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A área ardida aumentou este ano 13% em relação a 2012, tendo os
incêndios florestais consumido, até 15 de Setembro, um total de
121.168 hectares, segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das
Florestas (ICNF).
Em contrapartida, as ocorrências de fogo diminuíram este ano 11,4 por
cento, tendo-se registado, até 15 de setembro, 16.924 ignições, menos
2.184 do que no mesmo período de 2012, adianta o último relatório
provisório de incêndios florestais do ICNF.
O documento refere também que, entre 01 de janeiro e 15 de setembro,
as 16.924 ocorrências de fogo resultaram em 106.657 hectares de área
ardida, mais 14.657 do que em 2012.
Segundo os dados do ICNF, em 2003, 2005 e 2010 a área ardida até 15 de
setembro foi superior aos valores registados este ano.
"Comparando os valores do ano corrente com o histórico dos últimos 10
anos, destaca-se que se registaram menos nove por cento de ocorrências
relativamente à média verificada no decénio e que ardeu menos sete por
cento do que o valor médio de área ardida no mesmo período", lê-se no
relatório do ICNF, destacando que, até à data, registaram-se 866
reacendimentos, cerca de 72 por cento da média dos últimos dez anos.
O maior incêndio do ano, registado até à data, começou a 09 de julho
no concelho de Alfândega da Fé (Bragança) e estima-se que terá
consumido uma área de 14.912 hectares, dos quais cerca de 11.980 são
espaços florestais, indica o mesmo documento.
Os dados permitem concluir que só no mês de agosto arderam 85.663
hectares de florestas, aproximadamente 70 por cento da área consumida
pelas chamas até à data, e registaram-se 7.031 ocorrências de fogo,
cerca de 41 por cento do total.
A primeira quinzena de setembro, com 3.077 ocorrências de fogo que
resultaram em 13.248 hectares de área ardida, registou valores
superiores às médias dos últimos 10 anos, quer no número de
ocorrências quer da área ardida, indica o ICNF.
O documento refere igualmente que o maior número de ocorrências se
verificou no distrito do Porto (5.321), seguido de Braga (1.767) e
Viseu (1.722), sendo a maioria fogachos, ou seja, incêndios que não
ultrapassaram um hectare de área ardida.
Viseu é o distrito com mais área ardida consumida pelas chamas,
registando, até 15 de setembro, 33.806 hectares de espaços florestais
ardidos, seguindo-se Vila Real e Bragança, com 22.059 e 20.565
hectares ardidos, respetivamente.
Além do incêndio no distrito de Bragança, registaram-se este ano mais
159 grandes incêndios, com área ardida em espaço florestal maior ou
igual a 100 hectares.
Estes 159 incêndios consumiram um total de 102.245 hectares de espaços
florestais, cerca de 84 por cento do total da área ardida até 15 de
setembro, segundo o último relatório do ICNF.
Da lista dos grandes incêndios fazem parte 47 com área ardida igual ou
superior a 500 hectares, aos quais correspondem 77.751 hectares de
área ardida em espaços florestais.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=656676
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Jovens apostam na indústria agro-alimentar com sucesso (Som)
Publicado: 2013-09-17 10:57:44 | Actualizado: 2013-09-17 10:59:04
Criada há apenas sete meses, a Easy Fruit and Salads é já um projeto
de sucesso de três jovens que acreditam na agricultura.
A empresa dedica-se à produção de frutos e hortícolas e tem já vários
colaboradores.
Até ao final do ano, a Easy Fruit and Salads vai lançar uma unidade
industrial de produção de hortícolas de Gama IV (produtos prontos a
comer).
Além de atuar no mercado da ilha da São Miguel, a empresa dedica-se
igualmente à exportação.
http://www.rtp.pt/acores/index.php?article=33613&visual=3&layout=10&tm=7
Criada há apenas sete meses, a Easy Fruit and Salads é já um projeto
de sucesso de três jovens que acreditam na agricultura.
A empresa dedica-se à produção de frutos e hortícolas e tem já vários
colaboradores.
Até ao final do ano, a Easy Fruit and Salads vai lançar uma unidade
industrial de produção de hortícolas de Gama IV (produtos prontos a
comer).
Além de atuar no mercado da ilha da São Miguel, a empresa dedica-se
igualmente à exportação.
http://www.rtp.pt/acores/index.php?article=33613&visual=3&layout=10&tm=7
«Rota dos Vinhos» é a nova série da SIC liderada por José Fidalgo
HOJE às 10:02
«Rota dos Vinhos» é a nova série da SIC liderada por José Fidalgo,
cuja apresentação decorreu na segunda-feira, às 19:00, nos Meninos do
Rio, em Lisboa.
Em «Rota dos Vinhos», José Fidalgo vai descobrir as melhores produções
de vinho, de norte a sul do país, sempre acompanhado pela sua mota.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=656605
«Rota dos Vinhos» é a nova série da SIC liderada por José Fidalgo,
cuja apresentação decorreu na segunda-feira, às 19:00, nos Meninos do
Rio, em Lisboa.
Em «Rota dos Vinhos», José Fidalgo vai descobrir as melhores produções
de vinho, de norte a sul do país, sempre acompanhado pela sua mota.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=656605
Entrega de prémios da VI Edição do Concurso de Vinhos Verdes & Gastronomia CVRVV assinala 105 anos da Região Demarcada
A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV) celebra
hoje o 105º aniversário da Região Demarcada, no Palácio do Freixo, com
um jantar comemorativo, no qual serão apresentados os prémios da VI
Edição do Concurso de Vinhos Verdes & Gastronomia.
A par da celebração da Carta de Lei de 18 de Setembro de 1908,
documento que demarca a Região dos Vinhos Verdes, a CVRVV atribui os
prémios relativos à VI Edição do Concurso de Vinhos Verdes &
Gastronomia, cujo principal propósito é a promoção do Vinho Verde em
harmonização com a gastronomia tradicional, de autor e internacional.
A iniciativa, de âmbito nacional, envolveu um total de 19 restaurantes
que, do Minho ao Algarve, elaboraram 57 harmonizações avaliadas em
duas fases distintas com critérios rigorosos. Os prémios, divididos em
quatro categorias, dividem-se em Diplomas de Ouro, de Prata, de Bronze
e de Finalista, destacando as melhores conjugações entre o perfil
único dos Vinhos Verdes e os ingredientes seleccionados por cada Chef
em cada restaurante.
Com um júri composto por cinco elementos - Agostinho Peixoto,
Presidente da Associação de Profissionais de Turismo de Portugal;
Bruno Almeida, Provador da Câmara de Provas da CVRVV; José Silva,
crítico especializado; Renato Cunha, Chef do restaurante Ferrugem e
Ricardo Costa, Chef do restaurante The Yeatman - a VI Edição do
Concurso materializa as propostas apresentadas numa degustação ímpar,
cujo menu é da autoria de alguns dos mais prestigiados Chefs
portugueses, premiados naquela noite.
A encerrar a celebração, a CVRVV apresenta ainda a nova campanha
institucional, sublinhando a importância do Vinho Verde como forte
gerador de riqueza exportadora para o país".
Fonte: CVRVV
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/18.htm
hoje o 105º aniversário da Região Demarcada, no Palácio do Freixo, com
um jantar comemorativo, no qual serão apresentados os prémios da VI
Edição do Concurso de Vinhos Verdes & Gastronomia.
A par da celebração da Carta de Lei de 18 de Setembro de 1908,
documento que demarca a Região dos Vinhos Verdes, a CVRVV atribui os
prémios relativos à VI Edição do Concurso de Vinhos Verdes &
Gastronomia, cujo principal propósito é a promoção do Vinho Verde em
harmonização com a gastronomia tradicional, de autor e internacional.
A iniciativa, de âmbito nacional, envolveu um total de 19 restaurantes
que, do Minho ao Algarve, elaboraram 57 harmonizações avaliadas em
duas fases distintas com critérios rigorosos. Os prémios, divididos em
quatro categorias, dividem-se em Diplomas de Ouro, de Prata, de Bronze
e de Finalista, destacando as melhores conjugações entre o perfil
único dos Vinhos Verdes e os ingredientes seleccionados por cada Chef
em cada restaurante.
Com um júri composto por cinco elementos - Agostinho Peixoto,
Presidente da Associação de Profissionais de Turismo de Portugal;
Bruno Almeida, Provador da Câmara de Provas da CVRVV; José Silva,
crítico especializado; Renato Cunha, Chef do restaurante Ferrugem e
Ricardo Costa, Chef do restaurante The Yeatman - a VI Edição do
Concurso materializa as propostas apresentadas numa degustação ímpar,
cujo menu é da autoria de alguns dos mais prestigiados Chefs
portugueses, premiados naquela noite.
A encerrar a celebração, a CVRVV apresenta ainda a nova campanha
institucional, sublinhando a importância do Vinho Verde como forte
gerador de riqueza exportadora para o país".
Fonte: CVRVV
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/18.htm
Capoulas Santos promove iniciativa europeia a favor da obrigatoriedade de galheteiros invioláveis na restauração
O deputado Capoulas Santos promove amanhã, dia 18 de Setembro, uma
nova acção no Parlamento Europeu a favor da generalização à escala
europeia da utilização de galheteiros invioláveis na restauração. O
eurodeputado socialista e relator do Parlamento Europeu para os
principais capítulos da reforma da Política Agrícola Comum é o
impulsor de um evento que decorre em Bruxelas sobre o consumo de
azeite de qualidade e no qual pretende juntar decisores europeus,
deputados, representantes da Comissão e responsáveis pelo sector.
Capoulas Santos vai alertar para a necessidade de a Comissão manter a
sua proposta de tornar obrigatório o uso de embalagens invioláveis
para o azeite consumido nos restaurantes. Em Maio, o deputado criticou
a Comissão Europeia por abandonar a proposta após pressões dos países
do norte da Europa, onde este produto não é produzido nem consumido.
Na altura, Capoulas Santos afirmou que a posição destes países era
motivada por "grupos de pressão cuja motivação e objectivos visam
claramente atingir a imagem de um produto saudável e de qualidade que
tem vindo a crescer na preferência dos consumidores de forma
sustentável à escala mundial".
O recuo da Comissão levou mesmo o deputado a pedir esclarecimentos ao
presidente Durão Barroso por considerar "absurdo" e "inaceitável" o
facto de o executivo comunitário abandonar a medida, pedindo mesmo a
Durão Barroso para esclarecer se aceitaria o mesmo procedimento se o
produto em causa fosse "whisky".
Fonte: Gabinete do Deputado Parlamento Europeu
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/17b.htm
nova acção no Parlamento Europeu a favor da generalização à escala
europeia da utilização de galheteiros invioláveis na restauração. O
eurodeputado socialista e relator do Parlamento Europeu para os
principais capítulos da reforma da Política Agrícola Comum é o
impulsor de um evento que decorre em Bruxelas sobre o consumo de
azeite de qualidade e no qual pretende juntar decisores europeus,
deputados, representantes da Comissão e responsáveis pelo sector.
Capoulas Santos vai alertar para a necessidade de a Comissão manter a
sua proposta de tornar obrigatório o uso de embalagens invioláveis
para o azeite consumido nos restaurantes. Em Maio, o deputado criticou
a Comissão Europeia por abandonar a proposta após pressões dos países
do norte da Europa, onde este produto não é produzido nem consumido.
Na altura, Capoulas Santos afirmou que a posição destes países era
motivada por "grupos de pressão cuja motivação e objectivos visam
claramente atingir a imagem de um produto saudável e de qualidade que
tem vindo a crescer na preferência dos consumidores de forma
sustentável à escala mundial".
O recuo da Comissão levou mesmo o deputado a pedir esclarecimentos ao
presidente Durão Barroso por considerar "absurdo" e "inaceitável" o
facto de o executivo comunitário abandonar a medida, pedindo mesmo a
Durão Barroso para esclarecer se aceitaria o mesmo procedimento se o
produto em causa fosse "whisky".
Fonte: Gabinete do Deputado Parlamento Europeu
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/17b.htm
UNAC promove acção de demonstração da primeira transformação da pinha em pinhão negro
O pinheiro manso constitui, actualmente, uma das espécies florestais
mais interessantes assumindo um papel preponderante na economia das
explorações agro-florestais mediterrânicas, sendo uma das fileiras
emergentes mais relevantes do sector produtivo primário.
Para dar resposta a estas necessidades, a UNAC - União da Floresta
Mediterrânica, encontra-se a executar o Projecto "PROGRAMA DE
VALORIZAÇÃO DA FILEIRA DA PINHA/PINHÃO" uma iniciativa QREN, apoiada
no âmbito do INALENTEJO, cujo investimento ascende a 113.660,47 euros,
com co-financiamento FEDER de 79.562,33 euros.
O objectivo desta Acção de Demonstração é o de apresentar um exemplo
da Primeira Transformação da Pinha em Pinhão Negro, enquanto mecanismo
de Sustentabilidade e de Profissionalização da Produção de Pinhão.
Este processo permite um maior controlo e valorização do pinhão
produzido.
Complementarmente, serão também discutidos os resultados obtidos sobre
a produtividade e rentabilidade das unidades de primeira transformação
de pinha em pinhão negro, no que constitui um importante contributo
para a divulgação e sensibilização do Pinhal Manso.
Fonte: UNAC
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/17.htm
mais interessantes assumindo um papel preponderante na economia das
explorações agro-florestais mediterrânicas, sendo uma das fileiras
emergentes mais relevantes do sector produtivo primário.
Para dar resposta a estas necessidades, a UNAC - União da Floresta
Mediterrânica, encontra-se a executar o Projecto "PROGRAMA DE
VALORIZAÇÃO DA FILEIRA DA PINHA/PINHÃO" uma iniciativa QREN, apoiada
no âmbito do INALENTEJO, cujo investimento ascende a 113.660,47 euros,
com co-financiamento FEDER de 79.562,33 euros.
O objectivo desta Acção de Demonstração é o de apresentar um exemplo
da Primeira Transformação da Pinha em Pinhão Negro, enquanto mecanismo
de Sustentabilidade e de Profissionalização da Produção de Pinhão.
Este processo permite um maior controlo e valorização do pinhão
produzido.
Complementarmente, serão também discutidos os resultados obtidos sobre
a produtividade e rentabilidade das unidades de primeira transformação
de pinha em pinhão negro, no que constitui um importante contributo
para a divulgação e sensibilização do Pinhal Manso.
Fonte: UNAC
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/17.htm
Tomate de Indústria - práticas culturais
________________________________
Bruno Moura
O tomate de indústria é a cultura horto-industrial que detém maior
importância económica em Portugal, sendo exportado cerca de 95% do
concentrado produzido. Por isso, na AGROMAIS, desde sempre, procurámos
promover a sua introdução junto dos nossos produtores no Ribatejo e,
mais recentemente, na promoção da cultura na área de influência do
Alqueva.
A cultura adapta-se bem a diversos tipos de solo preferindo, no
entanto, solos profundos, de textura franca ou areno-argilosa e bem
drenados. Tem uma sensibilidade moderada à salinidade. O pH entre 5.5
e 7.0 são os mais favoráveis.
É de extrema importância uma cuidada preparação do terreno de modo a
facilitar o bom desenvolvimento do sistema radicular e facilitar a
colheita mecânica. Se possível as lavouras ou subsolagens devem ser
efetuadas no Outono anterior à plantação.
Sendo uma cultura de Primavera/Verão, as plantações têm início,
geralmente, na última semana de Março e são escalonadas durante cerca
de 10 semanas, até ao início de Junho. As variedades mais produzidas
são: H9553, H9144, H9665, CXD 293 e CXD 294.
A adubação depende de vários fatores, entre os quais, produção
esperada, características do solo, precedente cultural, variedade,
entre outros. A adubação mais aconselhável será sempre efetuada com
base nos resultados das análises de terra.
O controlo das infestantes, desde o estado inicial, é absolutamente
necessário dado que a competição que se estabelece provoca atraso no
desenvolvimento do tomate, redução no rendimento e dificulta a
colheita.
O sistema de rega utilizado é a gota-a-gota. O stress hídrico devido a
excesso ou escassez de água é altamente prejudicial e provocará sempre
quebras de produção. Há problemas evitáveis se a rega for efetuada de
forma racional tais como a queda de flores, podridão apical,
bacterioses e outras doenças, escalonamento da maturação, menor
resistência ou baixo teor de brix dos frutos. As exigências hídricas
do tomate de indústria são elevadas e as fases em que a planta é mais
sensível ao défice hídrico são a floração, vingamento e engrossamento
dos frutos. Sendo a rega um fator tão crítico para a cultura, temos
tido uma adesão total dos produtores ao nosso serviço gestão da rega,
em que temos uma equipa que garante a monitorização de água no solo e
apoia os agricultores na tomada de decisão do quanto e quando devem
regar.
A colheita decorre entre o final de Julho e o início de Outubro, sendo
atualmente completamente mecanizada.
O principal objetivo do produtor de tomate para além da produção e
qualidade, deverá ser a obtenção de grau brix* o mais elevado
possível, uma vez que continua a ser o principal critério de
valorização do tomate pela indústria. Neste momento as indústrias
apontam também para outros critérios de valorização do tomate como a
"cor" e o "licopeno".
