sábado, 10 de novembro de 2012

Preços dos cereais vão manter-se elevados em 2013

08 Novembro 2012 | 23:30
Patrícia Abreu - pabreu@negocios.pt


Directora de "research" de matérias- primas do Barclays Capital
descarta uma nova crise alimentar. Produção está a aumentar, mas os
preços vão continuar elevados nos próximos meses.
A escalada dos preços dos cereais nos meses do Verão não deverá
conduzir a uma crise alimentar, tal como aconteceu em 2008, defende
Sudakshina Unnikrishnan, em entrevista ao Negócios. Ainda assim, para
a directora de "research" de "commodities" do Barclays Capital, os
preços deverão continuar elevados até à primeira metade do próximo
ano.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=589205&pn=1

Snipers abatem touros bravos

Sábado, 10 de Novembro de 2012 - 17:58

GNR montou um rigoroso perímetro de segurança enquanto decorreu o
abate dos touros selvagens


Por:Alexandre Salgueiro/Luís Oliveira





A operação está a ser coordenada pela Direcção--Geral de Alimentação e
Veterinária (DGAV) que anunciou ter sido detectado BSE (doença das
vacas loucas) a um dos animais mortos e a outros tuberculose bovina. A
carne, porém, não entrou no mercado.

"No matadouro há procedimentos que incluem análises de rotina
sanitária e um desses animais deu positivo para o BSE", afirmou Nuno
Brito, da DGAV.

O facto de os animais estarem doentes alarmou a população. "Isso é tão
ou mais perigoso que os ataques. Estamos preocupados porque o gado
selvagem pode contaminar os nossos animais", disse ao CM António Pina,
54 anos. Álvaro Rocha, presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, assegura
que "não há casos de transmissão de BSE".

Ontem, vários animais foram abatidos por militares da GNR que usaram
espingardas de calibre 7.62 mm. A GNR criou um perímetro de segurança
para evitar que balas perdidas atinjam terceiros. Os animais são
retirados de forma discreta e incinerados.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/snipers-abatem-touros-bravos

Missão empresarial agro-alimentar a Alqueva

Realiza-se na próxima segunda-feira, dia 12 de Novembro, uma Missão
Empresarial Agroalimentar à região de Alqueva, numa iniciativa
conjunta entre o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território (MAMAOT), a Federação das Indústrias
Portuguesas Agro-alimentares (FIPA), e a Empresa de Desenvolvimento e
Infra-estruturas do Alqueva, S.A. (EDIA).

Esta iniciativa, que conta com a presença da Srª Ministra da
Agricultura, Assunção Cristas, terá início às 10:00h na sede da EDIA,
em Beja, onde será feita uma apresentação do Projecto de Alqueva e das
suas potencialidades para a agro-indústria Nacional.

À tarde haverá uma deslocação a infraestruturas do Projecto e a um
Centro de Telegestão da EDIA.

A FIPA é a principal representante da indústria agroalimentar
nacional, integrando associações sectoriais e empresas de todas as
dimensões, sendo hoje uma reconhecida e prestigiada voz institucional
daquela que é a indústria com maior peso na economia nacional, com um
volume de negócios de 14.000 milhões de euros, mais de 110.000 postos
de trabalho directos e um universo de 10.500 empresas.

A EDIA, consciente que a Agro-indústria é fundamental para o pleno
aproveitamento e sustentabilidade do Projecto de Alqueva, está assim a
dar corpo à estratégia que tem vindo a implementar no sentido de
divulgar as potencialidades da região que, com Alqueva, se afirma como
zona de elevado potencial produtivo, contribuindo para o aumento da
capacidade de integração de matéria-prima pelas agro-indústrias
nacionais e para a diminuição das importações alimentares.

Esta acção permite ainda criar condições para contactos e negócios
entre os agentes locais e a indústria agroalimentar.

O potencial de Alqueva, enquanto área equipada com modernas
infraestruturas de regadio, será aumentado na próxima campanha de
rega, quando entrarem ao serviço novos blocos, elevando para cerca de
68 mil hectares a área disponível para rega.

Na última campanha de rega a adesão ao regadio de Alqueva ultrapassou
os 60%, valor absolutamente convincente do êxito do projecto se
tivermos em conta a juventude dos blocos de rega.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/10b.htm

Países mediterrânicos devem ter acção integrada na prevenção de incêndios florestais

Por Agência Lusa, publicado em 8 Nov 2012 - 10:42 | Actualizado há 2
dias 7 horas

A organização internacional WWF defende uma ação integrada dos
governos mediterrânicos para prevenir incêndios florestais,
ultrapassando as ameaças representadas pela falta de gestão
sustentável, negligência humana, alterações climáticas e crise
económica.

Em comunicado hoje divulgado, a organização internacional de
conservação da natureza WWF salienta que mais de 370 mil hectares de
florestas e terrenos agrícolas com elevado valor económico e ambiental
em Portugal, Itália, Grécia, Espanha e Turquia foram "severamente
atingidos por incontroláveis incêndios florestais no verão".

Grandes áreas de ecossistemas e terrenos produtivos foram "gravemente
afetadas" pelos fogos, refere a informação, divulgada simultaneamente
em Lisboa, Atenas, Madrid e Roma e que aponta os exemplos dos parques
nacionais de Garajonay, nas Ilhas Canárias, e de Teide e Cabañeros, no
centro de Espanha, do sítio Natura Serra do Caldeirão, no Algarve, e
de áreas rurais na ilha grega de Chios.

"Apesar da natureza inflamável da floresta mediterrânica, as
alterações climáticas, a negligência humana e, sobretudo, a falta de
uma adequada gestão florestal que atue na prevenção dos incêndios
formam uma combinação letal que ameaça as florestas e meios de
subsistência das populações", alerta a WWF.

A estas condições acrescem atualmente as dificuldades económicas, que
levam ao corte de verbas destinadas aos sistemas primários de proteção
e combate a incêndios, como aconteceu na Grécia, salienta.

A WWF apela aos governos do mediterrâneo e à União Europeia que
concretizem ações urgentes integradas para a conservação da floresta
focadas na prevenção dos incêndios florestais, principalmente através
da "efetiva implementação da gestão florestal responsável a longo
prazo".

A gestão florestal responsável é "mais eficaz e financeiramente mais
eficiente do que o financiamento de gigantescos mecanismos de combate
a incêndios usados todos os anos. Os incêndios florestais previnem-se,
não se combatem", defende a organização.

Além da gestão florestal sustentável, é apontada como essencial a
coordenação entre as diferentes entidades nacionais e regionais
ligadas à floresta e a sensibilização e educação das sociedades sobre
os valores dos ecossistemas florestais do Mediterrâneo.

http://www.ionline.pt/mundo/paises-mediterranicos-devem-ter-accao-integrada-na-prevencao-incendios-florestais

Uva de mesa conquista novos consumidores

08-11-2012

A Herdade do Vale da Rosa, em Ferreira do Alentejo, começou a produzir
na década de 1960, mas só em 1999, depois de vários anos emigrado no
Brasil, é que o comendador Silvestre Ferreira abraçou o negócio das
uvas de mesa.

Actualmente é a sua paixão e iniciou o projecto empresarial que o
tornou no maior produtor nacional deste fruto. Acompanhando a
evolução, tomou a iniciativa de produzir uvas no sistema Pérgola,
utilizando coberturas plásticas e redes, inovador em Portugal,
alargando assim o período de produção.

Esta iniciativa levou a uma colaboração intensa com países com grande
tradição na produção de uva neste sistema, como Itália, Israel,
Brasil, Chile e Estados Unidos. A Herdade do Vale da Rosa iniciou a
exportação em 1972, ainda no tempo do pai do comendador, abastecendo
especialmente o exigente mercado inglês, onde singrou com as uvas sem
grainha, produto que também em Portugal está cada vez a ganhar mais
fama, com destaque par ao facto da chegada do regadio de Alqueva ter
sido fundamental para o crescimento sustentado.

Fonte: Correio da Manhã

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45213.aspx

Moçambique: Mais de 250 mil pessoas em situação de insegurança alimentar

2012-11-08 12:32:38

Maputo – Dados divulgados pelo ministro da Agricultura, José Pacheco,
mostram que 255.300 pessoas estão em situação de insegurança alimentar
em 2012, em mais de 20 distritos nas regiões sul, centro e norte de
Moçambique.

Embora o governo afirme que o país tem conhecido uma melhoria
significativa do estado de segurança alimentar e nutricional da
população, Moçambique precisa de mais acções com vista a melhorar a
segurança alimentar e nutricional dos cidadãos.

Para mitigar a insegurança alimentar, Pacheco diz que o governo
disponibilizou, entre Janeiro e Setembro deste ano, cerca de 14 mil
toneladas de alimentos diversos e transferências monetárias sociais,
numa quantia de 410 mil meticais.

De referir que a capacidade actual de irrigação em Moçambique é de
66.000 hectares, dos quais 30.000 para as açucareiras e os restantes
para culturas alimentares. Para alcançar o crescimento em pelo menos
7% da produção agrária na campanha agrícola 2012/2013, o governo
reabilitou e construiu 4.300 hectares de sistemas de regadios.

Mais de 95% da agricultura praticada em Moçambique é do sector
familiar, uma agricultura antiquada, em que os agricultores continuam
a usar enxadas de cabo curto para cultivar dezenas de hectares.

Moçambique prevê, durante a campanha agrícola 2012/13, um crescimento
de 7% da produção global, correspondente a mais de 10 milhões de
toneladas de culturas alimentares e de 14,3% de culturas de
rendimento.

(c) PNN Portuguese News Network

http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=33327

Azeite, Vinho do Porto, chouriça, queijo e poncha para Merkel

Marketing


Catarina Madeira
08/11/12 16:30


Quando regressar a casa, na próxima segunda-feira, Angela Merkel vai
levar na bagagem parte do que de melhor se faz em Portugal.

Uma empresa portuguesa decidiu oferecer à chanceler alemã um cabaz de
produtos típicos portugueses com azeite, Vinho do Porto, chouriça,
queijo e poncha. A Dreambooks, entidade promotora da iniciativa
"Portugal, o melhor destino", vai entregar a encomenda no Palácio de
Belém ao cuidado de Merkel, na segunda-feira aproveitando a sua visita
a Portugal.

