sábado, 15 de setembro de 2012

A insensibilidade dos nossos governantes

ANEFA

Ninguém consegue ficar indiferente ao conjunto de medidas apresentadas
pelo atual governo nos últimos dias.

Enquanto Associação que representa sobretudo pequenas e microempresas,
a ANEFA – Associação Nacional das Empresas Florestais Agrícolas e do
Ambiente não pode deixar de sublinhar o desconhecimento e a falta de
sensibilidade dos nossos governantes na escolha das medidas e
sobretudo do timing para as aplicar.

Associar a descida da TSU, já amplamente anunciada, à subida do valor
da prestação dos trabalhadores à Segurança Social, revela ou
insensibilidade ou desconhecimento do tecido empresarial nacional.

O tecido empresarial português, constituído na sua maioria por
pequenas e microempresas, irá enfrentar, sem ter contribuído para
isso, um dos maiores problemas dos últimos anos, que terá certamente
reflexos ao nível da produtividade das empresas, tão necessária num
momento como este. E esse problema consiste no confronto entre
entidade patronal e colaboradores.

O colaborador, especialmente nas pequenas e microempresas, preocupa-se
essencialmente com o valor líquido que irá receber no final do mês e,
chegada a altura, ao receber menos, vai exigir à entidade patronal a
reposição desse valor, sob pena de se despedir. Acreditamos que numa
grande empresa, esta questão possa não constituir qualquer problema
pois haverá sempre quem o substitua, mas numa pequena ou microempresa
essa não será certamente a realidade. Em primeiro lugar porque, dado o
pequeno numero de trabalhadores, a ausência de um colaborador faz a
diferença, em segundo lugar porque, embora existam hoje muitos
desempregados, a substituição de um trabalhador exige formação e
tempo, que a empresa, face a crise actual e à sua dimensão, não pode
despender.

Como se isso não bastasse, continua a apostar-se unicamente na
vertente exportadora, canalizando todos os apoios para isso, sem que
haja a preocupação de analisar qual o impacto do lucro adquirido por
essas empresas junto das empresas suas fornecedoras, e que só
trabalham o mercado nacional. Seria interessante ver o que aconteceria
ao nosso país se, as empresas que operam apenas no mercado nacional,
por falta de dimensão e capacidade financeira, decidissem parar uma
semana de laborar. Talvez assim lhes fosse reconhecido o devido
mérito.

Ou será que o conselho dos nossos governantes, depois de exportar
recém-licenciados, é de exportar pequenas e microempresas?

A Direcção da ANEFA

Lisboa, 14 de Setembro de 2012

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/14e.htm

Associação prepara grupo de provadores de azeitona para certificar variedade galega

Publicado em 2012-09-13



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A Associação de Produtores de Azeite da Beira Interior (APABI) vai
criar um grupo de provadores de azeitona de mesa, com a mesma
autoridade de avaliação que os provadores de vinho ou azeite.


foto EDUARDO PINTO/JN


A ideia integra o processo de certificação da azeitona galega, uma
variedade que prevalece na Beira Interior e que a APABI encara como
uma boa fonte de rendimento, complementar ao azeite, explicou à
agência Lusa o presidente da associação, João Pereira.

Alguns produtores "têm sido muito solicitados para escoar a azeitona
galega para conserva", sobretudo para o Brasil, referiu.

A APABI tem em curso um "levantamento exaustivo" do número de
produtores, para perceber quanto é que a região produz e quanto é que
isso pode valer.

Segundo João Pereira, "é preciso desenvolver um processo que,
primeiro, passará pela certificação da azeitona galega, da mesma forma
que já existe azeite de denominação de origem protegida (DOP)".

A certificação vai proteger o produto contra imitações e vai dar-lhe a
notoriedade devida por ser "um produto único", apenas colhido em
Portugal.

Nesse sentido, a APABI está a desenvolver contactos com o Comité
Oleícola Internacional, com sede em Madrid, para que a instituição
possa apoiar a formação de provadores de azeitona de mesa, "que não
existem em Portugal", disse.

A formação inicial é dada "por quem já prova" e os candidatos passam
por uma pré-seleção para apurar se "têm as qualidades de paladar e
olfato" adequadas à função.

A partir daí, "há uma formação semelhante à que acontece com
provadores de azeite e vinho" e, no final, as apreciações são cruzadas
com um padrão internacional definido numa grelha de avaliação.

A Beira Interior é terreno fértil para a azeitona galega, pequena e
bicuda, exclusivamente portuguesa.

Tem baixo rendimento para a produção de azeite, "o que reforça a ideia
de a aproveitar como rendimento alternativo para os proprietários de
olival, seja à mesa ou para produção de derivados, como pasta de
azeitona".

A criação de postos intermédios de recolha de azeitona na região e o
aproveitamento da central de azeite e embalamento da Beira Interior,
projetada pela APABI para Castelo Branco, fazem parte do projeto.

A central, prevista para terrenos da zona industrial de Castelo
Branco, deve começar a ser construída até final do ano, disse João
Pereira.

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Castelo%20Branco&Concelho=Castelo%20Branco&Option=Interior&content_id=2767641&page=-1

Foz Tua: Barragem pode mitigar subida de temperatura prevista para o Douro

A Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID)
considerou hoje que a construção da Barragem de Foz Tua pode
constituir um factor de mitigação da subida de temperatura prevista
para o Douro.

A ADVID divulgou, em comunicado, o seu parecer sobre o impacto do
aproveitamento hidroeléctrico de Foz Tua (AHFT) na produção de vinho,
que foi solicitado pela missão da UNESCO que visitou o Douro neste
verão.

Para avaliar "in loco" os impactos decorrentes da construção da
barragem no Património Mundial, uma missão da UNESCO, composta por
três especialistas, esteve no Douro entre 30 de Julho e 03 de Agosto.

"Em termos estritos de produção vitivinícola, tudo leva a crer que o
impacto, causado pela construção do AHFT no conjunto da área total de
vinha classificada como património mundial, será inferior ao causado
pelas alterações climáticas previstas nos cenários avaliados pelo
estudo", afirmou a associação.

A ADVID está a avaliar o impacto das alterações climáticas na produção
de vinho na região demarcada, num projecto que inclui um estudo
desenvolvido pelo especialista internacional Gregory Jones e que
aponta para "um aumento significativo" da temperatura do ar.

Para a associação, "a criação de uma massa de água, do ponto de vista
climático, pode constituir um factor de mitigação da subida de
temperatura estimada". A água disponível para rega poderá contribuir
também para minimizar os efeitos das alterações climáticas.

Em sentido contrário, acrescentou, poderá funcionar a estimativa de
aumento de dias com nevoeiro, o qual não deverá ser superior ao
actualmente verificado nas zonas vitícolas adjacentes às barragens da
Régua e da Valeira e também inseridas no Património Mundial.

A ADVID nota, no entanto, que os produtores com explorações
localizadas nas áreas adjacentes à albufeira e barragem em construção
"irão sofrer danos ou impactos não negligenciáveis em termos de gestão
paisagística, que poderão reduzir o valor da vinha e do seu produto,
bem como a sua capacidade de potenciar os benefícios de uma actividade
turística associada à produção de vinhos".

A estes impactos negativos acrescem, segundo a ADVID, os que estão
relacionados com as linhas de transmissão aéreas e estruturas
associadas que se mantenham visíveis na paisagem.

A barragem e respectiva albufeira encontram-se inseridas na sub-região
Cima Corgo, que representa 46 por cento (20.816 hectares) da área de
vinha da Região Demarcada do Douro (45.215 hectares).

A área de vinha que ficará submersa representa 0.06 por cento da área
de vinha da sub-região onde está inserida.

Nota: A ADVID vai disponibilizar o trabalho "A Climate Assessement
for the Douro Wine Region: An Examination for the Past, Present and
Future Conditions for Wine Production" na versão em língua Inglesa e
Portuguesa na próxima semana e na primeira quinzena de Outubro,
respectivamente, na sua página web www.advid.pt.


Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/14a.htm

Ministério da Agricultura estrangula produção agrícola

CONFAGRI

1. Ministério da Agricultura põe em causa a sustentabilidade económica
das explorações, produzindo legislação que conduz a fortes prejuízos
económicos para os agricultores e prejuízos para o meio ambiente.

2. Inércia do ministério junto da Comissão Europeia tem custos
gravíssimos para os produtores, e a insistência dos agricultores junto
do ministério tem sido sistematicamente ignorada e desprezada.

3. Esta atitude é um ataque claro à produção leiteira nacional e põe
em causa a produção de leite em vastas áreas da bacia leiteira e a
produção agrícola em alguns dos melhores solos do país.

4. Ministério da Agricultura põe em causa o objectivo estratégico do
programa do governo da auto-suficiência alimentar em termos de valor
até 2020.

O Ministério da Agricultura foi expedito em adaptar para a legislação
nacional as recomendações europeias em matéria de produção
agro-pecuária nas regiões vulneráveis. Ao contrário do que fizeram
oito países europeus, entre os quais se conta a Alemanha, a Itália, a
Bélgica, a Áustria e o Reino Unido, o Ministério da Agricultura optou
por não solicitar à Comissão Europeia a derrogação da aplicação desta
directiva.

Apesar da permanente insistência dos agricultores e das suas
organizações, o ministério nada fez, permanecendo numa inércia total.
Encomendou recentemente um estudo, do qual nada se sabe. Mas antes de
receber conclusões desse estudo, avançou já com medidas ainda mais
gravosas para os produtores e para o ambiente.

As regras publicadas em Portugal com a Portaria n.º 259/2012, de 28 de
Agosto passado, são um pesado fardo para os produtores agrícolas e
pecuários em áreas classificadas como vulneráveis aos nitratos. Os
serviços do Ministério da Agricultura não apresentam fundamentação
científica sólida que as suporte e conduzem a prejuízos económicos
para os produtores, e, inclusive, para o ambiente.

Esta alteração das regras põe em causa a produção de leite em vastas
áreas da bacia leiteira e a produção agrícola em alguns dos melhores
solos do país, contribuindo de forma acentuada para a diminuição da
produção nacional. Perguntamo-nos que motivações estão a conduzir o
Ministério da Agricultura neste momento.

A referida portaria vem limitar a utilização de efluentes pecuários,
quando este é um excelente fertilizante do solo, obrigando os
produtores a adquirir adubos químicos, com perdas de rentabilidade
para a sua actividade e com consequências nefastas para o ambiente. A
solução que o Ministério apresenta para a fertilização dos solos
aumenta os custos para os produtores e não produz vantagens
ambientais.

Em muito outros países europeus (Holanda, Reino Unido, Bélgica,
Alemanha, Áustria, Irlanda, Dinamarca, Itália), em que se considerou
poder haver problemas de excesso de nitratos e em que se aplicaram as
regras Europeias de redução da aplicação de efluentes pecuários, os
serviços oficiais de agricultura desses países fizeram estudos e
demonstraram junto da Comissão Europeia o interesse da aplicação de um
maior volume de efluentes pecuários na fertilização, em vez de adubos
químicos, conseguindo assim uma derrogação na quantidade de azoto
proveniente de efluentes que pode ser aplicada.

Era isso que o nosso Ministério da Agricultura deveria ter feito, foi
isso que lhe foi repetidamente solicitado – mas a opção foi pela
inacção.

