sábado, 13 de dezembro de 2014

EUA: Revista especializada elogia espumante nacional

Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2014

Afinal não é só o champanhe francês que brilha entre os espumantes. O ano de 2014 termina com um reconhecimento para Portugal: o espumante Vértice Gouveio 2007 acaba de receber 92 pontos na escala do especialista norte-americano Robert Parker, a melhor pontuação de sempre para os espumantes portugueses. 

O espumante do produtor Vértice, região do Douro, foi distinguido com 92 pontos (numa pontuação máxima de 100) pelo influente portal de vinhos do perito Robert Parker. 

É na lista dos melhores vinhos portugueses em 2014, provados pelo crítico Mark Squires, que Vértice Gouveio aparece em destaque. Para o especialista, que se mostra ansioso por encontrar facilmente este vinho à venda, não é apenas este espumante que o surpreende. Também o produtor, um verdadeiro "fanático", merece elogios pelos métodos de produção que privilegia.

Mark Squires recorda que este espumante é envelhecido em garrafa durante 60 meses o que, garante, "não é um erro". Trata-se de um vinho produzido segundo o método clássico, sendo que "este 2007 é o mais recente lançamento da colheita, um dos melhores de sempre".

Corticeira Amorim recebe 35 milhões de euros do BEI para investigação


"Investigação, desenvolvimento e inovação são pilares estratégicos da liderança da Corticeira Amorim", diz o presidente da empresa.

12:29 Sexta feira, 12 de dezembro de 2014

A Corticeira Amorim recebeu um empréstimo de 35 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento, a 10 anos, para apoiar o seu programa de investigação, desenvolvimento e inovação nas diferentes unidades de negócio do grupo, líder mundial no sector da cortiça.

O contrato de financiamento, assinado esta sexta-feira em Lisboa, deverá permtir ao grupo melhorar a eficiência de produto e processo, modernizar instalações e reforçar a posição de mercado, através de um conjunto de atividades que decorrem até 2017 nos centros tecnológicos e unidades de produção da corticeira em Portugal, em cooperação com universidades e centros de investigação.

"Investigação, desenvolvimento e inovação são pilares estratégicos da liderança da Corticeira Amorim, na suas diversas áreas de atividade", refere em comunicado o presidente da empresa, António Amorim, sublinhando que "graças a esta aposta, tem sido possível otimizar processos e tecnologias e, também, desenvolver continuadamente novos produtos e negóciso de elevado valor acrescentado".

"Ter o BEI como parceiro neste processo é um relevante passo na consolidação desta estratégia que, estou certo, reforará a nossa liderança no sector da cortiça", acrescenta o empresário.



Confraria Ovelhã apresenta-se na Guarda


A Confraria Ovelhã realiza no sábado à tarde, na Guarda, o seu primeiro capítulo com a entronização de confrades.

Criada em dezembro de 2013, esta confraria pretende contribuir para dinamizar e desenvolver a ovinicultura, mas também promover «uma região rural esquecida, mas sempre ligada à ovelha, quer através de uma histórica atividade industrial têxtil, quer pelas suas tradições pastorais e agrícolas». Segundo Susana Augusto, a Provedor-Mor e vice-presidente, a Confraria Ovelhã tem por objetivo «a defesa, o prestígio, a valorização patrimonial, a promoção da ovelha e todos os seus derivados».

China já injetou 10 mil milhões de euros em Portugal


Desde 2011, ano da compra de 21,35% da EDP, o capital chinês já chegou aos sectores da banca, saúde, seguros, água e imobiliário. Mas já há mais investimentos na mira dos chineses, noutros sectores de atividade.
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14:00 Sábado, 13 de dezembro de 2014
China já injetou 10 mil milhões de euros em Portugal
 D.R.

A China Three Gorges, que comprou 21,35% da EDP lidera nos investimentos pois já encaminhou 5,7 mil milhões de euros para Portugal. Mas a esta juntam-se já a State Grid (na REN), a Fosun (na Fidelidade e na ex-Espírito Santo Saúde) e a Haitong (no banco BESI).

Através da concessão de vistos gold a cidadãos chineses foram já encaminhados 900 milhões de euros para o imobiliário, sobretudo de luxo.

Os sectores da logística, portos, agricultura e recursos naturais poderão os próximos alvos do capital chinês.


Ainda não há acordo sobre a origem do vinho Alvarinho

Dezembro 12
09:29
2014

A Comissão Europeia pediu a Portugal esclarecimentos sobre a verdadeira origem do vinho Alvarinho, que deviam ser dados até ao fim de Novembro. Este prazo foi prorrogado até ao final de Janeiro e o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) está a organizar reuniões na região, para conseguir um acordo entre os produtores.

Apesar da primeira reunião ter corrido bem, segundo declarações do Vice-presidente do IVV Toscano Rito, ainda não existe um consenso, uma vez que existem produtores que querem que a denominação de Alvarinho seja restrita aos vinhos produzidos só em Monção e Melgaço e outros querem que a denominação seja estendida a toda a região da produção de vinho verde.

A solução pode vir a passar por uma rotulagem específica, como, por exemplo, "Alvarinho Premium" para os vinhos de Monção e Melgaço, dando assim um destaque especial a esses vinhos.

Está agendada nova reunião para o dia 17 de Dezembro e o clima de confiança entre as partes com ideias divergentes é bom, pelo que se espera uma solução de consenso.


Governo vai avançar de imediato com novo concurso para o centro de interpreta​ção da cultura do ananás



DEC 12AÇORES, PORTUGALHORTAPOR GERSON INGRÊS

 
HORTA – O Secretário Regional da Agricultura e Ambiente anunciou hoje, na Horta, que o Governo vai avançar de imediato com um novo processo concursal para a conclusão da empreitada de construção do Centro de Interpretação da Cultura do Ananás, na freguesia da Fajã de Baixo, em São Miguel.

Luís Neto Viveiros referiu que esta decisão resulta da incapacidade, assumida pela própria empresa, em concluir a empreitada dentro dos prazos que ainda decorrem.

"Ao longo da empreitada, a empresa contratante apresentou algumas dificuldades, que em tempo oportuno foram compreendidas pelo Governo", salientou o Secretário Regional, sublinhando que foram concedidas várias prorrogações "até que, recentemente, a empresa declarou que não tinha capacidade para acabar a obra dentro dos prazos que ainda decorrem".

"Recordo que o prazo decorria até 16 de dezembro e, antecipadamente, a empresa construtora pediu a rescisão do contrato", frisou Luís Neto Viveiros, adiantando que o Governo está a "desenvolver o processo de rescisão do contrato com a empresa adjudicatária e imediatamente iremos lançar o procedimento concursal para que se contrate nova empresa, a fim de dar o devido andamento à obra e concluí-la no mais breve espaço de tempo possível".

"Estamos numa fase de transição entre duas etapas", afirmou o Secretário Regional, acrescentando que uma terminou com a rutura contratual entre o Governo e a empresa adjudicatária e a outra começará o lançamento imediato de novo procedimento concursal, que levará à conclusão desta obra.

Impacte ambiental e patrimonial do Alqueva custa 10% do investimento


CARLOS DIAS 12/12/2014 - 09:57

A planta aquática jacinto-de-água já chegou ao Alqueva e o mexilhão-zebra é uma ameaça cada vez maior. A EDIA vai instalar barreiras para impedir a sua progressão.

 
A EDIA esteve cinco meses a travar a entrada do jacinto-de-água na albufeira do Alqueva, o que conseguiu até agora NUNO OLIVEIRA

O projecto Alqueva prevê um investimento total de cerca de 2500 milhões de euros. Deste montante foram aplicados cerca de 10% do investimento em acções que procuraram minorar os impactes ambientais e patrimoniais provocados pela instalação do empreendimento.

Para além desta verba, a Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA) suporta encargos anuais que podem ascender a quatro milhões de euros, na monitorização da qualidade da água, dos solos, da flora e na população de peixes.  Apesar do volume das verbas já despendidas e das que têm de ser suportadas anualmente, persiste a poluição difusa expressa em milhares de toneladas de fósforo, potássio e azoto, todos os anos arrastados pelos caudais vindos de Espanha e da área circundante das albufeiras do Alqueva e Pedrógão. Recentemente a EDIA foi confrontada com a presença do jacinto-de-água e a ameaça de uma praga do -ebra.

O presidente da EDIA, José Pedro Salema, admitiu ao PÚBLICO que "não tem jurisdição" para actuar contra quem prevarica no lançamento na rede hidrográfica do Guadiana de efluentes domésticos, industriais e da agricultura em território espanhol, a que se junta a matéria orgânica depositada nos leitos das albufeiras do Alqueva e Pedrógão. "Sempre que detectamos situações anómalas informamos as autoridades" refere.

Em 2011 o relatório técnico do novo Plano de Ordenamento da Bacia do Guadiana, concluía: "se não forem aplicadas, até 2015, as medidas de protecção e salvaguarda ambiental obrigatórias, a saúde pública pode estar ameaçada".

A realidade nos dias de hoje reforça estas preocupações. De Espanha não vem só o fósforo, o azoto e o potássio. A proliferação no troço do Guadiana em território espanhol, desde 2004, do jacinto-de-água, já obrigou as entidades espanholas a investir cerca de 25 milhões de euros na erradicação desta planta infestante, sem o conseguir.

E as consequências já se fizeram anunciar em Alqueva em 2014. "Durante cinco meses mantivemos um barco na água a apanhar fragmentos de jacinto-de-água vindos de Espanha" descreve Pedro Salema. A barreira colocada pela empresa a montante da ponte da Ajuda, que liga Elvas a Olivença, em 2013, vai ser reforçada com outra para acautelar novas invasões da planta aquática oriunda do rio Amazonas. O presidente da EDIA teme o desastre ambiental em vastas áreas da albufeira do Alqueva caso a planta ultrapasse as barreiras colocadas a montante.

Também o mexilhão-zebra, um bivalve concentrado em troços do Guadiana no território espanhol e que pode destruir sistemas e perímetros de rega, suscita preocupações aos responsáveis da EDIA. Para combater a eventualidade da praga se estender a território português, a empresa já instalou em Alqueva duas estações para desinfestação de barcos que venham de locais suspeitos de estarem contaminados para participar em provas desportivas de pesca ou de regata na albufeira do Alqueva

Olival superintensivo
Quando falta um ano para a conclusão do sistema de rega em Alqueva, o impacte resultante do novo modelo agrícola na biodiversidade continua a suscitar reservas, sobretudo nos ambientalistas. Gonçalo Ribeiro Teles comparou em 2008 a emergência do olival intensivo e superintensivo no Alentejo a "uma espécie de eucaliptal de azeitona" que deixa os campos contaminados.

