quarta-feira, 27 de abril de 2016

Pneus agrícolas: multinacional investe €60 milhões em fábrica em Portugal


 25 Abril 2016, segunda-feira  TecnologiaAgricultura

O Grupo Continental vai investir 60 milhões de euros numa nova unidade em Portugal, destinada à produção de pneus agrícolas, que deve entrar em funcionamento em 2017, anunciou o diretor geral da Continental Pneus Portugal.
pneus
Segundo Pedro Teixeira, a nova instalação, que já começou a ser construída, deve começar a produzir pneus agrícolas a partir do segundo semestre de 2017 e criar entre 120 a 125 postos de trabalho diretos.
A nova unidade situa-se ao lado da já existente fábrica de pneus Continental Mabor, em Lousado (Vila Nova de Famalicão), que está também em expansão.
«O projeto a longo prazo é produzir 20 milhões de pneus por ano até 2020, o que significa mais de 50 mil pneus por dia», adiantou o mesmo responsável numa conferência de imprensa.
O Grupo Continental, que emprega cerca de 2.200 pessoas em Portugal, conta com cinco empresas em território nacional: Continental Lemmertz (que fornece componentes automóveis à fábrica da Volkswagen em Palmela, a Autoeuropa), Continental Teves (sistemas de travões), Indústria Têxtil do Ave (telas têxteis para pneus), Continental Mabor (pneus) Continental Pneus Portugal (comercialização).
Entre 2012 e 2015, a facturação da Continental em Portugal cresceu cerca de 40%, atingindo os 71,8 milhões de euros no ano passado (+10,3% do que os 65,1 milhões registado em 2014).
Apesar do aumento das vendas, os lucros tiveram um decréscimo de quase 10%, passando de 1,041 milhões de euros em 2014 para 938 mil euros no ano passado, o que Pedro Teixeira justificou com fatores como uma provisão de cobranças duvidosas que não foi usada em 2014 e o início de um contrato quilométrico no ano passado, «que implica um nível de investimento que só é recuperado no fim».
O grupo tem planos para continuar a desenvolver-se em 2016, estimando «crescer em linha» com as estimativas de 2,6% para o mercado de pneus para ligeiros e acima do crescimento de 10% previsto para o mercado de pesados, de acordo com o diretor geral da Continental Pneus Portugal.
A estratégia passa também pelo alargamento da cobertura geográfica da rede de oficinas ContiService, que presta serviços de pneus e mecânica, e conta atualmente com 18 pontos de venda.
Pedro Teixeira salientou que, depois do investimento de 700 mil euros feito no ano passado, o objetivo é chegar a 2020 com uma rede de 100 agentes ContiService, de norte a sul do país.
Fonte: RR

Suinicultura: António Costa defende alteração ao embargo com a Rússia



 22 Abril 2016, sexta-feira  AgropecuáriaAgricultura

O primeiro-ministro, António Costa, defendeu esta quinta-feira, em Leiria, uma alteração ao embargo com a Rússia para resolver a «curto prazo» a situação de crise que o setor da suinicultura atravessa.

«Não creio que tenha solução de curto prazo que não passe por uma alteração de política da União Europeia, em matéria designadamente das relações e do embargo com a Rússia», afirmou António Costa, que falava num jantar em Leiria, que contou com a presença de vários empresários e autarcas da região.
A criação de exceções ao embargo com a Rússia seria «absolutamente essencial» para resolver a crise que a suinicultura nacional está a atravessar, sublinhou.
Segundo António Costa, o Governo também pode fazer «trabalho diplomático relativamente à abertura de mercados» e eliminação de barreiras para a importação da carne de porco portuguesa para outros países.
O governante recordou as linhas de crédito «que existem e que podem servir para satisfação de necessidades fundamentais», bem como a possibilidade de um «esforço diplomático» por parte do Governo «em mercados como a China».
No entanto, para António Costa, «a questão do embargo russo é uma questão crítica».
«Hoje, ao nível da União Europeia, nem todos temos a mesma sensibilidade relativamente à questão do relacionamento com a Rússia», disse, recordando que para alguns Estados-membro não há «uma grande abertura para que haja exceções», como «porventura» Portugal não teria se estivesse «na posição geográfica» desses países.
O governante sublinhou ainda que «há um esforço grande» por parte do Governo «junto das grandes superfícies, tendo em vista a alargar a aquisição de carne portuguesa».
Fonte: Lusa

Clima, castas e "terroir" em debate no Congresso Internacional de Vitivinicultura



 26 Abril 2016, terça-feira  Viticultura

Nos dias 19 e 20 de maio de 2016, o Teatro Municipal de Vila Real recebe a quinta edição do InfoWine.Forum – Congresso Internacional de Vitivinicultura.
vinhos
Em debate estarão temas como o solo, o clima, as castas, as técnicas, mas também o "terroir" e a criatividade.
O programa conta com diversos especialistas entres eles Laurent Dulau, especialista em vinhos e diretor geral da Sturia, uma das líderes mundiais na produção de caviar; Mário Santos, docente e investigador da UTAD na área da ecologia aplicada e que nos propõe novas formas de construir uma vinha; Vicente Ferreira investigador na área da química analítica da Universidade de Zaragoza e ainda Pedro Abrunhosa, que marca presença neste evento para falar da experiência emoção/vinhos.
A iniciativa conta com empresas, produtores, investigadores, jornalistas de vinho, enólogos e enófilos.
A edição deste ano do Congresso está associada à inauguração do Parque de Ciência e Tecnologia e conta com o seu apoio, assim como da UTAD e do município de Vila Real.
O infowine.forum é um congresso de caráter técnico-científico, nas áreas da Viticultura, Enologia e Mercados e, de acordo com os promorores, «tem como objetivo valorizar a investigação, pública e privada, salientando a sua função como motor de inovação e abertura ao serviço do setor vitivinícola».
Nos anos ímpares, o congresso tem lugar em Itália (enoforum), sendo o maior evento técnico a nível europeu, com cerca de 1000 participantes.
O evento é promovido pela VINIDEAs.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Resineiros regressam às florestas



