sábado, 11 de janeiro de 2014

PORTUGAL PELA FLORESTA




Published on Jan 10, 2014
PORTUGAL PELA FLORESTA é um conjunto de iniciativas que vai decorrer ao longo de 2014 com o objetivo de promover e valorizar a nossa floresta. Porque a floresta precisa de ser promovida e valorizada. Com tempo, com carinho e com os olhos no futuro.

Porque a floresta faz parte da nossa história; porque a floresta é essencial à vida; porque dá emprego a muitas pessoas; porque contribui para a nossa riqueza; porque é fundamental para absorver carbono; porque é fonte de biodiversidade. Dê asas à sua imaginação e viaje pela complexa e dinâmica relação entre as suas componentes naturais, sociais, económicas e culturais e veja onde chega.

Talvez chegue longe, a uma bonita paisagem que vai querer que faça parte do futuro. PORTUGAL PELA FLORESTA convida-o a entrar nessa viagem e ser de forma aberta, responsável e participativa, um elemento de mudança na construção do futuro da nossa floresta.

http://www.youtube.com/watch?v=V3OEj3z2a3w

Fábrica pensada há oito anos abre agora para impulsionar venda de fruta cortada


ANA RUTE SILVA 10/01/2014 - 14:48
Grupo Luís Vicente investe dois milhões em unidade de fruta fresca cortada e tem planos para gastar mais três milhões na produção de fruta desidratada

O projecto do Grupo Luís Vicente de vender fruta fresca cortada e pronta a consumir começou em 2006 com experiências piloto mas só agora, em 2014, ganha forma uma unidade de produção, com 30 novos postos de trabalho e uma capacidade para processar cinco mil toneladas de fruta. O chamado mercado da quarta gama (produtos lavados e embalados), ainda é embrionário em Portugal no que toca à fruta mas Manuel Évora, administrador da empresa portuguesa, diz que chegou o momento de investir.

"Os portugueses têm menos tempo para preparar refeições e fruta", diz, acrescentando que, ao mesmo tempo, os níveis de consumo per capita deste alimento têm vindo a descer. Com a nova fábrica e tecnologia no embalamento – que custaram no total dois milhões de euros – é possível alargar o prazo de validade em alguns dias. E isso garante não só uma distribuição do produto a todo o país como permite ao grupo Luís Vicente piscar o olho a Espanha e à grande distribuição. As negociações com o El Corte Inglés já estão em curso.

Além de fruta descascada, a intenção é também ter produtos enriquecidos com vitaminas e sais minerais ou associados a chocolate, pudins, gelatina ou de base láctea. O preço da fruta descascada nos supermercados é tradicionalmente elevado, mas Manuel Évora acredita que o aumento da capacidade de produção vai permitir baixar valores.

Além deste projecto, o grupo Luís Vicente, sedeado em Torres Vedras, tem planos para avançar com um novo investimento de três milhões de euros a partir do segundo semestre de fruta desidratada. Até agora, a empresa dona da Frubis usava matéria-prima importada para produzir os snacks de fruta crocante, mas este ano vai introduzir fruta nacional no portefólio.

Em 2016, ano cruzeiro da fábrica, serão necessárias 24 mil toneladas para produzir as embalagens da Frubis e, assim, chegar a todo o mundo. A fruta crocante aproveita, ainda, matéria-prima que não é aproveitada para vender nas lojas, de calibre mais pequeno ou formatos disformes. "Podemos dar impulso ao consumo de fruta nacional e chegar a sítios onde nunca chegaríamos de outra forma", diz Manuel Évora.

O Grupo Luís Vicente exporta fruta para 35 países e estima vender este ano um total de 15 mil toneladas de fruta e legumes portugueses. Tem produção no Brasil e Costa Rica, nomeadamente de abacaxi.

Os dois investimentos, no valor global de cinco milhões de euros, foram candidatados ao Proder (Programa de Desenvolvimento Rural) e aguardam aprovação. De acordo com dados oficiais, 13% dos projectos apoiados entre 2007 e Junho de 2013 destinam-se à fruticultura, com um investimento associado de 563 milhões de euros, o equivalente a 10% do montante total apoiado pelo Proder.

A produção nacional de fruta, legumes e flores vale cerca de 2500 milhões de euros e as exportações cresceram 20,5% nos últimos dois anos. Pesam cerca de 2% no total das vendas para o estrangeiro.

Brasil bate novo recorde de produção agrícola

Agricultura

Números de 2013 representam um aumento de produção de 16,2% em relação a 2012.
10 de Janeiro 2014, 12h46Nº de votos (0) Comentários (3)
Por:Domingos Grilo Serrinha, Correspondente no Brasil



O Brasil bateu em 2013 um novo recorde na sua producção agrícola, evidenciando mais uma vez a pujança do campo apesar das dificuldades e de crises setoriais em outras áreas. Dados divulgados, quinta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelaram os números da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas.
Ao todo, segundo o levantamento feito pelo IBGE na 12.ª Avaliação da Producção Nacional de Cereais, Leguminosas e Oleaginosas, o Brasil produziu no ano passado 188,2 milhões de toneladas. Este valor representa um aumento significativo da producção em 16,2% em relação a 2012, ano em que foram contabilizadas 161,9 milhões de toneladas, então também um recorde.

A área de produção em 2013 foi de 52,8 milhões de hectares, um aumento de 8,1% em relação ao ano anterior. Isso revela outro factor positivo, que o Brasil conseguiu produzir uma percentagem superior à do aumento da área plantada, o que revela um avanço no aproveitamento da produção.
Os três principais produtos produzidos em 2013 foram o arroz, o milho e a soja. No caso do milho, registou-se um aumento de 7,4% na área plantada e no caso da soja esse aumento foi de 11,7%, enquanto em relação ao arroz a área plantada sofreu uma redução de 0,9%.
Apesar da redução da área plantada, a produção de arroz registou um aumento de 3,2%, o que mostra mais uma vez um melhor aproveitamento. O milho teve um aumento de produção de 13%, e no caso da soja o crescimento da producção foi ainda mais significativo, atingindo os 24,3%.
A estimativa dos técnicos do IBGE é que este ano o Brasil alcance um novo recorde de produção agrícola. A estimativa do instituto para 2014 é que o país produza um total de 189,5 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas, um volume 1,3 milhão de toneladas superior ao alcançado em 2013.

“A política energética é tão confusa que não se pode investir no sector”

Biocombustíveis (act.)

Ana Maria Gonçalves   
06/01/14 00:05

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John Cooper, director para a Estratégia Europeia de Biocombustíveis.

A BP defende que os biocombustíveis, negócio em que é um dos líderes mundi ais, terá um papel chave na descarbonização dos transportes e na redução da dependência do petróleo. Mas para atingir estes objectivos, o sector precisa de uma visão de longo prazo e o apoio político duradoiro, quer da Comissão Europeia, quer dos Estados-membros. Em entrevista ao Diário Económico, o director para a Estratégia Europeia de Biocombustíveis fala dos desafios com que a actividade se debate.

Há uma forte pressão em Bruxelas para se alterar a política energética, incluindo os biocombustíveis...
O desenho da política de biocombustíveis europeu foi feito numa altura em que a Europa se sentia mais forte. Surgiu por volta de 2003 e começou com governo nacionais que desejavam dar um incentivo à produção local para encontrar um mercado nos combustíveis, promover uma indústria. Foi em 2007/2008 que a Europa começou a apoiar activamente os biocombustíveis através da directiva das energias renováveis. A ideia fundamental, embora não expressa claramente, era de que uma procura forte de biocombustíveis na Europa iria impedir a necessidade de armazenar quantidades grandes de cereais, como forma de manter os preços altos dos produtos agrícolas. Havia também um objectivo ambiental, de redução das emissões de CO2. Mas é importante relembrar que os biocombustíveis surgiram como um apoio aos agricultores e do desejo dos países de ser mais independentes em termos de combustíveis fósseis. Nas últimas duas décadas o preço do crude passou de 10 dólares para cerca de 140 dólares. A atitude para com os biocombustíveis pode muito ser influenciada pelo preço que pensamos que o petróleo possa atingir. É importante ainda realçar que na altura em que a directiva foi renegociada a directiva comunitária, o crude atingiu os 147 dólares. Havia uma verdadeira preocupação com os preços do petróleo. Havia previsões que apontavam para 200 dólares. Isso fazia com que o preço do etanol fosse muito atractivo, independentemente dos objectivos ambientais. Os preços do petróleo desceram e pelos preços praticados no mercado verifica-se que os biocombustíveis são 20% mais caros que os combustíveis fósseis.

Quais são as mudanças em cima da mesa?
A Comissão Europeia anunciou, no ano passado, que ia rever a directiva das energias renováveis. A directiva entrou em vigor em Janeiro de 2012 e foi, nessa altura, que se exigiu aos Estados-membros que tivessem legislação correspondente na área ambiental. Muitos países já tinham ou andavam lá perto. Se alguma área é usada para biocombustíveis tem que usar novas para produção de alimentos. Muita gente apoiou a alteração de directiva para parar a utilização de alguns biocombustíveis. Isto causou grande confusão em Bruxelas. Esta proposta gira em torno do fortalecimento da componente ambiental das energias renováveis. Mas não foi bem recebida por vários Estados-membros, nem pelo sector. A proposta era muito complexa.

Qual é a posição da BP?
A BP acredita que os biocombustíveis são um caminho sensato e de longo prazo a seguir. O transporte rodoviário tem que reduzir a dependência dos combustíveis fósseis, as emissões de CO2 e ter fontes renováveis de energia. Temos alguns dos nossos investimentos em biocombustíveis no Brasil, como a produção de etanol. Temos também instalações no Reino Unido e compramos também grandes quantidades de biocombustíveis na Europa. Juntamente com carros que são tecnologicamente mais eficientes, esta será a melhor maneira de reduzir as emissões de CO2 nos transportes. Mas também temos que ser honestos em relação ao ponto em que a economia europeia se encontra. O que é que os clientes podem suportar e aquilo que os políticos podem justificar ao cliente/contribuinte entre aquilo que estão a pedir e aquilo que estão dispostos a pagar como prémio para as renováveis.