Portugal tem condições muito adequadas à produção de tomate, sendo o
8.º maior país produtor a nível mundial e o 3.º a nível europeu. É
importante referir que a recente evolução da cultura, em que se
assistiu a um crescimento de 57% da produção, foi feita com menos de
32% dos produtores de tomate que existiam em 2000, o que reflete bem o
aperfeiçoamento técnico dos produtores e da maior eficiência na
utilização de recursos.
A melhoria produtiva tem sido sempre um objetivo da assistência
técnica que prestamos aos nossos agricultores. Acreditamos que a
cultura do tomate é estratégica para a região e para o país e, por
isso mesmo, temos apostado em consolidar a parceria com produtores e
com a indústria.
Bruno Moura
Departamento Técnico da
(*) Nota do Editor:
A escala Brix (símbolo °Bx) é uma escala numérica utilizada na
indústria de alimentos para medir a quantidade aproximada de açúcares
em sumos de fruta, vinhos e na indústria de açúcar, bem como noutras
soluções. Quanto mais alto o grau Brix, maior a doçura e a qualidade.
Publicado em 18/09/2013
http://www.agroportal.pt/a/2013/bmoura.htm
Bruno Moura
O tomate de indústria é a cultura horto-industrial que detém maior
importância económica em Portugal, sendo exportado cerca de 95% do
concentrado produzido. Por isso, na AGROMAIS, desde sempre, procurámos
promover a sua introdução junto dos nossos produtores no Ribatejo e,
mais recentemente, na promoção da cultura na área de influência do
Alqueva.
A cultura adapta-se bem a diversos tipos de solo preferindo, no
entanto, solos profundos, de textura franca ou areno-argilosa e bem
drenados. Tem uma sensibilidade moderada à salinidade. O pH entre 5.5
e 7.0 são os mais favoráveis.
É de extrema importância uma cuidada preparação do terreno de modo a
facilitar o bom desenvolvimento do sistema radicular e facilitar a
colheita mecânica. Se possível as lavouras ou subsolagens devem ser
efetuadas no Outono anterior à plantação.
Sendo uma cultura de Primavera/Verão, as plantações têm início,
geralmente, na última semana de Março e são escalonadas durante cerca
de 10 semanas, até ao início de Junho. As variedades mais produzidas
são: H9553, H9144, H9665, CXD 293 e CXD 294.
A adubação depende de vários fatores, entre os quais, produção
esperada, características do solo, precedente cultural, variedade,
entre outros. A adubação mais aconselhável será sempre efetuada com
base nos resultados das análises de terra.
O controlo das infestantes, desde o estado inicial, é absolutamente
necessário dado que a competição que se estabelece provoca atraso no
desenvolvimento do tomate, redução no rendimento e dificulta a
colheita.
O sistema de rega utilizado é a gota-a-gota. O stress hídrico devido a
excesso ou escassez de água é altamente prejudicial e provocará sempre
quebras de produção. Há problemas evitáveis se a rega for efetuada de
forma racional tais como a queda de flores, podridão apical,
bacterioses e outras doenças, escalonamento da maturação, menor
resistência ou baixo teor de brix dos frutos. As exigências hídricas
do tomate de indústria são elevadas e as fases em que a planta é mais
sensível ao défice hídrico são a floração, vingamento e engrossamento
dos frutos. Sendo a rega um fator tão crítico para a cultura, temos
tido uma adesão total dos produtores ao nosso serviço gestão da rega,
em que temos uma equipa que garante a monitorização de água no solo e
apoia os agricultores na tomada de decisão do quanto e quando devem
regar.
A colheita decorre entre o final de Julho e o início de Outubro, sendo
atualmente completamente mecanizada.
O principal objetivo do produtor de tomate para além da produção e
qualidade, deverá ser a obtenção de grau brix* o mais elevado
possível, uma vez que continua a ser o principal critério de
valorização do tomate pela indústria. Neste momento as indústrias
apontam também para outros critérios de valorização do tomate como a
"cor" e o "licopeno".
Portugal tem condições muito adequadas à produção de tomate, sendo o
8.º maior país produtor a nível mundial e o 3.º a nível europeu. É
importante referir que a recente evolução da cultura, em que se
assistiu a um crescimento de 57% da produção, foi feita com menos de
32% dos produtores de tomate que existiam em 2000, o que reflete bem o
aperfeiçoamento técnico dos produtores e da maior eficiência na
utilização de recursos.
A melhoria produtiva tem sido sempre um objetivo da assistência
técnica que prestamos aos nossos agricultores. Acreditamos que a
cultura do tomate é estratégica para a região e para o país e, por
isso mesmo, temos apostado em consolidar a parceria com produtores e
com a indústria.
Bruno Moura
Departamento Técnico da
(*) Nota do Editor:
A escala Brix (símbolo °Bx) é uma escala numérica utilizada na
indústria de alimentos para medir a quantidade aproximada de açúcares
em sumos de fruta, vinhos e na indústria de açúcar, bem como noutras
soluções. Quanto mais alto o grau Brix, maior a doçura e a qualidade.
Publicado em 18/09/2013
http://www.agroportal.pt/a/2013/bmoura.htm
Touros fugitivos de Viana: um está em parte incerta, outro está feito ao bife
ANDREA CRUZ
16/09/2013 - 22:37
Em Oliveira do Bairro, a SOS Equinos continua sem rasto do "Marreta",
que voltou a fugir em Julho. Em Viana, o "Espertalhão" já foi abatido,
para venda num talho do concelho.
"Marreta" voltou a fugir de uma quinta de Oliveira do Bairro e há dois
meses que não é visto DR
Os dois touros que em Maio fugiram de uma quinta de Perre, Viana do
Castelo, quando estavam a ser encaminhados para o camião com destino
ao matadouro, cedo se separaram para protagonizarem cada um a sua
saga, com desfechos diferentes. Aliás, ainda se desconhece o epílogo
da história de um deles.
A associação SOS Equinos, sedeada na Palhaça, Oliveira do Bairro, que
adquiriu o touro "Marreta" com dinheiro de uma campanha lançada nas
redes sociais para evitar que o bicho fosse parar ao matadouro,
continua sem rasto do bovino que, em Julho, voltou a fugir do recinto
onde era suposto acabar os seus dias, praticamente em liberdade.
Apesar das buscas realizadas, na qual até têm participado praticantes
de parapente, a associação ainda não conseguiu detectar o touro de
raça galega com mais de 500 quilos.
João Paulo Jacinto, dirigente da SOS Equinos, promete não irá desistir
de procurar o animal que foi avistado pela última vez numa zona de
vegetação densa. Entretanto, com a abertura da época de caça, a
associação lançou o apelo aos caçadores das redondezas para avisarem,
se avistarem o touro.
Menos sorte teve o "Espertalhão", assim baptizado por Manuel
Farinhoto, o agricultor de 66 anos de cuja exploração agrícola os dois
touros fugiram, pela primeira vez, em Maio passado. Este bovino foi
encontrado e capturado no final de Agosto, tendo sido conduzido no
domingo ao matadouro. E foi por pouco que não voltou a fugir. Manuel
Farinhoto conta que apanhou um "susto enorme" que apanhou quando o
animal "rebentou uma das três cordas que tinha presa aos cifres".
"Éramos seis e, mesmo assim, vi o caso mal parado. Estava com muito
receio que alguém se magoasse. O animal estava com muita força e era
muito teimoso", explicou.
Criador de gado durante mais de 50 anos, Manuel Farinhoto vendeu o
"Espertalhão" a quatro euros o quilo. A fuga que permitiu ao touro
passar três meses e meio em liberdade pelos montes de Viana do Castelo
também o fez perder peso. Apesar da engorda das últimas semanas, a
balança do matadouro só atribuiu 280 quilos ao "Espertalhão". "Ainda
assim não se perdeu tudo", comentou o agricultor que ainda antes da
fuga protagonizada pelos dois animais já tinha decidido acabar com a
criação de gado e dedicar-se à produção de vinho.
http://www.publico.pt/local/noticia/touros-fugitivos-de-viana-um-esta-em-parte-incerta-outro-esta-feito-ao-bife-1606030
16/09/2013 - 22:37
Em Oliveira do Bairro, a SOS Equinos continua sem rasto do "Marreta",
que voltou a fugir em Julho. Em Viana, o "Espertalhão" já foi abatido,
para venda num talho do concelho.
"Marreta" voltou a fugir de uma quinta de Oliveira do Bairro e há dois
meses que não é visto DR
Os dois touros que em Maio fugiram de uma quinta de Perre, Viana do
Castelo, quando estavam a ser encaminhados para o camião com destino
ao matadouro, cedo se separaram para protagonizarem cada um a sua
saga, com desfechos diferentes. Aliás, ainda se desconhece o epílogo
da história de um deles.
A associação SOS Equinos, sedeada na Palhaça, Oliveira do Bairro, que
adquiriu o touro "Marreta" com dinheiro de uma campanha lançada nas
redes sociais para evitar que o bicho fosse parar ao matadouro,
continua sem rasto do bovino que, em Julho, voltou a fugir do recinto
onde era suposto acabar os seus dias, praticamente em liberdade.
Apesar das buscas realizadas, na qual até têm participado praticantes
de parapente, a associação ainda não conseguiu detectar o touro de
raça galega com mais de 500 quilos.
João Paulo Jacinto, dirigente da SOS Equinos, promete não irá desistir
de procurar o animal que foi avistado pela última vez numa zona de
vegetação densa. Entretanto, com a abertura da época de caça, a
associação lançou o apelo aos caçadores das redondezas para avisarem,
se avistarem o touro.
Menos sorte teve o "Espertalhão", assim baptizado por Manuel
Farinhoto, o agricultor de 66 anos de cuja exploração agrícola os dois
touros fugiram, pela primeira vez, em Maio passado. Este bovino foi
encontrado e capturado no final de Agosto, tendo sido conduzido no
domingo ao matadouro. E foi por pouco que não voltou a fugir. Manuel
Farinhoto conta que apanhou um "susto enorme" que apanhou quando o
animal "rebentou uma das três cordas que tinha presa aos cifres".
"Éramos seis e, mesmo assim, vi o caso mal parado. Estava com muito
receio que alguém se magoasse. O animal estava com muita força e era
muito teimoso", explicou.
Criador de gado durante mais de 50 anos, Manuel Farinhoto vendeu o
"Espertalhão" a quatro euros o quilo. A fuga que permitiu ao touro
passar três meses e meio em liberdade pelos montes de Viana do Castelo
também o fez perder peso. Apesar da engorda das últimas semanas, a
balança do matadouro só atribuiu 280 quilos ao "Espertalhão". "Ainda
assim não se perdeu tudo", comentou o agricultor que ainda antes da
fuga protagonizada pelos dois animais já tinha decidido acabar com a
criação de gado e dedicar-se à produção de vinho.
http://www.publico.pt/local/noticia/touros-fugitivos-de-viana-um-esta-em-parte-incerta-outro-esta-feito-ao-bife-1606030
Produção de vinho de cheiro em queda
(Vídeo)
Publicado: 2013-09-16 11:12:52 | Actualizado: 2013-09-16 11:13:03
Por: RTP Açores
Em São Miguel, os produtores de uva de cheiro dizem que 2013 está a
ser um dos piores anos de sempre.
Os resultados da vindima deste ano mostram uma quebra superior a
cinquenta por cento na produção.
Os agricultores queixam-se ainda dos roubos e atos de vandalismo e
pedem a intervenção do governo.
Produzido a partir da casta Isabella, o vinho de cheiro é muito
apreciado em particular nas festividades populares açorianas, como o
Espírito Santo.
Esta casta foi introduzida nos Açores, depois de, em finais do século
XIX, as vinhas tradicionais (verdelho) terem sido destruídas pelo
oídio e pela filoxera.
Telejornal, RTP/Açores
http://www.rtp.pt/acores/index.php?article=33596&visual=3&layout=10&tm=5
Publicado: 2013-09-16 11:12:52 | Actualizado: 2013-09-16 11:13:03
Por: RTP Açores
Em São Miguel, os produtores de uva de cheiro dizem que 2013 está a
ser um dos piores anos de sempre.
Os resultados da vindima deste ano mostram uma quebra superior a
cinquenta por cento na produção.
Os agricultores queixam-se ainda dos roubos e atos de vandalismo e
pedem a intervenção do governo.
Produzido a partir da casta Isabella, o vinho de cheiro é muito
apreciado em particular nas festividades populares açorianas, como o
Espírito Santo.
Esta casta foi introduzida nos Açores, depois de, em finais do século
XIX, as vinhas tradicionais (verdelho) terem sido destruídas pelo
oídio e pela filoxera.
Telejornal, RTP/Açores
http://www.rtp.pt/acores/index.php?article=33596&visual=3&layout=10&tm=5
FAO alerta para ameaça dos vírus da gripe das aves
A Organização para a Alimentação e a Agricultura alerta hoje a
comunidade internacional para a ameaça dos vírus da gripe aviária H7N9
e H5N1, em particular com o aproximar da temporada das gripes.
"Devemos manter uma vigilância constante", disse o diretor do
Departamento de Veterinária da FAO, Juan Lubroth, no decorrer de uma
reunião conjunta com a Agência dos EUA para o Desenvolvimento
Internacional (USAID), a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a
Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
"O vírus da gripe aviária continua a circular nas aves de capoeira. As
medidas de controlo devem ser mantidas e reforçadas não só nos países
em causa, mas também nos países vizinhos e territórios com os quais
mantêm fortes laços comerciais", avisou.
O alerta de Lubroth vai em particular para o vírus H7N9, "que não
provoca sinais clínicos nos animais e é, portanto, muito difícil de
detetar nas aves de capoeira".
Para melhorar a resposta a este vírus, a FAO destinou dois milhões de
dólares em fundos de emergência, aos quais se juntaram mais cinco
milhões de dólares da agência norte-americana de cooperação para o
desenvolvimento (USAID).
Hoje, a FAO e a USAID sublinharam a necessidade de continuar a
trabalhar, nomeadamente na monitorização contínua ao longo de todo o
sistema de produção e comercialização e no desenvolvimento de planos
de contingência e de mecanismos de compensação.
"O aparecimento do vírus H7N9 relembra-nos que novas ameaças de
doenças não são uma exceção, mas uma consequência previsível que
resulta da relação entre humanos e animais", afirmou o diretor do
Programa de Ameaças Emergentes da USAID, Dennis Carroll.
No combate de longo prazo contra o H7N9 e outros vírus, a FAO e a
USAID apelam aos países para que invistam de forma a melhorar a
comercialização e venda das aves.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), desde que foi
detetado na China em fevereiro, o vírus da gripe das aves H7N9 infetou
pelo menos 135 pessoas, das quais 44 morreram. Todos os casos
ocorreram no continente chinês, exceto um, registado em Taiwan.
Os vírus de gripe das aves existem há muito tempo em aves selvagens,
mas geralmente não causam doença em seres humanos, embora em casos
raros haja mutações.
As estirpes dos subtipos de vírus da gripe aviária H5, H7 e H9 já
causaram infeções humanas, sobretudo a seguir a contacto direto com
aves infetadas. Nenhuma das estirpes sofreu mutações que a tornassem
facilmente transmissível entre pessoas, o que seria o pesadelo dos
epidemiologistas.
A estirpe mais conhecida é o vírus H5N1, que causou 633 casos
confirmadas em pessoas em 15 países entre 2003 e julho deste ano, 377
das quais morreram -- o que representa uma taxa de mortalidade de
cerca de 60 por cento.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=656212
comunidade internacional para a ameaça dos vírus da gripe aviária H7N9
e H5N1, em particular com o aproximar da temporada das gripes.
"Devemos manter uma vigilância constante", disse o diretor do
Departamento de Veterinária da FAO, Juan Lubroth, no decorrer de uma
reunião conjunta com a Agência dos EUA para o Desenvolvimento
Internacional (USAID), a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a
Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
"O vírus da gripe aviária continua a circular nas aves de capoeira. As
medidas de controlo devem ser mantidas e reforçadas não só nos países
em causa, mas também nos países vizinhos e territórios com os quais
mantêm fortes laços comerciais", avisou.
O alerta de Lubroth vai em particular para o vírus H7N9, "que não
provoca sinais clínicos nos animais e é, portanto, muito difícil de
detetar nas aves de capoeira".
Para melhorar a resposta a este vírus, a FAO destinou dois milhões de
dólares em fundos de emergência, aos quais se juntaram mais cinco
milhões de dólares da agência norte-americana de cooperação para o
desenvolvimento (USAID).
Hoje, a FAO e a USAID sublinharam a necessidade de continuar a
trabalhar, nomeadamente na monitorização contínua ao longo de todo o
sistema de produção e comercialização e no desenvolvimento de planos
de contingência e de mecanismos de compensação.
"O aparecimento do vírus H7N9 relembra-nos que novas ameaças de
doenças não são uma exceção, mas uma consequência previsível que
resulta da relação entre humanos e animais", afirmou o diretor do
Programa de Ameaças Emergentes da USAID, Dennis Carroll.
No combate de longo prazo contra o H7N9 e outros vírus, a FAO e a
USAID apelam aos países para que invistam de forma a melhorar a
comercialização e venda das aves.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), desde que foi
detetado na China em fevereiro, o vírus da gripe das aves H7N9 infetou
pelo menos 135 pessoas, das quais 44 morreram. Todos os casos
ocorreram no continente chinês, exceto um, registado em Taiwan.
