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http://diarioagrario.blogspot.pt/2008/12/forum-diarioagrario.html
Segundo a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), a partir
de 1 de abril de 2012 passam a ser intervencionados todos os bovinos
com mais de 24 meses de idade nas explorações dos Concelhos da região
do Algarve abrangidos pela amostragem.
A região do Algarve mantém o estatuto de região oficialmente indemne
para as referidas doenças, desde que "todos os anos e durante os cinco
primeiros anos, para a Brucelose Bovina e Leucose Enzoótica Bovina, e
quatro anos para a Tuberculose Bovina, todos os bovinos com mais de 24
meses de idade numa percentagem respetivamente de 20 a 25% dos
efetivos", tiverem sido sujeitos e tiverem tido reação negativa a uma
prova de diagnóstico. E ainda desde que "os abortos suspeitos de serem
devidos à brucelose tiverem sido notificados e objeto de investigação
pelos serviços oficiais, e todos os bovinos abatidos tiverem sido
sujeitos a uma pesquisa de lesões de tuberculose, sendo estas
submetidas a um exame histopatológico e bacteriológico", sublinha a
DGAV.
As cooperativas asseguram que depois de três anos de "absoluta ruína
para os produtores", os cinco meses da atual campanha de 2011-2012
"projetam um panorama muito pior", avança o portal espanhol Mercados
del Vino y la Distribución.
A organização explica que a campanha começou com uma queda de preços
que está a manter inalterável as três categorias "com valores abaixo
do nível para a armazenagem privada, no azeite virgem e lampante e
extra virgem".
Entre as ações que a entidade propõe ao ministério da Agricultura
espanhol, está precisamente uma nova ativação da armazenagem privada
de azeite, pelo menos, mais de 100.000 toneladas, e por tanto tempo
quanto possível.
Embora os 'e-narizes' não sejam propriamente novos, a Universidade de
Extremadura e o Grupo Sensorial Systems Research afirmam que o seu
novo sistema "reduz o tempo e o custo dos testes", citado pelo Olive
Oil Times.
O investigador Jesus Lozano, afirma que este dispositivo portátil
"imita o nariz humano e custa dez vezes menos que os métodos até agora
existentes".
A desvantagem, aponta o cientista, é a necessidade do aparelho "ser
calibrado com amostras conhecidas. Quantos mais testes realizar,
melhores são os resultados".
O sistema é indicado para o controlo de qualidade na indústria
alimentar, assim como na avaliação das propriedades organolépticas do
vinho, a deteção de explosivos e doenças e o desenvolvimento de
perfumes e cosméticos.
"Há uma necessidade de melhorar o nariz eletrónico e a deteção
eletrónica dos defeitos sensoriais na tecnologia, de forma a controlar
as fraudes no setor", disse Hugo Regojo, diretor-geral do grupo
Bogaris.
Com o início dos trabalhos a serem entregues à Ministra da
Agricultura, Assunção Cristas, o seminário conta ainda com a presença
de Gregory Jones, conceituado especialista internacional em alterações
climáticas na vinha, que, convidado pela ADVID, apresentará as
conclusões do seu estudo sobre a Região Demarcada do Douro.
Este seminário repete-se no Porto, na Sala D. Maria na Alfândega do
Porto, no dia seguinte – 13 de Abril.
Para além da apresentação do estudo de Gregory Jones, o seminário
terá, também, a participação de João Santos (UTAD – CITAB), cuja
apresentação tem como tema "Zonagem vitícola na Europa: desafios das
alterações climáticas", e de Pedro Miranda (IDL – FCT UN Lisboa), que
apresentará o tema "Informação climática em alta resolução: seu
impacto na descrição do clima local e na representação de eventos
extremos".
O famoso chef Jamie Oliver andou pelos Estados Unidos a explicar à
população de que são feitos muitos dos hambúrgueres consumidos em
restaurantes e até em escolas. Restos de carne que antes apenas eram
dados a cães, depois de uma desinfecção com amónio, transformam-se
numa pasta cor-de-rosa para fazer hambúrgueres. A campanha de Oliver
pôs à beira do encerramento três de quatro fábricas destes produtos
nos Estados Unidos, escreve a BBC.
OIliver mostrou a adultos e crianças o processo de fabrico desta
pasta. A plateia estava em choque e com expressões de repugnância. A
campanha teve um impacto de tal forma importante, que várias cadeias
de supermercados, restaurantes e algumas escolas públicas resolveram
proibir a 'pasta cor-de-rosa'.
Mas há ainda outro lado. Muitos ficaram irritados com os alertas do
chef britânico, por estes levarem à eliminação de 850 postos de
trabalho nas fábricas de carne processada.