Além de produtos típicos de cada região, o presente inclui também um
álbum fotográfico e uma carta em que a chanceler é convidada a
regressar a Portugal. "Portugal é muito mais do que défice, conta e
políticas, e é como base nestes pressupostos que surgiu a ideia de
enviar para Angela Merkel esta lembrança", explicou Diogo Teixeira,
director de Marketing do grupo LFM Corporate, que detém a Dreambooks.

Não é a primeira vez que a marca tem uma iniciativa como esta. Antes,
a Dreambooks enviou uma carta, também dirigida a Merkel, para S. Bento
que não terá chegado às mão da chanceler. O projecto "Portugal, o
melhor destino" tem como objectivo incentivar os portugueses as
mostrarem o seu orgulho pelo país enviando fotos da sua região, que no
fim vão formar o maior álbum digital de fotografias do mundo.

http://economico.sapo.pt/noticias/azeite-vinho-do-porto-chourica-queijo-e-poncha-para-merkel_155790.html

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Artista cria quadros nus usando rolhas de vinho

Artista cria quadros nus usando rolhas de vinho

inShare

O artista Conrad Engelhardt criou uma série de «quadros» nus usando
rolhas de garrafas de vinho velhas, doadas por restaurantes londrinos.

Em cada obra, Engelhardt utiliza entre 2.000 a 5.000 mil rolhas,
recorrendo a agrafos para fixar a cortiça na «tela».

«A minha esposa e eu sempre apreciámos um bom vinho, e temos vindo a
juntar rolhas ao longo dos anos», explicou o artista ao Daily Mail.

«Juntámos uma quantidade significativa e isso começou a ocupar muito
espaço, então eu pensei dar-lhes alguma utilidade», apontou.

Ao perceber que afinal não tinha tantas rolhas quantas as que
precisava, o homem contactou alguns restaurantes. Actualmente, 11
estabelecimentos colaboram com Engelhardt, doando rolhas.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=600729

É preciso uma cooperação grande entre as entidades pública e privadas do sector para promover o turismo rural no estrangeiro

Apoios
Turismo rural está a crescer

O secretário de Estado da Agricultura, José Albuquerque, afirmou
ontem, 7 de Novembro, que o "turismo rural já representa 40 milhões de
euros por ano" e que está a crescer a um ritmo de 3,5% ao ano.

"O turismo rural representa 40 milhões de euros por ano, mas há um
crescimento muito grande. Anualmente tem havido um crescimento de 3,5
% de empresas a entrarem no sector do turismo rural e um crescimento
de 4,5 % no número de postos de trabalho", disse. "Aquilo que é hoje
40 milhões de euros, poderá ser muito mais no futuro, para além de não
estarem aqui contabilizadas as actividades colaterais, como a venda
nos mercados locais, o escoamento da produção nas próprias unidades de
turismo rural e a promoção da imagem de Portugal no estrangeiro",
acrescentou José Albuquerque.

O governante salientou ainda que o executivo pretende dar todos os
apoios à agricultura, de forma célere e operacionalizada, porque "é
difícil ter turismo rural sem ter agricultura".

"No turismo rural temos o Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER),
com medidas específicas, como o agroturismo, que está a funcionar cada
vez melhor em termos de previsibilidade de pagamentos, o que dá
confiança aos empresários para investirem cada vez mais", disse.

José Albuquerque falava à Lusa depois de ter presidido à abertura do
Seminário "Desafios para o turismo em meio rural", que decorreu no
auditório da biblioteca Municipal do Pinhal Novo, concelho de Palmela.

No seminário foi apresentado um "Estudo sobre a internacionalização do
turismo no meio rural", financiado pelo Programa para a Rede Rural
Nacional e realizado pela THR - Internacional Tourist Consultants, que
salientou a necessidade de uma grande cooperação entre as diferentes
entidades públicas e privadas do sector, para melhorar a oferta e
promover a actividade no estrangeiro.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=589025

Praga do jacinto-de-água cada vez mais perto de Alqueva

08.11.2012 - 10:08 Por Carlos Dias, null


O aumento do caudal do Guadiana agrava o risco de proliferação O
aumento do caudal do Guadiana agrava o risco de proliferação (Foto:
Pedro Cunha)

A forte pluviosidade que nos últimos dias se abateu sobre a bacia
hidrográfica do Guadiana em território espanhol, provocou a ruptura
nas barreiras de protecção (redes) que foram colocadas na linha de
água para impedir a proliferação de uma espécie infestante: o
jacinto-de-água.


José Martínez, director técnico na Confederação Hidrográfica do
Guadiana (CHG), entidade que está a realizar a extracção da planta do
lado espanhol, admite que grandes fragmentos de jacinto-de-água "podem
ter chegado" à localidade extremenha de Lóbon, no município de
Montijo, localizada a cerca de três dezenas de quilómetros da
fronteira portuguesa e da albufeira do Alqueva. Antes deste incidente,
a planta encontrava-se retida na zona de Mérida localizada a cerca de
60 quilómetros do território português.

Milhares de toneladas desta infestante foram levadas pela forte
corrente do rio até serem de novo travadas pelas barreiras colocadas
no rio. O técnico da CHG garante que foi travada a sua deslocação,
evitando que entrasse nos canais de rega que alimentam blocos de
regadio na região. Se tal vier a acontecer, será um desastre ambiental
de "consequências graves", afirmou.

O mesmo poderá acontecer se fragmentos da planta entrarem na albufeira
do Alqueva. O jacinto-de-água quando dispõe de condições ambientais
favoráveis para o seu crescimento -temperatura acima dos 25 graus,
forte luminosidade, águas paradas e ricas em nutrientes, - reproduz-se
de uma incontrolável em poucos dias. As consequências imediatas
reflectem-se na morte da fauna e flora subaquática.

A gravidade da situação vai obrigar a CHG a pedir ao Governo espanhol
um apoio de 1,8 milhões de euros para intensificar e reforçar a
recolha do jacinto-de-água que cobre extensas áreas do troço do
Guadiana na região de Mérida.

Desde 2004 - ano em que foi detectada pela primeira vez a presença da
infestante no rio Guadiana- - foram recolhidas cerca de 300 mil
toneladas da planta oriunda do rio Amazonas e gastos 23 milhões de
euros na sua recolha.

Diariamente continuam a ser extraídas toneladas de jacinto-de-água,
uma espécie que não pode ser transformada em biomassa ou em
alimentação para o gado. Há quem já advogue a deslocação de manatis,
um mamífero também conhecido por vaca-marinha, que tem o seu habitat
no rio Amazonas, onde se alimenta de plantas aquáticas e sub-aquáticas
entre as quais o jacinto-de-água.

É patente a dificuldade revelada pelas autoridades espanholas em
erradicar esta espécie infestante, que está a revelar-se nociva à vida
aquática no Guadiana e uma ameaça para as albufeiras que suportam o
fornecimento de água às centenas de milhar de hectares de regadio que
existem na bacia hidrográfica daquele rio, em território espanhol e
português.

http://www.publico.pt/Local/jacintodeagua-cada-vez-mais-perto-de-alqueva-1570568

Portugal tenta evitar que China cobre imposto sobre vinhos portugueses

Arlinda Brandão 08 Nov, 2012, 08:21 / atualizado em 08 Nov, 2012, 08:23
O ministro dos Negócios Estrangeiros já está a tomar medidas políticas
e diplomáticas para tentar impedir que a China cobre um imposto às
importações de vinhos portugueses.

A China quer impor esta medida a toda a União Europeia, o que acaba
por afetar Portugal numa altura em que as exportações de vinhos para o
território chinês estão a crescer. Só nos primeiros cinco meses do
ano, a exportação de vinhos portugueses para a China cresceu 62 por
cento.

O presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, Frederico Falcão,
revela à Antena1 que o ministro Paulo Portas já está em contactos
diplomáticos e políticos com as autoridades chinesas para tentar
resolver esta questão.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=601661&tm=6&layout=123&visual=61

Representantes da carne maronesa queixam-se de exclusão em festival de gastronomia

16:46 Terça feira, 6 de novembro de 2012



Vila Real, 06 nov (Lusa) -- Produtores e comerciantes de vitela
maronesa queixam-se deste produto ter sido excluído do Festival de
Santarém pela Turismo do Porto e Norte, entidade que garantiu
igualdade de oportunidade a todas as carnes com denominação de origem
nortenhas.

Durante 13 anos a carne maronesa, produzida nas serras do Marão e
Alvão, esteve representada no Festival Nacional de Gastronomia de
Santarém através de um restaurante de Vila Real.

Este restaurante não foi convidado a participar nesta edição, uma
situação que originou queixas por parte do presidente da Associação de
Criadores do Maronês, Virgílio Alves, que lamentou também que a carne
maronesa não esteja entre as DOP divulgadas no catálogo oficial da
Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal,
conjuntamente barrosã, arouquesa e mirandesa.

http://expresso.sapo.pt/representantes-da-carne-maronesa-queixam-se-de-exclusao-em-festival-de-gastronomia=f764880

Exportações caem pela primeira vez desde o início do ano condicionadas por greve dos portos

Economia


As exportações diminuíram 6,5% em setembro, a primeira quebra desde o
início do ano, devido à retração do comércio intracomunitário e à
paralisação dos portos nacionais provocada pela greve dos estivadores,
revela o INE.

Greve dos trabalhadores portuários terá contribuído para a quebra das
exportações Greve dos trabalhadores portuários terá contribuído para a
quebra das exportações Imagem: LUSA

Para a variação homóloga negativa registada em setembro contribuiu
essencialmente a diminuição de 8,3% nas expedições para o espaço
comunitário, sobretudo das componentes Automóveis de Passageiros,
Partes e Acessórios e Máquinas e Aparelhos.

Em termos mensais, as exportações intracomunitárias aumentaram 19,6%
face a agosto, impulsionadas pela rubrica Veículos e outro material de
transporte.

As exportações para fora da Europa desceram 1,5% em setembro, em
termos homólogos, e 17% relativamente ao mês anterior, uma quebra que
o Instituto Nacional de Estatística atribuir à "paralisação de alguns
portos nacionais", já que se 80% destas expedições são feitas por via
marítima.

As saídas de bens por esta via caíram 18% em setembro face a agosto,
acrescenta o INE.

