quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Aljezur debate agricultura biológica



 31 Dezembro 2015, quinta-feira  Agricultura Biológica
agrobio

A Associação Portuguesa de Agricultura Biológica (Agrobio) promove a 8 de janeiro de 2016, entre as 18h00 e as 20h30, nos paços do concelho, em Aljezur, um seminário que tem como tema central a agricultura biológica.

Intitulado "Cultivar uma PAC mais verde" o encontro visa promover a agricultura biológica sensibilizando os participantes para os aspetos relativos à sua produção e consumo.
Participam no evento José Amarelinho, presidente da Câmara de Aljezur, Fernando Severino, diretor da Direção Regional da Agricultura do Algarve e Jaime Ferreira, presidente da direção da Agrobio.

Na segunda parte do seminário, António Lopes, da Agrobio, falará sobre a alimentação, produção e comercialização da agricultura biológica, assim como da formação existente, enquanto Jaime Ferreira trará à mesa a nova Política Agrícola Comum (PAC).
Como é habitual, no final das ações do "Cultivar uma PAC mais verde" haverá espaço para o público ficar a conhecer a Bolsa Nacional de Terras com Nuno Russo, coordenador nacional do programa.

A entrada é gratuita e a participação no seminário está sujeita a inscrição.

Produtos fitofarmacêuticos: publicado regime especial e transitório relativo à formação



 31 Dezembro 2015, quinta-feira  Hortofruticultura & FloriculturaAgricultura

Foi publicado esta quarta-feira, 30 de dezembro de 2015, em Diário da República, o decreto-lei que regulamenta o regime especial e transitório relativo à formação dos aplicadores de produtos fitofarmacêuticos.

O decreto-lei de produtos fitofarmacêuticos para uso profissional define as suas consequências para efeitos de aquisição e aplicação destes produtos em explorações agrícolas e florestais, zonas urbanas, zonas de lazer e vias de comunicação.



Herdades geridas por consórcio estatal chinês em Angola são «vitrinas da agricultura moderna», diz responsável



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Duas herdades geridas pelo consórcio estatal chinês CITIC em Angola «estão a funcionar como vitrinas da agricultura moderna no país» disse à agência oficial Xinhua o responsável da empresa para as operações em África, Liu Guigen.

«O Governo angolano quer que a CITIC estabeleça mais herdades modernas noutras províncias», salientou o empresário, assegurando que a cooperação entre os dois países naquele setor «encontra-se numa fase preliminar».
Pedras Negras, uma das quintas geridas pela empresa chinesa, na província de Malanje, produziu 20.000 toneladas de milho e feijão nas duas últimas colheitas, «a mais alta unidade de produção agrícola na história de Angola», assinala a Xinhua.
Dinheiro Digital / Lusa

Ministro da Agricultura reúne-se a 4 de janeiro com suinicultores



 30 Dezembro 2015, quarta-feira  AgropecuáriaAgricultura
O Ministério da Agricultura anunciou, em comunicado, que o ministro da Agricultura, Capoulas Santos vai reunir-se na segunda-feira (4 de janeiro) com os agentes económicos ligados à suinicultura.
«O encontro está marcado para as 12h00 , nas instalações do Ministério e contará com a presença de representantes de empresas ligadas à Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, Associação Portuguesa dos Industriais de Carne e à Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores», refere em comunicado a tutela.
O setor da suinicultura atravessa, há mais de um ano, uma crise profunda que decorre da conjugação de diversos fatores negativos, dos quais se destacam o embargo russo às importações da Europa e as dificuldades nos mercados venezuelano e angolano.
Recorde-se que em meados de dezembro de 2015, o ministro da Agricultura criou um gabinete de crise para os setores do leite e da suinicultura para «encontrar um ponto de equilíbrio que se traduza num preço justo, tanto para os produtores, como para os consumidores». 

Agricultura biológica vai valer €58 mil milhões em 2020



 29 Dezembro 2015, terça-feira  Agricultura Biológica
biologico
Um recente estudo, publicado pela 'Research and Markets', indica que o mercado da agricultura biológica - nomeadamente frutas e legumes - deverá render, em 2020, cerca de 58 mil milhões de euros.
De acordo com o estudo, o crescimento médio anual rondará os 9,4%.
Há cada vez mais uma consciência generalizada por parte do consumidor dos países desenvolvidos acerca dos benefícios para a saúde gerados pelo consumo de produtos biológicos, lê-se no documento.  

Ministério da Agricultura regulariza pagamentos às OP's pecuárias


 30 Dezembro 2015, quarta-feira 

O Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural deu já início à regularização de pagamentos no valor de 2,4 milhões de euros a 109 organizações de produtores pecuários (OPP), relativamente às ações desenvolvidas ao longo do ano 2015 no âmbito do controlo da sanidade animal.

Até à data, as OPP não tinham ainda recebido qualquer pagamento das ações do ano corrente, informa a tutela liderada por Capoulas Santos, em comunicado.

«O Ministro da Agricultura lamenta o atraso nestes pagamentos, que deviam ter sido efetuados há meses, afirmando ter conhecimento de que a falta de pagamento das verbas devidas pelo ministério ao longo de todo o ano colocou estas organizações em grande dificuldade para assegurar o exercício das funções de controlo sanitário do efetivo pecuário nacional, que – apesar das circunstâncias – tem sido garantido», lê-se na nota. 

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

UE: organizações de produtores crescem 6%


Dez 30, 2015Notícias0Like
Entre 2008 e 2012, as organizações de produtores (OP) cresceram 6%, diz um relatório divulgado pelo Magrama – Ministério da Agricultura espanhol. O documento indica que, em 2008, existiam na União Europeia 1.549 organizações de produtores (OP), ao passo que, em 2012, eram 1.643. O grau de organização médio na UE cresceu dos 39% para os 46% neste período.

Segundo o Magrama, Espanha é o país com mais OP em toda a União Europeia, contabilizando-se 595. Juntas estas organizações representam 36% das OP da UE. Sucedem-lhe a Itália, com 280, e a França, com 251.

Em Portugal, contabilizaram-se, em 2012, 83 OP. O grau de organização ficou-se pelos 25%, muito longe, por exemplo, dos 94% alcançados pelas 17 organizações de produtores que operam na Bélgica.

A Finlândia, a Roménia, a Letónia, a Irlanda e a Bulgária têm menos de cinco. Ao passo que, em Malta, Estónia, Lituânia, Luxemburgo e Eslovénia não existem organizações de produtores.

No relatório, que se debruça em pormenor sobre as OP em Espanha, o Magrama nomeia frutas como a maçã, a pêra, os citrinos, os pêssegos e as nectarinas, e de hortícolas como o tomate fresco e de indústria e a alface, como os mais comercializados através destas estruturas no país.

Ministério da Agricultura começa a pagar às Organizações de Produtores Pecuários

30-12-2015 

 
O Ministério da Agricultura anunciou, em comunicado, que deu início à regularização dos pagamentos às Organizações de Produtores Pecuários no âmbito do controlo da saúde animal.

Segundo o comunicado, os pagamentos no valor de 2,4 milhões de euros vão ser feitos a 109 Organizações de Produtores Pecuários (OPP) e dizem respeito a acções desenvolvidas ao longo do ano de 2015.

O comunicado refere também que o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, «lamenta o atraso nos pagamentos, que deveriam ter sido efectuados há meses».

«A falta de pagamento das verbas devidas pelo Ministério ao longo de todo o ano colocou estas organizações em grande dificuldade para assegurar o exercício das funções de controlo sanitário do efectivo pecuário nacional que, apesar das circunstâncias, tem sido garantido», referiu Capoulas Santos, citado no comunicado.

As OPP são organismos que executam os programas de erradicação e vigilância de doenças dos animais, incluindo na erradicação da brucelose, tuberculose e leucose enzoótica.

Fonte: Lusa

Agricultores pedem mais tempo para legalizar pecuárias e avisam que 30 mil podem fechar



A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) voltou hoje a exigir o prolongamento do prazo para a legalização de pecuárias, que termina na quinta-feira, alertando que cerca de 30.000 explorações, cerca de 30% do total, podem desaparecer.

Num comunicado divulgado hoje, a CNA afirma que a legalização ou licenciamento das explorações pecuárias «continua complicado, com milhares de Explorações ainda por licenciar quando o prazo (título de exploração/autorização provisórias) fecha a 31 deste mês de dezembro».
Portanto, afirma a confederação, «ou há uma larga prorrogação deste prazo, acompanhada com medidas de apoio, designadamente financeiro, aos pequenos e médios produtores pecuários, ou esses milhares (cerca de 30.000) de explorações pecuárias (30% do total) vão desaparecer».
Dinheiro Digital / Lusa

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Eliminados mais de 100 ninhos de vespa asiática ao longo do ano

29-12-2015 
 

 
A câmara da Trofa apontou que durante este ano eliminou mais de uma centena de ninhos de vespa asiática, tendo registado 100 por cento de aumento de casos face a 2014.

Em nota remetida às redações, a autarquia liderada por Sérgio Humberto dá conta de que teve de adquirir material especifico para a eliminação dos ninhos que foram eliminados em terrenos públicos e privados.

«Registou-se um aumento da detecção dos ninhos, nos últimos tempos, já que devido à queda da folha das árvores, os mesmos ficaram mais visíveis. Em relação ao ano passado registou-se um aumento de 100 por cento nos ninhos encontrados e destruídos», lê-se na nota.

A eliminação/destruição dos ninhos é realizada pelos funcionários do Serviço Municipal de Protecção Civil da Trofa, distrito do Porto, com recurso a equipamentos que incluem kits de protecção individual, gás, maçaricos e varas telescópicas que permitem destruir ninhos até uma altura de 15 metros.

Quando a capacidade das varas telescópicas se esgotada, a autarquia da Trofa recorre à colaboração dos Bombeiros Voluntários locais e ao seu veículo escada.

A 13 de Outubro, em entrevista à Lusa aquando da eliminação de um ninho de vespas asiáticas no centro do Porto, o presidente da Associação de Apicultores do Norte de Portugal referiu que o aparecimento frequente de ninhos de vespas asiáticas já levou os responsáveis da área a apelarem à investigação científica deste fenómeno que, acreditam, pode ter consequências negativas no ecossistema.

Esta espécie predadora de vespa foi introduzida na Europa através do porto de Bordéus, em França, em 2004. Os primeiros indícios da sua presença em Portugal surgiram em 2011, mas a situação só se agravou a partir no final do seguinte.

