A indústria papeleira portuguesa goza de alguns mitos, propagandeados
amiúdas vezes por algumas figuras públicas. Comportará a realidade
tais mitos?
1. O peso da indústria papeleira nacional na economia e, em particular
nas exportações, tem sido o mais em voga ultimamente.
Contudo, se por um lado se refere o contributo da indústria papeleira
na Economia, por outro verifica-se a diminuição abrupta do peso do
conjunto das indústrias de base florestal no Produto Interno Bruto
(PIB) – já de si em decréscimo ao longo da última década. O peso das
indústrias de base florestal no PIB era de 2,2% em 2000, é em 2010 de
apenas 1,3%. Os propagandeados 3,0% de peso do setor florestal no PIB
(floresta + indústrias de base florestal) foi-o sim em 2000, mas em
2010 é de apenas de 1,8%.
A importância da indústria papeleira nas exportações, em valor bruto,
tem correspondido ao aumento do peso das importações de material
lenhoso. Importações essas provenientes de países com uma gestão
duvidosa do seu património florestal.
Ao aumento da rentabilidade do negócio da pasta e do papel tem
correspondido um declínio acentuado do negócio silvícola, bem como a
transferência do risco desse mesmo negócio, quer para as centenas de
milhares de famílias que se dedicam à produção de material lenhoso,
quer em última instância, para os contribuintes.
A indústria papeleira nacional tem hoje uma capacidade de
autoabastecimento miserável, próxima dos 20% (sendo que no Grupo
Portucel Soporcel ronda os 16%.
A presença da indústria papeleira na floresta (a área de maior risco
do negócio) é cada vez menor. Só na última década as áreas próprias de
eucalipto diminuíram cerca de 34 mil hectares. Parece verificar-se
assim um desinvestimento progressivo na floresta e, consequente, uma
transferência do risco do negócio para as centenas de milhares de
famílias que contribuem para o abastecimento desta indústria.
2. Os awards de excelência da gestão é um outro mito.
Para a excelência da gestão muito tem contribuído a unilateral
imposição dos preços do material lenhoso à produção florestal.
Imposição essa protegida pelo Estado, em completo desacordo com os
princípios de equidade e do salutar funcionamento dos mercados. O luxo
da cogeração tem constituído um outro fator favorável ao bom
desempenho da gestão.
Por outro lado, só a Portucel Soporcel, em benefícios fiscais
concedidos pelo Estado, obteve em 2010 e 2011 uma receita
extraordinária global de cerca de 50 milhões de euros.
3. O desempenho na inovação é mais um.
Apesar de ter decuplicado a área de eucaliptal nos últimos 30 anos, a
produtividade do eucaliptal nacional remonta a valores já
diagnosticados no final dos anos 20 do século passado. Tendo investido
no passado em I&D, a indústria papeleira abandonou esta área,
apostando na produção em quantidade ao invés da qualidade. Todavia, os
riscos da produção em quantidade têm sido imputados à Sociedade.
Afinal, tudo leva a crer que os mitos associados à indústria papeleira
em Portugal não passam de isso mesmo, de mitos. Na realidade, os
sucessivos governos têm protegido os interesses económicos dos
acionistas, fiscalmente sedidados na Holanda, proteção essa exercida
em detrimento das famílias, das florestas e do Território.
Seguramente, não é este o tipo de investimento, extrativo e
insustentável, que a Acréscimo defende para os espaços florestais e
para o setor industrial de base florestal em Portugal.
Lisboa, 8 de outubro de 2013
A Direção da Acréscimo
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/08b.htm
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
EUA: Cerca de 300 pessoas afectadas por surto de salmonela
Cerca de 300 pessoas foram afetadas em 18 estados norte-americanos por
um surto de salmonela, detetado em produtos à base de frango da
empresa Foster Farms, informou na segunda-feira o Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos.
O Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar do Departamento de
Agricultura norte-americano emitiu um alerta em que salienta que o
surto está "em desenvolvimento".
A Califórnia foi o estado mais afetado pelo surto, já que a Foster
Farms tem fábricas na região.
A bactéria detetada, a salmonela Heidelberg, é uma variante resistente
aos antibióticos e difícil de tratar.
Nos Estados Unidos, já houve este ano outro surto de salmonela causado
por produtos da Foster Farms que afetou 134 pessoas em 13 estados.
A salmonela, que provoca diarreia, dores abdominais e febre, é a
principal causa de envenenamento por alimentos nos Estados Unidos e
evita-se cozinhando-se os alimentos e através da pasteurização dos
mesmos.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=660628
um surto de salmonela, detetado em produtos à base de frango da
empresa Foster Farms, informou na segunda-feira o Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos.
O Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar do Departamento de
Agricultura norte-americano emitiu um alerta em que salienta que o
surto está "em desenvolvimento".
A Califórnia foi o estado mais afetado pelo surto, já que a Foster
Farms tem fábricas na região.
A bactéria detetada, a salmonela Heidelberg, é uma variante resistente
aos antibióticos e difícil de tratar.
Nos Estados Unidos, já houve este ano outro surto de salmonela causado
por produtos da Foster Farms que afetou 134 pessoas em 13 estados.
A salmonela, que provoca diarreia, dores abdominais e febre, é a
principal causa de envenenamento por alimentos nos Estados Unidos e
evita-se cozinhando-se os alimentos e através da pasteurização dos
mesmos.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=660628
Por proposta de Capoulas Santos, o novo Regulamento do Desenvolvimento Rural apoiará actividades cinegéticas
O apoio às actividades cinegéticas foi contemplado no novo Regulamento
do Desenvolvimento Rural sob proposta do eurodeputado socialista
Capoulas Santos.
A caça sustentável, para além da sua importância para o ambiente e a
biodiversidade, pode constituir um importante complemento de
rendimento para os agricultores e para o desenvolvimento de outras
actividades económicas geradoras de emprego nos meios rurais, ligadas
ao turismo, ao desporto e ao lazer, sobretudo em territórios onde a
actividade agrícola sofre de maiores constrangimentos naturais.
Capoulas Santos, enquanto governante teve um papel decisivo no
ordenamento jurídico que hoje rege a caça em Portugal, baseado no
ordenamento e na sustentabilidade dos recursos. Por proposta do
eurodeputado português, o acordo sobre a nova PAC a que o Parlamento
Europeu, o Conselho e a Comissão chegaram no final de Setembro,
passará a incluir apoios financeiros para os investimentos associados
à gestão ordenada das populações cinegéticas levados a cabo por
associações de caçadores, agricultores, associações ambientalistas ou
operadores turísticos.
Caberá agora aos governos nacionais incluir as correspondentes
medidas, os destinatários e os níveis dos apoios, nos respectivos
programas de Desenvolvimento Rural que estão neste momento em
elaboração e que entrarão em vigor em 1 de Janeiro de 2014 para
vigorar até ao final de 2020.
Fonte: Gabinete do Deputado Parlamento Europeu
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/09b.htm
do Desenvolvimento Rural sob proposta do eurodeputado socialista
Capoulas Santos.
A caça sustentável, para além da sua importância para o ambiente e a
biodiversidade, pode constituir um importante complemento de
rendimento para os agricultores e para o desenvolvimento de outras
actividades económicas geradoras de emprego nos meios rurais, ligadas
ao turismo, ao desporto e ao lazer, sobretudo em territórios onde a
actividade agrícola sofre de maiores constrangimentos naturais.