Os vírus de gripe das aves existem há muito tempo em aves selvagens,
mas geralmente não causam doença em seres humanos, embora em casos
raros haja mutações.
As estirpes dos subtipos de vírus da gripe aviária H5, H7 e H9 já
causaram infeções humanas, sobretudo a seguir a contacto direto com
aves infetadas. Nenhuma das estirpes sofreu mutações que a tornassem
facilmente transmissível entre pessoas, o que seria o pesadelo dos
epidemiologistas.
A estirpe mais conhecida é o vírus H5N1, que causou 633 casos
confirmadas em pessoas em 15 países entre 2003 e julho deste ano, 377
das quais morreram -- o que representa uma taxa de mortalidade de
cerca de 60 por cento.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=656212
Detidos mais dois suspeitos de crime de incêndio florestal
Foram detidos mais dois homens suspeitos do crime de incêndio
florestal. Já foram ouvidos e ficaram em prisão preventiva.
A Polícia Judiciária do Centro fez as duas detenções na região de Tondela.
Os dois homens são solteiros, têm 16 e 45 anos de idade. Terão sido
responsáveis por atearem 4 incêndios florestais de grande dimensão.
A PJ explica que os suspeitos estavam revoltados e usaram isqueiros
para provocar as ignições.
Desde o início do ano, a Polícia Judiciária já identificou e deteve 65
pessoas pela autoria do crime de incêndio florestal.
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/09/16/detidos-mais-dois-suspeitos-de-crime-de-incendio-florestal
florestal. Já foram ouvidos e ficaram em prisão preventiva.
A Polícia Judiciária do Centro fez as duas detenções na região de Tondela.
Os dois homens são solteiros, têm 16 e 45 anos de idade. Terão sido
responsáveis por atearem 4 incêndios florestais de grande dimensão.
A PJ explica que os suspeitos estavam revoltados e usaram isqueiros
para provocar as ignições.
Desde o início do ano, a Polícia Judiciária já identificou e deteve 65
pessoas pela autoria do crime de incêndio florestal.
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/09/16/detidos-mais-dois-suspeitos-de-crime-de-incendio-florestal
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Morreu presidente da junta ferido em fogo em Queirã, Vouzela
(Lusa/Arquivo)
E-MAIL
IMPRIMIR
O presidente da Junta de Freguesia de Queirã, Vouzela, que sofreu
queimaduras num incêndio naquele concelho a 23 de agosto, morreu hoje
no Hospital de São João, no Porto, confirmou à Lusa fonte hospitalar.
O autarca tinha ficado com cerca de 60% do corpo queimado, quando
ajudava a combater o incêndio.
Esteve internado no Hospital de Viseu, mas acabou por ser transferido
para o Hospital de São João.
Além do presidente da junta, Joaquim da Silva Mendes, que foi
considerado na altura ferido grave, ficou ferido no incêndio de Queirã
um elemento da equipa de Sapadores Florestais de Vouzela, mas
ligeiramente.
Durante o incêndio, foram destruídas duas viaturas, uma da junta de
freguesia e outra dos Sapadores Florestais.
Lusa
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/09/17/morreu-presidente-da-junta-ferido-em-fogo-em-queira-vouzela
IMPRIMIR
O presidente da Junta de Freguesia de Queirã, Vouzela, que sofreu
queimaduras num incêndio naquele concelho a 23 de agosto, morreu hoje
no Hospital de São João, no Porto, confirmou à Lusa fonte hospitalar.
O autarca tinha ficado com cerca de 60% do corpo queimado, quando
ajudava a combater o incêndio.
Esteve internado no Hospital de Viseu, mas acabou por ser transferido
para o Hospital de São João.
Além do presidente da junta, Joaquim da Silva Mendes, que foi
considerado na altura ferido grave, ficou ferido no incêndio de Queirã
um elemento da equipa de Sapadores Florestais de Vouzela, mas
ligeiramente.
Durante o incêndio, foram destruídas duas viaturas, uma da junta de
freguesia e outra dos Sapadores Florestais.
Lusa
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/09/17/morreu-presidente-da-junta-ferido-em-fogo-em-queira-vouzela
Seminário organizado pela FENACAM – Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo
NOTA DE IMPRENSA
SEMINÁRIOS TEMÁTICOS
#1"O novo ciclo de Fundos Comunitários 2014/2020"
#2 "A União bancária e as Caixas Agrícolas"
A FENACAM – Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo,
promove nos próximos dias 20 e 21 de Setembro de 2013, no auditório da
Fundação Champalimaud, em Lisboa, um seminário alusivo, no primeiro dia,
aos Fundos Comunitários e, no segundo dia, à União Bancária.
O Seminário contará com a participação de um conjunto de oradores nacionais
e estrangeiros que abordarão temas como os incentivos do novo ciclo de
fundos comunitários, o financiamento do sector agro-alimentar, a contribuição
do Crédito Agrícola para o investimento produtivo e a implicação da União
Bancária para as Caixas Agrícolas portuguesas e para os bancos cooperativos
europeus.
O evento contará também com a participação de vários membros do Governo,
entre os quais o Senhor Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional e a
Senhora Ministra de Estado e das Finanças.
A FENACAM é o organismo de representação político-institucional das Caixas
de Crédito Agrícola portuguesas e associa hoje setenta e oito Caixas Agrícolas.
Lisboa, 16 de Setembro de 2013
fonte: Confagri
SEMINÁRIOS TEMÁTICOS
#1"O novo ciclo de Fundos Comunitários 2014/2020"
#2 "A União bancária e as Caixas Agrícolas"
A FENACAM – Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo,
promove nos próximos dias 20 e 21 de Setembro de 2013, no auditório da
Fundação Champalimaud, em Lisboa, um seminário alusivo, no primeiro dia,
aos Fundos Comunitários e, no segundo dia, à União Bancária.
O Seminário contará com a participação de um conjunto de oradores nacionais
e estrangeiros que abordarão temas como os incentivos do novo ciclo de
fundos comunitários, o financiamento do sector agro-alimentar, a contribuição
do Crédito Agrícola para o investimento produtivo e a implicação da União
Bancária para as Caixas Agrícolas portuguesas e para os bancos cooperativos
europeus.
O evento contará também com a participação de vários membros do Governo,
entre os quais o Senhor Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional e a
Senhora Ministra de Estado e das Finanças.
A FENACAM é o organismo de representação político-institucional das Caixas
de Crédito Agrícola portuguesas e associa hoje setenta e oito Caixas Agrícolas.
Lisboa, 16 de Setembro de 2013
fonte: Confagri
APED aplaude acordo entre distribuição e indústria para melhorar práticas comerciais
Lusa16 Set, 2013, 16:23
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) aplaudiu
hoje a adoção do Código Europeu de Boas Práticas, que envolve mais de
400 empresas da distribuição e da indústria, incluindo cinco grupos
que operam em Portugal.
O Código que visa melhorar as relações entre hipermercados e
fornecedores, e cuja adesão é voluntária, conta para já com 457
empresas europeias, entre as quais a Sonae, Jerónimo Martins, Auchan
Portugal Hipermercados, Aldi Portugal e Lidl Portugal.
"Esta iniciativa de auto-regulação, que contou com a forte
participação da APED (através da associação europeia Eurocommerce),
define um conjunto de práticas às quais as empresas se comprometem e
que serão fiscalizadas através de uma comissão de acompanhamento a
nível europeu", explica a associação num comunicado.
A adoção de um mecanismo semelhante para Portugal tem estado a ser
discutida no âmbito da PARCA (Plataforma de Acompanhamento das
Relações da Cadeia Agro-alimentar) que reúne representantes da grande
distribuição, indústria e agricultura.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=680875&tm=6&layout=121&visual=49
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) aplaudiu
hoje a adoção do Código Europeu de Boas Práticas, que envolve mais de
400 empresas da distribuição e da indústria, incluindo cinco grupos
que operam em Portugal.
O Código que visa melhorar as relações entre hipermercados e
fornecedores, e cuja adesão é voluntária, conta para já com 457
empresas europeias, entre as quais a Sonae, Jerónimo Martins, Auchan
Portugal Hipermercados, Aldi Portugal e Lidl Portugal.
"Esta iniciativa de auto-regulação, que contou com a forte
participação da APED (através da associação europeia Eurocommerce),
define um conjunto de práticas às quais as empresas se comprometem e
que serão fiscalizadas através de uma comissão de acompanhamento a
nível europeu", explica a associação num comunicado.
A adoção de um mecanismo semelhante para Portugal tem estado a ser
discutida no âmbito da PARCA (Plataforma de Acompanhamento das
Relações da Cadeia Agro-alimentar) que reúne representantes da grande
distribuição, indústria e agricultura.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=680875&tm=6&layout=121&visual=49
Com capacidade para secar 1.000 toneladas/dia de milho e armazenar mais de 23.000 toneladas, a PLUSALFUNDÃO é a maior unidade de secagem de milho do Baixo Alentejo
COMUNICADO À IMPRENSA
16-09-2013
Com capacidade para secar 1.000 toneladas/dia de milho e armazenar
mais de 23.000 toneladas, a PLUSALFUNDÃO é a maior unidade de
secagem de milho do Baixo Alentejo
INAUGURAÇÃO -> 20 DE SETEMBRO, 17H30
PARQUE AGRO-INDUSTRIAL DE PENIQUE ▪ FERREIRA DO ALENTEJO
O milho é a cultura arvense mais representativa da agricultura de
regadio nacional,
ocupando cerca de 40% da área total de cereais e responsável pela
produção de mais
de 80% do total dos cereais portugueses. Portugal possui condições de excelência
para a produção desta cultura, sendo reconhecido que os produtores nacionais se
encontram entre os mais competitivos a nível mundial.
Na última campanha, a área de milho para grão aumentou, em Portugal,
cerca de 7.000
ha, tendo-se registado o maior aumento de área no Alentejo, nomeadamente na área
de influência do Alqueva onde as áreas cresceram cerca de 2.300 ha, esperando-se
um incremento da produção da superior a 30.000 toneladas.
No perímetro de rega do Alqueva existem cerca de 48.600 hectares de área com boa
aptidão para a cultura do milho, dos quais perto de 12.600 hectares
têm uma elevada
aptidão para esta cultura.
De facto, o milho afigura-se como a única cultura capaz de, em extensão, vir a
ocupar uma parte significativa da área de regadio do Alqueva,
contribuindo para o
desenvolvimento económico do Alentejo e para o imprescindível acréscimo do nosso
Produto Agrícola Bruto. Portugal continua a ter, no milho, uma balança
comercial muito
negativa, com um grau de autoaprovisionamento de apenas 34%.
A entrada em funcionamento desta instalação, que é o maior
investimento na fileira
dos cereais na região, irá suprir a atual falta de instalações de
secagem de milho.
Desta forma, os produtores da região passam a dispor de um serviço de secagem e
armazenagem do milho seco em boas condições, permitindo que a comercialização do
produto possa ocorrer no período mais rentável.
Para mais informações: Eng.º Pedro Santos (917 969 130 ▪
pedro.santos@agromais.pt)
fonte: agromais
16-09-2013
Com capacidade para secar 1.000 toneladas/dia de milho e armazenar
mais de 23.000 toneladas, a PLUSALFUNDÃO é a maior unidade de
secagem de milho do Baixo Alentejo
INAUGURAÇÃO -> 20 DE SETEMBRO, 17H30
PARQUE AGRO-INDUSTRIAL DE PENIQUE ▪ FERREIRA DO ALENTEJO
O milho é a cultura arvense mais representativa da agricultura de
regadio nacional,
ocupando cerca de 40% da área total de cereais e responsável pela
produção de mais
de 80% do total dos cereais portugueses. Portugal possui condições de excelência
para a produção desta cultura, sendo reconhecido que os produtores nacionais se
encontram entre os mais competitivos a nível mundial.
Na última campanha, a área de milho para grão aumentou, em Portugal,
cerca de 7.000
ha, tendo-se registado o maior aumento de área no Alentejo, nomeadamente na área
de influência do Alqueva onde as áreas cresceram cerca de 2.300 ha, esperando-se
um incremento da produção da superior a 30.000 toneladas.
No perímetro de rega do Alqueva existem cerca de 48.600 hectares de área com boa
aptidão para a cultura do milho, dos quais perto de 12.600 hectares
têm uma elevada
aptidão para esta cultura.
De facto, o milho afigura-se como a única cultura capaz de, em extensão, vir a
ocupar uma parte significativa da área de regadio do Alqueva,
contribuindo para o
desenvolvimento económico do Alentejo e para o imprescindível acréscimo do nosso
Produto Agrícola Bruto. Portugal continua a ter, no milho, uma balança
comercial muito
negativa, com um grau de autoaprovisionamento de apenas 34%.
A entrada em funcionamento desta instalação, que é o maior
investimento na fileira
dos cereais na região, irá suprir a atual falta de instalações de
secagem de milho.
Desta forma, os produtores da região passam a dispor de um serviço de secagem e
armazenagem do milho seco em boas condições, permitindo que a comercialização do
produto possa ocorrer no período mais rentável.
Para mais informações: Eng.º Pedro Santos (917 969 130 ▪
pedro.santos@agromais.pt)
fonte: agromais
Investigadores portugueses estão a sequenciar o genoma do sobreiro
16-09-2013 17:48
Jornalista: Lúcia Vinheiras Alves / Imagem e Edição: António Manuel
© TV Ciência
Obter ferramentas para inverter o declínio que se verifica nos
montados e melhorar a qualidade da cortiça são objetivos dos
investigadores do projeto Genosuber, liderado pelo CEBAL, onde os
cientistas estão a proceder à sequenciação do genoma total do
sobreiro. Um trabalho de investigação que é feito pela primeira vez em
Portugal para uma espécie vegetal.
O sobreiro ocupa 23% da mancha florestal nacional e o sector exporta
anualmente cerca de 845 milhões de euros. Conhecer o sobreiro em
termos biológicos ou mais precisamente genéticos, é fundamental para a
preservação desta importante fonte de riqueza nacional.
Agora, um grupo de investigadores, liderado por Sónia Gonçalves do
Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-alimentar do Alentejo (CEBAL),
está a levar a cabo o projeto Genosuber, para sequenciar o genoma do
sobreiro.
«O Genosuber é o projeto que visa sequenciar o genoma total do
sobreiro», afirma Sónia Gonçalves e explica que para isso «vamos
desenvolver uma série de trabalhos, cujo objetivo final é a
identificação da informação genética do sobreiro».
«Vamos ter acesso a como é que esta informação genética está
estruturada e a identificação de genes que são importantes em vários
níveis no sobreiro, seja no processo de produção da cortiça, no
desenvolvimento da planta, de resposta a doença. Vamos ter acesso a
todos estes genes e perceber como é que eles estão estruturados»,
acrescenta a investigadora.
Investigadora no Laboratório do CEBAL
© TV Ciência
O primeiro trabalho dos investigadores é a seleção da árvore de onde
será recolhida as amostras para sequenciação. Selecionamos «no campo
cerca de cinquenta árvores que cumprem alguns requisitos,
nomeadamente, que produzem boa qualidade de cortiça, que estão
localizadas em zonas isoladas de outros Quercus, porque o sobreiro é
uma espécie que facilmente cruza com outras espécies», por isso,
«temos que garantir que a árvore selecionada é um sobreiro e não um
híbrido, porque há muitos híbridos de sobreiro».
Um processo que vai envolver o Instituto Nacional de Investigação
Agrária e Veterinária (INIAV), entidade parceira no projeto. Para
isso, é feita a pré-seleção no campo dos indivíduos e depois em
laboratório no CEBAL e principalmente no INIAV, o qual «vai ter a
responsabilidade de desenvolver um estudo prévio com marcadores
moleculares, que vai permitir decidir das cinquenta árvores qual será
a mais pura e aquela que vamos selecionar como o individuo a
sequenciar».
Depois de selecionado o individuo, os investigadores vão «recolher o
material e extrair o DNA que depois será alvo da sequenciação»,
explica a investigadora.
Para além do INIAV, o projeto envolve o Instituto Gulbenkian de
Ciência (IGC), o Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB), o
Instituto de Biotecnologia Experimental e Tecnológica (IBET) e a
empresa de biotecnologia BIOCANT.
Sónia Gonçalves, investigadora principal do CEBAL envolvida
no projeto de sequenciação do genoma do sobreiro
© TV Ciência
Vinte e oito investigadores e vários consultores científicos
internacionais no domínio da sequenciação estão envolvidos no projeto.
«Este projeto tem a participação de consultores internacionais, porque
é a primeira vez que se faz em Portugal um projeto da sequenciação
total de um genoma e como é óbvio precisamos do input de outro grupos
que já desenvolveram este trabalho e, nomeadamente, em espécies
vegetais», afirma a cientista.
Para além disso, «nesta estratégia de sequenciação provavelmente
teremos de recorrer a empresas de sequenciação estrangeiras. A nível
de Portugal temos a parceria com o BIOCANT que provavelmente
assegurará uma parte da sequenciação, mas o resto terão de ser
contratadas empresas especializadas no estrangeiro».
A partir da sequenciação do genoma do sobreiro, abrem-se diversos
caminhos aos investigadores que podem levar a respostas para algumas
das doenças que afetam os sobreiros.
«A resposta à doença é um dos fatores mais importantes na questão do
montado», já que «a doença do declínio do sobreiro está a alastrar na
Península Ibérica, não é só em Portugal» e «ainda não há uma definição
clara da causa da doença, apontam-se os fungos e outros fatores, mas
ainda não há a identificação clara do que é que causa esta doença do
declínio», explica Sónia Gonçalves.
