segunda-feira, 22 de julho de 2013

Março foi o mês mais chuvoso em Lisboa desde que há registos

22.07.2013 09:50

PAÍS


Março foi o mês mais chuvoso em Lisboa e noutras sete estações
meteorológicas desde que há registos, segundo dados do primeiro
semestre de 2013 do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA)
avançados à agência Lusa.

No primeiro semestre de 2013, registaram-se oito fenómenos relevantes,
segundo dados do IPMA, quase o triplo dos verificados em igual
período do ano anterior, entre os quais ventos ciclónicos em vários
pontos do país.

Março foi um mês excecionalmente chuvoso em todo o país, mas nas
estações meteorológicas de Lisboa, de Coimbra, de Setúbal, de
Portalegre, das Penhas Douradas, de Alvega, de Alvalade e da
Amareleja foi mesmo o mês mais chuvoso desde que há registos.

Em Portugal não é muito comum registarem-se fenómenos de vento
extremo, mas o primeiro semestre teve ventos fortes e muito fortes em
quase todo o território continental, com o Cabo Carvoeiro a registar
140 Km/h, o mais elevado medido nas estações do IPMA.

Porto e Aveiro também tiveram ventos excecionalmente elevados, que
atingiram os 116 Km/h nas duas capitais de distrito. No Algarve, na
serra da Fóia, o vento atingiu 129 Km/h.

Lusa

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/07/22/marco-foi-o-mes-mais-chuvoso-em-lisboa-desde-que-ha-registos

Despiste de trator provoca morte do condutor na Sertã

ACIDENTE



por LusaOntemComentar

O despiste de um trator provocou hoje a morte do condutor no concelho
da Sertã, distrito de Castelo Branco, indicou à agência Lusa fonte do
Comando Geral da Guarda Nacional Republicana (GNR).

De acordo com a mesma fonte, as autoridades registaram a ocorrência às
20:30 numa estrada municipal.

Ainda segundo a GNR, o corpo do condutor do trator foi transportado
para o Hospital de Castelo Branco.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3335595

domingo, 21 de julho de 2013

Portugueses preferem fruta e legumes nacionais. Mesmo que sejam mais caros

Conclusões do estudo dos produtores nacionais delinearão estratégia de
comunicação da produção nacional junto dos portugueses



Pera rocha é o ex-libris da boa fruta
D.R.
18/07/2013 | 15:10 | Dinheiro Vivo

Foi a primeira vez que a Federação Nacional das Organizações de
Produtores de Frutas e Horticolas (FNOP) promoveu um estudo do género
e as conclusões, afinal, apenas "vieram parametrizar aquilo que já era
a sensibilidade dos produtores", revela Domingos dos Santos,
presidente da direção da FNOP.

"A vasta maioria dos portugueses prefere comprar produtos
hortofrutícolas nacionais e esse é o primeiro critério de escolha,
muito antes do preço", revela. "Isso é excelente sinal para o país,
não porque a compra seja motivada por algum sentimento de patriotismo,
mas porque revela que o consumidor tem noção de que os produtos
portugueses são bons e são mais seguros do que os importados", explica
Domingos dos Santos.

Segundo o estudo, a maioria dos portugueses (76,5%) compra as frutas e
legumes nas grandes superfícies, o que também corresponde à expetativa
da FNOP. "Porém, a estratégia da Grande Distribuição não está alinhada
com a nossa e aquilo que o estudo revelou sobre os consumidores
portugueses, que valorizam menos as promoções ou os descontos neste
tipo de produto, e preferem a origem claramente portuguesa e isso nem
sempre está bem patente", salienta o presidente da FNOP.

O fato de o preço não ser senão o quarto fator de decisão na compra de
frutos e legumes "não implica que vamos aproveitar para subir os
preços", garante Domingos dos Santos. "Mas revela o quanto somos
competitivos e estamos no bom caminho. As exportações não páram de
aumentar - de 600 milhões de euros, em 2010, subiram para 800 milhões
de euros em 2011 e eram para ultrapassar os mil milhões de euros em
2012, mas devido à greve nos portos ficaram-se pelos 920 milhões de
euros - e isso deve-se a termos preço e qualidade incomparáveis",
adianta.

A pêra rocha, cuja época começa dentro de poucas semanas, é dos
produtos mais exportados para o Brasil, valendo só por si cerca de 10%
a 15% das exportações, segundo a FNOP. Portugal exporta, ainda,
couves, tomate, alfaces, abóboras, maçãs, mirtilos e outros frutos
silvestres, maioritariamente para a União Europeia e para Marrocos. O
setor hortofrutícola emprega 36% das pessoas que, em Portugal, se
dedicam à agricultura.

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO206835.html?page=0

Granfer investe 1,5 milhões em frutícolas

por Ana Rita Costa18 de Julho - 2013

A Granfer, empresa que se dedica à produção, conservação, normalização
e comercialização de frutas frescas, está a investir num pomar na
Herdade da Barroca, perto de Mora.

Esta empresa produz, por ano, uma média de 20 000 toneladas, das quais
exporta cerca de 70% para países como o Brasil, Inglaterra, Alemanha,
França e Polónia.

A plantação em Cabeção em que a empresa agora investiu, é constituída
por 80 hectares de pêssegos, nectarinas e ameixas, uma parte plantada
em 2012 e o restante em 2013. O investimento traduz-se num total de
1,5 milhões de euros, que inclui para além da plantação a construção
de um armazém e de câmaras frigoríficas.

O projeto, que atualmente emprega 10 pessoas, deverá dentro de dois
anos empregar 50 pessoas.

"É um balão de oxigénio para o concelho pelos postos de trabalho que
já criou e pelos que ainda irá criar dando por isso um contributo
muito positivo para o crescimento e desenvolvimento da nossa
economia", afirma o presidente do conselho, Luís Simão.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7462&bl=1

Incêndios: PJ deteve agricultor suspeito de atear fogo florestal na Covilhã

Lusa
12:25 Sexta feira, 19 de julho de 2013

Covilhã, 19 jul (Lusa) - A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje a
detenção de um agricultor, de 72 anos, suspeito de ser o autor de um
incêndio florestal ateado na quinta-feira na localidade de Relvas, no
concelho da Covilhã.

Segundo uma nota do Departamento de Investigação Criminal da PJ da
Guarda, o incêndio "consumiu cerca de quatro hectares de terreno de
cultivo e zona florestal, pondo ainda em perigo várias habitações,
sendo extinto graças à pronta intervenção de nove corporações de
bombeiros, dois meios aéreos e populares".

As diligências iniciadas pela GNR "permitiram dar continuidade às
investigações, levando à detenção, fora de flagrante delito, do
presumível autor do incêndio", refere a nota.


http://expresso.sapo.pt/incendios-pj-deteve-agricultor-suspeito-de-atear-fogo-florestal-na-covilha=f821469

INE: Boletim Mensal da Agricultura e Pescas Agricultura, Floresta e Pescas - Junho 2013

Previsões Agrícolas

As previsões agrícolas, em 30 de Junho, apontam para uma diminuição
generalizada na produtividade das prunóideas, com as variedades
precoces de pessegueiros e de cerejeiras a serem muito afectadas pelas
condições invernosas em que decorreu a floração e o vingamento dos
frutos. Em sentido contrário, esperam-se aumentos dos rendimentos
unitários nos pomares de macieiras e nas vinhas.

Nos cereais de Outono/Inverno, e após uma campanha de 2012 muito
marcada pelas condições de seca extrema, regista-se uma recuperação
das produtividades, ainda que se mantenham nos trigos, triticale e
aveia para grão abaixo da média dos últimos anos. Nas culturas de
primavera, e após os percalços que o estado de saturação dos solos
provocou nas plantações/sementeiras, o desenvolvimento das searas tem
decorrido normalmente, prevendo-se a manutenção das produtividades no
tomate para a indústria, batata de regadio e arroz. De registar ainda
o aumento na área de milho de regadio, seguindo a tendência dos
últimos 3 anos.

Gado, aves e coelhos abatidos

Em Maio de 2013 o peso limpo total de gado abatido e aprovado para
consumo foi 36 744 toneladas, o que representa um decréscimo de 8,2%
em relação ao mês homólogo. No mês de Abril a variação foi -3,4%.O
decréscimo ficou a dever-se ao menor volume de abate registado nos
bovinos (-13,5%), suínos (-6,5%), ovinos (-22,6%) e caprinos (-3,9%),
relativamente a Maio de 2012.