Capoulas Santos, enquanto governante teve um papel decisivo no
ordenamento jurídico que hoje rege a caça em Portugal, baseado no
ordenamento e na sustentabilidade dos recursos. Por proposta do
eurodeputado português, o acordo sobre a nova PAC a que o Parlamento
Europeu, o Conselho e a Comissão chegaram no final de Setembro,
passará a incluir apoios financeiros para os investimentos associados
à gestão ordenada das populações cinegéticas levados a cabo por
associações de caçadores, agricultores, associações ambientalistas ou
operadores turísticos.
Caberá agora aos governos nacionais incluir as correspondentes
medidas, os destinatários e os níveis dos apoios, nos respectivos
programas de Desenvolvimento Rural que estão neste momento em
elaboração e que entrarão em vigor em 1 de Janeiro de 2014 para
vigorar até ao final de 2020.
Fonte: Gabinete do Deputado Parlamento Europeu
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/09b.htm
Angola prevê produzir 23,4 milhões de toneladas de produtos agrícolas
9 de Outubro, 2013
Angola prevê uma produção de 23,4 milhões de toneladas de produtos
agrícolas na campanha 2013/2014, obtidos a partir de campos que
totalizam 5,6 milhões de hectares, segundo um documento oficial.
O documento, elaborado pelo Instituto do Desenvolvimento Agrário
(IDA), salienta que os 23,4 milhões de toneladas incluem cereais,
hortícolas, leguminosas e tubérculos.
Segundo o relatório, a actual conjuntura do país faz com que o Governo
continue a assumir uma parte dos factores de produção, utilizados
pelos camponeses, principalmente aqueles que têm muito impacto no
aumento da produção e da produtividade.
Sobre a preparação das terras aráveis, o IDA sublinha que o processo
de mecanização será encorajado nos locais onde as condições o
justificarem, quer em termos de dimensão dos campos quer em termos de
escassez de gado de tracção, a incrementar com a introdução de animais
e charruas de tracção.
A tarefa de mecanização de 21,360 mil hectares de terra ficará a cargo
da Empresa de Mecanização Agrícola (MECANAGRO), enquanto o restante
será preparado por associações, cooperativas e outros parceiros.
Na campanha agrícola 2013/2014, o IDA prevê assistir 730.055 famílias
de todo o país, a partir das suas 131 Estações de Desenvolvimento
Agrário (EDAs).
A organização dos agricultores em associações e cooperativas será
incentivada pelas EDAs, que em Janeiro passado criou nas províncias de
Malange, Bié e Huambo, 500 escolas de campo, que vão beneficiar cerca
de 13 mil famílias até 2015.
O IDA, preocupado com o escoamento da produção agrícola, sublinha que
vai procurar ligar os produtores aos mercados, incentivando a sua
constituição onde não existem e apoiando quando são incipientes.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/Angola/Interior.aspx?content_id=87571
Angola prevê uma produção de 23,4 milhões de toneladas de produtos
agrícolas na campanha 2013/2014, obtidos a partir de campos que
totalizam 5,6 milhões de hectares, segundo um documento oficial.
O documento, elaborado pelo Instituto do Desenvolvimento Agrário
(IDA), salienta que os 23,4 milhões de toneladas incluem cereais,
hortícolas, leguminosas e tubérculos.
Segundo o relatório, a actual conjuntura do país faz com que o Governo
continue a assumir uma parte dos factores de produção, utilizados
pelos camponeses, principalmente aqueles que têm muito impacto no
aumento da produção e da produtividade.
Sobre a preparação das terras aráveis, o IDA sublinha que o processo
de mecanização será encorajado nos locais onde as condições o
justificarem, quer em termos de dimensão dos campos quer em termos de
escassez de gado de tracção, a incrementar com a introdução de animais
e charruas de tracção.
A tarefa de mecanização de 21,360 mil hectares de terra ficará a cargo
da Empresa de Mecanização Agrícola (MECANAGRO), enquanto o restante
será preparado por associações, cooperativas e outros parceiros.
Na campanha agrícola 2013/2014, o IDA prevê assistir 730.055 famílias
de todo o país, a partir das suas 131 Estações de Desenvolvimento
Agrário (EDAs).
A organização dos agricultores em associações e cooperativas será
incentivada pelas EDAs, que em Janeiro passado criou nas províncias de
Malange, Bié e Huambo, 500 escolas de campo, que vão beneficiar cerca
de 13 mil famílias até 2015.
O IDA, preocupado com o escoamento da produção agrícola, sublinha que
vai procurar ligar os produtores aos mercados, incentivando a sua
constituição onde não existem e apoiando quando são incipientes.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/Angola/Interior.aspx?content_id=87571
Estudo mostra como clima pode mudar «radicalmente» dentro de 30 anos
A Terra pode ter um clima radicalmente diferente do actual já daqui a
34 anos, mudando para sempre a vida como a conhecemos, sustenta um
estudo divulgado que pretende chamar a atenção para os perigos do
aquecimento global.
Se se mantiverem os actuais níveis de emissões de gases com efeito de
estufa, 2047 será o ano em que o clima da maior parte da Terra mudará
para além dos extremos documentados, de acordo com o estudo.
Esta data é adiada até 2069 num cenário em que as emissões da
combustão de combustível fóssil sejam estabilizadas, indica uma
análise de projecções climáticas publicada na revista científica
Nature.
"Os resultados chocaram-nos", disse das descobertas o autor
coordenador do estudo, Camilo Mora, do departamento de Geografia da
Universidade do Hawai.
"Passada a minha geração, qualquer que seja o clima a que estejamos
habituados, será uma coisa do passado", acrescentou.
A maioria dos estudos climáticos prevê mudanças globais moderadas até
uma data-limite escolhida ao acaso como 2100.
O novo estudo optou por uma estratégia diferente, distinguindo entre
diferentes áreas do mundo e procurando identificar o ano em que as
mudanças climáticas ultrapassarão o patamar em que eventos
meteorológicos antes vistos como extremos passam a ser a norma e
debruçou-se sobre aspectos como temperatura do ar e do mar, queda de
precipitação e acidez dos oceanos.
"Independentemente do cenário, as mudanças chegarão em breve,
obrigando as espécies a adaptar-se, mudar-se ou morrer", afirmou Mora.
"O trabalho demonstra que estamos a empurrar os ecossistemas do mundo
para fora do ambiente em que evoluíram e para condições completamente
novas com as quais eles poderão não ser capazes de lidar. É provável
que daí resultem extinções", comentou Ken Caldeira, do departamento de
Ecologia Global da Carnegie Institution for Science.
Os trópicos poderão ser atingidos mais cedo e com maior severidade, de
acordo com o estudo.
As plantas e os animais tropicais não estão habituados a variações
climáticas e, por isso, são mais vulneráveis a mudanças, ainda que
pequenas.
"Os trópicos têm a maior diversidade mundial de espécies marinhas e
terrestres e vão enfrentar condições climáticas sem precedentes 10
anos antes que qualquer outro ponto na Terra", referem os autores do
estudo numa declaração.
São também onde reside a maioria da população mundial e contribuem
significativamente para a produção alimentar global.
"Sobretudo em países em desenvolvimento, mais de mil milhões de
pessoas, num cenário optimista, e cinco mil milhões, num cenário
realista, vivem em áreas que vão sofrer alterações climáticas extremas
antes de 2050", aponta o co-autor do estudo Ryan Longman.
"Isto levanta preocupações quanto a alterações no abastecimento de
comida e água, saúde humana, disseminação de doenças infecciosas,
stress provocado pelo excesso de calor, conflitos e desafios às
economias", sublinhou, acrescentando que os resultados do estudo
sugerem que "os primeiros países atingidos pelas alterações climáticas
sem precedentes serão aqueles que menos capacidade têm para reagir".