Também as importações caíram em setembro, registando uma descida de
8,4% face ao mês homólogo.

Em termos mensais, as entradas contabilizaram um acréscimo de 7,2%,
devido ao aumento no comércio intracomunitário (15,2%), enquanto as
importações extracomunitárias apresentaram uma tendência inversa
(-7,7%).

No terceiro trimestre, as saídas de bens aumentaram 4,5% e as entrada
diminuíram 4,2%, face ao período homólogo de 2011, desagravando o
défice da balança comercial em 1.076,8 milhões de euros.

As maiores variações registaram-se nas saídas de Combustíveis e
lubrificantes (29,6%) e nas Máquinas e outros bens de capital (20,7%).

Do lado das importações, os Materiais de transporte e acessórios e os
Bens de consumo foram as rubricas que apresentaram maiores diminuições
(-13,8 e -10,7%, respetivamente).

http://noticias.sapo.pt/economia/artigo/exportacoes-caem-pela-primeira-v_5178.html

FAO. Alimentos mais baratos 8% nos primeiros dez meses do ano

Por Agência Lusa, publicado em 8 Nov 2012 - 12:22 | Actualizado há 1 dia 7 horas


Os preços dos alimentos diminuíram, em média, 8 por cento nos
primeiros dez meses deste ano em comparação com o mesmo período de
2011, anunciou hoje a Organização de Agricultura e Alimentação da ONU
(FAO).

A considerável redução dos preços internacionais e de mercadorias,
juntamente com a diminuição de compra de cereais, prevê uma redução
dos gastos derivados da importação de alimentos, sublinha.

Em 2012, a previsão global da importação de alimentos fixou-se em 1,14
mil milhões de dólares, menos 10 por cento que o valor recorde
atingido em 2011, adianta a nota da FAO.

Em relação aos cereais, o mercado da oferta e da procura deverá
registar uma redução considerável em 2012 e 2013, devido
principalmente à diminuição da produção de trigo e milho.

A FAO prevê que a produção mundial de cereais diminua 2,7 por cento
este ano reltivamento ao valor recorde de 2011, ou seja, uma redução
de 25 milhões de toneladas de cereais no mercado mundial.

Em relação ao trigo, o ajustamento no mercado da oferta e da procura
mundiais mantém-se nos níveis dos preços do trigo em 2011, explica a
organização.

A informação mais recente sobre a produção confirma uma colheita menor
de trigo em 2012, bem como uma diminuição considerável das existentes,
pelo que a FAO prevê uma diminuição no comércio mundial em 2012 e 2013
abaixo do pico da temporada anterior.

Sobre a produção mundial de arroz, a FAO assegura que, em 2012, poderá
superar o recorde da última temporada, dadas as condições de cultivo
favoráveis.

A procura das importações mantém-se firme e prevê-se a expansão do
comércio do arroz em 2012, com um novo, ainda que diminuto, aumento em
2013, adianta.

A produção mundial de açúcar deverá alcançar um novo recorde, mais que
suficiente para cobrir as necessidades do consumo mundial, de acordo
com a FAO.

As grandes possibilidades de exportação nos principais países
fornecedores, juntamente com o reforço das existências de açúcar nos
principais países importadores, vão permitir um impulso do comércio em
2012 e 2013, refere a organização.

Em relação à carne, o mercado mundial está a ser afetado pelos
elevados preços das rações, estancamento do consumo e queda da
rentabilidade, pelo que a produção deverá diminuir 2 por cento,
segundo a FAO.

"Com os preços internacionais perto de máximos históricos, o
crescimento do comércio mundial também está a desacelerar", lembra.

A FAO também refere que os preços internacionais dos produtos lácteos
estão a aumentar, mas adianta que a produção de leite continua a
aumentar em muitos países, especialmente na Ásia, Oceânia e América do
Sul.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
aplicado pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/dinheiro/fao-alimentos-mais-baratos-8-nos-primeiros-dez-meses-ano

Penedono cria regulamento para incentivar munícipes a regressarem à agricultura

16:46 Quinta feira, 8 de novembro de 2012

Penedono, 08 nov (Lusa) -- A Câmara de Penedono vai criar um
regulamento de apoio à agricultura para contrariar o abandono de
terras com potencial agrícola, incentivando os munícipes a verem-nas
como uma forma de melhorarem a sua qualidade de vida.

"Conscientes da boa aptidão dos nossos solos para usos agrícolas e
face a um abandono gradual que já vem de há alguns anos, quisemos
colocar-nos ao lado das pessoas, criando novas motivações para que
olhem os terrenos agrícolas de outra maneira", justificou à agência
Lusa o presidente da autarquia, Carlos Esteves.

Com este projeto, intitulado "Penedono Rural", o autarca espera que os
munícipes passem a ver as terras "como uma oportunidade", nomeadamente
os mais novos e os desempregados.

http://expresso.sapo.pt/penedono-cria-regulamento-para-incentivar-municipes-a-regressarem-a-agricultura=f765525

Portugal devia usar protecção do ambiente como trunfo nas negociações da PAC

07-11-2012





A política agrícola da União Europeia, actualmente em negociação,
devia passar a valorizar mais a protecção do ambiente e menos a
produção intensiva, defende o britânico David Baldock, director do
Instituto Europeu de Políticas Ambientais.

Segundo Baldock, se isso acontecer, Portugal pode ficar a ganhar.
«Deveria receber uma fatia maior do orçamento» da nova política
agrícola comum (PAC) europeia pós-2013, para a «investir na boa gestão
do ambiente agrícola».

O britânico, director do Instituto Europeu de Políticas Ambientais,
tem consciência de que a sua opinião é polémica, mas acredita que,
para preservar a sua capacidade agrícola, a Europa deve proteger a
biodiversidade e os ecossistemas mais frágeis, em vez de compensar
quem produz em quantidade e de forma intensiva. E, nesta visão,
Portugal tem um trunfo, em paisagens pouco produtivas mas com grande
valor ambiental, como o montado.

Se assim fosse, Portugal e outros países do Leste e do Sul da Europa,
que recebem menos apoios, passariam a auferir mais, podendo assim
compensar agricultores mais pequenos, que não praticam uma agricultura
intensiva e que protegem ambientes delicados.

Sobre o orçamento, Baldock, defende que «devia ser distribuído de
forma diferente, e devia ser dado mais dinheiro aos agricultores que
cuidam dos recursos». O instituto que dirige tem estado a acompanhar
de perto as negociações europeias para a nova PAC, a aplicar a partir
do próximo ano, elaborando relatórios de aconselhamento para a
Comissão Europeia.

Mas, neste momento, não está particularmente optimista. «Há uma luta a
acontecer na PAC em torno da questão de as ajudas aos agricultores
passarem a ser dependentes de condições ambientais», explica. Ou seja,
quem praticasse uma agricultura respeitadora do meio ambiente e da
biodiversidade teria uma compensação superior, um «incentivo directo».

Uma teoria que cria um problema, ou seja, «os países que têm o
dinheiro mostram alguma relutância em abdicar de uma fatia dele,
desviando-o dos apoios dados aos mais produtivos. O que acontece agora
é que o dinheiro tende a ir para os mais ricos, em França, Inglaterra,
Alemanha».

Um dos principais argumentos do instituto é o de que, ao protegermos
o ambiente, estamos a proteger «bens públicos», como a água, o solo e
a biodiversidade. «O Governo português devia estar a lutar por esse
princípio dos bens públicos. Em primeiro lugar porque é o correcto, e
em segundo porque isso beneficiaria Portugal».

Além disso, acrescenta, «as propriedades agrícolas nas zonas de
produção intensiva não precisam tanto do dinheiro público porque podem
viver muito mais do mercado».
Não serão necessárias escolhas drásticas. «Haverá lugar para coisas
diferentes, para uma agricultura intensiva e para uma extensiva, mais
tradicional, como existe em algumas partes de Portugal. Não se pode
pegar nos sistemas mais tradicionais e tentar convertê-los em sistemas
altamente produtivos, porque eles não conseguem sustentar isso».

Sublinha que não é um especialista na situação portuguesa, mas conhece
o país, pelo qual já viajou várias vezes. Há cerca de um ano esteve no
Douro e ficou preocupado com o que viu, assinalando que «é uma zona
muito bonita e bastante produtiva» mas constatou «que estão a
intensificar a produção, retirando alguns dos muros de pedra». Este
pode ser um bom exemplo: quem protegesse a paisagem devia ser
compensado por isso obrigar a produzir menos.

«Claro que os governos estão nervosos com a ideia de fazerem muitas
exigências aos agricultores. E estão compreensivelmente nervosos com a
possibilidade de isso implicar mais regras e regulamentos complexos.
Isso é um problema: como é que se leva os agricultores a ter uma
consciência»

Em relação à preservação das paisagens de montado, David Baldock diz
que a questão é ainda mais complicada em Portugal, onde há muitas
propriedades agrícolas de pequena ou pequeníssima dimensão»,
reconhecendo que «quando se tem uma propriedade pequena, não se pode
ter os agricultores afundados em papelada».

Uma agricultura mais selectiva, com a identificação dos terrenos mais
adequados a este ou àquele tipo de produção, exige profundos
conhecimentos técnicos. «Temos que ser capazes de dizer aos
agricultores que nesta área têm que ter cuidado com a biodiversidade,
e naquela podem aumentar bastante a produção. Mas para isso é preciso
que haja muito conhecimento técnico e especializado nas
administrações. E, até agora, não construímos essa capacidade ao nível
nacional».

David Baldok sublinha ainda que há uma questão muito difícil para
resolver na área dos biocombustiveis. «A União Europeia estabeleceu
como objectivo que até 2020 pelo menos 10 por cento da energia para
transportes deveria ser proveniente de fontes alternativas,
especialmente biocombustíveis. Mas vai ser muito difícil atingir essa
meta. Julgo que ela terá que ser reduzida e a Comissão está a pensar
fazê-lo porque reconhece que não é boa ideia ter uma grande quantidade
de produção agrícola a ir para dentro de carros».

Encontrar fontes alternativas de energia é positivo, mas «se usarmos
mais biocombustível, isso vai nos tirar mais terras agrícolas». Esse
cenário já é uma realidade nos Estados Unidos, onde «quase metade do
milho produzido é utilizada para fazer bioetanol».