É viável o cumprimento das metas de incorporação de biocombustíveis na gasolina e gasóleo impostas por Bruxelas?
Sejamos honestos. Todos os países estão em diferentes posições. Têm uma atitude diferente e há boas razões para essas diferenças. A França está confiante que pode atingir o objectivo dos 10% imposto por Bruxelas até 2020 [Portugal ainda não chegou aos 7%]. Mas a sua posição é muito diferente dos vários países do Sul da Europa, onde a produção dos biocombustíveis é menor e onde há menos terra arável disponível. Para países que não têm um sector agrícola tão forte há obviamente uma preocupação. Caso se estabeleça um objectivo muito elevado e se exige importações de biocombustíveis, então o que se está a fazer é escolher importar biocombustíveis, quando na verdade se podiam continuar a usar combustíveis fósseis nos automóveis. Até porque os combustíveis fósseis são cerca de 20% a30% mais baratos. Acho que é muito difícil um governo justificar uma meta de biocombustíveis se grande parte deles tiver que ser importado.


Quais são as matérias-primas mais promissoras para os biocombustíveis?
Uma das grandes surpresas dos últimos cinco anos veio dos óleos alimentares usados e das gorduras alimentares. Se olharmos para o Reino Unido, a grande percentagem de biodiesel é proveniente desses óleos alimentares usados. Vemos a longo prazo três grandes fontes de produção agrícola para biocombustíveis para fugir aos produtos agrícolas destinados à alimentação humana. É o caso dos desperdícios agrícolas, como palha e outros resíduos de culturas, resíduos florestais. Mas aqui há concorrência com a biomassa. A terceira utilização é o lixo das cidades.

Os biocombustíveis mais avançados continuam a exigir um grande investimento. Quando podemos esperar uma mudança?
Há três a cinco novas tecnologias diferentes que podem resultar. É o caso da utilização de palha para produção de etanol. É a mais fácil de transformar mas exige capital intensivo. Há outras tecnologias que podem usar resíduos de madeira. São tecnologias que podem funcionar mais que são dispendiosas e de capital intensivo. Há múltiplos problemas para que este negócio possa avançar. O primeiro é que as fábricas são caras. Na BP nos últimos 30/40 anos fizemos várias fábricas e diferentes tecnologias e sabemos que a primeira fábrica é sempre mais dispendiosa. A segunda já é 15% a 20% mais eficiente em termos de custo e a terceira e quarta ainda são melhores. Percebemos como se podem eliminar alguns problemas e optimizar equipamentos. O problema está na justificação da primeira fábrica. Ninguém quer dar o primeiro passo e preferem apostar numa tecnologia com resultados mais eficientes.

Como se quebra esse ciclo?
A única forma de se investir na primeira fábrica é ter uma regulação clara e duradoura. Temos que ter uma definição clara do preço a longo prazo (10 anos). A regulação que temos actualmente vai até 2020. Entrou em vigor em 2011, mas em meados de 2012 já estava a ser revista. Esse processo ainda não terminou, pois não há ainda uma decisão. Pelas informações que recebemos de Bruxelas é provável que não haja uma decisão sobre esta regulamentação nos próximos dois anos, o que significa que os Estados-membros têm 18 meses para a implementar. Em 2017/18 saberemos a regulamentação que teremos de cumprir em 2020, ano em que termina o prazo imposto pela Comissão Europeia. Isto dificulta o investimento. O sentimento geral é que a política energética é tão confusa que não se pode investir no sector. Pensamos que isto é uma vergonha porque há tecnologias que podem produzir bons biocombustíveis. As tecnologias são actualmente caras, mas podem tornar-se mais baratas. Este é um sector que necessita de uma visão política de longo prazo. O problema é que há eleições. Haverá em breve uma comissão em Bruxelas e ninguém pode prever o que pode acontecer num ciclo eleitoral. Sentimos uma grande mudança em Bruxelas nos últimos dois anos. A grande preocupação é o preço dos bombustíveis nas bombas. Temos um elevado nível de impostos na Europa.

Grandes carnívoros fazem falta ao planeta


por Filomena NavesHoje1 comentário


O lobo perdeu território nos últimos 60 anos e a tendência mantém-se

Cientistas analisaram 31 espécies destes grandes mamíferos e descobriram que 75% estão em declínio, com efeitos negativos nos respetivos ecossistemas
O temor profundo que lobos, ursos ou leões nos inspiram vem da mais distante noite dos tempos, de um mundo perdido no qual os seres humanos viviam desprotegidos, à mercê dos predadores carnívoros. Mas o mundo mudou. Hoje, os grandes carnívoros vivem um declínio imparável e os cientistas lançam o alerta: um mundo sem eles será ainda mais assustador.
As consequências do mundo moderno nas populações das diferentes espécies destes mamíferos no topo da cadeia alimentar são devastadoras, mas o seu potencial desaparecimento não é o único problema. As repercussões, em termos de desequilíbrios e outras perdas nos ecossistemas são muitas e chegam ao próprio homem, num efeito idêntico ao que acontece com peças de dominó perfiladas: se uma tomba, todas cairão em seguida.
É isso que mostra o estudo de um grupo internacional de biólogos coordenado por William Ripple, da Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos. Os investigadores analisaram as populações de 31 grandes carnívoros em todo o mundo, incluindo lobos e pumas nas Américas, leões e hienas em África, linces e ursos na Europa, leopardos e lobos na Ásia ou dingos (uma subespécie de lobo) na Austrália. Os resultados foram publicados ontem na Science.

Consumo de leite de vaca deve ser moderado


por Joana CapuchoHoje4 comentários


Há pelo menos 15 anos que Rui Santos, 34 anos, não bebe leite. "O leite materno é essencial, mas não crescemos para beber leite de vaca. Não sentia que me fizesse bem, até porque chegava a ficar indisposto, e não sinto falta nenhuma", diz, ao DN.
O debate em torno do leite intensificou-se quando um grupo de especialistas em nutrição da Universidade de Harvard criou um guia de alimentação saudável que, à primeira vista, não incluía lacticínios e até colocava em causa os seus benefícios. Os especialistas portugueses ouvidos pelo DN recomendam o consumo moderado.

Financiamento ProDeR para Portugal bate recorde de 731 MEuro até 2013



O Programa de Desenvolvimento Regional (ProDeR) atingiu o recorde de financiamentos comunitários para a agricultura, com 731 milhões de euros e uma execução de 77%, 2% acima da média europeia, anunciou hoje a ministra da Agricultura em Torres Vedras.

"No ano passado tivemos uma execução excepcional do ProDeR. Mais uma vez batemos os nossos recordes com 731 milhões de euros pagos e uma taxa de execução de 77%, bem acima da média de execução comunitária deste programa", afirmou Assunção Cristas.

Os investimentos apoiados por fundos comunitários contribuíram, segundo a governante, para o aumento das exportações do sector agrícola em 7% e para a abertura de novos mercados.

A ministra, que falava durante a inauguração de uma fábrica de produtos à base de fruta fresca cortada, adiantou que, nesta área, 112 qualidades de fruta nacional chegam já a 68 países e, dentro em breve, vão chegar a mais 51, por processos de negociação "já concluídos".

Em Torres Vedras, Assunção Cristas classificou o investimento do Grupo Luís Vicente como "a primeira linha da modernidade e da inovação" e um "sinal positivo para o sector e para a economia".

"Esta fábrica é o exemplo dos quatro 'i' que queremos continuar a promover: investimento, inovação, industrialização e internacionalização", disse.

O investimento de dois milhões de euros, que criou 30 postos de trabalho, vai permitir ao grupo transformar por ano cinco mil toneladas de fruta e facturar 10 milhões de euros este ano, metade dos quais em Espanha, o principal mercado para onde o grupo prevê exportar os produtos preparados na unidade.

O projecto vai dar expressão a um projecto-piloto já existente de fruta fresca descascada, cortada e embalada para venda, diversificando ao mesmo tempo o negócio com fruta fresca em sobremesas e sopas de fruta com base láctea.

A tecnologia da fábrica vai possibilitar aumentar o prazo de validade de cinco para oito a dez dias, a diversificação dos produtos à base de fruta e o aproveitamento da capacidade da fábrica para transformar o dobro da fruta que hoje recebe vão desafiar o sector a produzir mais.

O grupo anunciou ainda investimentos de 1,5 milhões de euros na duplicação da capacidade de frio em 2015 e de três milhões de euros na construção, a partir do segundo semestre deste ano, de uma outra fábrica destinada à fruta desidratada crocante que começou a vender desde Setembro.

Com os dois projectos, o grupo estima este ano aumentar as exportações em 20%, bem como a fruta transaccionada das actuais 60 mil para as 70 mil toneladas, das quais 60% são para o mercado externo, no qual factura 15 milhões de euros.

Em 2015, data estimada para a entrada em funcionamento, o grupo prevê necessitar de mais 24 mil toneladas de fruta por ano, uma vez que as embalagens de fruta desidratada crocante têm um prazo de validade de um ano.

Além da produção, aumenta as áreas de cultivo, nomeadamente no morango, e permite escoar fruta sem aceitação no mercado, não só a que apresenta calibres menores como também a "fruta feia", com deficiências na casca.

O grupo, com 150 trabalhadores (chegam aos 300 em algumas épocas), tem associados 126 agricultores com uma área de 466 hectares e facturou 60 milhões de euros em 2013, 60% dos quais na exportação para os cinco continentes.

Fonte:  Lusa

UE estuda novas propostas de negociação do Acordo com Mercosul

10-01-2014 
  
O intercâmbio de propostas de negociação do Acordo com o Mersocul, a pedido da União Europeia (UE), foi adiado para Janeiro, devido ao facto do bloco europeu não ter conseguido concluir uma oferta para o sector agrícola, o qual é considerado vital para muitos países do Mercosul, como o Brasil.

A União Europeia solicitou mais tempo para poder terminar a sua proposta e prometeu apresentá-la em Janeiro de 2014, sem no entanto fixar uma data, o que gerou a suspeita de que não se cumpra a nova programação.

O Ministro brasileiro do Comércio Exterior assinalou que a proposta do Mercosul está praticamente concluída e será levada a negociação no prazo estipulado, mas que não tem sentido divulgar a mesma sem conhecer a da UE.

Fonte: Agrodigital

Praga do escaravelho ameaça palmeiras do Passeio Alegre no Porto


LUSA e MARISA SOARES 10/01/2014 - 17:46
Insecto entrou em Portugal em 2007 e já se espalhou por todo o país, à excepção dos Açores. Em Lisboa, só em Dezembro, a câmara abateu 35 palmeiras infectadas.