Num cenário em que as emissões de dióxido de carbono se mantêm nos
actuais níveis, a equipa previu datas de "desaparecimento do clima"
que vão de 2020 para Manokwari, na Indonésia, 2029 para Lagos, na
Nigéria, e 2031 para a Cidade do México, a 2066 para Reiquiavique, na
Islândia, e 2071 em Anchorage, no estado norte-americano do Alasca.
"Desaparecimento do clima" é o ponto a partir do qual os extremos
medidos nos últimos 150 anos, o período em que os dados meteorológicos
são considerados fiáveis, passam a ser a norma.
A data de 2047 baseia-se num cenário em que os níveis de dióxido de
carbono (CO2) na atmosfera se mantêm inalterados.
Actualmente pouco abaixo de 400 partes por milhão, atingirão 936
partes por milhão em 2100, o que implica uma subida média da
temperatura durante este século de cerca de 3,7 graus Celsius.
A data de 2067 baseia-se num abrandamento das emissões de gases com
efeito de estufa, atingindo 538 partes por milhão em 2100, o que
representa um aquecimento durante este século de cerca de 1,8 graus
Celsius.
Cerca de 0,7 graus Celsius devem ser somados a estas temperaturas para
incluir o aquecimento ocorrido desde o início da Revolução Industrial
até 2000.
A ONU estabeleceu o objectivo de limitar o aquecimento a dois graus
Celsius em relação aos níveis pré-industriais.
Diário Digital/Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=661161
34 anos, mudando para sempre a vida como a conhecemos, sustenta um
estudo divulgado que pretende chamar a atenção para os perigos do
aquecimento global.
Se se mantiverem os actuais níveis de emissões de gases com efeito de
estufa, 2047 será o ano em que o clima da maior parte da Terra mudará
para além dos extremos documentados, de acordo com o estudo.
Esta data é adiada até 2069 num cenário em que as emissões da
combustão de combustível fóssil sejam estabilizadas, indica uma
análise de projecções climáticas publicada na revista científica
Nature.
"Os resultados chocaram-nos", disse das descobertas o autor
coordenador do estudo, Camilo Mora, do departamento de Geografia da
Universidade do Hawai.
"Passada a minha geração, qualquer que seja o clima a que estejamos
habituados, será uma coisa do passado", acrescentou.
A maioria dos estudos climáticos prevê mudanças globais moderadas até
uma data-limite escolhida ao acaso como 2100.
O novo estudo optou por uma estratégia diferente, distinguindo entre
diferentes áreas do mundo e procurando identificar o ano em que as
mudanças climáticas ultrapassarão o patamar em que eventos
meteorológicos antes vistos como extremos passam a ser a norma e
debruçou-se sobre aspectos como temperatura do ar e do mar, queda de
precipitação e acidez dos oceanos.
"Independentemente do cenário, as mudanças chegarão em breve,
obrigando as espécies a adaptar-se, mudar-se ou morrer", afirmou Mora.
"O trabalho demonstra que estamos a empurrar os ecossistemas do mundo
para fora do ambiente em que evoluíram e para condições completamente
novas com as quais eles poderão não ser capazes de lidar. É provável
que daí resultem extinções", comentou Ken Caldeira, do departamento de
Ecologia Global da Carnegie Institution for Science.
Os trópicos poderão ser atingidos mais cedo e com maior severidade, de
acordo com o estudo.
As plantas e os animais tropicais não estão habituados a variações
climáticas e, por isso, são mais vulneráveis a mudanças, ainda que
pequenas.
"Os trópicos têm a maior diversidade mundial de espécies marinhas e
terrestres e vão enfrentar condições climáticas sem precedentes 10
anos antes que qualquer outro ponto na Terra", referem os autores do
estudo numa declaração.
São também onde reside a maioria da população mundial e contribuem
significativamente para a produção alimentar global.
"Sobretudo em países em desenvolvimento, mais de mil milhões de
pessoas, num cenário optimista, e cinco mil milhões, num cenário
realista, vivem em áreas que vão sofrer alterações climáticas extremas
antes de 2050", aponta o co-autor do estudo Ryan Longman.
"Isto levanta preocupações quanto a alterações no abastecimento de
comida e água, saúde humana, disseminação de doenças infecciosas,
stress provocado pelo excesso de calor, conflitos e desafios às
economias", sublinhou, acrescentando que os resultados do estudo
sugerem que "os primeiros países atingidos pelas alterações climáticas
sem precedentes serão aqueles que menos capacidade têm para reagir".
Num cenário em que as emissões de dióxido de carbono se mantêm nos
actuais níveis, a equipa previu datas de "desaparecimento do clima"
que vão de 2020 para Manokwari, na Indonésia, 2029 para Lagos, na
Nigéria, e 2031 para a Cidade do México, a 2066 para Reiquiavique, na
Islândia, e 2071 em Anchorage, no estado norte-americano do Alasca.
"Desaparecimento do clima" é o ponto a partir do qual os extremos
medidos nos últimos 150 anos, o período em que os dados meteorológicos
são considerados fiáveis, passam a ser a norma.
A data de 2047 baseia-se num cenário em que os níveis de dióxido de
carbono (CO2) na atmosfera se mantêm inalterados.
Actualmente pouco abaixo de 400 partes por milhão, atingirão 936
partes por milhão em 2100, o que implica uma subida média da
temperatura durante este século de cerca de 3,7 graus Celsius.
A data de 2067 baseia-se num abrandamento das emissões de gases com
efeito de estufa, atingindo 538 partes por milhão em 2100, o que
representa um aquecimento durante este século de cerca de 1,8 graus
Celsius.
Cerca de 0,7 graus Celsius devem ser somados a estas temperaturas para
incluir o aquecimento ocorrido desde o início da Revolução Industrial
até 2000.
A ONU estabeleceu o objectivo de limitar o aquecimento a dois graus
Celsius em relação aos níveis pré-industriais.
Diário Digital/Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=661161
Importações de madeiras sem controlo
9 de Outubro, 2013por Sónia Balasteiro
Portugal é dos maiores importadores de madeira do mundo. Mas o sistema
de controlo da sua origem, que é obrigatório em todos os países da UE
desde Março, continua por implementar.
A União Europeia (UE) aprovou em Março um regulamento para impedir a
entrada de madeira cortada ilegalmente em todos os Estados-membros,
sobretudo a exótica. Mas Portugal só agora começa a dar os primeiros
passos para o aplicar. E a fiscalização ao cumprimento da lei também
continua no papel.
Com o novo regulamento, de aplicação obrigatória, a UE pretende
controlar a origem das madeiras transformadas na Europa,
inspeccionando importadores e comercializadores, para assegurar que
estas matérias-primas não provêm de cortes ilegais – um negócio que
representa uma das maiores ameaças à sobrevivência de muitas espécies
de árvores e que constitui uma das maiores causas de desflorestação do
mundo, que põe em risco a sobrevivência das populações que dependem
deste recurso.
Portugal importa todos anos 1,5 milhões de metros cúbicos de madeira,
o que faz do país um dos maiores importadores do mundo. Mas alguns dos
países onde os portugueses compram esta matéria-prima estão sob
suspeita.
Segundo as Nações Unidas e organizações ambientais, como a WWF, foram
detectados cortes ilegais em alguns países africanos, como a República
Democrática do Congo, os Camarões e a Guiné. E estes são os principais
países de onde Portugal importa madeira exótica – 19 mil m3 por ano,
segundo dados do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas
(ICNF), organismo responsável por aplicar a lei em Portugal. "Em 2012,
a República Democrática do Congo e os Camarões foram os principais
fornecedores desta madeira, 66% e 17% da madeira entrada", esclarece
fonte oficial do ICNF.