É por isso que, segundo Baldock, o debate sobre a política agrícola
europeia está cada vez mais ligado ao debate sobre a política
energética. Se não houver coordenação entre as duas «estamos a pedir à
terra que, ao mesmo tempo, produza comida e energia, e ainda mantenha
a biodiversidade». Ou seja, «estamos a tentar retirar demasiado dos
recursos que temos».

Por enquanto, a situação na Europa não é preocupante. «Temos bons
solos, água, temos melhores condições para a agricultura do que muitas
partes do mundo». Precisamente por isso é que Baldock acredita que é
necessário preservá-los. As necessidades alimentares do mundo vão
crescer, e muito. Prevê-se que, para alimentar a população mundial em
2050, será necessário aumentar em cerca de 70 por cento a produção de
alimentos. Para que isso se faça de forma sustentada é preciso mudar
algumas coisas, entre as quais a nossa dieta, que hoje se baseia num
consumo exagerado de carne.

Outra coisa que terá que mudar é a mentalidade dos políticos. Neste
momento, nas negociações da PAC, «cada país está a tentar proteger a
sua fatia de orçamento e não a pensar no longo prazo». Baldock pensa
que mais cedo ou mais tarde isso irá mudar.

Uma forma de justificar estas ajudas, defende Baldock, é precisamente
explicar que os agricultores estão a cuidar de um património que é de
todos. «Se dentro de dez, quinze ou vinte anos houver mais procura de
alimentos, acompanhada por alterações climáticas, poderemos viver com
isso, mas só se a partir de agora começarmos a ser mais eficientes» Em
Bruxelas, o debate vai continuar.

As declarações do responsável foram avançadas numa entrevista ao
Jornal Público, antes da conferência que deu segunda-feira, em Lisboa,
na penúltima sessão do ciclo O Futuro da Alimentação: Ambiente, Saúde
e Economia, uma parceria da Fundação Calouste Gulbenkian com o
Público.

Fonte: Público

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45207.aspx

Adega de Vidigueira, Cuba e Alvito quer aumentar as exportações

Quarta-Feira, 07 Novembro de 2012
A Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito (ACVCA) quer aumentar
a exportação de vinhos, reforçando vendas para mercados onde já atua,
sobretudo Angola, e conquistando novos, como o Canadá, para onde
prepara uma primeira encomenda. "O volume de vinhos exportados pela
adega é baixo em relação ao desejável" e, por isso, "queremos,
claramente, aumentar o volume de exportação dos nossos vinhos", disse
à agência Lusa o presidente da ACVCA, José Miguel de Almeida. Para
tal, explicou, a adega, para já, quer "consolidar e reforçar" a
presença nos mercados para os quais já exporta, nomeadamente Angola, o
mercado "mais emblemático", e "conquistar novos mercados", como o
Canadá, para onde está a preparar uma primeira encomenda. Em 2011, a
ACVCA "exportou só dois por cento do seu volume de vendas", sobretudo
para Angola, Suíça, China e Brasil, disse, referindo que a nova
direção, que tomou posse no início deste ano, traçou como objetivo
"aumentar o volume de vinhos exportados para os 10%" este ano.
"Vamos ver se conseguimos alcançar o objetivo", mas, "muito
sinceramente, ficaremos aquém dos 10%", porque "as contingências não
estão muito favoráveis para que se possa fazer grandes investimentos
na internacionalização", admitiu. Por outro lado, a adega, por
enquanto, "não pode investir o dinheiro que gostaria na
internacionalização", porque está a fazer um "grande investimento", de
cinco milhões de euros, no projeto de modernização das suas
infraestruturas, que irá permitir aumentar a capacidade de produção e
deverá terminar durante o primeiro semestre de 2013.
Segundo o responsável, a "oportunidade" da primeira encomenda para o
Canadá surgiu recentemente.
A ACVCA, criada em 1960 e que iniciou a atividade produtiva em 1963,
tem 325 viticultores associados espalhados pelos concelhos de
Vidigueira, Cuba e Alvito, no distrito de Beja, abrangendo uma área de
1500 hectares. A adega produz 14 vinhos, entre brancos e tintos, uns
com a classificação de Vinho Regional Alentejano e outros com a
Denominação de Origem Controlada (DOC).


http://www.mundoportugues.org/content/1/10873/adega-vidigueira-cuba-alvito-quer-aumentar-exportacoes/

Europa dos territórios diz não à liberalização dos direitos de plantação de vinha e quer ser ouvida pela Comissão Europeia

250 representantes eleitos e profissionais reunidos pela AREV a 7 de
Novembro, em Bruxelas, para dizer não ao desmantelamento da
viticultura europeia

Jean-Paul Bachy, Presidente da Assembleia das Regiões da Europa do
Vinho (AREV), e Aly Leonardy, vice-presidente, estão felizes por terem
sido capazes de reunir a 7 de Novembro, em Bruxelas, 250 políticos e
profissionais da viticultura. 40 regiões de 13 países europeus foram
representadas pelo seu Presidente, Vice-Presidente ou Ministro da
Agricultura. A Europa dos territórios reuniu-se para demonstrar a sua
mobilização sobre a questão da manutenção dos direitos de plantação,
crucial para as economias regionais. Vinte deputados também vieram
para mostrar o seu apoio a esta causa que o Presidente do Intergrupo
Viticultura, Astrid Lulling, e o relator da OCM única, Michel Dantin,
qualificaram de vital para o futuro da viticultura da Europa. Eles
manifestaram a sua total solidariedade.

Desde 2005, a AREV defende, em diferentes instâncias, a manutenção dos
direitos de plantação.

O evento de ontem foi um passo na longa batalha com a Comissão
Europeia que, em 2008, tomou a decisão de retirar esses direitos a
partir de 2016, sob o pretexto da competitividade com as produções de
vinho de países industrializados do Novo Mundo.

Após as intervenções dos Presidentes das Regiões, foi aprovada por
unanimidade uma declaração elaborada em estreita colaboração com o
Conseil Européen Professionnel du Vin (CEPV). Por esta declaração, os
políticos locais e regionais reuniram-se na AREV e apoiados pela
esmagadora maioria das organizações regionais de profissionais,
nacionais e europeias, exortam a Comissão a apresentar uma nova
proposta para reintroduzir o enquadramento do potencial de produção
por o direitos de plantação para todas as categorias de vinho em todos
os Estados-Membros. Esta declaração vai ser amplamente divulgada junto
dos órgãos de decisão e das organizações políticas e profissionais.

Esperemos que depois desta reunião maciça de eleitos regionais,
nacionais e europeus e de profissionais da viticultura, e após a
declaração do Comissário Ciolos (que disse ser favorável à manutenção
dos direitos de plantação), os funcionários de Bruxelas tenham a
sabedoria de reconsiderar a sua proposta tendo também em conta os
resultados do estudo do Professor Montaigne que demonstra claramente
que o controle dos direitos de plantação não impede ajustamentos no
mercado.

O debate permanece aberto, e os participantes na mobilização de ontem
continuam muito atentos à reacção do Comissário e às propostas finais
do Grupo de Alto Nível que se reunirá em 14 de Dezembro.

A AREV está determinada a apoiar todas as manifestações para a
manutenção dos direitos de plantação que serão organizadas pelos seus
parceiros e que não exclui outras medidas se a Comissão Europeia
insiste em não querer ouvir os territórios directamente afectados.

Fonte: AREV

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/08f.htm

Finlândia abandona projetos e reduz apoios a Moçambique devido ao "uso indevido" de fundos

11:21 Quinta feira, 8 de novembro de 2012

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Maputo, 08 nov (Lusa) - A Finlândia vai cessar o apoio ao setor
florestal moçambicano, devido ao "uso indevido de fundos", e reduzir a
ajuda ao Orçamento estatal, por estar "desapontada" com os resultados
do combate à pobreza", disse hoje o embaixador finlandês.

Em resposta à Lusa em Maputo sobre as informações veiculadas pela
imprensa moçambicana a dar conta da insatisfação do Governo finlandês
com os resultados da cooperação com Moçambique, Kääriäinen Matti
afirmou que Helsínquia decidiu abandonar o apoio ao setor das
florestas e reduzir, a partir de 2014, a ajuda ao Orçamento Geral do
Estado (OGE), "devido aos resultados desapontantes na redução da
pobreza e na governação".

A decisão do Governo finlandês foi comunicada em outubro às
autoridades moçambicanas pela ministra para o Desenvolvimento
Internacional, Heidi Hautala, durante a visita que efetuou a
Moçambique.

http://expresso.sapo.pt/finlandia-abandona-projetos-e-reduz-apoios-a-mocambique-devido-ao-uso-indevido-de-fundos=f765391

ICAAM vai coordenar investigação sobre novas formas de valorizar o Montado, o Olival e a Vinha

São três os projetos de investigação propostos pelo ICAAM e agora
aprovados no âmbito do programa InAlentejo, que irão permitir melhorar
a gestão e aumentar a produtividade e competitividade, garantindo ao
mesmo tempo a sustentabilidade a nível ambiental, de três sistemas de
produção com importância vital para a economia e desenvolvimento do
Alentejo: o Montado, a Vinha e o Olival.

Estes projetos estão integrados no SRTT – Sistema Regional de
Transferência de Tecnologia, sendo os respetivos contratos de
financiamento assinados no próximo dia 12 de Novembro, às 11h00, numa
Sessão que contará com a presença do Senhor Secretário de Estado
Adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional, Dr. António Almeida
Henriques, e que decorrerá no Colégio do Espírito Santo da
Universidade de Évora.
O projeto "A gestão da intensidade do pastoreio face à valorização do
montado como sistema de elevado valor natural" tem como objetivo
avaliar qual o regime de gestão mais adequado para cada tipo de
Montado, de forma a garantir: a sustentabilidade do sistema
conciliando a produção com a provisão de bens e serviços dos
ecossistemas (biodiversidade, potencialidades cinegéticas e atividades
de lazer); e a classificação como sistemas de Elevado Valor Natural
(High Nature Value, HNV). A atribuição desta classificação aos
Montados será essencial para, no futuro, permitir aceder a apoios de
fundos públicos, tanto no âmbito da PAC como de políticas ambientais e
de conservação da natureza. Este projeto é coordenado por Teresa
Pinto-Correia, investigadora do ICAAM, e tem como parceiros o Centro
de Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves, o Instituto Superior de
Agronomia e a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril.