 
Em Lisboa, a câmara autorizou o abate de 31 palmeiras infectadas, só em Dezembro DÁRIO CRUZ/ARQUIVO

O escaravelho vermelho que tem destruído palmeiras em vários pontos do país atacou as centenárias e classificadas árvores do Passeio Alegre, na Foz do Douro, no Porto. Duas das 102 palmeiras estão já infestadas, mas a câmara tem em curso um plano para minimizar os estragos.

Esta espécie de escaravelho (Rhynchophorus ferrugineus) que ataca as palmeiras foi detectada pela primeira vez em Portugal em 2007, em Albufeira, no Algarve. Por essa altura já Espanha, Itália e outros países mediterrânicos se debatiam há vários anos com o insecto, que é oriundo da Indonésia mas se expandiu a partir da importação de palmeiras do Egipto para a Europa. Naquele ano, a União Europeia considerou obrigatória a luta contra a praga, estabelecendo medidas de emergência. Depois disso Portugal tinha um ano para se candidatar a fundos comunitários para o seu combate, que é caro, mas não chegou a fazê-lo.

Desde então, o escaravelho foi subindo no mapa: segundo a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, em 2008 a praga foi detectada nas regiões Centro, ano em que chegou também à Madeira; em 2009 chegou à Região de Lisboa e Vale do Tejo e no ano seguinte ao Alentejo e à Região Norte. Apenas os Açores escapam, sendo a única região do país onde não há qualquer registo de contaminação.

Em Lisboa, a câmara viu-se obrigada a abater dezenas de árvores: ainda em Dezembro passado mandou abater 35 palmeiras em vários pontos da cidade, por estarem infectadas. Destas, apenas uma será substituída, as restantes não o serão "por motivos fitossanitários" ou por questões relacionadas com a "gestão do espaço", segundo a avaliação efectuada pelos serviços camarários.

Devido à sua rápida dispersão, o insecto chegou ao Porto, o que levou a autarquia a implementar há cerca de um ano um plano de controlo e prevenção da praga. Isabel Lufinha, engenheira do pelouro do Ambiente da autarquia, afirmou à Lusa que, desde então, os jardineiros tratam mensalmente 102 palmeiras existentes na Avenida D. Carlos I e no Jardim do Passeio Alegre - 63 das quais centenárias e classificadas como Árvores de Interesse Público.

Esta "luta biológica" passa por injectar na coroa da palmeira, através de um tubo preto colocado ao longo do espique (tronco), um produto que não é agressivo e que tem como função "atacar o escaravelho e reduzir os estragos que, em situações normais e sem acréscimo de protecção, eventualmente poderia causar sobre estas palmeiras". Apesar de duas das 102 palmeiras estarem já infestadas, a praga não está ainda a causar estragos que levantem grandes preocupações, precisou Isabel Lufinha.

Contactada pela Lusa, a professora da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Ana Aguiar explicou que quer as larvas quer os adultos deste escaravelho "têm uma armadura bocal trituradora", devorando, assim, o interior do espique da palmeira, acabando por a destruir. "Normalmente, quando se dá conta da presença do bicho já é tarde para salvar a palmeira", referiu a professora.

Combate é caro
O plano municipal representa "um investimento bastante elevado, até porque é prolongado no tempo", afirma Isabel Lufinha. "Mas na altura fizemos uma ponderação do custo/benefício e certamente o que perderíamos se deixássemos que esta praga ficasse descontrolada seria muito maior do que aquilo que o município está a tentar investir para o controlo e a prevenção", sustentou a engenheira da autarquia.

Em 2011, o vereador da Câmara de Lisboa com o pelouro dos Espaços Verdes, José Sá Fernandes, dizia ao PÚBLICO que abater uma palmeira contaminada custava entre mil e dois mil euros, enquanto que o tratamento preventivo custava pelo menos 400 euros por ano, por exemplar.

Apesar de as classificações estarem quase sempre associadas a património edificado, "este carácter de protecção dado às palmeiras, ou a outra árvore, é comparável à parede do Mosteiro dos Jerónimos ou à parede de um qualquer painel de azulejos extremamente emblemático, reconhecido pelos munícipes", salientou a técnica.

Mas esta praga "vai de um lado para o outro, não escolhe se [a palmeira] é municipal ou se é privada", pelo que a câmara apela à colaboração de todos, que, quando desconfiados de que o escaravelho está a atacar árvores privadas, devem chamar a Direcção Regional de Agricultura do Norte.

Aos primeiros sinais ou sintomas deve-se rapidamente agir. Se não for possível tratar as palmeiras, estas devem ser eliminadas, uma vez que são focos de propagação. "Esta nossa preocupação de protecção do nosso património também é, num segundo momento, uma preocupação para proteger aquilo que não é nosso", disse Lufinha, adiantando que há já perdas de exemplares, apenas privados, mas que "vai haver certamente mais".

 

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Austrália espera exportar mais carne vermelha para UE com acordo da OMC

09-01-2014 
 

 
Os países membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) chegaram a um acordo sobre um novo pacote de medidas para facilitar o comércio internacional que tem como objectivo simplificar o mesmo e melhorar a gestão das taxas alfandegárias.

O princípio do acordo estabelece normas para que os países importadores orientem as suas quotas para uma maior utilização. Em particular, os países que cumprem com menos de 65 por cento da qua quota seriam supervisionados pelo Comité de Agricultura da OMC, e caso não sejam identificadas melhorias durante um período de três anos, poderia existir a possibilidade de voltar a realocar a quota.

A interprofissional australiana de carnes acredita que este acordo pode vir a melhorar as exportações australianas der carne vermelha no mercado comunitário. Estas exportações são limitadas pelas pequenas atribuições de quotas, em particular, as de carne de vaca de alta qualidade procedentes de animais alimentados com erva, cerca de 7.150 toneladas, e as exportações de carne de bovino, um total de 19.186 toneladas.

Historicamente, a Austrália utiliza a maior parte destas quotas, sendo que a exportação fora das mesmas está limitada por elevadas taxas. Os australianos acreditam que o novo acordo poderá beneficiar a quota adicional procedente de países que não a utilizam.

Segundo a interprofissional, muitos países utilizam apenas uma pequena percentagem da sua quota para exportar carne vermelha para a União Europeia, pelo que estariam sob a supervisão proposta do Comité de agricultura.

Em 2012.2013 o Brasil usou apenas cerca de 30 por cento da qua quota de 10 mil toneladas de carne de vaca alimentada com pasto e os Estados Unidos da América e o Canadá apenas quatro por cento de 11.500 toneladas e a Argentina, nos onze primeiros meses de 2013, usou quatro por cento de 23 mil toneladas de carne de ovino.

Pelo contrário, em 2012-2013, a Austrália cobriu 90 por cento da quota de bovinos alimentados com pasto e actualmente espera-se que complete os 100 por cento da sua quota para 2013-2014. Em relação aos ovinos, a Austrália utilizou 99 por cento da quota de 2013.

Fonte: Agrodigital

Produção de carne está a devastar ambiente


São necessários 15.500 litros de água para produzir um quilo de carne bovina. Com a mesma quantidade é possível produzir 12 kg de trigo ou 118 kg de cenouras

Por: Redacção / CM    |   2014-01-09 18:50

A produção intensiva de carne tem um impacto devastador sobre o meio ambiente, alertou esta quinta-feira uma organização ambientalista, em Bruxelas, ao apresentar o seu atlas sobre o consumo de carne no mundo. 

«A produção intensiva de carne não significa apenas fazer sofrer os animais. Destrói o ambiente e consome uma grande quantidade de matérias-primas que importamos do sul para alimentar os animais», denunciou em comunicado Barbara Unmussig, presidente da Fundação Heinrich Boll, uma organização não-governamental (ONG) próxima dos Verdes alemães, associada à publicação deste atlas.

De acordo com a Friends of The Earth (Amigos da Terra), são necessários 15.500 litros de água para produzir um quilo de carne bovina. Com a mesma quantidade de água, é possível produzir 12 quilos de trigo ou 118 quilos de cenouras. 

«De cada vez que nós comemos, fazemos uma escolha política com um impacto sobre a vida das pessoas no mundo, sobre o ambiente, sobre a biodiversidade e sobre o clima», sublinhou Adrian Bebb, responsável da ONG, numa conferência de imprensa em Bruxelas. 

O consumo de carne, já demasiado elevada, na opinião da Friends of The Earth, não para de crescer nos países com economias emergentes, como é o caso da China. 

Atualmente, mais de 40% da produção anual de trigo, centeio, aveia e milho é usada para alimentação animal. Um terço dos 14 milhões de hectares de terras cultivadas do mundo é usado para alimentar o gado.

A produção, cada vez mais gigantesca, de carne beneficia principalmente grandes empresas de alimentos, como a brasileira JBS ou as norte-americanas TysonFoods e Cargill, em detrimento dos pequenos agricultores, que estão a desaparecer, segundo a associação ambientalista.

No seu atlas, a organização aponta também o uso de antibióticos e hormonas em animais destinados à alimentação humana, a utilização de organismos geneticamente modificados (OGM) para alimentar os animais ou a perda de biodiversidade, enquanto aumentam espécies estandardizadas e mais lucrativas.

Para a Friends of The Earth, as soluções existem: além de uma mudança nos hábitos alimentares, a associação apela à Comissão Europeia para que seja ambiciosa na sua comunicação sobre alimentação sustentável, prevista para a primavera.

Produção intensiva de carne devasta ambiente, alertam ambientalistas


Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
17:56 Quinta, 9 de Janeiro de 2014 |
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Bruxelas, 09 jan (Lusa) -- A produção intensiva de carne tem um impacto devastador sobre o meio ambiente, alertou hoje uma organização ambientalista, em Bruxelas, ao apresentar o seu atlas sobre o consumo de carne no mundo.

"A produção intensiva de carne não significa apenas fazer sofrer os animais. Destrói o ambiente e consome uma grande quantidade de matérias-primas que importamos do sul para alimentar" os animais, denunciou em comunicado Barbara Unmüssig, presidente da Fundação Heinrich Böll, uma organização não-governamental (ONG) próxima dos Verdes alemães, associada à publicação deste atlas.

De acordo com a Friends of The Earth (Amigos da Terra), são necessários 15.500 litros de água para produzir um quilo de carne bovina. Com a mesma quantidade de água, é possível produzir 12 quilos de trigo ou 118 quilos de cenouras.