Fonte: Diáriodigital; Lusa

PDR2020: um ano depois



 29 Dezembro 2015, terça-feira  Política AgrícolaAgricultura
pdr2020
Em novembro de 2015, a Autoridade de Gestão do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR2020), celebrou o seu primeiro ano de vida.
«Em apenas 12 meses, atingimos resultados notáveis: conseguimos executar o PRODER a 100% no final do primeiro semestre de 2015 e simultaneamente, implementar, operacionalizar e iniciar a análise de candidaturas PDR2020. No início de novembro de 2015, temos 60% do novo programa operacionalizado», considerava Patrícia Cotrim, gestora do PDR2020, em artigo publicado na página do programa.
No mesmo artigo, a responsável refere que «iniciámos a operacionalização do PDR2020 em novembro de 2014, antes mesmo da sua aprovação pela Comissão Europeia em dezembro de 2014, e já disponibilizámos ao setor as medidas com maior impacto, nomeadamente, o apoio ao investimento na agricultura e na transformação e comercialização de produtos agrícolas, o apoio à instalação de jovens agricultores (fomos o primeiro Estado-membro da União Europeia (UE) a disponibilizar a medida de apoio aos jovens agricultores), as medidas agroambientais, as medidas de apoio às zonas desfavorecidas, as medidas florestais e abordagem LEADER, com o reconhecimento dos Grupos de Ação Local (GAL)».
A estimativa é que o PDR2020 «atingirá uma execução de 15% até ao final do ano», salientava Patrícia Cotrim, acrescentando que «é inédito em Portugal encerrar um programa a 100% (PRODER) no primeiro ano de um novo programa, executando simultaneamente mais 15% deste».
«O regime de transição entre períodos de financiamento, negociado pelo Governo português com a Comissão Europeia, foi essencial para que não houvesse hiatos de investimento e, consequentemente, para que o excelente ritmo de investimentos a que temos vindo a assistir nos últimos anos, por parte do sector agroalimentar e florestal, não abrandasse», lê-se no artigo.
Patrícia Cotrim realçava que, início de novembo, o PDR2020 contava já «com uma taxa de execução de 9%, com mais de 337 milhões de euros de despesa pública pagos aos agricultores. Este desempenho é facilmente constatado nos dados de execução que apresentamos no rodapé desta página, preparada para que possa acompanhar periodicamente e de forma clara e transparente, o percurso do PDR2020».
Mas o balanço do PDR2020 «não se faz somente em números. Faz-se, acima de tudo, de pessoas. Quem investe, quem produz, quem demonstrou resiliência, mantendo e aumentando o esforço de investimento na agricultura. Estão já 4.500 milhões de euros de investimento/custo candidatados, dos quais 2.000 milhões de euros estão aprovados», afirmava a gestora do PDR.
E concluía, dizendo que 2015 «foi um ano de enormes desafios, muito trabalho, e expressivos resultados que constituem para nós um acréscimo de responsabilidade e um estímulo para continuar a trabalhar para a concretização dos objetivos do programa, contribuindo para que o tecido empresarial agrícola ganhe sustentabilidade, competitividade, dinamismo e atratividade, e a agricultura portuguesa se robusteça com mecanismos sólidos e permanentes que lhe permitam fazer face a um mercado global cada vez mais exigente».
Recorde-se que já no início de dezembro de 2015, Patrícia Cotrim informou que o PDR2020, comparando com outros, estava com um ritmo elevado de operacionalização.
Na altura, a responsável revelou que 60% do programa estava operacionalizado. 

Califórnia: mais de 50 milhões de árvores ameaçadas pela seca



 29 Dezembro 2015, terça-feira  Agroflorestal
Um estudo publicado esta semana indica que até 58 milhões de árvores de grande porte na Califórnia, EUA, estão sob ameaça devido à seca que atinge o estado norte-americano desde 2011.
Mesmo que o fenómeno climático El Niño provoque mais precipitação, as florestas da Califórnia podem sofrer uma mudança irreversível.
Além da falta de água, as elevadas temperaturas e um inseto destrutivo também aumentam o risco, refere o estudo publicado na Proceedings da Academia Nacional de Ciências.
Fonte: Lusa 

Pão aumenta em 2016



 28 Dezembro 2015, segunda-feira

Depois de aumentos moderados, os preços vão subir mais em 2016.
A conta não é certa e depende sempre do local e tipo de produto, mas tendo em conta as expectativas dos empresários da panificação, no próximo ano cada carcaça deverá custar mais cerca de meio cêntimo.
José Francisco Silva, presidente da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP), avançou que o preço do pão terá «pequenos ajustamentos de dois a três por cento em 2016».
As empresas do setor fazem esta atualização tendo em conta os custos agravados da energia e a acualização do salário mínimo para os 530 euros já a partir de janeiro.
«O pão é talvez, dentro do cabaz dos portugueses, o produto mais barato», sublinhou o responsável.
O ano foi difícil para os produtores do leite e para a indústria dos laticínios e 2016 não deverá ser muito diferente.
O embargo da Rússia aos produtos europeus, leite incluído, e a quebra de procura por parte da China provocaram uma descida do preço pago aos produtores, num cenário de aumento de produção.
Nas prateleiras dos supermercados o preço do leite também caiu e está «mais barato do que um café», nota Paulo Costa Leite, secretário-geral da Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios.
«Tendo em conta os últimos dados estatísticos e da produção do leite, não há condições objetivas hoje para prever que os preços do leite e dos produtos lácteos possam ter um incremento. No queijo estamos a falar de preços de há 20 anos…», lamenta Paulo Costa Leite, lembrando que além do aumento da produção e da dificuldade em vender na Rússia ou China, há uma quebra generalizada no consumo destes produtos, sobretudo, de leite.
A descida do IVA na restauração de 23 para 13% está nos planos do governo socialista mas o setor já veio avisar que isso não será sinónimo de redução de preços.
A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal garante que, nos últimos anos, os empresários não aumentaram os preços e assumiram o agravamento do imposto.
O relatório do grupo de trabalho criado pelo Governo de Passos Coelho para estudar a fiscalidade no setor referia em 2013 que o aumento do IVA foi repercutido «parcialmente» nos preços, que, em 2012, aumentaram em média cinco por cento. Neste cenário, diz o documento, as empresas estiveram sob «uma pressão adicional, em paralelo com a contração verificada no consumo».
A esperada folga que será permitida pela redução do IVA será usada, por exemplo, na contratação de mais trabalhadores.
A fatura mensal das famílias portuguesas que ainda estão no mercado regulado de eletricidade vai subir em média 1,18 euros a partir de janeiro.
Fonte: Público

Cultura do Tomate em destaque na AGROTEC nº 17



 29 Dezembro 2015, terça-feira  Agricultura

AGROTEC 17
Sofisticação na Cultura do Tomate

A AGROTEC nº 17 abre da melhor forma: com uma reportagem à UTAD, uma instituição de referência no Ensino Superior português, e que cada vez mais se distingue no desenvolvimento e inovação nas Ciências Agrárias. Porém, a capa vai para a cultura do Tomate. As estratégias sustentáveis no combate à tuta absoluta é um dos destaques, mas não o único: também está presente a Italagro (Grupo HIT), empresa da Castanheira do Ribatejo, freguesia de Vila Franca de Xira, e um dos maiores transformadores de tomate em Portugal.
Ainda dentro da hortofruticultura, destaque também para os artigos "Cultivar Espargos em Portugal", Porta-Enxertos na Pereira, "Fruteiras Nativas de Moçambique" e para o FreshnessLab - unidade especializada na criação e transferência de conhecimento para as cadeias de valor de frutas e hortaliças do Instituto Superior de Agronomia – através da entrevista ao seu Coordenador, Domingos Almeida.
Nos Cuidados Veterinários, a "Biografia do Bem-Estar Animal", de George Stilwell, está em evidência. A Zootecnia, Nutrição Vegetal, Viticultura, Maquinaria Agrícola e Agronegócio são as restantes secções que compõem esta edição da AGROTEC.

Pequenos Frutos nº 13
Morangos Propagados em Vaso

Na Pequenos Frutos, o morango é um dos frutos em evidência: "Morangos Propagados em Vaso", "Conservação de Morangos com Utilização de Óleos Essenciais" e uma entrevista a dois irmãos jovens agricultores, que se lançaram recentemente no mercado, com a produção de morango (e mirtilo). Ainda nas entrevistas, está presente o kiwi arguta (baby kiwi), com a entrevista aos mais antigos produtores deste fruto em Portugal.
"Drosophila Suzukii em Portugal: importância e perspetivas de controlo em pequenos frutos" e "Novos desafios em mirtilo" são outros temas em foco na Pequenos Frutos nº 13, para além do já habitual B.I.

Agrobótica nº 6
Vinhos que Pensam: gestão nutricional da vinha

Nesta edição da Agrobótica, destaque para a terceira e última parte do fantástico projeto "Vinhos que Pensam", nesta última parte abordando a Gestão Nutricional da Vinha através de sensores multiespectrais ativos.
Neste número, a entrevista recai na Barloworld STET e Caterpillar, duas marcas de referência mundial no setor Agroflorestal. "Sistemas de Monitorização", Fertirrega e automação de um sistema de irrigação agrícola, ou os prémios AgriTechnica, são alguns dos destaques.
Para fazer a assinatura anual da AGROTEC ou renovar a assinatura, clique aqui.

Esta edição estará à venda, em banca, por todo o país. Para mais informações acerca dos pontos de venda mais próximos da sua área de residência, envie um email para redacao@agrotec.pt.

