sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Os bombeiros morrem solteiros

Publicado em 2013-12-12


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Nelson Mandela foi em certo sentido um bombeiro do seu tempo. Deu a
vida pelo bem comum. Trago o seu nome a este texto porque a
incompreensão que desfez parte da sua vida durante o 'apartheid' é um
pouco a mesma que trucida os bombeiros nos incêndios todos os verões.

O relatório de Xavier Viegas, um especialista de renome internacional
em fogos, provavelmente não pode tirar outra conclusão que não seja a
de sublinhar a negligência dos operacionais no terreno e dos seus
chefes nas centrais de comando. Faltam agora as ilações do ministro da
Administração Interna, Miguel Macedo. Mas é por este prisma redutor de
análise que se percebe por que continuam a morrer bombeiros. Discutir
se os meios de combate são suficientes, e quanto tem de se gastar mais
no ano seguinte, é a conversa superficial.

O problema real está noutra equação: a gigantesca dimensão do
eucaliptal em Portugal, uma espécie exótica que se tornou na principal
espécie arbórea do país, cujo único objetivo é abastecer as celuloses
enquanto gera desertos de biodiversidade em seu redor. Esta
monocultura egoísta e desadaptada ao país reflete-se numa agricultura
menos produtiva porque não está rodeada de habitats variados, mas é
também uma das causas do despovoamento de um interior que vive num
"barril de pólvora". A espiral destruidora entende-se à crescente
eutrofização de albufeiras - mais poluídas por cinzas e com água pior
para consumo humano e agrícola. Até as cidades ficam irrespiráveis com
incêndios incontroláveis se as condições climatéricas forem propensas
a isso, como se viu este verão.

As corporações de bombeiros voluntários sabem que combater fogos em
condições extremas é arriscadíssimo. E se vão para estes fogos de
coração aberto, arriscam muito. É um ciclo vicioso: mais fogos
representam mais meios, mais homens, gerando investimentos (para
terceiros e para si próprios) de centenas de milhões de euros todos os
anos - 3,2 mil milhões de dinheiro público em onze anos, segundo o JN.
O ganho principal, no entanto, fica nas celuloses e madeireiros porque
beneficiam do dinheiro público para apagar incêndios e transacionam
matéria-prima de um país ardido e ao desbarato.

Contrariar esta espiral exige coragem. Os bombeiros podiam/deveriam
dizer que vão deixar arder a floresta (protegendo apenas casas e
pessoas) porque não é possível combater este Portugal sem outro
"Ordenamento do Território". Sejamos lúcidos: não há multas que façam
os proprietários pegar nas enxadas para limparem terrenos de alguma
dimensão. E mandar limpar pode custar, todos os anos, mais de mil
euros por hectare. Tudo isto porque, idealmente, a Secretaria de
Estado das Florestas acha que pode continuar a estimular o crescimento
do eucaliptal, numa lógica de criação de 'riqueza económica', à custa
de uma economia que só beneficia quem produz papel. Um hectare de
eucaliptos, cortado de 10 em 10 anos, vale pouquíssimas centenas de
euros. Quando arde, ainda menos.

Repare-se: há um mês o Governo anunciou garbosamente que a Portucel
iria fazer mais um investimento de 120 milhões de euros em Cacia. Toda
a gente parece achar bem - é mais emprego, exportações e
desenvolvimento. Eu também defendo mais emprego e exportações, mas não
este tipo de desenvolvimento. Mas só um país cada vez mais
terceiro-mundista permite o crescimento desordenado de uma
matéria-prima que representa já mais de 25% de toda a floresta e, em
menos de cem anos, vai inutilizar os solos onde cresceu.

Claro, nessa altura nem nós estamos cá, nem os ministros ou
secretários de Estado das Florestas irão a votos. Mas por isso é que é
preciso classificar de potenciais homicidas todas as pessoas que
estimulam este Portugal sem pés nem cabeça. O problema é sempre o
mesmo: é fácil ser hoje admirador de Mandela. Difícil era estar ao
lado dele quando ele tinha razão, mas não dava jeito admiti-lo. A
cobardia em Portugal é isto: os bombeiros morrem e a culpa é quase só
deles. Não é. Algo tem de ser feito para travar esta espiral de
empobrecimento natural. O território fica para além da nossa louca
geração e destes governantes que, na prática, são apenas instrumentos
governados à distância por líderes de negócios de uma economia
devastadora.

http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=3582933&opiniao=Daniel%20Deusdado

A retirada perigosa das regras do comércio mundial

25 Dezembro 2013, 23:30 por Pascal Lamy

Durante os últimos 50 anos, o mundo conheceu uma "grande
convergência", com os rendimentos per capita nos países em
desenvolvimento a crescerem quase três vezes mais rápido do que nos
países mais avançados.

Mas os acontecimentos de 2013 revelaram que o regime de comércio livre
que facilitou este progresso está agora sob uma grave ameaça, à medida
que o impasse nas negociações do comércio multilateral estimula a
proliferação de "acordos preferenciais de comércio" (PTA, na sigla
original), incluindo os dois maiores acordos alguma vez negociados – a
Parceria Trans-Pacífico (TPP, sigla original) e a Parceria
Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP, sigla original).

As regras e normas que surgiram com o Acordo Geral sobre Tarifas e
Comércio (GATT, sigla original) e com o seu sucessor, a Organização
Mundial do Comércio (OMC), apoiaram o modelo de crescimento baseado
nas exportações. Modelo esse que permitiu aos países em
desenvolvimento tirar milhões de pessoas da pobreza. A ironia é que a
ascensão de muitas economias em desenvolvimento a uma importância
sistémica está no centro do actual impasse nas negociações comerciais
multilaterais.

Os países desenvolvidos argumentam que as economias emergentes devem
abraçar a reciprocidade e estabelecer regimes comerciais semelhantes
aos seus. As economias emergentes alegam que os seus rendimentos per
capita são bastante mais baixos que os dos países desenvolvidos e
insistem que, abordar os seus enormes desafios de desenvolvimento,
exige flexibilidade em termos das suas obrigações comerciais. O
impasse resultante impediu uma discussão séria sobre as questões
essenciais – incluindo medidas não tarifarias, restrições às
exportações, comércio electrónico, taxas de câmbio e as implicações
para o comércio das políticas relacionadas com as alterações
climáticas – levantadas por uma economia aberta mundial.

Contrariando estes argumentos, os grandes acordos preferenciais de
comércio parecem preparados para reformar o comércio mundial. As
negociações do TPP envolvem dezenas de países da Ásia, América Latina
e América do Norte, incluindo o Japão, México e Estados Unidos. O TTIP
engloba as duas grandes áreas económicas mundiais, a União Europeia e
os Estados Unidos, e a Parceria Económica Regional Ampla (RCEP, sigla
original) incluiu 16 países da Ásia-Pacífico. O Japão está também a
desenvolver um acordo com a China e com a Coreia do Sul, bem como um
acordo com a União Europeia.

Tais acordos preferenciais alegadamente têm o potencial para
melhorarem as condições para além das fronteiras dos países que
assinam estes documentos. Se tanto o TPP como o TTIP produzirem
reformas significativas no que diz respeito aos subsídios agrícolas,
que provocam distorções comerciais – tornando-se no primeiro acordo
não multilateral a fazê-lo – os benefícios seriam verdadeiramente
internacionais. Mas os acordos preferenciais que existem actualmente
estão a ser negociados com um maior foco na regulação do que nas
tarifas, o que torna necessário que os participantes alcancem um
acordo quanto a um amplo conjunto de regras de execução, como por
exemplo, investimento, competição justa, saúde e padrões de segurança
e regulação técnica.

Isto representa vários obstáculos. Enquanto algumas medidas não
tarifarias podem ser facilmente rejeitadas por serem consideradas
proteccionistas, muitas outras servem os objectivos legítimos da
política pública, tal como a segurança dos consumidores ou a protecção
ambiental, o que faz com que seja difícil assegurar que eles não
entram em conflito com os princípios básicos da justiça e da abertura.

Além disso, tais acordos podem fechar vários grupos em diferentes
abordagens regulatórias, o que leva a uma subida os preços das
transacções para o comércio interno e torna difícil que os bens
externos e serviços entrem no bloco. Tal segmentação de mercado pode
perturbar as cadeias de valor e levar a uma diversificação comercial
prejudicial ao nível da eficiência.

Finalmente, a capacidade dos grandes acordos preferenciais em
estabelecer normas que beneficiem os não participantes pode provar ser
mais limitada do que muitos acreditam. As regras do comércio
transatlântico sobre a valorização da moeda, por exemplo, podem deixar
o Japão indiferente. E as regras específicas de protecção à
propriedade intelectual podem não fazer mais do que evitar que o
Brasil e a Índia participem.

Ultrapassar estes obstáculos pode exigir, antes de mais, algum nível
de coerência entre os acordos preferenciais, como vários acordos a
seguir aproximadamente princípios semelhantes quando abordam questões
regulatórias. Além disso, se o regionalismo for percebido como
coercivo e hostil, os países podem formar blocos comerciais
defensivos, o que pode levar à fragmentação económica e elevar tensões
relacionadas com a segurança. Para evitar este desfecho, os acordos
devem ser relativamente abertos para os recém-chegados e receptivos à
possibilidade de "multilateralização".

Mas a necessidade de coerência política vai para além dos grandes
acordos preferenciais. Óptimos resultados para o comércio
internacional exigem atenção a todos os níveis para que haja uma
relação entre comércio e várias outras áreas políticas.

Considerando a segurança alimentar. Políticas nacionais eficazes no
que diz respeito aos terrenos, água e à gestão de recursos naturais,
infra-estruturas e redes de transporte, serviços agrícolas, direitos
de propriedade, energia, armazenamento, crédito e pesquisa são tão
importantes como os acordos comerciais para transferir alimentação dos
países que têm excedentes para aqueles que precisam.

Da mesma maneira, a cooperação regional no que diz respeito à água e
às infra-estruturas é fundamental para melhorar as relações
diplomáticas e estabelecer mercados funcionais. E, ao nível
multilateral, a produção agrícola e o comércio está influenciado por
políticas que dizem respeito a subsídios, tarifas e restrições à
exportação (embora o último não esteja actualmente a ser governado por
regras estritas da OMC).

