08-03-2013
Os recentes baixos preços do trigo e, até certo ponto, do milho,
mantêm o índice da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação para os preços dos alimentos, sem alterações em 210 pontos
pelo segundo mês consecutivo, o equivalente a 2,5 por cento, menos
cinco pontos em relação a Fevereiro de 2012.
Desde Novembro do ano passado, o índice registou alterações dentro de
um estreito de 210-212 p0ntos, já que o aumento dos preços dos
lacticínios, azeite e gorduras foram compensados, em grande parte,
pela diminuição dos preços dos cereais e açúcar.
No que diz respeito aos preços internacionais dos alimentos, o índice
da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação
(FAO) para os cereais teve uma média de 245 pontos em Fevereiro, pouco
menos de um por cento frente a Janeiro, mas ainda oito por cento a
mais que em Fevereiro de 2012.
O Índice da FAO para o azeite e gorduras situou-se nos 206 pontos em
Fevereiro, mais 0,4 por cento que em Janeiro. Este aumento foi
impulsionado pelo óleo de palma, devido, principalmente, à descida
esperada da produção sazonal e uma quebra das existências frente aos
altos níveis actuais.
Para os lacticínios, o índice da organização alcançou 203 pontos em
Fevereiro, mais cerca de 2,4 por cento frente a Janeiro, o que revela
um aumento significativo desde Setembro de 2012, o qual foi um reflexo
da queda da produção na Oceânia provocada pelas elevadas temperaturas
que se fizeram sentir.
Quanto aos preços da carne, verificou-se uma média de 178 pontos em
Fevereiro, o mesmo nível de Janeiro. Os preços para as aves domésticas
foram ligeiramente mais baixos e um pouco mais elevados os dos suínos,
enquanto outros tipos de carne mantiveram-se praticamente sem
alterações, o que acontece desde Outubro de 2012 com o índice da FAO
para a carne.
Por último, os valores do açúcar situaram-se nos 259 pontos em
Fevereiro, inferiores cerca de três por cento em comparação a Janeiro.
Os preços sofreram uma descida pelo quarto mês consecutivo, com as
expectativas de um excedente de produção mundial relativamente
significativa e uma melhoria de produtos disponíveis para a exportação
em 2012-2013.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45934.aspx
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