sexta-feira, 18 de março de 2011

Valentim Loureiro diz que "não há razão para alarme" em S. Pedro da Cova

Ontem
O presidente da Câmara de Gondomar, Valentim Loureiro, defendeu, esta
quinta-feira, que "não há razão para alarme" quanto aos resíduos
perigosos depositados em S. Pedro da Cova, até porque a água
subterrânea lá existente "não é aproveitada".
"Não há razão para alarme. Mesmo que a água esteja contaminada, não é
utilizada para alimentação ou regas até porque naquele local não há
agricultura, não há nada", assegurou à Lusa.

Valentim Loureiro reagia assim aos resultados de um estudo do LNEC
(Laboratório de Engenharia Civil) que verificou a "existência de
resíduos perigosos provenientes da extinta siderurgia nacional" nas
antigas minas de S. Pedro da Cova (freguesia de Gondomar),
determinando pela sua total remoção.
O autarca disse mesmo "não tratar destes assuntos com politiquice mas
pragmatismo", salientando apenas que "se algo está mal, há que por em
ordem" e "averiguar se há um problema criminal".
Segundo Valentim Loureiro "o Ministério Público de Gondomar já está a
investigar o que se passou".
Sobre a origem da autorização para a colocação dos resíduos da antiga
siderurgia numa freguesia de Gondomar, o major recordou que em Janeiro
de 2000 a empresa 'Vila Rei -- Promoção Imobiliária' solicitou à
autarquia que certificasse um projecto para "recuperação ambiental e
paisagística das antigas minas de S. Pedro da Cova" o que, numa
primeira fase, passaria pelo "aterro com inertes dos buracos
existentes e resultantes de carvão a céu aberto".
Numa certidão da câmara datada de 2000, a que a Lusa teve acesso, é
dada a autorização para o mesmo projecto mas "desde que o Ministério
do Ambiente e Recursos Naturais dê parecer favorável", extinguindo-se
assim a responsabilidade da autarquia.
http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Gondomar&Option=Interior&content_id=1808702&page=-1

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