sábado, 22 de junho de 2013

Componente "verde" da PAC continua a ser tema de discórdia

20-06-2013


O Conselho de Ministros da União Europeia da próxima semana será
decisivo para a agricultura do bloco europeu dos próximos anos, com o
componente "verde" da política agrícola comum (PAC) a ser tema de
destaque esta semana.

A divergência de opiniões sobre o tema é clara sobre se este deveria
ser aplicado a hectares elegíveis ou aos que recebem os direitos. Por
outro lado, ganha cada vez mais adeptos, a existência de uma lista de
medidas equivalentes às propostas da Comissão, como a diversificação
de culturas, manutenção das pastagens permanentes e zonas de interesse
ecológico.

Contudo, há uma diferença de opiniões sobre como deveria ser esta
lista, ou seja, fechada, na qual apenas a Comissão possa adicionar
novas medidas ou aberta a todos os Estados-membros.

A duplo financiamento do componente "verde", uma medida que recebe
apoio pelo primeiro e segundo pilar, também tem sido tema de debate,
tal como a percentagem de ajudas associadas. O acordo de concertação
tripartida estabelece uma variação de 10 a 15 por cento. Quinze
países, entre os quais, a Espanha, Itália e França, são a favor de um
aumento até os 15 por cento de ajudas não associadas.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia46732.aspx

Preço de bens alimentares dispara no Interior

Publicado em 2013-06-20



foto AMMAR AWAD/REUTERS

25 0 0

Para encher um cabaz com 85 produtos, todos de marcas de fabricantes,
ou para comprar os mesmos produtos, mas fazendo um mix entre marcas de
fabricantes e as marcas próprias da distribuição, o sítio mais barato
do país é o Jumbo da Amadora. O Interior paga mais caro.

A Deco Proteste visitou, mais uma vez este ano, 581 lojas de todo o
país, analisou 50 617 preços para dois cabazes e revela agora onde se
podem fazer as maiores poupanças.

Analisando o estudo, é possível verificar que o preço médio subiu em
quase todos os distritos, mas nos do interior essa subida foi maior.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3277262

Portugal depende menos do exterior para se alimentar

No espaço de um ano, entre 2011 e 2012, Portugal viu o seu défice
alimentar reduzir-se de 4,5 mil milhões para 3,9 mil milhões.
Vítor Andrade
9:27 Sábado, 22 de junho de 2013
Paulo Buchinho
TEXTO A A Imprimir Enviar

Entre 2011 e 2012 Portugal viu o seu défice alimentar reduzir-se de
4,5 mil milhões para 3,9 mil milhões, em grande parte devido a um
aumento das exportações, mas também à quebra nas importações.

Naturalmente que o abrandamento do consumo interno das famílias também
ajudou mas, na verdade, Portugal assiste a um ressurgimento da
atividade agroalimentar e há mais portugueses a comprar o que é nosso.

No cômputo geral, os segmentos do agroalimentar, pescas e ainda
produtos florestais contribuíram para uma redução de 54% da
dependência do exterior, tendo-se passado de um défice de 3,3 mil
milhões para 1,5, entre 2011 e 2012.

Lei mais na edição de 22 de junho do Expresso


http://expresso.sapo.pt/portugal-depende-menos-do-exterior-para-se-alimentar=f815473

Jumbo eleito pela Deco Proteste como o mais barato

ANA RUTE SILVA

20/06/2013 - 00:29

Comparação entre um cabaz de 85 produtos.

NUNO OLIVEIRA

O hipermercado Jumbo na Amadora é o mais barato para quem encher o
carrinho de compras com os mesmos 85 produtos escolhidos pela
revistaProteste, uma publicação da Deco. Para as compras de mercearia
e drogaria, também se destaca outra loja Jumbo, do grupo Auchan, em
Carnaxide. Nos frescos, o mesmo hipermercado na Amadora consegue a
melhor classificação. E, finalmente, nos cabazes que combinam produtos
de fabricante e de marca da distribuição, "ganha" o Pão de Açúcar de
Vila Nova de Gaia, supermercado do mesmo grupo.

O estudo da Proteste baseou-se na comparação de 50.617 preços,
recolhidos em 581 lojas de todo o país e três online. Foram abrangidos
81 concelhos e, pela primeira vez, a revista incluiu o "cabaz mix" que
combina produtos de marca com os mais baratos, da insígnia da
distribuição. "Mais adaptado aos novos hábitos, este cabaz reflecte o
consumo real dos portugueses", justifica.

Da amostra, foram excluídas 12 lojas (todas do grupo Auchan e da
Sonae, dona do Continente e do PÚBLICO) por "falta de transparência e
de confiança". "O trabalho dos nossos inquiridores foi condicionado na
hora da visita à loja, ou detectámos um posicionamento anómalo nos
preços expostos nessa altura", denuncia a revista. Entre essas lojas
está, por exemplo, o Continente da Amadora, que concorre directamente
com o Jumbo na mesma localidade, considerado o mais barato neste
artigo.

Olhando apenas a tabela que distingue as lojas mais baratas para
comprar o que a Proteste designa de "cabaz mix", o Jumbo e o Pão de
Açúcar ocupam os dois primeiros lugares. Segue-se o Continente Modelo,
o Continente e o Continente Bom Dia, que tem a mesma classificação do
Pingo Doce, detido pela Jerónimo Martins. Em 17 cadeias analisadas, o
supermercado Intermarché ocupa a 9ª posição, o Minipreço a 10ª e o
Lidl a 11ª.

O artigo diz ainda que trocar produtos por outros equivalentes mas
mais baratos pode representar uma poupança média de 20%. "Nos
estabelecimentos Ponto Fresco atinge o recorde de 24%, e no Lidl e Pão
de Açúcar ronda os 22%", lê-se no documento.

A escolha da loja também determina o nível de poupança conseguido:
comprar produtos de mercearia, drogaria e frescos no Pão de Açúcar do
centro comercial Amoreiras significa uma poupança de 348 euro ano, em
comparação com o El Corte Inglés.

No geral, os preços mais altos são praticados no distrito de Beja,
Bragança e Guarda. Pelo contrário, Lisboa, Porto e Vila Real
destacam-se por oferecer os produtos (seleccionados para este estudo)
mais em conta.

A Proteste alerta ainda que os supermercados online cobram preços
acima da média em comparação com as lojas físicas da mesma cadeia. Em
cerca de metade dos distritos, a revista "descobriu uma loja com
preços iguais ou inferiores aos dos supermercados virtuais".

http://www.publico.pt/economia/noticia/jumbo-eleito-pela-deco-proteste-como-o-mais-barato-1597843

Estado é dono de 10% das terras

Agricultura: Dois milhões de hectares abandonados sem qualquer gestão



Estado perde "largas centenas de milhões de euros" em terras de que é
proprietário. Entre 500 mil e 1 milhão de hectares continuam ao
abandono

20 de Junho, 01h00

Por:Paulo Pinto Mascarenhas


O Estado é dono de mais de 10% das terras em Portugal, num valor
calculado de "largas centenas de milhões de euros". São 500 mil a 1
milhão de hectares de terras sem qualquer tipo de gestão rural. Quem o
garante é o estudo 'O Cadastro e a Propriedade Rústica em Portugal', a
que o CM teve acesso e é hoje apresentado no Porto.

Os autores e especialistas, Rodrigo Sarmento de Beires, João Gama
Amaral e Paula Ribeiro, chamam a atenção para o facto de o Estado não
saber ao certo de quantas propriedades é dono. Para isso, é
indispensável que seja realizado o cadastro predial, um instrumento
público que se prevê oficialmente custar "690 milhões de euros em 15
anos".

No estudo apresentam-se alternativas para reduzir os custos e os
prazos dessa investigação considerada essencial. Neste momento, ainda
segundo os autores, "o universo dos prédios rústicos sem gestão" em
Portugal "rondará os 2 milhões de hectares" e "muitas dessas terras
estão pura e simplesmente abandonadas". O Estado perde ainda muitos
milhões de euros todos os anos em "IMI rústico".

Na obra, lançada hoje com o patrocínio da Fundação Francisco Manuel
dos Santos, indica-
-se que "nos 308 concelhos do País, a componente rústica do Imposto
Municipal sobre Imóveis, o IMI rústico, como passaremos a dizer, rende
apenas cerca de 8 milhões de euros, num montante global de mais 1065
milhões de euros do IMI coletado sobre os prédios urbanos". Ou seja,
"não chega a 1% do IMI total".

Em resposta ao CM, o autor Rodrigo Sarmento de Beires afirma que "será
sempre complexo gerir e fazer aproveitar" todo o património do Estado,
"ou será mesmo impossível fazê-lo enquanto a Administração mantiver a
sua postura autoritária e centralista". O que falta, acrescenta, "é
uma estratégia programática concertada, com instrumentos operacionais
adaptados e regionalizados".

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/estado-e-dono-de-10-das-terras

Verão vai ser menos quente do que o habitual

Rita Roque21 Jun, 2013, 08:16 / atualizado em 21 Jun, 2013, 11:25

O verão começou esta madrugada, às 6h04. As previsões dos
meteorologistas apontam para um verão mais frio do que nos últimos
anos.

Embora as estimativas a longo prazo não sejam tão fiáveis quanto as de
curto prazo, os meteorologistas do Instituto Português do Mar e da
Atmosfera afirmam que o estado do tempo deverá apresentar-se instável
nos próximos três meses.

(com Sandra Henriques)

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=661010&tm=8&layout=123&visual=61

Hipermercados já foram notificados para pagar taxa de segurança alimentar

Lusa21 Jun, 2013, 17:29

A ministra da Agricultura e Mar, Assunção Cristas, disse hoje que as
grandes superfícies já foram notificadas para pagar a taxa de
segurança alimentar, estando ainda a decorrer os prazos de pagamento.

Cerca de um mês depois de ser publicada uma Portaria que visava
clarificar a área comercial sobre a qual incide a taxa, contestada
pelos hipermercados, ainda não há novidades sobre o pagamento das
verbas em falta, mas Assunção Cristas confia que o dinheiro vai
chegar.