Parlamento Europeu defende cultivo seletivo de plantas



 28 Dezembro 2015, segunda-feira

Os produtos obtidos a partir de processos essencialmente biológicos, como plantas e sementes, devem ser excluídos da patenteabilidade, defendeu na semana passada o Parlamento Europeu (PE), manifestando a sua preocupação com uma decisão do Instituto Europeu de Patentes (IEP) que prevê a possibilidade de patentear características vegetais.
Os eurodeputados alertam que esta decisão pode ter efeitos nocivos para a produção global de alimentos e para a segurança alimentar, pedindo por isso à Comissão que clarifique urgentemente as regras europeias aplicáveis e que comunique essa clarificação ao IEP.
«A decisão do IEP compromete a capacidade de inovação do setor de cultivo seletivo para desenvolver novas variedades e constitui uma ameaça para a produção global de alimentos e para a segurança alimentar. Tal terá um impacto negativo na competitividade europeia e pode conduzir ao surgimento de monopólios no mercado alimentar, ao diminuir a diversidade dos produtos oferecidos aos consumidores», alertam as comissões parlamentares da Agricultura e dos Assuntos Jurídicos.
Numa resolução aprovada em plenário, o Parlamento Europeu recorda que o cultivo seletivo de plantas «é um processo inovador praticado por agricultores e comunidades agrícolas desde os primórdios da agricultura, sendo as variedades não protegidas por patente e os métodos de reprodução importantes para a diversidade genética. O cruzamento é um dos processos essencialmente biológicos utilizados pelos agricultores».
«O acesso ao material vegetal biológico abrangendo caraterísticas vegetais é absolutamente necessário para estimular a inovação e o desenvolvimento de novas variedades, a fim de garantir a segurança alimentar a nível mundial, combater as alterações climáticas e evitar o surgimento de monopólios no setor da criação, e, ao mesmo tempo, proporcionar mais oportunidades às PME», reitera a resolução, aprovada por 413 votos a favor, 86 contra e 28 abstenções.

O PE defende que os produtos obtidos a partir de processos essencialmente biológicos, tais como plantas, sementes, características autóctones e genes, devem, por isso, ser excluídos da patenteabilidade.

Os eurodeputados apelam à Comissão que clarifique urgentemente as regras europeias em vigor, especialmente a diretiva relativa à proteção jurídica das invenções biotecnológicas, e que comunique essa clarificação ao IEP, para assegurar a clareza jurídica sobre a proibição da patenteabilidade dos produtos obtidos a partir de processos essencialmente biológicos.
O Parlamento Europeu quer também que a UE e os Estados-membros garantam o acesso e a utilização do material obtido a partir de processos essencialmente biológicos de melhoramento vegetal.

Recorde-se que uma decisão de 25 de março de 2015 da Grande Câmara de Recurso do IEP nos processos G2/12 (sobre o tomate) e G2/13 (sobre os brócolos) prevê a possibilidade de patentear características vegetais, incluindo quando estas sejam desenvolvidas ou possam ser obtidas através de técnicas de reprodução essencialmente biológicas.
Esta decisão implica uma interpretação restritiva da Convenção sobre a Patente Europeia, permitindo amplas possibilidades para a concessão de patentes relativas a variedades vegetais, o que contraria diretamente a exceção de obtentor, dizem os eurodeputados.
Uma clarificação da diretiva relativa à proteção jurídica das invenções biotecnológicas terá um efeito imediato na prática do IEP. 

Agricultor deixa morrer à fome mais de 100 animais

DELFIM MACHADO | Hoje às 01:08

Uma exploração agropecuária com cerca de 100 bois, vacas e vitelos está a preocupar a população de Serzedelo, na Póvoa de Lanhoso, devido ao problema de saúde pública e atrocidades cometidas sobre os animais, que estão a morrer à fome.
 

O dono do gado é José Vieira, que diz estar a ser perseguido pelo Ministério da Agricultura e garante que não tem dinheiro para alimentar os bichos.

Uma visita à exploração permite perceber que as pastagens estão sem alimento, não há feno ou serragem, os animais têm os ossos à mostra e o cheiro apenas é suportável de máscara, em algumas zonas. Na semana passada, José Vieira ainda tinha na garagem os ossos de dois vitelos de dois e sete meses. Ambos morreram à fome. "Ou o Ministério me dá uma ajuda urgente ou então vão acabar por morrer todos", explica o próprio, enquanto abre o celeiro onde uma vaca deitada já só mexe os olhos. "Já não dura dois dias, vai morrer porque não comeu", admite o dono.

Suinicultores protestam junto a supermercados do Grande Porto


27/12/2015, 15:18

Dezenas de suinicultores concentram-se hoje junto a grandes superfícies, no Porto, para chamar a atenção dos consumidores para o baixo preço pago aos produtores e a falta de rotulagem na carne.

Dezenas de suinicultores concentram-se hoje à tarde junto a grandes superfícies do Grande Porto para chamar a atenção dos consumidores para o baixo preço pago aos produtores e a falta de rotulagem na carne.

Os produtores de suínos — do Norte, Centro e Sul do país — vão juntar-se pelas 15:00 (hora de Lisboa) na área de serviço de Antuã (na Autoestrada 1 — A1), onde vão decidir os hipermercados que irão 'visitar'.

"Nesta ação, um dos objetivos é dar informação [à opinião pública] e alertar para a prática de terrorismo comercial que tem vindo acontecer por parte da grande distribuição relativamente aos produtores" de carne de suíno, disse João Correia, um dos promotores da iniciativa, à Lusa.

A ação de hoje no Norte do país – que se segue a outras que têm acontecido desde o início do mês — tem na origem o baixo preço pago pela grande distribuição aos produtores, que se queixam de os custos de produção ascenderem atualmente a 1,50 euros por quilo de carne enquanto esse mesmo quilo é vendido a um euro nos hipermercados.

Além disso, os produtores falam do incumprimento da lei da rotulagem, que entrou em vigor em abril, para identificar a carne de porco.

"Pela lei, tem de vir identificado 'criado em', 'abatido em' e 'desmanchado em' e muitos não o fazem", disse João Correia, acrescentando que há queixas na ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica mas sem qualquer efeito.

"Desde que a 05 de dezembro começamos estas ações, o grupo Auchan e Lidl já cumprem a rotulagem. O Continente começou na semana passada a fazer alguma coisa, o Pingo Doce nada", referiu.

Os produtores de suínos dizem que a crise que afeta o setor é de tal forma dramática que há o risco de fechar 40% da produção nacional dentro de dois meses, colocando em causa 200 mil postos de trabalho diretos.

Estão registados em Portugal cerca de quatro mil suinicultores industriais, havendo no total quase 14 mil explorações.

Portugal produz cerca de 55% da carne de porco que consome.

Novos apoios de Bruxelas para produtores açorianos entram em vigor

28/12/2015, 16:05

A Secretaria Regional da Agricultura dos Açores publicou a portaria que estabelece a aplicação das medidas a favor das produções animais e vegetais na região ao abrigo da nova legislação do programa POSEI.

A Secretaria Regional da Agricultura dos Açores publicou, no Jornal Oficial, a portaria que estabelece a aplicação das medidas a favor das produções animais e vegetais na região ao abrigo da nova legislação do programa POSEI.

As novas dotações do POSEI, programa específico de apoio às regiões ultraperiféricas (RUP) como os Açores, que visa fazer face, entre outras medidas, aos condicionalismos da produção nas ilhas, foram aprovadas pela Comissão Europeia este mês, na sequência da alteração apresentada pelo Governo dos Açores, em setembro.

O programa contempla prémios às produções animais, à vaca aleitante, ao abate de bovinos, aos produtores de ovinos e caprinos e à vaca leiteira, bem como medidas para produções vegetais, de culturas arvenses e tradicionais.

De acordo com a portaria do executivo açoriano, está prevista ainda ajuda à manutenção da vinha orientada para a produção de vinhos com denominação de origem e com indicação geográfica, bem como para os produtores de ananás, de produtos hortofrutícolas, flores de corte, plantas ornamentais, tabaco e banana.

No caso específico da lavoura, o montante do prémio à vaca aleitante é de 300 euros por animal elegível, enquanto os bovinos abatidos com mais de 30 dias e menos de oito meses geram um apoio de 75 euros. Os bovinos abatidos a partir dos oito meses de idade geram 105 euros.

É ainda atribuído, ao abrigo da portaria, um suplemento ao prémio no montante de 180 euros para os bovinos machos abatidos com idade igual ou superior a 7 meses e inferior a 12.

Os bovinos que sejam certificados no matadouro como carne dos Açores – Indicação Geográfica Protegida (IGP) ou Modo de Produção Biológico recebem, para além dos montantes previstos nos números anteriores, um suplemento de 40 euros por animal.

Ainda ao abrigo da nova versão do POSEI, o montante do prémio base é de 190 euros por vaca leiteira, enquanto a ajuda ao escoamento de jovens bovinos dos Açores estabelece um montante base de 40 euros por animal expedido.

Em relação ao prémio aos produtores de ovinos e caprinos, os montantes do prémio são de 40 euros por ovelha de carne, 35 euros por ovelha de leite e 35 euros por cabra, de acordo com o Jornal Oficial.

De acordo com a portaria, o montante de apoio para a manutenção de vinha é fixado em 1.400 euros por hectare de superfície elegível para a produção de vinhos com denominação de origem e em 1.050 euros por hectare de superfície elegível para a produção de vinhos com indicação geográfica.

Os produtores de ananás dos Açores beneficiarão do montante da ajuda de 6,53 euros por metro quadrado de superfície elegível em produção sob área coberta.

O Governo dos Açores, através do seu gabinete de imprensa, destaca nesta nova versão do POSEI a alteração do valor unitário do prémio à vaca leiteira, que passa a ser de 190 euros por vaca em todas as ilhas dos Açores, referindo que esta medida vai beneficiar mais de 80% dos produtores de leite do arquipélago.

De acordo com o executivo açoriano, pretende-se minimizar as dificuldades com que se confronta atualmente o setor do leite, derivadas do cenário internacional.

IFAP: PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE CANDIDATURAS AO REGIME DE APOIO À REESTRUTURAÇÃO E RECONVERSÃO DA VINHA (VITIS), CAMPANHA 2016-2017




Informa-se que a data limite para receção de candidaturas ao Regime de Apoio à Reestruturação e Reconversão da Vinha (VITIS) foi prorrogada até ao dia 8 de janeiro de 2016, devendo as mesmas ser submetidas online na Área Reservada do Portal do IFAP, em O Meu Processo > Candidaturas > VITIS > Entregar/Alterar/Consultar.

Os viticultores que pretendam candidatar-se devem, desde já, proceder à sua inscrição como beneficiários IFAP, para obtenção de NIFAP, ou à atualização dos seus dados (como indicação do NIB e/ou endereço eletrónico) e à inscrição ou atualização dos dados da sua exploração no Sistema de Identificação Parcelar (SIP) do IFAP.

Para mais informações poderá consultar a Portaria n.º 357/2013 e o Aviso de Prorrogação do Prazo.

domingo, 27 de dezembro de 2015

IFAP: QUESTIONÁRIO DE SATISFAÇÃO DA APP IFAP MOBILE


A App IFAP Mobile é um dos canais de comunicação mais recentes do IFAP, que aposta na relação entre o Instituto e os seus beneficiários.