Com estas novas regras os produtores de leite são altamente
prejudicados. Passamos a analisar tecnicamente esta questão:

• A Eficiência de Utilização dos Recursos (EUR) disponíveis é um dos
objectivos centrais das ciências económicas e agronómicas.

No entanto, o presente Plano de Acção contraria claramente este princípio:

1. Limita em cerca de 50% a quantidade de azoto proveniente dos
efluentes pecuários, a aplicar às forragens destinadas à alimentação
dos efectivos, remetendo os restantes 50% para o azoto proveniente de
adubos minerais. Nesta situação, a eficiência de utilização do azoto
tão importante é de apenas 50%. Estamos a desperdiçar o melhor
fertilizante que existe para as culturas, o mais natural e o mais
estável, e produzido nas explorações.

2. Cai por terra neste plano o princípio fundamental do modo de
Produção Integrada das forragens (PRODI), dado que o PRODI é um modo
de produção de alimentos de alta qualidade, utilizando os recursos
naturais em substituição de factores de produção com elevados impactos
ambientais, de modo a assegurar uma agricultura sustentável; Ou seja,
por um lado o Estado promove com apoios financeiros os agricultores à
produção integrada, por outro impossibilita que estes pratiquem as
mais medidas ambientalmente mais benéficas desta forma de produção.

3. Está provado cientificamente que, em condições semelhantes às do
nosso país, é maior o risco de poluição com azoto de fertilizante
mineral do que de fertilizante orgânico (Stanford e Smith, 1972;
Beuchamp, 1986 cit. por Carneiro, 2010; Carneiro, 2010);

4. O cálculo da fertilização azotada a aplicar é, com base na fórmula
preconizada no anexo VI, desenquadrada dos sistemas de produção da
região norte (2 culturas forrageiras/ano), ou seja, aquilo que a
planta extrai por via do azoto mineralizado pelo solo é equilibrado
pelo que fica da planta no solo (raízes + restos de plantas). Não faz
sentido contabilizar o azoto veiculado pela matéria orgânica do solo,
porque então os níveis de extracção teriam que ser mais elevados, já
que estamos a considerar toda a planta, mas na realidade, parte desta
fica no solo.

Considerando o objectivo estratégico do governo da auto-suficiência
alimentar em valor até 2020 perguntamos: afinal com que objectivo foi
elaborada esta alteração do Plano de Acção, tão gravosa para a
produção e para o ambiente?

A CONFAGRI, Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do
Crédito Agrícola, demonstra desta forma a sua preocupação para com o
sector cooperativo agrícola e com os produtores de leite nacional,
como já o tinha feito em tempos directamente ao Ministério da
Agricultura revelando-se contra esta nova portaria.

13-09-2012

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/14c.htm

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Olival intensivo afecta água consumida em Ferreira do Alentejo

Ambiente

12.09.2012 - 10:40 Por Carlos Dias
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Uso excessivo de fertilizantes e insecticidas está a contaminar águas
subterrâneas (Foto: Miguel Manso)
Os aquíferos subterrâneos onde a Câmara de Ferreira do Alentejo capta
a água que fornece a mais de metade da população do concelho
apresentam uma elevada percentagem de nitratos, o que já obrigou à
compra de um desnitrificador.

De acordo com a autarquia, o equipamento foi adquirido já em 2007 e
resolveu "completamente" o problema. Esta afirmação, porém, é posta em
causa pelos vereadores da CDU. Num comunicado divulgado no fim de
Julho dizem que os eleitos do PS (força maioritária na autarquia)
confirmam que a água "apresenta valores elevados de nitratos", e que a
causa dessa situação "provém da instalação de grandes áreas de cultivo
de olival intensivo". Referem ainda terem sido informados de que o
desnitrificador "só funciona em determinadas alturas".

A contaminação dos lençóis freáticos com fitofármacos (químicos
utilizados na desinfecção das plantas) e fertilizantes usados em cerca
de 7000 hectares de olival intensivo e superintensivo não se
circunscreve às reservas de água potável que abastecem a sede do
concelho.

Quando a câmara decidiu, em Julho, cortar o fornecimento a 11 famílias
que vivem em montes isolados - alegando que a água era utilizada nas
regas e na criação de gado-, um dos munícipes afectados, Paulo Conde,
mandou analisar a água do furo existente junto à sua casa. Os
resultados foram claros, confirmando o "incumprimento" das normas em
vigor e realçando a presença de nitratos acima do valor máximo
admissível e a elevada percentagem de sais e de microorganismos.

O vereador Manuel dos Reis disse entretanto ao PÚBLICO que o
abastecimento de água para consumo humano às famílias residentes "fora
dos aglomerados urbanos e a distância considerável das redes de
distribuição deve ser assegurado por meios próprios". Na sequência do
corte do abastecimento à sua habitação, Paulo Conde apresentou no
Tribunal Administrativo de Beja uma providência cautelar, tendo o juiz
determinado a retoma do fornecimento por parte do município. No
concelho de Ferreira do Alentejo existem 542 edificações rurais
dispersas e sem acesso à rede pública de abastecimento de água.

A utilização de fertilizantes e fitofármacos numa vasta área dos
concelhos de Ferreira do Alentejo, Beja e Serpa, onde existe um dos
mais importantes aquíferos do país, está há muito condicionada por uma
directiva europeia relacionada com o uso dos nitratos. A protecção
assegurada por essa directiva não tem obstado, contudo, à utilização
intensiva daqueles produtos, tal como se reconhece numa portaria
publicada na semana passada pelo Ministério da Agricultura. O diploma
refere que naquela e noutras zonas vulneráveis do país é necessário
"reforçar" as medidas destinadas a "reduzir a poluição das águas
causada ou induzida por nitratos de origem agrícola" e estabelece um
programa de acção com essa finalidade.

Por outro lado, o Grupo de Trabalho do Olival, criado pelo Ministério
da Agricultura em 2008 para estudar os efeitos da cultura intensiva de
oliveiras, concluiu em 2010 pela existência de numerosos problemas com
a utilização excessiva de fitofármacos e de fertilizantes nos olivais
superintensivos. Também no uso de insecticidas susceptíveis de
contaminar a água para consumo humano foram registados casos em que os
valores são superiores às doses recomendadas. Os investigadores
sugeriram então, no que se refere ao olival intensivo, a necessidade
de uma opção clara "entre a racionalidade económica privada e a
preservação dos bens públicos".

http://www.publico.pt/Local/olival-intensivo-afecta-agua-consumida-em-ferreira-do-alentejo-1562681?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoEcosfera+%28Publico.pt+-+Ecosfera%29

Exportações no sector agro-alimentar cresceram 9,5%

As exportações da indústria agro-alimentar cresceram cerca de 9,5% até
junho, sendo cada vez mais as empresas que procuram saídas no
estrangeiro para compensar a crise no mercado interno.
16:38 Terça, 11 de Setembro de 2012
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D.R.
As exportações da indústria agro-alimentar cresceram cerca de 9,5 por
cento até junho, sendo cada vez mais as empresas que procuram saídas
no estrangeiro para compensar a crise no mercado interno, disse hoje o
presidente da Federação do setor.

"A exportação não é o El Dorado, mas é uma saída para a crise do
mercado interno", salientou o presidente da Federação das Indústrias
Portuguesas Agro-Alimentares, Jorge Henriques, na apresentação do 12.º
Salão Internacional da Alimentação, Hotelaria e Tecnologia para a
Indústria Alimentar (Alimentaria&Horexpo).

Em algumas empresas, as vendas no mercado externo já representam 20
por cento da faturação, acrescentou o presidente da FIPA, sublinhando
que a feira deve ser "um instrumento ativo" na promoção e divulgação
dos produtos nacionais e servir como plataforma para ligar a Europa
aos mercados africanos e latino-americanos.

"É um desígnio que Portugal não traçou há alguns anos, mas que hoje,
devido à necessidade está obrigado a cumprir", declarou Jorge
Henriques.
O dirigente da FIPA, e presidente da Comissão Organizadora da
Alimentaria, salientou que as empresas têm vindo a crescer, sobretudo
fora da Europa, mas assinalou que falta dinamizar parcerias:
"Acreditamos muito no consórcio de empresas em alguns subsetores".

A organização da feira está otimista e espera mais 150 expositores na
edição do próximo ano, chegando às mil empresas. A diretora da área de
feiras da FIL, Fátima Vila Maior, destacou que o objetivo é explorar
novos mercados que suportem o crescimento das exportações e que tem
sido alicerçado até agora nos mercados da saudade e de proximidade.

Na edição de 2013, que decorre entre 14 e 17 de abril, vai ser
reforçada a aposta nos compradores estrangeiros (programa de "Hosted
Buyers") com enfoque nos mercados emergentes do Eixo Atlântico, Europa
e Países de Língua Portuguesa (CPLP). O investimento no certame
ascende a 1,5 milhões de euros.



http://expresso.sapo.pt/exportacoes-no-sector-agro-alimentar-cresceram-95=f752481

Alimentos menos saudáveis vão ficar mais caros nos bares escolares

Por Redação
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Combate à obesidade infantil. A partir deste ano letivo os alimentos
menos saudáveis vão ficar mais caros nos bares das escolas. Esta
medida pretende estimular a alimentação com base em produtos e
alimentos mais saudáveis como as sandes com salada, laticínios e sumos
de fruta.

Em contraponto, alguns alimentos como as
massas folhadas, fritos, as bebidas energéticas e os refrigerantes vão
ser banidos dos bares dos estabelecimentos de ensino.

De acordo com a Rádio Renascença, estas novas orientações vão seguir
ainda no decorrer desta semana para todos os estabelecimentos de
ensino do País.

http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=351711

Os mais caros vinhos do mundo

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Terça-Feira, 11 de Setembro de 2012 às 15:15O site Wine-Searcher, um
dos mais famosos motores de busca sobre preços de vinhos, publicou
recentemente uma lista com os 50 néctares mais caros do mundo. O
resultado é impressionante…

A lista foi elaborada com base nos preços praticados por uma
multiplicidade de lojas on-line por todo o mundo. Os preços estão
actualizados para meados de 2012 e indicam o custo médio de uma normal
garrafa de 7,5 dl. Não foram considerados anos e/ou colheitas em
particular, apenas marcas. Para realizar este ranking, a Wine-Searcher
recorreu à sua base de dados, que inclui quase 36.000 listas de preços
que abrangem mais de 5,4 milhões de vinhos!
A lista está ordenada por hierarquia de preços médios (em dólares, mas
aqui passaremos a usar os euros ao câmbio actual) e é encabeçada, a
grande distância por um Borgonha de Henri Jayer, o Richebourg Grand
Cru, da Cote d'Or. O preço médio para uma garrafa deste vinho é de
11.267 euros (!). Estes vinhos tintos (de Pinot Noir) foram feitos por
Henri Jayer, produtor que faleceu em 2006.
Uma olhada rápida à lista confirma-nos que, nos 50 mais caros, 45 são
franceses! Apenas dois vinhos americanos, um alemão, um português e um
australiano combatem a total hegemonia gaulesa. Não existe um único
vinho italiano ou espanhol, por exemplo. Para encontrarmos o único
vinho português temos que descer até ao 47º lugar, onde o Vinho do
Porto Quinta do Noval Nacional defende as cores lusas, com um preço
médio de 710 euros. Já agora, o preço médio mais barato nesta lista é
de 700 euros a garrafa.
Aqui vai o top 10 e o preço médio em euros:

1 Henri Jayer Richebourg Grand Cru (França) - 11.228 euros
2 Romanee-Conti Grand Cru (França) - 9.222 euros
3 Henri Jayer Cros Parantoux (França) - 4.240 euros
4 Domaine Leflaive Montrachet Grand Cru (França) - 4.106 euros
5 Egon Muller-Scharzhof Scharzhofberger Riesling Trockenbeerenauslese
(Alemanha) – 4.093 euros
6 Romanee-Conti Montrachet Grand Cru (França) - 3.349 euros
7 Domaine Georges Roumier Musigny Grand Cru (França) - 3.001 euros
8 Georges et Henri Jayer Echezeaux Grand Cru (França) - 2.845 euros
9 Domaine Leroy Musigny Grand Cru (França) - 2.345 euros
10 Petrus (França) – 2097 euros

Para ver a lista completa Aponte para aqui

http://www.revistadevinhos.iol.pt/noticias/os_mais_caros_vinhos_do_mundo_12945

IVDP: Porto Wine Fest vem colmatar uma lacuna na promoção do vinho do Porto

12-09-2012



O presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto realça a
importância do Porto Wine Fest.

