sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Exportações de vinhos do Douro estão a crescer


No primeiro semestre, as vendas dos vinhos DOP Douro no estrangeiro aumentaram 17,3%. Foram 554 mil caixas de garrafas que saíram de Portugal para o mundo.
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Margarida Cardoso

11:24 Sexta, 1 de Agosto de 2014
As exportações dos vinhos DOP Douro mantêm a tendência de alta e, no primeiro semestre, cresceram 178,3% face aos primeiros seis meses de 2013, para atingirem os 20,7 milhões de euros, informou hoje o IVDP - Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto.

Este crescimento foi acompanhado de subidas na quantidade vendida (mais 14,9%) e no preço médio (mais 2,1%).

Em caixas, os  produtores do Douro venderam 554 mil unidades, mais 72 mil que em igual período do ano passado, tendo Canadá, Angola, Estados Unidos, Suíça e Alemanha como principais mercados.

Angola lidera crescimento

Por destinos geográficos, o maior salto foi registado em Angola, onde o volume de negócios dos vinhos tranquilos da região demarcada do Douro cresceu 65,8%, a quantidade vendida aumentou 65,1% e o preço por litro subiu 6,9%.

Num comentário ao desempenho do semestre, o presidente do IVDP, Manuel Cabral, sublinha que "o crescimento da exportaçao dos vinhos DOC Douro tem vindo a ser contínuo e sustentado, o que reflete uma maior expressão e notoriedade dos vinhos tranquilos no panorama internacional".

"O mundo está cada vez mais atento e sabe que a Região Demarcada do Douro, para além do vinho do Porto, produz vinhos tranquilos cada vez mais reconhecidos pela sua qualidade", diz o presidente do IVDP.


12º Encontro de Química dos Alimentos

O 12º Encontro de Química dos Alimentos terá lugar de 10 a 12 de setembro, no Instituto Superior de Agronomia (ISA), em Lisboa.

Trata-se de um tema de grande atualidade, sendo o mote desta 12ª edição  "Composição Química, Estrutura e Funcionalidade: a ponte entre alimentos novos e tradicionais".

O programa conta com diversas intervenções, quer de investigadores nacionais, quer internacionais, dando especial destaque à interação com a indústria e inclui ainda um cocktail realizado pelos alunos do Mestrado em Ciências Gastronómicas. 

FENADEGAS promove “vinho com moderação” no Festival do Vinho Português do Bombarral Dia 5 de agosto, na Mata Municipal do Bombarral

Campanha continua a sensibilizar jovens para o consumo responsável
 

É mais uma ação da campanha "Vinho com Moderação", promovida pela Federação Nacional de Adegas Cooperativas (FENADEGAS), a alertar para um consumo responsável. No dia 5 de agosto, no Festival do Vinho Português no Bombarral, que decorre na Mata Municipal, a iniciativa vai sensibilizar os diferentes públicos do evento para a importância do consumo regrado de álcool, referindo os benefícios do vinho inseridos num estilo de vida saudável, nomeadamente na proteção contra a doença coronária em adultos e reduzindo o risco de mortalidade precoce. Com o número de consumidores excessivos de álcool em Portugal a atingir os 2,3 milhões, a FENADEGAS, no âmbito desta iniciativa internacional, tem promovido uma estratégia concertada com as suas associadas para chegar junto dos mais novos.
 
A iniciativa pretende alertar os visitantes de um dos certames anuais mais importantes de promoção do vinho nacional, o do Bombarral, para a problemática do abuso de álcool e familiarizá-los com as consequências, para que estes tomem decisões informadas e responsáveis. Durante o Festival do Vinho Português do Bombarral, a FENADEGAS vai contar com uma banca promocional onde vão ser distribuídas brochuras informativas que frisam a importância do consumo regrado de álcool, referindo ainda os benefícios do vinho inseridos num estilo de vida saudável, nomeadamente na proteção contra a doença coronária em adultos e reduzindo o risco de mortalidade precoce.
 
Os números mostram que em Portugal cerca de 2,3 milhões de pessoas bebem em excesso, o que coloca o país na 14ª posição no ranking mundial dos países com maior consumo de bebidas alcoólicas. Estes números em muito se devem ao sucessivo aumento do consumo nos mais jovens e entre a população feminina.
 
"Vinho com Moderação" é uma ação internacional à qual a FENADEGAS se associou em 2009 e que pretende ser uma campanha positiva que destaca a importância do vinho nas populações, tanto em termos de saúde como a nível económico e cultural.
 
O Festival do Vinho Português realiza-se desde 1960 e ao longo dos anos tem-se afirmado como um dos mais importantes certames anuais de promoção do setor vitivinícola português, cativando cada vez mais visitantes e expositores. Durante 5 dias, cerca de 120 mil participantes vão poder fazer provas de vinho, comprar o tão apreciado líquido a preços mais acessíveis, assistir a espetáculos musicais e culturais e apreciar a gastronomia local nas tradicionais tasquinhas.
 
Em 2014, a FENADEGAS vai para promover o Vinho com Moderação através de ações em escolas, universidades e politécnicos e certames ligados ao setor. No total, são sete as feiras e 21 as ações em sala em conversa com o público a decorrer este ano.

Fonte: FENADEGAS

Rússia prepara-se para retaliar pelas sanções económicas que lhes estão a ser impostas

Julho 31
11:58
2014

No seguimento do anúncio de novas e fortes sanções económicas a ser impostas à Rússia, por parte dos Estados Unidos (EUA) e da União Europeia (UE), no seguimento do apoio daquele país aos separatistas ucranianos, as autoridades russas preparam-se para proibir a importação de carne de frango dos EUA, de algumas frutas da UE, sendo que os produtos lácteos importados da Europa pela  McDonald's, estão já sobre controlo muitíssimo restrito.

Claro que todas estas medidas são apresentadas como necessidade de proteger a segurança alimentar do país, considerando que estes alimentos não respondem aos standards da legislação russa.

No caso da fruta europeia, a autoridade sanitária russa Rosselkhoznadzor diz que tem encontrado resíduos de pesticidas em algumas amostras.

Já em Janeiro deste ano os russos fecharam a fronteira à carne de porco europeia, aproveitando o facto de terem encontrado quatro javalis mortos com Peste Suína Africana na Lituânia e Polónia. Esta medida muito pouco teve de sanitário, mas sim de retaliação pelas sanções impostas pela UE e EUA na altura.

A Rússia é um dos principais importadores de produtos agrícolas europeus e, se os políticos não tiverem cuidado, podem vir a criar graves dificuldades a mais sectores agrícolas europeus.

Homem morre em acidente com tractor no Fundão



Um homem de 68 anos morreu hoje na sequência do despiste de um tractor agrícola no concelho do Fundão, disse à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Castelo Branco.

Segundo aquela fonte, o acidente ocorreu às 09:00, no sítio da Quinta do Alvanel, "um caminho fora de estrada".

O óbito foi confirmado no local pelo médico da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) da Covilhã.

Fonte:  Lusa

Adega do Monte Branco não gosta de ver marca associada a crime

 Adega do Monte Branco está indignada com a utilização do seu nome num processo de investigação de branqueamento de capitais e crimes financeiros.

 
foto DR
Adega do Monte Branco não gosta de ver marca associada a crime
 
"A utilização desta sua denominação pode colocar em causa as trocas comerciais colocando em risco o seu bom nome e do seu produto", diz o produtor de vinho de Estremoz que, desde 2004, tem produzido vinho com as marcas "Monte Branco" e "Alento", dizem em nota enviada às redações.

"Houve insensibilidade na escolha do nome que designa esta operação tão delicada. Ler em jornais e nos vários meios de comunicação social que a operação "Monte Branco" fez branqueamento de milhões de euros, pode confundir os consumidores e os nossos parceiros", diz Luís Louro, proprietário da Adega do Monte Branco, citado em nota de imprensa.

"Reservamos o direito a reagir a este tipo de situações e deverá no futuro haver mais cuidado para que estes títulos não arrastem nenhuma instituição credível para situações que possam gerar confusão quer no mercado nacional quer no internacional", continua.

A Adega "orienta-se pelos princípios legais das entidades que regulam a atividade vitivinícola e empresarial do nosso país e declara-se cumpridora das suas obrigações fiscais".

CNA exige distribuição «mais justa» de apoios para agricultores

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) defendeu ontem em Lisboa uma distribuição "mais justa" dos apoios da Política Agrícola Comum (PAC) e do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) para ajudar os pequenos e médios agricultores.

Os apoios da PAC e do PDR (2014-2020) "continuam concentrados nos grandes proprietários e no grande agronegócio", criticou João Dinis, dirigente da CNA, considerando que "há a necessidade de equilibrar os apoios e dar prioridade às pequenas e médias" explorações agrícolas.

"Os grandes proprietários recebem muitíssimo e sem obrigatoriedade de produzirem, apenas têm que manter as terras agricultáveis", observou João Dinis, à saída de uma reunião com a ministra da Agricultura e Pescas, Assunção Cristas.

Segundo o dirigente da CNA, "95% do total do dinheiro disponível fica na mão de 5% dos produtores", referindo que os apoios da PAC e do PDR deveriam dirigir-se "para a produção nacional para consumo interno".

"Essa estratégia é vital para acabar com os problemas que a agricultura nacional atravessa", sublinhou, recordando que "Portugal continua muito dependente do estrangeiro para alimentar a sua população".

João Dinis frisou que "a prioridade no consumo interno" seria "importante para também se combater a ditadura comercial das grandes superfícies", dando "mais poder negocial" aos pequenos e médios agricultores.

De acordo com o dirigente da CNA, "as grandes superfícies importam muito e impõem as suas próprias marcas, o que faz baixar os preços e esmagar a produção nacional".

A regulamentação e imposição de limites "nas marcas brancas já ajudava a equilibrar o poder negocial entre fornecedores e hipermercados", facilitando "o escoamento" dos produtos nacionais, disse João Dinis à agência Lusa.

"Se não forem aplicadas medidas, muitos agricultores correm o risco de se afastarem da produção", alertou.

Fonte:  Lusa

Decisões nacionais PAC 2014/2020- Uma oportunidade perdida? *

Luís Bulhão Martins

O anúncio das decisões nacionais para a aplicação da nova PAC, efectuado em Santarém no passado dia 9 de Junho, veio confirmar os receios dos últimos meses.

De forma curta e sucinta, destacamos que a fileira do milho e seus produtores serão talvez os maiores perdedores com a implementação deste conjunto de medidas, não havendo, nem no 1º Pilar nem no novo Programa de Desenvolvimento Rural, qualquer tipo de preocupação em encontrar medidas que possam suavizar esta fortíssima quebra no rendimento dos produtores de milho.

