domingo, 18 de outubro de 2015

Produção de vinho rosé ronda os 400 mil hectolitros



 18 Outubro 2015, domingo  Viticultura
A produção nacional de vinho rosé ronda os 400.000 hectolitros por ano, observando-se uma tendência de diminuição ao longo daquele período, indica o Instituto do Vinho e da Vinha (IVV).
O ano de 2012 foi o ano de maior produção, atingindo-se 473.000 hectolitros.
Os vinhos rosé com DOP e IGP têm aumentado o peso na produção total. Em 2010, totalizaram 37% e, em 2014, chegaram a 50% da produção de rosés.
O espumante rosé cresceu em volume e representa 4,6% da produção (2014), o que compara com o peso de 1,9% observado em 2010.
Recorde-se que o vinho rosé é produzido em todas as regiões do país, mas é da Beira Atlântico, Douro, Tejo e Lisboa que provêm a principal parte da produção.
Estas quatro regiões são responsáveis por 50% do vinho rosé produzido em Portugal. Porém, o peso deste produto na produção de cada região é mais relevante em Terras de Cister (31,9% da produção da região é vinho rosé), Trás-os-Montes (27%) e Beira Atlântico (25,3%).
A produção de rosés é feita, de forma mais usual, através de esmagamento das uvas e períodos muito curto de maceração (inferior a 2 horas). Este método é utilizado para 88% da produção de rosé. 
A utilização de sistemas de arrefecimento na vindima ou na maceração é o mais comum para 83% da produção de rosé, sendo a fermentação efetuada com a poio a sistemas de refrigeração para a totalidade do volume produzido.
«A exportação de vinho rosé não teve variações expressivas no período 2010 - 2014, mas representa uma importante parte da quantidade produzida. Em 2010 foi exportado o equivalente a 28% da produção e, em 2014, o equivalente a 38,6%. Esta evolução pode ser explicada pela tendência de diminuição do volume produzido anualmente», acrescenta o IVV.

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