«Há muitos anos que o sector precisava de uma iniciativa como o Porto
Wine Fest». É desta forma que Manuel de Novaes Cabral, presidente do
Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), um dos
co-organizadores do evento, destaca a importância da iniciativa que
vai dinamizar a Ribeira de Gaia, de 12 a 16 de Setembro.

De acordo com Manuel Cabral, o Instituto «não poderia deixar de estar
ligado a uma iniciativa como esta de promoção do vinho do Porto e das
regiões que lhe estão associadas». No entanto, o presidente do IVDP
deixa o desejo de ver o Porto Wine Fest «crescer, não apenas em
dimensão, como também em termos geográficos» e até torná-lo «num
projecto que possa envolver as duas margens do rio e que tenha a
capacidade de levar a Região Demarcada do Douro a todo o mundo».

Para o Porto Wine Fest, para além do apoio institucional como
co-organizador, o IVDP preparou uma estratégia de alargamento do
consumo de vinho do Porto a novos públicos, através da
disponibilização de cocktails inovadores com vinho do Porto,
destacando novas formas de consumo de uma das bebidas com mais
tradição em Portugal.

O IVDP assumiu, recentemente, como um dos seus principais objectivos,
alargar o consumo de vinho do Porto a novos públicos e criar novos
momentos e hábitos de consumo. Trata-se de uma estratégia seguida há
cerca de um ano pelo Instituto e reiterada pelo presidente Manuel de
Novaes Cabral. «É nosso dever promover o vinho do Porto, ensinar os
portugueses a beber e mostrar como deve o vinho do Porto ser
apreciado», salienta o presidente do IVDP.

Para ajudar a cumprir as metas estabelecidas, o IVDP tem lançado
alguns projectos que visam, não só os consumidores, como também os
sectores da hotelaria e da restauração. «Os portugueses devem conhecer
melhor o vinho do Porto e cabe ao IVDP assegurar este conhecimento»,
assinala Manuel Cabral.

Assim, a campanha "Saber servir, vender melhor", em curso desde o
início do ano, pretende garantir formação para equipas de sala dos
restaurantes das regiões do Porto e do Douro, e numa segunda fase,
extensível a todo o território nacional. O alvo desta campanha é os
restaurantes com maior popularidade junto dos turistas e em zonas de
grande movimento e funcionará como actividade de complemento ao
trabalho que o IVDP já tem vindo a fazer junto da restauração nacional
de nível superior.

Fonte: MEDIANA

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44645.aspx

Comissário da Agricultura pode vir a propor novo sistema de plantação de vinhas

12-09-2012




O grupo de alto nível do Vinho reúne-se no próximo dia 21 de Setembro,
sendo provável a apresentação das grandes linhas a conter numa
proposta de regulamento em relação com a gestão da produção de vinho.

Na reunião informal do Conselho de Ministros da Agricultura celebrada
no Chipre esta semana, o comissário europeu da Agricultura, Dacian
Ciolos, reiterou à imprensa que a Comissão não aposta por prorrogar o
actual sistema de direitos de plantação depois de 2015, mas tudo
indica que houve qualquer alteração de orientação, com Ciolos a falar
de uma posposta para um sistema renovado de gestão da produção.

Segundo o novo sistema, as interprofissionais de cada Denominação de
Origem Protegida (DOP) ou de Indicação Geográfica Protegida (IGP),
seriam as que tomariam as decisões de aumentar ou não o seu número de
vinhas, ou seja, decidirem sobre as novas plantações. Nos casos dos
vinhos sem denominação, a situação está menos definida, sendo que a
regulação do seu potencial de produção poderia ser realizada pelos
Estados-membros e/ou o sector.

Em 2008, os Estados-membros acordaram a supressão dos direitos de
plantação a partir de 2015. Nos últimos meses, o Parlamento Europeu e
15 Estados-membros, nomeadamente, Portugal, França, Alemanha, Itália,
Chipre, Luxemburgo, Áustria, Hungria, Roménia, Republica Checa,
Grécia, Espanha, Eslovénia, Eslováquia e a Bulgária, manifestaram-se a
favor da manutenção dos direitos.

Em Agosto passado a França, Alemanha, Espanha e Itália anunciaram a
criação de uma plataforma comum para evitar a supressão dos mesmos.

Fonte: Agrodigital


http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44644.aspx

Mais de 300 sobreiros e carvalhos abatidos "ilegalmente" no Alentejo

11.09.2012
Carlos Dias

Operação durou semanas com o conhecimento das autoridades, que se
deslocaram várias vezes ao local sem conseguir pará-la.

Numa herdade com cerca de 500 hectares, no lugar de Troviscais,
concelho de Odemira, junto ao rio Mira, foram cortados "ilegalmente"
mais de 300 sobreiros e carvalhos portugueses, denunciou ontem a
organização ambientalista Quercus.

A herdade onde ocorreu o abate localiza-se no interior do Parque
Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina (PNSACV) e a operação
decorreu durante "mais de um mês", garantiu Domingos Patacho,
coordenador da Quercus para a Área das Florestas.

Elementos do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da GNR
(SEPNA) deslocaram-se várias vezes ao local, mas "não conseguiram
travar a destruição de uma importante zona de floresta mediterrânica",
realçou o dirigente da Quercus.

O proprietário da Herdade do Leonardo tinha obtido da direcção do
PNSACV um parecer favorável condicionado para o corte de 120 sobreiros
que se encontravam secos, adiantou Domingos Patacho. Mas dada a
amplitude do corte e as queixas que chegaram à Quercus, o dirigente da
organização deslocou-se ao local e verificou o abate de mais de 300
árvores.

Constatou a existência de "vários sobreiros verdes cintados [marcados]
pelo proprietário" para que a o pessoal os cortasse "mesmo sem
qualquer autorização legal". A confirmação foi feita através da
contagem dos troncos ainda com rama verde que se encontravam num
camião TIR com semi-reboque que ficou retido no interior da herdade
devido a uma avaria.

Confrontada com a gravidade da situação, a Quercus alertou de imediato
o SEPNA e o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, pois
apesar de alegadamente a situação ser do conhecimento destas entidades
"o abate prosseguia sem que fosse apreendida a maquinaria utilizada na
acção".

"Não obstante termos conhecimento da existência de uma autorização
para abate de 120 sobreiros secos, verificámos que foi abatido um
número muito superior de sobreiros verdes sem qualquer autorização, o
mesmo acontecendo também com diversos carvalhos portugueses", frisou
Domingos Patacho. Alguns destes exemplares encontravam-se ainda no
semi-reboque, acrescentou o coordenador da Quercus.

A "estranheza" da Quercus

A Herdade do Leonardo está localizada numa área de protecção parcial
Tipo II e integra o Sítio de Importância Comunitária da Rede Natura
2000 - Costa Sudoeste. Domingos Patacho classifica de "estranho" o
procedimento dos proprietários da herdade e diz que ele "evidencia o
descontrolo da actividade de comércio de lenhas, que hoje é pouco ou
nada fiscalizado pelas autoridades".

Neste sentido reclama a "actuação imediata das entidades competentes
para repor a legalidade" na Herdade do Leonardo e defende que seja
prestada "uma especial atenção" à verificação da eventual atribuição
de apoios públicos, nacionais e europeus, a projectos agro-florestais
que ali estejam a decorrer.

Este atentado, conclui o dirigente da Quercus, "revela, mais uma vez,
a falta de fiscalização para impedir os abates da floresta protegida"
e a "incapacidade do Estado em travar algumas acções ilegais que
infelizmente ainda se continuam a verificar". A Quercus diz que vai
continuar a acompanhar este caso, apelando às autoridades para que
"responsabilizem devidamente" o promotor desta acção, lembrando que a
Assembleia da República classificou em Dezembro o sobreiro como a
"Árvore Nacional de Portugal".

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1562548&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoEcosfera+%28Publico.pt+-+Ecosfera%29

GNR investiga caso de pastor encontrado morto em aldeia ameaçada por gado bravo

Idanha-a-Nova

13.09.2012 - 18:10 Por Lusa
Votar | 0 votos 7 de 11 notícias em Local« anteriorseguinte »
A GNR está a investigar a morte de um pastor encontrado na
quarta-feira em Segura, concelho de Idanha-a-Nova, com indícios de ter
sido atingido por um touro, depois de outros animais terem ameaçado a
aldeia.

O corpo do homem, com idade a rondar os 65 a 70 anos, foi encontrado
no limite da Herdade da Granja de São Pedro e deverá ser sujeito a
autópsia nesta quinta-feira para apurar as causas da morte.

O patrão já não o via desde terça-feira e veio a descobri-lo na ontem
nos terrenos para onde costumava levar rebanhos a pastar, a cerca de
cinco quilómetros da povoação. Entretanto, o caso foi comunicado ao
Ministério Público do Tribunal de Idanha-a-Nova, distrito de Castelo
Branco.

O pastor apresentava sinais de "ter sido atingido por um animal de
raça bovina", referiu à Lusa fonte da GNR.

Touros sem identificação e em número por apurar têm sido deixados à
solta desde há cerca de dez anos naquela zona do concelho, contou à
Lusa José Lopes, presidente da Assembleia de Freguesia de Segura.

Nalgumas ocasiões, "os animais entram pela aldeia dentro, já houve
mais pessoas atacadas e a população fica assustada", refere o autarca,
sublinhando que a morte do pastor intensificou os receios.

Entre outros danos em propriedades, o próprio jipe da GNR e outras
viaturas já foram alvo das investidas do gado bravo, acrescenta José
Lopes.

O autarca responsabiliza um proprietário residente fora da região, com
o qual a junta e outras autoridades mantêm um longo diferendo por
alegado abandono dos animais e lamenta que ainda ninguém tenha
arranjado forma de solucionar o problema. Já houve "abate de animais",
mas "a medida não chegou", sublinhou.

Ao longo do último ano, o Serviço de Protecção da Natureza e do
Ambiente de Castelo Branco da GNR já teve de abater algumas cabeças de
gado e apoiar a intervenção de campinos, a pedido da Diredção Geral de
Veterinária.

Segundo referiu fonte ligada ao processo, "no início do Verão 12
campinos de Vila Franca de Xira tiveram como tarefa recolher o máximo
possível de animais, que foram destinados a abate".