"As entidades foram notificadas e estamos à espera que cumpram dentro
dos prazos", afirmou a governante, após a inauguração de uma nova
linha de produção da empresa agroindustrial Estevão Luís Salvador.

A taxa destina-se a financiar ações ligadas à segurança sanitária de
produtos de origem animal e vegetal e só foi paga até agora pelos
"pequeninos", adiantou a ministra, reconhecendo que os pagamentos em
falta obrigam a uma "ginástica interna" para cumprir as exigências em
matéria de segurança alimentar.

O secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar,
Nuno Vieira e Brito, estimou, em abril, que a taxa renda entre 17 a 18
milhões de euros, relativos a 2012 e 2013, mas só foram entregues até
à data pouco mais de dois milhões de euros.

Assunção Cristas frisou que a segurança alimentar "é uma área
fundamental" para o país, da qual depende não só a segurança e
garantia dos consumidores internos, mas os mercados de exportação.

"Para podermos abrir mercados e sermos reconhecidos como país de
origem de produtos de qualidade, a segurança alimentar é o pressuposto
número um", declarou a ministra que tutela a Alimentação,
acrescentando que todos os planos e ações regulares estão a funcionar
e que qualquer situação anómala que seja detetada é acompanhada.

A taxa de segurança alimentar aplica-se à área de venda alimentar de
grandes superfícies retalhistas de comércio alimentar e não-alimentar.

Para os estabelecimentos com áreas inferiores a 1.750 metros quadrados
será aplicado um coeficiente de ponderação de 90%, para áreas entre
1.750 e 4.999 metros quadrados um coeficiente de 75% e para
superfícies iguais ou superiores a 5.000 metros quadrados um
coeficiente de 60%.

A taxa de segurança alimentar foi fixada em 4,08 euros por metro
quadrado em 2012 e em sete euros por metro quadrado este ano.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=661198&tm=6&layout=121&visual=49

6,5 mil milhões de euros para a agricultura

A ministra da Agricultura Assunção Cristas garante que o Proder -
Programa de Desenvolvimento Rural já potenciou investimentos de 6,7
mil milhões de euros.
Vítor Andrade
9:33 Sábado, 22 de junho de 2013


A taxa de execução do Proder atual é de 65%, o que significa que,
"pela primeira vez na história deste programa, a taxa de execução é
superior à média comunitária", revela Assunção Cristas, ministra da
Agricultura.

A mesma responsável assegura ainda que o Proder terminou o primeiro
trimestre de 2013 com cerca de 28.400 projetos aprovados, um montante
de investimento total aprovado de cerca de 6,5 mil milhões de euros,
ao qual foi atribuído um montante de apoio Proder superior a 3,7 mil
milhões de euros.

"No primeiro trimestre deste ano, foram pagos mais de 90 milhões de
euros de apoio do Proder e aprovados mais de 3830 novos projetos, aos
quais foi atribuído um apoio superior a 240 milhões de euros, que
alavanca um investimento total na ordem dos ¤423 milhões. Os fundos
europeus serão totalmente aproveitados", garante a ministra.


http://expresso.sapo.pt/65-mil-milhoes-de-euros-para-a-agricultura=f815274

Exportações agrícolas crescem o dobro da média nacional

Cristas


Económico com Lusa
21/06/13 15:12

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Exportações agro-alimentares cresceram 6,9%, acima dos 3% da média nacional.

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, voltou hoje a enaltecer o
dinamismo desta atividade, assinalando que as exportações agrícolas
estão a crescer o dobro da média nacional.

"As exportações nacionais cresceram cerca de 3% em geral e no setor
agroalimentar cresceram 6,9%, mais do dobro da média do crescimento
das exportações nacionais", afirmou a ministra, após a inauguração de
uma nova linha de produção da empresa Estevão Luis Salvador, sediada
em Sintra.

"Isso mostra que este setor está muito dinâmico, muito vivo e estes
bons exemplos que vimos aqui suportam esses números e permitem-nos
continuar a pensar que este é um setor de futuro, não é de curto
prazo, não é de moda", acrescentou Assunção Cristas.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, as exportações de bens
aumentaram 3,1% no trimestre terminado em abril, face ao período
homólogo, tendo-se verificado uma redução do défice da balança
comercial de 730,1 milhões de euros.

Assunção Cristas sublinhou que o Governo "tem um objetivo muito claro
de eliminar o défice agroalimentar medido em valor", o que significa
que as exportações terão de compensar as importações.

"Isso está a ser conseguido. O ano passado conseguimos diminuir o
défice agroalimentar e este ano, com certeza também vamos conseguir",
destacou a governante, salientando que "Portugal pode dar um bom
contributo" para satisfazer as necessidades alimentares da população
mundial que deve chegar aos 9,3 mil milhões em 2050.

A Estevão Luis Salvador é uma empresa industrial que exporta produtos
da 5ª gama (sopas refrigeradas) para a Polónia e vende produtos da 4ª
gama (sopas e saladas pré-preparadas) e a granel para os principais
hipermercados nacionais, recorrendo essencialmente a fornecedores
nacionais.

http://economico.sapo.pt/noticias/exportacoes-agricolas-crescem-o-dobro-da-media-nacional_171860.html

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Vintage 2011 vai correr mundo

Declaração do ano Vintage assinala momento histórico para o vinho do Porto


55 Vintage 2011 vão ser provados, em conjunto e pela primeira vez, por
30 especialistas internacionais. Jornalistas,bloggers e imprensa
oriunda de países tão diferentes como o Canadá, a Polónia, a China, os
Estados Unidos ou o Brasil juntam-se para provar um sabor único,
resultado de um dos melhores anos do século para a Região Demarcada do
Douro. A esta Grande Prova, organizada pela Associação de Empresas do
Vinho do Porto (AEVP) e Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto
(IVDP), com o apoio da CCDRN, segue-se a Proclamação de Ano Vintage,
pela Confraria do Vinho do Porto. Manuel de Novaes Cabral, presidente
do IVDP, esclarece que "a excepcionalidade e toda a promoção deste
vintage 2011 é muito importante para todos os vinhos do Porto e do
Douro e para a própria Região Demarcada".

Após a Grande Prova, exclusiva para os 30 especialistas convidados, as
empresas responsáveis pelos Vintage inscritos vão poder contactar com
o grupo de provadores. A ideia é que, depois de provarem os sabores de
um ano excepcional para o Vinho do Porto, tomem contacto com o
processo de produção, segredos e métodos que fazem deste néctar um dos
mais apreciados em todo o mundo. Para Manuel Cabral, "é uma excelente
oportunidade para as casas poderem dar a conhecer os seus Vintage a
opinion leaders de mercados tão variados, e que vão desde a Holanda ou
a Noruega, até Taiwan e Hong Kong".

O final da Grande Prova e do contacto entre produtores e especialistas
vai ficar marcado por um dos momentos mais importantes na vida do
sector: a proclamação do ano Vintage, algo que só se verifica duas a
três vezes por década. Numa cerimónia simbólica, o Chanceler da
Confraria do Vinho do Porto, George Sandeman, chama cada um dos
confrades (representantes das empresas de Vinho do Porto) para juntar
o seu Vintage num copo gigante, criando, assim, a simbiose de todos os
Vintage 2011, agora declarados.

A Câmara de Provadores do IVDP é a responsável por aprovar todas as
amostras de Vinho do Porto, para que as empresas possam declarar os
seus Vintage e, posteriormente a Confraria possa declarar Ano Vintage.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/06/21c.htm

Congresso do Mirtilo marca novo paradigma

Não é vulgar um sector da economia nacional juntar especialistas
internacionais de países tão distintos como os Estados Unidos, o
Chile, a Itália, a Espanha, a Holanda.

Isso acontece no I Congresso Nacional do Mirtilo, que terá lugar nos
dias 28 e 29 deste mês, em Sever do Vouga, porque esta fileira já
ganhou um prestígio e um reconhecimento que lhe permite ombrear com o
que de melhor se faz lá fora.

Tal só é possível porque este sector aposta na inovação, nas novas
tecnologias e na formação.

Mas a estratégia passa por evoluir sempre, aprender mais, conhecer
como se faz nos países mais evoluídos.

É, por isso, que este congresso é exemplar no 'timing', no formato e
na composição dos painéis.

A troca de informações e de experiências; a curiosidade dos jovens
agricultores portugueses para tomarem conhecimento de casos de sucesso
e como alcançá-lo, é um sintoma de que a fileira do mirtilo pode
tornar-se a curto prazo num 'case study' da economia portuguesa.

Já não é só o volume de facturação que atinge valores significativos
(65 milhões de euros dentro de 5 anos), ou o volume de emprego
(milhares de novos postos de trabalho), mas a atitude empreendedora
dos jovens agricultores portugueses que pode marcar positivamente o
nosso futuro tecido económico. Este congresso também serve para
contribuir para esse objectivo.

José Martino
Engenheiro Agrónomo
Blog: http://josemartino.blogspot.pt

http://www.agroportal.pt/a/2013/jmartino.htm

Comunicado PCP acusa Governo de prejudicar agricultura

O PCP acusou hoje o Governo de se colocar "ao serviço do grande
capital do agronegócio", prejudicando a agricultura portuguesa,
contrariou a intervenção do Presidente da República, que acusou de
tentar "limpar a imagem" de políticas "ruinosas" no setor.
DR
POLÍTICA
12:59 - 20 de Junho de 2013 | Por Lusa


"O Governo PSD/CDS, ao colocar-se ao serviço do grande capital do
agronegócio, posiciona-se contra a vastíssima maioria dos agricultores
portugueses: note-se que segundo o censos de 2009, 229.165
explorações, 77% do total, têm até 5 hectares de dimensão e destas 22%
têm até 1 hectares", acusa, em comunicado.

O PCP, que fez hoje um balanço de dois anos de Governo na área
agrícola, argumenta que são essa maioria de agricultores que está "em
melhores condições de assegurar bons produtos frescos", que "podem
animar os mercados de proximidade e ajudar a revitalizar as economias
regionais e locais e o desenvolvimento rural e regional e contribuir
para a coesão territorial e a melhoria da qualidade de vida da
população, muito para além dos centros urbanos".