Apesar do grande valor da cooperação regional e de políticas nacionais
coerentes, um sistema de comércio multilateral funcional continua a
ser vital. De forma a revigorar a cooperação comercial multilateral,
os governos têm de trabalhar em conjunto para abordar questões que
ainda não estão solucionadas desde a agenda de Doha, tais como a
escalada dos subsídios e tarifas na agricultura. Para ser claro, o
acordo alcançado na recente conferência ministerial da OMC, em Bali,
representa uma bênção para o comércio mundial e para a cooperação
multilateral.

Mas os governos têm de alargar a agenda para incluir linhas
orientadoras cujo objectivo seja assegurar que grandes acordos
preferenciais não levam à fragmentação económica. As futuras regras da
OMC sobre as restrições às exportações podem ajudar a estabilizar os
mercados internacionais das matérias-primas agrícolas. O comércio de
serviços pode ser mais liberalizado e os subsídios industriais podem
evitar que os objectivos de inovação ecológica dos países se percam
devido à pressão doméstica para impulsionar o emprego.

Além disso, as regras mundiais para o investimento podem melhorar a
eficiência da alocação de recursos, enquanto as linhas orientadoras
internacionais, para as políticas de concorrência, serviriam de forma
mais eficiente os interesses dos consumidores e de grande parte dos
produtores do que o sistema actual retalhado. Aumentar a cooperação
com o Fundo Monetário Internacional sobre questões cambiais e com a
Organização Internacional do Trabalho sobre os padrões de trabalho
pode diminuir as tensões comerciais e aumentar a contribuição do
comércio para a melhoria das condições de vida das pessoas.

Uma estratégia partilhada para abordar as medidas não-tarifárias
poderia ajudar os países a evitar atritos comerciais desnecessários. E
novos desenvolvimentos na produção de energia podem facilitar uma
cooperação internacional mais significativa sobre o comércio de
energia e investimento.

Tudo isto exigiria que as economias emergentes aceitassem um possível
alinhamento nos seus compromissos comerciais com os países
desenvolvidos e os países avançados teriam de aceitar que os países
emergentes merecem um longo período de transição. De 2014 em diante,
todas as partes têm de reconhecer que, num mundo multipolar, um
sistema de comércio internacional baseado num conjunto de regras
actualizadas é a forma menos arriscada de perseguir os seus objectivos
de crescimento. O acordo da OMC recentemente alcançado em Bali, na
simplificação de controlos fronteiriços, entre outras questões, mostra
que os passos importantes nesta direcção podem de facto ser dados.



Pascal Lamy. Antigo director-geral da Organização Mundial do Comércio
é, actualmente, presidente da Comissão Oxford Martin para as Gerações
Futuras

Direitos de Autor: Project Syndicate, 2013.
www.project-syndicate.org
Tradução: Ana Laranjeiro

http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/detalhe/a_retirada_perigosa_das_regras_do_comercio_mundial.html

Jovens Agricultores: O caminho faz-se ao andar?

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Carlos Neves

"O optimista vê a luz ao fundo do túnel, mesmo quando ela não está lá;
O pessimista vai a correr apagá-la!"

Passámos as últimas décadas a ouvir discursos de despedida e elogios
fúnebres à agricultura portuguesa: Por causa da PAC e de muitas
causas, vozes do povo e elites encartadas concordaram que a
agricultura acabara em Portugal, se não acabara faltava pouco, não
tinha futuro, etc., etc. Recordo-me de tentar avisar que "as notícias
da nossa morte eram claramente exageradas", mas poucos me leram e
acreditaram. Depois veio a crise para o resto da economia e as "novas
oportunidades", as "novas tecnologias" e os sonhos de um emprego como
funcionário público atrás de uma secretária foram todos por água
abaixo e o pessoal lá teve de sair da sua "zona de conforto", uns
emigrando à procura de emprego, outros deixando as ideias feitas sobre
o fim da agricultura e arriscando investir numa actividade que,
afinal, talvez desse para sobreviver e, claro, tinha apoios para a
instalação. E assim, o país do "êxodo rural" que se lamentava com o
abandono da agricultura, porque "os jovens não querem trabalhar a
terra", ficou a saber que se inverteu a tendência e passaram a
"instalar-se" na agricultura 280 jovens por mês. E agora?

Bem, o pessimismo continua. Agora, em vez dos lamentos sobre o
abandono da agricultura, ouvimos os receios sobre o futuro destes
jovens agricultores, das suas explorações agrícolas e dos seus
investimentos. Que não têm formação, não têm experiência, que estão a
hipotecar o seu futuro…

São fundados os receios? Talvez. E então, soluções? Alternativas?
Suspender a instalação de jovens agricultores e voltar ao velho
discurso sobre o abandono da agricultura? Não pode ser, foram já
milhares os que se instalaram, continua a haver terra para cultivar e
gente para alimentar.

É provável que a formação de muitos seja insuficiente, mas desconheço
qualquer estudo sobre esse assunto; quem faz afirmações, fala com base
em impressões e senso comum. Nunca percebi porque não deixavam (não
deixam) fazer os cursos de jovem agricultor antes de apresentar o
projecto. Contudo, os que se instalam hoje têm mais formação de base
(ensino secundário e superior) ferramenta que lhes permite procurar
com mais sucesso a formação e apoio técnico que necessitem. Haja da
parte das empresas, universidades e organizações agrícolas capacidade
e iniciativa para disponibilizar esse apoio. Se for possível fazê-lo a
custo reduzido, no âmbito de serviços de acompanhamento pagos pela
PAC, melhor; Mas não fiquem à espera do dinheiro para os cursos
enquanto os mirtilos se estragam.

Os milhares de jovens que se instalam na agricultura, depois de darem
trabalho e passarem valor aos projectistas e a quem lhes forneceu os
investimentos (máquinas, plantações, etc.) poderão agora dar trabalho
e valor a quem os queira apoiar e acompanhar tecnicamente.

Com mais ou menos adversidades climáticas ou problemas técnicos, a
produção irá vingar. Resta depois o desafio do mercado. Organizar a
comercialização. Refundar cooperativas ou impulsionar novas
organizações de produtores. Defender a produção face à pressão de
intermediários e grande distribuição, que tem direito ao lucro, mas
que se forem deixados "à solta" vão querer ganhar num dia mais do que
o produtor ganha num ano. Haja coragem do poder político para lançar
leis que regulem o mercado (como a recente lei que penaliza as
promoções abusivas), para vigiar a sua execução e haja trabalho das
organizações agrícolas para defender essas leis e exigir o seu
cumprimento, pois é no mercado que se valorizam os produtos agrícolas
e será do mercado que virá o retorno para pagar o investimento e o
esforço de quem abraça o trabalho na terra.

Haverá falhas, desistências, falências? Certamente, acontece em todos
os sectores económicos. A agricultura não é excepção. Desconheço
qualquer estudo que demonstre taxas de insucesso na agricultura
superiores a outros sectores. Vejo, portanto, como muito positivo que
os jovens se instalem na agricultura, que arrisquem. Seria bom poder
coloca-los num simulador (faz muita falta a prática de estágios) mas
só na prática podemos testá-los e distinguir os empresários mais ou
menos competentes. Acho mil vezes melhor assumir que alguns possam
falhar do que deixar a terra abandonada à espera de um D. Sebastião
que venha fazer tudo certinho e direitinho.

Carlos Neves

O CAMINHO FAZ-SE CAMINHANDO

"Caminhante, as tuas pegadas

São o caminho e nada mais;

Caminhante, não há caminho,

O caminho faz-se ao andar.



Ao andar faz-se o caminho

E ao olhar-se para atrás,

Vê-se a senda que jamais

Se há-de voltar a pisar.

Caminhante, não há caminho,

Somente sulcos no mar."

António Machado (Sevilha 1875 - França 1939) - Cantares - O Caminho
Faz-se Caminhando.

http://www.agroportal.pt/a/2013/cneves7.htm

Presidente francês vai poupar nos vinhos

26 de Dezembro de 2013, por Elisabete Mendes

Em Maio deste ano, o governo francês colocou à venda 1.200 garrafas de
vinho da sua adega, entre elas, rótulos como Pétrus, Latour, entre
outros. A venda foi feita para «renovar a adega, que deveria se
autofinanciar». Na ocasião, o leilão alcançou mais de 500 mil euros.
Agora, poucos meses passados, o governo francês vai às compras e
decidiu gastar apenas 10% do valor arrecadado para renovar a colecção.

O presidente François Hollande busca vinhos do Languedoc, Alsácia e
Gasconha (cujos preços costumam ser mais convidativos que os de
Bordéus, Borgonha e Champagne, por exemplo. «O dinheiro da venda será
investido em vinhos mais modestos e o equilíbrio vai voltar ao
orçamento governamental», disse uma assessora.

A sommelier do governo, Virginie Routis disse que a adega presidencial
consiste de 30% Grands Crus e 30% de bons vinhos. Os 40% restantes
devem ser reservados para «produtores que merecem ser melhor
conhecidos», disse Routis. «Não podemos mais colocar garrafas que
custam 2 ou 3 mil euros na mesa», rematou.

http://www.mariajoaodealmeida.com/catalogo_noticias.php?ID=3988&ID_ORG=3

Produtores desconfiados com novo filme de Bordéus

25 de Dezembro de 2013, por Maria João de Almeida




Entre as colheitas de 2009 e 2011 de Bordéus, os produtores do filme
Red Obsession (Obsessão Vermelha) gravaram as cenas do documentário
que mostra a relação do mercado chinês com os produtores bordaleses. O
filme é narrado pelo actor Russell Crowe e mostra entrevistas com
alguns dos principais châteaux da região sobre o consumo na China.
Apesar de uma produção digna de Hollywood, Warwick Ross, produtor do
filme, diz que os produtores de vinho foram relutantes em conceder as
entrevistas. «Latour foi muito difícil. Outros tenderam a ser
'escorregadios', muito profissionais e muito chatos no primeiro
encontro. Somente depois de os entrevistarmos duas ou três vezes é que
relaxaram e contaram-nos o que queríamos», disse Ross. Segundo ele,
esse comportamento deveu-se à lembrança que eles tinham do
documentário Mondovino, que não deixou boas impressões na região.
«Eles achavam que era um Mondovino parte 2», conta.

