sábado, 31 de agosto de 2013

Cimeira Moçambique-Portugal “adiada mas realiza-se em breve”

A Cimeira Moçambique-Portugal vai decorrer brevemente, em Maputo, e os
acordos que serão assinados por Portugal e Moçambique terão
"certamente reflexos práticos" na agricultura, garantiu ontem
Francisco Gomes da Silva, secretário de Estado português das Florestas
e do Desenvolvimento Rural.

A segunda cimeira luso-moçambicana, inicialmente agendada para a
próxima semana em Maputo, que teve a sua primeira versão em 2011, em
Lisboa, com o objectivo de analisar a cooperação bilateral, deve
realizar-se ainda este ano na capital de Moçambique.

Falando no seminário organizado pelas associações dos jovens
agricultores de Portugal e de Moçambique, em Maputo, Francisco da
Silva disse não ter "absolutamente dúvida nenhuma" de que matérias
sobre o seu sector serão temas de discussão na reunião entre os
governantes dos dois estados.

"Há documentos que têm sido trabalhados entre os dois países", disse
Francisco da Silva, a propósito dos preparativos da Cimeira Portugal e
Moçambique, que pretendem avaliar e reforçar a cooperação entre os
dois países.

Em declarações à Lusa, à margem do encontro, Francisco da Silva
reafirmou a sua posição, afirmando estar "certo de que quando a
cimeira ocorrer será certamente uma das oportunidades" para a
assinatura destes acordos.

O governante português assinalou a importância de assinatura de
acordos nestes sectores, "porque mostram que há vontade da parte dos
dois governos para, por exemplo, a nível da agricultura,
desenvolvimento rural e das florestas existirem iniciativas conjuntas
que permita que os dois países beneficiem".

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/08/30.htm

O desfoque e o enfoque sobre os incêndios florestais

________________________________

Paulo Pimenta de Castro

O poder político democrático tem insistido em "anti-inflamatórios",
tem misturado até distintos princípios ativos, mas se os Portugueses
quiserem atenuar o problema dos incêndios rurais terão de promover uma
operação cirúrgica profunda.

1. O desfoque.

A aposta no combate pode levar alguns a pensar que tal se traduz em
votos, pode até contribuir para o PIB. Todavia, a capacidade física
humana tem limites, como se tem visto também este ano, especialmente
na Serra do Caramulo. O cansaço progressivo produz maior risco de
acidente, por muito boa que tenha sido a formação de base dos
bombeiros (se é que esta é realmente boa para o centro de operações em
questão). Quantas mais vidas se sacrificarão para se adotar uma
estratégia integrada de Desenvolvimento Rural?

2. O enfoque.

As famílias e as comunidades rurais que detêm cerca de 90% dos espaços
florestais portugueses têm de ser socialmente incentivadas,
especialmente as que detêm tais espaços em regiões onde domina o
minifúndio, as mesmas áreas que ardem violentamente ano após ano. É
certo que, com o êxodo rural, estas pessoas se traduzem em cada vez
menos votos rurais, mas o País também tem ficado cada vez mais pobre
(endividado) sem a sua presença produtiva no interior rural português.

O apoio às famílias e comunidades rurais não pode ser um mero apoio
financeiro, p.e. através de subsídios a fundo perdido, na prática uma
transferência do problema para os contribuintes, mas sim através de
medidas políticas de promoção de negócios rurais sustentáveis,
inseridos nos princípios da Economia Verde (já que a terra nos foi
deixada pelos nossos pais, mas é pertença dos nossos filhos). O que é
rentável é protegido, pois coloca "comida na mesa".

As famílias e as comunidades rurais que detêm cerca de 90% dos espaços
florestais portugueses têm de ser socialmente incentivadas,
especialmente as que detêm tais espaços em regiões onde domina o
minifúndio, as mesmas áreas que ardem violentamente ano após ano. É
certo que, com o êxodo rural, estas pessoas se traduzem em cada vez
menos votos rurais, mas o País também tem ficado cada vez mais pobre
(endividado) sem a sua presença produtiva no interior rural português.

O apoio às famílias e comunidades rurais não pode ser um mero apoio
financeiro, p.e. através de subsídios a fundo perdido, na prática uma
transferência do problema para os contribuintes, mas sim através de
medidas políticas de promoção de negócios rurais sustentáveis,
inseridos nos princípios da Economia Verde (já que a terra nos foi
deixada pelos nossos pais, mas é pertença dos nossos filhos). O que é
rentável é protegido, pois coloca "comida na mesa".

Paulo Pimenta de Castro
Engenheiro Florestal
Presidente da Acréscimo – Associação de Promoção do Investimento Florestal

Publicado em 31/08/2013

http://www.agroportal.pt/a/2013/pcastro6.htm

New Holland lança novas ceifeiras debulhadoras

27 de Agosto - 2013

A New Holland lançou uma nova geração de ceifeiras debulhadoras
convencionais CX7000 e CX8000 Elevation.

Numa década, a marca já produziu mais de 10 000 ceifeiras-debulhadoras
CX. "A gama CX foi lançada em 2001, e é ainda hoje em dia a
ceifeira-debulhadora convencional mais potente e com a maior
capacidade do mundo. Afirmou Hedley Cooper, responsável pela Combine
Harvester Product Management. "A introdução da nossa premiada
tecnologia Opti-Fan e Opti-Clean vem melhorar o desempenho de limpeza
em até 20% e irá aumentar a rentabilidade de todos os agricultores."

De acordo com a marca, o sistema Opti-Fan, equipado de série em todos
os modelos, compensa o impacto das inclinações ascendentes e
descendentes no desempenho de colheita. O operador define a velocidade
da ventoinha com o terreno nivelado e o sistema ajusta-a
automaticamente quando a ceifeira-debulhadora percorre uma subida ou
descida no terreno.

O sistema Opti-Clean, também presente nesta nova geração de máquinas,
proporciona uma limpeza até 20% mais eficiente, de acordo com a marca.

As CX7000 e CX8000 Elevation também estão equipadas com a tecnologia
de sacudidores Opti-Speed, que proporciona uma produtividade até 10%
superior. Este sistema varia automaticamente a velocidade do
sacudidor, em função da inclinação do campo. O operador apenas tem de
seleccionar entre quatro predefinições: trigo, milho, colza e arroz.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7515&bl=1&page=2

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Fogo dominado na serra do Caramulo

Publicado às 19.55

foto HENRIQUES DA CUNHA/GLOBAL IMAGENS

O incêndio que desde quarta-feira está a consumir mato na serra do
Caramulo, em Tondela, envolvendo largas centenas de operacionais no
seu combate, foi dominado às 19.09 horas desta sexta-feira, informa a
Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Às 19.30 horas, no local estavam 837 operacionais, entre os quais 630
bombeiros, apoiados por seis aviões bombardeiros.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3396162

Grupo HIT cresce 20% em 2013

por Ana Rita Costa27 de Agosto - 2013

O Grupo HIT (Holding da Indústria Transformadora do Tomate), dono das
fábricas de processamento de tomate Italagro e FIT, estima atingir em
2013 os melhores resultados de sempre, com uma subida do volume de
negócios de quase 20% que representa um crescimento dos 54 milhões de
euros em 2012 para os 64 milhões em 2013.

Desde 2006 até 2013 as vendas do grupo cresceram 86%, de 35 milhões de
euros para os 64 milhões esperados em 2013. Para o futuro a expetativa
é continuar a crescer a bom ritmo.

Criado em Portugal em 2007, e atualmente detido maioritariamente pelo
grupo japonês KAGOME, o Grupo HIT espera processar este ano 320 mil
toneladas de tomate.

A empresa exporta a sua produção para mercados como Reino Unido,
Irlanda, França, Alemanha, Holanda, Escandinávia, Rússia, Kuwait,
Arábia Saudita, Japão, Coreia, Tailândia e Austrália. De acordo com a
empresa, as exportações para o Japão aumentaram 91% de sete milhões de
euros em 2006 para 14,2 milhões em 2012, e em 2013 deverão continuar a
crescer.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7514&bl=1

Espinheiro marítimo pode ser próxima superfruta

por Ana Rita Costa27 de Agosto - 2013

A fruta do espinheiro marítimo, que nasce em abundância na região
costeira da Escócia, pode ser considerada a próxima superfruta por ter
uma grande quantidade de nutrientes que fazem bem à saúde.

Estas bagas são habitualmente vistas naquele país como uma erva
daninha espinhosa e invasiva mas estão cheias de vitaminas, minerais e
antioxidantes. Agora, investigadores da Universidade de Queen
Margaret, em Edimburgo, estão a estudar formas de usá-las em bebidas e
alimentos.

As bagas do espinheiro marítimo, ou Hippophae, têm mais vitamina C do
que um kiwi e mais vitamina E do que a soja. Os benefícios da planta
não tinham ainda sido explorados anteriormente pelos escoceses devido
aos problemas relacionados com a sua colheita, e ao sabor amargo das
bagas.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7519&bl=1

Tempo quente e seco até 3.ª. Chuva a partir de 4.ª

PREVISÃO DO IPMA



por Lusa, texto publicado por Isaltina PadrãoHojeComentar

O tempo vai continuar, em Portugal continental, quente e seco até
terça-feira, sendo que na quarta começa a tornar-se mais fresco e
húmido, com o regresso da chuva às regiões Norte e Centro, prevê a
meteorologia.

O meteorologista Nuno Moreira, do Instituto Português do Mar e da
Atmosfera, disse hoje à agência Lusa que o tempo vai manter-se quente
e seco no continente até terça-feira, com as temperaturas máximas a
rondar os 34ºC a 36ºC nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo.
As mínimas situar-se-ão nos 20ºC.

Para quarta-feira, a meteorologia prevê aguaceiros nas regiões Norte e
Centro, com a chuva a ser mais contínua na quinta-feira.

Segundo Nuno Moreira, o tempo húmido e fresco, acompanhado por descida
gradual da temperatura, tem tendência para manter-se até domingo da
próxima semana.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3395647

Campanha pede um euro para os bombeiros portugueses

SOLIDARIEDADE



por Joana CapuchoOntem94 comentários

Helicópteros do INEM prestam socorro às vítimas de hoje, no
CaramuloFotografia © Fernando Fontes / Global Imagens

No dia em que morreu mais uma bombeira no combate às chamas, foi
lançada uma campanha solidária no Facebook, que apela aos portugueses
para que no próximo sábado, dia 31, se dirijam à corporação de
bombeiros da sua área de residência e deixem um euro.