Confrontado pelo PÚBLICO com esta afirmação, o presidente da EDIA reconhece que existe a "ideia generalizada" que o olival superintensivo esgota os solos, mas garante que "não existe sustentabilidade científica" para uma tal suspeição, frisando que os estudos já efectuados revelam que os efeitos desta cultura intensiva "não afectam a biodiversidade", assume Pedro Salema, frisando que as aves abundam e até foi possível recuperar uma planta incluída na Directiva Habitat com a categoria de prioritária, por ser uma espécie em risco: a Linaria ricardoi .

O dirigente da Quercus, José Paulo Martins não comunga do optimismo expresso pelo presidente da EDIA. Recorda que os núcleos onde se identificou a  "Linaria ricardoi"  muitos deles "desapareceram porque os agricultores lavraram a terra ou instalaram olival novo".

A conclusão do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas publicada no seu site, também vai nesse sentido: "A intensificação da actividade agrícola parece constituir o factor mais relevante de decréscimo populacional da Linaria ricardoi" assim como a "passagem de culturas de sequeiro a regadio".

A realidade nova agrícola que veio substituir o sequeiro numa área com 120 mil hectares coloca novos desafios aos agricultores com explorações no território abrangido. Para divulgar as boas experiências em regadio, a EDIA, em parceria com o Green Project Awards, acaba de instituir o "Prémio de reconhecimento de boas práticas agrícolas" destinado a projectos que promovam o desenvolvimento sustentável na região de Alqueva.

Pedro Salema explicou que a atribuição deste prémio de 2.500 euros, terá periodicidade anual  e pretende ao mesmo tempo, "alertar e consciencializar a sociedade civil para a importância do equilíbrio ambiental, económico e social" sublinha Pedro Salema, frisando que em Alqueva não se cultiva apenas o olival. Outras culturas como o milho, a vinha, a cebola, a batata e outras hortícolas e ainda a papoila para a produção de ópio medicinal já cobrem cerca de 80% dos 68.000 hectares de regadio instalados até ao momento.

Há seis séculos, Loulé penhorava quem não pagasse impostos em figos


IDÁLIO REVEZ 12/12/2014 - 09:42
A história, às vezes, repete-se. A acta municipal mais antiga do país assinala seis séculos de poder local e mostra como Loulé cobrava impostos aos incumpridores poderosos.

 
A acta descoberta diz respeito ao dia 12 de Dezembro de 1384 DR

A cidade de Loulé celebra esta sexta-feira 630 anos de poder local, dando a conhecer a acta municipal mais antiga do país. No documento que a autarquia considera ser digno de vir a ser classificado de "Tesouro Nacional" são relatados alguns episódios do século XIV a lembrar tempos actuais. À época, queixavam-se os vereadores que "algumas pessoas poderosas da dita vila" se recusavam a pagar os impostos, traduzidos na entrega de figos à autarquia.

A inauguração da exposição "630 anos de poder local", onde vão estar patentes ao público os originais das actas de Loulé do século XIV ao século XXI e os forais de D. Afonso III e D. Manuel I, é apenas uma das componentes de um vasto programa cultural que decorre durante todo o dia, terminando com uma sessão solene à noite no cine-teatro louletano. Da parte mais mediática da iniciativa, destaca-se ao início da manhã, a libertação, junto às muralhas do castelo, de 18 pombos transportando na pata o nome dos 18 louletanos que participaram nessa reunião autárquica, que passou à história como exemplo da dificuldade em tocar nos interesses das classes mais abastadas.

A historiadora Luísa Martins evoca, a este propósito, o papel regulador que tinham os municípios na economia local, fazendo uso da faculdade de cobrar impostos directos. "As câmaras recolhiam bens junto dos mais abastados para distribuir pelos pobres, nos anos de maior carência, evitando, desse modo, revoltas em épocas de fome". A primeira acta do municipalismo, datada, faz um retrato do poder autárquico. Os vereadores, no dia 12 de Dezembro de 1384, pelo que ficou escrito, foram incumbidos de penhorar aos munícipes em "gados e pão [cereais]" o dobro do valor dos  figos que teriam de  entregar, caso não cumprissem com a obrigação que lhes era devida. A venda era feita em hasta pública. "Vendidos e rematadas, e que paguem os sobreditos negligentes a dita fruta, o dobro". Luísa Martins, autora de um mestrado sobre a "história da alimentação medieval em Loulé" e doutorada com uma tese sobre a presença portuguesa em África, no período de Mouzinho de Albuquerque, lembra que o Algarve, nesta época, era um grande produtor de frutos secos, mas sofria de uma "carência crónica de cereais, especialmente trigo".

Do programa das comemorações do poder local, destaca-se um simpósio destinado a abordar a importância do municipalismo ao longo da história. No caso de Loulé, adianta Luísa Martins, o concelho teve direito a enviar dois representantes às Cortes de Coimbra, "mas antes tinha contribuído com bens para a causa do Mestre de Avis". Já no séc. XII, sublinha, o concelho "tinha um peso significativo para a exportação de figo para Marrocos". No encontro participam, entre outros académicos, os investigadores Maria Helena Cruz Coelho (Universidade de Coimbra), Maria de Fátima Botão Marques (Universidade Nova), Luís Miguel Duarte (Universidade do Porto) e Eduardo Vera-Cruz (Universidade de Lisboa).

A efeméride que assinala os mais de seis séculos de poder local insere-se no programa das comemorações do 25 de Abril que se tem vindo a realizar neste concelho ao longo do ano. Os ex-presidentes da República, Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio, foram alguns dos convidados a participar nas outras iniciativas cívicas e culturais, a cargo de uma comissão presidida por Carlos Albino, ex-correspondente diplomático do Diário de Notícias. 

Mais de 97 por cento dos alimentos da UE cumprem norma de resíduos de pesticidas

 12-12-2014 
  
Mais de 97 por cento das amostras analisadas no último programa de controlo sobre a presença de resíduos de pesticidas, à escala europeia, cumprem a normativa.

De acordo com a informação publicada pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (AESA) de 2012, mais de 54 por cento das amostras estão livres de qualquer rastro detectável dos produtos químicos e cerca de 43 por cento apresentam níveis de resíduos abaixo dos máximos estabelecidos na normativa comunitária.

A informação baseia-se na análise de quase 79 mil amostras de alimentos realizadas por 27 Estados-membros da União Europeia (UE), Islândia e Noruega. Foram realizados dois programas, um nacional, projectado por cada país e outro coordenado pela UE. Em 2012, doze produtos alimentares foram analisados para um total de 205 pesticidas diferentes.

Os alimentos biológicos revelaram uma taxa de excedência de LMR mais baixa em comparação com outros produtos não biológicos. A taxa de incumprimento dos alimentos importados de terceiros países para a UE, Noruega e Islândia foram cinco vezes maior que os alimentos provenientes destas nações, 7,5 frente a 1,4 por cento.

Os resultados do programa coordenado pela UE mostraram que 99,1 por cento das amostras analisadas continha níveis de resíduos dentro dos limites admissíveis e que quase 60 por cento das mesmas não apresentavam resíduos mensuráveis. Os alimentos com maiores taxas de excedência foram os brócolos, com 2,8 por cento; couve-flor, com 2,1 por cento; a uva de mesa, 1,8 por cento; pimentões, com 1,4 por cento e beringelas, com um por cento. Com taxas mais baixas foram ervilhas com casca e azeite; trigo e bananas.

A AESA avaliou ainda se a actual exposição alimentar a resíduos de pesticidas apresenta riscos para a saúde humana, tanto a longo como a curto prazo, concluindo que a presença deste nos alimentos em 2012 era pouco provável que tivesse efeito crónico na saúde dos consumidores.

Fonte: Agrodigital

Conselho de Ministros aprova Programa de Acção Nacional de Combate à Desertificação

 12-12-2014 
 
O Conselho de Ministros aprovou o Programa de Acção Nacional de Combate à Desertificação (PANCD), decorrente da primeira revisão do PANCD aprovado em 1999.

O PANCD, para o qual a CONFAGRI e a FENAFLORESTA participaram activamente na sua elaboração, foi alinhado com a Estratégia Decenal 2008-2018 da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (CNUCD), tendo como objectivo a sua aplicação ao território nacional, de acordo com os requisitos e directrizes internacionais relevantes.

O PANCD, agora aprovado, diferencia-se do plano anterior, nomeadamente, na selecção dos quatro objectivos estratégicos definidos pela CNUCD, dando prioridade às questões das populações das áreas afectadas, aos sistemas que estão na base das síndromas de desertificação identificados para Portugal, às principais sinergias com outros processos convergentes em desenvolvimento na agenda interna e internacional e às questões da governação dos recursos.

O Conselho de Ministros aprovou também a Estratégia Nacional para as Florestas (ENF), actualizando assim o documento de Estratégia que datava de 2006. Esta actualização resulta de processo de avaliação e de consulta pública alargada, incorporando as alterações de contexto entretanto verificadas.

A Estratégia actualizada mantém como horizonte o ano de 2030, salvaguardando o enquadramento da programação dos instrumentos financeiros para o período 2014-2020, que são fundamentais para alavancar as ações identificadas.

O Conselho aprovou também um diploma que institui o Conselho Florestal Nacional e regula a sua natureza, as suas competências, a sua composição e o seu funcionamento.

O Conselho Florestal Nacional (CFN), órgão de consulta na área das florestas, tem por competência contribuir para a definição das políticas e estratégias nacionais para a floresta, para os recursos da caça e da pesca nas águas interiores e da legislação estruturante do sector.

O CFN irá congregar todas as entidades públicas e privadas que nas diferentes áreas de atribuição ou de representação de interesses interagem no sector florestal, incluindo as representativas de actividades, dos recursos e dos produtos associados à floresta e aos espaços florestais e sucede nas competências do Conselho das Organizações Interprofissionais Florestais e do Conselho Consultivo para a Fitossanidade Florestal, que são extintos.



2015: Açores enfrentam incógnita do fim de quotas leiteiras

12-12-2014 
 

 
A União Europeia vai acabar com as quotas leiteiras a 01 de abril de 2015, colocando um grande desafio aos Açores, onde, em 2,5 por cento do território nacional, se produz mais de 30 por cento do leite do país.

