sábado, 12 de janeiro de 2013

Azeite Virgem Extra: Ovibeja promove concurso internacional

No próximo mês de Abril, irão estar à prova várias dezenas de
referências dos principais países produtores mundiais, para escolher
os melhores azeites

Na próxima edição da Ovibeja, de 24 e 28 de abril de 2013, vai
decorrer a 3.ª edição do Concurso Internacional de Azeite Virgem Extra
– Prémio Ovibeja. O objectivo é promover a qualidade do azeite
português e o seu reconhecimento além-fronteiras.

Depois do sucesso das edições anteriores, a entidade organizadora, a
ACOS – Agricultores do Sul, pretende que este concurso se transforme
numa referência entre os vários concursos de azeite virgem extra do
país e panorama internacional. Por isso os organizadores vão estimular
a participação de azeites dos principais países produtores europeus e
de outras geografias, nomeadamente dos novos países produtores da
América Latina.

Para atestar a qualidade dos azeites, o júri será composto por alguns
dos principais peritos de Portugal, Espanha, Itália e Grécia,
reconhecidos pelo Conselho Oleícola Internacional.

Os visitantes da Ovibeja serão ainda convidados a provar, em primeira
mão, os azeites premiados durante as provas comentadas por
especialistas no Pavilhão Vinhos e Azeites.

Na edição anterior, as medalhas de ouro na categoria de Frutado Verde
Intenso foram atribuídas a azeites de Portugal, Grécia e Espanha. Os
azeites nacionais arrecadaram as medalhas de prata das categorias de
Frutado Maduro, Frutado Verde Médio e Frutado Verde Intenso. Os 3.os
lugares foram atribuídos a um azeite chileno, na categoria de Frutado
Maduro, e a dois azeites espanhóis, nas categorias de Frutado Verde
Médio e Frutado Verde Intenso.

Único certame do género em Portugal, o Concurso Internacional de
Azeite Virgem Extra é organizado pela ACOS e conta com o apoio da Casa
do Azeite e da Divisão da Competitividade e dos Mercados Agrícolas do
Gabinete de Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura.

Laboratório de Análises de Azeite e Azeitona
Dada a dimensão crescente do sector olivícola, a ACOS – Agricultores
do Sul criou um Laboratório de Análises de Azeite e Azeitona, para
responder às necessidades das grandes áreas de produção de azeitona da
região e aferir a qualidade dos azeites.
Realiza análises à acidez, ao teor de gordura e humidade das azeitonas
e do bagaço. Desenvolve metodologias para análise da qualidade do
azeite e de parâmetros para uso como ferramentas na gestão dos
olivais, como a determinação de azoto nas folhas.
Está ainda a estabelecer parcerias, a nível nacional e internacional,
para criação de sinergias e projectos de investigação que englobem
toda a fileira oleícola.

Fonte: Acos

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/01/12c.htm

Biocombustível. A corrida pelo ambiente pode provocar 1400 mortes em 2020

Por Diogo Pombo, publicado em 12 Jan 2013 - 15:30 | Actualizado há 1
hora 31 minutos
UE apostou nos biocombustíveis até 2020. Consequências? Alimentos mais
caros, mais emissões de CO2 e menos terras para cultivar

O biocombustível é desde 2009 uma das apostas da União Europeia, (UE)
no esforço para reduzir o efeito estufa e as emissões de gases nocivos
para a atmosfera do nosso planeta, mas a aposta pode estar, afinal a
ser feita numa opção poluente e até 2020 poderá ser responsável por
quase 1400 mortes prematuras na Europa e pela redução da produção
agrícola para consumo humano e por uma escalada de preços nos
alimentos, de acordo com um estudo publicado pela revista "Nature
Climate Change".

O biocombustível é uma fonte de energia sem origem fóssil, derivada de
materiais agrícolas, como a cana-de-açúcar, milho ou soja ou de
qualquer tipo de biomassa, como árvores e plantas. O relatório em
causa, da autoria de um grupo de investigadores britânicos da
Universidade de Lancaster, em Inglaterra, prevê que a produção de
biocombustível, apesar de reduzir as emissões de gases com efeito de
estufa, como o CO2, quando comparada com combustíveis fósseis –
petróleo, carvão ou gás – possa contribuir ainda mais para a poluição.

Uma das conclusões aponta o exemplo de alguns tipos de árvores, como o
eucalipto ou o salgueiro, cujos resíduos são utilizados para produzir
biocombustível. No processo libertam uma substância, o isopreno, que,
conjugada com outros poluentes presentes no ar, forma ozono, o que
pode ser tóxico. "Produzir biocombustível é visto como uma coisa boa
porque reduz a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera", diz
Nick Hewitt, um dos responsáveis pelo estudo, à Reuters. "O que
estamos a dizer é que sim, é óptimo, mas os biocombustíveis também
podem vir a ter um efeito negativo na qualidade do ar", avisou. Nick
Hewitt refere efeitos nas "colheitas agrícolas", que podem ser
"pequenos, mas significativos".



PRIMEIRA META: 2020 Em 2009, a Comissão Europeia aprovou a sua
Directiva de Energia Renovável (RED), com que determinou vários
objectivos a cumprir até 2020. Um deles passa por garantir que 10% dos
combustíveis utilizados nos transportes de cada Estado-membro seja
oriundo de fontes renováveis.

O biocombustível não é a única hipótese – existe a electricidade -,
mas é a que mais implicações traz para o meio ambiente, porque exige
terrenos agrícolas que revertam exclusivamente para a produção de
biocombustíveis e isso leva a uma corrida à procura de solos aráveis e
uma competição com terrenos dedicados ao cultivo de produtos para
consumo humano.

O resultado: uma tendência para a redução de terras das quais possam
brotar alimentos. "Estamos a colocar em concorrência directa a
produção de alimentos com a produção de produtos agrícolas para
combustíveis", sublinha Nuno Sequeira. O presidente da Quercus diz ao
i que "fruto desta concorrência, será expectável que os preços [dos
alimentos] continuem a subir" e que surjam "eventuais problemas de
abastecimento de alimentos a populações humanas".

Hoje, cerca de dois terços do óleo vegetal gerado na UE é consumido
pela produção de biocombustíveis e um relatório publicado pela Quercus
em Dezembro, baseado em estudos conduzidos por várias organizações
ambientais internacionais, estimou que até 2021 o preço dos óleos
vegetais venha a subir 36%. O preço do milho poderá aumentar até 22%,
e o preço do açúcar também pode subir mais 21%.

Em 2011, cerca de 37 milhões de hectares de terreno tinham já sido
adquiridos com o objectivo de produzir biocombustível, de acordo com a
International Land Coalition. Até 2020, a meta estipulada pela UE, a
área poderá aumentar de 4,7 a 7,9 milhões - sensivelmente o tamanho da
Irlanda.

No ano em que a RED foi aprovada, a Europa registava uma extensão de
terrenos agrícolas dedicados à produção de biocombustível suficientes
para, num ano, alimentar 127 milhões de pessoas, segundo a Oxfam – um
número que ronda as actuais populações de Portugal, Espanha e França
juntas.

A confederação de organizações unidas na luta contra a fome e pobreza
revelou ainda que, em 2020, e tendo em conta os objectivos traçados, a
UE seria responsável pelo consumo de quase um quinto da produção
mundial de óleo vegetal.

http://www.ionline.pt/mundo/biocombustivel-corrida-pelo-ambiente-pode-provocar-1400-mortes-2020

Itália já tem lei para a rastreabilidade de azeite virgem-extra

por Ana Rita Costa 11 de Janeiro - 2013

O Parlamento italiano aprovou a lei da rastreabilidade do azeite
virgem-extra. A nova lei exige que se indique a origem do azeite no
rótulo.

A lei agora aprovada inclui ainda disposições em relação ao tamanho
dos carateres utilizados, a sua visibilidade e legibilidade e regula
ainda a utilização de gráficos que possam confundir os consumidores.

Esta medida surge assim como uma tentativa para controlar as práticas
comerciais enganosas, como a evocação de lugares de origem que não
correspondam à realidade e omissões que possam dar origem a
interpretações erradas sobre o produto.

Ficou ainda estabelecido um prazo de conservação para que o azeite não
perca as suas propriedades específicas. Dita a lei que os azeites só
podem ser conservados até 18 meses após serem engarrafados.

http://www.enovitis.com/news.aspx?menuid=8&eid=5607&bl=1

EUA tem estudo alarmante sobre alterações climáticas

IMPACTO

por LusaHoje30 comentários


Fotografia © Ali Jarekji/ Reuters
A Presidência norte-americana divulgou na sexta-feira, no seu sítio na
internet, o primeiro esboço de uma nova avaliação sobre o clima, que
sintetiza em 400 páginas a opinião científica sobre as alterações
climáticas e o impacto nos EUA.

"As provas sobre as alterações climáticas abundam, do topo da
atmosfera às profundidades dos oceanos", apontam os autores do
relatório, que sintetizam que "o planeta está a aquecer", o que
atribuem em primeiro lugar à atividade humana.
No texto indica-se que a temperatura média nos EUA aumentou em 1,5
graus centígrados desde 1895, com a maior parte deste aumento (80 por
cento) a ocorrer desde 1980, destacando-se a propósito que a última
década foi a mais quente desde que há registos.
Espera-se também que a temperatura continue a subir nos EUA, mesmo no
melhor cenário, que corresponde a "substanciais reduções" nas emissões
de gases com efeito de estufa a partir de 2050.
Desta subida de temperatura vão aumentar as hipóteses de ocorrência de
eventos extremos, com situações cada vez mais graves em termos de
vagas de calor, secas ou incêndios.
As consequências incluem também o aumento da temperatura da água dos
oceanos, dos dias de frio e da intensidade dos aguaceiros, bem como o
aumento do nível das águas, acompanhado de reduções importantes da
cobertura de neve, dos glaciares, das terras permanentemente geladas
(permafrost) e do gelo no mar.
Os investigadores alertam que estas alterações já afetam e vão
continuar a afetar a saúde humana, a disponibilidade de água, a
agricultura, os transportes, a energia e muitos outros aspetos da
sociedade.
O documento, que reflete o trabalho de mais de mil cientistas, dos
setores público e privado, e vai agora ser sujeito à apreciação
pública e científica, está disponível em
http://www.whitehouse.gov/blog/2013/01/11/expanding-climate-change-conversation.

http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2989704&seccao=Biosfera&page=-1

IPMA LANÇA PÁGINA OFICIAL

2012-12-10 (IPMA)

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) lança a sua página
de internet oficial. O novo Instituto integrou os seguintes
institutos: Instituto de Meteorologia (IM), Laboratório de
Investigação das Pescas e do Mar (IPIMAR) até a data no Instituto
Nacional de Recursos Biológicos, I. P. e Geologia Marinha até então no
Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG).