 20 Abril 2016, quarta-feira  Agroflorestal

O setor da resinagem em Portugal, depois das fulgentes décadas de 60, 70 e 80, e posterior declínio, parece voltar a despertar interesse e já há resineiros nas florestas.
resina
Ainda são em pequeno número os que retomam a atividade, mas nas Terras do Demo já há pinheiros sangrados e uma certeza: a exploração da floresta é de novo rentável e já compensa mais plantar pinheiros, do que eucaliptos.
Tempos houve em que todos os pinheiros com porte suficiente para poderem ser sangrados, eram visitados pelos resineiros. Lata às costas, ferro e espátula na mão e toca a sangrar.
«Com o ferro dá-se um corte no pinheiro e coloca-se o caneco para aparar a resina», explica Gilberto Ramos, presidente dos Baldios terras de Aquilino. O púcaro leva três meses a encher, sendo que cada pinheiro dará entre 2 a quatro quilos de resina.
Nestes baldios são explorados 500 hectares de floresta entre Vila Nova de Paiva e Moimenta da Beira. O dirigente associativo garante que «o regresso dos resineiros já permite manter viva a floresta». Feitas as contas, diz, «já não compensa plantar eucaliptos».
O interesse nesta matéria-prima, da qual Portugal foi já o segundo maior exportador do mundo, está a levar os resineiros de volta aos pinhais. Dados do sector apontam para que a atividade cresça 10% ao ano. Longe das 140.000 toneladas em 1984, mas com o declínio quebrado a produção atinge hoje entre 6 a 8 mil toneladas ano.
A resinagem pode ocupar um operador florestal entre seis a nove meses por cada 30 hectares de floresta. Pedro Sousa, presidente da Junta de Freguesia de Soutosa acredita que «a atividade pode ainda ajudar à fixação de pessoas nas terras do interior».
Depois de sangrado o pinheiro continua a crescer e a produzir resina. Cheio, cada púcaro é comprado a 40 cêntimos e depois é usado na medicina, farmacêutica, cosmética, borrachas e até na indústria alimentar.
Fonte: TSF

Vespa do castanheiro: autoridades lançam alerta



 25 Abril 2016, segunda-feira  AgroflorestalAgricultura

O Ministério da Agricultura em colaboração com a Associação Portuguesa da Castanha (RefCast) estão a alertar os agricultores para o perigo da existência da Vespa das Galhas do Castanheiro.
castanheiro
Para tal, aconselham todos os agricultores, no caso de detetarem sintomas desta praga, que reportem a situação aos Serviços Regionais de Agricultura mais próximos (Zona Agrária) ou, no caso do município de Moimenta da Beira o Gabinete Florestal da autarquia pelo e-mailgflorestal@cm-moimenta.pt ou pelo telefone 935 520 111.
A Vespa do Castanheiro, originário da China, ataca as plantas do género da Castanea, causando a formação de galhas nos gomos e nas folhas, provocando a diminuição do crescimento dos ramos e impedindo a frutificação, podendo conduzir ao declínio e morte dos castanheiros.
O inseto foi detetado na Europa (Itália) em 2002 e já se expandiu a outros países, sendo os mais recentes a Espanha (Catalunha) e Portugal (Entre Douro e Minho) em 2014.
É atualmente considerada uma das pragas mais prejudiciais aos castanheiros em todo o mundo, e na Europa pode constituir uma séria ameaça à sustentabilidade de soutos, pomares e castinçais.

HUSQVARNA: PROCURAMOS 60 AVALIADORES OFICIAIS DO AUTOMOWER(R)

Sogrape considerada a melhor produtora vitivinícola do mundo


por Ana Rita Costa- 22 Abril, 2016

A Sogrape Vinhos recebeu, pelo segundo ano consecutivo, a distinção de melhor produtora vitivinícola mundial em 2016, atribuída pela World Association od Writers and Journalists of Wines and Spirits (WAWWJ).

"A distinção do primeiro ano foi sem dúvida surpreendente e memorável, mas sermos distinguidos pela segunda vez consecutiva trouxe-nos uma alegria ainda maior! Sermos duas vezes eleitos a melhor empresa de vinhos do mundo veio consolidar uma prova do elevado reconhecimento internacional que o desempenho da Sogrape e qualidade dos seus vinhos tem merecido, o que lhe vale uma posição de grande destaque como referência ibérica de vinhos de qualidade", refere Fernando da Cunha Guedes, CEO da Sogrape.

A edição deste ano distinguiu também o Sandeman Porto Tawny 40 Years Old, o que de acordo com a Sogrape Vinhos o classifica como "o vinho português mais bem classificado no ranking".

O ranking das 100 melhores produtoras mundiais é elaborado anualmente pela organização mundial dos críticos e jornalistas especializados e baseia-se em diversos critérios de análise, nomeadamente a avaliação dos prémios conquistados por cada produtor num conjunto selecionado de concursos internacionais realizados ao longo do ano.