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Miguel Macedo manifestou o empenho do Governo para "tudo fazer para
que o inferno das chamas que se repete ano após ano tenha um dia o seu
fim"
As bancadas parlamentares uniram-se hoje na aprovação de um voto de
pesar, ao qual se associou o Governo, pela morte dos bombeiros no
combate aos incêndios e comprometeram-se a criar um grupo de trabalho
sobre fogos florestais.
"Porque é um desafio que nos é lançado a todos nós que ficamos, a
todos nós sociedade política e sociedade civil: o de empreendermos
agora uma luta de muitas frentes, recusa de banalização da tragédia,
de mobilização de todos os meios e vontades para que um mal assim não
volte a acontecer", argumentam os deputados, no texto lido pela
presidente do Parlamento, Assunção Esteves.
O voto determina a criação de um grupo de trabalho "para uma ação
determinada que considere as múltiplas dimensões em que o problema
deve ser enfrentado" e a realização de um "grande debate" no mês de
outubro.
O texto foi aprovado por unanimidade, após um debate a que assistiram
familiares e amigos dos bombeiros falecidos, nas galerias da Sala do
Senado, onde está reunida a comissão permanente da Assembleia da
República.
Associando-se ao voto, o ministro da Administração Interna, Miguel
Macedo, manifestou o empenho do Governo para "tudo fazer para que o
inferno das chamas que se repete ano após ano tenha um dia o seu fim".
Miguel Macedo expressou reconhecimento pela dedicação dos bombeiros,
assegurando, numa "nota pessoal", que sente "determinação redobrada"
para fazer "o que ainda não foi feito", independentemente de "todos os
apuramentos" que se façam em matéria de combate aos incêndios.
"Sabendo que é uma atividade de muito risco, com condições
climatéricas muito difíceis, sabendo tudo isso, temos que redobrar a
determinação para fazer aquilo que não ainda não foi feito", disse.
Os incêndios florestais deste verão fizeram até à data oito vítimas
mortais e causaram ainda ferimentos a mais de 50 operacionais.
Desde 1980, e segundo a Associação Nacional de Bombeiros Portugueses,
morreram em serviço mais de 220 bombeiros.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/parlamento-aprova-voto-pesar-pela-morte-bombeiros-decide-criar-grupo-trabalho
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Revista Decanter destaca qualidade do Vinho do Porto Vintage 2011
O jornalista e especialista em vinhos fortificados Richard Mayson
provou alguns dos Vinhos do Porto Vintage 2011 declarados, e o
veredito não poderia ser mais positivo: este ano pode muito bem
tornar-se um "Vintage legendário numa nova era do Vinho do Porto". O
Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) acredita que o artigo
agora publicado na Decanter vem reforçar o trabalho de divulgação que
o IVDP e a AEVP encetaram na Grande Prova e Declaração do Ano Vintage
2011, organizada em junho, assim como o trabalho de promoção
desenvolvido pelas empresas a nível mundial.
Em cinco páginas de reportagem, o especialista internacional em Vinhos
do Porto Richard Mayson faz uma descrição pormenorizada da história,
antecedentes e particularidades do Vintage 2011, num trabalho que
enaltece a qualidade do vinho português e o trabalho das empresas
produtoras de Vinho do Porto.
O especialista, que provou os Vintage de diferentes casas de vinho do
Porto, descreve a especificidade da colheita 2011, destacando as
particularidades meteorológicas registadas nesse ano, que potenciaram
a elevada qualidade dos vinhos. O jornalista acredita que o Vintage
2011 figura no rol dos anos mais especiais de sempre para o Vinho do
Porto.
Para além dos apontamentos acerca dos melhores anos Vintage da
história - cujas declarações são, segundo o próprio destaca, raras e
espaçadas no tempo - o especialista faz ainda a análise pormenorizada
a alguns dos vinhos em prova, destacando as suas características
distintivas. Para Richard Mayson, o mundo está, sem sombra de dúvida,
perante um ano especial que merece ser conhecido e provado em todo o
mundo.
Sobre o IVDP
Embaixador dos Vinhos do Porto e do Douro em todo o mundo, o Instituto
dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) é um instituto público,
integrado na administração indireta do Estado, com jurisdição sobre
todo o território nacional. A missão fundamental do IVDP é promover o
os vinhos do Porto e do Douro em Portugal e no mundo, garantir o
controlo da qualidade e quantidade dos vinhos do Douro e Porto,
regulamentando o processo produtivo, bem como a proteção e defesa das
denominações de origem Douro e Porto e da indicação geográfica
Duriense à escala global.
fonte: mediana
provou alguns dos Vinhos do Porto Vintage 2011 declarados, e o
veredito não poderia ser mais positivo: este ano pode muito bem
tornar-se um "Vintage legendário numa nova era do Vinho do Porto". O
Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) acredita que o artigo
agora publicado na Decanter vem reforçar o trabalho de divulgação que
o IVDP e a AEVP encetaram na Grande Prova e Declaração do Ano Vintage
2011, organizada em junho, assim como o trabalho de promoção
desenvolvido pelas empresas a nível mundial.
Em cinco páginas de reportagem, o especialista internacional em Vinhos
do Porto Richard Mayson faz uma descrição pormenorizada da história,
antecedentes e particularidades do Vintage 2011, num trabalho que
enaltece a qualidade do vinho português e o trabalho das empresas
produtoras de Vinho do Porto.
O especialista, que provou os Vintage de diferentes casas de vinho do
Porto, descreve a especificidade da colheita 2011, destacando as
particularidades meteorológicas registadas nesse ano, que potenciaram
a elevada qualidade dos vinhos. O jornalista acredita que o Vintage
2011 figura no rol dos anos mais especiais de sempre para o Vinho do
Porto.
Para além dos apontamentos acerca dos melhores anos Vintage da
história - cujas declarações são, segundo o próprio destaca, raras e
espaçadas no tempo - o especialista faz ainda a análise pormenorizada
a alguns dos vinhos em prova, destacando as suas características
distintivas. Para Richard Mayson, o mundo está, sem sombra de dúvida,
perante um ano especial que merece ser conhecido e provado em todo o
mundo.
Sobre o IVDP
Embaixador dos Vinhos do Porto e do Douro em todo o mundo, o Instituto
dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) é um instituto público,
integrado na administração indireta do Estado, com jurisdição sobre
todo o território nacional. A missão fundamental do IVDP é promover o
os vinhos do Porto e do Douro em Portugal e no mundo, garantir o
controlo da qualidade e quantidade dos vinhos do Douro e Porto,
regulamentando o processo produtivo, bem como a proteção e defesa das
denominações de origem Douro e Porto e da indicação geográfica
Duriense à escala global.
fonte: mediana
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Ministros da Agricultura da UE debatem o futuro da agricultura familiar
Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque,
cumprimenta o Ministro Lituano da Agricultura prof. Vigilijus Jukna
Na reunião informal do Conselho de Ministros da Agricultura da UE que
teve início domingo e termina hoje na cidade lituana de Vilnius, o
futuro da agricultura familiar num contexto de globalização foi o tema
central do debate. O ano de 2014 vai ser declarado pela ONU como Ano
Internacional da Agricultura Familiar.
A agricultura familiar é o principal modelo de agricultura na UE, mas
acontece que a cada ano que passa diminui o número de explorações.
A Presidência lituana identificou três prioridades para promover o
desenvolvimento deste tipo de agricultura:
- Destacar o seu valor como modelo para alcançar uma agricultura
inteligente, sustentável e integradora.
- Criar um quadro institucional favorável.
- Fortalecer a agricultura familiar dentro da cadeia alimentar.
Para organizar o desenvolvimento do debate, a presidência lituana
formulou três perguntas a que os Ministros têm que responder:
- Até que ponto a política (tanto a nível da UE como a nível nacional
e regional) pode melhorar a sustentabilidade da agricultura familiar e
qual é o papel do governo nacional para apoiar a inovação?
- Quais são as medidas existentes (nacionais e regionais) para apoiar
a viabilidade a longo prazo da agricultura familiar (incluindo a
transferência da terra e o acesso a capital)?
- Que medidas poderiam ser usadas ao nível comunitário, nacional ou
regional para promover cadeias curtas de distribuição e os sistemas
alimentares locais?.
Os ministros aproveitaram a reunião para discutir as questões
pendentes sobre a reforma da PAC (vários aspectos do quadro financeiro
plurianual 2014-2020, o tecto máximo de ajudas e a convergência), bem
como as regras de transição para 2014.
A DG AGRI está a organizar uma conferência sobre o tema da agricultura
familiar para 29 de Novembro, em Bruxelas.
Fonte: Agrodigital
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/10.htm
cumprimenta o Ministro Lituano da Agricultura prof. Vigilijus Jukna
Na reunião informal do Conselho de Ministros da Agricultura da UE que
teve início domingo e termina hoje na cidade lituana de Vilnius, o
futuro da agricultura familiar num contexto de globalização foi o tema
central do debate. O ano de 2014 vai ser declarado pela ONU como Ano
Internacional da Agricultura Familiar.
A agricultura familiar é o principal modelo de agricultura na UE, mas
acontece que a cada ano que passa diminui o número de explorações.
A Presidência lituana identificou três prioridades para promover o
desenvolvimento deste tipo de agricultura:
- Destacar o seu valor como modelo para alcançar uma agricultura
inteligente, sustentável e integradora.
- Criar um quadro institucional favorável.
- Fortalecer a agricultura familiar dentro da cadeia alimentar.
Para organizar o desenvolvimento do debate, a presidência lituana
formulou três perguntas a que os Ministros têm que responder:
- Até que ponto a política (tanto a nível da UE como a nível nacional
e regional) pode melhorar a sustentabilidade da agricultura familiar e
qual é o papel do governo nacional para apoiar a inovação?
- Quais são as medidas existentes (nacionais e regionais) para apoiar
a viabilidade a longo prazo da agricultura familiar (incluindo a
transferência da terra e o acesso a capital)?
- Que medidas poderiam ser usadas ao nível comunitário, nacional ou
regional para promover cadeias curtas de distribuição e os sistemas
alimentares locais?.
Os ministros aproveitaram a reunião para discutir as questões
pendentes sobre a reforma da PAC (vários aspectos do quadro financeiro
plurianual 2014-2020, o tecto máximo de ajudas e a convergência), bem
como as regras de transição para 2014.
A DG AGRI está a organizar uma conferência sobre o tema da agricultura
familiar para 29 de Novembro, em Bruxelas.
Fonte: Agrodigital
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/10.htm
Ambiente: UE lança nova acção para proteger a biodiversidade contra o problema das espécies invasoras
A Comissão Europeia propôs hoje uma nova legislação destinada a
prevenir e a gerir a ameaça crescente que representam as espécies
invasoras. Existem actualmente na Europa mais de 12 000 espécies que
não pertencem ao habitat natural. Cerca de 15 % destas espécies são
invasoras e o seu número não pára de crescer. A proposta visa
responder aos problemas crescentes causados por estas espécies
exóticas invasoras, que são os seguintes:
Problema económico: as espécies exóticas invasoras causam anualmente
na Europa prejuízos estimados em 12 000 milhões de euros, implicando
riscos para a saúde humana (por exemplo, a vespa asiática e o
mosquito-tigre cujos efeitos podem ser mortais), danos nas
infraestruturas (é o caso da poligonácea japonesa que danifica os
edifícios) e perdas na agricultura (por exemplo, a nútria, que
danifica as colheitas);
Problema ecológico: as espécies exóticas invasoras podem danificar
gravemente os ecossistemas e causar a extinção de espécies necessárias
para manter o equilíbrio do nosso ambiente natural. Exemplos deste
problema são a cerejeira-negra, muito nociva para os ecossistemas
florestais, e os esquilos cinzentos, que estão a suplantar os esquilos
vermelhos. Depois da perda de habitats, as espécies exóticas invasoras
são, por ordem de importância, a segunda causa de perda de
biodiversidade no mundo;
Um problema político: embora muitos Estados-Membros já sejam obrigados
a gastar recursos consideráveis para fazer frente a este problema, os
seus esforços de nada servirão se se limitarem exclusivamente ao plano
nacional. Por exemplo, a campanha de erradicação da sempre-noiva
gigante levada a cabo na Bélgica ficará comprometida se a espécie for
reintroduzida a partir da França.
O Comissário responsável pelo Ambiente, Janez Potočnik, declarou: «O
combate às espécies exóticas invasoras é um óptimo exemplo de domínio
em que a Europa é mais eficiente unindo esforços. A legislação que
propomos ajudará a proteger a biodiversidade e deverá permitir que nos
concentremos nas ameaças mais graves. Assim, reforçar-se-á a eficácia
das medidas nacionais e obter-se-ão resultados da forma economicamente
mais eficaz. Estou desejoso de colaborar com os Estados-Membros e o
Parlamento Europeu para que esta legislação entre em vigor e de
intensificar os nossos esforços para combater este grave problema que
afecta toda a Europa.»
A proposta centra-se em torno de uma lista de espécies exóticas
invasoras preocupantes para a União, que será elaborada em conjunto
com os Estados-Membros, com base em avaliações de risco e provas
científicas. As espécies seleccionadas serão banidas da UE, deixando
de ser possível importá-las, comprá-las, utilizá-las, libertá-las ou
vendê-las. Serão adoptadas medidas especiais para fazer frente aos
problemas que se colocam aos comerciantes, criadores ou aos
proprietários de animais de estimação durante o período de transição.
A proposta preconiza três tipos de intervenção:
Prevenção: os Estados-Membros organizarão controlos para prevenir a
introdução deliberada das espécies em questão. No entanto, numerosas
espécies entram na UE de forma não intencional, como contaminantes de
mercadorias ou viajando em contentores. Os Estados-Membros terão de
agir a fim de identificar estas vias de introdução e adoptar medidas
correctivas.
Alerta precoce e resposta rápida: quando os Estados-Membros detectam
que uma espécie preocupante para a União está a implantar-se, devem
tomar medidas imediatas para a erradicar.
Gestão das espécies exóticas invasoras preocupantes já implantadas: no
caso das espécies preocupantes para a União que já se propagaram, os
Estados-Membros devem adoptar as medidas necessárias para minimizar os
danos por elas ocasionados.
A proposta preconiza uma reorientação para uma abordagem mais
preventiva e harmonizada, a fim de aumentar a eficácia e, a longo
prazo, reduzir os custos dos prejuízos e os custos das intervenções.
Próximas etapas:
A proposta de regulamento vai agora ser examinada pelo Conselho e o
Parlamento. Os Estados-Membros serão plenamente envolvidos na
elaboração da lista e podem propor a inclusão de espécies. O regime
será associado a um mecanismo de informação: Rede de Informação
Europeia sobre as Espécies Exóticas Invasoras
(http://easin.jrc.ec.europa.eu/ ).
Antecedentes
Em consequência do aumento, em número e em importância, das trocas
comerciais e das deslocações, circulará por todo o mundo um maior
número de espécies, fenómeno que se traduzirá num aumento da presença,
na Europa, de espécies exóticas invasoras.
O Regulamento relativo à prevenção e gestão das espécies exóticas
invasoras baseia-se no Roteiro para uma Europa Eficiente na Utilização
de Recursos da UE e na Estratégia de Biodiversidade da UE para 2020.