Câmara cria “Centro de interpretação de produtos hortícolas e ervas aromáticas” no Carregueiro


Rádio Pax - 10/01/2014 - 00:04

Câmara cria "Centro de interpretação de produtos hortícolas e ervas aromáticas" no Carregueiro

    
A Câmara de Aljustrel já iniciou as obras para a criação de um "Centro de interpretação de produtos hortícolas e ervas aromáticas e de apoio às hortas comunitárias".  

O Centro está inserido no âmbito do projecto de regeneração urbana e ambiental do Carregueiro, financiado pelo INAlentejo.

A empreitada está a decorrer numa casa antiga, adjacente às hortas comunitárias. Do projecto faz também parte a construção de uma horta pedagógica que permitirá ao centro de investigação apoiar  os agricultores, através de actividades que conciliam a produção com a sustentabilidade ambiental.

Promover o desenvolvimento de acções de sensibilização e de formação destinadas a diferentes públicos; valorizar a produção das ervas aromáticas com o intuito de gerar valor económico; desenvolver e executar projectos de investigação científica; investigar modos de produção agrícola ecológicos e criar emprego dirigido essencialmente à população local são alguns dos objectivos deste Centro.

Mau tempo: Conselho de Proteção Civil defende avisos de riscos por telemóvel


Publicado ontem às 23:48
A possibilidade de acidentes graves ou catástrofes devia ser difundida via telemóvel e a sociedade devia ser sensibilizada para evitar comportamentos de risco, defendeu o Conselho Português de Proteção Civil.
Num comunicado a propósito das grandes ondas que no princípio da semana provocaram danos em diversos locais da costa portuguesa, o CCPC afirma em comunicado que os avisos através de mensagem telefónica, devido por exemplo a agitação marítima forte, são possíveis e um recurso para o qual o Conselho tem alertado «desde 2007».
«O sistema de difusão celular de mensagens permite enviar a todos os telemóveis de um país, de uma região, de um município, ou apenas de uma localidade, informação relevante contendo, nomeadamente, instruções de prevenção e de autoproteção», salienta o CPPC.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) considerara já hoje que, sobre o recente mau tempo, os avisos e alertas funcionaram, mas admitiu que há aspetos que podem ser melhorados no sentido de «avisar a população de uma forma mais assertiva».
Na quarta-feira, o CPPC já tinha considerado insuficiente a ação da ANPC, da Autoridade Marítima Nacional e da maioria dos Serviços Municipais de Proteção Civil relativamente «à emissão e difusão de avisos e medidas de prevenção e autoproteção» face às condições meteorológicas adversas que atingiram o país.
Para melhores resultados, defende o CPPC no comunicado de hoje, é necessário formar de forma articulada agentes de proteção civil, limitando erros como o de adquirir recursos que já existem, e sujeitar os serviços municipais de proteção civil a ações de formação obrigatória.
O comunicado diz ainda que é preciso identificar períodos de risco e não permitir que nesses momentos circulem pessoas em determinadas zonas, como devia ter acontecido no caso desta semana.
No início da semana uma forte agitação marítima provocou estragos um pouco por toda a costa, com ondas excecionalmente grandes a derrubarem estruturas e provocar inundações. Imagens amadoras colocadas na Internet dão conta de muitas pessoas demasiado perto da orla marítima. Não se registaram vítimas mortais.

Alentejo: Recursos silvestres em feiras na Alemanha



A Associação de Defesa do Património de Mértola (ADPM) vai participar nas feiras BioFach e Vivaness deste ano, em fevereiro, na cidade alemã de Nuremberga, para promover recursos silvestres do Alentejo com vista à sua internacionalização. 

Com o «slogan» «Good products, with a good story behind», o «stand» do Alentejo na feira internacional de agricultura biológica BioFach vai mostrar uma seleção de produtos biológicos da região, como o figo-da-índia, o mel, as plantas aromáticas e medicinais, a alfarroba e a aguardente de medronho, explica a ADPM, num comunicado enviado à agência Lusa. 

Será a terceira vez que o Alentejo participa na BioFach, que este ano vai decorrer de 12 a 15 de fevereiro, refere a ADPM, frisando que a presença da região na feira "tem-se traduzido no estabelecimento de importantes contactos com compradores, abrindo caminho para a exportação" daqueles produtos. 

A ADPM refere também que irá apresentar produtos de cosmética baseados em recursos silvestres do Alentejo na Vivaness, que vai decorrer em paralelo com a Biofach e na qual serão apresentadas as últimas tendências do setor de cosmética natural.

.diariOnline RS com Lusa
20:11 quinta-feira, 09 janeiro 2014

“Nova lei ameaça atividade agrícola de pequena escala”


Pequenos produtores do Algarve lançam petição nacional para alertar:

Added by ncouto on 09/01/2014.
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Tags: ALGARVE, atividade agrícola, lagos, pequenos produtores, petição
AGRICULTURA FAMILIAR 3Um grupo de pequenos produtores de Lagos tem em curso um abaixo-assinado e lançou uma petição online para "exigir a isenção da faturação para os pequenos produtores agrícolas". Reunidos no recém-formado movimento do Levante, os pequenos produtores agrícolas apelam à participação de todos os agricultores do Algarve e da população em geral.

"A recente legislação fiscal obriga à faturação de todos os bens transacionados, sejam estes de que valor for. Assim, como seria de esperar, gerou-se uma indignação generalizada e um grupo de produtores agrícolas uniu-se e está a tomar medidas", explica ao JA Natividade Correia, que faz parte do movimento.

Na petição, os pequenos produtores alertam que "a atividade agrícola de pequena escala está ameaçada" devido à recente legislação fiscal. "A implementação cega de faturação a todo e qualquer produto significará a desistência e destruição desta atividade económica e social, bem como o subsequente abandono dos campos e a desertificação cada vez mais profunda das zonas rurais", lê-se no texto da petição, lançada há cerca de um mês e que já conta com o apoio de mais de 800 pessoas.

Parcos rendimentos não justificam pagamento de IVA

Os pequenos produtores sublinham ainda que a realidade vivida na agricultura de pequena escala não se coaduna com esta legislação, na medida em que "a atividade agrícola praticada tem características de subsistência, não auferindo na sua maioria rendimentos que justifiquem o pagamento de IVA (cujo valor mínimo é de 10 mil euros)". Deste modo, salientam os produtores algarvios, "não será efetivamente tributada e não será mais uma valia para os cofres do Estado".

Além disso, a petição chama a atenção para o facto de os encargos (impressão de livros de faturas, equipamento eletrónico, tempo despendido) decorrentes desta obrigatoriedade serem desajustados dos proventos da atividade.

"As características da maioria destes produtores, com idade avançada e alfabetização insuficiente, não se coaduna com esta exigência", sustentam.

Por último, os pequenos produtores agrícolas da região frisam que "esta legislação inviabiliza a manutenção e crescimento de uma agricultura de escala familiar e tradicional".

A petição online pode ser consultada através do link:

NC/JA

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Exportações sobem 7% entre setembro e novembro


09.01.2014 12:53

 
As exportações aumentaram 7% no trimestre entre setembro e novembro, face ao período homólogo de 2012. Aas importações também cresceram 3,7% no mesmo período, segundo o INE.
Estes números fizeram cair a balança comercial em quase 279 milhões de euros. Ainda assim, de outubro para novembro do ano passado, regista-se uma diminuição das exportações na ordem dos 0,7% e nas importações regista-se um tombo de 10%.

Se a comparação for com novembro de 2012, regista-se um aumento das exportações de 7,2%, sobretudo graças às trocas comerciais dentro da União Europeia e em todos os produtos, em especial nos combustíveis minerais.

Já as importações cresceram 3,2% face a novembro de 2012, mais uma vez graças às trocas comerciais entre os estados membros, em particular no comércio de veículos e outros materiais de transporte, produtos agrícolas e maquinaria. Mas em relação ao mês anterior de outubro de 2013 as importações registaram um tombo de 10%

FAO: Preços mundiais dos alimentos em 2013 alcançaram o valor mais alto registado

09-01-2014 

 
O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) teve uma média de 206,7 pontos em Dezembro, quase sem alterações em relação ao mês anterior e com um forte aumento dos lacticínios valores elevados para a carne que compensaram uma queda significativa das cotações do açúcar e os preços mais baixos de cereais e óleos.

Para 2013, o índice teve uma média de 209,9 pontos, cerca de menos 1,6 por cento frente a 2012 e muito abaixo do pico de 230,1 pontos registados em 2011, mas continua a ser o terceiro valor anual mais alto assinalado.

A abundância de matérias-primas levou a uma diminuição dos preços internacionais dos cereais, com excepção do arroz, óleos e açúcar. Contudo, os lacticínios alcançaram o seu valore máximo em 2013 e a carne também marcou um recorde.

Segundo o economista da FAI, Abdolreza Abbssian, «no mês passado, o Índice e preços dos alimentos da FAO manteve-se elevado em resposta a uma forte procura de alguns alimentos ricos em proteínas, que continuou a impulsionar os preços em geral, neutralizando a queda de preços dos principais culturas alimentares após as boas colheitas do ano anterior».

O Índice de preços dos alimentos da FAO tem como base os intercâmbios comerciais, que mede os valores dos cinco principais grupos de alimentos nos mercados internacionais, como os cereais, lacticínios, carne, açúcar e óleos vegetais.

Para os cereais assinalou uma média de 191,5 pontos em Dezembro, menos 2,8 pontos frente a Novembro e o valor mensal mais baixo desde Agosto de 2010. A grande oferta de matéria-prima mundial, depois das colheitas recorde de 2013, continuou a exercer pressão na queda, em particular sobre os preços internacionais do trigo e do milho. Pelo contrário, os preços do arroz aumentaram ligeiramente em Dezembro. Ao longo de 2013, o Índice de preços dos cereais registou uma média de 219,2 pontos, menos 7,2 por cento em comparação a 2012.

Para o açúcar, os preços apresentarem uma média de 234,9 pontos em Dezembro, com uma grande redução de 15,8 pontos em Novembro. Esta foi a terceira queda mensal consecutiva, com uma colheita de cana-de-açúcar no Brasil, o maior produtor e exportador do mundo, que supera as expectativas. A pressão sobre os preços internacionais para uma descida em conjunto com as notícias acerca da produção recorde na Tailândia, o segundo maior exportador de açúcar, assim como as abundantes colheitas na China. No seu conjunto, os preços do açúcar em 2013 foram cerca de 18 por cento mais baixos que em 2012.

