sábado, 6 de abril de 2013

IKEA suspende venda de lasanha de veado por encontrar porco

PÚBLICO e REUTERS

06/04/2013 - 10:37

Vendas foram suspensas em lojas de 18 países europeus depois de testes
feitos pelas autoridades belgas.

Em Fevereiro, as almôndegas do IKEA foram o primeiro produto a ser
retirado REUTERS


O gigante sueco de venda de mobiliário IKEA disse, este sábado, ter
suspenso as vendas de lasanha de veado por terem vestígios de carne de
porco.

Foram produzidas cerca de dez mil toneladas de lasanha de veado que
estão à venda por todas as lojas europeias. O IKEA decidiu assim
suspender as vendas em 18 países da Europa depois de as autoridades
belgas, no final do mês passado, terem concluído os testes feitos a
amostras de um lote daquele produto.

"Recebemos a confirmação, na sexta-feira, que um lote [de lasanha]
continha carne de porco picada em quantidade muito pequena, cerca de
1%", revelou Tina Kardum, porta-voz do IKEA, acrescentando que o lote
contaminado totalizava pouco mais de 17 mil embalagens de lasanha.

"Por isso, estamos em diálogo com nosso fornecedor, que tomou medidas
para garantir que isso não aconteça novamente", adiantou.

Em Fevereiro, o IKEA suspendeu as vendas de almôndegas e de salsichas
após testes mostrarem que continham vestígios de carne de cavalo. De
recordar que, por toda a Europa e em diversas produtos confeccionados
por empresas do ramo alimentar foram detectados vestígios de carne de
cavalo picada, dando origem a um escândalo e reflectindo-se na pouca
confiança que os consumidores passaram a ter, levando a União Europeia
a aprovar um planopara despistar carne de cavalo dos alimentos.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/ikea-suspende-venda-de-lasanha-de-veado-por-encontrar-porco-1590363

Parceria luso-italiana investe em fábrica para processar castanha

Publicado às 00.30

MARGARIDA LUZIO

Uma família italiana e um casal valpacense vão investir cerca de 5
milhões de euros numa fábrica de transformação de castanha, em
Carrazedo Montenegro, freguesia de Valpaços. As obras arrancam no
início da próxima semana e , se os prazos forem respeitados, a
indústria, onde a castanha será depilada e congelada, antes de ser
comercializada, já estará em funcionamento na próxima apanha.


foto LISA SOARES/GLOBAL IMAGENS
Castanha vai ser processada em Valpaços


Pelas contas dos empresários, o investimento deverá empregar cerca de
30 pessoas.

A transformação da castanha, um negócio que respresenta mais de 20
milhões de euros, era uma ambição antiga. Até agora, toda a castanha
produzida no concelho era vendida em fresco.

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Vila%20Real&Concelho=Valpa%E7os&Option=Interior&content_id=3150107

OE2013: CAP diz que decisão do TC é momento para Governo repensar metas

05.04.2013 22:26

LUSA

Redação, 05 abr (Lusa) -- O presidente da Confederação dos
Agricultores de Portugal (CAP) disse hoje que a decisão do Tribunal
Constitucional deve ser encarada pelo Governo como o momento para
definir novas metas para este ano, em conjunto com a 'troika'.

Em declarações à Lusa na sequência do chumbo pelo Tribunal
Constitucional de quatro artigos do Orçamento do Estado para 2013, o
presidente da CAP, João Machado, afirmou ser "tempo de o Governo, em
conjunto com a 'troika' [Banco Central Europeu, Comissão Europeia e
Fundo Monetário Internacional], reponderar a situação e voltar a repor
novas metas que sejam possíveis de executar".

João Machado lembrou que a previsão do Executivo liderado por Pedro
Passos Coelho para a taxa de desemprego em 2013 "há muito" que foi
ultrapassada e referiu considerar como errado o caminho "de ir buscar
estes mais de mil milhões de euros a outras áreas", o que só iria
"agravar a recessão e tornar ainda mais difícil o cumprimento das
metas impostas para este ano".

http://sicnoticias.sapo.pt/Lusa/2013/04/05/oe2013-cap-diz-que-decisao-do-tc-e-momento-para-governo-repensar-metas

Lucros da Sumol+Compal caem para 900 mil euros em 2012

Lusa05 Abr, 2013, 21:25

Os lucros da Sumol+Compal diminuíram para 900 mil euros em 2012, uma
descida de 76% face aos 4,2 milhões de euros obtidos no ano precedente
que a empresa justifica com a redução das vendas e o investimento na
internacionalização.

O presidente executivo da empresa, Duarte Pinto, salientou, num
comunicado, que o ano passado ficou marcado pela redução "expressiva"
do consumo interno associada ao "considerável" aumento do IVA para o
setor das bebidas e da restauração.

As vendas totais, em Portugal e no estrangeiro, decresceram 10,6% para
283,5 milhões de euros, mas as vendas nos mercados externos registaram
um crescimento para 80,5 milhões de euros, "um novo máximo histórico",
em contraciclo com o mercado português.

O ano ficou também marcado pela compra de uma fábrica em Moçambique,
num investimento total de 8,5 milhões de euros, prevendo-se que o
reforço da capacidade instalada fique concluído no primeiro trimestre
de 2013.

Em África, os principais mercados apresentaram "crescimentos
económicos fortes na ordem dos 8%", mas nos países europeus mais
relevantes para a Sumol+Compal (França, Suíça e Luxemburgo) as
economias estagnaram.

Duarte Pinto destacou ainda que as greves verificados nos portos no
último trimestre de 2012 afetaram " de forma bastante negativa as
exportações da empresa neste exercício".

O volume de negócios atingiu os 295,7 milhões de euros em 2012, o que
significa uma redução de 10,8% face a 2011 (331,6 milhões de euros).

Os resultados operacionais (EBITDA, lucro antes de juros, impostos,
depreciações e amortizações) foram de 35,6 milhões de euros (44,1
milhões de euros em 2011), ou seja, 12% do volume de negócios.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=641466&tm=6&layout=121&visual=49

Abetarda | Ave do Ano 2013 A embaixadora de uma agricultura sustentável

Num ano em que a reforma da agricultura tem estado no centro das
atenções, a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA)
escolheu a abetarda (Otis tarda) para Ave do Ano 2013. Esta espécie é
uma das mais belas aves que podem ser observadas nas planícies
alentejanas, contudo os desafios à sua sobrevivência têm vindo a
aumentar, sobretudo devido à intensificação da agricultura e à perda
de habitat e à colisão com linhas eléctricas.

O macho de abetarda, com os seus 16 quilos, é a maior ave da Europa,
mas o que torna esta espécie verdadeiramente peculiar é sobretudo a
sua característica "dança" de acasalamento. Os machos juntam-se nas
planícies alentejanas e exibem uma plumagem colorida e vistosa,
extremamente chamativa, que usam para impressionar as fêmeas. Muitos
aficionados da observação de aves visitam o nosso país para observar
este espectáculo único.

Na União Europeia as maiores populações de abetarda encontram-se em
Espanha e em Portugal. Aqui podem ser vistas nas planícies alentejanas
de Castro Verde, Cuba, Cabo Maior, Elvas e Mourão.

Em Portugal a abetarda é classificada como espécie "Em Perigo". As
suas principais ameaças estão relacionadas com a alteração do uso do
solo e agricultura intensiva, caça ilegal, colisão com linhas
eléctricas e cercas. A intensificação agrícola é particularmente grave
devido à substituição dos cultivos de sequeiro por regadio e culturas
permanentes.

A agricultura na Europa está numa encruzilhada. Há mais de 50 anos que
práticas agrícolas nocivas poluem o solo, água e ar, e são subsidiadas
e incentivadas pela União Europeia, enquanto a agricultura sustentável
é renegada para segundo plano. Uma verdadeira reforma da Política
Agrícola Comum (PAC) é determinante para a conservação não só da
abetarda, mas também de outras espécies ameaçadas que vivem neste tipo
de habitats. Necessitamos urgentemente de uma PAC que subsidie
práticas que respeitem a natureza e que promova o desenvolvimento
rural, e que tenha instrumentos que incentivem os agricultores a
produzir alimentos mais saudáveis e amigos do ambiente.

Fonte: SPEA

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/06.htm

Évora: Adega Ervideira distinguida com entronização «Honoris Causa» na Bélgica

A Adega Ervideira, produtor vitivinícola do concelho de Évora, vai ser
entronizada, no próximo dia 26, como membro «Honoris Causa» pela
Confraria Flamenga «Amicitia Oenologica Sedes Sapientiae Lovaniensis»,
uma das principais confrarias de vinho da Europa.

O evento vai ter lugar na Universidade de Leuven (Lovaina, Bélgica),
sendo a empresa alentejana representada pelo seu diretor-geral, Duarte
Leal da Costa.

Segundo o responsável, trata-se "do reconhecimento do trabalho
realizado pela Ervideira ao longo dos últimos anos em prol da
qualidade dos vinhos presentes no mercado", distinguindo ainda a
"crescente representação" da empresa "nos mercados externos".

Esta é a segunda vez que a Adega Ervideira é distinguida na Bélgica,
pois, em 2008, já foi entronizada como membro «Honoris Causa» na
Universidade de Sint Niklaas.

http://www.regiaosul.pt/noticia.php?refnoticia=135374

Guadiana desaloja centenas em Espanha mas não preocupa Portugal

RICARDO GARCIA e COM LUSA

03/04/2013 - 12:03

Localidade teve de ser evacuada perto de Badajoz, mas caudais estão a baixar.

Chuvas continuam a causar problemas, mas a situação está melhor do que
no passado fim-de-semana ADRIANO MIRANDA

A subida do nível dos rios em Espanha obrigou à evacuação de uma
localidade junto ao Guadiana, perto de Badajoz, mas não há situação de
risco para Portugal, segundo a Agência Portuguesa do Ambiente.

A pequena localidade de Barbaño, cerca de 40 quilómetros a Leste de
Badajoz, teve de ser evacuada, devido à subida do Guadiana. A operação
foi realizada durante a noite de terça-feira e madrugada de quarta. A
maior parte dos 659 habitantes foi realojada em casa de parentes ou
amigos e 83 foram encaminhados para um pavilhão gimnodesportivo na
cidade espanhola de Montijo, sede do município ao qual pertence
Barbaño.