O peso limpo total de aves e coelhos abatidos e aprovados para consumo
foi 24 887 toneladas, o que representa uma redução de 3,4% do volume
total de abate. Em Abril esta variação foi +10,8%.

Relativamente às aves, registaram-se acréscimos para as codornizes
(+3,2%) enquanto os patos, perus e galináceos apresentaram decréscimos
de 7,7%, 4,3% e 3,2%, respectivamente. O volume de abate de coelhos
registou uma redução de 2,4%.

Produção de aves e ovos

Em Maio de 2013 a produção de frango em volume decresceu 6,0%, com uma
produção de 21 349 toneladas (+3,4% em Abril).

A produção de ovos de galinha para consumo registou também uma redução
(-2,0%), com 7 284 toneladas (+3,9% em Abril).

Produção de leite e produtos lácteos

A recolha de leite de vaca em Maio de 2013 foi 165,8 mil toneladas, o
que se traduz numa diminuição de 5,9%. Em Abril a diminuição tinha
sido 8,3%.

O volume total de produtos lácteos apresentou um ligeiro aumento (+
0,9%) no mês em análise, devido à maior produção de leites
acidificados (+10,6%) e de leite para consumo (+1,7%) em relação ao
mês homólogo.

Pescado capturado

Em Maio de 2013 o volume de capturas de pescado em Portugal diminuiu
11,3%, devido sobretudo à diminuição registada na captura de espécies
representativas, nomeadamente a "sardinha" e os "tunídeos". Em Abril
tinha-se verificado um aumento de 4,3%.

Às 12 391 toneladas de pescado capturado em Maio correspondeu uma
receita de 22 505 mil Euros, valor que reflecte uma redução de 16,1%
(-4,6% em Abril).

Preços e índices de preços agrícolas

No mês de Junho de 2013, em relação ao mês anterior, as principais
variações no índice de preços no produtor observaram-se nos frutos
(+31,1%), na batata (+21,2%) e nos hortícolas frescos (-19,6%). Em
comparação com o mês homólogo, as maiores alterações registaram-se na
batata (+318,8%), no azeite a granel (+46,1%) e nos ovos (-40,8%).

Em Março de 2013, em relação ao mês anterior, verificou-se uma ligeira
redução (-0,1%) no índice de preços de bens e serviços de consumo
corrente na agricultura, ao passo que, no índice de preços de bens de
investimento não se assistiu a qualquer alteração. Em comparação com o
mês homólogo, verificaram-se aumentos de +5,2% e de +1,3%,
respectivamente.

Fonte: INE

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/07/19c.htm

INE: Estatísticas Agrícolas - 2012

O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) acaba de publicar as
Estatísticas Agrícolas, na sua edição de 2013.

Esta publicação está organizada em 14 capítulos, com textos de análise
e respectivos quadros estatísticos.

A informação divulgada diz respeito à agricultura e a alguns sectores
da economia nacional relacionados com o sector agrícola, incluindo
assuntos tão diversificados como a produção vegetal, animal e
florestal; a economia agrícola, analisada através das contas
económicas da agricultura, da silvicultura e preços e índices de
preços na agricultura, bem como a estrutura das explorações agrícolas
e o comércio internacional de produtos agrícolas e florestais, entre
outros.

Fonte: INE

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/07/19b.htm

"Berçário" da Quercus criou 100 mil novas vidas para salvar espécies ameaçadas

Lusa20 Jul, 2013, 10:04

A Quercus criou no último ano mais de 100 mil peixes e mexilhões
naquela que é a única estação aquícola no país que reproduz espécies
ameaçadas, disse à Lusa um dirigente nacional da associação
ambientalista.

O mais recente projeto da Quercus na quase desertificada aldeia de
Campelo, em Figueiró dos Vinhos, permitiu a reprodução de 85.248
mexilhões-de-rio-do-norte, que possuem igualmente um papel essencial
na regeneração das águas dos rios, salientou Paulo Lucas.

Mais de quatro anos após o início do projeto, o dirigente da Quercus
assinala a obra singular que está a ser realizada, mas admitiu que a
proteção das espécies mantém-se um problema, apesar dos resultados
obtidos neste "berçário" de água doce, tanto "pela poluição como pela
proliferação de peixes exóticos e lagostins" em Portugal.

"Há muito trabalho para fazer e não se pode dizer que estas espécies
de água doce tenham ficado menos ameaçadas. Antes pelo contrário",
admitiu.

O ambientalista salientou que "o grau de ameaça mantém-se" nos rios
devido à intervenção humana.

"Temos, neste momento, problemas de poluição que continuam a existir,
temos introdução de espécies exóticas" e persiste "a destruição da
vegetação ribeirinha porque não há cuidado com a agricultura",
especificou Paulo Lucas.

Para além do ruivaco-do-Oeste, boga-portuguesa e do sudoeste, e
escalos do Arade e do Mira, identificados como "criticamente em
perigo" - que a partir de março foram morar em rios e ribeiras
nacionais que constituem o seu habitat natural -, a aposta mais
recente da estação aquícola passa pela reprodução em cativeiro de duas
espécies de mexilhões.

Tal como aconteceu com os peixes, que foram "semeados" nos rios
Sizandro e Alcabrichel, Mira e Arade, respetivamente nos distritos de
Lisboa, Beja e Faro, a Quercus pretende repetir a "migração" dos
mexilhões.

O rio Paiva, em Castro de Aire, no qual está identificada uma
população envelhecida, já foi reservado como a próxima morada da
espécie Margaritifera margaritifera e será aí que se vão comparar as
taxas de crescimento que ocorrem no meio natural com as obtidas em
cativeiro e, assim, aferir qual o método que permite obter os melhores
resultados.

Sobre os bivalves pesa a ameaça de extinção, sobretudo "devido ao
desaparecimento das populações de peixes hospedeiros como o salmão e a
truta-de-rio, à existência de poluição orgânica das águas, à
modificação dos cursos de água com deposição de detritos no leito e à
construção de barragens e açudes", segundo a Quercus.

Até 2016, o projeto prevê reabilitação dos bosques de amieiros no rio
Paiva e na ribeira do Torgal (Odemira), bem como a reprodução na
estação de Campelo de outro mexilhão-de-rio, o Unio tumidiformis,
local onde já nasceram 25.686 exemplares.

Esta é a primeira vez que é feita a reprodução deste bivalve de água
doce em Portugal, um sucesso alcançado no âmbito do projeto Life+
Ecótono, dinamizado pela Quercus com o cofinanciamento do programa
Life da União Europeia, da Agência Portuguesa do Ambiente e do
Município de Castro Daire, com a colaboração também do município de
Figueiró dos Vinhos.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=668045&tm=8&layout=121&visual=49

IPBeja acolhe workshop sobre agricultura de precisão

Rádio Pax - 19/07/2013 - 00:05




O Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) recebe hoje o 1º Workshop de
agricultura de precisão.

"Potencial, Perspectivas, Parcerias: Desafios para a região" é o tema
desta sessão. Segundo o IPBeja este workshop resulta de uma parceria
com o Instituto Superior da Maia e a Faculdade de Ciências da
Universidade do Porto. A iniciativa vai "abordar temas associados ao
desenvolvimento tecnológico (…) nas áreas das tecnologias de
informação e comunicação, dos sistemas de posicionamento geográfico,
das imagens por satélite e dos dispositivos sensores". "A integração
destas tecnologias em sistemas de apoio às actividades agrícolas
permite a optimização de processos, a melhoria da capacidade de
intervenção no terreno e uma previsão de produção mais precisa",
acrescenta ainda o Instituto.

Margarida Pereira, directora da Escola Superior Agrária do IPBeja,
frisa que o Politécnico de Beja se pretende "assumir como uma entidade
líder no desenvolvimento desta nova tecnologia, porque tem
competências para isso". Para a mesma responsável o Alentejo é a "zona
ideal para o desenvolvimento deste tipo de agricultura".

http://www.radiopax.com/index.php?go=noticias&id=1435

Monsanto desiste de cultivar novos transgénicos na União Europeia

HUGO TORRES

18/07/2013 - 22:31

Multinacional com controversa estratégia de expansão global retirou
pedidos de autorização de cultivo de organismos geneticamente
modificados no espaço comunitário.

O milho MON810 é o único transgénico que a Monsanto está autorizada a
plantar na UE PHILIPPE HUGUEN/AFP

A plantação de novos transgénicos na Europa não tem interesse
comercial. O argumento é da Monsanto, que decidiu desistir dos pedidos
de autorização que tinha pendentes em Bruxelas para cultivar
organismos geneticamente modificados. O que não significa que os
transgénicos da multinacional norte-americana fiquem do lado de fora
da União Europeia (UE).