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/09.htm
prevenir e a gerir a ameaça crescente que representam as espécies
invasoras. Existem actualmente na Europa mais de 12 000 espécies que
não pertencem ao habitat natural. Cerca de 15 % destas espécies são
invasoras e o seu número não pára de crescer. A proposta visa
responder aos problemas crescentes causados por estas espécies
exóticas invasoras, que são os seguintes:
Problema económico: as espécies exóticas invasoras causam anualmente
na Europa prejuízos estimados em 12 000 milhões de euros, implicando
riscos para a saúde humana (por exemplo, a vespa asiática e o
mosquito-tigre cujos efeitos podem ser mortais), danos nas
infraestruturas (é o caso da poligonácea japonesa que danifica os
edifícios) e perdas na agricultura (por exemplo, a nútria, que
danifica as colheitas);
Problema ecológico: as espécies exóticas invasoras podem danificar
gravemente os ecossistemas e causar a extinção de espécies necessárias
para manter o equilíbrio do nosso ambiente natural. Exemplos deste
problema são a cerejeira-negra, muito nociva para os ecossistemas
florestais, e os esquilos cinzentos, que estão a suplantar os esquilos
vermelhos. Depois da perda de habitats, as espécies exóticas invasoras
são, por ordem de importância, a segunda causa de perda de
biodiversidade no mundo;
Um problema político: embora muitos Estados-Membros já sejam obrigados
a gastar recursos consideráveis para fazer frente a este problema, os
seus esforços de nada servirão se se limitarem exclusivamente ao plano
nacional. Por exemplo, a campanha de erradicação da sempre-noiva
gigante levada a cabo na Bélgica ficará comprometida se a espécie for
reintroduzida a partir da França.
O Comissário responsável pelo Ambiente, Janez Potočnik, declarou: «O
combate às espécies exóticas invasoras é um óptimo exemplo de domínio
em que a Europa é mais eficiente unindo esforços. A legislação que
propomos ajudará a proteger a biodiversidade e deverá permitir que nos
concentremos nas ameaças mais graves. Assim, reforçar-se-á a eficácia
das medidas nacionais e obter-se-ão resultados da forma economicamente
mais eficaz. Estou desejoso de colaborar com os Estados-Membros e o
Parlamento Europeu para que esta legislação entre em vigor e de
intensificar os nossos esforços para combater este grave problema que
afecta toda a Europa.»
A proposta centra-se em torno de uma lista de espécies exóticas
invasoras preocupantes para a União, que será elaborada em conjunto
com os Estados-Membros, com base em avaliações de risco e provas
científicas. As espécies seleccionadas serão banidas da UE, deixando
de ser possível importá-las, comprá-las, utilizá-las, libertá-las ou
vendê-las. Serão adoptadas medidas especiais para fazer frente aos
problemas que se colocam aos comerciantes, criadores ou aos
proprietários de animais de estimação durante o período de transição.
A proposta preconiza três tipos de intervenção:
Prevenção: os Estados-Membros organizarão controlos para prevenir a
introdução deliberada das espécies em questão. No entanto, numerosas
espécies entram na UE de forma não intencional, como contaminantes de
mercadorias ou viajando em contentores. Os Estados-Membros terão de
agir a fim de identificar estas vias de introdução e adoptar medidas
correctivas.
Alerta precoce e resposta rápida: quando os Estados-Membros detectam
que uma espécie preocupante para a União está a implantar-se, devem
tomar medidas imediatas para a erradicar.
Gestão das espécies exóticas invasoras preocupantes já implantadas: no
caso das espécies preocupantes para a União que já se propagaram, os
Estados-Membros devem adoptar as medidas necessárias para minimizar os
danos por elas ocasionados.
A proposta preconiza uma reorientação para uma abordagem mais
preventiva e harmonizada, a fim de aumentar a eficácia e, a longo
prazo, reduzir os custos dos prejuízos e os custos das intervenções.
Próximas etapas:
A proposta de regulamento vai agora ser examinada pelo Conselho e o
Parlamento. Os Estados-Membros serão plenamente envolvidos na
elaboração da lista e podem propor a inclusão de espécies. O regime
será associado a um mecanismo de informação: Rede de Informação
Europeia sobre as Espécies Exóticas Invasoras
(http://easin.jrc.ec.europa.eu/ ).
Antecedentes
Em consequência do aumento, em número e em importância, das trocas
comerciais e das deslocações, circulará por todo o mundo um maior
número de espécies, fenómeno que se traduzirá num aumento da presença,
na Europa, de espécies exóticas invasoras.
O Regulamento relativo à prevenção e gestão das espécies exóticas
invasoras baseia-se no Roteiro para uma Europa Eficiente na Utilização
de Recursos da UE e na Estratégia de Biodiversidade da UE para 2020.
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/09.htm
Leite dos Açores retirado do mercado com nível de toxina acima do permitido
Publicado ontem
foto ADELINO MEIRELES/GLOBAL IMAGENS
37 5 0
A toxina encontrada no leite dos Açores retirado do mercado tinha
níveis de concentração ligeiramente superiores aos permitidos pela
União Europeia, mas só a ingestão diária continuada de milhares de
litros por uma pessoa poderia ter impacto na saúde.
A explicação foi dada à agência Lusa pelo diretor dos Serviços de
Veterinária da Direção Regional da Agricultura dos Açores, Hernâni
Martins, que esclareceu que os estudos conhecidos referem que a
aflatoxina M1 "apresenta alguns aspetos que são cancerinogéneos".
No entanto, acrescentou que, por exemplo, uma pessoa de 100
quilogramas teria de ingerir entre 5.000 e 200 mil litros de leite por
dia, "durante muito tempo", para sentir efeitos semelhantes aos
detetados em ratos submetidos a experiências de laboratório.
Assim, sublinhou que em causa, neste momento, nos Açores, estão "as
exigências legais" no seio da União Europeia (UE), que estabeleceu um
limite máximo de concentração daquela toxina que é, por exemplo, dez
vezes inferior ao permitido pela lei nos Estados Unidos da América.
A UE adotou como limite máximo de concentração 0,05 µg/kg, "um limite
legal" que é muito pequeno, afirmou o responsável, dizendo que os
níveis detetados em leite produzido em S. Miguel são ligeiramente
superiores (entre 0,07 µg/kg e 0,09 µg/kg).
"É mais um aspeto legal que propriamente de perigo para a saúde
pública", afirmou.
Hernâni Martins explicou, ainda, que a presença da aflatoxina M1 no
leite resulta da ingestão pela vaca da toxina aflatoxina B1, presente
em rações com bolor.
"Não é uma doença, não é um animal doente que transmite [a toxina]",
explicou, dizendo que se a vaca deixar de consumir a ração com bolor,
num espaço de poucos dias deixa de produzir leite com aflatoxina M1.
O problema é, por isso, "sempre localizado e sempre pontual",
reforçou, dizendo que estão a ser feitos testes também na ilha
Terceira, não tendo, até agora, sido detetado o mesmo problema.
Na segunda-feira, o Governo dos Açores já tinha assegurado que "não
está em causa" qualquer questão relacionada com a saúde pública.
Apesar disso, considerou que o procedimento seguido pelas indústrias
de laticínios, e que consiste na retirada desse leite da distribuição,
"constitui o procedimento preventivo adequado".
Uma nota do gabinete de imprensa do Governo dos Açores referia ainda
que a Secretaria Regional dos Recursos Naturais tem acompanhado e
"monitorizado", através do Laboratório Regional de Veterinária, a
situação, visando a "avaliação da eficácia" das "várias medidas
preventivas" quanto à comercialização de leite UHT produzido na ilha
de S. Miguel e "corretivas no que toca à produção de rações na mesma
ilha".
Ainda de acordo com a mesma nota, no que concerne às rações produzidas
com o lote de milho proveniente da Bulgária, identificado como sendo a
"causa desta situação", as mesmas foram "recolhidas de circulação" e
"vão ser destruídas", bem como "reforçados os mecanismos de controlo"
relativos à alimentação animal.
A empresa de laticínios BEL foi a única que até agora assumiu que
retirou do mercado lotes de leite UHT produzido nos Açores onde
detetou uma concentração de aflatoxina M1 de 0,074 µg/kg.
"Segundo o Codex Standart 193-1995, norma internacional de referência
para a análise de saúde alimentar e proteção do consumidor, não existe
qualquer risco para a saúde pública até ao limite máximo de 0,5 µg/Kg.
Esta normativa foi subscrita por 185 países a nível mundial, entre
outras entidades, nomeadamente a Organização Mundial da Saúde. Apesar
desta referência de intervalo, indicado pelo Codex, a União Europeia
adotou pelo valor de 0,05 µg/kg, isto é, um valor dez vezes inferior
ao definido pelo Codex", lê-se num comunicado da empresa, que
"assegura que todo o seu leite UHT em comercialização está em
conformidade com os limites legais".
Entretanto, também a Unileite confirmou, num comunicado, que retirou o
seu leite do mercado por "questões de precaução".
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3412941
foto ADELINO MEIRELES/GLOBAL IMAGENS
37 5 0
A toxina encontrada no leite dos Açores retirado do mercado tinha
níveis de concentração ligeiramente superiores aos permitidos pela
União Europeia, mas só a ingestão diária continuada de milhares de
litros por uma pessoa poderia ter impacto na saúde.
A explicação foi dada à agência Lusa pelo diretor dos Serviços de
Veterinária da Direção Regional da Agricultura dos Açores, Hernâni
Martins, que esclareceu que os estudos conhecidos referem que a
aflatoxina M1 "apresenta alguns aspetos que são cancerinogéneos".
No entanto, acrescentou que, por exemplo, uma pessoa de 100
quilogramas teria de ingerir entre 5.000 e 200 mil litros de leite por
dia, "durante muito tempo", para sentir efeitos semelhantes aos
detetados em ratos submetidos a experiências de laboratório.
Assim, sublinhou que em causa, neste momento, nos Açores, estão "as
exigências legais" no seio da União Europeia (UE), que estabeleceu um
limite máximo de concentração daquela toxina que é, por exemplo, dez
vezes inferior ao permitido pela lei nos Estados Unidos da América.
A UE adotou como limite máximo de concentração 0,05 µg/kg, "um limite
legal" que é muito pequeno, afirmou o responsável, dizendo que os
níveis detetados em leite produzido em S. Miguel são ligeiramente
superiores (entre 0,07 µg/kg e 0,09 µg/kg).
"É mais um aspeto legal que propriamente de perigo para a saúde
pública", afirmou.
Hernâni Martins explicou, ainda, que a presença da aflatoxina M1 no
leite resulta da ingestão pela vaca da toxina aflatoxina B1, presente
em rações com bolor.
"Não é uma doença, não é um animal doente que transmite [a toxina]",
explicou, dizendo que se a vaca deixar de consumir a ração com bolor,
num espaço de poucos dias deixa de produzir leite com aflatoxina M1.
O problema é, por isso, "sempre localizado e sempre pontual",
reforçou, dizendo que estão a ser feitos testes também na ilha
Terceira, não tendo, até agora, sido detetado o mesmo problema.
Na segunda-feira, o Governo dos Açores já tinha assegurado que "não
está em causa" qualquer questão relacionada com a saúde pública.
Apesar disso, considerou que o procedimento seguido pelas indústrias
de laticínios, e que consiste na retirada desse leite da distribuição,
"constitui o procedimento preventivo adequado".
Uma nota do gabinete de imprensa do Governo dos Açores referia ainda
que a Secretaria Regional dos Recursos Naturais tem acompanhado e
"monitorizado", através do Laboratório Regional de Veterinária, a
situação, visando a "avaliação da eficácia" das "várias medidas
preventivas" quanto à comercialização de leite UHT produzido na ilha
de S. Miguel e "corretivas no que toca à produção de rações na mesma
ilha".
Ainda de acordo com a mesma nota, no que concerne às rações produzidas
com o lote de milho proveniente da Bulgária, identificado como sendo a
"causa desta situação", as mesmas foram "recolhidas de circulação" e
"vão ser destruídas", bem como "reforçados os mecanismos de controlo"
relativos à alimentação animal.
A empresa de laticínios BEL foi a única que até agora assumiu que
retirou do mercado lotes de leite UHT produzido nos Açores onde
detetou uma concentração de aflatoxina M1 de 0,074 µg/kg.
"Segundo o Codex Standart 193-1995, norma internacional de referência
para a análise de saúde alimentar e proteção do consumidor, não existe
qualquer risco para a saúde pública até ao limite máximo de 0,5 µg/Kg.
Esta normativa foi subscrita por 185 países a nível mundial, entre
outras entidades, nomeadamente a Organização Mundial da Saúde. Apesar
desta referência de intervalo, indicado pelo Codex, a União Europeia
adotou pelo valor de 0,05 µg/kg, isto é, um valor dez vezes inferior
ao definido pelo Codex", lê-se num comunicado da empresa, que
"assegura que todo o seu leite UHT em comercialização está em
conformidade com os limites legais".
Entretanto, também a Unileite confirmou, num comunicado, que retirou o
seu leite do mercado por "questões de precaução".
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3412941
Trás-os-Montes Albufeiras para regadio com o dobro da água de 2012
A principais albufeiras que garantem o regadio em Trás-os-Montes
apresentam níveis de reserva de água superiores em quase o dobro aos
registados em setembro de 2012, segundo dados do Ministério da
Agricultura.
DR
PAÍS
17:43 - 09 de Setembro de 2013 | Por Lusa
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PUB
De acordo com um relatório da Direção Regional de Agricultura e Pescas
do Norte, a que a Lusa teve hoje acesso, a média do volume útil das 14
albufeiras desta região era, a 04 de setembro, de 61, 5 por cento,
enquanto no mesmo período do ano anterior não chegava aos 34 por
cento.
As albufeiras situam-se nos concelhos de Alfândega da Fé, Mirandela,
Bragança, Vinhais, Chaves, Armamar e Vila Flor, e apenas quatro
apresentam um volume útil de armazenamento inferior a metade da
capacidade.
As reservas mais baixas são as das albufeiras da Burga, no Vale da
Vilariça, da Prada, em Vinhais, e Arcossó e Mairos, em Chaves, ainda
assim com valores na ordem dos 40 por cento.
Há um ano, algumas destas barragens apresentavam níveis de
armazenamento inferiores ou na ordem dos 20 por cento, segundo ainda o
relatório oficial.
Estas albufeiras são responsáveis pelo regadio de algumas das zonas
agrícolas mais férteis de Trás-os-Montes e Alto Douro.
A direção regional de Agricultura divulgou hoje também que está aberto
concurso público para aquisição de equipamento para melhorar a
eficácia do sistema de regadio do Vale da Vilariça através da
automação e telegestão.
A obra é financiada pelo PRODER (Programa de Desenvolvimento Regional)
com um prazo de execução de "nove a 12 meses".
O preço base do concurso ronda os 893 mil euros (IVA não incluído)
para trabalhos de construção civil, rede de comunicações e
telecomunicações e sistema informático.
http://www.noticiasaominuto.com/pais/105281/albufeiras-para-regadio-com-o-dobro-da-água-de-2012
apresentam níveis de reserva de água superiores em quase o dobro aos
registados em setembro de 2012, segundo dados do Ministério da
Agricultura.
DR
PAÍS
17:43 - 09 de Setembro de 2013 | Por Lusa
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De acordo com um relatório da Direção Regional de Agricultura e Pescas
do Norte, a que a Lusa teve hoje acesso, a média do volume útil das 14
albufeiras desta região era, a 04 de setembro, de 61, 5 por cento,
enquanto no mesmo período do ano anterior não chegava aos 34 por
cento.
As albufeiras situam-se nos concelhos de Alfândega da Fé, Mirandela,
Bragança, Vinhais, Chaves, Armamar e Vila Flor, e apenas quatro
apresentam um volume útil de armazenamento inferior a metade da
capacidade.