A perda atinge, pelas estimativas, muito frequentemente, 30% das ajudas directas ao mesmo tempo que a adopção do Greening, pouco adaptado à realidade nacional, leva a custos acrescidos e a constrangimentos que, em certas condições de cultura, são muito difíceis de ultrapassar.

Opta-se por transferir o máximo dinheiro dum sector de reconhecida importância para a economia nacional e para o equilíbrio da balança comercial, promotor de bons níveis de aproveitamento do regadio público e privado, excelente meio de difusão de inovação tecnológica, organizado e a dar outras mostras positivas, ano após ano, para outras áreas agrícolas e florestais a que pouco se exige em termos de elegibilidade para acederem aos novos pagamentos do 1º Pilar.

A cultura do milho acaba por ser o grande financiador destas opções sem qualquer contrapartida.

Arriscamos a por em causa a eficiência do uso de recursos financeiros tão avultados que a PAC ainda proporciona.

De facto, troca-se o retorno certo pelo incerto, ignora-se o recente investimento realizado e os empregos mantidos e criados e não se levam em linha de conta os mercados em que os níveis de preços da última campanha e da que se avizinha não possibilitam ao agricultor, na maioria dos casos, retirar qualquer margem após o pagamento dos custos de cultura. O ponto de encontro entre custos e proveitos está nas 13 ou 14 ton/ha, o que dita uma situação insustentável em termos de manutenção da área e produção nacionais, se não houver o engenho para ainda encontrar medidas de mitigação da perda de rendimentos.

O Programa de Desenvolvimento Rural, 2º Pilar, embora com uma tónica, com que muito nos congratulamos, de diferenciação pela positiva dos sectores mais organizados na comercialização, também não apresenta grandes possibilidades a explorar no sentido do aumento dos proveitos da cultura do milho. As medidas agro- ambientais, apenas contemplam, como novidade para os produtores de milho, a eficiência e bom uso da água de rega, continuam demasiado degressivas e com valores baixos na produção integrada e na conservação do solo, pelo que os valores a apurar de ajuda serão muito semelhantes ou apenas ligeiramente superiores ao passado, nas candidaturas em que se assumem compromissos de grande exigência.

Seremos, pois, menos os que poderemos continuar a investir e a inovar no sentido da melhoria da produtividade e da eficiência do uso de factores e recursos e assistir-se-á à concentração da cultura em zonas de maior potencial ou de menores custos.

Produtores marginalizados e novas áreas com difícil solução no âmbito da agricultura de regadio constituirão novos problemas.

Não podemos deixar de manifestar o nosso acordo com os grande objectivos para a Agricultura Nacional que têm pautado a actuação deste Governo - equilibrar as conta da balança comercial até 2020, promover a renovação geracional, contrariar o abandono das zonas rurais, publicitar e promover a produção nacional, simplificar procedimentos e garantir pagamentos atempados, gerir com eficiência e transparência os programas da PAC, assim como, congratularmo-nos com as vitórias portuguesas no seio da negociação europeia sobre as perspectivas financeiras 2014-2020. Mas, também, não podemos deixar de lamentar a perda da oportunidade ímpar que as decisões nacionais, no âmbito da nova PAC, poderiam proporcionar no sentido da estabilização dos rendimentos, do aumento da competitividade da nossa agricultura, da valorização dos recursos endógenos e dos territórios e da correcção das assimetrias excessivas entre sectores e regiões e que, tanto quanto sabemos, correm o risco de não ter lugar.

Lisboa, 30 de Julho de 2014

Luís Bulhão Martins 
Director da ANPROMIS

(*) Artigo publicado como Editorial do boletim "Informação ANPROMIS" de Julho

Publicado em 31/07/2014

Guerra biológica – espécies animais invasivas aumentam

Julho 28
08:30
2014

A facilidade em viajar, o aumento exponencial do comércio global, alterações climáticas, o gosto pelo exótico e uma boa dose de inconsciência levaram a que muitas espécies invasivas se tenham introduzido em países onde nunca deveriam existir e aí proliferem.

O que partiu da curiosidade humana ou do desejo de alargar horizontes e de enriquecer jardins botânicos ou de diversificar espécies animais, veio a revelar-se um potencial desastre ecológico. A maior parte das espécies invasivas são, de facto, introduzidas nos diversos países por pessoas, propositadamente ou acidentalmente, como passageiros clandestinos dos transportes mundiais.

Algumas destas espécies são potencialmente muito prejudiciais. Exemplos disso incluem os besouros verdes, provenientes da Asia e da Rússia, introduzidos noutros países acidentalmente, provavelmente em serradura usada para estabilizar cargas e que danificam várias espécies de árvores, como os freixos, sendo muito difíceis de erradicar; o mexilhão zebra que terá sido transportado na água de lastro de navios que navegam nos oceanos, sendo que esta espécie de mexilhão, nos grandes lagos americanos, multiplicou-se de tal forma que constitui um risco para as fábricas locais, cujos canos são entupidos por mexilhões; o caracol gigante de África, importado por vários motivos (alimentação, animal de estimação!!) e que se alimenta de uma variedade enorme de plantas, podendo também comer estuque! Este caracol é portador de uma parasita que pode causar meningite nos humanos.

Estes são só alguns exemplos de espécies invasivas que preocupam os biólogos, os produtores e os responsáveis pela conservação da natureza em vários países. Quanto à pergunta se poderemos lutar contra a invasão, a resposta é: provavelmente não. Contudo, há cada vez mais alertas e a prevenção é certamente melhor do que as tentativas de controlo destas pragas, que poderão vir a custar-nos muito dinheiro.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Problemas no GES não alteram "rumo" do Crédito Agrícola

29 Julho 2014, 13:28 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt

O presidente do Crédito Agrícola, banco que era visto como favorito à compra do BBVA Portugal, continua a acreditar que a consolidação bancária vai acontecer. A turbulência gerada pelo GES pode até ser um catalisador.
O Crédito Agrícola era apontado como o melhor classificado para ficar com a unidade nacional do BBVA. Mas a operação de venda daquela operação em Portugal terá sido cancelada, decisão que se terá devido à turbulência causada pelo Grupo Espírito Santo. O que não altera os objectivos do banco português, que acredita que a consolidação no sector financeiro continua a ser o caminho.
 
"O Crédito Agrícola não desvia o seu rumo de qualquer projecto em que está envolvido apenas porque se levantam dificuldades noutro grupo financeiro", indicou o presidente Licínio Pina em respostas enviadas na semana passada por e-mail a questões do Negócios, relativamente aos problemas sentidos em várias sociedades do GES e seus impactos no Banco Espírito Santo e nos mercados financeiros. Tais dificuldades foram apontadas como os motivos para que o BBVA tenha colocado de "quarentena" a alienação da unidade nacional, segundo noticiou o El Confidencial.
 
"A actual situação do mercado financeiro não contribuirá para o atraso de qualquer consolidação bancária na medida em que os problemas gerados no GES são confinados a este grupo, e as consolidações far-se-ão para robustecer o sistema, podendo mesmo ser catalisador", acrescentou também Licínio Pina, líder do banco que apresentou um crescimento de 82% dos lucros nos primeiros seis meses do ano para os 22 milhões de euros.
 
"Não há tabus", foi o que disse o presidente do grupo bancário português no final de Abril sobre eventuais aquisições. O Crédito Agrícola tem interesse em comprar activos mas essa estratégia "depende do que houver para vender". Pina tem dito que o futuro da banca passará pela consolidação "como tem passado historicamente".
 
Até esta terça-feira, 29 de Julho, Licínio Pina nunca tinha admitido oficialmente que o português estava interessado em activos da unidade do espanhol BBVA em Portugal – algo que o Negócios havia já noticiado. Em entrevista à Lusa, o presidente do banco admite que "o Crédito Agrícola analisou o dossiê, continua a analisar e neste momento continua em negociação (...). Se não estivéssemos interessados, não analisaríamos".
 
O banco espanhol terá estado na mira de outros três grupos (Atlântico, BIC e Totta). O El Confidencial escreveu que o Crédito Agrícola era o favorito. Até que o BBVA, que também tem optado pelo silêncio, terá cancelado a operação.
 
Outro banco que já admitiu a vontade de crescer por aquisições, o BIC Portugal, não respondeu às questões do Negócios. Do lado dos bancos interessados em sair do país, o Barclays, que considerou as unidades dos países do sul da Europa como não estratégicas, também não fez comentários.

Acordo de parceria para Portugal 2014-2020

Julho 31
12:03
2014

Foi aprovado, em Bruxelas, o acordo de parceria para Portugal para o período 2014-2020.

Este acordo abrange cinco fundos, o Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional (FEDER), o Fundo Social Europeu (FSE), o Fundo de Coesão, o Fundo Europeu para o Desenvolvimento Rural (FEADER) e o Fundo Europeu para os Assuntos Marítimos e das Pescas (FEAMP).

Pode consultar aqui (publicado pelo GPP) o resumo do que interessa para a agricultura, que são os fundos do FEADER.

O FEADER é dotado de um apoio global de 4,1 mil milhões de euros para o período 2014-2020, sendo depois em Portugal dividido em três bolos, um para o Continente de 3,6 mil milhões de euros, outro para os Açores, de 295 milhões de euros e outro para a Madeira, no montante de 179 milhões de euros.

O FEADER vai abranger elementos relacionados com questões económicas, ambientais e sociais das zonas rurais.

A estratégia é melhorar a competitividade do sector agrícola, através da reestruturação das explorações agrícolas, tendo sempre em conta a sustentabilidade orçamental e social das zonas rurais, promovendo o emprego e contribuindo, assim, para a melhoria da qualidade de vida das populações do meio rural.

Comissão de Baldios de Coimbra reclama anulação de nova lei

LUSA 31/07/2014 - 18:54
Utilizadores dos baldios temem que a legislação abra a porta à privatização destes espaços.

 
A Comissão de Baldios de Coimbra apela á intervenção da ministra Assunção Cristas RUI FARINHA/ARQUIVO
 
A Comissão de Baldios de Coimbra entregou esta quinta-feira na Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC) uma moção dirigida à ministra da Agricultura, Assunção Cristas, a reclamar a anulação da nova Lei dos Baldios. Isménio Oliveira, representante da comissão, afirmou esperar "que a lei seja enviada para o Tribunal Constitucional e vetada, pois o projecto contraria a Constituição da República Portuguesa em várias alíneas".