O filme Red Obsession apresenta figuras emblemáticas de Bordéus, como
Paul Pontalier, do Château Margaux, e Christian Moueix, do Château
Petrus, além de um bilionário chinês que se tornou coleccionador de
vinhos. O documentário foi escolhido como um dos melhores
longas-metragens do Festival Internacional da Uva e do Vinho Oenovideo
2013 e está agora a ser lançado na Austrália e Estados Unidos.
.

http://www.mariajoaodealmeida.com/catalogo_noticias.php?ID=3987&ID_ORG=3

Incertezas!

*

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Pedro Pimenta

O ano que passou foi marcado por uma inesperada bonança para os
produtores de milho. As secas observadas nos EUA - um gigante na
produção a nível mundial - levaram a uma escassez que,
consequentemente, conduziu a um aumento dos preços.

Como tal, os produtores de milho viram um ano com rendimento acima da
média. Ao invés os produtores pecuários, tanto nacionais como
internacionais, viram o custo alimentar dos seus efectivos crescer de
tal forma que inviabilizou muitas explorações, por incapacidade de
repercutir no consumidor final esse aumento do custo alimentar.

Este ano, graças à melhoria do abastecimento e a uma recuperação das
reservas mundiais de cereais, os produtores de milho assistiram a uma
queda de preços significativa, que baixou, consideravelmente, as altas
expectativas dos produtores de milho trazidas do ano transacto.

A acentuada volatilidade que caracteriza o mercado mundial de cereais
cria inúmeras dificuldades não só aos produtores de cereais,
dificultando de sobre maneira o correcto planeamentos das suas
explorações agrícolas, como também aos nossos clientes dos sectores
animais que face a estas constantes oscilações têm dificuldade em
programarem atempadamente as seus investimentos ao longo do ano.

Cabe-nos no entanto relembrar que, de forma a minimizar os efeitos da
volatilidade dos preços dos cereais na União Europeia, é necessário
criar mecanismos de regulação dos mercados que permitam garantir o
rendimento dos agricultores europeus e assegurem o aprovisionamento
alimentar da população europeia.

Além das medidas da PAC há ainda que ter uma certa consciencialização
de quem investe na fileira do Milho. É de facto uma cultura de
excelência, mas que não pode ser vista à luz de investimentos a curto
prazo. Há que perspectivar e planificar as culturas a longo prazo, de
modo a fazer face à acentuada oscilação dos preços.

Não podemos ainda cair na tentação de fazer avaliações com base em
questões meramente economicistas. Apesar das cotações variarem
mundialmente, de região para região, há que saber avaliar o nível de
qualidade e reconhecer a excelência do nosso milho. Continuará a ser
nosso objectivo primordial garantir qualidade e segurança alimentar,
que terá necessariamente de ser valorizada perante os nossos
agricultores.

Vivemos assim na incerteza daquilo que será o dia de amanhã, mas com a
certeza que seremos suficientemente fortes para continuarmos a apostar
no crescimento de sectores fortes e promissores.

Pedro Pimenta
Director da ANPROMIS - Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo

http://www.agroportal.pt/a/2013/ppimenta.htm

Avidouro: - Carta Aberta -

- Carta Aberta -

Exmº Senhor Presidente da República
Exmº Senhor Primeiro-Ministro
Exmª Senhora Ministra da Agricultura e Mar
Exmº Senhor Presidente da Comissão de Agricultura e Mar
Aos Grupos Parlamentares
Exmº Senhor Director-Regional da DRAPNorte
Exmº Senhor Presidente do IVDP
Exmº Senhor Presidente da CIM Douro
Exmº Senhor Presidente da Direcção da Casa do Douro
À Opinião Pública

Excelências:

A Casa do Douro é património da Lavoura Duriense e assim tem que
continuar a ser!

AVIDOURO - Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro,
tendo em conta as notícias vindas a público, vem alertar para que está
em vias de ser consumada toda uma situação tendente para a espoliação
da Casa do Douro e dos Lavradores Durienses através do continuado
processo institucional de retirada dos "Poderes Públicos" e de esbulho
do Património da nossa Casa do Douro.

Afirmamos sem hesitar que a muito difícil situação que se vive na
Região Demarcada do Douro de facto impõe a solução - justa - dos
maiores problemas da Casa do Douro, a histórica conquista da Lavoura
Duriense.

Pode-se, até, dizer que a Região Demarcada do Douro é - ou será - uma
coisa com a Casa do Douro a funcionar bem, no uso pleno dos seus
"Poderes Públicos" e do seu Património" e, sem isso, a Região
Demarcada do Douro será uma outra coisa de cuja qualidade nos
permitimos desde já duvidar.

É comprovadamente uma má experiência, esta que se vive no Douro,
sobretudo a partir de 1995, data em que se iniciou o caminho -
oficialmente imposto à Região - de revisão do(s) "Estatuto(s)" da Casa
do Douro e da espoliação dos seus "Poderes Públicos". Má experiência,
com maus resultados para a coesão económica e social de toda a Região
e suas Gentes, a começar pelo pequeno e médio Vitivinicultor Duriense.

E de tal forma assim é que, pese embora o Alto Douro Vinhateiro seja
considerado "Património Mundial" desde há doze anos, é neste período
que mais se têm agravado a perda de rendimentos e a redução do
"Benefício" da larga maioria dos Vitivinicultores Durienses. E tudo
isto acontece enquanto a Casa do Douro vem sendo paralisada… Portanto,
no "epicentro" da crise também tem estado a Casa do Douro.

CASA DO DOURO É UMA INSTITUIÇÃO ÚNICA E COMO TAL TAMBÉM É INSUBSTITUÍVEL

Em 1932, logo quando foi criada com o objectivo de agregar,
representar, promover e defender, predominantemente, os interesses dos
Lavradores Durienses, logo aí a Casa do Douro começou a ser atacada a
partir das posições e dos interesses privilegiados das Casas
Exportadoras. Para que a Casa do Douro nunca fosse, ou para que
deixasse de ser, um agente "público" de regulação de interesses e de
equilíbrio de forças entre a Produção e o (grande) Comércio do
Generoso-Porto e dos Vinhos do Douro em geral.

Durante décadas, a vida tem demonstrado a importância insubstituível
da Casa do Douro, repete-se, no pleno uso dos seus "Poderes Públicos"
e do seu Património.

E é isso mesmo que tem sido atacado - sempre com a cumplicidade do
poder político dominante - com o objectivo de paralisar a Casa do
Douro e de a anular enquanto instrumento de intervenção e de defesa da
Lavoura Duriense. Para que, a seguir, alguns, poucos, se apoderem do
essencial do seu valioso e precioso Património - que é Património da
Lavoura Durienses e não pode ser património daqueles que, sempre, mais
nos têm explorado, os detentores do (grande) Comércio dos Vinhos quase
todos eles também já hoje ligados à (grande) Produção.

AS NOTÍCIAS VINDAS A PÚBLICO SUSCITAM-NOS A MAIOR PREOCUPAÇÃO

Essas notícias referem iniciativas legislativas, a partir do Governo,
que nos suscitam a maior preocupação e reclamam uma rejeição liminar
da nossa parte.

Em síntese:- querem desvirtuar a natureza e o âmbito da Casa do Douro
ao "privatizá-la" pondo fim ao seu Estatuto de interesse público; ao
promoverem a drástica redução da sua representatividade em número (e
em tipo) de Vitivinicultores; ao pré-anunciarem a venda "em hasta
pública" (!) do seu mais precioso Património - os Vinhos Finos e do
Porto - como "moeda de troca" em "negócios" demasiado complicados para
não causarem ainda maiores prejuízos à Lavoura e a toda a Região; ao
escancararem as portas para o "assalto final" à Casa do Douro por
parte dos grandes interesses económicos sediados ou ligados ao Douro.
Portanto, toda uma preocupante série de vectores num processo contra o
qual a Região Duriense se deve mobilizar!

Processo oficial que também nasce e avança com falta de transparência
democrática ao pretender ignorar os legítimos representantes - de
entre os quais a AVIDOURO - dos maiores interessados que são os
Lavradores Durienses.

OS DURIENSES NÃO VÃO CRUZAR OS BRAÇOS

Não se pode permitir, sem denúncia e combate, que haja quem - governos
e governantes - tenha feito "o mal e a caramunha"… Primeiro, ao criar
mecanismos, entidades e situações que espoliaram e espoliam a Casa do
Douro dos seus "Poderes Públicos" e do seu Património - aqui incluindo
as acções na Real Companhia Velha - e que, a seguir, a pretexto dos
problemas assim criados à Casa do Douro, vem agora querer "matá-la"
para divisão dos despojos entre os "algozes"!

Excelências:

A nosso ver, a "faísca" que falta para "incendiar" a Região, é este
"roubo" brutal que se anuncia para a Casa do Douro.

Os pequenos e médios Vitivinicultores Durienses querem a sua Casa do
Douro a funcionar bem, no pleno dos seus "Poderes Públicos" e do seu
Património, a enquadrar todos os Lavradores Durienses.

É disso que, agora e no futuro, a nossa Região também precisa!

AINDA HÁ TEMPO PARA EVITAR PIORES CONSEQUÊNCIAS.
NÃO, AO REGRESSO AO PASSADO QUANDO A LAVOURA DURIENSE AINDA NÃO TINHA
CONSTRUÍDO, AFIRMADO E PROMOVIDO A SUA CASA DO DOURO TAL COMO, AGORA E
DE NOVO, TANTO DELA PRECISA!

Dezembro de 2013

A Direcção da Avidouro

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/26d.htm

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Viticultores rejeitam «retirada» de estatuto de interesse público à Casa do Douro

A Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (AVIDOURO)
rejeitou hoje o que diz ser a intenção do Governo de acabar com o
estatuto de interesse público da Casa do Douro (CD), considerando
tratar-se do «assalto final» à instituição.