"Contrariamente às declarações do Presidente da República e do
Governo, analisando o conjunto do setor agropecuário e florestal, a
conclusão é que ele tem sido e continua a ser liquidado em favor do
grande agronegócio da indústria e da distribuição, nacional ou
estrangeira e duma acelerada concentração capitalista da terra",
defendem.

Numa declaração de João Frazão, da Comissão Política, os comunistas
acusam o Presidente da República de ter feito, no discurso do 10 de
Junho, um autoelogio dos tempos em que foi primeiro-ministro,
procurando "limpar a imagem das ruinosas políticas que conduziram ao
definhar da agricultura e à dependência em que o país se encontra".

Por outro lado, e citando um artigo de Cavaco Silva no Expresso em
2011, acusam o Presidente de entrar em contradição, porque
recentemente "manifestava preocupação" com a agricultura e "agora só
vê sucesso, não apontando uma única dificuldade".

"Na verdade, os "extraordinários êxitos" no azeite, no vinho, no
leite, escondem desastres concretos", afirmam, referindo-se a uma
parte da intervenção de Cavaco Silva.

O PCP diz que o olival tradicional se encontra cada vez mais ao
abandono "pelo esmagamento do preço, mas também dos terrenos ocupados
por olival superintensivo que estão a ser esgotados por aquela
cultura" e que os 40 mil pequenos e médios viticultores do Douro estão
"a braços com uma das mais graves crises de sempre, tendo perdido
cerca de 60% dos seus rendimentos nos últimos 10 anos, apesar de
produzirem o melhor vinho do mundo".

No leite, os cerca de 70000 produtores são "forçados a abandonar a
produção pelo esmagamento dos preços decorrente das importações e dos
comportamentos da grande distribuição, e nas dificuldades de
sobrevivência dos cerca de 8000 que restam", defendem.

"O que continua a ser preocupante é que num painel de 109 produtos
agropecuários e florestais, incluindo os transformados, muitos deles
indispensáveis à alimentação humana e à produção de rações, (cereais,
oleaginosas, frutas, uvas e vinhos, batata, tomate, animais e produtos
pecuários, madeiras e produtos florestais) em 2010 o saldo da balança
comercial foi negativo, em 4.094,21 milhões euros", argumentam.

"Saldo positivo, apenas em 23 produtos, alguns sem expressão", concluem.

Para o PCP, a "necessária reorientação" da agricultura "não se pode
fazer com as políticas dos sucessivos governos desde a negociação da
entrada para a então CEE, tenham sido do PS, do PSD e do CDS, sozinhos
ou em diferentes combinações e que o atual governo aprofunda ainda
mais".

http://www.noticiasaominuto.com/politica/83813/pcp-acusa-governo-de-prejudicar-agricultura

Decisão da UNESCO sobre Foz Tua deixa o Alto Douro Vinhateiro mais ameaçado do que nunca

O Partido Ecologista "Os Verdes" lamenta profundamente a decisão da
UNESCO que aprovou, no Camboja, o projeto de deliberação que admite a
compatibilização entre a Barragem de Foz Tua e o Douro Património
Mundial e considera que esta decisão constitui mais uma opção política
do que, propriamente, uma opção técnica.

"Os Verdes" discordam profundamente desta decisão pois defendem e
acreditam que não é possível a dita compatibilidade entre a Barragem e
a paisagem classificada do Douro. O PEV reafirma que a Barragem de Foz
Tua tem um impacto grande que fere profundamente a paisagem duriense
classificada pela UNESCO, uma ferida que nem as medidas de salvaguarda
irão conseguir atenuar.

O PEV considera ainda que os pareceres emitidos pelo ICOMOS/UNESCO e
as diversas deliberações da UNESCO, que têm vindo a ser tomadas ao
longo do tempo, contêm em si várias contradições que resultam de
pressões políticas e de informações que não correspondem à realidade e
à verdade, nomeadamente as questões que dizem respeito à
navegabilidade do Douro.

O Partido Ecologista "Os Verdes" tomará brevemente uma posição mais
aprofundada sobre esta matéria mas, desde já, reafirma que a Barragem
de Foz Tua será uma célula cancerígena que afetará o Douro Património
Mundial cuja classificação está, agora mais do nunca, ameaçada, pois
esta Barragem abrirá um precedente negativo para a paisagem
classificada.

O Partido Ecologista "Os Verdes",

Lisboa, 19 de Junho de 2013

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/06/19c.htm

UNESCO aprova deliberação que compatibiliza Douro com a Barragem de Foz Tua

Lusa
10:20 Quarta feira, 19 de junho de 2013


Vila Real, 19 jun (Lusa) -- O Comité Mundial da UNESCO aprovou, no
Cambodja, o projeto de deliberação que compatibiliza a Barragem de Foz
Tua com o Douro Património Mundial, mas exige medidas de salvaguarda,
disse fonte da representação portuguesa na organização internacional.

Em reação, a Plataforma Salta o Tua - Associação de Defesa do
Ambiente, anunciou que vai recorrer aos tribunais para parar a
construção do empreendimento hidroelétrico.

O Comité Patrimonial da Organização das Nações Unidas para a Educação,
Ciência e Cultura está reunido no Cambodja, desde segunda-feira e até
dia 27.


http://expresso.sapo.pt/unesco-aprova-deliberacao-que-compatibiliza-douro-com-a-barragem-de-foz-tua=f814853

Prevenção de incêndios florestais: hora de balanço?

De acordo com notícia recente, difundida pela Comunicação Social, o
secretário de Estado das Florestas terá anunciado no Parlamento um
balanço positivo da prevenção aos incêndios florestais. Um balanço é
realizado em função de resultados, resultados esses que estão ainda
longe de ser concretizados.

Um balanço positivo em matéria de incêndios florestais será possível
se ficar evidente que as operações realizadas tiveram impacto positivo
ao nível da propagação dos incêndios. Ora, a "procissão ainda vai no
adro", a fase crítica de 2013 ainda está por começar. Feitas nesta
fase, tais afirmações são politicamente irresponsáveis e
vergonhosamente demagógicas.

Ainda de acordo com nota da Agência Lusa, terá ainda afirmado o
secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural que,
citamos: «a única coisa que vai minimizar os incêndios é uma gestão
ativa da floresta». Também aqui as coordenadas estão erradas.
Efetivamente, o que pode minimizar os incêndios é a existência de
perspetivas de negócio na atividade florestal, negócio esse inserido
nos princípios da Economia Verde. Negócio esse que permita custear os
encargos com uma gestão florestal ativa, o que hoje não acontece em
parte muito significativa do território. Pelo contrário, o governo
abstém-se de intervir no acompanhamento dos mercados, mercados esses
monopolizados por alguns agentes que atuam a jusante da floresta. A
ausência de uma gestão ativa (o efeito) em parte muito considerável da
área florestal nacional, tem resultados numa mais fácil propagação dos
incêndios florestais (a consequência), decorrentes da falta de
rentabilidade do negócio de produção de bens e de serviços a partir
dos solos ocupados com floresta (a causa).

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/06/20g.htm

Regantes do Norte de Portugal criaram federação para ganhar dimensão e voz

Lusa19 Jun, 2013, 21:28

Os representantes de nove associações de regantes decidiram juntar-se
para ganhar dimensão e voz na nova Federação De Regadios Públicos do
Norte (FRPN) apresentada hoje, em Trás-os-Montes.

A cerimónia decorreu no Vale da Vilariça, no Distrito de Bragança, um
dos vales mais férteis do país que, desde há décadas, tem no regadio o
principal constrangimento.

A Associação de Beneficiários do Vale da Vilariça é um dos membros da
nova federação, junto com as associações da Veiga e Rego do Milho de
Chaves, a Temilobos de Armamar, Macedo de Cavaleiros, Burgães de Vale
de Cambra, Alfândega da Fé e da Camba, no mesmo concelho, e A. H.
Sabariz/Cabanelas de Viana do Castelo.

O anfitrião da apresentação pública, Fernando Brás, explicou à Lusa
que a federação "visa complementar aquilo que cada uma das
organizações individualmente não pode fazer, prestar serviços aos
beneficiários e ganhar escala".

A formação e a modernização da gestão dos sistemas de regas são alguma
das apostas dos novos parceiros que esperam também conseguir "ganhar
voz" e ultrapassar "as dificuldades em se fazerem ouvir", nomeadamente
junto do Ministério da Agricultura para resolver problemas locais.

Um exemplo apontado pelo presidente da Associação de Beneficiários do
Vale da Vilariça é o do reforço de uma das barragens do regadio desta
zona, a da Burga, que há mais de um ano "carece apenas de autorização
do Ministério da Agricultura" para avançar com a construção de um
dique para aumentar a reserva de água.

Esta é a principal barragem do bloco de rega que beneficia a maior
parte da zona de regadio do vale e, em 2012, ficou praticamente sem
água pondo em risco a rega e produção, sobretudo de pomares.

"Pensar em agricultura sem água é impensável, além da modernização",
defendeu o dirigente associativo, indicando que a federação propõe-se
tratar os problemas em conjunto.

A nova organização está ainda em fase de instalação e deverá elaborar
nas próximas semanas um documento com as orientações para o regadio de
toda a região para enviar também ao Ministério da Agricultura, segundo
adiantou.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=660598&tm=6&layout=121&visual=49

Caça como estímulo ao emprego em discussão no dia 22 de junho

20 de Junho - 2013

A Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses vai promover no dia
22 de junho uma mesa-redonda subordinada ao tema "Caça: Um estímulo ao
emprego", que contará com a presença do secretário de Estado das
Florestas, Francisco Gomes da Silva.