As reservas mais baixas são as das albufeiras da Burga, no Vale da
Vilariça, da Prada, em Vinhais, e Arcossó e Mairos, em Chaves, ainda
assim com valores na ordem dos 40 por cento.
Há um ano, algumas destas barragens apresentavam níveis de
armazenamento inferiores ou na ordem dos 20 por cento, segundo ainda o
relatório oficial.
Estas albufeiras são responsáveis pelo regadio de algumas das zonas
agrícolas mais férteis de Trás-os-Montes e Alto Douro.
A direção regional de Agricultura divulgou hoje também que está aberto
concurso público para aquisição de equipamento para melhorar a
eficácia do sistema de regadio do Vale da Vilariça através da
automação e telegestão.
A obra é financiada pelo PRODER (Programa de Desenvolvimento Regional)
com um prazo de execução de "nove a 12 meses".
O preço base do concurso ronda os 893 mil euros (IVA não incluído)
para trabalhos de construção civil, rede de comunicações e
telecomunicações e sistema informático.
http://www.noticiasaominuto.com/pais/105281/albufeiras-para-regadio-com-o-dobro-da-água-de-2012
FAo estima que desperdício de alimentos custa anualmente com custos de 570 mil milhões de euros
Um terço dos alimentos produzidos em todo o mundo é desperdiçado, com
um custo anual de 570 mil milhões de euros para a economia global,
revela um relatório hoje apresentado pela agência das Nações Unidas
para a alimentação.
A Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), sediada em
Roma, diz que 1,3 mil milhões de toneladas de alimentos são
desperdiçados todos os anos.
"Um terço dos alimentos produzidos hoje em dia perde-se ou é
desperdiçado... o equivalente ao Produto Interno Bruto (PIB) da
Suíça", disse o diretor-geral da agência, o brasileiro José Graziano
da Silva, na conferência de imprensa de apresentação do relatório.
"Não podemos simplesmente permitir que um terço de todos os alimentos
que produzimos seja perdido ou desperdiçado devido a práticas
inadequadas, quando 870 milhões de pessoas passam fome todos os dias",
acrescentou.
O diretor do Programa das Nações Unidas para o Ambiente, Achim
Steiner, descreveu o problema como um "fenómeno chocante".
"É uma grande chamada de atenção. Podemos até não ter identificado
muitos dos impactos indiretos do desperdício alimentar... e os custos
que serão suportados pelos nossos filhos e netos", disse.
"Em menos de 37 anos haverá mais dois mil milhões de pessoas na
população mundial. Como conseguiremos alimentar-nos no futuro?",
questionou.
Steiner afirmou que a eliminação do desperdício alimentar tem um
"enorme potencial" na redução da fome e apelou a todos os cidadãos
para que tomem medidas individuais para abordar o assunto.
"Cada um de nós tem um papel a cumprir. A começar com o ridículo
fenómeno, nos países ricos, de não comprar vegetais imperfeitos",
disse, acrescentando que o excesso de zelo na observação dos prazos de
validade também contribui para o desperdício de grandes quantidades de
alimentos.
Os países ricos desperdiçam na fase do consumo, enquanto os países em
desenvolvimento desperdiçam durante a produção, revela a FAO, que
aponta o caso particular da Ásia, onde mais de 100 quilos de vegetais
per capita são desperdiçados por ano nos países industrializados,
incluindo a China, o Japão e a Coreia do Sul.
Segundo a organização, este desperdício provoca grandes perdas
económicas, mas também tem graves impactos nos recursos naturais dos
quais a humanidade depende para se alimentar, nomeadamente no clima,
no consumo de água, no uso do solo e na biodiversidade.
Todos os anos, a produção de alimentos que não são consumidos utiliza
um volume de água equivalente ao fluxo anual do rio Volga, na Rússia,
e é responsável pela emissão de 3,3 mil milhões de toneladas de gases
com efeito de estufa na atmosfera.
Os alimentos produzidos mas não consumidos ocupam 30% da terra
cultivada em todo o mundo.
"A redução do desperdício alimentar permite, não só evitar a pressão
sobre recursos naturais escassos, mas também reduzir a necessidade de
aumentar a produção de alimentos" para responder à procura de uma
população mundial em crescimento acentuado", conclui ainda a FAO.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa
http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/terco-dos-alimentos-produzidos-desperdicado
um custo anual de 570 mil milhões de euros para a economia global,
revela um relatório hoje apresentado pela agência das Nações Unidas
para a alimentação.
A Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), sediada em
Roma, diz que 1,3 mil milhões de toneladas de alimentos são
desperdiçados todos os anos.
"Um terço dos alimentos produzidos hoje em dia perde-se ou é
desperdiçado... o equivalente ao Produto Interno Bruto (PIB) da
Suíça", disse o diretor-geral da agência, o brasileiro José Graziano
da Silva, na conferência de imprensa de apresentação do relatório.
"Não podemos simplesmente permitir que um terço de todos os alimentos
que produzimos seja perdido ou desperdiçado devido a práticas
inadequadas, quando 870 milhões de pessoas passam fome todos os dias",
acrescentou.
O diretor do Programa das Nações Unidas para o Ambiente, Achim
Steiner, descreveu o problema como um "fenómeno chocante".
"É uma grande chamada de atenção. Podemos até não ter identificado
muitos dos impactos indiretos do desperdício alimentar... e os custos
que serão suportados pelos nossos filhos e netos", disse.
"Em menos de 37 anos haverá mais dois mil milhões de pessoas na
população mundial. Como conseguiremos alimentar-nos no futuro?",
questionou.
Steiner afirmou que a eliminação do desperdício alimentar tem um
"enorme potencial" na redução da fome e apelou a todos os cidadãos
para que tomem medidas individuais para abordar o assunto.
"Cada um de nós tem um papel a cumprir. A começar com o ridículo
fenómeno, nos países ricos, de não comprar vegetais imperfeitos",
disse, acrescentando que o excesso de zelo na observação dos prazos de
validade também contribui para o desperdício de grandes quantidades de
alimentos.
Os países ricos desperdiçam na fase do consumo, enquanto os países em
desenvolvimento desperdiçam durante a produção, revela a FAO, que
aponta o caso particular da Ásia, onde mais de 100 quilos de vegetais
per capita são desperdiçados por ano nos países industrializados,
incluindo a China, o Japão e a Coreia do Sul.
Segundo a organização, este desperdício provoca grandes perdas
económicas, mas também tem graves impactos nos recursos naturais dos
quais a humanidade depende para se alimentar, nomeadamente no clima,
no consumo de água, no uso do solo e na biodiversidade.
Todos os anos, a produção de alimentos que não são consumidos utiliza
um volume de água equivalente ao fluxo anual do rio Volga, na Rússia,
e é responsável pela emissão de 3,3 mil milhões de toneladas de gases
com efeito de estufa na atmosfera.
Os alimentos produzidos mas não consumidos ocupam 30% da terra
cultivada em todo o mundo.
"A redução do desperdício alimentar permite, não só evitar a pressão
sobre recursos naturais escassos, mas também reduzir a necessidade de
aumentar a produção de alimentos" para responder à procura de uma
população mundial em crescimento acentuado", conclui ainda a FAO.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa
http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/terco-dos-alimentos-produzidos-desperdicado
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Seis concelhos apresentam hoje risco máximo de incêndio
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Seis concelhos dos distritos de Santarém, Castelo Branco, Guarda e
Faro apresentam hoje risco máximo de incêndio, de acordo com
informação disponível na página da Internet do Instituto Português do
Mar e da Atmosfera (IPMA).
Em risco máximo de incêndio estão os concelhos de Vila de Rei e
Oleiros (Castelo Branco), Mação e Sardoal (Santarém), Trancoso
(Guarda) e Monchique (Faro).
O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis,
variando entre reduzido e máximo.
O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 de cada dia
da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e
quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.
Na segunda-feira, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC)
registou 107 incêndios, que foram combatidos por 2.070 operacionais,
com o auxílio de 534 veículos.
De acordo com a ANPC, às 07:00 não havia registo de nenhum incêndio por dominar.
O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo,
apresentando períodos de maior nebulosidade nas regiões do litoral
norte e centro até ao meio da manhã e aumento temporário de
nebulosidade durante a tarde nas regiões do interior norte e centro
com possibilidade de ocorrência de aguaceiros no interior norte.
O vento vai soprar em geral fraco do quadrante norte, soprando
moderado durante a tarde, de noroeste no litoral oeste e de sudoeste
na costa sul do Algarve.
Prevê-se ainda neblina ou nevoeiro matinal no litoral oeste, pequena
subida de temperatura, em especial no litoral das regiões norte e
centro.
Quanto às temperaturas, prevê-se uma máxima de 30 graus Celsius em
lisboa, 32 em Évora e Beja, 31 em Castelo Branco, 27 em Faro, 26 no
Funchal e em Santa Cruz das Flores e 25 graus e Angra do Heroísmo e
Ponta Delgada.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=655215
Seis concelhos dos distritos de Santarém, Castelo Branco, Guarda e
Faro apresentam hoje risco máximo de incêndio, de acordo com
informação disponível na página da Internet do Instituto Português do
Mar e da Atmosfera (IPMA).
Em risco máximo de incêndio estão os concelhos de Vila de Rei e
Oleiros (Castelo Branco), Mação e Sardoal (Santarém), Trancoso
(Guarda) e Monchique (Faro).
O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis,
variando entre reduzido e máximo.
O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 de cada dia
da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e
quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.
Na segunda-feira, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC)
registou 107 incêndios, que foram combatidos por 2.070 operacionais,
com o auxílio de 534 veículos.
De acordo com a ANPC, às 07:00 não havia registo de nenhum incêndio por dominar.
O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo,
apresentando períodos de maior nebulosidade nas regiões do litoral
norte e centro até ao meio da manhã e aumento temporário de
nebulosidade durante a tarde nas regiões do interior norte e centro
com possibilidade de ocorrência de aguaceiros no interior norte.
O vento vai soprar em geral fraco do quadrante norte, soprando
moderado durante a tarde, de noroeste no litoral oeste e de sudoeste
na costa sul do Algarve.
Prevê-se ainda neblina ou nevoeiro matinal no litoral oeste, pequena
subida de temperatura, em especial no litoral das regiões norte e
centro.
Quanto às temperaturas, prevê-se uma máxima de 30 graus Celsius em
lisboa, 32 em Évora e Beja, 31 em Castelo Branco, 27 em Faro, 26 no
Funchal e em Santa Cruz das Flores e 25 graus e Angra do Heroísmo e
Ponta Delgada.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=655215
Symington investe 2,3 milhões em nova adega no Douro
Vinho
Sónia Santos Pereira
10/09/13 00:05
O grupo, um dos cinco maiores produtores de vinho do Porto, vai
construir uma nova adega e um centro de visitas na Quinta do Bomfim.
O grupo Symington, um dos cinco maiores grupos portugueses de vinho do
Porto, acaba de dar início a um investimento de 2,3 milhões de euros
na Quinta do Bomfim, no Douro. O objectivo é construir uma nova adega
e um centro de visitas. O grupo prevê criar 20 novos postos de
trabalho com este projecto. A adega, que deverá estar operacional já
para a vindima do próximo ano, contará com seis lagares.
Já o centro de visitas deverá estar concluído no primeiro trimestre de
2015. O grupo Symington é o maior proprietário de vinhas no vale do
Douro, detendo 965 hectares de vinhas distribuídos por 26 quintas.
Para além de modernizar parte da área produtiva, este novo
investimento tem um carácter turístico.
http://economico.sapo.pt/noticias/symington-investe-23-milhoes-em-nova-adega-no-douro_176816.html
Sónia Santos Pereira
10/09/13 00:05
O grupo, um dos cinco maiores produtores de vinho do Porto, vai
construir uma nova adega e um centro de visitas na Quinta do Bomfim.
O grupo Symington, um dos cinco maiores grupos portugueses de vinho do
Porto, acaba de dar início a um investimento de 2,3 milhões de euros
na Quinta do Bomfim, no Douro. O objectivo é construir uma nova adega
e um centro de visitas. O grupo prevê criar 20 novos postos de
trabalho com este projecto. A adega, que deverá estar operacional já
para a vindima do próximo ano, contará com seis lagares.
Já o centro de visitas deverá estar concluído no primeiro trimestre de
2015. O grupo Symington é o maior proprietário de vinhas no vale do
Douro, detendo 965 hectares de vinhas distribuídos por 26 quintas.
Para além de modernizar parte da área produtiva, este novo
investimento tem um carácter turístico.
http://economico.sapo.pt/noticias/symington-investe-23-milhoes-em-nova-adega-no-douro_176816.html
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Investigadores de Coimbra e da Madeira desenvolvem "enólogo digital"
– Investigadores das universidades de Coimbra e da Madeira
desenvolveram um 'enólogo digital', ferramenta que permite
"caracterizar e aprofundar o conhecimento sobre o processo de
envelhecimento do vinho Madeira".
O projeto, criado em parceria com a Madeira Wine Company, "a maior
produtora e exportadora de vinho Madeira", tem como objetivo
"salvaguardar as características" que tornam este vinho "único" e
"garantir a máxima qualidade em cada colheita", afirma, numa nota hoje
divulgada, a Universidade de Coimbra (UC).
Os especialistas propõem a criação de um 'enólogo digital',
desenvolvido e validado a partir de "informação útil imersa num vasto
conjunto de dados recolhidos do processo de envelhecimento, capaz de
identificar a tendência evolutiva para o vinho em análise" e que
decorre da "complexidade das reações que ocorrem durante o seu
processo de maturação".
O 'enólogo digital' permite saber, por exemplo, quais "os compostos
mais importantes para explicar o comportamento dinâmico do
envelhecimento do vinho Madeira e que podem ser considerados
marcadores do seu estado de maturação", explica a investigadora
Cristina Pereira.
Ao radiografar e analisar o que se passa no vinho ao longo do tempo,
este modelo "consegue prever e detetar desvios na estrada do
envelhecimento, podendo ajudar na adoção de medidas corretivas caso
surja algum problema, bem como evitar perdas económicas futuras",
sustenta a investigadora da UC.
Com "o conhecimento detalhado das características do vinho Madeira, é,
inclusive, possível detetar práticas abusivas de comercialização,
protegendo a identidade única deste produto de excelência", sublinha
Cristina Pereira.
Outra mais-valia do modelo desenvolvido é ser uma ferramenta
importante de auxílio aos enólogos, permitindo-lhes tomar decisões, em
tempo útil, quanto ao futuro do vinho de uma determinada colheita,
atendendo a que cada colheita é diferente, dependendo de várias fontes
de variabilidade importantes, desde a zona de cultivo às condições
climatéricas ou às leveduras e que podem afetar o percurso do
envelhecimento do vinho.
"Esta ferramenta indica se o vinho de uma determinada colheita
apresenta potencial para atingir o nível de qualidade pretendido",
salientam os investigadores.
Concluídos estes estudos de "caracterização dos compostos do vinho
Madeira e o desenvolvimento de modelos explicativos e preditivos", os
investigadores vão "agora focar-se na possibilidade de desenvolver
métodos corretivos a eventuais desvios detetados", adianta a nota da
UC.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa
http://www.ionline.pt/artigos/igastronomia/investigadores-coimbra-da-madeira-desenvolvem-enologo-digital
desenvolveram um 'enólogo digital', ferramenta que permite
"caracterizar e aprofundar o conhecimento sobre o processo de
envelhecimento do vinho Madeira".