A CD, sediada no Peso da Régua, é uma associação privada de direito
público e de inscrição obrigatória para os viticultores durienses.

O secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque, já
disse que a solução para a CD, que possui uma dívida de 160 milhões de
euros, passa pela venda de vinho, património e revisão dos estatutos,
passando a ser de inscrição voluntária.

Dinheiro Digital / Lusa

http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=208946

CE aprova alteração a programa de apoio para produtores de leite dos Açores

26-12-2013


A agricultura dos Açores vai beneficiar, a partir de 2014, de uma nova
regulamentação do POSEI, aprovada pela Comissão Europeia, sob proposta
do Governo Regional, que visa os prémios instituídos para os produtos
lácteos.

Segundo uma nota do Governo dos Açores, «esta alteração, proposta pela
Secretaria Regional dos Recursos Naturais, na sequência da reavaliação
do processo de prémio aos produtos lácteos determinada pelo presidente
do Governo, foi aprovada pela Direcção-Geral da Agricultura e do
Desenvolvimento Rural da Comissão Europeia, que considerou
"compatíveis com a legislação comunitária" as modificações
apresentadas pela região».

A Secretaria Regional dos Recursos Naturais está convicta que esta
nova regulamentação vai introduzir «critérios de maior justiça e
equidade na atribuição do prémio aos produtores de leite da região».

Ainda de acordo com a mesma fonte, a alteração ao regulamento do POSEI
agora aprovada define que a quantidade de referência elegível para
pagamento do prémio é a quota disponível a 31 de Março do ano de
apresentação da candidatura a este apoio comunitário, após ter sido
deduzido o montante de quota adquirida no continente durante a
campanha leiteira de 2012/2013 e seguintes.

Esta nova regra do POSEI vai excluir, para efeitos do pagamento do
prémio aos produtores de leite dos Açores, as quotas adquiridas a
produtores continentais a partir da campanha de 2012/2013,
introduzindo-se assim «maior justiça na atribuição deste apoio».

No final de Dezembro, os produtores de leite vão sentir, entretanto, o
reforço de cerca de 1,1 milhões de euros na dotação do prémio aos
produtores de leite para esta campanha.

Fonte: Lusa

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48271.aspx

"Então todos somos suspeitos", defende-se Xavier Viegas

Sandra Henriques23 Dez, 2013, 12:30 / atualizado em 23 Dez, 2013, 12:32

O professor da Universidade de Coimbra Xavier Viegas defende-se das
suspeitas levantadas pelo antigo diretor de formação da Escola
Nacional de Bombeiros Joaquim Rebelo Marinho. Este estranha que o
relatório sobre os acidentes com vítimas mortais nos incêndios deste
verão aponte lacunas no treino dos bombeiros quando o autor do
documento é Xavier Viegas, que dá formação nessa área. O especialista
responde que, se assim é, todos somos suspeitos.

"Compete a quem levanta a suspeição esclarecer. O que eu posso dizer é
que fui convidado pelo Governo a trabalhar neste assunto, dado o
conhecimento que a minha equipa tem sobre estas matérias", explica
Xavier Viegas à Antena1.

O professor acrescenta que "se ter esses conhecimentos e utilizá-los
para melhorar a formação dos bombeiros, e se esses conhecimentos são
usados também para conhecer melhor a realidade e trazer à luz do dia
os factos, se isto é suspeito, então todos somos suspeitos".

Tal como a Antena1 noticiou no início deste mês, o inquérito assinado
por Xavier Viegas aponta várias lacunas na formação dos bombeiros, que
se traduzem na falta de conhecimentos básicos sobre o comportamento do
fogo.

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, anunciou no
domingo que deverá divulgar ao longo desta segunda-feira o relatório.
A Antena 1 sabe que só vai ser tornada pública a parte do relatório
que diz respeito à análise global de resposta do dispositivo aos
incêndios. A parte específica dos incêndios com vítimas mortais, caso
a caso, não vai ser divulgada.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=705145&tm=8&layout=123&visual=61

FAO destaca que 2014 será o Ano Internacional da Agricultura Familiar

17 de Dezembro de 2013•03h50


O ano de 2014 foi declarado como "Ano Internacional da Agricultura
Familiar", pela contribuição dos pequenos produtores para a segurança
alimentar mundial, destacou nessa segunda-feira o diretor-geral da
Agência das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o
brasileiro José Graziano da Silva, ex-ministro do governo Lula e
coordenador do Programa Fome Zero.

Graziano da Silva participou hoje junto com Nadine Heredia, esposa do
presidente do Peru, Ollanta Humala, na cerimônia de encerramento do
Ano Internacional da Quinoa, realizada na comunidade andina de
Capachica, na região de Puno, próxima da fronteira com a Bolívia.

À cerimônia também compareceram os ministros peruanos de Agricultura,
Milton Von Hesse; de Comércio Exterior e Turismo, Magali Silva; e de
Desenvolvimento e Inclusão Social, Mónica Rubio; além do presidente
regional de Puno, Mauricio Rodríguez.

"Há um casamento importante e natural entre o ano da quinoa e o da
agricultura familiar, já que quase a totalidade da produção de quinoa
está nas mãos de pequenos agricultores. Foram eles que souberam
conservar e aprimorar o grão durante milhares de anos", disse Graziano
da Silva.

A FAO assinalou, em comunicado, que mais de 80% da atividade agrícola
da região corresponde à agricultura familiar, que produz a maior parte
dos alimentos de consumo interno e cerca de 70% dos empregos agrícolas
nos países da América Latina.

Graziano da Silva também agradeceu o governo peruano por dar "alta
prioridade" à quinoa e disse que o Peru obteve o reconhecimento da FAO
por ter reduzido para a metade a proporção de pessoas que passam fome,
dois anos antes do prazo estabelecido entre os Objetivos do Milênio.

O Peru encerrou nessa segunda as atividades do Ano Internacional da
Quinoa com uma cerimônia na qual a primeira-dama do país, nomeada
Embaixadora Especial da FAO para o Ano Internacional da Quinoa,
destacou o valor nutritivo do grão andino e pediu que a "junk food"
fosse excluída da alimentação das crianças.

Nadine Heredia agradeceu os agricultores por sua contribuição para
tornar a quinoa conhecida e valorizada em nível internacional e disse
que a segurança alimentar e a nutrição das crianças são algumas das
principais políticas do governo de Humala.

Segundo números do Ministério de Comércio Exterior e Turismo do Peru,
as exportações de quinoa alcançaram US$ 27,4 milhões entre janeiro e
julho passado, o que equivaleu a um aumento de 61% em relação a 2012.

Entre as principais regiões produtoras de quinoa no país estão Puno,
Ayacucho, Cuzco, Apurímac, Arequipa, e Junín, e os principais mercados
de destino do grão andino foram Estados Unidos (64%), Austrália (6%),
Canadá (5%), Alemanha (5%) e Holanda (3%).

Graziano da Silva participou no último sábado de uma cerimônia similar
realizada na cidade boliviana de Oruro, junto com o presidente deste
país, Evo Morales, o outro Embaixador Especial da FAO para o Ano
Internacional da Quinoa.

http://economia.terra.com.br/fao-destaca-que-2014-sera-o-ano-internacional-da-agricultura-familiar,ad3c6abd41ff2410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

Sociedade Civil da RTP 2 sobre "O que é afinal uma alimentação sustentável?"

23-12-2013

O programa Sociedade Civil da RTP 2, desta segunda-feira, terá como
tema de debate "O que é afinal uma alimentação sustentável?", numa
emissão entre as 16:30 e as 18:00 horas.

A sustentabilidade alimentar é um dos maiores desafios que o mundo
enfrenta. A população mundial ascende aos 7,1 mil milhões de
habitantes e um em cada oito passa fome, em particular em África, Ásia
e América do Sul.

No entanto, os alimentos produzidos actualmente chegariam para
alimentar toda a população mundial, caso não existisse desperdício de
um quarto dos alimentos. Além disto há muitos outros factores a ter em
conta, como a água, o impacto ambiental, ou o transporte.

Existem várias atitudes que podem ser tomadas que ajudam a uma
alimentação mais sustentável como reduzir o consumo de alimentos
embalados, preferir produtos da estação e comprar em mercados locais.

Quais as medidas que estão a ser aplicadas neste sentido e que boas
práticas pode o cidadão comum adoptar?

A CONFAGRI participará neste debate, estando representada pela Eng.ª
Isabel Santana, Técnica da CONFAGRI.


O programa Sociedade Civil é apresentado pela jornalista Eduarda Maio.
Conta com convidados e reportagens jornalísticas sobre o tema. O
programa visa esclarecer e fornecer soluções úteis e inovadoras aos
cidadãos sobre temas que estejam na ordem do dia: agricultura,
cidadania, educação, saúde, alimentação, justiça, sociedade, entre
outros.

Conheça e participe através do blog
http://sociedade-civil.blogspot.com, ou enviando uma mensagem para
sociedade-civil@rtp.pt. O programa emitido estará disponível logo
depois da emissão em http://multimedia.rtp.pt.

Fonte: CONFAGRI

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48261.aspx

McDonald's pede que funcionários evitem «fast-food»

A cadeia de fast-food McDonald's desaconselhou os seus funcionários a
escolherem refeições que «não sejam saudáveis», como hambúrgueres,
batatas fritas e refrigerantes — exatamente o tipo de comida oferecida
pela rede aos seus clientes.

Segundo o site do jornal britânico The Independent, num site de
recomendações aos empregados, a rede afirmava que «embora conveniente
e económico para um estilo de vida agitado, a comida fast-food é rica
em calorias, gordura saturada, açúcar e sal e podem fazer com que
pessoas se tornem obesas».

O comunicado apresentava um quadro de um cheeseburger com batatas
fritas e um refrigerante, intitulados como «escolha não saudável», e
outro de um copo de água, salada e uma sanduíche de fiambre, que a
empresa descreveu como uma «escolha saudável».

A companhia também aconselhou que os funcionários comam em lugares que
ofereçam uma vasta variedade de saladas, sopas e legumes, e que evitem
o excesso de queijos, bacon e maionese.