Os líderes desta indústria garantem que o produto é usado desde os
anos 90 e que cumpre os padrões exigidos pelas agências reguladoras,
escreve a BBC.
http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=46121
06 Março 2012 | 18:32
João Carlos Malta - joaomalta@negocios.pt
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A private equity Inter-Risco, através do Fundo Inter-Risco II,
adquiriu o Hospital Veterinário do Porto ( HVP ), entrando assim no
mercado da medicina veterinária. Este é o primeiro passo para a
criação de uma rede de clínicas do sector, que terá um investimento
total associado de cerca de 29 milhões de euros.
O fundo Inte-Risco II vai aportar a este projecto 11,2 milhões de
euros, tendo por objectivo constituir um grupo com um volume de
negócios entre 25 a 30 milhões de euros. Dois terços das clínicas a
adquirir no futuro vão estar localizadas, em percentagens iguais, nas
áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa. As restantes unidades serão
distribuídas pelo restante território.
O investimento prevê a formação de um grupo de prestação de cuidados
veterinários de âmbito nacional, integrando unidades hospitalares e
clínicas, com unidades de proximidade de menor dimensão. "Esta
estrutura visa promover a referenciação de casos clínicos entre
unidades, a formação de pólos de excelência em várias especialidades
clínicas, e a disseminação das melhores práticas clínicas e de gestão
ao longo da rede, proporcionando aos seus clientes o acesso aos
melhores cuidados de saúde animal", sublinha a Inter-Risco.
A aquisição do HVP foi realizada através da OneVet – o veículo de
investimento criado pelo Fundo Inter-Risco II e que constitui a
"marca" do projecto. Mário Santos, um dos sócios fundadores e um dos
médicos do Hospital Veterinário do Porto tornou-se, após a aquisição,
um dos co-investidores do Fundo Inter-Risco II na OneVet.
"A estratégia de investimento delineada pela Inter-Risco contempla a
abertura de capital aos sócios-vendedores, que exerçam funções
enquanto médicos veterinários em unidades de referência, e que
pretendam assumir um papel particularmente activo na execução do
projecto", avança a private equity em comunicado.
A Equipa de Gestão da OneVet é liderada por Rui Lousa (CEO, antigo
Director Geral de Vendas e Administrador da Unicer Distribuição e
ex-CEO da Fibersensing) e Sérgio Pinto Ramos (CFO, antigo Director
Financeiro da Fujifilm Portugal e Consultor na Deloitte Portugal).
Mário Santos terá a seu cargo o desenvolvimento e gestão da rede
OneVet na região Norte. Do lado da Inter-Risco, a execução do projecto
é liderada por Isabel Coelho.
A Inter-Risco tem investimentos em oito sectores de actividade, e em
mais de 40 empresas, contando com cerca de 5,500 colaboradores. Em
Novembro de 2010, a Inter-Risco lançou um dos mais recentes fundos de
capital de risco em Portugal – o Fundo Inter-Risco II – com uma
dotação de 81.5 milhões de euros, orientado para a realização de
investimentos de consolidação sectorial em PME nacionais, "com modelos
de negócio diferenciadores e um visível potencial de crescimento".
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=542723
A Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) desmantelou
dois matadouros ilegais, um em Braga e outro em Penafiel, deteve duas
pessoas e apreendeu 84 animais, na sua maioria ovinos e caprinos,
destinados ao abate para consumo público.
07 Abril 2012Nº de votos (19) Comentários (4)
Por:José Rodrigues
Segundo disse ontem ao CM a directora regional do Norte da ASAE, Rute
Serra, "a operação estava a ser preparada há dois meses com base em
fontes próprias". Em Braga, "foi detido um casal que explorava o
matadouro ilegal" e apreendidos 73 animais, caprinos e ovinos. Em
Penafiel, a ASAE apreendeu 11 animais, dez ovinos e um leitão, mas o
proprietário do matadouro fugiu.
Esta semana, segundo disse ao CM o inspector-chefe Fernando Pinto, a
ASAE desmantelou dois locais de abate clandestino de animais, em
Sobral de Monte Agraço e em Vale de Figueira, tendo procedido a duas
detenções.
Considerando a presente situação de seca que aflige o país e o seu
impacto particularmente negativo sobre o sector agrícola, nomeadamente
ao nível dos custos com os factores de produção, foi publicado o
Despacho n.º 4825/2012.