Já antes, os próprios elementos da GNR abateram animais, e tanto num
caso como noutro, a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária
concluiu que "havia perigo para a saúde pública", porque os animais
"não são controlados, nem devidamente tratados".

Como "não estão identificados", há dificuldade "em dizer quem é o dono
de cada animal", acrescentou.

http://www.publico.pt/Local/gnr-investiga-caso-de-pastor-encontrado-morto-em-aldeia-ameacada-por-gado-bravo-1562908

Autarcas e adegas tentam viabilizar Subvidouro

Publicado ontem
EDUARDO PINTO



4 0 0
Autarcas e dirigentes de 10 adegas do Douro, com o apoio da Comissão
de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, pediram, esta
quinta-feira, à juíza da comarca de Armamar para que viabilize a
utilização das instalações da Subvidouro.


foto JOSÉ MOTA/GLOBAL IMAGENS


Situada em Folgosa (Armamar) é a única empresa da Região Demarcada do
Douro licenciada para a produção de aguardente vínica, utilizada na
produção de vinho do Porto, mas encontra-se em processo de
insolvência.

Antes da audiência com a juíza, realizou-se na Câmara Municipal de
Armamar uma reunião, no âmbito da estratégia da Comunidade
Intermunicipal do Douro (CIM-Douro) para melhorar as condições de vida
dos vitivinicultores, que juntou autarcas, representantes das adegas e
os juristas que estão a tratar do processo de insolvência.

"Para a produção de aguardente vínica na região é absolutamente
fundamental a manutenção da atividade da Subvidouro", destacou, à
saída do encontro, o presidente da CIM-Douro, Artur Cascarejo,
acrescentando que desta forma "deixará de ser necessário importar
aguardente para o vinho do Porto" e, como tal, "manter na região o
valor acrescentado gerado pelos subprodutos da vinha".

A aguardente vínica é um ingrediente indispensável para a elaboração
de vinho do Porto. Cada pipa de 550 litros de generoso pode conter
entre 110 a 130 litros de aguardente vínica.

O também autarca de Alijó revelou ainda que "há operadores
estrangeiros interessados em investir nesta empresa, que é atrativa e
tem futuro". Para tal é preciso desbloquear a situação jurídica "até
18 de novembro", caso contrário "a região poderá ter um problema
ambiental, que é as adegas e vitivinicultores começarem a deixar o
bagaço em qualquer lado sem qualquer tipo de tratamento".

Carlos Neves, vice-presidente da Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-Norte), está a fazer a ponte
entre os vários interessados em viabilizar a Subvidouro e não quis
revelar o nome dos investidores estrangeiros interessados na empresa.
Porém, sublinhou a "urgência" que o processo de viabilização exige,
não só porque já começaram as vindimas na região, como,
principalmente, "por ser a única empresa que pode processar o bagaço
de uva na região para o vinho do Porto, com capacidade para reter
riqueza e criar emprego".

A advogada das 10 adegas cooperativas que apresentaram o plano de
recuperação da insolvência da Subvidouro, Manuela Matos, disse que só
estão à espera que a juíza da comarca de Armamar autorize a utilização
das instalações da Subvidouro. Só que a atual juíza é nova, substituiu
a que iniciou o processo e, como tal, vai ter de se inteirar do mesmo
antes de emitir uma decisão. "Depois, a empresa tem cinco anos para
mostrar o que vale e cumprir com os credores os compromissos que
assumiu".

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Viseu&Concelho=Armamar&Option=Interior&content_id=2768503&page=-1

CAP alerta que novas medidas são “muito negativas” para o mercado interno

12.09.2012 - 18:33 Por Lusa
38 de 44 notícias em Economia« anteriorseguinte »

João Machado, presidente da CAP
(Foto: Nelson Garrido)
O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), João
Machado, disse esta quarta-feira que as novas medidas de austeridade
são "muito negativas" para o mercado interno e "vão trazer mais
falências" ao sector.

"Estas medidas vão trazer mais recessão e causar mais dificuldade a
quem comercializa bens transaccionáveis como as empresas agrícolas",
disse o responsável à saída de uma reunião com o secretário-geral do
PS, António José Seguro, na sede do partido, em Lisboa.

Sobre a descida da Taxa Social Única (TSU) para as empresas, João
Machado adverte que tal "não traz competitividade às exportações e é
muito negativo para o mercado interno".

O presidente da CAP disse ainda que os parceiros pediram uma reunião
conjunta ao Presidente da República, Cavaco Silva, porque defendem que
as novas medidas de combate à crise anunciadas pelo Governo deviam ter
sido previamente discutidas em sede de concertação social.

http://economia.publico.pt/Noticia/cap-alerta-que-novas-medidas-sao-muito-negativas-para-o-mercado-interno-1562754

Austeridade: Sindicatos da Agricultura condenam "políticas anti-sociais" e aumentos de impostos

16:14 Quarta, 12 de Setembro de 2012
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Lisboa, 12 set (Lusa) - A Federação dos Sindicatos de Agricultura,
Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo (FESAHT) e a Confederação
Nacional da Agricultura (CNA) condenaram hoje "as políticas
anti-sociais do Governo" e rejeitaram novos aumentos de impostos.

A FESAHT, afeta à CGTP, salienta que as medidas anunciadas (aumento da
taxa social única para os trabalhadores e redução da mesma para as
empresas, entre outras) vão "provocar mais pobreza, mais miséria, mais
exclusão social e conduzem o país a uma situação de rápida degradação
social e económica cujos efeitos são desastrosos".

Para a Federação, "estas medidas brutais" vão reduzir ainda mais o
consumo e aumentar a falência de empresas e famílias e aumentar o
desemprego e as desigualdades" nestes setores.



http://expresso.sapo.pt/austeridade-sindicatos-da-agricultura-condenam-politicas-anti-sociais-e-aumentos-de-impostos=f752792

CNA: Rejeita qualquer agravamento da carga fiscal...

A CNA acusa o Governo de contribuir, com o possível aumento de
impostos, para a ruína e abandono do sector agrícola e para mais fome
e desnutrição em Portugal.



A CNA-Confederação Nacional da Agricultura rejeita, em nota de
imprensa, qualquer agravamento da carga fiscal afirmando que são muito
preocupantes as noticias veiculadas na comunicação social que apontam
para a hipótese de um agravamento da carga fiscal, em sede de IVA, ao
nível dos custos dos combustíveis para a agricultura.

A CNA afirma que em causa está uma grande redução do beneficio fiscal,
actualmente um desconto na ordem de 42 cêntimos por litro, praticado
no preço final do gasóleo agrícola.

Segundo a CNA este agravamento de impostos, que também vai atingir os
bens alimentares, vai contribuir para mais ruína e abandono do sector
agrícola e para mais fome e desnutrição em Portugal. Joaquim Manuel
dirigente da CNA dá voz ao protesto.

Para a CNA aquilo que a agricultura e a economia nacional necessitam
são medidas opostas ao que está a ser proposto. Medidas que diminuam
os custos dos factores de produção e que aumentem o poder de compra
das famílias portuguesas.

Inês Patola

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/50432

Austeridade: Ministra da Agricultura diz que procura soluções específicas para o sector

12 Setembro 2012 | 23:04
Lusa

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A ministra da Agricultura reagiu hoje às inquietações da Confederação
dos Agricultores de Portugal (CAP) quanto às novas medidas de
austeridade, afirmando que a sua preocupação é "encontrar soluções
específicas" para o sector.
Assunção Cristas, que hoje participou na primeira de uma série de
conferências do ciclo "Escolha Portugal", promovido pelos jornais
Correio da Manhã e Negócios, afirmou que a linha de diálogo e de
procura de soluções com o sector "continua e não se altera por nada
que possam ser outras opções".

O presidente da CAP, João Machado, disse hoje que as novas medidas de
austeridade são "muito negativas" para o mercado interno e "vão trazer
mais falências" ao sector.

"Estas medidas vão trazer mais recessão e causar mais dificuldade a
quem comercializa bens transaccionáveis, como as empresas agrícolas",
afirmou João Machado à saída de uma reunião com o secretário-geral do
PS, António José Seguro, na sede do partido, em Lisboa.

João Machado advertiu que a descida da Taxa Social Única (TSU) para as
empresas "não traz competitividade às exportações e é muito negativo
para o mercado interno".

O presidente da CAP anunciou ainda que os parceiros sociais pediram
uma reunião conjunta ao Presidente da República, Cavaco Silva, porque
defendem que as novas medidas de combate à crise anunciadas pelo
Governo deviam ter sido previamente discutidas em sede de concertação
social.

"A nossa preocupação com a CAP e todo o sector é encontrar soluções
específicas para aquilo que são as preocupações da agricultura e da
agro-indústria", afirmou hoje à noite Assunção Cristas, adiantando
matérias que têm estado a ser trabalhadas em conjunto, como
estratégias de internacionalização ou a regulação do mercado.

O projecto "Escolha Portugal" arrancou hoje em Santarém, com a
abertura das candidaturas ao Prémio Agricultura 2012 e uma mesa
redonda sobre o tema "A cadeia de valor da indústria agrícola: Do
produto ao prato e do prato ao produto".

No debate participaram o presidente da Câmara Municipal de Santarém,
Ricardo Gonçalves, um produtor de melão, Carlos Ferreira (da
Hortomelão), o presidente do Agrocluster do Ribatejo, Carlos Sousa, o
presidente do conselho de administração do Grupo Frulact, João
Miranda, o chefe cozinheiro José Vintém, do restaurante Toma Lobos, e
a administradora do Grupo Barcelos (produção de carne dos Açores),
Telma Barcelos.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=578297

Trator que nunca saiu da aldeia notificado para pagar portagens

Um morador de Girabolhos, Seia, foi notificado para pagar 31 euros de
portagens referentes a seis passagens do seu trator agrícola em três
autoestradas diferentes, apesar de a circulação destes veículos ser
proibida naquelas vias.
13:53 Quinta, 13 de Setembro de 2012
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20 comentários
Um morador de Girabolhos, Seia, foi notificado para pagar 31 euros de
portagens referentes a seis passagens do seu trator agrícola em três
autoestradas diferentes, apesar de a circulação destes veículos ser
proibida naquelas vias.

O proprietário, que assegura que o trator nunca saiu sequer da aldeia,
recebeu as duas notificações na sexta-feira passada, com o prazo de 15
dias para "identificar os condutores" ou efetuar o "pagamento
voluntário".

São 13,60 euros por três passagens na A4, em 29 de julho, e duas na
A41 três dias depois, todas nos arredores do Porto. O outro registo
aconteceu na A25, a 23 de julho, entre Leomil - perto de Vilar
Formoso, junto à fronteira com Espanha - e Albergaria.

Neste caso, são cerca de 170 quilómetros que custam 17,74 euros.
"Estou indignado. O trator tem quase 40 anos, é meu há mais de 20 e
nunca saiu da aldeia nem nunca foi roubado. Só pode tratar-se de um
erro ou então andam a circular com o número da matrícula do trator. Só
não entendo é como é que a empresa não viu que esta matrícula pertence
a um trator e mandam-me duas faturas para pagar? Já telefonei a
reclamar, mas tudo isto causa incómodo", disse à agência Lusa José
Martins.

Concessionária admite erro

Numa resposta escrita enviada à Lusa, a concessionária, a Ascendi,
"admite a possibilidade da existência de situações pontuais,
decorrentes de insuficiente legibilidade da matrícula da viatura
infratora, que conduzem a um erro de identificação de matrícula".