O IFAP tem vindo a trabalhar no sentido da informação disponibilizada por esta via seja feita de uma forma acessível e útil para todos. No entanto, este esforço de melhoria contínua é ineficaz se os resultados das suas ações não puderem ser avaliados, nomeadamente através do feedback dos seus utilizadores.

Assim, com o objetivo de avaliar o nível de satisfação dos utilizadores da App IFAP Mobile e a qualidade da informação prestada, vimos solicitar a sua participação no nosso questionário de satisfação, que estará disponível para resposta online até 22 de janeiro de 2016.

Colabore connosco, preenchendo o Questionário de Satisfação da App IFAP Mobile: http://www.esurveyspro.com/Survey.aspx?id=293d5173-03a2-4baf-88c3-0cc194105599

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sábado, 26 de dezembro de 2015

Lojas gourmet portuguesas à conquista de Paris

LUSA 25/12/2015 - 11:05
Vários espaços em Paris apostaram no conceito de um Portugal diferente em troca dos tradicionais produtos do "mercado da saudade".


Nos últimos dois anos surgiram na capital francesa nomes como "Lisboa Gourmet", "La Tiborna", "Portologia", "Caravelle des Saveurs", "Comme à Lisbonne" ou "Tasca", cujas vitrinas vintage expõem produtos que não se encontram à venda nas grandes superfícies comerciais.

"Em Paris, Portugal não era muito bem representado nos seus produtos mais gourmet, mais de excelência. Ou seja, havia muitos supermercados, mas não produtos assim requintados", conta Agnès Meira, proprietária do Lisboa Gourmet, uma loja e bar que abriu no final de Abril de 2014.

A lusodescendente informa que o Lisboa Gourmet, situado no Boulevard des Batignolles, perto de Montmartre, foi "a primeira" loja gourmet portuguesa a abrir em Paris, tendo-se seguido algumas outras, o que a deixa satisfeita porque "os italianos tinham conseguido, os espanhóis também e Portugal ainda não tinha começado". "Eu penso que há um desejo, mas ainda não existe um verdadeiro roteiro gourmet, ou seja, poder ir a vários sítios onde se possa encontrar [produtos gourmet]. Ainda não há, mas poderá haver, temos esperança que sim. Paris precisava mesmo de um restaurante gastronómico português, isso sim", sugere Agnès Meira.

Licenciada em Economia e Gestão, a parisiense está a "educar os clientes ao sabor e ao paladar português" graças às conservas, azeitonas, compotas, mel, chá e vinhos de pequenos produtores e o Lisboa Gourmet já figura no guia turístico Le Routard 2015 como um local "onde se pode comer como em Lisboa".

Bem perto do Sacré Coeur, em pleno bairro turístico de Montmartre, outro espaço português tem atraído "90% de franceses" graças aos "bons produtos portugueses": o café La Tiborna que abriu em Novembro de 2014 na Rue Durantin.

"As pessoas estão receptivas e curiosas de conhecer produtos de Portugal porque o país está verdadeiramente na moda. Temos inúmeros franceses que, ao conhecerem Portugal, estão também curiosos em conhecer os produtos portugueses, não só os tradicionais, mas também os bons produtos portugueses e é essa a nossa aposta", explica Luís Ribeiro, o proprietário.

O projecto partiu da ideia da tiborna alentejana, "o chamado pão alentejano", para servir diferentes "tibornas" e "dar a conhecer vários produtos portugueses", como as conservas de sardinhas, bacalhau, atum ou cavala expostas nas prateleiras do café, ao lado de uma gama variada de vinhos "95% portugueses", a maior parte biológicos, e oriundos de pequenos produtores da região do Alentejo, Lisboa e Douro.

Em Junho, na Rue du Faubourg Saint-Martin, no 10.º bairro de Paris, abriu portas uma mercearia fina, Caravelle des Saveurs, com o objectivo de vender "produtos que não se encontram no mercado da saudade", revela Paula Simão, a proprietária.

"Portugal não é só produtos do dia-a-dia. Portugal não é só bacalhau e música de Linda de Suza. Temos assim um selo na cabeça que o português só está cá para trabalhar e só come bacalhau", lamentou a lusodescendente que fez "uma viagem de mais de cinco mil quilómetros" à procura dos pequenos produtores de Portugal.

Depois de 26 anos a trabalhar na indústria da moda, nas marcas de luxo Givenchy e Swarovski, Paula Simão quis ser uma das pioneiras das lojas gourmet portuguesas em Paris, tendo decorado o espaço com o que chamou de "sardinoteca", ou seja, um quadro composto de várias latas de conserva e prateleiras com cervejas e chocolates artesanais, patês de vinho do Porto, mata-bicho de alho, doce de pimento e malagueta, queijo de figo e outras iguarias portuguesas.

A mais recente aposta portuguesa em Paris, no bairro do Marais, perto do Centro Pompidou, chama-se Portologia e é um espaço de degustação e garrafeira dedicado a vinhos do Porto e do Douro. "O mercado francês é o primeiro mercado de vinho do Porto a nível mundial. Não havia cá nenhuma casa especializada em vinho do Porto", revela o proprietário Julien dos Santos que, no ano passado, já tinha comprado o bar Vinologia, no Porto, e que quis aproveitar a procura de vinhos menos conhecidos em França.

O lusodescendente de 27 anos considera que as lojas gourmet portuguesas em pleno centro de Paris respondem ao interesse francês por Portugal, constituindo uma alternativa aos supermercados à volta da capital que se "limitavam às grandes marcas portuguesas" e eram "direccionados para os emigrantes portugueses e não para clientela francesa".


Falta de oferta nacional força cadeia Brio a importar produtos de mercearia

ANA RUTE SILVA 26/12/2015 - 08:42

Cadeia de supermercados Brio tem 95% de fornecedores nacionais de produtos frescos, mas tem de comprar fora a maioria dos artigos de mercearia. No próximo ano, a rede abre cinco novas lojas, incluindo a primeira fora de Lisboa.


Com 50 trabalhadores, a rede Brio estima atingir uma facturação entre seis a sete milhões de euros no próximo anoENRIC VIVES-RUBIO

Para conseguir abastecer as prateleiras com produtos de mercearia, a Brio, maior cadeia de supermercados biológicos do país, tem de importar 85% destes artigos. A agricultura biológica está a conquistar cada vez mais produtores e área cultivada, mas falta diversificar, sobretudo, na área da transformação alimentar, diz António Alvelos, director-geral.

"Tudo o que é transformado é importado. Estamos a tentar procurar fornecedores. Em 2011 [quando a empresa foi comprada pelo The Edge Group] tínhamos azeites, compotas, mel; agora, a diferença é que há, por exemplo, 30 produtores diferentes de azeite. Fora destes produtos não há nada", detalha.

O cenário é o inverso na zona dos frescos. Cerca de 95% dos fornecedores são nacionais e o número de novos produtores a propor vender na cadeia está a aumentar. Os dados mais recentes da Direcção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural mostram isso mesmo. Entre 2013 e 2014, o número de agricultores registados aumentou 9% e a terra usada para produzir cresceu 8%, atingindo os 212.345 hectares. Este ano, a área deverá aumentar 35%, com a entrada neste negócio de 1300 produtores e mais verbas de Bruxelas.

António Alvelos conta que a empresa tem sido contactada por quem se está a iniciar na produção. "Alguns, encaminhamos para determinados produtos para que não sejam sempre os mesmos. Faz-nos falta sobretudo carne e ovos, até porque há apenas um matadouro em Portugal onde é possível seguir o modo biológico e isso dificulta a logística e faz aumentar o preço", detalha.

Mais cinco lojas no horizonte
Depois de anos de travão, a Brio voltou a dar gás ao projecto de expansão e, das cinco actuais lojas que tem na zona de Lisboa, espera passar a dez no próximo ano. Em Janeiro terá o primeiro supermercado fora da capital, em Aveiro, e está a negociar para abrir no Porto e na zona centro do país.

"Entre 2012 e 2013 parámos a expansão. Durante estes anos de crise sentimos que os clientes que tínhamos compraram muito menos", diz o director-geral. Este ano, a empresa deverá facturar quatro milhões de euros, mais 10% em comparação com 2014 e tendo em conta o mesmo número de lojas. Este crescimento segue-se ao do ano passado, quando os Brio sentiram já a recuperação das vendas e cresceram cerca de 15%. "As coisas estão francamente a voltar a crescer", afirma António Alvelos.

A diferença de preços face aos produtos convencionais está, agora, nos 15 a 20%, tendo descido ligeiramente face a 2011, quando os produtos biológicos eram 20 a 25% mais caros. António Alvelos diz mesmo que tem havido uma aproximação cada vez maior, principalmente, nas frutas e legumes. "Quando há excedentes de produção, chegam a ser mais baratos do que os convencionais. Às vezes conseguimos um preço competitivo", exemplifica.

Uma coisa que mudou de forma substancial nos últimos quatro anos foi o interesse do consumidor. "Há uma diferença enorme. Claramente, a alimentação biológica e saudável está na mente da maior parte das pessoas. Há uma grande mudança, tanto em relação a estes produtos alimentares como noutras áreas viradas para o cuidado com o corpo, como as medicinas alternativas. Em 2011, uma ou duas pessoas falavam sobre estes temas, hoje todos falam", analisa o gestor.

A cadeia detida pelo The Edge Group — holding de investimentos de Miguel Pais do Amaral e José Luís Pinto Basto — tem nos planos desde o início arrancar com vendas online, mas a "complexidade" do negócio acabou por adiar a estreia. "Vamos tentar em 2016, ainda sem certezas absolutas. A complexidade tem a ver com logística, não em termos das entregas mas do controlo do stock", detalha António Alvelos. Outro dos projectos que a empresa tinha em 2011 era vender produtos com marca própria, mas o tema está a ser discutido internamente. O director-geral avança que o posicionamento da cadeia Brio é "um pouco contrário ao conceito de marca própria", mas nada está fechado.

Com 50 trabalhadores, a rede Brio estima atingir uma facturação entre seis a sete milhões de euros no próximo ano, e crescer até aos oito ou nove milhões no ano seguinte.

A primeira loja abriu em 2008 em Campo de Ourique, fundada por Carlos Vicente e Miguel Carvalho Marques. Em Maio de 2011, os dois sócios venderam 50% do capital ao The Edge Group, que recentemente comprou a Majora e é dono do Fitness Hut.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Jovens agricultores podem candidatar-se ao PDR 2020 até fevereiro


por Ana Rita Costa- 10 Novembro, 2015


As candidaturas às medidas 3.1.1 e 3.2.1. reabriram no passado dia 3 de novembro e terminam a 29 de fevereiro do próximo ano.