A ideia do criador do evento na rede social, Pedro Fonseca, é que o
dinheiro conseguido seja usado para que os corpos de combeiros
"comprem carros-tanque, mangueiras, material de proteção ou de
comunicação, ou o que quer que faça falta."

"Vamos ajudar nós aqueles que têm como um dos lemas a seguinte frase:
Não sabemos se voltamos, mas vamos sempre" é o apelo lançado.

O promotor da iniciativa relevou, no Facebook, já ter enviado um email
às associações de bombeiros a pedir que a informação sobre a campanha
fosse enviada às corporações para que depois de amanhã tenham uma
caixa ou alguém disponível para receber os donativos.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3393823

Criar negócio onde não há terra privada

A Constituição da República Moçambicana proíbe a alienação e oneração
da terra, sendo a sua propriedade um direito exclusivo do Estado



Praias são uma mais-valia
D.R.
30/08/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo

A terra é o recurso mais importante que existe em Moçambique e como
tal é propriedade do Estado, sendo um direito exclusivo seu. A
Constituição da República Moçambicana proíbe a alienação e oneração da
terra, estabelecendo assim a necessidade de determinar as condições de
uso e aproveitamento da terra por pessoas singulares e coletivas,
nacionais ou estrangeiras.

Para saber mais consulte o Guia de Investimento em Moçambique da
sociedade de advogados PLMJ.

A política de terras é uma forma de refletir e apoiar os objetivos
principais da política económica e social do Governo, com o objetivo
de eliminar a pobreza absoluta e promover o desenvolvimento económico
e humano-auto sustentado.

Assim, a utilização da terra pelos interessados só poderá ser efetuada
através do direito de uso e aproveitamento da terra (DUAT).

O DUAT pode ser conseguido das diversas formas:

Ocupação – Por pessoas singulares nacionais, que usem a terra de
boa-fé há pelo menos 10 anos.

Autorização – As pessoas singulares estrangeiras só podem ser
titulares do DUAT, desde que residam em Moçambique há, pelo menos, 5
anos e que tenham um projecto de investimento aprovado. As pessoas
colectivas estrangeiras só podem ser titulares do DUAT com projeto de
investimento legalmente aprovado, que estejam constituídas ou
registadas em Moçambique e que tenham uma autorização formal.

Além das formas supra enumeradas, nas cidades e vilas e nos
assentamentos humanos ou aglomerados populacionais organizados por um
plano de urbanização, o DUAT adquire-se também por:

Sorteio –tem por objecto a atribuição de DUAT em terrenos localizados
em zonas de urbanização básica e só pode ser aberto a cidadãos
nacionais.

Hasta Pública – tem por objecto a atribuição de DUAT em terrenos
localizados em zonas de urbanização completa e intermédia destinadas à
construção de edifícios para habitação, comércio e serviços.

Negociação particular – tem por objecto a atribuição de DUAT em
terrenos destinados à construção de habitação por iniciativa directa
das cooperativas de habitação ou associações; instalação de unidades
industriais e agro-pecuárias; instalação de unidades de comércio de
grandes superfícies, terminais entrepostos comerciais ou serviços que
pelas suas características necessitem de superfícies de dimensão
apreciável; construção de habitação associada a grandes projectos de
investimento.

Processo de Autorização do DUAT
O processo de atribuição do DUAT segue as seguintes fases:
Autorização Provisória – É emitido em face de um pedido e tem o prazo
de duração de 2 anos para estrangeiros e 5 anos para os nacionais.

Autorização definitiva – Constatado o cumprimento do plano de
exploração ou do empreendimento, é emitida a Autorização Definitiva,
cujo período é de 50 anos renovável por igual período, sendo que, após
o termo do período de renovação, deverá ser feito um novo pedido de
concessão do DUAT. Note-se que o pedido de renovação do DUAT deverá
ser apresentado no prazo de 12 meses antes do fim do prazo fixado no
título de autorização definitiva do DUAT. Se o pedido for apresentado
fora do prazo, o requerente ficará sujeito ao pagamento de uma multa.

Para saber mais consulte o Guia de Investimento em Moçambique da
sociedade de advogados PLMJ.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO252602.html?page=0

Cooperfrutas implementa sistema solar fotovoltaico

por Ana Rita Costa

27 de Agosto - 2013

A cooperativa de produtores de fruta e produtos hortícolas
Cooperfrutas, em Aljubarrota, implementou um sistema solar
fotovoltaico de 290 kWp que está a produzir a uma média de 380 MWh por
ano, o equivalente à energia necessária para alimentar 110 casas.

O objetivo da Cooperfrutas com esta aposta é rentabilizar os seus
ativos e contribuir para a sustentabilidade do seu negócio. Segundo
João Pereira da Silva, responsável da área de gestão e projetos
daquela Cooperativa, este investimento representa "uma franca aposta
na sustentabilidade, porque vivemos da terra, e sabemos o quanto é
importante cuidá-la. Mas não seria viável fazer um investimento desta
natureza se o retorno não fosse atrativo."

Duarte Caro de Sousa, Diretor-geral da Ikaros-Hemera, empresa
responsável pela instalação e monitorização deste sistema solar
fotovoltaico, garante que "são cada vez mais as cooperativas e
indústrias que rentabilizam as áreas disponíveis nos seus terrenos com
a instalação de sistemas solares fotovoltaicos. Ao investir no sol,
contribuem para a produção de uma energia limpa, e ainda rentabilizam
os seus ativos. No caso da Cooperfrutas, o sistema solar foi instalado
numa área superior a 2000 metros quadrados e terá um retorno anual de
17,5% e uma recuperação do capital investido em menos de 5 anos."

O novo sistema da Cooperfrutas evita emissões anuais de 85 toneladas
de CO2, o equivalente à plantação de uma floresta com a dimensão
aproximada de 19 estádios de futebol.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7521&bl=1

Comunicado CNA: "Os incêndios florestais e as políticas 'pirómanas'"

por Confederação Nacional da Agricultura

27 de Agosto - 2013

Assim que se conjugam condições climáticas mais propícias, aí temos os
incêndios florestais com o seu cortejo de destruição e tragédias.

As chamas destroem teres e haveres enquanto as Populações desesperam.
Os Bombeiros andam exaustos e, lamentavelmente, alguns perdem a vida.
As Corporações de Bombeiros perdem viaturas, equipamentos e ficam sem
recursos financeiros. Por cima, os pilotos dos meios aéreos de combate
aos incêndios têm uma "vista panorâmica" do inferno enquanto despejam
os baldes e tanques cá para baixo. As televisões mostram e remostram,
em directo e em diferido, reportagens alucinantes do "espectáculo" !
Os governantes falam, falam e, para desviar as atenções do essencial,
centram-se nas detenções dos suspeitos de fogo posto…

Ruína da Agricultura Familiar, Falta de Prevenção de Incêndios,
Atrasos, Erros e Falhas Graves no Ordenamento Florestal: Eis o
conjunto das principais causas que determinam o mau estado geral da
floresta portuguesa onde um qualquer acidente ou imprudência podem ter
a "potência" de uma bomba de napalm !... Tudo isto são consequências
das políticas agrícolas e florestais verdadeiramente "pirómanas! A
estas, podemos ainda juntar motivações de interesses económicos
ilícitos.

Más políticas Agro-Florestais aplicadas por sucessivos governos ao
longo de muitos anos. Com a ruína da Agricultura Familiar e o êxodo
das Populações Rurais; com a falta de prevenção de incêndios
florestais de forma sistemática e organizada; com a ausência de
ordenamento florestal de que apenas tira proveito a floresta
industrial (monocultura) de espécies de crescimento rápido.

Continua-se a gastar no combate quase 4 vezes mais o que não se gasta
em prevenção. Agora, às más políticas agro-florestais o governo junta
as imposições fiscais sobre a Lavoura que vão provocar ainda mais
abandono da actividade agrícola.

A CNA reclama ao governo o levantamento criterioso dos prejuízos
(culturas, gado, alfaias, equipamento, habitações, entre outros) que
atingem severamente os Agricultores, os Produtores Florestais e a
População em geral para atribuir indemnizações a serem pagas com a
maior urgência.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7517&bl=1

Fogos em Viseu, Vila Real e Coimbra estão sem controlo

DEZ INCÊNDIOS ATIVOS



por LusaHoje4 comentários

Os distritos de Viseu, Vila Real e Coimbra, totalizam oito dos dez
incêndios ativos em território continental, são os que mais
operacionais mobilizam e de mais difícil combate, disse fonte do
Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) de Lisboa.

"Os distritos de Viseu, Vila Real e Coimbra são aqueles que mais nos
preocupam. Apesar de mobilizarem mais meios, são os mais difíceis de
controlar", disse Carlos Guerra, salientando que ao fim da noite de
quinta-feira não havia casas nem populações ameaçadas.

Do total de dez incêndios ativos pelas 23:45 de quinta-feira, pelo
menos oito lavravam nestes três distritos e mobilizavam 1.637
operacionais, quase metade num único incêndio, na Serra do Caramulo,
no distrito de Viseu.

A esperança dos operacionais no terreno é que as alterações
climatéricas, "com a descida da temperatura esperada para esta noite,
e a subida da humidade, apesar do vento, ajudem a controlar estes
incêndios", declarou o responsável.

Carlos Guerra disse esperar que na sexta-feira o combate aos fogos
seja apoiado, para além dos meios aéreos já existentes em Portugal,
por três meios aéreos pesados Canadair franceses e outros três
espanhóis, no âmbito Mecanismo Europeu de Proteção Civil que visa a
cooperação nas áreas da proteção civil "sempre que as situações de
urgência se verificam".

De acordo com a informação disponível na página da Autoridade nacional
de Proteção Civil (ANPC), 779 operacionais e 240 viaturas combatiam o
fogo que lavra desde as 11:05 de quarta-feira nas localidades de
Caramulo/Guardão, no concelho de Tondela, distrito de Viseu.

Um outro incêndio, em São Marcos/Santiago de Besteiros, também em
Tondela, que teve início às 09:53 de quinta-feira, estava a ser
combatido por 83 operacionais e 22 veículos.