O projeto "Gestão Integrada da Protecção do Olival Alentejano.
Contributos para o seu desenvolvimento e implementação" irá
desenvolver metodologias de controlo biológico das pragas do olival e
sistemas de poda mecânica que permitam diminuir a utilização de
pesticidas contribuindo para uma produção mais sustentável e
ambientalmente equilibrada. Como resultado final deste projeto, que
tem a coordenação de Fernando Rei do ICAAM e envolve o Instituto
Nacional de Recursos Biológicos e a Estación Experimental del Zaidin
de Espanha, pretende-se vir a instalar, no Alentejo, uma biofábrica
para a produção e comercialização de agentes de luta biológica para o
olival.

O projeto "Novas tecnologias de monitorização do solo e da cultura da
vinha para a melhoria da competitividade agrícola do Alentejo" irá
aliar novas tecnologias de detecção próxima e remota com métodos
clássicos para definir, dentro de cada exploração, áreas com
diferentes características para a produção de vinho no que respeita ao
solo, fatores climáticos e necessidades das culturas (microterroirs).
Este conhecimento irá permitir ao vitivinicultor racionalizar a gestão
da rega e do controlo das doenças da vinha, poupando recursos, mas
também explorar a diversidade de situações existentes em cada
exploração, e mesmo em cada parcela, como fator de diferenciação dos
vinhos a produzir e numa ótica de produção de vinhos Prémium. Este
projeto, coordenado por José Rafael Silva do ICAAM, conta com a
parceria da Fundação Eugénio de Almeida, da Universidad de Extremadura
e do Centro de Investigación Agraria Finca La Orden.

fonte: ICAAM

Os 50 melhores vinhos portugueses para Doug Frost Home \ Notícias \ Os 50 melhores vinhos portugueses para Doug Frost

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hoje às 12:14Desafiado pela ViniPortugal, o Master of Wine e Master
Sommelier norte-americano avaliou vinhos portugueses e de acordo com a
sua opinião elegeu os melhores vinhos portugueses para os EUA.

Doug Frost analisou cerca de 500 vinhos portugueses. Dentro desta
selecção, propõe ainda 10 Best of the Best, uma identificação dos
melhores entre os melhores dentro do leque degustado, e Top 10 Best
Values, uma sugestão dos vinhos que melhor se adaptam ao mercado
norte-americano e melhor podem cativar os consumidores, pela relação
preço-qualidade.

O desafio lançado pela ViniPortugal a Doug Frost, para avaliar vinhos
portugueses e compor a sua selecção dos melhores, foi o mote para o
lançamento da iniciativa de selecção dos 50 melhores vinhos
portugueses no mercado norte-americano, inspirado na iniciativa 50
melhores no Reino Unido, promovida pela ViniPortugal desde 2003 no
mercado britânico, iniciativa que tem conseguido envolver diversas
personalidades referência do mundo do vinho na valorização e
consciencialização da qualidade dos vinhos portugueses.
Para Doug Frost, "Portugal tem experimentado um crescimento e reforço
de posicionamento em toda a fileira mundial de vinho. A evolução dos
vinhos portugueses nos últimos anos é uma prova da dedicação de
Portugal em promover a qualidade dos seus vinhos e ainda prestigiar as
suas castas e fortes tradições."
Embora tenha uma longa relação com Portugal, pois prova vinhos
portugueses há trinta e cinco anos e há mais de 25 anos que visita o
nosso país, Doug Frost assume que reacendeu recentemente a paixão por
Portugal e confessa-se surpreendido pelos vinhos portugueses.
A apresentação dos vinhos seleccionados, será no dia 24 de Janeiro, em
Nova Iorque. A iniciativa contará com a presença e participação dos
diversos produtores com vinhos seleccionados por Doug Frost.

10 Top of the Top da selecção:
2005 - Adega Coop de Palmela, Adega de Palmela Moscatel
Adriano Ramos Pinto, 20 Years Quinta do Bom Retiro
Casa Agricola Horacio Simões, Excellent Moscatel Roxo
2008 - Fontes da Cunha, Munda Touriga Nacional
2009 - Luis Pato, Vinha Pan
2005 – Murganheira, Vintage Bruto Espumante, Távora-Varosa
2009 - Quinta do Crasto, Reserva Old Vines, Douro
2009 – Jorge Moreira, Poeira
2010 - Quinta Dos Roques, Touriga Nacional
1969 - Symington Family Estates, W. & J. Graham's Single Harvest Tawny Port,

Top 50 Great Portuguese Wines:
1980 - Adega Cooperativa de Favaios ,Moscatel de Favaios
2011 - Adega Cooperativa de Monção, Muralhas de Monção branco
2005 - Adega Cooperativa de Palmela, Adega de Palmela Moscatel
2008 - Adega Cooperativa de Penalva do Castelo, Adega de Penalva Tinto
2008 - Adega de Borba, Montes Claros Garrafeira
2009 - Adriano Ramos Pinto, Duas Quintas Reserva
Adriano Ramos Pinto, 20 Years Quinta do Bom Retiro Porto
2011 - Anselmo Mendes Vinhos, Muros de Melgaço Alvarinho
2011 - Armindo Fernandes Vianna Loureiro, Vinhos Verdes
2009 - Bacalhôa Vinhos de Portugal, Moscatel de Setúbal
1994 - Blandy's, Colheita Malmsey Madeira
2011 - Boas Quintas, Quinta da Giesta Tinto
Casa Agricola Horacio Simões, Excellent Moscatel Roxo
2007 - Casa Agrícola Santos Jorge, Herdade dos Machados Reserva
2009 - Casa Santos Lima, CSL Sousão
2009 - Casca Wines, Monte Cascas Ramisco
2009 - Companhia das Quintas, Quinta do Cardo Grande Escolha
2009 - Companhia das Quintas, Herdade da Farizoa Grande Escolha
2008 – Esporão, Quinta das Murças Reserva
2010 - Filipa Pato, Nossa Calcário
2008 - Fontes da Cunha Munda Touriga Nacional
2009 - Herdade da Madeira Velha, Zéfyro
2008 - Herdade dos Coelheiros, Tapada de Coelheiros
2009 - Julia Kemper Wines, Touriga Nacional
2009 - Luis Pato, Vinha Pan
2009 - ManzWine, Contador de Estórias
2008 - Marcolino Sebo, Visconde de Borba Reserva
2009 - Monte da Ravasqueira, Vinha das Romãs
2009 - Mouchão Wines, Dom Rafael
2005 – Murganheira, Vintage Bruto Espumante
2009 - Parras Vinhos, Quinta do Gradil
2009 - Prats & Symington, Chryseia
2011 - Quinta da Raza, Dom Diogo Alvarinho
2008 - Quinta de Lemos, Dona Georgina
2011 - Quinta do Ameal, Loureiro
2009 - Quinta do Casal Monteiro, Forma de Arte Reserva
2009 - Quinta do Crasto, Reserva Old Vines
2008 - Quinta do Escudial, Reserva Vinhas Velhas
2008 - Quinta do Perdigão, Touriga Nacional
2009 - Quinta do Pinto, Touriga Nacional
2009 - Quinta do Poeira, Poeira
2009 - Quinta do Portal, Touriga Nacional
2008 - Quinta do Quetzal, Reserva
2010 - Quinta dos Roques, Touriga Nacional
2009 – Sobredos, Aneto
1969 - Symington Family Estates, W. & J. Graham's Single Harvest Tawny Port
2009 – Tahora, Medeiros Tinto
2009 - Terras de Alter, Fado Reserva
2009 - Vidigal Wines, Brutalis

Top 10 Best Values da selecção:
2008 - Adega de Borba, Montes Claros Garrafeira
2011 - Armindo Fernandes, Vianna Loureiro
2009 - Bacalhôa Vinhos de Portugal, Moscatel de Setúbal
2009 - Casa Santos Lima, CSL Sousão Tinto
2009 – ManzWine, Contador de Estórias
2008 - Marcolino Sebo, Visconde de Borba Reserva
2009 - Quinta do Casal Monteiro, Forma de Arte Reserva
2008 - Quinta do Escudial, Reserva Vinhas Velhas
2008 - Quinta do Quetzal, Reserva Tinto
2009 - Terras de Alter, Fado Reserva


http://www.revistadevinhos.iol.pt/noticias/os_50_melhores_vinhos_portugueses_para_doug_frost__13791

Preço dos alimentos baixa 8%

Os preços dos alimentos diminuíram, em média, 8 por cento nos
primeiros dez meses deste ano em comparação com o mesmo período de
2011, anunciou hoje a Organização de Agricultura e Alimentação da ONU
(FAO).

08 Novembro 2012
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A considerável redução dos preços internacionais e de mercadorias,
juntamente com a diminuição de compra de cereais, prevê uma redução
dos gastos derivados da importação de alimentos, sublinha.

Em 2012, a previsão global da importação de alimentos fixou-se em 1,14
mil milhões de dólares, menos 10 por cento que o valor recorde
atingido em 2011, adianta a nota da FAO.

Em relação aos cereais, o mercado da oferta e da procura deverá
registar uma redução considerável em 2012 e 2013, devido
principalmente à diminuição da produção de trigo e milho.

A FAO prevê que a produção mundial de cereais diminua 2,7 por cento
este ano relativamente ao valor recorde de 2011, ou seja, uma redução
de 25 milhões de toneladas de cereais no mercado mundial.

Em relação ao trigo, o ajustamento no mercado da oferta e da procura
mundiais mantém-se nos níveis dos preços do trigo em 2011, explica a
organização.

A informação mais recente sobre a produção confirma uma colheita menor
de trigo em 2012, bem como uma diminuição considerável das existentes,
pelo que a FAO prevê uma diminuição no comércio mundial em 2012 e 2013
abaixo do pico da temporada anterior.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/preco-dos-alimentos-baixa-8

Cordeiro Mirandês e Cabrito do Alentejo são produtos protegidos

08.11.2012 - 15:06 Por Alexandra Prado Coelho



É no Planalto Mirandês que existem "as culturas agrícolas que são a
base de sustentação dos rebanhos" É no Planalto Mirandês que existem
"as culturas agrícolas que são a base de sustentação dos rebanhos"
(Foto: Paulo Ricca)

A decisão é da Comissão Europeia. O Cordeiro (Canhono) Mirandês e
o Cabrito do Alentejo, passam a integrar respectivamente a lista de
Denominação de Origem Protegida (DOP) e a de Indicação Geográfica
Protegida (IGP).