Metade da economia açoriana assenta na agropecuária e, dentro dela, o leite pesa mais de 70 por cento, sendo um sector que viveu uma mudança substancial nos últimos dez anos, depois de a União Europeia (UE) ter anunciado o fim das quotas no espaço de uma década.

A mudança é evidente e deu competitividade ao sector, dizem produtores, indústria e administração regional que, porém, não estão de acordo em relação ao cenário pós-quotas.

Os produtores, pela voz do presidente da Federação Agrícola dos Açores, Jorge Rita, dizem que o fim das quotas pode ser «um autêntico desastre», considerando fundamental negociar com Bruxelas medidas proactivas, e não apenas reactivas, de apoio ao sector para a fase de transição, ao abrigo da ultraperiferia das ilhas.

A Comissão Europeia assumiu o compromisso de criar um observatório do leite, para acompanhar as oscilações do mercado e adoptar medidas de resposta sempre que necessário.

«Embora se reconheça que o impacto das quotas leiteiras seja de difícil estimação, existe consenso sobre uma perda global no rendimento dos produtores de leite, no curto prazo», e uma reestruturação do sector em torno dos que produzirem «com menores custos», concluiu um estudo encomendado pelo Governo dos Açores à consultora Fundo de Maneio, recentemente divulgado.

Num dos cenários para os Açores, em que assume uma diminuição de 10 por cento nas receitas das explorações, o estudo diz que o impacto no rendimento dos produtores poderá ser contrabalançado com um aumento de 13,45 por cento dos «subsídios correntes». Com os actuais, haveria uma diminuição de 7,5 milhões de euros no Valor Acrescentado Bruto do sector.

Por outro lado, estes cenários confirmar-se-ão sem «um redimensionamento das explorações, da indústria, do comércio e das políticas governamentais», refere o documento.

O secretário regional da Agricultura, Luís Neto Viveiros, tem sublinhado que, se há ainda muito a fazer, «muito tem sido feito» nos últimos dez anos e, precisamente, no sentido que aponta o estudo.

O executivo açoriano tem tentado «desmistificar» a questão, manifestando confiança na capacidade do sector, da produção à indústria, para enfrentar o fim das quotas, após uma década de investimento público «cautelar», numa política que vai prosseguir, será reforçada e está «consensualizada» com os produtores.

Por outro lado, foram introduzidas alterações na distribuição dos subsídios europeus por parte do Governo açoriano, como acontece o programa específico de apoio à produção nas ultraperiferias (o POSEI) que, a partir de Janeiro, reforça as verbas para o leite e atribuirá os prémios aos produtores em função das entregas nas fábricas e não da quota que detêm. Há ainda um reforço do prémio por vaca leiteira.

Por outro lado, no Quadro Comunitário 2014-2020, as taxas de cofinanciamento para investimentos nas explorações agrícolas situam-se entre os 50 e os 75 por cento, quando no continente são de 30 a 50 por cento.

O Governo Regional assegura que não deixará, no entanto, de defender «um reforço ou definição de medidas específicas nesta fase» junto do executivo nacional e das autoridades europeias.

«Estamos tranquilos, mas também atentos aos desafios que aí vêm e às medidas que seja eventualmente necessário tomar», disse há poucas semanas Neto Viveiros, que sublinha que apesar dos «constrangimentos», os Açores têm «vantagens competitivas», que residem na forma de produção, associada à alimentação das vacas em pastagens, o que é valorizado por um tipo de consumidor.

Fonte: Lusa

FAO: Recorde histórico em 2014 para a produção mundial de cereais

12-12-2014 
  
A produção mundial de cereais deve atingir as 2.532 milhões de toneladas este ano, incluindo o arroz branqueado, o que supõe um aumento de 0,3 por cento frente a 2013.

Segundo a última informação da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), "Perspectivas de colheitas e situação alimentar", a colheita mundial recorde em 2014 excede a utilização prevista em 2014/2015, permitindo que as existências alcancem o seu nível mais alto desde o ano 2000 e empurrando a proporção global entre as existência e a utilização, uma medida representativa das condições de oferta, até 25,2 por cento, o nível mais alto dos últimos 13 anos.

A informação da FAO alerta ainda para o deterioramento da insegurança alimentar em diversos países devido aos conflitos civis, à meteorologia adversa e ao surto do vírus Ébola. Cerca de 38 países encontram-se em risco de insegurança alimentar, incluindo 29 em África, mais três que os assinalados em Outubro.

O Ébola teve um enorme impacto nos sectores agrícola e alimentar na África Ocidental, sobretudo na Guiné, Libéria e Serra Leoa. A FAO alertou para o facto dos preços locais do arroz e da mandioca, o segundo alimento básico da região, terem aumentado significativamente.

Para a produção total de cereais na Europa a FAO estima um aumento de 5,6 por cento em relação a 2013, enquanto espera uma produção recorde de milho nos Estados Unidos da América, apesar da redução da superfície cultivada.

Fonte: Agrodigital

Produtores de beterraba preocupados com o fim das quotas

Dezembro 12
09:29
2014

A França é o maior produtor de beterraba da Europa e os produtores franceses, reunidos na Assembleia Geral da sua Confederação, manifestaram grandes receios no futuro, depois do fim das quotas de açúcar.

O fim das quotas está previsto para 1 de Outubro de 2017, data a partir da qual os preços de garantia vão desaparecer. A única vantagem para os produtores parece vir a ser a liberdade de venda, que quiserem, ao industrial.

Os responsáveis europeus parecem estar conscientes dos problemas que podem surgir, tendo considerado a beterraba um produto sensível, pelo que ficará em vigor uma cláusula de controlo das importações, caso exista uma perturbação de mercado.

Apesar desta situação, todos estão de acordo em que o mercado vai ser sujeito a grandes modificações, pois a produção europeia fica livre de produzir a quantidade que quiser, mas será muito mais pressionado pelo mercado internacional.

A União Europeia é o terceiro maior produtor mundial de açúcar, sendo o maior importador mundial e o segundo maior consumidor.

Os produtores europeus contam com um programa de investigação AKER, que tem como objectivo aumentar a produtividade dos campos, entre 2% a 4% por ano.

Outra notícia é que a isoglucose (um xarope de milho rico em frutose), que concorre com o açúcar de beterraba, não tem tido sucesso no mercado europeu, ao contrário do que se passa nos Estados Unidos e a sua produção deve ser muito reduzida, para uma quantidade residual.

Bruxelas prolonga ajuda a exportadores de frutas e legumes devido a embargo russo


12/12/2014, 12:43
A Comissão Europeia anunciou hoje a intenção de adotar medidas novas de ajuda ao setor das frutas e legumes perecíveis por causa do embargo russo e que vigorarão até junho de 2015.

O novo programa vai substituir o que está atualmente em vigor e que termina no fim do ano e manterá um limite de 165 milhões de euros para as ajudas. Em causa está a persistente queda dos preços das frutas e legumes, especialmente nos Estados-membros com maior volume de exportação para a Rússia, permitindo a retirada de determinadas quantidades de produtos, calculadas em função dos volumes de exportações nos últimos três anos.

As exportações portuguesas para a Rússia representam cerca de 13 milhões de euros, de um total estimado em 48 milhões.

Execução dos Investimentos PRODER - Prorrogação do prazo

Comunicado da Autoridade de Gestão do PDR2020


2014.12.12

É obrigação desta Autoridade de Gestão dar cumprimento integral e pontual aos procedimentos impostos pelas regras comunitárias, com vista ao normal encerramento do PRODER.

Neste enquadramento foi definida a data de 31/12/2014 como data limite, regra geral, para a conclusão da execução dos projetos de investimento.

Tendo-se constatado que inúmeros beneficiários alegaram dificuldades várias na conclusão dos seus investimentos, dentro do prazo referido, demonstrando todavia, uma forte vontade e convicção no cumprimento integral dos objetivos iniciais propostos.

Entendeu esta AG, ponderando as razões manifestadas pelos beneficiários bem como o relevante interesse público na execução integral das verbas comprometidas, proceder à prorrogação das datas de conclusão dos investimentos.

Assim, é fixada a data limite de 31/03/2015, para os projetos de investimento cuja data de conclusão esteja compreendida no período de 01.10.2014 a 31.12.2014.

Esta prorrogação é automática, dispensando um pedido de alteração por parte do beneficiário.

Durante o período adicional o beneficiário está obrigado à submissão do último pedido de pagamento, sob pena de a mesma não lhe ser permitida e considerar-se a operação encerrada naquela data e nas condições em que se encontre, para todos os devidos e legais efeitos.

Outras alterações aos pedidos de apoio só serão aceites se apresentadas até 31/12/2014.

Desta forma, estão reunidas as condições para concluir do sucesso e da plena realização física e financeira do Programa, missão da Autoridade de Gestão.

Este sucesso só foi possível pelo empenho, esforço, dedicação e resiliência extremas, dos beneficiários, em estreita e dedicada colaboração com a Autoridade de Gestão.

Lisboa, 12 de Dezembro de 2014

NFTrax, para uma menor compactação dos solos

A Lindsay Europe, através da sua nova roda NFTrax, foi destacada com o Prémio Inovação SIMA 2015. Esta roda sem ar, que se aplica em sistemas de pivots de rega, permite que o solo fique com menos marcas de rodado do que com os pneus convencionais.

Segundo os responsáveis da Lindsay Europe, "o NFTrax imprime uma marca de rodado 30 a 50% menor comparativamente com um pneu convencional ou maciço."
Constituído por uma cinta de borracha esticada, esta roda é formada ainda por um núcleo de aço. O seu design é desenvolvido para que o impacto no solo seja o menor possível. Flexível, o NFTrax "adapta-se aos mais variados terrenos e obstáculos", de acordo com a Lindsay.

A Lindsay é representada em Portugal pela empresa Lagoalva.

Saiba mais sobre esta inovação na próxima edição da Revista abolsamia.

Vila de rei avança com cooperativa agrícola de interesse público



DEC 12CENTRO, PORTUGALVILA DE REIPOR GERSON INGRÊS

 
VILA DE REI – A Assembleia Municipal de Vila de Rei aprovou, em reunião realizada a 11 de Dezembro, a constituição de uma Cooperativa Agrícola de Interesse Público e respetivos estatutos, que vai assim conseguir dinamizar da melhor forma as infraestruturas de largar, destilaria e zona de embalamento a criar pelo Município de Vila de Rei.