Tratam-se de candidaturas às ações "Operação 3.1.1 – Jovens agricultores" e "Operação 3.2.1 – Investimentos nas explorações agrícolas + jovens agricultores", no âmbito do PDR 2020.

O período de apresentação de candidaturas termina no dia 29 de fevereiro de 2016 às 19h00. Saiba mais.

Mel: Comissão Europeia deteta ilegalidades



 25 Dezembro 2015, sexta-feira  

A Comissão Europeia (CE) publicou recentemente a avaliação às ilegalidades no setor do mel na União Europeia a 28 (UE-28), Noruega e Suíça.
Segundo Bruxelas 13% das amostras recolhidas foram classificadas como «suspeitas de não cumprir» com a declaração de origem geográfica ou por possível adulteração por adição de açúcar (11%).
Ao todo foram analisadas 2200 amostras de mel recolhidas em todos os elos da cadeia de valor.
Os principais incumprimentos detetados prendem-se com a declaração da origem do botânico e a adulteração por adição de açúcar.

100% Bio em Campo de Ourique a partir de janeiro



 25 Dezembro 2015, sexta-feira

A partir do próximo dia 5 de janeiro o PROVE chega a Campo de Ourique, em Lisboa.
A iniciativa, intitulada Cabaz PROVE de Campo de Ourique é composta por produtos hortofrutícolas de agricultura biológica oriundos da exploração da Recanto D'Arrábida.
Integram o projeto os produtores Solange e Hélio, de Pinhal Novo, concelho de Palmela.
Os cabazes têm um peso que oscila entre os 5 e os 7 quilos e um preço de único 15 euros.
As entregas decorrem todas as terças feiras, na loja Mundo Património Lab, localizada na Rua de Campo de Ourique, nº 169-171.
Os interessados poderão efetuar as suas encomendas na plataforma eletrónica do PROVE.

Continente promove o consumo de carne nacional



 23 Dezembro 2015, quarta-feira

O Continente vai manter a sua política de promoção e consumo de carne nacional e «dará continuidade ao trabalho desenvolvido no sentido de aumentar a percentagem de produto nacional nas suas lojas, havendo uma aposta do Continente na criação de gamas diferenciadoras, quer ao nível da promoção das raças autóctones, quer ao níveldas carnes denominadas de "100% Nacional"».
A garantia é dada em comunicado pela marca do grupo Sonae, que garante que em todas as suas lojas «o Regime Comunitário de Rotulagem Obrigatória é totalmente cumprido, estando toda a carne devidamente rotulada, dispondo o Continente de uma equipa dedicada em exclusivo para internamente fazer este controlo de qualidade e rastreabilidade».
«Existe inclusive a preocupação de nos rótulos colocar em evidência a origem da carne, de forma a tornar a compra mais atrativa para o consumidor», assegura a empresa.
O Continente recorda que «tem progressivamente aumentado o volume de compra de carne nacional (suíno, bovino, caprinos e aves)» e atualmente, cerca de 70% da carnevendida nas lojas Continente tem origem em Portugal.
A mesma nota realça também que, desde 1998, que o Continente «tem reforçado a sua ligação com a produção nacional através do Clube de Produtores Continente, cuja missão é a de promover os produtos nacionais de acordo com elevados padrões de qualidade e segurança alimentar, apoiando os seus associados, de forma consistente e estruturada».
Fotos: Continente

Interpoma: certame italiano dedicado à maçã


Dez 23, 2015

Nos dias 24 a 26 de Novembro decorre em Bolzano (Itália) a Interpoma, uma feira internacional dedicada à maçã. O certame tem três áreas de trabalho que têm em comum a tecnologia, nomeadamente, na produção, na embalagem e no marketing.

A Interpoma reúne mais de 400 empresas expositoras de 21 nacionalidades. O espaço Piazza Fiera recebe a cada edição a visita de quase 18.000 profissionais oriundos de 70 países.

Ao espaço de exposição – onde é possível conhecer novas variedades de maçã, novos métodos de cultivo e colheita, novidades em produtos fitossanitários –, alia-se uma componente didáctica com seminários, congresso e partilha de experiências entre profissionais.

A Europa é o país de origem da maioria dos expositores e visitantes da Interpoma que notou na última edição um acréscimo de outras regiões como Sérvia, Moldávia, Canadá, Chile, Equador, Israel, Marrocos, Rússia e outros.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Escassez mundial de café é inevitável

23-12-2015 
 

 
No mundo do café, tem havido alguns rumores sobre uma possível escassez. Ainda que não tenhamos chegado a esse ponto e das ameaças, continuam as notícias de que as probabilidades de isso acontecer são grandes.

Um novo relatório sobre a produção mundial de café feito pelo Foreign Agricultural Service traz algumas notícias confusas: o Brasil, o maior produtor de café do mundo, perdeu quase cinco milhões de sacas em função da seca que atinge partes do país. Ao mesmo tempo, a produção mundial de café está um pouco maior que a colheita passada. O que está a acontecer?

O Brasil não é apenas o maior fornecedor de café do mundo, como a fonte de um terço de toda a produção de grãos do mundo. Mesmo com a seca, o país produz cerca de 50 milhões de sacas - o segundo no ranking (Vietname) não faz nem metade disso. Tipicamente, com um grande domínio, qualquer baixa no mercado brasileiro significaria um impacto em todo mundo, da mesma forma que um crescimento afectaria toda a produção.

O facto é que algo muito estranho está a acontecer: se analisar o mundo, ainda não atingimos a escassez. De facto, a produção deste ano está um pouco acima do ano passado.

E como é que isso aconteceu? Essencialmente, três países estão a passar por altas na produção em função de um tempo propício para a plantação de café. Honduras e Indonésia estão a bater recordes este ano, e o Vietname (o número dois em produção) conseguiu uma colheita extra de dois milhões de sacas de café.

Estes três países juntos conseguem exceder as perdas do Brasil - pelo menos por um tempo. Mas não espere ver esses resultados excepcionais por muito tempo, pois dificilmente haverá recordes ano a ano de produção dadas as condições climatéricas no maior produtor do mundo. Enquanto isso, o consumo global de café tem aumentado. Isso tudo significa que a escassez mundial foi adiada, mas, aconteça o que acontecer, comece a preparar-se.

Fonte: Diáriodigital; Lusa

Marcas brancas perdem peso nos produtos alimentares


As marcas próprias das cadeias de distribuição, mais conhecidas como marcas brancas, continuam a perder quota de mercado no ramo alimentar. Uma tendência que não é nova, já que nos últimos anos tem apresentado um trajetória descendente. Mas, nos produtos não alimentares, o peso destas insígnias está a subir.

De acordo com dados revelados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a venda de produtos de marca própria em 2014 representa 34,7% e 48,1% do volume de vendas global dos segmentos alimentar e não alimentar, respetivamente. Em 2013 representava 34,9% e 48,0% em 2013.

No segmento não alimentar - que abrange produtos como vestuário ou pequenos electrodomésticos, por exemplo - há assim uma evolução do peso das marcas próprias.

No segmento da alimentação, acentua-se a descida contínua que estava a verificar-se em anos anteriores, que pode ser justificada com o facto de as marcas de fabricante estarem a apostar cada vez mais nas promoções, o que faz com que acabem por apresentar produtos a preços mais baixos.

Na alimentação, onde a oferta é superior, era possível encontrar preços mais baixos nas marcas próprias, desde que as marcas de de fabricante não apostassem em campanhas de desconto. Mas a realidade é que as promoções têm-se multiplicado, o que levou a uma mudança neste panorama.

Estes dados ganham importância numa altura em que, para muitas economias, o consumo durante o Natal representa cerca de dois terços da atividade económica e vão ditar as intenções de contratação da maioria das empresas.

Este ano, os gastos dos consumidores portugueses e irlandeses cresceram mais de 3%, em comparação com cerca de 2% na Alemanha, de acordo com um estudo da PwC.

Existem outras tendências mais recentes, em que o rendimento disponível e a taxa de poupança têm um papel na recuperação. Analisando a forma como os consumidores deverão comportar-se este Natal, verifica-se que algumas economias periféricas da zona euro estão a mostrar uma reviravolta face a anos anteriores.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Douro: ano vitícola 2014/2015 foi «atípico» em termos climáticos

 22 Dezembro 2015, terça-feira  

O ano vitícola de 2014/2015 na região do Douro caracterizou-se por ser um ano atípico em termos climáticos, com um inverno frio e seco, e com uma primavera e verão anormalmente quentes e secos.
Assim começa o balanço do ano vitícola efetuado pela Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), e que destaca igualmente «em especial a reduzida precipitação ao longo da maior parte do ciclo vegetativo e as altas temperaturas registadas entre junho e julho, pelo seu impacto na videira e na maturação da uva».
«O clima provocou um adiantamento do ciclo vegetativo de cerca de um a duas semanas, relativamente à média. Em termos fitossanitários, as doenças criptogâmicas (oídio e míldio) e as pragas não chegaram a ter um impacto significativo nem na quantidade, nem na qualidade da produção. Tendo com conta a última década, podemos consi­derar que 2015 foi o ano em que a produção apresentou um melhor estado fitossanitário», acrescenta o relatório daquela associação.
Quanto ao estado hídrico da videira, «entre julho e até à data de vindima, as plantas desenvolveram-se em condições de intenso défice hídrico», tendo a ADVID no ano de 2015 «registado valores de potenciais hídricos de base de -1.25 MPa, tendo sido o 2º ano com valores mais negativos desde 2002, a seguir a 2005 (ano de referência com valores de -1.4 Mpa)».
«Os sintomas de stresse hídrico, térmico e luminoso foram observados um pouco por toda a Região, em especial em vinhas com menor disponibilidade hídrica do Douro Superior e do Cima Corgo, localizadas em cotas mais baixas, mais expostas à radiação, ou ainda em vinhas novas, tendo tido consequências importantes quer na parede de vegetação (fenómenos de queima e desfolha) quer nos cachos (maior desidratação e menor tamanho do bago) e ainda na evo­lução da maturação», informa a ADVID.
Já a maturação teve um comportamento heterogéneo na Região, tendo em conta a localização das vinhas e/ou a sua disponibilidade hídrica. Nos locais menos expostos aos stresses ou com maior disponibilidade hídrica, «a maturação foi mais precoce (cerca de 1 a 2 semanas), tendo-se iniciado a vindima por volta de finais de agosto/inícios de setembro».
Em vinhas localizadas em cotas mais baixas, ou mais expostas ao calor, «a maturação decorreu de forma mais lenta, obrigando a um compasso de espera para a obtenção de melhores teores de álcool provável e compostos fenólicos. No entanto, a ocorrência de precipitação entre os dias 15 e 16 de setembro, acompanhada de temperaturas mais baixas, teve um impacto bastante positivo quer na produção, quer na qualidade, permitindo uma maturação que evoluiu de forma progressiva até finais de setembro/inícios de outubro», lê-se no relatório produzido.
A maioria da produção da Região Demarcada do Douro conseguiu ser vindimada até final de setembro/início de outubro, apresentando nesse período «bons níveis de açúcar, acidez e teores de compostos fenólicos. Os mostos apre­sentaram, de uma maneira geral, uma qualidade muito elevada».
Relativamente à quantidade de uvas recolhidas, em 2015 verificou-se uma maior produção em castas como a Touriga Franca e a Tinta Roriz e uma menor produção na casta Touriga Nacional, em especial no Douro Superior, fruto do impacto das condições climáticas.
No relatório é possível ainda ficar a saber:
- Evolução das condições meteorológicas
- Ciclo vegetativo, potencial de colheita e produção
- Evolução dos aspectos fitossanitários (Doenças)
- Evolução dos aspectos fitossanitários (Pragas)
- Evolução do potencial hídrico
- Evolução da maturação
- Tratamento de dados (Parcelas de referência)