O Cordeiro Mirandês, da raça Churra Galega, é criado no Planalto
Mirandês (concelhos de Miranda do Douro, Vimioso e Mogadouro) e,
sublinha o caderno de especificações para a denominação DOP, "é desde
há muitos anos o garante da sobrevivência das populações da região".

Para um produto ser considerado DOP é necessário, precisamente, que
seja provado que é originário de um determinado local, que lhe deu o
nome, e que tem uma forte ligação com essa região – ou seja, que as
suas características estão intimamente ligadas ao clima, tipo de
alimentação e formas de produção locais.

É no Planalto Mirandês, refere o caderno, que existem "as culturas
agrícolas que são a base de sustentação dos rebanhos, assim como os
factores humanos necessários à boa condução e maneio dos animais".
Condições às quais se soma "o saber cortar e a forma de manusear a
carne e de realizar a desmancha da carcaça". O documento salienta
ainda que esta carne é apresentada em vários pratos tradicionais da
região, como o Ensopado de Cordeiro Mirandês, o Cordeiro Mirandês
assado na brasa, e a Caldeirada de Cordeiro Mirandês.

Quanto ao Cabrito do Alentejo, foi-lhe reconhecida a Indicação
Geográfica Protegida, o que significa que "pelo menos uma parte do seu
ciclo produtivo tem origem no local que lhe dá o nome", o que permite
ligar algumas das características do produto "aos solos, ao clima, às
raças animais, variedades vegetais ou saber fazer das pessoas" da
região.

Tratam-se de animais (neste caso o cabrito de leite) de raça Caprina
Serpentina, que deverão estar inscritos no Livro de Registo Zootécnico
ou no Livro Genealógico de Raça Caprina Serpentina. A Qualifica,
entidade que certifica produtos tradicionais portugueses, descreve a
carne como tendo "um baixo teor de tecido adiposo", que permite aos
animais mais jovens terem uma "gordura de cor branca e carne pálida".

Para limpar as matas

Ainda segundo a Qualifica, não é fácil determinar a origem destes
caprinos portugueses. A existência de caprinos no Alentejo é conhecida
"desde sempre", apesar de muitas vezes não se lhes atribuir grande
valor, sendo utilizados sobretudo para manter a limpeza das matas. "A
referência mais antiga ao consumo de cabrito encontra-se no Livro de
Cozinha da Infanta D. Maria, datado da época de quinhentos", refere. O
nome Serpentina tem a ver com o território original da Serra de Serpa,
de onde estes caprinos se estenderam depois para todo o Alentejo.

Portugal já tem uma série de produtos reconhecidos como DOP pela
legislação europeia, entre os quais azeites de diferentes regiões,
carne de bovinos, caprinos, suínos e ovinos, frutos frescos, secos,
queijos e doces. Entre os IGP destacam-se muitos enchidos.

Para além dos produtos portugueses agora integrados nas listas DOP e
IGP, a Comissão Europeia acaba também de reconhecer os espargos
alemães da região de Abensberg (IGP); as cerejas italianas Ciliegia di
Vignola (IGP); os mariscos (vieiras) de ilha britânica de Man (DOP); e
a kraska panceta, produto tradicional de charcutaria seca da Eslovénia
(IGP).

http://www.publico.pt/Local/cordeiro-mirandes-e-cabrito-do-alentejo-sao-produtos-protegidos-1571609

Atlantic Meals quer valorizar casca do arroz português

por Ana Rita Costa 8 de Novembro - 2012

A Atlantic Meals está a promover um projeto com o objetivo de
valorizar a casca do arroz português.

A empresa, dedicada à secagem, armazenamento e comercialização de
arroz e milho, acredita que o aproveitamento da casca do arroz pode
ser uma fonte renovável biológica com potencial químico-energético.

O aproveitamento da casca do arroz irá ainda permitir o
desenvolvimento de produtos biológicos para os mercados dos aditivos
alimentares e pesticidas e o desenvolvimento de produtos de sílica
amorfa para cargas de polímetros/plásticos e ligantes em cimentos,
argamassas e betão.

O projeto conta com a colaboração do Instituto Superior Técnico e do
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e irá permitir, que
pela primeira vez no nosso país, a casca de arroz passe de um estatuto
de resíduo, para matéria-prima.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6757&bl=1

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Mário Simões representa Portugal em Chipre

Mário Simões, deputado do PSD eleito por Beja, é o representante da
Comissão Parlamentar de Agricultura no comité das comissões de
agricultura da União Europeia.
A conferência, que se realiza em Chipre, no próximo Domingo e
Segunda-feira, irá abordar as prioridades da política agrícola comum
(PAC) 2014/2020, o impacto das alterações climáticas na agricultura e
a política europeia de pescas.
Para Mário Simões "esta conferência é muito importante desde logo
porque será abordada a política de financiamento do regadio". A
proposta da PAC prevê uma redução de 25% na elegibilidade das
candidaturas a projectos de regadio e contou com a pronta oposição do
deputado enquanto relator.

http://www.radiopax.com/noticias.php?d=noticias&id=16696&c=1

Lucros da Amorim aumentam 23%

Resultados


António Sarmento
31/10/12 17:33


Os lucros líquidos da Corticeira Amorim fixaram-se em 26,4 milhões de
euros nos primeiros nove meses do ano.

Este resultado compara com os 21,43 milhões de euros registados no
período homólogo do ano anterior, o que significa uma subida de 23,6%.
A empresa informou ainda o mercado que aumentou as vendas totais dos
primeiros nove meses do ano em 7,5% alcançando um total de 408,5
milhões de euros. Os EUA são o principal mercado da empresa
portuguesa.

"À semelhança do que se observou no semestre, e como já foi referido,
os revestimentos de cortiça e as rolhas naturais continuaram a ser, no
terceiro trimestre, os principais produtos a alavancar as vendas",
informou a corticeira em comunicado enviado à CMVM.

Em relação ao EBITDA, atingiu os 62,4 milhões, uma subida de 4,7% face
ao primeiros nove meses do ano passado.

O conselho de administração da corticeira informou informou também
sobre a distribuição de um dividendos no valor de 0,095 euros por
acção.

http://economico.sapo.pt/noticias/lucros-da-amorim-aumentam-23_155243.html

Pedro Lynce congratula-se com número "crescente" de jovens na Agricultura

19:27 Quarta feira, 7 de novembro de 2012

Barcelos, 07 nov (Lusa) - O vice-presidente da bancada parlamentar do
PSD Pedro Lynce afirmou hoje que a agricultura "é uma área estratégica
para o desenvolvimento nacional" e destacou o "crescente" número de
jovens que encontram naquela atividade a sua saída profissional.

"São cada vez mais os jovens que abraçam a agricultura e que o fazem
de uma forma dinâmica, arrojada, empreendedora. Isso satisfaz-me
muito", disse à Lusa aquele deputado.

Pedro Lynce falava em Barcelos, onde hoje visitou, conjuntamente com
os também deputados do PSD Pedro do Ó e Nuno Reis, uma adega
cooperativa, um produtor de kiwis e vinha e três explorações de leite.

http://expresso.sapo.pt/pedro-lynce-congratula-se-com-numero-crescente-de-jovens-na-agricultura=f765297

PAC 2014: Comissão da Agricultura do Parlamento Europeu deve decidir em Janeiro

Os deputados europeus esperam as decisões orçamentais que deverão ser
tomadas em 22 e 23 de Novembro, em Bruxelas, para se pronunciarem
sobre a reforma da PAC que defendem.

A bola está do lado dos Chefes de Governo. Os anúncios da Presidência
cipriota da União Europeia para reduzir o orçamento da UE e o da PAC
leva a que os deputados da Comissão da Agricultura do PE sejam
cautelosos. A votação das propostas para reformar a futura política
agrícola comum (PAC), será realizada em 23 e 24 de Janeiro de 2013,
depois dos deputados terem conhecimento do quadro financeiro
plurianual 2014-2020, que ser conhecido em 22 e 23 de Novembro.

"Esta decisão vai permitir-nos alinhar o voto da Comissão da
Agricultura com a decisão dos Chefes de Estado e de Governo da UE
sobre orçamento a longo prazo, para o período 2014-2020, o que é
crucial para o futuro da PAC", disse Paolo De Castro (S & D, IT),
presidente da Comissão da Agricultura em comunicado divulgado esta
terça-feira. Um Presidente da Comissão que recorda que o greening é
condicionado pela manutenção do orçamento da PAC.

O objectivo é a reforma da política agrícola comum em 1 de Janeiro de
2014. Os grupos políticos do Parlamento Europeu receberão o projecto
de reforma da Comissão de Agricultura a 15 de Dezembro de 2012 para
uma votação em sessão plenária, entre 11 e 14 de Março de 2013.

No entanto, as negociações necessárias entre o Parlamento Europeu, a
Comissão e o Conselho Europeu para chegar a um consenso sobre a
reforma da unidade poderiam começar já em Janeiro próximo.

Fonte: Agrisalon / TNC

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/08d.htm

BPI aprova liquidação da massa insolvente das empresas do projecto de Roquette no Alqueva

20:56 Quarta feira, 7 de novembro de 2012



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Reguengos de Monsaraz, 07 nov (Lusa) -- O BPI, o maior credor das
quatro empresas insolventes do projeto turístico liderado por José
Roquette para o Alqueva, aprovou hoje a liquidação da massa insolvente
das mesmas, mas a deliberação não significa, necessariamente a "morte"
do investimento.

A decisão marcou as assembleias de credores das empresas da Sociedade
Alentejana de Investimento e Participações (SAIP), que solicitaram a
insolvência, a qual foi declarada a 14 de setembro, pelo Tribunal de
Reguengos de Monsaraz.