Apesar disso, só no final de Julho foi disponibilizado, na página do
ICNF, o sistema informático onde os operadores de madeira devem
registar-se. O Registo Inicial de Operador (RIO) foi a forma
encontrada para controlar a cadeia comercial da madeira. "Os
operadores são obrigados a efectuar o registo antes de colocar a
madeira ou produtos derivados pela primeira vez no mercado interno",
esclarece fonte oficial do ICNF.
Produtores recusam cumprir
Contudo, apenas uma pequena parte efectuou já o registo. "Até ao
momento, estão registadas no sistema RIO 184 operadores, dos quais 130
já têm o registo activo", admite a mesma fonte
Dos registados, a maioria dedica-se à transformação da madeira em
serrações, à exploração florestal e ao comércio grossista de madeira
em bruto e produtos derivados, revelam os dados do ICNF.
As empresas florestais vêem com indiferença, aliás, a nova
obrigatoriedade, cujo incumprimento está sujeito a coimas entre os 50
e os 44 mil euros.
"O sector pura e simplesmente não está a adaptar-se, ignorando o
regulamento", disse ao SOL o responsável da Associação Nacional das
Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA). Pedro Serra
Ramos sublinha que a nova legislação traz "uma transparência ao
mercado dos produtos florestais que não interessa a muita gente",
obrigando cada operador a identificar quem comprou o produto.
Esta obrigatoriedade de identificação do vendedor – o qual, muitas
vezes, não obedece à lei – está a levar a que a maioria dos produtores
florestais não se registe: "Apenas uma ínfima parte" o fez, diz o
presidente da ANEFA, explicando que "alegam simplesmente desconhecer a
nova medida".
A verdade é que, acrescenta, "muitos recusam vender os produtos
florestais a quem tenta cumprir" o regulamento. O problema está no
facto de o sector não lidar bem com a obrigatoriedade de fornecer
informação sobre a proveniência dos produtos, já que subsistem algumas
situações irregulares.
Isso faz com que quem segue as regras tenha dificuldades no mercado.
"Quem já se registou sente-se prejudicado, porque os outros continuam
a fazer negócios à margem da lei", diz Serra Ramos.
Sem fiscalização
A fiscalização da aplicação do regulamento – de que Portugal terá de
dar contas à UE já em Abril –, também a cargo do ICNF, está longe de
sair do papel.
"Ainda não foram realizadas inspecções para avaliar o cumprimento" das
regras comunitárias, admite fonte oficial do ICNF. O argumento é que a
legislação foi transposta apenas recentemente (em Julho). Por isso, as
autoridades têm centrado a sua acção na divulgação das mesmas junto
dos operadores e "da necessidade do seu cumprimento".
Os produtores, por seu lado, diz Serra Ramos, da ANEFA, temem que "as
autoridades não estejam preparadas para a realidade florestal e que a
fiscalização seja cega às especificidades do sector".
Mas, num país cujas importações ilegais atingiam em 2008 os 14,6%,
segundo a WWF, o rastreio é fundamental, até pelo seu "efeito
dissuasor" – sublinha Rui Barreira, especialista desta organização
ambiental.
A mesma avaliação faz a NEPcon – organização reconhecida pela UE para
avaliar o cumprimento da medida nos Estados-membros e ajudar os
produtores a implementá-la –, que admite que o processo está numa fase
embrionária. "Continua por esclarecer como é que cada autoridade
implementa um programa de inspecção", diz ao SOL Rui Simões, daquela
organização.
O mesmo organismo garante, no entanto, que o sistema está a funcionar
em pleno em países como o Reino Unido e a Alemanha, onde as
autoridades já fizeram investigações, assegura David Hadley, gestor da
NEPcon nos países do Sul.
sonia.balasteiro@sol.pt
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=87626
Portugal é dos maiores importadores de madeira do mundo. Mas o sistema
de controlo da sua origem, que é obrigatório em todos os países da UE
desde Março, continua por implementar.
A União Europeia (UE) aprovou em Março um regulamento para impedir a
entrada de madeira cortada ilegalmente em todos os Estados-membros,
sobretudo a exótica. Mas Portugal só agora começa a dar os primeiros
passos para o aplicar. E a fiscalização ao cumprimento da lei também
continua no papel.
Com o novo regulamento, de aplicação obrigatória, a UE pretende
controlar a origem das madeiras transformadas na Europa,
inspeccionando importadores e comercializadores, para assegurar que
estas matérias-primas não provêm de cortes ilegais – um negócio que
representa uma das maiores ameaças à sobrevivência de muitas espécies
de árvores e que constitui uma das maiores causas de desflorestação do
mundo, que põe em risco a sobrevivência das populações que dependem
deste recurso.
Portugal importa todos anos 1,5 milhões de metros cúbicos de madeira,
o que faz do país um dos maiores importadores do mundo. Mas alguns dos
países onde os portugueses compram esta matéria-prima estão sob
suspeita.
Segundo as Nações Unidas e organizações ambientais, como a WWF, foram
detectados cortes ilegais em alguns países africanos, como a República
Democrática do Congo, os Camarões e a Guiné. E estes são os principais
países de onde Portugal importa madeira exótica – 19 mil m3 por ano,
segundo dados do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas
(ICNF), organismo responsável por aplicar a lei em Portugal. "Em 2012,
a República Democrática do Congo e os Camarões foram os principais
fornecedores desta madeira, 66% e 17% da madeira entrada", esclarece
fonte oficial do ICNF.
Apesar disso, só no final de Julho foi disponibilizado, na página do
ICNF, o sistema informático onde os operadores de madeira devem
registar-se. O Registo Inicial de Operador (RIO) foi a forma
encontrada para controlar a cadeia comercial da madeira. "Os
operadores são obrigados a efectuar o registo antes de colocar a
madeira ou produtos derivados pela primeira vez no mercado interno",
esclarece fonte oficial do ICNF.
Produtores recusam cumprir
Contudo, apenas uma pequena parte efectuou já o registo. "Até ao
momento, estão registadas no sistema RIO 184 operadores, dos quais 130
já têm o registo activo", admite a mesma fonte
Dos registados, a maioria dedica-se à transformação da madeira em
serrações, à exploração florestal e ao comércio grossista de madeira
em bruto e produtos derivados, revelam os dados do ICNF.
As empresas florestais vêem com indiferença, aliás, a nova
obrigatoriedade, cujo incumprimento está sujeito a coimas entre os 50
e os 44 mil euros.
"O sector pura e simplesmente não está a adaptar-se, ignorando o
regulamento", disse ao SOL o responsável da Associação Nacional das
Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA). Pedro Serra
Ramos sublinha que a nova legislação traz "uma transparência ao
mercado dos produtos florestais que não interessa a muita gente",
obrigando cada operador a identificar quem comprou o produto.
Esta obrigatoriedade de identificação do vendedor – o qual, muitas
vezes, não obedece à lei – está a levar a que a maioria dos produtores
florestais não se registe: "Apenas uma ínfima parte" o fez, diz o
presidente da ANEFA, explicando que "alegam simplesmente desconhecer a
nova medida".
A verdade é que, acrescenta, "muitos recusam vender os produtos
florestais a quem tenta cumprir" o regulamento. O problema está no
facto de o sector não lidar bem com a obrigatoriedade de fornecer
informação sobre a proveniência dos produtos, já que subsistem algumas
situações irregulares.