Ainda no distrito de Viseu, um incêndio ativo com duas frentes que
lavrava desde as 09:01 nas localidades de Duas Igrejas/Ferreira de
Aves, Sátão, estava a ser combatido por 224 operacionais e 31
veículos.

No distrito de Vila Real, o fogo que começou na madrugada de
terça-feira em Fervença/Ermelo, Mondim de Basto, Parque Natural do
Alvão, um dos mais preocupantes às 23:45, tinha no terreno 341
operacionais e 104 viaturas.

No mesmo distrito, em Rio Mau /Cerva, Ribeira de Pena, um fogo que
teve início Às 10:34 de quinta-feira estava a ser combatido por 80
operacionais e 19 viaturas. Um outro fogo, que lavrava desde as 10:40
de quinta-feira nas localidades de Bolideira /Bobadela, concelho de
Chaves, estava ser combatido por 53 operacionais e 13 viaturas.

Incêndio preocupante em Coimbra

Entre os fogos que mais preocupavam as autoridades destaca-se o que
lavrava desde as 18:22 de quarta-feira nas Dunas de Mira/Praia de
Mira, no distrito de Coimbra. Neste caso, devido ao difícil acesso das
viaturas, segundo Carlos Guerra, merecia particular atenção, apesar de
não estarem casas em risco por esta hora. Combatiam este fogo, 210
operacionais e 66 viaturas.

No distrito da Guarda, 44 operacionais e 12 viaturas combatiam o fogo
que lavrava desde as 21:08 de quarta-feira em Muxagata, Vila Nova de
Foz Côa.

No distrito da Braga, eram dois os incêndios ativos por esta hora: em
Parada/Pedraça, Cabeceiras de Basto, e em Outeiro /Godinhaços, Vila
Verde.

No total, estavam a combater estes dois fogos em Braga 103
operacionais e 20 viaturas.

O dia de quinta-feira ficou marcado pela morte de mais uma bombeira,
contabilizando já cinco bombeiros mortos no combate aos fogos.

No mesmo dia, em três acidentes distintos nos distritos da Guarda,
Viseu e Viana do castelo, quatro bombeiros ficaram feridos com
gravidade.

O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) ativou na
quinta-feira o plano de contingência destinado a dar resposta às
ocorrências resultantes dos incêndios florestais, segundo um
comunicado enviado à Lusa.

Já deram entrada no CHUC, helitransportados, os seguintes doentes: um
doente proveniente de Vila Nova Foz Coa, do sexo masculino, com 62
anos e com 20% de superfície corporal queimada, e também um doente
proveniente de Braga, do sexo masculino, 50 anos, com 50% de
superfície corporal queimada e um doente queimado, do sexo masculino,
proveniente de Bragança, com 40 anos.

O CHUC foi também contactado para a possibilidade de vir a receber
durante a noite um queimado proveniente de Viseu e um queimado
proveniente de Vila Real.

Todos estes doentes ficarão internados na Unidade de Queimados do CHUC.

No hospital da prelada, um bombeiro ferido com gravidade em Tondela
mantinha na quinta-feira prognóstico reservado, segundo disse fonte
hospitalar à Lusa.

Foram entretanto dominados três fogos que lavravam em Oliveira de
Azeméis (Aveiro), em Cascais (Aveiro) e em Óbidos (Leiria).

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3394657&page=-1

Morte de cinco bombeiros este ano ultrapassa média anual desde 1980

Os cinco bombeiros mortos, este ano, no combate a incêndios
florestais, ultrapassa já a média anual de três mortes verificada
desde 1980, disse à agência Lusa o diretor nacional de bombeiros, da
Autoridade Nacional de Proteção Civil, Pedro Lopes.


foto FERNANDO FONTES/GLOBAL IMAGENS


O responsável disse que a média de três bombeiros mortos por ano,
desde 1980, era fixada devido aos incêndios de Armamar, em setembro de
1985, em que faleceram 14 soldados da paz, e em Águeda, em junho do
ano seguinte, com 13 vítimas mortais.

Os anos de 1986 (com 16 bombeiros mortos), 1992 (com 12) e 2005 (16)
foram aqueles em que mais bombeiros perderam a vida no combate a
incêndios.

"Este ano, estamos já muito acima desse valor [médio]. Temos cinco
mortos, lamentavelmente, e cinco feridos graves, até ontem, e mais
três hoje", salientou Pedro Lopes.

O diretor nacional de bombeiros acrescentou que, no total de
ocorrências de socorro, incluindio incêndios florestais, a média de
mortos por ano desde 1980 é de "6,4 por ano".

Num ano em que já ardeu uma área superior a 60 mil hectares, em
Portugal, segundo dados do Sistema Europeu de Informação sobre
Incêndios Florestais, Pedro Lopes revelou que grande parte dos fogos
tem como causa a negligência.

Recuperando elementos fornecidos pelas "forças de segurança", o
diretor nacional de bombeiros afirmou que 30 por cento dos incêndios
são provocados por causas desconhecidas, 22% por causas intencionais e
40% por negligência. Oito por cento corresponde a reacendimentos.

Pedro Lopes ressalvou, no entanto, que, "das causas desconhecidas,
muitas também são negligentes, senão na totalidade".

O que está a aumentar de forma "grave", segundo Pedro Lopes, é o
número de começo de incêndios após o pôr do sol, o que, declarou o
responsável da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), denota
intencionalidade no fogo.

"O que é um facto é que o número de ignições após o pôr do sol
aumentou este ano", afirmou, lembrando que, no distrito de Viana do
Castelo, "apareceram 31 novos focos de incêndio, o que é
inacreditável, pois, a essa altura, não há intervenções nas matas ou
florestas".

De acordo com Pedro Lopes, "o número de detidos" pela prática do crime
de incêndio posto está a "aumentar" em relação aos anos anteriores -
na terça-feira, segundo a Polícia Judiciária, este número era de 43
detidos e dois identificados.

O responsável pelo corpo nacional de bombeiros na ANPC alertou,
contudo, para o facto de os detidos serem presentes a tribunal e
"saírem em liberdade", pelo que "continuam a ter liberdade para pôr
mais fogos".

"É importante ter medidas severas", disse, referindo que "mais
importante do que agravar o Código de Processo Penal, porque já é
suficiente para penalizar crimes destes", ter-se-á de rever as medidas
de coação.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3394652

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Questão financeira impede limpeza de matas e florestas, diz especialista

O engenheiro da área florestal acentuou que "não há forma de aplicar
diretamente as medidas de limpeza, controlo e ordenamento florestal
por uma questão financeira"

O especialista na área de engenharia florestal José Marques Aranha
referiu hoje que a "questão financeira" impede a limpeza de matas e
florestas, ação que considera ser fundamental para prevenir a
ocorrência de incêndios.

José Marques Aranha, docente na Universidade de Trás-os-Montes e Alto
Douro e da Ordem dos Engenheiros - Região Norte, sublinhou à agência
Lusa que "há legislação suficiente" em Portugal de defesa da floresta
contra incêndios, mas assinalou que "não existe aplicação concreta no
terreno".

O engenheiro da área florestal acentuou que "não há forma de aplicar
diretamente as medidas de limpeza, controlo e ordenamento florestal
por uma questão financeira".

"Temos gabinetes técnicos, florestais e a Proteção Civil a preparar
devidamente a época de incêndios, a fazer os planos municipais de
defesa contra incêndios e a calcular o perigo de incêndio, mas, depois
de estar tudo desenhado e programado, não existe aplicação concreta no
terreno", vincou.

O especialista notou que se tem negligenciado a obrigação legal de
fazer cumprir o Plano Municipal de Defesa das Florestas Contra
Incêndios e asseverou que "vai ser muito difícil aplicar a lei".

"Enquanto não se valorizar a biomassa florestal, de forma a que o
resultado das limpezas das matas e florestas tenha algum valor
económico, e enquanto isto for só uma despesa que é atribuída à
autarquia local, vai ser muito difícil fazer cumprir os planos de
defesa da floresta que são feitos todos os anos", disse.

Por isso, José Marques Aranha considerou que é preciso "ter uma
atitude mais física e responsável e programar atempadamente a limpeza
dos terrenos urbanos no limite de confronto entre a situação urbana ou
agrourbana e a situação florestal e proceder a essas limpezas durante
o inverno".

"O que acontece é que, muitas vezes, são feitas as limpezas no fim da
primavera, por o tempo atmosférico estar melhor, e continua a haver
acumulação de biomassa entre essa franja limite dessas zonas urbanas,
no interior do país", observou.

Com o registo de ocorrência de mais de 3.400 incêndios em matas e
florestas nos últimos 15 dias, e com a perda de cinco vidas humanas,
José Marques Aranha admitiu que é primordial uma nova
consciencialização para uma nova política de defesa da floresta.

"Era preciso que houvesse uma ação continuada entre as ações da
proteção civil, do ponto de vista de fazer o ordenamento dessa franja,
dos serviços florestais, para fazer o ordenamento das matas, e haver
um efetiva frequência de operações para proteger as pessoas e bens e
evitar que haja incêndios florestais", declarou o docente
universitário.

O responsável da Ordem dos Engenheiros - Região Norte salientou que
"faz falta uma política florestal adequada", porque, frisou, "uma
percentagem considerável dos incêndios em Portugal poderia ser evitada
se a floresta não tivesse sido relegada para segundo plano pelos
vários governos que temos tido".

Acusou ainda a "falta de articulação entre os comandos locais, os
distritais e a direção nacional", sustentando que "os serviços estão
demasiados centralizados e, depois, não há uma boa cadeia operativa
eficiente desde a chefia máxima até à local".

Os incêndios florestais em Portugal durante o mês de agosto já
consumiram uma área superior a 60 mil hectares, segundo dados do
Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS).

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
aplicado pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/questao-financeira-impede-limpeza-matas-florestas-diz-especialista

Produção de vinho aumenta 7% em Portugal

por Ana Rita Costa28 de Agosto - 2013

A produção de vinho deverá aumentar em Portugal cerca de 7% para um
volume de 6,7 milhões de hectolitros. As previsões são do Instituto da
Vinha e do Vinho que também revela que as vindimas deste ano estão
atrasadas cerca de duas semanas.

Os dados revelados pelo IVV apontam ainda para aumentos de produção na
maioria das regiões vitivinícolas portuguesas, com exceção da
Península de Setúbal e da região do Tejo, onde se espera uma quebra de
10%.