O projeto, criado em parceria com a Madeira Wine Company, "a maior
produtora e exportadora de vinho Madeira", tem como objetivo
"salvaguardar as características" que tornam este vinho "único" e
"garantir a máxima qualidade em cada colheita", afirma, numa nota hoje
divulgada, a Universidade de Coimbra (UC).
Os especialistas propõem a criação de um 'enólogo digital',
desenvolvido e validado a partir de "informação útil imersa num vasto
conjunto de dados recolhidos do processo de envelhecimento, capaz de
identificar a tendência evolutiva para o vinho em análise" e que
decorre da "complexidade das reações que ocorrem durante o seu
processo de maturação".
O 'enólogo digital' permite saber, por exemplo, quais "os compostos
mais importantes para explicar o comportamento dinâmico do
envelhecimento do vinho Madeira e que podem ser considerados
marcadores do seu estado de maturação", explica a investigadora
Cristina Pereira.
Ao radiografar e analisar o que se passa no vinho ao longo do tempo,
este modelo "consegue prever e detetar desvios na estrada do
envelhecimento, podendo ajudar na adoção de medidas corretivas caso
surja algum problema, bem como evitar perdas económicas futuras",
sustenta a investigadora da UC.
Com "o conhecimento detalhado das características do vinho Madeira, é,
inclusive, possível detetar práticas abusivas de comercialização,
protegendo a identidade única deste produto de excelência", sublinha
Cristina Pereira.
Outra mais-valia do modelo desenvolvido é ser uma ferramenta
importante de auxílio aos enólogos, permitindo-lhes tomar decisões, em
tempo útil, quanto ao futuro do vinho de uma determinada colheita,
atendendo a que cada colheita é diferente, dependendo de várias fontes
de variabilidade importantes, desde a zona de cultivo às condições
climatéricas ou às leveduras e que podem afetar o percurso do
envelhecimento do vinho.
"Esta ferramenta indica se o vinho de uma determinada colheita
apresenta potencial para atingir o nível de qualidade pretendido",
salientam os investigadores.
Concluídos estes estudos de "caracterização dos compostos do vinho
Madeira e o desenvolvimento de modelos explicativos e preditivos", os
investigadores vão "agora focar-se na possibilidade de desenvolver
métodos corretivos a eventuais desvios detetados", adianta a nota da
UC.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa
http://www.ionline.pt/artigos/igastronomia/investigadores-coimbra-da-madeira-desenvolvem-enologo-digital
Bruxelas propõe legislação contra ameaça das espécies exóticas
A Comissão Europeia propôs hoje uma nova legislação destinada a
prevenir e a gerir a "ameaça crescente" que representam as espécies
exóticas invasoras, de modo a proteger a biodiversidade na Europa.
Bruxelas quer elaborar, em conjunto com os Estados-Membros e com base
em avaliações de risco e provas científica, uma lista de espécies
exóticas invasoras preocupantes para a União, que será elaborada, com
base na qual as espécies selecionadas serão banidas da União Europeia,
deixando de ser possível importá-las, comprá-las, utilizá-las,
libertá-las ou vendê-las.
De acordo com o executivo comunitário, existem atualmente na Europa
mais de 12 mil espécies que não pertencem ao habitat natural, sendo
que cerca de 15% destas espécies são invasoras e o seu número não para
de crescer, colocando problemas de ordem económica, ecológica e
política.
Bruxelas aponta que, ao nível económico, as espécies exóticas
invasoras causam anualmente na Europa prejuízos estimados em 12 mil
milhões de euros, implicando riscos para a saúde humana (por exemplo,
a vespa asiática e o mosquito-tigre cujos efeitos podem ser mortais),
danos nas infraestruturas (é o caso da poligonácea japonesa que
danifica os edifícios) e perdas na agricultura (por exemplo, a nútria,
que danifica as colheitas).
A nível ecológico, indica a Comissão, as espécies exóticas invasoras
podem danificar gravemente os ecossistemas e causar a extinção de
espécies necessárias para manter o equilíbrio do ambiente natural,
dando como exemplos a cerejeira-negra, muito nociva para os
ecossistemas florestais, e os esquilos cinzentos, que estão a
suplantar os esquilos vermelhos.
Por fim, a Comissão sustenta que há também um problema político, já
que, "embora muitos Estados-Membros já sejam obrigados a gastar
recursos consideráveis para fazer frente a este problema, os seus
esforços de nada servirão se se limitarem exclusivamente ao plano
nacional", apontando, por exemplo, que se a campanha de erradicação da
sempre-noiva gigante levada a cabo na Bélgica ficará comprometida se a
espécie for reintroduzida a partir da França.
A proposta de regulamento vai agora ser examinada pelo Conselho e o
Parlamento, indicando a Comissão que os Estados-Membros serão
plenamente envolvidos na elaboração da lista e poderão propor a
inclusão de espécies.
A Comissão assinala que serão adotadas medidas especiais para fazer
frente aos problemas que se colocam aos comerciantes, criadores ou aos
proprietários de animais de estimação durante o período de transição.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=655110
prevenir e a gerir a "ameaça crescente" que representam as espécies
exóticas invasoras, de modo a proteger a biodiversidade na Europa.
Bruxelas quer elaborar, em conjunto com os Estados-Membros e com base
em avaliações de risco e provas científica, uma lista de espécies
exóticas invasoras preocupantes para a União, que será elaborada, com
base na qual as espécies selecionadas serão banidas da União Europeia,
deixando de ser possível importá-las, comprá-las, utilizá-las,
libertá-las ou vendê-las.
De acordo com o executivo comunitário, existem atualmente na Europa
mais de 12 mil espécies que não pertencem ao habitat natural, sendo
que cerca de 15% destas espécies são invasoras e o seu número não para
de crescer, colocando problemas de ordem económica, ecológica e
política.
Bruxelas aponta que, ao nível económico, as espécies exóticas
invasoras causam anualmente na Europa prejuízos estimados em 12 mil
milhões de euros, implicando riscos para a saúde humana (por exemplo,
a vespa asiática e o mosquito-tigre cujos efeitos podem ser mortais),
danos nas infraestruturas (é o caso da poligonácea japonesa que
danifica os edifícios) e perdas na agricultura (por exemplo, a nútria,
que danifica as colheitas).
A nível ecológico, indica a Comissão, as espécies exóticas invasoras
podem danificar gravemente os ecossistemas e causar a extinção de
espécies necessárias para manter o equilíbrio do ambiente natural,
dando como exemplos a cerejeira-negra, muito nociva para os
ecossistemas florestais, e os esquilos cinzentos, que estão a
suplantar os esquilos vermelhos.
Por fim, a Comissão sustenta que há também um problema político, já
que, "embora muitos Estados-Membros já sejam obrigados a gastar
recursos consideráveis para fazer frente a este problema, os seus
esforços de nada servirão se se limitarem exclusivamente ao plano
nacional", apontando, por exemplo, que se a campanha de erradicação da
sempre-noiva gigante levada a cabo na Bélgica ficará comprometida se a
espécie for reintroduzida a partir da França.
A proposta de regulamento vai agora ser examinada pelo Conselho e o
Parlamento, indicando a Comissão que os Estados-Membros serão
plenamente envolvidos na elaboração da lista e poderão propor a
inclusão de espécies.
A Comissão assinala que serão adotadas medidas especiais para fazer
frente aos problemas que se colocam aos comerciantes, criadores ou aos
proprietários de animais de estimação durante o período de transição.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=655110
Portugal não precisa de novas leis para proteger a floresta
Publicado hoje às 12:55
A Associação de Proprietários Florestais defendeu, em declarações à
TSF, que o país não precisa de novas leis para proteger a floresta.
Vasco Campos defende a aplicação das leis já existentes
A Associação de Proprietários Florestais aconselha o Governo a fazer
aplicar as leis que já existem e que permitem ao Estado intervir sobre
a propriedade privada em floresta.
No fim de semana, o minitro da Administração Interna, em entrevista à
SIC Notícias, falou da necessidade de serem criadas medidas execionais
para evitar que a floresta continue a ser destruída pelos fogos que se
propagam devido à falta de limpeza.
Ouvido pela TSF, Vasco Campos, presidente da Federação Nacional das
Associações de Proprietários Florestais, disse estranhar estas
palavras do ministro, uma vez que já existe toda a legislação
necessária.
Segundo este responsável, o que faz falta é cumprir a lei, tanto da
parte do Governo como das autarquias.
Vasco Campos sublinhou que, existindo vontade dos vários
intervenientes, é possível atuar em defesa da floresta e com total
cobertura legal.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3410413
A Associação de Proprietários Florestais defendeu, em declarações à
TSF, que o país não precisa de novas leis para proteger a floresta.
Vasco Campos defende a aplicação das leis já existentes
A Associação de Proprietários Florestais aconselha o Governo a fazer
aplicar as leis que já existem e que permitem ao Estado intervir sobre
a propriedade privada em floresta.
No fim de semana, o minitro da Administração Interna, em entrevista à
SIC Notícias, falou da necessidade de serem criadas medidas execionais
para evitar que a floresta continue a ser destruída pelos fogos que se
propagam devido à falta de limpeza.
Ouvido pela TSF, Vasco Campos, presidente da Federação Nacional das
Associações de Proprietários Florestais, disse estranhar estas
palavras do ministro, uma vez que já existe toda a legislação
necessária.
Segundo este responsável, o que faz falta é cumprir a lei, tanto da
parte do Governo como das autarquias.
Vasco Campos sublinhou que, existindo vontade dos vários
intervenientes, é possível atuar em defesa da floresta e com total
cobertura legal.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3410413
Agricultura e Ambiente partilham tutelas
9 de Setembro, 2013por Sónia Balasteiro
Remodelação faz com que dois organismos públicos, o ICNF e a IGAMAOT,
fiquem com dupla tutela.
Na mais recente remodelação, o Governo voltou a separar a Agricultura
do Ambiente em dois ministérios. Como consequência, dois organismos
públicos, cujos serviços tinham sido fundidos no âmbito do Plano de
Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC), ficam com dupla
tutela.
Em causa estão o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas
(ICNF) e a Inspecção-geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território (IGAMAOT). Os dois passarão a funcionar por
despachos conjuntos de dois ministérios: o do Ambiente, do Ordenamento
do Território e da Energia (MAOTE), agora dirigido por Jorge Moreira
da Silva, e o Ministério da Agricultura e do Mar (MAM), que continua
com Assunção Cristas.
Quercus preocupada
No caso do ICNF, antes do PREMAC, o instituto tinha a seu cargo apenas
a conservação da Natureza e respondia ao Ministério do Ambiente,
enquanto que as florestas eram administradas pela Autoridade Florestal
Nacional – que respondia à Agricultura. Dois anos após a sua junção,
as duas áreas voltam agora a responder a ministérios diferentes,
embora não esteja prevista, para já, qualquer divisão operacional ou
de competências no ICNF. O mesmo acontece à IGAMAOT, que com o PREMAC,
concentrou serviços da Inspecção-geral do Ambiente e do Ordenamento do
Território e da Inspecção-geral da Agricultura e Pescas. A primeira
volta a responder ao Ministério do Ambiente e a Inspecção-geral da
Agricultura será tutelada por Cristas.
A nova situação é vista pela Quercus com apreensão: "Tememos que sejam
dois anos perdidos numa grande reestruturação e que agora se percam
mais dois a mudar tudo", reage o presidente da associação
ambientalista, Nuno Sequeira.
sonia.balasteiro@sol.pt
http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=84150
Remodelação faz com que dois organismos públicos, o ICNF e a IGAMAOT,
fiquem com dupla tutela.
Na mais recente remodelação, o Governo voltou a separar a Agricultura
do Ambiente em dois ministérios. Como consequência, dois organismos
públicos, cujos serviços tinham sido fundidos no âmbito do Plano de
Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC), ficam com dupla
tutela.
Em causa estão o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas
(ICNF) e a Inspecção-geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território (IGAMAOT). Os dois passarão a funcionar por
despachos conjuntos de dois ministérios: o do Ambiente, do Ordenamento
do Território e da Energia (MAOTE), agora dirigido por Jorge Moreira
da Silva, e o Ministério da Agricultura e do Mar (MAM), que continua
com Assunção Cristas.
Quercus preocupada
No caso do ICNF, antes do PREMAC, o instituto tinha a seu cargo apenas
a conservação da Natureza e respondia ao Ministério do Ambiente,
enquanto que as florestas eram administradas pela Autoridade Florestal
Nacional – que respondia à Agricultura. Dois anos após a sua junção,
as duas áreas voltam agora a responder a ministérios diferentes,
embora não esteja prevista, para já, qualquer divisão operacional ou
de competências no ICNF. O mesmo acontece à IGAMAOT, que com o PREMAC,
concentrou serviços da Inspecção-geral do Ambiente e do Ordenamento do
Território e da Inspecção-geral da Agricultura e Pescas. A primeira
volta a responder ao Ministério do Ambiente e a Inspecção-geral da
Agricultura será tutelada por Cristas.
A nova situação é vista pela Quercus com apreensão: "Tememos que sejam
dois anos perdidos numa grande reestruturação e que agora se percam
mais dois a mudar tudo", reage o presidente da associação
ambientalista, Nuno Sequeira.
sonia.balasteiro@sol.pt
http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=84150
Mais um vinho português entre os melhores do mundo
Entre mais de 14 mil vinhos provados pelo júri, apenas 32 receberam o
prémio internacional
O vinho da madeira Barbeito Malvasia 20 anos está entre os melhores do
mundo. Os vencedores Internacionais do prestigiado concurso Decanter
World Wine foram anunciados a 04 de Setembro, em Londres. Entre mais
de 14 mil vinhos provados pelo júri, apenas 32 receberam o prémio
internacional.
Portugal venceu o troféu internacional correspondente ao melhor vinho
fortificado acima das 15 libras (perto de 18 euros) nos prémios da
revista Decanter, com o vinho da Madeira Barbeito Malvasia 20 anos.
Este é um vinho feito a partir de vinhas de qualidade da área do Arco
de São Jorge e Fajã dos Padres (Madeira) e envelhecido em casco de
carvalho francês segundo o método tradicional de 'Canteiro'.
No total, foram premiados 32 vinhos no concurso internacional, com a
Austrália a arrecadar mais medalhas (seis no total). Este é o mais
prestigiado concurso realizado pela revista da Decanter. Apenas 1,1
por cento dos vinhos medalhados por esta entidade ao longo de 2013
conseguiu ficar na lista dos melhores do mundo.
"Receber o troféu internacional é algo único, é muito importante
porque significa que todo o trabalho feito na vinha e na adega valeu a
pena. Conseguir um prémio deste nível é um feito relevante", diz
Gerard Basset, vice-presidente da Decanter, em comunicado.
http://boasnoticias.sapo.pt/noticias_mais-um-vinho-portugues-entre-os-melhores-do-mundo_17082.html
prémio internacional
O vinho da madeira Barbeito Malvasia 20 anos está entre os melhores do
mundo. Os vencedores Internacionais do prestigiado concurso Decanter
World Wine foram anunciados a 04 de Setembro, em Londres. Entre mais
de 14 mil vinhos provados pelo júri, apenas 32 receberam o prémio
internacional.
Portugal venceu o troféu internacional correspondente ao melhor vinho
fortificado acima das 15 libras (perto de 18 euros) nos prémios da
revista Decanter, com o vinho da Madeira Barbeito Malvasia 20 anos.
Este é um vinho feito a partir de vinhas de qualidade da área do Arco
de São Jorge e Fajã dos Padres (Madeira) e envelhecido em casco de
carvalho francês segundo o método tradicional de 'Canteiro'.