Isso faz com que quem segue as regras tenha dificuldades no mercado.
"Quem já se registou sente-se prejudicado, porque os outros continuam
a fazer negócios à margem da lei", diz Serra Ramos.
Sem fiscalização
A fiscalização da aplicação do regulamento – de que Portugal terá de
dar contas à UE já em Abril –, também a cargo do ICNF, está longe de
sair do papel.
"Ainda não foram realizadas inspecções para avaliar o cumprimento" das
regras comunitárias, admite fonte oficial do ICNF. O argumento é que a
legislação foi transposta apenas recentemente (em Julho). Por isso, as
autoridades têm centrado a sua acção na divulgação das mesmas junto
dos operadores e "da necessidade do seu cumprimento".
Os produtores, por seu lado, diz Serra Ramos, da ANEFA, temem que "as
autoridades não estejam preparadas para a realidade florestal e que a
fiscalização seja cega às especificidades do sector".
Mas, num país cujas importações ilegais atingiam em 2008 os 14,6%,
segundo a WWF, o rastreio é fundamental, até pelo seu "efeito
dissuasor" – sublinha Rui Barreira, especialista desta organização
ambiental.
A mesma avaliação faz a NEPcon – organização reconhecida pela UE para
avaliar o cumprimento da medida nos Estados-membros e ajudar os
produtores a implementá-la –, que admite que o processo está numa fase
embrionária. "Continua por esclarecer como é que cada autoridade
implementa um programa de inspecção", diz ao SOL Rui Simões, daquela
organização.
O mesmo organismo garante, no entanto, que o sistema está a funcionar
em pleno em países como o Reino Unido e a Alemanha, onde as
autoridades já fizeram investigações, assegura David Hadley, gestor da
NEPcon nos países do Sul.
sonia.balasteiro@sol.pt
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=87626
"Não vale a pena ir para Moçambique numa ótica inferior a quatro anos"
Miguel Chaves, administrador do Banco Único, falava na conferência
"Exportar sucesso, importar futuro - Moçambique"
Moçambique tem várias oportunidades
D.R.
09/10/2013 | 11:26 | Dinheiro Vivo
Para investir em Moçambique é necessário conhecer primeiro o país e
pensar num investimento, pelo menos, de quatro anos. Caso contrário,
não vale a pena investir, segundo Miguel Chaves, administrador do
Banco Único com o pelouro das empresas.
"São necessários dois anos para conhecer a realidade local. Não vale a
pena ir para Moçambique numa ótica inferior a quatros anos. Os
primeiros dois anos são sobretudo para conhecer o país", afirmou o
responsável do Banco Único, numa intervenção na conferência "Exportar
Sucesso, Importar Futuro - Moçambique", organizada pelo Santander
Totta em parceria com o Dinheiro Vivo e a TSF.
Miguel Chaves explicou que "Moçambique é um país que tem vindo a
crescer a um ritmo sustentado, sem grandes sobressaltos o que é bom
para a economia" e tem a particularidade de estar organizado "por
corredores (sul, centro e norte). E é a partir desses corredores que
as actividades se desenrolam".
O administrador do Banco Único deixou como conselho principal, para os
empresários que olham para Moçambique como uma oportunidade de
crescimento, que é importante "conhecer o funcionamento do país,
contactar entidades locais e perceber as exigências para entrar no
país".
http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO282296.html
"Exportar sucesso, importar futuro - Moçambique"
Moçambique tem várias oportunidades
D.R.
09/10/2013 | 11:26 | Dinheiro Vivo
Para investir em Moçambique é necessário conhecer primeiro o país e
pensar num investimento, pelo menos, de quatro anos. Caso contrário,
não vale a pena investir, segundo Miguel Chaves, administrador do
Banco Único com o pelouro das empresas.
"São necessários dois anos para conhecer a realidade local. Não vale a
pena ir para Moçambique numa ótica inferior a quatros anos. Os
primeiros dois anos são sobretudo para conhecer o país", afirmou o
responsável do Banco Único, numa intervenção na conferência "Exportar
Sucesso, Importar Futuro - Moçambique", organizada pelo Santander
Totta em parceria com o Dinheiro Vivo e a TSF.
Miguel Chaves explicou que "Moçambique é um país que tem vindo a
crescer a um ritmo sustentado, sem grandes sobressaltos o que é bom
para a economia" e tem a particularidade de estar organizado "por
corredores (sul, centro e norte). E é a partir desses corredores que
as actividades se desenrolam".
O administrador do Banco Único deixou como conselho principal, para os
empresários que olham para Moçambique como uma oportunidade de
crescimento, que é importante "conhecer o funcionamento do país,
contactar entidades locais e perceber as exigências para entrar no
país".
http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO282296.html
Falha humana poderá custar um milhão de euros aos contribuintes
Publicado às 09.47
MIGUEL GONÇALVES
574 25 0
As autoridades aeronáuticas estão a investigar um incidente ocorrido
com um helicóptero Kamov, em agosto, que poderá ter resultado de falha
humana e irá custar mais de um milhão de euros aos contribuintes.
No dia 28 de agosto, 35 segundos após descolar do heliporto de Santa
Comba Dão, um helicóptero Kamov, da EMA (Empresa de Meios Aéreos,
detida pelo Estado), que se preparava para combater incêndios, teve
uma inesperada falha de motor. A tripulação, de acordo com o relatório
do Gabinete de Segurança de Voo, demorou 15 segundos a reagir - "tempo
demasiado longo", na opinião de especialistas ouvidos pelo JN - e terá
"forçado" de tal maneira o segundo motor que, quando o aparelho
aterrou, em Viseu, já não levantou mais voo. Uma caixa de transmissão
e um motor novos custam mais de um milhão de euros.
O relatório sumário do incidente (RSI), a que o JN teve acesso, elogia
a forma expedita como o piloto e o copiloto conseguiram conduzir o
Kamov, quase 19 minutos, até à pista de Viseu, aterrando em segurança.
Mas, por outro lado, revela medidas adotadas pela tripulação que,
conforme explicaram ao JN alguns pilotos seniores e com milhares de
horas de voo, poderão ter sido motivo de "problemas graves" que se
vieram mais tarde a detetar numa análise ao motor e à caixa de
transmissão.
"O que o RSI demonstra é que, ao ser surpreendida com a falência de um
dos dois motores, a tripulação, porventura algo nervosa, aumentou a
velocidade e terá havido excesso de pedido de potência ao motor que
estava bom. Este terá dado o máximo que pôde e acabou por sofrer danos
que o impedem agora de voar, de acordo com o que os técnicos apuraram
ao ler o FDR (Flight Data Recorder)", disse, ao JN, um piloto de topo
de carreira.
Este mesmo piloto e um outro também sénior asseguram que "a leitura do
RSI demonstra que os procedimentos da tripulação terão sido feitos ao
contrário".
"É minha convicção de que estiveram no limiar de uma catástrofe, de se
despenharem", afirma o primeiro piloto. Já o segundo lembra que a
saída do heliporto de Santa Comba Dão fica a escassos metros da feira
local. "Se fosse em dia de feira e a coisa tivesse dado para o torto,
era uma tragédia", sublinha.