A decorrer na Casa Ferreirinha, em Vila Nova de Gaia, a sessão será
presidida por Álvaro dos Santos Amaro, presidente da CNCP, e terá como
oradores convidados Arlindo Cunha, ex-ministro da agricultura, Manuel
Alegre, escritor e membro do Conselho de Estado, e de Nuno Melo,
deputado europeu e membro do intergrupo parlamentar de Caça
Sustentável e Biodiversidade.

A CNCP tem procurado dinamizar o movimento associativo apostando numa
progressiva participação dos caçadores no ordenamento cinegético do
território nacional e na utilização sustentável dos recursos e é nesse
sentido que organiza esta mesa-redonda.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7383&bl=1

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Três investigadores em agrobiotecnologia laureados com o World Food Prize 2013

Há 30 anos, os "pais" das primeiras plantas transgénicas - Marc Van
Montagu (Bélgica), Mary-Dell Chilton e Robert T. Fraley (Estados
Unidos da América) apresentaram-nas ao mundo num congresso científico
na Flórida (EUA). Hoje foram laureados com o World Food Prize 2013,
considerado como o "prémio nobel" da área alimentar.

Ao longo das suas vidas os três investigadores deram contributos
excepcionais para o desenvolvimento científico da moderna
biotecnologia de plantas, abrindo portas para o melhoramento de
culturas agrícolas que actualmente permitem alimentar o mundo de forma
mais eficiente e sustentável.

Este prémio reconhece contribuições em áreas alimentares, como a
ciência e a tecnologia alimentar e agrícola, a produção, o marketing,
a nutrição, a economia, a redução da pobreza, a liderança política e
as ciências sociais.


Laureados com o World Food Prize 2013: Marc Van Montagu, Mary-Dell
Chilton e Robert T. Fraley

Durante o anúncio, Kenneth M. Quinn, presidente do World Food Prize,
destacou o impacto e o potencial do trabalho dos três laureados.
Declarou que os investigadores são reconhecidos pela sua independência
e pelas suas concretizações individuais excepcionais na fundação,
desenvolvimento e aplicação da moderna agrobiotecnologia. Quinn
acrescentou ainda que o seu trabalho possibilitou aos agricultores
produzirem culturas que apresentam maiores produtividades, resistência
a insectos e a doenças e com a capacidade para tolerar variações
extremas de clima.

O laureado Marc Van Montagu, declarou que este prémio reconhece
concretizações preciosas para a sociedade. Montagu explica: "Estou
muito honrado por ter sido laureado. Para mim, o prémio destaca a
importância da tecnologia dos OGM [organismos geneticamente
modificados] como contribuição para a produção alimentar sustentável.
Ao mesmo tempo que me sinto satisfeito com o prémio, percebo que
existe um longo caminho a percorrer antes de esta tecnologia ser
completamente reconhecida para produzir culturas e variedades
essenciais à segurança alimentar de pequenos agricultores nos países
menos desenvolvidos. Espero que este prémio abra portas para a Europa
abraçar os benefícios desta tecnologia, uma condição essencial para a
aceitação global das plantas transgénicas.".

O ano 2013 marca também o 60º aniversário da descoberta da dupla
hélice da molécula de DNA por James Watson, Francis Crick and Morris
Wilkins. Durante os últimos 60 anos, a ciência da genética molecular,
também denominada como Nova Genética, abriu oportunidades fora do
comum para moldarem o futuro da agricultura, da indústria, da medicina
e da protecção do ambiente.

Foi com base nesse conhecimento que os três pioneiros - Van Montagu,
Chilton e Fraley – conduziram, de forma independente uns dos outros, a
investigação molecular que abriu caminhos para compreender o modo como
uma bactéria poderia ser usada como ferramenta para a inserção de
genes em células de plantas. Esse conhecimento contribuiu para o
melhoramento genético de plantas com características muito
interessantes para agricultura, a indústria, a medicina, a protecção
ambiental e a alimentação.

As descobertas destes investigadores revolucionaram a biotecnologia –
cada um eles a trabalhar em instituições diferentes –, pois
desvendaram a forma de transformar células vegetais utilizando
técnicas de DNA recombinante. A sua investigação é a base do
desenvolvimento das culturas geneticamente modificadas - também
conhecidas por culturas transgénicas – que em 2012 foram cultivadas em
170 milhões de hectares em todo o mundo, por 17,3 milhões de
agricultores (sendo que 90 por cento são pequenos agricultores de
países em desenvolvimento).

Fonte: CiB

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/06/20d.htm

Última oportunidade para uma verdadeira reforma da Política Agrícola Comum

O Conselho de Ministros da Agricultura da União Europeia, onde tem
assento a Ministra Assunção Cristas, tem trabalhado contra uma
verdadeira reforma da Política Agrícola Comum. O Conselho tem
procurado manter a distribuição desigual dos subsídios, favorecendo os
grandes produtores agrícolas e a agricultura intensiva e tem boicotado
as propostas para uma agricultura ambientalmente sustentável,
esvaziando as propostas de "greening" e a ecocondicionalidade e
retirando dinheiro das medidas agro-ambientais. O Conselho e a
Ministra Portuguesa têm uma última oportunidade para negociar uma
verdadeira reforma da política agrícola europeia.

O Conselho de Ministros da Agricultura da EU reúne-se nos próximos
dias 24 e 25 de Junho para discutir o mandato dos seus representantes
nas negociações finais da Política Agrícola Comum com o Parlamento
Europeu e com a Comissão Europeia. Esta é a última oportunidade para
garantir resultados positivos na reforma da PAC, uma vez que as
negociações tripartidas devem concluir-se até o final de Junho. É a
última oportunidade da Ministra da Agricultura de Portugal para
negociar uma agricultura mais sustentável e mais justa.

As quatro entidades signatárias desta comunicação enviaram esta semana
uma Carta Aberta à Ministra Assunção Cristas, pedindo que o seu
Ministério se empenhe numa verdadeira reforma da PAC e salientando
oito pontos onde o Conselho de Ministros da Agricultura ainda poderá
fazer a diferença:

• Reintroduzir um investimento mínimo obrigatório de 25% para medidas
agroambientais na componente do Desenvolvimento Rural;

• Recuar relativamente aos duplos subsídios e ao facilitismo do
"greening" por equivalência;

• Garantir a existência de penalidades para os agricultores, quando
não cumpram os requisitos do "greening" no âmbito dos pagamentos
directos;

• Garantir a protecção integral de pastagens com valor ambiental,
áreas alagadas e solos ricos em carbono;

• Garantir que áreas de interesse ecológico (EFAs) sejam geridas para
produzir exclusivamente serviços ambientais;

• Garantir o cumprimento da legislação da UE sobre Pesticidas como
condição para receber subsídios da PAC;

• Manter 100% de financiamento da UE para as transferências de verba
de subsídios directos (Pilar 1) para o Desenvolvimento Rural (Pilar
2).

• Garantir que em Portugal não há perda de verbas no Desenvolvimento
Rural (Pilar 2)

A Ministra Assunção Cristas não pode defender apenas os interesses dos
grandes agricultores e da agro-indústria. Tem de defender todos os
agricultores, incluindo os que, enfrentando maiores dificuldades,
criam riqueza e criam emprego em regiões remotas e difíceis do
interior, nas áreas de montanha, ou na Rede Natura 2000. A Ministra
Assunção Cristas é também Ministra do Ambiente e do Ordenamento do
Território. Como tal, não pode esquecer o papel do agricultor na
protecção dos solos, da água e da biodiversidade e na própria gestão
do território. É sua obrigação defender uma PAC com padrões ambientais
exigentes e uma componente de desenvolvimento rural forte. Se não o
fizer não defenderá o interesse público e não cumprirá a função para a
qual foi mandatada.

Fonte: spea

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/06/20c.htm

Cavaco diz que “há muita riqueza a explorar ainda” na agricultura

LUSA

19/06/2013 - 16:53

Chefe de Estado plantou uma árvore no Jardim Botânico Tropical, em
comemoração do centenário de uma visita do ex-Presidente Manuel de
Arriaga.



O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, considerou esta
quarta-feira que "há muita riqueza a explorar" na agricultura "para
benefício geral dos portugueses" e que "trabalho, bom senso e
criatividade" fazem falta a Portugal.

"Acho que há muita riqueza a explorar ainda na terra para benefício
geral dos portugueses. É com satisfação que eu me encontro, de vez em
quando, com jovens agricultores que trazem hoje a sua técnica, o seu
conhecimento, o seu saber, aquilo que aprenderam nas escolas
profissionais e nas universidades, para aumentar a capacidade
produtiva da nossa terra", afirmou.

O chefe de Estado falava aos jornalistas no final de uma visita ao
Jardim Botânico Tropical, para comemorar o centenário de uma visita do
ex-Presidente Manuel de Arriaga, depois de questionado sobre se era
importante que os portugueses se voltassem para a agricultura.

Numa visita onde disse querer, "acima de tudo, sublinhar a importância
da árvore na história da República", o Presidente confessou ter "um
grande orgulho" da sua ligação à terra, contando um castigo que lhe
foi dado pelo pai na juventude.

"Os portugueses sabem bem. Quando o meu pai me quis dar um castigo,
por eu não ter estudado bem, colocou-me uma enxada nas mãos e, durante
meses, mandou-me para o lugar que hoje é Vilamoura, cavar ao lado do
meu avô. Por isso, tenho uma grande admiração por aqueles que
trabalham a terra", afirmou Cavaco.

Antes, durante a visita que fez a pé pelo Jardim Botânico Tropical,
que fica a uma curta distância do Palácio de Belém, o chefe de Estado
já tinha expressado aos jornalistas o seu gosto pela terra e em
plantar árvores.

Questionado sobre as dificuldades em "a economia criar raízes", Cavaco
Silva defendeu ser "da maior importância criar alicerces mais
sólidos".

Já sobre qual "o adubo" que recomendaria para o país, o Presidente
respondeu: "Trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, bom
senso, criatividade. Isso faz falta a qualquer país e faz falta também
a Portugal".

No final da visita, Aníbal Cavaco Silva manifestou também "emoção" por
ter plantado uma árvore, juntamente com Maria Cavaco Silva, que
plantou outra, precisamente no dia em que se assinala o centenário da
data em que Manuel de Arriaga, primeiro Presidente da República
portuguesa, plantou uma planta juntamente com a sua mulher.