No que diz respeito aos valores dos lacticínios, pelo contrário, aumentaram tanto em dezembro como no conjunto de 2013. O índice da FAO para os preços destes produtos registou uma média de 264,6 pontos em dezembro, uma subida de 13,2 pontos em relação a Novembro. A procura de leite em pó, sobretudo da China, continua elevada e os fabricantes no hemisfério sul centram-se neste produtos e não na manteiga e no queijo. Durante o ano passado, o Índice de preços para os lacticínios situou-se nos 243 pontos, o valor mais alto desde a sua fixação.

A carne registou uma média de 188,1 pontos em Dezembro, ligeiramente acima do nível de Novembro. Os preços da carne de bovino e de porco subiram, tendo em conta a procura por parte da China e do Japão que se traduziu num crescimento constante dos preços da carne de vaca desde o passado mês de Junho. Os preços das aves domésticas mantiveram-se estáveis, enquanto os da carne de ovino desceram. Ainda assim, em 2013, o Índice continuou historicamente alto, muito acima dos níveis anteriores a 2011.

Para os preços dos óleos vegetais, o Índice da organização situou-se numa média de 196 pontos em dezembro, com uma diminuição de 2,5 pontos frente a Novembro. Em 2013, o Índice teve uma média de 193 pontos, muito abaixo dos 224 de 2012 e com uma descida do óleo de palma para o seu nível mínimo em quatro anos.

Fonte: Agrodigital

Austrália espera exportar mais carne vermelha para UE com acordo da OMC

09-01-2014 


 
Os países membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) chegaram a um acordo sobre um novo pacote de medidas para facilitar o comércio internacional que tem como objectivo simplificar o mesmo e melhorar a gestão das taxas alfandegárias.

O princípio do acordo estabelece normas para que os países importadores orientem as suas quotas para uma maior utilização. Em particular, os países que cumprem com menos de 65 por cento da qua quota seriam supervisionados pelo Comité de Agricultura da OMC, e caso não sejam identificadas melhorias durante um período de três anos, poderia existir a possibilidade de voltar a realocar a quota.

A interprofissional australiana de carnes acredita que este acordo pode vir a melhorar as exportações australianas der carne vermelha no mercado comunitário. Estas exportações são limitadas pelas pequenas atribuições de quotas, em particular, as de carne de vaca de alta qualidade procedentes de animais alimentados com erva, cerca de 7.150 toneladas, e as exportações de carne de bovino, um total de 19.186 toneladas.

Historicamente, a Austrália utiliza a maior parte destas quotas, sendo que a exportação fora das mesmas está limitada por elevadas taxas. Os australianos acreditam que o novo acordo poderá beneficiar a quota adicional procedente de países que não a utilizam.

Segundo a interprofissional, muitos países utilizam apenas uma pequena percentagem da sua quota para exportar carne vermelha para a União Europeia, pelo que estariam sob a supervisão proposta do Comité de agricultura.

Em 2012.2013 o Brasil usou apenas cerca de 30 por cento da qua quota de 10 mil toneladas de carne de vaca alimentada com pasto e os Estados Unidos da América e o Canadá apenas quatro por cento de 11.500 toneladas e a Argentina, nos onze primeiros meses de 2013, usou quatro por cento de 23 mil toneladas de carne de ovino.

Pelo contrário, em 2012-2013, a Austrália cobriu 90 por cento da quota de bovinos alimentados com pasto e actualmente espera-se que complete os 100 por cento da sua quota para 2013-2014. Em relação aos ovinos, a Austrália utilizou 99 por cento da quota de 2013.

Fonte: Agrodigital

Mira Amaral: Agricultura e medicamentos são áreas com potencial em Angola

HOJE às 16:52

 
A agricultura, os produtos farmacêuticos, a consultoria, a educação, a saúde, a agroindústria, a pecuária e as pescas foram alguns dos temas que o presidente do Banco BIC elencou como de grande potencial em Angola.

Para o presidente do Banco BIC e antigo governante, Mira Amaral, entre as principais áreas de rentabilidade elevada estão aquelas onde é mais precisa a intervenção externa, devido à falta de quadros médios e superiores de que Angola padece, disse durante uma conferência que assinalou o dia da cultura angolana, em Lisboa.
«Não basta formar as pessoas, é preciso dar enquadramento aos jovens que saem da universidade», disse Luís Mira Amaral na conferência organizada pela Casa da Cultura Angolana, durante a qual deu o exemplo do seu banco.
«No BIC dou estágios a jovens saídos das universidades, ou até nos últimos anos, que depois vão para Angola, e o BIC Angola fica encantado, porque ou há um mínimo de enquadramento ou então, por si só, eles não conseguem porque ficam a falar sozinhos», contou o banqueiro.
Para Mira Amaral, os maiores problemas para o desenvolvimento de Angola residem nos portos, nos aeroportos e nas telecomunicações, uma vez que «as infraestruturas já existem», mas os obstáculos revelam-se também na emissão de vistos, no regime fiscal e na falta de uma convenção para eliminar a dupla tributação.
Sobre o clima político e social reinante no país, e sobre as frequentes críticas que se ouvem nalguma imprensa internacional, Mira Amaral pediu bom senso: «Eles estão a evoluir muito, mas ainda não estão nos níveis europeus, é preciso bom senso e realismo na abordagem».
De resto, concordou com a avaliação de Luís Todo Bom, outros dos oradores na conferência, sobre a necessidade de adaptar as práticas europeias aos hábitos africanos: «É preciso bom senso, por exemplo na questão dos horários dos cursos pós-laborais, porque falta sensibilidade às escolas de negócios para perceberem que os gestores que vão levar com uma série de powerpoints às 4 da tarde são os mesmos que se levantaram às 4 ou 5 da manhã para começarem a trabalhar às 7 ou às 8, e portanto às 4 da tarde estão completamente de rastos, adormecem ao quarto ou quinto slide».
Dinheiro Digital com Lusa


Serralves: Ciclo debate Agricultura e Conservação da Natureza

HOJE às 16:16

No próximo dia 16 de Janeiro, quinta-feira, às 17:00, realiza-se em Serralves uma nova sessão do ciclo Conversas sobre Ambiente, com o tema «Agricultura versus Conservação da Natureza, uma sinergia viável?».
 
A biodiversidade é fundamental para a manutenção das condições de vida no planeta Terra. Porém, a actuação humana está a conduzir ao seu rápido declínio, seja pela destruição de habitats, pela eliminação/controlo de espécies, seja por via das alterações climáticas. Será possível a existência de sinergias para travar a perda da biodiversidade e a intensificação da produção agrícola? De que forma é possível reverter a destruição e fragmentação dos habitats, o abandono dos terrenos agrícolas e a recuperação dos solos férteis? Quais as medidas necessárias para potenciar o desenvolvimento agrícola associado à Conservação da Natureza?


Neste debate pretende-se reflectir e discutir estas e outras questões de forma a poder-se encontrar a melhor solução para uma agricultura sustentável, integrando medidas de conservação da natureza.
 
Esta conversa conta com as participações de Manuel Cardoso (Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte), Alfredo Cunhal Sendim (Herdade do Freixo do Meio) e Eugénio Sequeira (Liga para a Protecção da Natureza).
 
O Ciclo Conversas Sobre Ambiente é organizado por Serralves em parceria com a Liga para a Protecção da Natureza e até Junho vão realizar-se outras cinco conversas sobre a realidade e o futuro da agricultura em Portugal.
 
O acesso é gratuito mediante inscrição prévia para c.almeida@serralves.pt
 
CALENDÁRIO E TEMAS DAS PRÓXIMAS CONVERSAS
 
20 FEV 2014
Qual o papel da agricultura na gestão da água a nível nacional?
 
20 MAR 2014
O impacto das Alterações Climáticas na agricultura. Quais as soluções?
 
17 ABR 2014
A agricultura é a chave para o desenvolvimento económico e social?
 
15 MAI 2014
O ordenamento rural, a silvo-pastorícia e a agricultura, que relação?
 
19 JUN 2014
Qual a realidade e o cenário das políticas agrícolas nacionais? 

DECO quer observatório para evitar aumento de preços

NOVO REGIME DE PROMOÇÕES

por LusaHoje7 comentários

A DECO teme um aumento de preços por causa do novo regime de práticas comerciais restritivas, que entra em vigor a 25 de fevereiro, e defende a criação urgente de um observatório de preços.
A transparência na política de preços dos super e hipermercados é o principal alvo do novo regime, que proíbe a imposição aos fornecedores de vendas a um preço mais baixo, de decisões unilaterais sobre promoções ou pagamentos de promoções e de alterações retroativas nos contratos.
"Se não houver concorrência a montante [dos hipermercados], tememos que o novo regime sirva de justificação para um aumento de preços aos consumidores", afirmou à Lusa o secretário-geral da associação de defesa dos consumidores DECO, Jorge Morgado.
O papel do Estado é "fundamental" para evitar efeitos negativos da lei nos consumidores, acrescenta, salientando que regular o mercado é não só fazer leis como acompanhar a sua aplicação prática.
"Devia ser criado um observatório que acompanhasse o impacto desta lei durante alguns meses, e promovesse eventuais correções de desequilíbrios", frisou Jorge Morgado, defendendo que a relação entre a distribuição e os fornecedores "tem várias verdades que deviam ser observadas".
A DECO condena o Governo por não ter ouvido os representantes dos consumidores sobre o novo regime, lembrando que, além dos fornecedores e distribuidores, também afeta os consumidores.
O novo regime de práticas individuais restritiva obriga ainda a rever no prazo de um ano todos os contratos de fornecimento e agrava as coimas para os incumpridores do regime que, no caso de grandes empresas, podem ser multados até 2,5 milhões de euros.
Em finais de outubro, quando o diploma foi aprovado pelo Conselho de Ministros, a ministra da agricultura, Assunção Cristas, disse que o consumidor "pode ficar tranquilo" e "poderá beneficiar de promoções, que existirão sempre".
"Estas promoções têm que ser feitas numa lógica de política comercial e de 'marketing' das empresas que os fazem, e não numa lógica de repercutir para trás, às vezes de forma retroativa, sobre a produção, aquilo que são descontos que não foram inicialmente acordados", disse na altura Assunção Cristas.
Mas no mesmo dia, o representante das grandes superfícies, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), assumiu que o novo regime vai penalizar consumidores e distribuição, e acusou o Governo de seguir uma "tentação regulatória".
"As principais consequências [da revisão da legislação de práticas individuais restritivas do comércio] são, sobretudo, para o consumidor, porque é uma lei que vai criar um conjunto de limitações que acreditamos que não vão criar valor nem para os agentes económicos desta cadeia de valor, nem para o consumidor final", afirmou a diretora-geral da APED, Ana Isabel Trigo Morais.
Pelo contrário, a Centromarca - Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca defendeu que o novo regime pode "minimizar" muitos dos constrangimentos atuais das práticas abusivas exercidas pelos clientes da distribuição e a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas (CONFAGRI) defendeu que os consumidores não vão ser prejudicados e podem continuar a contar com promoções.