O IPMA, I. P., é um instituto público, integrado na administração
indireta do Estado, dotado de autonomia administrativa e financeira e
património próprio. O IPMA, I. P., prossegue atribuições do Ministério
da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território,
sob superintendência e tutela do respetivo ministro. A definição das
orientações estratégicas e a fixação de objetivos para o IPMA, I. P.,
bem como o acompanhamento da sua execução, são articulados entre os
membros do Governo responsáveis pelas áreas do mar e da ciência.

http://www.ipma.pt

http://www.ipma.pt/pt/media/noticias/newsdetail.html?f=/pt/media/noticias/textos/ipma.inicio.html

Organização Meteorológica Mundial insta à redução urgente das emissões de dióxido de carbono

OMM estima que subida média da temperatura possa atingir os dois a
sete graus centígrados no final deste século
Actualizado ontem, às 09:22
Lusa

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) defendeu, esta quinta-feira,
uma redução urgente das emissões de dióxido de carbono (CO2) e de
outros gases com efeito de estufa, bem como uma adaptação da sociedade
mundial ao aquecimento global.

Estas são as duas frentes de trabalho que a OMM identificou para que
se possa enfrentar o desafio das mudanças climáticas, disse, à agência
Efe, o secretário-geral do organismo, Michel Jarraud, que participou
na celebração do 10.º aniversário do Centro Internacional para a
Investigação do Fenómeno do El Niño, com sede na cidade de Guayaquil,
no Equador.

Para Michel Jarraud, é "importante actuar em duas frentes": primeiro,
na redução, "o mais rápido possível", das emissões de gases com efeito
de estufa, de forma a travar o aquecimento global, sendo, ao mesmo
tempo, necessário "trabalhar na adaptação" da humanidade às mudanças
climáticas.

As estratégias para essa adaptação devem ser centradas sobretudo em
torno das áreas em que é possível agir, como na agricultura e energia,
sendo fulcral que se desenvolvam estudos sobre as condições
ambientais, acrescentou.

Por isso, como realçou o secretário-geral da OMM, torna-se muito mais
importante a colaboração entre todos os serviços de informação
meteorológica do mundo, no sentido de elaborar estudos que sejam
usados como referência para a tomada de decisões por parte dos países.

"Os serviços meteorológicos vão desempenhar um papel preponderante na
elaboração de informação necessária para a tomada de decisões",
reiterou Jarraud, para quem é urgente iniciar esta tarefa.

Segundo o mesmo responsável, "a concentração de CO2 na atmosfera é
agora mais elevada do que tem sido, pelo menos, nos últimos 800.000
anos e como resultado a atmosfera tem aquecido".

Nos últimos 150 anos, em termos globais, o aquecimento aumentou em 0,7
graus, contudo, no final deste século, essa subida poderá atingir
entre os dois e os sete graus centígrados, alertou.

Isto "trará consequências muito graves", não apenas ao nível da
temperatura, mas também mudanças importantes nos ciclos hidrológicos,
o que gerará maiores níveis de pluviosidade em algumas áreas do
planeta e severas secas em outras, advertiu ainda o secretário-geral
da OMM, citado pela Efe.

Além disso, "haverá um aumento do nível do mar", o que levará à erosão
das costas, acrescentou, ainda que frisando que os efeitos desse
fenómeno já se verificam nos dias de hoje.

Michel Jarraud insistiu, por isso, na necessidade de haver uma maior
informação sobre o clima, ao recordar que a OMM prepara um novo
relatório sobre a situação climática mundial, o qual será publicado no
final do próximo ano.

http://www.dnoticias.pt/actualidade/mundo/364175-organizacao-meteorologica-mundial-insta-a-reducao-urgente-das-emissoes-de-d

Turismo do Algarve quer aumentar a divulgação do vinho regional

O Turismo do Algarve pretende aumentar a divulgação do vinho algarvio,
"um produto que poderá ser um filão de sucesso e de fácil
comercialização na economia nacional", através dos meios tradicionais
e das novas tecnologias de informação.

Esta foi a grande conclusão da primeira reunião de trabalho entre o
presidente da Entidade Regional de Turismo do Algarve, Desidério
Silva, e o presidente da direção da Comissão Vitivinícola do Algarve.

"Precisamos de valorizar os vinhos do Algarve e de encontrar novas
formas de os promover, procurando atrair novos clientes e ganhar quota
de mercado", referiu o presidente do Turismo do Algarve.

Para Desidério Silva, é ainda preciso atualizar o «Guia de Vinhos do
Algarve», publicação com os produtores da região editada pelo Turismo
do Algarve, e reforçar o circuito de adegas envolvidas na Associação
Rota do Vinho do Algarve.

"Temos de promover a nossa identidade vinícola de forma integrada no
património gastronómico da região e envolvendo todos os parceiros",
concluiu.

http://www.regiaosul.pt/noticia.php?refnoticia=133125

Quer impressionar? Aprenda a "casar" vinhos com comida

Ações gratuitas de formação para profissionais de hotelaria e
restauração vão decorrer este mês em Santarém, Alcanena e Lisboa


Para cada comida, um vinho
D.R.
10/01/2013 | 11:52 | Dinheiro Vivo
A Comissão Vitivinícola da Região (CVR) do Tejo está a promover, este
mês, uma formação gratuita - 'As Portas Abertas do Tejo aos Aromas' -
para ensinar profissionais da restauração a "fazer 'maridagens'
perfeitas dos vinhos com as iguarias de cada região.
A primeira ação é já no próximo dia 14, em Santarém (instalações da
CVR Tejo), a seguinte no dia 21 em Alcanena (Cine-Teatro São Pedro) e
a última no dia 28 em Lisboa (Instituto da Vinha e do Vinho). Têm uma
duração de três horas, no horário das 16 às 19 horas.
O formador Mário Louro e pelo chef Igor Martinho são os responsáveis
por ajudar os proprietários de restaurantes, chefes de sala, chefes de
cozinha e diretores de F&, a quem se destina a ação, a "aprofundar
conhecimentos sobre os vinhos do Tejo de forma a fazer 'maridagens'
perfeitas dos vinhos com as iguarias de cada região.
José Pinto Gaspar, presidente da Direção da CVR Tejo, justifica a
iniciativa dizendo que "não podemos gostar verdadeiramente do que não
conhecemos. Para que tal seja mudado, temos tido a preocupação de
levar a cabo diversas ações de formação ao longo dos últimos três
anos, com o intuito de dar a conhecer melhor os Vinhos do Tejo".

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO090823.html

Reforma da PAC pode aumentar produção agrícola nos novos Estados-membros

11-01-2013




As empresas agro-alimentares da União Europeia deviam olhar para os
novos Estados-membros a fim de crescer, segundo uma recente informação
do Rabobank.

Estes países serão os mercados europeus mais dinâmicos nos próximos
cinco a dez anos, devido ao aumento da produção e de forma a
contrariar os efeitos da reforma política agrícola comum (PAC).

A reforma da PAC, que poderá entrar em vigor a 01 de Janeiro de 2014,
tende para uma convergência nas ajudas, mas os apoios dirigidos aos
novos Estados-membros mantêm-se menores. Esta situação em conjunto com
o aumento dos custos fixos, causados por uma aceleração na valorização
doa activos, como por exemplo, os preços das propriedades na Polónia
terem triplicado entre 2004 e 2012, o que reflecte uma maior urgência
por parte dos agricultores em aumentarem a sua produtividade e, em
consequência, a produção para satisfazer as suas necessidades de
rendimentos.

Os novos Estados-membros apresentam um grande potencial para aumentar
a produtividade, ao contrário dos países da União Europeia dos 15
(UE-15), já que nos primeiros existe uma lacuna significativa entre os
rendimentos tecnicamente viáveis e os reais.

A velocidade de crescimento da produção será variável em cada país,
devido aos diferentes níveis dos pagamentos directos na Bulgária e na
Roménia, por exemplo, onde os pagamentos sobem mais de 50 por cento,
enquanto na República Checa, Hungria e Eslovénia, estes seriam
inferiores a 10 por cento.

As diferenças entre os sectores são outro factor, tendo em conta que
as culturas extensivas, menos intensivas em capital e com um ciclo de
produção mais curto, deviam ter um crescimento rápido, enquanto a
produção de carne de bovino permanecia mais estática.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45556.aspx

Portugal acima da média europeia em termos de atividade inovadora nas empresas

11.01.2013 11:49
ECONOMIA

A cadeia Padaria Portuguesa é um exemplo de sucesso em tempo de crise / Reuters

Em Portugal, 60,3 % das empresas tiveram atividades inovadoras no
período 2008-2012, acima da média europeia de 52,9%, revela hoje o
gabinete oficial de estatísticas da União Europeia, Eurostat.
Segundo o Eurostat, a Alemanha é o país com maior percentagem de
empresas que declaram ter tido atividades inovadoras no período em
causa (79%), seguida do Luxemburgo (68%), Bélgica (61%), Portugal
(60,3%), Suécia (59,6%) e Irlanda (59,5%).

O Eurostat abordou a inovação não só em termos de produtos e
procedimentos, nem como em termos de organização e de marketing.

Das empresas que tiveram atividades inovadoras em termos de produtos
e procedimentos, 27% cooperaram com outras companhias, universidades
ou institutos públicos de investigação, enquanto 37% utilizaram apenas
os seus recursos.

As maiores taxas de cooperação em matéria de inovação registaram-se
em Chipre (62,3%), Áustria (51,0%), Eslovénia (44,7%), Lituânia
(43,3%) e Hungria (43,2%).

Itália é o país com a mais baixa taxa de cooperação (12,1%), seguida
de Malta (18,5%), Portugal (19,5%), Espanha (22,3%) e Bulgária
(22,4%).



