sábado, 18 de outubro de 2014

Autarca de Viana pede revisão do plano do Governo de combate à vespa asiática

17-10-2014 

 
O autarca de Viana do Castelo pediu a revisão do plano que Governo apresentou a semana passada de combate à vespa asiática por «conter fragilidades» e reflectir a «total demissão das suas responsabilidades».

«Há uma demissão objetiva do Governo do que é uma responsabilidade sua que é a de coordenar as pragas neste país, transferindo para os municípios a assunção do combate quando esse combate devia ser liderado pelo Ministério da Agricultura e do Mar (MAM), afirmou José Maria Costa.

O autarca falava aos jornalistas no final da reunião ordinária da Câmara, onde abordou também a questão do espólio do Estaleiros Navais de Viana do Castelo.

O autarca socialista defendeu uma revisão do plano de combate à vespa asiática para o tornar «mais operacional» face às «fragilidades» que apresenta a «nível das acções previstas de combate e de coordenação de meios».

A semana passada, o secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar, Nuno Brito, explicou que a revisão agora concluída atribui aos «serviços municipais de protecção civil a destruição dos ninhos de vespa asiática», cabendo ao «Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e à Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) a sua coordenação».

Para José Maria Costa este plano «veio tarde e a más horas e acima de tudo não assegura uma acção efectiva e concertada condizente com a gravidade da praga».

Segundo números divulgados a semana passada pelos Bombeiros Municipais de Viana, foram registados, nos últimos dois anos, 619 ninhos de vespa asiática, dos quais 400 já destruídos, sendo este o concelho do país com maior número de casos desta praga.

O autarca falava aos jornalistas no final da reunião ordinária da Câmara onde anunciou também que até final de Novembro estará concluída a transferência, para armazéns camarários, da parte do espólio dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) que vai ficar na cidade e que actualmente se encontra na empresa pública concessionada ao grupo Martifer.

Fonte: Lusa

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