sábado, 20 de abril de 2013

CAP Portugal não perdeu verbas na agricultura em 2011 e 2012

O presidente da Confederação da Associação de Agricultores de Portugal
(CAP), João Machado, confirmou esta quinta-feira em declarações à
Agência Lusa a inexistência de perdas de fundos comunitários no
sector.
DR
ECONOMIA
22:25 - 18 de Abril de 2013 | Por Lusa
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Em Portugal "não foram perdidas verbas [na agricultura] em 2011 e
2012", disse Machado, quando instado a comentar uma resposta do
comissário europeu do sector ao eurodeputado Nuno Melo a este
propósito.

O membro do Parlamento Europeu, eleito pelo CDS/PP, considerou hoje à
Lusa uma "extraordinária notícia" a resposta que recebeu do comissário
da Agricultura, Dancian Ciolos, de que Portugal não perdeu verbas do
Proder.

Nuno Melo tinha questionado Ciolos, no âmbito da execução das verbas
do Quadro Comunitário de Apoio 2007 – 2013, sobre as verbas que tinham
sido perdidas em 2011 "por não-execução". Em resposta, o comissário
informou que, até Dezembro de 2012, não foram perdidas verbas.

"O que [o comissário] vem dizer é que, ao contrário do que sucedeu
(…), não foram perdidos quaisquer fundos no ano de 2012. E
especificamente que também não foram perdidas verbas (…), desde os
investimentos na agricultura, às medidas agro-ambientais ao programa
Leader", afirmou, destacando: "Não se perdeu nada".

O Programa de Desenvolvimento Rural é constituído por três
subprogramas principais, designadamente promoção da competitividade e
gestão sustentável do espaço rural e dinamização das zonas rurais
(LEADER), a que acresce um quarto, relativo à promoção do conhecimento
e desenvolvimento de competências. Nuno Melo destacou a situação,
dizendo que "quando o CDS integrou este Governo, e passou a ter a
pasta da Agricultura, o Proder estava executado apenas em 17%, quando
deveria estar perto dos 40 por cento".

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Nuno Melo acrescentou ainda que, "durante este Governo, o Proder
começou a ser executado quase em velocidade de cruzeiro e está agora
na média da União Europeia, sem quaisquer perdas de fundos".

O eurodeputado realçou este aproveitamento sectorial dos fundos
comunitários, aludindo ao contexto macroeconómico: "Quando sabemos que
a economia está em arrefecimento, a agricultura em Portugal foi um
sector económico que cresceu de forma relevante, cresceu também porque
houve esta capacidade de aplicar fundos num país que precisa deles".

Num texto enviado às redacções, Melo contrastou este aproveitamento de
fundos com o que considerou serem "taxas de desperdício muito acima da
média da própria União Europeia, com especial expressão entre os anos
2006 a 2009", acusando em particular o ex-ministro da Agricultura
Jaime Silva de responsabilidade por o país ter perdido 140 milhões de
euros.

http://www.noticiasaominuto.com/economia/64204/portugal-não-perdeu-verbas-na-agricultura-em-2011-e-2012

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