E nesse sentido, «o projeto pode trazer algumas respostas na
identificação de genes responsáveis por uma maior ou menor resistência
da árvore à doença. E obviamente que isto pode ser o início do
desenvolvimento de algumas estratégias de diagnóstico e esse
diagnóstico pode ser feito de uma forma precoce», explica a cientista.
O trabalho de sequenciação do genoma vai permitir aos investigadores
adquirir também competências ao nível da bioinformática.
«A área da bioinformática em Portugal está ainda na sua infância,
ainda há grandes lacunas e grandes falhas nestas temáticas e este
projeto focou-se também muito nesta questão e trará a possibilidade de
contratarmos novos investigadores para adquirirem competências nesta
área, nomeadamente, neste projeto mas depois podem ser utilizados e
desenvolvidos outros projetos», acrescenta a investigadora.
© TV Ciência
Mas ao nível do projeto Genosuber, Sónia Gonçalves acrescenta que as
vantagens da sequenciação do genoma são várias. «Primeiro que tudo é a
disponibilização do conhecimento da espécie, como é que a sua
informação genética está estruturada».
«Em termos de aplicações, pode servir por exemplo, na identificação de
alguns genes chave num determinado processo do sobreiro. Pode, por
exemplo, permitir aos produtores florestais uma seleção precoce das
suas árvores com base nesta informação», que é «algo que não existe».
«Não existem programas de melhoramento em sobreiro, que é uma espécie
muito complicado de se fazer estes tipos de trabalho, mas a informação
que vai ser gerada por este projeto, pode vir a ajudar estratégias de
melhoramento da espécie», afirma.
O projeto Genosuber tem cofinanciamento do FEDER em 85%, sendo o
restante oriundo de outras parcerias, como é o caso da Corticeira
Amorim.
Com este projeto, o CEBAL, de que o Instituto Politécnico de Beja é
membro, coloca-se a par de outros centros de investigação de topo
mundial na área da sequenciação genómica.
http://www.tvciencia.pt/tvcnot/pagnot/tvcnot03.asp?codpub=33&codnot=22
Jornalista: Lúcia Vinheiras Alves / Imagem e Edição: António Manuel
© TV Ciência
Obter ferramentas para inverter o declínio que se verifica nos
montados e melhorar a qualidade da cortiça são objetivos dos
investigadores do projeto Genosuber, liderado pelo CEBAL, onde os
cientistas estão a proceder à sequenciação do genoma total do
sobreiro. Um trabalho de investigação que é feito pela primeira vez em
Portugal para uma espécie vegetal.
O sobreiro ocupa 23% da mancha florestal nacional e o sector exporta
anualmente cerca de 845 milhões de euros. Conhecer o sobreiro em
termos biológicos ou mais precisamente genéticos, é fundamental para a
preservação desta importante fonte de riqueza nacional.
Agora, um grupo de investigadores, liderado por Sónia Gonçalves do
Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-alimentar do Alentejo (CEBAL),
está a levar a cabo o projeto Genosuber, para sequenciar o genoma do
sobreiro.
«O Genosuber é o projeto que visa sequenciar o genoma total do
sobreiro», afirma Sónia Gonçalves e explica que para isso «vamos
desenvolver uma série de trabalhos, cujo objetivo final é a
identificação da informação genética do sobreiro».
«Vamos ter acesso a como é que esta informação genética está
estruturada e a identificação de genes que são importantes em vários
níveis no sobreiro, seja no processo de produção da cortiça, no
desenvolvimento da planta, de resposta a doença. Vamos ter acesso a
todos estes genes e perceber como é que eles estão estruturados»,
acrescenta a investigadora.
Investigadora no Laboratório do CEBAL
© TV Ciência
O primeiro trabalho dos investigadores é a seleção da árvore de onde
será recolhida as amostras para sequenciação. Selecionamos «no campo
cerca de cinquenta árvores que cumprem alguns requisitos,
nomeadamente, que produzem boa qualidade de cortiça, que estão
localizadas em zonas isoladas de outros Quercus, porque o sobreiro é
uma espécie que facilmente cruza com outras espécies», por isso,
«temos que garantir que a árvore selecionada é um sobreiro e não um
híbrido, porque há muitos híbridos de sobreiro».
Um processo que vai envolver o Instituto Nacional de Investigação
Agrária e Veterinária (INIAV), entidade parceira no projeto. Para
isso, é feita a pré-seleção no campo dos indivíduos e depois em
laboratório no CEBAL e principalmente no INIAV, o qual «vai ter a
responsabilidade de desenvolver um estudo prévio com marcadores
moleculares, que vai permitir decidir das cinquenta árvores qual será
a mais pura e aquela que vamos selecionar como o individuo a
sequenciar».
Depois de selecionado o individuo, os investigadores vão «recolher o
material e extrair o DNA que depois será alvo da sequenciação»,
explica a investigadora.
Para além do INIAV, o projeto envolve o Instituto Gulbenkian de
Ciência (IGC), o Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB), o
Instituto de Biotecnologia Experimental e Tecnológica (IBET) e a
empresa de biotecnologia BIOCANT.
Sónia Gonçalves, investigadora principal do CEBAL envolvida
no projeto de sequenciação do genoma do sobreiro
© TV Ciência
Vinte e oito investigadores e vários consultores científicos
internacionais no domínio da sequenciação estão envolvidos no projeto.
«Este projeto tem a participação de consultores internacionais, porque
é a primeira vez que se faz em Portugal um projeto da sequenciação
total de um genoma e como é óbvio precisamos do input de outro grupos
que já desenvolveram este trabalho e, nomeadamente, em espécies
vegetais», afirma a cientista.
Para além disso, «nesta estratégia de sequenciação provavelmente
teremos de recorrer a empresas de sequenciação estrangeiras. A nível
de Portugal temos a parceria com o BIOCANT que provavelmente
assegurará uma parte da sequenciação, mas o resto terão de ser
contratadas empresas especializadas no estrangeiro».
A partir da sequenciação do genoma do sobreiro, abrem-se diversos
caminhos aos investigadores que podem levar a respostas para algumas
das doenças que afetam os sobreiros.
«A resposta à doença é um dos fatores mais importantes na questão do
montado», já que «a doença do declínio do sobreiro está a alastrar na
Península Ibérica, não é só em Portugal» e «ainda não há uma definição
clara da causa da doença, apontam-se os fungos e outros fatores, mas
ainda não há a identificação clara do que é que causa esta doença do
declínio», explica Sónia Gonçalves.
E nesse sentido, «o projeto pode trazer algumas respostas na
identificação de genes responsáveis por uma maior ou menor resistência
da árvore à doença. E obviamente que isto pode ser o início do
desenvolvimento de algumas estratégias de diagnóstico e esse
diagnóstico pode ser feito de uma forma precoce», explica a cientista.
O trabalho de sequenciação do genoma vai permitir aos investigadores
adquirir também competências ao nível da bioinformática.
«A área da bioinformática em Portugal está ainda na sua infância,
ainda há grandes lacunas e grandes falhas nestas temáticas e este
projeto focou-se também muito nesta questão e trará a possibilidade de
contratarmos novos investigadores para adquirirem competências nesta
área, nomeadamente, neste projeto mas depois podem ser utilizados e
desenvolvidos outros projetos», acrescenta a investigadora.
© TV Ciência
Mas ao nível do projeto Genosuber, Sónia Gonçalves acrescenta que as
vantagens da sequenciação do genoma são várias. «Primeiro que tudo é a
disponibilização do conhecimento da espécie, como é que a sua
informação genética está estruturada».
«Em termos de aplicações, pode servir por exemplo, na identificação de
alguns genes chave num determinado processo do sobreiro. Pode, por
exemplo, permitir aos produtores florestais uma seleção precoce das
suas árvores com base nesta informação», que é «algo que não existe».
«Não existem programas de melhoramento em sobreiro, que é uma espécie
muito complicado de se fazer estes tipos de trabalho, mas a informação
que vai ser gerada por este projeto, pode vir a ajudar estratégias de
melhoramento da espécie», afirma.
O projeto Genosuber tem cofinanciamento do FEDER em 85%, sendo o
restante oriundo de outras parcerias, como é o caso da Corticeira
Amorim.
Com este projeto, o CEBAL, de que o Instituto Politécnico de Beja é
membro, coloca-se a par de outros centros de investigação de topo
mundial na área da sequenciação genómica.
http://www.tvciencia.pt/tvcnot/pagnot/tvcnot03.asp?codpub=33&codnot=22
Presidente da Junta da Galiza declara "guerra judicial" aos incendiários
15.09.2013 18:16
MUNDO
E-MAIL
IMPRIMIR
O presidente do Governo Regional da Galiza anunciou hoje que o
executivo combaterá também pela via judicial a "praga" incendiária,
para que os responsáveis pelos atos dolosos indemnizem pelos danos
causados pelo fogo.
Em entrevista à rádio galega, Alberto Núnez Feijóo referiu que
quinta-feira próxima levará uma proposta ao Conselho Regional que
contribuirá para debelar este flagelo, justificando o endurecimento
de posições porque há "pessoas que persistem em queimar o país".
As palavras do dirigente autonómico da Galiza surge numa altura em que
há mais de 100 detidos por fogo posto, um ato crimimoso contra o
património e o meio ambiente, que por vezes também provoca mortes.
Alberto Núnez Feijóo sublinhou que serão dadas instruções aos
assessores jurídicos para que atuam judicialmente contra os
implicados "desde o primeiro instante", por forma a obrigar os
incendiários a reparar os prejuízos causados na floresta e na
propriedade privada.
Numa outra entrevista dada ao jornal "Voz da Galiza", o mesmo
responsável defendeu que a necessidade de serem tomadas medidas
implaváveis contra os incendiários, classificando como um "problema
estrutural grave".
Núez Feijóo valorizou ainda o trabalho das brigadas de investigação,
enfatizando que o fogo posto é um "delito tão repugnante" como outros
que a sociedade já condena veementemente.
LUSA
http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2013/09/15/presidente-da-junta-da-galiza-declara-guerra-judicial-aos-incendiarios
MUNDO
IMPRIMIR
O presidente do Governo Regional da Galiza anunciou hoje que o
executivo combaterá também pela via judicial a "praga" incendiária,
para que os responsáveis pelos atos dolosos indemnizem pelos danos
causados pelo fogo.
Em entrevista à rádio galega, Alberto Núnez Feijóo referiu que
quinta-feira próxima levará uma proposta ao Conselho Regional que
contribuirá para debelar este flagelo, justificando o endurecimento
de posições porque há "pessoas que persistem em queimar o país".
As palavras do dirigente autonómico da Galiza surge numa altura em que
há mais de 100 detidos por fogo posto, um ato crimimoso contra o
património e o meio ambiente, que por vezes também provoca mortes.
Alberto Núnez Feijóo sublinhou que serão dadas instruções aos
assessores jurídicos para que atuam judicialmente contra os
implicados "desde o primeiro instante", por forma a obrigar os
incendiários a reparar os prejuízos causados na floresta e na
propriedade privada.
Numa outra entrevista dada ao jornal "Voz da Galiza", o mesmo
responsável defendeu que a necessidade de serem tomadas medidas
implaváveis contra os incendiários, classificando como um "problema
estrutural grave".
Núez Feijóo valorizou ainda o trabalho das brigadas de investigação,
enfatizando que o fogo posto é um "delito tão repugnante" como outros
que a sociedade já condena veementemente.
LUSA
http://sicnoticias.sapo.pt/mundo/2013/09/15/presidente-da-junta-da-galiza-declara-guerra-judicial-aos-incendiarios
Identificado manobrador de máquinas que terá originado incêndio em Viana com faísca
Lusa14 Set, 2013, 15:42
Um homem de 21 anos foi identificado pela GNR de Viana do Castelo por
ter manobrado, na sexta-feira, a máquina agrícola que originou
inadvertidamente, com uma faísca, o incêndio que ainda lavra em
Outeiro, naquele concelho.
Fonte da GNR disse hoje à Lusa tratar-se de um trabalhador de uma
empresa de Albergaria que estaria a manobrar uma máquina agrícola
durante a limpeza de um terreno em Outeiro, a qual terá originado uma
faísca durante estes trabalhos.
As chamas terão começado nessa altura, pelas 13.15 de sexta-feira, e
ainda foram combatidas pelos elementos que se encontravam no local.
Contudo, rapidamente se propagaram e ficaram descontroladas.
Atingiram, segundo o último registo avançado à Lusa pela proteção
civil, uma linha de fogo superior a cinco quilómetros, passando as
chamas por cinco freguesias.
"Os factos foram participados ao Ministério Público e a investigação,
durante a qual iremos apurar o que aconteceu, baixou a inquérito",
explicou a mesma fonte.
Às 14:00 de sábado, o combate a este incêndio, nas suas três frentes
ativas, envolvia 255 operacionais, 70 viaturas e seis meios aéreos,
nomeadamente quatro aviões bombardeiros médios anfíbios, segundo
informação da proteção civl.
Dezenas de casas, em várias freguesias, continuam ameaçadas pelas
chamas, o que obrigou a dispersar meios de combate por vários locais.
Além de bombeiros de vários pontos do distrito de Viana do Castelo,
foram também acionados Grupos de Reforço para Combate a Incêndios
Florestais (GRIF) do Porto, Braga, Coimbra e Vila Real.
Na noite de sexta-feira, durante o combate às chamas, um operacional
dos Bombeiros Municipais de Viana do Castelo sofreu queimaduras nas
mãos e teve de ser assistido no hospital da cidade. Este bombeiro
recebeu alta médica já ao final da manhã de sábado.
A estratégia dos bombeiros centrou-se nas últimas horas no
posicionamento de meios para a defesa do perímetro das centenas de
casas que estão na linha do fogo, tendo em conta a grande extensão do
incêndio.
Durante a madrugada, conforme a agência Lusa constatou no local, em
vários pontos de Outeiro e Nogueira o fogo esteve a poucos metros das
casas, defendidas com meios dos bombeiros e dos próprios moradores.
As chamas deflagraram no monte do Ramalhão, em Outeiro, nos arredores
da cidade de Viana do Castelo, e propagaram-se às freguesias vizinhas
de Nogueira, Perre, Cardielos e Santa Marta de Portuzelo.
A grande extensão das frentes de fogo e as dificuldades de acesso têm
sido as grandes dificuldades dos bombeiros, tendo as chamas destruído
uma vasta área de mato mas também de pinhal e eucaliptal.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=680488&tm=8&layout=121&visual=49
Um homem de 21 anos foi identificado pela GNR de Viana do Castelo por
ter manobrado, na sexta-feira, a máquina agrícola que originou
inadvertidamente, com uma faísca, o incêndio que ainda lavra em
Outeiro, naquele concelho.
Fonte da GNR disse hoje à Lusa tratar-se de um trabalhador de uma
empresa de Albergaria que estaria a manobrar uma máquina agrícola
durante a limpeza de um terreno em Outeiro, a qual terá originado uma
faísca durante estes trabalhos.
As chamas terão começado nessa altura, pelas 13.15 de sexta-feira, e
ainda foram combatidas pelos elementos que se encontravam no local.
Contudo, rapidamente se propagaram e ficaram descontroladas.
Atingiram, segundo o último registo avançado à Lusa pela proteção
civil, uma linha de fogo superior a cinco quilómetros, passando as
chamas por cinco freguesias.
"Os factos foram participados ao Ministério Público e a investigação,
durante a qual iremos apurar o que aconteceu, baixou a inquérito",
explicou a mesma fonte.
Às 14:00 de sábado, o combate a este incêndio, nas suas três frentes
ativas, envolvia 255 operacionais, 70 viaturas e seis meios aéreos,
nomeadamente quatro aviões bombardeiros médios anfíbios, segundo
informação da proteção civl.
Dezenas de casas, em várias freguesias, continuam ameaçadas pelas
chamas, o que obrigou a dispersar meios de combate por vários locais.
Além de bombeiros de vários pontos do distrito de Viana do Castelo,
foram também acionados Grupos de Reforço para Combate a Incêndios
Florestais (GRIF) do Porto, Braga, Coimbra e Vila Real.
Na noite de sexta-feira, durante o combate às chamas, um operacional
dos Bombeiros Municipais de Viana do Castelo sofreu queimaduras nas
mãos e teve de ser assistido no hospital da cidade. Este bombeiro
recebeu alta médica já ao final da manhã de sábado.
A estratégia dos bombeiros centrou-se nas últimas horas no
posicionamento de meios para a defesa do perímetro das centenas de
casas que estão na linha do fogo, tendo em conta a grande extensão do
incêndio.
Durante a madrugada, conforme a agência Lusa constatou no local, em
vários pontos de Outeiro e Nogueira o fogo esteve a poucos metros das
casas, defendidas com meios dos bombeiros e dos próprios moradores.
As chamas deflagraram no monte do Ramalhão, em Outeiro, nos arredores
da cidade de Viana do Castelo, e propagaram-se às freguesias vizinhas
de Nogueira, Perre, Cardielos e Santa Marta de Portuzelo.