Em comunicado, o McDonald's disse que «partes do conteúdo do site
foram interpretadas fora de contexto».

«Esse site fornece informações de parceiros respeitados sobre muitos
temas, entre eles, saúde e bem-estar», disse a empresa. «Ele inclui
informações de especialistas sobre alimentação saudável e escolhas
equilibradas. O McDonald's concorda com esse conselho.»

Embora o site McResource Line seja apenas para funcionários, qualquer
um pode aceder a ele depois de um simples registo.

No momento, o site encontra-se fora do ar, «temporariamente em manutenção».

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=676608

Bombeiros de Viseu consideram "atentatório" da sua dignidade relatório sobre incêndio florestais

Publicado ontem


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A Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu considerou esta
terça-feira "atentatório da dignidade e do bom nome dos bombeiros" o
relatório sobre os incêndios florestais em 2013, nos quais morreram
oito elementos, quatro deles do distrito.

Num comunicado divulgado hoje, aquela estrutura classificou o
documento como "insultuoso" para o desempenho dos bombeiros e para o
"seu esforço levado ao limite, e pouco rigoroso pelas omissões que
revela".

Os bombeiros devem ter melhor formação "em matérias relacionadas com o
comportamento do fogo", segundo a primeira parte do relatório sobre os
incêndios florestais em 2013, disponibilizada pelo Ministério da
Administração Interna (MAI).

Na primeira parte do relatório encomendado pelo MAI, a equipa do
investigador Xavier Viegas, da Faculdade de Ciências e Tecnologia de
Coimbra, sublinha que os bombeiros devem ter formação "em especial em
situações extremas".

O documento acentua que mais formação permitirá aos bombeiros
"assegurar uma boa avaliação das condições de perigo e do cumprimento
dos procedimentos de segurança no combate ao fogo".

A Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu considera "o relatório
ferido de morte na sua credibilidade e profundamente afetado na sua
autoridade, no que toca à falta de formação em comportamento do fogo,
na medida em que o seu autor é parte interessada na formação, que
agora reclama em falta, e que ministra e se disponibiliza a ministrar,
nas instalações da ADAI, associação integrada no Centro de Estudos de
Incêndios Florestais, de que o autor do relatório é também coordenador
e principal responsável".

Aquela estrutura alerta, ainda, a "incompatibilidade de interesses que
se verifica quando, na mesma pessoa, coincide o autor de um relatório
(com tais envolvências e consequências) e o principal responsável pela
formação que o relatório identifica em falta".

O comunicado considera, também, "impróprio o duplo critério adotado no
relatório ao não saber identificar os autores de algumas decisões
tomadas nos postos de comando, mas, em paralelo, ser rápido a nomear
os bombeiros que desrespeitaram as ordens e que, infelizmente, já não
se podem defender e/ou justificar".

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3603774&page=-1

Os regulamentos base da PAC foram publicados

Os quatro regulamentos base relativos à Política Agrícola Comum (PAC)
foram publicados na versão portuguesa no Jornal Oficial da União
Europeia de 20/12/2013.

Estes textos legislativos reflectem o acordo político a que chegaram a
Comissão europeia, os ministros da agricultura dos Estados Membros da
União europeia (no âmbito do Conselho) e o Parlamento europeu.

Com esta nova regulamentação, a maioria da legislação relativa à PAC
será definida por 4 regulamentos consecutivos – o que representa uma
simplificação significativa:

o desenvolvimento rural (Regulamento (UE) N.º 1305/2013).
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2013:347:0487:0548:pt:PDF

as questões "horizontais" como o financiamento e os controles
(Regulamento (UE) N.º 1306/2013).
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2013:347:0549:0607:pt:PDF

os pagamentos directos aos agricultores (Regulamento (UE) N.º 1307/2013).
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2013:347:0608:0670:pt:PDF

as medidas de mercado (Regulamento (UE) N.º 1308/2013).
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2013:347:0671:0854:pt:PDF

Foi também publicado um regulamento de transição para 2014
(Regulamento (UE) N.º1310/2013) para assegurar uma transição durante o
próximo ano.
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2013:347:0865:0883:pt:PDF

Fonte: Europa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/26b.htm

Associação Florestal do Lima vence Prémio Agricultura 2013 na Categoria Associações / Cooperativas

No passado dia 19 de Dezembro, o Presidente da Associação Florestal do
Lima Joaquim Viana da Rocha recebeu da Ministra da Agricultura e Mar,
Assunção Cristas, o troféu do Prémio Agricultura 2013 na Categoria
Associações/Cooperativas.

O Prémio Agricultura 2013, iniciativa do BPI e do Correio da Manhã,
com o apoio da PwC e o Patrocínio Ministério da Agricultura e do Mar,
pretendia Promover, Incentivar e Premiar os casos de sucesso dos
sectores Agrícola, Florestal e Agroindustrial nacionais.

Depois de uma menção honrosa em 2012, a Associação Florestal do Lima
sediada em Ponte de Lima e com área de intervenção no Vale do Lima,
obteve o prémio que reconhece o seu trabalho entre as associações e
cooperativas de todo o país. É também o reconhecimento da qualidade e
empenho do trabalho desempenhado por todos os trabalhadores e direção
em prol da gestão sustentável da floresta e na prevenção de incêndios.

A Associação Florestal do Lima partilha este prémio com os seus
associados, aderentes às Zona de Intervenção Florestal e todas as
pessoas e entidades que colaboram com a Associação em prol da defesa e
promoção do ordenamento da floresta e do ambiente.

Fonte: AFLima

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/24b.htm

Cavalo na estrada causa acidente com três mortos e cinco feridos graves

Publicado ontem

, atualizado hoje às 00.58

TEIXEIRA CORREIA


foto LUÍS PARDAL/GLOBAL IMAGENS
Cavalo também morreu no acidente

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Três mortos e cinco feridos graves é o resultado de um acidente com
dois veículos causado por um cavalo que andava à solta na Estrada
Nacional 114, esta quarta-feira à noite, à saída de Évora.

O acidente ocorreu cerca das 20.55 horas na Estrada Nacional 114,
junto à Quinta de São José da Peramanca, na ligação à A6 e a
Montemor-o-Novo.

Uma das viaturas embateu no animal que estava solto na via e foi
chocar com um carro que circulava em sentido contrário.

A violência do impacto entre os dois carros foi de tal ordem que os
oito passageiros das duas viaturas ficaram encarcerados.

O Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora não
precisou qual o sexo das vítimas mortais, cujos corpos foram
encaminhados para a morgue do Hospital de Évora. Para esta unidade,
foram também encaminhados os cinco feridos.

No local, estiveram 29 operacionais dos Bombeiros de Évora e
Arraiolos, a SIV de Estremoz, o INEM de Évora, Proteção Civil
Municipal e PSP.

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=%C9vora&Concelho=%C9vora&Option=Interior&content_id=3604629&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook

Novas tecnologias ajudam a recriar rebanho comunitário

PENELA



por Lusa, texto publicado por Isaltina PadrãoOntem2 comentários

Fotografia © Direitos Reservados

A falta de leite de cabra para produzir queijo certificado do Rabaçal,
em Penela, levou a autarquia a investir na recriação de um antigo
rebanho comunitário, tirando partido das modernas tecnologias de
comunicação.

Integrado na rede Aldeias do Xisto, o lugar de Ferraria de São João,
na Serra da Lousã, chegou a ter um rebanho com mais de mil caprinos,
mas esta atividade foi-se extinguindo à medida que a desertificação
avançava, desde meados do século XX.

Premiado no Brasil, em setembro, o projeto FarmReal, envolvendo a
Câmara de Penela e o Instituto Pedro Nunes (IPN) da Universidade de
Coimbra, visa "contribuir para a conservação de uma atividade
tradicional" com peso económico nos territórios de baixa densidade
demográfica da Região Centro.

O queijo com Denominação de Origem Protegida (DOP) do Rabaçal
distingue-se pela sua pasta mole, com sabor e aroma determinados por
pastagens nas quais abunda a tomilhinha, popularmente conhecida por
erva-de-santa-maria.

Segundo processos de produção ancestrais, este queijo DOP inclui leite
de ovelha, mais disponível no mercado local, e leite de cabra, cuja
escassez acompanhou o decréscimo do pastoreio nos maciços montanhosos
da Lousã e de Sicó, de xisto e calcário, respetivamente, que se
encontram no concelho de Penela.

"Tínhamos um problema, que era a falta de leite de cabra", afirma o
presidente da Câmara Municipal, Luís Matias, à agência Lusa, realçando
a necessidade de "criar valor com base num produto muito forte" como o
queijo DOP Rabaçal.

A autarquia, quando o ex-governante Paulo Júlio era presidente do
executivo, aliou-se ao IPN, tendo o investigador António Cunha
coordenado a conceção das soluções tecnológicas do projeto.

"Temos de induzir alguns elementos inovadores na atividade do
pastoreio e pensamos que esta é uma forma de resolver o problema",
refere Luís Matias.

Contando com a participação da Associação de Moradores na gestão do
projeto, a Câmara e o IPN querem repor o antigo rebanho comunitário em
Ferraria de São João.

"O dono dos animais pode ser um brasileiro, um japonês, um inglês ou
um lisboeta", revela António Cunha, ao explicar que, em qualquer ponto
do mundo, uma pessoa pode comprar uma ou mais cabras, podendo ainda
optar pela adoção.

Atualizando "um conceito que já existia" em Penela, os promotores
querem "manter o rebanho comunitário, mas os proprietários já não vão
ser os habitantes da aldeia, mas sim quem acede à internet", adianta.

Com apoio de fundos comunitários, a Câmara recuperou e adaptou vários
currais em Ferraria de São João, que os donos disponibilizaram por um
período de 12 anos.

Nas obras, foram gastos 25 mil euros, enquanto a parte imaterial do
projeto representa um investimento de 50 mil euros, segundo Luís
Matias, que está entusiasmado com as perspetivas de fazer regressar à
aldeia o numeroso rebanho de outrora.