Com a criação da Cooperativa Agrícola, as novas valências vão assim poder abranger um grande número de produtores locais que terão assim um acesso mais próximo e menos dispendioso a este tipo de infraestruturas.

A Cooperativa Agrícola de Interesse Público de Vila de Rei representará assim uma estrutura única que, na região, fará a articulação e gestão da armazenagem, transformação e comercialização dos produtos agrícolas, gerando ganhos em termos de competitividade.

Ricardo Aires, Presidente da Autarquia de Vila de Rei, afirma que "a constituição de uma Cooperativa Agrícola vai dinamizar as novas infraestruturas e criar uma marca com capacidade para escoar os produtos dos cooperantes, sendo uma mais-valia para todo o Concelho bem como um incentivo a todos os agricultores e ao empreendedorismo."

Produção animal em destaque na agrotec 13


12 DE DEZEMBRO DE 2014 AGROTEC

A última edição de 2014 da AGROTEC conta com um dossier dedicado à Produção Animal: Campilobacteriose na Avicultura, Eficiência Energética na Produção de Frangos, Taxa de Substituição em Ovinos, Produção de Leite em Ponte de Lima, Bem-Estar Animal em Suínos e Vacas Leiteiras, "BI" de algumas Raças Bovinas Produzidas em Portugal são alguns dos temas abordados neste dossier.

Destaque também para o Ensino Superior Agrícola: a AGROTEC começa nesta edição com um conjunto de reportagens sobre o Ensino da Agronomia em Portugal. Nesta primeira edição, "abrimos" com o Instituto Superior de Agronomia (ISA).

O Projeto Eurolegume, os Efeitos Ambientais Diretos e Indiretos do Regadio em Portugal, "Análise Comparativa entre Metodologias de Manutenção de Tratores Agrícolas", a "Agricultura Biológica como Solução Estratégica para Países em Desenvolvimento" e uma entrevista à organização da AgroGlobal são mais alguns dos temas abordados nesta edição.

No suplemento Pequenos Frutos a nova Máquina para apanha de Mirtilos, acabada de chegar a Portugal, é a grande novidade. Um artigo sobre Micorrizas, um fungo "amigo" deste pequeno fruto também merece atenção na edição nº 9 deste suplemento.

Polinizações controladas em Amoras, Fruteiras Tradicionais do Algarve, utilização da Camarinha como Bioconservante Alimentar, a Ferrugem da Framboesa e a entrevista à nova Coordenadora da AGIM são outras das presenças nesta edição da Pequenos Frutos.

Na Agrobótica, um dos temas de capa é o Projeto SMARTCROP para a Competitividade Sustentável do Setor do Milho, que ambiciona desenvolver um novo processo de produção agrícola "Smart" assente na recolha, compilação e tratamento de dados, permitindo uma interven­ção agrícola "just in time" localizada e adequada às necessidades da cul­tura.

O Projeto VINBOT e o recentemente premiado Eye2Map Agriculture são outras tecnologias emergentes abordadas na edição número 2 deste suplemento. Destaque ainda para um artigo sobre Silvicultura de Precisão e um outro dedicado às "Tecnologias para uso da Energia Solar em Regadio".

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Ministra da Agricultura quer reequipar sapadores florestais



 Vinte e uma novas viaturas entregues no âmbito de um investimento superior a dois milhões de euros. 

A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, realçou a necessidade de reequipar os sapadores florestais, que receberam esta sexta-feira 21 novas viaturas no âmbito de um investimento superior a dois milhões de euros. Ao intervir na cerimónia de entrega dos veículos, no Centro de Operações e Técnicas Florestais (COTF), na Lousã, Assunção Cristas recordou que os sapadores florestais foram criados em 1999 e que só agora, 15 anos depois, algumas das suas equipas beneficiam da "primeira ação de reequipamento". Com verbas do Fundo Florestal Permanente, o Governo investiu agora 2.250.000 euros na aquisição de 21 viaturas todo-o-terreno para os sapadores florestais, além de equipamentos de proteção pessoal, motorroçadoiras e motosserras que serão distribuídos noutra ocasião. A presidente da Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), Paula Sarmento, revelou que existem cerca de 1.400 sapadores florestais em todo o país, organizados em 278 equipas. A ministra da Agricultura salientou que estes profissionais, além da sua participação no combate aos fogos florestais, durante o verão, realizam no inverno "um trabalho discreto e extraordinariamente importante" para defender a valorizar a floresta portuguesa. O novo Programa de Desenvolvimento Rural, para o período 2014-2020, viu reforçado em 113 milhões de euros, em relação à última programação financeira do setor, "os fundos comunitários alocados à floresta", que aumentaram para 555 milhões de euros, acrescentou.

Rendimento da agricultura deve cair 3,2% em 2014


ANA RUTE SILVA 12/12/2014 - 13:07

As estimativas do INE reflectem a evolução do sector nos últimos anos: aumentou a produção, mas caíram os preços.

O rendimento da agricultura deverá descer 3,2% este ano, em comparação com 2013, estima o Instituto Nacional de Estatística (INE), que divulgou, nesta sexta-feira, as Contas Económicas para 2014. O discurso político tem colocado a tónica no sector, mas em termos reais a diminuição dos subsídios à produção, na ordem dos 5,2%, e do valor acrescentado bruto (VAB) em termos nominais determinaram as previsões do INE. Ao mesmo tempo, o volume de mão-de-obra agrícola deverá cair 3,1%.

Projeto Rotalq é presentado a 17 de Dezembro


 
 
No próximo dia 17, na Auditório da sede da EDIA, em Beja que será apresentado os primeiros resultados do projeto Rotalq, o qual  resulta de uma parceria entre o INIAV, a ANPOC, a Escola Superior Agrária de Beja (IP Beja), o COTR, a ANPROMIS e duas Sociedades Agrícolas com grande representatividade na região de Alqueva - Agro-Vale Longo e Sociedade Agrícola Saramago Brito.
 
Apoiado pela acção 4.1 do PRODER – Cooperação para a Inovação, este projeto tem por objetivo avaliar a viabilidade técnica, económica e ambiental da rotação entre culturas de regadio na zona de Alqueva - milho, cevada dística e girassol, de forma a poder definir-se um itinerário técnico que permita aos agricultores da região optarem pelas culturas que melhor cumpram os objetivos propostos.
 
A opção da implementação deste projeto na zona de Alqueva, prende-se com o facto desta região do país ir ter brevemente à sua disposição cerca de 120.000 hectares irrigados, numa zona tradicionalmente de sequeiro. Desta forma, é fundamental dotar os agricultores desta região de ferramentas de conhecimento que lhes permitam optar pelas soluções técnicas, ambientais e económicas que melhor assegurem o futuro da sua atividade agrícola.
 
Esta é uma iniciativa que conta com a presença de inúmeros testemunhos de produtores de modo a partilharem a sua experiência no que toca à operacionalização da instalação das culturas no campo. Serão ainda apresentados  resultados referentes à Gestão da Rega, aos infestantes, à fertilidade do Solo, às pragas e doenças e à qualidade da cevada dística.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Os gigantes japoneses da electrónica apostam forte na agricultura



Dezembro 11
09:13
2014

Para compensar a forte concorrência Sul-Coreana em produtos para o grande público, os gigantes nipónicos da electrónica investem em quintas futuristas, um conceito que pensam vir a exportar.

Este processo começou há quatro anos com a Panasonic, que construiu, para dois irmãos, três estufas controladas electronicamente, onde era monitorizado o ritmo de crescimento das plantas, através de informação captada por sensores de humidade, calor e luminosidade.

Com um investimento de 37.000 euros por estufa, a Panasonic garante oito colheitas de espinafres por ano, enquanto naquela região do Japão se realizam cinco colheitas.

A Toshiba quer montar uma estufa que possa produzir dois milhões de euros de lugares por ano, enquanto a Sharp está a desenvolver uma estufa com LED's especiais, que difundem uma luz que provoca um crescimento rápido dos morangos.

Com estes investimentos, estas sociedades tentam compensar as perdas de vendas de material electrónico de grande consumo, sobretudo da Samsung e LG.

Eurodeputados apoiam simplificação da PAC proposta pelo novo Comissário da Agricultura


por Ana Rita Costa
10 de Dezembro - 2014

O novo Comissário da Agricultura, Phil Hogan, foi ouvido pela primeira vez no Parlamento Europeu na passada semana e apresentou a sua proposta de simplificação da PAC, que foi bem recebida pelos restantes eurodeputados.

 
Hogan explicou que a sua maior prioridade é "efetuar rapidamente um estudo para apurar em que pontos se apresenta difícil a aplicação da nova PAC, para poder tomar medidas" e prometeu que esta alteração irá proceder-se no primeiro ano do seu mandato.

Os eurodeputados do Comité de Agricultura têm vindo a reclamar alterações na aplicação das medidas de greening, questão na qual o novo Comissário não se tem mostrado muito aberto. 

COPA-COGECA alerta para o bloqueio que pode trazer a nova legislação da produção bio


Dezembro 10
09:28
2014

Durante uma audição de alto nível no Parlamento Europeu (PE), o COPA-COGECA, através do Presidente do grupo de trabalho das produções bio, Edward Rousseau, alertou os eurodeputados para os efeitos negativos na produção bio, que a nova legislação proposta pela Comissão pode trazer.

Referindo que há uma procura crescente por parte do consumidor dos produtos bio, foi defendida a manutenção das explorações mistas, sob risco de se registar uma baixa considerável da produção deste tipo de alimentos.

É, também, pedido que se mantenha a autorização de utilização de sementes e de material de reprodução vegetal convencional até 2021, pois, neste momento, é impossível ter esse tipo de material bio para abastecer todas as explorações.

Por outro lado, a proibição da utilização de animais convencionais como reprodutores, vem trazer uma grande quebra ao nível genético, o que pode vir a inviabilizar a rentabilidade das explorações de animais bio.

Foi igualmente defendida a obrigação de praticar controlos anuais, pois é importante manter uma linha directa entre os organismos certificados e os produtores, para garantir a qualidade dos produtos.

Como aspecto positivo desta proposta da Comissão, foi realçado o facto de esta pretender equilibrar as normas do terceiro pilar às normas europeias, obrigando os produtos bio importados a obedecer aos nossos critérios de produção.

A posição do COPA-COGECA foi apoiada por um grande número de eurodeputados.