Lusa

http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2013/01/11/portugal-acima-da-media-europeia-em-termos-de-atividade-inovadora-nas-empresas1

Empresa da Madeira lança este semestre primeira farinha de batata-doce para panificação

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
14:06 Sexta feira, 11 de Janeiro de 2013
Partilhe este artigo: 0 0
Machico, 11 jan (Lusa) -- A empresa Insular Moinhos vai lançar este
semestre no mercado regional a primeira farinha de batata-doce
destinada à indústria da panificação, no âmbito de um projeto com a
Universidade da Madeira e o Madeira Tecnopolo hoje apresentado.

O diretor-geral da Insular Moinhos, sediada na Zona Franca do Caniçal,
Machico, explicou que o projeto, denominado "Batatinpan", resulta de
um investimento de 300 mil euros cofinanciado por fundos comunitários.

"É importante para a competitividade da empresa a diferenciação dos
produtos", disse aos jornalistas Carlos Batista, esperançado de que a
farinha de batata-doce possa chegar a outros mercados que não apenas a
Madeira.

http://visao.sapo.pt/empresa-da-madeira-lanca-este-semestre-primeira-farinha-de-batata-doce-para-panificacao=f706128

A "teoria - fraude" da "competitividade"

João Dinis

Já é velha esta teoria, a da "competitividade" e dos alegados "competitivos".

Da nossa parte, e tal como essa teoria surge e faz caminho, temo-la
classificado como uma "teoria-fraude".

Vejamos pois…

Desde logo a "genética" do conceito (e da praxis inerente) enferma de
uma poderosa perversão. Em qualquer tipo de "competição", mesmo quando
esta é "amigável", haverá vencedores e vencidos. No caso, a dita-cuja
é verdadeiramente "assassina". Os "sucessos" dos (poucos) alegados
"competitivos-vencedores" assentam sobre cadáveres de multidões dos
alegados "não-competitivos". Ou seja, em vez desta
"competição-assassina", deveríamos construir uma saudável cooperação.
Só que o sistema vigente é intrinsecamente perverso e desumano…

Entretanto, acrescem os processos concretos da tal "competitividade"…

Naquilo que diz respeito, ao sector agro-rural, os alegados
"competitivos" - os grandes proprietários absentistas, a grande
agro-indústria e o grande agro-negócio - são os grandes beneficiários
do sistema, constantemente contemplados, pelos sucessivos governos e
governantes (em Portugal, na União Europeia e etc.), com rios e rios
de dinheiros públicos e com benesses e privilégios institucionais de
todos os tipos. E, enquanto alegam ser "competitivos", esses mesmos
"do costume" perfilam-se, sempre, para receberem ainda mais e mais
apoios públicos…

Ao mesmo tempo, os alegados "não-competitivos"- os pequenos e médios
Agricultores, a pequena e média agro-indústria - recebem umas
"migalhas" do erário público e acabam é por pagar/contribuir para
proveito da escassa minoria dos alegados "competitivos". E tantos
deles continuam a trabalhar e a produzir em condições tão adversas !
Afinal, quem é genuinamente competitivo ?

Para desmontar melhor a "teoria-fraude" em análise, temos agora os
processos escandalosos da "fina-flor" dos alegados "competitivos", os
detentores do sistema financeiro e de alguns sectores da grande
indústria como a automóvel.

Como é sabido, sobretudo o sistema financeiro - com os seus banqueiros
arrogantes e vigaristas e outros especuladores - está a absorver
quantidades astronómicas de dinheiros e de outros favores públicos. É
um verdadeiro "buraco-negro" do erário público que nós, os alegados
"não-competitivos", estamos a alimentar com sangue, suor e lágrimas!
E, ao que parece, afinal nem assim conseguem ser muito "competitivos"
porque afinal, acima deles, há os super-bancos, os super-vigaristas,
os super-poderosos…

Entretanto, os Povos sofrem, mas também resistem e lutam !

Cuidado com a "competitividade" Senhor Presidente da República…

Por cá, o Presidente da República teorizou recentemente sobre os
benefícios (na sua opinião) da "competitividade" no sector Agrícola.

E, a propósito, até recomendou que ouvíssemos aquilo que sobre
Portugal, nesta matéria, dizem alguns "teóricos" de outros países
assim como se procurasse uma espécie de "certificação estrangeirada"
para a sua própria teoria…

Sem estarmos agora a desmontar os "sucessos" conseguidos na
"competitiva" óptica Presidencial, sempre diremos que a realidade
passa mas é, e muito, pela ruína da Agricultura Familiar e do Mundo
Rural Português. Essa ruína real é consequência das teorias e das
políticas concretas que o actual Presidente da República - mormente
enquanto foi Primeiro-Ministro - protagonizou a um nível "de topo".

Teremos até que relembrar, a propósito, o caso do grande sucesso
"competitivo" que ele próprio como Primeiro - Ministro, nos idos
1991/92 mais destacou à época :- o caso da "competitiva" exploração
(Brejão - Odemira) de um tal Thierry Roussel, já então conhecido como
pouco fiável personagem que "só" com essa exploração "exemplar" - como
à época, lá mesmo no local, foi classificada pelo actual Presidente da
República então Primeiro-Ministro - que "só" com essa exploração,
dizíamos, de facto espoliou o erário público de umas centenas de
milhar de contos, que, agora, dariam uns largos milhões de Euros !

Portanto, sim, a teoria oficial da "competitividade" é uma
"teoria-fraude" que provoca sofrimento e danos colossais!

Sim, é necessário substituí-la pela teoria - e pela praxis - da cooperação !

Janeiro 2013

João Dinis

http://www.agroportal.pt/a/2013/jdinis.htm

FAO: Índice de preços de alimentos caiu 7 por cento em 2012

Terceiro mês consecutivo de queda em Dezembro




Pelo terceiro mês consecutivo, o índice FAO dos preços dos alimentos
caiu 1,1 por cento em Dezembro de 2012.

Esta queda do índice, que se fixou em média nos 209 pontos, é
principalmente devida à queda dos preços internacionais dos principais
cereais e dos óleos e gorduras. O menor índice já registado em 2012
foi o do mês de Junho, com 200 pontos.

Para 2012 como um todo, o índice atingiu em média 212 pontos, ou seja
7 por cento menos do que em 2011. As maiores quedas de um ano para o
outro foram as do açúcar (17,1 por cento), produtos lácteos (14,5 por
cento) e óleo (10,7 por cento).

O declínio nos preços foi muito menor para os cereais (2,4 por cento)
e a carne (1,1 por cento).

"Estes resultados mostram uma reversão da situação existente em Julho
passado, quando os preços subiram acentuadamente e fizeram temer uma
nova crise alimentar", disse Jomo Sundaram, Diretor-Geral Adjunto da
FAO e responsável pelo Departamento de Desenvolvimento Económico e
Social. "Mas, graças à coordenação internacional, nomeadamente através
do sistema de informação sobre mercados agrícolas (AMIS na sigla
inglesa) e à fraca procura numa economia global estagnada, o aumento
dos preços foi de curta duração e os mercados acalmaram de modo que em
2012 o preço caiu abaixo dos níveis do ano anterior ", disse Sundaram.

Preços dos cereais em baixa

Em Dezembro de 2012, o índice FAO dos preços dos cereais atingiu uma
média de 250 pontos, uma queda de 2,3 por cento ou seis pontos em
relação a Novembro do mesmo ano. Para 2012 como um todo, o índice tem
uma média de 241 pontos, ou 2,4 por cento menos do que em 2011. Após
um aumento entre Julho e Setembro de 2012, devido à incerteza da
produção e da escassez da oferta, os preços de exportação caíram por
causa da menor procura de cereais para rações e utilizações
industriais.

Também em Dezembro de 2012, os preços do milho caíram acentuadamente
por causa das grandes disponibilidades de exportação da América do Sul
que têm relaxados os mercados. Os preços do arroz também caíram devido
às perspectivas de boa colheita, mas os preços do trigo foram pouco
alterados, porque o comércio desta mercadoria foi modesta.

Óleos e gorduras vegetais continuam a descer

O índice de preços de óleos vegetais e gorduras atingiu em média 197
pontos em Dezembro de 2012, um decréscimo de 1,9 por cento, ou 4
pontos percentuais em relação a Novembro do mesmo ano. Este é o quarto
mês consecutivo de queda e o nível mais baixo desde Setembro de 2010.
Principal motivo: a acumulação contínua de grandes existências de óleo
de palma em todo o mundo. Para 2012, este índice chegou em média aos
225 pontos, contra 252 em 2011.

O índice dos preços da carne atingiu em média 176 pontos em Dezembro
de 2012, uma ligeira diminuição em relação a Novembro do mesmo ano. Os
preços de todos os tipos de carnes permaneceram perto de seu nível de
Novembro, com a excepção da carne de porco, que caiu 2 por cento ou 3
pontos. Para o ano de 2012, o índice fixou-se em média em 175 pontos,
dois pontos a menos que em 2011.

O índice de preços dos produtos lácteos registou em média 197 pontos
em Dezembro de 2012, 0,9 por cento ou dois pontos mais que em Novembro
do mesmo ano. Durante o último trimestre do ano findo, os preços dos
produtos lácteos estabilizaram após o aumento que tinha sucedido aos
níveis deprimidos de meados de 2012. O valor médio do índice chegou a
189 pontos em 2012, bem abaixo dos 221 pontos para 2011. No geral, o
mercado dos lacticínios permanece equilibrado, mas é cada vez mais
sensível às variações da oferta relacionada quer com as condições das
pastagens e disponibilidade, quer quanto à acessibilidade da forragem.

Por fim, o índice dos preços do açúcar chegou em média aos 274 pontos
em Dezembro de 2012, um pouco abaixo de Novembro, mas este é o menor
nível desde Agosto de 2010. Para 2012 como um todo, o índice atingiu
em média 306 pontos, uma queda de 17,1 por cento em relação ao ano
anterior. Expectativas de um terceiro aumento consecutivo na produção
global e as disponibilidades de exportação boas da campanha de
2012/13, incluindo o Brasil, deprimiram os preços internacionais de
açúcar para a maior parte do segundo semestre de 2012.