"Estes territórios vão ganhando mais massa crítica", regozija-se o
autarca social-democrata, ao salientar que, nos últimos dois anos,
nasceram quatro crianças em Ferraria de São João, o que não acontecia
há muito tempo.

António Cunha partilha deste otimismo. "Se eu posso estar no Facebook,
o meu animal também pode", exemplifica.

O investigador do IPN prevê que a instalação dos primeiros animais
ocorra em 2014.

Em qualquer ponto do mundo, um cibernauta poderá consultar as imagens
da sua cabra em tempo real.

Como num jogo virtual, saberá também o leite que ela produz por dia.

Desta vez, um sonho chamado FarmReal, concebido como aposta na economia real.

http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3604332&page=-1

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Meteorologia: «O pior já passou»

Publicado hoje às 09:28

Depois de uma terça-feira de temporal, o tempo acalmou neste dia de
natal. Apesart disso, a proteção civil ainda mantém oito distritos em
alerta laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro.

Para esta quarta-feira as previsões são, apesar de tudo, mais
simpáticas, como diz a meterologista Madalena Rodrigues.

«O pior já passou. Hoje é um dia com alguma instabilidade,
principalmente nas regiões do norte e centro ainda podem ocorrer
aguaceiros pontualmente fortes, acompanhados de granizo e trovoada. O
vento tem tendência para diminuir ao longo dia», explica.

Quanto à temperatura para os próximos dias, Madalena Rodrigues diz que
ela vai manter-se instável.

«Hoje baixou um bocadinho, amanhã também um ou dois graus, depois no
dia 27 vamos ter aproximação de novo sistema frontal, precipitação em
todo o país e uma subida da temperatura mínima. Volta a descer no dia
28. No dia da passagem de ano o tempo vai piorar, mas é uma situação
normal», adianta.

Apesar de uma acalmia no estado do tempo, o Instituto do Mar e da
Atmosfera mantém o aviso laranja, o segundo mais grave de uma escala
de quatro, em oito distritos de Portugal continental. São eles Braga,
Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Viana do Castelo, Vila Real
e Viseu. Os restantes estão sob aviso amarelo.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=3604100&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook

'Agricultando' em versão inglesa para chegar a turistas e luso-descendentes

Livro de Joaquim Leça ganha nova versão

Actualizado em 16 de Dezembro, às 12:15
Ana Luísa Correia



O livro "Agricultando* | *Cultivating - 71 texts about Madeiran
Agriculture" foi lançao há pouco na Bertrand do Dolce Vita Funchal.

Da autoria de Joaquim Leça, engenheiro agrícola, Chefe de Divisão de
Infra-estruturas de Apoio ao Comércio Agro-alimentar da Direcção de
Serviços do Comércio Agroalimentar pertencente à DRADR e colaborador
da revista MAIS, do DIÁRIO de Notícias, o livro que reúne textos sobre
a Agricultura madeirense inicialmente lançado em Março de 2011, ganha
agora uma versão inglês para corresponder à procura crescente dos
turistas estrangeiros que visitam a Região, bem como dos descendentes
das 2.ª e 3.ª gerações dos nossos emigrantes que residem em países
anglo-saxónicos (Reino Unido, África do Sul, Austrália, EUA, Canadá,
entre outros), que por vezes, já não falando a língua de Camões, têm
uma enorme "sede" de conhecimento pela terra natal dos avós ou dos
pais.

Como é referido na nota do autor para a edição inglesa, "(...) O que
num continente levaria horas e centenas ou milhares de quilómetros
para vivenciar esta biodiversidade agrícola, aqui [na Região] encontra
tudo isso a poucos minutos ou quilómetros de distância. Num mundo
muito padronizado e globalizado, é cada vez mais importante preservar
e divulgar as diferenças culturais e porque agricultura é cultura,
confirma-se claramente a necessidade de ter uma identidade agrícola
singular, que se reflecte na paisagem, na gastronomia madeirense e nas
nossas tradições."

Para o comprador deste livro, esta obra poderá ser um guia
agro-turístico, mostrando a Madeira e o Porto Santo agrícolas, os
produtos agrícolas mais emblemáticos e os respectivos locais de
produção, as tradições populares e os certames agrícolas ao longo do
ano, as indústiras agro-alimentares artesanais e algumas
personalidades que contribuíram para a Agricultura madeirense.

Como novidade relativamente à edição em português, a nova versão
inclui mapas da Madeira e Porto Santo, para que seja mais fácil
localizar as referências feitas nos vários textos.

http://www.dnoticias.pt/actualidade/5-sentidos/421825-agricultando-em-versao-inglesa-para-chegar-a-turistas-e-luso-descenden

FERREIRA DO ZÊZERE - «Zêzerovo» distinguida como Melhor PME do Sector Agrícola

A empresa «Zêzerovo», localizada em Ferreira do Zêzere, foi
distinguida com o Prémio Agricultura 2013, uma iniciativa do Banco
Português de Investimento, do «Correio da Manhã» e do «Jornal de
Negócios», ainda com o patrocínio do Governo.

O objectivo passa por promover, incentivar e premiar os casos de
sucesso na agricultura nacional. Recorde-se que a «Zêzerovo» já tinha
sido distinguida com uma Menção Honrosa na 1ª edição, pelo que, neste
ano, houve assim lugar à distinção como a melhor PME do Sector
Agrícola, numa cerimónia em que marcou presença Assunção Cristas,
Ministra da Agricultura. Numa nota de imprensa enviada para a redacção
da Hertz, a empresa confessa o «grande orgulho e satisfação» face ao
prémio recebido, considerando esta distinção como «o reconhecimento do
espírito empreendedor e inovador da administração, bem como do empenho
e dedicação de todos os colaboradores».

http://www.radiohertz.pt/?pagina=noticias&id=14146

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Associação de Coimbra quer criar horta comunitária no centro da cidade

Lusa22 Dez, 2013, 10:44

A associação Coimbra em Transição, criada em junho de 2013, pretende
criar uma horta comunitária no centro de Coimbra, entre outros
projetos, tendo como objetivo desenvolver comunidades e um meio urbano
mais verde.

A associação está a procurar terrenos no centro da cidade para
instalar uma horta comunitária, para que os cidadãos de Coimbra possam
ter "acesso a comida saudável e fresca", para além de que o contacto
com espaços verdes e com a horticultura pode ter "um potencial
terapêutico, quer para um desempregado, quer para um académico",
afirmou à agência Lusa Sara Rocha, tesoureira da associação.

Com as hortas comunitárias, "as pessoas podem conviver, desenvolver
uma economia local, para além da importância de ter espaços verdes,
para que não seja só alcatrão e parques de estacionamento" pela
cidade.

Para isso, segundo Sara Rocha, será necessário, para além do espaço,
"pessoas com disponibilidade e interesse em ter a horta e fazer a sua
manutenção".

A Coimbra em Transição quer também ligar "pontas soltas em Coimbra",
sendo que, na cidade, "há pessoas que têm terrenos, mas não os podem
ou não os querem cultivar, e há quem não tenha terreno mas que
gostasse de cultivar", referiu Sara Rocha.

"Queremos desenvolver a economia social, ligar as pessoas e gerar
novas dinâmicas", salientou a membro da direção da Coimbra em
Transição.

A associação já existe de forma informal desde 2009. Contudo, só no
verão deste ano é que a Coimbra em Transição se constituiu, tendo como
foco uma vida sem dependência do petróleo, "ambientes mais verdes",
"produção local" e "criação de comunidades e ferramentas de trabalho
em grupo", explicou.

Ao longo do seu tempo de existência, a associação já realizou um ciclo
de cinema sobre comunidade e consciência, dois debates com o
Observatório para a Cidadania da Faculdade de Psicologia da
Universidade de Coimbra, cursos de horticultura e cozinha vegetariana,
ainda organizou uma feira de trocas de prendas, no âmbito do espírito
natalício, e manteve uma horta no Jardim Botânico, entre 2009 e 2013.

A associação pretende agora encontrar um espaço para se fixar, para
melhor desenvolver as suas atividades e ter uma presença mais visível
na cidade.

Para os próximos tempos, planeiam criar um ciclo de cinema itinerante,
na altura da primavera, que passe por espaços como a Praça do
Comércio, Terreiro da Erva, Relvinha ou Ateneu.

Sara Rocha contou à agência Lusa que a associação pretende também
potenciar "a cultura à volta da gastronomia", de forma a recuperar as
"festas e feiras" que surgem no âmbito das colheitas.

A associação surge de um movimento mais amplo, criado em 2006, em
Inglaterra, que pretendia "fazer uma transição no espaço urbano para
contextos de vida mais resilientes".

Em Portugal, há cerca de 20 associações que estão integradas nessa
rede de transição, podendo focar-se na questão comunitária, em hortas,
oficinas ou outras atividades.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=704940&tm=4&layout=121&visual=49

Primeiro Balanço ao Ano Agrícola - 2013

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA



Apesar de, no geral, ter havido escoamento para os Produtos
Agro-Alimentares, os respectivos Preços à Produção (salvo raras
excepções) mantiveram-se abaixo daquilo que seria de esperar. Ao mesmo
tempo, continuaram especulativos os preços dos principais factores de
produção: - combustíveis; energia eléctrica; rações; pesticidas e
herbicidas; juros do crédito bancário.

Os Preços da Madeira de Rolaria continuaram em baixa na mata e fora
dela. Entretanto, o Governo prosseguiu com iniciativas legislativas: -
banco de terras; florestação e reflorestação; revisão da Lei dos
Baldios; em que prepara a eucaliptização indiscriminada, assim cedendo
aos interesses das Celuloses e outras grandes empresas. No Verão,
ocorreram violentos e extensos Incêndios Florestais.

Aumentaram a Produção e as Exportações em alguns sectores da produção
vegetal em modo de produção (super)intensivo - hortícolas; azeite;
fruta; vinho - que sobretudo provêm de empresas do grande "negócio
agrícola".

O Governo não pagou aos Produtores Pecuários a comparticipação pública
para os custos da Sanidade Animal, relativamente a 2012 e a 2013. No
total perfaz uma dívida do Governo na ordem dos 20 milhões de Euros,
situação que constitui um atentado à sobrevivência das pequenas e
médias Explorações Agro-Pecuárias.