"Ao visitar a árvore que o primeiro Presidente da República, Manuel de
Arriaga, plantou há precisamente cem anos, ao plantar aqui uma nova
árvore, estou a tentar contribuir para que a árvore faça parte da
história da República portuguesa", afirmou.

http://www.publico.pt/politica/noticia/presidente-da-republica-diz-que-ha-muita-riqueza-a-explorar-ainda-na-agricultura-1597800

Comissão de Agricultura chama secretários de Estado da Agricultura e Alimentação

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
17:28 Quarta feira, 19 de Junho de 2013 |


Lisboa, 19 jun (Lusa) - A Comissão de Agricultura e Mar aprovou hoje
dois requerimentos do PCP para audição dos secretários de Estado da
Agricultura e da Alimentação, sobre os centros de secagem da ex-EPAC e
riscos dos pesticidas, informou fonte parlamentar.

O grupo parlamentar do PCP quer questionar o secretário de Estado da
Agricultura, José Diogo Albuquerque sobre a cedência dos centros de
secagem da ex-EPAC de Alcácer do Sal e de Águas de Moura, face às
preocupações expressadas pela Associação de Agricultores do Distrito
de Setúbal.

"A eventualidade de retirar a linha do secador de Alcácer do Sal à
Associação de Agricultores do Distrito de Setúbal traduzir-se-á em
acrescidas dificuldades para os pequenos agricultores", consideram os
deputados comunistas, acrescentando que a campanha dos pequenos
produtores de arroz pode estar comprometida.


http://visao.sapo.pt/comissao-de-agricultura-chama-secretarios-de-estado-da-agricultura-e-alimentacao=f736312

III Encontro Nacional Biotecnologia e Agricultura: O Futuro é Agora

CONCLUSÕES


Trinta anos após a primeira demonstração de que é possível obter
plantas geneticamente modificadas, 170 milhões de hectares e mais de
17,3 milhões de agricultores em todo o mundo utilizam variedades
melhoradas com recurso a esta tecnologia, o que corresponde a cerca de
10% de ocupação da área arável mundial.

Durante estes trinta anos 300 milhões de euros foram gastos, por mais
de 400 grupos de investigação, só na Europa, para se estudar os níveis
de segurança destas variedades, confirmando-se que estas variedades
são mais seguras que as convencionais e que não colocam riscos
superiores aos das variedades melhoradas por outras metodologias.

Após três milhares de milhões de refeições contendo produtos
provenientes destas variedades, não se detectaram quaisquer casos de
saúde pública. Da mesma forma não existem registos de impactos
negativos na saúde dos animais que são alimentados com rações contendo
estas variedades.

Durante estes trinta anos, novos métodos foram sendo desenvolvidos com
recurso à tecnologia do DNA recombinante e novas variedades vegetais
foram produzidas através do métodos de RNA de interferência ou da
transformação de cloroplastos. Métodos mais recentes que permitem a
edição do DNA das plantas estão já disponíveis. Por todo o mundo as
instituições públicas desenvolveram soluções para os mais variados
problemas agrícolas, agro-alimentares e ambientais, os quais se
encontram à espera de uma oportunidade para serem testados.

Apesar do grande sucesso desta tecnologia de melhoramento, a União
Europeia encontra-se numa situação de impasse político sendo incapaz
de tomar uma decisão quanto à utilização dos produtos desta tecnologia
e recusando a aprovação de novos eventos com base no conhecimento
científico.

Existem acumulados cerca de 50 anos de atrasos na tomada de decisão
sobre produtos submetidos para aprovação. Esta incapacidade prejudica
a economia europeia: calculam-se em mais de 9,6 mil milhões de euros
os custos desnecessários associados e mais de 443 milhões de euros de
lucros perdidos pelos agricultores europeus. Devido a esta
incapacidade para decidir o número de ensaios de campo na Europa tem
vindo a diminuir, apesar de existirem novos eventos, como o que
permite melhorar a absorção do fósforo pelos animais ruminantes,
reduzindo os impactos ambientais da excreção e acumulação no solo de
fósforo, ou o que aumenta o teor de omega3 em soja e em colza,
melhorando as características dos óleos alimentares produzidos a
partir destas plantas.

Com a sua posição, a União Europeia não só está a prejudicar a sua
economia, impedindo os seus agricultores de usufruírem desta
tecnologia e obrigando-os a competir em desigualdade com agricultores
de países terceiros, como também condiciona a utilização desta
tecnologia em países de outros continentes como é o caso de muitos
países africanos.

Há vantagens económicas claras para o agricultor em utilizar, nas
situações em que tal se justifica, em sistemas agrícolas integradas e
devidamente geridos, as variedades melhoradas com recurso à
biotecnologia. Os agricultores europeus têm que ter o direito a optar
pelas variedades que lhes permitem rentabilizar as suas explorações,
garantindo-lhes reduções de custos de produção e maximizando-lhes as
produtividades.

Na Europa, a Rede de Agricultores e Cientistas (Farmers-Scientists
Network) desenvolve-se com a finalidade de fortalecer a voz dos
agricultores e da ciência no debate europeu sobre a adopção da
agrobiotecnologia.

Num mundo em mudança, em que serão necessários aumentos de
produtividade de cerca de 30% para alimentar uma população, que em
2050 se espera ser de 9 mil milhões de pessoas, em que as alterações
climáticas condicionam as produções e em que é impossível aumentar a
área de solo arável, só a utilização de todo o conhecimento científico
disponível permitirá à agricultura alcançar os objectivos de
sustentabilidade ambiental, mas também social e económica, que lhe são
exigidos. A agrobiotecnologia tem um contributo decisivo a dar neste
contexto.

Fonte: CiB

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/06/19d.htm

Confirmo, estamos vivos!

________________________________

Carlos Neves

"Neste Dia de Portugal, presto a minha homenagem a todos os nossos
agricultores que, pelo seu esforço, pelo seu mérito, pelo seu espírito
de iniciativa, souberam adaptar-se às exigências de um mercado
altamente competitivo, concorrendo com países de grande dimensão,
dotados de mais maquinaria e tecnologia, com solos mais férteis e com
condições climatéricas mais favoráveis à exploração da terra. Os
nossos agricultores bateram-se sem temor com os seus congéneres
europeus, investiram na modernização das suas explorações e souberam
fazer uma aposta certa em produtos de qualidade." (Cavaco Silva, 10 de
Junho de 2013)

O Presidente da República dedicou à agricultura 60% do seu discurso no
passado 10 de Junho, o que parece ter incomodado muita gente apostada
da narrativa do fim da agricultura portuguesa. Celebrando o Dia de
Portugal em Elvas, no Alentejo, o Presidente, depois de valorizar
também o património histórico, considerou oportuno "desfazer equívocos
sobre a evolução recente da nossa agricultura e reconhecer a sua
importância estratégica".

O discurso foi aplaudido por uns e criticado por outros que
consideraram o tema despropositado ou insistiram na tese da destruição
de agricultura por Cavaco Silva enquanto primeiro-ministro. Pois eu
achei muito bem que o nosso sector tantas vezes menosprezado e
esquecido tenha sido destacado. Para compensar…

É certo, como lembrou uma confederação em comunicado de "resposta",
que a agricultura portuguesa não vive num oásis, mas também não é a
desgraça completa que outras opiniões simplistas apregoam. Há
problemas e limitações, algumas referidas no discurso, outras
esquecidas, como a (des) valorização dos produtos agrícolas pela
distribuição alimentar. Há outras estatísticas, menos positivas, que
os críticos descobriram e sublinharam, mas ninguém contestou os
números apresentados.

É injusto dizer que o Presidente apenas quis justificar-se: Ele foi
Primeiro-ministro 10 anos e apresentou números da evolução nos últimos
trinta anos, com governos PSD, PS e CDS. Certamente cometeu erros e
não deu nessa altura a atenção à agricultura que dá hoje (nem
Guterres, Barroso, Santana, Sócrates, Passos Coelho…) mas não há
memória de um presidente após o 25 de Abril que tenha destacado tanto
e tantas vezes a agricultura, tendo o mérito de arrastar a atenção dos
média e dos comentadores. Desculpem, mas continuo a irritar-me quando
dizem que a agricultura acabou. Que nos ignorem vá lá, agora teimar
que não existimos, desvalorizar completamente a existência e o
trabalho de milhares de agricultores portugueses, só para atacar o
Presidente, não admito. Neste ponto específico, aplaudo o Presidente
que defende a agricultura e espero que outros deixem de discutir quem
fez bem ou mal há 20 anos e passem a discutir o importante: como
vencer as dificuldades da agricultura actual e como preparar uma
agricultura melhor para sustentar bem o Portugal do futuro.

Carlos Neves

Publicado em 20/06/2013

http://www.agroportal.pt/a/2013/cneves4.htm

Verão chega na sexta-feira às 06h 04 e traz calor ao continente até 29 de Junho

1
O astrónomo assinalou que a temperatura à superfície da Terra,
condicionada pela massa atmosférica, só atingirá o seu máximo dentro
de 32 dias

O verão chega na sexta-feira às 06:04 (hora de Lisboa) e, com ele, o
calor, mas também o vento intenso, que se vão prolongar em Portugal
Continental até pelo menos 29 de junho, prevê a meteorologia.


Na sexta-feira, no Hemisfério Norte, é o dia mais longo do ano, em que
a sombra dos objetos atinge o seu valor mínimo ao meio dia solar (às
13:35 em Lisboa).


Apesar de ser o dia em que "o Sol, ao meio dia solar, está mais alto
no céu", em que há "maior quantidade de fluxo de luz solar a entrar na
latitude", não é o mais quente do ano, realçou à agência Lusa o
diretor do Observatório Astronómico de Lisboa, Rui Agostinho.


O astrónomo assinalou que a temperatura à superfície da Terra,
condicionada pela massa atmosférica, só atingirá o seu máximo dentro
de 32 dias.