Marca de produtos em cortiça é sucesso no Natal de Nova Iorque


19 Dez 2015 Lusa

A marca portuguesa de acessórios de cortiça Pelcor garante que o seu primeiro espaço de venda nos EUA, aberto desde Novembro em Nova Iorque, está a ser um sucesso na época de Natal.

Marca de produtos em cortiça é sucesso no Natal de Nova Iorque
 

"[Está a correr] muito bem. Vamos inaugurar oficialmente o novo espaço dia 20 de janeiro", disse à Lusa a fundadora e presidente da empresa, Sandra Correia.

O ponto de venda está enquadrado num espaço multimarcas, instalado no Soho Grand Hotel, uma localização privilegiada em Manhattan.

As vendas na cidade durante esta época não surpreendem a responsável, porque os EUA já eram um dos principais mercados da marca.

"Tem sido o nosso mercado de excelência para exportação. Representa cerca de um terço dos resultados da globalidade da marca e sobretudo no comércio 'online', em que representa cerca de 60% das vendas", explicou.

Até 2018, garante a responsável, o objetivo é abrir duas lojas próprias no país: uma em Nova Iorque e outra em Los Angeles.

A Pelcor está presente nos EUA desde 2010, quando foi escolhida pelo Museu de Arte Moderna (MoMA) para apresentar a sua coleção "Cork Your Style".

"A partir daí o negócio foi-se desenvolvendo e foram aumentando os pontos de venda. Para além da loja no MoMa, contávamos já com diversas lojas multimarcas especializadas", disse Sandra.

Neste momento, estão presentes em cerca de trinta lojas em vários estados americanos, com maior incidência na Florida e Califórnia.

No ano passado, a empresa sentiu necessidade de criar a PELCOR USA, com um 'showroom' próprio, agentes específicos e um armazém de depósito, com o propósito de minimizar as taxas de importação.

"Como consequência desta procura, torna-se importante na nossa estratégia ter uma presença física da Pelcor neste mercado, uma presença própria. A escolha de Nova Iorque, deve-se ao facto de ser a capital da moda nos EUA e também por ser uma das cidades com maior atrativo turístico, o que permite atuar estrategicamente em duas vertentes: posicionamento e mercado", explica a responsável.

A nível mundial, os planos passam por um reforço do investimento a oriente.

"Tencionamos continuar o investimento na Europa e na Ásia. Este último mercado tem-se vindo a revelar bastante promissor e será o nosso mercado seguinte ao nível de investimento", explicou a responsável da Pelcor.

Costa recebe dos membros do seu Governo cabaz de Natal com produtos tradicionais portugueses

Costa recebe dos membros do seu Governo cabaz de Natal com produtos tradicionais portugueses


Os ministros e os secretários de Estado do Governo estiveram hoje em São Bento para desejar votos de boas festas ao líder do executivo, António Costa, a quem ofereceram um cabaz de Natal com produtos tradicionais portugueses.
Fonte do gabinete do primeiro-ministro disse à agência Lusa que o cabaz de Natal oferecido a António Costa teve um custo simbólico de seis euros por cada um dos membros do executivo e destinou-se a salientar a "excelência e a diversidade da produção nacional".
"O presente escolhido foi um cabaz com 30 produtos tradicionais portugueses, onde se inclui o melhor que é produzido em todos os distritos de Portugal, desde Viana do Castelo a Faro, sem esquecer as regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Uma oferta que vem reconhecer e promover a qualidade da produção nacional em vários setores de atividade", acrescentou a mesma fonte.
Entre os produtos oferecidos a António Costa estão chouriça e salpicão da serra d'Arga (Viana do Castelo), vinho verde (Braga), azeite e alheira de Mirandela (Bragança), vinho do Porto e folar de Valpaços (Vila Real), leite biológico (Porto), ovos moles e pão de ló de Ovar (Aveiro), maçã bravo de esmolfe e vinho espumante (Viseu), mel da Lousã (Coimbra), travia da Beira Baixa (Castelo Branco), maçã de Alcobaça e ginja de Óbidos (Leiria) e ameixas de Elvas (Portalegre).
Os ministros e secretários de Estado ofereceram ainda a António Costa aguardante da Lourinhã e pera rocha (Lisboa), queijo de Azeitão e moscatel (Setúbal), queijo e ervas aromáticas (Évora), paleta de Barrancos, azeite de Moura e vinho alentejano (Beja), laranjas do Algarve, flor de sal de Tavira, batata doce de Aljezur e sardinhas em conserva (Faro), queijo da ilha de São Miguel e ananás (Açores), e estrelícias e bananas (Madeira).
Fonte do executivo disse à agência Lusa que os ministros chegaram à residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento, ao início da tarde, onde almoçaram.
Os secretários de Estado juntaram-se aos ministros nos cumprimentos de boas festas após o almoço.
Diário Digital / Lusa

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Lusoflora recebe colóquio sobre legislação na horticultura ornamental


Dez 22, 2015Notícias

O certame, organizado pela Associação Portuguesa de Produtores de Plantas e Flores Naturais (Apppfn), contará com um colóquio que fará o enquadramento legal da produção e comercialização na horticultura ornamental. O evento acontecerá durante a Lusoflora, a 26 e 27 de Fevereiro de 2016, no Centro Nacional de Exposições (Cnema), em Santarém.

«Com este colóquio pretende-se partilhar com os produtores e restantes agentes da cadeia, todas condições necessárias para o licenciamento de uma empresa, da produção à comercialização», diz a organização em comunicado.

Números de organizações ambientais desce sugerindo indiferença dos portugueses

22/12/2015, 16:55

O número de organizações ambientais caiu em 2014, refletindo "alguma indiferença" da sociedade civil relativamente a questões do ambiente, a que se junta o decréscimo de ações de prevenção do instituto de conservação da natureza, revela o INE.

O número de organizações ambientais caiu em 2014, refletindo "alguma indiferença" da sociedade civil relativamente a questões do ambiente, a que se junta o decréscimo de ações de prevenção do instituto de conservação da natureza, revela o INE.

Nas Estatísticas do Ambiente para 2014 hoje divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), é referido que, naquele ano, a diminuição das ações de silvicultura preventiva da responsabilidade do Instituto de Conservação da Natureza e Floresta (ICNF) e da Direção Regional de Florestas da Madeira caiu 10% relativamente ao ano anterior.

Diminuiu igualmente o efetivo de sapadores florestais (75 elementos) e de elementos militares e civis do Serviço da Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) da GNR.

Em 2014, havia menos 2% de organizações ambientais registadas em Portugal, uma tendência verificada desde 2010.

Assim, estavam registadas em Portugal 57 organizações e seis verificadores EMAS (Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria), ou seja, auditores acreditados para certificar instrumentos ambientais.

Também a quantidade de atividades desenvolvidas pelas Organizações Não Governamentais de Ambiente (ONGA) desceram para 12.075 quando em 2013 tinham atingido as 22.098.

"Este decréscimo deveu-se, em parte, à não renovação do estatuto de ONGA e Equiparadas a uma das associações que em 2013 assegurou 56% do total das atividades", explica o INE, sem avançar qual é a entidade.

O número de pessoas ao serviço das ONGA também diminuiu, mas ligeiramente (0,4%).

No setor dos bens e serviços de ambiente, o INE dá conta de um aumento do pessoal ao serviço, de 3,3%, mas quando a comparação é com 2010, conclui-se que há menos 2.000 empregados.

O trabalho do INE refere ainda que o perigo de incêndios florestais desceu em 2014 para 37,5% da área do continente com nível alto a muito alto, quando um ano antes era de 43,7%, devido às condições climatéricas.

O número de incêndios e a área ardida "foram os mais baixos dos últimos cinco anos", salienta o INE, explicando que esta situação justifica o decréscimo de 10% da despesa da Administração Pública na "Proteção da qualidade do ar e clima".

Também a participação dos Corpos de Bombeiros no combate a incêndios florestais diminuiu mais de metade, ou seja, 58,5%, para 3.414 ocorrências.

Código de boas práticas para produtores de hortofrutícolas frescos


Foi recentemente concluído e aprovado o "Código de boas práticas de Higiene na produção primária de hortofrutícolas frescos": http://www.dgadr.mamaot.pt/images/docs/val/Codigo_Boas_Praticas_Higiene_PP_Hortofruticolas_Frescos.pdf

Destina-se a ser utilizado pelos agricultores que produzem produtos hortofrutícolas frescos para colocação no mercado e aos quais se aplicam as regras definidas para a produção primária conforme estabelecido no Anexo I do Regulamento (CE) n.º 852/2004. O código foi elaborado em conjunto pelas confederações de agricultores CAP, CNA e CONFAGRI, passa a constituir o Código Nacional de Boas Práticas nesta matéria e em breve constará da lista de códigos nacionais de boas práticas no portal da Comissão Europeia.


