Dez 10, 2015
A Associação Interprofissional da Fileira Olivícola (AIFO), criada em 2006, foi formalmente reconhecida a 9 de Dezembro de 2015, no despacho 14538/2015, publicado em Diário da República. Depois da sua formalização, a Associação passa a nomear-se Organização Interprofissional da Fileira Olivícola (OIFO).
O primeiro pedido de reconhecimento foi emitido há uma década, já que «para as Associações Interprofissionais poderem actuar como tais têm de ser reconhecidas pelo Governo e só pode haver uma por sector. Por uma longa história e por razões umas vezes imputáveis ao Estado, outras vezes imputáveis aos privados só agora passados estes anos todos [é que foi reconhecida]», explica Mariana Matos, secretária-geral da Casa do Azeite.
O reconhecimento formal por parte do Governo, assinado ainda por José Diogo Albuquerque, ex-secretário de Estado da Agricultura, permite que agora a OIFO «fique pronta para começar a trabalhar. É o início de um ciclo, não é o fim», declara Mariana Matos. «Pode fazer o seu papel na promoção conjunta e candidatar-se a medidas de apoio».
Em decreto, o Governo declara que «o sector olivícola beneficia de capacidade para a promoção do diálogo e da transparência do mercado, visando o equilíbrio da distribuição de valor entre os vários agentes da fileira, num esforço de auto-regulação, demonstrativo do sector que representa».
Em 1999, iniciaram-se as primeiras reuniões com os membros fundadores da Interprofissional Olivícola – Confederação dos Agricultores de Portugal, Associação dos Jovens Agricultores de Portugal, Confederação Nacional de Agricultura, Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas de Portugal e a Casa do Azeite.
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