Frederico Falcão, presidente do IVV, explica que "estas duas regiões
tiveram no ano passado um aumento de produção e nesta vindima estão a
voltar ao nível médio registado nos últimos cinco anos, pelo que esta
quebra não é vista de forma preocupante. Os dados recolhidos pelo IVV
indicam que as vinhas estão sãs e as expectativas quanto à qualidade
são boas, prevendo-se que praticamente todas as regiões vão produzir
mais vinho".

Mas os aumentos de produção não se devem ficar por terras lusas. As
estimativas em França também indicam um aumento potencial de 11% em
relação à baixa registada em 2012 e em Espanha os aumentos devem
chegar aos 15%, para os 40 milhões de hectolitros.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7529&bl=1

Dia Aberto “A Cultura do Arroz no Baixo Mondego”

28 de Agosto - 2013

A Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro vai realizar no
próximo dia 6 de setembro o Dia Aberto "A Cultura do Arroz no Baixo
Mondego", na Unidade Experimental do Bico da Barca, em
Montemor-o-Velho.

Este Dia Aberto começará com uma visita ao Ensaio de Variedades de
Arroz, onde são testadas as variedades mais cultivadas. Será ainda
mostrado o campo onde é cultivado o arroz produzido segundo as regras
da Agricultura Biológica.

Por fim, será divulgado e demonstrado o serviço de inspeção de
pulverizadores COTHN.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7527&bl=1

Empresa da Covilhã entra no mercado da electricidade com oferta 'low cost'

"Neste momento, o modelo de negócio está criado e pensamos lançar em
outubro a plataforma 'online' por onde se passará toda a relação entre
a empresa e o cliente e estará disponível um comparador de preços",
adiantou João Nuno Serra

A Enforcesco, o mais recente comercializador no mercado liberalizado
de eletricidade, quer aproveitar a magra estrutura de custos para
praticar preços atrativos e conseguir competir com os grandes
operadores como a EDP Comercial, a Endesa ou a Iberdrola.

Com sede na Covilhã, a Enforcesco entrou em operação no mês de julho,
mas ainda está em fase de implementação, num investimento de cerca de
300 mil euros, que levará à chegada ao mercado da marca YLCE, as
iniciais da expressão "Yes, Low Cost Energy".

Em declarações à Lusa, o diretor da Esforcesco, João Nuno Serra,
explicou que o fator preço será o principal trunfo do novo
comercializador de eletricidade, que pretende angariar clientes entre
os consumidores domésticos e empresas, com a meta de uma 10% de quota
de mercado em número de clientes em meados de 2015.

"Neste momento, o modelo de negócio está criado e pensamos lançar em
outubro a plataforma 'online' por onde se passará toda a relação entre
a empresa e o cliente e estará disponível um comparador de preços",
adiantou João Nuno Serra.

Face aos quatro operadores responsáveis por mais de 90% do mercado
(EDP Comercial, Endesa, Iberdrola e Galp Energia), a empresa da
Covilhã tem a vantagem de ter "uma estrutura de custos muito
reduzida", o que permite "reduzir a margem" e "oferecer uma tarifa
mais atrativa ao cliente final".

"Conseguimos não fazer repercutir as gorduras que as grandes empresas
têm", acrescentou o responsável da Enforcesco, detida pela Enforce –
Engenharia da Energia.

Mas os planos do recém-criado comercializador são aproveitar a
existência do mercado ibérico de eletricidade bem como os anunciados
investimentos da União Europeias nas redes de energia.

"O plano é seguir para Espanha em 2015 e depois temos a Europa à nossa
espera", revelou à Lusa o empresário.

Desde julho de 2012, o número de consumidores no mercado livre
praticamente triplicou, tendo-se registado uma aceleração das
migrações para o regime de mercado desde dezembro passado, adianta o
regulador do mercado.

O processo de liberalização do mercado retalhista de energia elétrica
está em período de transição, com a liberalização plena a ocorrer no
final de 2015.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/empresa-da-covilha-entra-no-mercado-da-electricidade-oferta-low-cost

Secretário de Estado diz que fogos são "anómalos"

FLORESTAS



por Lusa, texto publicado por Isaltina PadrãoHoje8 comentários

O secretário de Estado português das Florestas e do Desenvolvimento
Rural considerou hoje "completamente anómalos" os "quase 400"
incêndios florestais diários ocorridos nos últimos 15 dias em
Portugal, 40% dos quais registados à noite e com "localizações muito
estranhas".

"Confesso que não sei dizer o que acho, mas sei dizer que há coisas
que não são [normais]. A essa hora, não é por negligência que estes
fogos aparecem, não é por acidente, não é por causas naturais,
portanto, há aqui qualquer coisa que não está correta", afirmou à
Lusa, em Maputo, Francisco da Silva.

Falando à margem de um seminário organizado pelas associações dos
jovens agricultores de Portugal e Moçambique, o secretário de Estado
das Florestas e do Desenvolvimento Rural afirmou haver "coisas" a
acontecerem em Portugal no que respeita aos incêndios, pelo que "não
há ordenamento florestal que resista a isso".

O governante assinalou que, desde janeiro até ao dia 15 de agosto, já
tinham ardido 30 mil hectares de terra em Portugal, área que
representa menos 70% do que a média de área queimada nos últimos 10
anos e menos 55% em relação ao ano passado.

"É evidente que, do dia 15 de agosto até agora, a situação foi de tal
maneira anómala que houve um aumento da área [queimada]. Não tenho o
número, mas estimo que tenham ardido 20 ou 30 mil hectares", afirmou.

No entanto, Francisco da Silva contestou as críticas feitas sobre a
resposta que tem sido dada pelas autoridades florestais portuguesas,
referindo "não ser verdade que Portugal não tenha feito nada" nos
últimos 10 anos.

"Existe um sistema de defesa da floresta contra incêndio. Não existia
em 2003, 2005, nos grandes focos, mas neste momento existe. Portanto,
as coisas já não são o que eram. Este sistema de defesa de floresta
contra incêndios, que são sistemas de prevenção estrutural, com
elementos no território, faixas de gestão de combustível, pontos de
água e gestão ativa da floresta, demoram tempo a implementar e a dar
frutos", disse.

O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural de
Portugal anunciou "para breve" a apresentação de "algumas medidas
legislativas muito úteis" do ponto de vista governamental para o
ordenamento do território e a boa gestão da floresta.

"Não é [uma medida anunciada] para breve por causa dos incêndios,
estão previstas. Portanto, temos que fazer tudo que está ao nosso
alcance para acelerar esta implementação e o meu compromisso é que
farei", acrescentou.

"Não estou à espera dos incêndios para o fazer. Estou pessoalmente a
fazer desde fevereiro, quando tomei posse, e a ministra há dois anos",
concluiu.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3393616

Bombeira de 21 anos morre em Tondela

29.08.2013 14:06


Uma jovem bombeira de 21 anos, da corporação de Carregal do Sal,
perdeu esta manhã a vida quando seguia numa viatura, para um combate
às chamas. O carro acabou por virar, no fogo em Santiago de Besteiros,
concelho de Tondela. Além da bombeira que morreu há ainda dois feridos
e outros dois ficaram em estado de choque. Deste acidente resultaram
ainda ferimentos num membro dos GIPS, o grupo de intervenção de
proteção e socorro da GNR.

O Concelho de Tondela tem sido dos mais afectados pelos incêndios. Um
dos maiores afectou a serra do Caramulo, onde outros dois bombeiros
perderam também a vida no período de uma semana.

Mais a norte, há a registar também esta manhã um outro acidente. Neste
caso em Vila Nova de Foz Coa, mais precisamente em Muxagata. Quatro
bombeiros ficaram feridos. Encontram-se em situação estável. Ainda
assim tiveram de ser encaminhados para o hospital da Guarda.

Só este verão, e essencialmente durante o mês de agosto, mais de uma
centena de bombeiros ficaram feridos. Há a registar cinco mortos, em
menos de um mês.

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/08/29/bombeira-de-21-anos-morre-em-tondela

Aldeias ameaçadas pelo fogo na Serra do Caramulo

Publicado hoje às 07:35

O combate às chamas obrigou à retirada de pessoas em pelo menos cinco
aldeias da Serra do Caramulo. Há 13 fogos ativos esta manhã que
merecem destaque no site da Proteção Civil.


Enviar por email Link



O comandante Henrique Pereira faz o ponto de situação do incêndio na
Serra do Caramulo



Os habitantes estão a ser retirados de casa por precaução por causa do fogo.

Em declarações à TSF, o segundo comandante distrital de Viseu,
Henrique Pereira, disse que o combate às chamas ficou complicado
durante a madrugada por causa do vento.

Este incêndio no concelho de Tondela, distrito de Viseu, está a
mobilizar mais de 400 operacionais, apoiados por 117 viaturas, e vão
ser mobilizados quatro aviões e um helicoóptero.

Os meios aéreos também vão ser enviados para o Parque Natural do
Alvão, em Mondim de Basto, distrito de Vila Real. Apesar de não haver
aqui povoações em perigo, a situação também está complicada. 300
operacionais tentam dominar as chamas em duas frentes, apoiados por 58
viaturas.

O site da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) destaca nesta
altura13 incêndios por dominar. Para além de Viseu e Vla Real, onde o
combate está mais complicado, Porto e Braga são os distritos com um
maior número de incêndios.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=3392720

Também exportamos bombeiros

Publicado às 00.08


6 12 0

A superficialidade da análise do primeiro-ministro não pode
neutralizar a procura da responsabilidade pelas mortes dos bombeiros e
do alastrar de tantos incêndios. Porque Pedro Passos Coelho tem razão
em dizer que é precipitado e absurdo procurarem-se os culpados em
concreto, mas parecer ignorar que o Governo a que preside tem pronta
uma legislação que liberaliza a plantação de eucaliptos, deitando
gasolina em cima deste território despovoado, desertificado e pronto a
arder que é Portugal.

Se o primeiro-ministro tivesse um pouco mais de profundidade no que
diz - e não apenas esta ligeireza endémica que o caracteriza -,
saberia que é possível uma resposta concreta e séria: olhar para o
território de outra maneira e travar este ciclo infernal de plantação
de espécies que tornam a floresta num barril de pólvora.