Fonte: FAO

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/01/10h.htm

Vinhos verdes baixam orçamento para promoção em 2013

10 Janeiro 2013, 13:21 por António Larguesa | alarguesa@negocios.pt

Depois do investimento recorde em 2012, a Comissão de Viticultura da
região (CVRVV) vai este ano gastar 2,8 milhões de euros para
impulsionar as vendas do produto. Estados Unidos continuam a ser o
mercado prioritário.
O plano de promoção dos vinhos verdes para 2013 terá um orçamento de
2,8 milhões de euros, apurou o Negócios, baixando em quase 20% o
investimento feito no ano passado (3,4 milhões de euros), que tinha
sido o maior de sempre nesta região.

Estados Unidos (600 mil euros), Portugal (550 mil euros), Brasil (500
mil euros) e Alemanha (300 mil), que este ano ultrapassa o Canadá no
quarto lugar, são os mercados em que o investimento será maior. Os
canadianos, os suíços, os britânicos e os suecos – estes últimos
mereceram no ano passado uma primeira abordagem e mantêm-se na lista –
seguem-se na lista dos consumidores preferenciais.

Os dados do INE relativos ao primeiro semestre, que o Negócios
noticiou em Agosto e que continuam a ser os mais recentes, mostram que
o esforço de promoção feito em 2012 terá contribuído para o aumento de
quase 7% nas exportações, face ao período homólogo.

O presidente da CVRVV, Manuel Pinheiro, que esta tarde vai apresentar
publicamente o plano de marketing, disse então que "embora sejam dados
a encarar com prudência, são importantes porque compensam no mercado
externo as dificuldades do mercado nacional, que está recessivo para
todos os sectores", destacando também a manutenção do preço médio na
exportação.

Se tiver mantido o ritmo na segunda metade do ano, o sector dos vinhos
verdes terá quebrado em 2012 um novo recorde de vendas "fora de
portas", ultrapassando os 17 milhões de litros e os 42 milhões de
euros. O anterior máximo foi atingido em 2011, com os 15 milhões de
litros vendidos para 86 mercados a gerarem 38,3 milhões de euros.

Numa década, a região mais do que dobrou a percentagem da produção
vendida no exterior, de 15% para 32% (em 2011). A expectativa da
Comissão dos vinhos verdes é de ter alcançado uma quota de exportação
próxima dos 35% no fecho de 2012.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/agricultura/vinho/detalhe/vinhos_verdes_baixam_orcamento_para_promocao_em_2013.html

Reforma da PAC e sanidade animal e vegetal são prioridades da presidência irlandesa da UE

10-01-2013




A presidência irlandesa apresentou o programa de trabalho detalhado
que pretende desenvolver nos próximos meses, intitulado "Para a
Estabilidade, o crescimento e o emprego".

Dentro do capítulo da agricultura e pesca, a presidência identificou
três prioridades, uma das quais a reforma da política agrícola comum
(PAC), sobre a qual espera chegar a um acordo durante o seu mandato.

As restantes duas dizem respeito à reforma da política pesqueira comum
e a revisão de cinco pacotes legislativos, nomeadamente, a Lei de
Sanidade Animal, integrada na Estratégia de Sanidade Animal 2007/2013,
com o objectivo de melhorar o n+nível de protecção na saúde pública e
a sanidade animal, dando ênfase a medidas preventivas, de vigilância
de doenças, controlos e investigação.

A Lai de Sanidade Vegetal, que vem substituir a actual legislação e
que incidirá, em especial, nos maiores riscos e em evitar a introdução
de doenças estrangeiras; controlos oficiais na cadeia alimentar humana
e animal através da simplificação e harmonização dos actuais; produção
e comercialização de sementes e material de propagação com a
consolidação e actualização de 12 instrumentos legislativos numa única
norma, tendo e conta os recentes desenvolvimentos técnicos e, por
último, reestruturar e clarificar as medidas existentes na sanidade
animal, vegetal e os controlos oficiais a nível do quadro financeiro.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45540.aspx

Sumol+Compal despede 70 trabalhadores

ANA RUTE SILVA 10/01/2013 - 10:53 (actualizado às 11:48)
O grupo nacional comunicou na manhã desta quinta-feira, aos
representantes de trabalhadores, a intenção de avançar com o processo
de despedimento até finais de Abril.


Contexto económico e agravamento do IVA precipitaram decisão do grupo
nacional DANIEL ROCHA

A Sumol+Compal vai despedir 70 pessoas, tendo anunciado a decisão
nesta quinta-feira aos representantes dos trabalhadores. A
reestruturação, que avançará em breve, já foi confirmada ao PÚBLICO
por fonte oficial da empresa.

As 70 pessoas abrangidas trabalham, sobretudo, nas áreas de vendas e
logística em todo o país. O processo de despedimento avançará até
finais de Abril. Esta decisão foi precipitada pelo actual contexto
económico, que teve impactos negativos no consumo interno, bem como
pelo agravamento do IVA. Factores que têm penalizado o desempenho do
grupo nos últimos dois anos. A Sumol e a Compal fundiram-se em 2009.

Nos primeiros nove meses de 2012, as vendas em Portugal caíram 14,6%,
para 161,4 milhões de euros. A facturação global, que inclui as vendas
para o estrangeiro, decresceu 10,3%, para 217,1 milhões de euros.

"Perante o actual cenário de crise, a empresa decidiu avançar com um
processo de reestruturação que passará pela alteração do seu modelo
organizacional e pelo reajuste de diversos processos, o que implica a
redução de cerca de 70 postos de trabalho", diz a empresa, num
comunicado oficial.

Fernando Guerra, da direcção do Sindicato dos Trabalhadores da
Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabaco
(Sintab), disse ao PÚBLICO que os trabalhadores estão a ser chamados
esta quinta-feira a reuniões com a direcção da empresa. O Sintab vai
pedir relatórios sobre os armazéns e outros estabelecimentos da
empresa que sofrerão reduções de pessoal.

Ontem, a Sumol pediu uma reunião com urgência ao Sintab. Esta manhã,
às 8h30, o sindicato e a comissão sindical ficaram a par do
despedimento. Para já, serão agendados plenários.

A empresa garante que vai dar "condições indemnizatórias acima do
mínimo legal" e contratou uma empresa de outplacement para apoiar a
reintegração destes trabalhadores no mercado de trabalho.

José Paulo Machado, director do Departamento de Pessoas, Comunicação e
Sustentabilidade da Sumol+Compal, diz que o processo tem como
objectivo "levar a empresa a ajustar-se aos novos desafios que tem
pela frente, dotando-a dos recursos e da estrutura organizativa
necessários para uma operação mais eficiente".

O grupo ficará, agora, com cerca de 1200 trabalhadores.

Notícia actualizada: acrescenta o comunicado oficial da empresa,
declarações do sindicato e mais informações sobre o grupo.

http://www.publico.pt/economia/noticia/sumolcompal-despede-70-trabalhadores-1580180

Dezembro foi um mês “seco” no interior do Baixo Alentejo

No final do ano passado o Baixo Alentejo estava em chuva fraca. De
acordo com o boletim climatológico mensal de Dezembro do Instituto
Português do Mar e da Atmosfera, a seca meteorológica atingia apenas
1% do país.

O Instituto realça que "no final de Dezembro 2012 já não existe seca
meteorológica em quase todo o território, apenas alguns locais de
Trás-os-Montes ainda estão em seca fraca, o que corresponde apenas a
1% do território". No final do ano 1% do território estava em seca
fraca, 16% na situação normal, 74% em chuva fraca, 7% em chuva
moderada e 2% em chuva severa.

O Instituto frisa ainda que Dezembro foi um mês "seco no interior do
Baixo Alentejo e no Algarve".

http://www.radiopax.com/noticias.php?go=noticias&id=17209&d=noticias

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Associação Portuguesa da Castanha nasce em breve em Vila Real

15:27 Terça feira, 8 de Janeiro de 2013
Partilhe este artigo: 5 0
Vila Real, 08 jan (Lusa) -- A Associação Portuguesa da Castanha (APC),
que vai ter sede em Vila Real, vai ser formalmente constituída até
março, com o objetivo de ajudar a aumentar a produção nacional, disse
hoje fonte ligada ao processo.

Esta associação nasce no seio da rede nacional da fileira da castanha
-- RefCast --, que há três anos defende um aumento da área de produção
e quer incentivar o consumo no país.

José Gomes Laranjo, investigador da Universidade de Trás-os-Montes e
Alto Douro (UTAD), é um dos promotores da iniciativa e disse à agência
Lusa que a APC vai ser formalmente constituída durante o primeiro
trimestre deste ano.


http://visao.sapo.pt/associacao-portuguesa-da-castanha-nasce-em-breve-em-vila-real=f705490

BPI apoia empresários e agricultores que queiram instalar-se em Alqueva

O BPI assinou ontem um protocolo de cooperação com a Empresa de
Desenvolvimento de Infraestruturas do Alqueva (EDIA).

O protocolo visa "beneficiar empresários e agricultores que pretendam
instalar-se no perímetro de actividade do Empreendimento de Fins
Múltiplos do Alqueva (EFMA)".

O BPI disponibilizará soluções de financiamento a curto, médio e longo
prazo, oferecendo condições especiais de crédito aos agricultores que
pretendam desenvolver a sua actividade no EMFA.

No centro deste Protocolo está, por um lado, o interesse da EDIA em
proporcionar condições especiais de apoio aos investimentos dos
agricultores beneficiários do EFMA e, por outro, o desempenho do BPI
enquanto prestador de serviços financeiros adequados às necessidades
do sector agrícola.

A EDIA opera no sector do domínio público de captação, adução e
distribuição de água para abastecimento público, industrial e agrícola
e exploração hidroeléctrica, tendo como objectivo potenciar o EFMA, um
projecto sustentável de base regional situado no Alqueva. Este assume
como desafio o acréscimo efectivo do PIB da região através da criação
de novos investimentos, a integração e complementaridade de projectos
e actividades e a solidificação da marca Alqueva como referência de
qualidade de produtos e serviços e como símbolo de inovação e
tecnologia.

Ao assinar este protocolo com a EDIA, o BPI reforça o apoio aos
empresários do sector agrícola e contribui para o desenvolvimento
económico e social da região alentejana.

