sábado, 12 de janeiro de 2013

Reforma da PAC pode aumentar produção agrícola nos novos Estados-membros

11-01-2013




As empresas agro-alimentares da União Europeia deviam olhar para os
novos Estados-membros a fim de crescer, segundo uma recente informação
do Rabobank.

Estes países serão os mercados europeus mais dinâmicos nos próximos
cinco a dez anos, devido ao aumento da produção e de forma a
contrariar os efeitos da reforma política agrícola comum (PAC).

A reforma da PAC, que poderá entrar em vigor a 01 de Janeiro de 2014,
tende para uma convergência nas ajudas, mas os apoios dirigidos aos
novos Estados-membros mantêm-se menores. Esta situação em conjunto com
o aumento dos custos fixos, causados por uma aceleração na valorização
doa activos, como por exemplo, os preços das propriedades na Polónia
terem triplicado entre 2004 e 2012, o que reflecte uma maior urgência
por parte dos agricultores em aumentarem a sua produtividade e, em
consequência, a produção para satisfazer as suas necessidades de
rendimentos.

Os novos Estados-membros apresentam um grande potencial para aumentar
a produtividade, ao contrário dos países da União Europeia dos 15
(UE-15), já que nos primeiros existe uma lacuna significativa entre os
rendimentos tecnicamente viáveis e os reais.

A velocidade de crescimento da produção será variável em cada país,
devido aos diferentes níveis dos pagamentos directos na Bulgária e na
Roménia, por exemplo, onde os pagamentos sobem mais de 50 por cento,
enquanto na República Checa, Hungria e Eslovénia, estes seriam
inferiores a 10 por cento.

As diferenças entre os sectores são outro factor, tendo em conta que
as culturas extensivas, menos intensivas em capital e com um ciclo de
produção mais curto, deviam ter um crescimento rápido, enquanto a
produção de carne de bovino permanecia mais estática.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45556.aspx

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