Porque, evidentemente, Pedro Passos Coelho sabe que não é por acaso
que o "Jornal de Negócios" considera Pedro Queirós Pereira, presidente
da principal holding das celuloses portuguesas, a Semapa, como o 11.o
homem mais influente de Portugal. As celuloses instalaram em Portugal
fábricas de tamanha capacidade que, naturalmente, fomentaram o
alastrar de povoamentos de eucaliptos que se espalharam como uma
doença. Não apenas por ser uma espécie de origem australiana que
atualmente já é invasora, ou seja, que se multiplica a si própria e
alastra como mancha de óleo, mas também porque foi muito fácil seduzir
os proprietários florestais a alinharem no cultivo de uma droga
natural: deixar os eucaliptos crescerem sozinhos e de sete em sete ou
de dez em dez anos mandar alguém cortá-los e receber um dinheiro certo
(ainda por cima pouco).

Porque, na nossa pobreza endémica, restam poucas vias à maioria dos
proprietários dos terrenos: ou se vende o terreno às celuloses (e aí
não há incêndios); ou se plantam eucaliptais para lhes vender a seguir
a matéria-prima; ou ficam abandonados até arderem e chegar o eucalipto
espontâneo. Mesmo a indústria da biomassa, que foi "vendida" como
solução para a limpeza das matas, falhou. Não há quem vá buscar os
resíduos da limpeza porque são volumosos e não chegam para
rentabilizar o custo do transporte.

Mandar limpar um hectare de mata custa mais de mil euros. A maioria
dos proprietários não quer ou não pode gastar esse dinheiro. Aliás,
vai fazê-lo para quê? Para repetir essa operação de dois em dois anos
a bem da nação? E se arder, qual é o problema, se as árvores que estão
no terreno não servem para quase nada? Portanto, que arda.

Diz o ministro da Administração Interna que em parte é "natural" que a
floresta arda. O que é verdade - a floresta mediterrânica sempre ardeu
de tempos a tempos como fator de regeneração natural. Mas o drama
destes incêndios do nosso tempo não é apenas o fogo, é a sua
velocidade. O eucalipto tem no fogo um amigo: ao arder propaga-se cada
vez para mais longe e ocupa o terreno das espécies naturais que não se
refazem com a mesma rapidez. Muitos destes fogos não são então
"naturais". São uma sucessão de erros governativos, década após
década, no território.

Poderíamos ir atrás dos teorizadores da indústria do petróleo verde do
cavaquismo e da via para esta monocultura florestal. No essencial, o
modelo funciona - é um êxito - e há quem aplauda exportarmos muito
papel. Nessa medida, morrerem bombeiros é um dano colateral, como em
qualquer país subdesenvolvido morrer gente em atividades de risco. Mau
para as famílias das vítimas mas apenas uma circunstância de negócios.
Portugal vende floresta (e bombeiros). Com um orgulho anacrónico. A
Portucel já é a terceira maior exportadora nacional.

Mudar algo, sr. primeiro-ministro? É melhor não perguntar ao seu novo
ministro do Ambiente. Não vá ele dizer-lhe que o melhor é desistir da
ideia de liberalizar a plantação de eucaliptos em qualquer área do
país. Não vá acontecer daqui a 10 anos estarmos a perguntar como
arderam vilas inteiras, já despovoadas, rodeadas de "desertos" de
árvores sem ecossistemas, em cima de campos outrora agrícolas, junto a
leitos de rios com algas geradas por sucessivas vagas de cinzas. Um
país ainda mais miserável no interior e com cada vez com menos água
limpa nas cidades. Culpados, sr. primeiro-ministro? Não. Nenhum.
Nunca.


http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=3392483&opiniao=Daniel+Deusdado

Fogo na Serra do Caramulo atravessa zonas habitadas

INCÊNDIOS


por LusaHojeComentar

O incêndio que lavra na Serra do Caramulo, que reacendeu na
quinta-feira, atravessou durante a noite de hoje várias zonas
habitadas, disse hoje à Lusa o Comandante Distrital de Operações de
Socorro de Viseu.

"Já atravessou várias populações, grande parte dos meios dos bombeiros
esteve na proteção das habitações, que são várias espalhadas por toda
a serra", afirmou António Ribeiro, em declarações à Lusa.

O comandante explicou que na Serra do Caramulo há uma grande dispersão
de habitações, aldeias e pequenas aldeias e algumas casas isoladas.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3392762

1300 bombeiros combatiam 12 fogos às 07.00

INCÊNDIOS


por LusaHojeComentar

Um total de 12 incêndios lavravam em Portugal às 07:00 quando os
bombeiros nacionais concentravam 1.300 operacionais e 333 veículos de
apoio no combate aos 12 principais fogos.

Com 95 incêndios registados em Portugal desde a meia-noite, estavam às
07:00 um total de 25 fogos ativos, dos quais 12 lavravam há mais de
duas horas, tinham mais de 10 veículos de apoio no seu combate ou
mobilizavam meios aéreos.

O fogo de na serra do Caramulo, em Viseu, a lavrar desde as 11:05 de
quarta-feira e a ser combatido nas duas frentes ativas por 415
bombeiros apoiados por 117 viaturas e o de Mondim de Basto, que lavra
em mato com duas frentes ativas desde as 04:45 de terça-feira, com 303
operacionais apoiados por 58 veículos, são os incêndios que mais meios
concentram no seu combate.

Em Vila Flor, num incêndio que deflagrou às 02:30 de terça-feira e que
tinha uma frente ativa numa zona de mato, estavam 141 operacionais
apoiados por 32 veículos. Na zona do Baião, no Porto, 104 bombeiros
apoiados por 26 viaturas combatiam o fogo que lavra desde as 03:49 de
quarta-feira e que tinha duas frentes ativas ativas.

Em Vila Nova de Foz Côa, o fogo que lavra na zona desde as 00:53 de
quarta-feira e que tem agora duas frentes ativas, é combatido por 111
operacionais apoiados por 29 veículos.

A Proteção Civil Portuguesa regista ainda incêndios na Covilhã, Póvoa
do Lanhoso, Marco de Canaveses, Vila Nova de Famalicão e Maia.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3392763

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Câmara de Lisboa garante operacionalidade e segurança dos mecanismos de combate a incêndio

27.08.2013 20:27


A Câmara de Lisboa assegurou hoje que os mecanismos de combate a
incêndios na cidade estão operacionais e devidamente protegidos,
depois de o presidente da concelhia do CDS-PP ter alertado para os
perigos de falta de inspeção.

João Gonçalves Pereira alertou, na segunda-feira, para os perigos da
falta de inspeção a mecanismos de combate a incêndios. Após a denúncia
de um munícipe, os centristas confirmaram a existência de carretéis
(equipamentos de combate a incêndios que são constituídos por uma
mangueira e uma agulheta, protegidos por um armário) nos Paços do
Concelho com data de validade expirada há quase um ano, ou seja, em
outubro de 2012.

A autarquia, através de um relatório do Regimento de Sapadores
Bombeiros de Lisboa (RSBL), datado de hoje e a que a agência Lusa
teve acesso, refutou as acusações e garantiu a operacionalidade e a
validade dos equipamentos e mecanismos de combate a incêndios nos
Paços do Concelho.

"Acreditamos que, além das correções que de imediato se impõem, todo
o sistema de deteção e de combate a incêndios existente nos Paços do
Concelho deverá ser inspecionado e verificado", afirmou, na
segunda-feira, o presidente da concelhia do CDS-PP de Lisboa, numa
carta enviada ao presidente do município, António Costa (PS).

Segundo o relatório do RSBL, hoje divulgado e acompanhado de imagens,
os extintores "encontram-se dentro dos prazos legais de manutenção".

Além disso, a Rede de Incêndio Armada "foi testada, tendo todas as
agulhetas funcionado devidamente", frisa o documento.

Relativamente ao Sistema Automático de Deteção de incêndios, cuja
cobertura abrange as partes mais sensíveis das instalações, o
relatório esclarece que se "encontra diretamente ligado à sala de
operações conjunta da cidade de Lisboa, e qualquer anomalia ou
deteção de foco de incêndio é imediatamente transmitida para efeitos
de resposta operacional".

O documento acrescenta que "as instalações têm guarda permanente
(24/24 horas) da Polícia Municipal", a qual, de acordo com o RSBL,
"efetua rondas periódicas noturnas, garantindo uma vigilância
permanente e eficaz sobre o edifício dos Paços do Concelho".

O relatório, assinado pelo comandante do Regimento de Sapadores
Bombeiros de Lisboa, coronel Joaquim de Sousa Pereira Leitão, conclui
que se está perante "instalações altamente protegidas".

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/08/27/camara-de-lisboa-garante-operacionalidade-e-seguranca-dos-mecanismos-decombate-a-incendio

Meios contra incêndios são adequados "mas insuficientes"

Para o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, os meios
disponíveis e a formação dos bombeiros não chega para contrariar uma
época especialmente trágica.
Mafalda Ganhão
14:05 Quarta feira, 28 de agosto de 2013
António José/Lusa "Floresta está hoje em piores condições", diz Jaime
Marta Soares


Os meios disponíveis para o combate aos incêndios são adequados, mas
"seguramente insuficientes quando se ultrapassam as 250 ignições por
dia", considera o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses,
comentando para o Expresso as declarações feitas ontem pelo
primeiro-ministro.

Jaime Marta Soares concorda que os meios são adequados, mas sublinha
como grande problema o facto de "existirem fogos a mais". Fogos cujas
consequências têm sido particularmente pesadas este ano, as quais não
são alheias a alterações de vária ordem, que vieram complicar a ação
dos bombeiros.

"Mesmo em 2003 e 2005, que foram anos terríveis, não se registaram
temperaturas tão altas e ventos atípicos como enfrentamos agora,
capazes criar focos secundários e dezenas ou centenas de metros dos
bombeiros, encurralando-os", explica Jaime Marta Soares.

A isto se alia "uma floresta em piores condições", abandonada, "sem as
infraestruturas necessárias" e onde crescem espécies arbóreas como não
se viam há muito tempo, "que inflamam rapidamente", acrescenta o
presidente da Liga dos Bombeiros.

Bombeiros estão preparados


A época tem sido particularmente trágica pela confluência de todas
estas características, avalia, ainda que em fundo persista a "falta de
competência e a falta de coragem" para avançar com medidas que defende
"há muitos anos".