Segundo apurou o JN, o comandante do Kamov de Santa Comba Dão
ultrapassou, três dias antes do acidente, o limite das oito horas de
voo diário permitido por Lei. "Poderia estar cansado e com excesso de
fadiga", admitiu, ao JN, um prestigiado piloto, muito experiente no
combate a fogos, razão pela qual vinca que "trabalhar oito horas a
combater incêndios é muitíssimo mais desgastante do que fazer o mesmo
tempo, por exemplo, a transportar doentes". Por outro lado, o
comandante da aeronave, apesar de atualmente ser diretor de formação e
treino, não terá voado muito regularmente durante os cerca de 18 anos
em que foi inspetor do Instituto Nacional de Aviação Civil.
Já sobre o copiloto há uma outra questão que pode suscitar críticas. É
que este terá estado mais de dois anos sem voar. "É um major que vem
fazer umas horas à EMA porque no Exército não têm helicópteros",
explicou uma fonte da Empresa de Meios Aéreos.
A EMA e o ministro da Administração Interna escudaram-se no "segredo
da investigação em curso" para não responderem às questões do JN: qual
o valor da reparação do helicóptero e quem a vai pagar? A tripulação
vai ser alvo de inquérito disciplinar?
Já o Instituto Nacional da Avião Civil optou por não dar qualquer resposta.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3466306&page=-1
MIGUEL GONÇALVES
574 25 0
As autoridades aeronáuticas estão a investigar um incidente ocorrido
com um helicóptero Kamov, em agosto, que poderá ter resultado de falha
humana e irá custar mais de um milhão de euros aos contribuintes.
No dia 28 de agosto, 35 segundos após descolar do heliporto de Santa
Comba Dão, um helicóptero Kamov, da EMA (Empresa de Meios Aéreos,
detida pelo Estado), que se preparava para combater incêndios, teve
uma inesperada falha de motor. A tripulação, de acordo com o relatório
do Gabinete de Segurança de Voo, demorou 15 segundos a reagir - "tempo
demasiado longo", na opinião de especialistas ouvidos pelo JN - e terá
"forçado" de tal maneira o segundo motor que, quando o aparelho
aterrou, em Viseu, já não levantou mais voo. Uma caixa de transmissão
e um motor novos custam mais de um milhão de euros.
O relatório sumário do incidente (RSI), a que o JN teve acesso, elogia
a forma expedita como o piloto e o copiloto conseguiram conduzir o
Kamov, quase 19 minutos, até à pista de Viseu, aterrando em segurança.
Mas, por outro lado, revela medidas adotadas pela tripulação que,
conforme explicaram ao JN alguns pilotos seniores e com milhares de
horas de voo, poderão ter sido motivo de "problemas graves" que se
vieram mais tarde a detetar numa análise ao motor e à caixa de
transmissão.
"O que o RSI demonstra é que, ao ser surpreendida com a falência de um
dos dois motores, a tripulação, porventura algo nervosa, aumentou a
velocidade e terá havido excesso de pedido de potência ao motor que
estava bom. Este terá dado o máximo que pôde e acabou por sofrer danos
que o impedem agora de voar, de acordo com o que os técnicos apuraram
ao ler o FDR (Flight Data Recorder)", disse, ao JN, um piloto de topo
de carreira.
Este mesmo piloto e um outro também sénior asseguram que "a leitura do
RSI demonstra que os procedimentos da tripulação terão sido feitos ao
contrário".
"É minha convicção de que estiveram no limiar de uma catástrofe, de se
despenharem", afirma o primeiro piloto. Já o segundo lembra que a
saída do heliporto de Santa Comba Dão fica a escassos metros da feira
local. "Se fosse em dia de feira e a coisa tivesse dado para o torto,
era uma tragédia", sublinha.
Segundo apurou o JN, o comandante do Kamov de Santa Comba Dão
ultrapassou, três dias antes do acidente, o limite das oito horas de
voo diário permitido por Lei. "Poderia estar cansado e com excesso de
fadiga", admitiu, ao JN, um prestigiado piloto, muito experiente no
combate a fogos, razão pela qual vinca que "trabalhar oito horas a
combater incêndios é muitíssimo mais desgastante do que fazer o mesmo
tempo, por exemplo, a transportar doentes". Por outro lado, o
comandante da aeronave, apesar de atualmente ser diretor de formação e
treino, não terá voado muito regularmente durante os cerca de 18 anos
em que foi inspetor do Instituto Nacional de Aviação Civil.
Já sobre o copiloto há uma outra questão que pode suscitar críticas. É
que este terá estado mais de dois anos sem voar. "É um major que vem
fazer umas horas à EMA porque no Exército não têm helicópteros",
explicou uma fonte da Empresa de Meios Aéreos.
A EMA e o ministro da Administração Interna escudaram-se no "segredo
da investigação em curso" para não responderem às questões do JN: qual
o valor da reparação do helicóptero e quem a vai pagar? A tripulação
vai ser alvo de inquérito disciplinar?
Já o Instituto Nacional da Avião Civil optou por não dar qualquer resposta.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3466306&page=-1
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Lidl compra 50% do que vende a produtores nacionais
por Ana Rita Costa7 de Outubro - 2013
O Lidl já compra 50% do que vende nas suas lojas a produtores
nacionais. A marca lançou recentemente a campanha "Frescura", com o
objetivo de reforçar o compromisso com os portugueses.
Com um posicionamento "mais atual, mais moderno e mais português, a
cadeia sublinha a sua total dedicação aos consumidores nacionais",
explicando em comunicado que 50% dos produtos vendidos nas suas lojas
são comprados a produtores nacionais, valor que se eleva a 100% no
caso da carne fresca.
Em 2013, a aposta do Lidl na modernização das lojas e na aproximação
aos clientes irá traduzir-se num investimento total de 45 milhões de
euros.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7627&bl=1
O Lidl já compra 50% do que vende nas suas lojas a produtores
nacionais. A marca lançou recentemente a campanha "Frescura", com o
objetivo de reforçar o compromisso com os portugueses.
Com um posicionamento "mais atual, mais moderno e mais português, a
cadeia sublinha a sua total dedicação aos consumidores nacionais",
explicando em comunicado que 50% dos produtos vendidos nas suas lojas
são comprados a produtores nacionais, valor que se eleva a 100% no
caso da carne fresca.
Em 2013, a aposta do Lidl na modernização das lojas e na aproximação
aos clientes irá traduzir-se num investimento total de 45 milhões de
euros.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7627&bl=1
Saúde animal ameaça humanos
Veterinários denunciam venda de antibióticos sem receita médica
Farmácias estão a vender remédios de humanos para tratar animais,
devido à falta de produtos veterinários. DGS alerta para riscos na
saúde pública
05 de Outubro, 09h44
Nº de votos (0)
Comentários (3)
Por:Débora Carvalho
As farmácias estão a vender medicamentos de uso veterinário sem
receita médica e remédios de humanos para tratar animais, devido à
falta de medicamentos veterinários. Há farmacêuticos que chegam mesmo
a sugerir o tratamento para o animal. A denúncia é feita pela Ordem
dos Médicos Veterinários (OMV), que alerta para os riscos na saúde
animal e pública.
Após várias denúncias, a OMV encomendou um estudo e concluiu que cerca
de 90% das farmácias de Lisboa e Porto (e as suas zonas limítrofes)
vendem antibióticos para animais sem solicitar a receita
médico-veterinária. Já 50% das farmácias sugeriram o tratamento para o
animal e escolheram o antibiótico que venderam.
"Trata-se de uma situação muito grave, que tem impacto nos animais e
nos humanos. Uma maneira de diminuir o número de bactérias resistentes
é através do correto uso de antibióticos. Sem isso, há o risco de
transmissão de bactérias resistentes de animais para humanos e
vice-versa. Uma medida de combate é a aplicação correta do
antibiótico, em termos de doses e duração", explicou ao CM Laurentina
Pedroso, bastonária da OMV.
