sábado, 2 de março de 2013

Nas exportações, a cortiça já cresce mais do que o vinho

Corticeira Amorim teve vendas históricas: 500 milhões de euros. A
rolha tem uma notoridade "nunca vista", diz o CEO António Rios de
Amorim


António Rios de Amorim
Adelino Meireles
02/03/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo
As exportações de cortiça estão a crescer a um ritmo superior ao do
mercado do vinho. Uma tendência dos últimos três anos e que, a par do
reconhecimento dos principais críticos mundiais da performance da
rolha, são os dois fatores invocados pelo presidente da líder mundial
do setor, a Corticeira Amorim, para validar a estratégia seguida pela
empresa que, em 2012, apresentou vendas históricas acima de 500
milhões. António Rios de Amorim acredita que a cortiça usufrui hoje de
uma notoriedade internacional "nunca vista" e cita exemplos vários de
reconhecimento, desde a indústria vinícola, a arquitetura, o design ou
os transportes.
Veja aqui a entrevista completa
"Os sinais do mercado - seja nas exportações, seja no valor premium
atribuído à rolha de cortiça ou no reconhecimento dos críticos - são
muito benéficos para o vedante natural, em detrimentos dos
artificiais", afirma o gestor. No entanto, reconhece que é preciso
distinguir entre os vedantes de plástico, associados a "baixa
qualidade" e a perder quota contínua, ou vedantes de alumínio, com uma
posição consistente em alguns mercados, como a Austrália. "Mas já há
sinais de uma inversão de tendência", garante.
Questionado sobre contratações, já que em 2009, quando as vendas
caíram, a empresa despediu 195 pessoas, António Rios de Amorim diz que
atualmente, a Corticeira Amorim tem uma "estrutura de recursos humanos
adaptada às necessidades do mercado". No entanto, acrescenta, como em
qualquer empresa que busca as "melhores práticas" de gestão, as nossas
estruturas de RH são sempre objeto da mais "cuidada e rigorosa"
atenção, com vista à sua "permanente otimização".
Sobre a revisão em baixa das previsões do Governo para a economia
nacional, o presidente da Corticeira lembra que esta é uma empresa de
cariz internacional, que exporta 95% da sua produção para um universo
de mais de 100 países. "Esta diversificação tem sido fundamental para
ultrapassar as diversas contingências macroeconómicas nacionais e
internacionais", frisa António Rios de Amorim. Em Portugal, mas também
nos restantes mercados, a empresa continuará o "esforço contínuo" de
eficiência operacional e otimização de rubricas com grande impacto,
como a energia e os transportes. Disponibilizar às empresas
exportadoras o "maior sistema de incentivos possível," que "maximize a
sua competitividade face aos players internacionais," é o que o líder
da Corticeira também preconiza.

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO109906.html?page=0

Feira dos Enchidos está de regresso à serra de Monchique

Saturday, March 2nd, 2013 | Publicado por ncouto


.
Este fim de semana promete ser de festa rija em Monchique, com a
realização de uma das principais mostras gastronómicas do Algarve.
A Feira dos Enchidos Tradicionais da Serra de Monchique, cuja vigésima
edição realiza-se este fim de semana, é um dos eventos mais
importantes do sul do país e conta com mais de meia centena de
expositores.
"Pretende dar a conhecer e promover a salsicharia artesanal serrana
derivada de carne de porco preto e produzida segundo os métodos
tradicionais da região, bem como, constituir um polo de divulgação e
valorização de outros produtos da serra como a tradicional aguardente
de medronho, a doçaria caseira, típica da região, o mel, os licores e
o artesanato" adianta a organização, a cargo da autarquia em
colaboração com os produtores locais.
A Feira dos Enchidos desenvolve-se em torno do certame de exposição e
venda de enchidos e outros produtos tradicionais e tem lugar no
heliporto municipal. Durante os dois dias do evento nunca falta
animação musical. Este ano, o cartaz da 20ª Feira dos Enchidos
Tradicionais da Serra de Monchique inclui a atuação de Leandro, no
sábado (2), às 21h30, e de Adriana Luz, no dia seguinte, às 19h00.
A Câmara de Monchique destaca que, ao longo dos anos, "os enchidos
tradicionais de Monchique têm vindo a afirmar-se no contexto regional
e até nacional, ganhando prestígio e conquistando muitos consumidores,
devido à sua elevada qualidade e singularidade de sabor".
"A demonstração da existência de mercado para estes produtos,
conjugada com o sucesso deste certame e a união de diferentes
vontades, públicas e privadas, produziu já frutos ao nível da
dinamização da economia local, com a legalização de duas salsicharias
tradicionais, o licenciamento de uma terceira e, num futuro próximo, a
legalização de vários estabelecimentos de venda direta, denominados
Sabores do Monte", adianta a autarquia.
À semelhança da última edição, a feira deste ano inclui uma mostra
gastronómica, que vai contar com a participação de vários restaurantes
do concelho. A ideia é que os estabelecimentos apresentem entradas e
pratos típicos nas suas ementas, à base de carne de porco preto.
Este ano, destaque ainda para a realização de um percurso pedestre, no
dia 3 de março, com partida às 9h00 do Largo dos Chorões. Trata-se de
uma rota experimental, integrada no projeto Via Algarviana II, com
cerca de 18 quilómetros de distância.

http://www.jornaldoalgarve.pt/feira-dos-enchidos-esta-de-regresso-a-serra-de-monchique/

Nova cooperativa quer recuperar cultivo de cânhamo para fins industriais em Portugal

Lusa
10:18 Sábado, 2 de março de 2013

Redação, 02 mar (Lusa) -- A ainda embrionária Cooperativa para o
Desenvolvimento do Cânhamo (Canapor) pretende esclarecer a população
sobre o potencial industrial da planta e recuperar a utilização para
fins como a construção civil ou papel, segundo um dos fundadores.

Em declarações à Lusa, um dos responsáveis pela constituição da
Canapor Manuel Duarte disse que entre os objetivos de uma série de
iniciativas - como a criação da cooperativa e o lançamento de uma
petição que conta com perto de 500 assinaturas - inclui-se o desejo de
que haja cultivo de cânhamo em Portugal, como já houve anteriormente,
em particular para fins têxteis.

Manuel Duarte, proprietário da única loja nacional dedicada em
exclusivo à venda de produtos derivados de cânhamo como roupa ou
cosméticos, mas também alimentação e bebidas, lamenta ter que importar
todos os produtos que possui no estabelecimento e refere que o
interesse pela planta advém de esta ser "muito versátil e altamente
rentável a todos os níveis".



http://expresso.sapo.pt/nova-cooperativa-quer-recuperar-cultivo-de-canhamo-para-fins-industriais-em-portugal=f790825

40 por cento do mercado agro-alimentar da UE é gerido por cooperativas

01-03-2013



Cerca de 40 por cento do mercado agro-alimentar da União Europeia está
nas mãos das cooperativas, mas há grandes diferenças por sectores,
isto devido às características do produtos e dos processos de
produção.

Segundo um estudo publicado pela Comissão Europeia (CE), denominado
"Apoio às cooperativas agro-alimentares", o sector dos lacticínios é o
que revela uma maior implantação com 57 por cento da quota de mercado,
seguindo pelo das frutas e hortícolas, com 42 por cento, isto porque
são produtos com grande quantidade de água e nutrientes indispensáveis
para o desenvolvivento de microorganismos e, por conseguinte, com
custos altos de transacção.

Noutros sectores, como o vinho, azeite e cereais,há quotas de mercado
significativas mas mais baixas cerca de 35 a 40 por cento. Pelo
contrário, em sectores pecuários, como de suínos, ovinos e bovinos, a
presença das cooperativas é menor devido á subscrição de contratos por
parte dos produtotres com matadouros. No entanto, em alguns países ,
as cooperativas pecuárias continuam a ser muito importantes.

Poir cada Estado-membro também se verificam grandes diferenças.
Maioritariamente são nos novos países onde a quota de mercado das suas
cooperativas é mais baixa, na grande maioria dos casos inferior à
média da União Europeia (UE). Contudo, o Reino Unido destaca-se com
apenas seis por cento do seu mercado agro-alimentar nas cooperativas.

No extremo oposto estão os países do Norte da Europa, onde grande
parte da produção agro-alimentar é gerida pelas cooperativas, como é o
caso da Finlândia, com 75 por cento; a Holanda, 68 por cento;
Dinamarca, com 65 por cento; Suécia e Irlanda, com 60 por cento,
respectivamente; França, com 55 por cento e a Espanha, onde a quota de
mercado das cooperativas agro-alimentres é superior a 46 por cento.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45888.aspx

Maria Teresa Villa de Brito é a nova Diretora-Geral de Alimentação e Veterinária

Por Sónia Ramalho
1 de Março - 2013
Maria Teresa Villa de Brito vai suceder a Nuno Vieira e Brito à frente
da Direção Geral de Alimentação e Veterinária. A decisão tem efeitos
práticos a partir de 1 de março.


Maria Teresa Villa de Brito é licenciada em Medicina Veterinária pela
Escola Superior de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de
Lisboa e doutorada em Ciências Veterinárias pela mesma faculdade, na
área de Ciências Veterinárias. Além de experiência como docente
universitária na Faculdade de Medicina Veterinária, colaborou na
prestação de serviços do Laboratório de Endocrinologia da FMV.

É a segunda mulher à frente da Direção-Geral de Alimentação e
Veterinária, depois de Susana Pombo, que foi substituída pela entrada
de Nuno Vieira e Brito.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7059&bl=1

Impasse europeu por causa das abelhas

AGRICULTURA:

1 março 2013DE STANDAARD BRUXELAS
Comentar11


Uma espécie de inseticidas, amplamente utilizada em todo o setor
agrícola, pode ser responsável pelo elevado nível de mortalidade das
abelhas na Europa. A Comissão Europeia quer proibir o seu uso, mas os
fabricantes estão a lançar cortinas de fumo sobre as iniciativas.

Tom Ysebaert
São cada vez mais fortes os zumbidos de jogadas de bastidores
relacionadas com as abelhas. As colónias estão a ser aniquiladas e as
pessoas querem saber de quem é a responsabilidade. Os holofotes
centraram-se, entretanto, nos neonicotinóides, um grupo de
inseticidas. Tudo começou com um relatório da Autoridade Europeia para
a Segurança Alimentar, EFSA. Embora o relatório não afirme que esses
pesticidas são a causa do morticínio das abelhas, conclui que
acarretam garantidamente enormes riscos.