A grande extensão das frentes de fogo e as dificuldades de acesso têm
sido as grandes dificuldades dos bombeiros, tendo as chamas destruído
uma vasta área de mato mas também de pinhal e eucaliptal.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=680488&tm=8&layout=121&visual=49
Capoulas Santos insta Conselho de Ministros a concluir negociações da PAC
O deputado Capoulas Santos presidirá a mais duas reuniões
inter-institucionais para concluir as negociações sobre a reforma da
Política Agrícola Comum (PAC) relativamente aos aspetos que ficaram
fora do acordo obtido a 26 de junho deste ano, nomeadamente, os
envelopes financeiros, a flexibilidade entre pilares, a degressividade
e as taxas de cofinanciamento. Estas negociações terão lugar nos
próximos dias 17 e 24 de setembro com vista a possibilitar o voto no
dia 30 setembro na Comissão da Agricultura do Parlamento Europeu (PE)
sobre a globalidade dos aspetos da reforma da PAC, a que sucederá o
voto em sessão plenária previsto para outubro ou novembro.
Durante o anterior período de negociação os representantes do Conselho
de Ministros da Agricultura vetaram qualquer possibilidade de troca de
pontos de vista sobre aqueles aspetos, que lhes haviam sido impostos
pelos respetivos chefes de Estado. Capoulas Santos pronunciou-se
várias vezes sobre o que considera ser um "perigosíssimo precedente"
que o Conselho de Ministros procurou impor ao PE, negando a esta
instituição a possibilidade de exercer plenamente os seus direitos que
decorrem do procedimento de co-decisao.
"Como responsável do Parlamento Europeu pela negociação da nova PAC,
faz parte do meu dever institucional forçar o outro braço negocial a
sentar-se à mesa das negociações e recusar que sejam impostas decisões
que devem ser tomadas em conjunto", afirmou o eurodeputado. "Trata-se
de conseguir uma solução final que interessa não apenas aos governos
da Europa, mas também aos agricultores e aos cidadãos europeus",
concluiu.
Fonte: Gabinete do Deputado Parlamento Europeu
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/13c.htm
inter-institucionais para concluir as negociações sobre a reforma da
Política Agrícola Comum (PAC) relativamente aos aspetos que ficaram
fora do acordo obtido a 26 de junho deste ano, nomeadamente, os
envelopes financeiros, a flexibilidade entre pilares, a degressividade
e as taxas de cofinanciamento. Estas negociações terão lugar nos
próximos dias 17 e 24 de setembro com vista a possibilitar o voto no
dia 30 setembro na Comissão da Agricultura do Parlamento Europeu (PE)
sobre a globalidade dos aspetos da reforma da PAC, a que sucederá o
voto em sessão plenária previsto para outubro ou novembro.
Durante o anterior período de negociação os representantes do Conselho
de Ministros da Agricultura vetaram qualquer possibilidade de troca de
pontos de vista sobre aqueles aspetos, que lhes haviam sido impostos
pelos respetivos chefes de Estado. Capoulas Santos pronunciou-se
várias vezes sobre o que considera ser um "perigosíssimo precedente"
que o Conselho de Ministros procurou impor ao PE, negando a esta
instituição a possibilidade de exercer plenamente os seus direitos que
decorrem do procedimento de co-decisao.
"Como responsável do Parlamento Europeu pela negociação da nova PAC,
faz parte do meu dever institucional forçar o outro braço negocial a
sentar-se à mesa das negociações e recusar que sejam impostas decisões
que devem ser tomadas em conjunto", afirmou o eurodeputado. "Trata-se
de conseguir uma solução final que interessa não apenas aos governos
da Europa, mas também aos agricultores e aos cidadãos europeus",
concluiu.
Fonte: Gabinete do Deputado Parlamento Europeu
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/13c.htm
A gaffe de Verão ressuscita
Em entrevista à Antena 1, o secretário de Estado das Florestas e do
Desenvolvimento Rural admitiu vir a dar um "murro na mesa", ao assumir
que o governo se prepara para substituir os proprietários privados na
gestão das respetivas áreas florestais.
Importa esclarecer que, o governo tem sob sua alçada direta a gestão
de áreas públicas de floresta. Matas que representam tão só 2% das
superfícies florestais nacionais. O Estado tem ainda a
responsabilidade direta na gestão florestal de algumas áreas
florestais pertencentes a comunidades rurais, os baldios (baldios que
no seu conjunto, geridas pelo Estado ou pelos compartes, representam
12% da área florestal portuguesa). No conjunto das áreas geridas pelo
Estado, as públicas e as comunitárias sob sua gestão, ao contrário de
se evidenciarem exemplos a seguir, estas revelam atualmente o pior da
imagem que pode ser transmitida em prol de uma gestão florestal ativa
e sustentável. São aliás hoje um ultraje do que foram no passado.
Não estará o governo, através do secretário de Estado, a querer atirar
pedras aos telhados dos vizinhos? Cuidado com os seus próprios!
Retirando as áreas indústrias (6% da área florestal portuguesa), que
alguns "opinadores" estivais assumem como exemplo de gestão (algo
muito discutível), pretende o secretário de Estado intervir em mais de
80% das áreas florestais em Portugal? Sejamos justos, retiremos as
áreas florestais certificadas na posse de famílias, contudo com uma
área pouco superior a 100 mil hectares.
Com que meios o pretende fazer? Sabendo-se da ausência de meios para
intervir sequer nas áreas na posse ou sob gestão do Estado, pretende o
governo transferir o problema para as autarquias? Mas será que
concretizou previamente o trabalho de casa? Sem a conclusão do
cadastro rústico (ou instrumento similar) como podem as autarquias
saber quem são os legítimos proprietários dos terrenos? Ah, o tema do
cadastro continua a ser abordado por uma comissão. Um instrumento
básico para intervenção no território continua em abordagem numa
comissão. Um falhanço monumental!
Sob orientação técnica de quem? Os putativos trabalhos de limpeza em
matas privadas, admitindo a constitucionalidade da intervenção, terão
acompanhamento técnico qualificado, ou serão concretizados por quem
estiver disponível? É conhecida a intervenção em florestas de empresas
de construção civil. Quem avalia os impactos dessas intervenções nos
ecossistemas florestais? Saiba o secretário de Estado que a operação
de limpeza de florestas é uma intervenção técnica, distinta da limpeza
do pó doméstico, da recolha de lixo depositado em floresta, e muito
distinta da limpeza de terrenos para construção (decapagem de solos),
ou mesmo da limpeza para fins agrícolas.
Adivinha-se contudo que a proposta do governo nesta matéria, aliás
também já anunciada em 2010, não é mais do que uma gaffe de Verão,
como bem caracterizou na altura o Eng. Jorge Moreira da Silva, atual
Ministro do Ambiente.
Reforçamos que, os terrenos que agora o governo pretende ocupar, são
património das famílias que os seus antecessores obrigaram a migrar
para o litoral ou a emigrar, deixando no interior os mais idosos e
vulneráveis.
Reforça-se que, os terrenos privados que o governo agora anuncia
intervencionar, são os mesmos nos quais permite a intervenção de
indústrias extrativistas, abstendo-se de regular mercados em
concorrência imperfeita, deixando os respetivos proprietários reféns
de uma atividade florestal em declínio progressivo à décadas. Afinal,
não será este o verdadeiro motivo do abandono da gestão florestal? Sem
garantia de rentabilidade silvícola, como se custeia a gestão das
florestas?
Cuide o governo de garantir a justa rentabilidade na produção de bens
e na prestação de serviços nas áreas florestais privadas, para depois
impor normas de gestão na floresta.
Cuide o governo de definir e concretizar uma estratégia de
Desenvolvimento Rural, para fixar e motivar as famílias a regressar ao
interior. Não se gerem florestas sem pessoas. Neste domínio, a
Secretaria de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural é uma
negação de si própria.
Cuide o governo de fugir ao facilitismo dos anúncios populistas
pós-estivas, porque há gente que morre na floresta. Pessoas que
merecem, no mínimo, o anúncio e a concretização de medidas de fundo
credíveis, para que todos possamos dizer que a sua fatalidade não foi
em vão.
Lisboa, 13 de setembro de 2013
A Direção da Acréscimo
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/13b.htm
Desenvolvimento Rural admitiu vir a dar um "murro na mesa", ao assumir
que o governo se prepara para substituir os proprietários privados na
gestão das respetivas áreas florestais.
Importa esclarecer que, o governo tem sob sua alçada direta a gestão
de áreas públicas de floresta. Matas que representam tão só 2% das
superfícies florestais nacionais. O Estado tem ainda a
responsabilidade direta na gestão florestal de algumas áreas
florestais pertencentes a comunidades rurais, os baldios (baldios que
no seu conjunto, geridas pelo Estado ou pelos compartes, representam
12% da área florestal portuguesa). No conjunto das áreas geridas pelo
Estado, as públicas e as comunitárias sob sua gestão, ao contrário de
se evidenciarem exemplos a seguir, estas revelam atualmente o pior da
imagem que pode ser transmitida em prol de uma gestão florestal ativa
e sustentável. São aliás hoje um ultraje do que foram no passado.
Não estará o governo, através do secretário de Estado, a querer atirar
pedras aos telhados dos vizinhos? Cuidado com os seus próprios!
Retirando as áreas indústrias (6% da área florestal portuguesa), que
alguns "opinadores" estivais assumem como exemplo de gestão (algo
muito discutível), pretende o secretário de Estado intervir em mais de
80% das áreas florestais em Portugal? Sejamos justos, retiremos as
áreas florestais certificadas na posse de famílias, contudo com uma
área pouco superior a 100 mil hectares.
Com que meios o pretende fazer? Sabendo-se da ausência de meios para
intervir sequer nas áreas na posse ou sob gestão do Estado, pretende o
governo transferir o problema para as autarquias? Mas será que
concretizou previamente o trabalho de casa? Sem a conclusão do
cadastro rústico (ou instrumento similar) como podem as autarquias
saber quem são os legítimos proprietários dos terrenos? Ah, o tema do
cadastro continua a ser abordado por uma comissão. Um instrumento
básico para intervenção no território continua em abordagem numa
comissão. Um falhanço monumental!
Sob orientação técnica de quem? Os putativos trabalhos de limpeza em
matas privadas, admitindo a constitucionalidade da intervenção, terão
acompanhamento técnico qualificado, ou serão concretizados por quem
estiver disponível? É conhecida a intervenção em florestas de empresas
de construção civil. Quem avalia os impactos dessas intervenções nos
ecossistemas florestais? Saiba o secretário de Estado que a operação
de limpeza de florestas é uma intervenção técnica, distinta da limpeza
do pó doméstico, da recolha de lixo depositado em floresta, e muito
distinta da limpeza de terrenos para construção (decapagem de solos),
ou mesmo da limpeza para fins agrícolas.
Adivinha-se contudo que a proposta do governo nesta matéria, aliás
também já anunciada em 2010, não é mais do que uma gaffe de Verão,
como bem caracterizou na altura o Eng. Jorge Moreira da Silva, atual
Ministro do Ambiente.
Reforçamos que, os terrenos que agora o governo pretende ocupar, são
património das famílias que os seus antecessores obrigaram a migrar
para o litoral ou a emigrar, deixando no interior os mais idosos e
vulneráveis.
Reforça-se que, os terrenos privados que o governo agora anuncia
intervencionar, são os mesmos nos quais permite a intervenção de
indústrias extrativistas, abstendo-se de regular mercados em
concorrência imperfeita, deixando os respetivos proprietários reféns
de uma atividade florestal em declínio progressivo à décadas. Afinal,
não será este o verdadeiro motivo do abandono da gestão florestal? Sem
garantia de rentabilidade silvícola, como se custeia a gestão das
florestas?
Cuide o governo de garantir a justa rentabilidade na produção de bens
e na prestação de serviços nas áreas florestais privadas, para depois
impor normas de gestão na floresta.
Cuide o governo de definir e concretizar uma estratégia de
Desenvolvimento Rural, para fixar e motivar as famílias a regressar ao
interior. Não se gerem florestas sem pessoas. Neste domínio, a
Secretaria de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural é uma
negação de si própria.
Cuide o governo de fugir ao facilitismo dos anúncios populistas
pós-estivas, porque há gente que morre na floresta. Pessoas que
merecem, no mínimo, o anúncio e a concretização de medidas de fundo
credíveis, para que todos possamos dizer que a sua fatalidade não foi
em vão.
Lisboa, 13 de setembro de 2013
A Direção da Acréscimo
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/09/13b.htm
Firma de Pombal polui solos e água ao enterrar animais entre 1998 e 2007
Lusa13 Set, 2013, 17:52
A GNR informou hoje que constituiu como arguido o representante de uma
empresa de Pombal que terá enterrado subprodutos de origem animal
entre 1998 e 2007, uma prática que resultou na contaminação de solos e
lençóis freáticos.
"A suspeita é de que terão sido enterrados animais, nomeadamente
porcos", disse à Lusa fonte da GNR.
Foi "detetada a presença de bactérias de origem fecal, bem como de
micro-organismos patogénicos, representando um nível elevado de risco
para a saúde pública", pode ler-se no comunicado daquela força
policial.
O inquérito, da responsabilidade do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA)
de Leiria, em colaboração com o NPA de Pombal e o Serviço de Proteção
da Natureza e do Ambiente da GNR, resultou na constituição de um
arguido, o representante legal de uma firma agroindustrial.
No inquérito estiveram envolvidas mais de 20 testemunhas, tendo-se
procedido à recolha de várias amostras de solo e de água dos lençóis
freáticos, tendo-se verificado "que a empresa procedeu ao enterramento
de subprodutos de origem animal desde o ano de 1998 até ao ano de
2007".
Segundo a GNR, estão em fase de planeamento as medidas a adotar para
erradicar o foco de poluição".
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=680353&tm=8&layout=121&visual=49
A GNR informou hoje que constituiu como arguido o representante de uma
empresa de Pombal que terá enterrado subprodutos de origem animal
entre 1998 e 2007, uma prática que resultou na contaminação de solos e
lençóis freáticos.
"A suspeita é de que terão sido enterrados animais, nomeadamente
porcos", disse à Lusa fonte da GNR.
Foi "detetada a presença de bactérias de origem fecal, bem como de
micro-organismos patogénicos, representando um nível elevado de risco
para a saúde pública", pode ler-se no comunicado daquela força
policial.
O inquérito, da responsabilidade do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA)
de Leiria, em colaboração com o NPA de Pombal e o Serviço de Proteção
da Natureza e do Ambiente da GNR, resultou na constituição de um
arguido, o representante legal de uma firma agroindustrial.
No inquérito estiveram envolvidas mais de 20 testemunhas, tendo-se
procedido à recolha de várias amostras de solo e de água dos lençóis
freáticos, tendo-se verificado "que a empresa procedeu ao enterramento
de subprodutos de origem animal desde o ano de 1998 até ao ano de
2007".
Segundo a GNR, estão em fase de planeamento as medidas a adotar para
erradicar o foco de poluição".
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=680353&tm=8&layout=121&visual=49
Nova normativa para a promoção de produtos agrícolas cofinanciados pela EU apresentada em breve
por Ana Rita Costa13 de Setembro - 2013
A Comissão Europeia prevê apresentar já em novembro uma proposta
legislativa para reformar o regime de promoção de produtos agrícolas
no espaço comunitário e em países terceiros.
Entre os aspetos que constam no rascunho da normativa, está o facto
das organizações de produtores poderem ser beneficiárias de programas
de promoção. Assim, os programas de promoção cofinanciados pela União
Europeia podem ser apresentados por organizações profissionais,
organizações de produtores ou associações.
Quanto ao financiamento destes programas, a percentagem de
cofinanciamento da União Europeia continuará a ser de 50% para a
maioria dos projetos, e de 60% para as iniciativas propostas por
vários países e para programas destinados a países terceiros ou para a
promoção das frutas e legumes nas escolas.
A nova proposta pretende ainda ampliar a lista de produtos elegíveis
para financiamento assim como promover as marcas comerciais e os selos
de origem para melhorar o reconhecimento dos logos dessas marcas junto
dos consumidores.
A Comissão Europeia diz que o principal objetivo desta reforma é
continuar a promover os produtos europeus em mercados terceiros, com
especial enfoque nos mercados para onde a exportação está a crescer.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7565&bl=1
A Comissão Europeia prevê apresentar já em novembro uma proposta
legislativa para reformar o regime de promoção de produtos agrícolas
no espaço comunitário e em países terceiros.
Entre os aspetos que constam no rascunho da normativa, está o facto
das organizações de produtores poderem ser beneficiárias de programas
de promoção. Assim, os programas de promoção cofinanciados pela União
Europeia podem ser apresentados por organizações profissionais,
organizações de produtores ou associações.
Quanto ao financiamento destes programas, a percentagem de
cofinanciamento da União Europeia continuará a ser de 50% para a
maioria dos projetos, e de 60% para as iniciativas propostas por
vários países e para programas destinados a países terceiros ou para a
promoção das frutas e legumes nas escolas.
A nova proposta pretende ainda ampliar a lista de produtos elegíveis
para financiamento assim como promover as marcas comerciais e os selos
de origem para melhorar o reconhecimento dos logos dessas marcas junto
dos consumidores.