Segundo dados da Agência Portuguesa do Ambiente, o fluxo de água do
Guadiana que estava a entrar em Portugal durante a manhã era menor do
que o registado no passado domingo, quando as fortes chuvas provocaram
cheias um pouco por todo o país. O caudal máximo foi registado às 8h
desta quarta-feira – cerca de 2400 metros cúbicos por segundo, contra
cerca de 4000 metros cúbicos por segundo no domingo.

Às 11h30, o caudal tinha já baixado para 2075 metros cúbicos por
segundo. Parte da água está a ser retida na barragem de Alqueva, que a
essa hora estava a descarregar 1800 metros cúbicos por segundo.

A barragem chegou a encher por completo na segunda-feira, mas o seu
nível baixou ligeiramente nos últimos dois dias, permitindo amortecer
o caudal mais elevado que veio de Espanha, devido às chuvas desta
madrugada.

Em Portugal, as bacias hidrográficas chegaram a Abril com 95% da sua
capacidade de armazenamento preenchida. A situação tende a
regularizar-se, mas esta quarta feira ainda havia dezenas de estradas
inundadas no país,sobretudo no distrito de Santarém.

Também no Douro e no Tejo, outros dois grandes rios transfronteiriços,
a situação começa a estabilizar. Segundo dados enviados pelo
ministério do Ambiente à Lusa nesta quarta-feira, no Douro "os volumes
dos rios da bacia estão a estabilizar-se e a cair, apesar de algumas
estações permanecerem em alerta". A maior preocupação é na passagem
por Zamora ainda que os volumes também estejam a descer.

No Tejo "a situação da parte espanhola da bacia está a normalizar-se"
e, apesar de todos os embalses terem necessitado de descargas "não se
produziram efeitos significativos". "O incidente mais grave foi um
acidente ocorrido em Colmenar Viejo [Espanha] onde uma pessoa caiu ao
rio e acabou por morrer", refere a nota do ministério.

Em Espanha, as autoridades estão a vigiar os caudais de vários rios,
com as reservas a atingirem níveis recorde e perante uma nova frente
de chuvas fortes esperada a partir de quinta-feira em praticamente
todo o país.

A situação melhorou esta quarta-feira em várias zonas, depois das
inundações sentidas em Castela Leão, Castela La Mancha, Extremadura e
Andaluzia. Mas mais de metade das 14 bacias que agrupam os principais
rios espanhóis continua com as reservas acima dos 90%.

Notícia actualizada às 16h13: acrescenta informação sobre os rios Douro e Tejo

http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/localidade-espanhola-evacuada-no-guadiana-1589978

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Capoulas Santos: setor agrícola é o único «aumentou emprego»

POLÍTICA



Eurodeputado diz que se todos os setores da economia se comportassem
do mesmo modo, o país não estaria em recessão

Por: tvi24 / CPS | 2013-04-05 20:36

O eurodeputado socialista Capoulas Santos afirmou esta sexta-feira, em
Vila do Conde, que o setor agrícola em Portugal «tem sido o único que,
neste momento de tormenta, tem aumentado as exportações e o emprego».

Por isso, se «todos os setores da economia se comportassem do mesmo
modo, o país não estaria em recessão, mas a crescer», prosseguiu.

Capoulas Santos, que falava à Lusa à margem de uma conferência sobre o
setor leiteiro, promovida pelo PS/Porto, sublinhou ainda que Portugal
poderá ter, para os próximos sete anos, «menos mil milhões de euros de
ajudas comunitárias».

Mas, e apesar deste corte de «sete por cento relativamente ao montante
atual», o eurodeputado tem uma visão otimista em relação ao futuro da
agricultura no país, porque o desafio que Portugal tem pela frente «é
incomparavelmente menos penoso de ultrapassar do que foi o impacto da
adesão à União Europeia», frisou.

Isto porque, justificou o socialista, quando entramos na Europa
«tínhamos uma agricultura atrasada, dependente, com profissionais com
poucas qualificações», mas, em 25 anos, foi feito «um percurso
extraordinário, apesar de ter implicado uma diminuição da população
ativa nesta área».

É que hoje, com menos agricultores, «temos produções elevadas e
autoabastecemos o país em produtos como leite, azeite, vinho, frutas e
hortícolas, aves e ovos», algo que se deve «a um grande esforço de
quem produz».

Por isso, Capoulas Santos não tem dúvidas em afirmar que o desafio é
«não chorar sobre o leite derramado», mas sim «continuar a trabalhar»,
uma vez que «Portugal tem potencial para seguir em frente».

Já o presidente da distrital do PS/Porto disse que, nos próximos
meses, os socialistas vão continuar a apostar na discussão destas
temáticas, nomeadamente nos «vinhos e na hortofloricultura».

Com estes debates, os socialistas pretendem «promover um diálogo que
seja indutor de um conjunto de propostas políticas, não penas na
Assembleia da República, mas quando o PS tiver responsabilidades
governativas no país», concluiu José Luís Carneiro.

http://www.tvi24.iol.pt/politica/capoulas-santos-emprego-eurodeputado/1436638-4072.html

Bruxelas pede explicações a Espanha por possíveis vestígios de carne de cão em almôndegas

Por Ana Tomás, publicado em 5 Abr 2013 - 19:18 | Actualizado há 4 horas 1 minuto
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A Comissão Europeia pediu informações detalhadas às autoridades
espanholas por suspeitas de vestígios de carne de cão em almôndegas
vendidas no mercado holandês, avança o "El Mundo".

O anúncio foi feito numa conferência de imprensa pelo porta-voz
comunitário, Frédéric Vincent, que, no entanto, explicou que esse
pedido às autoridades espanholas se trata de um procedimento
preventivo, com base nas notícias veiculadas na imprensa holandesa,
uma vez que ainda não existem provas de que a carne seja proveniente
de Espanha.

"Neste momento é pura especulação. Vimos artigos na imprensa sobre o
tema com a possibilidade de que a carne seria, e sublinho seria,
procedente de Espanha. Para saber o que se passou exactamente, vamos
escrever às autoridades sanitárias espanholas responsáveis", informou.

De acordo o diário holandês "Telegraaf", que avançou com a notícia, a
Guarda Civil tinha investigado há cerca de dois meses o recurso a cães
domésticos sacrificados para a produção alimentar.

A confirmarem-se as informações, é a segunda vez este ano que se
verificam infracções sanitárias na carne vendida no espaço europeu. Os
vestígios de carne de cavalo e de substâncias anti-inflamatórias em
carne de vaca e produtos congelados comercializados em vários centros
de distribuição levaram as autoridades sanitárias europeias, incluindo
a ASAE, a aumentar as operações de fiscalização e a retirar algumas
marcas do mercado.

http://www.ionline.pt/mundo/bruxelas-pede-explicacoes-espanha-possiveis-vestigios-carne-cao-almondegas

Capoulas Santos promove congresso mundial do presunto

Delegação Portuguesa Grupo dos Socialistas & Democratas no Parlamento Europeu


O deputado português Capoulas Santos promove no próximo dia 9 de
Abril, no Parlamento Europeu, em Bruxelas, a realização de um evento
de divulgação do VII Congresso Mundial do Presunto, que se realizará
em Ourique entre os dias 28 e 31 de Maio.

A comissão organizadora do Congresso convidou o eurodeputado
socialista para Embaixador da iniciativa. O evento de divulgação em
Bruxelas consiste numa Audição Pública seguida de uma degustação de
presuntos e realiza-se em parceria com a comissão organizadora do
Congresso, a Câmara Municipal de Ourique, a Confederação dos
Agricultores de Portugal e a Associação nacional dos criadores de
porco preto alentejano. No evento participam eurodeputados de várias
nacionalidades representativas dos países produtores de presunto,
contando ainda com a presença do Sr. Professor Doutor José Tirapicos,
especialista da Universidade de Évora em reprodução animal e
suinotecnia, e do Dr. Pedro Carmo, Presidente da Câmara Municipal de
Ourique e também Presidente do Congresso.

O porco preto é uma peça essencial do eco-sistema do montado e um
exemplo eloquente da conciliação de competitividade e sustentabilidade
na agricultura europeia, que a nova Política Agrícola Comum (PAC)
pretende promover e que está, neste momento, no centro das propostas
do eurodeputado português para este tema enquanto relator do
Parlamento Europeu dos principais capítulos da reforma da PAC.

O deputado Capoulas Santos sublinha a importância da divulgação do
evento no Parlamento Europeu já que representa uma oportunidade para
dar visibilidade a estes produtos e sua imbricação com as respectivas
paisagens e gentes, junto de decisores e protagonistas políticos
europeus.

Fonte: Delegação Socialista Portuguesa no Parlamento Europeu

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/05i.htm

Verdes convencem alemães pelo “baixo teor alcoólico”

05 Abril 2013, 20:07 por António Larguesa | alarguesa@negocios.pt

O "perfil leve" é um dos principais argumentos que os 27 produtores
portugueses levam na bagagem para a Alemanha, que é o segundo melhor
mercado externo para os vinhos da região.

Uma comitiva de 27 vitivinicultores portugueses, representando 118
marcas, apresentam-se na próxima segunda-feira a enófilos e
profissionais do sector em Munique, com um seminário educativo e
provas colectivas. O "perfil leve e com baixo teor alcoólico" é uma
das armas deste produto no mercado alemão, projectou a comissão
regional dos vinhos verdes (CVRVV).



A Alemanha é o segundo melhor mercado externo para os vinhos verdes, a
seguir aos Estados Unidos. Os compatriotas de Angela Merkel compraram
sete milhões de euros em 2012, mais 10% do que no ano anterior, o
equivalente a 3,25 milhões de litros. Segundo dados da Organização
Mundial de Saúde, o consumo germânico de álcool per capita fica-se
pelos 12,81 litros, abaixo dos 14,55 litros consumidos anualmente por
cada português.



Uma semana depois, a 15 de Abril, é a vez de 13 produtores viajaram
para a Suécia com 63 vinhos para mostrar ao mercado escandinavo, que
consta também do top 10 dos melhores destinos para este produto único
em todo o mundo. Em Estocolmo, os empresários portugueses vão contar
com a ajuda de uma conhecida "sommelier" local, Susanne Krantz, que
inclusive fez parte do júri do "Best Of Vinho Verde 2012".