Harvard elabora dieta sem leite

Para corrigir deficiências na alimentação

A Harvard School of Public Health afirma que o leite pode ser prejudicial para a saúde.
Hoje, 10h27Nº de votos (0) Comentários (0)


 
Vários especialistas em nutrição da Harvard School of Public Health, juntamente com os editores de Harvard Health Publications, criaram um guia para corrigir as deficiências na alimentação, denominado 'The Healthy Eating Plate' (dieta saudável).
A dieta saudável foi enviada para o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América (USDA), para integrar o novo guia de saúde e nutricionismo que veio substituir a pirâmide dos alimentos. Especialistas e investigadores desenvolveram uma alimentação equilibrada e sã. Para isso, a ausência de laticínios nesta dieta, é essencial. O consumo destes alimentos aumenta significativamente a possibilidade de poder vir a contrair o cancro dos ovários e da próstata.
Pergunta CMCostuma fazer uma dieta saudável?SIMNÃOVer Resultados
O alto nível de gordura saturada e a presença de componentes químicos derivados da sua produção tornam os laticínios alimentos a evitar devendo ser substituídos por legumes verdes, como a couve, o repolho e os brócolos. Para obter o cálcio necessário, sem consumir diretamente a sua fonte (laticínios), deve ingerir-se soja enriquecida e grãos de várias espécies.
The Healthy Eating Plate orienta as pessoas a consumir menos carboidratos e a fazer uma alimentação saudável.

A natureza também faz ondas

Opinião


As ondas gigantes desta semana não são novas mas acumulam, juntamente com granizo inesperado ou cheias no interior, uma tendência cada vez mais consistente: a da aparente desregulação da natureza que conhecíamos. Não é apenas cá. Há mais de duas semanas que o interior norte dos Estados Unidos está sob uma vaga de frio permanente e extrema que mata todos os dias, o litoral inglês tem sido devastado por semanas de fúria do mar e em Espanha e França as ondas de segunda-feira mataram quatro pessoas.

Estes episódios fazem lembrar a tese de um cientista canadiano, Andrew Weaver, que se traduziu em 2004 num filme notável sobre este assunto - "O dia depois de amanhã". A teoria diz que, se há cada vez mais calor no Planeta (o que é verdade), e o gelo dos polos está a derreter gradualmente (o que também é verdade), então os circuitos oceânicos registam interferências nas condições climáticas. Todo o Planeta sofre devido à progressiva alteração da circulação das correntes de água fria e quente (a termoalina). A verdade é que os níveis de "segurança" para a vida na Terra indicam que não deveríamos ter mais de 350 partes de dióxido de carbono (CO2) por milhão na atmosfera e já vamos em 395.

O filme extremava estes fenómenos com um arrefecimento súbito das massas de ar e de água, o que levava ao surgimento de tempestades que provocavam o caos pelo Mundo fora - bolas de granizo do tamanho de bolas de golfe a caírem sobre Tóquio (ou Matosinhos), tornados devastadores em Los Angeles (ou Paredes) e um arrefecimento súbito do ar nos Estados Unidos a ponto de tornar impossível a vida fora de casa.

Esta tese hollywoodesca foi contraditada pela maioria dos cientistas do clima. Um fenómeno extremo desta natureza levaria a uma catástrofe humanitária sem precedentes e não pode suceder de forma tão brusca. Mas devíamos tirar conclusões em Portugal (e na Península Ibérica) de fenómenos climáticos extremos cada vez mais frequentes.

A Península Ibérica é uma espécie de "molhe" da Europa, claramente espetado no meio do mar, literalmente à mercê das tempestades e das mais intensas alterações climáticas, como demonstram variados estudos. E, talvez por consequência disso, quando se veem imagens de satélite, percebe-se cada vez mais a desertificação do interior de Espanha - um território onde predomina a cor amarela da terra seca do Centro e Sul. Em Portugal ainda há verde, mas dois problemas ambientais conjugados contribuem para uma destruição progressiva: os fogos de verão gerados por cada vez mais elevadas temperaturas em dias continuados; e, como se vê ano após ano, a erosão costeira com o avanço do mar.

Logo nas primeiras fortes chuvadas deste ano o JN titulava, e bem, que os incêndios de verão do Caramulo provocaram cheias súbitas em Águeda porque, não havendo árvores nas serras, a água não entra no solo e acelera a velocidades vertiginosas.

Continuar a fomentar uma floresta de crescimento rápido (a monocultura de eucalipto ou pinheiro), altamente inflamável, reforça as condições para as tragédias que conhecemos. A monocultura destas espécies em vastas áreas vai contra a história natural do país - onde o castanheiro, carvalho, nogueira, sobreiro ou oliveira eram a regra e hoje são exceções. É uma fatalidade que nos vai tirar terra, água, biodiversidade e agricultura mais produtiva.

Da mesma forma, continuar a defender casas através de mais molhes, ou permitir-se a construção perto da água de estruturas como bares e restaurantes, tem de ser hoje encarado como um erro ou, pelo menos, como um risco por conta de quem o quer correr.

Não se fazendo nada contra isto, continuaremos a gastar o dinheiro público para defender o indefensável. As alterações climáticas não dependem só de nós, mas da poluição industrial global, do excesso de consumo de carne (dado o brutal peso de cada bovino em consumo de água e rações), da circulação automóvel em detrimento do transporte público, etc....

Temos de optar por não estar sempre a reconstruir os mesmos molhes ou a apagar os mesmos incêndios. É preciso mudar. Coisa difícil de fazer porque os bens e interesses das pessoas falarão sempre mais alto nos média do que as óbvias leis, irreversíveis, da natureza.

CE adopta novo regulamento em matéria de auxílios de valor reduzido no sector da produção agrícola primária

09-01-2014 
 

 
A concorrência é um dos principais factores de crescimento, pelo que a manutenção de um sistema de livre concorrência, isento de distorções, constitui um dos princípios basilares da União Europeia (UE).

Através da sua política de auxílios estatais, a União pretende garantir a livre concorrência, uma repartição eficaz dos recursos e a unidade do mercado europeu, sem prejuízo dos seus compromissos internacionais. Os auxílios estatais no sector agrícola assentam em três princípios, nomeadamente, conformidade com os princípios gerais da política de concorrência; coerência com as políticas comuns da UE no domínio da agricultura e do desenvolvimento rural e compatibilidade com os compromissos internacionais assumidos pela UE, nomeadamente com o acordo da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre a agricultura.

Estes princípios traduziram-se em instrumentos jurídicos, de aplicação circunscrita ao sector agrícola, os quais, orientações comunitárias para os auxílios estatais no sector agrícola e florestal no período 2007‑2013.

Regulamento relativo às isenções por categoria no sector agrícola; previsão, pelo regulamento relativo aos formulários de notificação, de auxílios estatais específicos do sector agrícola, Regulamento (CE) n.º 794/2004 e Regulamento relativo aos auxílios de minimis no sector agrícola.
Estes instrumentos caducam em 31 de Dezembro de 2013, pelo que se procede actualmente à sua revisão no âmbito da iniciativa da Comissão para modernizar os auxílios estatais e à luz das novas regras aplicáveis no domínio da agricultura e do desenvolvimento rural, decorrentes do quadro financeiro plurianual para 2014-2020.
Em 2013, a Comissão Europeia realizou uma consulta pública sobre a revisão das normas aplicáveis aos auxílios estatais, proporcionando a todas as partes interessadas a possibilidade de manifestarem a sua posição sobre as alterações necessárias e de formularem observações sobre o projecto de novo regulamento em matéria de isenções por categoria no sector agrícola. Desta resultou a prorrogação até 30 de Junho de 2014 da aplicabilidade do regulamento das isenções e das orientações vigentes no sector agrícola
Agora, a Comissão adotou um regulamento que visa elevar o limite máximo e a precisar a definição dos auxílios de valor reduzido (auxílios de minimis) que se podem considerar não constituírem auxílios estatais.

Até à data, por força do Regulamento (CE) n.º 1535/2007, considerava-se que não distorciam nem ameaçavam distorcer a concorrência os auxílios que não excedessem 7 .500 euros por beneficiário ao longo de um período de três exercícios fiscais nem um limite máximo de 0,75 por cento do valor da produção agrícola estabelecido para cada Estado-membro.

O novo regulamento, aplicável a partir de 1 de jJaneiro de 2014, eleva o montante por beneficiário a 15 mil euros ao longo de um período de três exercícios fiscais e o limite máximo por Estado-membro a um por cento do valor da produção agrícola. Além disso, define mais cabalmente os tipos de auxílio que caem no seu âmbito de aplicação.

Fonte: CONFAGRI

Inglaterra defende o uso de OGM



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Janeiro 08
13:182014

Falando na Oxford Farming Conference, o Secretário de Estado do Reino Unido, Owen Paterson, defendeu abertamente a aprovação da utilização de OGM na Europa, dizendo que se não o fizermos, vamos ficar irremediavelmente para trás em termos agrícolas mundiais. Claramente, disse que o Reino Unido vai votar favoravelmente a aprovação do controverso milho OGM da DuPont e New Chemical, que espera por aprovação há cerca de quinze anos. Indo mais longe ainda, disse que todo este atraso tem sido motivado por interesses políticos, não tendo nada a ver com questões científicas.

As organizações anti OGM reagiram muito violentamente contra estas afirmações, dizendo que o Sr. Paterson estava a ignorar décadas de investigações. Acrescentaram, ainda, que os consumidores no Reino Unido estão contra esta tecnologia e que os supermercados não vão querer comercializar esses produtos.

http://www.agroinfo.pt/inglaterra-defende-o-uso-de-ogm/

Comissário Ciolos defende flexibilidade da PAC

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Janeiro 08
13:162014


O Comissário Europeu da Agricultura, Dacian Ciolos, disse que a nova Política Agrícola Comum (PAC) vem reconhecer a diversidade das condições de produção nos diferentes estados membros. No entanto, tem de haver um certo grau de compromisso entre todos para a tornar numa verdadeira Política Agrícola Comum.