O presidente e director-geral da Monsanto na Europa, Jose Manuel
Madero, explicou à Reuters que é vontade da empresa pedir autorização
para importar para a UE as espécies transgénicas que já planta nos EUA
e na América Latina. Para investir na nova estratégia deixam cair a
anterior, que pretendia cultivar alguns desses transgénicos na Europa.

"Vamos retirar os pedidos de aprovação nos próximos meses", revelou
Madero, nesta quarta-feira. O responsável da Monsanto falou por
telefone com a Reuters, que confirmou a intenção da empresa junto da
Comissão Europeia, já informada da decisão. São cinco pedidos para o
cultivo de milho geneticamente modificado, um para soja e outro para
beterraba-sacarina.

A frustração com o processo de aprovação está a ser apontada como a
causa para a renúncia da empresa, que tem uma estratégia de expansão
agressiva por todo o mundo. No documentário Le monde selon Monsanto
("O mundo segundo Monsanto", numa tradução livre), de 2008,
Marie-Monique Robin denuncia os contratos com que a multinacional
tolhe a acção dos agricultores, assim como as consequências nefastas
que a plantação das sementes geneticamente modificadas está a ter nos
solos das Américas, de África e da Índia.

Os ambientalistas defendem também que o consumo de transgénicos, a
longo prazo, é prejudicial para a saúde – o que a Monsanto contesta.
Algo que este recuo não resolve, uma vez que a empresa planeia
importar estes mesmos produtos para o espaço comunitário. De resto, a
Monsanto continuará a cultivar o único organismo geneticamente
modificado a que está autorizado na UE: o milho MON810. Plantado
sobretudo na Península Ibérica, o MON810 está, apesar da autorização
de Bruxelas, banido na Alemanha, em França e em Itália.

A Greenpeace Europa considera que, apesar de tudo, "são boas notícias
para a ciência e a investigação europeias". Um consultor da
organização ambientalista para a política agrícola sustentável, Heman
Van Bekkem, sublinhou que "os produtos geneticamente modificados
provaram ser uma tecnologia ineficaz e impopular, com riscos
inaceitáveis para o nosso meio ambiente e a nossa saúde". "O recuo da
Monsanto pode finalmente criar espaço para a agricultura europeia se
concentrar em práticas e tecnologias modernas que oferecem avanços
reais para a produção alimentar e as comunidades rurais."

No ano passado, a alemã BASF, autorizada a cultivar um tipo de batata
geneticamente modificada nos solos da UE, decidiu trasladar todas as
operações relacionadas com transgénicos da Europa para o outro lado do
Atlântico. São já duas vitórias do género para os ambientalistas. O
que não impede que a UE continue a ser um dos maiores importadores de
transgénicos do mundo.

http://www.publico.pt/economia/noticia/monsanto-desiste-de-cultivar-novos-transgenicos-na-uniao-europeia-1600665

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Região do Douro prevê produzir 233 mil a 253 mil pipas nesta vindima

Lusa18 Jul, 2013, 12:42

A Região Demarcada do Douro prevê para esta vindima uma produção de
vinho entre as 233 e as 253 mil pipas, valores superiores à produção
declarada no ano passado, de 218 mil pipas.

Os dados foram divulgados hoje pela Associação de Desenvolvimento da
Viticultura Duriense (ADVID), sediada no Peso da Régua.

A diretora geral da instituição, Rosa Amador, advertiu, no entanto,
que o resultado final da próxima vindima vai depender das condições
climáticas e fitossanitárias que se registarem até setembro.

As previsões da ADVID são efetuadas com base no modelo pólen,
recolhido na fase de floração da videira, entre maio e junho, nas três
sub-regiões do Douro: Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior.

De acordo com a associação, a expectativa de colheita para esta
vindima vai das 233 mil às 253 mil pipas, previsões que apontam para
um ligeiro aumento comparativamente com a produção declarada no ano
passado, que foi de 218 mil pipas de vinho.

O enólogo Paulo Ruão afirmou hoje à agência Lusa que se prevê "uma boa
colheita" para esta vindima.

O enólogo trabalha para a Lavradores de Feitoria, que junta 18 quintas
espalhadas por toda a região demarcada, desde o Baixo Corgo ao Douro
Superior.

Paulo Ruão referiu que existe, neste momento, um "bom vigor na vinha",
sem registo de doenças, e salientou que ainda existe muita água no
solo, o que ajuda a proteger do calor que se tem feito sentir nas
últimas semanas.

No entanto, o responsável ressalvou o risco de doenças que ainda podem
surgir até ao pintor, fase que corresponde à mudança de cor da uva.

Mas, por agora, garante que a "videira está muito viva, ainda está na
fase de crescimento". "Em termos de produção achamos que vai ser boa",
acrescentou.

O enólogo prevê um aumento da colheita nesta vindima e lembrou que
2012 foi um ano muito complicado para o Douro, muito por causa da
falta de água no solo.

As previsões apontadas pela ADVID para o ano passado tinham um
intervalo entre as 269 e as 325 mil pipas, mas, nesse ano, o Douro foi
atingido por um dos anos mais secos das últimas quatro décadas e a
videira foi afetada pelo desavinho e bagoinha.

O desavinho é um acidente fisiológico em que não ocorre a
transformação das flores em fruto, enquanto na bagoinha no mesmo cacho
aparecem, além de bagos normais, bagos de dimensões reduzidas, por
vezes sem grainha e sem atingirem a maturação.

Este ano verifica-se, segundo Paulo Ruão, um atraso de cerca de duas
semanas no ciclo vegetativo da vinha devido principalmente ao frio que
se fez sentir em maio.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=667529&tm=6&layout=121&visual=49

Bolsa de Terras de Sever do Vouga disponibiliza mais parcelas a jovens agricultores

Após ter atribuídas todas as parcelas disponíveis, a Bolsa de Terras
de Sever do Vouga tem ao dispor novos lotes de terreno e continua à
procura de mais para satisfazer a procura

Em apenas um mês a Bolsa de Terras de Sever do Vouga atribuiu todas as
parcelas de terrenos disponíveis a jovens agricultores. Ao todo, foram
entregues 30 hectares de terrenos semi-abandonados que agora irão ser
ocupados por plantações de mirtilos ao abrigo de uma parceria que
envolve a AGIM - Associação para a Gestão, Inovação e Modernização do
Centro Urbano de Sever do Vouga, a Fundação Bernardo Barbosa de
Quadros (proprietária dos terrenos) e a empresa Espaço Visual -
Consultores de Engenharia Agronómica, Lda.

Segundo os seus promotores, estima-se que a Bolsa de Terras vá criar
22 postos de trabalho permanentes e cerca de 400 postos de trabalho
sazonais por ocasião da apanha do mirtilo, que ocorre entre Maio e
Agosto. O investimento total a ser feito na Bolsa de Terras ultrapassa
os três milhões de euros.

Face à elevada procura, a AGIM vira-se agora para os particulares que
possuam terrenos abandonados e apela a que os cedam para arrendamento
e, desse modo, passem a integrar a Bolsa de Terras de Sever do Vouga.
"Quem possua terrenos abandonados e os queira arrendar pode contactar
a AGIM que os irá incluir na nossa Bolsa de Terras", afirma Sofia
Freitas, coordenadora da AGIM, que explica as vantagens deste
processo: "Seria benéfico para os proprietários desses terrenos
abandonados pois poderiam retirar algum rendimento, seria benéfico
para os jovens agricultores que assim teriam terreno disponível para o
cultivo do mirtilo e seria benéfico para a própria economia do
concelho".

Para já, vão estar disponíveis mais seis hectares de terrenos em
vários pontos do concelho de Sever do Vouga para jovens agricultores
que se queiram dedicar à cultura do mirtilo. O concurso para
atribuição destas novas parcelas vai ser aberto na próxima sessão da
Bolsa de Terras marcada para o próximo dia 22 de Julho, segunda-feira,
a partir das 14 horas, nas instalações da AGIM, no edifício Vougapark,
em Paradela do Vouga (Sever do Vouga).

Fonte: AGIM

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/07/18.htm

UE aprova proposta de orçamento comunitário para 2014

Lusa18 Jul, 2013, 14:19

Os embaixadores dos 28 Estados-membros da União Europeia (UE)
aprovaram hoje uma proposta de orçamento comunitário para 2014,
anunciou hoje o Conselho Europeu.