O resultado imediato foi o agendamento dos neonicotinóides para
investigação europeia. O comissário europeu para a Política de Saúde e
Defesa do Consumidor, o maltês Tonio Borg, fez uma proposta no final
de janeiro de proibição do uso de três neonicotinóides importantes
(imidacloprid, tiametoxam e chlotianidin), especificando as culturas
de milho, algodão, girassol e semente de colza. A intenção era a
proibição tornar-se aplicável a partir de 1 de julho de 2013, sendo o
efeito avaliado durante dois anos. A comissão permanente de peritos
dos Estados-membros deveria pegar no caso em 25 de fevereiro. No
entanto, a reunião foi adiada para meados de março.

Proteção contra processo legal

Consta que os industriais estão a preparar processos judiciais e
compensações por danos. Nem o departamento de Borg, nem o fabricante
Syngenta estão com vontade se ver em tribunal. Aparentemente, a
proposta foi alterada e ampliado o seu espetro ao cultivo de
frutíferas.

A Comissão enviou uma carta à comissão permanente contendo um
parágrafo invulgar, em que se afirma que o projeto de texto deve ser
apresentado aos fabricantes, aguardando-se respostas até 1 de março. A
carta afirma ainda que "há indícios de que os produtos não
correspondem aos critérios da anterior aprovação".

Parece que a Comissão pretende proteger-se, desta forma, contra um
processo legal. Afinal, os fabricantes – grandes intervenientes, como
a Bayer e a Syngenta –, não estão dispostos a ficar a assistir, sem
dar luta. Publicaram anúncios de página inteira em jornais e
escreveram cartas aos governos nacionais. Preconizam o desaparecimento
de 50 mil postos de trabalho e um prejuízo financeiro de €4,5 mil
milhões. A parte contrária alega que isso é uma ninharia em comparação
com os €153 mil milhões que as abelhas geram por polinização gratuita
das culturas naturais.

Uma "falsa solução"

A Syngenta lança abertamente dúvidas sobre o valor do relatório da
EFSA, porque não inclui pormenores sobre o uso em sementes
manipuladas. A Bayer refere-se à iminente proibição como "uma medida
desproporcionada, que compromete a competitividade do setor agrícola
europeu". A federação belgo-luxemburguesa do setor, a Fytopharma,
refere-se à proposta como uma "falsa solução" para o problema das
abelhas.

O combate à questão tem amplo apoio no Parlamento Europeu. Bart Staes,
que é membro do Parlamento Europeu pelos Verdes, convenceu uma centena
ou mais dos seus colegas de várias bancadas a assinar uma carta
dirigida ao comissário Borg, apelando a uma proibição total.

No entanto, Bart Staes admite que o nível de oposição tem vindo a
aumentar sistematicamente. "Não há consenso entre os Estados-membros.
A Espanha e Grã-Bretanha estão a encanar a perna à rã e a Alemanha
também está a causar problemas. Basta que mais um par de países faça
como eles e a proposta é bloqueada por uma minoria no Conselho de
Ministros."

Pesticidas enfraquecem abelhas

Um porta-voz de Sabine Laruelle (do Movimento Reformador belga),
ministra das PME, dos Trabalhadores Independentes, da Agricultura e da
Política Científica, fez questão de salientar que o Governo belga
reagiu de forma bastante favorável à proposta europeia.

Já a organização flamenga de proteção da natureza Natuurpunt considera
que a proposta europeia não vai suficientemente longe. "Deve ser
imposta uma proibição integral", explicam Jens D'Haeseleer
(especialista em abelhas) e Annelore Nys (perita agrícola). "Os
pesticidas em questão são extremamente tóxicos – 7000 vezes mais
venenosos do que o DDT. Estão a contaminar o solo e a água, onde se
desativam muitíssimo lentamente". A contra-argumentação é de que as
substâncias são altamente diluídas e que as abelhas apenas são
expostas a dosagens baixas. "No entanto, uma exposição prolongada a
pequenas quantidades enfraquece-as e torna-as mais suscetíveis à
doença. É semelhante à sida", defende D'Haeseleer.

2,5 milhões de assinaturas em 36 horas

O professor Dirk de Graaf, especialista em abelhas da Universidade de
Gand, continua muito cético. Com base numa pesquisa realizada pelas
universidades de Wageningen e Gand, De Graaf conclui que, embora as
abelhas morram sob o efeito de neonicotinóides em ambiente
laboratorial, tal não acontece no exterior, nas cercanias das
colmeias. Segundo ele, o ácaro varroa é o maior assassino das abelhas.
Refere a Austrália, onde os neonicotinóides são utilizados na
agricultura e onde a varroa não está presente. Aí, as taxas de
mortalidade são muito mais baixas. "O inseticida é um elemento da
equação, mas não o único", explica, acrescentando que "a proibição
terá algum efeito, mas não vai resolver o problema".

Para muitas pessoas, o destino das abelhas é uma questão altamente
emotiva. A petição, no site da Avaaz, recolheu 2,5 milhões de
assinaturas num período de 36 horas. E aguarda-se a estreia flamenga
do documentário intitulado More Than Honey [Mais do que mel], a 20 de
março. Se o filme tiver êxito, é improvável que o zumbido venha a
cessar em breve.

http://www.presseurop.eu/pt/content/article/3480961-impasse-europeu-por-causa-das-abelhas?xtor=RSS-9

AR: PCP questiona Governo sobre «sanidade vegetal»

O Deputado do PCP João Ramos entregou na Assembleia da República uma
Pergunta em que solicita ao Governo que lhe sejam prestados
esclarecimentos sobre «sanidade vegetal», Pergunta que se passa a
transcrever.

Destinatário: Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território

PERGUNTA:

Na última audiência regimental da senhora Ministra da Agricultura, do
Mar do Ambiente e do Ordenamento do Território, em sede da Comissão
Parlamentar de Agricultura e Mar, a intervenção do PCP deu grande
enfoque às questões da sanidade animal e vegetal.

Em matéria de sanidade vegetal e apesar da insistência, a senhora
ministra não esclareceu qual o valor das verbas destinadas a programas
nesta matéria. Continuamos a achar que a Assembleia da República tem
direito a esse esclarecimento.

Para além desta intervenção, o Grupo Parlamentar do PCP tem vindo a
acompanhar estas questões, nomeadamente a situação dos laboratórios de
Estado e outras estruturas de apoio à actividade agrícola e florestal.

Nesta matéria o problema do nemátodo do pinheiro, pela antiguidade,
extensão e implicações tem grande visibilidade. Mas também a situação
da flavescência dourada da vinha, instalada da região dos vinhos
verdes e a avançar para sul sem que se conheça qual a sua verdadeira
extensão e localização da doença e do insecto vector. Como também não
existem, ou pelo menos o sector não conhece, planos de tratamento e de
controlo do insecto. Existem ainda graves problemas nos pomares de
pereiras e macieiras com o fogo bacteriano e nos pomares de kiwis com
pseudomonas.

Posto isto, e com base nos termos regimentais aplicáveis, venho por
este meio perguntar ao Governo, através do Ministério da Agricultura,
do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, o seguinte:

1. Que verbas serão afectas aos programas de sanidade vegetal para o
ano de 2013?

2. Que apoios públicos foram pagos para compensar as indústrias de
serração pela necessidade de se adaptarem às necessidades de
tratamento da madeira, nomeadamente a instalação de estufas?

3. Que acções foram realizadas em 2011 e 2012 no combate ao problema
do nemátodo do pinheiro?

4. Que verbas foram disponibilizadas e pagas para a realização destas acções?

5. Como está a ser monitorizada no terreno a execução de intervenções?

6. Que planos sanitários de monitorização e ataque às outras doenças
instaladas estão delineados ou em preparação?

Palácio de São Bento, sexta-feira, 1 de Março de 2013

Deputado(a)s

JOÃO RAMOS (PCP)

Fonte: Grupo Parlamentar do PCP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/01q.htm

Toxina cancerígena é encontrada em ração para animais na Alemanha

ONTEM às 14:53 actualizada às 16:390

Uma toxina cancerígena, acima dos limites autorizados, foi encontrada
em forragem de milho fornecida a mais de 3.500 explorações alemãs,
indicaram esta sexta-feira as autoridades, que consideram, no entanto,
improvável que o consumidor seja afectado.
Cerca de 10.000 toneladas deste milho contaminado, procedente da
Sérvia, foi entregue a 13 fabricantes da Baixa Saxónia que o utilizam
para produzir alimentos para bovinos, suínos e aves, informou o
ministério da Agricultura deste Estado regional em comunicado.
Estes fabricantes forneceram a ração a 3.560 quintas da Baixa Saxónia
e, em menor quantidade, a outros Estados e à Holanda.
Mas o ministério regional quis mostrar tranquilidade ao considerar
improvável um risco para o consumidor, tanto para o leite quanto para
a carne procedente dos animais alimentados com esta ração.
A substância, uma aflatoxina B1, altamente cancerígena e produzida por
cogumelos Aspergillus Flavus presentes nos grãos, chegou a 0,204 mg/kg
nas rações contaminadas, quando o limite autorizado é de 0,02 mg/kg,
segundo as autoridades.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=618649

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O AGROFORUM é um Forum de discussão sobre todos os tópicos
relacionados com a agricultura em Portugal. A participação é livre,
basta adicionar um novo tópico.

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Estado não paga aos laboratórios veterinários há cinco meses




01.03.2013 21:04  Há cinco meses que o Estado não paga aos laboratórios veterinários privados por análises feitas aos animais, sem as quais os Planos Nacionais de Controlo de Doenças dos Animais proíbem a comercialização. O secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito, justifica os problemas com as recentes alterações orçamentais e assegura que está a estudar soluções para o problema estar resolvido em breve.

http://sicnoticias.sapo.pt/vida/2013/03/01/estado-nao-paga-aos-laboratorios-veterinarios-ha-cinco-meses

Maioria das câmaras não tem planos municipais de emergência actualizados


Por Agência Lusa, publicado em 1 Mar 2013 - 18:53 | Actualizado há 6 horas 26 minutos

D.R.
O presidente da Asprocivil - Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Proteção Civil, Ricardo Ribeiro, disse hoje que a maioria das câmaras não tem os planos municipais de emergência aprovados e atualizados.

"Segundo as últimas informações que tivemos, pouco mais de 20% das câmaras têm os planos municipais de emergência aprovados e atualizados e só 18% das autarquias têm os seus comandantes operacionais nomeados", adiantou à agência Lusa Ricardo Ribeiro, num seminário que assinalou o Dia Mundial da Proteção Civil, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, em Leiria.

Recordando o temporal de 19 de janeiro, o especialista criticou a falta de organização e de preparação para responder às catástrofes. "O SIRESP [Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança em Portugal] deixou de funcionar em vários concelhos e sem comunicações não há organização nem coordenação. Isto acontece porque a análise de riscos não é bem feita."

