Publicado ontem às 15:39
O Museu da Cortiça vai em breve a leilão por causa de dividas da
empresa que detém este museu e os restantes edifícios do
empreendimento. O presidente da Câmara de Silves tenta salvar o Museu
junto dos bancos.
A repórter Maria Augusta Casaca dá conta da situação em que se
encontra o Museu da Cortiça
Rogério Pinto, presidente da Câmara de Silves, reconhece pouca margem
de manobra para conseguir negociar com os credores.
São 5400 metros quadrados, com vários edifícios entre eles o Museu da Cortiça.
Em 2001 ganhou o prémio de Melhor Museu Industrial da Europa mas todo
aquele espaço vai agora a leilão por quase um milhão e 900 mil euros.
O site das Finanças diz que já podem ser apresentadas as propostas
que, no fundo, vão servir para pagar as dívidas da empresa que detém o
empreendimento, a Fábrica do Inglês Gestão/Empreendimentos mobiliários
e turísticos.
Manuel Ramos, diretor do Museu da cortiça até ao seu encerramento,
lembra que do local só foi retirado o arquivo em papel. Tudo o resto
está lá dentro intacto.
São máquinas únicas no mundo, a história de um País e de uma região
ligada à indústria corticeira. Manuel Ramos só espera que haja alguma
entidade pública que ainda possa salvar aquele espólio.
À venda um edifício que contém um espólio valioso e que até hoje não
foi agarrado por qualquer entidade ligada à cultura.
O presidente da Câmara de Silves, Rogério Pinto, tem tentado negociar
com os bancos no sentido de encontrar um acorodo que impeça a ida do
edifício a leilão, mas reconhece que a margem de manobra é curta.
O Museu vai a leilão dia 5 de junho, as finanças já esperam propostas.
Maria Augusta Casaca
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=3155622&page=-1
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