A proposta de orçamento, que terá de ser formalmente adotada pelo do
Conselho Europeu, o que deverá acontecer no início de setembro, prevê
cerca de 142,2 mil milhões de euros para compromissos e 135 mil
milhões de euros para pagamentos.

Em comparação com o orçamento comunitário para este ano, a proposta
aprovada hoje prevê uma redução de 9,33 mil milhões de euros nos
compromissos (o equivalente a 6,15%) e um aumento de cerca de 1,79 mil
milhões de euros nos pagamentos (o equivalente a 1,35%).

Relativamente à proposta de orçamento apresentada pela Comissão
Europeia a 26 de junho, o acordo alcançado hoje prevê uma diminuição
de cerca de 240,7 milhões de euros nos compromissos e 1,06 mil milhões
nos pagamentos.

Para cada linha orçamental do orçamento comunitário, há dois tipos de
dotações: autorizações e pagamentos.

As primeiras referem-se a quanto a UE pode comprometer-se a gastar
(por exemplo, assinar um contrato ou iniciar um procedimento de
concurso) num determinado ano, enquanto os níveis de pagamento
regulamentam os pagamentos reais feitos naquele ano.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=667557&tm=6&layout=121&visual=49

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Vidigueira cria itinerário cultural ligado ao vinho

00h00 - sexta-feira, 12/07/2013


Os turistas vão poder "desvendar" o património do concelho da
Vidigueira associado à cultura do vinho, através de um novo itinerário
cultural promovido pela autarquia.
O itinerário "Da Vinha de São Cucufate" foi criado pela autarquia no
âmbito da iniciativa "Vidigueira Cidade do Vinho 2013" e vai integrar
a rede de itinerários "Os Caminhos de Vinha na Europa", da Associação
Internacional Iter Vitis, disse à Agência Lusa o presidente do
Município, Manuel Narra.
Através do itinerário, explicou, a autarquia quer promover "as
potencialidades das riquezas históricas e patrimoniais" de Vidigueira
associadas à cultura da vinha e à produção de vinho e, desta forma,
"potenciar" o enoturismo e "atrair" turistas" ao concelho para as
visitar e conhecer.
Além das "riquezas" associadas ao "mundo do vinho", o itinerário, a
partir das ruínas romanas de São Cucufate, consideradas um dos grandes
atractivos turísticos de Vidigueira, agrega outras potencialidades do
concelho, como o património natural e arquitectónico, a gastronomia e
o azeite, disse o autarca.
Segundo Manuel Narra, o itinerário cultural, gerido pela autarquia e
que inclui várias propostas de programas de actividades "à medida do
cliente", apresenta-se como uma "sugestão para passar um dia" no
concelho de Vidigueira, "desvendando a cultura e a tradição das
gentes" locais.
Participação em vindimas, passeios pedestres por vinhas, oficinas de
iniciação à prova de vinhos, visitas guiadas a monumentos, ao museu
municipal e a adegas típicas e refeições em restaurantes tradicionais
são algumas das actividades dos programas propostos.
Segundo a autarquia, o concelho, ligado à cultura da vinha e à
produção de vinho desde a época romana, integrado na sub-região
vitivinícola de Vidigueira, mantém "rituais e práticas, que, ao longo
de centenas de anos, influenciaram, de forma inequívoca, a paisagem, o
património, a arquitectura e a cultura" das gentes locais.
O itinerário cultural vai ser apresentado esta sexta-feira, 12, a
partir das 10h00, no auditório das ruínas romanas de São Cucufate, no
âmbito do 1.º Encontro Europeu Iter Vitis, também a primeira edição do
evento "Prazeres do Vinho".
Integrado na programação de "Vidigueira Cidade do Vinho 2013", o
encontro, organizado pela autarquia, vai decorrer entre sexta-feira e
o próximo dia 14, com iniciativas no recinto das piscinas municipais e
no auditório do Centro Multifacetado de Novas Tecnologias de
Vidigueira.
Prova e venda de vinhos de produtores do concelho e de outras regiões
de Portugal e da Europa, gastronomia, espectáculos de música e teatro,
a Gala Rainha das Vindimas de Portugal e o colóquio internacional
sobre "Vinho, Paisagem e Desenvolvimento Turístico" integram o
programa do encontro.

http://www.correioalentejo.com/?go=lista&lista=10&diaria=9614&page_id=36

Politécnico de Portalegre cria curso na área dos biocombustíveis

O Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) vai avançar, no próximo
ano lectivo, com uma licenciatura em Tecnologias de Produção de
Biocombustíveis, iniciativa que está a gerar a expectativa por parte
da comunidade escolar.
"É uma aposta estratégica do IPP, da região, no sentido de estimular o
desenvolvimento", diz à Agência Lusa Paulo Brito, responsável pelo
departamento de Tecnologias e Design da Escola Superior de Tecnologia
e Gestão de Portalegre (ESTG).
A criação deste curso, segundo Paulo Brito, está ligada às
"potencialidades que o Alto Alentejo tem na área da produção de
biocombustíveis".
"A indústria instalada é muito agro-industrial e a produção de
biocombustíveis também surge da utilização de resíduos dessas
indústrias", explica.
A iniciativa, que nasce de uma "estratégia" montada por parte do IPP
para a área dos biocombustíveis, está a gerar "expectativa" e a
"curiosidade" por parte da comunidade escolar.
"O curso ainda não foi a concurso e não sabemos qual é a procura",
mas, "desde que foi aprovado, registado e divulgado, tem havido muitas
pessoas a mostrar interesse e a solicitar informações, o que é
positivo", sublinha.
Este curso tem como objectivo a formação de quadros com competências
que vão desde as áreas de tecnologias de produção agrícola e de gestão
de resíduos agrários e industriais até às de tecnologias industriais
de produção de biocombustíveis e outros produtos químicos, numa lógica
baseada na bio-refinação.
No âmbito das energias renováveis, este é o terceiro curso lançado
pelo IPP, depois da licenciatura em Engenharia das Energias Renováveis
e Ambiente e do mestrado em Tecnologias de Valorização Ambiental e
Produção de Energias.
Englobado também nesta estratégia, foi já anunciada a criação, num dos
terrenos pertencentes à ESTG, de um centro de bioenergia, num
investimento superior a 1,7 milhões de euros, com apoio de fundos
comunitários.
Este projecto deverá estar no terreno "entre 2014 e 2015", diz à Lusa
Tiago Gaio, da Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte
Alentejano e Tejo (AREANATejo), parceira da iniciativa.
"O IPP pretende criar uma incubadora de empresas, ou seja, uma nave
com pequenas unidades industriais na área da bioenergia, a funcionar
com diferentes biocombustíveis", explica.
O centro, segundo Tiago Gaio, vai contar também com um laboratório
"especializado em tudo o que seja análise, investigação científica,
estudos e projectos na temática daquilo que é a bioenergia a nível
industrial".
A criação do centro surge no quadro do Sistema Regional de
Transferência de Tecnologia (SRTT) e do Parque de Ciência e Tecnologia
do Alentejo (PCTA), que agrega todas as instituições de ensino
superior da região, empresas e outras instituições alentejanas.

http://www.correioalentejo.com/?diaria=9620&page_id=36

Ambientalistas receiam que crise leve Governo a apoiar menos a agricultura sustentável

16 de Julho, 2013
Os agricultores de zonas protegidas precisam de apoios para ter uma
actividade compatível com a defesa da natureza, mas os ambientalistas
receiam que, devido à crise económica, Portugal aposte menos no
desenvolvimento rural e mais nas ajudas directas.

Os agricultores que estão dentro das áreas protegidas "têm de ter
ferramentas para que possam fazer uma agricultura que continue a ser
compatível com os valores naturais que lá existem, [o que] só pode ser
conseguido através da Política Agrícola Comum, [com] medidas
agro-ambientais específicas para aqueles locais", disse hoje à agência
Lusa Domingos Leitão, da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves
(SPEA).

A nova reforma da PAC "deu mais liberdade aos Estados membros para
investirem mais nos apoios directos ou no desenvolvimento rural e nós
tememos que Portugal, por causa da situação político-financeira em que
está", opte por apostar mais nas ajudas directas, alertou.

Domingos Leitão explicou que os apoios directos não são
co-financiados, são pagos a 100% pela União Europeia (UE), enquanto as
ajudas do plano de desenvolvimento rural são pagas a 85% pela UE até
2016, e depois a 75%.