A função de alto risco cumprida pelos bombeiros exige que estejam
preparados a vários níveis, "e os bombeiros estão-no de facto",
garante. O problema é "contarem apenas com os seus próprios meios para
combater os incêndios".

Quase tudo o resto falha, constata Jaime Marta Soares, insistindo que
é preciso penalizar mais certo tipo de situações, mas sobretudo não é
possível continuar sem "fazer cumprir a lei", no que às questões de
prevenção diz respeito.

Quando a agricultura de subsistência era ainda uma realidade em
Portugal ou em zonas onde existem rebanhos que comem o pasto, sabe-se
que muitas áreas estão naturalmente protegidas, refere. "A floresta
tem de ser povoada e vigiada, o que até podia acontecer recorrendo aos
muitos milhares que estão desempregados e que se podiam organizar em
cooperativas, garantindo um rendimento extra", sugere, para concluir
que "há trabalhos de ajuda aos bombeiros que qualquer cidadão pode e
deve fazer".


http://expresso.sapo.pt/meios-contra-incendios-sao-adequados-mas-insuficientes=f827755

RESTOLHO, um projeto diferenciador de colheita solidária!

COMUNICADO À IMPRENSA

28-08-2013



Os beneficiários são os voluntários!

Aljustrel - Beja

A AGROMAIS, a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a
Fome (FPBACF) e a ENTRAJUDA juntaram-se no projeto "RESTOLHO, uma
Segunda Colheita para que nada se perca", totalmente diferenciador no
combate ao desperdício alimentar.

O sucesso do projeto assenta na capacidade de juntar vontades e
mobilizar parceiros para poderem fazer a recolha da produção que fica
nos campos da AGROMAIS, retomando uma prática ancestral, conhecida em
português como "restolho" ou "rabisco".

A AGROMAIS, enquanto entidade de referência na produção agrícola
nacional, representa um conjunto muito vasto de produtores que,
aquando da colheita, são obrigados, por falta de valorização
comercial, a deixar, nos campos, produto com menores calibres ou
ligeiros defeitos. Os Bancos Alimentares Contra a Fome têm contacto
diário com instituições de solidariedade social que necessitam destes
produtos e a ENTRAJUDA com a dinamização de voluntários para a
realização das colheitas.

Nesta nova fase do projeto, estamos a proceder, nos campos da AGROMAIS
no concelho de Aljustrel, à recolha de produtos com recurso a
voluntários que são os próprios beneficiários das instituições
apoiadas pelo Banco Alimentar e por beneficiários do Rendimento Social
de Inserção.

Até ao final de Setembro, serão colhidas várias toneladas de tomates,
cebolas, pimentos, melões e meloas que serão entregues nas
instituições apoiadas pelo Banco Alimentar de Beja.

Para mais informações, podem contactar a responsável do Banco Alimentar de Beja:

Madalena Palma – 966 483 100

AGROMAIS

Zona Industrial de Riachos

Apartado 24

2354-908 RIACHOS

Tel.: +351 249 830 170

Fax: +351 249 830 179

agromais@agromais.pt

http://www.agromais.pt/

FPBACF

Avenida de Ceuta

Estação de Alcântara-Terra, Armazém 1

1300-125 LISBOA

Tel.: +351 213 649 655

Fax: +351 213 622 442

ba.federacao@bancoalimentar.pt

http://bancoalimentar.pt/

ENTRAJUDA

Av. de Ceuta,

Bairro da Quinta do Cabrinha, Loja 10

1300-906 Lisboa

Tel.: +351 213 600 500

Fax: +351 213 600 509

projectossolidarios@entrajuda.pt

http://www.entrajuda.pt/

Incêndio no Caramulo às portas da vila

Publicado às 14.18

, actualizado hoje às 14.29

SANDRA FERREIRA

49 16 0

(Em atualização) O incêndio na Serra do Caramulo aproximou-se da vila
e, ao início da tarde desta quarta-feira, tem pelo menos um frente
ativa muito próxima de habitações.

Segundo Carlos Dias, comandante dos bombeiros de Tondela, Viseu, o
incêndio tem duas frentes ativas, uma delas perto de casas da vila do
Caramulo.

O fogo alastra em direção a Bezerreiras.

No combate ao fogo, um bombeiro tropeçou e caiu, tendo ficado ferido
num pulso. O bombeiro foi entretanto encaminhado para o hospital.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3391523

Quase 30 concelhos com risco máximo de incêndio

Na terça-feira, a Protecção Civil registou 366 incêndios, que foram
combatidos por 6 270 operacionais, com o auxílio de 1 724 veículos

Quase três dezenas de concelhos do Norte e Centro de Portugal
continental apresentam hoje risco máximo de incêndio, de acordo com
informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da
Atmosfera (IPMA) na Internet.

Segundo o IPMA, estão com risco máximo de incêndio os concelhos de
Cabeceiras de Basto (Braga), Ribeira de Pena e Vila Pouca de Aguiar
(Vila Real), Gondomar, Valongo e Baião (Porto), Resende, Castro Daire,
Vila Nova de Paiva, Moimenta da Beira, Sernancelhe e Mangualde
(Viseu),Sabugal, Celorico da Beira, Fornos de Algodre, Aguiar da Beira
e Trancoso (Guarda), Arganil, Góis, Pampilhosa da Serra (Coimbra),
Oleiros, Sertã e Vila de Rei (Castelo Branco), Pedrógão Grande e
Figueiró dos Vinhos (Leiria), Sardoal e Mação (Santarém).

O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis,
variando entre reduzido e máximo.

O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 de cada dia
da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e
quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.

Na terça-feira, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC)
registou 366 incêndios, que foram combatidos por 6.270 operacionais,
com o auxílio de 1.724 veículos.

Quase 400 bombeiros apoiados por 95 viaturas combatiam, às 06:00 de
hoje, os seis principais fogos que lavravam em Portugal, numa altura
em que a ANPC contabilizava 12 fogos ativos.

Com 57 fogos contabilizados desde a meia-noite, a ANPC refere na sua
página da Internet que os incêndios de Amarante e Vila Flor mantêm a
maior concentração de meios de combate.

Em Amarante continuam 116 operacionais apoiados por 32 veículos a
combater o fogo que lavra em mato desde as 02:00 de terça-feira, num
incêndio que tem uma frente ativa.

Em Vila Flor, Bragança, outros 131 bombeiros combatem, com o apoio de
29 viaturas, um incêndio em mato com uma frente ativa que lavra desde
as 02:30 de terça-feira.

Os outros principais incêndios em território nacional são os de Vila
Verde, em Braga, a lavrar desde as 21:40 de terça-feira, e de São
Pedro do Sul, Viseu, ativo desde cerca das 23:20 de terça-feira.

Com início registado hoje estão ativos fogos em Vila Nova de Foz Côa,
numa zona de mato e com uma frente ativa, que lavra desde as 00:50 e
em Marco de Canaveses, ativo desde as 00:40, numa zona de mato e
também com uma frente ativa.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela Agência Lusa

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/quase-30-concelhos-risco-maximo-incendio

Primeiro-ministro garante que meios de combate aos fogos são adequados

O primeiro-ministro esteve hoje na Autoridade Nacional de Proteção
Civil para ser informado do ponto de situação dos incêndios em
Portugal

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, assegurou hoje que os meios
dedicados ao combate aos incêndios são os adequados e lamentou a morte
de quatro bombeiros, dizendo-se solidário com o trabalho feito.


O primeiro-ministro esteve hoje na Autoridade Nacional de Proteção
Civil para ser informado do ponto de situação dos incêndios em
Portugal.


Em declarações aos jornalistas, no final da visita, Passos Coelho
deixou a garantia de que, apesar das dificuldades financeiras, os
meios no terreno "são os considerados adequados".


"Vivemos tempos de dificuldades financeiras graves, mas isso não
impediu que se mantivesse todo o esforço de despesa orçamental que foi
feito em anos anteriores no combate aos incêndios. Nós não aliviámos
nem nos descuidámos nos meios que estão disponíveis para intervenção
no terreno", assegurou Passos Coelho.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/primeiro-ministro-garante-meios-combate-aos-fogos-sao-adequados

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Autarca da Covilha insiste em barragem na serra da Estrela

LUSA

26/08/2013 - 21:42

Presidente da câmara considera que projecto seria importante também
para o combate aos fogos na região.

Meios aéreos têm de recorrer a barragens mais afastadas em fogos na
Serra da Estrela CARLA CARVALHO TOMÁS


O presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, voltou esta
segunda-feira a reivindicar a construção de uma nova barragem na Serra
da Estrela e defendeu que infraestrutura também seria um "elemento
fundamental" no combate aos fogos.

"Estes incêndios vieram reforçar ainda mais a necessidade que existe
relativamente à construção da Barragem da Ribeira das Cortes", disse o
autarca durante uma conferência de imprensa realizada para fazer o
balanço relativo aos dois incêndios que se registaram no concelho, nas
duas últimas semanas.

O autarca explicou que no combate aos fogos, nomeadamente naquele que
lavrou durante mais de 24 horas na Serra da Estrela, foram usados
aviões anfíbios que tiveram que ir abastecer a outras barragens porque
as existentes no concelho não tinham condições. "Tiveram de ir às
Barragens da Marateca, de Idanha-a-Nova e do Sabugal, tudo porque não
temos aqui espelhos de água para esse efeito", revelou.

Carlos Pinto considera que tal "é incompreensível", principalmente
quando na Serra da Estrela "há água a correr pela encosta". "Mal se
compreende que não nos seja dada a possibilidade de construir esta
barragem", reiterou.

O presidente da Câmara da Covilhã recordou ainda que os helicópteros
conseguiram abastecer na Barragem Viriato, mas tal implicou que as
reservas de água tenham decrescido cerca de 10%. O autarca espera que
tal não traga constrangimento ao abastecimento de água, mas garante
que se já estivesse construída a nova barragem "certamente que tal
preocupação nem sequer se colocaria", defendeu. "Temos de ter água na
zona das Penhas da Saúde para tudo o que é preciso, seja para o
abastecimento, seja para o combate a incêndios", concluiu.