Segundo o dirigente, a nova lei é "inconstitucional na parte em que admite que os baldios, sendo meios de produção comunitários, possam ser objecto de contratos de direito privado", quando os bens comunitários, segundo a Constituição, "são objecto de especial proteção, estando excluídos do comércio jurídico".

Para esta comissão, também a definição de "comunidades locais" num dos artigos do projecto-lei "é inconstitucional", por considerar que a comunidade "são todos os cidadãos eleitores residentes nas aldeias onde se situam os respectivos baldios", apesar de a Constituição se referir "ao conjunto de pessoas com direito ao uso de baldios", disse Isménio Oliveira à agência Lusa.

O representante da Comissão de Baldios de Coimbra referiu, ainda, que a nova Lei dos Baldios introduz "a possibilidade de os baldios entrarem no regime de património autónomo", o que poderá "abrir portas à privatização" dos mesmos. "Esta lei é uma forma encapotada de tirar os baldios a quem os gere e atribuí-los a entidades privadas, câmaras municipais ou comunidades intermunicipais", sublinhou.

De acordo com dados da Federação Nacional de Baldios, existem cerca de 400 a 500 mil hectares de terrenos baldios em Portugal.

Brasil investe na produção de vinho

Julho 29
08:22
2014

A cultura da uva para vinho era muito rara no Brasil até há alguns anos atrás. Actualmente multiplicam-se os investimentos neste sector, aproveitando as zonas climatericamente mais favoráveis.

Neste momento, no interior do estado de São Paulo, um grupo de agricultores está a investir com o objectivo de produzir vinhos de qualidade similar aos que são produzidos no Chile e na Argentina.

As castas foram importadas de França, tendo sido ensaiado o cabernet, o merlot, o sauvignan blanc e o chardonet, sendo que a melhor se adaptou foi a casta syrah.

Estas cepas produzem duas vezes por ano, atingindo as 12 toneladas de uva por hectare no Verão e as 8 toneladas no Inverno. No Inverno as uvas são de melhor qualidade, pois devido ao frio, apresentam maior concentração de açúcar.

Neste cultivo utiliza-se a técnica denominada de inversão da poda, que, no fundo, mais não é do que podar duas vezes por ano, para poder ter duas colheitas.

O problema é que ainda não atingiram o ponto ideal da colheita, pelo que os vinhos produzidos até agora não ultrapassam os 10,5 graus de teor alcoólico.

Produtores americanos estudam a possibilidade de stockagem do milho desta campanha

Julho 30
08:14
2014

Com a aproximação da colheita do milho nos Estados Unidos e os baixos preços actuais deste cereal no mercado, os produtores americanos de milho estudam qual será a melhor opção, se vender na colheita, se no mercado de futuros ou se stockar o mais possível.

É claro que é muito diferente a decisão de quem tem stockagem própria dos que têm de alugar, no entanto, todos fazem contas à vida, numa perspectiva de colheita abundante, que não irá causar, certamente, subidas nos preços.

Assim, no mercado de Chicago, os preços propostos hoje são 0,31 dólares por bushel dos propostos para os futuros de Dezembro. No que diz respeito aos futuros de milho para Julho 2013, os preços hoje são mais baixos 0,58 dólares por bushel.

Tendo em conta uma possível correcção de 0,10 dólares por bushel, os produtores partem de uma diferença de 0,48 dólares por bushel para fazerem as suas contas, no sentido de stockarem e esperarem para o ano que vem para venderem.

Assim, se partirmos de um valor actual do milho de 3,40 dólares por bushel, o custo do juro para sete meses a uma taxa de referência de 5% é de 0,11 dólares por bushel, o que torna atractiva a operação para quem tem stockagem própria.

É claro que muitos factores ainda vão ter que ser tomados em conta, tais como a produtividade da campanha e a procura de milho na altura, mas todos os dados indicam que os produtores americanos se preparam para reter a maior quantidade de milho possível.

Grande apoio para a floresta em Portugal

Julho 25
08:16
2014

O sector florestal é de especial importância para o nosso país, sendo, dentro do ramo agrícola, aquele que apresenta o melhor resultado da balança comercial com outros países, tendo registado, em 2013, um saldo positivo de 2,5 milhões de euros.

Não é portanto de estranhar que o Ministério da Agricultura tenha especial atenção para o mesmo, pelo que o Secretário de Estado Francisco Gomes da Silva anunciou, recentemente, um aumento de incentivos no montante de 140 milhões de euros no novo plano estratégico, um valor de 540 milhões de euros dentro do quadro comunitário de apoio 2014-2020.

Foi, também, salientado que todo o processo será simplificado e abrirá novas oportunidades de desenvolvimento e modernização do sector.

O financiamento desta medida será feito através do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural e do orçamento de estado.

Neste momento não está em causa o aumento da área de eucalipto, que atinge 800.000 hectares, mas sim o desenvolvimento de outras espécies.

Isto não quer dizer que o governo não esteja muito atento ao eucalipto e, apesar de não se prever um aumento das áreas, pretende-se aumentar a produtividade das mesmas.

A pasta de papel foi, em 2013, a maior exportação do sector florestal, ultrapassando pela primeira vez, em termos de balança comercial, a cortiça.

Outro sector a ter em atenção é o da melhoria do montado de sobro, de modo a garantir a qualidade da cortiça e, assim, mantermos o estatuto de primeiro produtor mundial.

Maior Feira Ibérica do Sector Suinícola vai realizar-se em Setembro no Montijo

Julho 24
08:55
2014

Vai realizar-se no Montijo, nos dias 20, 21 e 22 de Setembro deste ano, a 22ª Feira Nacional do Porco.

A constatar pelo entusiasmo que está a rodear a organização, quer a nível da adesão de expositores nacionais e estrangeiros, quer ao nível dos agentes da fileira, não temos problema em antever que este certame será o maior e melhor de todos e seguramente o mais importante de toda a península ibérica.

Com mais de 200 expositores inscritos, a organização já se viu forçada a aumentar o espaço inicialmente previsto por duas vezes, restando agora muito poucos espaços disponíveis.

A Feira estará dividida em cinco sectores: Pavilhão Profissional, Pavilhão Multiusos, Gastronomia, Produtos Tradicionais e espaço ao ar livre.

Todos os agentes da fileira do porco estão representados, desde os fornecedores de matérias-primas para rações, fabricantes de rações, produtos veterinários, equipamentos, tratamento de efluentes, produção de reprodutores, produtores, indústria de carnes e comercialização de carnes.

Este ano as jornadas técnicas têm um especial destaque, com várias apresentações de palestrantes nacionais e estrangeiros e o interesse foi tal, que pela primeira vez vão estar dois auditórios a funcionar em simultâneo.

A excelência da carne de porco será o grande tema da feira, podendo os visitantes, não só terem contacto com o melhor que se produz em Portugal, mas também degustar no Pavilhão da Gastronomia os pratos tradicionais portugueses.

Apesar de ser uma feira de cariz profissional, o visitante comum tem todo o interesse em vir ao Montijo, pois além de encontrar uma excelente gastronomia, está prevista animação todos os dias pela noite dentro.

A Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores, que organiza o certame, está de parabéns pelo trabalho que tem vindo a realizar, para o qual tem contado com o apoio total da Câmara Municipal de Montijo e do patrocínio de Caixa Central de Crédito Agrícola.

O AGROINFO irá acompanhar de perto este certame, estando representado no mesmo.

TODOS AO MONTIJO EM SETEMBRO

Aquecimento global não impedirá ondas de frio extremas, alerta estudo

ONTEM às 19:280

Aquecimento global não impedirá ondas de frio extremas, alerta estudo


O mundo vai continuar a ter ondas de frio extremas devido ao aumento da variabilidade de temperaturas excessivas, apesar do aquecimento global, consideraram hoje pesquisadores norte-americanos que usaram ferramentas avançadas de ciência computacional para demonstrar estes dados.

A quase totalidade dos cientistas mundiais consideram que a temperatura do planeta está a aumentar e que esta subida resulta da ação humana, dos combustíveis fósseis e desmatamento.
Mas, segundo a revista Nature, a equipa de investigadores da Universidade de Northeastern considera que há uma harmonia entre o aumento da temperatura global e a variabilidade extrema da temperatura.
"Isto significa que mesmo que as temperaturas globais aumentem, podemos ainda continuar a ter ondas de frio extremas", disse Evan Kodra, especialista em mudança climática e professora adjunta no Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Northeastern, citada pela Nature.
Os novos resultados fornecem importantes implicações sociais científicas, pois, de acordo com a pesquisadora, conhecendo-se os modelos que projetam uma gama mais vasta de comportamentos extremos de temperatura os setores como agricultura, saúde pública e planeamento de seguros podem preparar-se melhor para o futuro.
A equipa utilizou ferramentas computacionais de uma grande base de dados da ciência para examinar pela primeira vez aspetos das mudanças climáticas, no âmbito de um projeto que contou com um financiamento de 7,4 milhões de euros.
Para os cientistas, a pesquisa abre novas áreas de interesse para o trabalho futuro, tanto no clima e na ciência de dados, pois sugere que os processos naturais que impulsionam anomalias climáticas hoje pode continuar a fazê-lo no futuro.
Por exemplo, a equipa admite que o derretimento do gelo nos anos mais quentes pode causar invernos mais frios nos anos seguintes, mas essas hipóteses só podem ser confirmados em estudos baseados em física, assinala a revista científica.
O estudo usou simulações de modelos climáticos mais recentes desenvolvidos por grupos de todo o mundo para o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima da ONU.
Para obter os resultados, os investigadores combinaram um conjunto de métodos numa forma relativamente nova de caraterizar as temperaturas extremas e explicar como a sua variabilidade é influenciada nomeadamente pelas estações do ano, região geográfica e da interface terra-mar, que representa um dos sítios que controlam o fluxo de água e matéria no ciclo global.
Diário Digital com Lusa

Prémios de comunicação da PAC

Julho 24
08:53
2014

A Comissão Europeia lançou um convite à apresentação de projetos de Ações de Comunicação desenvolvidas no âmbito da Política Agrícola Comum (PAC), para a edição do ano de 2014, na sequência do êxito alcançado em 2012 e 2013.

Os projetos de comunicação podem ser inseridos nas seguintes categorias:

Comunicação com as partes interessadas;
Comunicação com o público;
Comunicação Inovadora.
Esta iniciativa tem como objetivo promover, incentivar e premiar uma ação ou uma campanha de comunicação no domínio da agricultura e do desenvolvimento rural relacionada com questões da PAC.Poderão concorrer a este prémio ministérios nacionais; organizações não-governamentais (ONG), organizações representativas de autoridades locais, regionais ou municipais, outras entidades públicas ou mistas, organizações profissionais (incluindo associações de agricultores, agrícolas ou de desenvolvimento rural), grupos de reflexão, instituições académicas ou organismos de investigação, meios de comunicação e agências de comunicação/profissionais da comunicação.
A data limite para apresentação de projetos é até às 12.00 horas CET/TEC, de 31 de outubro de 2014.