Para o presidente da Asprocivil, é importante "fazer o levantamento e a análise de riscos através da carta de riscos" e "elaborar planos especiais de emergência, onde são necessários, nomeadamente em barragens".

Por outro lado, "é preciso nomear os comandantes operacionais municipais nos termos da lei, algo que os senhores presidentes teimam em continuar a não fazer. A estrutura da proteção civil sem comandantes municipais operacionais e sem planos de emergência atualizados está coxa", acrescentou Ricardo Ribeiro.

"Há ainda um outro problema que tem a ver com questões de atitudes e comportamentos e a consequência que tem que haver para as entidades públicas e privadas, mas que prestam um serviço público, como a PT e a EDP. Quando o Instituto de Meteorologia ou a Autoridade Nacional lança um alerta deve ter consequências ao nível dos mecanismos de prontidão, não só dos agentes de proteção civil, mas também nas entidades com especial dever de colaboração e que prestam serviço público", destacou ainda o responsável.

Se tal não for feito, "fica muito mais difícil e demora muito mais tempo a reposição da normalidade" e a "resposta operacional é sempre menor".

O presidente da Câmara de Leiria, Raul Castro, considerou que o seu concelho está "bem preparado" e referiu que vai "continuar a apostar na formação" e a "colher experiências" para "manter o conhecimento cada vez mais atualizado, de modo a garantir uma resposta clara e concreta quando for necessária".

Já o comandante municipal, Artur Figueiredo, lembrou o lema da Proteção Civil para o Dia Mundial da Proteção civil: "O Cidadão - primeiro agente de proteção civil". "Um cidadão preparado sabe proteger-se e sabe socorrer se estiver num local onde haja uma emergência."

Por isso, Artur Figueiredo defendeu que se deve "insistir na formação e sensibilização nas escolas desde o 1.º ciclo" e sugeriu que o Ministério da Educação possa vir a "integrar pessoas com formação em proteção civil para fazer essa sensibilização junto da população".

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

http://www.ionline.pt/portugal/maioria-das-camaras-nao-tem-planos-municipais-emergencia-actualizados

sexta-feira, 1 de março de 2013

AGRO 2013 aposta na agricultura como caminho para crescimento económico

1 Março, 2013 - 09:00

A nova edição da AGRO, uma das principais feiras agrícolas do país,
vai arrancar em abril e aponta a agricultura como o caminho para o
crescimento económico nacional.

O Parque de Exposições de Braga (PEB), entidade organizadora do
certame, que se realiza entre 11 e 14 de abril, pretende também
demonstrar que, em Portugal, existe um forte know how nas áreas
agrícola, pecuária e alimentar e com grande potencial de
internacionalização.

Posicionar a marca AGRO a nível internacional, sobretudo em Angola e
em Moçambique, é a grande novidade da 46.ª Feira Internacional de
Agricultura, Pecuária e Alimentação.

Neste âmbito, a organização realizará um seminário internacional sobre
o futuro da agricultura nacional e no continente africano.

A AGRO vai apoiar, mais uma vez, as fileiras mais representativas do
setor agrário, sobretudo no contributo para a qualificação dos
profissionais agrícolas.

http://noticias.portugalmail.pt/artigo/20130301/agro-2013-aposta-na-agricultura-como-caminho-para-crescimento-economico

Matadouro de Bragança vai ser integradona estrutura da Câmara

Terra Fria Carnes



A Câmara de Bragança vai integrar toda a actividade do Matadouro na
estrutura da autarquia.
A extinção da Empresa Municipal Terra Fria Carnes, que detinha esta
estrutura de abate de animais, deve-se ao novo Regime Jurídico da
Actividade Empresarial Local imposto pelo Governo, que prevê a
manutenção, apenas, das empresas municipais auto-sustentáveis.
O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, garante que a
internalização foi a melhor solução encontrada pelo município para
continuar a assegurar o apoio à agricultura e à pecuária no concelho.
"A internalização visa manter e desenvolver a actividade do matadouro
de Bragança, que tem prestado um bom serviço à pecuária no nosso
concelho. O ano passado foi o quarto melhor ano desde a sua criação,
há 10 anos. O que quer dizer que continua a fazer falta para os
agricultores, para os talhantes e também para os consumidores", realça
o edil.

Câmara quer
gestão privada

A autarquia já lançou dois concursos para concessionar o matadouro,
mas ficaram desertos. Jorge Nunes assegura que entregar a privados a
gestão desta estrutura de abate continua a fazer parte dos planos do
município.
"Não surgiram concorrentes, o que não significa que esta
internalização não deixe em aberto a possibilidade de concessão. Seria
uma boa decisão se acontecesse, porque a gestão privada permite, com
mais facilidade, estar junto da produção, do negócio da compra e
vender junto dos consumidores. A Câmara e uma empresa com 100 por
cento de capitais públicos não podem estar no mercado com esta
atitude", garante o autarca.
O município garante a manutenção dos 10 postos de trabalho da Terra Fria Carnes.
A internalização desta empresa municipal foi aprovada, na passada
sexta-feira, pelos deputados da Assembleia Municipal, com 68 votos a
favor e sete abstenções.

http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=460&id=18430&idSeccao=4124&Action=noticia

MAMAOT assina protocolo para abertura de linha de crédito e abre medida do PRODER

No âmbito do temporal de janeiro de 2013


O Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
Território (MAMAOT), através do Instituto de Financiamento da
Agricultura e Pescas, I.P. (IFAP), e 8 entidades bancárias: Banco BPI,
Banco Comercial Português (Millenium BCP), Banco Espírito Santo e
Banco Espírito Santo Açores, Banco Popular, Banco Santander Totta,
Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, Caixa Económica Montepio
Geral e Caixa Geral de Depósitos (CGD), assinam hoje, dia 1 de março,
um protocolo que visa a abertura de linhas de crédito direcionadas
especificamente a apoiar os agricultores afetados pelo temporal de 19
e 20 de janeiro que assolou o país, de norte a sul.

Estas linhas permitem financiar integralmente os investimentos
necessários na reposição do potencial produtivo. Têm um prazo de
carência de 6 meses a 1 ano, o que permite ao agricultor avançar com o
investimento antes de receber as ajudas do PRODER e beneficiam de um
spread de 4,5%, considerado bastante favorável e muito abaixo do que
em média é praticado. Cada banco disponibiliza uma linha com uma
dotação de 15 M€, o que permite cobrir todos os prejuízos detetados
com bastante margem de segurança.

Segundo Assunção Cristas, Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente
e do Ordenamento do Território: "Sabemos que os agricultores afetados
por esta intempérie precisam de financiamento imediato e foi com essa
consciência que o MAMAOT solicitou mais uma vez a intervenção e a
ajuda das várias entidades bancárias aqui presentes. Também foi hoje
publicado o Despacho que visa acionar a ação 1.5.2 e que vai permitir
aos nossos agricultores começarem a submeter as suas candidaturas ao
PRODER".

O Despacho publicado hoje em Diário da República visa acionar a ação
1.5.2 "Restabelecimento do Potencial Produtivo". Os pedidos de apoio
devem ser submetidos ao PRODER entre os dias 8 de março e 8 de abril e
as candidaturas serão alvo de uma maior celeridade em termos de
análise. Esta ação permite um apoio de 75% a fundo perdido.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/01l.htm

Agricultores afetados pelo mau tempo de janeiro têm crédito com spread a 4,5%

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
13:55 Sexta feira, 1 de Março de 2013
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Lisboa, 01 Mar (Lusa) -- Os agricultores afetados pelo mau tempo de
janeiro têm linhas de crédito com um 'spread' de 4,5%, considerado
"favorável e muito abaixo do que em média é praticado", segundo a
tutela, que hoje assinou um protocolo com oito bancos.

Presente na cerimónia de assinatura, a ministra da Agricultura,
Assunção Cristas, lembrou que este é um setor sujeito a intempéries,
como a que ocorreu em 19 e 20 janeiro, e que causou "muitos danos em
áreas altamente produtivas e rentáveis".

O protocolo assinado prevê linhas de crédito com um prazo de carência
de seis meses a um ano, o que permite ao agricultor avançar antes de
receber o dinheiro do PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural),
explicou a ministra.



http://visao.sapo.pt/agricultores-afetados-pelo-mau-tempo-de-janeiro-tem-credito-com-spread-a-45=f715894

Pais do Amaral: Admito vender negócio dos vinhos se aparecer uma "oferta adequada"

Lusa
15:52 Sexta feira, 1 de março de 2013
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Lisboa, 01 mar (Lusa) -- O empresário Miguel Pais do Amaral diz que
não está "à procura de compradores para nada", mas considera a
hipótese de vender o seu negócio nos vinhos, ou parte dele, se lhe
aparecer a "oferta adequada".

"Tudo depende de aparecer uma oferta adequada. Se alguém quiser
comprar esta ou aquela quinta, o facto de ter uma vinha no Alentejo ou
na Estremadura não é propriamente uma raridade. Posso perfeitamente
vender uma e comprar outra. O importante é ter as marcas", afirmou em
entrevista com a Lusa.

Dito isto, Pais do Amaral afirma claramente que não está "à procura de
compradores para nada, porque neste momento, os compradores que há
estão à procura de negócios de ocasião. Estão a tentar comprar coisas
a preços muito baratos. Eu não tenciono neste momento vender nenhum
dos meus ativos a preços de ocasião", sublinhou.



http://expresso.sapo.pt/pais-do-amaral-admito-vender-negocio-dos-vinhos-se-aparecer-uma-oferta-adequada=f790639

UE: Comissão espera aumento na colheita de cereais em 2013

A produção total de cereais na UE-27 deve ficar em 287,6 milhões de
toneladas, um aumento de 5,6% em relação à campanha de 2012, de acordo
com as primeiras estimativas de colheita de cereais em 2013,
apresentada pela Comissão ao Comité de Gestão da Organização Comum de
Mercado única, de 28 de Fevereiro de 2013.

Levando em conta a colheita de cereais na Croácia (3,5 milhões de
toneladas, ou cerca de 1% da UE-27), a produção total de cereais
cairia, na UE-28, para 291,1 milhões de toneladas. Este aumento deverá
reduzir o balanço da UE em comparação com a situação durante a
campanha, especialmente os stocks no final da campanha.

A área total de terra sob cultivo de cereais na UE-27 em 2013 deverá
ser de 56,9 milhões de hectares, aumentando 0,2% em relação a 2012.

Levando-se em conta a superfície cultivada com cereais da Croácia (596
mil hectares, ou seja também cerca de 1% do total da UE-27), a área
total de cereais situa-se, para a UE-28, em 57,5 milhões de hectares.

A manutenção dos preços a um nível elevado no mercado mundial desde
Junho de 2012 tem levado os agricultores europeus a plantar mais
trigo.