Este mercado comum tem de aceitar alguns compromissos, tendo regras comuns e tomando sempre em consideração as diferenças entre os países. Este novo acordo, segundo o Comissário, vai encorajar a competitividade e dar condições à Europa para desenvolver as exportações para o mercado chinês, que quer cada vez mais produtos de qualidade e sanitariamente seguros.

O Comissário falava numa conferência agrícola em Oxford, tendo o Presidente da National Farmers Union (NFU), Peter Kendall, discordado da flexibilidade da PAC, que poderá, segundo este dirigente, transformar a PAC numa política nacional e não comum a todos os estados membros. Por seu lado, o UK Secretary of State for Environment, Food and Rural Affairs, Owen Paterson, defendeu fortemente a autorização da utilização de sementes OGM na Europa, dizendo que se não avançarmos nesse sentido, vamos passar a ser um museu agrícola e perdemos toda a competitividade.

http://www.agroinfo.pt/comissario-ciolos-defende-flexibilidade-da-pac/

Furtos nas explorações agrícolas estão a aumentar

Inês Patola - 09/01/2014 - 07:00 - Imprimir

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Estão a aumentar os furtos nas explorações agrícolas do distrito de
Beja, uma situação que acarreta prejuízos para os agricultores.

Nos últimos tempos tem havido um aumento de furtos nas explorações
agrícolas do distrito de Beja. Os pivots de rega e os postos de
transformação, por causa do cobre, são os equipamentos mais
apetecíveis para os "larápios" mas há outros equipamentos a
"desaparecer".

Ainda recentemente um agricultor no concelho de Cuba foi alvo de
assalto, as queixas sucedem-se, mas as lamentações também devido à
falta de resposta por parte das autoridades. Neste caso de Cuba, o
agricultor nem conseguiu apresentar queixa assim que detectou o furto
porque, no Posto da GNR, só estaria alguém a partir das 14.00 horas.

Francisco Palma, presidente da Associação de Agricultores do Baixo
Alentejo, afirma que é uma situação complicada que acarreta prejuízos
avultados.

Ainda segundo Francisco Palma com o regadio de Alqueva a situação
agravou-se porque as explorações têm mais equipamentos.

Por parte das autoridades, Francisco Palma, admite que não se pode
esperar muito, a região tem uma área geográfica muito grande, existem
muitas explorações e há cada vez menos postos da GNR. Segundo
Francisco Palma, é fundamental melhorar as comunicações porque em
muitas explorações não há acesso à rede móvel, por isso, é muito
difícil colocar alarmes nesses locais.

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?go=noticias&id=1931

Avaliação de impacte ambiental – uma medida legislativa da maior relevância

JOÃO PEREIRA REIS

09/01/2014 - 00:52

Parece-me inquestionável que o novo regime de AIA seguiu uma
estratégia correcta. Mas também entendo que a reforma poderia ter sido
mais ambiciosa e estruturante.


Com aquela discrição e ausência de mediatismo que, habitualmente,
caracteriza boa parte das salutares iniciativas deste Governo, entrou
em vigor, no dia 1 de Novembro de 2013, o Decreto-Lei n.º 151-B/2013,
de 31 de Outubro, que aprovou o novo regime jurídico da avaliação de
impacte ambiental (AIA), transpondo para o direito interno a directiva
2011/92/UE do Parlamento e do Conselho.

Trata-se de uma medida legislativa da maior relevância, nomeadamente
para os agentes económicos, já que introduz diversas alterações ao
regime anteriormente vigente.

Desde logo no que respeita à tipologia dos projectos sujeitos a AIA,
detectam-se diferenças substanciais quer no tocante aos projectos do
Anexo I, quer relativamente aos projectos do Anexo II, uma vez que
determinados empreendimentos não abrangidos pelo Decreto-Lei n.º
69/2000, passam, agora, a estar sujeitos a AIA (como é o caso dos
loteamentos, dos conjuntos comerciais e dos parques de estacionamento,
ainda que previstos em plano municipal de ordenamento do território).
E, em sentido inverso, regista-se uma potencial diminuição do número
de projectos submetidos a AIA. Veja-se, a título exemplificativo, que
os aldeamentos turísticos com área igual ou superior a cinco hectares
estavam sujeitos a AIA, tendo, agora, aquele limiar passado para 10
hectares, o mesmo sucedendo com os estabelecimentos hoteleiros, cujo
limiar passou de 200 para 300 camas.

Igualmente os prazos procedimentais e de decisão, nomeadamente para
prolação da Declaração de Impacte Ambiental (DIA), são alterados,
comredução substancial dos mesmos. A DIA deve, agora, ser emitida no
prazo máximo de 100 dias (reduzidos para 80 no caso de projectos
industriais), quando no anterior diploma tal prazo era de 140 ou de
120 dias.

Por outro lado, o prazo de validade da DIA é alargado de dois para
quatro anos, sendo certo que o referido alargamento também se aplica
às DIA já emitidas, ao abrigo do anterior regime jurídico.

Por último, igualmente merecem aplauso as seguintes inovações: i) o
procedimento (administrativo) de AIA poderá decorrer em simultâneo com
o procedimento de licenciamento/autorização da construção/instalação
do empreendimento; ii) é instituída a figura de "entidade acreditada",
presumivelmente de natureza privada, à qual incumbirá praticar actos
até agora da exclusiva competência da administração pública, como a
certificação da conformidade do estudo de impacte ambiental(EIA); iii)
a desconformidade do projecto com os planos de ordenamento do
território não condiciona o sentido da DIA, o que, à primeira vista,
equivale a dizer que tal desconformidade não constitui, por si só,
fundamento bastante para emissão de DIA desfavorável.

Parece-me inquestionável que o novo regime de AIA seguiu uma
estratégia correcta. Mas também entendo que a reforma poderia ter sido
mais ambiciosa e estruturante, de tal sorte que, por exemplo, ficassem
consagradas as seguintes orientações: i) os efeitos jurídicos da DIA
deveriam repercutir-se nos procedimentos sectoriais de
licenciamento/autorização das actividades económicas, beneficiando os
projectos tributários de DIA favorável de um regime aligeirado de
controlo administrativo, já que nada justifica que, em sede daqueles
procedimentos sectoriais, voltem a ser apreciadas e decididas, pela
administração, matérias de natureza ambiental já resolvidas em sede do
procedimento de AIA (e por força da DIA emitida) – tal como pouco
sentido faz que um projecto que tenha obtido DIA favorável possa vir a
ser inviabilizado por razões ambientais, no âmbito de outros
procedimentos administrativos, como sejam os respeitantes à Reserva
Ecológica Nacional, à Reserva Agrícola Nacional ou à Rede Natura; ii)
os projectos inseridos em plano municipal de ordenamento do território
que tenha sido objecto de avaliação ambiental estratégica deveriam
ficar sujeitos a um procedimento aligeirado de AIA; iii)criação de um
único procedimento administrativo unificado para efeitos de AIA e de
licenciamento ambiental (regime de prevenção e controlo integrados da
poluição constante do Decreto-Lei n.º 127/2013), possibilidade esta
expressamente admitida pelo n.º 3 do artigo 2.º da directiva agora
transposta;iv) criação de um regime especial de AIA, exclusivamente
aplicável àsinstalações preexistentes, carecidas de DIA para efeitos
de regularização administrativa das respectivas actividades, pois não
adianta "tapar o sol com a peneira" e fazer de conta que o problema
não existe, porque ele é real e tem que ser solucionado, já que
afecta, gravemente, inúmeras empresas, nomeadamente por lhes vedar o
acesso aos apoios comunitários.

Assim, o regime de AIA deveria ter uma função central e determinante
no âmbito dos procedimentos administrativos de aprovação de projectos.
Nos tempos que correm e numa lógica de desenvolvimento sustentável,
pouco sentido fará a inviabilização de investimentos por razões que
não sejam de natureza estritamente ambiental, da mesma forma que mal
se compreenderá que "fique na gaveta" um qualquer empreendimento,
apesar do mesmo não comportar impactes ambientais significativos.

Conferir à AIA aquele papel, a par de uma maior articulação dos
regimes jurídicos de licenciamento e de uma decisiva unificação de
procedimentos administrativos, é não só desejável como indispensável à
criação de um clima propício ao investimento, de que o país está tão
carecido.

Advogado, sócio da MLGTS Sociedade de Advogados

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/avaliacao-de-impacte-ambiental-uma-medida-legislativa-da-maior-relevancia-1618829

UE: Promoção alimentar e regulamentação da produção biológica entre as prioridades da Presidência grega

Atenas assumiu a Presidência rotativa do Conselho da União Europeia a
1 de Janeiro, num ano com eleições para o Parlamento Europeu, em Maio,
e que marca uma transição para as novas regras da PAC em 2015.

A Presidência compromete-se a obter uma posição comum entre os
ministros da Agricultura sobre os planos lançados pela Comissão em 21
de Novembro de reforma da política de informação e promoção dos
produtos agrícolas e alimentares da UE (ver notícia) - orçamento
triplicado , simplificação dos procedimentos administrativos e mudança
de foco para os mercados emergentes - no Conselho Agricultura de 19 de
Maio, de acordo com o programa de trabalho provisório da Presidência.

Os gregos recusam a opção de reabrir as negociações sobre a revisão
das regras para a aprovação de novas culturas geneticamente
modificadas (GM), preferindo transferir esta questão controversa para
a Presidência italiana (com início a 1 de Julho). Vão, no entanto,
supervisionar uma votação dos Estados-Membros sobre a aprovação do
cultivo de milho GM 1507 (ver notícia), com uma votação final
programada para ser efectuada via "procedimento escrito " após a
Presidência ter cancelado a primeira reunião do Conselho Agricultura
programada para 27 de Janeiro deste mês. O procedimento deve ser
confirmado numa reunião do Coreper de 15 ou 17 de Janeiro, segundo
fontes do Conselho.

Conseguir acordo com o Parlamento sobre outros dossiers importantes,
como a revisão de incentivos para os biocombustíveis, está fora de
questão, com os deputados a concentrarem a sua atenção em angariar
apoio político antes das eleições de 22 a 25 de Maio. Por outro lado,
os mandatos do actual colégio de Comissários - liderados por dois
mandatos de Durão Barroso - também chegam ao fim em Outubro próximo.