Candidate-se já aos Prémios de Comunicação da PAC!

Consulte mais informação no site da Comissão Europeia.

IFAP

Portugal aumenta défice da balança comercial alimentar

Julho 24
08:54
2014

Segundo dados do INE, o saldo da balança comercial de produtos agrícolas e agro alimentares, em 2013, foi de 3,7 mil milhões de euros, ou seja, mais 39 milhões de euros que em 2012.

Estes números podem parecer contraditórios, com uma diminuição do consumo interno e um anunciado aumento da produção agrícola. A justificação é de que os produtos alimentares que importamos tiveram um considerável aumento de preço na origem, o que levou a um aumento do desequilíbrio da balança comercial, mesmo tendo em consideração que as nossas exportações de produtos agrícolas e alimentares cresceram 11% em 2013 face a 2012.

As exportações em 2013 totalizaram 3,5 mil milhões de euros, ou seja, mais 343 milhões de euros que em 2012 e as importações 7,2 mil milhões de euros, ou seja, mais 382 milhões de euros.

Como dissemos, este aumento de valor teve muito a ver com o aumento de preço na origem e as maiores subidas das importações foram no sector da carne e miudezas comestíveis mais 105,5 milhões de euros, das frutas com mais 80 milhões de euros e de produtos hortícolas mais 69 milhões de euros.

A Espanha continua a ser o nosso principal fornecedor, com 46,9% dos produtos e também o nosso principal cliente, com 38,1%.

De realçar que o nosso segundo mercado exportador é Angola, que absorve 12,1% das nossas exportações alimentares.

O azeite foi o maior impulsionador das exportações, reflectindo os grandes investimentos que têm sido feitos no olival, com um volume exportado em 2013 de 539 milhões de euros, ou seja, mais 99 milhões de euros que em 2012.

A floresta continua a ser um sector muito importante no nosso país, com uma balança comercial que tem vindo a ser positiva e que inclusive melhorou em 2013.

O saldo da balança comercial em 2013 foi positivo em 2,5 mil milhões de euros, ou seja, mais 140 milhões de euros que em 2012.

De realçar que, pela primeira vez, o peso das exportações de pasta de papel superou o da cortiça, tendo registado um saldo excedentário de 742,6 milhões de euros, enquanto o da cortiça foi de 700,4 milhões de euros.

Portugueses comeram menos em 2013

Julho 24
08:54
2014

Segundo os dados do INE, os portugueses, em 2013, consumiram menos proteína animal do que em 2012.

De acordo com as estatísticas, um português comeu em média, em 2013, 105 kg de carne, 130 kg de cereais de Inverno, 16 kg de arroz, 80 litros de leite, 45 kg de produtos lácteos e 40 litros de vinho.

Registou-se, por isso, uma diminuição generalizada dos consumos, pois o consumo per capita, em 2012, foi de 106 kg para a carne, 131 kg para os cereais de Inverno, 83 litros para o leite e 47 litros para o vinho.

No que diz respeito às carnes, se, no total, o consumo baixou, este subiu, no entanto, de 2,4% no que diz respeito ao frango e a justificação avançada é da baixa de preço desta carne, que a pôs a níveis mais baixos que a de porco ou de bovino.

No que diz respeito ao leite, a tendência de abaixamento do consumo já vem de 2008, sendo que, em 2013, se consumiu menos 10,3% do que nesse ano.

Em termos de contas agrícolas, o INE considera que o preço dos produtos agrícolas subiu 5,7%, com especial destaque para a batata, com um aumento de 88,8%, o azeite, mais 25,5%, hortícolas frescos, mais 14,8%, o leite, mais 8,6% e a carne de porco, mais 8,5%.

Os cereais, por seu lado, tiveram um abaixamento de preço de 17,8% em 2013, relativamente a 2012.

O índice de preços de bens e serviços na agricultura, em 2013, subiu 1,9% face a 2012, o que se deve, segundo o INE, ao aumento de 6,8% no índice dos preços das rações para animais.

A actividade agrícola foi, no entanto, penalizada pelo índice do preço de bens de investimento, com um aumento de 2,1%, devido ao aumento do preço das máquinas agrícolas, edifícios agrícolas e equipamento de transporte.

Devemos referir que, em 2014 e, concretamente, neste mês de Julho, o preço dos produtos que mais subiram o ano passado estão a atingir os preços mais baixos dos últimos anos, como é o caso da batata, que, em 2013, chegou a ser paga ao produtor a 50 cêntimos por kg e que actualmente está nos 5 cêntimos por kg, o que leva a que alguns produtores estejam a tomar a opção de a destruir na terra, em vez de a apanhar para vender.

Neste momento, temos situações como a cenoura, em que o consumidor paga três vezes mais pela embalagem que pelo produto.

LactAçores vai abrir unidade logística em Vila Franca de Xira

por Ana Rita Costa
30 de Julho - 2014

A LactAçores – União de Cooperativas de Lacticínios dos Açores vai inaugurar em setembro, no complexo industrial de Vila Franca de Xira, uma nova unidade logística para a distribuição dos produtos da empresa em Portugal continental, resultante de um investimento de um milhão de euros.

 
Com a abertura da nova unidade operacional, um novo armazém de temperatura ambiente com 3000 metros quadrados, "serão criados 10 a 15 novos postos de trabalho diretos", refere a empresa em comunicado.

De acordo com as previsões da empresa, este ano as vendas deverão atingir um volume de 59 milhões de litros de leite, deverão ser transacionados 10 milhões de quilos de queijo e manteiga e a faturação deverá rondar os 71 milhões de euros.

Atualmente, a LactAçores detém uma estrutura operacional assente em quatro plataformas instaladas nos Açores e no continente. Estas plataformas encontram-se localizadas nas ilhas de São Miguel, São Jorge, Faial e em Portugal continental, no complexo industrial de Vila Franca de Xira. 

Grupo IFE lança curso de Marketing Agrícola


30 de Julho - 2014

A IFE, empresa que edita a revista Vida Rural, acaba de lançar um curso de marketing agrícola que vai ter início a 5 de novembro, em Lisboa. Será uma formação intensiva de marketing especializada para agronegócios e conduzida por profissionais com experiência comprovada. 

 
O curso decorre entre novembro de 2014 e março de 2015 e divide-se em vários módulos, com temas como 'Consumidor', 'Mercado', 'Produto', 'Posicionamento', 'Marca', 'Pricing', 'Vendas', 'Design e Packaging', 'Comunicação' e 'Agro-Turismo'.

Esta iniciativa decorre no âmbito da Marketing Academy, em parceria com a APPM- Associação Portuguesa dos Profissionais de Marketing.

De acordo com a IFE, os objetivos desta formação são, entre outros, "perceber os mecanismos que geram impulso na compra de produtos agrícolas, identificar as ameaças e oportunidades na entrada em novos mercados, marcar a diferença em produtos indiferenciados, posicionar uma marca na mente do consumidor e elaborar uma estratégia de pricing tendo em conta os preços de cultura, o posicionamento da marca e o mercado".

Esta formação terá a duração de seis meses, para se adaptar à disponibilidade dos profissionais, e terá uma componente prática superior a 50%, desenvolvida através de estudos de caso, simulações, role plays e exercícios de grupo.

O curso estará a cargo de Tiago Luís, com um percurso profissional na área do marketing estratégico e que já desenvolveu projetos para empresas como a EDP, Mars, Turismo de Portugal, Sonaecom, Sonae Sierra e Itautec; Valdemar Pires, coordenador da Área Corporate Website Management, Direção de Marketing - Departamento de Canais do Montepio; Pedro Ferreira, Docente Universitário no Mestrado Executivo de Sales Management no INDEG/IUL e coordenador do Programa Avançado em Vendas "Sucessful Sales Management" no GIEM e ainda Alda Benamor, Diretora Geral da Posicionandum, consultoria em Comunicação e Marketing.

Para mais informações sobre o curso visite o site http://www.marketingacademy.ife.pt/content.aspx?menuid=35

Comissão Europeia fixa direito de importação do milho, sorgo e centeio


por Ana Rita Costa
28 de Julho - 2014
A Comissão Europeia fixou o direito de importação do milho, sorgo e centeio em 5,32 euros por tonelada. Esta medida baseia-se no regulamento de base e vem dar resposta à situação nos mercados mundiais de milho e consequentes preços baixos.

 
Depois do Conselho Internacional dos Cereais ter apresentado uma previsão da produção mundial de milho para 2014 que ronda os 963 milhões de toneladas, as existências de milho em armazém a nível mundial, em 2014/2015,devem aumentar de 13 milhões de toneladas para 180 milhões de toneladas, o nível mais alto dos últimos cinco anos nos principais mercados exportadores.

As importações de milho e sorgo para Portugal e Espanha têm sido sujeitas a direitos de importação reduzidos desde que estes dois países aderiram à União Europeia. Um acordo entre a UE e os Estados Unidos da América, um dos maiores exportadores de milho, permite uma quantidade fixa, de um país terceiro, de milho ou sorgo a importar sujeita a imposto reduzido para compensar os Estados Unidos da América das suas perdas na Península Ibérica.

O acordo atual abrange anualmente 2 milhões de toneladas de milho e 300 mil toneladas de sorgo em Espanha e um contingente pautal de 500 mil toneladas de milho para Portugal.

Vinhos: Favaíto viaja de Bus pelo país


De Caminha a Vila Real de Santo António o BUS Favaíto está a dar que falar, e este ano promete passar por (quase) todas as praias e festas de Verão.

 Até ao final de Agosto, o BUS Favaíto leva a cabo uma acção de activação de marca com prova e sampling de uma das marcas mais queridas do público português, o Favaito, moscatel da Adega de Favaios.

Depois do festival das Músicas do Mundo em Sines, seguem-se o Festival Meo Sudoeste na Zambujeira do Mar, o Festival de Marisco em Olhão, a Festa da Sardinha em Portimão, enfim esteja onde estiver vai de certeza estar com Favaio...

Distribuído pela Viborel SA, o Favaíto já se tornou há muito um aperitivo de referência, e segundo Gina Francisco, directora comercial da Adega de Favaios "as activações de marca são fundamentais para captação de novos consumidores, que ficam curiosos com a acção e querem experimentar. A Viborel é parceira de longa data da Adega de Favaios, desde sempre contamos com o profissionalismo, e a dinâmica de uma excelente equipa", concluiu a responsável.