Não sendo hoje o dia mais quente do ano, o solstício de verão é o dia
em que, em Portugal Continental, a temperatura máxima do ar continuará
a subir, atingindo, na segunda e terça-feira, valores próximos dos
35ºC no Interior alentejano e na região de Vale do Tejo, indicou à
Lusa a meteorologista Ângela Lourenço, do Instituto Português do Mar e
da Atmosfera.


As altas temperaturas, acima dos 30ºC, vão generalizar-se a todo o
território continental, mantendo-se pelo menos até 29 de junho. O
único senão dos primeiros dias de verão será o vento, que vai
"continuar a soprar com alguma intensidade junto à costa ocidental"
e... nas praias, advertiu a meteorologista.


Ângela Lourenço esclareceu que o vento soprará com maior intensidade à
tarde devido ao reforço da brisa, uma constante dos verões, com o
acentuar da diferença de temperatura da terra e do mar.
De acordo com as previsões meteorológicas, o tempo será ameno nos
arquipélagos da Madeira e dos Açores, com as temperaturas máximas a
rondarem os 23ºC e os 24ºC.


O solstício de verão é assinalado, na sexta-feira, com diversas
atividades gratuitas, com uma delas, a "Bons Raios de Meçam", a
decorrer, nomeadamente, nos planetários de Lisboa e Porto, nos
observatórios astronómicos de Lisboa e Coimbra e no Centro Ciência
Viva de Constância - Parque de Astronomia.


A atividade consiste em repetir a experiência do matemático e
astrónomo grego Erastótenes (276 a.C - 196 a.C), que mediu o tamanho
da Terra usando os raios do Sol.


Observação do Sol com telescópios, medição da altura do Sol,
construção de relógios solares e astrolábios são outras atividades
pedagógicas propostas.


Ao mesmo tempo que começa hoje o verão no Hemisfério Norte, no qual
Portugal se inclui, inicia-se no Hemisfério Sul o inverno, com a noite
mais longa do ano a marcar o solstício de inverno.
O dia e a hora exatos dos solstícios, que ocorrem sempre em junho e
dezembro, variam anualmente, uma vez que a órbita da Terra "não é
constante", esclareceu o diretor do Observatório Astronómico de
Lisboa, Rui Agostinho.


O solstício é o momento em que o Sol, durante o seu movimento aparente
na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, medida a
partir da linha do equador.


A estação do verão termina, no Hemisfério Norte, às 21:44 (hora de
Lisboa) de 22 de setembro, altura em que começa o outono. O inverno
chegará a 21 de dezembro, às 17:11.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/verao-chega-na-sexta-feira-06h-04-traz-calor-ao-continente-29-junho

Portugal tem 10% a 20% de território sem dono

20.06.2013 08:49


Em Portugal há entre 10% a 20% de terras sem proprietário privado,
conclui um estudo sobre "Cadastro e Propriedade Rústica em Portugal"
que vai ser apresentado hoje no Porto.

Em entrevista à Lusa, a propósito do novo estudo "Cadastro e
Propriedade Rústica em Portugal", Rodrigo Sarmento de Beires admitiu
que há, pelo menos, "10%" de terras em Portugal cujos proprietários
são desconhecidos. Acrescentou que nas zonas florestais pode
chegar-se a valores que "andam na casa dos 20% ou até acima disso".

A grande maioria destas terras pertence ao Estado, que desconhece a
sua localização na maior parte dos casos, o que coloca uma série de
problemas, desde fiscais à prevenção de incêndios.

"Verificámos (...) que afinal o Estado dispõe ainda de um valioso
património imobiliário que lhe cabe gerir, que com toda a
probabilidade será bastante vasto, embora muito fragmentado e
disperso e por aproveitar, de terras rústicas sem dono e não só, que
nos termos da lei lhe pertencem, ou cuja gestão lhe cumpre assegurar,
para minorar riscos do seu abandono", refere o estudo.

O autor do estudo sugere ao Governo que seja criado um sistema
informático "expedito", único" e "nacional" para identificar as
terras, estimular a sua gestão e prevenir incêndios e ter um melhor
aproveitamento dos recursos.

Face aos resultados do estudo, que decorreu ao longo de um ano em
Portugal, Rodrigo Sarmento de Beires acredita que a problemática das
'terras de ninguém' pode ser resolvida com a criação de um sistema
informático ligando agricultura e ordenamento do território.

"O que é preciso é operacionalizar esse sistema", argumenta,
recordando que com a "sorte de estar tudo integrado no mesmo
ministério", torna-se mais fácil ligar a agricultura e o ordenamento
do território num mesmo sistema informático.

Com a implementação de um sistema informático fácil e acessível,
cria-se "uma dinâmica em que os proprietários tenham apoios a preços
razoáveis de identificação dos seus prédios", acrescenta o
especialista.

Segundo Rodrigo Sarmento de Beires, nas zonas de latifúndio, as terras
incultas estão dentro dos prédios e já estão identificadas pelo
cadastro.

Nas zonas de propriedade mais repartida, e que existem mais na metade
norte do país, as terras estão, todavia, "incultas" e estão fora dos
prédios", ou seja, muitas dessas terras constituem frações autónomas
em que os proprietários já não sabem bem onde estão e, portanto,
acabaram por se desinteressar, explicou.

O especialista refere ainda que a criação de um sistema de
identificação das terras serviria também para tornar a floresta
portuguesa mais rentável.

"Nós estamos a fazer floresta para trituração, para a forma menos
rentável para gerir a floresta (...), mas temos condições para
desenvolver o nosso potencial florestal de forma mais interessante e
rentável, se for feita a longo prazo", constatou o especialista,
reiterando a necessidade da criação de um sistema para identificar as
terras sem dono privado.

O Estado português arrecada oito milhões de euros por ano do Imposto
Municipal sobre Imóveis (IMI) de prédios rústicos, conclui ainda o
estudo, classificando a verba como uma "magra coleta anual".

"Propomos que (...) se passe a usar o IMI rústico como instrumento
mobilizador da gestão da terra, passando a aplicar o princípio da
Gestão Rural ou Pagador como base do uso e posse da terra, isentando
de IMI quem gere a terra ou a disponibiliza para arrendamento através
da bolsa de terras e penalizando quem a abandona", lê-se no estudo.

O estudo é apresentado pelas 18:15 de hoje, no Instituto do Vinho do Porto.

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/06/20/portugal-tem-10-a-20-de-territorio-sem-dono

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Economizar água sem comprometer a qualidade da produção de azeite

POR: ONDA LIVRE · 19/06/2013 · 0 COMENTÁRIOS


Economizar água e ao mesmo tempo conseguir uma boa produção de azeite
sem comprometer a qualidade.

A isto chama-se estratégia de rega deficitária para o olival e a qual
foi aconselhada pelo docente do IPB, Castro Ribeiro.

O olival é uma das culturas mais predominantes na região de
Trás-os-Montes e importa preservá-la.

Castro Ribeiro salienta a eficácia do uso desta estratégia.

"Sendo possível regar o olival em zonas onde existe água disponível é
vantajoso, os agricultores podem duplicar a produção e dessa forma
obter um maior rendimento. Existem algumas estratégias de rega que
podem ser seguidas com o objetivo de usar menos água não comprometendo
a produção, são chamadas de estratégias de rega deficitárias. Estas
estratégias são utilizadas em outras regiões produtoras e mostram que
economizam água, ou seja, tem menores custos com a água e com o
ambiente e simultaneamente ótimas produções."

O docente frisa que o investimento que seja preciso fazer no sistema
de rega compensa a produção e assegura uma maior qualidade do produto.

"Os agricultores que ainda não tem o sistema de rega instalado, se
tiverem água disponível para fazer a rega, os acréscimos que tem na
produção compensam largamente o investimento no sistema de rega. Sem
dúvida que aumenta essencialmente a produção e não compromete a
qualidade. Esses são os resultados que se tem observado."

Declarações que visam potenciar o setor olivícola através da
otimização de custos de rega.



Escrito por Onda Livre

http://ondalivrefm.net/2013/06/19/economizar-agua-sem-comprometer-a-qualidade-da-producao-de-azeite/

Limite de 5% no uso de biocombustíveis de novo em cima da mesa

por Ana Rita Costa19 de Junho - 2013

Os ministros do Meio Ambiente da União Europeia vão voltar a debater a
revisão das diretivas de energias renováveis e de qualidade de
combustíveis, nomeadamente os biocombustíveis.

Em outubro passado a Comissão Europeia apresentou uma proposta para
limitar em 5% o uso dos biocombustíveis obtidos a partir de culturas
agrícolas. Os industriais do setor dos biocombustíveis estão contra
esta limitação que dizem "pôr em causa a melhoria da autossuficiência
da União Europeia e faz com que só uma parte das oleaginosas e cereais
sejam convertidos em energia."

Devido à produção de biocombustíveis a superfície de colza na União
Europeia tem aumentado desde o ano 2000, superando já os seis milhões
de hectares na Europa a 27. A indústria europeia de biocombustíveis
pode vir a gerar 100 mil postos de trabalho diretos na Europa nos
próximos anos.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7377&bl=1

Bem-estar animal deve estar incluído nas negociações UE-EUA

por Ana Rita Costa19 de Junho - 2013

Os ministros da União Europeia deram luz verde à Comissão Europeia
para que se iniciem as negociações do acordo Comercial entre a União
Europeia e os Estados Unidos da América.

O Conselho Transatlântico de Bem-Estar Animal, organismo criado em
2010 e que inclui as principais associações de defesa do bem-estar
animal, pediu que este tema não seja esquecido pelo acordo UE-EUA.

Concretamente, este conselho pediu à Comissão Europeia que o bem-estar
animal seja incluído no capítulo de medidas sanitárias e
fitossanitárias, tendo em conta as diferenças entre as normativas dos
dois negociantes.

Os Estados Unidos da América têm normas de proteção animal menos
restritivas que as comunitárias pelo que o objetivo é equiparar as
mesmas. Este é também um dos objetivos dos produtores comunitários que
se sentem prejudicados ao nível da competitividade em relação aos
produtores estadunidenses, tendo em conta que têm que cumprir elevados
standards de bem-estar e os concorrentes norte-americanos não.