Sobre o caso em concreto, está neste momento em análise, após a
empresa ter recebido uma carta de José Martins, na segunda-feira. "As
conclusões da respetiva análise serão devidamente comunicadas ao
cliente", explica a empresa, sem no entanto adiantar um prazo para a
apresentação das conclusões nem esclarecer se o prazo de 15 dias dado
ao proprietário para o pagamento fica suspenso até à apresentação das
mesmas.

José Martins espera que tudo fique resolvido o mais rapidamente
possível e nem coloca a hipótese de ter de pagar os 31,34 euros (18,80
euros das portagens acrescidos de 12,54 euros dos custos
administrativos).

"Não vou pagar nada, pois isto não faz sentido nenhum. Parece que
andam a gozar com uma pessoa", lamentou o motorista de pesados.



http://expresso.sapo.pt/trator-que-nunca-saiu-da-aldeia-notificado-para-pagar-portagens=f752994

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Homem atira ovo a Assunção Cristas

Ministra da Agricultura estava a apresentar prémio

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, foi alvo de uma tentativa
de agressão em Santarém nesta quarta-feira, quando um indivíduo
arremessou um ovo na sua direcção enquanto discursava na sessão de
apresentação do Prémio Agricultura 2012 -- Escolha Portugal.
12 Setembro 2012Nº de votos (24) Comentários (1)



O homem, entretanto identificado pela PSP, entrou de rompante na sala
do Teatro Sá da Bandeira, onde decorria a sessão, gritando "aldrabões"
ao mesmo tempo que arremessou um ovo que passou de raspão junto à
cabeça da ministra, sem contudo a atingir.
"Nos dias que correm, temos que estar preparados para tudo e o nosso
papel é, compreendendo a dificuldade das pessoas, manter aquilo que é
nossa preocupação central, neste caso mostrar que na agricultura temos
um sector vivo", disse Assunção Cristas no final da sessão, quando
instada a comentar o incidente.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/homem-atira-ovo-a-assuncao-cristas

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Companhia das Lezírias: Vinho e turismo serão prioridades da empresa

11-09-2012




Modernizar e aumentar a rentabilidade são dois dos principais
objectivos traçados para a Companhia das Lezírias pela nova
administração da grande empresa agrícola do Estado, empossada há seis
meses.

António Saraiva, o novo presidente da companhia ribatejana, garante
que não está em cima da mesa qualquer cenário de privatização ou de
concessão dos sempre "apetecíveis" 19 mil hectares de terrenos da
Companhia das Lezírias (CL) e que já entregou à tutela um plano para
os próximos três anos que assenta no aumento da rentabilidade, mas
também na preservação e divulgação dos «valores naturais» de toda esta
área da periferia de Lisboa.

O presidente admite que a diversidade das actividades da companhia e
as especificidades do sector agrícola não permitem ambicionar um
acréscimo extraordinário nos lucros da empresa, que apresenta
resultados positivos há praticamente 10 anos consecutivos e conseguiu,
nos dois últimos exercícios, aumentar os lucros de 510 mil para cerca
de um milhão de euros. Mas acredita que é possível fazer melhor e
«extrair o máximo daquilo que se faz, com uma preocupação de fazer bem
e um objectivo de termos resultados positivos».

Os 520 hectares de arroz, 1,25 milhões de euros, e os 6.700 hectares
de montado de sobro, a extracção de cortiça é bastante variável mas
pode gerar uma média anual de 1,2 milhões, são, actualmente, as
principais fontes de receita.

O novo responsável da CL, que dirigia anteriormente a área logística
da multinacional Syngenta na Península Ibérica e tem formação superior
em agronomia e agro-pecuária, acredita, todavia, que é possível
dinamizar muito a área do agro-turismo e das visitas ao território da
companhia, associando esse desejo à expansão de sectores como o do
vinho, onde a CL ganha regularmente prémios de qualidade e tem
capacidade instalada para produzir um milhão de garrafas por ano.

O primeiro passo será «reformular» o espaço da Adega do Catapereiro,
localizada entre Alcochete e o Porto Alto, onde já funciona uma Loja
do Vinho, e fazer mais acções de promoção fora da região e no
estrangeiro.

Mas é na expansão do agro-turismo que a CL mais quer apostar. A ideia
será criar um triângulo com ofertas diversificadas para estrangeiros e
famílias da região envolvente. Já de 12 a 16 de Setembro, a companhia
recebe no seu Centro Equino de Braço de Prata o Campeonato do Mundo de
Atrelagens. Uma parceria com a Federação Equestre Portuguesa, que
assegurou uma renovação completa da pista de obstáculos ali existente.

Neste mesmo Centro Equino, a CL pretende criar um centro de
interpretação sobre a charneca, um território onde predomina o montado
de sobro, e reforçar o calendário de eventos.


Para meados de Outubro está programada a inauguração do EVOA (Espaço
de Visitação e Observação de Aves), um investimento de dois milhões de
euros na criação de um complexo vocacionado para o conhecimento e
visualização das diversas espécies protegidas que frequentam o
Estuário do Tejo.

A obra contou com fundos comunitários e com uma comparticipação de um
milhão de euros da Brisa. São esperados 25 a 30 mil visitantes por ano
e António Saraiva acredita que o investimento pode ser recuperado num
horizonte de cinco a seis anos.

Numa fase mais embrionária, está uma ideia desenvolvida já pela actual
administração de aproveitamento de um antigo celeiro de Samora Correia
para a criação de um centro de ciência viva dedicado à agricultura e
ao regadio, concluindo que desta forma ficariam com um triângulo muito
interessante, que poderá atrair público e ser uma importante fonte de
receitas».

Fonte: Público

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44632.aspx

Capoulas Santos desafia governo a divulgar “alternativas” ao regime de quotas

Por Agência Lusa, publicado em 7 Set 2012 - 17:36 | Actualizado há 5
dias 6 horas
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Imagem

O deputado socialista ao Parlamento Europeu (PE) Capoulas Santos
desafiou hoje o Governo português a ser "mais explícito" quanto a
cenários alternativos à abolição do sistema de quotas leiteiras na
União Europeia, prevista para 2015.

"Da parte do Governo português, a única coisa que tenho ouvido até
agora é que vamos continuar a lutar pela manutenção do regime de
quotas e acho que o Governo deve também ser um pouco mais explícito
quanto a cenário alternativos", uma vez a revisão da decisão europeia
de abolição do sistema, tomada em 2003, pode não ser adotada, advertiu
Capoulas Santos, em declarações aos jornalistas na ilha de S. Miguel.

Segundo o eurodeputado socialista, apesar de não se dever "baixar os
braços, mas continuar a chamar a atenção do erro que tal [suspensão do
regime de quotas] representa para algumas regiões da Europa", importa
ter um "cenário alternativo preparado", caso essa batalha não for
ganha.

"Tenho assistido ultimamente, por parte do Governo da República, a um
discurso relativamente às quotas leiteiras que pode induzir em erro os
agricultores ou criar falsas expectativas", disse, insistindo em que
no contexto atual "vencer essa batalha não é um dado adquirido", não
se devendo por isso "apenas marchar nesse sentido nem dizer aos
agricultores que se essa batalha for perdida então não há nada a
fazer".

Numa referência ao caso concreto dos Açores, cuja produção leiteira
representa cerca de 30 por cento da nacional, Capoulas Santos
reconheceu que os produtores regionais "têm a noção da realidade".

Os dados fornecidos pelo Governo Regional indicam que as ilhas têm
dado "um enorme exemplo", assistindo-se a um "ajustamento estrutural"
do setor, considerou.

O eurodeputado açoriano Luís Paulo Alves chamou, por seu lado, a
atenção para a importância de um novo estudo lançado a concurso pela
Comissão Europeia sobre o impacto do desmantelamento do regime das
quota leiteiras, sublinhando que a pesquisa em causa permitirá
perspetivar as consequências de uma tal medida ao nível das diversas
regiões.

As suas conclusões, referiu, são relevantes para o estabelecimento de
mecanismo que possam prevenir efeitos negativos em regiões como os
Açores, penalizadas pelo afastamento face aos grandes mercados e pela
pequena dimensão.

Luís Paulo Alves desafiou ainda a Universidade dos Açores a
candidatar-se à realização do estudo promovido pela Comissão.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
aplicado pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/portugal/capoulas-santos-desafia-governo-divulgar-alternativas-ao-regime-quotas

LPN reuniu com o Secretário de Estado das Florestas

A Liga para a Protecção da Natureza reuniu no passado dia 5 de
Setembro com o Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento
Rural, Daniel Campelo. Em cima da mesa estiveram assuntos prementes na
agenda pública como os incêndios florestais, a proposta legislativa de
arborização e rearborização, os projectos de conservação LIFE+ e a
perspectiva do governo sobre a floresta e o desenvolvimento rural. A
LPN reitera que continua a haver irreconciliabilidade entre algumas
propostas governamentais e a conservação da natureza e da floresta em
concreto.

A LPN reiterou na reunião o seu parecer contrário à proposta
legislativa de arborização e rearborização, que abre espaço à
eucaliptização total da floresta nacional, promovendo a sua entrega à
fileira da celulose. O Secretário de Estado sugeriu que a proposta
final ainda poderia conter alterações significativas, embora tenha
reforçado o apoio à proposta dos deferimentos tácitos e da necessidade
da viabilização financeira das pequenas propriedades (inferiores a
5ha) através da plantação de espécies exóticas como o eucalipto. A LPN
referiu a necessidade de implementar um plano de reflorestação com
floresta autóctone com madeira de qualidade para abastecer a indústria
transformadora existente no país, com elevado valor acrescentado, ao
invés da monocultura do eucalipto.

A LPN alertou para uma estreita ligação entre a abundância de
incêndios registados este ano e as condições de desordenamento da
floresta e abandono de terras, assim como da necessidade de reforçar a
profissionalização dos bombeiros. A proposta legislativa para a
arborização e rearborização agravará esta situação, promovendo a
continuação de uma política de desregramento, desregulamentação e
desordenamento do território em Portugal. A LPN voltou a entregar ao
SEF e seus assessores o livro escrito com a ex-AFN "Incêndios
Florestais. 5 anos após 2003", destacando a previsão precisa do que
ocorre este ano e indicando as suas causas.

Sobre os projectos de conservação LIFE+ a LPN expressou a sua
consternação perante os resultados do concurso deste ano, que
aprovaram apenas um projecto, em dissonância com a maior parte dos
países europeus, e com as declarações da Sra. Ministra Assunção
Cristas acerca do tema. Estas declarações revelaram um grande
desconhecimento do trabalho com LIFE+ feito em Portugal, nomeadamente
pela LPN, que tem sido louvado e premiado internacionalmente. O
Secretário de Estado e a presidente do ICNF informaram de que haveria
um reforço no apoio às candidaturas para projectos LIFE, reconhecendo
a qualidade daqueles actualmente em funcionamento.

O secretário de estado reconheceu ainda a necessidade de facilitar o
pagamento de serviços florestais prestados pelos proprietários, assim
como a necessidade de reforçar o Programa de Desenvolvimento Rural
actualmente em discussão, assim como das Intervenções Territoriais
Integradas de floresta autóctone.

