quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Produtores de Monção e Melgaço dizem que acordo de Alvarinho reforça competitividade

 14-01-2015 
 

Os representantes dos produtores de Monção e Melgaço no Grupo de Trabalho do Alvarinho (GTA) consideraram que acordo alcançado sobre a denominação do Alvarinho «valoriza» a sub-região composta pelos dois concelhos e «reforça a competitividade» daquele vinho.

Para a delegação de produtores de Monção e Melgaço no GTA, que representa cerca de 85 por cento dos viticultores dos dois concelhos e 90 por cento do volume de negócio gerado na sub-região, as medidas agora aprovadas «criam condições para o desenvolvimento do negócio do Alvarinho em Monção e Melgaço».

Em comunicado enviado à agência Lusa, no final da última reunião do GTA realizada nas instalações da CVRVV em Arcos de Valdevez, os produtores da sub-região adiantaram que o acordo vai permitir «gerar riqueza e postos de trabalho, e potenciar nomeadamente a exportação deste vinho já hoje a bandeira da região».

Como pontos fundamentais do acordo alcançado a delegação de produtores com representação no GTP destacou a fixação de «um prazo de 18 anos durante o qual as uvas Alvarinho de Monção e Melgaço não saem da sub-região, sob pena de perderem a designação da casta» e o desenvolvimento «um programa de investimento no valor de três milhões de euros na promoção da sub-região e do seu território».

«Impôs-se uma regra de lealdade de concorrência à região dos Vinhos Verdes. A partir desta data, todos os lotes que mencionem Alvarinho, terão de conter 51 por cento desta casta, se for a primeira mencionada, e 30 por cento se for a segunda, quando até agora o valor era de 0,1 por cento», lê-se na nota.

A delegação de produtores de Monção e Melgaço que participou no processo negocial destacou ainda que «a produção de vinho Verde Alvarinho, a partir de uvas produzidas fora da sub-região só será permitida a partir da vindima de 2020/21».

Fonte: Lusa

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