A Comissão Europeia diz que o principal objetivo desta reforma é
continuar a promover os produtos europeus em mercados terceiros, com
especial enfoque nos mercados para onde a exportação está a crescer.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7565&bl=1
EDIA abriu várias frentes de obras
Joana Gomes - 11/09/2013 - 07:00 - Imprimir
________________________________
Começaram no terreno várias empreitadas para infraestruturar 20 mil
hectares para regadio. E estão a ser lançados novos concursos. As
obras, dadas a conhecer pelo presidente da EDIA, são felicitadas pelo
presidente da Federação dos Agricultores.
A EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva está
a avançar, neste momento, com várias frentes de obras. Trata-se de
empreitadas para 20 mil hectares de blocos de rega e alguns circuitos
hidráulicos da rede primária de Alqueva.
Depois de, em Agosto, ter recebido luz verde do Tribunal de Contas
para avançar com novas empreitadas no valor de 200 milhões de euros
para novos regadios, a EDIA está a arrancar com obras na Margem
Esquerda do Guadiana e no concelho de Beja entre S. Pedro, Baleizão e
Quintos e nos blocos de Cinco Reis/Trindade. A informação é prestada
pelo presidente do Conselho de Administração da EDIA, João Basto.
Além desta carteira de obras já no terreno, a EDIA está, em paralelo,
a lançar concursos para um segundo bloco de empreitadas conforme
revelou João Basto.
O presidente da EDIA adiantou que, de acordo com o cronograma
estabelecido com os empreiteiros, as obras que estão agora a começar
deverão ficar concluídas até final de 2014, sendo que aquelas para as
quais estão a ser lançados os concursos, o objectivo é que fiquem
prontas até final de 2015. A par das obras e dos novos concursos, está
ainda em curso o processo negocial para assegurar os fundos
comunitários necessários para a finalização dos trabalhos programados
para Alqueva, verbas que João Basto garante estarem asseguradas.
Sobre o início das obras da rede de rega de Alqueva, o presidente da
Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo, Castro e
Brito, sublinha que há uma grande satisfação em relação aos trabalhos
no terreno e deixa a nota para que, no mais curto espaço de tempo, os
agricultores possam começar a usar a água proveniente de Alqueva.
Neste momento, grande parte destes terrenos estão a ser regados com
recurso a outro tipo de soluções, o que representa grandes
investimentos privados.
Castro e Brito destaca ainda que, da parte dos agricultores, as provas
estão dadas e só com uma agricultura de regadio é que a região
consegue ser competitiva. E sublinha que é importante concluir as
obras que ainda faltam para chegar aos 120 mil hectares. E a garantia
dada pela EDIA de que as verbas estão asseguradas só vem dar mais
motivos para os agricultores continuarem os investimentos que têm
vindo a fazer no regadio.
As entrevistas concedidas por João Basto e pelo representante da
Federação dos Agricultores podem ser ouvidas na íntegra hoje à tarde,
a partir das 18h00, no programa "Agricultores do Sul".
http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?go=noticias&id=1039
________________________________
Começaram no terreno várias empreitadas para infraestruturar 20 mil
hectares para regadio. E estão a ser lançados novos concursos. As
obras, dadas a conhecer pelo presidente da EDIA, são felicitadas pelo
presidente da Federação dos Agricultores.
A EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva está
a avançar, neste momento, com várias frentes de obras. Trata-se de
empreitadas para 20 mil hectares de blocos de rega e alguns circuitos
hidráulicos da rede primária de Alqueva.
Depois de, em Agosto, ter recebido luz verde do Tribunal de Contas
para avançar com novas empreitadas no valor de 200 milhões de euros
para novos regadios, a EDIA está a arrancar com obras na Margem
Esquerda do Guadiana e no concelho de Beja entre S. Pedro, Baleizão e
Quintos e nos blocos de Cinco Reis/Trindade. A informação é prestada
pelo presidente do Conselho de Administração da EDIA, João Basto.
Além desta carteira de obras já no terreno, a EDIA está, em paralelo,
a lançar concursos para um segundo bloco de empreitadas conforme
revelou João Basto.
O presidente da EDIA adiantou que, de acordo com o cronograma
estabelecido com os empreiteiros, as obras que estão agora a começar
deverão ficar concluídas até final de 2014, sendo que aquelas para as
quais estão a ser lançados os concursos, o objectivo é que fiquem
prontas até final de 2015. A par das obras e dos novos concursos, está
ainda em curso o processo negocial para assegurar os fundos
comunitários necessários para a finalização dos trabalhos programados
para Alqueva, verbas que João Basto garante estarem asseguradas.
Sobre o início das obras da rede de rega de Alqueva, o presidente da
Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo, Castro e
Brito, sublinha que há uma grande satisfação em relação aos trabalhos
no terreno e deixa a nota para que, no mais curto espaço de tempo, os
agricultores possam começar a usar a água proveniente de Alqueva.
Neste momento, grande parte destes terrenos estão a ser regados com
recurso a outro tipo de soluções, o que representa grandes
investimentos privados.
Castro e Brito destaca ainda que, da parte dos agricultores, as provas
estão dadas e só com uma agricultura de regadio é que a região
consegue ser competitiva. E sublinha que é importante concluir as
obras que ainda faltam para chegar aos 120 mil hectares. E a garantia
dada pela EDIA de que as verbas estão asseguradas só vem dar mais
motivos para os agricultores continuarem os investimentos que têm
vindo a fazer no regadio.
As entrevistas concedidas por João Basto e pelo representante da
Federação dos Agricultores podem ser ouvidas na íntegra hoje à tarde,
a partir das 18h00, no programa "Agricultores do Sul".
http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?go=noticias&id=1039
Quercus satisfeita com transição mais rápida para biocombustíveis de segunda geração
LUSA
13/09/2013 - 17:31
CLARO CORTES/REUTERS (ARQUIVO)
A Quercus manifestou-se nesta sexta-feira satisfeita pela aprovação,
no Parlamento Europeu, de medidas para acelerar a transição dos
biocombustíveis clássicos para os de segunda geração, a partir de
algas ou resíduos, baixando as emissões de gases com efeito de estufa.
A associação ambientalista refere, no entanto, em comunicado, estar
apreensiva em relação à decisão final do Conselho Europeu, que deverá
ocorrer antes das eleições europeias de 2014, o que "traz muita
incerteza quanto ao futuro deste sector na União Europeia".
Na quarta-feira, os eurodeputados aprovaram regras para acelerar a
transição dos biocombustíveis clássicos, como o etanol ou o biodiesel,
para os de segunda geração, como os produzidos a partir de algas ou
resíduos florestais e urbanos.
As medidas pretendem reduzir as emissões de gases com efeito de estufa
resultantes da crescente utilização de terrenos agrícolas para a
produção de biocombustíveis.
O Parlamento Europeu defende que a quota de energia proveniente de
biocombustíveis "clássicos" ou de primeira geração, produzidos a
partir de cereais e outras culturas, como as açucareiras ou as
oleaginosas, não deve ser superior a seis por cento do consumo final
de energia nos transportes em 2020, meta que era de dez por cento.
"As organizações não governamentais, como a Quercus, consideram
importante a meta de seis por cento para reduzir a procura de
biocombustíveis na Europa à custa da desflorestação e uso dos solos
agrícolas, sobretudo em países em desenvolvimento, e as emissões de
gases com efeito de estufa associadas", aponta a associação.
A Quercus explica que a meta de seis por cento se aplica não só a
culturas agrícolas que podem entrar em competição com a alimentação
humana e animal, como a soja, a colza e a palma, utilizadas para
produzir biodiesel, mas também a outras culturas não utilizadas para a
alimentação, mas que competem pelo mesmo espaço agrícola.
Os ambientalistas realçam o voto favorável dos eurodeputados sobre uma
quota de energia para os biocombustíveis de segunda geração, que devem
representar, pelo menos, 2,5 por cento do consumo final de energia no
sector dos transportes em 2020, "abrindo assim as portas à inovação
neste sector".
"Os eurodeputados votaram contra uma quota para a energia eléctrica
renovável no sector dos transportes e contra uma meta pós 2020 para
redução de emissões de gases com efeito de estufa para os
biocombustíveis, deixando incerto o futuro do sector nas mãos da
Comissão Europeia", alerta ainda a associação.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/quercus-satisfeita-com-transicao-mais-rapida-para-biocombustiveis-de-segunda-geracao-1605758
13/09/2013 - 17:31
CLARO CORTES/REUTERS (ARQUIVO)
A Quercus manifestou-se nesta sexta-feira satisfeita pela aprovação,
no Parlamento Europeu, de medidas para acelerar a transição dos
biocombustíveis clássicos para os de segunda geração, a partir de
algas ou resíduos, baixando as emissões de gases com efeito de estufa.
A associação ambientalista refere, no entanto, em comunicado, estar
apreensiva em relação à decisão final do Conselho Europeu, que deverá
ocorrer antes das eleições europeias de 2014, o que "traz muita
incerteza quanto ao futuro deste sector na União Europeia".
Na quarta-feira, os eurodeputados aprovaram regras para acelerar a
transição dos biocombustíveis clássicos, como o etanol ou o biodiesel,
para os de segunda geração, como os produzidos a partir de algas ou
resíduos florestais e urbanos.
As medidas pretendem reduzir as emissões de gases com efeito de estufa
resultantes da crescente utilização de terrenos agrícolas para a
produção de biocombustíveis.
O Parlamento Europeu defende que a quota de energia proveniente de
biocombustíveis "clássicos" ou de primeira geração, produzidos a
partir de cereais e outras culturas, como as açucareiras ou as
oleaginosas, não deve ser superior a seis por cento do consumo final
de energia nos transportes em 2020, meta que era de dez por cento.
"As organizações não governamentais, como a Quercus, consideram
importante a meta de seis por cento para reduzir a procura de
biocombustíveis na Europa à custa da desflorestação e uso dos solos
agrícolas, sobretudo em países em desenvolvimento, e as emissões de
gases com efeito de estufa associadas", aponta a associação.
A Quercus explica que a meta de seis por cento se aplica não só a
culturas agrícolas que podem entrar em competição com a alimentação
humana e animal, como a soja, a colza e a palma, utilizadas para
produzir biodiesel, mas também a outras culturas não utilizadas para a
alimentação, mas que competem pelo mesmo espaço agrícola.
Os ambientalistas realçam o voto favorável dos eurodeputados sobre uma
quota de energia para os biocombustíveis de segunda geração, que devem
representar, pelo menos, 2,5 por cento do consumo final de energia no
sector dos transportes em 2020, "abrindo assim as portas à inovação
neste sector".
"Os eurodeputados votaram contra uma quota para a energia eléctrica
renovável no sector dos transportes e contra uma meta pós 2020 para
redução de emissões de gases com efeito de estufa para os
biocombustíveis, deixando incerto o futuro do sector nas mãos da
Comissão Europeia", alerta ainda a associação.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/quercus-satisfeita-com-transicao-mais-rapida-para-biocombustiveis-de-segunda-geracao-1605758
Fenadegas investe 40 mil euros em formação nas escolas profissionais de agricultura, hotelaria e turismo
A Fenadegas, Federação Nacional das Adegas Cooperativas de Portugal,
aposta, neste ano letivo, na intensificação das ações da campanha
'Vinho e Saúde' junto dos estudantes das escolas profissionais,
agrícolas e escola de hotelaria e turismo de todo o país. O objetivo
deste programa, financiado pelo IVV em 40 mil euros para 2013, é
sensibilizar os jovens para o benefício do consumo responsável de
bebidas alcoólicas, e seus malefícios, quando consumidas em excesso.
Coma alcoólico, condução perigosa e mortes nas estradas por excesso de
álcool são as consequências mais frequentes do consumo desregrado por
parte dos mais jovens. Se o papel da Fenadegas é, por um lado,
impulsionar e apoiar as vendas de vinhos portugueses, por outro a
associação tem um papel fundamental na sensibilização dos jovens para
os perigos do consumo de álcool.
Em 2013, a Federação visitou as Escolas Profissionais Agrícolas de
Odivelas, Abrantes, Grândola, Alter do Chão, Belmonte e Vagos, tendo
já prevista, para estes quatro últimos meses do ano, a formação de
milhares de jovens das escolas de Farão em Alcobaça, Marco de
Canavezes e Santo Tirso e dos alunos das Escolas de Hotelaria e
Turismo do Fundão, Mirandela, Caldas da Rainha, Óbidos, Portimão,
Setúbal, Viana do Castelo e Vila Real de Santo António.
A par destas ações direcionadas às Escolas, a FENADEGAS tem promovido
ainda a mensagem de responsabilidade e moderação no consumo de Vinho
em algumas feiras da especialidade de maior notoriedade em Portugal,
como a Feira Nacional de Agricultura, em Santarém, Festival do Vinho
no Bombarral e FATACIL, em Lagoa. O Festival das Adiafas no Cadaval é
a próxima paragem.
Com o programa 'Vinho e Saúde' a Fenadegas já formou milhares de
jovens que aprenderam as regras da moderação e da responsabilidade no
consumo, fazendo do vinho, em simultâneo, um bem alimentar importante
para a saúde, e um produto essencial para a atividade económica
portuguesa.
Sobre a Fenadegas
A Federação Nacional das Adegas Cooperativas de Portugal foi fundada
em 1981, por um conjunto de 24 adegas. Atualmente conta com 56
cooperativas associadas diretamente e ainda com três Uniões –
UNIDOURO, UDACA e VERCOOPE –, representando quase todas as regiões do
país.
fonte: mediana
aposta, neste ano letivo, na intensificação das ações da campanha
'Vinho e Saúde' junto dos estudantes das escolas profissionais,
agrícolas e escola de hotelaria e turismo de todo o país. O objetivo
deste programa, financiado pelo IVV em 40 mil euros para 2013, é
sensibilizar os jovens para o benefício do consumo responsável de
bebidas alcoólicas, e seus malefícios, quando consumidas em excesso.
Coma alcoólico, condução perigosa e mortes nas estradas por excesso de
álcool são as consequências mais frequentes do consumo desregrado por
parte dos mais jovens. Se o papel da Fenadegas é, por um lado,
impulsionar e apoiar as vendas de vinhos portugueses, por outro a
associação tem um papel fundamental na sensibilização dos jovens para
os perigos do consumo de álcool.
Em 2013, a Federação visitou as Escolas Profissionais Agrícolas de
Odivelas, Abrantes, Grândola, Alter do Chão, Belmonte e Vagos, tendo
já prevista, para estes quatro últimos meses do ano, a formação de
milhares de jovens das escolas de Farão em Alcobaça, Marco de
Canavezes e Santo Tirso e dos alunos das Escolas de Hotelaria e
Turismo do Fundão, Mirandela, Caldas da Rainha, Óbidos, Portimão,
Setúbal, Viana do Castelo e Vila Real de Santo António.
A par destas ações direcionadas às Escolas, a FENADEGAS tem promovido
ainda a mensagem de responsabilidade e moderação no consumo de Vinho
em algumas feiras da especialidade de maior notoriedade em Portugal,
como a Feira Nacional de Agricultura, em Santarém, Festival do Vinho
no Bombarral e FATACIL, em Lagoa. O Festival das Adiafas no Cadaval é
a próxima paragem.
Com o programa 'Vinho e Saúde' a Fenadegas já formou milhares de
jovens que aprenderam as regras da moderação e da responsabilidade no
consumo, fazendo do vinho, em simultâneo, um bem alimentar importante
para a saúde, e um produto essencial para a atividade económica
portuguesa.
Sobre a Fenadegas
A Federação Nacional das Adegas Cooperativas de Portugal foi fundada
em 1981, por um conjunto de 24 adegas. Atualmente conta com 56
cooperativas associadas diretamente e ainda com três Uniões –
UNIDOURO, UDACA e VERCOOPE –, representando quase todas as regiões do
país.
fonte: mediana
Estado vai assumir função dos privados na gestão das florestas
PÚBLICO
12/09/2013 - 11:29
Governo quer agir quando os donos nada fazem, de modo a prevenir
incêndios. Ideia agrada à Liga dos Bombeiros Portugueses.
Francisco Gomes da Silva diz que está em cima da mesa a mudança na
aplicação de coimas para quem não limpa os terrenos
MIGUEL MANSO/ARQUIVO
O Governo está a preparar um pacote legislativo de emergência com
vista a assumir a gestão das florestas sem dono conhecido, ou cujo
dono não cuide delas, para assim prevenir os incêndios florestais. Em
entrevista à Antena 1, o secretário de Estado das Florestas e
Desenvolvimento Rural, Francisco Gomes da Silva, chama a este conjunto
de medidas, que será apresentado no final do Verão, um "murro na
mesa".
Segundo o governante, o Estado prepara-se para assumir a função dos
privados na gestão das florestas, intervindo "de forma mais directa
nos casos em que os donos do terreno nada fazem". Mas a intervenção
abrange também os terrenos sem dono conhecido.
"Fica definido o procedimento: como é que o Estado define que aquele
terreno em concreto não tem dono conhecido e como tal passa a ser
propriedade do Estado", diz Francisco Gomes da Silva em entrevista à
rádio pública, emitida nesta quinta-feira. E acrescenta: "O Estado
passa a exercer sobre ela [a propriedade privada] as acções que já
pode exercer em tudo o que é propriedade pública".
Já na semana passada, o ministro da Administração Interna, Miguel
Macedo, tinha admitido em entrevista à SIC Notícias medidas
excepcionais nas florestas: "Se não é possível encontrar um
proprietário, notificar o proprietário, a prevenção pára no limite da
propriedade privada. Ora isso não pode acontecer", afirmou,
acrescentando que deveria existir uma lei que permitisse a intervenção
imediata do Estado.