No total, foram premiados 32 vinhos no concurso internacional, com a
Austrália a arrecadar mais medalhas (seis no total). Este é o mais
prestigiado concurso realizado pela revista da Decanter. Apenas 1,1
por cento dos vinhos medalhados por esta entidade ao longo de 2013
conseguiu ficar na lista dos melhores do mundo.
"Receber o troféu internacional é algo único, é muito importante
porque significa que todo o trabalho feito na vinha e na adega valeu a
pena. Conseguir um prémio deste nível é um feito relevante", diz
Gerard Basset, vice-presidente da Decanter, em comunicado.
http://boasnoticias.sapo.pt/noticias_mais-um-vinho-portugues-entre-os-melhores-do-mundo_17082.html
José Luís Arnaut critica inação do Ministério da Agricultura na proteção da floresta
Elsa Paz Couto09 Set, 2013, 10:38 / atualizado em 09 Set, 2013, 10:41
O comentador do Conselho Superior da Antena 1 observa que passados
dois anos de governo PSD/CDS e a criação de um mega Ministério com
direito a quatro secretários de Estado, quando, por exemplo, afirma
José Luís Arnaut, o Ministério da Justiça tem apenas um, e
especificamente um dos secretários de Estado possui somente a pasta
das florestas, não se compreende o porquê da inexistência de política
florestal.
Arnaut aponta que "gastámos 50 milhões de euros no último concurso
para aviões e helicópteros, gastam-se outros milhões neste desgaste
permanente mas pergunta-se qual é a política florestal" e avança, "não
é só gastar milhões aqui e ali no combate aos incêndios, importa sim
saber o que foi feito e o que pode ser feito, é preciso apostar na
limpeza da floresta, aproveitando até os desempregados".
O comentador esclarece que urge haver disciplina no ordenamento
florestal e incentivos para proteger a floresta e não só a lavoura.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=679291&tm=8&layout=123&visual=61
O comentador do Conselho Superior da Antena 1 observa que passados
dois anos de governo PSD/CDS e a criação de um mega Ministério com
direito a quatro secretários de Estado, quando, por exemplo, afirma
José Luís Arnaut, o Ministério da Justiça tem apenas um, e
especificamente um dos secretários de Estado possui somente a pasta
das florestas, não se compreende o porquê da inexistência de política
florestal.
Arnaut aponta que "gastámos 50 milhões de euros no último concurso
para aviões e helicópteros, gastam-se outros milhões neste desgaste
permanente mas pergunta-se qual é a política florestal" e avança, "não
é só gastar milhões aqui e ali no combate aos incêndios, importa sim
saber o que foi feito e o que pode ser feito, é preciso apostar na
limpeza da floresta, aproveitando até os desempregados".
O comentador esclarece que urge haver disciplina no ordenamento
florestal e incentivos para proteger a floresta e não só a lavoura.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=679291&tm=8&layout=123&visual=61
Prisão efetiva para apenas 6% dos condenados por incêndio florestal
Rosa Azevedo07 Set, 2013, 12:43 / atualizado em 07 Set, 2013, 13:03
Apenas 6 por cento dos condenados pelo crime de incêndio florestal
foram sujeitos a prisão efetiva. Entre 2007 e 2011 houve 280
condenações, mas só 14 cumpriram a pena de prisão efetiva, de acordo
com os números do Ministério da Justiça.
O jornal Público desta manhã revela que só este ano a Polícia
Judiciária deteve 59 suspeitos de crime de incêndio florestal. Só 36
destes alegados incendiários ficaram em prisão preventiva.
(com Sandra Henriques)
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=678939&tm=8&layout=123&visual=61
Apenas 6 por cento dos condenados pelo crime de incêndio florestal
foram sujeitos a prisão efetiva. Entre 2007 e 2011 houve 280
condenações, mas só 14 cumpriram a pena de prisão efetiva, de acordo
com os números do Ministério da Justiça.
O jornal Público desta manhã revela que só este ano a Polícia
Judiciária deteve 59 suspeitos de crime de incêndio florestal. Só 36
destes alegados incendiários ficaram em prisão preventiva.
(com Sandra Henriques)
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=678939&tm=8&layout=123&visual=61
"Repensar organização" no combate às chamas
Fernando Curto, Presidente da Associação Nacional de Bombeiros
Profissionais, sobre falhas no combate aos fogos.
06 de Setembro, 00h12
Nº de votos (0)
Comentários (0)
Por:João C. Rodrigues
Correio da Manhã – O que falhou para morrerem tantos bombeiros este
ano no combate aos fogos florestais?
Fernando Curto – Falhou a prevenção e a coordenação. É toda uma
estrutura nacional que está a falhar, começando logo pelo Ministério
da Agricultura e a Direção Geral de Florestas. É preciso fiscalizar e
multar quem não cuida dos seus terrenos, sejam de particulares, sejam
do Estado.
Há falta de experiência entre os bombeiros que são enviados para os fogos?
Não. Morreram bombeiros com 50 anos e com 18. O problema está na
coordenação. Não se podem pôr os bombeiros na testa do fogo. É preciso
repensar a organização e os meios. Por exemplo, porque não se usa
calda nos meios aéreos. Já se viu que só água não chega.
A forma como se combatem fogos em Portugal está assim tão errada? O
que é preciso mudar?
Há uma falência enorme do sistema. O ordenamento da floresta está
errado. O Ministério da Administração Interna investe no combate, mas
o da Agricultura não o faz na prevenção. E há o problema da
estatística. Põem-se bombeiros em risco para que os relatórios mostrem
menos um hectare ardido.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/repensar-organizacao-no-combate-as-chamas
Profissionais, sobre falhas no combate aos fogos.
06 de Setembro, 00h12
Nº de votos (0)
Comentários (0)
Por:João C. Rodrigues
Correio da Manhã – O que falhou para morrerem tantos bombeiros este
ano no combate aos fogos florestais?
Fernando Curto – Falhou a prevenção e a coordenação. É toda uma
estrutura nacional que está a falhar, começando logo pelo Ministério
da Agricultura e a Direção Geral de Florestas. É preciso fiscalizar e
multar quem não cuida dos seus terrenos, sejam de particulares, sejam
do Estado.
Há falta de experiência entre os bombeiros que são enviados para os fogos?
Não. Morreram bombeiros com 50 anos e com 18. O problema está na
coordenação. Não se podem pôr os bombeiros na testa do fogo. É preciso
repensar a organização e os meios. Por exemplo, porque não se usa
calda nos meios aéreos. Já se viu que só água não chega.
A forma como se combatem fogos em Portugal está assim tão errada? O
que é preciso mudar?
Há uma falência enorme do sistema. O ordenamento da floresta está
errado. O Ministério da Administração Interna investe no combate, mas
o da Agricultura não o faz na prevenção. E há o problema da
estatística. Põem-se bombeiros em risco para que os relatórios mostrem
menos um hectare ardido.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/repensar-organizacao-no-combate-as-chamas
Imposições fiscais do Governo continuam a provocar confusão
Pequenos e médios viticultores do Douro pressionados exageradamente
pelos compradores
O governo persiste na aplicação das novas imposições fiscais apesar
das reclamações dos Agricultores/Viticultores, da AVIDOURO e da CNA,
mesmo depois dos próprios organismos oficiais - do Ministério das
Finanças e do Ministério da Agricultura - não serem capazes de prestar
todos os esclarecimentos necessários sobre o assunto.
Entretanto, a pressão sobre os pequenos e médios Viticultores do Douro
mantém-se elevada no sentido de eles se irem colectar nas Finanças e
se prepararem, desde já, para aguentar com as consequências (custos)
dessas novas imposições fiscais.
Assim, os próprios compradores, incluindo as Adegas Cooperativas,
estão agora a ser mais papistas que o Papa e estão a exigir que cada
Viticultor demonstre que já está colectado nas Finanças, como condição
para lhes aceitar as suas uvas.
Ora, tendo até em conta que o prazo legal para o acto de registo nas
Finanças por parte dos Agricultores só termina a 31 de Outubro, é
ilegítima e abusiva a exigência que os compradores estão a fazer aos
Viticultores para que estes demonstrem já estar colectados nas
Finanças como condição fundamental para lhes receberem as uvas.
Mais uma vez a AVIDOURO alerta, para as consequências que estas
imposições fiscais vão trazer para a agricultura familiar, e para o
Mundo Rural, pois aquilo a que vamos assistir é ao desaparecimento a
curto prazo de mais uns milhares de pequenos e médios Agricultores.
A AVIDOURO, continua a afirmar que estas novas regras fiscais, estão
completamente desadequadas à nossa Agricultura Familiar. É injusto,
que o governo, obrigue a que pequenos viticultores com míseros - 50
euros de benefício/Vinho Generoso/Porto, sejam obrigados a
coletarem-se nas Finanças
AVIDOURO mantém a sua reclamação ao governo de suspensão ou anulação
das novas imposições fiscais.
Ao mesmo tempo, a AVIDOURO repudia o comportamento, ao estilo de
"fiscais das Finanças", que muitos compradores estão a assumir ao
exigirem que os Viticultores demonstrem já estar colectados.
Peso da Régua, 4 de Setembro de 2013
P'la Direção da AVIDOURO
Berta Santos
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/05c.htm
pelos compradores
O governo persiste na aplicação das novas imposições fiscais apesar
das reclamações dos Agricultores/Viticultores, da AVIDOURO e da CNA,
mesmo depois dos próprios organismos oficiais - do Ministério das
Finanças e do Ministério da Agricultura - não serem capazes de prestar
todos os esclarecimentos necessários sobre o assunto.
Entretanto, a pressão sobre os pequenos e médios Viticultores do Douro
mantém-se elevada no sentido de eles se irem colectar nas Finanças e
se prepararem, desde já, para aguentar com as consequências (custos)
dessas novas imposições fiscais.
Assim, os próprios compradores, incluindo as Adegas Cooperativas,
estão agora a ser mais papistas que o Papa e estão a exigir que cada
Viticultor demonstre que já está colectado nas Finanças, como condição
para lhes aceitar as suas uvas.
Ora, tendo até em conta que o prazo legal para o acto de registo nas
Finanças por parte dos Agricultores só termina a 31 de Outubro, é
ilegítima e abusiva a exigência que os compradores estão a fazer aos
Viticultores para que estes demonstrem já estar colectados nas
Finanças como condição fundamental para lhes receberem as uvas.
Mais uma vez a AVIDOURO alerta, para as consequências que estas
imposições fiscais vão trazer para a agricultura familiar, e para o
Mundo Rural, pois aquilo a que vamos assistir é ao desaparecimento a
curto prazo de mais uns milhares de pequenos e médios Agricultores.
A AVIDOURO, continua a afirmar que estas novas regras fiscais, estão
completamente desadequadas à nossa Agricultura Familiar. É injusto,
que o governo, obrigue a que pequenos viticultores com míseros - 50
euros de benefício/Vinho Generoso/Porto, sejam obrigados a
coletarem-se nas Finanças
AVIDOURO mantém a sua reclamação ao governo de suspensão ou anulação
das novas imposições fiscais.
Ao mesmo tempo, a AVIDOURO repudia o comportamento, ao estilo de
"fiscais das Finanças", que muitos compradores estão a assumir ao
exigirem que os Viticultores demonstrem já estar colectados.
Peso da Régua, 4 de Setembro de 2013
P'la Direção da AVIDOURO
Berta Santos
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/05c.htm
Opinião – Os incêndios florestais
Joaquim Valente
A floresta portuguesa está a desaparecer engolida pelas chamas dos
incêndios! Dói ver assim a nossa paisagem!
De acordo com o último inventário da Autoridade Florestal Nacional, a
ocupação florestal do território teve um crescimento de 3% nos últimos
10 anos, com subidas nas áreas do pinheiro manso, carvalho e eucalipto
e descidas no castanheiro e azinheira, e mais de um terço do
território português está coberto com florestas e bosques constituindo
um importante recurso natural, representando ainda uma fatia
considerável da economia nacional.
Com uma implantação plurissecular os "quercus" (carvalhos), sobreiros,
azinheiras e castanheiros eram as espécies florestais dominantes, e
com o sucessivo desenvolvimento da agricultura e das pastagens foram
sendo abertas clareiras com o consequente aproveitamento dos recursos
florestais, como a madeira, a cortiça e outros.
A floresta dá tudo, dá riqueza, alberga toda a espécie de vida animal
e vegetal, purifica a atmosfera, preserva a biodiversidade, regula o
ciclo hídrico, é factor de desenvolvimento, de empregabilidade, âncora
do nosso turismo.
Na Beira Interior, na área do Parque Natural da Serra da Estrela, o
coberto florestal remonta ao repovoamento populacional, levado a cabo
por D. Sancho I, num trabalho de muito esforço do poder instituído e
da comunidade local ao longo de muitas dezenas, mesmo centenas de
anos, com um trabalho árduo e com recursos limitados em termos de
meios mecânicos e do pessoal, onde os arroteamentos eram difíceis e
com grande parte da área da serra da Estrela coberta de grande
quantidade de castanheiros, uma riqueza económica de grande impacto
para a região, presente na toponímia local, como sejam Soito da
Quinta, Soito da Borralheira ou Soito do Bispo. Por isso quando estas
espécies ardem, desaparecem valor material mas também o valor
espiritual de uma população.
A degradação do solo florestal começou com a exploração intensiva do
eucalipto, espécie exótica, e aproveitada para a pasta de papel,
ocupando hoje um total de cerca de 700 mil hectares, a mesma área dos
sobreiros e que a coloca como causadora de vários problemas
ambientais, dado que consome demasiada água, esgotando os nutrientes
do solo empobrecendo-o.
Com os incêndios e as suas graves consequências assistimos à
destruição maciça de zonas florestais, que no mês de Agosto se revelou
particularmente dramática, com o cenário de destruição e mortes
humanas, demasiado numerosas em tão pouco tempo, o que nos leva a
dizer que algo está profundamente errado nas políticas florestais ou a
ausência delas, o que conjugado com outros factores como sejam o
aumento da temperatura global, os períodos prolongados de seca, a
desertificação da propriedade agrícola e a falta de ordenamento,
constituem ingredientes explosivos.
É urgente que todos os cidadãos se envolvam, para que se aposte
prioritariamente na prevenção dos fogos florestais, com medidas que o
Governo central deve desde já tomar, pois se o não fizermos já, no
próximo verão continuaremos a assistir ao mesmo cenário, com os mesmos
debates, e com a pesada factura a ser paga pelos Bombeiros Voluntários
que são os menos responsáveis pelo estado a que a floresta chegou em
Portugal.
O concelho da Guarda, infelizmente também foi fustigado por um
incêndio que devastou uma das áreas mais férteis do Vale do Mondego,
com enormes prejuízos, e a "má sorte" também atingiu três bombeiros de
uma corporação de uma das nossas freguesias.
http://www.asbeiras.pt/2013/09/opiniao-os-incendios-florestais/
A floresta portuguesa está a desaparecer engolida pelas chamas dos
incêndios! Dói ver assim a nossa paisagem!
De acordo com o último inventário da Autoridade Florestal Nacional, a
ocupação florestal do território teve um crescimento de 3% nos últimos
10 anos, com subidas nas áreas do pinheiro manso, carvalho e eucalipto
e descidas no castanheiro e azinheira, e mais de um terço do
território português está coberto com florestas e bosques constituindo
um importante recurso natural, representando ainda uma fatia
considerável da economia nacional.