A Direção-Geral de Saúde reagiu ontem aos resultados do estudo e
classificou a situação de "preocupante". "Sabíamos que existia, mas
não com a magnitude que é agora exibida pelo estudo. Vamos ter de
levar muito a sério novas regras para a utilização de antibióticos,
quer em saúde pública humana, quer em saúde animal", referiu Francisco
George, diretor-geral da Saúde.
O responsável também alertou para o perigo da resistência das
bactérias aos antibióticos e esclareceu que "a dispensa só pode ser
realizada no seguimento de uma prescrição médica: médico de seres
humanos ou médico veterinário para animais". A OMV reuniu-se ontem com
a Direção-Geral de Saúde, onde apresentou os resultados do estudo.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/saude-animal-ameaca-humanos
Farmácias estão a vender remédios de humanos para tratar animais,
devido à falta de produtos veterinários. DGS alerta para riscos na
saúde pública
05 de Outubro, 09h44
Nº de votos (0)
Comentários (3)
Por:Débora Carvalho
As farmácias estão a vender medicamentos de uso veterinário sem
receita médica e remédios de humanos para tratar animais, devido à
falta de medicamentos veterinários. Há farmacêuticos que chegam mesmo
a sugerir o tratamento para o animal. A denúncia é feita pela Ordem
dos Médicos Veterinários (OMV), que alerta para os riscos na saúde
animal e pública.
Após várias denúncias, a OMV encomendou um estudo e concluiu que cerca
de 90% das farmácias de Lisboa e Porto (e as suas zonas limítrofes)
vendem antibióticos para animais sem solicitar a receita
médico-veterinária. Já 50% das farmácias sugeriram o tratamento para o
animal e escolheram o antibiótico que venderam.
"Trata-se de uma situação muito grave, que tem impacto nos animais e
nos humanos. Uma maneira de diminuir o número de bactérias resistentes
é através do correto uso de antibióticos. Sem isso, há o risco de
transmissão de bactérias resistentes de animais para humanos e
vice-versa. Uma medida de combate é a aplicação correta do
antibiótico, em termos de doses e duração", explicou ao CM Laurentina
Pedroso, bastonária da OMV.
A Direção-Geral de Saúde reagiu ontem aos resultados do estudo e
classificou a situação de "preocupante". "Sabíamos que existia, mas
não com a magnitude que é agora exibida pelo estudo. Vamos ter de
levar muito a sério novas regras para a utilização de antibióticos,
quer em saúde pública humana, quer em saúde animal", referiu Francisco
George, diretor-geral da Saúde.
O responsável também alertou para o perigo da resistência das
bactérias aos antibióticos e esclareceu que "a dispensa só pode ser
realizada no seguimento de uma prescrição médica: médico de seres
humanos ou médico veterinário para animais". A OMV reuniu-se ontem com
a Direção-Geral de Saúde, onde apresentou os resultados do estudo.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/saude-animal-ameaca-humanos
Vinhos: CVR Lisboa reforça presença em Angola e Moçambique
Objectivo passa por preparar a entrada na Namíbia e na África do Sul em 2014
A Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa) vai rumar até
ao continente africano com vista a reforçar as relações comerciais em
Angola e Moçambique, numa estadia que decorre de hoje, 7 de Outubro,
até ao dia 13 do mesmo mês.
Depois de anunciada a estratégia de investimento dos Vinhos de Lisboa
para o triénio 2014/2016, que contempla a aposta continua nos mercados
angolano e moçambicano e a entrada na Namíbia e na África do Sul, 8
agentes da CVR Lisboa vão participar numa prova de vinhos no Lubango
(Angola) e os mesmos 8 numa em Maputo (Moçambique).
"Temos, no momento, 25 produtores a exportar para Angola e 5 para
Moçambique, o objectivo das nossas visitas permanentes a estes
mercados passa, não só pelo interesse que temos em colocar mais
agentes económicos a exportar para estes países, mas, também, para
preparar a entrada na Namíbia e na África do Sul, já em 2014", afirma
Vasco d'Avillez, presidente da CVR Lisboa.
Os Vinhos de Lisboa pretendem criar, nos próximos 3 anos, um eixo de
comercialização dos seus vinhos composto por Angola, Namíbia, África
do Sul e Moçambique.
"Angola é o nosso mercado mais importante, em 2012, exportamos um
total de quase 1 milhão de garrafas, valor que perfaz cerca de 25% no
total das nossas exportações", refere o presidente dos Vinhos de
Lisboa.
Moçambique é, para a CVR Lisboa, um mercado recente.
Os Vinhos de Lisboa estimam ver reforçado o seu volume de exportação,
em 2014, com a entrada naqueles dois novos mercados africanos.
Em Angola, a prova de alguns dos melhores vinhos do mundo será no
Lubango, no dia 7 de Outubro, no Hotel Serra da Chela, entre as 16h00
e as 20h00, e a CVR Lisboa estará representada por cerca de 70 vinhos.
A prova de vinhos em Moçambique irá ocorrer no dia 10 de Outubro, em
Maputo, também entre as 16h00 e as 20h00, no Restaurante Divino (News
Café), onde os Vinhos de Lisboa irão dar a provar, igualmente, 70 dos
seus melhores vinhos, e contarão com a apreciação crítica do Sr.
Embaixador de Portugal em Moçambique, que vai estar presente.
Fonte: pressmedia
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/07c.htm
A Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa (CVR Lisboa) vai rumar até
ao continente africano com vista a reforçar as relações comerciais em
Angola e Moçambique, numa estadia que decorre de hoje, 7 de Outubro,
até ao dia 13 do mesmo mês.
Depois de anunciada a estratégia de investimento dos Vinhos de Lisboa
para o triénio 2014/2016, que contempla a aposta continua nos mercados
angolano e moçambicano e a entrada na Namíbia e na África do Sul, 8
agentes da CVR Lisboa vão participar numa prova de vinhos no Lubango
(Angola) e os mesmos 8 numa em Maputo (Moçambique).
"Temos, no momento, 25 produtores a exportar para Angola e 5 para
Moçambique, o objectivo das nossas visitas permanentes a estes
mercados passa, não só pelo interesse que temos em colocar mais
agentes económicos a exportar para estes países, mas, também, para
preparar a entrada na Namíbia e na África do Sul, já em 2014", afirma
Vasco d'Avillez, presidente da CVR Lisboa.
Os Vinhos de Lisboa pretendem criar, nos próximos 3 anos, um eixo de
comercialização dos seus vinhos composto por Angola, Namíbia, África
do Sul e Moçambique.
"Angola é o nosso mercado mais importante, em 2012, exportamos um
total de quase 1 milhão de garrafas, valor que perfaz cerca de 25% no
total das nossas exportações", refere o presidente dos Vinhos de
Lisboa.
Moçambique é, para a CVR Lisboa, um mercado recente.
Os Vinhos de Lisboa estimam ver reforçado o seu volume de exportação,
em 2014, com a entrada naqueles dois novos mercados africanos.
Em Angola, a prova de alguns dos melhores vinhos do mundo será no
Lubango, no dia 7 de Outubro, no Hotel Serra da Chela, entre as 16h00
e as 20h00, e a CVR Lisboa estará representada por cerca de 70 vinhos.
A prova de vinhos em Moçambique irá ocorrer no dia 10 de Outubro, em
Maputo, também entre as 16h00 e as 20h00, no Restaurante Divino (News
Café), onde os Vinhos de Lisboa irão dar a provar, igualmente, 70 dos
seus melhores vinhos, e contarão com a apreciação crítica do Sr.
