quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Nuno Melo apela à Comissão Europeia combate ao furto de metais na UE

Postos eléctricos, carris de caminhos-de-ferro, postos de
transformação de energia e pivôs de rega; danos em residências,
empresas e unidades agrícolas; sector dos transportes,
telecomunicações e energia; os prejuízos para o fornecimento de bens
essenciais são avultados em toda a União Europeia, numa criminalidade,
muitas vezes, de natureza transfronteiriça e organizada.

O Eurodeputado Nuno Melo defendeu junto da Comissão Europeia que "o
combate à criminalidade internacional grave e organizada seja uma
prioridade, apelando à cooperação reforçada entre os Estados-Membros e
as instituições da UE", e a que sejam tomadas medidas contra este tipo
de ilícitos que atingem infra-estruturas vitais da União.

Através de uma proposta de resolução recentemente apresentada, o
Eurodeputado defendeu a obrigação de encerramento dos
estabelecimentos, que através daqueles actos de receptação ou furto,
recorram à compra e venda ilícita, desde que comprovado pela via
administrativa ou judicial. Advogou, ainda, a criação um sistema de
certificação do produto desde a origem, em todas as transmissões, até
à última posse, tornando a sua compra e venda segura e fiscalizável.

Essencial à produção de materiais condutores de electricidade (fios e
cabos), indústria automóvel, construção civil e a uma série de outros
sectores, em 2011, o preço do cobre chegou a atingir 10 mil dólares
por tonelada. Recorde-se que, em Portugal, as ocorrências duplicaram
em relação ao ano passado e os prejuízos ascendem a dezenas de milhões
de euros.

Acredita-se que os verdadeiros números dos incidentes e respectivos
prejuízos que se conhecem estarão aquém da realidade, pelo que o roubo
de metais pode, hoje, ser considerado como o mais relevante crime
emergente na Europa.

Fonte: Gabinete Eurodeputado

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/11/08a.htm

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