Nas quatro assembleias de credores, realizadas na terça-feira e hoje -
relativas à SAIP SGPS, Monte das Areias -- Gestão Cinegética e
Turística, SA, SAIP Turismo e à Sociedade Imobiliária Lagoa do
Alqueva, SA -, o banco BPI "votou sempre contra a recuperação" das
empresas.

http://expresso.sapo.pt/bpi-aprova-liquidacao-da-massa-insolvente-das-empresas-do-projecto-de-roquette-no-alqueva=f765301

Nuno Melo apela à Comissão Europeia combate ao furto de metais na UE

Postos eléctricos, carris de caminhos-de-ferro, postos de
transformação de energia e pivôs de rega; danos em residências,
empresas e unidades agrícolas; sector dos transportes,
telecomunicações e energia; os prejuízos para o fornecimento de bens
essenciais são avultados em toda a União Europeia, numa criminalidade,
muitas vezes, de natureza transfronteiriça e organizada.

O Eurodeputado Nuno Melo defendeu junto da Comissão Europeia que "o
combate à criminalidade internacional grave e organizada seja uma
prioridade, apelando à cooperação reforçada entre os Estados-Membros e
as instituições da UE", e a que sejam tomadas medidas contra este tipo
de ilícitos que atingem infra-estruturas vitais da União.

Através de uma proposta de resolução recentemente apresentada, o
Eurodeputado defendeu a obrigação de encerramento dos
estabelecimentos, que através daqueles actos de receptação ou furto,
recorram à compra e venda ilícita, desde que comprovado pela via
administrativa ou judicial. Advogou, ainda, a criação um sistema de
certificação do produto desde a origem, em todas as transmissões, até
à última posse, tornando a sua compra e venda segura e fiscalizável.

Essencial à produção de materiais condutores de electricidade (fios e
cabos), indústria automóvel, construção civil e a uma série de outros
sectores, em 2011, o preço do cobre chegou a atingir 10 mil dólares
por tonelada. Recorde-se que, em Portugal, as ocorrências duplicaram
em relação ao ano passado e os prejuízos ascendem a dezenas de milhões
de euros.

Acredita-se que os verdadeiros números dos incidentes e respectivos
prejuízos que se conhecem estarão aquém da realidade, pelo que o roubo
de metais pode, hoje, ser considerado como o mais relevante crime
emergente na Europa.

Fonte: Gabinete Eurodeputado

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/08a.htm

FNOP | Inquérito On-line "Consumo de Hortofrutícolas em Portugal"

A FNOP - Federação Nacional das Organizações de Produtores de Frutas e
Hortícolas é uma entidade que representa as Organizações de Produtores
(OPs) e Agrupamentos de Produtores (APs) de frutas e hortícolas suas
associadas. Na procura de atingir os seus objectivos decidiu efectuar
um inquérito sobre o CONSUMO DE HORTOFRUTÍCOLAS EM PORTUGAL.

Trata-se de um inquérito on-line, de fácil e rápida resposta, mas que
muito contribuirá para que a FNOP conheça o comportamento e os hábitos
de consumo destes produtos no nosso país, o que lhe permitirá apoiar o
sector para que este contribua de forma efectiva para o crescimento
económico do país.

Nesse sentido, para além da sua resposta, a FNOP considera muito
importante o apoio na difusão do inquérito, pois isso proporcionará
alcançar um leque grande e variado de consumidores permitindo tirar
conclusões com valor estatístico.

Poderá aceder ao inquérito on-line em: https://www.survs.com/survey/65A63SBHZD

Fonte: FNOP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/07i.htm

Greves nos portos estendem-se até final do mês à espera que Governo dialogue

07.11.2012 11:49
Economia



Os estivadores apresentaram um novo pré-aviso de greve que estenderá
as paralisações nos portos portugueses até dia 27 de novembro,
confirmou hoje à agência Lusa fonte sindical.

As paralisações irão afetar os portos de Lisboa, Setúbal, Aveiro e
Figueira da Foz, disse o presidente do Sindicato dos Estivadores,
Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de
Portugal, Vítor Dias.

"Somos profissionais formados, qualificados e com experiência (...)
vamos continuar a protestar porque o Governo tem que ser capaz de
dialogar com os sindicatos", disse o sindicalista, lembrando que a
tutela "tem-se recusado a discutir estas questões" com as estruturas
que representam os trabalhadores.

A notícia de que os estivadores vão prolongar as greves até ao final
do mês foi hoje avançada pelo Diário Económico.

Os novos pré-avisos de greve entregues referem-se ao período entre os
dias 21 e 27 de novembro, estando já marcada uma paralisação de 24
horas para o último dia deste período.

Até lá, entre domingo e terça-feira praticamente todos os portos
portugueses (à exceção de Leixões e Sines) irão estar paralisados.

No dia 14, os trabalhadores dos portos irão associar-se à greve geral
convocada pela CGTP.

Esta onda de greves (iniciada a 17 de setembro) foi motivada pelo
facto do Governo ter aprovado a 13 de setembro uma proposta de lei
relativa ao regime do trabalho portuário, uma semana depois de ter
chegado a acordo com alguns sindicatos, afetos à UGT, e operadores
portuários, com o objetivo de aumentar a competitividade dos portos
nacionais.

Esse acordo vai permitir descer a fatura portuária entre 25 a 30 por
cento, de acordo com o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira,
mas os sindicatos dos trabalhadores portuários entendem que, com esta
revisão da legislação, ficam em causa os postos de trabalho.

Na semana passada, o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio
Monteiro, disse que os estivadores "faziam melhor" em focar a sua
energia na discussão no Parlamento sobre o novo regime do trabalho
portuário "em vez de estar em greves permanentes".

A 26 de outubro, após várias rondas de negociações, os representantes
dos trabalhadores dos portos de Lisboa, Setúbal, Figueira da Foz e
Aveiro e dos operadores chegaram a acordo quanto aos serviços mínimos
alargados para as greves parciais anunciadas até 07 de novembro.

Lusa

http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2012/11/07/greves-nos-portos-estendem-se-ate-final-do-mes-a-espera-que-governo-dialogue

Dez milhões de euros para tratar efluentes suinícolas podem salvar setor em Leiria - associação

15:26 Terça feira, 6 de novembro de 2012

Leiria, 06 nov (Lusa) -- O presidente da Associação de Suinicultores
de Leiria considerou hoje que a verba de 10 milhões de euros inscrita
no Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) para tratar efluentes é
"importante" e pode "salvar o setor".

"É um processo que se arrasta há 13 anos, o anúncio é importante
porque ajuda a credibilizar o processo, mas agora importa agir, caso
contrário estamos a falar do fim da suinicultura na região", sustentou
David Neves, que é também presidente da Recilis, empresa responsável
pelo projeto da Estação de Tratamento de Efluentes Suinícolas (ETES).

Em causa está a construção de uma ETES na freguesia de Amor, Leiria,
com um custo estimado de 18 milhões de euros, e que terá a capacidade
de receber e tratar cerca de 1.500 metros cúbicos de efluentes de
suiniculturas dos concelhos de Batalha, Porto de Mós, Marinha Grande,
Pombal e Leiria.

http://expresso.sapo.pt/dez-milhoes-de-euros-para-tratar-efluentes-suinicolas-podem-salvar-setor-em-leiria-associacao=f764849

Gado selvagem com tuberculose e BSE

Idanha-a-Nova: Cerca de 250 touros vão ser abatidos até Novembro


A Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) alertou ontem que
os touros selvagens que andam à solta em Segura, Idanha-a- -Nova, há
oito anos, estão infectados com tuberculose bovina e BSE (doença das
vacas loucas).

Por:Débora Carvalho/ Carolina Resende Matos com A.S.

A informação chegou através de análises efectuadas recentemente a
animais mortos. A operação de acantonamento e abate dos cerca de 250
touros começou no dia 5 e prolonga-se até ao final do mês.

"É uma operação delicada e é obrigatório intervir. A manada não está
controlada desde 2004 e representa um problema de saúde pública e de
segurança para a população. Há o risco de transmissão de doenças
infecciosas", referiu o director-geral da Alimentação e Veterinária,
Nuno Brito, que sublinhou ainda que "a zona é problemática, porque tem
níveis de incidência de tuberculose excessivamente superiores ao resto
do País".

A DGAV garante que não há possibilidade de carne infectada entrar no
mercado. "É impossível, pois tratam-se de touros bravos, sem qualquer
identificação. Sem registo sanitário e vacinas, não há hipóteses".

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Álvaro
Rocha, "há outro tipo de animais, como veados, com tuberculose. Estão
numa zona de caça e são vigiados pelas autoridades". A população do
concelho de Idanha está consciente da gravidade da situação. "A
população percebeu que este é um problema grave de segurança e tem
cola-borado com as en-tidades", explicou o director-geral da DGAV,
Nuno Brito.

A operação deste mês é já a terceira tentativa para abater os animais,
que vagueiam numa área de dois mil hectares.

Os animais serão recolhidos pelo Sistema de Recolha de Cadáveres de
Animais Mortos na Exploração.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/saude/gado-selvagem-com-tuberculose-e-bse

Apreendidos mil quilos de cobre

Crime: Operações em Loulé, Albufeira, Silves, Lagoa e Monchique

Nos últimos três meses, a GNR apreendeu cerca de mil quilos de fios de
cobre furtados de linhas da PT e da EDP instaladas no Algarve. As
autoridades fizeram 15 apreensões e os prejuízos causados podem
ultrapassar os 50 mil euros.

Por:Rui Pando Gomes


A última grande apreensão aconteceu anteontem de madrugada, em
Monchique, no preciso momento em que três suspeitos queimavam 300
quilos de cabos de telecomunicações que horas antes tinham sido
furtados de infra-estruturas da PT, na zona de Sagres. Apesar de serem
suspeitos de outros casos semelhantes, os três jovens, residentes na
zona de Silves, foram constituídos arguidos e deixados em liberdade,
sem serem presentes a tribunal.

Os outros casos, ao que o CM apurou, registaram-se nas zonas de Loulé,
Albufeira, Silves e Lagoa. Na maioria dos casos, os alvos foram linhas
eléctricas e de telecomunicações.