COPA-COGECA sublinha a necessidade de dar soluções inovadoras aos agricultores


Dezembro 10
09:30
2014

Numa conferência em Bruxelas, em que o COPA-COGECA foi representado pelo Secretário-geral Pekka Pesonen, esta organização defendeu que é urgente dar soluções inovadoras aos agricultores europeus, num contexto de mercado mundial em constante mudança, de modo a fazer face à procura crescente de alimentos, que se estima ser de 60% até 2050.

Pekka Pesonen defendeu que temos necessidade de um quadro regulamentar que privilegie a inovação, para que se possa produzir mais, a partir de menos.

A investigação deve ser no sentido de aumentar o rendimento das culturas, devendo os agricultores dispor de informação e formação apropriadas.

Os seguros agrícolas devem ser mais simples e eficazes, para uma melhor gestão de riscos por parte dos agricultores.

Neste forum foi, também, amplamente debatida a utilização dos produtos fitossanitários numa agricultura sustentável e durável, tendo sido realçada a necessidade de medidas urgentes para fazer face às restrições cada vez maiores na utilização de produtos fitossanitários.

É fundamental procurar rapidamente soluções que substituam alguns produtos fitossanitários que estão ou vão ser proibidos, sob risco da produção agrícola baixar de maneira drástica na Europa.

Ministro do Ambiente defende substituição do protocolo de Quioto


Publicado ontem às 18:01

O ministro do Ambiente Jorge Moreira da Silva discursou esta tarde na cimeira do clima, no Peru, e apelou aos países que aprovem rapidamente uma substituição do protocolodo de Quioto, porque a temperatura mundial não pára de subir.
 
 
Jorge Moreira da Silva defende que Quioto foi «passo importante mas insuficiente»
O ministro do Ambiente diz que o novo acordo deve garantir que temperatura global permaneça abaixo dos 2 graus centígrados para minimizar riscos para a costa
 
O ministro do Ambiente considerou hoje, em Lima, que é urgente adoptar um novo protocolo sobre emissões poluentes para evitar o contínuo aquecimento do planeta. Jorge Moreira da Silva, discursou na cimeira do Clima, no penúltimo dia da conferência intergovernamental.
Em declarações à TSF, o ministro entende que Quioto já não reflete a realidade e explicou que as atuais metas colocam em risco imediato as zonas costeiras como a portuguesa.
Na intervenção desta tarde, o ministro dedicou algum tempo a promover o mercado global de carbono e depois elogiou Portugal e a fiscalidade verde.

Adubos de Portugal fechada. Seis pessoas internadas ainda por causa da Legionella

SURTO DE LEGIONELLA
11/12/2014, 21:17

O Ministério Público abriu um inquérito. Quem esteve infetado pode ter sequelas permanentes. 336 pessoas infetadas e 11 morreram. Surto de Legionella começou há mais de um mês.


Hospital de Vila Franca de Xira
© André Correia

Do caos a uma aparente normalidade, foi este o percurso do Hospital de Vila de Franca de Xira no último mês. Passaram poucos dias de se ter assinalado um mês daquele que foi o terceiro maior surto de Legionella do mundo. 336 pessoas foram infetadas e 11 faleceram. Ainda há seis internados, em Vila Franca de Xira. Se em alguns casos as coisas permanecem iguais, noutros pontos já há novidades.

A fábrica da Adubos de Portugal ainda está encerrada e não existe data prevista para reabrir;
O Ministério Público já abriu inquérito ao caso;
Sobreviventes podem ficar com sequelas físicas permanentes, de acordo com especialista em pneumologia; 
"Não há memória" de condenações por crimes de dolo ambiental em Portugal, diz especialista em direito ambiental;
Legislação portuguesa só aborda o controlo da bactéria da Legionella de forma genérica, acusa dirigente do GEOTA;
Já só há seis pessoas hospitalizadas e nenhuma delas está nos cuidados intensivos no Hospital de Vila Franca de Xira, devido à bactéria Legionella. Entretanto, o Ministério Público já abriu inquérito ao caso."O mesmo encontra-se em segredo de justiça", informou  em resposta a um email.

Os sobreviventes à bactéria da Legionella podem ficar com "várias sequelas" nos pulmões, mas também em outros órgãos, explica Carlos Robalo Cordeiro, médico e presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, ao Observador. As sequelas serão maiores consoante a "dimensão e duração" da pneumonia. E mais graves para pacientes com problemas pulmonares ou fumadores, o grupo de risco mais sensível à bactéria da Legionella. Recuperar desta doença, "exige acompanhamento e reabilitação respiratória", afirmou o especialista.

Mas não foram só os pulmões das vítimas que sofreram com a bactéria. Os rins ou mesmo o sistema nervoso central também podem ser afetados. No segundo caso, podem vir a surgir "dores de cabeça intensas" e algum "algum grau de confusão mental", sintomas que se podem prolongar "por um período muito prolongado", explica Carlos Robalo Cordeiro, sem precisar limites temporais. Mesmo assim, admite que existem sequelas que "podem ser permanentes", dependendo do paciente em causa.

Aconselhamento jurídico para vítimas e familiares

Onze pessoas morreram. A última pessoa contaminada pela Legionella deu entrada no hospital de Vila Franca de Xira no início da semana passada. Acabou por falecer na quinta-feira, dia quatro de dezembro. Os primeiros casos de pessoas infetadas foram conhecidos no dia sete de novembro, uma sexta-feira.

A primeira pessoa a falecer devido ao surto de Legionella foi o bombeiro com 59 anos da corporação de Vialonga, Fernando Azeitona – história que o Observador já contou. A junta de freguesia disponibilizou aos familiares da vítima um advogado, mas "só para aconselhamento jurídico". E foi também dada ajuda em pedir o número de processo ao Ministério Público. Paulo Machado, genro de Fernando Azeitona, foi informado que se os familiares de Fernando Azeitona não quiserem ter parte ativa no processo e receber a indemnização, não precisam de arcar com despesas.

José António Gomes, presidente da junta de freguesia de Vialonga, tem conhecimento de que pelo menos 34 pessoas da sua freguesia foram afetadas pela Legionella e que duas faleceram. A junta de freguesia de Vialonga "está a fazer um protocolo com a Ordem dos Advogados local com o intuito de ajudar as pessoas", revelou José António Gomes, ao Observador. O objetivo é que estes possam dar acompanhamento jurídico às famílias atingidas e que pretendam exigir responsabilidades e compensações. O mesmo protocolo será assinado pelas outras freguesias afetadas pelo surto e está a ser coordenado pela câmara municipal de Vila Franca de Xira.

Onde estás tu, Legionella?

Criada em 1997, a Adubos de Portugal foi adquirida pela empresa espanhola Fertibéria em 2008. Dá trabalho a 416 pessoas e ocupa uma posição de destaque na produção e comercialização de fertilizantes na Europa. Ainda antes de ter sido conhecida como a fonte do surto de Legionella, o ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, defendeu a empresa. A Adubos de Portugal "assume como um dos seus valores fundamentais a responsabilidade social e ambiental, subscrevendo os princípios da atuação responsável e conduzindo as suas atividades de forma a contribuir para o desenvolvimento sustentável", afirmou. Mas nada o impediu de mais tarde desencadear uma ação inspetiva extraordinária relativamente à empresa Adubos de Portugal. "Essa ação inspetiva vai ocorrer nas próximas horas, para averiguação de eventual crime ambiental por libertação de microrganismos no meio ambiente", afirmou o governante. A bactéria da Legionella acabou por ser detetada em duas das torres de refrigeração da fábrica. O Observador endereçou algumas perguntas ao Ministério do Ambiente, mas à data de publicação desta notícia ainda não foi recebida a resposta.

Filipe Safont, porta-voz da Adubos de Portugal, afirmou ao Observador que a fábrica em questão "ainda não retomou a atividade", nem "há previsão de datas" para futuro. Até agora, "a empresa não recebeu qualquer notificação do Ministério Público", garantiu ao Observador.

Mas a empresa Adubos de Portugal não foi a única que acusou positivo à bactéria Legionella. A fábrica de produtos químicos da Solvay, localizada na Póvoa de Santa Iria, também tinha duas das suas doze torres de refrigeração contaminadas, como se veio a saber mais tarde.

E outra empresa que esteve debaixo de suspeitas foi a Central de Cervejas. "Uma das cinco torres de refrigeração da fábrica de Vialonga foi paralisada na madrugada de 10 de Novembro, como medida de precaução imposta pelas autoridades", disse Nuno Pinto de Magalhães, diretor de comunicação e relações institucionais da Sociedade Central de cervejas e bebidas, em declarações ao Observador via email. O resultado das análises levadas a cabo nessa torre de refrigeração foram "100 por cento negativas", assegurou.

Uma coima até cinco milhões de euros

Ivone Rocha, especialista em direito do ambiente e advogada desde 1989, afirmou ao Observador "não ter memória" de condenações por crimes de dolo ambiental, em Portugal. Segundo a especialista, o Ministério Público já deve estar com a investigação criminal em curso, para se averiguar se "vai haver acusação ou não". "É preciso aferir se estamos perante um crime ou um caso de negligência", afirmou. A negligência é a fronteira entre uma coima e pena mais ou menos elevada. É a diferença entre pagar dois milhões e meio de euros ou cinco.

Um crime ambiental pode valer até oito anos de prisão caso a conduta e a criação do perigo tenham sido dolosas. Já se a criação do perigo ocorrer por negligência, a pena vai até cinco anos de prisão.

Na opinião de João Joanz de Melo, professor de engenharia do Ambiente e dirigente do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA), a legislação portuguesa só abordar a questão da Legionella de forma genérica é um problema. Não existem métricas específicas para deteção da bactéria da Legionella nos planos de monitorização ambiental, esclareceu. "As questões ambientais não tem tido atenção dos poderes públicos", disse ao Observador, acrescentando que na raiz deste surto de Legionella está "uma falta de cultura ambiental e de prevenção de um problema".

Ana Cristina Figueiredo, jurista da Quercus, esclareceu ao Observador há duas semanas, que de entre os vários tipos de crime ambiental o que se poderia aplicar nesta situação era o de "poluição com perigo comum" que é aquele que se aplica "a alguém que não observa disposições legais, regulamentares ou obrigações impostas pelas autoridades e polui elementos – neste caso o ar – e com essa conduta cria perigo para a vida ou para a integridade física de outrem, para bens patrimoniais alheios de valor elevado ou para monumentos culturais ou históricos". A confirmar-se este crime, pode ser aplicada uma pena de prisão de até oito anos caso a criação do perigo tenha sido dolosa, baixando para cinco anos quando se verifique que houve negligência.