"Quer dizer que os Estados membros que têm problemas financeiros, como
o português, vão refrear-se a investir mais no desenvolvimento rural e
vão investir mais nos apoios directos porque não têm de pôr dinheiro
do Orçamento de Estado e isto é muito perigoso", realçou o coordenador
do Programa Terrestre na SPEA.

No final de Junho, os países da UE chegaram a acordo sobre a nova
reforma da PAC que, segundo o comissário europeu da Agricultura e
Assuntos Rurais, pretende "tornar os pagamentos directos mais justos e
mais 'verdes' e reforçar a posição dos agricultores no seio da cadeia
alimentar".

Já a ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do
Território, Assunção Cristas, defendeu que esta PAC "é mais amiga do
ambiente".

Domingos Leitão referiu que "a agricultura sustentável pode ser
prejudicada se não tiver instrumentos que permitam a sua existência" e
explicou que um agricultor a produzir cereal no interior no Alentejo
sem regadio ou carne de vaca ou borrego em pastagem extensiva tem
"muitas contingências", pois está afastado dos mercados, as suas
pastagens produzem menos e recebe menos do que um agricultor do
litoral e de zonas mais produtivas.

No entanto, são os agricultores de regiões do interior e das áreas
protegidas que desempenham um papel relevante na protecção da natureza
e do ambiente, dos solos, da água e da biodiversidade, assim como na
criação de emprego e na fixação do carbono, uma preocupação cada vez
mais presente no âmbito das alterações climáticas.

"É muito importante não abandonar os agricultores que estão em regiões
remotas do país ou que produzem em sistemas agrícolas menos
produtivos, mais sustentáveis, e continuar a apoiá-los", realçou
Domingos Leitão.

A SPEA realiza hoje o seminário Agricultura+, porque "é possível fazer
uma agricultura realmente sustentável".

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=79749

AVIDouro reclama aumento de produção de vinho do Porto

16/07/2013 - 21:09

Associação pretende aumento de benefício para 120 pipas.

REUTERS



A Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (AVIDouro)
reclamou esta terça-feira, em Vila Real, o aumento da produção de
vinho de Porto para as 120 mil pipas na próxima vindima.

O conselho Interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto
(IVDP) fixa dentro de dias o benefício para a próxima vindima, ou
seja, a quantidade de mosto que cada produtor pode destinar à produção
de vinho do Porto.

A dirigente da AVIDouro, Berta Santos, reivindicou, numa conferência
de Imprensa que decorreu numa adega de Abaças, o aumento do benefício
para as 120 mil pipas para repor os rendimentos dos lavradores
durienses.

No ano passado, a Região Demarcada do Douro transformou em vinho do
Porto 96.500 pipas, mais 11.500 mil do que na vindima de 2011.

Berta Santos salientou que o aumento verificado em 2012 "quase não se
fez sentir no bolso" dos pequenos e médios produtores, até porque,
acrescentou, se verificou um decréscimo entre os 35 e os 50 euros no
preço da pipa de vinho do Porto.

Para a responsável, o ideal seria a produção aumentar para as 120 mil
pipas, um número que defende que servia também para repor os 'stocks',
que "estão em baixo".

Berta Santos justifica este aumento também com o crescimento que se
tem verificado nas exportações dos vinhos da região e a "boa colheita"
prevista para esta vindima.

Para além disto, os viticultores reclamam ainda um aumento do preço da
pipa de vinho generoso para os 1.100 euros e 300 euros para a pipa de
vinho de mesa.

Manuel Figueiredo, viticultor em Folgosa do Douro, teve nove pipas de
benefício no ano passado, mas garante que teve menos rendimento do que
em 2011. Por isso mesmo, disse esperar um aumento do benefício para
esta vindima.

"Este aumento já era uma boa ajuda para nós. O benefício é a minha
principal fonte de rendimento", salientou.

Em dez anos, o benefício foi reduzido em 45%, de 145 mil pipas em 2001
para as 85 mil em 2011. A redução entre 2010 e o ano passado atingiu
as 25 mil pipas. Nesta década, o vinho do Porto perdeu 12 milhões de
garrafas, correspondendo a uma perda de valor de 37 milhões de euros.

http://www.publico.pt/economia/noticia/avidouro-reclama-aumento-de-producao-de-vinho-do-porto-1600396

Academia Compal 2012-2013 atribui bolsas de instalação

Foram anunciados a 17 de Julho os três vencedores de bolsas de
instalação, de 20.000 euros cada uma, atribuídas no âmbito da Academia
2012-2013 do Centro de Frutologia da Compal: Alexandre Pacheco (1.º
lugar; 6 ha de ameixa em Alegrete, Portalegre), Sandra Fabrício
(pêssego e ameixa em duas propriedades, de 6,4 ha e 52 ha, em
Idanha-a-Nova) e Joana Rossa (ameixa, marmelo e romã, em 18 ha no
Ladoeiro, Idanha-a-Nova). A Compal poderá ainda adquirir o excedente
da fruta produzida e apoiar a identificação de outros canais de
escoamento de produção. A Academia é uma iniciativa de formação
(teórica e prática), apoio e contacto com produtores, técnicos e
empresários na área da fruticultura. É destinada a jovens
empreendedores agrícolas que pretendam instalar-se ou aumentar ou
reconverter a sua exploração agrícola. A primeira edição da Academia,
que teve 12 participantes (de um total de 200 inscritos), foi também a
primeira iniciativa do Centro de Frutologia Compal, que além da
formação terá ainda actividades de investigação e sensibilização.

http://flfrevista.pt/academia-compal-2012-2013-atribui-bolsas-de-instalacao/

Setor agrícola em "situação dramática" nos Açores por causa da seca - Federação

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
18:50 Terça feira, 16 de Julho de 2013 |


Ponta Delgada, 16 julho (Lusa) - O presidente da Associação Agrícola
de São Miguel, Jorge Rita, defendeu hoje a necessidade de o Governo
dos Açores apresentar medidas para fazer face à "situação mais
dramática" de que tem memória no setor resultante da seca.

"Temos tido a infelicidade, nos últimos tempos, de ter chuva a mais
nalguns períodos e tempo seco a mais noutros. A situação é dramática a
todos os níveis como se constata", disse Jorge Rita aos jornalistas, à
margem de um encontro com o secretário de Estado da Alimentação e
Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito.

O dirigente agrícola, que presidente também à Federação Agrícola dos
Açores, refere que foram recolhidos "poucos alimentos" de inverno,
estando-se neste momento a 50 por cento das produções relativas àquela
estação e "nem se está", entretanto, a 50 por cento da produção de
verão.


http://visao.sapo.pt/setor-agricola-em-situacao-dramatica-nos-acores-por-causa-da-seca-federacao=f741102

Bruxelas proíbe mais um inseticida prejudicial para abelhas

Lusa
14:31 Terça feira, 16 de julho de 2013


Bruxelas, 16 jul (Lusa) -- Bruxelas proibiu hoje o uso de mais um
inseticida que poderá pôr em risco as abelhas, o Fipronil, tendo o
Comité Permanente da Cadeia Alimentar e Saúde Animal dado o seu aval à
proposta da Comissão Europeia.

A proibição vem na sequência de um parecer científico da Autoridade
Europeia da Segurança Alimentar indicando que as sementes tratadas com
pesticidas contendo Fipronil representam um "sério risco para a
população das abelhas" europeias, segundo um comunicado.

O inseticida em causa engrossa a lista na qual constam, desde maio, os
pesticidas clotianidina, imidaclopride e tiametoxame, da família dos
neonicotinóides.


http://expresso.sapo.pt/bruxelas-proibe-mais-um-inseticida-prejudicial-para-abelhas=f820734

Carne de bovino e OGM foram os temas mais controversos na primeira ronda de negociações EUA-UE

por Ana Rita Costa16 de Julho - 2013

Terminou na passada semana em Washington o primeiro ciclo de
negociações do acordo comercial entre os Estados Unidos da América e a
União Europeia. Das 13 áreas de trabalho, o setor agrícola, o meio
ambiente e os serviços financeiros foram as áreas mais difíceis para
reunir consenso.

Dentro do setor agrícola a carne de bovino foi um dos temas mais
controversos. Os norte-americanos querem exportar carne de bovino
tratada com hormonas, proposta contestada pela UE. Paralelamente, a
União Europeia quer que os Estados Unidos da América levantem o
embargo às exportações comunitárias de carne de vaca.