Com uma implantação plurissecular os "quercus" (carvalhos), sobreiros,
azinheiras e castanheiros eram as espécies florestais dominantes, e
com o sucessivo desenvolvimento da agricultura e das pastagens foram
sendo abertas clareiras com o consequente aproveitamento dos recursos
florestais, como a madeira, a cortiça e outros.
A floresta dá tudo, dá riqueza, alberga toda a espécie de vida animal
e vegetal, purifica a atmosfera, preserva a biodiversidade, regula o
ciclo hídrico, é factor de desenvolvimento, de empregabilidade, âncora
do nosso turismo.
Na Beira Interior, na área do Parque Natural da Serra da Estrela, o
coberto florestal remonta ao repovoamento populacional, levado a cabo
por D. Sancho I, num trabalho de muito esforço do poder instituído e
da comunidade local ao longo de muitas dezenas, mesmo centenas de
anos, com um trabalho árduo e com recursos limitados em termos de
meios mecânicos e do pessoal, onde os arroteamentos eram difíceis e
com grande parte da área da serra da Estrela coberta de grande
quantidade de castanheiros, uma riqueza económica de grande impacto
para a região, presente na toponímia local, como sejam Soito da
Quinta, Soito da Borralheira ou Soito do Bispo. Por isso quando estas
espécies ardem, desaparecem valor material mas também o valor
espiritual de uma população.
A degradação do solo florestal começou com a exploração intensiva do
eucalipto, espécie exótica, e aproveitada para a pasta de papel,
ocupando hoje um total de cerca de 700 mil hectares, a mesma área dos
sobreiros e que a coloca como causadora de vários problemas
ambientais, dado que consome demasiada água, esgotando os nutrientes
do solo empobrecendo-o.
Com os incêndios e as suas graves consequências assistimos à
destruição maciça de zonas florestais, que no mês de Agosto se revelou
particularmente dramática, com o cenário de destruição e mortes
humanas, demasiado numerosas em tão pouco tempo, o que nos leva a
dizer que algo está profundamente errado nas políticas florestais ou a
ausência delas, o que conjugado com outros factores como sejam o
aumento da temperatura global, os períodos prolongados de seca, a
desertificação da propriedade agrícola e a falta de ordenamento,
constituem ingredientes explosivos.
É urgente que todos os cidadãos se envolvam, para que se aposte
prioritariamente na prevenção dos fogos florestais, com medidas que o
Governo central deve desde já tomar, pois se o não fizermos já, no
próximo verão continuaremos a assistir ao mesmo cenário, com os mesmos
debates, e com a pesada factura a ser paga pelos Bombeiros Voluntários
que são os menos responsáveis pelo estado a que a floresta chegou em
Portugal.
O concelho da Guarda, infelizmente também foi fustigado por um
incêndio que devastou uma das áreas mais férteis do Vale do Mondego,
com enormes prejuízos, e a "má sorte" também atingiu três bombeiros de
uma corporação de uma das nossas freguesias.
http://www.asbeiras.pt/2013/09/opiniao-os-incendios-florestais/
Japão defende segurança dos seus alimentos face a medidas de Seul
Lusa
8:10 Sexta feira, 6 de setembro de 2013
Tóquio, 06 set (Lusa) - O Governo japonês disse hoje que o Japão
dispõe de rígidos padrões de segurança alimentar, respondendo à
proibição anunciada pela Coreia do Sul de importação de produtos do
mar da região de Fukushima.
O ministro porta-voz, Yoshihide Suga, reiterou que os níveis de
controlo dos produtos nipónicos são aplicados de acordo com as leis
internacionais e apelou ao Governo sul-coreano para que "tome medidas
baseando-se em factos científicos".
"Temos facultado ao Governo da Coreia do Sul informação relevante
desde que foi descoberta a fuga para o mar de água contaminada" da
central nuclear de Fukushima, explicou Yoshihide Suga.
http://expresso.sapo.pt/japao-defende-seguranca-dos-seus-alimentos-face-a-medidas-de-seul=f829217
8:10 Sexta feira, 6 de setembro de 2013
Tóquio, 06 set (Lusa) - O Governo japonês disse hoje que o Japão
dispõe de rígidos padrões de segurança alimentar, respondendo à
proibição anunciada pela Coreia do Sul de importação de produtos do
mar da região de Fukushima.
O ministro porta-voz, Yoshihide Suga, reiterou que os níveis de
controlo dos produtos nipónicos são aplicados de acordo com as leis
internacionais e apelou ao Governo sul-coreano para que "tome medidas
baseando-se em factos científicos".
"Temos facultado ao Governo da Coreia do Sul informação relevante
desde que foi descoberta a fuga para o mar de água contaminada" da
central nuclear de Fukushima, explicou Yoshihide Suga.
http://expresso.sapo.pt/japao-defende-seguranca-dos-seus-alimentos-face-a-medidas-de-seul=f829217
Quatro concelhos apresentam risco máximo de incêndio
por Texto da Lusa, publicado por Lina SantosHojeComentar
Os concelhos de Mação e Sardoal (Santarém), Vila de Rei (Castelo
Branco) e Monchique (Faro) apresentam hoje risco máximo de incêndio,
de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) na
internet.
Quatro concelhos apresentam hoje risco máximo de incêndio
O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis,
variando entre reduzido e máximo.
O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 de cada dia
da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e
quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.
No domingo, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) registou
106 incêndios, que foram combatidos por 1.547 operacionais, com o
auxílio de 399 veículos.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3410163
Os concelhos de Mação e Sardoal (Santarém), Vila de Rei (Castelo
Branco) e Monchique (Faro) apresentam hoje risco máximo de incêndio,
de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) na
internet.
Quatro concelhos apresentam hoje risco máximo de incêndio
O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis,
variando entre reduzido e máximo.
O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 de cada dia
da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e
quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.
No domingo, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) registou
106 incêndios, que foram combatidos por 1.547 operacionais, com o
auxílio de 399 veículos.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3410163
Incêndios: Investigador diz que há um "longo" caminho a percorrer na segurança
Lusa
13:43 Sexta feira, 6 de setembro de 2013
Lousã, 06 set (Lusa) - O investigador Domingos Xavier Viegas disse
hoje que os acidentes em incêndios florestais registados este ano
demonstram que há ainda um "longo caminho a percorrer" ao nível dos
cuidados de segurança durante o combate às chamas.
"Nós insistimos nesse ponto. Colocamos a segurança em primeiro lugar e
falamos aos bombeiros de que devem ter de facto medo do fogo. Não se
devem meter à frente dele, como se não fosse nada. Mas talvez essa
mensagem ainda não esteja a ser universal", referiu o responsável do
Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais, situado no aeródromo da
Lousã.
Xavier Viegas falava aos jornalistas durante a apresentação, em
laboratório, de uma propagação de um fogo num desfiladeiro, para
ilustrar o "efeito de chaminé", ou comportamento eruptivo, que é
"muito previsível" nos incêndios, mas responsável pela maioria dos
acidentes que vitima bombeiros durante o combate às chamas.
http://expresso.sapo.pt/incendios-investigador-diz-que-ha-um-longo-caminho-a-percorrer-na-seguranca=f829268
13:43 Sexta feira, 6 de setembro de 2013
Lousã, 06 set (Lusa) - O investigador Domingos Xavier Viegas disse
hoje que os acidentes em incêndios florestais registados este ano
demonstram que há ainda um "longo caminho a percorrer" ao nível dos
cuidados de segurança durante o combate às chamas.
"Nós insistimos nesse ponto. Colocamos a segurança em primeiro lugar e
falamos aos bombeiros de que devem ter de facto medo do fogo. Não se
devem meter à frente dele, como se não fosse nada. Mas talvez essa
mensagem ainda não esteja a ser universal", referiu o responsável do
Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais, situado no aeródromo da
Lousã.
Xavier Viegas falava aos jornalistas durante a apresentação, em
laboratório, de uma propagação de um fogo num desfiladeiro, para
ilustrar o "efeito de chaminé", ou comportamento eruptivo, que é
"muito previsível" nos incêndios, mas responsável pela maioria dos
acidentes que vitima bombeiros durante o combate às chamas.
http://expresso.sapo.pt/incendios-investigador-diz-que-ha-um-longo-caminho-a-percorrer-na-seguranca=f829268
FAO: Preços mundiais dos alimentos baixam pelo quarto mês consecutivo
06-09-2013
O Índice da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação (FAO) para os preços dos alimentos caiu em Agosto, pelo
quarto mês consecutivo, e alcançou o seu nível mais baixo desde Junho
de 2012.
O índice, que mede a evolução mensal dos preços internacionais de
produtos alimentares, teve uma média de 201,8 pontos em Agosto de
2013, perto de quatro pontos abaixo do seu valor de Julho e menos 11
pontos em relação a Agosto de 2012.
A queda do mês passado foi impulsionada principalmente pelas contínuas
descidas nos preços internacionais de cereais e óleos. Pelo contrário,
os preços dos lacticínios, carne e açúcar aumentaram ligeiramente.
Para os preços dos cereais, o índice da FAO assinala uma forte
descida, com uma média de 210,9 pontos em Agosto, menos 16,4 pontos em
relação a Julho e com uma descida de 49,4 frente a Agosto do ano
passado.
O declínio acentuado reflecte as expectativas de um crescimento
significativo da produção mundial de cereais para este ano e,
sobretudo, uma grande recuperação do fornecimento de milho.
No que diz respeito aos óleos, o índice situou-se em Agosto nos 185,5
pontos, ou seja, uja descida de três por cento em comparação a Julho e
a terceira queda mensal consecutiva. Os lacticínios alcançaram 239
pontos em Agosto, mais 2,8 pontos que em Julho e cerca de 37 acima do
seu nível em Agosto de 2012.
Os preços aumentaram no mês passado para todos os lacticínios que
compõem o índice da FAO, com excepção da manteiga, já que o
fornecimento para a exportação continua limitado nos principais países
produtores. Por último, o índice da FAO para os valores da carne foi
de 175 pontos em Agosto, com uma subida de 2,2 pontos.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia47181.aspx
O Índice da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação (FAO) para os preços dos alimentos caiu em Agosto, pelo
quarto mês consecutivo, e alcançou o seu nível mais baixo desde Junho
de 2012.
O índice, que mede a evolução mensal dos preços internacionais de
produtos alimentares, teve uma média de 201,8 pontos em Agosto de
2013, perto de quatro pontos abaixo do seu valor de Julho e menos 11
pontos em relação a Agosto de 2012.
A queda do mês passado foi impulsionada principalmente pelas contínuas
descidas nos preços internacionais de cereais e óleos. Pelo contrário,
os preços dos lacticínios, carne e açúcar aumentaram ligeiramente.
Para os preços dos cereais, o índice da FAO assinala uma forte
descida, com uma média de 210,9 pontos em Agosto, menos 16,4 pontos em
relação a Julho e com uma descida de 49,4 frente a Agosto do ano
passado.
O declínio acentuado reflecte as expectativas de um crescimento
significativo da produção mundial de cereais para este ano e,
sobretudo, uma grande recuperação do fornecimento de milho.
No que diz respeito aos óleos, o índice situou-se em Agosto nos 185,5
pontos, ou seja, uja descida de três por cento em comparação a Julho e
a terceira queda mensal consecutiva. Os lacticínios alcançaram 239
pontos em Agosto, mais 2,8 pontos que em Julho e cerca de 37 acima do
seu nível em Agosto de 2012.
Os preços aumentaram no mês passado para todos os lacticínios que
compõem o índice da FAO, com excepção da manteiga, já que o
fornecimento para a exportação continua limitado nos principais países
produtores. Por último, o índice da FAO para os valores da carne foi
de 175 pontos em Agosto, com uma subida de 2,2 pontos.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia47181.aspx
Previsões agrícolas apontam para aumento de produtividade nas vinhas e pomares
06-09-2013
As previsões agrícolas, a 31 de Julho, apontam para um desenvolvimento
vegetativo das culturas de Primavera/Verão normal para a época, não se
prevendo variações significativas de produtividade.
Pelo terceiro ano consecutivo prevê-se um aumento da superfície de
milho de regadio, confirmando-se assim, a tendência para o
investimento nesta cultura, o qual revela um sector progressivamente
mais dinâmico e competitivo.
Nos pomares registam-se aumentos consideráveis na produtividade da
pera e da maçã, enquanto no pêssego e na amêndoa as condições
climatéricas adversas na altura da floração/polinização determinaram
reduções nos rendimentos unitários.
As vinhas apresentam um bom desenvolvimento vegetativo, não havendo
problemas fitossanitários dignos de destaque, pelo que se prevê um
aumento de produtividade de 10 por cento na uva para vinho e de cinco
por cento na uva de mesa.
A campanha dos cereais de Outono/Inverno saldou-se, após a má campanha
anterior marcada pela seca extrema, por um aumento global da produção.
Anexo: INE: Boletim Mensal de Agricultura e Pescas - Agosto de 2013
Fonte: INE
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia47180.aspx
As previsões agrícolas, a 31 de Julho, apontam para um desenvolvimento
vegetativo das culturas de Primavera/Verão normal para a época, não se
prevendo variações significativas de produtividade.
Pelo terceiro ano consecutivo prevê-se um aumento da superfície de
milho de regadio, confirmando-se assim, a tendência para o
investimento nesta cultura, o qual revela um sector progressivamente
mais dinâmico e competitivo.
Nos pomares registam-se aumentos consideráveis na produtividade da
pera e da maçã, enquanto no pêssego e na amêndoa as condições
climatéricas adversas na altura da floração/polinização determinaram
reduções nos rendimentos unitários.
As vinhas apresentam um bom desenvolvimento vegetativo, não havendo
problemas fitossanitários dignos de destaque, pelo que se prevê um
aumento de produtividade de 10 por cento na uva para vinho e de cinco
por cento na uva de mesa.
A campanha dos cereais de Outono/Inverno saldou-se, após a má campanha
anterior marcada pela seca extrema, por um aumento global da produção.
Anexo: INE: Boletim Mensal de Agricultura e Pescas - Agosto de 2013
Fonte: INE
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia47180.aspx
Espanhóis lançam selo “Venda de Proximidade”
por Ana Rita Costa6 de Setembro - 2013
A Caprabo, rede de supermercados em regime de franchising espanhola, e
o Departamento de Agricultura da Catalunha, lançaram o selo "Venda de
Proximidade" que reconhece os produtos alimentares produzidos na
região.
O Conselheiro da Agricultura, Josep Maria Pelegri, e o Diretor Geral
da Caprabo, Alberto Ojinaga, disseram na apresentação do selo que este
tem como objetivo promover os produtos da região.
O selo "Venda de Proximidade" indica, por um lado, que a venda é
realizada diretamente pelos produtores agrícolas ao consumidor, e por
outro, que a venda é realizada por produtores através de um único
intermediário, neste caso a rede de franchising Caprabo.
O selo pretende, assim, ser uma garantia de frescura, qualidade, maior
confiança e maior respeito ecológico.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7545&bl=1
A Caprabo, rede de supermercados em regime de franchising espanhola, e
o Departamento de Agricultura da Catalunha, lançaram o selo "Venda de
Proximidade" que reconhece os produtos alimentares produzidos na
região.
O Conselheiro da Agricultura, Josep Maria Pelegri, e o Diretor Geral
da Caprabo, Alberto Ojinaga, disseram na apresentação do selo que este
tem como objetivo promover os produtos da região.
O selo "Venda de Proximidade" indica, por um lado, que a venda é
realizada diretamente pelos produtores agrícolas ao consumidor, e por
outro, que a venda é realizada por produtores através de um único
intermediário, neste caso a rede de franchising Caprabo.