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/01/10f.htm

Mais de 40 ninhos de vespa asiática detectados no Alto Minho

10-01-2013



Os apicultores do Alto Minho detectaram nas últimas semanas mais de 40
ninhos de uma vespa asiática que ameaça a produção de mel, admitiu a
associação do sector da região.

«Temos receio que seja apenas a ponta do icebergue. Nesta altura, em
toda a região do Alto Minho, foram detectados mais de 40 ninhos de
vespa asiática. Destes, 22 são no concelho de Viana do Castelo»,
explicou Miguel Maia.

Segundo este técnico da Associação Apícola Entre Minho e Lima
(APIMIL), a vespa velutina, de origem asiática, é considerada uma
predadora «mais perigosa» do que a espécie autóctone nacional, sendo
conhecida por atacar as colmeias.

Além de Viana do Castelo, a presença desta vespa é já sentida também
em concelhos como Barcelos, Esposende, Vila Verde, Ponte de Lima,
Caminha e Vila Nova de Cerveira, entre outros.

«A tendência é para agravar em 2013, tal como já sucedeu antes noutros
pontos da Europa. A história não será diferente e estes casos deverão
aumentar, em termos de quantidade e área», acrescentou o técnico.

Além do problema da biodiversidade, ao «prejudicar a alimentação» de
outras espécies, trata-se de uma vespa «mais agressiva». «Faz com que
as abelhas não saíam para procurar alimento, porque estão a ser
atacadas, enfraquecendo assim as colmeias, que acabam por morrer»,
disse ainda.

No concelho de Viana do Castelo, que representa a principal porta de
dispersão desta espécie em território nacional, já foram detectados
ninhos de vespa asiática no centro da cidade, apesar de não constituir
um «perigo imediato» para os seres humanos.

«Só se forem lá mexer. Quanto às consequências na produção de mel
ainda é cedo para dizer o grau de gravidade do problema, mas o certo é
que no país Basco, em Espanha, é já muito sério», admitiu Miguel Maia.
Na região, acrescentou, «ainda» não existem casos de apicultores a
queixarem-se de ataques da vespa às colmeias.

Entretanto, vários produtores estão a colocar, junto aos apiários,
armadilhas artesanais recorrendo a iscos como cerveja, vinho branco ou
sardinhas, de forma a capturar as chamadas «vespas fundadoras» destes
ninhos mas sem chamar a «atenção» das abelhas.

Segundo a APIMIL, a vespa velutina é originária do sudoeste da Ásia e
foi introduzida na Europa através do porto de Bordéus, em França, no
ano de 2004. «De então para cá, já conquistou um terço do território
francês e colonizou parte do norte de Espanha, em 2010. No ano
seguinte a presença foi detectada em Portugal», explica a associação.

Os técnicos assumem ser para já «impossível» erradicar esta espécie.
«Mas desacelerar a sua progressão e diminuir o seu impacto, é uma
tarefa possível através da destruição de ninhos e colocação de
armadilhas», sublinham.

Fonte: Lusa

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45538.aspx

Novo regulamento: Comércio de madeira e produtos derivados

09-01-2013



No dia três de Março entra em vigor um regulamento comunitário que
traz obrigações para todos os operadores económicos que transaccionem
madeira e produtos derivados dela.

O seu objectivo é o combate ao comércio de madeira e produtos de
madeira extraídos ilegalmente, um problema mundial, com consequências
a nível económico, ambiental e social, trazendo este regulamento três
obrigações:

1º Proíbe a colocação no mercado da União Europeia de madeira extraída
ilegalmente e de produtos derivados da mesma (implicação para quem
importa madeira e produtos derivados);

2º Exige a aplicação de devidas diligências por todos os operadores da
União Europeia que colocam pela primeira vez produtos de madeira no
mercado da União Europeia - Após entrada no mercado, a madeira e os
produtos de madeira podem ser vendidos e/ou transformados antes de
chegarem ao consumidor final. A fim de permitir o rastreio dos
produtos de madeira, os operadores económicos desta etapa da cadeia de
abastecimento – designados por comerciantes no Regulamento, têm
obrigação ainda de: 3º Manter os registos dos seus fornecedores e
clientes;

Assim, cabe a cada um de nós, não cortar nem comprar madeira ilegal ou
produtos derivados.

As cooperativas compram diariamente produtos derivados de madeira,
cabendo assim a cada cooperativa a obrigação de mitigar o risco
associado às suas compras. Isto é classificado como sistema de
diligência devida, e assim como qualquer sistema de diligência este
tem de acontecer antes de se comprar o produto. Tem de ser levado em
conta mesmo se o mesmo produto for certificado.

A lei define que temos de manter o registo de onde vem, e a quantidade
comprada. Além disso devemos registar o risco associado à compra de
determinado produto

Para determinar o risco devemos usar informação credível, sobre o país
de origem, o fornecedor, o próprio produto e outras fontes de
informação. Não deverão ser adquiridos produtos, os quais não se sabe
o risco e deverão ser tomadas medidas necessárias a minimizar o risco.
Deverão ser ainda registadas as acções que forem tomadas de forma a
diminuir o risco.

Ao comprar produtos que já estão no mercado da União Europeia, estes
se já possuírem um sistema de diligência devida, devem ser mantidos os
registos de onde se comprou e a quem se vendeu.

Por fim de forma a implementar um sistema de diligência, cada
cooperativa terá de recorrer a um auditor independente que possa
analisar os procedimentos de cada cooperativa.

A CONFAGRI em parceria com a FENAFLORESTA encontra-se desde o início
do processo em parceria com outras organizações, no desenvolvimento do
processo, estando previsto para fim de Fevereiro um novo manifesto de
corte e legislação nacional específica sobre este assunto.

A CONFAGRI em parceria com a FENAFLORESTA providencia ainda
esclarecimentos adicionais, caso pretendam implementar um sistema de
diligência devida, assim como quaisquer esclarecimentos que sejam
necessários.

Anexos:

Regulamento (EU) nº 995/2012 do Parlamento Europeu e do Conselho, de
20 de Outubro de 2010 que fixa as obrigações dos operadores que
colocam no mercado madeira e produtos de madeira
Regulamento Delegado (EU) nº 363/2012 da Comissão, de 23 de Fevereiro
de 2012: Normas processuais sobre reconhecimento e retirada do
reconhecimento às Organizações de Vigilância
Regulamento de Execução (EU) nº 607/2012 da Comissão, de 6 de Julho de
2012: Regras de execução relativas ao Sistema de Diligência Devida e à
frequeência e à natureza das inspecções das Organizações de Vigilância
Panfleto de divulgação, produzido pela União Europeia.
Fonte: CONFAGRI

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45532.aspx

Índice de preços dos alimentos cai 7% em 2012

10 Janeiro 2013, 13:24 por Rita Dias Baltazar | rbaltazar@negocios.pt


Açúcar, lacticínios e óleos foram os alimentos que mais pressionaram o
índice de preços da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação, em 2012.
No ano de 2012, o índice de preços da FAO registou uma média de 212
pontos, uma queda de 7,0 face aos níveis de 2011. As descidas mais
acentuadas observaram-se no açúcar (17,1% ), lacticínios (14,5 %) e
óleos (10,7 %), segundo a organização.

"O resultado marca uma inversão da situação em relação a Julho, quando
o súbito aumento de preços despertou o receio de uma nova crise
alimentar", afirmou Jomo Sundaram, Diretor-Geral Adjunto da FAO do
Departamento de Desenvolvimento Económico e Social. Porém, "a queda na
procura no âmbito de uma economia estagnada" e a "coordenação
internacional, através do sistema de informação de mercados agrícolas
(AMIS)", permitiram que o aumento fosse de curta duração, explicou.

O índice de preços da Organização das Nações Unidas para Agricultura e
Alimentação desceu pelo terceiro mês consecutivo em Dezembro de 2012.
A queda foi de 1,1% situando o indicador dois pontos abaixo do nível
mais baixo em seis meses.

No ano de 2012 o preço dos cereais registou em média 241 pontos, uma
queda de 2,4 pontos, relativamente ao ano precedente. Uma procura mais
baixa dos cereais para rações e usos industriais penalizaram o preço
do bem alimentar. O índice caiu 2,3% para 250 pontos em Dezembro, face
ao mês anterior. Os preços do milho registaram uma enorme queda e o
arroz também baixou de preço.

A acumulação contínua de grandes "stocks" de óleo de palma penalizaram
os preços do índice da FAO para óleos e gorduras que passou dos 252
pontos em 2011 para 225 pontos em 2012.

Os preços do açúcar caíram 17,1% em 2012 para os 306 pontos.
Expectativas quanto a um terceiro aumento consecutivo da produção
mundial e grande oferta para exportação na temporada comercial 2012/13
pressionaram os preços internacionais na segunda metade do ano.

O índice da FAO para os preços da carne registou em 2012 uma média de
175 pontos, abaixo dos 177 pontos registados em 2011.