O rendimento foi de 5,1 toneladas por hectare para o conjunto da União
Europeia (UE-27, como UE 28). Com a excepção do Reino Unido afectado
por excesso de chuvas, as condições das sementeiras de cereais de
inverno foram satisfatórias. Por outro lado, nenhum dano maior devido
à congelação pode ser relatado até agora.

A previsão detalhada está disponível no endereço
http://ec.europa.eu/agriculture/cereals/balance-sheets/index_en.htm

Fonte: Europa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/01n.htm

Anipla e Groquifar relançam campanha de rádio contra a comercialização e uso de produtos fitofarmacêuticos ilegais

Durante o mês de Março, 2.500 spots a alertar para os perigos da
utilização de produtos fitofarmacêuticos ilegais, vão voltar chegar
aos ouvidos dos agricultores.




A presente Campanha, inserida no programa de rádio Parodiantes, vai
ser emitida em 55 rádios regionais em 19 distritos nacionais. Nesta
ação, integrada na Campanha Contra a Comercialização e Utilização de
Produtos Fitofarmacêuticos, chamamos mais uma vez a atenção para os
perigos e os prejuízos que advêm da utilização de pesticidas ilegais.

É urgente que os nossos agricultores tomem consciência dos efeitos
negativos da utilização de pesticidas ilegais e que comecem a
participar na sua eliminação, cooperando com a Anipla e a Groquifar na
denúncia desta actividade.

Pela nossa parte, manteremos a actividade de divulgação das mensagens,
sensibilizando e acreditando que a insistência na divulgação dos
perigos que advêm desta prática ilegal possa acordar consciências e
ter um efeito positivo na comunidade agrícola nacional.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/01i.htm

Terminou a maior edição de sempre do SISAB Portugal

Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro de Portugal comprovou o enorme
crescimento do evento, que contou com aumento de 50 por cento no
número de expositores. O chefe do Governo reconheceu que o SISAB
PORTUGAL é muito importante no crescimento das exportações do sector,
que valem 10 por cento do total e que esta dinâmica irá continuar nos
próximos anos, sempre com o apoio do SISAB PORTUGAL.

Com um modelo único a nível mundial, o SISAB PORTUGAL voltou, em 2013,
a obter o reconhecimento de todas as empresas expositoras.

Paulo Portas, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, fez
questão de marcar presença na sessão de abertura do SISAB PORTUGAL e,
perante as empresas expositoras e compradores internacionais fez
questão de congratular Carlos Morais, responsável pelo evento,
salientando que os 550 expositores e mais de 1800 compradores
internacionais presentes "vêm comprovar que o SISAB PORTUGAL é um
evento único em Portugal" e que provam "não só a qualidade do evento
mas também a pujança (do sector agro-alimentar) em Portugal.

Também a ministra da Agricultura e Mar, Assunção Cristas, esteve no
SISAB PORTUGAL no último dia do certame e foi neste espaço que
aproveitou para anunciar que Portugal reduziu em 15 por cento o défice
da balança agro-alimentar em 2012, o que representa 500 milhões de
euros à custa das exportações destes produtos. Salientou ainda o
enorme contributo do SISAB PORTUGAL para a pujança e dinâmica que o
sector agro-alimentar conhece actualmente. Assunção Cristas mostrou-se
crente de que este certame irá continuar a ser fundamental para o
sucesso das empresas exportadoras neste sector.

Recorde-se que nesta edição estiveram cerca de 550 empresas
expositoras e mais de 1800 importadores vindos de 110 países dos cinco
continentes que fizeram da décima oitava edição do SISAB PORTUGAL, a
maior de sempre, e confirmaram a importância do evento como o mais
representativo da fileira agro-alimentar em Portugal e o único certame
que impulsiona, de forma efectiva e decisiva, as exportações de
produtos alimentares portuguesas.

Fonte: AICEP

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/01g.htm

Seminário Avaliação das Externalidades do Regadio em Portugal

Quanto vale a agricultura de regadio em Portugal? Para debater este
assunto num momento crucial de definição dos investimentos ao regadio
na PAC 2014-2020 e do próximo Programa de Desenvolvimento Rural, a
FENAREG em parceria com ADL, CHARNECA e LEADERSOR, promoveram a
realização de um estudo para Avaliação das Externalidades do Regadio
em Portugal.

Para apresentação deste estudo e recolha de contributos, será
realizado Seminário, dia 13 de Março de 2013, em Coruche no
Observatório do Sobreiro e da Cortiça. A apresentação do estudo está a
cargo do Prof. Dr. Tiago Domingos, do Instituto Superior Técnico, e o
programa contará também com debate por Painel de Oradores composto por
especialistas das diferentes áreas abordadas no estudo e que irão
debruçar-se sobre a Importância da Agricultura de Regadio.

O seminário realiza-se no âmbito do Projecto Desenvolvimento e
Inovação do Regadio, financiado pelo Programa para a Rede Rural
Nacional.

Para mais informações consultar www.fenareg.pt.


http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/01h.htm

Carne de burro e de bufalo encontrada em produtos de vaca na África do Sul


01 Mar, 2013, 09:01 / atualizado em 01 Mar, 2013, 09:01
O escândalo da rotulagem fraudulenta de produtos de carne chegou à África do Sul. Um estudo de uma universidade da Cidade do Cabo revelou carne de burro, búfalo e de outros animais em produtos de carne vendida como sendo de vaca. Os produtos analisados foram recolhidos de supermercados e matadouros locais. Foram ainda encontrados soja e glúten não declarados nas embalagens em 28% dos produtos testados.


http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=632044

Exportações para Moçambique triplicaram em cinco anos e já valem quase 290 M€

HOJE às 06:41   actualizada às 08:14


As exportações para Moçambique mais do que triplicaram entre 2008 e 2012, atingindo os 288 milhões de euros no ano passado, dos quais 31 milhões correspondem ao setor agro-alimentar, segundo as estatísticas do INE.

A ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (MAMAOT), Assunção Cristas inicia, na segunda-feira, uma visita a este país africano que foi, em 2012, o 22º cliente de Portugal, subindo quatro posições relativamente a 2011, levando consigo empresários de várias áreas para promover contactos locais.
As exportações para Moçambique cresceram quase 33% em 2012 (de 217 para 282 milhões de euros), contrastando com a quebra de 61% nas importações no ano passado, que passaram dos 42 milhões de euros registados em 2011 para 16 milhões de euros.
Dinheiro Digital / Lusa

http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=195738

Apresentação pública do projecto Associação Rotas de Vinho de Portugal



A AMPV em parceria com as Rotas de Vinho do Alvarinho, Bairrada, Bucelas, Colares, Carcavelos, Lisboa e Península de Setúbal vai fazer a apresentação pública do Projecto Rotas de Vinho de Portugal na BTL - Bolsa de Turismo de Lisboa, no dia 1 de Março, pelas 15,30H, no Auditório Lounge - Pavilhão 2.

Esta iniciativa tem o apoio do Turismo de Portugal, do Instituto da Vinha e do Vinho, da ViniPortugal e da ANDOVI.

Durante a BTL as Rotas parceiras do Projecto Associação das Rotas de Vinho de Portugal irão estar presentes no stand do Turismo de Portugal, a dar provas de vinhos e de produtos regionais, em particular nos dias 28 Fevereiro das 16H as 20H, e 2 de Março das 18H às 20H.

Este projecto Associação das Rotas de Vinho de Portugal, tem como objectivo organizar a oferta enoturistica, com base na qualidade, e promovê-la de uma forma integrada e sob uma imagem comum a todo o território nacional.

As Rotas de Vinho incluídas no produto "Rotas dos Vinhos de Portugal", deverão reunir todos os interesses dos sectores público e privado, referentes às várias rotas de vinho existentes hoje em Portugal. Basicamente, a Rede irá organizar toda a oferta existente de enoturismo nas suas várias vertentes (hotéis, restaurantes, vinícolas, empresas de actividade, agências de viagens, bares de vinho, ...) e incentivar o trabalho em parceria entre o sector público e privado para garantir aos turistas um serviço de qualidade, diversificado e inovador, para tornar as rotas mais competitivas e assim poderem alcançar uma maior quota de mercado.

Fonte:  AMPV

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/01a.htm

Assunção Cristas vai a Moçambique promover produtos portugueses


Lusa
6:42 Sexta feira, 1 de março de 2013

Lisboa, 01 mar (Lusa) - A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, desloca-se a Moçambique na próxima semana com um conjunto de empresários nacionais, para promover os produtos portugueses e aproveitar "a estratégia de crescimento" daquele país no setor agroalimentar.

Assunção Cristas vai participar no primeiro fórum agroalimentar Portugal Moçambique, uma iniciativa da AIP, à qual se juntaram associações de promoção como a Portugal Fresh e a Portugal Foods, bem como a Federação Portuguesa das Indústrias Agro-Alimentares (FIPA), para promover contactos "com empresários locais e desenvolverem parcerias para a promoção de produtos portugueses".

A ministra referiu que o vinho e o azeite são, tipicamente, produtos "muito apreciados" em Moçambique, mas sublinhou que há "oportunidade de exportar mais" e "ajudar, com parcerias locais, a desenvolver a agricultura em Moçambique, apontando alguns "investimentos relevantes", como o da Sumol+Compal e o da Portucel.



http://expresso.sapo.pt/assuncao-cristas-vai-a-mocambique-promover-produtos-portugueses=f790493

Associações de regantes: Reúnem-se com secretário de Estado…


Regional | 07:00 | 01-03-2013

As associações de regantes reúnem-se nesta sexta-feira, dia 1 de Março, em Ferreira do Alentejo, com o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural. Em cima da mesa vai estar a gestão da rede secundária do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva (EFMA), que o Governo quer concessionar à EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, S.A., pelo prazo de 7 anos.

Recorde-se que esta não é uma questão pacífica, na medida em que as associações de regantes consideram que a gestão da água da rede secundária do regadio do Alqueva deveria ser da sua responsabilidade.

Esta semana, aqui na Voz da Planície, também Castro e Brito, o presidente da ACOS – Agricultores do Sul, se manifestou contra aquela decisão, por considerar que a mesma contraria o estipulado na lei.

Castro e Brito defendeu ainda, que a gestão da água deveria ficar a cargo das associações de regantes, que aquela decisão não está clara, que significa também falta de confiança nos agricultores e que não existem razões para isso.

Ana Elias de Freitas

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/52845

CONFAGRI: Sector agrícola e cooperativo contribui significativamente para a dinamização da economia


  01-03-2013




Em entrevista ao "Qualidade&Inovação", Manuel dos Santos Gomes, presidente da CONFAGRI, traça uma análise pertinente sobre o sector.
«Promover as cooperativas associadas e apoiá-las no sentido de que estas possam dar um contributo, cada vez com maior expressão, à nossa economia e à nossa sociedade» é o desígnio da Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (CONFAGRI).