Continua em queda a Produção de Leite e Carne também em consequências
do fim anunciado das Quotas Leiteiras e do preço especulativo das
Rações, de entre outros.

Segundo o INE, aumentou em 4,5% o "rendimento da actividade agrícola"
comparativamente ao ano passado, informação que se assinala. Porém, é
um rendimento médio que não abarca as pequenas e médias Explorações e
não corresponde, automaticamente, a um aumento sustentado do
rendimento dos Agricultores, em 2013, pois diz respeito "à actividade
agrícola" em que, também segundo o INE, "baixou ligeiramente o volume
de mão-de-obra agrícola".

Apesar da propaganda governamental, o facto é que o PRODER sofreu
cortes e esteve "congelado" nas suas medidas para o investimento
agro-florestal também porque se manteve em apenas 15% o
co-financiamento médio do Orçamento de Estado.

A única medida que o Governo tomou, especificamente virada para os
pequenos e médios Agricultores, foi a imposição de novas regras
fiscais destinadas a aumentar a fiscalização e a tributação sobre
esses mesmos Agricultores, para os eliminar. Eis outra consequência do
programa de desastre nacional das tróikas e do Governo.

REFORMA DA PAC É MÁ PARA PORTUGAL

Recentemente, o chamado "trílogo" - Comissão Europeia - Conselho de
Ministros da UE - Parlamento Europeu - aprovaram mais uma Reforma da
PAC e respectivo Orçamento Comunitário, no caso para o período entre
2014 e 2020.

CNA considera ter sido um mau "negócio" para a nossa Agricultura e
para Portugal.

Nesta Reforma da PAC, há uma grande redução das verbas Comunitárias
para o sector, (pelo menos 500 milhões de Euros) comparativamente ao
período entre 2007 e 2013.

Pode acentuar-se o desligamento das Ajudas da Produção onde se vêm
juntar as ajudas no âmbito do chamado "esverdeamento" ("greening") da
PAC, o que mantém os vastos privilégios financeiros dos maiores
proprietários e do grande "agro-negócio".

Simultaneamente, o mais certo é vir a reduzir-se, ainda mais, ( passar
para menos de 15%) o co-financiamento nacional dos Orçamentos de
Estado para o 2º Pilar, o do "Desenvolvimento Rural".

Tudo isto dentro do quadro geral da "competitividade" em que os apoios
públicos são concentrados no grande "agro-negócio" e na produção
intensiva para exportação, em prejuízo da boa Produção Familiar
Nacional e dos Mercados Locais.

GOVERNO PORTUGUÊS PARECE NÃO QUERER APROVEITAR A MARGEM DE MANOBRA
NACIONAL PARA APOIAR AGRICULTURA FAMILIAR E MUNDO RURAL

Nas reuniões preparatórias do novo Programa da Desenvolvimento Rural
(PDR) - que se baseia já na Reforma da PAC - 2014 - 2020 - o
Ministério da Agricultura tem incentivado uma série de opções
"nacionais" em que parece apostado em prejudicar a Agricultura
Familiar e os Pequenos e Médios Agricultores, e nomeadamente:

-- Não querem aplicar, em Portugal, sub-programas específicos para
apoio à Pequena Agricultura e aos circuitos curtos de Comercialização
(mercados locais, etc).

-- Não são criadas medidas "especiais" para o desenvolvimento da
Pequena Agricultura (tal como o regulamento da PAC permite).

-- No apoio "normal" ao investimento (2º Pilar da PAC), as pequenas e
médias Explorações não são contempladas especificamente já que se
acaba com a medida nacional. Assim, para tapar o Sol com a peneira,
pretendem criar uma medida para pequenos investimentos mas no âmbito
da chamada "abordagem Leader". Porém, esta medida "avulsa" destina-se,
principalmente, a investimentos relacionados com a segurança de
qualquer actividade ou exploração agro-alimentar.

-- O emprego na Agricultura não é critério nem para avaliação dos
projectos nem para efeitos de atribuição de Ajudas o que favorece os
maiores proprietários absentistas e o grande "agro-negócio".

Para finalizar, dizer que, ao contrário daquilo que veio a público, a
CNA (e não só) tem criticado estas opções do Ministério da Agricultura
e do Governo para o novo PDR 2014 - 2020, e tem apresentado
contra-propostas das quais não abdica.

Coimbra, 19 de Dezembro de 2013 // A Direcção da CNA

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/20c.htm

Time: Café alcoólico português entre invenções do ano

Segunda-feira, 23 de Dezembro de 2013



Uma nova bebida alcoólica portuguesa criada a partir da borra do café
por investigadores da Universidade do Minho foi considerada uma das 25
melhores invenções do ano pela prestigiada revista norte-americana
Time.

O "café alcoólico" faz parte de uma lista divulgada o mês passado pela
publicação e, segundo os seus criadores, tem um teor de álcool que o
torna tão forte como a vodka ou a aguardente, tratando-se da primeira
bebida destilada diretamente da borra de café.

"É bom o suficiente para ser consumido, descobriram os cientistas, e o seu
sabor pode melhorar com os anos. Mas atenção: este 'café' não vai
mantê-lo acordado, porque a maior parte da cafeína desaparece com a
fermentação", escreve a Time a propósito da nova bebida.

Em comunicado, a Universidade do Minho sublinha que, por se basear no
aproveitamento deste resíduo, a bebida possui "elevado potencial
comercial". De acordo com Solange Mussatto, coordenadora da
investigação, tal potencial deve-se ao facto de os resíduos do café
serem "muito ricos" visto que "a borra representa cerca de 80% do
grão".

"A nova bebida foi identificada como café alcoólico mas, na verdade, é
um destilado, como uma aguardente transparente, com 40% de etanol e
aroma a café", explica a cientista, destacando que o resultado é
"diferente do que existia até agora".

Isto porque, esclarece Solange Mussatto, ao contrário do que acontece
com os licores atuais, produzidos a partir dos grãos do café, esta
bebida é obtida a partir dos resíduos. A sua obtenção foi feita em
laboratório, onde os resíduos secos de café foram fervidos em água,
sendo esta água coada e tendo-lhe, depois, sido adicionados açúcar e
levedura para catalisar a fermentação.

"Num formato de produção em contexto industrial, apesar de o processo
ser relativamente simples e barato, a recolha de grandes quantidades
de borra de café necessita de alguns cuidados, já que estes resíduos
têm humidade e outros fatores de fácil contaminação", alerta a
especialista.

A patente desta nova bebida já foi registada e os responsáveis pela
sua criação encontram-se, neste momento, à espera que surja alguém
interessado em investir no produto de um ponto de vista comercial.

Entre as outras invenções destacadas pela Time está, por exemplo, o
"cronut" - um bolo inovador com massa ao estilo croissant que é frito
como um donut que, ao longo deste ano, cativou os gulosos desde que
surgiu em Nova Iorque, EUA - ou uma espécie de pílula que funciona
como uma "password comestível".

Notícia sugerida por Maria da Luz

http://boasnoticias.pt/noticias_Time-Caf%C3%A9-alco%C3%B3lico-portugu%C3%AAs-entre-inven%C3%A7%C3%B5es-do-ano_18211.html?page=0

Relatório culpa «formação de bombeiros» por mortes em incêndios

«Anarquia» no uso do contrafogo, ordens violadas e equipamento com
defeitos são outros dos problemas apontados

Por: Redacção / CP | 2013-12-23 08:34

O relatório pedido pelo ministério da Administração Interna sobre os
incêndios que causaram a morte a nove pessoas no verão sublinha que há
«várias lacunas na formação dos bombeiros».

Bombeiros defendem alterações no modelo de formação

O documento, do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da
Universidade de Coimbra, aponta a «falta de conhecimentos básicos
sobre o comportamento do fogo» e a «anarquia» no uso do contrafogo.

«Deve melhorar-se a formação dos bombeiros, nomeadamente das suas
chefias, sobre o comportamento do fogo em encostas e desfiladeiros,
para saberem avaliar o comportamento actual e possível do fogo», lê-se
no documento, a que o «Público» teve acesso.

O relatório acusa os bombeiros de assumirem «comportamentos de risco
desnecessários» com equipamentos de proteção individual com falhas. Um
bom equipamento «teria feito muita diferença para a segurança ou mesmo
sobrevivência de alguns bombeiros», nota-se.

O documento aponta responsabilidades às chefias e aos bombeiros que
violaram ordens destas ou não deram conhecimento da sua atuação.

O ministro da Administração Interna garantiu ontem, em Vila Verde, que
parte do relatório deve ser conhecido esta segunda-feira.

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/incendios-bombeiros-relatorio-tvi24/1521845-4071.html

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

"2014 - Ano Internacional da Agricultura Familiar"

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA

- RESOLUÇÃO -



A Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu consagrar 2014 como "Ano
Internacional da Agricultura Familiar", o que a CNA considera
positivo.

De facto, é justo e necessário dar mais visibilidade à importância da
Agricultura Familiar enquanto actividade e modo de produção
respeitadores da Biodiversidade e que contribuem para uma alimentação
saudável e acessível bem como para a Soberania Alimentar dos Povos e
Países. E que também podem contribuir, decisivamente, para fixar as
Populações aos territórios rurais de vastas e já hoje desumanizadas
Regiões deste nosso Planeta!

Implicitamente a ONU também reconheceu os múltiplos problemas
regionais e globais causados pelo grande "agro-negócio" e pela
Produção Agro-Industrial (super)intensiva que destroem recursos
naturais, que "semeiam" a fome e a sub-nutrição, que provocam a ruína
de milhões de pequenos e médios Agricultores.

Também por isso, tão ou mais importante que "comemorar" a Agricultura
Familiar é levar a que os Governantes e a Opinião Pública reconheçam
claramente a situação de ruína para a qual este tipo de Agricultura
tem sido atirado e procurar intervir ao nível das causas que
determinam tal situação. Para definir e aplicar outras e melhores
políticas agrícolas, rurais e de mercados, a nível nacional, europeu
(PAC) e mundial (OMC, de entre outros acordos).