O Parlamento Europeu, numa resolução de 23 de outubro de 2012, já
sublinhou a importância de reforçar as relações económicas
transatlânticas desde que se apõem os interesses comunitários ao nível
do bem-estar, saúde animal, meio ambiente e segurança alimentar.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7378&bl=1

Sever do Vouga desafia visitantes a apanhar mirtilos

Este ano, o visitante pode deslocar-se a um pomar e experimentar
colher mirtilos directamente do arbusto durante a Feira do Mirtilo de
Sever do Vouga. Uma actividade diferente que pode ser feita em família

Pegue na cesta e vá apanhar mirtilos! É este o desafio que a
organização da Feira do Mirtilo de Sever do Vouga propõe aos
visitantes durante os quatro dias do evento, a 27, 28, 29 e 30 deste
mês.

Para tal, basta inscrever-se no site da Feira do Mirtilo, deslocar-se
a um dos pomares que a organização propõe para o efeito, pegar numa
cesta e experimentar a tarefa de apanhar mirtilos. No final, se assim
o desejar, o visitante pode adquirir o fruto que acabou de colher.

A apanha do mirtilo pode ser experimentada todos os dias da Feira, da
parte da manhã, entre as 10 e as 11 horas, e à tarde, entre as 17 e as
18 horas.

Pretende-se que, um pouco à semelhança do que acontece no Douro
Vinhateiro, o visitante viva a experiência de colher o fruto
directamente do arbusto e verifique a complexidade desta actividade.
Com efeito, o mirtilo é um fruto muito sensível o que faz com que a
tarefa de o colher tenha algumas especificidades. Desde logo, a apanha
deste fruto é manual e não deve ser feita pelo calor, mas sim durante
a manhã ou ao final da tarde. O fruto é apanhado baga a baga, com
muito cuidado para não o apertar, e apenas devem ser colhidos os
frutos completamente maduros, que apresentem uma cor azul escura.

A apanha do mirtilo é uma actividade que pode ser realizada em família
e que promete uma experiência diferente e divertida.

A VI Feira do Mirtilo vai decorrer em Sever do Vouga nos próximos dias
27, 28, 29 e 30 de Junho.

A organização preparou um programa dirigido a profissionais e ao
público em geral. Para os visitantes, além de poderem provar e
adquirir o mirtilo em fresco e todos os seus derivados, as actividades
propostas são inúmeras e variadas e podem ser frequentadas em família.
Para os profissionais do sector, o destaque vai para a realização do I
Congresso Nacional do Mirtilo, nos dias 28 e 29 de Junho, um evento
que pretende ser uma referência no debate e partilha de conhecimentos
relativos à produção e comercialização deste pequeno fruto em
Portugal. As inscrições estão abertas e podem ser feitas em
www.feiradomirtilo.pt.

Fonte: aGim

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/06/19a.htm

Futuro da agricultura é produzir mais com menos

por Emília Freire19 de Junho - 2013

Um estudo do BES mostra que o futuro de uma agricultura sustentável na
Europa está na forma de produzir e gerir os recursos. Para isso, é
necessário criar parcerias entre agricultores, ambientalistas e
instituições financeiras de forma a assegurar financiamento para novos
projetos que possibilitem produzir alimentos preservando os recursos.

Agricultura e Biodiversidade foi o tema da mesa redonda que encerrou a
iniciativa Futuro Sustentável, organizada pelo Banco Espírito Santo
(BES) e pelo jornal Expresso. O diretor da ES Research apresentou o
estudo Agricultura Sustentável, onde se salienta a necessidade de
'produzir mais com menos': para se poder dar resposta ao esperado
crescimento da população mundial, mas garantindo a sustentabilidade, o
respeito pelo ambiente e a preservação dos recursos e da
biodiversidade.

Francisco Mendes Palma referiu vários exemplos de sistemas e formas de
produção agrícola sustentável já existentes, como o modo de produção
biológico, a agricultura de precisão, as pastagens extensivas e as
energias renováveis, entre outras, que "contribuem decisivamente para
a existência de alimentos em quantidade e qualidade para satisfazer a
crescente procura sem pôr em causa a capacidade de regeneração dos
recursos naturais".

Nas notas finais do estudo, referem-se os principais desafios que
todos nós enfrentamos e onde uma agricultura sustentável tem um papel
crucial a desempenhar. Desafios como as emissões de GEE e as
alterações climáticas; a escassez de água potável e as crises de
redução de oferta alimentar; a gestão da terra e da água e a
sobre-exploração de espécies vegetais e animais; só possíveis de
ultrapassar com uma reformulação dos modelos de consumo individual,
reduzindo drasticamente os desperdícios; do desenvolvimento de modelos
de distribuição, com valorização de cadeias mais curtas de
abastecimento e mercados locais, com abastecimento sazonal; e com
continuados avanços tecnológicos, apoiados em investimento.

Veja a reportagem completa na edição de julho/agosto da revista VIDA RURAL.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7381&bl=1

Quer ser remunerado pelo sequestro de CO2?

por Ana Rita Costa18 de Junho - 2013

Está neste momento a decorrer a 3ª fase de adesão ao Projeto Controlo
dos Matos, um projeto da Terraprima implementado em colaboração com a
UNAC (União da Floresta Mediterrânica) e com o apoio do Fundo
Português de Carbono. Este projeto permite aos produtores serem
remunerados pelo sequestro de carbono no solo em áreas de montado,
pinheiro manso e carvalho negral no sul e interior centro do país, ao
controlar o mato com recurso a métodos não destrutivos para o solo.

Os aderentes totalizam uma área total contratada que já ultrapassa os
40 000 hectares, tendo já recebido o pagamento referente ao primeiro
ano de compromisso.

Ao aderir ao projeto, os agricultores comprometem-se a fazer o
controlo de mato com recurso a métodos não lesivos para o solo durante
os quatro anos do Projeto, que terminam a 31 de dezembro de 2014.

A consequente acumulação de matéria orgânica permitirá sequestro de
carbono, um serviço ambiental pelo qual os agricultores serão
remunerados a 40 euros por hectare.

São elegíveis os agricultores que já procediam ao controlo dos matos
com corta-matos ou destroçador antes do período de compromisso ou os
que, tendo utilizado grade antes do projeto, pretendam mudar para um
destes métodos. São elegíveis áreas de sobro, azinho, pinheiro manso e
carvalho negral, no sul e interior centro do país, periodicamente
submetidas a controlo de mato e que não tenham sido gradadas desde 1
de janeiro de 2011.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7375&bl=1

Seminário Projeto REDE RURAL - CONTRIBUIÇÃO PARA O AUMENTO DA RENTABILIDADE E DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DO REGADIO A SUL DO TEJO


fonte: ESAE


Adegas Cooperativas portuguesas com delegação na China

Fenadegas prevê um volume de negócios superior a um milhão e
quinhentos mil euros



Reforçar a presença dos vinhos portugueses é o objetivo da Fenadegas
com a presença de uma deleção numa das maiores potências do mundo, a
China. Com um crescimento de dez por cento ao ano nas vendas dos
vinhos das Adegas Cooperativas de Portugal, este passo vai permitir
consolidar as importações chinesas já estabelecidas e abrir novas
perspetivas de negócio, junto da grande distribuição e da restauração
neste país. Em 2013, a Fenadegas prevê um volume de negócios superior
a um milhão e quinhentos mil euros neste mercado do oriente.

A União da VERCOOPE, as Adegas Cooperativas de Cantanhede e Vermelha,
as Caves Vale do Rodo, as Caves Santa Marta e a Cooperativa de Pegões
são as adegas e cooperativas representadas nesta delegação em Pequim
com um orçamento de promoção dos seus vinhos para 2013 de cem mil
euros.

Uma vez que o consumo nacional já não é suficiente para escoar toda a
produção de vinho português, a Fenadegas aposta numa estratégia de
internacionalização que visa promover além-fronteiras a excelência e a
qualidade dos vinhos cooperativos nacionais.

"De facto, a dimensão da China, a par da crescente capacidade de
compra afeta a mais de cem milhões de Chineses, justificam em pleno o
esforço e o investimento que têm sido feitos pelas nossas Adegas
Cooperativas", justifica Basto Gonçalves, presidente da Fenadegas.

A FENADEGAS foi criada a 22 de junho de 1981, por 24 adegas
cooperativas de todo o país, com o objetivo de ser uma força
representativa dos associados. Atualmente, conta com 56 Cooperativas
diretamente associadas e ainda com três Uniões - UNIDOURO, UDACA e
VERCOOPE.

fonte: mediana

Desempregados colocados a trabalhar na agricultura

2013.06.19 (00:00) Açores
Programas do Governo Regional colocou três centenas de desempregados a
trabalhar na Agricultura, Florestas e Ambiente. O programa de ocupação
temporária de trabalhadores beneficiários de subsídio de desemprego
colocou três centenas de pessoas a trabalharem na Agricultura,
Florestas e Ambiente.

A medida tem permitido aos beneficiários do subsídio de desemprego,
ganharem mais dinheiro, e sentirem-se úteis para a sociedade.

Os Serviços Florestais contam com a colaboração de cerca de 100
desempregados, sendo que 13 trabalham no Nordeste, onde garantem a
manutenção e conservação de caminhos rurais e florestais e de reservas
florestais de recreio e produção de plantas.

Existem ainda oito colaboradores colocados no Pinhal da Paz, Macela,
Furnas e Cerrado dos Bezerros.

Anabela Isidoro, diretora regional das Florestas, destaca que estes
colaboradores "estão a fazer um trabalho muito importante, em áreas
muito diversas".

A responsável das Florestas acrescenta que esta colaboração permite
aproveitar "pessoas que estavam desanimadas na sua vida e tiveram a
oportunidade de mostrar o valor do seu trabalho", acrescentando que a
sua presença ajuda a "cumprir as tarefas" da Direção Regional das
Florestas.