Lisboa, 12 de Setembro de 2012

A Direcção Nacional da LIGA PARA A PROTECÇÃO DA NATUREZA

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/12g.htm

DESAGRAVAMENTO DA SITUAÇÃO DE SECA METEOROLÓGICA NAS REGIÕES NORTE E CENTRO

2012-09-12 (IM)
O valor médio da quantidade de precipitação em Portugal Continental
(14.4mm), em agosto, foi próximo do valor médio 1971-2000 (13.7mm). Os
valores de precipitação mais elevados, registados no mês de Agosto,
ocorreram essencialmente nos dias 14, 15 e 24 e em particular nas
regiões do litoral Norte e Centro. Assim, o mês classifica-se na
região Norte como chuvoso a extremamente chuvoso nas zonas próximas do
litoral e normal nas zonas do interior; na região Centro o mês
classifica-se como normal a chuvoso e na região Sul como normal a
seco, exceto no sudoeste alentejano onde foi chuvoso.

Devido aos valores mais altos de precipitação que ocorreram nas zonas
do litoral Norte e Centro, verificou-se no final de agosto um
desagravamento da intensidade da situação de seca meteorológica nessas
regiões. Assim no final do mês tem-se: 33% do território em seca
extrema, 40% do território em seca severa, 13% em seca moderada, 13%
em seca fraca e 1% na situação normal.

O mês de agosto, em Portugal Continental, registou um valor médio da
temperatura máxima do ar (29.04ºC) superior ao valor normal 1971-2000
(+0.24ºC), e valores médios das temperaturas média (22.01ºC) e mínima
(14.98ºC) do ar inferiores ao valor normal em -0.14ºC e -0.52ºC,
respetivamente.

http://www.meteo.pt/opencms/pt/publicacoes/index.html

http://www.meteo.pt/pt/media/noticias/newsdetail.html?f=/pt/media/noticias/textos/clima_agosto2012.html

Açores: Ananás enfrenta dificuldades na comercialização - alerta associação de produtores

13:34 Quarta, 12 de Setembro de 2012

Ponta Delgada, 12 set (Lusa) -- O ananás dos Açores enfrenta "grandes
dificuldades" ao nível da comercialização devido a "dificuldades
económicas que restringem o consumo", mas também por causa da
concorrência do abacaxi, alertou hoje Rui Pacheco, presidente da
associação de produtores PROFRUTOS.

"Há grandes dificuldades, principalmente na comercialização", afirmou
Rui Pacheco, em declarações aos jornalistas em Ponta Delgada, à margem
do Dia Aberto da Cultura do Ananás, promovido pelo Instituto de
Inovação Tecnológica dos Açores (INOVA).

A produção de ananás, produto com Denominação de Origem Protegida
(DOP), ascende atualmente a cerca de 1.200 toneladas por ano, ocupando
uma área de cultivo entre 50 e 60 hectares na ilha de S. Miguel.

http://expresso.sapo.pt/acores-ananas-enfrenta-dificuldades-na-comercializacao-alerta-associacao-de-produtores=f752716

Indústria agro-alimentar arrasa medidas "que retiram toda a esperança" e prejudicam competitividade

Austeridade


A Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA)
criticou hoje as novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo
e considerou que são prejudiciais para a competitividade das empresas,
para o emprego e para as famílias.

Em declarações à Lusa, o presidente da FIPA, Jorge Henriques, colocou
"sérias reservas" em relação ao que definiu como "um ataque" ao
rendimento das famílias e sublinhou: "Não há nenhum povo que possa
resistir sem alguma medida de esperança e estas medidas são de uma
frieza tal que não deixam qualquer esperança".

Entre sexta-feira e terça-feira, o Governo anunciou novas medidas de
austeridade entre as quais que os funcionários públicos se manterão
com um dos subsídios suspenso, sendo o outro reposto de forma diluída
nos 12 salários, e retirado novamente através do aumento da
contribuição para a Segurança Social de 11 para 18 por cento.

@ Agência Lusa

http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/industria-agro-alimentar-arrasa-medidas-que-retiram-toda-a-esperanca-e-prejudicam-competitividade_14974739.html

Açores: Resgate leiteiro na campanha de 2011/2012 abrangeu 71 produtores

16:54 Quarta, 12 de Setembro de 2012

Ponta Delgada, 12 set (Lusa) -- O Governo dos Açores anunciou hoje a
conclusão da primeira fase de pagamentos relativos ao resgate leiteiro
na campanha 2011/2012, que abrangeu 71 produtores e um montante total
de 480 mil euros.

"O resgate leiteiro é apenas uma das medidas que têm sido usadas pelo
Governo dos Açores para a reestruturação do setor", refere uma nota de
imprensa divulgada pelo executivo regional, acrescentando que "nos
últimos anos, o setor leiteiro na região cresceu mais de 47 por cento
na produção, apesar de terem diminuído os ativos, tendo melhorado
muito a qualidade do leite produzido e as explorações aumentado a sua
área".

Para o Governo dos Açores, a produção leiteira na região, que
representa um terço do total nacional, está agora "melhor preparada
para o anunciado desmantelamento do sistema de quotas leiteiras na
União Europeia".

http://expresso.sapo.pt/acores-resgate-leiteiro-na-campanha-de-20112012-abrangeu-71-produtores=f752785

Alimentária&Horexpo 2013 quer ser ponte para exportação

por Filipe Gil
12 de Setembro - 2012
A 12ª edição da Alimentária/Horexpo irá realizar-se entre os dias 14 e
17 de abril de 2013 em Lisboa. A organização do certame quer trazer
cerca de dois mil compradores ao evento e ser uma ponte para a
exportação dos produtos portugueses do setor agro-alimentar.


Sob o lema "Os ingredientes certos para os grandes negócios", a edição
2013 "reforça a vertente internacional do certame que já se sedimentou
enquanto a 4ª maior e mais importante feira generalista do setor da
alimentação no ranking europeu" indicou Fátima Vila Maior, diretora de
área de Feiras da FIL e responsável pela Alimentaria&Horexpo.

De acordo com a mesma responsável, em 2013 a organização da
Alimentaria&Horexpo Lisboa quer "aumentar exponencialmente o número de
compradores estrangeiros, o número de reuniões de negócios, o número
de mercados de origem destes compradores e o número de compradores
oriundos dos países com economias emergentes e dos de língua oficial
Portuguesa".



1º Fórum de Internacionalização do setor Alimentar

Também durante a realização da Alimentaria&Horexpo 2013 irá
realizar-se as o 1º Fórum de Internacionalização do setor Alimentar
"para a concertação de estratégias internacionais de promoção, criação
de sinergias inter-empresas orientadas para a exportação e definição
das linhas orientadoras para os próximos anos", conforme indicou a
organização na conferência de imprensa de apresentação do evento de
2013.

De salientar ainda que na edição de 2011, os quatro pavilhões da FIL,
com uma área de 45 mil m2, foram ocupados por 850 empresas
participantes, com empresas oriundas de mais de 30 países e mais de
30.000 visitantes profissionais entre os quais 1.200 compradores
estrangeiros.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6636&bl=1

Internet: vendas de produtos alimentares online crescem 44%

12 de Setembro - 2012
As vendas de produtores alimentares na Internet cresceram 44% nos
últimos dois anos, a nível global. No caso da Espanha este número
ascende aos 52%, segundo dados da consultora Nielsen.


O estudo, de acordo com o portal da ANIL, mostra que 26% dos
entrevistados afirmaram que nos próximos meses vão fazer compras
através de um qualquer aparelho com acesso à Internet e 61% revelou
ter usado esse meio para obter informações sobre produtos antes de
efetuar a compra.

A Nielsen realizou mais de 28.000 entrevistas com consumidores, em 56
diferentes países, entre os quais Espanha, onde 52% dos entrevistados
referiram usar a rede para verificar os preços ou ler comentários de
outros consumidores.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6635&bl=1

Ferreira do Alentejo: Ministra da Agricultura substituída por secretário de Estado...

Regional | 11:44 | 12-09-2012

Última hora: Assunção Cristas foi substituída pelo secretário de
Estado da Agricultura na sessão de encerramento do Encontro Nacional
do Sector do Azeite que vai decorrer, amanhã, em Ferreira do Alentejo.
A presença da minsitra estava confirmada há já algum tempo mas só
ontem foi desmarcada.
Assunção Cristas foi substituída pelo secretário de Estado da
Agricultura na sessão de encerramento do Encontro Nacional do Sector
do Azeite que vai decorrer, amanhã, no Centro Cultural Manuel da
Fonseca em Ferreira do Alentejo. A presença da ministra da Agricultura
estava confirmada há já algum tempo mas ontem foi desmarcada devido a
outros "compromissos" de Assunção Cristas.

Recorde-se que a Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo promove,
amanhã, um Encontro Nacional do Sector do Azeite com o lema "Da
produção aos mercados" com o objectivo de promover a troca de
informação entre agentes de mercado relacionados com a produção,
transformação e comercialização de azeite.

Um encontro que vai contar com as presenças do Director Executivo do
Conselho Oleícola Internacional, Jean-Louis Barjol e do Consultor da
Presidência da República para as questões agrícolas, Armando Sevinate
Pinto.

Inês Patola

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/50464

Prémio distingue sucesso agrícola

Iniciativa 'CM': Conferências debatem desafios do sector
Os desafios da agricultura nacional vão estar em debate até ao final
do ano, um pouco por todo o País. O objectivo é discutir o sector
enquanto motor de desenvolvimento nacional, mas também promover casos
notáveis de sucesso, com a atribuição do Prémio Agricultura 2012 -
Escolha Portugal.
10 Setembro 2012Nº de votos (0) Comentários (0)
Por:Sofia Piçarra




A iniciativa do Correio da Manhã de incentivo à produção nacional
conta com o apoio da ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que
participa no primeiro debate, a 12 de Setembro, no Teatro Sá da
Bandeira, em Santarém.
A governante, que no passado dia 6 assumiu a intenção da tutela de
regular os preços da produção até à distribuição, no âmbito do
trabalho da Plataforma de Acompanhamento das Relações da Cadeia
Agroalimentar, debate 'A Cadeia de Valor da Indústria Agrícola: do
Produto ao Prato e do Prato ao Produto'. Assunção Cristas estará ainda
presente na cerimónia de entrega do prémio, a 5 de Dezembro, em
Lisboa. Até lá, o ciclo de conferências percorre o País: a 28 de
Setembro, Vila Real acolhe a iniciativa CM, segue-se o Porto, a 5 de
Outubro, Beja, a 24 de Outubro, e Viseu, a 21 de Novembro.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/premio-distingue-sucesso-agricola

Guia Vinhos de Portugal 2013 do jornalista e critico João Paulo Martins

Começou hoje a ser distribuído o Guia Vinhos de Portugal 2013 do
jornalista e critico João Paulo Martins, redactor da Revista de
Vinhos. Trata-se do mais antigo e prestigiado guia anual em
publicação, neste caso na 19ª edição consecutiva.

Para além das milhares notas de prova, este ano com mais 16 páginas
que na edição anterior, o autor destaca como novidades, o capitulo
alargado sobre vinhos velhos, uma secção especial sobre os melhores
Porto LBV's e um capitulo especial de vinhos até 4 €, com selecção das
grandes escolhas dentro dessa gama de preços.