Novo ano recorde na exportação



As exportações de vinhos verdes aumentaram 10% em 2012 – foi o 12.º
ano consecutivo de crescimento fora de portas – batendo um novo
recorde e chegando aos 42 milhões de euros. As vendas ao exterior
progrediram de 15,5 para 17 milhões de litros, o que, em valor,
significa que os estrangeiros compraram mais 3,8 milhões de euros,
dado que o preço médio manteve-se nos 2,42 euros por litro.



Porém, as vendas não foram tão promissores no mercado interno (-7%),
onde ainda se comercializam sete em cada dez garrafas produzidas na
região nortenha, pressionando uma quebra de 2% na facturação global do
sector.


http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/agricultura/vinho/detalhe/verdes_convencem_alemaes_pelo_baixo_teor_alcoolico.html

Festival do Vinho do Douro Superior regressa em maio

Secção: Região

Vila Nova de Foz Côa

Tempo de leitura: 1 m

Em outubro, mais de seis mil pessoas passaram pelo pavilhão da Expocôa
A Câmara de Foz Côa anunciou que vai repetir o Festival de Vinho do
Douro Superior a 24 a 26 de maio, em que está prevista a participação
de adegas e produtores particulares daquela sub-região vinícola.

Em outubro passado, uma edição experimental atraiu mais de seis mil
visitantes ao pavilhão da Expocôa, onde marcaram presença alguns dos
mais importantes produtores nacionais de vinho que laboram no
município. Desta vez, a organização, a cargo da autarquia, adianta que
o número de expositores vai aumentar, sendo esperados entre 60 a 65
produtores e também vários compradores da Europa e dos Estados Unidos.
Em destaque vão estar os vinhos brancos, tintos e generosos produzidos
naquela região duriense, mas haverá também provas cegas e comentadas,
assim como um concurso. O evento será complementado com uma mostra de
saberes e sabores do concelho e um programa de animação musical.

Em outubro, o Conceito branco 2010, Quinta do Vale Meão tinto 2009 e o
Butler Nephew & Co Porto tawny 40 anos foram eleitos os "Melhores
Vinhos" do Douro Superior nas respetivas categorias. Nesta edição
inaugural participaram mais de 50 produtores individuais e adegas dos
seis concelhos que constituem a sub-região vinícola do Douro Superior
(Carrazeda de Ansiães, Figueira de Castelo Rodrigo, Foz Côa, Freixo de
Espada à Cinta, Mêda, S. João da Pesqueira e Torre de Moncorvo) e mais
de 200 vinhos, alguns dos quais figuram entre os mais reputados do
país.

http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=700&id=39245&idSeccao=9291&Action=noticia

Fórum Nacional do Álcool contesta nova lei por falta de "bom senso"

04 DE ABRIL DE 2013, 16:40



O Fórum Nacional Álcool e Saúde, presidido por João Goulão, contestou
hoje a decisão do Governo de permitir o consumo de algumas bebidas
alcoólicas a jovens a partir dos 16 anos, classificando-a como uma
medida sem bom senso.

Em fevereiro, o Conselho de Ministros aprovou um decreto-lei que
aumenta a idade mínima da venda e consumo de bebidas espirituosas para
18 anos, mantendo-a nos 16 anos nos casos do vinho e da cerveja.

"Fomos surpreendidos com esta diferenciação, que nem a evidência
científica nem o bom senso conseguem justificar", refere o documento
hoje aprovado pelo Fórum, que teve a concordância do presidente do
Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências
(SICAD) e do representante da Autoridade Nacional de Segurança
Rodoviária.

Agência Lusa

http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/forum-nacional-do-alcool-contesta-nova-lei-por-falta-de-bom-senso_15959559.html

Agricultores açorianos pedem apoio de um milhão de euros devido ao mau tempo

LUSA

01/04/2013 - 14:10

Chuva está a "causar graves prejuízos na alimentação dos animais", diz
a Federação Agrícola dos Açores.

Flores, São Jorge e São Miguel são as ilhas onde a situação é
considerada mais preocupante DANIEL ROCHA

A Federação Agrícola dos Açores vai pedir ao governo regional uma
duplicação dos 500 mil euros que já tinham sido disponibilizados para
ajudas aos agricultores afectados pelo mau tempo.

"Continuamos, com excepção dos últimos dois dias, e mais na ilha de
São Miguel, com o mau tempo de forma persistente e continuada a causar
graves prejuízos na alimentação dos animais", referiu o presidente da
Federação Agrícola dos Açores (FAA), Jorge Rita, em declarações à
agência Lusa.

O secretário regional dos Recursos Naturais, Neto Viveiros, anunciou a
15 de Março, na sequência de uma reunião com a direcção da FAA, um
apoio de 500 mil euros ao sector agrícola neste Inverno por causa do
mau tempo, através da aquisição de 10 mil toneladas de alimentos
fibrosos para animais.

De acordo com o dirigente da FAA, o montante de 500 mil euros que foi
apontado em termos de plafond pela Secretaria Regional dos Recursos
Naturais revela-se já "insuficiente", o que motivou o envio de uma
nota a Neto Viveiros.

Jorge Rita apontou Flores, São Jorge e São Miguel como as ilhas onde a
situação é mais preocupante e revelou que deverá haver "nos próximos
dias" uma reunião entre a direcção da FAA e o secretário regional dos
Recursos Naturais para acertar os montantes necessários. "O secretário
regional dos Recursos Naturais manifestou-se totalmente disponível,
tendo conhecimento das situações complicadas que existem em termos de
rendimentos disponíveis, mas a expectativa dos 500 a 600 mil euros que
haviam sido acordados não será o suficiente para satisfazer as
necessidades", declarou o presidente da FAA.

Jorge Rita destacou que estão a ser apontadas apenas as necessidades
de alimentação dos animais, sem contabilizar os danos nos caminhos
agrícolas, entre outros, que se repercutem nas explorações agrícolas.

http://www.publico.pt/local/noticia/agricultores-acorianos-pedem-apoio-de-um-milhao-de-euros-devido-ao-mau-tempo-1589760

Recessão e taxa de alcoolemia reduzem consumo de vinho

ESTUDO



por lusa, publicado por Ana PomboHojeComentar

A crise financeira e a taxa máxima de alcoolemia determinaram a
redução do consumo de vinho 'per capita' em Portugal, que nos últimos
20 anos passou de 65 para 42 litros, segundo um estudo a que a Lusa
teve acesso.

De acordo com uma análise aos dados do consumo de vinho da Comissão
Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa), a contribuir para este
recuo estiveram também a "mudança radical no estilo de vida dos
portugueses e a própria dieta mediterrânica".

É que, se no início da década de 90 o consumo em Portugal era de 65
litros por pessoa e, em 2005, esse valor caiu para os 45 litros, nos
últimos oito anos o ritmo de diminuição abrandou, tendo-se ficado
pelos menos três litros 'per capita', o que indica que "essa tendência
está prestes a estabilizar".

Do trabalho da CVR Lisboa resulta ainda que os vinhos tintos são os
eleitos da população portuguesa e estrangeira e que a tendência é de
manutenção destes hábitos de consumo.

Entre os mercados externos do vinho português, destaque para França,
Espanha e Itália, que apresentam consumos de vinho 'per capita' "muito
semelhantes" a Portugal, tal como hábitos de consumo parecidos.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3148844

Novas regras fiscais contra a lavoura a entrarem em vigor, só se for no "dia de S. Nunca à Tarde "…

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA



O Governo engendrou uma tramóia completa com as novas imposições
fiscais sobre os pequenos e médios Agricultores.

Imposições fiscais que, se aplicadas, só contribuem para eliminar
milhares deles.

E esta é a única medida que a Ministra da Agricultura e este Governo
definiram especificamente para os pequenos Agricultores: - para os
fichar nas Finanças; para os tributar; para os eliminar !

É disto exemplo, a obrigatoriedade de todos os pequenos e médios
Agricultores (mesmo abaixo dos 10.000 Euros de rendimento bruto
anual), eventualmente vendedores de parte das suas pequenas produções
familiares, terem de se colectar nas Finanças e obrigados a emitir
factura sobre tudo o que vendam...

Ou seja, um pequeno Agricultor, ao vender um ramo de salsa ou um molho
de nabiças, tem que passar a respectiva factura, com custo que elimina
o pequeno lucro que teria…

Por outro lado, na formação do rendimento bruto superior a 10.000
Euros, entra o valor da venda dos produtos e, pela primeira vez, o
valor das ajudas comunitárias, incluindo nestas as instituídas para
compensar a decisão política de baixar os preços dos produtos (Reforma
da PAC 1992).

Mas também é desadequada e inexequível a obrigatoriedade de todo o
Agricultor ser obrigado a passar factura, independentemente do valor,
na hora em que entrega o Leite, as Uvas, o Arroz, a Azeitona, as
Frutas, o Milho etc.., à Cooperativa de que é sócio, ou a outros
compradores.

Acontece que, como é sabido, os Agricultores as mais das vezes, no
acto da entrega ao comprador, seja este Cooperativa ou Privado, não
pode saber a quanto lhes vai ser paga a Produção, porque o preço
depende de posteriores análises qualitativas. Então como vão emitir
facturas?

Por outro lado, e também como é sabido, preços previamente garantidos
à Produção é matéria proibida na União Europeia…

Paralelamente aos problemas criados quanto ao IRS e ao IVA, outro não
menos grave, que o Governo tenta esconder, é o brutal agravamento das
prestações para a Segurança Social a que os Agricultores ficarão
sujeitos.

GOVERNO VEM AGORA DAR MAIS DOIS MESES PARA OS PEQUENOS E MÉDIOS
AGRICULTORES SE COLECTAREM NAS FINANÇAS

Já confrontado com os protestos de quase todas as Organizações de
Agricultores - de entre as quais a CNA - o Governo vem agora dar mais
dois meses - até 31 de Maio - para os pequenos e médios Agricultores
se irem colectar nas Finanças, mas com produção de efeito,
retroactivo, desde 1 de Abril.

A CNA afirma que nem dois nem 12 meses mais !

Estas novas imposições fiscais sobre os pequenos e médios Agricultores
devem é ser eliminadas antes que conduzam à quebra na produção e
aumento das importações e que eliminem milhares de pequenas e médias
Explorações Agrícolas e arruínem, ainda mais, o Mundo Rural Português.