O Favaíto é um vinho licoroso com características de aperitivo, de qualidades únicas, e líder de mercado em Portugal. Tem uma naturalidade que só se pode viver na degustação dos Moscatéis. Por isso mesmo, é, nos dias de hoje, uma marca tão procurada pelos consumidores nacionais e internacionais.

O aperitivo, de Favaios, na região do Alto Douro, feito com 100% de casta de uva Moscatel Galego, tem tudo para ser a marca de frescura da Páscoa, que se aproxima a passos largos. A Adega Cooperativa de Favaios lançou o Aperitivo Favaíto há menos de uma década, em versão mini, de garrafas com seis centilitros, e a versão normal, de 75 centilitros. Favaios, de longa tradição, é o digestivo dos Moscatéis da Adega.

Favaíto tornou-se um símbolo nacional. O seu aroma fino, com notas de lima e amêndoa, já fez vender mais de 30 milhões de unidades.

O sabor intenso une a tradição à modernidade e acumula medalhas e prestígio um pouco por todo o Mundo.

Fonte:  ADBDCommunicare

Seis estrangeiros acusados do crime de tráfico de pessoas no Alentejo

O Ministério Público deduziu acusação contra seis estrangeiros pelo crime de tráfico de 28 pessoas, que estavam em situação de exploração e tráfico numa herdade de Beja alegadamente para trabalharem na apanha da azeitona, foi hoje anunciado.

A acusação do Ministério Público resulta de uma investigação no âmbito do combate ao tráfico de seres humanos efectuada pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o qual realizou, a 13 de Novembro de 2013, uma operação na herdade, que permitiu resgatar as 28 pessoas e deter quatro dos seis estrangeiros que estão em prisão preventiva.

Num comunicado enviado hoje à agência Lusa, o SEF refere que os seis arguidos, cinco homens e uma mulher, todos estrangeiros, com idades entre os 23 e os 51 anos, são acusados da prática, em co-autoria, do crime de tráfico de pessoas.

Fonte:  Lusa

Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça constituído



Ministério da Agricultura e do Mar, Fileira da Cortiça e Investigação unidos para promover o desenvolvimento da fileira da cortiça portuguesa

Foi subscrito ontem, dia 29 de Julho de 2014, o protocolo que formaliza a constituição do Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça. O Centro de Competência do Sobreiro e da Cortiça (CCSC), que se localizará no Observatório do Sobreiro e da Cortiça, em Coruche, é um fórum de partilha e articulação de conhecimentos, capacidades e competências, que congrega os agentes económicos envolvidos na fileira da cortiça, produtores e industriais, com os agentes das áreas da investigação, da divulgação e da transferência de conhecimento potenciando a cooperação e o reforço da qualidade da produção de matéria-prima e dos processos industriais.

O CCSC pretende ter uma ação determinante na fileira promovendo mais investigação aplicada, inovação e boas práticas suberícolas e garantindo a transferência e divulgação do conhecimento.

O CCSC tem como membros fundadores o Ministério da Agricultura e do Mar, a Câmara Municipal de Coruche, a Universidade de Évora, a Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro, o Instituto Superior de Agronomia, a AIFF - Associação para a Competitividade das Indústrias da Fileira Florestal, a FILCORK - Associação Interprofissional da Fileira da Cortiça, a APCOR – Associação Portuguesa de Cortiça, o Centro Tecnológico da Cortiça, a UNAC – União da Floresta Mediterrânica, a Companhia das Lezírias, o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas I. P. e o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I. P..

Portugal renova, assim, uma aposta de qualidade no futuro de uma fileira da qual é líder incontestado, convocando o que de melhor existe a nível mundial em termos de conhecimento, tecnologia e experiência.

Lisboa, 30 de Julho de 2014

Portugal e Espanha juntos na investigação agro-alimentar

A seca é um problema que afeta a agricultura dos dois países da Península Ibérica. Esta quarta-feira foi assinado um acordo para encontrar soluções conjuntas mais eficazes. 
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18:15 Quarta, 30 de Julho de 2014
Portugal e Espanha assinaram esta quarta-feira um memorando de entendimento em matéria de investigação agro-alimentar e agrária, com o objetivo de potenciar e alinhar as estratégias de investigação numa perspectiva ibérica.

O Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) de Portugal e o Instituto de Investigação Agrária (INIA) de Espanha vão iniciar os trabalhos de investigação em problemas comuns como a seca, o montado de sobro e azinho e o castanheiro.

O secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar de Portugal, Nuno Vieira e Brito, sublinha a importância desta cooperação entre os dois países na procura de soluções mais eficazes e a um prazo mais curto para problemas comuns. "Portugal e Espanha partilham os mesmos problemas e vantagens, este acordo vem potenciar a investigação e alinhar as estratégias numa perspetiva ibérica", disse ao Expresso.

De momento, ambos os países têm um calendário de acção definido por quatro grandes frentes: as alterações climáticas, a saúde alimentar e sanidade vegetal, a agricultura sustentável e a ação noutras plataformas conjuntas com outros países, como por exemplo, no  programa de investigação e inovação da União Europeia Horizonte 2020.

Com esta cooperação "conseguimos um melhor posicionamento perante o financiamento europeu, uma vez que temos mais e melhor investigação e massa crítica", explica o secretário de Estado da Alimentação. O membro do ministério da Agricultura não descura as vantagens que o acordo pode trazer às empresas privadas consequência dos avanços na investigação agrícola.


Assembleia da República: PCP questiona Governo sobre o balanço das medidas adoptadas para a estabilização e a recuperação da área ardida dos concelhos de Tavira e de São Brás de Alportel

No Verão de 2012, verificou-se nos concelhos de Tavira e S. Brás de Alportel um violento incêndio florestal – o segundo maior em Portugal desde que há registos, com quase 25.000 hectares de área ardida.

Uns meses depois, a Assembleia da República aprovou por unanimidade a Resolução n.º 7/2013, que recomendava ao Governo a adopção de um conjunto de medidas que permitisse uma rápida estabilização e recuperação da área ardida dos concelhos de Tavira e de São Brás de Alportel.

Decorridos dois anos desde o incêndio florestal de Tavira e São Brás de Alportel é necessário fazer um balanço detalhado das medidas adoptadas pelo Governo para a estabilização e a recuperação da área ardida.

Assim, o Grupo Parlamentar do PCP questionou o Governo, através do Ministério da Agricultura e Mar e do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (pergunta em anexo), sobre o grau de execução dos projectos para a estabilização de emergência, contratados no âmbito do 7.º concurso (ProDeR) da sub-acção de Estabilização de Emergência Após Incêndio para Tavira e São Brás de Alportel; sobre as medidas concretizadas para a reabilitação das áreas ardidas, nos últimos dois anos, ao nível da conservação de habitats e espécies protegidas, da fauna cinegética e da apicultura, da regeneração dos povoamentos florestais e da reflorestação, da recuperação de infraestruturas, do combate à erosão e correcção torrencial e da defesa fitossanitária; sobre o financiamento global disponibilizado até à data para a concretização destas medidas de reabilitação; sobre a constituição de uma comissão técnica de acompanhamento da execução das medidas de estabilização de emergência e de reabilitação das áreas ardidas; sobre a data prevista para a conclusão do cadastro florestal dos concelhos afectados pelo incêndio florestal (Tavira e S. Brás de Alportel); e sobre a promoção, pelo Governo, de um projecto-piloto de uma área florestal obedecendo às normas de uma efectiva prevenção estrutural e assegurando a sua gestão activa.

Fonte:  Grupo Parlamentar do PCP

Comissão Europeia adopta acordo de parceria com Portugal sobre a utilização dos Fundos Estruturais e de Investimento da UE em prol do crescimento e do emprego em 2014-2020

Comissão Europeia 

Comunicado de imprensa

A Comissão Europeia adotou um acordo de parceria com Portugal, no qual se define a estratégia para otimizar a utilização dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento da UE em todo o país. O acordo hoje adotado abre caminho para o investimento de 21,46 mil milhões de euros ao abrigo da política de coesão, no período de 2014-2020 (preços correntes, incluindo o financiamento do objetivo de cooperação territorial europeia e a dotação da Iniciativa para o Emprego dos Jovens). Portugal recebe ainda 4,06 mil milhões de euros destinados ao desenvolvimento rural e 392 milhões de euros para as pescas e o setor marítimo.

Os investimentos da UE contribuirão para combater o desemprego e impulsionar a competitividade e o crescimento económico, através do apoio à inovação, à formação e ao ensino em cidades e zonas rurais. Deverão igualmente promover o empreendedorismo e o combate à exclusão social e contribuir para o desenvolvimento de uma economia eficiente em termos da utilização de recursos e respeitadora do ambiente.

Os Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI) são:

• O Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional
• O Fundo Social Europeu
• O Fundo de Coesão
• O Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas
• O Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural
Ainda hoje, o Presidente Durão Barroso e o Comissário Johannes Hahn participarão, em Lisboa, numa reunião com o Primeiro-Ministro de Portugal e outros membros do Governo para assinalar o lançamento do acordo de parceria.

Em comentário à adoção do acordo, o Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, afirmou: «A adoção do acordo de parceria é vital para continuar a apoiar a recuperação e o desenvolvimento de Portugal. Os seus termos estão essencialmente orientados para a melhoria da competitividade, a criação de postos de trabalho e a promoção da inclusão social. É agora fundamental utilizar os quase 26 mil milhões de euros de uma forma eficiente e produtiva que beneficie diretamente os portugueses.»

O Comissário responsável pela Política Regional, Johannes Hahn, afirmou: «Hoje adotámos um plano de investimento estratégico vital que coloca Portugal na via da criação de emprego e de crescimento na próxima década. O acordo de parceria reflete a determinação conjunta da Comissão Europeia e de Portugal em reforçar a eficácia do financiamento da UE. Em conformidade com a nova política de coesão, os nossos investimentos devem ser estratégicos, incidindo na economia real, no crescimento sustentável e no investimento nas pessoas. No entanto, o objetivo primordial nos próximos meses é a qualidade e não a rapidez, pelo que estamos inteiramente apostados em negociar os melhores resultados possíveis para os investimentos realizados com a ajuda dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento para o período de 2014-2020. É necessário empenho de todas as partes para garantir a qualidade dos programas a realizar.»