A importação para a União Europeia de OGM's é outro dos pontos mais
controversos, assim como a de frutas e hortícolas devido às limitações
sanitárias impostas pelos Estados Unidos da América.

A segunda ronda de negociações começa em Bruxelas no próximo mês de outubro.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7451&bl=1

Capoulas Santos apela ao bom senso para o desfecho célere do pacote legislativo da PAC

Capoulas Santos, eurodeputado socialista e responsável pela reforma da
política agrícola comum (PAC) no Parlamento Europeu, apela ao "bom
senso do Conselho de Ministros da Agricultura para que seja possível
encerrar as negociações de forma célere e já este Outono". O
eurodeputado reagiu às declarações de alguns países na sequência do
Conselho de Ministros da Agricultura realizado ontem em Bruxelas,
incluindo do governo português, que dizem estar impedidos de negociar
com o Parlamento Europeu os aspectos que ficaram fora do acordo do
passado dia 26 de Junho sobre a PAC.

Tal significaria que o Parlamento Europeu se veria confrontado com a
obrigação de aceitar uma posição imposta pelo Conselho "o que
comprometeria o direito legislativo europeu e a letra dos Tratados",
afirma Capoulas Santos, "significando um retrocesso impensável do
ponto de vista da legitimidade democrática".

O eurodeputado português referiu-se aos termos do acordo conseguido
como "um bom acordo para a agricultura e agricultores da Europa,
porque foi possível em todo o processo proceder a uma negociação em
que todas as partes envolvidas tiveram voz. Falo aqui nomeadamente do
Parlamento Europeu em representação dos cidadãos da Europa e do
Conselho de Ministros da Agricultura em representação dos governos da
Europa."

Capoulas Santos reiterou que não pretende reabrir qualquer negociação
em relação ao acordo obtido a 26 de Junho, mas apenas garantir que o
Parlamento Europeu possa exercer os seus poderes de pleno direito e
negociar os aspectos que ficaram fora do acordo.

"Fico no mínimo surpreendido que até os membros do governos português,
tanto quanto pude saber através da imprensa, tenham mostrado
resistência para negociar os temas em aberto quando alguns destes são
altamente sensíveis para os agricultores e para Portugal, como por
exemplo as taxas de co-financiamento."

"O desfecho das negociações pode estar mais longe do que seria
desejável para os agricultores, se da parte do Conselho Agrícola a
intenção for impedir que se faça ouvir a voz dos agricultores e dos
cidadãos da Europa na política agrícola comum do futuro."

Fonte: Gabinete do Deputado Parlamento Europeu

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/07/16c.htm

Melancia de Idanha já tem certificado de qualidade

Lusa
9:23 Quarta feira, 17 de julho de 2013

Idanha-a-Nova, 17 jul (Lusa) - A melancia de Idanha-a-Nova está este
ano a ser vendida com selo e certificado de qualidade, disse hoje à
agência Lusa o administrador da Sociedade Hortas de Idanha, Joaquim
Soares.

O processo de certificação realiza-se ao abrigo do projeto Global GAP,
que é reconhecido em mais de 150 países e deverá "contribuir para
conquistar novos apreciadores" da melancia produzida na localidade do
Ladoeiro, Idanha-a-Nova -- uma das principais áreas de produção de
melancia nacional.

"Com isto, conseguiremos colocar o produto nas grandes superfícies,
além de podermos fazer uma maior aposta na exportação", esclareceu o
administrador.

http://expresso.sapo.pt/melancia-de-idanha-ja-tem-certificado-de-qualidade=f820928

Touro que fugiu em Viana novamente procurado pela GNR agora em Aveiro

17.07.2013 19:08



O touro que foi salvo do matadouro pelas redes sociais, após uma fuga
de vários dias pelos montes de Viana do Castelo em maio, voltou a
escapar estando agora a ser procurado em Aveiro, disse hoje fonte da
GNR.

As operações de busca ao animal, com 500 quilos de peso e considerado
"muito bravo", estão a cargo do destacamento da GNR de Anadia, tendo
esta nova fuga sido detetada durante a manhã de domingo.

"Temos patrulhamento no terreno para tentar encontrar o animal, até
porque pode colocar em perigo a segurança rodoviária e de pessoas.
Nesse caso terá de ser abatido, porque é bravo e como está assustado
torna-se mais perigoso", explicou à Lusa fonte da GNR.

Ainda no domingo, o touro foi avistado numa zona de floresta e mato
de Vagos, igualmente no distrito de Aveiro, mas voltou a escapar.

Esta nova fuga aconteceu dois dias depois de transportado de Viana do
Castelo para uma herdade na vila da Palhaça onde, após ter sido
comprado com donativos angariados nas redes sociais, deveria ficar a
viver em liberdade.

O touro não voltou a ser visto nas últimas horas, tendo os militares
ordem para o abater, caso falhem as opções de utilização de dardos
tranquilizantes, assegurados pelos veterinários municipais de Anadia
e Oliveira do Bairro.

A GNR estima que desde o início desta fuga, o touro já terá percorrido
perto de 15 quilómetros, na região de Aveiro.

Uma campanha de angariação de donativos nas redes sociais permitiu
garantir a compra deste touro, um dos dois que a 06 de maio fugiram
ao criador, em Perre, Viana do Castelo, sendo este o único que chegou
a ser recuperado, ao fim de seis dias.

A compra do animal, por 1.378 euros, foi concretizada a 26 de junho e
o transporte para Aveiro aconteceu na última sexta-feira. Esta verba
foi angariada através da dinamização feita pelo movimento "Touros em
Fuga", que reúne cerca de 3.000 seguidores nas redes sociais, criado
para "patrocinar" a "fuga definitiva" dos animais.

A campanha foi realizada em parceria com a associação S.O.S Equinos,
de Aveiro, que recebeu o animal e que se comprometeu a garantir que
continuaria a viver em liberdade sem a ameaça do matadouro, como
esteve prestes a acontecer no mês passado, depois da sua captura.

Já esta semana, duas pessoas foram feridas por um outro touro que
fugiu para o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, em
Vila Real, e que acabou por ser abatido por agentes da PSP.

Segundo fonte daquela força, o animal fugiu na segunda-feira, depois
de ter rebentado a corda que o prendia, na altura em que estava a ser
colocado numa carrinha de transporte.

O touro entrou no perímetro do centro hospitalar, atravessou todo o
recinto e provocou ferimentos ligeiros em duas pessoas, assim como
danos em viaturas que ali estavam estacionadas.



Lusa

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/07/17/touro-que-fugiu-em-viana-novamente-procurado-pela-gnr-agora-em-aveiro

Dia do Agricultor é Dia do Jovem Agricultor

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Ricardo Brito Paes

No passado Sábado dia 13 de Julho comemorou-se o dia do "Agricultor",
parece-nos justo que também seja o dia doJovem Agricultor, pois
actualmente não se fala em Agricultura ou Agricultores sem que a
palavra Jovem esteja associada.

Assim sendo, a AJAP não pode deixar passar esta data sem dirigir uma
palavra especial aos novos Jovens Agricultores.

É pública a nossa relativa euforia, face aos números que dizem
respeito à instalação de Jovens nos últimos dois anos, se por um lado,
é um bom sinal para a agricultura portuguesa, por outro, não deixa de
ser preocupante a ausência de um programa de acompanhamento aos Jovens
que decidem agarrar esta profissão.

Temos fugido ao discurso fácil que infelizmente por muitos tem sido
utilizado. A agricultura virou "moda", e seguramente os jovens surgem
como cabeça de cartaz neste tipo de relatos e intervenções.

A AJAP, volvidos 30 anos na defesa dos Jovens Agricultores, e profunda
conhecedora desta realidade, deve, perante a Administração ter sentido
de grande responsabilidade nas suas actuações, e mais do que festejar,
deve exigir aos governantes um verdadeiro programa de acompanhamento
dos Jovens Agricultores (instalados, em processo de instalação, aos
que se pretendem instalar). Na nossa perspectiva, este programa deve
passar por um modelo rigoroso de aptidão e formação profissional
facultado por entidades devidamente reconhecidas e por um
acompanhamento obrigatório nas diferentes fases do projecto a cargo de
técnicos devidamente homologados, inclusive no período pós-instalação.
Estes factores devidamente desenvolvidos e estudados pela AJAP,
individualmente e em parceria com o GPP, bem presente no último
trabalho intitulado "A Instalação de Jovens Agricultores: Factores que
Determinam o Sucesso" são, em nosso entendimento, se levados à
prática, garante de um verdadeiro esforço da administração capaz de
conduzir ao sucesso que todos desejamos.