Ministra da Agricultura e Governo dizem-se "amigos"
dos pequenos e médios Agricultores mas, afinal querem é eliminá-los !

Isto não pode continuar!

CONCENTRAÇÃO DE AGRICULTORES - 17 de Abril de 2013 - 15h - No Príncipe Real

E ida até à Assembleia da República

Por outras e melhores políticas Agro-Rurais !

Por outro Governo !

Coimbra, 4 de Abril de 2013

A Direcção Nacional da CNA

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/05f.htm

Consumo de vinho está a cair

Crise financeira e taxa de alcoolemia são causas



A crise financeira e a taxa máxima de alcoolemia determinaram a
redução do consumo de vinho 'per capita' em Portugal, que nos últimos
20 anos passou de 65 para 42 litros, segundo um estudo a que a Lusa
teve acesso.

13h51
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De acordo com uma análise aos dados do consumo de vinho da Comissão
Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa), a contribuir para este
recuo estiveram também a "mudança radical no estilo de vida dos
portugueses e a própria dieta mediterrânica".

Ainda assim, o presidente da CVR Lisboa, Vasco d'Avillez, nota que
tudo aponta, agora, para uma estabilização do consumo.

É que, se no início da década de 90 o consumo em Portugal era de 65
litros por pessoa e, em 2005, esse valor caiu para os 45 litros, nos
últimos oito anos o ritmo de diminuição abrandou, tendo-se ficado
pelos menos três litros 'per capita', o que indica que "essa tendência
está prestes a estabilizar".

Do trabalho da CVR Lisboa resulta ainda que os vinhos tintos são os
eleitos da população portuguesa e estrangeira e que a tendência é de
manutenção destes hábitos de consumo.

Entre os mercados externos do vinho português, destaque para França,
Espanha e Itália, que apresentam consumos de vinho 'per capita' "muito
semelhantes" a Portugal, tal como hábitos de consumo parecidos.

Apesar do impacto da crise no consumo de vinho em Portugal, Vasco
d'Avillez destaca que as exportações excederam as expectativas e
atingiram valores recorde, ao ultrapassarem os 700 milhões de euros em
2012, "equilibrando o conjunto e dando força ao mercado do vinho".

Este valor, somado aos 300 milhões de euros do consumo interno, fazem
com que o mercado do vinho português valha um total de 1.000 milhões
de euros, em linha com as previsões do consultor Michael Porter no seu
estudo de 2003 e 2004 sobre o mercado de vinho nacional.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/consumo-de-vinho-esta-a-cair

Agricultores manifestam-se dia 17 em Lisboa

1

A CNA vai organizar uma concentração de agricultores em Lisboa, junto
à Assembleia da República, no dia 17, na qual contestará as novas
regras fiscais do Governo para o sector.

O prazo fixado pelo Governo para os agricultores se registarem nas
Finanças ou comunicarem mudanças de actividade acabava no dia 1 de
Abril, mas foi prolongado até 31 de Maio de 2013, o que não alterou a
posição da CNA contra esta medida.

"Isto tem de ser eliminado antes que elimine os pequenos e médios
agricultores", disse hoje à agência Lusa João Dinis, dirigente da
Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

Ao defender, em comunicado, que "as novas imposições fiscais sobre os
pequenos e médios agricultores devem ser eliminadas", a CNA alerta que
tais medidas poderão "conduzir à quebra na produção e aumento das
importações", com o desaparecimento de "milhares de pequenas e médias
explorações" agrícolas.

Na concentração do próximo dia 17, com início às 15:00, no Príncipe
Real, seguida de deslocação à Assembleia da República, a CNA e as suas
associadas de todo o país irão protagonizar "um protesto inequívoco
contra as novas imposições fiscais", disse hoje João Dinis.

Os manifestantes irão ainda exigir "outras e melhores políticas
agro-rurais " e "outro Governo".

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, e o Governo "dizem-se
amigos dos pequenos e médios agricultores mas, afinal, querem é
eliminá-los", acusa a CNA em comunicado.

Apesar das "dificuldades financeiras", com que também a CNA se
defronta, e do facto de "muitos agricultores estarem
descapitalizados", a organização está a fazer "um esforço redobrado"
para conseguir "uma boa concentração nacional" de agricultores em
Lisboa.

Dinheiro Digital com Lusa

http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=197352

Depois da chuva, o vento e o frio

Um barra marítima fechada e três condicionadas devido ao mau tempo

Por: Redacção | 2013-04-05 08:38

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para esta
sexta-feira no continente períodos de céu muito nublado, diminuindo de
nebulosidade a partir da tarde, aguaceiros fracos na região sul até ao
início da manhã e vento fraco a moderado do quadrante norte, soprando
moderado a forte com rajadas até 80 km/hora no litoral e nas terras
altas, em especial durante a tarde.

Prevê-se ainda formação de gelo ou geada nas regiões do interior norte
e centro e pequena descida de temperatura.

Na Madeira e nos grupos central e Oriental dos Açores a previsão
aponta para céu com períodos muito nublado e vento fraco enquanto o
grupo Ocidental prevê-se chuva e vento forte.

Quanto às temperaturas, em Lisboa prevê-se uma máxima de 14 graus
Celsius, no Porto 14, em Faro 18, em Santa Cruz das Flores, Angra do
Heroísmo e Ponta Delgada 17 graus e no Funchal 21.

A barra marítima de São Martinho do Porto está esta sexta-feira
encerrada à navegação e outras três estão condicionadas devido à
agitação marítima, de acordo com informação disponível na página da
Marinha Portuguesa na Internet.

A Marinha indica ainda que, devido ao mau tempo, estão condicionadas
as barras de Caminha (fechada a embarcações de comprimento inferior a
7 metros), Vila do Conde (condicionada a uma altura de mar superior a
2 metros, podendo apenas ser por embarcações de calado inferior a 2
metros) e da Figueira da Foz (fechada a embarcações de comprimento
inferior a 11 metros).

As restantes barras marítimas de Portugal continental e dos
arquipélagos da Madeira e dos Açores encontram-se abertas, sem
qualquer condicionamento, na síntese da Lusa.

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/mau-tempo-meteo-chuva-barras-maritimas-frio-tvi24/1436309-4071.html

Ikea deteta carne de cavalo em almôndegas retiradas do mercado na Tailândia

05.04.2013 08:44

VIDA




A multinacional sueca detetou carne de cavalo em embalagens de
almôndegas retiradas por precaução, em fevereiro, da sua loja em
Banguecoque, na sequência do escândalo que estalou na Europa,
informou hoje a imprensa local.

"A proibição de venda de almôndegas vai continuar durante alguns
meses", indicou a gerente da loja do Ikea na Tailândia, Lacia
Sherlock, citada pelo diário Bangkok Post.

Em fevereiro, a multinacional sueca suspendeu a venda de almôndegas
nos mercados da Tailândia e Singapura, após ter encontrado carne de
cavalo em produtos à venda nas suas lojas em 13 países europeus.

O escândalo da venda de carne de cavalo estalou na Irlanda, em
janeiro, altura em que as autoridades detetaram vestígios de carne de
cavalo em alguns produtos rotulados como contendo carne de vaca em
vários supermercados.

A descoberta levou à retirada de outros produtos, como lasanha e
hambúrgueres, das prateleiras de diversas superfícies comerciais na
Europa.

Lusa

http://sicnoticias.sapo.pt/vida/2013/04/05/ikea-deteta-carne-de-cavalo-em-almondegas-retiradas-do-mercado-na-tailandia

“A Agricultura é o caminho” é o tema da Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação

Direção do PEB apresenta AGRO 2013

Segunda-feira, dia 08 de abril, às 11h00, no Parque de Exposições de Braga

A edição 2013 da AGRO - Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e
Alimentação será apresentada em Conferência de Imprensa, na próxima segunda-feira, dia
08 de abril, às 11h, no Parque de Exposições de Braga (PEB). O encontro contará com a
presença de Vítor Sousa, presidente do conselho de administração do PEB e
vice-presidente da câmara de Braga e Miguel Corais, administrador-executivo do PEB, entre outras
individualidades.

Sob o tema "A Agricultura é o Caminho", a 46.ª Feira Internacional de
Agricultura, Pecuária e Alimentação realiza-se de 11 a 14 de abril, no PEB, e está já com
lotação esgotada, tendo registado um crescimento de 35 por cento em relação ao ano transato. A
AGRO é um dos principais certames agrícolas do país e o único que integra a elite
das feiras representadas na UFI e Eurasco.

Seminários técnicos, concursos pecuários, show cookings, provas de
vinhos, degustação de produtos tradicionais, demonstrações de equipamentos e tecnologias
e apresentações de novos produtos e negócios são algumas das novidades que se poderão
encontrar no certame. Como complemento à feira, serão também realizados durante a
noite concertos com José Canário, José Malhoa e Zé Amaro.

Com um crescimento sustentado ao longo dos anos, a AGRO tem aumentado não só em número de expositores e visitantes, mas também em número de iniciativas. Em 2012, passaram pela AGRO mais de 76 mil visitantes (+32,24% do que em 2011), 201 expositores (+ de 5,97%) e foram realizados 29 eventos (17 em 2011).

Braga, 05 abril 2013

Fonte: LK Comunicação

Conferência sobre a Fertilização do Mirtilo

Foto: Espaço Visual

A AGIM - Associação para a Gestão, Inovação e Modernização do Centro
Urbano de Sever do Vouga e a empresa Espaço Visual - Consultores de
Engenharia Agronómica, Lda. organizam, em Sever do Vouga, a
Conferência sobre o tema "A Fertilização do Mirtilo", no próximo dia
13 de Abril de 2013.

A Conferência vai decorrer no Centro das Artes e do Espectáculo de
Sever do Vouga, a partir das 8.45 horas, e prolonga-se durante toda a
manhã, contando com intervenções de um experiente técnico italiano e
de vários reputados especialistas portugueses.

Além da transmissão do saber fazer destes peritos, que irão elevar o
"background" técnico dos mirticultores de Portugal, podem ser
esclarecidas dúvidas e elencados aspectos práticos que são
determinantes para o sucesso empresarial dos produtores de mirtilos.

Do ponto de vista técnico a nutrição da planta de mirtilo é muito
importante para obter o seu equilíbrio, ponto este que é estratégico
para a sustentabilidade das altas produtividades com alta qualidade ao
longo de largos períodos de tempo. Para que este sucesso seja obtido é
necessário acautelar a fertilização quer de implantação, quer de
manutenção, tirando partido do melhor que se sabe em Portugal e em
Itália sobre esta tecnologia.