Paralelamente a um processo-crime, que correria através dos tribunais, poderá ainda haver lugar a um processo contraordenacional aplicado pelas autoridades administrativas. De acordo com a lei-quadro das contraordenações ambientais de 2006, e regulamentada em 2009, as coimas a aplicar variam consoante a gravidade da contraordenação em causa que, no caso das contraordenações ambientais, poderá ser leve, grave ou muito grave. No caso de uma contraordenação ambiental muito grave, praticada por pessoa coletiva, a coima pode ir dos 38.500 euros aos 70.000 em caso de negligência e dos 200.000 euros aos 2.500.000 em caso de dolo. Estas coimas são elevadas para o dobro nos seus limites mínimo e máximo quando a presença ou emissão de uma ou mais substâncias perigosas afete gravemente a saúde, a segurança das pessoas e bens e o ambiente.

Sábado entram em vigor novas regras europeias de etiquetagem de alimentos

As novas regras de etiquetagem de alimentos na União Europeia entram em vigor no sábado e exigem maior visibilidade nos rótulos e mais informação sobre alergénios, entre outras disposições.

Além da indicação clara e uniforme da presença de alergénios alimentares - como soja, frutos secos, glúten ou lactose – em alimentos pré-embalados, também os restaurantes e cafés terão de fornecer informação sobre estes.

Os rótulos terão ainda de indicar obrigatoriamente a origem de carne fresca de porcinos, ovinos e aves, bem como da origem vegetal de óleos refinados e gorduras, mas estas só entram em vigor a 13 de dezembro de 2016.

Os operadores tiveram três anos para esgotar os produtos em armazém.

Em Portugal, a bastonária da Ordem dos Nutricionistas, Alexandra Bento, considera que estas novas regras poderão trazer benefícios para o consumidor.

"Esperamos um impacto positivo na saúde dos consumidores, com informação mais clara, precisa e objetiva. Acreditamos que os consumidores possam fazer escolhas mais acertadas e, eventualmente, a longo prazo e mais esclarecidos, possam fazer a substituição de alimentos menos saudáveis por mais saudáveis", disse à Lusa, sublinhando que "a maior parte das doenças resulta da alimentação".

Assim, vai passar a haver indicação explícita da presença de ingredientes alergénios e mais clareza na descrição dos componentes alimentares, dos quais é exemplo a quantidade de sal, que atualmente aparece descrita nos rótulos como quantidade de sódio, mas que muita gente desconhece o que significa.

"Não devemos exceder 5 gramas de sal por dia. Ao passar a estar descrito sal, o consumidor pode ter um olhar mais atento e perceber se é muito ou pouco", explicou Alexandra Bento.

Quanto aos produtos alergénios, passam a estar discriminados na listagem de ingredientes e não apenas sob a forma genérica de "pode conter vestígios", como acontece atualmente, acrescentou.

Toda a outra informação - valor energético, lípidos, ácidos gordos saturados, hidratos de carbono, açúcares, proteínas e sal – terá de estar obrigatoriamente indicada nos rótulos de todos os alimentos.

Outra obrigatoriedade é a da indicação da data de congelação da carne, produtos à base de carne e produtos de pesca congelados.

A dimensão dos caracteres também foi alvo de correção, passando a ser obrigatória uma dimensão mínima para facilitar a leitura dos rótulos.

Lusa


Ministro do Ambiente dá exemplo de Portugal na luta contra o aquecimento global


Maria de São José
11 Dez, 2014, 16:47

O ministro do Ambiente acaba de apontar Portugal como exemplo na luta contra o aquecimento global.
O ministro do Ambiente falava na Conferência das Nações Unidas para as alterações climáticas a decorrer em Lima, no Perú.

Jorge Moreira da Silva interveio no plenário desta cimeira, perante governantes de cerca de duzentos países, mostrando através do que está a ser feito em Portugal com a «fiscalidade verde», que é possível tomar medidas concertadas a nível mundial e chegar a um acordo para salvar o planeta.

Nesta Conferência da Nações Unidas, que decorre há quase duas semanas no Perú, pretende-se chegar a um documento de consenso que sirva de base para que chefes de Estado e governo consigam um acordo vinculativo em Paris, daqui a um ano. Pretende-se reduzir emissões poluentes para evitar os efeitos negativos das alterações climáticas.

Distribuição de fruta nas escolas de Penafiel chega a 5.000 crianças


     
11/12/2014 18:26:33 110 Visitas   
A cada aluno de Penafiel, no distrito do Porto, são atribuídas duas peças de fruta por semana
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Distribuição de fruta nas escolas de Penafiel chega a 5.000 crianças
O programa de distribuição de fruta nas escolas e infantários de Penafiel, lançado pela câmara municipal, vai chegar a quase 5.000 crianças do concelho, avançou hoje à Lusa fonte autárquica.

Entre os frutos disponibilizados aos alunos, contam-se a maçã, pera, clementina, tangerina, laranja, banana, cereja, uvas, ameixa e pêssego
Segundo o município liderado por Antonino Sousa, a acção contempla os alunos do primeiro ciclo e do ensino pré-escolar, correspondendo a 42 estabelecimentos escolares.

Com o projecto "Fruta Escolar", a autarquia de Penafiel "pretende contribuir para a promoção de hábitos alimentares benéficos para a saúde das crianças e para a redução dos custos sociais e económicos associados a regimes alimentares menos saudáveis".

Os produtos são distribuídos pelas escolas em dois dias diferentes da semana, ao longo do ano lectivo, realçou a fonte. 

Entre os frutos disponibilizados aos alunos, contam-se a maçã, pera, clementina, tangerina, laranja, banana, cereja, uvas, ameixa e pêssego.

A cada aluno de Penafiel, no distrito do Porto, são atribuídas duas peças de fruta por semana.

O programa "Fruta Escolar" conta com uma medida de acompanhamento que consiste na apresentação nas escolas e jardins-de-infância de uma peça de teatro intitulada "Bisnau vai às compras".

A peça tem como objectivo sensibilizar as crianças para o consumo de alimentos saudáveis. 

O programa foi apresentado oficialmente na escola básica da localidade de Urrô.

Lusa/SOL

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Produtos agrícolas impulsionam crescimento das exportações portuguesas


por Ana Rita Costa
11 de Dezembro - 2014
As exportações portuguesas registaram um aumento de 9,4% em outubro face ao período homólogo. De acordo com os dados revelados pelo INE, este é o maior aumento deste ano e foi impulsionado, sobretudo, pelas exportações de produtos agrícolas, de veículos e outros materiais de transporte e de combustíveis minerais. 

 
Os dados mostram ainda que em outubro, as importações aumentaram 1,2%, uma diminuição face à taxa de variação homóloga registada em setembro, que chegou aos 6,3%.

Para além disso, as exportações subiram 4,1% entre agosto e outubro em relação ao período homólogo, acelerando face ao crescimento observado nos três meses anteriores (1,5%).  

Já nas importações, nos últimos três meses terminados em outubro, as importações aumentaram 2%, um abrandamento em relação ao crescimento de 2,9% verificado entre julho e setembro.

USDA: Previsões em alta para existências mundiais de cereais

11-12-2014 
 

 
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América (USDA) publicou a sua informação de previsões para as colheitas mundiais de cereais e oleaginosas, cujo efeito foi imediato nos mercados.

O relatório observou maiores existências de trigo e milho do que o previsto na informação do mês anterior e também superiores ao que os analistas esperavam. No caso da soja, as existências foram revistas em baixa, mas o valor publicado ficou acima do previsto pelo mercado. Em consequência, caíram os preços da Bolsa de Chicago.

No caso do milho, para as existências mundiais no final da campanha 2014/2015 estima-se um total de 192,5 milhões de toneladas, o que supõe mais 700 mil toneladas que na informação de Novembro. Para o trigo, as existências previstas são de 194.90 milhões de toneladas, cerca de mais 200 mil que as avançadas no mês anterior. Por último, prevê-se um total de 89,87 milhões de toneladas para a soja, que apesar da redução de 410 mil toneladas que as previstas, são 170 mil acima do esperado pelos analistas.

Os aumentos dos stocks de milho são consequência de uma revisão em alta dos resultados verificados na China e no México, e no caso do trigo devido às melhores colheitas nos Estados Unidos. Na soja, as existências reduziram pela queda de previsões nos Estados Unidos que não foram compensadas pelas maiores expectativas de stocks no Brasil e na Argentina.

Fonte: Agrodigital

Negociação sobre origem do vinho Alvarinho «correu bem» mas ainda sem acordo

 11-12-2014 
 

 
A reunião sobre a denominação de origem do vinho Alvarinho «correu bem», ainda que sem se fechar um acordo, estando agendado novo encontro para dia 17, disse vice-presidente do Instituto da Vinha e do Vinho, Toscano Rico.

O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) estão a patrocinar uma negociação, que teve uma segunda ronda, entre produtores que defendem que Monção e Melgaço devem manter o exclusivo denominação Alvarinho e outros que pugnam pelo seu alargamento a toda região dos vinhos verdes.

Os primeiros temem ser lesados economicamente se perderem o seu exclusivo. Segundo o presidente da Associação de Produtores de Alvarinho (APA), Miguel Queimado, a produção deste vinho nos dois municípios envolve «60 produtores e dois mil viticultores e gera uma receita anual de 20 milhões de euros».

Os produtores que contestam o fim desse exclusivo alegam que «não há motivo para que seja possível fazer Alvarinho Denominação de Origem Controlada (DOC) em todo o país, excepto em 90 por cento da região dos vinhos verdes».

Toscano Rico disse à Lusa que, se o alargamento avançar, é preciso saber «como dar visibilidade à sub-região de Monção e de Melgaço». Referiu que «algo tem de ser feito ao nível da promoção e da própria rotulagem», tal como, aliás, está previsto no documento base que a CVRVV preparou e entregou às duas partes na primeira reunião.

A rotulagem pode passar por «um selo» próprio para os alvarinhos de Monção e de Melgaço, podendo criar-se uma nova designação, por exemplo "Alvarinho clássico" ou "Alvarinho premium" para os vinhos oriundos daqueles dois municípios para vincar a sua grande qualidade.