A construção da Barragem da Ribeira de Cortes do Meio, na Serra da
Estrela, é um desejo antigo do município. A obra implicaria um
investimento global de 28,2 milhões de euros e até já teve assinado um
contrato de financiamento com o Governo. A construção não avançou
porque, em Abril, o tribunal deu provimento a uma providência cautelar
interposta por um proprietário de um dos terrenos abrangidos.

No mesmo mês, alegando "questões formais do processo", o secretário de
Estado do Ambiente anulou a Declaração de Impacte Ambiental que
permitia a construção daquela infraestrutura. O processo voltou à
estaca zero, mas Carlos Pinto não desiste e já deu entrada com um novo
pedido. O projecto da nova barragem esteve em discussão pública
durante este mês.

http://www.publico.pt/local/noticia/autarca-da-covilha-insiste-em-barragem-na-serra-da-estrela-1604060

Mais de 700 bombeiros no combate a dez incêndios

Publicado hoje às 07:11

O fogo de Oliveira de Frades é o que concentra a maioria dos meios
esta manhã, depois de ter reacendido de madrugada. Há dez incêndios
ativos em sete distritos de Portugal Continental.

Depois de ter sido dado como dominado na noite de segunda-feira, o
fogo no lugar de Feitalinho, nos concelhos de Oliveira de Frades e
Sever de Vouga, distritos de Viseu e Aveiro, que lavra desde as 11:19
de domingo, reacendeu-se esta madrugada e tinha às 08:00 três frentes
ativas sendo combatido por 359 bombeiros apoiados por 110 viaturas.

Ainda em Viseu estão a ser combatidos os fogos em Mangualde, Resende e
Cinfães, este último que está ativo desde sábado às 19:47 e é
atualmente combatido por 34 bombeiros apoiados por nove viaturas e tem
três frentes ativas.

No Porto estão ativos dois fogos, em Paredes e Amarante, que estão a
ser combatidos por mais de cem bombeiros.

A Proteção Civil regista ainda incêndios em Vila Nova de Foz Côa,
distrito da Guarda, Fafe, no distrito de Braga, Vila Flor, distrito de
Bragança, e Arcos de Valdevez, distrito de Viana do Castelo.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=3389060

FAO denuncia o crescente desperdício de alimentos na região da Ásia Pacífico

Segundo dados da FAO, estas perdas, de 30% para os cereais, sobem para
42% para as frutas e legumes produzidos na região

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO)
denunciou hoje, em Banguecoque, "o crescente desperdício de alimentos"
na região da Ásia-Pacífico, com perdas de 35% entre a colheita e a
distribuição, além dos maus hábitos dos consumidores.

"Cerca de 35% (dos alimentos) são perdidos ou desperdiçados, em média
após a colheita", declarou Hiroyuki Konuma, representante da FAO para
a região da Ásia-Pacífico, durante uma conferência de imprensa à
margem de uma reunião sobre desperdício de alimentos.

Segundo dados da FAO, estas perdas, de 30% para os cereais, sobem para
42% para as frutas e legumes produzidos na região. Em causa estão o
défice de planeamento, os estragos causados pelos insetos ou
parasitas, mas também uma logística deficiente.

Hiroyuki Konuma falou do "problema do crescente desperdício alimentar
na região" durante uma das reuniões que decorrem entre hoje e
quarta-feira, em Banguecoque, a 130 representantes de 20 países da
zona, do Paquistão à Filipinas.

Entre os presentes estão ministros da Agricultura, responsáveis de
cadeias de superfícies, como dos supermercados Tesco, responsáveis de
escolas, no quadro de um trabalho de sensibilização do grande público
lançado pela FAO com a campanha "Save Food".

A região da Ásia-Pacífico continua atrás da Europa e da América do
Norte em termos de desperdício alimentar por habitante.

O Sudeste Asiático apresenta cerca de 120 quilos de resíduos
alimentares por habitante por ano, contra os cerca de 300 quilos da
América do Norte e da Europa, segundo os dados da FAO.

O agrónomo indiano M.S.Swaminathan, um dos pais da "revolução verde"
na Índia, sublinhou hoje em Banguecoque que a luta contra o
desperdício passa pela "educação e a mobilização social".

Hiroyuki Konuma insistiu sobre a importância das campanhas que visam o
grande público, com o objetivo de mudar, por exemplo, "os hábitos das
crianças à mesa".

Uma campanha na televisão, que começará pela Tailândia, também está prevista.

Segundo a FAO, a redução de um quarto da alimentação desperdiçada
através do mundo era suficiente para alimentar 870 milhões de pessoas
que sofrem de fome no mundo, das quais 536 milhões vivem na região da
Ásia-Pacífico.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela Agência Lusa

http://www.ionline.pt/artigos/mundo/fao-denuncia-crescente-desperdicio-alimentos-na-regiao-da-asia-pacifico

Incêndios: Comandante nacional elogia dispositivo abalado com morte de bombeiros

Lusa
23:20 Segunda feira, 26 de agosto de 2013


Aveiro, 26 ago (Lusa) - O comandante operacional nacional, José Manuel
Moura, elogiou hoje o empenho do dispositivo de combate a incêndios,
que sofreu um "forte abalo" com a recente morte de três bombeiros, nos
fogos das últimas semanas.

"Temos um dispositivo que está a sofrer ao longo destes últimos 13
dias um forte abalo sobretudo pela perda do António, do Pedro e da
Rita, mas queremos em memória deles chegar ao fim e dizer que fomos
capazes", disse à Lusa o responsável da Proteção Civil.

O comandante operacional nacional falava ao início da noite, após um
périplo que realizou hoje por vários teatros de operações no norte do
país, sobretudo nos distritos de Vila Real e Viseu.


http://expresso.sapo.pt/incendios-comandante-nacional-elogia-dispositivo-abalado-com-morte-de-bombeiros=f827521

Incêndios. Confederação da Agricultura exige ao governo celeridade nas indemnizações

Em comunicado, a CNA refere que a ruína da agricultura familiar, a
ausência de prevenção e as falhas no ordenamento florestal são as
causas apontadas para os incêndios que têm atingido Portugal

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) exigiu hoje ao Governo um
"levantamento criterioso dos prejuízos que atingem severamente" os
agricultores, produtores florestais e população em geral na sequência
dos incêndios e pediu celeridade na atribuição de indemnizações.


Em comunicado, a CNA refere que a ruína da agricultura familiar, a
ausência de prevenção e as falhas no ordenamento florestal são as
causas apontadas para os incêndios que têm atingido Portugal neste
verão.


"É necessário outro governo" capaz de alterar a situação, apela a CNA,
exigindo ainda "outras e melhores políticas agroflorestais".


As indemnizações, diz ainda esta confederação, devem ser pagas com a
"maior urgência".


"Tudo isto são consequências das políticas agrícolas e florestais
verdadeiramente pirómanas! A estas, podemos ainda juntar motivações de
interesses económicos ilícitos", sublinha a CNA.


Para esta confederação, "continua-se a gastar no combate quase quatro
vezes mais o que não se gasta em prevenção".


"Agora, às más políticas agroflorestais, o Governo junta as imposições
fiscais sobre a lavoura que vão provocar ainda mais abandono da
atividade agrícola".


A CNA recorda também que "as chamas destroem teres e haveres enquanto
as populações desesperam. Os bombeiros andam exaustos e,
lamentavelmente, alguns perdem a vida. As corporações de bombeiros
perdem viaturas, equipamentos e ficam sem recursos financeiros".


"Por cima, os pilotos dos meios aéreos de combate aos incêndios têm
uma 'vista panorâmica' do inferno enquanto despejam os baldes e
tanques cá para baixo. As televisões mostram, em direto e em diferido,
reportagens alucinantes do 'espetáculo'! Os governantes falam, falam
e, para desviar as atenções do essencial, centram-se nas detenções dos
suspeitos de fogo posto".

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/incendios-confederacao-da-agricultura-exige-ao-governo-celeridade-nas-indemnizacoes

Os 50 melhores vinhos portugueses

"Os vinhos portugueses são um tesouro com jóias ocultas", diz Olly
Smith, o britânico crítico de vinhos e apresentador de televisão.



Crítico de vinhos Olly Smith
D.R.
30/07/2013 | 08:00 | Dinheiro Vivo

O crítico de vinhos e apresentador de televisão Olly Smith selecionou
recentemente os melhores vinhos portugueses para o mercado inglês,
respondendo ao desafio da ViniPortugal na escolha de vinhos com uma
boa relação qualidade-preço.

Olly Smith procurou sugerir boas compras, incidindo a sua escolha em
vinhos com preços de venda ao público entre as 7 libras e 30 libras.

"Os vinhos portugueses são um tesouro com jóias ocultas e considero
que nunca houve um melhor momento para explorar a exaltação de sabores
excecionais de Portugal através dos seus vinhos", diz Olly Smith.

"Das praias às montanhas selvagens, a habilidade de enólogos locais
dedicados à série impressionante de uvas de castas autóctones
portuguesas deve ser provada para poder ser reconhecida", acrescenta o
crítico.

Da parte da ViniPortugal, Jorge Monteiro destaca que "os vinhos
portugueses têm conquistado a crítica mas o mercado do Reino Unido é
extremamente competitivo e aberto ao Novo Mundo, pelo que não tem sido
fácil aos produtores europeus reconquistarem a relevância que já
tiveram."