No preço dos lacticínios registou-se também uma descida, com o índice
da organização internacional a passar de 221 pontos em 2011 para 189
pontos em 2012. A FAo alerta que o mercado dos lacticínios, apesar de
se manter equilibrado, está cada vez mais susceptível a alterações da
oferta relacionadas com a pastagem e com a disponibilidade e
acessibilidade das rações.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/agricultura/detalhe/indice_de_precos_da_fao_cai_7_em_2012.html

Vila Nova de Poiares quer cabras da melhor qualidade

CHANFANA

por LusaOntem10 comentários

A Câmara de Vila Nova de Poiares, onde começa hoje a Semana da
Chanfana, vai promover a criação de cabras em terras que a Câmara
comprou para garantir "uma melhor qualidade" desta iguaria
tradicional.
Nos últimos anos, a Câmara Municipal adquiriu "várias dezenas de
hectares de terreno", que será vedado e onde serão criados caprinos
ainda este ano, anunciou o presidente da autarquia, Jaime Soares.
"Vamos semear pastos e retomar a criação da cabra serrana, para
fazermos uma chanfana que será muito melhor", disse, questionado pela
agência Lusa, na quarta-feira à noite, num encontro com jornalistas
para apresentar o programa da Semana da Chanfana.
Jaime Soares, também presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses,
defendeu que os rebanhos devem regressar às serranias de Vila Nova de
Poiares e concelhos limítrofes e que as cabras, ao alimentarem-se dos
matos, como no passado, terão "um papel muito importante" na redução
dos incêndios florestais.
Nas últimas décadas, sucessivos governos "têm preferido gastar milhões
de euros no combate" aos incêndios, quando "poderiam ter apostado" na
produção de caprinos nos espaços selvagens, disse.
"A incapacidade dos governantes também se vê neste aspeto", acusou. O
social-democrata Jaime Soares preside à Câmara de Vila Nova de Poiares
desde 1976, após ter integrado, a seguir ao 25 de Abril de 1974, a
Comissão Administrativa municipal, então como membro do MDP/CDE.
Ininterruptamente eleito pelo PSD ao longo de 36 anos, Soares
abandonará o cargo nas próximas autárquicas, por imposição legal que
limita a três o número máximo de mandatos dos presidentes das câmaras.
Madalena Carrito, dirigente da Confraria da Chanfana, revelou que a
"receita tradicional" da chanfana do concelho está em vias de ser
certificada com a "indicação geográfica protegida" (IGP) da União
Europeia.
Pelo menos alguma da carne de cabra a consumir na próxima edição da
Semana da Chanfana, em 2014, já deverá ter sido produzida nos terrenos
que a Câmara Municipal adquiriu para o efeito, em parceria com a
Associação para o Desenvolvimento Integrado de Poiares (ADIP).
Este ano, participam dez restaurantes na Semana da Chanfana, sendo
nove os estabelecimentos que disputam o concurso da melhor chanfana.
Trata-se de uma organização conjunta da autarquia e da Confraria da
Chanfana, que decorre até 21 de janeiro, sob o lema "O supremo manjar
dos deuses!".
No cartaz, surge a deusa romana da agricultura, dos grãos e do amor,
Ceres, erguendo uma caçoila de chanfana.
Sofrendo as receitas algumas variações, em função da localidade e da
família que a confeciona, a carne de cabra velha é assada durante
horas em caçoilas de barro negro, com vinho tinto e outros temperos,
em fornos a lenha.
O programa inclui as comemorações do feriado municipal, no domingo,
com uma sessão nos Paços do Concelho em que intervém o ministro da
Saúde, Paulo Macedo.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2985909&page=-1

Metade da comida produzida todos os anos vai para o lixo

MARISA SOARES 10/01/2013 - 19:43
Aumento da população mundial, que deverá chegar aos 9,5 mil milhões em
2075, faz temer um agravamento do problema.


Muita fruta e legumes acabam no lixo por causa da aparência MUKESH GUPTA/REUTERS

FAO
Cerca de metade da comida produzida no mundo todos os anos vai para o
lixo. Um estudo divulgado nesta quinta-feira revela que 30 a 50% dos
alimentos disponíveis não são consumidos, o que se traduz no
desperdício de 1,2 mil milhões a dois mil milhões de toneladas de
comida. E o problema tende a agravar-se.

O documento intitulado Global Food; Waste not, Want not (Alimentos
Globais; Não Desperdice, Não Queira), elaborado pelo Institution of
Mechanical Engineers, uma organização do Reino Unido que representa
engenheiros industriais, aponta motivos para o desperdício: condições
inadequadas de armazenamento e transporte, adopção de prazos de
validade demasiado apertados, ou promoções que encorajam os
consumidores a comprar em excesso.

Outro problema é a preferência dos supermercados por alimentos
"perfeitos" em termos de formato, cor e tamanho. O estudo refere que
30% das frutas e legumes plantados no Reino Unido não chegam a ser
colhidos, por causa da aparência.

Os números apurados pela instituição estão em linha com os dados da
FAO (Food and Agriculture Organization, das Nações Unidas), segundo os
quais os países industrializados deitam fora um terço da comida
disponível, todos os anos. Isto equivale a 1,3 mil milhões de
toneladas, segundo a FAO, suficientes para alimentar as 868 milhões de
pessoas que todos os dias vão dormir com fome.

Só em Portugal, é desperdiçado um milhão de toneladas de alimentos por
ano (17% do que é produzido pelo país), de acordo com as conclusões do
PERDA - Projecto de Estudo e Reflexão sobre Desperdício Alimentar,
apresentadas em Dezembro.

O estudo agora divulgado lembra que as previsões da ONU apontam para
um aumento da população mundial até 2075, de três mil milhões de
pessoas. Nesse ano, haverá 9,5 mil milhões de bocas para alimentar.

"A quantidade de comida desperdiçada no mundo é assombrosa. Esta
comida poderia ser usada para alimentar a crescente população mundial,
além dos que estão a passar fome", sublinha em comunicado o director
do departamento de Energia e Ambiente da organização, Tim Fox.

O desperdício de alimentos envolve também o gasto desnecessário dos
recursos usados na sua produção, como a água, os terrenos, a energia.
O documento conclui que cerca de 550 mil milhões de metros cúbicos de
água são usados anualmente na produção de alimentos que vão para o
lixo.

E as previsões não são animadoras: o consumo de água no mundo chegará
aos 13 biliões de metros cúbicos por ano em 2050, devido ao
crescimento da procura de alimentos – sobretudo de carne, que exige
mais água do que os vegetais no processo de produção. Este valor
representa até 3,5 vezes o total de água consumido actualmente.

Por isso, os autores do documento recomendam que sejam tomadas medidas
urgentes para inverter este cenário.

http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/metade-da-comida-produzida-todos-os-anos-vai-para-o-lixo-1580254

Javalis na A25 provocam acidente grave

Publicado à 01.20
SANDRA FERREIRA


foto SANDRA FERREIRA

Dois animais morreram no embate


Uma condutora de 36 anos ficou gravemente ferida esta quinta-feira ao
sofrer um acidente na A25, provocado por javalis que se atravessaram
na via, no sentido Mangualde-Viseu.

"A vítima diz ter visto cinco javalis na estrada e, ao tentar
desviar-se dos animais, a viatura capotou", explicou ao JN o
comandante dos bombeiros voluntários de Mangualde, Carlos Carvalho.

A condutora, residente em Viseu, queixava-se de dores na cervical e
apresentava ferimentos nas mãos, tendo sido transportada para o
hospital central Tondela-Viseu. O embate , ocorrido às 23.47 horas,
provocou a morte a dois animais.

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Viseu&Concelho=Mangualde&Option=Interior&content_id=2987652

A "proximidade alimentar" em letra de Lei

António Ventura

A produção de agroalimentos nos Açores não pode continuar a ser uma
"teoria". Ou seja, importa avançar para a concretização das vantagens
sociais (especialmente emprego), económicas, ambientais e de qualidade
alimentar da produção de alimentos nos Açores.

Interessa, por este entendimento, reconhecer e valorizar em legislação
os benefícios desta proximidade e da pequena escala que lhe está, em
maioria, associada. Trata-se de fatores de diferenciação que considero
positivos e, certamente, que um dos trunfos da Região resulta nas
diferenças que formos capazes de identificar e projetar.

Estou convicto que esta perspetiva irá contribuir para recuperar a
matriz familiar da agricultura, permitir a diversificação produtiva
alimentar, ampliar as exportações, desenvolver o turismo rural,
melhorar a confiança dos consumidores nos agroalimentos e obter
benefícios na saúde pública na ótica da prevenção.

Por isso, os apoios comunitários devem estar vinculados a novos
objetivos, como por exemplo, a qualidade nutricional dos alimentos, os
circuitos curtos de produção e venda, a transparência dos preços do
produtor ao consumidor, a investigação científica (com enfase na
biotecnologia) e a promoção concertada.

Neste contexto, ganha particular importância, o Posei/Agricultura,
onde a Região, e desde 2006, tem tido maior liberdade para construir
este programa, pelo que é essencial ajustá-lo a estas realidades sem
descuidar o apoio quantitativo às produções locais.

Mas, continuamos com um pecado base: faltam na Região instrumentos de previsão.

Com efeito, no setor agroalimentar é fundamental conhecer a formação
dos preços e estabelecer regulação, perceber os comportamentos dos
mercados, ter uma atitude prospetiva para novos mercados e compreender
a tendências da evolução dos preços.

Acresce ainda a falta de tratamento estatístico de determinadas
temáticas. A este propósito, não se sabe o grau de
autoaprovisionamento alimentar dos Açores, na prática não existem
dados das entradas e saídas de agroalimentos no Arquipélago.

Entenda-se que será impossível obter bons resultados agrícolas sem
antes conseguirmos solucionar estas carências, mesmo com muito
dinheiro da Politica Agrícola Comum. Todas as políticas programáticas
estão condenadas ao insucesso se não dispusermos deste suporte técnico
para deliberar em favor dos caminhos da sustentabilidade e da
competitividade. Ninguém, em consciência pode legislar sem previsão e
avaliação, será do tipo "roleta russa" e esta é uma questão que não
pode ser adiada ou relevada para segundo plano. Os tempos atuais não
se compadecem com amadorismos ou tentativas, já basta termos uma
balança comercial virtual e uma dependência crescente de financiamento
exterior.

As políticas seguidas até aqui fazem o mais fácil. Atiram dinheiro aos
problemas, através de instrumentos que diminuem o número de
agricultores, isto é, diminuem o número de postos de trabalho, porém,
o desafio em termos agrícolas dos Açores é manter e instalar novos
agricultores e não o seu contrário.

Apesar de tudo, continuo acreditar que os agroalimentos são para os
Açores um verdadeiro ativo estratégico, assumindo-se como bem comum e
um valor acrescentado. É o único setor que de modo rápido e seguro
consegue criar riqueza, emprego, fixar pessoas, reforçar a nossa
identidade e contribuir para o reassumir de valores sociais.

António Ventura (*)
Deputado à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores e
Produtor Agrícola

(*) António Ventura é formado em Eng. Zootécnica, com Mestrado em
Tecnologia Industrial, foi Presidente da Associação Agrícola da Ilha
Terceira e Presidente da Federação Agrícola dos Açores (por inerência
do cargo fez parte da Direcção da CAP). Na presente legislatura foi
eleito Deputado pelo PSD da ilha Terceira.
Publicado em 10/01/2013

http://www.agroportal.pt/a/2013/aventura.htm

25 anos ao serviço dos produtores nacionais de milho

*


Joel Figueiredo

Chegado o final de 2012, a Anpromis encerrou mais um ano com a
sensação de dever cumprido e com as mais elevadas expetativas em
relação ao ano que agora se inicia. 2012, revelou-se para a cultura do
milho extremamente favorável, tendo surpreendido muito positivamente a
maioria dos produtores nacionais pelo bom rendimento obtido por
hectare. Na maioria dos casos, e apesar dos riscos comerciais
inerentes ao mercado mundial que foi abalado por situações de seca
extrema em várias zonas do globo, esse rendimento situou-se bastante
acima da média verificada no último quinquénio.