Os Conselhos Agricultura sob a Presidência grega vão concentrar-se nas
apresentações de importantes relatórios da Comissão como o do sector
do leite, a continuação das negociações sobre a reforma da legislação
de saúde animal, vegetal e de sementes, bem como iniciar as
negociações sobre a reforma da regulamentação da produção biológica,
após a publicação de uma proposta da Comissão em Março.

No primeiro Conselho Agricultura sob a Presidência grega, a 17 de
Fevereiro, devem ser apresentados os relatórios sobre vendas directas,
pequena agricultura, uso reduzido de pesticidas, bem como informações
sobre a revisão do programa Fruta nas Escolas.

Uma análise da Comissão da conferência sobre o futuro do sector
leiteiro, realizada em 24 de Setembro do ano passado, deve ser
apresentada no Conselho de 24 de Março, com um estudo sobre a
implementação da reforma da OCM Frutas e Produtos Hortícolas de 2007.
A Comissão vai também apresentar planos para reformar o sector da
produção biológica e apoio agrícola nas regiões ultraperiféricas na
mesma reunião.

O Conselho Agricultura e Pesca de 14 de Abril incidirá sobre
regulamentação das pescas, devendo o Conselho aprovar o resultado das
negociações sobre um novo acordo internacional do azeite. Os Ministros
procurarão chegar a um acordo sobre promoção dos produtos agrícolas e
agroalimentares no Conselho de 19 de Maio, enquanto as negociações
sobre a revisão da regulamentação de saúde animal, vegetal e sementes
continuarão no Conselho de 16 de Junho

Fonte: Agra e Presidência UE

http://www.agroportal.pt/agronoticias/2014/01/09b.htm

Primeira morte na América do Norte provocada pela gripe das Aves

Vítima morreu no dia 3 de janeiro, após dois dias de estar internada,
com a gripe das aves.

08 de Janeiro 2014, 22h15

Uma pessoa morreu no Canadá esta quarta-feira, infetada com o vírus
H5N1, conhecido como gripe das aves, depois de regressar da China.
Este foi o primeiro caso registado no Canadá.

A morte ocorreu no passado dia 3 de janeiro e trata-se de "um caso
isolado", garantem as autoridades. O Canadá comunicou esta
quarta-feira à Organização Mundial de Saúde e também informou as
autoridades chinesas.

A vítima demonstrou sintomas num voo, da companhia Air Canada, que
vinha de Pequim para Vancouver, no dia 27 de dezembro. Foi admitida no
dia 1 de janeiro no hospital e acabou por falecer dois dias depois.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/primeira-morte-na-america-do-norte-provocada-pela-gripe-das-aves

UC cria catálogo genético das espécies frutícolas nacionais

Posted by Patricia Cruz Almeida

É o "grande projeto" da Universidade de Coimbra (UC) na área da
agricultura e já é visível na variantejunto ao Polo II (Quinta da
Portela).

De acordo com o reitor João Gabriel Silva, o UC InProplant tem por
objetivo "introduzir no mercado variadas árvores de proveniência
conhecida com a máxima qualidade fitossanitária". Basicamente, o que a
UC pretende é conseguir vender plantas com a garantia que não têm
vírus.

"Muitas das árvores que são vendidas já estão infetadas por vírus que
dão, depois, grandes prejuízos na produção da fruta. Estamos a fazer
este hipercontrolo para que possamos vender garantindo que não têm
doenças, o que não é simples!".

Versão completa na edição impressa

http://www.asbeiras.pt/2014/01/uc-cria-catalogo-genetico-das-especies-fruticolas-nacionais/

A França continua a ser a maior potência agrícola europeia

⌂PÁGINA PRINCIPAL
Janeiro 08
13:212014

Apesar da agricultura ter vindo a perder peso em França, este país
continua a ser a maior potência agrícola europeia.

Segundo um relatório do Hexagone, a França perdeu peso em termos
comunitários, devido, sobretudo, à entrada na União Europeia da
Roménia e da Polónia, representando, no entanto, ainda, 18,1% da
agricultura europeia. Estes dados são referentes a 2011 e a França é
seguida da Alemanha (13,4%), da Itália (12,3%) e da Espanha (10,6%).
Todavia, apesar de continuar a exportar muito, sobretudo cereais e
vinho, perdeu o seu estatuto de maior exportador europeu.

Em termos mundiais, a França passou em dez anos de segundo exportador
mundial de produtos agrícolas, para a quinta posição, atrás dos
Estados Unidos, da Alemanha, da Holanda e do Brasil.

Esta situação deve-se a uma baixa de preço dos produtos agrícolas e
também a uma forte diminuição do número de explorações. A França
perdeu, nos últimos dez anos, metade das explorações agrícolas, tendo
em 2010 cerca de 490.000, contra cerca de 664.000 no ano de 2000.

http://www.agroinfo.pt/a-franca-continua-a-ser-a-maior-potencia-agricola-europeia/

Já pode celebrar estreia de 3.ª temporada na SIC de Downton Abbey com vinho... da série

Mais uma vez nomeada para Melhor Série Dramática, nos Globos de Ouro,
Downton Abbey tem dois vinhos (15 dólares), para compra online



Os dois vinhos Downton Abbey
D.R.
08/01/2014 | 14:34 | Dinheiro Vivo

A 3.ª temporada de Downton Abbey estreia na SIC dia 11 de janeiro. Se
é fã da série sobre a vida de uma família nobre inglesa do início do
século XX, saiba que pode festejar o momento com um dos dois vinhos
(branco e tinto) lançados pela empresa Wines That Rock.

Segundo a Time, os vinhos Downton Abbey Wine Collection são
provenientes da região de Entre-Deux-Mers, Bordéus, França.

Cada garrafa está à venda no site da série (aqui) por 14,99 dólares
(11 euros). Infelizmente, sem os prestimosos serviços do mordomo
Carson, responsável pela adega da mansão.

O vinho branco é descrito como tendo "notas clássicas de tangerina" ,
enquanto o tinto apresenta "aromas maravilhosas de frutos
silvestres."

Os vinhos temáticos inspirados na cultura pop são uma tendência
crescente, apesar da cerveja ser ainda popular. No ano passado, a
Alamo Drafthouse anunciou uma linha de vinho inspirada no filme "The
Princess Bride2. Em setembro deste ano, "50 Sombras de Grey", o
bestseller, foi pretexto para anunciar o lançamento de uma colecção de
vinhos.

Na área da música, a banda Train teve o seu próprio vinho desde 2011 e
anunciou no início desta semana que uma parte das respetivas receitas
irá para apoiar organizações humanitárias.

Wines That Rock é a empresa responsável pelos vinhos Downton e 50
Sombras, assim como pelos licenciados por bandas como The Rolling
Stones, The Police e Pink Floyd.

A este grupo juntam-se agora os vinhos da série que já conquistou
vários prémios está mais uma vez nomeada para Melhor Série Dramática,
nos Globos de Ouro.

http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/Artigo/CIECO311805.html

Europa precisa de milhares de milhões de abelhas, revela estudo

Apuraram que em 22 países, as abelhas foram incapazes de responder às
necessidades, o que forçou os agricultores a recorrerem a vespas e a
outros insetos selvagens

Muitos países na Europa estão a enfrentar uma preocupante falta de
abelhas para a polinização das culturas, um problema causado
principalmente por uma mudança de política da União Europeia favorável
aos biocombustíveis, alertaram cientistas em estudo hoje divulgado.

"A Europa, enquanto tal, só tem dois terços das abelhas de que
precisa, com um défice superior a 13,4 milhões de colónias, o que
corresponde a cerca de 07 mil milhões de abelhas", quantificaram.

Os cientistas, da Universidade de Reading, no sul do Reino Unido,
compararam o número de abelhas domésticas em 41 países europeus com a
necessidade de polinização entre 2005 e 2010.

Apuraram que em 22 países, as abelhas foram incapazes de responder às
necessidades, o que forçou os agricultores a recorrerem a vespas e a
outros insetos selvagens.

A situação era melhor na Turquia e na Grécia e nos Balcãs, onde há uma
forte tradição de apicultura e a oferta preencheu 90% da procura.

Mas era pior nas antigas repúblicas da União Soviética e no Reino
Unido, com menos de 25, e na Alemanha e França, com uma satisfação da
procura entre 25 e 50%.

Em resultado, os agricultores dependem cada vez mais de polinizadores
selvagens, em vez das abelhas domesticadas, cujos serviços alugam
durante o tempo da polinização.

Esta dependência crescente é preocupante, dadas as flutuações nas
populações de insetos selvagens e a sua vulnerabilidade à agricultura
intensiva e caracterizada pela monocultura, com menos plantas com
floração para oferecer alimentação ou proteção, alerta-se no estudo.

"Enfrentamos uma catástrofe no futuro, a não ser que ajamos agora",
afirmou o investigador que liderou a equipa, Simon Potts.

"Os polinizadores selvagens requerem uma grande proteção. Eles são os
heróis desconhecidos do campo, ao constituírem uma ligação crítica na
cadeia alimentar para os humanos e fazerem o trabalho de graça",
acrescentou.

Uma estimativa datada de 2009 estimou que o contributo da polinização
dos insetos para o valor global das colheitas é de 153 mil milhões de
euros.

A nova investigação, publicada na revista científica norte-americana
PLOS ONE, associa o défice de abelhas ao aumento em 38% na área
afetada a plantações de oleaginosas, como soja, girassol ou colza.

Este número compara com um aumento de 07% no stock de abelhas
domésticas, entre 2005 e 2010, de 22,5 milhões de colónias para 24,1
milhões.

A expansão da área das oleaginosas resultou de uma diretiva da União
Europeia, de 2003, que determinou o aumento do consumo de
biocombustíveis na Europa para 5,75% dos combustíveis consumidos pelos
transportes em 2010.

A União Europeia estabeleceu um objetivo de 10% para 2020, o que
suscitou um debate sobre a limitação da quota das colheitas
alimentares para evitar um efeito negativo nos mercados alimentares
mundiais e regionais.

O estudo nota ainda que as abelhas domésticas ocidentais (Apis
mellifera), usadas na Europa, têm sido vítimas nos últimos anos de
pestes, bem como da exposição a pesticidas.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
aplicado pela Lusa

http://www.ionline.pt/artigos/mundo/europa-precisa-milhares-milhoes-abelhas-revela-estudo/pag/-1