Para efectuarmos uma contextualização, quando surgiu a CONFAGRI e quais os objectivos que presidiram à sua constituição?
A CONFAGRI surgiu em 1985, como resposta à necessidade do sector cooperativo agrícola português possuir uma estrutura de cúpula, que defendesse o interesse dos agricultores portugueses associados em cooperativas, quer a nível nacional, quer junto da então Comunidade Económica Europeia. Assim, em 1985 as estruturas federativas existentes que representavam as cooperativas a nível subsectorial (leite, vinho e crédito agrícola), uniram esforços e criaram uma estrutura confederativa, a
CONFAGRI, para aglutinar todo o setor cooperativo agrícola, de modo a melhor promover este sector, que tem uma importância económica e social extremamente relevante na nossa agricultura e uma forte presença nos territórios rurais.

Como analisa a evolução da Confederação no panorama nacional e internacional?
A CONFAGRI tem tido um crescimento progressivo, gradual e sustentado. Temos vindo
a consolidar a nossa presença como parceiros agrícolas e da economia social, tanto a nível nacional, como junto da União Europeia. Paralelamente, temos vindo a desenvolver um conjunto de serviços de apoio quer às cooperativas e a diversas organizações agrícolas, quer aos agricultores portugueses. Neste âmbito,
saliento as áreas da informação, do apoio técnico, do apoio à elaboração de candidaturas aos diversos incentivos e da formação profissional.

Qual é o universo do sector cooperativo agrícola e o que representa no sector agrícola nacional?
Segundo os dados disponíveis relativos a 2010, existem 735 cooperativas agrícolas, que realizam um volume de negócios de cerca de 2,5 mil milhões de euros. As cooperativas têm um peso assinalável ao nível das nossas principais produções agroalimentares, nomeadamente no vinho (41% da produção comercializada), no leite (62%), no azeite (36%) e nas frutas e hortícolas (cerca de 25%). Por seu turno, o Crédito Agrícola dispõe atualmente de uma rede de cerca de 700 balcões e mais de 400.000 associados, que na sua larga maioria desenvolvem actividades no sector agrícola. Estes números refletem bem a importância do sector cooperativo. Podemos afirmar que é raro o agricultor que não é sócio de uma Cooperativa ou de uma Caixa de Crédito Agrícola!

Num país sedento de ideias empreendedoras, como analisa as políticas de incentivo ao empreendedorismo?
As políticas de incentivo ao empreendedorismo, ao nível dos sectores que representamos, agrícola e cooperativo, sendo positivas, beneficiariam, no nosso entender, de um maior envolvimento das organizações que estão no terreno, quer na definição dessas políticas, quer na sua implementação. Para além dos incentivos aos empreendedores, há que propiciar apoio técnico e acompanhamento dos projetos, que favoreçam o êxito e a durabilidade dos mesmos. Para isso, o tecido empresarial, incluindo o de natureza cooperativa, deverá ter um papel mais activo no apoio aos novos empreendedores. No caso particular do setor agrícola, a integração dos jovens agricultores em cooperativas dinâmicas e eficientes, pode ser essencial para assegurar uma maior valorização dos produtos agrícolas e para garantir a comercialização dos mesmos. Ao nível do COOPJOVEM, trata-se de uma iniciativa importante, porque constitui uma nova alternativa de empreendedorismo no âmbito da economia social, normalmente esquecida no âmbito da política de emprego e empreendedorismo. A iniciativa é, no nosso entender, ainda pouco ambiciosa e apresenta algumas fragilidades. Esperamos que tenha continuidade e que seja aperfeiçoada, no âmbito do próximo Quadro Comunitário de Apoio.

Tendo em conta a contração do mercado nacional, a exportação é cada vez mais uma alternativa viável. Por conseguinte, considera que tem aumentado o fluxo de exportações no sector? Qual o posicionamento das vossas associadas nesta área?
As exportações da fileira agro-alimentar têm vindo a aumentar de forma consistente nos últimos anos, e as projeções de que dispomos apontam para a continuidade desse crescimento, prevendo-se uma taxa de crescimento anual de 7,4 % até 2018. Verifica-se contudo uma excessiva concentração das nossas exportações para os mercados europeus, o que em situações de crise como a que atravessamos é problemático, pelo que importa diversificar os nossos destinos de exportação. No universo das associadas da CONFAGRI, temos já muitas cooperativas que apostam na exportação, especialmente ao nível do setor do vinho. Neste âmbito, gostaria de salientar o trabalho de promoção dos vinhos das adegas cooperativas e de prospecção de novos mercados, que há mais de sete anos, de forma contínua, tem vindo a ser desenvolvido pela nossa associada FENADEGAS.

2012 foi o Ano Internacional das Cooperativas. Neste domínio a ONU, pretendia incentivar os governos a implementar políticas adequadas ao crescimento. Que balanço faz do Ano Internacional das Cooperativas?
Com a declaração do Ano Internacional das Cooperativas, a ONU visou dois grandes objectivos: aumentar a consciência da opinião pública, sobre a importância das Cooperativas e do seu contributo para o desenvolvimento económico e social, e encorajar os Governos a desenvolverem políticas que promovam a criação, o crescimento e a estabilidade das Cooperativas. Neste sentido, ao longo do ano de 2012, a CONFAGRI desenvolveu por si, ou em colaboração com diversas entidades, inúmeras iniciativas, pois consideramos os objectivos traçados pela ONU, extremamente pertinentes face à nossa realidade. Concretamente, junto do Governo português, defendemos as seguintes prioridades de actuação: - A revisão do enquadramento legal das Cooperativas portuguesas, nomeadamente do Código Cooperativo e da Legislação Complementar das Cooperativas Agrícolas, visando três objetivos fundamentais: a possibilidade das Cooperativas adoptarem modelos de governação mais ágeis, facilitar o acesso a diferentes formas de financiamento e promover uma maior participação e responsabilização dos sócios. - A necessidade da criação de um Programa específico de apoio ao redimensionamento e à melhoria da competitividade das Cooperativas Agrícolas, nomeadamente no âmbito do próximo Quadro Comunitário de Apoio. O nosso balanço sendo positivo, evidencia, no entanto, a necessidade da continuação do esforço desenvolvido em 2012, pois estamos ainda longe de atingir plenamente os nosso objectivos. Aliás, o movimento cooperativo internacional sentiu também essa necessidade. Assim, a Aliança Cooperativa Internacional – a organização representativa das Cooperativas a nível mundial, aprovou na sua última Assembleia Geral, o Projecto "Década Cooperativa", no qual se propõe que no ano 2020 o modelo empresaria cooperativo se tenha consolidado como um líder reconhecido da sustentabilidade económica, social e ambiental e como o tipo de organização com mais rápido crescimento.

Apesar de se verificar uma redução orçamental de 7% no sector agrícola português, a proposta de orçamento da União Europeia (UE), anunciou uma verba extra de 500 milhões de euros para o desenvolvimento rural. Concorda com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, que considera que a proposta de orçamento acabou por ser positiva para o país apesar das adversidades?
No contexto adverso em que decorreram as negociações, Portugal obtém, de facto, reduções inferiores à média comunitária. No entanto, não podemos afirmar que os resultados são satisfatórios, pois o desejável seria, no mínimo, a manutenção dos montantes financeiros do anterior Quadro Comunitário de Apoio. Aguardamos também, com expectativa, que as negociações que ainda decorrem, nomeadamente com o Parlamento Europeu, possam melhorar o acordo alcançado ao nível do Conselho Europeu. A nível interno, temos um grande desafio à nossa frente. Será que vamos cometer os erros do passado? Ou vamos apostar de forma determinada na melhoria da competitividade das nossas produções agrícolas, agro-alimentares e florestais? Os próximos meses serão cruciais para essa resposta.

Qual a estratégia de crescimento da CONFAGRI?
A nossa estratégia de crescimento passa necessariamente pela promoção do crescimento dos sectores que representamos, o sector cooperativo agrícola e de crédito agrícola. Para isso, importa dar a conhecer as mais-valias económicas e sociais destes sectores, estreitamente ligados à produção nacional e às economias locais e, estimular o desenvolvimento das suas potencialidades económicas a par das suas valências sociais, através de políticas adequadas à sua especificidade. Será esta a tarefa fundamental da CONFAGRI, promover as suas associadas e apoiá-las no sentido de que estas possam dar um contributo, cada vez com maior expressão, à nossa economia e nossa sociedade.

Desde quando lidera este projecto e que balanço faz do seu percurso à frente da Confederação?
Assumi funções como presidente da CONFAGRI em Março de 2011. Tem sido um percurso muito intenso e exigente, mas também muito estimulante. As situações de crise que atravessamos, a emergência de uma nova reforma da Política Agrícola Comum (PAC), a existência de um novo interesse pelo sector agrícola em Portugal, criam-nos desafios novos e complexos, aos quais a CONFAGRI tenta sempre responder de form positiva e pró-activa. Conto na CONFAGRI, com uma equipa de profissionais muit competentes e empenhados e tenho sentido por parte das organizações associadas um grande estímulo para o prosseguimento da nossa missão. O balanço é, por isso, francamente positivo.

Fonte: Qualidade&Inovação

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45885.aspx

CARNE CAVALO: CARNALENTEJANA DEFENDE SANÇÕES MAIS PESADAS

As lasanhas, hambúrgueres, canelones e almondegas estão a ser
inspecionadas à lupa com o objetivo de apurar se têm ou não vestígios
de carne de cavalo na sua composição ao invés de carne de vaca.

Já esta semana a ASAE apreendeu no nosso país 79 toneladas de carne
com vestígios de carne de cavalo e instaurou 5 processos-crime. As
autoridades defendem que não se trata de haver riscos para a saúde
público, mas antes do combate a uma fraude económica.

A Carnalentejana é um dos principais e mais reconhecidos produtores de
carne de bovino no nosso país. Fernando Carpinteiro Albino, Presidente
do Conselho de Administração da Carnalentejana, assegura que aumentou
a procura dos hambúrgueres e carne picada produzidos pela marca e o
setor das exportações também não foi afetado.

Carnalentejana está duplamente certificada com Denominação de Origem
Protegida – D.O. P. De acordo com Fernando Carpinteiro Albino, esta é
a razão pela qual a confiança dos consumidores não foi afetada.

