sábado, 1 de dezembro de 2012

Sem verbas da PAC o sector não teria sobrevivido

Produções tradicionais


Sem as verbas da Política Agrícola Comum (PAC) o sector não teria
sobrevivido na região transmontana.
A conclusão saiu de um debate realizado ontem, no Instituto
Politécnico de Bragança, no âmbito de uma iniciativa organizada pelo
Centro Europe Direct para comemorar os 50 anos da PAC.
"O facto de haver uma série de incentivos e subsídios e de apoio às
raças autóctones para elas não acabarem, permitiu aos agricultores
continuar a fazer uma agricultura e conseguir rendimentos suficientes
para perdurar", afirma a coordenadora do Centro Europe Direct de
Bragança. E numa altura em que a PAC está a ser objecto de reforma
espera-se que não traga desvantagens aos produtores locais. "Há sempre
muita pressão nas negociações ao nível da União Europeia para que se
gaste cada vez menos dinheiro com a agricultura", considera Sílvia
Nobre. Mas "a ideia é que alguns agricultores extensivos, como é o
caso daqui da região e que não são muito competitivos, possam não sair
prejudicados e já não estou a dizer beneficiados, pois as novas
propostas podem ter aspectos favoráveis a isso", acrescenta.
Para assinalar os 50 anos da PAC, o Centro Europe Direct de Bragança
tem patente, até sexta-feira, uma exposição para assinalar o percurso
da construção europeia no sector agrícola.

http://www.jornalnordeste.com/noticia.asp?idEdicao=448&id=18034&idSeccao=4014&Action=noticia#.ULpEMYZNjaU

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