Entretanto, é necessário definir parâmetros objectivos que enquadrem o
conceito de Agricultura e de Agricultores de tipo familiar. Para
evitar que as "comemorações" do Ano Internacional da Agricultura
Familiar se transformem em "moda" e se desvirtuem esse mesmo conceito
e a correspondente realidade, passando todos os "agricultores" a serem
Agricultores "Familiares", independentemente da dimensão física e/ou
económica das respectivas explorações agro-alimentares e, até, do modo
de produção que utilizam e da sua relação com o Ambiente e as
Populações.

Para assinalar 2014 como o "Ano Internacional da Agricultura
Familiar", a CNA declara que devem ser considerados como os
verdadeiros Agricultores Familiares, os pequenos e médios Agricultores
que trabalhem e produzam predominantemente com as suas famílias na
exploração agrícola e que daí obtenham parte considerável da sua
própria alimentação, do seu rendimento e do rendimento das suas
famílias.

CNA - Sempre com os Agricultores -

Na defesa e promoção da Agricultura Familiar

Tendo também em conta o "2014 - Ano Internacional da Agricultura
Familiar", a CNA e Filiadas propõem-se, de entre outras iniciativas,
a:

-- Promover uma Jornada, em Janeiro, para protestar contra as recentes
imposições Fiscais e reclamar a respectiva anulação (bem como a
redução das contribuições mensais dos Agricultores para a Segurança
Social).

-- Realizar uma grande CONCENTRAÇÃO NACIONAL, em Lisboa, em Março ou
Abril, em defesa da Agricultura Familiar e da melhoria real dos
Rendimentos dos pequenos e médios Agricultores. Também por uma outra
PAC, incluindo um novo Programa de Desenvolvimento Rural (PDR), com
mais apoios para a Agricultura Familiar e para o Mundo Rural
Português. Ainda por outro Governo capaz de definir e aplicar outras e
melhores políticas agro-rurais.

-- Consagrar ao tema da Agricultura Familiar o "VII CONGRESSO DA CNA e
da Agricultura Familiar Portuguesa", a realizar em Novembro ou
Dezembro.

-- Enquadrar as iniciativas da CNA no âmbito mais geral da acção da
Coordenadora Europeia-Via Campesina e da Via Campesina Internacional
na luta em defesa da Agricultura Familiar e do Mundo Rural.

-- Lançar e dinamizar um processo de debate associativo e
institucional conducente à consagração de uma "Carta da Agricultura
Familiar" e de um "Estatuto do Agricultor Familiar" a serem aprovados
durante 2014.

-- Reforçar o contacto e a prestação de Serviços Técnico-Profissionais
e de Formação Profissional aos nossos Agricultores e às Populações
Rurais.

-- Reclamar ao Governo Português medidas concretas de apoio à
Agricultura Familiar e à Produção Nacional mais virada para o mercado
interno, para os Mercados Locais e de proximidade, como, por exemplo,
aumentado as dotações orçamentais para a Agricultura e Mundo Rural,
fazendo direccionar os Mercados Públicos (cantinas das escolas,
hospitais, quarteis, etc) de bens Agro-Alimentares e o novo PDR,
Programa de Desenvolvimento Rural, 2014 - 2020 - para o escoamento, a
melhores Preços à Produção, dos Produtos da Agricultura Familiar.

-- Reclamar ao Governo Português e à Comissão Europeia a atribuição de
apoios financeiros específicos para promover a Agricultura Familiar de
forma descentralizado e em contacto com os Agricultores.

Dezembro de 2013 // A Direcção da CNA

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/23.htm

Conclusão da Rede Global de Rega de Alqueva

Lançado último concurso

Área objecto da empreitada de construção do Bloco de Rega Roxo / Sado.
Fonte: Site 'Alqueva'

A EDIA lançou na passada sexta-feira na plataforma electrónica
"Compras Públicas" o concurso para a empreitada de construção do Bloco
de Rega Roxo / Sado, completando assim a série de concursos que
levarão à conclusão, em 2015, de toda a rede de rega do Empreendimento
de Fins Múltiplos de Alqueva, num total de cerca de 120 mil hectares.

O Bloco de Rega Roxo / Sado, com uma área equipada de mais de 4 000
hectares, é ainda constituído por um sistema elevatório, redes viária
e de drenagem, um reservatório e um sistema de automação e telegestão.

O valor base desta empreitada é de cerca de 18 milhões de Euros.

Com o lançamento deste procedimento, completa-se o ciclo de concursos
da rede secundária do EFMA prevista até 2015.

Recorde-se que Alqueva dispõe nesta data de cerca de 68 mil hectares
instalados, encontrando-se em obra mais 20 mil hectares. Os restantes
encontram-se em processo de concurso, onde se incluem os blocos de
rega Caliços / Machados, Caliços / Moura, Pias e Amoreira / Caliços,
que completarão o subsistema de rega do Ardila; o bloco de rega de S.
Matias, que completa o subsistema de rega de Pedrógão, e os blocos de
rega de Vale de Gaio, Beringel / Beja e agora também o Roxo / Sado,
fechando assim o ciclo do subsistema de rega de Alqueva e, por
conseguinte, todo o sistema global de rega do Empreendimento.

Entretanto prosseguem as empreitadas de construção dos blocos de rega
de Cinco Reis/Trindade e São Pedro / Baleizão / Quintos, num total de
cerca de 20 mil hectares.

Fonte: EDIA

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/23b.htm

Benfica e Paulo Laureano lançam vinho

8 de Dezembro de 2013, por Gustavo Fernandes

De grandes homens, de grandes glórias e de grandes momentos se faz a
história de um clube, e a história é algo que nunca se esquece. Foi
nesta permissa e na história do Sport Lisboa e Benfica, que o enólogo
Paulo Laureano e o conhecido clube quiseram de alguma forma reavivar
algo que tem a ver com o futebol e com história, ao decidir homenagear
alguns desses homens e antigas glórias do clube, e que fizeram com que
essa história fosse hoje diferente.

A Catedral da Cerveja no Estádio da Luz, serviu de palco para essa
homenagem com a apresentação de um vinho de excelência desenhado na
Vidigueira, uma das regiões mais emblemáticas do Alentejo com um
terroir de eleição e com castas portuguesas, não fugindo àquela que é
a filosofia do Paulo Laureano, e que chega ao mercado readquirindo uma
concepção que acompanhou as infâncias de todos, como são as colecções
de cromos dos jogadores de futebol.

Este é um projecto que decorrerá ao longo dos próximos 3 anos com
lançamentos de 6 novos cromos a cada semestre numa colecção cujo
rótulo será caricaturado com 35 notáveis e extraordinários jogadores,
pela mão do caricaturista Ricardo Galvão, dos quais foram apresentados
neste primeiro lançamento os primeiros 6, que são eles Cosme Damião,
Eusébio, Mário Coluna, Humberto Coelho, Shéu e Mário João.

O vinho escolhido foi desenhado exclusivamente para este projecto, e
por isso tinha que estar ao nível da homenagem e da importância destes
jogadores. Como tal, Paulo Laureano seleccionou um lote de Aragonez,
Trincadeira e Alicante Bouschet, produzindo assim este Paulo Laureano
Premium Escolha 2010. Um vinho redondo, cheio de estrutura, elegância,
frescura e longevidade, e que estará à venda com um PVP de 13,99€.
Este é, igualmente, um projecto com cariz social já que, quer o Paulo
Laureano Vinus, quer o Sport Lisboa e Benfica, vão abdicar de parte
dos seus lucros, os quais reverterão a favor da Fundação Benfica.

http://www.mariajoaodealmeida.com/catalogo_noticias.php?ID=3970&ID_ORG=3

Consumidores preferem vinhos com sulfitos

12 de Dezembro de 2013, por Elisabete Mendes

Uma equipe de cientistas norte-americanos resolveu investigar o quanto
a presença de sulfitos influencia os consumidores na decisão de compra
de uma garrafa de vinho. A equipe analisou os hábitos de consumo de
223 participantes, que relataram as suas compras e as suas percepções
detalhadamente durante o ano de 2012. Como esperado, mais de 30% deles
relataram dores de cabeça depois de beber vinho, sendo que 60%
atribuíram essa dor de cabeça aos sulfitos.

No entanto, em seguida, os participantes foram questionados sobre se
pagariam um valor mais caro por vinhos com baixo teor de sulfitos (os
orgânicos). As respostas surpreenderam, e apenas 3,4% dos que disseram
sofrer com as dores estariam dispostos a pagar mais por um vinho sem
sulfitos. Por outro lado, se o vinho recebesse nota mais alta de algum
crítico famoso, 5,71% pagariam a mais por ele. No fim, apenas 1,86%
disseram que estariam mais inclinados a comprar um vinho orgânico.

http://www.mariajoaodealmeida.com/catalogo_noticias.php?ID=3974&ID_ORG=3

domingo, 22 de dezembro de 2013

Preços recorde em 2014 para o leite pago ao produtor

20-12-2013





Os preços internacionais dos lacticínios continuam altos. A China
mantém a compra de grandes volumes de produtos no mercado
internacional, absorvendo, desta forma, o superplus da produção em
algumas regiões, de acordo com a informação trimestral do Rabobank.

Embora em Outubro e dezembro, os preços tenham enfraquecido
ligeiramente, permanecem fortes e subiram em Dezembro, sendo que em
meados do mesmo, o preço FOB de leite inteiro em pó no mercado da
Oceânia foi de cinco mil dólares a tonelada. Em outros produtos, os
preços aumentarem entre três e cinco por cento.

O Rabobank estima que 2014 será um ano de preços ao pecuário, recorde
ou quase recorde, na maior parte das regiões exportadoras e
importadoras. Ao mesmo tempo, os valores da soja e o milho caíram
entre 10 e 40 por cento abaixo dos registados no ano anterior, levando
a uma maior margem para o produtor nas zonas de produção de leite em
regimes intensivos.

Para a produção, o Rabobank espera que se alcancem níveis elevados no
Hemisfério Norte, após a campanha excepcional no Hemisfério Sul.
Também estima que a procura por parte da China aumente.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48255.aspx