Para o empresário só uma penalização mais pesada para os infratores
pode servir de combate a este tipo de fraude.

http://www.radioelvas.com/index.php?option=com_content&view=article&id=12259:carne-cavalo-carnalentejana-defende-sancoes-mais-pesadas&catid=1:regional&Itemid=25

"A cortiça tem hoje uma notoriedade internacional nunca vista"

António Rios de Amorim, líder da Corticeira Amorim, está confiante no
futuro do setor. E acredita que Portugal sairá da crise fortalecido


António Rios de Amorim
Adelino Meireles
01/03/2013 | 11:13 | Dinheiro Vivo
O presidente da líder mundial do setor corticeiro fala ao Dinheiro
Vivo do momento histórico da empresa, ao ultrapassar a fasquia dos 500
milhões de euros de vendas. "A cortiça usufrui hoje de uma notoriedade
internacional até aqui nunca vista", afirma António Rios de Amorim.
A Corticeira Amorim ultrapassou uma fasquia histórica de vendas, os
500 milhões. Isso significa que o momento difícil que o setor
corticeiro passou, não há muito, está completamente ultrapassado?
Significa que o setor da cortiça, e em particular a Corticeira Amorim,
tem respondido assertivamente aos desafios dos mercados e às
contingências macroeconómicas vigentes. A indústria da cortiça - que
tem como principal produto a rolha - foi ameaçada ainda no final dos
anos 90, com a entrada dos vedantes artificiais. Durante mais de uma
década foram feitos grandes investimentos em investigação e
desenvolvimento e Inovação com o objetivo de assegurar uma qualidade
consistente das rolhas de cortiça e esses investimentos estão agora a
dar os seus frutos.
A evolução positiva das exportações de cortiça dos últimos três anos –
superior à taxa de crescimento do mercado de vinho – e o
reconhecimento dos principais críticos mundiais da performance da
rolha de cortiça são fatores que validam a estratégia da Corticeira
Amorim, que apresentou pela primeira vez na sua história vendas
superiores a 500 milhões de euros.
De referir ainda que a cortiça usufrui atualmente de uma notoriedade
internacional até aqui nunca vista. Além da indústria vinícola que
identifica a rolha de cortiça como o 'benchmark' dos vedantes, este é
um reconhecimento que se estende à arquitectura - no último ano a
cortiça foi seleccionada como material estruturante do Serpentine
Gallery Pavilion, uma obra icónica dos consagrados Herzog & de Meuron
e Ai Weiwei -, ao design, aos transportes - em que a cortiça é cada
vez mais uma solução de tecnologia de ponta -, entre tantas outras
indústrias.
Para o futuro, a Corticeira Amorim continuará empenhada em garantir a
qualidade consistente dos seus produtos e a comunicar as robustas
credenciais técnicas e de sustentabilidade da cortiça, as principais
vias para se assegurar crescimentos em linha com os dos últimos anos.
A guerra aos vedantes alternativos está, então, a ser ganha?
Os sinais do mercado – seja em termos de exportações de cortiça, seja
no valor premium reconhecido à rolha de cortiça ou no reconhecimento
dos críticos – são muito benéficos para o vedante natural, em
detrimento dos artificiais. No entanto, quando falamos em vedantes
alternativos, é necessário distinguir os vedantes de plástico - com
falhas técnicas evidentes, associados a baixa qualidade e com perdas
de quota de mercado contínuas nos últimos anos - dos vedantes de
alumínio. Estes usufruem actualmente em alguns países muito
específicos, como a Austrália, de uma posição consistente,
essencialmente no segmento de vinhos de baixo valor. Mas, mesmo nestes
casos, há já sinais concretos de uma inversão de tendência, com
algumas caves localizadas no novo mundo vinícola a iniciar movimentos
de regresso às rolhas de cortiça natural.
A cortiça tem crescentes utilizações, até ao nível da saúde. Como se
potencia esse uso?
Quanto mais I&D fazemos mais surpreendidos somos com as capacidades da
cortiça e da sua estrutura celular absolutamente única. No caso das
questões relacionadas com a saúde os processos de validação são
extraordinariamente longos e complexos. Um orçamento de investigação
robusto, uma rede de parcerias com instituições científicas alargada,
tendo sempre presente que a I&D tem de estar associada a uma
perspectiva de negócio concreto, que preside este esforço de inovação,
são os fatores que sustentam a aplicação da cortiça em áreas como a da
saúde.
O abastecimento, em termos de matéria-prima, é uma preocupação para
Portugal, enquanto líder mundial do setor?
A posição de liderança de Portugal é transversal a toda a fileira da
cortiça, sendo que os montados nacionais representam mais de 50% da
produção mundial. E o último inventário florestal, recentemente
divulgado, demonstra que Portugal tem a mesma área de sobreiros do que
tinha em meados da década passada. Esta realidade, conjugada com
grandes esforços da Corticeira Amorim e de toda indústria - a que se
juntam organizações governamentais e não governamentais -, permitirá
reunir condições para manter Portugal na liderança da área de montado
de sobro mundial, com uma quantidade muito significativa de cortiça a
ser proveniente das florestas nacionais. No que à actuação da
Corticeira Amorim diz respeito, a empresa continuará a apoiar
activamente iniciativas para avaliação e implementação de melhores
práticas relacionadas com o montado de sobro.
A Corticeira Amorim foi obrigada a despedir efetivos quando as vendas
caíram. Admite voltar a contratar?
Actualmente, a Corticeira Amorim tem uma estrutura de recursos humanos
adaptada às necessidades do mercado. Mas, como qualquer empresa que
busca as melhores práticas de gestão, as nossas estruturas de RH são
sempre objeto da mais cuidada e rigorosa atenção, com vista à sua
permanente optimização aos mais diversos níveis.
As previsões macro económicas foram revistas na última semana pelo
Governo e espera-se agora uma recessão de quase 2% este ano. Como é
que isto irá condicionar a estratégia da Corticeira? E quando é que
acredita que se poderão notar os primeiros indícios da retoma?
A Corticeira Amorim é uma empresa de cariz internacional, que exporta
95% da sua produção para um universo de mais de 100 países. Esta
diversificação tem sido fundamental para ultrapassar as diversas
contingências macroeconómicas nacionais e internacionais. Em 2013, a
empresa estará concentrada nos factores intrínsecos do negócio e nas
variáveis que pode controlar, como os esforços contínuos de eficiência
operacional, a optimização de rubricas com grande impacto como são as
de energia e dos transportes. Este enfoque é válido para todos os
mercados incluindo Portugal.
Estamos convictos que Portugal como um todo será capaz de ultrapassar
as actuais dificuldades, num processo difícil, que sabemos quando teve
início mas será difícil prever quando terminará. O que acreditamos é
que no final do processo o país deverá sair mais forte e capaz de
alavancar as vantagens competitivas que Portugal e os portugueses
constituem.
No seu entender, o que poderia ser feito para melhorar o ambiente de
investimento em Portugal?
Sendo indiscutível que, no actual contexto, as exportações são vitais
para a saída da crise, será importante disponibilizar às empresas
exportadoras o maior sistema de incentivos possível que maximize a sua
competitividade face aos players internacionais. Dar continuidade à
promoção externa através de campanhas específicas de setores de bens
transacionáveis, como a que foi feita recentemente com o setor da
cortiça - cujos resultados são amplamente conhecidos e que já se
refletem nas exportações - é algo que pode ter uma relação custo/
benefício bastante interessante para o país.
Outro ponto incontornável é a capacidade de Portugal atrair
investimento externo. Definir e implementar condições mais atrativas é
urgente e necessário. Clima, segurança, dimensão e qualidade da zona
económica exclusiva, posição geoestratégica e língua são ativos e
fatores críticos de sucesso que importa capitalizar. Para o futuro, é
sobretudo necessário encontrar mecanismos que evitem os mesmos erros
do passado.

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO109820.html?page=0

Um morto em acidente de trabalho com trator

Publicado ontem



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Um homem morreu, esta quinta-feira vítima de um acidente de trabalho
quando se encontrava a fresar um terreno agrícola com um trator no
concelho de Águeda, disse fonte do Comando Distrital de Operações de
Socorros de Aveiro.

Fonte da GNR de Arrancada do Vouga acrescentou que o alerta do
acidente foi dado pelas 16.30 horas e que a vítima foi transportada
para o Instituto de Medicina Legal de Aveiro para a realização de
autópsia.

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=%C1gueda&Option=Interior&content_id=3081377

A urgência da rastreabilidade na cadeia alimentar

Os códigos de barras são fundamentais para rastrear a origem e
processos dos produtos, garante João de Castro Guimarães


Carne picada
D.R.
28/02/2013 | 15:24 | Dinheiro Vivo
A adulteração não intencional ou fraudulenta de produtos alimentares e
não alimentares, frescos ou processados, de origem vegetal, animal ou
química, não é um assunto novo. É importante, reincidente e não pode –
nem deve – ser negligenciado.
Acima de tudo, pela segurança dos consumidores. Contudo, a sucessão de
casos, como o mais recente sobre a carne de cavalo, comprova uma
realidade nova e muito positiva para todos: a capacidade de detetar e
resolver situações anómalas, se necessário retirando automaticamente
produtos adulterados ou defeituosos do mercado, de forma simples e
célere. A palavra a reter é apenas uma: rastreabilidade.
Rastreabilidade de produtos e bens alimentares – mas não só.
A adoção de sistemas de codificação normalizados e universais permite,
de facto, assegurar a visibilidade e a rastreabilidade de e em toda a
cadeia de valor do consumo, quer estejamos a falar da matéria-prima ou
de um produto já processado, de uma palete com pepinos ou rebentos de
soja, de uma embalagem de carne ou de uma caixa de medicamentos. As
soluções e as tecnologias atualmente disponíveis permitem detetar,
automática e definitivamente, um problema e resolvê-lo em tempo útil.
Ao permitir a identificação, captura e partilha de toda a informação
relevante sobre determinado produto (origem, condições de produção ou
prazo de validade), através da simples leitura ótica de um código de
barras, em qualquer fase do processo, a codificação única, inequívoca
e universal – em Portugal, com o prefixo 560 – assegura uma gestão
mais eficiente de recursos e controlos de qualidade cada vez mais
apertados e rigorosos. Num setor que, a nível mundial, envolve um
consumo combinado de 3,2 milhões de milhões de dólares, este é um
elemento essencial. Uma linguagem comum.
Acima de tudo, parece-me necessário e urgente que os diversos
intervenientes (produtores, distribuidores, autoridades e fornecedores
de soluções de codificação) se sentem à mesma mesa e estudem as
alternativas disponíveis. Exige-se, igualmente, que as autoridades,
nacionais e europeias, criem o enquadramento legal e jurídico
adequado, para que os múltiplos agentes ao longo de toda a cadeia de
valor se apercebam das múltiplas vantagens decorrentes da adesão. É
fácil encontrar bodes expiatórios e deixar os problemas por resolver.
Porém, os consumidores merecem mais. Merecem confiança e segurança.
João de Castro Guimarães é Diretor-Executivo da GS1 Portugal

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO109070.html?page=0

Ministro da Economia defende "regresso à agricultura e à indústria"


FILIPA DIAS MENDES 28/02/2013 - 17:52
Álvaro Santos Pereira argumentou que é necessária uma maior aposta no capital humano.