Mudanças na aplicação de coimas
Segundo Francisco Gomes da Silva, em cima da mesa estão também
alterações ao modelo de aplicação de multas a quem não limpa os
terrenos, violando a lei em vigor. "Se o procedimento de aplicação de
coimas não está bem, mudemos esse procedimento", diz.
A rádio avança ainda que a moldura penal para os crimes de fogo posto
não vai ser aumentada, mas a magistratura será sensibilizada para
estes casos.
Este novo pacote legislativo agrada ao presidente da Liga dos
Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Marta Soares, embora a ideia tenha
já "barbas e cabelos brancos". Ainda assim, "mais vale tarde do que
nunca", disse o responsável à agência Lusa.
O presidente da LBP considera que o secretário de Estado, "se levar
por diante estas propostas, que a Associação Nacional de Municípios
Portugueses e a Liga há mais de 20, 30 anos têm vindo a dizer para
serem feitas, vai ficar obviamente na História como alguém que fez
alguma coisa".
Jaime Marta Soares faz "votos sinceros" para que o governante "se
saiba rodear das pessoas que conhecem bem estes problemas e depois
definir uma estratégia a curto, médio e longo prazo, de forma a
priorizar e definir uma estratégia", chamando também à discussão as
autarquias, para tratar da prevenção.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/estado-vai-assumir-funcao-dos-privados-na-gestao-das-florestas-1605600#/0
12/09/2013 - 11:29
Governo quer agir quando os donos nada fazem, de modo a prevenir
incêndios. Ideia agrada à Liga dos Bombeiros Portugueses.
Francisco Gomes da Silva diz que está em cima da mesa a mudança na
aplicação de coimas para quem não limpa os terrenos
MIGUEL MANSO/ARQUIVO
O Governo está a preparar um pacote legislativo de emergência com
vista a assumir a gestão das florestas sem dono conhecido, ou cujo
dono não cuide delas, para assim prevenir os incêndios florestais. Em
entrevista à Antena 1, o secretário de Estado das Florestas e
Desenvolvimento Rural, Francisco Gomes da Silva, chama a este conjunto
de medidas, que será apresentado no final do Verão, um "murro na
mesa".
Segundo o governante, o Estado prepara-se para assumir a função dos
privados na gestão das florestas, intervindo "de forma mais directa
nos casos em que os donos do terreno nada fazem". Mas a intervenção
abrange também os terrenos sem dono conhecido.
"Fica definido o procedimento: como é que o Estado define que aquele
terreno em concreto não tem dono conhecido e como tal passa a ser
propriedade do Estado", diz Francisco Gomes da Silva em entrevista à
rádio pública, emitida nesta quinta-feira. E acrescenta: "O Estado
passa a exercer sobre ela [a propriedade privada] as acções que já
pode exercer em tudo o que é propriedade pública".
Já na semana passada, o ministro da Administração Interna, Miguel
Macedo, tinha admitido em entrevista à SIC Notícias medidas
excepcionais nas florestas: "Se não é possível encontrar um
proprietário, notificar o proprietário, a prevenção pára no limite da
propriedade privada. Ora isso não pode acontecer", afirmou,
acrescentando que deveria existir uma lei que permitisse a intervenção
imediata do Estado.
Mudanças na aplicação de coimas
Segundo Francisco Gomes da Silva, em cima da mesa estão também
alterações ao modelo de aplicação de multas a quem não limpa os
terrenos, violando a lei em vigor. "Se o procedimento de aplicação de
coimas não está bem, mudemos esse procedimento", diz.
A rádio avança ainda que a moldura penal para os crimes de fogo posto
não vai ser aumentada, mas a magistratura será sensibilizada para
estes casos.
Este novo pacote legislativo agrada ao presidente da Liga dos
Bombeiros Portugueses (LBP), Jaime Marta Soares, embora a ideia tenha
já "barbas e cabelos brancos". Ainda assim, "mais vale tarde do que
nunca", disse o responsável à agência Lusa.
O presidente da LBP considera que o secretário de Estado, "se levar
por diante estas propostas, que a Associação Nacional de Municípios
Portugueses e a Liga há mais de 20, 30 anos têm vindo a dizer para
serem feitas, vai ficar obviamente na História como alguém que fez
alguma coisa".
Jaime Marta Soares faz "votos sinceros" para que o governante "se
saiba rodear das pessoas que conhecem bem estes problemas e depois
definir uma estratégia a curto, médio e longo prazo, de forma a
priorizar e definir uma estratégia", chamando também à discussão as
autarquias, para tratar da prevenção.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/estado-vai-assumir-funcao-dos-privados-na-gestao-das-florestas-1605600#/0
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
A festa da uva
No Alentejo, a apanha da uva já começou. Se participar na vindima da
Casa de Santa Vitória, em Beja, ajuda à produção de 700 mil litros de
vinho que todos os anos vão para o mercado nacional e estrangeiro
Sandra Pinto Texto Gonçalo Rosa da Silva Foto Acácio Madaleno Vídeo
9:24 Domingo, 15 de Setembro de 2013 |
O calor é o principal inimigo de quem anda a vindimar. Fátima
Guilherme, 27 anos, e Hélia da Conceição, 53, sabem como suportá-lo,
escondendo a pele do sol nas mangas compridas das camisas largas e
protegendo a cabeça e o rosto com um chapéu. Na parcela da frente,
para a "companheira" Paula Freitas, 41 anos, o truque é "beber muita
água", diz, enquanto dá uma tesourada num grande cacho de uvas e o põe
dentro da caixa azul - a mais recente substituta do cesto de vime,
pois é mais segura no transporte e mais higiénica e tem melhor
acondicionamento. Com estas "armas", evitam desidratação e queimaduras
nos dias em que o termómetro ultrapassa os 40 graus, na Herdade da
Malhada, em Santa Vitória, a 20 quilómetros de Beja.
No campo, ouvem-se conversas sobre o dia a dia, em vez dos célebres
cânticos de antigamente. Assim se preenche a jorna que começa logo
pela fresca, às 8 da manhã. No mesmo talhão, mas de costas, Fátima e
Hélia, estão de frente para as vinhas. "Só recolhemos os cachos bons,
os que não têm qualidade ficam para os passarinhos", explica Hélia,
experiente também na apanha de sal e de arroz. As dores de costas já
não são um motivo de desconforto, mesmo para quem passa mais de oito
horas curvada, "agora as videiras são mais altas", refere Hélia que
veio de Alcácer do Sal para vindimar na empresa do Grupo Vila Galé. A
trabalhar na herdade há nove anos, Maria Inês Branquinho, 49 anos, usa
a sua energia para coordenar o grupo de 30 mulheres e homens que,
durante um mês e meio, enchem o vinhedo.
Todos os dias há tarefas programadas: "Temos oito filas para apanhar,
de Aragonês (casta de origem alentejana), o que dá, cerca de 250
caixas", contabiliza. Depois de cheias, as caixas são recolhidas,
levadas pelos tratores e descarregadas na adega. Mas esta não é a
única casta que cresce na herdade, ao longo de mais de 127 hectares de
vinha, repartidos em três zonas distintas. Aqui são plantadas 11
castas tintas (como a Touriga Nacional, Trincadeira, Cabernet,
Sauvignon, entre outras) e seis para produzirem os brancos (Verdejo,
Sauvignon Blanc, Viozinho, Antão Vaz, Arinto e Chardonnay), ocupando,
cerca de 30% da área total.Uns talhões abaixo, o barulho de duas
grandes máquinas suscita curiosidade. São uma espécie de "rivais
mecânicos" destes trabalhadores a prazo. Ou a sua versão mais rápida.
Cada uma delas é capaz de fazer em uma hora o trabalho de 60 pessoas.
Estão programadas para colher a uva segundo os padrões exigidos pelos
engenheiros agrícolas e enólogos e só precisa de uma pessoa ao
volante. A ventilação (o tal ruído que se ouviu) afasta as folhas,
proibidas de entrar nas cubas de inox, "ali só queremos os bagos",
exemplifica José Samarra, 40 anos, engenheiro responsável pela
viticultura da herdade. Tanto o resultado da vindima manual como o da
apanha mecânica têm a mesma finalidade: chegar à adega, sem demoras.
Pisa a pé vai continuar
A cerca de 800 metros das vinhas, os tratores descarregam as uvas na
adega para prosseguir a vinificação, o controlo de qualidade, o
estágio, o engarrafamento e a rotulagem e o armazenamento do vinho.
Sob o olhar atento da enóloga Patrícia Peixoto, ainda é feita uma
segunda triagem, "para retirar as uvas desidratadas e algumas folhas,
porque só as melhores passam à fase seguinte", garante. É o método
ancestral da pisa a pé que mais encanta os convidados de "Uma Colheita
que Vai Deixar Saudades", iniciativa do Hotel Vila Galé Clube de
Campo, a decorrer até ao próximo dia 15 (as vindimas poderão
prolongar-se até ao final de setembro). Num lagar de médias dimensões,
funcionários, hóspedes e visitantes entrelaçam os braços dando início
a uma coreografia, ao som das rimas tradicionais. O "maestro" pede
para levantarem o pé direito e, à contagem até três, todos têm de o
baixar ao mesmo tempo, iniciando a "marcha" lenta por todo o espaço
livre. Trata-se de uma "dança" que é preciso repetir durante cerca de
15 minutos. "É nossa intenção continuar com a pisa a pé", refere a
enóloga, "por uma questão de saudosismo".
A zona das imponentes cubas de fermentação também não passa
despercebida a quem visita a adega, inaugurada em 2004, assim como o
tilintar do vidro, uns metros adiante, a denunciar o enchimento em
garrafa e a colocação dos rótulos, num processo rápido e mecanizado.
Por fim, procede-se ao seu armazenamento. O programa inclui, após a
visita às vinhas e a pisa a pé, uma ida à loja da Casa de Santa
Vitória. A descida à espaçosa e moderna cave é uma surpresa agradável.
Ali repousam, agora, os vinhos de 2012 em 305 barricas de carvalho,
utilizadas apenas durante quatro anos, sendo, depois, vendidas.
Segue-se a prova de um dos vinhos produzidos na casa, uma opção
diferente todos os meses. Em setembro, bebe-se Versátil Branco 2012.
Um ritual que se repete no final de cada verão, com a participação dos
convidados para a grande festa que são as vindimas.
http://visao.sapo.pt/a-festa-da-uva=f749054
Casa de Santa Vitória, em Beja, ajuda à produção de 700 mil litros de
vinho que todos os anos vão para o mercado nacional e estrangeiro
Sandra Pinto Texto Gonçalo Rosa da Silva Foto Acácio Madaleno Vídeo
9:24 Domingo, 15 de Setembro de 2013 |
O calor é o principal inimigo de quem anda a vindimar. Fátima
Guilherme, 27 anos, e Hélia da Conceição, 53, sabem como suportá-lo,
escondendo a pele do sol nas mangas compridas das camisas largas e
protegendo a cabeça e o rosto com um chapéu. Na parcela da frente,
para a "companheira" Paula Freitas, 41 anos, o truque é "beber muita
água", diz, enquanto dá uma tesourada num grande cacho de uvas e o põe
dentro da caixa azul - a mais recente substituta do cesto de vime,
pois é mais segura no transporte e mais higiénica e tem melhor
acondicionamento. Com estas "armas", evitam desidratação e queimaduras
nos dias em que o termómetro ultrapassa os 40 graus, na Herdade da
Malhada, em Santa Vitória, a 20 quilómetros de Beja.
No campo, ouvem-se conversas sobre o dia a dia, em vez dos célebres
cânticos de antigamente. Assim se preenche a jorna que começa logo
pela fresca, às 8 da manhã. No mesmo talhão, mas de costas, Fátima e
Hélia, estão de frente para as vinhas. "Só recolhemos os cachos bons,
os que não têm qualidade ficam para os passarinhos", explica Hélia,
experiente também na apanha de sal e de arroz. As dores de costas já
não são um motivo de desconforto, mesmo para quem passa mais de oito
horas curvada, "agora as videiras são mais altas", refere Hélia que
veio de Alcácer do Sal para vindimar na empresa do Grupo Vila Galé. A
trabalhar na herdade há nove anos, Maria Inês Branquinho, 49 anos, usa
a sua energia para coordenar o grupo de 30 mulheres e homens que,
durante um mês e meio, enchem o vinhedo.
Todos os dias há tarefas programadas: "Temos oito filas para apanhar,
de Aragonês (casta de origem alentejana), o que dá, cerca de 250
caixas", contabiliza. Depois de cheias, as caixas são recolhidas,
levadas pelos tratores e descarregadas na adega. Mas esta não é a
única casta que cresce na herdade, ao longo de mais de 127 hectares de
vinha, repartidos em três zonas distintas. Aqui são plantadas 11
castas tintas (como a Touriga Nacional, Trincadeira, Cabernet,
Sauvignon, entre outras) e seis para produzirem os brancos (Verdejo,
Sauvignon Blanc, Viozinho, Antão Vaz, Arinto e Chardonnay), ocupando,
cerca de 30% da área total.Uns talhões abaixo, o barulho de duas
grandes máquinas suscita curiosidade. São uma espécie de "rivais
mecânicos" destes trabalhadores a prazo. Ou a sua versão mais rápida.
Cada uma delas é capaz de fazer em uma hora o trabalho de 60 pessoas.
Estão programadas para colher a uva segundo os padrões exigidos pelos
engenheiros agrícolas e enólogos e só precisa de uma pessoa ao
volante. A ventilação (o tal ruído que se ouviu) afasta as folhas,
proibidas de entrar nas cubas de inox, "ali só queremos os bagos",
exemplifica José Samarra, 40 anos, engenheiro responsável pela
viticultura da herdade. Tanto o resultado da vindima manual como o da
apanha mecânica têm a mesma finalidade: chegar à adega, sem demoras.
Pisa a pé vai continuar
A cerca de 800 metros das vinhas, os tratores descarregam as uvas na
adega para prosseguir a vinificação, o controlo de qualidade, o
estágio, o engarrafamento e a rotulagem e o armazenamento do vinho.
Sob o olhar atento da enóloga Patrícia Peixoto, ainda é feita uma
segunda triagem, "para retirar as uvas desidratadas e algumas folhas,
porque só as melhores passam à fase seguinte", garante. É o método
ancestral da pisa a pé que mais encanta os convidados de "Uma Colheita
que Vai Deixar Saudades", iniciativa do Hotel Vila Galé Clube de
Campo, a decorrer até ao próximo dia 15 (as vindimas poderão
prolongar-se até ao final de setembro). Num lagar de médias dimensões,
funcionários, hóspedes e visitantes entrelaçam os braços dando início
a uma coreografia, ao som das rimas tradicionais. O "maestro" pede
para levantarem o pé direito e, à contagem até três, todos têm de o
baixar ao mesmo tempo, iniciando a "marcha" lenta por todo o espaço
livre. Trata-se de uma "dança" que é preciso repetir durante cerca de
15 minutos. "É nossa intenção continuar com a pisa a pé", refere a
enóloga, "por uma questão de saudosismo".
A zona das imponentes cubas de fermentação também não passa
despercebida a quem visita a adega, inaugurada em 2004, assim como o
tilintar do vidro, uns metros adiante, a denunciar o enchimento em
garrafa e a colocação dos rótulos, num processo rápido e mecanizado.
Por fim, procede-se ao seu armazenamento. O programa inclui, após a
visita às vinhas e a pisa a pé, uma ida à loja da Casa de Santa
Vitória. A descida à espaçosa e moderna cave é uma surpresa agradável.
Ali repousam, agora, os vinhos de 2012 em 305 barricas de carvalho,
utilizadas apenas durante quatro anos, sendo, depois, vendidas.
Segue-se a prova de um dos vinhos produzidos na casa, uma opção
diferente todos os meses. Em setembro, bebe-se Versátil Branco 2012.
Um ritual que se repete no final de cada verão, com a participação dos
convidados para a grande festa que são as vindimas.
http://visao.sapo.pt/a-festa-da-uva=f749054
Manifestantes contra Quercus por ter travado construção de estrada no Alvão
Pedro Ginja, antigo dirigente da Quercus, esclareceu que a intervenção
em causa é apenas "a beneficiação de um caminho que as pessoas
utilizaram desde sempre".
Dezenas de pessoas manifestaram-se hoje contra a associação
ambientalista Quercus, que interpôs uma providência cautelar que
travou a construção de 1.030 metros de estrada entre o Barreiro
(Mondim de Basto) e Lamas de Olo (Vila Real).
"Estamos aqui a manifestar a nossa revolta contra este entrave, que
não se justifica", afirmou Dinis Gomes, da aldeia do Barreiro.
Os manifestantes juntaram-se depois desta aldeia, em pleno Parque
Natural do Alvão (PNA) e no local onde termina a estrada alcatroada.
Já é a terceira vez que se manifestam, já fizeram abaixo-assinados e
até um apelo à abstenção nas últimas legislativas.
Os residentes das aldeias do Barreiro, Fervença e Varzigueto, da
freguesia de Ermelo, lutam há vários anos pela conclusão de uma
estrada que vai ligar mais diretamente a Vila Real.
A parte correspondente a Mondim de Basto está alcatroada, mas, a
Câmara de Vila Real só agora conseguiu assegurar os 170 mil euros
necessários para concluir a parte correspondente ao seu concelho.
