quarta-feira, 17 de abril de 2013

Politécnico de Bragança forma quadros para o desenvolvimento agrário de Moçambique

 16-04-2013





O Instituto Politécnico de Bragança, em Portugal, vai ajudar a formar quadros superiores para a República de Moçambique desenvolver a produção agrária e reforçar as exportações de produtos agrícolas exóticos.

A instituição de ensino superior celebrou, na segunda-feira, com o Ministério da Agricultura moçambicano, um protocolo que permitirá anualmente a 15 técnicos superiores de Moçambique frequentarem um mestrado, em Portugal, na área da Qualidade e Segurança Alimentar.

Com esta parceria, o país africano pretende capacitar os seus quadros técnicos e dar cumprimento ao plano estratégico de desenvolvimento do sector agrário, que visa criar capacitação institucional para valorizar e conseguir colocar os produtos locais no estrangeiro, disse Daniel Ângelo Clemente, secretário permanente do Ministério da Agricultura de Moçambique (MINAG).

O protocolo de colaboração aponta para o reforço da capacitação nas áreas da investigação, gestão de recursos naturais, produção, saúde vegetal e animal.

Com a aposta na formação superior e investigação, Moçambique pretende contrariar «a baixa qualidade» que a produção agrícola nacional apresenta ao nível da «produção, conservação e processamento», como observou o representante local, que apontou este factor como obstáculo à exportação dos produtos agrários como a banana.

A cooperação com os países de língua oficial portuguesa é uma aposta do politécnico de Bragança, como tem sublinhado o presidente Sobrinho Teixeira, quer ao nível da mobilidade de alunos, quer na parceria para o desenvolvimento do ensino superior nos países africanos e também no apoio à investigação.

Moçambique preside actualmente à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e escolheu como lema para os dois anos de mandato a segurança alimentar e nutricional. «Nós queremos capitalizar este tema no sentido de termos quadros competentes e vermos se podemos também capacitar os outros países da região, em termos de troca e divulgação de informação», afirmou o representante moçambicano.

Fonte: Lusa

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45167.aspx

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