Redução de emissões na agricultura e resíduos ainda abaixo da meta para 2020

15/12/2015, 16:35

Redução de emissões de gases com efeito de estufa conseguida na agricultura e nos resíduos ainda está abaixo das metas definidas para 2020, mas o secretário de Estado do Ambiente mostra-se otimista.

A redução de emissões de gases com efeito de estufa conseguida na agricultura e nos resíduos ainda está abaixo das metas definidas para 2020, mas o secretário de Estado do Ambiente mostra-se otimista e realça a evolução que estes setores já registaram.

As emissões daqueles gases, principais responsáveis pelas mudanças do clima, na agricultura registaram uma descida de 3% em 2013, enquanto o objetivo fixado no Plano Nacional para as Alterações Climáticas para o setor é de diminuir 8% em 2020 e 11% em 2030.

Os últimos dados disponíveis na Agência Portuguesa do Ambiente (APA) apontam para um decréscimo de emissões na área dos resíduos, incluindo as águas residuais, de 12% em 2013, 14% em 2020 e 26% em 2030.

"Portugal, no domínio dos resíduos e no que respeita a emissões, é um país de referência face às tecnologias que foi instalando nos últimos anos", disse à agência Lusa o secretário de Estado do Ambiente.

Nesta área, a situação depende da instalação e, "quando a produção é feita a partir de tratamento mecânico ou biológico, o controlo das emissões é quase total", salientou Carlos Martins.

Já a agricultura "é um setor um pouco menos controlável e menos monitorizável porque os usos dos solos em termos agrícolas se vão alterando no tempo, a forma como a agricultura é desenvolvida também é muito mais heterogénea", comentou o responsável pela tutela do Ambiente.

No entanto, "também não me parece que esse seja um setor muito crítico desse ponto de vista, resolvida que esteja a questão da agro pecuária", defendeu.

Todos os outros setores não abrangidos pelo Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE), que são os serviços, a área residencial e os transportes, cumpriam já em 2013 as metas de 2020.

Quanto aos objetivos para 2030, somente o setor residencial já tinha atingido, em 2013, a descida que foi atribuída de 15%.

Os transportes, um dos setores mais problemáticos na emissão de gases com efeito de estufa, têm metas de redução de 14% em 2020, valor que sobe aos 26% em 2030, mas há dois anos já tinha reduzido 20%.

Para os setores CELE, incluindo a energia, que têm regras próprias a nível europeu, a APA refere que foi "identificado um potencial de redução de emissões entre 49% e 65% em 2030".

A área residencial, que tem a atenção do Governo através da aposta na reabilitação urbana, teve uma redução de emissões de 17%, ultrapassando já os 15% estipulados para 2030.

Carlos Martins avançou o exemplo da eficiência energética para a mudança nas casas portuguesas no sentido de gastar menos energia, logo, reduzir as emissões, e aumentar o nível de conforto, tarefa em que a energia solar, ainda pouco usada em Portugal, pode ter um papel relevante.

Quanto aos transportes, explicou, em alguns casos os carros elétricos já apresentam custos eficientes, mas em outros ainda não são atrativos, devendo-se fomentar a mobilidade elétrica nos transportes públicos e a generalização de passes sociais para incentivar a sua utilização.

Representantes de 195 países estiveram reunidos em Paris e aprovaram no sábado um acordo para a redução das emissões de gases com efeito de estufa de modo a limitar o aumento da temperatura a dois graus Celsius, a partir de 2020, mas apontando já o limite de 1,5º para o final do século.

Metade das frutas e hortícolas comercializadas em Espanha são através de OP

22-12-2015 

 
O número de Organizações de Produtores de Frutas e Hortícolas na União Europeia ultrapassou em 2012 as 1.643, com Espanha a aglutinar 36 por cento do total das mesmas.

Espanha é o Estado-membro com maior número de Organizações de Produtores (OP's) na União Europeia (UE), com um total, em 2012, de 595, seguida pela Itália, com 280 e a França, com 251, pelo que entre os três países correspondem a 70 por cento de todas as OP's de frutas e hortícolas da UE, de acordo com um estudo do Ministério da Agricultura espanhol, o MAGRAMA.

Em 2012, na UE 22 países reconheceram algumas OP's no seu território, não existindo nenhuma em Malta, Estónia, Lituânia, Luxemburgo e Eslovénia. Como consequência, nesse mesmo ano, o grau médio de organização ultrapassou os 46 por cento, apesar do grau de organização dos principais países produtores permanecer acima deste valor, com Itália nos 59 por cento, Espanha, nos 63 e França, com 50 por cento.

Embora Espanha seja o país com maior número de OP's, a sua dimensão económica está abaixo da média. Assim, as OP's espanholas têm uma dimensão média de 11 milhões de euros, enquanto as de Itália têm um tamanho médio por OP de 21 milhões de euros e as de França, de 12 milhões.

Bélgica e Países Baixos, apesar de terem uma menor produção, têm uma dimensão por OP superior aos principais produtores, de 66 e 131 milhões de euros, respectivamente. A proporção económica média na União Europeia é de 13 milhões de euros por OP.

Nos últimos anos, o número de OP's em Espanha diminuiu, caindo em sete por cento em cinco anos, passando de 639 em 2009 para 596 em 2013. A superfície de frutas e hortícolas das OP's manteve-se em torno dos 800 mil hectares neste período, apesar de uma certa tendência em baixa, de 884.338 hectares (ha) em 2009 frente a 829.465 ha em 2013.

Em 2013, a superfície de frutas representou 80 por cento do total em OP's e a de hortícolas 20 por cento. Sobre estas últimas, 62 por cento cultivadas em ar livre e 38 por cento em estufas.

No entanto, é importante destacar que desde 2009, o valor da produção comercializada pelas OP's seguiu um ritmo ascendente e o aumento durante este período foi de 37 por cento. Actualmente este valor ronda cerca de sete mil milhões de euros.

O volume de frutas e hortícolas comercializado através de OP's supõe metade do volume total. Em 2011, alcançou um pico, atingindo 59 por cento do volume total comercializado através de OP's.

A grande maioria das OP's, cerca de 90 por cejto, tem menos de 500 sócios, das quais, 45 por cento têm menos de 50 sócios. Há 30 OP's com mais de mil sócios, as quais reúnem mais de 50 por cento do total de sócios. A orientação produtiva predominante nestas organizações são nozes, o principal produto em 20 delas, que agrupam cerca de 60 mil sócios.

Fonte: Agrodigital

Acabadinhos de sair da casca … da maçã

Paula Brito 22.12.2015 / 12:00 

A Cartune Store colocou à venda uma linha 100% ecológica com vários produtos reciclados feitos a partir de casca de maçã. 

São cadernos, notebooks, carteiras, pastas para documentos, porta-cartões ou porta-chaves, literalmente, saídos da casca com preços a variar entre os 2,55€ e 8,30€, para os cadernos, consoante a quantidade de folhas e tipo de capa. Já as carteiras e porta documentos variam entre 8,50€ e os 35€. É verdade, tudo acontece quando, depois de retirada a polpa à maçã para se fazer sumo, as cascas são desidratadas, reduzidas a pó e, a partir daí, faz-se a matéria-prima para o fabrico dos produtos, desde o revestimento das carteiras até às folhas dos cadernos. 

Esta é a primeira linha de uma série de lançamentos que a empresa portuguesa Cartune vai lançar durante 2016, nomeadamente bolsas para telemóvel, ou ipad e telemóvel, capas para congressos e trabalho. Questionada sobre a aceitação dos produtos, Isabel da Costa, da Cartune diz que os artigos geraram "surpresa pela qualidade e design", embora o desejo seja ir mais além: "que os artigos tivessem aroma". Apesar disso, "os clientes têm aderido com satisfação pela beleza, utilidade e conceito de sustentação", reforça Isabel da Costa. 

A Cartune, empresa familiar com 30 anos de atividade, é especialista em design e conceção e produção de material para indústria e publicidade empresarial. Em junho de 2015 abriu a sua primeira loja em Lisboa, a Cartune Store, direcionada para clientes profissionais e público em geral. Neste showroom, situado perto da Praça de Londres, é possível encontrar uma linha de embalagens direcionadas para mercados específicos, nomeadamente agências de publicidade, empresas de eventos, restauração, garrafeiras entre outros. - 

GNR apreendeu 7,5 toneladas de pinhas no continente


 A Guarda Nacional Republicana (GNR) intensificou, entre o dia 20 de Novembro e 20 de Dezembro de 2015, em todo o território nacional, as acções de fiscalização para prevenir e combater as actividades ilícitas de colheita, transporte e armazenamento das pinhas de pinheiro-manso, através da denominada Operação 'Estróbilo'.

As acções de fiscalização, levadas a cabo por militares do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) dos Comandos Territoriais e por militares da Unidade Nacional de Trânsito, foram direccionadas para as zonas com maiores manchas florestais de pinheiro-manso, onde a actividade relacionado com esta temática é mais comum.

Durante esta operação foram aprendidas cerca de 7,5 toneladas de pinhas, distribuídas geograficamente do seguinte modo: Santarém - 5 mil, Setúbal - 1 207, Leiria - 362, Viseu- 330, Faro - 268, Lisboa - 214 e Guarda - 157. 

Fechado acordo para o programa de distribuição de fruta, legumes e leite nas escolas

Dezembro 22
14:33
2015

A Presidência luxemburguesa conseguiu um acordo sobre o programa de distribuição de fruta e leite nas escolas. Este acordo teve o voto contra da Hungria e da Holanda e a abstenção do Reino Unido.

Para este programa foram alocados 150 milhões de euros para a fruta e legumes e 100 milhões de euros para o leite.

Portugal vai receber o montante de 3.283.397 euros para as frutas e 2.220.981 euros para o leite.

Os envelopes nacionais foram calculados na base dos seguintes critérios:

a) A percentagem das crianças entre os 6 e os 10 anos na população;

b) Grau de desenvolvimento do país;

Os países que vão receber mais são a França, com 35 milhões de euros no total, a Alemanha com 29 milhões de euros e a Itália com 24,7 milhões de euros.

Destas verbas, 15% devem ser utilizadas em campanhas educacionais, para que as crianças aprendam a viver com uma dieta equilibrada.

A prioridade deve ser dada aos produtos frescos, mas os Estados Membros podem distribuir sopa, compota de frutas, sumo de fruta, iogurtes e queijo.

Produtos com aditivos químicos e adocicados estão proibidos.