O selo pretende, assim, ser uma garantia de frescura, qualidade, maior
confiança e maior respeito ecológico.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7545&bl=1
Workshop - Instalação de pomares de Mirtilos
6 de Setembro - 2013
A Tberries está a organizar a V Edição do Workshop – Instalação de
pomares de Mirtilos, que decorre no 5 de outubro na Junta de Freguesia
de Refojos de Riba de Ave, em Santo Tirso.
A Tberries é uma empresa instalada em Santo Tirso com 2.4 hectares de
mirtilos que desenvolve formações na área dos pequenos frutos,
apicultura, micologia e plantas aromáticas.
Para mais informações e inscrições envie email para info@formtivity.pt.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7548&bl=1
A Tberries está a organizar a V Edição do Workshop – Instalação de
pomares de Mirtilos, que decorre no 5 de outubro na Junta de Freguesia
de Refojos de Riba de Ave, em Santo Tirso.
A Tberries é uma empresa instalada em Santo Tirso com 2.4 hectares de
mirtilos que desenvolve formações na área dos pequenos frutos,
apicultura, micologia e plantas aromáticas.
Para mais informações e inscrições envie email para info@formtivity.pt.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7548&bl=1
Chamas destruíram 60% da Serra do Caramulo
inShare
Os violentos incêndios que lavraram durante mais de duas semanas na
Serra do Caramulo e provocaram a morte de quatro bombeiros destruíram
60% da Serra, indica este domingo o Jornal de Notícias (JN) citando
dados provisórios.
De acordo com o JN, Tondela foi o concelho mais atingido, com seis mil
hectares de mata ardida.
No total, as chamas consumiram mais de nove mil hectares, sendo que a
serra tem uma área de 16 mil hectares.
Para além de Tondela, também os concelhos de Vouzela, Oliveira de
Frades e Águeda foram afectados.
Em Tondela, já foi activado a Fundo de Emergência Municipal, que vai
compensar a população pelos prejuízos do fogo, depois de feito o
levantamento pelo Instituto Nacional de Estatística.
"Tudo o que estiver relacionado com o fornecimento de água, barracões
agrícolas, alfaias e animais vão ser abrangidos pelo Plano", disse o
vice-presidente da Câmara de Tondela, António Jesus, acrescentando que
a prioridade "deve estar centrada nos riscos imediatos associados à
erosão e contaminação das linhas de água".
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=654983
Os violentos incêndios que lavraram durante mais de duas semanas na
Serra do Caramulo e provocaram a morte de quatro bombeiros destruíram
60% da Serra, indica este domingo o Jornal de Notícias (JN) citando
dados provisórios.
De acordo com o JN, Tondela foi o concelho mais atingido, com seis mil
hectares de mata ardida.
No total, as chamas consumiram mais de nove mil hectares, sendo que a
serra tem uma área de 16 mil hectares.
Para além de Tondela, também os concelhos de Vouzela, Oliveira de
Frades e Águeda foram afectados.
Em Tondela, já foi activado a Fundo de Emergência Municipal, que vai
compensar a população pelos prejuízos do fogo, depois de feito o
levantamento pelo Instituto Nacional de Estatística.
"Tudo o que estiver relacionado com o fornecimento de água, barracões
agrícolas, alfaias e animais vão ser abrangidos pelo Plano", disse o
vice-presidente da Câmara de Tondela, António Jesus, acrescentando que
a prioridade "deve estar centrada nos riscos imediatos associados à
erosão e contaminação das linhas de água".
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=654983
Homem já explica metade das alterações climáticas
PLANETA TERRA
por Lusa, texto publicado por Paula Mourato06 setembro 201311 comentários
A atividade humana, e as emissões de gases com efeito de estufa
associadas, já explica tanto quanto as flutuações normais do clima os
fenómenos meteorológicos extremos no planeta em 2012, segundo um
relatório científico divulgado na quinta-feira.
Os cientistas, que integraram 18 equipas de investigação, analisaram
as causas dos 12 acontecimentos climáticos de intensidade excecional
verificados em 2012, como a seca e o furacão Sandy nos EUA, a fusão
recorde do gelo ártico ou as chuvas diluvianas no Reino Unido, na
Austrália, no sul da Chiba e no Japão.
O relatório, publicado no boletim da Sociedade Meteorológica
Americana, sublinha que "os mecanismos meteorológicos naturais e as
flutuações normais do clima tiveram um papel chave nestes fenómenos".
Porém, acrescentam os autores, "em alguns casos, as análises revelam
claramente que as alterações climáticas induzidas pelas emissões de
gases com efeito de estufa resultantes das atividades contribuíram
para estes fenómenos".
O diretor do Centro da Informação Climática da agência norte-americana
para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em Inglês), Thomas Karl,
disse, durante uma conferência de imprensa telefónica, que "este
relatório aumenta a capacidade crescente da ciência do clima para
melhor compreender a complexidade (...) destes acontecimentos da
natureza".
O objetivo destas investigações é compreender se estes fenómenos
meteorológicos poderiam ocorrer mais frequentemente e "se a sua maior
intensidade resulta de fatores naturais ou ligados à atividade
humana", disse Thomas Karl.
O documento aponta que o impacto humano sobre o clima pode ser
responsabilizado pelas precipitações excecionais na Austrália, pela
inédita seca invernal na Europa do Sul e pela seca na África Oriental.
Ao aquecimento global é ainda atribuída a responsabilidade pelas
chuvas diluvianas na Nova Zelândia, quando em dois dias caíram 67
centímetros de água. Os cientistas atribuem esta precipitação a uma
humidade acrescida produzida pela acumulação dos gases com efeito de
estufa.
A vaga de calor no leste dos EUA, na primavera de 2012, é um dos
exemplos onde a influência humana é mais óbvia, com os investigadores
a explicar o fenómeno em 35% pelas alterações climáticas.
Já sobre a seca que afetou o centro dos EUA em 2012, os cientistas
concluíram que a explicação reside em fatores atmosféricos naturais
que têm pouco a ver com o aquecimento global.
Sobre o furacão Sandy, que causou fortes estragos nas costas dos
Estados norte-americanos de Nova Jérsia e Nova Iorque, foi evocada a
grande complexidade do fenómeno e a pouca visibilidade da influência
humana.
"O Sandy é provavelmente o mais difícil de explicar dos fenómenos
meteorológicos extremos de 2012", escreve-se no documento,
especificando que "ocorreram numerosos fatores para produzir uma
tamanha potência".
Mas, destacaram os cientistas, no futuro, furacões de menor
intensidade poderão provocar devastações similares devido ao nível
mais elevado da água do oceano, que resulta em grande parte da fusão
do gelo ártico, subsequente ao aquecimento.
O gelo ártico conheceu no verão de 2012 um recuo inédito, o que,
acentua-se no documento, "não se pode explicar apenas por variações
naturais".
No seu último projeto de relatório, do qual foi transmitida uma parte
à imprensa, em agosto, o Grupo de Peritos Intergovernamental sobre as
Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em Inglês) considera "muito
provável que a influência humana sobre o clima seja responsável por
mais de metade da subida da temperatura na superfície do globo entre
1951 e 2010".
A versão final do documento será apresentada no final de setembro, em Estocolmo.
http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3406110&page=-1
por Lusa, texto publicado por Paula Mourato06 setembro 201311 comentários
A atividade humana, e as emissões de gases com efeito de estufa
associadas, já explica tanto quanto as flutuações normais do clima os
fenómenos meteorológicos extremos no planeta em 2012, segundo um
relatório científico divulgado na quinta-feira.
Os cientistas, que integraram 18 equipas de investigação, analisaram
as causas dos 12 acontecimentos climáticos de intensidade excecional
verificados em 2012, como a seca e o furacão Sandy nos EUA, a fusão
recorde do gelo ártico ou as chuvas diluvianas no Reino Unido, na
Austrália, no sul da Chiba e no Japão.
O relatório, publicado no boletim da Sociedade Meteorológica
Americana, sublinha que "os mecanismos meteorológicos naturais e as
flutuações normais do clima tiveram um papel chave nestes fenómenos".
Porém, acrescentam os autores, "em alguns casos, as análises revelam
claramente que as alterações climáticas induzidas pelas emissões de
gases com efeito de estufa resultantes das atividades contribuíram
para estes fenómenos".
O diretor do Centro da Informação Climática da agência norte-americana
para os Oceanos e a Atmosfera (NOAA, na sigla em Inglês), Thomas Karl,
disse, durante uma conferência de imprensa telefónica, que "este
relatório aumenta a capacidade crescente da ciência do clima para
melhor compreender a complexidade (...) destes acontecimentos da
natureza".
O objetivo destas investigações é compreender se estes fenómenos
meteorológicos poderiam ocorrer mais frequentemente e "se a sua maior
intensidade resulta de fatores naturais ou ligados à atividade
humana", disse Thomas Karl.
O documento aponta que o impacto humano sobre o clima pode ser
responsabilizado pelas precipitações excecionais na Austrália, pela
inédita seca invernal na Europa do Sul e pela seca na África Oriental.
Ao aquecimento global é ainda atribuída a responsabilidade pelas
chuvas diluvianas na Nova Zelândia, quando em dois dias caíram 67
centímetros de água. Os cientistas atribuem esta precipitação a uma
humidade acrescida produzida pela acumulação dos gases com efeito de
estufa.
A vaga de calor no leste dos EUA, na primavera de 2012, é um dos
exemplos onde a influência humana é mais óbvia, com os investigadores
a explicar o fenómeno em 35% pelas alterações climáticas.
Já sobre a seca que afetou o centro dos EUA em 2012, os cientistas
concluíram que a explicação reside em fatores atmosféricos naturais
que têm pouco a ver com o aquecimento global.
Sobre o furacão Sandy, que causou fortes estragos nas costas dos
Estados norte-americanos de Nova Jérsia e Nova Iorque, foi evocada a
grande complexidade do fenómeno e a pouca visibilidade da influência
humana.
"O Sandy é provavelmente o mais difícil de explicar dos fenómenos
meteorológicos extremos de 2012", escreve-se no documento,
especificando que "ocorreram numerosos fatores para produzir uma
tamanha potência".
Mas, destacaram os cientistas, no futuro, furacões de menor
intensidade poderão provocar devastações similares devido ao nível
mais elevado da água do oceano, que resulta em grande parte da fusão
do gelo ártico, subsequente ao aquecimento.
O gelo ártico conheceu no verão de 2012 um recuo inédito, o que,
acentua-se no documento, "não se pode explicar apenas por variações
naturais".
No seu último projeto de relatório, do qual foi transmitida uma parte
à imprensa, em agosto, o Grupo de Peritos Intergovernamental sobre as
Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em Inglês) considera "muito
provável que a influência humana sobre o clima seja responsável por
mais de metade da subida da temperatura na superfície do globo entre
1951 e 2010".
A versão final do documento será apresentada no final de setembro, em Estocolmo.
http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3406110&page=-1
A frequência das mega-secas na Península Ibérica está a aumentar
ANA GERSCHENFELD
06/09/2013 - 00:00
As secas extremas têm graves consequências socioeconómicas NELSON GARRIDO
13
Estudo liderado por cientista português confirma que as emissões de
gases com efeito de estufa de origem humana estão a contribuir para o
aumento da frequência destes eventos climáticos extremos
A revista Bulletin of the Meteorological Society publicou ontem um
número especial dedicado aos eventos climáticos extremos do ano de
2012. Da seca extrema no Midwest norte-americano, às ondas de calor na
Europa e no Leste do EUA, passando pelo furacão Sandy que assolou Nova
Iorque e as chuvas diluvianas na China, Nova Zelândia, Austrália ou
Japão, são um total de 19 análises, feitas por 18 grupos de cientistas
e utilizando variadas metodologias, a tentar explicar as causas de 12
eventos extremos desse ano.
Um dos estudos, da autoria de uma equipa luso-espanhola liderada por
Ricardo Trigo, do Centro de Geofísica da Universidade de Lisboa,
foca-se na seca extrema que se verificou em toda a Península Ibérica
no Inverno de 2011-2012.
Não foi a maior seca do século a afectar Portugal e Espanha, mas andou
perto disso. "A de 2004-2005 foi ligeiramente mais forte", disse ao
PÚBLICO Ricardo Trigo, acrescentando que aquele evento de há quase uma
década é provavelmente o recordista dos últimos 100 anos. Seja como
for, "entre Setembro de 2011 e Agosto de 2012, a precipitação
acumulada sobre a Península Ibérica desceu para cerca de 50% da média
climatológica de pluviosidade, de 1950 a 2000, sobre o Sudoeste da
Península", escrevem estes cientistas no seu artigo (ver mapa). E os
quatro meses de Dezembro a Março, que normalmente são os de maior
pluviosidade nesta região, foram excepcionalmente secos. Tal como a de
2004-2205 (e a de 1998-1999), a seca de 2011-2012 atingiu toda a
Península Ibérica, ao contrário das secas mais comuns, que costumam
afectar apenas 20 a 30% do território.
Isto aconteceu, segundo o estudo, devido a uma configuração
desfavorável dos fenómenos climáticos naturais que controlam a força e
a direcção dos ventos, tais como as flutuações da diferença de pressão
atmosférica entre a Islândia e os Açores - mecanismo designado por
Oscilação do Atlântico Norte, NAO na sigla em inglês -, que influencia
os ventos de Oeste. Por sua vez, isso provocou uma brutal diminuição
da humidade normalmente transportada até à Península Ibérica a partir
do Golfo do México, das Caraíbas e do Atlântico Norte.
Todavia, a questão central não é a existência esporádica de secas
extremas, mas a de saber se a frequência das secas extremas está ou
não a aumentar. E esta é precisamente a principal conclusão do estudo.
De facto, ao passo que, nos anos 1960, o intervalo de tempo entre duas
secas desta dimensão era superior a 40 anos, hoje ela está mais perto
dos 30 anos. "Três das maiores secas dos últimos 60 anos [na Península
Ibérica] aconteceram nos últimos 15 anos", resume Ricardo Trigo.
Ora, quando se verifica um aumento de frequência de um evento
climático extremo, salienta, torna-se essencial conhecer as suas
causas. "Esta é a novidade aqui", diz Ricardo Trigo: "Tentar separar a
variabilidade climática natural das alterações climáticas associadas
às actividades humanas."
E esta era também uma das perguntas a que todos os estudos ontem
publicados em conjunto queriam responder. Resultado: "Cerca de metade
das análises encontraram indícios de que as alterações climáticas de
origem humana estão a contribuir para a ocorrência do evento extremo
em causa", lê-se na revista científica, na introdução aos artigos. Sem
esquecer, contudo, que "os efeitos das flutuações naturais do tempo e
do clima também desempenharam um papel crucial em muitos destes
eventos extremos."