O Comissário Hahn acrescentou: «O acordo de parceria concentrar-se-á em intervenções essenciais de apoio à recuperação económica de Portugal, mediante um aumento significativo da sua competitividade. Entre estas incluem-se, por exemplo, o fomento do empreendedorismo e da inovação, a promoção da transferência de conhecimentos de I&D entre instituições académicas e empresas, o reforço da competitividade das PME, o apoio à transição para uma economia menos dependente do carbono e a promoção da utilização eficaz dos recursos, bem como a contribuição para a modernização da administração pública e o investimento na educação e na formação.»

O Comissário responsável pelo Emprego, os Assuntos Sociais e a Inclusão, László Andor, afirmou:

«A sair da crise financeira, Portugal enfrenta ainda grandes desafios económicos e sociais. Congratulo-me, pois, com o facto de ter sido possível finalizar com celeridade o acordo de parceria português. Portugal receberá 7,5 mil milhões de euros do Fundo Social Europeu que contribuirão para atenuar o impacto social da crise económica e apoiar uma recuperação geradora de emprego. O FSE irá ainda ajudar Portugal a aplicar a Garantia para a Juventude, a dotar os candidatos a emprego de todas as idades das competências necessárias, a lutar contra a pobreza e a modernizar a administração pública. As verbas do FSE serão complementadas por mais de 160 milhões de euros da Iniciativa para o Emprego dos Jovens, que se destina a combater o desemprego juvenil».

O Comissário Europeu responsável pela Agricultura e pelo Desenvolvimento Rural, Dacian Cioloș, declarou:

«Nos últimos anos da crise económica, o setor agroalimentar deu um contributo significativo ao crescimento em Portugal. Os programas de desenvolvimento rural têm ajudado a modernizar o setor agroalimentar, aumentando as exportações e criando novos empregos. Os Fundos de Desenvolvimento Rural continuarão a desempenhar o seu papel e a explorar as potencialidades das zonas rurais de Portugal. Portugal enfrenta desafios, mas dispõe também de vantagens consideráveis nas quais se apoiar, como é o caso dos seus produtos de qualidade, o seu saber-fazer, a diversidade das suas paisagens rurais, os seus recursos e um interesse cada vez maior dos jovens no setor agrícola.».

A Comissária dos Assuntos Marítimos e da Pesca, Maria Damanaki, declarou:

«Tal como com todos os outros fundos, o Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas está a investir nas comunidades locais, a fim de as ajudar a desencadear o tipo de crescimento e de emprego de que a Europa precisa e que a UE está empenhada em tornar realidade. Especificamente no caso de Portugal, o maior desafio, mas também a oportunidade mais prometedora, é o impulso ao potencial de crescimento azul do país, aproveitando a sua longa tradição e experiência nos setores marinho e marítimo: turismo marítimo, energia marinha, exploração do fundo do mar e aquicultura, para além dos transportes marítimos e o desenvolvimento portuário.»

Todos os 28 Estados-Membros apresentaram já à Comissão os seus acordos de parceria. Portugal torna-se hoje no 10o país a ter o acordo adotado.

CNA vai ser recebida amanhã, em audiência, pela Ministra da Agricultura e Mar

A pedido da CNA, a Confederação vai ser recebida – amanhã , 31 de Julho, pelas 17 h. -  pela Ministra da Agricultura e Mar.

Em análise a Reforma da PAC e o novo PDR 2014 – 2020 - e as medidas mais necessárias para a Agricultura Familiar Portuguesa. 

Também a falta de escoamento e as baixas de Preços à Produção em alguns subsectores da produção nacional e as medidas que a CNA reclama ao governo.

Ainda o posicionamento da CNA perante as novas leis para os Baldios e para a Casa do Douro.

Fonte:  CNA

Sobre o apoio público à certificação florestal

1. O negócio privado da certificação florestal parte do pressuposto de que os consumidores, entre dois produtos de base florestal e para o mesmo fim, optam pelo produto certificado, apesar do seu preço ser superior ao concorrente. Essa opção de consumo tem por base uma garantia de que o produto certificado é proveniente de uma área florestal sujeita a uma gestão sustentável. Ou seja, onde para além do cumprimento das obrigações legais inerentes à atividade florestal, os proprietários florestais assumem ainda, voluntariamente, o cumprimento de requisitos acessórios inerentes às vertentes ambiental e social da produção florestal.

Não se trata de uma certificação de produto, mas de uma certificação de sistema, abrangendo toda a cadeia de produção, desde a floresta até ao produto para consumo final, seja um artigo de mobiliário, uma resma de papel ou uma rolha de cortiça.

Os sistemas de certificação florestal assentam em parcerias entre entidades privadas, que se autorregulam, tendo por objeto o desenvolvimento de procedimentos para uma comprovação da gestão florestal sustentável, seja ao nível da elaboração de documentos normativos, seja na consultoria à implementação desses requisitos, seja na sua auditoria.
Os sistemas partem do princípio de que os bens objeto de certificado são valorizados pelos mercados. O diferencial de preço de um produto objeto de certificação será repercutido ao longo de toda a cadeia produtiva, no distribuidor, na indústria e, finalmente, no produtor florestal. Este é o modelo anunciado para o suporte financeiro do negócio da certificação florestal.

2. Existem outros meios para a comprovação de uma adequada gestão das áreas florestais portuguesas? Evidentemente, desde logo os decorrentes das medidas e dos instrumentos de política florestal do Estado, vertidas na Lei de Bases da Política Florestal (Lei n.º 33/96, de 17 de agosto. Curiosamente, a Lei aprovada por unanimidade na Assembleia da República tem a sua regulamentação por concluir há quase 18 anos.

Outro meio de comprovação de uma adequada gestão florestal, seja em propriedade sob o domínio público, mas também nas propriedades privadas, decorre do cumprimento da missão e das atribuições da autoridade florestal nacional, atualmente protagonizada pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Um outro modelo de comprovação de uma gestão ativa, profissional e sustentável em propriedade florestal privada decorre da atividade das organizações de produtores florestais, no âmbito dos serviços de natureza técnica e comercial que devem prestar aos seus associados, atividade essa há vários anos apoiada por fundos públicos.

Em termos gerais, todos nós devemos apostar na viabilidade técnica e comercial de uma gestão florestal que se quer ativa, profissional e sustentável. A Sociedade só ganha. Assim se justifica o seu esforço no apoio à produção e à proteção das florestas, bem como no desenvolvimento das organizações de produtores florestais (OPF) ou na criação e funcionamento das zonas de intervenção florestal (ZIF).

O governo, pelas obrigações que lhe competem, deveria ser o primeiro a promover as condições necessárias para o salutar funcionamento dos mercados, condições essas que permitam gerar a sustentação económica, a sustentabilidade ambiental e a responsabilidade social na atividade silvícola. Assim não tem acontecido. A sua ação tem sido a de proteger negócios financeiros de grupos industriais.

Deveria ainda o governo criar os mecanismos que permitam reforçar o apoio técnico e também no comercial, aos proprietários florestais nacionais e às suas organizações, sabendo que na sua esmagadora maioria estes são detidos por famílias. Aqui não bastam os apoios públicos anunciados até 2020, há que criar e dar estabilidade (pós-2020) a um serviço de extensão florestal, que ligue a investigação aplicada aos produtores florestais.

Mais, compete ao governo fiscalizar, em especial no que respeita aos apoios públicos que tem conferido e conferirá ao investimento de privados nas florestas, se os compromissos subsequentes, quanto a uma gestão ativa, profissional e sustentável de tais investimentos, são garantidos ao longo de todo o ciclo produtivo florestal (da florestação á colheita).

3. Apesar do seu carater privado, autorregulado e com sustentação financeira assente no mercado, bem como de existirem já compromissos públicos no financiamento a modelos alternativos de comprovação de uma gestão florestal ativa, profissional e sustentável, designadamente pelo apoio às OPF e às ZIF, o novo Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020), a vigora entre 2014 e 2020, apresenta um pacote "3 em 1" para apoio público ao negócio privado da certificação florestal.

Através do PDR 2020, o governo pretende (1) priorizar o apoio a investimentos em áreas de floresta certificada (na sua maioria associada a eucaliptal e grande parte sob administração da indústria florestal), (2) majorar os apoios públicos, pelo reforço das taxas nos subsídios não reembolsáveis a atribuir, e (3) financiar as entidades ligadas à implementação do sistema de certificação florestal e à sua auditoria.

É certo que o negócio da certificação florestal tem tido uma baixa procura por parte da produção florestal nacional.

Assim, se a opção voluntária pela certificação florestal tem tido pouca procura por parte dos proprietários florestais privados, face aos desequilíbrios do mercado na remuneração desta opção ao longo da cadeia produtiva, favorável à indústria, o governo português pretende subverter o sistema, incluindo nele o suporte dos contribuintes ao negócio da certificação. Ficam garantidos pelos consumidores os ganhos à indústria, bem como salvaguardados os encargos dos proprietários florestais no recurso à certificação florestal, não pela cota parte que deveriam obter dos consumidores, mas pelo suporte financeiros dos contribuintes, através do apoio específico constante no PDR 2020.

Assim, as entidades privadas, nacionais e estrangeiras, associadas ao negócio da certificação florestal, veem garantida a sua viabilidade. Viabilidade que se deveria suster apenas pelo funcionamento dos mercados, não pela realização de despesa pública. Estão assim salvaguardados, pelos contribuintes, os negócios associados ao FSC (Forest Stewardship Council) e ao PEFC (Programme for the Endorsement of Forest Certification). Mas, será este negócio privado credível? Importa averiguar diretamente.

A Acréscimo, Associação de Promoção ao Investimento Florestal, manifesta-se assim contrária ao financiamento público de um serviço de cariz privado que se deverá suster exclusivamente no mercado.

Lisboa, 30 de julho de 2014

Angola quer quotas na importação de alguns produtos agroalimentares

O Executivo angolano está a estudar a imposição de quotas, a partir de 2015, à importação de alguns produtos, como ovos, hortofrutícolas, bebidas ou sal, de acordo com a ministra do Comércio, Rosa Pacavira.

A medida visa fomentar a produção nacional, travando a importação de alguns produtos do mercado exterior, acompanhada de iniciativas públicas e investimentos ao nível dos sectores da Agricultura, da Economia e da Indústria, explicou a governante.

"A partir de 2015 nós vamos tomar algumas decisões relativamente às quotas de importação. Possivelmente o sal, porque temos já alguma produção e uma indústria nacional, e os ovos, que já temos estado a acompanhar a entrada. Pensamos que estes produtos serão os que estarão, numa primeira fase, sujeitos a quotas de importação", disse Rosa Pacavira.

A ministra falava à margem de uma reunião, na segunda-feira, com parceiros do Ministério do Comércio e acrescentou que o volume das importações de alguns produtos por Angola, em 2013 e 2014, está a ser analisado antes de uma decisão sobre a imposição destes limites.