Como habitualmente, João Paulo Martins destaca ainda aqueles que na
sua opinião foram os melhores vinhos do ano. Em primeira mão, o site
da Revista de Vinhos anuncia os vencedores da edição 2013 dos Vinhos
de Portugal

Os melhores do ano segundo João Paulo Martins

Brancos

Soalheiro Primeiras Vinhas 2011
Região: Vinho Verde
Produtor: Vinusoalleirus

Morgadio da Calçada Reserva 2011
Região: Douro
Produtor: Casa da Calçada/Niepoort

Redoma Reserva 2011
Região: Douro
Produtor: Niepoort

Primus 2011
Região: Dão
Produtor: Álvaro Castro

Ribeiro Santo Vinha da Neve 2011
Região: Dão
Produtor: Magnum – Carlos Lucas Vinhos

Chocapalha Reserva 2011
Região: Lisboa
Produtor: Casa Agríc. das Mimosas

Qta. do Monte d'Oiro Madrigal 2011
Região: Lisboa
Produtor: José Bento dos Santos

Qta. do Pinto Grande Escolha 2010
Região: Lisboa
Produtor: Qta. do Pinto

Morgado de Santa Catherina 2010
Região: Bucelas
Produtor: Companhia das Quintas


Melhor Espumante:

Murganheira Vintage 2005
Região: Távora-Varosa
Produtor: Caves da Murganheira


Tintos:

Barca Velha 2004
Região: Douro
Produtor: Sogrape Vinhos

Qta. do Crasto Vinha Maria Teresa 2009
Região: Douro
Produtor: Qta. do Crasto

Abandonado 2009
Região: Douro
Produtor: Domingos Alves de Sousa

Calheiros Cruz Memórias 2008
Região: Douro
Produtor: Calheiros Cruz

Meruge 2009
Região: Douro
Produtor: Lavradores de Feitoria

Ultreia 2010
Região: Douro
Produtor: Niepoort

Qta. do Passadouro Touriga Nacional 2010
Região: Douro
Produtor: Qta. do Passadouro

Kopke Vinhas Velhas 2008
Região: Douro
Produtor: Sogevinus

Qta. Casa Amarela Grande Reserva 2009
Região: Douro
Produtor: Laura Regueiro

Qta. dos Carvalhais Reserva 2008
Região: Dão
Produtor: Sogrape Vinhos

Qta. dos Roques Garrafeira 2008
Região: Dão
Produtor: Qta. dos Roques

Pape 2010
Região: Dão
Produtor: Álvaro Castro

Nossa Calcário 2010
Região: Bairrada
Produtor: Filipa Pato

Outrora Clássico 2009
Região: Bairrada
Produtor: V Puro

Marquesa de Cadaval 2010
Região: Tejo
Produtor: Casa Cadaval

Hexagon 2008
Região: Setúbal
Produtor: José Maria da Fonseca

Qta. da Bacalhôa 2010
Região: Setúbal
Produtor: Bacalhôa Vinhos de Portugal

João Portugal Ramos (nome a definir) 2011
Região: Alentejo
Produtor: João Portugal Ramos

Scala Coelli 2010
Região: Alentejo
Produtor: Fundação Eugénio de Almeida

Herdade Grande 15 Vindimas Colh. Selecc. 2009
Região: Alentejo
Produtor: António Lança

VINHOS GENEROSOS

Melhores vinhos do Porto Late Bottled Vintage (L.B.V.)

Cálem 2007
Região: Douro
Produtor: Sogevinus

Ferreira 2008
Região: Douro
Produtor: Sogrape Vinhos

Poças 2007
Região: Douro
Produtor: Manuel Poças Junior

Ramos Pinto 2008
Região: Douro
Produtor: Ramos Pinto

Warre's 2002
Região: Douro
Produtor: Symington Family Estates


Outros generosos:

Carvalhas Vinho do Porto Memórias do séc. XIX
Região: Douro
Produtor: Real Companhia Velha

Barros Vinho do Porto Colheita branco 1935
Região: Douro
Produtor: Sogevinus

Graham's Vinho do Porto Colheita 1952
Região: Douro
Produtor: Symington Family Estates


Dow's Senhora da Ribeira Vinho do Porto Vintage 2010
Região: Douro
Produtor: Symington Family Estates

Bacalhôa Moscatel de Setúbal 2000
Região: Setúbal
Produtor: Bacalhôa Vinhos de Portugal

Barbeito Sercial Frasqueira 1988
Região: Madeira
Produtor: Barbeito

Henriques & Henriques Malvasia 20 anos
Região: Madeira
Produtor: Henriques & Henriques

Blandy's Terrantez 20 anos
Região: Madeira
Produtor: Madeira Wine Company

Produtor Revelação do Ano:
Piorro
Região: Douro

AS GRANDES ESCOLHAS ABAIXO DOS 4 €

Brancos:
Dona Paterna Alvarinho/Trajadura 2011 (V. Verde)
Encosta de Arêgos Colh. Selecc. 2011 (V. Verde)
Calços do Tanha 2011 (Douro)
Qta. dos Currais Colh. Selecc. 2010 (Beira)
Casa Santos Lima Arinto/Chardonnay 2011 (Lisboa)
Casa Santos Lima Viosinho 2011 (Lisboa)
Qta. D. Carlos Viognier/Arinto 2010 (Lisboa)
Qta. da Murta 2011 (Lisboa)
Pato Frio Selecção 2011 (Alentejo)

Tintos:

Barco Negro Reserva 2008 (Douro)
Vale da Clara 2010 (Douro)
Qta. da Garrida 2009 (Dão)
Badula Colh. Selecc. 2010 (Tejo)
Península 2010 (Lisboa)
Qta. dos Penegrais Syrah Reserva 2010 (Tejo)
JP Private Selection 2009 (Setúbal)
.com 2011 (Alentejo)
Maria Mora Reserva 2009 (Alentejo)

http://www.revistadevinhos.iol.pt/noticias/vinhos_de_portugal_2013_de_joao_paulo_martins_revela_os_%E2%80%9Cmelhores_do_ano%E2%80%9D_12953

Hipocrisia política nas florestas

A classe política tem sido pródiga em exemplos de hipocrisia, também
no que respeita às florestas e ao setor da silvicultura. Analisemos
exemplos concretos em dois instrumentos de suposto apoio ao
investimento florestal:

1. O PRODER e as florestas

Em 2007, tendo por base o Programa de Desenvolvimento Rural –
Continente 2007/2013 (PRODER), eram anunciados politicamente, com
pompa e circunstância, a disponibilização de cerca de 733 milhões de
Euros para investimento nas florestas em Portugal, sendo que menos de
metade viria de financiamento privado (290,9 milhões).

A Sociedade poderia assim ficar descansada, pois com tantos milhões de
Euros estariam assegurados o investimento na Competitividade da
atividade silvícola e na Sustentabilidade das florestas portuguesas.
Agricultores, produtores e empresários florestais veriam assim
assegurados meios para a atividade silvícola nas suas propriedades,
bem como para a defesa do seu património florestal, para bem de todos
nós.

O que se constata no final de 2011 (5.º dos 7 anos de vigência do
PRODER)? A taxa de execução (realizado/programado), nas várias medidas
florestais, varia entre os 2 e os 16%. Ou seja, para 2012 e 2013 estão
teoricamente por realizar, nas várias medidas, entre 74 e 98% dos
montantes anunciados, com pompa e circunstância, em 2007. Um
verdadeiro bluff.

2. O Fundo florestal permanente

No rescaldo dos dramáticos incêndios florestais de 2003, aliás como já
havia sido previsto na Lei de Bases da Política Florestal, esta de
1996, foi publicado em 2004 o decreto-lei que criou o Fundo Florestal
Permanente. Este fundo público visava a promoção do ordenamento e da
gestão florestal, o financiamento na prevenção de incêndios, em ações
de reflorestação, na reestruturação das propriedades e na
investigação. O fundo é financiado através de uma ecotaxa aplicada aos
consumidores de combustíveis rodoviários, tendo recolhido, entre os
anos de 2004 a 2010, cerca de 169 milhões de Euros.

O que se constata em 2012? O Fundo Florestal Permanente afinal é
utilizado sobretudo para financiar encargos fixos do próprio Estado.

Em conclusão, o investimento florestal não é claramente uma prioridade
política. Talvez com a exceção da aposta do atual Ministério da
Agricultura, e também do Ambiente, em fomentar de forma avulsa,
extemporânea e irresponsável uma "Campanha do Eucalipto". No entanto
aqui, ao contrário da "Campanha do Trigo" do Estado Novo, não assegura
nem serviços de assistência técnica aos agricultores e produtores
florestais, nem instrumentos de regulação na formação dos preços,
deixando estes agentes económicos à mercê de monopólios industriais.
Afinal, nem esta suposta "liberalização" do investimento em espécies
exóticas de rápido crescimento parece ser para levar a sério.

Lisboa, 11 de setembro de 2012

A Direção da Acréscimo

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/11c.htm

UE / Agricultura: É imperativo tomar medidas de adaptação às alterações climáticas

Os ministros da agricultura da UE confirmaram que estavam firmemente
empenhados em promover medidas de adaptação às alterações climáticas
através da nova política agrícola comum.

A escassez de água e o abandono das terras devido às condições
climáticas desfavoráveis estiveram n o centro do debate no Conselho
informal "Agricultura", realizado hoje em Nicósia.

O Conselho informal "Agricultura", realizado em Chipre de 09-11 de
Setembro terminou hoje. A principal questão em consideração foi a
preservação do potencial da Europa para produzir, de forma
sustentável, alimentos e bens públicos.

Durante a conferência de imprensa que se seguiu à reunião informal, o
ministro cipriota de Agricultura, Recursos Naturais e Meio Ambiente
Sofoclis Aletraris disse: "Na reunião de hoje, os Estados-Membros
mostraram mais uma vez que estavam firmemente comprometidos a tomar
medidas para se adaptarem às alterações climáticas".

Consequências das alterações climáticas

Durante a sua estadia em Chipre, os Ministros da Agricultura da UE
tiveram a oportunidade de constatar as consequências das alterações
climáticas e de tomar nota dos esforços importantes para evitar o
abandono das terras, a degradação do ambiente e a desertificação
progressiva. Problemas semelhantes de degradação ambiental existem,
obviamente, toda a União Europeia.

A discussão teve por base um documento elaborado pela Presidência de
Chipre. Durante a discussão, os ministros propuseram medidas que podem
ser tomadas para melhorar a gestão da água e a protecção do solo, para
ajudar os agricultores a adaptarem-se às alterações climáticas.

Ontem, os ministros da Agricultura da UE puderam ir a certas partes do
distrito de Limassol que mostram sinais de abandono por causa das
alterações climáticas. Também visitaram o reservatório de Kourris,
importante projecto de gestão de águas em Chipre.