Este é um forte desejo que a AJAP jamais desistirá até à sua efectiva
implementação.

Reconhecemos que o perfil do novo Jovem Agricultor mudou, e como tal
temos que acompanhar esta evolução, os actuais jovens que se instalam
não são apenas oriundos da continuidade de explorações existentes,
felizmente têm chegado de outras áreas, sobretudo licenciados
(arquitectos, advogados, etc…) que não têm qualquer contacto e
conhecimento da realidade agrícola. O que nos deixa apreensivos,
enquanto organização de terreno, possuidora de um corpo técnico que
faz um trabalho de bastante proximidade, é verificarmos a existência
de projectos de instalação tipo "chave na mão", oriundos de fórmulas
pré-concebidas tipo informação "Google", como sendo a grande
oportunidade de futuro.

Não há negócios milionários, há sim negócios que devem ser bem
pensados, estruturados e devidamente acompanhados por profissionais
para poderem resultar e ter sucesso. Convém esclarecer que estes
projectos co-financiados são compromissos a cinco anos com o Estado
Português e fundos comunitários, sendo grande a responsabilidade que o
Jovem assume perante Instituições Nacionais e da União Europeia.

Quando um jovem resolve optar pela agricultura, deve fazê-lo em
consciência, deve assumir esta actividade como um projecto de vida,
acima de tudo sentir-se motivado e com vocação, pois, em face da sua
complexidade, a agricultura não pode servir como alternativa a outras
opções e projectos de futuro.

Enquanto Organização, a AJAP está cá para colaborar e apoiar.

Ricardo Brito Paes
Presidente da AJAP - Associação dos Jovens Agricultores de Portugal

Publicado em 17/07/2013

http://www.agroportal.pt/a/2013/rbritopaes.htm

Avidouro e vitivinicultores durienses reclamam mais benefício e melhores preços para os vinhos

Tem havido o aumento das Exportações de Vinho do Porto e de Vinhos
Douro (DOP) de Mesa. Aumenta o consumo interno de Vinhos Douro de
Mesa. É conhecida a baixa dos "stocks" no comércio de Vinho do Porto.
Espera-se uma boa colheita este ano.

Portanto, à partida estão reunidas condições para:

-- Haver um bom aumento do Benefício para se chegar às 120 mil Pipas.

-- Haver escoamento e melhores Preços à Produção para o Generoso-Porto
e para os Vinhos Douro de Mesa.

Estas são condições indispensáveis para que o Douro e os
Vitivinicultores Durienses comecem a sair da grave crise em que estão
em consequências das más políticas agrícolas e de mercados aplicadas
por sucessivos governos.

PRODUÇÃO DE AGUARDENTE GENUÍNA A PARTIR DE VINHOS DO DOURO

O Vinho do Porto é de tal forma precioso que exige a incorporação de
Aguardente vínica e não de sucedâneos.

A Aguardente pode ser obtida a partir da destilação - prioritária - de
Vinhos produzidos na Região Demarcada do Douro.

Para isso, é necessário que o governo e a União Europeia saibam
respeitar as características únicas do Vinho do Porto e apoiem a
produção - regional - de aguardente destinada ao Vinho Generoso-Porto,
com o objectivo dessa Aguardente não vir a ser comercializada a preços
demasiado altos para os pequenos e médios Vitivinicultores.

PELO SANEAMENTO FINANCEIRO - JUSTO - DA CASA DO DOURO

Notícias recentes apontam para eventual iniciativa do Ministério da
Agricultura e do governo tendo em vista o Saneamento Financeiro da
Casa do Douro. É um processo que tem sido retardado ou complicado por
sucessivos governos e que causa grandes prejuízos à Casa do Douro e à
Região Demarcada do Douro.

O Saneamento Financeiro - justo - da Casa do Douro é outra condição
indispensável para a saída da crise da Lavoura Duriense. Assim, os
Vitivinicultores e Organizações como a AVIDOURO também devem ser
ouvidos perante qualquer proposta que surja sobre o Saneamento
Financeiro da Casa do Douro.

PELA SUSPENSÃO OU ANULAÇÃO DAS NOVAS IMPOSIÇÕES FISCAIS

O governo quer tributar ainda mais a Lavoura pelo que engendrou um
injusto e complicado processo para obrigar os pequenos e médios
Agricultores a irem colectar-se nas Finanças e a emitiram facturas
"por tudo e por nada".

A situação continua a causar as maiores confusões e trás muito
preocupados milhares e milhares de Agricultores que receiam pelo seu
futuro.

AVIDOURO reclama ao governo a suspensão ou mesmo a anulação destas
novas imposições fiscais por injustas, confusas e desadequadas.

Para se evitar o desaparecimento de muitos milhares de pequenas
explorações agro-rurais onde se produz alimentos de boa qualidade
alimentar. É mesmo necessário esta anulação, para que não se acentue
ainda a já elevada desertificação do Mundo Rural Português aqui
incluída a Região Demarcada do Douro.

FITOSSANIDADE - APOIO EFETIVO E MEDIDAS ADEQUADAS DE COMBATE A PRAGAS
E DOENÇAS NA VINHA

Como é sabido, existe uma grande preocupação, quanto a determinada
pragas e doenças, nomeadamente, a flavescência dourada, que pode ser
desastroso para as vinhas da Região Demarcada do Douro.

A AVIDOURO reclama ao governo apoio técnico e financeiro urgente para
o combate eficaz destas calamidades.

PRÓXIMAS INICIATIVAS DA AVIDOURO E DOS VITIVINICULTORES

JORNADA DE ALERTA AOS VITIVINICULTORES E À OPINIÃO PÚBLICA
31 DE JULHO - 2013 - FRENTE AO IVDP - RÉGUA

Perante estes e outros problemas é necessário intervir publicamente.
Para alertar e mobilizar os Vitivinicultores e informar a opinião
Pública. Para reclamar ao governo e a outros Órgãos de Soberania a
tomada - urgente - de medidas capazes de acudir às crescentes
dificuldade da Região Demarcada do Douro.

Com esse objectivo AVIDOURO vai promover uma jornada de Alerta e
Reclamação, a 31 de Julho durante todo o dia, frente ao IVDP, na
Régua, jornada que culminará com uma concentração/vigilia.

Abaças, 16 de Julho de 2013

A AVIDOURO - Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/07/17d.htm

Ikea só vai servir refeições de "porcos felizes"

BÉLGICA



Ontem15 comentários

Fotografia © Sérgio Freitas/Globalimagens

Restaurantes da marca sueca recusam-se a vender carne de suínos que
tenham sido castrados ou que tenham vivido em pocilgas sem condições.
O projeto-piloto vai ser realizado na Bélgica, mas pode vir a ser
alargado a outros países

Os restaurantes do Ikea na Bélgica vão ser os primeiros a adotar as
novas regras da marca sueca que, de acordo com a agência espanhola
EFE, vai passar a exigir que os seus estabelecimentos só sirvam carne
de porcos que "não tenham sido castrados e tenham sido criados em
jaulas confortáveis".A novidade foi dada pela diretora da associação
protetora dos animais Gaia, Ann De Greef, que explicou que este será
um "projeto-piloto" que passará a funcionar em pleno a partir de
agosto de 2015 e que irá ter como ponto de partida as novas regras
pró-bem-estar dos suínos aprovadas na Bélgica. Neste país, o Ikea não
venderá, assim, suínos que tenham sido castrados pelos produtores.A
cadeia sueca pondera até alargar esta diretiva e deixar de vender
qualquer animal que tenha sido castrado. Para já trata-se de um
projeto-piloto, mas este pode vir a ser alargado a outros países onde
a marca está presente.

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3328737

Portugal condenado a pagar 1,5 milhões por ocupações da reforma agrária

ANA HENRIQUES

17/07/2013 - 23:30

Tribunal Europeu dos Direitos do Homem condena Estado português a
indemnizar famílias que viram as suas herdades expropriadas em 1975.

Entre indemnizações e juros, já foram pagos mais de 240 milhões aos
proprietários das terras PÚBLICO

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem condenou o Estado português a
pagar cerca de 1,5 milhões de euros de indemnização a famílias que
viram as suas herdades expropriadas em 1975, por via da reforma
agrária.

Com esta decisão, sobem para mais de dez milhões as verbas que o
Estado tem sido obrigado a entregar desde 2000 aos proprietários para
os ressarcir do período em que foram desapossados das terras. Este
montante não inclui nem a devolução das herdades — conseguida quase na
totalidade — nem anteriores indemnizações já entregues aos mesmos
latifundiários pelo Estado. Se se levarem em conta estas parcelas, a
factura sobe para mais de 240 milhões.