Espera-se que no final deste ano Portugal tenha em cultura cerca de
1000 hectares de mirtilos. Esta forte pressão de implantação por parte
de muitos produtores, a maioria dos quais vêm de fora do mundo
agrícola, sobretudo jovens agricultores, resulta do facto de esta ser
uma actividade muito rentável, aliada à forte capacidade exportadora
das suas produções e, além disso, pela sua produtividade possuir um
alto potencial de progressão, a qual virá a compensar, no futuro,
eventuais abaixamentos de preços de comercialização que possam vir a
ocorrer.

Fonte: AGIM

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/05a.htm

Universidades de Vila Real, Minho e Coimbra investigam problemas do dia a dia na agricultura

Lusa
19:54 Quinta feira, 4 de abril de 2013

Vila Real, 04 abr (Lusa) -- As universidades de Vila Real, Minho e
Coimbra vão fazer investigação aplicada às necessidades dos
agricultores, no âmbito de um protocolo assinado hoje com a
Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).

"Há que resolver problemas do dia-a-dia", afirmou o presidente da CAP,
João Machado, que falava à margem da assinatura do protocolo, que
decorreu na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

O objetivo é trazer a investigação, que é desenvolvida nas três
universidades, para junto dos agricultores, para responder ao desafio
da competitividade que se impõe a este setor.

http://expresso.sapo.pt/universidades-de-vila-real-minho-e-coimbra-investigam-problemas-do-dia-a-dia-na-agricultura=f798282

Meteo: Tempo frio e geada para os próximos dias

Portugal Continental, nos dias 5 a 7, irá ficar sob a influência de
uma massa de ar frio ? Ar Polar, transportada do norte da Europa por
uma corrente forte de norte causando, descida acentuada da temperatura
do ar e formação de geada.

Esta descida de temperatura, que se reflectirá sobretudo na
temperatura mínima, será acompanhada de vento de norte moderado ou
forte no litoral oeste e terras altas, o que irá provocar um aumento
significativo da sensação de frio.

A ocorrência de geada, com condições de formação de geada negra,
dar-se-á no dia 5 na região do Norte e estender-se-á a todo o
território, com excepção das regiões do litoral a sul do cabo
Carvoeiro, na noite do dia 6. Na noite do dia 7, a formação de geada
dar-se-á, apenas, nas regiões mais interiores de Trás-os-Montes e
Beira Interior.

A partir de domingo, dia 7, haverá uma subida gradual da temperatura,
prevendo-se, novamente, ocorrência de precipitação na próxima semana,
começando no final de domingo na região Norte.

Fonte: ipma

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/04b.htm

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Vinho português considerado um dos mais inovadores do mundo

por Ana Rita Costa4 de Abril - 2013

A marca Virgo, da Torre do Frade, foi considerada uma das dez marcas
de vinho mais inovadoras do mundo.

A competição internacional teve lugar na Prowein na Alemanha e o
concurso em questão, o Wine Stars World, considerou o vinho português
um dos mais inovadores.

A marca diz em comunicado que o facto de estar entre os dez finalistas
do concurso lhe está a dar a oportunidade de "negociar diretamente com
compradores internacionais que estão tremendamente interessados nos
nossos produtos".

http://www.enovitis.com/news.aspx?menuid=8&eid=5696&bl=1

Macedo de Cavaleiros adota marca "Capital Nacional da Apicultura"

04-04-2013 15:36 | Norte
Fonte: Agência Lusa




Macedo de Cavaleiros, 04 abr (Lusa) -- O concelho de Macedo de
Cavaleiros, no Distrito de Bragança quer tornar-se numa referência da
apicultura e já garantiu o estatuto de capital nacional portuguesa da
exploração de abelhas, anunciaram os responsáveis pela processo.

O município registou no Instituto Nacional de Propriedade Industrial a
marca "Macedo de Cavaleiros - Capital Nacional da Apicultura",
passando a deter em Portugal o exclusivo deste estatuto que lhe
confere o direito de impedir que terceiros o utilizem, sem o seu
consentimento, segundo o organismo oficial.

O processo foi promovido pela Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros
devido à tradição local nesta atividade que tem tido um impacto
"crescente" nos últimos anos, segundo o grão-mestre da Confraria do
Mel, Francisco Rogão.

O concelho transmontano acolhe a confraria com membros de dez
distritos do país e alguns espanhóis, o único Museu do Mel e da
Apicultura de Portugal e há 3 anos promove a feira Apiocasião.

"O interesse dos jovens, mesmo alguns licenciados, é também
significativo pois veem nesta atividade uma oportunidade de emprego",
de acordo com o confrade.

Esta arte da criação e exploração de abelhas vai, segundo os
responsáveis, "muito além da simples extração do mel: está presente
nas indústrias de produtos de beleza, alimentar, vernizes, têxteis ou
na produção de cera, já com unidade de moldagem no concelho".

A componente formativa é outras das apostas locais com a realização de
ações de formação para melhorar a exploração.

A primavera é o período propício para estas atividades que arrancam no
próximo fim de semana com uma formação inicial à apicultura e
prolongam-se até maio em torno de temas como a colheita de pólen ou a
criação de (abelhas) rainhas.

HFI // MSP

Lusa/fim

http://www.portocanal.pt/ler_noticia/27695/

Açúcar: Excesso de oferta e preços em queda

04-04-2013





A produção de açúcar, tanto de cana como de beterraba, poderá atingir
184 milhões de toneladas, segundo as últimas estimativas avançadas
pela consultora Czarnikow, que em Novembro previa 180 milhões.

Esta revisão em alta é consequência da boa produção no Brasil e na
China. A produção teria aumentado cerca de 2,9 por cento em relação ao
ano passado que foi de 179 milhões de toneladas, no entanto, desde a
campanha de 2010/2011 verifica-se uma descida do crescimento na
produção.

A consultora também aumentou o excedente de açúcar previsto para a
actual campanha de 7,8 milhões de toneladas, avançados há quatro
meses, para 0,1 milhões. No entanto, surgem sérias dúvidas do
excedente real, já que mantém um consumo maior ao estimado pelo
mercado.

Um avaliação que teve como base o facto das importações mundiais de
açúcar alcançarem o nível recorde na segunda metade de 2012 e um
contínuo crescimento no início de 2013, o que resulta numa situação de
crescimento lento do consumo.

A situação de mercado excedentário verificou-se na queda das cotações.
Com uns preços globais já a níveis inferiores aos preços da cana de
muitos países produtores e exportadores, será interessante ver como
responde a produção na próxima campanha.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45081.aspx

CE adopta novos requisitos para autorização de novos OGM em rações e alimentação

04-04-2013


A Comissão Europeia adoptou um regulamento que define os requisitos a
apresentar pelas empresas que pretendem autorização de novos
organismos geneticamente modificados (OGM) para alimentação humana e
animal.

Os principais objectivos do presente documento são reforçar e melhorar
o processo de autorização de alimentos e rações geneticamente
modificados e esclarecer os requisitos para a apresentação de um
pedido. Estes visam garantir um processo mais transparente e melhorar
a confiança dos consumidores.

O regulamento, que conta com o apoio do Comité Permanente da Cadeia
Alimentar e Sanidade Animal esclarece, entre outro pontos, os
protocolos a utilizar pelos candidatos ao realizar os estudos, os
requerimentos para rever outros já disponíveis e os requisitos de
garantia de qualidade das análises realizadas sobre os OGM.

O documento inclui ainda a obrigação por parte das empresas de
apresentar estudos de alimentação de roedores durante 90 dias com
eventos únicos, para o qual foi criado pela Autoridade Europeia para a
Segurança dos Alimentos (EFSA), baseado num outro da Organização para
a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) para os produtos
químicos.

O regulamento prevê um período transitório de seis meses para que as
empresas tenham que cumpri-lo. As Novas normas serão aplicadas 20 dias
após a sua publicação no Diário Oficial da União Europeia.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45077.aspx

Massa de ar frio atinge Portugal no fim de semana

DESCIDA DA TEMPERATURA

por Lusa, texto publicado por Sofia FonsecaHoje4 comentários

O território de Portugal continental vai ser atingido entre
sexta-feira e domingo por uma massa de ar frio, que irá refletir-se
numa acentuada descida da temperatura, indicou hoje o Instituto
Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

De acordo com o IPMA, em causa está "ar polar transportado do norte da
Europa por uma corrente forte de norte", que irá provocar uma "descida
acentuada da temperatura do ar e formação de geada".

A descida de temperatura vai refletir-se principalmente na temperatura
mínima e será acompanhada de vento de norte moderado ou forte no
litoral oeste e terras altas, "o que irá provocar um aumento
significativo da sensação de frio", refere o instituto.

"A ocorrência de geada, com condições de formação de geada negra,
dar-se-á sexta-feira na região do Norte e estender-se-á a todo o
território, com exceção das regiões do litoral a sul do cabo
Carvoeiro, na noite de sábado", indica o IPMA.

Na noite de domingo, a formação de geada dar-se-á apenas nas regiões
mais interiores de Trás-os-Montes e Beira Interior.

A partir de domingo, haverá uma subida gradual da temperatura,
prevendo-se novamente ocorrência de precipitação na próxima semana,
começando no final de domingo na região Norte.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3146574

Manuel António acusa certos partidos políticos de serem “falsamente amigos dos agricultores”

Actualizado em 2 de Abril, às 20:29
Raul Caires



O secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel António
Correia, acusou, esta terça-feira, certos partidos políticos de serem
"falsamente amigos dos agricultores" no que toca à problemática que
resulta da obrigação destes terem de se inscreverem e declarar nas
Finanças todas as vendas e subsídios recebidos.
"Lamento que haja partidos políticos que agora se dizem ao lado dos
agricultores mas que, quando se trata de dar poder tributário à Região
para impedir ou resolver situações como esta, votam contra", disse o
governante aos jornalistas.
O governante falava na sede da Associação de Jovens Agricultores da
Madeira e Porto Santo, no Funchal, à margem da cerimónia de conclusão
dos cursos de grau 1 e 2 de "Capacitação em Empresário Agrícola", que
juntou 76 participantes.

http://www.dnoticias.pt/actualidade/madeira/378706-manuel-antonio-acusa-certos-partidos-politicos-de-serem-%E2%80%9Cfalsamente-amigo

Presidente da República sublinha necessidade de "produzir mais para exportar mais"

LUSA

04/04/2013 - 12:55

Cavaco diz que a agricultura e a pecuária podem dar um contributo
significativo para reduzir o endividamento português.