As expectativas para 2013 são por isso extremamente positivas,
colocando esta fileira e esta cultura num lugar de destaque que tem
vindo a ser conquistado ao longo dos anos e que esperamos refletir-se
no IX Congresso Nacional do Milho que terá lugar nos próximos dias 30
e 31 de Janeiro. Trata-se de um evento que ano após ano tem revelado a
dinâmica desta fileira, com elevados índices de participação dos
produtores nacionais, das empresas que comercializam os factores de
produção, dos mais altos dirigentes do ministério da Agricultura e dos
industriais que constituem os nossos clientes finais.

Muitos temas são este ano relançados para debate mas com uma nova
visão que, não esquecendo todo um passado, procura fundamentos na
experiencia e no saber dos novos tempos. Os desafios que se colocam à
agricultura mundial e nacional, a evolução do mercado mundial de
cereais nos próximos anos são alguns dos temas a serem debatidos por
prestigiados painéis de oradores nacionais e internacionais que
aceitaram este nosso desafio, que é o de debater uma fileira em
crescimento pautada por um elevado grau de exigência e pela incerteza
dos mercados.

Esta 9º Edição do Congresso constitui assim uma oportunidade única
para promover a partilha de experiências e conhecimentos que fazem dos
nossos agricultores uns dos mais produtivos do mundo e um ponto de
encontro entre mais de 600 participantes.

E porque motivos não nos faltam para festejar assinalamos, ainda este
ano, os 25 Anos da Anpromis durante os quais, através dos seus
associados, temos vindo a representar e defender os interesses dos
nossos 67.000 produtores de milho e sorgo, junto dos poderes decisores
nacionais e internacionais. A todos o nosso muito obrigado por a nós
se juntarem para fazer do regadio uma aposta fundamental da
agricultura portuguesa.

Confiantes que 2013 vai trazer um conjunto de grandes oportunidades
para esta cultura, em nome da Direção da Anpromis, desejo a todos um
bom 2013.

Joel Figueiredo
Director da ANPROMIS - Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo

(*) Este artigo foi publicado como editorial no Boletim de Janeiro da Anpromis

Publicado em 10/01/2013

http://www.agroportal.pt/a/2013/jfigueiredo.htm

Vinhos Verdes vão investir 2,8 milhões de euros em 2013

A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) vai
investir este ano 2,8 milhões de euros em ações de promoção nos
mercados interno e externo. O anúncio foi feito, dia 10 de janeiro
(quinta-feira), pelo presidente da CVRVV, Manuel Pinheiro, durante a
apresentação do orçamento e do plano de atividades para 2013, no
Porto. Com os dados relativos ao primeiro semestre de 2012 a apontarem
para um crescimento recorde das exportações – sete por cento em valor
e 12 em volume –, o que acontecerá pelo 12.º ano consecutivo, o
presidente da CVRVV estabelece como objetivo para este ano "reforçar a
aposta nos mercados estratégicos do Vinho Verde", ou seja, EUA,
Alemanha, Canadá, Brasil, Suíça, Suécia e Reino Unido.

Dos 2,8 milhões de euros do orçamento para 2013, a CVRVV destinou 600
mil euros, 21 por cento, para os EUA, o principal mercado externo
consumidor de Vinho Verde, com um volume de vendas de 2,2 milhões de
litros no primeiro semestre do ano anterior, o que representa cinco
milhões de euros.

O segundo maior investimento, em termos promocionais, vai ser feito no
mercado nacional, com a CVRVV a prever aplicar uma verba de 550 mil
euros em ações direcionadas para os profissionais do setor e para o
consumidor final, o que representa 20 por cento do total do orçamento
previsto para este ano.

Uma significativa fatia orçamental vai também ser investida no Brasil:
500 mil euros. O mercado brasileiro é cada vez mais prioritário para
os objetivos traçados pela CVRVV, estando já no top 5 dos países que
importam um produto único no Mundo – em 2011, quase um milhão de
litros, ou seja, 1,2 milhões de garrafas, cruzou o Atlântico com
destino às terras de Vera Cruz.

Alemanha (300 mil euros), Canadá (295 mil euros), Suíça (195 mil
euros), Suécia (170 mil euros) e Reino Unido (190 mil euros) são
outros dos países que vão estar na mira promocional dos Vinhos Verdes
ao longo de 2013, completando os sete mercados estratégicos
estabelecidos pela CVRVV.

Em 2012, mais de 30 por cento da produção de Vinho Verde foi consumida
nos mercados externos, o que aconteceu pela primeira vez na história
da região que, segundo o presidente da CVRVV, "assume definitivamente
uma vocação exportadora".

Para Manuel Pinheiro, as metas para 2013 "são, precisamente, apostar
nos mercados estratégicos do Vinho Verde", procurando reforçar a
presença em países como os EUA, a Alemanha, o Brasil, a Suíça, a
Suécia e o Reino Unidos, responsáveis por 80 por cento do investimento
em ações de promoção para este ano.

"Em equipa que ganha não se mexe, assim como não se deve mudar um rumo
que tem dado bons resultados nos últimos 10/12 anos", defendeu Manuel
Pinheiro, na apresentação do orçamento e plano de atividades
promocionais, para justificar a opção da CVRVV em não apostar em
nenhum novo destino, nomeadamente nos mercados emergentes, como, por
exemplo, a China.

O "maior orçamento de uma região vitivinícola portuguesa" vai permitir
levar a cabo, em 2013, um conjunto de ações promocionais nos mercados
interno e externo, bem como possibilitar a presença dos Vinhos Verdes
em alguns dos mais importantes certames mundiais do setor, como a
PROWEIN, na Alemanha, em março, ou a Mesa São Paulo, no Brasil, em
novembro.

Em Portugal, a CVRVV vai organizar a sexta edição do Concurso Vinhos
Verdes&Gastronomia, cuja entrega de prémios terá lugar no Palácio do
Freixo. Já o Palácio da Bolsa, também no Porto, vai receber a
cerimónia de entrega dos Melhores Verdes 2013, concurso que a CVRVV
promove há mais de 30 anos, com vista a distinguir os melhores vinhos
em cinco categorias.

Em 2011, os Vinhos Verdes exportaram 38 milhões de euros para 90
mercados externos, o que representa 15 milhões de litros, mais oito
por cento em relação ao período homólogo. Já em 2012, os dados
oficiais, referentes aos primeiros seis meses do ano, apontam para um
crescimento das exportações de sete por cento em valor (18,6 milhões
de euros) e de 12 em volume (oito milhões de litros).

O mercado que mais importa Vinho Verde continua a ser o dos EUA, que,
até junho do ano passado, havia já transacionado cinco milhões de
euros e 2,2 milhões de litros, mais 16 e 10 por cento, respetivamente,
do que em igual período de 2011.

fonte: mediana

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Quebras de 30% na produção de azeitona no planalto mirandês

Quarta-feira, 9 de Janeiro de 2013




Os produtores olivícolas do planalto mirandês, apesar de uma quebra de
30% na produção, mostram-se surpreendidos, já que perspetivavam uma
descida ainda mais elevada.

"Ficámos surpreendidos, porque pensávamos que a quebra na produção
fosse mais elevada. Apesar de ter sido uma má campanha para os
produtores, não se revelou tão negativa como se esperava", explicou
Dulcínio Rodrigues, dirigente da Cooperativa Agrícola Sabodouro.

Na campanha de 2011, o lagar daquela estrutura agrícola laborou mais
de um milhão e cem mil quilos de azeitona, que deram origem a cerca de
160 mil quilos de azeite, o que se traduz num rendimento de 16% da
colheita em relação ao fruto recolhido.

Em 2012, os resultados apresentados são diferentes, com uma laboração
de cerca de 700 mil quilos de azeitona, que produziram 95 mil quilos
de azeite. O rendimento rondou os 13%.

O dirigente garante que apesar da quantidade da fruto recolhido ser
"bastante menor", a qualidade do azeite até poderá ser "superior" a
anteriores campanhas, apesar de as azeitonas mais desenvolvidas terem
outras potencialidades.

Os olivicultores da região já esperavam por um corte nos rendimentos,
devido à quebra de produção verificada.

No entanto, devido ao pequeno calibre do fruto, situação provocada
pelos fatores climatéricos adversos, muita da azeitona ficou por
apanhar em diversos olivais da região.

Os dados foram revelados numa altura em que se procede à limpeza dos
lagares, após mais de dois meses consecutivos a transformar diversas
qualidades de azeitonas produzidas na região dos vales dos afluentes
dos rios Douro e Sabor.

RBA - 9.1.2013

http://www.portaldoazeite.com/2013/01/quebras-de-30-na-producao-de-azeitona.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PortalDoAzeite+%28Portal+do+Azeite%29

Assunção Cristas diz que secretários de Estado a podem substituir na licença de maternidade

LUSA 09/01/2013 - 19:38
Assunção Cristas adiantou ainda que planeia ficar a trabalhar até ao
final da gravidez.


Ministra vai trabalhar até ao final da gravidez FOTO: PEDRO CUNHA
2





TÓPICOS
Governo
A ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território, Assunção Cristas, disse hoje que os secretários de Estado
a vão poder substituir durante o período de licença de maternidade.

"Os vários senhores secretários de Estado são sempre competentes para
assegurar qualquer substituição, portanto não há sequer um problema em
relação a essa matéria", afirmou Assunção Cristas, na primeira vez que
falou publicamente sobre a sua gravidez, à margem da visita à
exposição Idade do Mar, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

Questionada sobre se iria ser substituída no ministério durante a
licença de maternidade ou se iria demitir-se antes daquela licença, a
governante respondeu: "É matéria que não me preocupa neste momento,
agora o que me preocupa é que a gravidez corra bem e o trabalho
continue a ser intenso."