Imagem – in-cyprus.com

Setores alimentar e da maquinaria já perderam 376 milhões com Angola



 22 Dezembro 2015, terça-feira

O impacto da crise em Angola nas empresas portuguesas tem sido bastante expressivo, mas há setores a sofrer mais do que outros.
Nos primeiros dez meses do ano, as vendas de produtos como máquinas e aparelhos e os bens alimentares foram as que mais sofreram em valor, caindo, em conjunto, 376 milhões de euros face a idêntico período do ano passado.
Este valor corresponde a 45% do total, que, segundo os dados do INE, caiu 834 milhões de euros.
Só as empresas que exportam máquinas e aparelhos para o mercado angolano viram as vendas encolher 228 milhões de euros (-33,5%), enquanto no caso das empresas de produtos alimentares o impacto foi de 148 milhões (35,4%).
Para Paula Carvalho, responsável pelo gabinete de estudos económicos e financeiros do BPI, a descida no setor da maquinaria (bem como de equipamentos elétricos e não elétricos, e outro tipo de materiais) reflete sobretudo «a evolução da procura interna de Angola, nomeadamente uma queda significativa da Formação Bruta de Capital que é percetível no recuo do investimento público e no andamento do setor da construção».
Sobre a queda de exportações de produtos do setor alimentar, destaca que, «para além da moderação do consumo privado em Angola», esta evolução «reflete possivelmente a implementação recente das quotas e tarifas à importação de determinados tipos de bens, com vista a acelerar o processo de substituição de importações e estímulo à produção interna angolana».
Paulo Varela, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola (CCIAP), começa por realçar que, sendo os setores mais exportados para Angola, são os que mais impactos sofrem com a quebra de movimentos do comércio bilateral.
No caso dos produtos alimentares, refere questões «relacionadas com a escassez de divisas, o licenciamento das importações e uma produção local significativa de águas minerais, cerveja, sumos de fruta e refrigerantes».
Ao mesmo tempo, avança que a agricultura foi o setor não petrolífero que mais cresceu este ano, «o que permitiu reduzir as importações por via do aumento da produção nacional».
Se em termos do valor das vendas as empresas de máquinas e alimentos têm sido as mais afetadas pela contração da economia angolana (com a descida do preço do petróleo e dificuldade em ter divisas para pagar as importações), em termos de intensidade da queda as empresas de madeira e cortiça e as de veículos e outros materiais de transportes foram as que mais se destacaram pela negativa.
No primeiro caso, a descida foi de 44,4% (-13,5 milhões de euros), e, no segundo, foi de 41,9% (-42 milhões).
Fonte: Público 

Exportações comunitárias de cereais continuam a aumentar



 22 Dezembro 2015, terça-feira  

A semana passada foi positiva para as exportações comunitárias de cereais, com as saídas dos quatro principais produtos, como o trigo branco e duro, cevada e milho.
As exportações destes principais cereais chegaram a 1.414.milhões de toneladas, muito acima do exportado na semana precedente, com 885 mil toneladas que, no entanto, foi um bom resultado e quase o dobro da média semanal de exportações do tempo da atual campanha, com 721.654 toneladas.
Mais significativas foram as exportações de trigo branco, que atingiram 1.077 milhões de toneladas, um resultado muito superior à média de 449 mil e quase o dobro do exportado na semana que passou, de 563 mil toneladas.
As saídas de cevada não de destacam por aumentar mas por manterem-se. Na passada semana foram exportadas 235 mil toneladas, um valor semelhante ao período anterior, de 241 mil toneladas e maior que a média, de 213 mil toneladas.
De trigo duro foram exportadas 17 mil toneladas, a metade da semana precedente e de milho 85 mil, perto do triplo da média, de 30.478 toneladas.
Fonte: Agrodigital 

Espanha é o Estado-membro com maior número de OP’s de frutas e hortícolas



 22 Dezembro 2015, terça-feira  Hortofruticultura & FloriculturaAgricultura

O número de Organizações de Produtores (OP's) de Frutas e Hortícolas na União Europeia (UE) ultrapassou em 2012 as 1.643, com Espanha a aglutinar 36% do total das mesmas.
op

Espanha é o Estado-membro com maior número de OP's na UE, com um total, em 2012, de 595, seguida pela Itália, com 280 e a França, com 251, pelo que entre os três países correspondem a 70% de todas as OP's de frutas e hortícolas da UE, de acordo com um estudo do Ministério da Agricultura espanhol, o MAGRAMA.
Em 2012, na UE 22 países reconheceram algumas OP's no seu território, não existindo nenhuma em Malta, Estónia, Lituânia, Luxemburgo e Eslovénia.
Como consequência, nesse mesmo ano, o grau médio de organização ultrapassou os 46%, apesar do grau de organização dos principais países produtores permanecer acima deste valor, com Itália nos 59%, Espanha, nos 63 e França, com 50%.
Embora Espanha seja o país com maior número de OP's, a sua dimensão económica está abaixo da média.
Assim, as OP's espanholas têm uma dimensão média de 11 milhões de euros, enquanto as de Itália têm um tamanho médio por OP de 21 milhões de euros e as de França, de 12 milhões.
Bélgica e Países Baixos, apesar de terem uma menor produção, têm uma dimensão por OP superior aos principais produtores, de 66 e 131 milhões de euros, respectivamente.
A proporção económica média na UE é de 13 milhões de euros por OP.
Nos últimos anos, o número de OP's em Espanha diminuiu, caindo em sete por cento em cinco anos, passando de 639 em 2009 para 596 em 2013.
A superfície de frutas e hortícolas das OP's manteve-se em torno dos 800 mil hectares neste período, apesar de uma certa tendência em baixa, de 884.338 hectares (ha) em 2009 frente a 829.465 ha em 2013.
Em 2013, a superfície de frutas representou 80% do total em OP's e a de hortícolas 20%. Sobre estas últimas, 62% cultivadas em ar livre e 38% em estufas.
No entanto, é importante destacar que desde 2009, o valor da produção comercializada pelas OP's seguiu um ritmo ascendente e o aumento durante este período foi de 37%. Atualmente este valor ronda cerca de sete mil milhões de euros.
O volume de frutas e hortícolas comercializado através de OP's supõe metade do volume total. Em 2011, alcançou um pico, atingindo 59% do volume total comercializado através de OP's.
A grande maioria das OP's, cerca de 90%, tem menos de 500 sócios, das quais, 45% têm menos de 50 sócios.
Há 30 OP's com mais de mil sócios, as quais reúnem mais de 50% do total de sócios.
A orientação produtiva predominante nestas organizações são nozes, o principal produto em 20 delas, que agrupam cerca de 60 mil sócios.
Fonte: Agrodigital 

Gasóleo agrícola passa a ser colorido para combater uso indevido



 22 Dezembro 2015, terça-feira  AgroflorestalAgricultura

O gasóleo agrícola e das pescas vai passar a ser marcado e colorido nos Açores, para combater o uso indevido, e a gasolina sem chumbo de 98 octanas será comercializada a preço livre, anunciou esta terça-feira o Governo Regional.
As deliberações constam no comunicado do Conselho do Governo, que reuniu na segunda-feira em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, tendo hoje sido lidas pela secretária regional adjunta da Presidência para os Assuntos Parlamentares dos Açores, Isabel Rodrigues.
Segundo Isabel Rodrigues, «no arquipélago o combustível utilizado na agricultura e na pesca é tributado com uma taxa reduzida de imposto sobre os produtos petrolíferos».
«Com a introdução do gasóleo marcado e colorido, o Governo dos Açores pretende reforçar o controlo deste benefício fiscal, combatendo a utilização indevida do mesmo», referiu a responsável.
Em 2014, uma investigação da GNR permitiu detetar fraudes na utilização do gasóleo agrícola no arquipélago dos Açores de pelo menos três milhões de euros.
«O gasóleo colorido e marcado possui as mesmas características do gasóleo rodoviário, distinguindo-se na coloração verde e pelo facto de possuir um aditivo de natureza química, que permite a sua fácil deteção, mesmo quando previamente descorado», esclareceu Isabel Rodrigues.
Face a esta decisão, o executivo açoriano admite poder haver conveniência em descontinuar-se, em alguns postos de abastecimento, a comercialização da gasolina sem chumbo de 98 octanas, dado ser hoje «um combustível de venda residual», aproveitando-se desta forma as infraestruturas já instaladas para venda do gasóleo colorido e marcado.
As companhias petrolíferas proprietárias de postos de combustíveis e outras entidades, bem como as empresas proprietárias dos parques de armazenagem de combustíveis dispõem de um prazo máximo de 90 dias, a contar da entrada em vigor da resolução agora aprovada, para procederem às adaptações necessárias.
Isabel Rodrigues rejeitou um eventual atraso da região nesta matéria face ao território continental.
«Preparou-se a legislação, na oportunidade ela aprovou-se, dando também condições quer às petrolíferas, quer aos revendedores para se adaptarem», declarou Isabel Rodrigues, destacando que há «um objetivo muito claro» com a decisão, «o de melhorar a fiscalização da utilização deste produto que está associado a um benefício fiscal».
A responsável esclareceu que na regulamentação do diploma está previsto que todos os concelhos tenham, pelo menos, um posto de venda deste combustível, o mesmo sucedendo em zonas onde se desenvolve a atividade pecuária.
O Governo Regional, através de uma nota de imprensa, anunciou hoje também uma atualização do preço máximo de venda dos combustíveis na região, justificando com recentes alterações das cotações de referência dos produtos petrolíferos registados nos marcados internacionais.
Com uma descida de três cêntimos por litro, a gasolina de 95 octanas passa a custar 1,30 euros por litro e a gasolina de 98 octanas 1,37 euros, enquanto o gasóleo rodoviário 1,07 euros e o gasóleo agrícola e para pescas passam a custar 0,61 e 0,41 euros, respetivamente.
Os novos preços entram em vigor às 00h00 de sexta-feira, 25 de dezembro.
Fonte: Lusa

UE prolonga sanções à Rússia

 22 Dezembro 2015, terça-feira  Política Agrícola

A esperança de uma resolução ao embargo russo no imediato dissiparam-se. A União Europeia prolongou as sanções contra a Rússia por mais 6 meses. As sanções deveriam acabar a 1 de janeiro. Vários empresários russos têm-se insurgido contra o Kremlim publicamente devido aos constrangimentos gerados pelas sanções da UE.
Os países da UE decidiram prolongar as sanções à Rússia por mais 6 meses. Os países do Sul da Europa tentaram apelar ao diálogo com a Rússia mas tal não veio, para já, a confirmar-se.

Fonte: MarketingAgrícola.pt.