TÓPICOS
Álvaro Santos Pereira
Álvaro Santos Pereira sustentou, no Pátio da Galé, um regresso à agricultura e à indústria e uma maior aposta na educação. O ministro da Economia e do Emprego começou por relembrar o crescimento acentuado que o país viveu até aos anos 90, para contrapor esse período aos últimos 12 anos, "os anos das PPP e das obras faraónicas".

"O que temos de fazer não é inventar a roda, é voltar ao que já fizemos antes", frisou esta quinta-feira o ministro, durante a conferência Portugal: A Soma das Partes, organizada pela TSF e pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas.

"Durante muitos anos, achámos que a agricultura não era sexy, que isso era para países não tão nobres como nós", ironizou Santos Pereira. Para o governante, a actual crise veio "ensinar-nos que temos de voltar a apostar na agricultura, na indústria e nos recursos geológicos".

O segundo pilar para vencer a crise é, segundo Santos Pereira, a aposta no capital humano. Nesse sentido, o ministro defendeu a relevância do ensino técnico e profissional e do sistema de aprendizagem dual, assente numa maior interligação entre as empresas e os alunos. Uma reestruturação do sistema de ensino que poderia ajudar a travar "dois dos grandes dramas actuais, o desemprego e a emigração".

Para completar a receita, o ministro sugere um investimento nas exportações. Santos Pereira aproveitou o evento para elogiar os recentes resultados das exportações e antecipar que, no final de 2013, Portugal vai ter "um saldo positivo na balança comercial". "Pela primeira vez em muitas décadas, vamos ter o peso das exportações acima de 40%. Este é um resultado de todos nós que nos deve orgulhar", vincou.

Santos Pereira elogiou os empresários portugueses que "não baixaram os braços, arregaçaram as mangas e foram lá para fora". O ministro da Economia fez ainda referência à coesão social do país – tal como o Presidente da República, na sessão de abertura da conferência –, frisando que Portugal "está a viver a maior crise do último século" e argumentando que "a única forma de a ultrapassarmos é deixar de lado as nossas diferenças".

http://www.publico.pt/politica/noticia/ministro-da-economia-defende-regresso-a-agricultura-e-a-industria-1586159

Vinho do Porto no Fantasporto 2013

  28-02-2013




O Vinho do Porto vai ser convidado do Fantasporto 2013, com a criação exclusiva de um cocktail chamado "Fantasporto" em homenagem ao evento.

A receita é simples e promete marcar esta edição: 6cl de Porto Ruby, mais 10 a 12 cl de sumo de frutos vermelhos, decorar com casca de laranja e ramo de hortelã. Esta é a primeira vez que o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) se associa ao maior festival de cinema em Portugal e um dos 25 Leading Festivals of the World para chegar aos muitos cinéfilos, produtores, realizadores, jornalistas, fotógrafos, entre muitos outros convidados nacionais e estrangeiros que durante o Festival marcam presença no teatro Rivoli e na cidade do Porto.

O Fantasporto, a decorrer na edição deste ano de 01 a 09 de Maço, foi considerado, em 2012, pela revista Norte-Americana Variety, o maior festival de Cinema em Portugal é um festival intercultural fazendo parte da programação debates, mesas redondas, workshops, conversas abertas com convidados e exposições, entre outras iniciativas.

Todos os anos recebe visitantes ilustres, nacionais e estrangeiros, tendo contado em 2012 com a presença de 48 mil espectadores, que ocuparam 86 por cento do espaço das salas, em três das quais com um total de mil lugares por sessão.

Fonte: MEDIANA

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45880.aspx

Movimento de mercadorias nos portos nacionais caiu 5,8% no 4.º trimestre de 2012 - INE


Lusa
13:38 Quarta feira, 27 de fevereiro de 2013

Lisboa, 27 fev (Lusa) - O movimento de mercadorias nos portos nacionais diminuiu 5,8% no quarto trimestre de 2012, apesar do aumento registado em outubro, devido ao efeito da greve dos estivadores, divulgou hoje o INE.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o número de embarcações entradas caiu 13,7%, agravando a tendência observada nos trimestres anteriores.

Nos últimos três meses do ano, foram movimentadas 15,9 milhões de toneladas de mercadorias nos últimos três meses do ano passado, tendo-se verificado uma queda de 11,4% no movimento de mercadorias em tráfego nacional e de 4,8% em tráfego internacional.



http://expresso.sapo.pt/movimento-de-mercadorias-nos-portos-nacionais-caiu-58-no-4-trimestre-de-2012-ine=f789981

Recuperação do lince-ibérico e águia-imperial é êxito na história da conservação espanhola


Por Agência Lusa, publicado em 28 Fev 2013 - 22:15 | Actualizado há 9 horas 43 minutos

O ministro da Agricultura espanhol, Miguel Arias Cañete, disse hoje que a o lince-ibérico e a água-imperial são os grandes êxitos na história da conservação em Espanha e um exemplo da cooperação entre autoridades e ambientalistas.

O lince-ibérico e a águia-imperial são "duas das espécies mais emblemáticas em Espanha, os símbolos da floresta mediterrânica melhor conservados na Península Ibérica", declarou o ministro da Agricultura espanhol, citado pela agência de notícias Efe.

Durante a intervenção na X Convenção 'Fundación Amigos del Águila Imperial, Lince Ibérico y los Espacios Naturales de carácter privado", que decorreu hoje em Madrid, o ministro espanhol recordou que o melhor exemplo do êxito da recuperação da águia-imperial foi ter passado de 50 casais reprodutores em meados do século XX, para 370 casais nos dias de hoje, e para mais 10 casais em Portugal.

Em declarações à Lusa, o ambientalista da Quercus Paulo Lucas considerou que Portugal está a beneficiar dos programas e políticas de conservação desenvolvidos em Espanha, mas lamentou que "não haja em Portugal uma política de conservação de espécies criticamente em perigo", nem uma "política de investimento público, de acordo com compromissos assumidos com a União Europeia".

"A águia-imperial deixou de nidificar durante muitos anos em Portugal, mas agora já está a nidificar nas zonas transfronteiriças do interior, fruto das políticas de conservação de Espanha", explicou o coordenador do grupo de trabalho de biodiversidade da Quercus.

No caso do lince-ibérico, o ministro espanhol disse que a situação daquele felino em vias de extinção ainda é "delicada", mas que a recuperação tem sido "substancial" e que que esse trabalho de conservação deve ser "consolidado" com uma adequada gestão do território, esperando contar com a apoio dos donos dos terrenos em espaços naturais.

Em Portugal, foi criado, como medida compensatória para a construção da Barragem de Odelouca, no Algarve, o Centro Nacional de Reprodução de Lince-Ibérico em Silves e o programa de criação em cativeiro está a ter sucesso com o nascimento de algumas crias.

"Portugal ainda tem um longo caminho para reintroduzir na natureza o lince-ibérico", considerou o ambientalista, referindo que a "fase crítica" e "delicada" é a passagem dos animais em cativeiro para o estado selvagem.

O lince-ibérico é um felino em vias de extinção que só existe em Espanha e Portugal e a águia-imperial é uma das aves de rapina mais raras do mundo.

A população residente atual do Centro de Reprodução de Lince-ibérico em Silves conta com 18 linces: treze dos que inauguraram o centro em 2009, três transferidos no final de 2010 e dois transferidos no final de 2011. No total, são nove fêmeas e nove machos.

Ambas as espécies – lince-ibérico e águia-imperial – alimentam-se, essencialmente, de coelhos-bravos e encontram-se hoje classificadas como "criticamente em perigo", pelo Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal.

http://www.ionline.pt/mundo/recuperacao-lince-iberico-aguia-imperial-exito-na-historia-da-conservacao-espanhola

CIC prevê um aumento de quatro por cento na produção mundial de trigo em 2013/2014

27-02-2013




A última estimativa do Conselho Internacional de Cereais para a campanha de 2012/2013, aponta para um crescimento da previsão relativa às existências totais de cereais, excluindo o arroz, de quatro até um total de 326 milhões de toneladas, com aumentos tanto para o milho como para o trigo.

Contudo, as existências totais permanecem a um nível inferior em 40 milhões de toneladas ao registado n ano passado, alcançando o seu nível mais baixo dos últimos seis anos ou, no caso dos principais exportadores, em 17 anos.

O Conselho Internacional de Cereais (CIC) estima que a produção mundial de trigo em 2013/2014 cresça cerca de quatro por cento, aumento que seria absorvido, me grande parte, por o aumento da procura, sendo previsível que as existências finais aumentem apenas dois milhões de toneladas, depois de cair os mesmos dois milhões em 2012/2013.

Para o comércio mundial em 2013/2014 espera-se que se mantenha no nível registado este ano, as vendas desde a região do Mar Negro serão travadas devido às existências iniciais inferiores à média, o qual promove o desvio da procura para outros exportadores.

A previsão para as existências de milho no final de 2012/2013 aumentou cerca de 1,7 milhões de toneladas, desde o mês passado, mas nos principais exportadores continuem no seu nível mais baixo registado nos últimos 16 anos.

Em breve começa a sementeira da colheita de 2013/2014 no hemisfério norte, para onde se estima que a superfície aumente cerca de 0,6 por cento, com um novo crescimento da área nos Estados Unidos, no entanto, a precipitação da Primavera será um factor decisivo nas zonas afectadas pela seca.

Apesar o clima pouco favorável dos últimos meses, espera-se que o Brasil e a argentina obtenham colheitas recorde, mas a produção mundial pode sofrer uma quebra de três por cento em relação ao ano anterior. Tendo em conta a oferta reduzida, prevê-se que o consumo mundial sofra uma descida de um por cento, como consequência de uma redução da procura por parte do sector de etanol dos Estados Unidos.

A previsão para a produção mundial de soja em 2012/2013 sofre um corte, mas continua a ultrapassar em 13 por cento os valores registados no ano passado, sobretudo graças à expectativa de colheitas abundantes na América do Sul, com um aumento das existências mundiais de 20 por cento frente ao ano anterior.