Aqui fica a lista:

Vinhos Brancos
1. Vales de Ambrães - Avesso, 2012 Vinho Verde
2. Casa da Senra, 2012 Vinho Verde
3. Soalheiro, 2012 Vinho Verde
4. Alvarinho Solar de Serrade, 2012 Vinho Verde
5. FP, 2012 Bairrada
6. Quinta da Raza Arinto, 2012 Vinho Verde
7. Montes Ermos Reserva, 2011 Douro
8. Beyra Quartz, 2011 Beira Interior
9. Redoma, 2011 Douro
10. Quinta de la Rosa, 2011 Douro
11. Pato Frio Antão Vaz, 2011 Alentejo
12. Vinhas do Lasso, 2010 Lisboa
13. Dona Ermelinda, 2011 Península de Setúbal
14. Valle Pradinhos, 2011 Trás-os-Montes
15. Muros de Melgaço, 2011 Vinho Verdes
16. Quinta de Saes Encruzado, 2011 Dão
17. Quinta dos Roques Encruzado, 2011 Dão
18. Esporão Reserva, 2011 Alentejo
19. Arenae, 2010 Lisboa

Vinhos Tintos
20. Marquês de Borba, 2011 Alentejo
21. Almeida Garrett, DOC Beira Interior TNT, 2010, Beira Interior
22. Sexy, 2011 Alentejo
23. Zéfyro, 2009 Alentejo
24. Altano Quinta do Ataíde Reserva, 2009, Douro
25. PAPE, 2010 Dão
26. Claudia's, 2009 Douro
27. Manoella Douro, 2010 Douro
28. Quinta Nova – Colheita, 2010 Douro
29. F'OZ, 2011 Alentejo
30. Palpite, 2010 Alentejo
31. Poeira, 2010 Douro
32. Vertente, 2009 Douro
33. Casa de Cadaval, Trincadeira Vinhas Velhas, 2009, Tejo
34. Tinto da Ânfora, 2010 Alentejo
35. Duas Pedras, 2011 Alentejo
36. Crasto Superior, 2010 Douro
37. Quinta de Foz de Arouce, 2009 Beiras
38. Quinta dos Quatro Ventos, 2009 Douro
39. Aliança Bairrada Reserva, 2011 Bairrada
40. Quinta dos Roques, 2010 Dão
41. Esporão Reserva, 2010 Alentejo
42. Cedro do Noval, 2009 Douro
43. Julia Kemper Touriga Nacional, 2009, Dão
44. CH, Chocapalha, 2009 Lisboa
45. Quinta de la Rosa Reserve, 2010 Douro
46. Quinta do Sagrado Reserva, 2007 Douro

Vinhos Fortificados
47. Henriques & Henriques, Verdelho 15 Years Old, NV, Madeira
48. Adega Cooperativa de Favaios, Moscatel de Favaios Colheita 1980,Douro
49. Família Horacio Simões Bastardo, 2009, Península Setúbal
50. Dow's Quinta do Bomfim, Vintage Port, Douro

http://www.dinheirovivo.pt/Faz/Artigo/CIECO141756.html?page=0

Frulact e Profrutos foram parceiras da McDonald's Portugal. Novo Sundae chega amanhã a 138 restaurantes em todo o país

McDonald's cria sundae com ananás dos Açores. "É uma nova vida para um
produto típico"

Estufa de ananás, São Miguel, Açores
D.R.
27/08/2013 | 16:51 | Dinheiro Vivo

A partir de amanhã e durante os próximos três meses vai ser possível
juntar o sabor do ananás de São Miguel (Açores) aos gelados Sundae da
McDonald's. O produto estará disponível em todos os 138 restaurantes
da marca e motivou a venda de 12 toneladas de ananás. Estas 12
toneladas representam o equivalente a 0,1% das mil e duzentas
toneladas de produção anual deste fruto, que recentemente obteve a
distinção de "sabor do ano 2013".

Mas mais que a quantidade, o que foi hoje destacado pelos responsáveis
da Profrutos, uma cooperativa de produtores de São Miguel, foi a
projeção que este Sundae Origens vai dar a um produto que continua a
ser cultivado com as mesmas técnicas e métodos usados desde o século
XIX. "É uma forma de dar uma nova vida e um novo tipo de utilização a
um produto típico", sublinhou Rui Pacheco, presidente da Profrutos, na
apresentação do Sundae Origens com cobertura de ananás de São Miguel.

Este Sundae é o terceiro com cobertura de fruta nacional e de origem
protegida lançado no mercado português. Surge agora, porque como
referiu Marta Moreira, diretora de qualidade da McDonald's para
Portugal e sul da Europa, um dos objetivos deste projeto é "acompanhar
a sazonalidade da fruta". Para fazer chegar este novo Sundae Origens
ao mercado, a McDonald's conta com a parceria da Frulact, responsável
pelo preparado de fruta, e da Profrutos, que agrega 50% da produção e
70% da cota de mercado do ananás de São Miguel.

A permanência desta nova cobertura nas lojas poderá ultrapassar os
três meses se a procura dos consumidores superar as previsões. Não
seria a primeira vez que o sucesso de um produto desta gama, desenhado
especificamente para o mercado português, conseguia furar "este
prazo": o anterior Sundae, com cobertura de maçã de Alcobaça e canela,
ficou à venda por mais de 5 meses.

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO251821.html

Manuel Pizarro quer criar no Porto uma rede de hortas comunitárias

HOJE às 09:47


Manuel Pizarro vai apresentar esta terça-feira, às 11:00, o seu plano
de criação de hortas urbanas em terrenos abandonados numa visita à
Quinta Pedagógica do Mitra (próxima à estação da CP de Campanhã, com
entrada pela Rua da Fábrica «A Invencível»).

A Quinta do Mitra, uma antiga casa senhorial setecentista, esteve nos
últimos anos votada ao abandono, com os seus terrenos a servirem de
depósito de sucata. Através de um acordo com a Junta de Freguesia de
Campanhã, actual proprietária do espaço, a Associação Terra Solta
propôs-se dar uso agrícola aos terrenos abandonados.

Graças ao trabalho de centenas de voluntários da associação, a Quinta
do Mitra é agora uma horta biológica comunitária que já produziu
vários quilos de alimentos vegetais que foram distribuídos por
instituições de solidariedade social de Campanhã.

Manuel Pizarro quer ver este exemplo replicado em vários pontos da
cidade do Porto, aproveitando terrenos abandonados para criar hortas
urbanas comunitárias, como parte integrante do seu programa para a
área do Ambiente.

O programa ambiental de Manuel Pizarro foi elaborado em colaboração
com o Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN), que assim
materializou o seu apoio à candidatura socialista para a Câmara
Municipal do Porto.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=652893

Incêndios: Estado gasta quádruplo para remediar situação

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O Estado prevê gastar 79% do dinheiro atribuído no combate aos
incêndios e apenas 21% na prevenção. Segundo o jornal Público, em
causa estão 75 milhões de euros que deverão ser gastos para dominar as
chamas, e apenas 20 milhões que serão aplicados para tomar as devidas
precauções.

A Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC) pensa gastar este ano
74 milhões de euros no combate aos incêndios, um número bastante
superior aos 20 milhões de euros que o Ministério da Agricultura e do
Mar deverá aplicar na prevenção estrutural.

Feitas as contas, remediar vai equivaler a uma parcela de 79% do
dinheiro destinado a estas catástrofes, enquanto para prevenir só se
utilizarão 21%.

Este número é semelhante ao de 2012, sendo que o dispositivo de
combate aos incêndios custou, naquele ano, 75 milhões de euros ao
Executivo e a prevenção apenas 25 milhões.

Ouvidos pelo jornal, especialistas na área explicaram que a aposta na
prevenção iria permitir a diminuição da despesa e o aumento da
eficácia dos dispositivos.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=652677

Vinho: Melhor semestre de exportações desde 2010

Segunda-feira, 26 de Agosto de 2013



Em Portugal, as exportações do vinho registaram os melhores valores no
primeiro semestre desde o ano de 2010. Com um aumento de 2,6% face ao
período homólogo de 2012, o Instituto da Vinha e do Vinho fala em
"indicadores positivos" e em boas previsões para o fim do ano.

Em comunicado citado pela agência Lusa, a entidade fala de um
crescimento de 7,7% no preço médio das exportações no primeiro
semestre de 2013, "apesar de um ligeiro decréscimo em volume".

"Foi o melhor primeiro semestre desde 2010", avança Frederico Falcão,
presidente do Instituto da Vinha e do Vinho. "Os indicadores são
positivos. Se o segundo semestre tiver o desempenho que temos
observado nos últimos três anos (57% do valor das exportações ocorreu
no segundo semestre), podemos ultrapassar este ano os 720 milhões
euros".

O principal mercado do vinho português continua a ser o europeu, com
57% do total das exportações. Já países como Angola, Estados Unidos,
Canadá e Brasil figuram "no grupo dos 10 principais mercados".

Em termos europeus, a Polónia e a Espanha foram os mercados com maior
crescimento em termos de volume e de valor. Já o mercado chinês
cresceu 40% em termos de preço média de venda.

Em 2012, as exportações de vinho atingiram os 704,8 milhões de euros,
registando um acréscimo de 7,1% face aos números de 2011, naquela que
foi a primeira vez que o nível dos 700 milhões foi ultrapassado.

http://boasnoticias.sapo.pt/noticias_vinho-melhor-semestre-de-exportacoes-desde-2010_16949.html?page=0

Bispo de Viseu defende educação e formação sobre floresta

D.R.

O bispo de Viseu, Ilídio Leandro, defendeu esta segunda-feira a
educaçãoe a formação como vias para evitar os incêndios florestais e
as suas " trágicas consequências".

Apesar de se encontrar de férias, Ilídio Leandro emitiu uma nota e aí
se mostra preocupado com os incêndios que têm assolado vários
concelhos da sua diocese.

"Neste e em qualquer ano, quem são os culpados dos fogos? Não, esta
(acusação) não é a via certa para resolver os problemas – tantos e tão
graves – que eles causam", considera o prelado.

Na sua opinião, "há muitos responsáveis e importa apurar essas
responsabilidades".

No entanto, entende que é pelas vias "educativa, formativa, recreativa
e fruitiva", que levem as pessoas a encarar as florestas "como um bem
a preparar, a estimar e a prevenir e olhando-as como dons da criação
para todos", que se "alterarão procedimentos e olhares interesseiros e
vingativos".

Ilídio Leandro lamenta que os fogos em vários lugares da diocese de
Viseu sejam "notícias diárias, ao longo de semanas, e, por vezes, com
trágicas consequências".

Lembra os acidentes que se têm registado nos últimos dias no combate
aos incêndios, nomeadamente o da bombeira dos Voluntários de
Alcabideche que faleceu na quinta-feira na Serra do Caramulo (Tondela)
e o do presidente da Junta de Freguesia de Queirã (Vouzela), que
sofreu queimaduras graves na sexta-feira.

O bispo afirma rezar "pela paz e descanso" da bombeira e pelos seus
familiares e pelas melhoras do presidente da Junta de Freguesia de
Queirã e de todas as outras pessoas feridas nos fogos.

O distrito de Viseu tem sido um dos mais fustigados pelos incêndios
ocorridos este verão.

http://www.asbeiras.pt/2013/08/bispo-de-viseu-defende-educacao-e-formacao-sobre-floresta/