Nesta matéria, segundo Toscano Rico, «avançou-se qualquer coisa». Também está em discussão o prazo para a introdução das novas regras, que o vice-presidente do IVV sublinha dever ser «gradual». O documento da CVRVV propõe cinco anos, a partir de 2015, sendo este um ponto em que «não se evoluiu muito». «Mas também não pode ser longo sob pena de estarmos adiar o problema», advertiu.

Acresce que a União Europeia pediu a Portugal esclarecimentos sobre a situação e disse que queria uma resposta até ao final de Novembro. O Governo português conseguiu que o prazo fosse alargado até 31 de Janeiro, esperando que até lá as negociações em curso a nível interprofissional conduzam a uma solução consensual.

Toscano Rico disse que o clima existente é de «confiança» e que há o entendimento de que isto pode ser bom para as duas partes. «Fizemos uma aproximação enorme das nossas divergências», resumiu António Guedes, administrador da Aveleda e um dos representantes dos produtores que reclamam o alargamento da denominação Alvarinho.

António Guedes também frisou que na reunião «houve uma atitude muito positiva» e de demarcação dos representes dos produtores de Monção e de Melgaço face às «posições políticas» das respectivas autarquias. «Esta é uma questão interprofissional, não é de agenda política» reforçou.

Miguel Queimado também assinalou o «clima de diálogo» que se verificou na reunião e que se conseguiu chegar já a alguns entendimentos, subsistindo, contudo, «pontos complicados».

«Houve avanços importantes na procura de um entendimentos entre os diversos agentes», resumiu o presidente da APA, recusando, porém, entrar em detalhes.

Fonte: Lusa

Ministra da Agricultura defende investigação para maior produção de ginja de Óbidos

11-12-2014 
 

 
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, exortou os produtores de ginja de Óbidos a candidatarem-se a projectos de investigação sobre o fruto, assegurando que há apoios comunitários para os estudos que permitam aumentar a produção nacional. 

«Há um trabalho de investigação que é necessário fazer em conjunto com as universidades e há dinheiro de fundos comunitários para financiar esses projectos, de maneira a haver melhores produtividades», disse Assunção Cristas, desafiando os produtores de ginja a avançarem com uma candidatura para aprofundar a investigação em torno da cultura da ginja.

Em Óbidos, onde visitou a Frutóbidos, uma das principais empresas produtoras de licor de ginja do concelho, a ministra apelou aos agricultores para «aumentarem a produção de ginja», dada a escassez de matéria-prima para as empresas transformadoras que, na região, consomem toda a produção.

A produção de ginja «pode ser uma alternativa para os produtores e, naturalmente, fornecer mais matéria-prima para que esta empresa, e outras, possam produzir mais e internacionalizar cada vez mais um produto de excelência que tem tanto a ver com as nossas raízes», sublinhou.

Para isso é necessário intensificar a investigação sobre o fruto, cuja produção «é muito instável», variando entre anos de muita e pouca produção, frisou Assunção Cristas, assegurando que o Governo irá «ter linhas abertas para promover a investigação».

A Frutóbidos, que produz anualmente 110 mil litros de licor de ginja de Óbidos, exporta cerca de 10 por cento da sua produção para 14 países e, nos últimos anos, alargou a produção a produtos alimentares, como pastéis, compostas e chás e à área da cosmética.

Fonte: Lusa

Ministra da Agricultura anuncia avanço “em breve” do regadio das Baixas de Óbidos


10/12/2014, 15:54
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, assegurou que o contrato de regadio das Baixas de Óbidos está prestes a ser assinado e que o investimento de 27 milhões de euros vai avançar em breve.


PAULO CUNHA/LUSA

"Estávamos a ver se hoje podíamos assinar o contrato, mas ainda estão a ser afinados detalhes", afirmou a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, na Amoreira, Óbidos, assegurando que o Governo está "muito próximo" de "lançar a empreitada" do projeto de regadio das Baixas de Óbidos.

O aval para avançar com o investimento de 27 milhões de euros foi dado pela ministra em julho, que durante a apresentação do projeto considerou o regadio das Baixas de Óbidos "a filigrana das redes de rega" do país. A rede de regadio das Baixas de Óbidos foi concebida para irrigar 1.300 hectares de terrenos agrícolas e servir cerca de mil agricultores das freguesias da Amoreira e do Olho Marinho, em Óbidos, e do Pó e da Roliça, no Bombarral.

O projeto será desenvolvido em duas fases, a primeira das quais será a construção de uma estação elevatória que filtrará a água para a rega. Na segunda fase serão construídos 50 quilómetros de tubagem por onde passarão 5,5 milhões de metros cúbicos de água, que irrigarão 750 hectares de parcelas agrícolas do concelho de Óbidos e 450 hectares do concelho do Bombarral.

Integrada no Projeto Hidroagrícola das Baixas de Óbidos, a rede é aguardada desde 1978. O regadio está agregado à construção da Barragem do Arnóia, obra de 6,5 milhões de euros, concluída em 2005, e parada desde então devido aos sucessivos adiamentos na conclusão da rede de rega.

Peso da agricultura francesa na UE cai


por Ana Rita Costa
10 de Dezembro - 2014
A produção agrícola francesa tem vindo este ano a perder força na UE, estando a ser ultrapassada pela Alemanha, que é agora um dos países que mais exporta produtos agrícolas. Em percentagem de peso na UE, a agricultura francesa ainda pesa 18,1%, a alemã 13,4%, a italiana 12,3% e a espanhola 10,6%.

 
Atualmente, a agricultura em França representa 5,6% do emprego e 3,5% do PIB. Em 2012, a produção agrícola global francesa ascendia a 76,14 mil milhões de euros, enquanto a da Alemanha era de 55,71 mil milhões e da Itália, 48,49 mil milhões de euros.

Apesar desta quebra no seu peso a nível europeu, França permanece o primeiro produtor europeu de cereais, frangos, oleaginosas e beterraba, tendo sido ultrapassada pela Alemanha em produção de leite. 

Parlamento Europeu e Conselho Europeu chegam a acordo sobre OGM


por Ana Rita Costa
10 de Dezembro - 2014
Os representantes do Parlamento Europeu e o Conselho Europeu chegaram a acordo em relação à proposta da Comissão Europeia de alterar os métodos de aprovação de novos OGM's para sementeira.

 
Na proposta apresentada pela Comissão, os Estados-membros que quisessem proibir a sementeira de OGM's aprovados pela UE deveriam solicitar às empresas de biotecnologia que não vendessem essas sementes no seu país, e caso estas não seguissem essa indicação a sementeira deveria ser proibida, invocando questões ambientais e sociais.

Com o acordo agora assinado, os Estados-membros podem desde logo proibir a sementeira de OGM's, sem antes disso solicitar às empresas que não as vendam.

Este acordo terá agora que ser aprovado pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho de Ministros da Agricultura da UE.

Produção mundial de azeite deverá cair 27% devido a prejuízos em Itália


por Ana Rita Costa
10 de Dezembro - 2014
A produção mundial de azeite deverá cair cerca de 27% em 2014. De acordo com o Olive Oil Times, esta quebra foi impulsionada pela destruição de milhares de oliveiras na região de Apulia, em Itália, e por uma queda de cerca de um milhão de toneladas na produção espanhola.

 
Itália, um dos maiores produtores mundiais de azeite, está, assim, a registar um aumento nos preços de azeite, que já subiram, cerca de 50% no último mês para 6 euros por litro. De acordo com a associação italiana Coldiretti, "está a criar-se o ambiente ideal para o aumento de fraudes no mercado do azeite."

De acordo com a associação, nos primeiros sete meses do ano, registou-se um aumento na fraude neste mercado, assim como um aumento nas importações de azeite, e "se a tendência se mantiver, a chegada de azeites estrangeiros a Itália irá atingir valores históricos." Segundo Roberto Moncalvo, president da Coldiretti, a manterem-se estes valores, duas em cada três garrafas de azeite que entrem em Itália conterão azeite estrangeiro.

Recentemente, foram aprovadas na Comissão Europeia novas normas de rotulagem que exigem informação "mais transparente" na rotulagem de produtos alimentares. Para o mercado do azeite, a União Europeia exige agora que a informação mais importante e obrigatória nas embalagens de azeite apareça na parte principal do campo de visão do consumidor e com um tipo de letra uniforme.

As novas normas exigem ainda que o rótulo de trás das garrafas de azeite indique que este deve ser guardado num local fresco e escuro e que a data da colheita só pode constar na parte da frente da garrafa se todo o azeite for dessa colheita.

Workshop “PDR 2020 e a Promoção das Energias Renováveis”


por Ana Rita Costa
10 de Dezembro - 2014
A Associação Florestal do Interior (AFIN) vai promover no próximo dia 15 de dezembro, no Auditório da Zona Agrária do Fundão, o workshop "PDR 2020 e a Promoção das Energias Renováveis".

 
A iniciativa contará com a participação da Direção da AFIN, de Pedro Ramos, da ENAT – Energias Naturais, de Carlos Santos, da Associação de Municípios da Cova da Beira e de Sónia Figo, do Centro da Biomassa para a Energia.

Para mais informações contacte o telefone 275753467, o telemóvel 966613830 ou o email afin@adacb.com.

Reitor mostra fruta a Ministra


por Notícias de Coimbra Dezembro 11, 2014

Investigadores da Universidade de Coimbra (UC), através do Laboratório de Biotecnologia Vegetal do Centro de Ecologia Funcional, e a empresa InProPlant (Investigação e Propagação de Plantas) uniram-se para resolver um dos grandes problemas da fruticultura nacional – a dependência da importação de plantas.

Desta parceria resultou um projeto agrícola pioneiro e estratégico (http://www.uc.pt/iii/uc_inproplant), instalado em terrenos da Universidade deCoimbra, no Polo II, que vai ser inaugurado, na próxima sexta-feira, dia12 de dezembro, com a presença da Ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas.

A cerimónia, que marca o início da transformação decisiva do mercado dos viveiros de espécies fruteiras, tornando-o mais competitivo e menos dependente da importação de plantas, tem lugar, pelas 15:00, no Instituto de Investigação Interdisciplinar da Universidade de Coimbra (III-UC), situado na Casa Costa Alemão (Polo II), seguida de uma visita às instalações constituídas por um laboratório de investigação e propagação de plantas e por estufas para aclimatação e crescimento de plantas.