Fonte: cy2012.eu/

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/09/11b.htm

Syngenta leva soluções inovadoras à Agroglobal

11/9/2012

A Syngenta é parceira dos agricultores portugueses no desenvolvimento
da cultura dos cereais, através de projectos pioneiros a nível
europeu, como o sudExpand, no milho, ou o Malting Up, na cevada para
fabrico de malte.
A sustentabilidade da agricultura está no topo das prioridades da
Syngenta. Iniciativas como o Operation Pollinator, que contribui para
aumentar a população de insectos polinizadores, ou o Héliosec®, que
ajuda a minimizar a contaminação dos solos e dos cursos de água por
restos de caldas, demonstram o nosso compromisso com o ambiente.
A Syngenta associou-se à Agroglobal- Feira do Milho e das Grandes
Culturas, que decorreu a 5 e 6 de Setembro, em Valada do Ribatejo, no
concelho do Cartaxo. «A Agroglobal correspondeu às nossas expectativas
e creio que atingiu o nível de um evento nacional e profissional,
superando o propósito inicial com que foi criada, apenas para as
culturas extensivas e com carácter regional. A feira foi altamente
dinamizada, tanto pela organização, como por todos os participantes.
Em linha com a solicitação da organização, a Syngenta teve um espaço
dedicado à mostra e prova de vinhos, que foi bastante reconhecido e
teve um balanço muito positivo da parte das casas agrícolas que se
associaram connosco para mostrar os seus vinhos», afirma Maria do
Carmo Pereira, responsável de marketing Syngenta em Portugal.
Num original stand com 400m2 a Syngenta apresentou projectos cuja
inovação vai além dos produtos, gerando valor para todos os
intervenientes na cadeia. O espaço foi animado por uma mostra e provas
de vinhos produzidos em quintas parceiras da Syngenta, entre as quais
a Quinta Nossa Senhora do Carmo (Douro), a Quinta dos Ingleses
(Minho), Dão Sul (Dão), a Quinta da Alorna (Ribatejo), a Quinta do
Sanguinhal (Oeste) e a Quinta do Monte Barrão (Alentejo). Passaram
pelo stand da Syngenta várias centenas de visitantes.
«Destacámo-nos da concorrência pela originalidade do nosso stand,
reflectindo a nossa forma de estar no mercado - pensar como um
agricultor -, com todas as linhas de negócio integradas numa só
equipa. Portugal é um dos países da Europa onde a cultura do milho
está mais avançada tecnicamente e esse ambiente respira-se nesta
feira, nota-se o profissionalismo do sector», testemunha Esteban
Colombo, responsável de marketing para a cultura do milho na Península
Ibérica.
Apesar das adversidades climáticas que fizeram de 2012 o pior ano de
produção de cereal em Portugal desde 2005, a Syngenta acredita que com
melhores práticas e melhores ferramentas é possível minimizar o
impacto de acontecimentos como os deste ano. E é por isso que
assumimos a cultura dos cereais como estratégica na agricultura
nacional e estamos a dar o nosso contributo através de projectos como
o sudExpand.

sudExpand
O sudExpand é uma iniciativa da Syngenta, em parceria com alguns dos
principais produtores nacionais de milho, que visa contribuir para o
desenvolvimento da cultura na região do sudeste alentejano e que
posiciona a Syngenta como especialista nesta cultura, graças à sua
solução integrada para o produtor de milho. A área de ensaios do
sudExpand abrange 43 hectares no Alentejo, cuja produtividade superou
as 19 t/hectare em 2011, bem acima da média nacional.
«Após um primeiro ano em que a oferta Syngenta esteve a um nível mais
elementar, consolidamos agora o sudExpand como uma solução integrada
para a cultura do milho, introduzindo novas variedades, entre as quais
o SY Radioso® e o SY Inove®, com diferentes densidades de sementeira e
uma estratégia de protecção da cultura ancorada no novo herbicida
Lumax», afirma Maria do Carmo Pereira, responsável de marketing
Syngenta em Portugal.
A introdução de tecnologias mais amigas do ambiente é uma das linhas
de acção do sudExpand. Exemplo disso é o campo de ensaios em Cuba, no
Alentejo, onde o milho foi instalado com um sistema de rega
gota-a-gota com fita, inovador nesta região para a cultura. A rega com
fita é uma alternativa em áreas em que não é possível instalar pivots,
permite poupar água e requer menos investimento inicial. Do ponto de
vista agronómico, reduz a possibilidade de emergência de infestantes
na entrelinha e aumenta eficiência da adubação.
A oferta integrada da Syngenta para a cultura do milho vai muito além
das sementes e dos agroquímicos, implicando um verdadeiro compromisso
da empresa com os agricultores nacionais. «A nossa visão é fornecer
uma solução completa ao agricultor, desde a sementeira à venda do
produto. Está, por exemplo, a ser testado em Portugal o Maïs Expert,
uma nova aplicação informática carregada com o perfil de crescimento
das variedades, ligada a estações meteorológicas implantadas em vários
pontos de Portugal, que permite dizer quando determinada variedade
atingirá a maturidade fisiológica ou quais as suas necessidades de
rega na parcela do agricultor. É alta tecnologia que contamos que
esteja afinada dentro de dois anos», revela Esteban Colombo.
«A falta de capacidade de financiamento aos agricultores tem sido a
maior barreira à execução de investimentos, mas começam agora a chegar
os primeiros sinais de abertura da banca portuguesa ao sector
agrícola. A Syngenta está muito atenta a esta conjuntura e disposta a
funcionar como parceira no desenvolvimento da cultura dos cereais em
Portugal, sendo disso exemplo o nosso projecto pioneiro MaltingUp»,
assegura Maria do Carmo Pereira.

MaltingUp

A Syngenta lançou, em colaboração com uma das mais importantes
empresas malteiras em Portugal, uma solução inovadora para a cultura
da cevada - o MaltingUp. Os agricultores que aderiram a este programa
tiveram este ano um benefício líquido de 86€ por hectare, num ano em
que o preço do cereal atingiu recordes mundiais. «Desta forma ainda
que tivessem baixas produções, os nossos clientes conseguiram alcançar
uma boa rentabilidade dos seus campos. É este tipo de colaborações
mais próximas do cliente e da indústria que assumimos como
prioritárias», afirma Madalena Albuquerque, responsável de marketing
Ibérica para cereais.
O programa MaltingUp nasce de uma necessidade manifestada pela
indústria cervejeira de aumentar a produção de cevada em Portugal,
evitando as importações de matéria-prima. Seguindo as recomendações da
indústria, com os herbicidas e fungicidas Syngenta e usando as
variedades Syngenta de cevada para malte (como a Pewter, a Publican, a
Chacha e a Charmai), os agricultores aumentam a produtividade e o
rendimento e respondem aos requisitos da indústria cervejeira.
No ano piloto do projecto MaltingUp estiveram envolvidos 15
agricultores e cerca de 500 hectares de cevada. «A nossa expectativa é
chegar aos 4.000 hectares nos próximos dois anos e, em última análise,
cobrir a totalidade da área de cevada contratada pela Maltiberica, à
volta de 7.000 hectares. Temos a intenção de expandir o programa
MaltingUp a indústrias cervejeiras em Espanha e de outros países da
Europa», explica Fernando Plaza, crop
solution manager cereais da Syngenta.
«É um programa inédito na cultura da cevada para malte. Pela primeira
vez está a ser dado acompanhamento técnico no campo aos agricultores,
que podem esclarecer todas as dúvidas sobre produtos, doses, momentos
de aplicação ou eficácia dos produtos junto dos técnicos da Syngenta»,
acrescenta António Stott, promotor Syngenta envolvido no projecto
MaltingUp.
«Entregar a um agricultor um serviço chave-na-mão como o MaltingUp,
com variedades, itinerário técnico, garantia de escoamento do produto
e um rendimento por hectare maximizado, é uma inovação num sector
tradicional como o dos cereais e está muito em linha com as
necessidades reais do sector agrícola», afirma Tiago Brandão,
administrador executivo da Maltibérica.

Soluções para culturas especializadas

No que se refere às designadas culturas especializadas, a Syngenta tem
vindo a desenvolver ferramentas de trabalho que ajudam o agricultor a
proteger as plantas e a aumentar a rentabilidade.
É o caso do Affirm®, um insecticida para combater a traça dos cachos e
a cigarrinha verde na vinha. O produto está homologado em Produção
Integrada da vinha em Portugal e conta com o aval de milhares de
viticultores satisfeitos em França, Itália, Espanha e agora também em
Portugal.
Brevemente chegarão ao mercado português dois novos produtos Syngenta
para protecção da vinha: o Luzindo®, um insecticida que controla em
simultâneo a traça, a cigarrinha verde e o cicadelídio da flavescência
dourada, e o Dynali®, um fungicida destinado ao controlo do Black Rot,
do oídio e do Rotbrenner. Esta última é uma doença causada por um
fungo (Pseudopeziza tracheiphyla) que ataca as folhas de videira,
causando desfolha precoce e quebras de rendimento das videiras. Os
primeiros ataques já surgiram na Bairrada.
Na cultura da batata, a novidade no portfolio Syngenta ensaiada com
sucesso é o produto Eforia®, um insecticida posicionado na fase final
da cultura, com o objectivo de reduzir a população de traça em campo.

Agricultura responsável

A definição e colocação em prática de técnicas de agricultura
responsável e sustentável é uma das prioridades da Syngenta.
O Operation Pollinator é um projecto da Syngenta que se encontra no
seu segundo ano de desenvolvimento em Portugal e está a decorrer em
cinco quintas em culturas representativas. Pretende fornecer o habitat
essencial para o aumento da população de insectos polinizadores nas
zonas agrícolas, uma vez que mais de 80% das culturas depende da
polinização efectuada por insectos. O Operation Pollinator consiste na
instalação de margens nos campos agrícolas com plantas adaptadas à
região e que sejam uma fonte contínua de pólen e néctar. Envolve a
promoção de práticas agrícolas favoráveis através da formação de
agricultores e técnicos.

Héliosec® e deflectores

No que respeita à utilização de sementes tratadas as boas práticas
passam por medidas simples mas eficazes na salvaguarda da protecção do
utilizador e do ambiente. Uma delas é o uso de deflectores em
semeadores pneumáticos para sementeira de sementes tratadas com alguns
insecticidas e fungicidas. Este equipamento, cujo uso é recomendado
pela lei portuguesa desde 2010, dirige o pó libertado durante a
sementeira para o solo, protegendo o utilizador da inalação de pós e
reduzindo a libertação de pó para as margens dos campos semeados. Para
responder à necessidade dos agricultores a Syngenta desenvolveu o seu
próprio deflector adaptável às principais marcas e modelos de
semeadores.
A gestão dos restos de caldas de modo a minimizar os impactos no
ambiente é outra das preocupações dos agricultores a que a Syngenta
veio dar resposta com o Héliosec®.
Este dispositivo, criado pela Syngenta, funciona por desidratação
natural através do vento e do calor. Os restos de calda que ficam nos
tanques e as águas residuais de lavagem dos pulverizadores são
depositados no Héliosec®. Este é composto por um software de cálculo
de volumes de águas residuais geradas na exploração, escolha e
aconselhamento do local preferencial de instalação e ainda por um
tanque em polietileno com cobertura, que é montando sobre uma base de
cimento. O equipamento é fornecido sob a forma de kit, facilmente
montável. Originalmente desenvolvido pela Syngenta em França, recebeu
do Ministério do Ambiente francês autorização para utilização pelos
agricultores. Agora também disponível em Portugal.
A Syngenta é uma empresa líder mundial no negócio agrícola, com foco
nas sementes e protecção das culturas, tem 26.000 empregados em mais
de 90 países e investe anualmente 1 bilião de dólares em investigação
e desenvolvimento (I&D). Dedicada ao propósito de trazer para vida o
potencial das plantas, a Syngenta apresenta soluções globais adaptadas
à escala local, missão em que se empenha pensando como um agricultor.
O nosso compromisso é o aumento da produtividade agrícola, valorização
do mundo rural e redução do impacto ambiental, com a convicção de que
é possível produzir mais com menos.
Mais informações em: www.syngenta.pt

fonte: syngenta