Este isenta com carácter excepcional e temporário, no sector agrícola,
do pagamento das componentes A – Captação de Água do DPH do Estado e U
– Captação sujeita a planeamento público, da taxa de recursos hídricos
(TRH). Esta isenção aplica-se à TRH referente ao ano de 2011 a pagar
em 2012.
Anexo: Despacho nº4825/2012
Fonte: Diário da República
No entanto, o relatório da Nielsen para a 4 ª semana de 2012 mostra
que o preço de venda ao público das primeiras marcas foi de 84,93
cêntimos/litro (com uma quota de mercado de 24,3%), enquanto o PVP
médio das segundas marcas se ficou pelos 67,65 cêntimos/litro (6,03%
de quota) e o PVP médio das marcas de distribuidor se fixou em 56,98
cêntimos/litro (para uma quota de mercado de 59,62%).
Consequentemente, 60 por cento do leite foi vendido a um preço médio
de 57 cêntimos e o preço médio total fixou-se em 65 cêntimos, ambos
bem abaixo dos 76 cêntimos/litro do mínimo de subsistência avançado em
2009, o que mostra que a sustentabilidade da cadeia do leite se mostra
inviável, de acordo com um relatório elaborado pela interprofissão
láctea espanhola INLAC.
A este propósito, a INLAC propõe como solução um Decálogo de
Princípios que fomente a inovação, a eficiência produtiva e garanta o
melhor value-for-money.
Para garantir aos consumidores preços competitivos, que responsam à
melhor equação preço-valor devem ser elaboradas medidas que impeçam a
distribuição de inflacionar as marcas independentes, de reservar para
si todas as vantagens obtidas e de vender em perda as suas próprias
marcas (concorrência parasitária, resultante da subsidiação forçada
obtida nas marcas independentes).
FONTE: Agrodigital
http://www.anilact.pt/informacao-74/5567-pvp-do-leite-e-inferior-ao-limiar-de-sobrevivencia
22 de Março de 2012 às 00:08:28, por PEDRO DURÃES
Mondelez International, Inc. poderá, até ao final deste ano, passar a
ser o novo nome da Kraft Foods Inc., empresa que detém marcas como
Cadbury, Milka, Oreo, Philadelphia, Tang ou Trident. A nova
designação, informa a empresa em comunicado de imprensa, "é uma nova
palavra que evoca a ideia de mundo delicioso" já que "'Monde' deriva
da palavra latina 'mundo' e 'delez' é uma expressão fantástica para
'delicioso', justifica. A decisão surge na sequência da intenção da
empresa em separar-se em duas empresas até ao final de 2012, "uma
empresa de snacks global high-growth e uma empresa high-margin de
produtos alimentares norte-americana". "A empresa norte-americana de
produtos alimentares tornar-se-á Kraft Foods Group, Inc., retendo a
marca Kraft para a sua identidade corporativa, e enquanto marca para
vários dos seus produtos de consumo. Em consequência, a empresa global
de snacks necessita de um novo nome, quando for apresentada no final
do ano", justifica a empresa no mesmo documento. A nova designação foi
já aprovada pelo Conselho de Administração, sendo que terá agora de
ser aprovada pelos accionistas na Reunião Anual de Accionistas, que
decorrerá no próximo dia 23 de Maio.
http://www.meiosepublicidade.pt/2012/03/22/kraft-foods-prepara-se-para-mudar-de-nome/
O distrito de Beja pode vir a receber a plantação de papoilas brancas
destinada à produção de morfina, um alcalóide opiáceo utilizado em
medicina para o controlo da dor e outras patologias.
O projecto está ainda em fase de experimentação e é da
responsabilidade da McFarland Smith, empresa ligada ao universo da
multinacional britânica Jonhson Mathey PLC, sediada em Londres mas a
operar em 30 países, tendo interesses nos sectores da tecnologia
ambiental, dos metais preciosos e dos produtos farmacêuticos.
Já homologado pelo Infarmed, a autoridade nacional do medicamento e
produtos de saúde, o cultivo de papoilas brancas (Papaver somniferum)
está a ser desenvolvido desde Fevereiro de 2011, no âmbito de um
protocolo de parceria entre a empresa britânica e a Direcção Regional
de Agricultura e Pescas do Alentejo (Drapal) aprovado por Rui Pedro
Barreiro, secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural
no executivo de José Sócrates.
A cultura está a ser ensaiada em todo o Alentejo, num total de
perto de 100 hectares, sendo que no caso do distrito de Beja estão
abrangidos quase 30 hectares e vários agricultores, num processo
"assessorado" tecnicamente pela EDIA através do Centro Operativo para
as Tecnologias do Regadio (COTR).