O reitor da UC, João Gabriel Silva, sublinha que, «em Portugal, são anualmente produzidas em viveiro cerca de 2,5 milhões de árvores de fruto por ano, quase todas a partir de plantas importadas, situação que a UC-InProPlant vem mudar, pois terá uma capacidade de produção anual de mais de 1 milhão de plantas para viveiro, a partir de um investimento de cerca de um milhão de euros, sendo meio milhão privado e meio milhão do QREN-Mais Centro».

«Vamos disponibilizar fruteiras selecionadas pela sua adequação ao território nacional, em particular espécies autóctones, com grande qualidade fitossanitária, algo que atualmente não está disponível no mercado de importação. Os genótipos portugueses serão certificadosde acordo com os guias europeus da CPVO (Community Plant VarietyOffice), o que aumenta muito o valor acrescentado da produçãonacional. É aliás nossa ambição que Portugal não só deixe de serimportador como, a médio prazo, passe a exportador», sustenta João Gabriel Silva.

A UC-InProPlant foi criada em 2012, em Coimbra, com o objetivo de oferecer ao mercado uma gama de produtos e serviços, não disponíveis atualmente em Portugal na área da propagação (cultura in vitro) de plantas.

A inovação, investigação e desenvolvimento tecnológico na área da micropropagação de plantas (fruteiras e ornamentais) são o foco principal da associação, estando já em curso ensaios de micropropagação de várias espécies fruteiras, nomeadamente: Castanheiro, Amoreira, Tamarilho, Oliveira, Alfarrobeira, Medronheiro e Kiwi.

Bovinos - comunicação de mortes não recolhidas (sirca) e desaparecimentos

IFAP


Encontra-se disponível na Área Reservada do Portal, na plataforma iDigital, uma nova aplicação para comunicação on-line de mortes não recolhidas pelo SIRCA e desaparecimentos de bovinos. Esta nova aplicação visa simplificar e desmaterializar o processo de comunicações à Base de Dados SNIRA.

Esta comunicação poderá ser efetuada diretamente pelo produtor na Área Reservada  do Portal do IFAP, em "O Meu Processo", nas organizações de agricultores protocoladas com o IFAP para o efeito ou em qualquer departamento dos serviços veterinários regionais.

Para mais informações consulte o Manual do Utilizador de Mortes e desaparecimentos de bovinos [pdf: 3,7 MB; 41 pág].

Para esclarecimentos adicionais poderá contactar o IFAP, através do endereço de correio eletrónico ifap@ifap.pt ou ainda no Atendimento Presencial na Rua Fernando Curado Ribeiro, nº 4G, em Lisboa ou pelo Call Center 217 513 999.

Rússia proíbe importação de carne de ave e produtos avícolas dos EUA

10-12-2014 
 

 
O Serviço russo de inspecção fitossanitária e veterinária Rosselkhoznadzor proibiu a importação de carne de aves e produtos avícolas procedentes dos Estados Unidos da América (EUA).

O motivo apresentado pelas autoridades russas foi o terem detectado resíduos de substâncias proibidas e de antibióticos nas carnes analisadas. A decisão entrou em vigor no passado dia cinco de Dezembro.

Antes desta restrição, os EUA não podiam exportar carne de ave nem outras carnes para a Rússia, porque à semelhança da União Europeia e outros países, tem que suportar um veto que as autoridades russas impuseram em Agosto deste ano devido ao conflicto com a Ucrânia.

Fonte: Agrodigital

Frutas, legumes e flores já valem mil milhões de euros de exportações


Dezembro 10
09:31
2014

Numa intervenção proferida no 3º simpósio Nacional de Fruticultura, que se realizou em Vila Real, a Ministra Assunção Cristas afirmou que o sector das frutas, legumes e flores já exporta, por ano, mil milhões de euros e que esse valor pode duplicar até 2020.

Assunção Cristas quer colar a Portugal o rótulo de país da joalharia da agricultura. Com esta medida, quer fazer ver ao consumidor português e mundial que "o que é português é bom", de modo a criar mais valor para os nossos produtos.

Por outro lado, a organizadora do evento, Ana Paula Silva, defendeu que a fruticultura portuguesa precisa de mais investigação, mais investimento em novas tecnologias e melhor organização, para se afirmar definitivamente como um sector impulsionador da agricultura nacional.

É, pois, importante uma boa organização de vendas, para ultrapassar certos constrangimentos que existem e também desenvolver variedades nacionais, pouco investigadas, de modo a que os níveis de produção sejam elevados.

Portugal tem um elevado potencial nestes sectores e não é muito explicável porque ainda continuamos a importar a maior parte das flores que consumimos.

Portugal é o país mais atacado pelo nemátodo do pinheiro

Dezembro 10
09:31
2014

A doença do nemátodo do pinheiro tem causado graves prejuízos em Portugal, sendo este país o mais afectado.

De uma maneira geral, a doença já existe em todos os países comunitários, mas é a Espanha que se segue a Portugal ao nível dos prejuízos. Devido a esta situação, as medidas de contenção da doença estendem-se hoje a todos os países europeus.

Neste momento, estão definidas duas grandes áreas na Europa, uma área contaminada, que é Portugal, com medidas restritas para uma zona tampão de 20 km ao longo da fronteira com Espanha, para tentar evitar a transmissão da doença e outra área de erradicação em Espanha, que inclui, não só a zona tampão de 20 km ao longo da fronteira com Portugal, como a restante área infectada.

Neste momento, existem três focos em Espanha, em As Neves (Galiza), Valverde del Fresno (Extremadura) e Santi-Spinists (Castilla e Lon) que estão demarcados e sujeitos a um plano de erradicação.

As medidas de controlo da doença passam por restrições ao transporte de plantas, madeira e material de embalagem de madeira.

Estão autorizados os tratamentos das madeiras que sejam suspeitas de ser infectadas nas áreas demarcadas.

A União Europeia co-financiou a 50% um programa de erradicação da doença entre 1999 e 2013, cabendo a Portugal a quantia de 51,02 milhões de euros.

Neste momento, a Comissão criou uma task force para rever os planos de acção para Portugal e Espanha, identificando os problemas e propondo as medidas mais adequadas.

Espanhóis lançam azeite com rum


por Ana Rita Costa
10 de Dezembro - 2014
'Azeite com Rum Barceló Imperial' é o novo produto que resultou de uma colaboração entre as marcas Ron Barceló Imperial e La Chinata.

 
O resultado desta união "é um azeite versátil, intenso no paladar, perfeito para consumir com peixes, carpaccio e chocolates amargos e frutos secos", explicam as marcas.

A receita integra azeite virgem extra e uma redução de rum Barceló Imperial e estará disponível numa edição limitada de 2000 unidades em vários pontos de venda espanhóis.

COI prevê redução da produção mundial de azeite

10-12-2014 
  
O Conselho Oleícola Internacional estima uma produção de azeite de 2,39 milhões de toneladas para a campanha de 2014/2015, o que supõe uma redução de 27 por cento frente ao período anterior.

Os países membros do Conselho Oleícola Internacional (COI) alcançam uma produção total de 2.320 milhões, das quais os países europeus totalizam 1.532 milhões de toneladas, com uma quebra de -38 por cento em relação à campanha passada.

A Espanha espera uma produção de 825.700 toneladas, com uma forte queda em comparação á campanha anterior; seguida pela Itália, também com uma descida, com 302.500 toneladas; a Grécia aumentou, atingindo um total de 300 mil toneladas e Portugal apresenta uma produção estável, de 90 mil toneladas.

O resto dos países membros do DOI aumentam a sua produção em nove por cento, com a Tunísia em primeiro lugar com 260 mil toneladas, seguida pela Turquia, com 190 mil e Marrocos com uma ligeira descida, com 110 mil toneladas.

O consumo mundial de azeite para a campanha 2014/2015 estima-se em 2.823.500 toneladas, o que representa uma redução de -7 por cento em relação à campanha anterior, na qual os valores da produção mundial avançadas pelo COI assinalam 3,27 milhões de toneladas, com um aumento de 36 por ceto. A campanha de 2013/2014 é a segunda melhor campanha até ao momento, depois da de 2011/2012, com um total de 3.321.000 toneladas.

Os países membros do COI alcançaram 3.199.500 toneladas, ou seja, 98 por cento da produção mundial, com os países produtores europeus a somarem 2.476.50 toneladas, mais 69 por cento frente à campanha passada, na qual Portugal atingiu um total de 91.600 toneladas.

O consumo mundial para esta campanha ascendeu a 3.030 milhões de toneladas, das quais 1.717 milhões corresponderam à União Europeia dos 28, que representaram um aumento em comparação à campanha anterior de seis por cento.

Fonte: Agrodigital

Empresas portuguesas e espanholas do setor oleícola podem beneficiar de financiamento de 25M€


por Ana Rita Costa
10 de Dezembro - 2014
As empresas do setor oleícola e alimentar de Portugal e Espanha podem vir a beneficiar de um financiamento de 25 milhões de euros para adquirir novos equipamentos e tecnologia de produção.

 
A GEA Westfalia Separator Ibérica será a empresa responsável pela gestão destes recursos que poderão ser atribuídos a empresas beneficiárias de fundos do Proder ou a empresas que, não sendo beneficiárias de fundos comunitários, tenham como objetivo adquirir, melhorar, ou incrementar as suas instalações.

Juan Vilar Hernández, presidente da GEA Westfalia Separator Ibérica, refere que "a disponibilização de financiamento é vital para a indústria agroalimentar, e tem permitido que esta se mantenha no topo da inovação tecnológica, sendo hoje um dos principais motores da economia."

Autoridades italianas detetam 500 mil litros de azeite fraudulento


por Ana Rita Costa
10 de Dezembro - 2014
O Ministério da Agricultura italiano revelou recentemente que as autoridades de segurança alimentar do país detetaram uma fraude em 500 mil litros de azeite que estariam a ser vendidos como italianos, por um total de 3 milhões de euros, mas que foram produzidos noutro país.

 
A operação, intitulada de 'Paper Oil' já levou à investigação de oito pessoas em Apulia, Clabria, Toscânia e Liguria. De acordo com os investigadores, algumas empresas de Apulia e Calabria falsificaram documentação que indicava que o azeite de origem desconhecida era de Itália, para depois ser entregue a empresas de embalagem e certificado com o rótulo 'Made in Italy', para ser distribuído no mercado como tal.

Maurizio Martina, ministro da Agricultura de Itália, explica que "o ministério já reforçou o controlo na cadeia de abastecimento, uma vez que a quebra na produção verificada este ano está a expor o setor do azeite a um crescimento nos casos de fraude."