Ao que o CM apurou, o cobre é vendido a cerca de oito euros por quilo
e é enviado para Espanha. Cerca de 100 metros de fio pode render até
500 euros. No entanto, os prejuízos são muito mais elevados. "É o
valor dos cabos, é o custo da reposição, são as infra-estruturas que
ficam estragadas e são os serviços que ficam inoperacionais", lamentou
ao CM fonte da PT.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/apreendidos-mil-quilos-de-cobre

APCV pede Requisição Civil ao Governo

Impacto da greve dos trabalhadores dos portos nacionais na exportação
de cerveja pode chegar aos dez milhões de euros de prejuízos



Lisboa, 8 de novembro de 2013 – A continuidade da greve dos
trabalhadores dos portos nacionais está a comprometer seriamente o
desempenho das exportações do setor cervejeiro nacional, razão pela
qual a APCV – Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja pede a
Requisição Civil ao Governo Português.

Caso a greve dos trabalhadores se mantenha até ao final do ano, esta
poderá representar um custo extraordinário nas operações de exportação
na ordem dos cinco a dez milhões de euros para o setor cervejeiro
nacional, o que mais contribui para a Balança de Transações Correntes
entre Portugal e Angola. Os associados da APCV estão já a considerar a
exportação a partir dos portos espanhóis mais próximos, como o da
Galiza, de forma a assegurar a expedição dos seus produtos, uma vez
que – e apesar de afetar mais diretamente os operadores dos Portos de
Lisboa, Setúbal, Aveiro e Figueira da Foz – a própria capacidade do
Porto de Leixões também já está comprometida. As paralisações do setor
portuário têm um enorme impacto sobre o setor cervejeiro nomeadamente
ao nível das operações relacionadas com a exportação, agravando em
300% os custos unitários de transporte sempre que é necessário desviar
a exportação de cerveja de Lisboa e Setúbal para Leixões. Acresce que,
a menor disponibilidade de contentores e o aumento dos custos de
armazenagem em conjunto com o agravamento dos custos de transporte
representam já uma fatura para o setor superior a três milhões de
euros desde o final de agosto, altura em que se iniciaram as referidas
paralisações portuárias.

Em Portugal, e de acordo com o relatório e análise do ano de 2010,
apresentado em setembro de 2011, pela Ernest&Young, sobre a
contribuição da cerveja para a economia europeia, o setor reúne mais
de 75.000 postos de trabalho, entre diretos e indiretos, e contribui
com 1.1 mil milhões de euros para o produto interno bruto. Além de
toda a atividade das várias cervejeiras a operar em Portugal, é ainda
um setor que reúne mais 1.100 empresas portuguesas como fornecedoras,
e mais de 90.000 como clientes, e que, em 2011, entregou ao Estado,
entre impostos diretos e indiretos, cerca 992 milhões de euros.

fonte: pure ativism

IVDP defende valorização turística e económica da Região Demarcada do Douro

Presidente do Instituto é um dos convidados da Beni culturali e
Ambientali Florens 2012

O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) é um dos convidados
de honra da Beni culturali e Ambientali Florens 2012 , organizada da
Fundação Florença, sob o tema "Cultura, Qualidade de Vida". O
encontro, denominado como um "laboratório da economia dos bens
culturais e ambientais" que reúne, em Florença, prestigiados nomes da
cultura, gastronomia e vinhos do todo o mundo, vai discutir, na
próxima sexta-feira, dia 9, a importância das paisagens como produto
económico e cultural. A Região Demarcada do Douro, como património
classificado pela Unesco, não poderia deixar de estar representada.
Manuel de Novaes Cabral, presidente do IVDP, defende o reforço da
Região Demarcada do Douro na economia portuguesa como região
turística. No entanto, para o próprio, para potenciar ainda mais a
vertente turística da região, é necessário "apostar na vertente social
da sustentabilidade, ou seja, as pessoas que participam no processo
produtivo (na região) têm de ser justamente remuneradas, bem como os
cidadãos da região têm de ter níveis adequados de educação e de
conforto. Se queremos ter um turismo de nível elevado, as pessoas que
vivem na região têm de se sentir bem; só assim vão receber bem quem
nos procura".

Manuel de Novaes Cabral, presidente do IVDP, vai defender, na Beni
culturali e Ambientali Florens 2012, na próxima sexta-feira que "na
região Demarcada do Douro, o vinho, com a gastronomia e a cultura que
lhe está associada, representa hoje um potencial económico de primeira
valia". Mas para Manuel Cabral, o envolvimento do poder nacional para
potenciar esta região é crucial. "É claro que só é possível retirar o
partido adequado deste triângulo se tivermos os agentes locais bem
conscientes do que ele representa e capazes de rumar no bom sentido.
E, bem mais importante, se tivermos os cidadãos convergentes na ação
de valorizar um produto âncora e um território".

Para o presidente do IVDP, não basta valorizar os vinhos do Douro e do
Porto e encetar ações de promoção a nível internacional. "É necessário
também trabalhar coletivamente para criar emprego na região, não só
para reter os seus jovens, como para atrair novos valores".

Apesar de considerar que tem havido, na região, um aumento de novos
projetos ligados à viticultura, assim como projetos que se tornam uma
nova fonte de receita para quem apenas estava dependente do vinho, é
necessário que se veja a reabilitação e "educação" da Região

Demarcada do Douro como um investimento. Até porque, de acordo com
Manuel Cabral, há, "em torno do vinho um sem número de atividade que
permitem a criação de emprego e de riqueza", e que deve ser potenciado
e apoiado pelas Instituições Públicas, não numa perspetiva de despesa,
mas sim numa lógica de investimento com retorno a médio/longo prazo.
Para o presidente do IVDP, a ligação forte do Douro à segunda maior
metrópole de Portugal também deve ser aproveitada até porque "em
termos turísticos, o Porto e o Douro não podem ser dissociados".

fonte: mediana

Vinhos Verdes vão participar na maior prova de vinhos e sabores do país

Centro de Congressos de Lisboa acolhe Encontro com o Vinho e Sabores
de 9 a 12 de novembro


Os Vinhos Verdes vão estar presentes no Encontro com o Vinho e
Sabores, cuja 13.ª edição se realiza, de 9 a 12 de novembro, no Centro
de Congressos de Lisboa. Ao longo dos quatro dias da maior feira de
prova de vinhos e de outros produtos selecionados a nível nacional,
como os queijos, os azeites ou os enchidos, oito produtores
apresentar-se-ão a profissionais e ao público em geral com uma seleção
do que melhor se produz na região. O objetivo da Comissão de
Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) é aumentar as vendas
no mercado nacional, responsável pelo consumo anual de 50 milhões de
litros.

O evento em Lisboa é uma oportunidade para dar a conhecer o portefólio
de marcas a novos potenciais consumidores e reforçar a imagem de um
produto único junto daqueles que já conhecem os Vinhos Verdes,
nomeadamente profissionais do setor, como restaurantes e retalhistas,
que aproveitam para avaliar os néctares que pretendem adquirir no
próximo ano.

Adega Cooperativa de Ponte de Lima, PROVAM, Vercoope, Viniverde,
Quinta da Lixa, Quinta da Raza, Quinta das Arcas e Quinta de Gomariz
são os produtores que vão participar no Encontro com o Vinho e Sabores
2012.

O programa de funcionamento da 13.ª edição do evento no Centro de
Congressos de Lisboa é o seguinte:

9 de novembro (sexta-feira) | 18h00-22h00

10 e 11 de novembro (sábado e domingo) | 14h00-20h00

12 de novembro (segunda-feira) | 11h00-18h00

fonte: mediana

Enólogos da empresa José Maria da Fonseca consideram-se “bastante satisfeitos”

Balanço da Vindima 2012
foto


Apesar de 2012 ter sido "bastante atípico", do ponto de vista
climatérico, com pluviosidade "muito abaixo do normal", a equipa de
enologia da empresa José Maria da Fonseca, considera-se "bastante
satisfeita" com a produção de vinhos brancos e tintos de alta
qualidade.

Esta equipa técnica refere que a chuva em Outubro estava "dentro de
valores normais", mas depois foi praticamente inexistente até Março o
que "provocou um atraso no desenvolvimento das plantas em cerca de
duas semanas."

Em Abril registaram-se elevadas temperaturas o que fez avançar a
maturação em duas semanas. Após este período, não se registaram
doenças ou pragas fora do normal.

Para o Verão havia previsões de temperaturas muito altas, o que não
veio a verificar-se. Somente no início de Setembro registaram-se
temperaturas acima dos 40º C.

"A vindima começou em Azeitão a 20 de Agosto, com a casta Fernão
Pires, com algum atraso em algumas castas, mas a partir do início de
Setembro tudo estava dentro do normal", pormenoriza a mesma equipa
técnica, que refere que, no que concerne, aos vinhos brancos, estes
"mostram-se com uma acidez e aromas muito promissores, fruto das
temperaturas relativamente moderadas que se verificaram durante o
Verão."

Já no que toca aos tintos, "embora com um pouco menos de álcool (entre
os 12 e os 13%), os vinhos também se mostram muito equilibrados em
praticamente todas as castas com taninos maduros e películas com
bastante cor. As uvas moscatéis, para o vinho generoso, foram colhidas
com maturações excelentes," finaliza a equipa de enologia da empresa
de vinhos sedeada em Azeitão.

No Alentejo a vindima teve início a 29 de Agosto e foi algo
intermitente, resultado das elevadas temperaturas que se verificaram.
Já na península de Setúbal, a vindima apenas terminou a 29 de Outubro.

http://www.osetubalense.pt/noticia.asp?idEdicao=&id=29372&idSeccao=6532&Action=noticia

PE vota contra reforma da PAC até conhecer orçamento

07-11-2012

A Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu adiou a sua votação da
reforma da política agrícola comum até ter conhecimento dos valores
finais do Quadro Financeiro Plurianual 2014/2020.

Os eurodeputados relembraram que não aceitam cortes no orçamento da
política agrícola comum (PAC), já que seria um contra-senso exigir
mais aos agricultores com cada vez menos compensações.

A votação da Comissão de Agricultura ficou adiada até a próxima
reunião nos dias 23 e 24 de Janeiro de 2013, data em que,
supostamente, se espera conhecer o orçamento definitivo. Prevê-se que
a questão vá a Pleno dos dias 11 e 14 de Março e logo dar inicio ao
processo de negociação com o Conselho e a Comissão.

O calendário parecia estar ajustado, no entanto, os eurodeputados
recuaram com o seu compromisso para que a nova PAC entre em vigor a 01
de Janeiro de 2014.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45208.aspx