Nova Plataforma Peço Português promove consumo de produtos de origem animal

O Presidente da República sublinhou nesta quinta-feira a necessidade
de "produzir mais para exportar mais e importar menos", considerando
que a agricultura e a pecuária podem dar um contributo significativo
para reduzir o endividamento em relação ao exterior.

"Portugal no ano que terminou importou cerca de 7100 milhões de euros
de produtos alimentares de origem agrícola, exportou 4200 milhões de
euros de exportações de origem agrícola. Portanto, nós temos de
conseguir produzir mais para exportar mais e importar menos", afirmou
o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, durante a apresentação da nova
plataforma Peço Português.

Ressalvando que nos últimos anos se registou "algum progresso", com o
desequilíbrio da balança comercial de origem agrícola a baixar em 400
milhões de euros em 2012, Cavaco Silva enfatizou que é preciso "fazer
mais".

"Temos de fazer mais. Penso que a agricultura e a pecuária portuguesas
podem dar um contributo significativo para reduzir o endividamento
português em relação ao exterior", declarou.

Sobre a plataforma Peço Português, que tem como objectivo promover o
consumo de produtos nacionais de origem animal e diminuir as suas
importações, o chefe de Estado considerou ser "uma feliz iniciativa",
adiantando que foram três as razões que levaram a Presidência da
República a patrocinar a iniciativa.

Por um lado, disse, para contribuir para promover a produção alimentar
de origem nacional e para chamar a atenção dos portugueses para a
segurança para a saúde que oferece o consumo de produtos alimentares
nacionais.

Por outro lado, para contribuir para aumentar o grau de
auto-abastecimento de Portugal.

No final da apresentação do projecto, que decorreu no Palácio de
Belém, Cavaco Silva e os responsáveis das associações que integram a
plataforma estiveram reunidos.

Já perto das 13h, teve lugar uma degustação de produtos nacionais, uma
iniciativa que o Presidente da República confessou que fará com que
dispense o almoço desta quinta-feira.

"Chegará para o meu almoço e provavelmente até vou dispensar o meu
lanche, o meu chá, as minhas torradas", gracejou.

Segundo explicou anteriormente à Lusa Jaime Piçarra, porta-voz da
Plataforma Peço Português, a estrutura resulta de "um conjunto de
organizações ligadas à fileira da produção animal, que inclui a
indústria agro-alimentar de produtos portugueses de origem animal:
carne, leite e ovos".

Entre as associações que integram a plataforma estão a ANEB
(engordadores bovinos), ANIL (industriais de lacticínios), FEPASA
(federação avícola) ou FPAS (federação de suinicultores), entre
outras.

Estas entidades "decidiram juntar-se num apelo à sociedade civil e
apostando em parcerias, não só governamentais, mas com outros
sectores, como consumidores ou grande distribuição organizada, para o
consumo de produtos portugueses".

http://www.publico.pt/economia/noticia/presidente-da-republica-sublinha-necessidade-de-produzir-mais-para-exportar-mais-1590121

Vinho: aposta é na exportação

Manuel Rocha, CEO da Adega de Borba, diz que os vinhos até 2 euros
representam 80% do mercado.Futuro passa pelo reforço da exportação


Manuel Rocha, Adega de Borba, e Eusébio
D.R.
04/04/2013 | 12:39 | Dinheiro Vivo

O sector do vinho é um dos mais importantes na economia portuguesa. A
crise que o país atravessa levou os produtores a reforçarem a aposta
nos mercados externos, estratégia apoiada pela Wines of Portugal, da
ViniPortugal.

Assim, segundo dados oficiais (ver aqui todas as estatísticas), 1,6%
do valor total das exportações nacionais de bens é assegurado pelo
vinho e 66% é a representatividade dos vinhos nacionais na exportação
dos produtos "bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres" portugueses.
Feitas as contas, o sector dos vinhos totalizou 705 milhões de euros
nas exportações em 2012, sendo que 42% é a quota de produção de vinho
exportada.

O vinho representa 11% do Valor Acrescentado Bruto (VAB) das
Industrias Alimentares e Bebidas. Além de que Portugal ocupa o 10.º
lugar no ranking do comércio internacional do vinho e o 12.º posto
enquanto país produtor de vinho a nível mundial.

Neste contexto, Manuel Rocha, CEO da Adega de Borba, fala ao Dinheiro
Vivo da sua experiência.

Como está o consumo de vinho em Portugal?
Conseguimos crescer, mas é um mix pobre. Há uma migração para produtos
mais baratos. Comprar vinho mais barato é cada vez mais o driver. É
uma tendência que está para ficar em 2013. O mercado português tem uma
quota de mercado de 80% de vinhos até 2 euros.

A exportação é a solução?
A única hipótese de sobreviver é transformar o mercado nacional para
exportação. Não é fácil, tanto mais que a imagem de Portugal não
aporta valor acrescentado. O consumidor não reconhece Portugal como
produtor de vinho. Existe alguma experimentação da parte do
consumidor. O vinho mais conhecido é o do Porto, mas por um consumidor
envelhecido. E o consumidor mais jovem não conhece o outro vinho.
Depois há que enfrentar a Espanha, Itália e França, grandes
concorrentes a quem se juntam os mais recentes como a Califórnia,
Chile, Argentina, África do Sul, Nova Zelândia e Austrália. Temos uma
boa relação preço-qualidade, mas ainda assim exportamos pouco, pois
temos grandes dificuldades de penetração. Portugal devia estar a
crescer 50% e não 8%.

Como correu a exportação em 2012 para a Adega de Borba?
Bastante bem. Estamos a crescer a dois dígitos. Isto em três clusters
estratégicos. O primeiro: Brasil e Angola, onde Portugal tem maior
quota de mercado de vinhos e onde existe um maior oportunidade. O
segundo cluster é constituído pelo Reino Unido, Alemanha e EUA. Os
mercados inglês e alemão são muito difíceis. As cadeias de
supermercados fazem muita pressão para obter preços baixos. Os EUA é
um mercado onde o consumo per capita cresce, logo mais simpático até
por causa das comunidades portuguesas de imigrantes. O terceiro
cluster é a China e a Rússia, com maior potencial e futuro. É onde
apostamos todos os recursos não descurando outros mercados, como os da
velha Europa, França, Luxemburgo, Suíça e até Canadá, países com
consumidor com rendimento acima da média e que tende a ser
experimentalista. Aí, Portugal tem uma quota abaixo de 1%. É um
consumo de nicho.

Mas podia crescer mais com mais promoção?
Cabe aos produtores a principal tarefa de fazer promoção. As CVR e o
IVV (Instituto da Vinha e do Vinho) podem alavancar essa promoção, mas
existe um grande problema: maior parte dos produtores são de pequena
dimensão. Não há escala para competir com outros países, que chegam
melhor ao consumidor.

E a China, pode ser uma boa oportunidade?
Sim, mas também aí, mais do que defrontar os maiores produtores do
mundo - que têm milhões de budget para investir - o mais indicado é ir
para regiões de nicho.

Numa estratégia conjunta?
Não há estratégia consertada porque cada produtor tem dados que lhe
permite tomar as decisões que entende. Estão todos muito concentrados
em Xangai e Pequim. Se tiverem sucesso, são muitos milhões de
consumidores, mas há outras cidades mais pequenas também importantes.

Como vê o futuro das exportações?
Não tenho dúvida de que a quota de vinho português vai crescer, até
porque mais de uma centena de produtores estão comprometidos em
aproveitar todas as oportunidades com propostas com alto valor na
relação preço-qualidade e vinhos diferentes. Temos bons produtos,
falta agora que cada vez mais consumidores saiba isso.

Já vendeu alguma garrafa de vinho Eusébio para fora?
Apesar de ser uma edição limitada de mil garrafas, já temos encomenda
para Angola e Moçambique, tanto mais que é um ícone que ultrapassa o
Benfica. Demonstra o que Portugal precisa de espírito combativo e de
sucesso e foi graças a ele que o país se afirmou nos anos 60.


http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO134817.html?page=0

Marroquino detido com 37 cães mortos que se destinavam a salsichas

Publicado às 13.54

Um marroquino foi detido no centro de Casablanca na posse de 37 cães
mortos e esfolados, e confessou que os animais iriam ser transformados
em salsichas.

A descoberta foi feita por acaso, quando o motorista de uma carrinha
cometeu uma infração de trânsito e foi mandado parar por um polícia,
que, ao inspecionar o reboque, descobriu os corpos dos cães, revela
esta quinta-feira o jornal "Aujourd'hui le Maroc".

O motorista confessou que estava a transportar a sua carga para a
antiga medina, onde os animais seriam desmanchados e transformados em
salsichas.

Em 2009, sete pessoas foram detidas, também em Casablanca, por
venderem carne de cão misturada com corantes e produtos químicos de
modo a fazê-la passar por carne de bovino.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=3146338

Agricultura recupera vitalidade

Depois de ter perdido relevância na última década, a agricultura
nacional tem vindo a crescer desde 2009



Campo atrai cada vez mais
D.R.
04/04/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo

Ganhar a vida a trabalhar a terra está a surtir efeitos positivos.
Depois de anos de abandono, a agricultura volta a evidenciar sinais
vitais julgados perdidos. Se o declínio marcou a atividade na última
década, tudo se inverteu desde há quatro anos, contrariando o agudizar
da crise económica.

Em 2011, o sector agrícola representava cerca de 8% das empresas, 9%
do número de trabalhadores e 14% do volume de negócios de todo o ramo
empresarial não financeiro, de acordo com o Banco de Portugal (BdP).

A grande maioria das empresas (82%) é micro, embora os maiores
contributos para o volume de negócios sejam originados nas PME (50%) e
grandes empresas (39%). O BdP inclui no sector empresas de produção,
indústria e comércio de produtos agrícolas.

Traduzindo em números, o Instituto Nacional de Estatística (INE)
apurou haver 43.972 empresas da atividade agrícola no final de 2010,
que contribuíram com 1% para o VAB gerado no sector empresarial não
financeiro. As de maior dimensão económica estão relacionadas com a
produção animal.

