Ministra explica que o problema é rotulagem
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, reafirmou esta quarta-feira que não está em causa a segurança alimentar nos produtos com vestígios de carne de cavalo, destacando que se trata de uma questão essencialmente de rotulagem.
27 Fevereiro 2013Nº de votos (1) Comentários (4)
"É essencialmente uma questão económica e a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) está a tratar dessa parte. Todavia, há um plano desenhado pela Comissão Europeia, que Portugal está desde já a cumprir, para também garantir que, do ponto de vista da segurança alimentar, não haja problema nenhum e estamos a fazer essas análises", disse Assunção Cristas.
A ministra falava aos jornalistas no final da reunião interministerial para os Assuntos do Mar, na qual foi aprovada a estratégia nacional para o Mar entre 2013/2014.
A ASAE confirmou, na terça-feira, a presença de carne de cavalo em lasanhas, canelones, hambúrgueres e almôndegas em 13 amostras de produtos produzidos pela indústria de transformação portuguesa.
Cinco processos-crime foram instaurados contra empresas, mas a ASAE garante que "não existe perigo" para a saúde pública.
António Nunes, inspetor-geral da ASAE explicou que 13 de 134 amostras recolhidas deram resultados positivos à presença de carne de cavalo em carne processada.
Além disso, avançou que já foram retirados do mercado 79 mil quilos de carne processada, congelada, produzida a nível nacional e 18.839 embalagens de alimentos de origem internacional.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/cavalo-nao-compromete-seguranca-alimentar
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