Apesar de já levar mais de um ano, o projecto de plantação de
papoilas brancas no Alentejo está ainda envolto em grande secretismo e
o silêncio parece ser a "regra de ouro", até porque a cultura está
igualmente a ser testada pela multinacional inglesa na Eslováquia.
Contactado pelo "CA", o director regional de Agricultura do
Alentejo disse apenas que "a cultura da papoila está inserida no
projecto Drapal/ Macfarland Smith e encontra-se em fase experimental,
de modo a averiguar se efectivamente poderá vir a constituir uma
alternativa para o Alentejo".
"Neste momento não poderemos por isso adiantar mais dados sobre a
cultura e a evolução do referido projecto. Pensamos no entanto que,
decorrida mais esta campanha de experimentação aplicada, venha a ser
possível tirar conclusões que permitam uma boa divulgação do projecto
e da cultura", acrescentou Francisco Murteira.
Bem mais expansivo foi o seu antecessor, que em Agosto de 2011
adiantou ao jornal "Público" que se tudo correr como previsto, a
partir de 2013 poder-se-ão ter no distrito de Beja cerca de sete mil
hectares de terra a produzir papoilas brancas, regadas com água da
barragem de Alqueva.
João Libório frisou ainda que o projecto prevê para 2014 a
construção de uma fábrica para a primeira fase de transformação (a
separação de sementes e palha e respectiva "paletização"), seguindo
depois em contentores devidamente selados e percorrendo todo o
percurso das alfândegas até a cidade escocesa de Edimburgo.
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A Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território
afirma que, para o sector da água ser sustentável, é necessário o
aumento dos preços.
Assunção Cristas revelou, em entrevista ao Diário Económico, que é
necessário mais investimento e eficácia no sector das águas,
explicando que para que o mesmo seja sustentável os preços terão de
subir.
A Ministra sublinhou que as perdas do sector em Portugal estão
estimadas na casa dos 40%, e que o "benchmark" aponta para os 15, 20%,
pelo que "há bastante trabalho que pode e deve ser feito", e é preciso
investimento.
"(…) Temos um grupo Águas de Portugal com três mil milhões de euros de
dívida, temos défices tarifários crónicos e dívidas que não são pagas
à própria Águas. Queremos é resolver o problema para o futuro, mas o
problema também está no financiamento. É preciso atrair dinheiro novo
para se poderem fazer os investimentos", disse Assunção Cristas.
A Ministra explicou ainda que a opção do governo não é privatizar o
sector das águas, dado este ser "o cerne da existência humana", mas
sim manter a propriedade sobre a água e concessionar a sua gestão,
garantindo que desta forma existem ganhos de eficiência na gestão.
"Presisamos de reestruturar o grupo [Águas de Portugal] para lhe dar
sustentabilidade financeira e para conseguir um equilíbrio das
próprias tarifas, porque é impossível o interior pagar os
investimentos que foram feitos", disse Assunção Cristas sobre a Águas
de Portugal.
"Precisamos de temperar, numa lógica de solidariedade, pois no Litoral
a água é muito mais barata e há mais gente para pagar os sistemas. A
nossa opção é criar sistemas de que olhem para o país como bandas
entre litoral e interior e que permitam ter um equilíbrio com tarifas
mais aproximadas em todo o país", continuou.
A Ministra explicou que a água em alta do Porto é paga a 0,34
cêntimos, em Lisboa a 0,43, e em Trás-os-Montes a 0,66 cêntimos, "e,
ainda assim, para reflectir o custo teria de ser acima de um euro. É
um desiquilíbrio muito grande".
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=549819
Chimoio, 08 abr (Lusa) - Os agricultores moçambicanos precisam adotar
tecnologias, com sementes melhoradas e adubos, apesar do alto custo,
para aumentar o rendimento agrícola e saírem da constante insegurança
alimentar, disse à Lusa um investigador agrónomo.
Magalhães Miguel, coordenador do projeto corredor da Beira, da Aliança
para a Revolução Verde em Africa (AGRA), que está a potenciar pequenos
agricultores a deixarem a agricultura rudimentar, defende que os
camponeses precisam aplicar novas técnicas agrícolas nas suas
"machambas" (quintas), embora reconheça serem onerosas.
"Sabemos que os adubos são de difícil acesso e têm custos altos, mas o
camponês precisa de alternativas para melhorar a fertilidade dos solos
e alcançar maiores rendimentos. Estamos a ensinar os camponeses a
fazer rotatividade dos campos com leguminosas e aplicar metade das
quantidades de adubos recomendáveis para atingir o mesmo rendimento",
disse à Lusa Magalhães Miguel.