No mercado de colza destaque para a colheita do Canadá na altura de avaliar as perspectivas de oferta e procura em 2013/2014, embora as previsões oficiais avancem com um aumento de 17 por cento da produção em comparação à campanha anterior, sem qualquer alteração significativa das existências finais e o mercado a prosseguir com o apoio de uma situação fundamental bastante precisa.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45873.aspx

Energia solar para aumentar a competitividade agroflorestal e a defesa dos espaços naturais



Investimento seguro com retorno garantido
A Donauer Solar recomenda sistemas isolados fotovoltaicos para fornecerem energia onde não existe rede eléctrica




Hoje em dia a sustentabilidade é tão relevante para a competitividade das empresas como a inovação. Por isto, os actuais incentivos do ProDeR não só apoiam as empresas que investem em energias renováveis, mas também as reconhecem na aprovação das candidaturas como uma mais valia. A energia solar é uma fonte renovável e independente dos aumentos dos preços de energia.

Com a tecnologia fotovoltaica obtém-se acesso directo à electricidade, em particular em países soalheiros como Portugal. A electricidade produzida por um sistema fotovoltaico isolado é utilizada para o consumo próprio, não sendo canalizada para a rede pública. Sistemas isolados fotovoltaicos são constituídos pelos seguintes componentes: painel solar, regulador e/ou inversor e, opcionalmente, bateria. Os painéis solares captam a radiação solar e os reguladores protegem as baterias contra excesso de carga ou descarga acentuada. A energia produzida poderá ser acumulada em baterias, que possibilita a utilização da mesma durante a noite. É uma tecnologia de baixa manutenção, bastante interessante para a utilização fora da rede eléctrica estabelecida - e constitui uma alternativa ecológica e economicamente viável em relação aos geradores a diesel.

Sistemas fotovoltaicos isolados já trazem benefícios aos agricultores

Muitos agricultores já beneficiam das vantagens da energia solar na implementação de bombas de água: estas bombas solares trabalham sem supervisão, necessitam de pouca manutenção, são fáceis de instalar e têm uma longa duração. O acoplamento directo entre o gerador fotovoltaico e a bomba faz com que baterias sejam desnecessárias, desta forma reduzindo consideravelmente os custos do investimento e de manutenção. As bombas convencionais trabalham geralmente com combustível, existindo sempre o risco que o lubrificante ou combustível possam vazar e contaminar a água de poços, riscos que são eliminados com as bombas solares.

"A potência e fiabilidade do sistema estão dependentes do bom dimensionamento." salienta a directora-geral da Donauer Solar Systems, Ana Cristina Arnedo. "A Donauer é um especialista em energia solar que opera nas áreas de energia fotovoltaica e solar térmica. A Donauer oferece soluções projectadas de forma a garantir a correcta integração do sistema e longa durabilidade da instalação."

Integração da energia solar térmico reduz custos na produção

Uma outra forma interessante de aproveitar o recurso do Sol é a energia solar térmica. Os sistemas solares térmicos permitem a geração de água quente para diversas aplicações, como por exemplo utilizações domésticas e industriais. É um investimento único, com curto período de retorno financeiro e elevada poupança a longo prazo.

Expomos um exemplo prático de aplicação da energia solar térmica: uma fábrica de rações no Norte de Portugal que processa cereal para animais. O processo de fermentação é executado em grandes tinas aquecidas, em banho-maria, por água com temperaturas entre os 40ºC a 60ºC. Neste caso concreto, as caldeiras de vapor antigas são apoiadas por um sistema solar com maior eficiência que permite uma elevada poupança de energia. As diferentes temperaturas do processo são facilmente controladas pelo regulador solar. O investimento foi menor do que 1€/KWh e foi calculado um payback de aproximadamente 4 anos. A instalação deste sistema solar foi uma boa aposta na sustentabilidade, aumentando a competitividade da empresa.

Exemplos de aplicações de energia solar no sector agroflorestal:

Sistemas de bombagem solar para irrigação de plantações
Sistemas de bombagem solar para abastecimento de bebedouros e tanques
Alimentação remota de energia para sistemas de comunicação, alarme e videovigilância florestal, incluindo postos de vigia de incêndios, sinalética de risco de incêndio e outras estruturas de defesa da floresta contra incêndios e protecção civil (postos de comando, etc.)
Fornecimento de energia para infraestruturas florestais (edifícios de apoio isolados, casas de guarda, parques de lazer, estações meteorológicas, etc.)
Fornecimento de energia para vedações eléctricas
Fornecimento de energia para iluminação remota
Energia solar térmica para geração de calor até 100ºC
Água quente solar para lavagens
Fonte:  Donauer

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/03/01d.htm

Tribunal suspende assinatura de contrato de aluguer de 25 helicópteros para combater fogos


MARIANA OLIVEIRA 28/02/2013 - 12:56
Decisão foi tomada na sequência de providência cautelar entregue pelo consórcio preterido no concurso. Contrato vale quase 40 milhões de euros.


O contrato prevê que as aeronaves comecem a operar a 15 de Maio PAULO PIMENTA

É mais uma peripécia no polémico concurso de aluguer de 25 helicópteros para combater incêndios florestais para os próximos cinco anos, um serviço adjudicado há duas semanas por 39,9 milhões de euros a uma empresa de Famalicão.



Na quarta-feira, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra decidiu suspender por alguns dias a assinatura do contrato de aluguer dos 25 aparelhos, na sequência de uma providência cautelar intentada pelo concorrente perdedor, o consórcio liderado pela Heliportugal.

As primeiras aeronaves, que vão fazer missões de combate a fogos, devem começar a operar a 15 de Maio, mas com todos estes incidentes corre-se o risco de chegar a essa altura e os 25 helicópteros ainda não estarem contratados.

Depois de há duas semanas o júri do concurso — presidido por Amadeu Guerra, proposto pela procuradora-geral da República para dirigir o Departamento Central de Investigação e Acção Penal — ter decidido atribuí-lo à Everjets, o consórcio derrotado avançou para os tribunais, não se conformando com a decisão.

O Tribunal de Sintra ordenou ontem a notificação urgente à Empresa de Meios Aéreos (EMA), que lançou o concurso, advertindo-a de que a citação é urgente e aplicando-lhe a proibição de execução de actos inerentes ao contrato, neste caso, a assinatura do acordo que estava prevista para esta semana.

O tribunal também mandou notificar a empresa vencedora, a Everjets, advertindo-a de que se nada disse confessa os factos invocados pela Heliportugal.

A EMA terá agora uns dias para responder ao tribunal e, até este conhecer os argumentos daquela empresa pública, esta está proibida de realizar mais actos no lote 3 do concurso de meios aéreos.

O sentido da decisão final não pode ser imputado unicamente ao júri, já que foi fortemente condicionada por uma outra providência cautelar, intentada pela Everjet.

O consórcio que perdeu é composto pelas quatro empresas que habitualmente concorrem entre si para alugar ao Estado os meios aéreos de combate aos incêndios florestais, a Heliportugal, a Inaer, a Helibravo e a HTA.

O júri não encontrou razões para excluir nenhum dos dois concorrentes, rejeitando assim vários argumentos apresentados pelos dois candidatos. Os cinco elementos do júri consideraram que não ficou provada a alegada existência de práticas restritivas da concorrência, uma acusação feita pela Everjet contra o consórcio liderado pela Heliportugal.

Sobre a acusação do consórcio de que a Everjet falsificou os manuais de voo apresentados no concurso, o júri não se pronuncia directamente, sublinhando que as regras que exigiam esses documentos ficaram excluídas na sequência de uma decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga.

A providência cautelar tinha sido intentada pela Everjet e já foi contestada por vários elementos do consórcio concorrente. Contudo, esse recurso não possui efeitos suspensivos e, por isso, as regras que exigiam a apresentação dos manuais de voo continuam suspensas.

"Estando suspensa a aplicação da norma concursal que exigia a apresentação dos manuais de voo das aeronaves que o concorrente se propõe locar, é juridicamente irrelevante, para efeitos do concurso, saber se as cópias dos manuais de voo apresentados pelo concorrente Everjet, e designadamente as respectivas folhas de rosto e certificados de pesos e centragens, correspondem ou não aos originais desses mesmos manuais de voo", lê-se no relatório final do concurso.

A Everjet também tinha feito acusações sobre irregularidades nos manuais de voo do concorrente, alegações estas que o júri desvalorizou.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/tribunal-suspende-assinatura-de-contrato-de-aluguer-de-25-helicopteros-para-combater-fogos-1586113

Nemátodo do pinheiro já tem detecção precoce

TERESA FIRMINO 26/02/2013 - 00:00


Cientistas de Coimbra desenvolveram dispositivo para detectar a doença
muito antes dos sintomas.

Cientistas da Universidade de Coimbra e da Escola Superior Agrária de
Coimbra desenvolveram um dispositivo para detectar a doença do
nemátodo do pinheiro muito antes dos sintomas. O artigo que dá conta
do trabalho foi distinguido com o Best Student Paper Award na
Conferência Biodevices 2013, em Barcelona.

Recorrendo ao método da espectroscopia de impedância eléctrica, a
equipa liderada por Elisabeth Borges, aluna de doutoramento em
Engenharia Biomédica da Universidade de Coimbra, desenvolveu um
dispositivo "simples" para ver se um pinheiro está infectado. "Permite
aceder rapidamente à assinatura eléctrica de um material biológico e
obter informação acerca da fisiologia. Qualquer material, biológico ou
não, possui uma assinatura eléctrica, quando estimulado por uma
corrente ou tensão alternada", diz Elisabeth Borges num comunicado
divulgado ontem.

O dispositivo coloca dois elétrodos colocados no tronco - um injecta
um sinal de corrente ou tensão em múltiplas frequências e o outro
recolhe o sinal gerado por essa estimulação - e tem ainda um sistema
de aquisição de dados. Através da sua análise, obtém-se a assinatura
eléctrica do material, permitindo identificar se um tecido está
saudável ou tem danos. "No nemátodo do pinheiro, isso assume
relevância porque pode invalidar o avanço da doença e consequente
corte dos pinheiros. Após a detecção do nemátodo, a única solução
actual é o abate e destruição dos pinheiros, de acordo com a
legislação."

Até agora, o diagnóstico baseia-se na observação de pequenas
alterações nas árvores, como as folhas murcharem, e na recolha
invasiva de amostras para analisar no laboratório. "Em termos de
técnica para levar para o campo, que eu saiba não havia nada", diz-nos
a cientista. "Esta técnica já se aplica na medicina humana, mas neste
contexto é inovadora", explicando que na medicina permite obter
imagens e é usada por exemplo na detecção de cancro da pele.

A equipa tem um pedido de patente provisória no Instituto Nacional da
Propriedade Industrial desde Julho de 2012, tendo agora de pedir a
patente definitiva. Agora que mostrou que a técnica funciona em
árvores infectadas em estufa, o passo seguinte é a sua validação no
campo.

http://www.publico.pt/ciencias/jornal/nematodo-do-pinheiro-ja-tem-deteccao-precoce-26125612