Assunção Cristas adiantou ainda que planeia ficar a trabalhar até ao
final da gravidez.

"É uma grande alegria para mim e para toda a família, um grande
entusiasmo, agora é viver com tranquilidade, com a expectativa de que
corra tudo bem e continuar a trabalhar, como sempre, com empenho, com
dedicação, até chegar a altura de a criança nascer, que será no
Verão", acrescentou.

A ministra Assunção Cristas tem quatro secretários de Estado:
Agricultura, José Diogo Albuquerque; Florestas e Desenvolvimento
Rural, Daniel Campelo; Mar, Manuel Pinto de Abreu, e Ambiente e
Ordenamento do Território, Pedro Afonso de Paulo.

http://www.publico.pt/politica/noticia/assuncao-cristas-diz-que-secretarios-de-estado-a-podem-substituir-na-licenca-de-maternidade-1580112

Prazos de pagamento a pequenos produtores oficialmente encurtado para 30 dias

ANA RUTE SILVA 09/01/2013 - 18:05
Diploma afecta 90% das empresas do sector agro-alimentar que fornecem
produtos para o comércio, incluindo grandes cadeias de supermercados e
sector grossista.


Prazos de pagamento aos produtores passa de 60 para 30 dias PEDRO CUNHA

Os prazos de pagamento aos pequenos fornecedores, organizações de
produtores, cooperativas e empresas da fileira do pescado vão ser
reduzidos de 60 para 30 dias a partir de amanhã.

O decreto-lei sobre esta matéria foi publicado em Diário da República
esta quarta-feira e põe em prática uma medida discutida no âmbito da
Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia Agro-Alimentar
(PARCA), que junta produtores, indústria e comércio.

De acordo com declarações anteriores ao PÚBLICO de Assunção Cristas,
ministra da Agricultura, o diploma abrange 90% das empresas do sector
agro-alimentar que fornecem produtos para o comércio, incluindo
grandes cadeias de supermercados e sector grossista.

"O que era importante era salvaguardar os casos em que a distribuição
contrata entidades muito mais pequenas. No caso das grandes empresas,
este desequilíbrio já não se coloca", disse a ministra. As
cooperativas estão incluídas neste diploma num prazo de dois anos,
após o qual devem ser reconhecidas como organizações de produtores.

As novas regras publicadas em Diário da República incluem ainda um
artigo sobre auto-regulação que admite a dilatação do praz,o se houver
consenso entre as "estruturas representativas dos intervenientes,
designadamente da distribuição, da indústria e da produção".

A Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição não contesta as
novas regras, embora "obriguem as empresas a um maior esforço" a nível
de tesouraria, diz Ana Isabel Trigo de Morais, directora-geral. "Não é
a melhor altura para implementar a medida", sublinha. Quanto à
auto-regulação, Ana Trigo de Morais diz que a APED toma "boa nota",
"embora fosse desnecessário". "A auto-regulação não se legisla",
disse.

Código de Boas Práticas em Janeiro
João Machado, presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal
(CAP), congratula-se com a entrada em vigor da nova lei, que faz uma
"discriminação positiva" das organizações de produtores, agricultores
e cooperativas e cumpre o que foi discutido na PARCA. Além disso,
acredita que referência à auto-regulação "poderá ter algum efeito
prático". Dá como exemplo a negociação em curso entre a CAP e a APED
para a elaboração de um novo código de boas práticas. "Estamos
próximos de chegar a um consenso", disse, antecipando que é provável
que o documento esteja pronto ainda este mês.

A Confederação da Indústria Portuguesa abandonou a discussão sobre o
novo código que está, agora, a ser elaborado apenas pelos
representantes dos agricultores e da grande distribuição. "É uma pena
que não possa ser mais amplo, mas quem sabe não serve para outras
entidades também elaborarem os seus próprios códigos", comenta João
Machado.

Está prevista a existência de um provedor (a designação final da
função ainda está por definir) que dirima conflitos entre produtores e
distribuição, evitando o recurso aos tribunais.

http://www.publico.pt/economia/noticia/prazos-de-pagamento-a-pequenos-produtores-oficialmente-encurtado-para-30-dias-1580098

Nova subida dos preços dos cereais e oleaginosas

09-01-2013

Depois de várias semanas com os preços em baixa dos cereais e
oleaginosas, as cotações foram reactivadas, segunda-feira passada, na
Bolsa de Chicago.

Nos contratos para Março, registou-se aumentos de 1,1 por cento no
trigo, 0,9 no milho e 0,6 por cento na soja. Também nas Bolsas
Europeias, como as de Paris e Londres verificou-se uma subida, embora
mais suave, do preço do trigo e do milho.

A melhoria das condições na América do Sul, concretamente devido à
precipitação no Brasil e maior seca na Argentina, levou os preços do
milho, trigo e da soja a atingirem os níveis mais baixos dos últimos
seis meses.

Para esta descida também contribuíram umas perspectivas favoráveis
para as sementeiras nos Estados Unidos, estimando-se cerca de 40
milhões de hectares cultivados, o que corresponde ao mais alto dos
últimos 80 anos.

Os operadores esperam com interesse a informação de previsões de
colheitas que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos vai
publicar na próxima sexta-feira, dia 11 de Janeiro, prevendo-se que
esta possa adiantar uma coelhita mundial recorde de oleaginosas.

Fonte. Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45535.aspx

Portugal só tem "feito funcionar o complicómetro" na gestão dos fundos comunitários - Sevinate Pinto

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
18:44 Terça feira, 8 de Janeiro de 2013
Partilhe este artigo: 0 0
Lisboa, 08 jan (Lusa) -- O antigo ministro da Agricultura Armando
Sevinate Pinto afirmou hoje que, no que se refere à aplicação dos
fundos comunitários, Portugal "mais não tem feito do que fazer
funcionar o complicómetro", embora "apregoe a simplificação".

"Ao longo deste 27 anos [de entrada de fundos europeus], sempre com o
anunciado objetivo da simplificação, mais não temos feito do que fazer
funcionar o nosso complicómetro", disse Sevinate Pinto na conferência
"Quadro Estratégico Europeu 2014-2020", que decorre em Lisboa.

"Não temos conseguido, de maneira nenhuma, levar à prática aquilo que
todos apregoamos", acrescentou referindo-se à simplificação de
processos, considerando que se trata de "um problema geral dos países
do sul" da Europa.


http://visao.sapo.pt/portugal-so-tem-feito-funcionar-o-complicometro-na-gestao-dos-fundos-comunitarios-sevinate-pinto=f705547

Meio milhão de euros para defender floresta de Cerveira dos incêndios

15:33 Terça feira, 8 de Janeiro de 2013
Partilhe este artigo: 10 0
Vila Nova de Cerveira, 08 jan (Lusa) - A Câmara de Vila Nova de
Cerveira investiu quase meio milhão de euros em medidas de defesa da
floresta contra incêndios, como a beneficiação de 121 quilómetros de
rede viária e o tratamento de 530 hectares.

Estas medidas constam do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra
Incêndios, concretizado entre 2008-2012 e consultado hoje pela agência
Lusa. O documento aponta para uma taxa de execução de cerca de 66% das
ações inicialmente previstas.

Esta taxa refere-se à implementação, nomeadamente, de uma área de
174,5 hectares de gestão de combustível e de 357 hectares de mosaico
de parcelas de gestão de combustível com recurso a fogo controlado.
Inclui também a beneficiação, através da desmatação e alargamento, de
121 quilómetros de rede viária florestal.


http://visao.sapo.pt/meio-milhao-de-euros-para-defender-floresta-de-cerveira-dos-incendios=f705491

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Empresas vão receber 50% do novo QREN

Ministro

Mónica Silvares
08/01/13 15:21

Foram criados 35 mil postos de trabalho nas empresas que receberam
apoios comunitários, dos quais 20 mil são altamente qualificados.

O ministro da Economia Álvaro Santos Pereira garantiu hoje que 50% do
próximo quadro comunitário de apoio vai ser dedicado às empresas.
Frisando a forte execução registada em 2012, cerca de quatro mil
milhões de euros, o governante revelou que foram criados 35 mil postos
de trabalho nas empresas que receberam apoios comunitários, dos quais
20 mil são altamente qualificados.

Dados que apesar de positivos, o ministro garante que não são
suficientes, porque "só representam um terço dos fundos comunitários".
"Temos por objectivo que as empresas concentram mais de 50% dos apoios
do novo QREN", disse durante uma conferência a decorrer em Lisboa.

Apesar de não ter feito uma referência à taxa de desemprego hoje
avançada pelo Eurostat - 16,3% em Novembro, o mesmo valor registado em
Outubro - o ministro da Economia sublinhou ainda que é necessário
garantir a existência de um modelo de gestão que salvaguarde o apoio
às empresas e ao emprego.

Álvaro Santos Pereira sublinhou ainda que "o próximo QREN oportunidade
única para inverter erros do passado", erros esses que não foram só de
Portugal mas também de outros países europeu. E tal como os
secretários de Estado da Agricultura e da Economia, Santos Pereira
sublinhou a importância do envolvimento da concertação social na
definição das prioridades para o novo QREN.

http://economico.sapo.pt/noticias/empresas-vao-receber-50-do-novo-qren_159760.html

"Pacote de qualidade" dos alimentos em vigor este ano

08-01-2013

A nova legislação para os produtos alimentares, conhecida como o
"pacote de qualidade" acordado pelo Parlamento e o Conselho, entra em
vigor em 2013.

Esta legislação reduz o tempo de registo para obter uma etiqueta sobre
qualidade, reforça o poder dos produtores para que possam melhor
proteger os seus produtos, proporciona mais transparência e coerência,
introduz um novo etiquetado para os produtos de montanha e fortalece o
sistema de especialidades tradicionais garantidas.

A Comissão terá ainda que apresentar antes de quatro de Janeiro de
2014 uma informação sobre a agricultura local e a venda directa, assim
como sobre uma possível nova denominação de qualidade de "produtos
agrícola de ilhas".

Em Dezembro de 2010, a Comissão Europeia divulgou o "pacote de
qualidade" que envolveu a formulação, pela primeira vez, de uma
política global sobre os sistemas de certificação, as condições de
associação de valores para as qualidades dos produtos agrícolas e as
normas dos mesmos.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45526.aspx