Na generalidade, as empresas agrícolas estão sobretudo nas mãos de
empresários em nome individual ou trabalhadores independentes, sendo a
mão-de-obra baseada essencialmente na estrutura familiar e constituída
por 793 mil pessoas que trabalham nas explorações (menos 36% dos que
os recenseados em 1999).

Considerando o período 2004-2010, houve uma diminuição média anual de
0,3% no número de empresas, e, ao contrário do que aconteceu na
década, houve um ligeiro aumento de 0,7% ao ano no número de pessoas
ao serviço. O volume de negócios cresceu 2,1%, em média anual (até
atingir 3,8 mil milhões de euros em 2010), acompanhando uma subida no
valor da produção, na ordem dos 2,7% ao ano.

O dinamismo é também visível na autossuficiência já alcançada. Os
últimos dados do INE indicam que o país é autossuficiente no vinho,
mas o azeite, ovos, hortícolas e frutos frescos estão muito próximo
dos 100% para abastecer o país.

As próprias exportações estão em alta. No último trimestre do ano
passado, a classe de alimentos e bebidas cresceu 4,1%, para 1305
milhões de euros, enquanto as importações diminuíram 1,6%, face a
igual período do ano anterior.

Os protagonistas confirmam

"Houve um crescimento no setor, em 2012, que se refletiu num aumento
das exportações e num aumento da capacidade para criar emprego. E,
embora tenha vindo a diminuir o número de produtores, a produtividade
tem vindo a crescer, bem como o uso de tecnologia", destacou Luís
Mira, secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal
(CAP).

Já João Dinis, dirigente da Confederação Nacional da Agricultura
(CNA), sustenta que "nos últimos cinco anos, a agricultura tem
evoluído a duas ou três velocidades: há uma parte, a superintensiva ou
intensiva, que está concentrada e nas mãos de grandes empresas, que
tem tido grande crescimento". É aí que situa as produções industriais
da floresta, hortícolas, azeite, vinho e leite. "Depois, há uma
agricultura de médias empresas ligadas àqueles setores. E há ainda uma
agricultura familiar tradicional, em comunhão com a natureza, e não em
exploração, que tem falta de escoamento dos produtos e que tem de
suportar preços baixos na produção". O dirigente da CNA chama ainda
atenção para outros constrangimentos ao crescimento da pequena
agricultura, como a "ditadura dos hipermercados", o corte nas ajudas
públicas ao setor e as novas regras fiscais.

O que produzir

Apesar dos obstáculos, há auspícios agrícolas promissores e, no
contexto, daria jeito saber em que culturas apostar. Embora neste
ponto não haja ciência feita, os peritos dão uma ajuda.

Para Luís Mira, há que ter em conta três condições, antes de se
decidir fazer um investimento na agricultura: "Saber quais as
características de solo e do clima do local da exploração; saber se há
mercado para as produções; e garantir conhecimento técnico para saber
produzir".

João Dinis, reportando-se ao mercado interno, defende: "Temos de
produzir para alimentar, e não só apostar no eucalipto. As culturas
estratégicas são: carne, leite, cereais e as componentes das rações
animais".

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO134609.html?page=0

No campo: 8 Fazedores da terra

O negócio deles depende, não só da dedicação da equipa como do
temperamento das estações: a chuva e o sol ditam-lhes o sucesso


João Daniel criou a À mão de semear
D.R.
04/04/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo

Os caprichos do clima ditam-lhes o sucesso das colheitas. João Daniel
decidiu que queria aproveitar o facto de viver no interior do país
para poder oferecer um serviço inovador.
Siga o Dinheiro Vivo no Facebook e conheça mais histórias de Fazedores.

De carrinha amarela, distribui cabazes de legumes frescos de produção
biológica, que semeia e colhe. Os passos de todo o negócio são
comunicados aos clientes - que podem acompanhar de perto as novidades
- na página do Facebook da À mão de semear. Leia aqui a história do
negócio.

António Silvestre Ferreira quis seguir os passos do pai e criar uma
empresa em Portugal que trouxesse algo de novo ao mercado que, ao
mesmo tempo, fosse competitivo a nível internacional. As uvas sem
graínha que produz nas terras do Vale da Rosa são a maior produção
nacional do género e um grande sucesso nos países do norte da
Europa.Veja aqui a reportagem vídeo.


Vasco e Liliana Correia casaram e decidiram criar o negócio próprio na
margem sul do rio Tejo, de maneira a poderem conciliar os horários de
trabalho com a educação dos três filhos. Dividem-se entre feiras e
mercados biológicos onde vendem, entre legumes e frutas, flores
biológicas comestíveis.

Também Dário Nemésio decidiu apostar tudo numa memória de infância:
aproveitou quatro hectares de terra em Torres Vedras para plantar
pinheiros e ciprestes. O Meu amor é verde, a empresa que criou, já
abriu a primeira loja em Campo de Ourique, em Lisboa: vende plantas.
Leia aqui a história de Dário.

Surpreendidos com o facto de alguns amigos nunca terem visto nascer
uma planta, os irmãos Rita e Miguel Guedes Ramos decidiram aliar a
vontade de terem um negócio próprio ao desejo de poderem cozinhar com
ervas aromáticas plantadas em casa. A _stufa nasceu assim, como um
conjunto de três tipos de sementes diferentes capazes de criar
pequenas hortas caseiras que permitem, por exemplo, usar o manjericão
acabado de colher para temperar uma massa fresca acabada de sair do
lume.

O Cabaz Natura surgiu da vontade de um casal com dois filhos mudar de
vida. Numa quinta em Sesimbra, Telmo e Sónia começaram a produzir
legumes, frutas e a fazer criação de galinhas para ovos, e entregam
todos os produtos aos clientes. Em Viseu, o projeto daBiobox também se
encarrega de tratar da produção e entrega de produtos biológicos.

Sem sair de casa, a Gumelo não produz mas dá-lhe a oportunidade de,
mesmo sem terra, poder produzir cogumelos a partir das borras do café.
A experiência dos três amigos de venderem a caixa com o substracto
necessário para a produção de três colheitas de cogumelos - pelo menos
- faz com que a experiência da agricultura esteja à distância de duas
borrifadelas de água por dia.

http://www.dinheirovivo.pt/Faz/Artigo/CIECO134606.html?page=0

Papa recebe garrafa de Vinho do Porto com 20 anos

02-04-2013 14:51
Cristianismo tem uma ligação intrínseca ao vinho, tendo sido o objecto
do primeiro milagre de Jesus e de várias das suas parábolas. Faz
igualmente parte da Eucaristia.

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Fonte
O Papa vai receber uma garrafa de Vinho do Porto com 20 anos. O
Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto decidiu homenagear Francisco
pela sua eleição como Bispo de Roma e sucessor de Pedro.

A garrafa, uma colheita especial com 20 anos, foi entregue pelo
presidente do Instituto, Manuel Novais Cabral, na Nunciatura
Apostólica, a representação diplomática da Santa Sé, e vai ser agora
encaminhada para o Pontífice.

A entrega da garrafa foi acompanhada de um comunicado do Instituto que
recorda uma frase do actual Papa: "Como o bom vinho que melhora com os
anos, os idosos devem doar aos jovens a sabedoria da vida".

O Cristianismo tem uma ligação intrínseca ao vinho. Jesus refere-se
diversas vezes ao vinho e à vinha nas suas parábolas, narradas no Novo
Testamento. O primeiro milagre da sua vida pública é a transformação
de água em vinho e foi o vinho que escolheu para a instituição da
Eucaristia.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=29&did=102396

Este ano teve o sétimo março mais chuvoso desde 1931 no continente - IPMA

MAU TEMPO



O mês de março deste ano foi o sétimo março mais chuvoso em Portugal
continental desde 1931, informou hoje o Instituto Português do Mar e
da Atmosfera (IPMA).

O valor médio da quantidade de precipitação foi de 222 milímetros, o
que representa "um desvio de mais 161 milímetros em relação à média de
1971-2000", indicou o IPMA em comunicado.

Quanto à razão deste aumento, o instituto refere que "o estado do
tempo foi condicionado por uma região depressionária complexa, com
núcleos principais centrados no Arquipélago dos Açores e perturbações
frontais a ela associadas, com ocorrência de períodos prolongados com
precipitação".

http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/este-ano-teve-o-setimo-marco-mais-chuvoso-desde-1931-no-continente-ipma_15956111.html

Exportações agrícolas aumentaram mais do que importações entre 2006 e 2011

Lusa
14:01 Terça feira, 2 de abril de 2013


Lisboa, 02 abr (Lusa) - As exportações de produtos agrícolas
aumentaram mais do que as importações entre 2006 e 2011, destacando-se
o vinho, com metade do valor total, e o acréscimo do azeite e dos
frutos e hortícolas, segundo o INE.

No entanto, o saldo da balança comercial agravou-se neste período,
apresentando um défice de 1,3 mil milhões de euros.

O vinho representou 50,1% do valor total das exportações (658 milhões
de euros em 2011), seguindo-se o azeite, com 7,5%, cujo acréscimo de
valor (mais 102 milhões de euros) ultrapassou o do vinho.


http://expresso.sapo.pt/exportacoes-agricolas-aumentaram-mais-do-que-importacoes-entre-2006-e-2011=f797622

INIAV Elvas reuniu sector produtivo

03/04/2013, 14:09

O Instituto Nacional de Investigação Agrária (INIAV, IP) de Elvas
organizou quarta-feira, dia 3 de Abril, uma iniciativa que juntou
empresas, agricultores, associações e agrupamentos de produtores e
cooperativas, nas instalações da antiga Estação Nacional de
Melhoramento de Plantas.
O director do INIAV Elvas, Benvindo Maçãs, referiu que nos próximos
anos o Mundo, e particularmente Portugal, vão ser confrontados com
grandes problemas do ponto de vista de segurança alimentar e da
produção agrícola.

http://www.linhasdeelvas.net/pagina/edicao/4/2/noticia/12613

Mirtilos e cogumelos estão na moda

Kiwis, mirtilos, morangos, amoras, plantas aromáticas e cogumelos
estão entre as plantações preferidas pelos jovens agricultores



José Martino, consultor agrícola
Joana Bougard
21/02/2013 | 16:15 | Dinheiro Vivo

O cultivo de pequenos frutos está "na moda" em Portugal, com a crise a
disponibilizar a mão-de-obra que faltava para a colheita e a fazer da
agricultura um projeto de vida alternativo para muitos jovens
desempregados.