Bebidas e produtos hortofrutícolas estão igualmente na linha para integrar estas quotas de importação por Angola, com o Executivo a garantir que o assunto está a ser estudado em conjunto com os produtores e os grandes importadores. "Ainda temos que trabalhar bastante para que a produção nacional aumente, incentivando os produtores nacionais", defendeu a ministra do Comércio.

O Governo angolano tem vindo a introduzir medidas para fomentar a produção nacional e travar o crescente volume de importações pelo país, como a nova Pauta Aduaneira de Angola em vigor desde Março último.

Esta medida em concreto visa "promover a produção nacional e o desenvolvimento económico sustentável", apostando na "continuidade da reconstrução nacional e diversificação da economia", argumenta o Governo angolano no decreto legislativo presidencial que actualizou essas tarifas alfandegárias. "Estamos a ter um défice em termos de consumo de produtos importados em função da produção nacional. Por isso, vamos atribuir uma quota de importação em consonância com a nova Pauta Aduaneira", esclareceu a ministra Rosa Pacavira, que preside à Comissão Multisectorial para a Definição das Quotas de Importação de Bens Alimentares e Não Alimentares.

Fonte:  Lusa

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Primeira folha feita pelo homem converte dióxido de carbono em oxigénio

As plantas são uma dádiva para a humanidade e a vida animal como um todo, fornecendo o oxigénio necessário para a existência. O problema é que não crescem em gravidade zero, o que impede o seu uso para reciclagem do ar em viagens espaciais. Agora isso pode deixar de ser um problema com a primeira folha capaz de fazer a fotossíntese criada pela acção humana.
Julian Melchiorri, formado na universidade britânica Royal College of Art, criou uma alternativa à falta de terra, sol e nutrientes que normalmente são necessários para a fotossíntese. A sua criação utiliza cloroplastos (a parte da célula da planta responsável pela fotossíntese) e proteínas de seda para criar algo que parece uma folha visualmente, com a mesma capacidade de produção de oxigénio a partir do dióxido de carbono, água e luz.
O investigador pensou nas aplicações para viagens espaciais, que certamente devem ser observadas de perto pela NASA, mas também pensou em aplicações mais quotidianas, como o fornecimento de ar fresco num ambiente fechado, por exemplo, usando numa luminária, por exemplo.
O inventor cita a possibilidade de uma fachada de prédios ser revestida por este material para reciclar o ar de uma cidade.

EUA: Consumo de leite vegetal aumenta


por Ana Rita Costa
29 de Julho - 2014
O consumo de leite está a mudar. Os produtos de origem vegetal têm registado uma tendência de aumento comparativamente com o consumo de leite de vaca, que tem caído nos últimos anos.

 
A Dean Foods Co., uma das maiores empresas do setor lácteo nos Estados Unidos da América, desmembrou há cerca de um ano as suas unidades de leite de origem vegetal e de leite de vaca.

De acordo com dados da empresa, os lucros e as vendas da WhiteWave, unidade que produz leites de origem vegetal, continuam a aumentar à medida que os consumidores norte-americanos estão a adotar hábitos de consumo "mais saudáveis".

"Será difícil conter a tendência de declínio do consumo de leite (de vaca) nos Estados Unidos", revelou recentemente o analista do Arlon Group LLC, gestora de fundos de Nova Iorque, Ryan Oksenhendler, ao The Wall Street Journal.

Ovibeja 2015 já tem imagem gráfica


Desde 2014-07-25
No próximo ano, a 32ª Ovibeja vai realizar-se na semana de 29 de Abril a 03 de Maio.

O evento, que começou a ser construído logo que terminou a edição deste ano, é organizado pela ACOS – Associação de Agricultores do Sul – e representa "Todo o Alentejo deste Mundo".

A Ovibeja é uma feira inclusiva. Encorajadora. Motor impulsionador das diferentes dinâmicas por que é composta a sociedade. É uma feira que apela à participação activa, ao exercício da cidadania, à construção de mais-valias resultantes de todos os sectores de actividade ao encontro da afirmação das diferentes dinâmicas, sejam do sector agrícola e agro-pecuário, dos desenvolvimentos tecnológicos, da investigação científica, do saber fazer e do saber ser. É uma feira que nasce na terra e se desenvolve na cidade.

A Ovibeja é uma feira agrícola. Da produção. Mas também da transformação, dos serviços, uma mostra institucional, um centro de negócios, de apresentação e discussão dos temas da actualidade. É uma feira das pessoas. Construída e vivida por quem nela participa.



Deputados do PSD pedem ao Governo aumento excepcional no peso permitido do transporte de tomate e uva



by João Baptista on 29 de Julho de 2014

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Os deputados do PSD eleitos pelo distrito de Santarém pediram ao Governo que autorize, excecionalmenhte, um aumento do peso permitido no transporte de uvas e tomates já nesta campanha agrícola. Em requerimento dirigido ao ministro da Economia, através da Secretaria de Estado das Infraestruturas e dos Transportes, os deputados Carina Oliveira, Nuno Serra, Vasco Cunha, Duarte Marques e Isilda Aguincha, perguntam à tutela se "autoriza, através da revisão do Regulamento sobre a circulação de veículos, respectivos pesos e dimensões, que seja excecionado um acréscimo de peso no transporte de matérias-primas agrícolas nos meses das campanhas de recolha?" Os deputados pedem ainda se "o Regulamento pode excecionar com segurança, um acréscimo de 15% nos pesos transportados de tomate e uva, dos campos para as explorações industriais, nos meses da sua apanha? Poderá esta excepção ocorrer já na campanha que se prepara deste ano, de modo a evitar os inconvenientes, constrangimentos e penalidades aos transportadores e produtores?"

Esta iniciativa que tem a deputada Carina Oliveira como primeira subscritora, resulta de uma série de contactos estabelecidos com várias entidades e organizações, com  destaque para a reunião que a Comissão Parlamentar de Agricultura manteve com o presidente da Câmara Municipal de Almeirim, Pedro Ribeiro, na semana passada.

Os deputados do PSD entendem que "nos últimos anos os nossos agricultores têm sido sujeitos a fiscalizações permanentes por parte das autoridades de trânsito, sobretudo em relação ao peso transportado dos seus produtos nas campanhas de recolha". "Temos consciência que as questões da segurança são inultrapassáveis mas também sabemos que por vezes é possível aumentar a capacidade de transporte sem colocar em risco a segurança de pessoas e bens", afirmam os deputados, considerando que "o transporte de produtos agrícolas, concretamente o tomate e a uva, sofre nos próximos tempos um acréscimo de alta importância, em virtude das campanhas de recolha dos campos e encaminhamento para as unidades de transformação produtiva. As taras de peso relativas os pesos brutos máximos de transporte, não dão cobertura prática a estes 2 meses excepcionais do ano, sendo muitas vezes limitadoras de maiores rentabilidades de exploração, mas também fortes penalizadores para os agricultores, que têm sido muito controlados pelas autoridades no que concerne aos pesos dos veículos de transporte. Essas limitações de tonelagem não têm correspondência com a real capacidade da galera de transporte, pois muito do espaço disponível fica vazio, e torna-se necessário um aumento do número de fretes de transporte para o maior escoamento possível da produção, com os acréscimos de combustíveis, poluição e maior ocupação das próprias vias de comunicação".

Os deputados recordam que "pelo Decreto Lei 133/2010, de 22 de Dezembro, foi determinada uma excepção ao peso de transporte de matérias como a madeira, pasta de papel e cerâmicos, de e para os portos nacionais, com o argumento do incentivo "ao comércio externo e a sustentabilidade do sistema de transportes, com a redução de custos e a adopção de medidas que permitam a diminuição das emissões poluentes, bem como a competitividade das unidades industriais nacionais".

Foi também considerada a grande importância para a economia nacional das actividades ligadas ao transporte destes materiais.

Os deputados consideram que "neste mesmo espírito de argumentos, e com a determinante ainda mais excecional das campanhas de recolha de produtos como o tomate e a uva serem feitas apenas em 2/3 meses ao ano, que poderá haver também espaço para a excecionalidade de aumento de 15% dos pesos transportados por pesados nestas circunstâncias, garantindo ainda assim, margens de segurança compatíveis com o devido acondicionamento e posicionamento de circulação. Aliás, crê-se que de forma mais segura que os próprios derivados de madeira e cerâmicos, bem assim como pelas distâncias a percorrer".

Para os deputados "a produção nacional ao nível do sector agrícola deve ser incentivada, quer na defesa do produto nacional, bem assim como nas próprias condições de laboração do sector produtivo e nos ganhos daí advindos de competitividade e produtividade. É também este sector, pela sua característica produtora de bens essenciais, de grande importância para a economia nacional, a par com outros sectores, como o já citado (e excecionado) das madeiras e cerâmicas".

Os deputados entendem ainda que "não sendo incompatível com questões de segurança, e sendo perfeitamente compreensível a excecionalidade e sazonalidade em que uma medida destas poderá ocorrer, é propósito dos deputados signatários, saber da abertura da tutela quanto à revisão das exceções acima descritas, atendendo ao exemplo que advém do distrito de Santarém, pela massiva produção agrícola e circulação nestas campanhas, de e para os campos".

COGECA pede resolução para crise europeia no sector do pêssego e da nectarina

29-07-2014 
 

   
A COGECA (Confederação Geral das Cooperativas Agrícolas da União Europeia), que representa os interesses de cerca de 40 mil cooperativas agrícolas que empregam cerca de 660 mil pessoas e possuem um volume de negócios anual total superior a 300 mil milhões de euros em toda a Europa, estrutura onde a CONFAGRI detém a vice-presidência, solicitou a intervenção do Comissário da Agricultura, Dacian Ciolos, para a resolução de uma crise excepcional, a nível europeu, no sector do pêssego e da nectarina.
 
Na missiva, a COGECA, apresenta ao Comissário as razões que no seu entender justificam a quebra de 30 a 50 por cento que se verificam nos preços a nível da produção de pêssego e nectarinas, face a 2013.
 
A COGECA justifica a crise com dois factores principais. Por um lado, um volume de produção excepcionalmente alto em algumas regiões e, por outro lado, com as condições climáticas que aceleraram o ritmo de maturação sobrepondo as diferentes variedades. Sendo ambos factores particularmente graves e urgentes, uma vez que são produtos altamente perecíveis, cuja gestão e armazenamento não é eficaz ou viável.
 
A COGECA considera estarmos em presença de uma crise de alcance europeu que afecta todos os produtores dos Estados-membros, e que ameaça continuar a deteriorar-se com mais gravidade durante o que resta da campanha, caso não sejam tomadas medidas imediatas. 