"A grande maioria dos trabalhadores são assíduos, interessados e
empenhados. Revelam uma grande vontade em aprender e colaborar
connosco", vincou.

O presidente do conselho de administração do IROA - Instituto
Regional de Ordenamento Agrário, José Mendes, conta com 30
colaboradores no âmbito dos protocolos com o Governo Regional para a
ocupação de desempregados.

Reconhece que a presença destes colaboradores "foi essencial para
limpar os caminhos agrícolas de São Miguel. Durante os últimos meses
fizeram a limpeza das bermas dos caminhos. Foram limpos cerca de 210
caminhos agrícola de São Miguel, sobretudo na bacia leiteira de Ponta
Delgada, mas também em Vila Franca do Campo e Ribeira Grande".

José Mendes destaca que este também foi um projeto social, "muito
interessante", porque as pessoas "continuaram a receber o subsídio de
desemprego e um subsídio extra do IROA. Ficaram com a possibilidade de
levar mais rendimento para casa".

José Mendes sublinha que "a maioria dos trabalhadores portaram-se
muito bem", existindo apenas "um ou outro caso que se portou menos
bem".

"Os trabalhadores foram selecionados pela Agência Regional de Emprego.
Depois fizemos uma entrevista e escolhemos os candidatos. Foi um
projeto muito interessante", reconhece o responsável do IROA.

Na área do ambiente é, sublinhado, pelos serviços do ambiente que a
colocação de trabalhadores no Parque Natural de São Miguel "é um
enorme contributo, tendo proporcionado a realização de diversos
trabalhos, beneficiando assim o setor público, nomeadamente, combate
de infestantes, reintrodução da flora nativa, limpeza de resíduos e
controlo de erosão".

Para além disso, os trabalhadores são também beneficiados pelo facto
de adquirirem competências e formação noutras áreas de trabalho,
permitindo futuramente o desempenho de funções em novas áreas.

Segundo as informações da Direção Regional do Ambiente, neste momento,
estão a trabalhar 202 pessoas no âmbito dos programas estabelecidos
com o Governo Regional.

FONTE: Açoriano Oriental

http://anilact.pt/informacao-74/7692-desempregados-colocados-a-trabalhar-na-agricultura

MAI confirma disponibilidade de todo o dispositivo aéreo no combate a incêndios

Antena118 Jun, 2013, 19:25

O Tribunal de Contas já deu a autorização que faltava para desbloquear
o dispositivo aéreo de combate a incêndios.

Ontem, a Antena 1 avançou que quatro aviões de combate estavam
impedidos de levantar voo por causa da falta de autorização do
Tribunal de Contas, que esteve a analisar os processos. E no passado
sábado, 8 helicópteros ficaram impedidos de atuar pelo mesmo motivo.

Há momentos, na Assembleia da República, o ministro da Administração
Interna confirmou ter recebido a indicação de que o Tribunal já deu o
visto e a situação está resolvida.

Uma informação dada aos jornalistas por Miguel Macedo e pelo
secretário de Estado, Filipe Lobo d'Avila.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=660245&tm=9&layout=123&visual=61

Governo faz «balanço positivo» da prevenção de fogos

Oposição diz que floresta não é prioridade

Por: tvi24 / LF | 2013-06-18 15:14

O secretário de Estado das Florestas fez esta terça-feira no
parlamento um «balanço positivo» da prevenção de incêndios florestais,
mas a oposição acusou o Governo de não ter a proteção da floresta como
uma prioridade.

Numa audição na comissão parlamentar de Agricultura e Mar, a pedido do
PS, Francisco Gomes da Silva afirmou que a rede primária, que implica
a criação de faixas de gestão de combustível na mancha florestal para
dificultar a progressão dos fogos, está implementada em cerca de 12%,
admitindo que gostaria de ter este trabalho mais avançado.

O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural
adiantou que o objetivo é chegar a 2020, no final do próximo quadro
comunitário de apoio, «com as principais redes implementadas»,
acrescentando que atualmente a rede secundária tem uma execução de
30%, enquanto a implementação das restantes redes está completa.

«Faço um balanço positivo», disse, citado pela Lusa, lembrando que os
planos de defesa de floresta têm cerca de quatro anos e está agora a
ser iniciada a revisão da primeira geração.

No entanto, sublinhou, «a única coisa que vai minimizar os incêndios é
uma gestão ativa da floresta».

http://www.tvi24.iol.pt/503/politica/governo-fogos-francisco-gomes-da-silva-oposicao-tvi24/1461430-4072.html

Portugal também quer contratos obrigatórios para o leite

18-06-2013




O Governo português, à semelhança de outros países da União Europeia,
também quer impulsionar contratos obrigatórios para o leite, de forma
a aumentar os preços ao produtor.

Um dos objectivos do contrato é poder transmitir os aumentos dos
custos de produção ao pecuário através da cadeia alimentar, segundo
assinalou o secretário de estado da Agricultura, José Diogo
Albuquerque.

O responsável mostrou-se ainda favorável ao facto das grandes
superfícies deixarem de usar leite como produto assinalado para atrair
clientes, esperando que o contrato obrigatório venha também a eliminar
estas práticas.

José Diogo Albuquerque assinalou ainda que, à excepção do sector
leiteiro, os outros sectores agrícolas também registaram bons
resultados no ano passado e que foi possível aumentar as exportações
agrícolas em cerca de oito por cento, com o défice da balança
comercial portuguesa a diminuir 500 milhões de euros.

A norma comunitária incluída no Pacote do sector, publicada em Abril
de 2012, estabelece que será opcional a cada Estado-membros decidir se
impõe um contrato de forma obrigatória ou voluntária, entre o
comprador e o vendedor.

No caso dos contratos obrigatórios, estes devem ser determinados antes
da entrega do leite, definir o preço a pagar pelo leite em cru, o que
poderia ser fixo ou variável, segundo factores, como indicadores de
mercado, volume e qualidade, os períodos de pagamento e os acordos
para a recolha e entrega do leite.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia46715.aspx

Bem-estar animal deve ser incluido nas negociações comerciais UE-EUA

18-06-2013





Os ministros da União Europeia deram luz verde à Comissão Europeia
para se dar início às negociações do acordo Comercial entre a União
Europeia e os Estados Unidos da América.

O Conselho Transatlântico de Bem -estar Animal (TAWC), organismo
criado em 2010 e no qual participam as principais associações em
defesa do bem-estar animal, tanto da União Europeia (UE) como dos
Estados Unidos da América (EUA), solicitou que este tema não seja
esquecido no acordo.

O TAWC, concretamente, pediu à Comissão Europeia e ao Departamento de
Comércio dos Estados Unidos que o bem-estar animal seja incluído no
capítulo d medidas sanitárias e fitossanitárias, tendo em conta as
grandes diferenças existentes entre as normas de ambos os parceiros
comerciais.

Os EUA têm normas de protecção animal menos restrictas que as
comunitárias, pelo que procura uma equivalência. Esta é uma procura
tradicional dos pecuários comunitários que sempre sentiram uma
inferioridade em relação às condições a nível de competitividade
devido às regras exigidas no âmbito do bem-estar animal, enquanto se
permite a entrada no mercado da UE de carne procedente de animais com
normas muito mais flexíveis.

O Parlamento Europeu, na sua Resolução de 23 de Outubro de 2012,
assinalou a importância de reforçar as relações económicas
transatlântica, enquanto suporte dos interesses comunitários, como os
de bem-estar animal, sanidade, ambiente e segurança alimentar, entre
outros, uma questão sobre a qual o TAWC recordou ao PE estar atendo a
este respeito.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia46713.aspx

Capoulas Santos faz ultimato à Comissão Europeia sobre a PAC

O eurodeputado socialista, Capoulas Santos, pressiona a Comissão
Europeia a propósito da revisão da Política Agrícola Comum (PAC).
16:54 Terça feira, 18 de junho de 2013


Capoulas Santos, eurodeputado socialista e relator do Parlamento
Europeu para os principais capítulos da Política Agrícola Comum (PAC),
lançou hoje um ultimato apelando ao Conselho da UE e à Comissão
Europeia para serem flexíveis nas negociações sobre a reforma da PAC
por forma a alcançar um acordo na próxima semana.

Numa conferência de imprensa em Bruxelas, os negociadores do
Parlamento Europeu afirmaram a disponibilidade da instituição em
concluir as negociações até ao final de junho, sob presidência
irlandesa do Conselho da UE, mas lamentaram a falta de flexibilidade
dos Estados-membros. "Ainda estamos longe de um acordo global",
afirmou o deputado Capoulas Santos após mais uma ronda negocial
(designados trílogos) entre os representantes do Parlamento Europeu,
Conselho da UE e Comissão Europeia.

O negociador português é responsável pelo lado do PE dos "dossiês" da
PAC relativos aos pagamentos diretos das ajudas aos agricultores e ao
desenvolvimento rural.

Capoulas Santos referiu alguns pontos em que as negociações
progrediram mas sublinhou que a principal questão, os envelopes
nacionais das ajudas aos agricultores, ainda não foi objeto de acordo.
O relator do PE apelou aos ministros da Agricultura dos 27 a
negociarem os envelopes nacionais e a não se fecharem numa posição
inflexível sobre este assunto.

De acordo com o mandato negocial que o deputado português conseguiu
ver aprovado pelo PE, em março, Portugal receberá um aumento das
ajudas agrícolas em mais de 350 milhões de euros durante o próximo
período de programação 2014/20. Mas o deputado deixou o alerta: "Os
ministros estão a negociar uma proposta que prevê uma redução de cerca
de 600 milhões de euros para Portugal conforme foi acordado no
Conselho Europeu de 8 de fevereiro pelos chefes de Estado e de
governo, incluindo o português", afirma o deputado. "Há capítulos que
o Conselho recusa negociar. Ora, sem diálogo e sem negociação não há
compromisso possível", alertou Capoulas Santos.


http://expresso.sapo.pt/capoulas-santos-faz-ultimato-a-comissao-europeia-sobre-a-pac=f814693