"Os pequenos frutos já existem em Portugal há 20 anos, mas, como são
uma atividade que incorpora muita mão-de-obra, sobretudo na colheita,
antes da crise não eram muito apetecíveis, porque não havia pessoas
desempregadas com necessidade de trabalhar na colheita", afirmou o
engenheiro agrónomo José Martino em entrevista à agência Lusa.

A esta "oportunidade" criada pela crise, que disponibilizou
mão-de-obra disponível em fartura para responder às solicitações da
colheita, juntou-se uma outra: a perceção, por parte dos muitos jovens
sem emprego, de que a agricultura "é uma alternativa de trabalho e de
projeto de vida".

Segundo José Martino, as "aliciantes" ajudas do Programa de
Desenvolvimento Rural (PRODER) fizeram o resto, facilitando bastante o
"empreendedorismo na agricultura".

Entre as plantações preferidas pelos jovens agricultores, desde logo
assumiram lugar de destaque os pequenos frutos - kiwis, mirtilos,
morangos, amoras, framboesas e groselhas - seguidos das plantas
medicinais e aromáticas e dos cogumelos.

No caso dos pequenos frutos, o engenheiro agrónomo destaca o facto de
poderem ser "rentabilizados com áreas muito pequenas, o que se adapta
quer à estrutura do minifúndio, quer ao valor do investimento"
dominantes no país.

Segundo avançou à Lusa, o investimento num hectare de pequenos frutos
pode custar entre 75 e 100 mil euros, incluindo plantações e
infraestruturas e melhoramentos fundiários, sendo as ajudas públicas
disponíveis "muito interessantes": No caso dos jovens agricultores
(até 40 anos) e de um investimento até 75 mil euros, os apoios são de
100% numa região desfavorecida e de 90% nas regiões favorecidas.

Neste contexto, José Martino diz estarem atualmente a lançar-se na
agricultura em Portugal "280 jovens por mês", a "grande maioria" dos
quais na área dos pequenos frutos.

De acordo com o engenheiro agrónomo, Portugal tem, na cultura destes
frutos, "uma vantagem competitiva muito forte", designadamente no
Algarve e no sudoeste alentejano: devido ao clima, consegue-se aqui
"uma precocidade na produção que cria uma mais-valia no mercado, pois,
dependendo das espécies, podem produzir durante o inverno ou a
primavera, sem ser necessário aquecer como acontece na maioria da
Europa", explica.

Apesar de a atual produção de pequenos frutos em Portugal ser ainda
modesta, o engenheiro agrónomo nota que tem já algum significado em
valor, devido ao preço elevado praticado ao consumidor.

Vendidos em cuvetes de 125 gramas, cujo preço varia entre os dois e os
quatro euros, os pequenos frutos permitem um valor por quilo
"relativamente elevado, entre os 16 e os 32 euros".

"Mesmo tirando a margem do supermercado e do grossista, dá sempre um
preço à produção entre os quatro e os oito euros e este é que é o
aliciante do negócio", sustentou José Martino.

Outra "grande vantagem" do negócio dos pequenos frutos é estarem "em
linha com o novo posicionamento dos consumidores na alimentação": são
frutos muito ricos em antioxidantes, pelo que podem ser consumidos em
quantidade com benefícios para a saúde.

Adicionalmente, têm grande procura por parte de mercados "com grande
poder de compra", sendo a quase totalidade da produção nacional
exportada para os países do norte e centro da Europa.

O circuito habitual, explicou, é a venda para a Holanda, Bélgica e
Alemanha, de onde depois se dissemina para os países nórdicos.

Atualmente, os dados do Gabinete de Planeamento e Política do
Ministério da Agricultura apontam que a fileira nacional dos pequenos
frutos representa mais de 36 milhões de euros de exportações, mas o
engenheiro agrónomo antecipa que, "nos próximos cinco anos, vai
ultrapassar os 50 milhões de euros e, dentro de 10 anos, aproximar-se
muito do valor das exportações de azeite, cerca de 215 milhões de
euros".

"E é uma previsão relativamente contida, porque neste momento, com a
motivação que há para plantar e pelo número de projetos,
previsivelmente será muito superior", sustentou.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO103453.html?page=0

Agricultor jovem: o que é preciso fazer?

O plano de incentivos do PRODER é para pessoas entre os 18-40 anos e
permite ao candidato acumular a atividade agrícola com outra profissão



PRODER ajuda jovens agricultores
Nuno Veiga
04/04/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo

A economia tremida e a necessidade estão a "convidar" os portugueses a
voltar às origens, à terra. O Programa de Desenvolvimento Rural
(PRODER) tem planos para ajudar os jovens que querem sujar as mãos
numa aventura agrícola.

O plano "Incentivos aos Agricultores Jovens" é para pessoas com idades
compreendidas entre os 18 e 40 anos e permite ao candidato acumular a
atividade agrícola com outra profissão.

Há ainda dois requisitos para estar apto a candidatar-se a este plano
de incentivos: ou tem formação superior agrícola ou se compromete a
frequentar um curso de empresário agrícola homologado pelo Ministério
da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, com o
compromisso de o terminar em dois anos.

Os apoios passam por um prémio de instalação correspondente a 40% do
investimento até 30 mil euros (individual) ou 40 mil euros (coletivo).
Estão também previstas diferentes modalidades de apoios consoante as
zonas:

Zonas desfavorecidas: produção primária 60%; Transformação e comercialização 40%

Restantes zonas: produção primária 50%; Transformação e comercialização 40%

A formação especializada da PRODER para jovens agricultores está
aberta a candidaturas desde 29 de janeiro, no entanto, no seu site
poder ler-se que "neste momento não existem verbas disponíveis para
aprovação de novos projetos". Para o Curso de Jovens Agricultores só
são admitidos os beneficiários com projetos de instalação entregues ao
abrigo do PRODER, não sendo todavia necessário que estes já estejam
aprovados, apenas submetidos. O curso não tem qualquer custo para os
formandos e os horários são em regime laboral (9h às 16h) ou misto
(16h às 22h) e são realizados de norte a sul do país (13 distritos).

Plano da formação Jovens Agricultores (213 horas)

Módulo 1 – Formação Básica de Agricultura – 48 horas
Módulo 2 - Formação Específica para Orientação Produtiva da Instalação
– 60 horas
Módulo 3 – Formação de Gestão da Empresa Agrícola – 45 horas
Módulo 4 – Componente prática em contexto empresarial – 60 horas

Para mais informações:
PRODER
MADRP
Agroportal

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO134607.html?page=0

Incêndios de verão podem aumentar risco de derrocadas em tempo de chuva

Efeitos protetores da vegetação perdem-se quando esta é destruída

Por: tvi24 | 2013-04-02 14:39

Os incêndios, ao destruírem vegetação, possibilitam uma maior
infiltração de água e uma menor resistência dos solos, pelo que com a
ocorrência de chuva há maior possibilidade de derrocadas, defendeu o
geólogo Fernando Marques.

«As raízes das plantas funcionam frequentemente como reforço da
resistência dos solos. Em geral, dificultam a infiltração da água no
solo e promovem alguma remoção de humidade dos solos por
transpiração», explicou à Lusa este professor da Faculdade de Ciências
da Universidade de Lisboa.

Assim, quando a vegetação é destruída, os «efeitos protetores (da
vegetação) perdem-se», alertou este especialista.

«A água das chuvas infiltra-se mais facilmente e facilita a geração de
condições propícias ao desencadeamento de instabilidades de vertente,
em especial em solos», concluiu.

O geólogo lembrou que as chuvas intensas e prolongadas que «saturaram
os terrenos de água» proporcionam a «ocorrência de instabilidades de
vertente (essencialmente deslizamentos ou escorregamentos de terras) e
de escarpas (desabamentos e quedas de blocos)».

Por sua vez, Carla Caroça, doutoranda em hidrogeologia, defendeu, em
declarações à agência Lusa, que esperar-se mais derrocadas em locais
de cheias depende da geomorfologia e da geologia do local.

«Em princípio, no geral, não se repete o movimento de terra em muito
pouco tempo, mas tudo depende das condições geológicas e climatéricas
desse local», afirmou.

http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/incendios-mau-tempo-fogos-tvi24-sociedade-derrocada/1435333-4071.html

quarta-feira, 3 de abril de 2013

EUA esperam a maior superfície de milho dos últimos 80 anos

03-04-2013

Nos Estados Unidos, após a seca que atingiu as culturas de cereais o
ano passado, tudo indica que este ano os agricultores vão conseguir
novos recordes de sementeiras de milho e soja, devido aos preços.

Segundo a última informação de Perspectivas de Culturas do
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as sementeiras
de milho e soja em 2013 podem vir a atingir os 70,6 milhões de
hectares. No caso do milho, seriam as mais elevadas desde 1936 e na
soja, a quarta mais alta registada.

Para o milho, prevê-se uma área total de 39 milhões de hectares, o que
é um resultado ligeiramente superior ao do ano anterior e cerca de
seis por cento acima de 2011. Também para 2013 estima-se que seja o
quinto ano consecutivo com um aumento das áreas de cultivo.

Em relação à soja, espera-se uma superfície de 31 milhões de hectares,
ligeiramente superior ao ano passado mas três por cento acima ao
registado em 2011.

A 01 de Março, as existências de milho nos Estados Unidos caíram cerca
de 10 por cento em relação ao ano anterior, enquanto, segundo o USDA,
as existências aumentavam 137 milhões de toneladas, o mercado ficou
pelos 127 milhões.

De acordo com analistas, o consumo de milho geralmente desce cerca de
17 por cento entre o primeiro e segundo trimestre, apesar dos
resultados do USDA reflectir uma descida de 32 por cento, ou seja, as
existências são superiores que o esperado devido à quebra de consumo.
As existências de soja reduziram cerca de 27 por cento em relação ao
ano passado, alcançando 27 milhões e toneladas.

Em conclusão, o efeito conjunto de más previsões agrícolas e de
existências superiores às esperadas poderia provocar uma tensão nos
mercados.

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45071.aspx

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45071.aspx