"Estávamos precisamente na fase da consignação quando
incompreensivelmente surgiu esta providência cautelar", salientou
Miguel Esteves, vereador da Câmara de Vila Real que se juntou ao
protesto de hoje.
A associação ambientalista recorreu ao tribunal para travar esta
estrada por considerar que agravará a situação do lobo-ibérico já "em
forte declínio" no distrito e afetará "de forma significativa" a
população de borboleta-azul do vale do rio de Olo.
Miguel Esteves referiu que o projeto, para ser aprovado, teve de dar
resposta a um conjunto de requisitos que visam precisamente
salvaguardar estas espécies.
Assim, segundo explicou, a via, que vai aproveitar o traçado já
existente, vai ser pavimentada em cubo e será ainda construído um
pontão por cima do já existente.
Dinis Gomes referiu que a via facilita o acesso da população ao
hospital de Vila Real, evitando percorrer mais 15 quilómetros, para
cada lado.
O taxista Marcelino Moreira acrescentou que, agora, os populares pagam
40 euros de táxi, valor que descia para metade com o acesso mais
direto.
Pedro Ginja, antigo dirigente da Quercus, esclareceu que a intervenção
em causa é apenas "a beneficiação de um caminho que as pessoas
utilizaram desde sempre".
Refutou ainda os argumentos da associação, referindo que se "alegam
coisas pouco precisas e até fantasiosas". Quanto às populações
alegadamente em risco, do lobo e borboleta, Pedro Ginja lembrou que o
projeto foi aprovado pelas entidades que fazem a gestão desses
ecossistemas.
O presidente recandidato à Câmara de Mondim, o socialista Humberto
Cerqueira, juntou-se à população para defender que o PNA "se faz com
as pessoas que aqui habitam" e que "têm o direito a terem uma estrada
condigna".
Também o vereador e candidato pela coligação CDS/PSD em Mondim de
Basto, Lúcio Machado, marcou presença para sublinhar que o "ambiente
não se pode sobrepor ao interesse das pessoas".
Por fim, Miguel Esteves salientou que a obra tem de estar concluída
até ao final de 2014, para não se perder o financiamento acordado.
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/manifestantes-contra-quercus-ter-travado-construcao-estrada-no-alvao
em causa é apenas "a beneficiação de um caminho que as pessoas
utilizaram desde sempre".
Dezenas de pessoas manifestaram-se hoje contra a associação
ambientalista Quercus, que interpôs uma providência cautelar que
travou a construção de 1.030 metros de estrada entre o Barreiro
(Mondim de Basto) e Lamas de Olo (Vila Real).
"Estamos aqui a manifestar a nossa revolta contra este entrave, que
não se justifica", afirmou Dinis Gomes, da aldeia do Barreiro.
Os manifestantes juntaram-se depois desta aldeia, em pleno Parque
Natural do Alvão (PNA) e no local onde termina a estrada alcatroada.
Já é a terceira vez que se manifestam, já fizeram abaixo-assinados e
até um apelo à abstenção nas últimas legislativas.
Os residentes das aldeias do Barreiro, Fervença e Varzigueto, da
freguesia de Ermelo, lutam há vários anos pela conclusão de uma
estrada que vai ligar mais diretamente a Vila Real.
A parte correspondente a Mondim de Basto está alcatroada, mas, a
Câmara de Vila Real só agora conseguiu assegurar os 170 mil euros
necessários para concluir a parte correspondente ao seu concelho.
"Estávamos precisamente na fase da consignação quando
incompreensivelmente surgiu esta providência cautelar", salientou
Miguel Esteves, vereador da Câmara de Vila Real que se juntou ao
protesto de hoje.
A associação ambientalista recorreu ao tribunal para travar esta
estrada por considerar que agravará a situação do lobo-ibérico já "em
forte declínio" no distrito e afetará "de forma significativa" a
população de borboleta-azul do vale do rio de Olo.
Miguel Esteves referiu que o projeto, para ser aprovado, teve de dar
resposta a um conjunto de requisitos que visam precisamente
salvaguardar estas espécies.
Assim, segundo explicou, a via, que vai aproveitar o traçado já
existente, vai ser pavimentada em cubo e será ainda construído um
pontão por cima do já existente.
Dinis Gomes referiu que a via facilita o acesso da população ao
hospital de Vila Real, evitando percorrer mais 15 quilómetros, para
cada lado.
O taxista Marcelino Moreira acrescentou que, agora, os populares pagam
40 euros de táxi, valor que descia para metade com o acesso mais
direto.
Pedro Ginja, antigo dirigente da Quercus, esclareceu que a intervenção
em causa é apenas "a beneficiação de um caminho que as pessoas
utilizaram desde sempre".
Refutou ainda os argumentos da associação, referindo que se "alegam
coisas pouco precisas e até fantasiosas". Quanto às populações
alegadamente em risco, do lobo e borboleta, Pedro Ginja lembrou que o
projeto foi aprovado pelas entidades que fazem a gestão desses
ecossistemas.
O presidente recandidato à Câmara de Mondim, o socialista Humberto
Cerqueira, juntou-se à população para defender que o PNA "se faz com
as pessoas que aqui habitam" e que "têm o direito a terem uma estrada
condigna".
Também o vereador e candidato pela coligação CDS/PSD em Mondim de
Basto, Lúcio Machado, marcou presença para sublinhar que o "ambiente
não se pode sobrepor ao interesse das pessoas".
Por fim, Miguel Esteves salientou que a obra tem de estar concluída
até ao final de 2014, para não se perder o financiamento acordado.
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/manifestantes-contra-quercus-ter-travado-construcao-estrada-no-alvao
domingo, 15 de setembro de 2013
Agrobio leva Dia do Agricultor a Rio Maior
por Ana Rita Costa13 de Setembro - 2013
A Casa da Caldeira, em Rio Maior, vai receber o Dia do Agricultor da
Agrobio a 21 de setembro numa edição dedicada à transformação de
produtos biológicos.
Esta iniciativa é dirigida a todos os agricultores e potenciais
agricultores que vejam no biológico uma escolha de futuro. De acordo
com a Agrobio, a Casa da Caldeira foi escolhida como local para o
encontro porque "a exploração é de Agricultura Biológica e exemplo de
sucesso na área da transformação das matérias-primas, podendo-se
destacar as variadas compotas, a pasta de feijão Azuki, molhos de
tomate, pastas de tomate e de pimento."
O responsável pela propriedade, Virgílio Pestana, será um dos oradores
no tema "Transformação e comercialização", numa tarde em que também
serão abordados temas como a "Certificação" e o "Licenciamento de
unidades de transformação."
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7566&bl=1
A Casa da Caldeira, em Rio Maior, vai receber o Dia do Agricultor da
Agrobio a 21 de setembro numa edição dedicada à transformação de
produtos biológicos.
Esta iniciativa é dirigida a todos os agricultores e potenciais
agricultores que vejam no biológico uma escolha de futuro. De acordo
com a Agrobio, a Casa da Caldeira foi escolhida como local para o
encontro porque "a exploração é de Agricultura Biológica e exemplo de
sucesso na área da transformação das matérias-primas, podendo-se
destacar as variadas compotas, a pasta de feijão Azuki, molhos de
tomate, pastas de tomate e de pimento."
O responsável pela propriedade, Virgílio Pestana, será um dos oradores
no tema "Transformação e comercialização", numa tarde em que também
serão abordados temas como a "Certificação" e o "Licenciamento de
unidades de transformação."
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7566&bl=1
Oikos apelida nova lei florestal de incendiária
10-09-2013 às 11:42
A associação ambiental Oikos informou hoje que enviou uma carta ao
Governo na qual constam medidas e iniciativas que devem ser tomadas
para prevenir fogos e na qual se apelida a nova lei florestal de
incendiária.
«A nova Lei das Florestas, ao invés de vir responder a estas
necessidades apresenta-se como uma lei verdadeiramente perniciosa em
termos ambientais e incendiária em termos de fogos florestais»,
sustenta a Associação de Defesa do Ambiente e do Património da Região
de Leiria.
Para os dirigentes da Oikos, o combate aos fogos florestais deve
assentar numa política de prevenção que passa por «uma medida de
emergência» que inviabilize «a reflorestação anárquica e desordenada,
evitando a reflorestação com espécies exóticas que venham a contribuir
para a erosão dos solos e redução da recarga de aquíferos no próximo
inverno, agravando ainda mais o estado de calamidade e dos
ecossistemas ora destruídos», ler-se no comunicado.
Tornar obrigatória a limpeza atempada das matas e florestas, repensar
os incentivos prestados pelo Estado e «equacionar a integração
excecional dos efetivos das Forças Armadas Portuguesas,
particularmente a Força Aérea e Exército, nas missões de prevenção e
combate aos incêndios florestais» são algumas das medidas que a Oikos
aconselha num documento enviado ao ministro do Ambiente, Ordenamento
do Território e Energia.
A associação expressa, por um lado, «a sua profunda consternação pela
perda de vidas humanas e destruição de habitações» e, por outro,
salienta, em comunicado, «o esforço e o empenho colocado pelas
diversas instituições que combatem os incêndios no terreno», mas
salienta «a necessidade de se repensar todo o sistema florestal
nacional».
A Oikos é uma Associação de Defesa do Ambiente e do Património, de
âmbito regional, fundada em 1990, e uma ONGA - Organização Não
Governamental do Ambiente.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=655247
A associação ambiental Oikos informou hoje que enviou uma carta ao
Governo na qual constam medidas e iniciativas que devem ser tomadas
para prevenir fogos e na qual se apelida a nova lei florestal de
incendiária.
«A nova Lei das Florestas, ao invés de vir responder a estas
necessidades apresenta-se como uma lei verdadeiramente perniciosa em
termos ambientais e incendiária em termos de fogos florestais»,
sustenta a Associação de Defesa do Ambiente e do Património da Região
de Leiria.
Para os dirigentes da Oikos, o combate aos fogos florestais deve
assentar numa política de prevenção que passa por «uma medida de
emergência» que inviabilize «a reflorestação anárquica e desordenada,
evitando a reflorestação com espécies exóticas que venham a contribuir
para a erosão dos solos e redução da recarga de aquíferos no próximo
inverno, agravando ainda mais o estado de calamidade e dos
ecossistemas ora destruídos», ler-se no comunicado.
Tornar obrigatória a limpeza atempada das matas e florestas, repensar
os incentivos prestados pelo Estado e «equacionar a integração
excecional dos efetivos das Forças Armadas Portuguesas,
particularmente a Força Aérea e Exército, nas missões de prevenção e
combate aos incêndios florestais» são algumas das medidas que a Oikos
aconselha num documento enviado ao ministro do Ambiente, Ordenamento
do Território e Energia.
A associação expressa, por um lado, «a sua profunda consternação pela
perda de vidas humanas e destruição de habitações» e, por outro,
salienta, em comunicado, «o esforço e o empenho colocado pelas
diversas instituições que combatem os incêndios no terreno», mas
salienta «a necessidade de se repensar todo o sistema florestal
nacional».
A Oikos é uma Associação de Defesa do Ambiente e do Património, de
âmbito regional, fundada em 1990, e uma ONGA - Organização Não
Governamental do Ambiente.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=655247
Alimentos para bebé contêm altos níveis de açúcar e poucos nutrientes
Um estudo realizado pela Universidade escocesa de Glasgow concluiu que
os alimentos para bebé fornecem menos nutrientes do que as refeições
caseiras
11:09 Terça feira, 10 de Setembro de 2013 |
"O mercado de alimentos no Reino Unido fornece principalmente doces,
refrigerantes e alimentos doseados para crianças de quatro meses. A
maioria dos produtos em pó são, geralmente, menos ricos em nutrientes
do que os alimentos caseiros", são estas as palavras dos
investigadores - publicadas na revista "Archives of Disease in
Childhood".
Os investigadores concluíram que os alimentos vendidos nos
supermercados - destinados a bebés - contêm não só altos níveis de
açúcar como poucos nutrientes. Além disso, determinaram que muitos dos
produtos comercializados e que vêm substituir a amamentação não
fornecem novos nutrientes, ou seja, são semelhantes ao leite
proveniente da mãe.
"As mães acham que atravessam uma nova fase, que alimentam os bebés de
forma diferente, mais madura, mas na verdade os produtos que por vezes
compram têm conteúdos nutricionais muito semelhantes aos do leite - e
antes dos seis meses é só disto que os recém-nascidos precisam",
revela Charlotte Wright, professor.
A Associação britânica de Especialização em Nutrição aconselha,
portanto, todos os pais a informarem-se e a procurarem aconselhamento
profissional de saúde quando pretendem começar a alimentar o bebé de
outra forma.
http://visao.sapo.pt/alimentos-para-bebe-contem-altos-niveis-de-acucar-e-poucos-nutrientes=f748550
os alimentos para bebé fornecem menos nutrientes do que as refeições
caseiras
11:09 Terça feira, 10 de Setembro de 2013 |
"O mercado de alimentos no Reino Unido fornece principalmente doces,
refrigerantes e alimentos doseados para crianças de quatro meses. A
maioria dos produtos em pó são, geralmente, menos ricos em nutrientes
do que os alimentos caseiros", são estas as palavras dos
investigadores - publicadas na revista "Archives of Disease in
Childhood".
Os investigadores concluíram que os alimentos vendidos nos
supermercados - destinados a bebés - contêm não só altos níveis de
açúcar como poucos nutrientes. Além disso, determinaram que muitos dos
produtos comercializados e que vêm substituir a amamentação não
fornecem novos nutrientes, ou seja, são semelhantes ao leite
proveniente da mãe.
"As mães acham que atravessam uma nova fase, que alimentam os bebés de
forma diferente, mais madura, mas na verdade os produtos que por vezes
compram têm conteúdos nutricionais muito semelhantes aos do leite - e
antes dos seis meses é só disto que os recém-nascidos precisam",
revela Charlotte Wright, professor.
A Associação britânica de Especialização em Nutrição aconselha,
portanto, todos os pais a informarem-se e a procurarem aconselhamento
profissional de saúde quando pretendem começar a alimentar o bebé de
outra forma.
http://visao.sapo.pt/alimentos-para-bebe-contem-altos-niveis-de-acucar-e-poucos-nutrientes=f748550
Incêndios em Viseu e Aveiro mobilizam centenas de bombeiros
No local estão 37 bombeiros e nove veículos operacionais
Dois incêndios em Viseu e Aveiro eram, pelas 19:00 de hoje, os fogos
que mais preocupavam os bombeiros e mais meios mobilizavam no país,
para além de outros dois incêndios em Viana do Castelo e Aveiro,
entretanto dominados.
De acordo com as informações disponíveis na página na Internet da
Proteção Civil, o incêndio na localidade de Rocha, Vouzela, distrito
de Viseu, que está a consumir área florestal desde cerca das 16:00,
envolve neste momento 163 bombeiros, 38 veículos operacionais
terrestres, dois helicópteros e dois aviões bombardeiros no combate a
duas frentes ativas.
Ainda no distrito de Viseu, na localidade de Barreiros, Cinfães, lavra
um incêndio em zona de mato que, segundo a Proteção Civil, já foi dado
como dominado, mas decorria num local de difícil acesso, obrigando ao
combate às chamas com recurso a ferramentas manuais.
No local estão 37 bombeiros e nove veículos operacionais.
Em Bouças, Arouca, distrito de Aveiro, 106 bombeiros, apoiados por 20
veículos operacionais, combatem duas frentes de incêndio ativas numa
área florestal.
O incêndio de Viana do Castelo, que consumia floresta desde a tarde de
sexta-feira, e colocou em perigo várias habitações, foi dado como
dominado perto das 18:00, mas mobiliza ainda no local 277 bombeiros e
75 veículos operacionais.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo aplicado pela agência Lusa
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/incendios-viseu-aveiro-mobilizam-centenas-bombeiros
Dois incêndios em Viseu e Aveiro eram, pelas 19:00 de hoje, os fogos
que mais preocupavam os bombeiros e mais meios mobilizavam no país,
para além de outros dois incêndios em Viana do Castelo e Aveiro,
entretanto dominados.
De acordo com as informações disponíveis na página na Internet da
Proteção Civil, o incêndio na localidade de Rocha, Vouzela, distrito
de Viseu, que está a consumir área florestal desde cerca das 16:00,
envolve neste momento 163 bombeiros, 38 veículos operacionais
terrestres, dois helicópteros e dois aviões bombardeiros no combate a
duas frentes ativas.
Ainda no distrito de Viseu, na localidade de Barreiros, Cinfães, lavra
um incêndio em zona de mato que, segundo a Proteção Civil, já foi dado
como dominado, mas decorria num local de difícil acesso, obrigando ao
combate às chamas com recurso a ferramentas manuais.
No local estão 37 bombeiros e nove veículos operacionais.
Em Bouças, Arouca, distrito de Aveiro, 106 bombeiros, apoiados por 20
veículos operacionais, combatem duas frentes de incêndio ativas numa
área florestal.
O incêndio de Viana do Castelo, que consumia floresta desde a tarde de
sexta-feira, e colocou em perigo várias habitações, foi dado como
dominado perto das 18:00, mas mobiliza ainda no local 277 bombeiros e
75 veículos operacionais.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo aplicado pela agência Lusa
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/incendios-viseu-aveiro-mobilizam-centenas-bombeiros
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