Considerando que as medidas de prevenção de crises que estão previstas nos Programas Operacionais das Organizações de Produtores são insuficientes para abordar uma situação excepcional, e de extrema gravidade como aquela a que se assiste, a COGECA, conjuntamente com o COPA, consideram essencial que a Comissão adopte medidas urgentes no âmbito das "medidas excepcionais" previstas no Regulamento n.º 1308/2013, para situações de perturbações do mercado.
 
Fonte: CONFAGRI

ACOS promove e promove-se no Portugal Agro



A ACOS – Associação de Agricultores do Sul assinou um protocolo de colaboração mútua com a Fundação AIP para promover a realização do Portugal Agro - Feira Internacional das Regiões, da Agricultura e do Agro Alimentar, que se vai realizar na FIL em Lisboa entre 20 e 23 de Novembro.

O evento, destinado a profissionais e ao público em geral, pretende mostrar a essência de Portugal e o que de bom se produz cá, do campo até à mesa.

Dedicado a todos os sectores ligados à agricultura, o Portugal Agro tem como objectivo aumentar a visibilidade de um sector que apresenta um enorme potencial de internacionalização e que é hoje fundamental para a economia do País, pretendendo ser projectado internamente e para o exterior, com todas as suas regiões, características, potencialidades e raízes.

Fonte:  ACOS

540 M€, a montanha vai parir mais um ratinho?

ACRESCIMO

O secretário de Estado Gomes da Silva anunciou na passada semana no Parlamento que as florestas terão disponíveis 540 milhões de euros dos contribuintes até 2020.

Tendo em conta que, das centenas de milhões de euros de fundos públicos anunciados para o PRODER (2007/2013) apenas se concretizaram, até final de 2013, cerca de 37,6%. Acrescentando que a execução física de programas anteriores ficou também muito aquém do inicialmente anunciado, seria interessante que o secretário de Estado explicasse por que razão irá agora ser diferente.

Virá a ser mesmo diferente?

Casará o plano estratégico para as florestas, definido pelo Gabinete de Planeamento e Políticas (GPP) para o PDR 2014/2020, já em fase de aprovação pela Comissão Europeia e de onde será proveniente a maioria dos 540 M€, com os objetivos e metas definidos pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), no âmbito da Estratégia Nacional para as Florestas, curiosamente ainda em fase de atualização? Nesta última, foram já corrigidas as inconsistências graves que o setor florestal identificou? Haverá consonância entre o plano estratégico do GPP e a estratégia defendida pelo ICNF? Afinal, são dois organismos tutelados pelo mesmo Ministério.

Sabendo, pelo histórico dos últimos 30 anos, que o financiamento público às florestas não aportou maiores rendimentos aos proprietários florestais, muito pelo contrário, como concertará o secretário de Estado a atribuição de mais fundos públicos com as imperfeições vigentes nos mercados de produtos florestais, hoje protegidos pelo Estado a favor de alguns grupos industriais?

Todos sabemos que, apesar dos milhares de milhões de euros investidos nas florestas nos últimos 30 anos, o valor económico das mesmas decresceu, o abandono à gestão acentuou-se dramaticamente, o decréscimo de postos de trabalho no setor reduziu-se violentamente e o peso no PIB e nas exportações são hoje uma miragem do passado.

Com a atribuição dos 540 M€, os contribuintes contribuirão para a sustentabilidade das florestas, para a sustentação das populações rurais, pelos serviços que estas prestam ao país, para o combate ao despovoamento e ao avanço da desertificação, ou continuarão a contribuir para o protecionismo a grupos industriais, garantindo assim uma política de preços baixos na oferta?

Por outro lado, apesar do anúncio dos 540 M€, todos reconhecem hoje facilmente os elevados riscos associados ao investimento florestal. Tem o secretário de Estado ações concretas no terreno (não chegam as boas intenções), para o controlo dos incêndios florestais, das pragas e das doenças?

Para o controlo dos incêndios florestais não chega o emprenho do Estado em prevenção e combate. Urge uma intervenção efetiva e eficiente do Estado na garantia do regular funcionamento dos mercados, para que seja possibilitada à produção o custeio de uma gestão florestal que se quer ativa, profissional e sustentável. Sem intervir na regulação dos mercados, em programas de extensão florestal (de apoio técnico e comercial à produção) e no incentivo à investigação aplicada, corre o país o risco continuar a queimar mais fundos públicos nas florestas.

Hoje em dia, já quase com o mesmo grau de gravidade dos incêndios, as pragas e as doenças alastram descontroladamente pelas várias florestas em Portugal. A situação é calamitosa no pinheiro bravo, continua incontrolável no sobreiro e também no eucalipto se pode apelidar de tudo menos de controlo das várias situações. Até em investimentos mais recentes, como por exemplo no pinheiro manso e no castanheiro, residem dúvidas quanto à capacidade dos serviços do Ministério da Agricultura em implementar programas eficazes e eficientes de controlo de pragas e de doenças.

Sem intervenção efetiva, eficiente e eficaz do Estado nos mercados de bens de base florestal e no controlo aos outros principais riscos ao investimento florestal, como sejam os agentes bióticos (pragas e doenças) e abióticos (incêndios florestais), o anúncio do secretário de Estado arrisca-se a perspetivar mais um esforço perdido dos contribuintes, neste caso consumido pelas chamas.

A Acréscimo tem propostas reais para fazer melhor.

Lisboa, 28 de julho de 2014

Plataforma denuncia venda de farinha com milho transgénico em dois hipermercados

A Plataforma Transgénicos Fora denunciou ontem a comercialização de farinha com milho geneticamente modificado em duas cadeias de hipermercados, apelando aos consumidores para que boicotem este produto.

A Plataforma Transgénicos Fora explicou, em comunicado, que fez, em lojas de dez cadeias de hipermercados de Lisboa e Porto, um levantamento às farinhas de milho provenientes de milho geneticamente modificado, tendo detectado este tipo de produto à venda em duas delas.

Em sete das 10 cadeias visitadas não foi encontrado nas prateleiras qualquer produto com milho transgénico. Numa delas estes produtos foram detectados, mas depois de alertados pela plataforma os responsáveis da loja retiraram "imediatamente de circulação" esses produtos.

As restantes duas vendiam estes produtos e optaram por manter sua comercialização.

A plataforma adiantou que as duas cadeias instituíram "como políticas internas a exclusão dos transgénicos nos produtos de marca própria", mas não reconheceram "a necessidade de estender tal garantia aos restantes alimentos à venda".

As duas cadeias tinham à venda nas suas prateleiras a farinha de milho branco da marca P.A.N., um produto da Colômbia e importado via Venezuela.

A plataforma diz que contactou o importador português e que este se recusou a discutir alternativas ao produto, apelando, por isso, para que os consumidores boicotem o produto.

As farinhas e sêmolas apresentam um potencial de risco para a saúde, como alergias, "muito superior" a outros produtos como os óleos, uma vez que contém "todo o DNA e proteína transgénica oriundo dos grãos originais", alerta a plataforma.

Considera que, ainda assim, Portugal "revela uma situação favorável", já que apenas duas cadeias de hipermercados vendem um único produto com milho transgénico.

A Plataforma Transgénicos Fora é uma estrutura integrada por onze entidades não-governamentais da área do ambiente e agricultura.

Fonte:  Lusa

Apicultores de Viana do Castelo queixam-se de falta de estratégia de combate à vespa asiática

Os apicultores de Viana do Castelo queixam-se da "ausência" de uma estratégia de combate à progressão da vespa asiática, espécie predadora de abelhas, que garantem estar "descontrolada" no concelho e em vários distritos do norte.

Segundo José Conde, apicultor local, na segunda-feira foram localizados quatro ninhos daquela espécie na freguesia de Outeiro, a cerca de 300 metros dos vários apiários. Há suspeitas de que haverá outros dois ainda por localizar.

"Contatamos o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, a Direcção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e a Proteção Civil. Pedem-nos as coordenadas GPS, mas depois ninguém toma uma atitude", disse o apicultor.

A vespa velutina, de origem asiática, é considerada uma predadora "mais perigosa" do que a espécie autóctone nacional, sendo conhecida por atacar abelhas e colmeias.

"Sentimo-nos perdidos, porque ninguém nos apoia no combate a esta praga", lamentou.

A agência Lusa procurou obter uma posição sobre o assunto da parte da Secretaria de Estado da Alimentação e Investigação, mas sem sucesso até ao momento.

Também o presidente da Associação Apícola do Minho (APIMIL) criticou a alegada falta de uma estratégia de combate a esta espécie originária do sudoeste da Ásia e alertou que a "propagação está totalmente descontrolada".

"As entidades envolvidas não assumem. É um simples exercício que qualquer um pode fazer. Telefona às várias entidades com competência na matéria, diz que encontrou um ninho e vê a resposta", disse Alberto Dias, que representa centena e meia de apicultores, que produzem, no Alto Minho, mais de 150 toneladas de mel por ano.

Os primeiros indícios da presença em Portugal desta espécie surgiram em 2011, mas a situação só se agravou a partir do final de 2012.

Alberto Dias afirmou que a propagação começou a ficar "descontrolada" a partir de Novembro de 2013, quando a protecção civil municipal deixou de assegurar a destruição dos ninhos.

"Temos um problema grave agora. Os casos multiplicam-se, quer no meio rural quer dentro das cidades. Viana do Castelo, Vila Nova Cerveira, Ponte de Lima e Caminha são os concelhos mais afectados no Alto Minho, mas também os colegas dos distritos de Braga, Porto e Viseu estão confrontados com o mesmo problema", disse o presidente da APIMIL.

No início deste mês, a Câmara de Viana do Castelo exigiu ao Governo "a clarificação urgente de quem deve coordenar e quais os meios a afectar" no combate a esta praga.

"No ano de 2013, a atribuição dessa tarefa deixou de ser clara, uma vez que, se por um lado o plano de acção relativo à vespa velutina, da autoria da DGAV, prevê que compete aos serviços de Proteção Civil accionar os meios necessários à destruição dos ninhos, acontece, por outro lado, que em Dezembro de 2013 a Autoridade Nacional de Proteção Civil emitiu um comunicado declinando toda a responsabilidade nesta matéria, atribuindo-a, nesse mesmo documento, à DGAV", sustentou na altura o município.

A autarquia garantiu receber "com muita frequência" da DGAV denúncias de novos ninhos, "juntamente com a informação reiterada de que a destruição dos mesmos não é da sua competência".

Fonte:  Lusa