Um dos casos decididos num acórdão com data de terça-feira, a que o
PÚBLICO teve acesso, diz respeito à Herdade do Pinheiro, em Ferreira
do Alentejo, cujo principal herdeiro não esteve hoje disponível para
prestar declarações. À família Silvestre Ferreira, que em 1975 rumou
para o Brasil depois de ver a sua propriedade intervencionada, foi
atribuída pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem uma indemnização
de 729 mil euros. Há dois anos, os proprietários das terras já tinham
recebido cerca de um milhão e 150 mil euros por causa da mesma
ocupação. O Tribunal Europeu fixou ainda outras duas compensações, uma
das quais relativa a terrenos em Montemor-o-Novo.

Ofensa à propriedade privada
Pelas contas de um dos advogados que tem seguido mais de perto este
tipo de processos, Bernardo Albino, ainda haverá cerca de uma dúzia de
casos pendentes em todo o país, à espera de uma decisão do tribunal de
Estrasburgo.

"O Estado português foi condenado em mais de cem casos", observa. "Foi
completamente irresponsável quando alterou os critérios de
indemnização dos últimos casos da reforma agrária, fazendo com que as
pessoas se sentissem injustiçadas".

Terá sido esta alteração de critérios a estar na origem das
reclamações para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Bernardo
Albino explica que as deliberações que têm vindo a ser produzidas se
baseiam naquilo que os juízes consideram ser uma ofensa à propriedade
privada por via do direito à indemnização. As indemnizações que o
Governo pagou aos latifundiários foram acrescidas de uma taxa de juro
compensatória calculada com base no período em que as terras estiveram
ocupadas. É essa taxa, fixada em 2 a 2,5%, que os juízes de
Estrasburgo entendem beliscar os direitos dos proprietários, tendo-a
agora aumentado para 6%, como já havia feito em casos anteriores.

Contactados pelo PÚBLICO, nem o Ministério da Justiça nem o da
Agricultura se quiseram pronunciar sobre o assunto, alegando não terem
ainda sido notificados oficialmente do acórdão de Estrasburgo. O
Estado português tem três meses para recorrer da decisão, não o
havendo feito nos casos anteriores.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/portugal-condenado-a-pagar-15-milhoes-por-ocupacoes-da-reforma-agraria-1600554

Viticultores do Douro reclamam aumento do benefício para 120 mil pipas

Lusa16 Jul, 2013, 19:50

Vila Real, 16 jul (Lusa) -- A Associação dos Vitivinicultores
Independentes do Douro (AVIDouro) reclamou hoje, em Vila Real, o
aumento da produção de vinho de Porto para as 120 mil pipas na próxima
vindima.

O conselho Interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto
(IVDP) fixa dentro de dias o benefício para a próxima vindima, ou
seja, a quantidade de mosto que cada produtor pode destinar à produção
de vinho do Porto.

A dirigente da AVIDouro, Berta Santos, reivindicou, numa conferência
de imprensa que decorreu numa adega de Abaças, o aumento do benefício
para as 120 mil pipas para repor os rendimentos dos lavradores
durienses.

No ano passado, a Região Demarcada do Douro transformou em vinho do
Porto 96.500 pipas, mais 11.500 mil do que na vindima de 2011.

Berta Santos salientou que o aumento verificado em 2012 "quase não se
fez sentir no bolso" dos pequenos e médios produtores, até porque,
acrescentou, se verificou um decréscimo entre os 35 e os 50 euros no
preço da pipa de vinho do Porto.

Para a responsável, o ideal seria a produção aumentar para as 120 mil
pipas, um número que defende que servia também para repor os `stocks`,
que "estão em baixo".

Berta Santos justifica este aumento também com o crescimento que se
tem verificado nas exportações dos vinhos da região e a "boa colheita"
prevista para esta vindima.

Para além disto, os viticultores reclamam ainda um aumento do preço da
pipa de vinho generoso para os 1.100 euros e 300 euros para a pipa de
vinho de mesa.

Manuel Figueiredo, viticultor em Folgosa do Douro, teve nove pipas de
benefício no ano passado, mas garante que teve menos rendimento do que
em 2011. Por isso mesmo, disse esperar um aumento do benefício para
esta vindima.

"Este aumento já era uma boa ajuda para nós. O benefício é a minha
principal fonte de rendimento", salientou.

Em dez anos, o benefício foi reduzido em 45%, de 145 mil pipas em 2001
para as 85 mil em 2011. A redução entre 2010 e o ano passado atingiu
as 25 mil pipas. Nesta década, o vinho do Porto perdeu 12 milhões de
garrafas, correspondendo a uma perda de valor de 37 milhões de euros.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=667058&tm=6&layout=121&visual=49

terça-feira, 16 de julho de 2013

Restolho aproveita “colheitas solidárias”

por Ana Rita Costa16 de Julho - 2013

A Agromais, a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a
Fome e a Entrajuda juntaram-se no projeto "Restolho, uma segunda
colheita para que nada se perca", que pretende lutar contra o
desperdício alimentar.

Os parceiros deste projeto unem, assim, sinergias para responder às
necessidades dos bancos alimentares portugueses. A Agromais, enquanto
entidade que atua na área da produção agrícola, representa um conjunto
de produtores que, aquando da colheita, são obrigados, por falta de
valorização comercial, a deixar nos campos produtos com menos calibres
ou com algum defeito.

Os bancos alimentares contra a fome têm contacto diário com as
instituições de solidariedade social que necessitam destes produtos e
a Entrajuda, com os seus voluntários, colabora numa lógica de
intervenção cívica.

A primeira ação no âmbito deste projeto vai realizar-se no próximo dia
17 de julho na Golegã e conta com uma equipa de voluntários da ZON.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7446&bl=1&page=1

Emissões de gases com efeitos de estufa provenientes da produção de biocombustíveis vão passar a ser contabilizadas

por Ana Rita Costa16 de Julho - 2013

A Comissão de Ambiente do Parlamento Europeu votou uma proposta para
que sejam contabilizadas as emissões totais de gases com efeitos de
estufa provenientes da produção de biocombustíveis. A proposta
aprovada passa a contabilizar novos parâmetros relativos às emissões
causadas por alterações indiretas de uso do solo.

Esta abordagem agora aprovada vai permitir contabilizar mais
corretamente os sistemas que reduzem realmente as emissões e aqueles
que não o fazem. A Direção Nacional da Liga para a Proteção da
Natureza diz em comunicado que esta medida vem assim defender "os
interesses dos consumidores, do ambiente e da segurança alimentar."

Esta organização diz ainda que espera agora que "da parte da indústria
seja feito o necessário trabalho de adaptação às novas exigências,
para que se cumpra esta orientação, que consideramos histórica, da
Comissão de Ambiente. O nível de desenvolvimento dos biocombustíveis
nos dias de hoje não é suficiente para sustentar uma indústria
fortemente subsidiada e que até hoje não forneceu aquilo que prometia
(redução de emissão de gases com efeito de estufa e sustentabilidade
ambiental)."

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7454&bl=1&page=1

Controlo biológico pode reduzir doenças das laranjeiras

por Ana Rita Costa16 de Julho - 2013

O uso de vespas Tamarixia radiata nos pomares de laranja pode ser
eficaz para combater o greening, principal doença que ataca a árvore.
Quem o diz são os investigadores da Escola Superior de Agricultura
Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo, no Brasil.

O estudo agora realizado mostra que o uso destas vespas pode reduzir
em cerca de 68% a ocorrência da doença. Isto deve-se ao facto de a
Tamarixia radiata matar as Diaphorina citri, as vespas que transportam
a doença.

De acordo com o agrónomo Alexandre José Ferreira Diniz, responsável
pela investigação, as Tamarixia radiata ao eliminarem as vespas
transportadoras da doença ajudam a reduzir a aplicação de inseticidas
nesta cultura.

O greening tem sido um pesadelo para os produtores de citrinos desde
2004 no Brasil. O investigador diz que esta doença é causada
principalmente por três bactérias do género Candidatus Liberibacter,
que chegam ao pomar através de insetos.

"A bactéria provoca um entupimento nos vasos das plantas, o que impede
o movimento da seiva, fazendo com que as árvores comecem a definhar,
acabando por morrer", acrescenta Alexandre José Ferreira Diniz.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7453&bl=1&page=1