Uma das análises que deu resposta positiva à pergunta foi justamente o
estudo da seca extrema de 2012 na Península Ibérica: se essas emissões
não fossem tidas em conta nos modelos que os cientistas utilizaram
para simular a evolução do clima, o aumento observado na frequência
das mega-secas na Península Ibérica não teria surgido nos resultados
das simulações. "A frequência das mega-secas na Península Ibérica está
de acordo com o facto de terem sido emitidos gases com efeito de
estufa e o seu aumento decorre em parte do aquecimento global devido a
essas emissões, porque quando corremos os modelos sem as emissões,
esse aumento de frequência [observado na realidade] não se verifica",
conclui Ricardo Trigo.
http://www.publico.pt/ciencias/jornal/a-frequencia-das-megassecas-na-peninsula-iberica-esta-a-aumentar-27054758
06/09/2013 - 00:00
As secas extremas têm graves consequências socioeconómicas NELSON GARRIDO
13
Estudo liderado por cientista português confirma que as emissões de
gases com efeito de estufa de origem humana estão a contribuir para o
aumento da frequência destes eventos climáticos extremos
A revista Bulletin of the Meteorological Society publicou ontem um
número especial dedicado aos eventos climáticos extremos do ano de
2012. Da seca extrema no Midwest norte-americano, às ondas de calor na
Europa e no Leste do EUA, passando pelo furacão Sandy que assolou Nova
Iorque e as chuvas diluvianas na China, Nova Zelândia, Austrália ou
Japão, são um total de 19 análises, feitas por 18 grupos de cientistas
e utilizando variadas metodologias, a tentar explicar as causas de 12
eventos extremos desse ano.
Um dos estudos, da autoria de uma equipa luso-espanhola liderada por
Ricardo Trigo, do Centro de Geofísica da Universidade de Lisboa,
foca-se na seca extrema que se verificou em toda a Península Ibérica
no Inverno de 2011-2012.
Não foi a maior seca do século a afectar Portugal e Espanha, mas andou
perto disso. "A de 2004-2005 foi ligeiramente mais forte", disse ao
PÚBLICO Ricardo Trigo, acrescentando que aquele evento de há quase uma
década é provavelmente o recordista dos últimos 100 anos. Seja como
for, "entre Setembro de 2011 e Agosto de 2012, a precipitação
acumulada sobre a Península Ibérica desceu para cerca de 50% da média
climatológica de pluviosidade, de 1950 a 2000, sobre o Sudoeste da
Península", escrevem estes cientistas no seu artigo (ver mapa). E os
quatro meses de Dezembro a Março, que normalmente são os de maior
pluviosidade nesta região, foram excepcionalmente secos. Tal como a de
2004-2205 (e a de 1998-1999), a seca de 2011-2012 atingiu toda a
Península Ibérica, ao contrário das secas mais comuns, que costumam
afectar apenas 20 a 30% do território.
Isto aconteceu, segundo o estudo, devido a uma configuração
desfavorável dos fenómenos climáticos naturais que controlam a força e
a direcção dos ventos, tais como as flutuações da diferença de pressão
atmosférica entre a Islândia e os Açores - mecanismo designado por
Oscilação do Atlântico Norte, NAO na sigla em inglês -, que influencia
os ventos de Oeste. Por sua vez, isso provocou uma brutal diminuição
da humidade normalmente transportada até à Península Ibérica a partir
do Golfo do México, das Caraíbas e do Atlântico Norte.
Todavia, a questão central não é a existência esporádica de secas
extremas, mas a de saber se a frequência das secas extremas está ou
não a aumentar. E esta é precisamente a principal conclusão do estudo.
De facto, ao passo que, nos anos 1960, o intervalo de tempo entre duas
secas desta dimensão era superior a 40 anos, hoje ela está mais perto
dos 30 anos. "Três das maiores secas dos últimos 60 anos [na Península
Ibérica] aconteceram nos últimos 15 anos", resume Ricardo Trigo.
Ora, quando se verifica um aumento de frequência de um evento
climático extremo, salienta, torna-se essencial conhecer as suas
causas. "Esta é a novidade aqui", diz Ricardo Trigo: "Tentar separar a
variabilidade climática natural das alterações climáticas associadas
às actividades humanas."
E esta era também uma das perguntas a que todos os estudos ontem
publicados em conjunto queriam responder. Resultado: "Cerca de metade
das análises encontraram indícios de que as alterações climáticas de
origem humana estão a contribuir para a ocorrência do evento extremo
em causa", lê-se na revista científica, na introdução aos artigos. Sem
esquecer, contudo, que "os efeitos das flutuações naturais do tempo e
do clima também desempenharam um papel crucial em muitos destes
eventos extremos."
Uma das análises que deu resposta positiva à pergunta foi justamente o
estudo da seca extrema de 2012 na Península Ibérica: se essas emissões
não fossem tidas em conta nos modelos que os cientistas utilizaram
para simular a evolução do clima, o aumento observado na frequência
das mega-secas na Península Ibérica não teria surgido nos resultados
das simulações. "A frequência das mega-secas na Península Ibérica está
de acordo com o facto de terem sido emitidos gases com efeito de
estufa e o seu aumento decorre em parte do aquecimento global devido a
essas emissões, porque quando corremos os modelos sem as emissões,
esse aumento de frequência [observado na realidade] não se verifica",
conclui Ricardo Trigo.
http://www.publico.pt/ciencias/jornal/a-frequencia-das-megassecas-na-peninsula-iberica-esta-a-aumentar-27054758
domingo, 8 de setembro de 2013
Maioria adia tema dos incêndios para Outubro
04-09-2013 16:19
Questão foi debatida no Parlamento mas PSD e PS só levam o assunto a
plenário depois das eleições autárquicas.
O Bloco de Esquerda e o PCP queriam discutir os incêndios florestais
no Parlamento o mais depressa possível, mas o PS juntou-se ao PSD e
esse debate só vai ocorrer em Outubro.
Na conferência de líderes desta quarta-feira, que teve três horas, em
grande parte por causa precisamente desta discussão sobre os
incêndios, os socialistas concordaram com os social-democratas.
Consideram os dois maiores partidos que este ainda não é o momento
para fazer balanços e apurar responsabilidades.
A decisão deixou bloquistas e comunistas descontentes.
João Oliveira, deputado do PCP, diz que é mais um exemplo de que esta
maioria parlamentar não aceita discutir nada que seja incómodo.
Para a próxima semana fica marcado apenas um voto de pesar pela morte
dos seis bombeiros.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=120892
Questão foi debatida no Parlamento mas PSD e PS só levam o assunto a
plenário depois das eleições autárquicas.
O Bloco de Esquerda e o PCP queriam discutir os incêndios florestais
no Parlamento o mais depressa possível, mas o PS juntou-se ao PSD e
esse debate só vai ocorrer em Outubro.
Na conferência de líderes desta quarta-feira, que teve três horas, em
grande parte por causa precisamente desta discussão sobre os
incêndios, os socialistas concordaram com os social-democratas.
Consideram os dois maiores partidos que este ainda não é o momento
para fazer balanços e apurar responsabilidades.
A decisão deixou bloquistas e comunistas descontentes.
João Oliveira, deputado do PCP, diz que é mais um exemplo de que esta
maioria parlamentar não aceita discutir nada que seja incómodo.
Para a próxima semana fica marcado apenas um voto de pesar pela morte
dos seis bombeiros.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=120892
Anadia: Museu do Vinho Bairrada comemora 10º aniversário
2013-09-04
O Museu do Vinho Bairrada, em Anadia, vai comemorar, no dia 14 de
Setembro (sábado), pelas 16h00, 10 anos de actividade. Para assinalar
esta efeméride o Museu recebe a obra de um dos mais prestigiados
artistas plásticos portugueses, Nadir Afonso.
A exposição irá mostrar 35 pinturas originais, sendo uma grande parte
delas totalmente inéditas e com referência à Bairrada. Uma
oportunidade única para contemplar a arte deste autor que trabalhou
com grandes vultos da arquitectura mundial, tais como Le Corbusier ou
Oscar Niemeyer. Esta exposição é enriquecida com os textos críticos de
José-Augusto França (nome maior da História de Arte em Portugal) e de
Carlos Magno (Comentador Politico e Presidente da Entidade Reguladora
da Comunicação Social).
Simultaneamente, o Museu inaugura a exposição de fotografia com os
vencedores do 1º Concurso "Photo Museu do Vinho Bairrada", que incidiu
sobre a temática Espumante Bairrada e que teve como Júri: Associação
Rota da Bairrada, a CV Bairrada, o investigador e Professor de
Fotografia Anibal Lemos, Fernando Curado do Site Retina.pt, o Cannon
Explorer Fernando Guerra, O Hasselblad Master João Carlos, Sónia Silva
do Centro Português de Fotografia e aquele que é considerado um dos
melhores fotojornalistas Português do século XX – Eduardo Gageiro.
Além destas exposições será apresentada aquela que é, certamente a
maior coleção de Tamboladeiras em Portugal. Um novo espaço de
exposição irá surgir para receber esta magnifica coleção cedida pela
Comandante José Rafeiro com espólio reunido do século XVIII até á
atualidade.
A Confraria dos Enófilos da Bairrada e a Comissão Vitivinícola da
Bairrada são parceiros institucionais no evento havendo lugar ainda ao
lançamento de espumante bairrada evocativo dos 10 anos do Museu com
rótulo do Mestre Nadir.
De referir que o Museu acolhe, actualmente, uma multiplicidade de
tipologias de espólio histórico com bens de cariz arqueológico;
histórico; bibliográfico e arquivístico; técnico científico e
industrial; etnográfico etc. Salienta-se aqui a primeira maquinaria
utilizada em Portugal (finais do século XIX) na produção do Espumante;
umas das maiores coleções mundiais de saca-rolhas (coleção Adolfo
Roque); um conjunto vastíssimo de rótulos e garrafas representativas
da história secular da Bairrada; um conjunto diversificado de
equipamentos e vidraria secular ou ainda uma diversidade de obras de
arte contemporânea.
RB
http://www.regiaobairradina.com/pt/artigos/show/scripts/core.htm?p=artigos&f=show&lang=pt&pag=&area=2&idseccao=7&idartigo=4477
O Museu do Vinho Bairrada, em Anadia, vai comemorar, no dia 14 de
Setembro (sábado), pelas 16h00, 10 anos de actividade. Para assinalar
esta efeméride o Museu recebe a obra de um dos mais prestigiados
artistas plásticos portugueses, Nadir Afonso.
A exposição irá mostrar 35 pinturas originais, sendo uma grande parte
delas totalmente inéditas e com referência à Bairrada. Uma
oportunidade única para contemplar a arte deste autor que trabalhou
com grandes vultos da arquitectura mundial, tais como Le Corbusier ou
Oscar Niemeyer. Esta exposição é enriquecida com os textos críticos de
José-Augusto França (nome maior da História de Arte em Portugal) e de
Carlos Magno (Comentador Politico e Presidente da Entidade Reguladora
da Comunicação Social).
Simultaneamente, o Museu inaugura a exposição de fotografia com os
vencedores do 1º Concurso "Photo Museu do Vinho Bairrada", que incidiu
sobre a temática Espumante Bairrada e que teve como Júri: Associação
Rota da Bairrada, a CV Bairrada, o investigador e Professor de
Fotografia Anibal Lemos, Fernando Curado do Site Retina.pt, o Cannon
Explorer Fernando Guerra, O Hasselblad Master João Carlos, Sónia Silva
do Centro Português de Fotografia e aquele que é considerado um dos
melhores fotojornalistas Português do século XX – Eduardo Gageiro.
Além destas exposições será apresentada aquela que é, certamente a
maior coleção de Tamboladeiras em Portugal. Um novo espaço de
exposição irá surgir para receber esta magnifica coleção cedida pela
Comandante José Rafeiro com espólio reunido do século XVIII até á
atualidade.
A Confraria dos Enófilos da Bairrada e a Comissão Vitivinícola da
Bairrada são parceiros institucionais no evento havendo lugar ainda ao
lançamento de espumante bairrada evocativo dos 10 anos do Museu com
rótulo do Mestre Nadir.
De referir que o Museu acolhe, actualmente, uma multiplicidade de
tipologias de espólio histórico com bens de cariz arqueológico;
histórico; bibliográfico e arquivístico; técnico científico e
industrial; etnográfico etc. Salienta-se aqui a primeira maquinaria
utilizada em Portugal (finais do século XIX) na produção do Espumante;
umas das maiores coleções mundiais de saca-rolhas (coleção Adolfo
Roque); um conjunto vastíssimo de rótulos e garrafas representativas
da história secular da Bairrada; um conjunto diversificado de
equipamentos e vidraria secular ou ainda uma diversidade de obras de
arte contemporânea.
RB
http://www.regiaobairradina.com/pt/artigos/show/scripts/core.htm?p=artigos&f=show&lang=pt&pag=&area=2&idseccao=7&idartigo=4477
Mondim de Basto perdeu um terço do património florestal para o fogo
Mondim de Basto perdeu um terço do património florestal
Autarca Humberto Cerqueira diz que estão comprometidas várias
actividades ligadas à floresta, apicultura e turismo.
04-09-2013 23:13
0
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Fonte
SAIBA MAIS
Técnicos de Protecção Civil querem debater incêndios com os partidos
Área ardida na Peneda-Gerês caiu fortemente face a 2012
Cavaco manifesta "pesar" pela morte bombeiro de Carregal do Sal
Chamas destruíram 1.500 hectares em Mondim de Basto
Os incêndios de Agosto no concelho de Mondim de Basto, em Vila Real,
destruíram um terço do património florestal e parte do parque natural
do Alvão.
Ouvido pela Renascença, o autarca Humberto Cerqueira diz que também
estão comprometidas várias actividades ligadas à floresta, apicultura
e turismo.
São dados preliminares que o presidente da Câmara de Mondim de Basto
apresentou esta terça-feira ao ministro da Administração Interna,
Miguel Macedo. As contas finais só serão feitas depois de conhecidos
os apoios do Estado.
"Pelo que me foi transmitido é que o Governo tem uma estratégia
preparada para estas questões, há vários concelhos atingidos. Irá ser
criada uma comissão interministerial, que será coordenada pelo
secretário de Estado da Administração Local, e está aberto um canal de
comunicação com o Governo para as autarquias poderem fazer uma
avaliação mais rigorosa no terreno", explica Humberto Cerqueira.
O autarca sublinha que não será feita qualquer "avaliação no terreno
sem saber, exactamente, quais são os mecanismos que estão à disposição
das pessoas".
"Não vamos partir para o terreno para fazer a avaliação criando falsas
expectativas", afirma Humberto Cerqueira.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=120949
Autarca Humberto Cerqueira diz que estão comprometidas várias
actividades ligadas à floresta, apicultura e turismo.
04-09-2013 23:13
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SAIBA MAIS
Técnicos de Protecção Civil querem debater incêndios com os partidos
Área ardida na Peneda-Gerês caiu fortemente face a 2012
Cavaco manifesta "pesar" pela morte bombeiro de Carregal do Sal
Chamas destruíram 1.500 hectares em Mondim de Basto
Os incêndios de Agosto no concelho de Mondim de Basto, em Vila Real,
destruíram um terço do património florestal e parte do parque natural
do Alvão.
Ouvido pela Renascença, o autarca Humberto Cerqueira diz que também
estão comprometidas várias actividades ligadas à floresta, apicultura
e turismo.
São dados preliminares que o presidente da Câmara de Mondim de Basto
apresentou esta terça-feira ao ministro da Administração Interna,
Miguel Macedo. As contas finais só serão feitas depois de conhecidos
os apoios do Estado.
"Pelo que me foi transmitido é que o Governo tem uma estratégia
preparada para estas questões, há vários concelhos atingidos. Irá ser
criada uma comissão interministerial, que será coordenada pelo
secretário de Estado da Administração Local, e está aberto um canal de
comunicação com o Governo para as autarquias poderem fazer uma
avaliação mais rigorosa no terreno", explica Humberto Cerqueira.
O autarca sublinha que não será feita qualquer "avaliação no terreno
sem saber, exactamente, quais são os mecanismos que estão à disposição
das pessoas".
"Não vamos partir para o terreno para fazer a avaliação criando falsas
expectativas", afirma Humberto Cerqueira.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=120949
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