Embaixador de Portugal em Moçambique, que vai estar presente.
Fonte: pressmedia
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/07c.htm
Reforma da PAC: Pacote foi aprovado pelo CEA
Hoje, sob a Presidência da Lituânia, o Comité Especial da Agricultura
(CEA) aprovou os textos finais de compromisso do pacote da política
agrícola comum (PAC) aprovado pelo Conselho e pelos representantes do
Parlamento Europeu durante a última reunião tripartida que teve lugar
no dia 24 de Setembro.
Os principais elementos do acordo político sobre o pacote da reforma
da CAP constam nos quatro textos de compromisso elaborados pela
Presidência:
• a proposta de regulamento que estabelece regras para os pagamentos
directos aos agricultores (Regulamento relativo aos pagamentos
directos) (13294/1/13). O regulamento dos pagamentos directos procura
direccionar melhor os apoios para acções específicas, áreas ou
beneficiários, bem como preparar o caminho para a convergência do
nível de apoio dentro e entre Estados-Membros;
• a proposta de regulamento que estabelece uma organização comum dos
mercados dos produtos agrícolas (13369/1/13). O regulamento da
organização comum de mercado (OCM) única visa dinamizar, expandir e
simplificar as actuais disposições relativas à intervenção pública,
armazenagem privada, medidas excepcionais ou de emergência e ajuda a
sectores específicos, bem como facilitar a cooperação através de
organizações de produtores e interprofissionais;
• a proposta de regulamento relativo ao apoio ao desenvolvimento rural
(13349/1/13). O regulamento relativo ao desenvolvimento rural abrange
medidas voluntárias para o desenvolvimento rural, adaptadas às
especificidades nacionais e regionais, em que os Estados-Membros
elaboram e co-financiam programas plurianuais ao abrigo de um quadro
comum, em cooperação com a UE;
• a proposta de regulamento relativo ao financiamento, gestão e
monitorização da PAC (Regulamento horizontal) (13387/1/13). O
regulamento horizontal estabelece as regras relativas às despesas, ao
sistema de aconselhamento agrícola, aos sistemas de gestão e controle
a serem postos em prática pelos Estados-Membros, ao sistema de
condicionalidade e ao apuramento das contas.
O Parlamento Europeu aprovou os textos de compromisso na reunião da
sua Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, em 30 de
Setembro de 2013.
O presidente da CEA, em representação da Presidência, enviou uma carta
ao Presidente da Comissão da Agricultura e Desenvolvimento Rura do
Parlamento Europeul. Esta carta refere que, se o Parlamento votar em
sessão plenária os textos de compromisso aprovados hoje pelo CEA, após
revisão jurídico-linguística, o Conselho será capaz de chegar a acordo
com o Parlamento Europeu sobre o pacote de reforma da PAC em primeira
leitura.
Fonte: Conselho UE
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/07d.htm
(CEA) aprovou os textos finais de compromisso do pacote da política
agrícola comum (PAC) aprovado pelo Conselho e pelos representantes do
Parlamento Europeu durante a última reunião tripartida que teve lugar
no dia 24 de Setembro.
Os principais elementos do acordo político sobre o pacote da reforma
da CAP constam nos quatro textos de compromisso elaborados pela
Presidência:
• a proposta de regulamento que estabelece regras para os pagamentos
directos aos agricultores (Regulamento relativo aos pagamentos
directos) (13294/1/13). O regulamento dos pagamentos directos procura
direccionar melhor os apoios para acções específicas, áreas ou
beneficiários, bem como preparar o caminho para a convergência do
nível de apoio dentro e entre Estados-Membros;
• a proposta de regulamento que estabelece uma organização comum dos
mercados dos produtos agrícolas (13369/1/13). O regulamento da
organização comum de mercado (OCM) única visa dinamizar, expandir e
simplificar as actuais disposições relativas à intervenção pública,
armazenagem privada, medidas excepcionais ou de emergência e ajuda a
sectores específicos, bem como facilitar a cooperação através de
organizações de produtores e interprofissionais;
• a proposta de regulamento relativo ao apoio ao desenvolvimento rural
(13349/1/13). O regulamento relativo ao desenvolvimento rural abrange
medidas voluntárias para o desenvolvimento rural, adaptadas às
especificidades nacionais e regionais, em que os Estados-Membros
elaboram e co-financiam programas plurianuais ao abrigo de um quadro
comum, em cooperação com a UE;
• a proposta de regulamento relativo ao financiamento, gestão e
monitorização da PAC (Regulamento horizontal) (13387/1/13). O
regulamento horizontal estabelece as regras relativas às despesas, ao
sistema de aconselhamento agrícola, aos sistemas de gestão e controle
a serem postos em prática pelos Estados-Membros, ao sistema de
condicionalidade e ao apuramento das contas.
O Parlamento Europeu aprovou os textos de compromisso na reunião da
sua Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, em 30 de
Setembro de 2013.
O presidente da CEA, em representação da Presidência, enviou uma carta
ao Presidente da Comissão da Agricultura e Desenvolvimento Rura do
Parlamento Europeul. Esta carta refere que, se o Parlamento votar em
sessão plenária os textos de compromisso aprovados hoje pelo CEA, após
revisão jurídico-linguística, o Conselho será capaz de chegar a acordo
com o Parlamento Europeu sobre o pacote de reforma da PAC em primeira
leitura.
Fonte: Conselho UE
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/07d.htm
Mais de meio milhão de angolanos afetados pela pior seca dos últimos 25 anos no sul do país
Lusa
10:14 Segunda feira, 7 de outubro de 2013
Luanda, 07 out (Lusa) - Cerca de 550 mil pessoas estão afetadas pela
seca que se verifica há mais de um ano na província do Cunene, sul de
Angola, considerada pelo governador provincial, António Didalelwa, a
pior nos últimos 25 anos.
Em declarações à agência Lusa, o governante angolano disse que a seca
está a afetar igualmente mais de 2 milhões de cabeças de gado, que
morrem em média 30 por dia.
Segundo António Didalelwa, a situação tem sido minimizada com doações
provenientes do Governo, organizações não-governamentais e pessoas
singulares.
http://expresso.sapo.pt/mais-de-meio-milhao-de-angolanos-afetados-pela-pior-seca-dos-ultimos-25-anos-no-sul-do-pais=f834362
10:14 Segunda feira, 7 de outubro de 2013
Luanda, 07 out (Lusa) - Cerca de 550 mil pessoas estão afetadas pela
seca que se verifica há mais de um ano na província do Cunene, sul de
Angola, considerada pelo governador provincial, António Didalelwa, a
pior nos últimos 25 anos.
Em declarações à agência Lusa, o governante angolano disse que a seca
está a afetar igualmente mais de 2 milhões de cabeças de gado, que
morrem em média 30 por dia.
Segundo António Didalelwa, a situação tem sido minimizada com doações
provenientes do Governo, organizações não-governamentais e pessoas
singulares.
http://expresso.sapo.pt/mais-de-meio-milhao-de-angolanos-afetados-pela-pior-seca-dos-ultimos-25-anos-no-sul-do-pais=f834362
Jornalistas estrangeiros distinguem os melhores branco, tinto e fortificado em concurso de vinhos do Sul
Pato Frio Antão Vaz Grande Escolha branco 2012 (DOC Alentejo da
Ribafreixo), Maximo's Touriga Nacional Agricultura Biológica tinto
2009 (DOC Tejo da Alveirão) e Adega de Palmela Moscatel de Setúbal
Superior 2005 (DOC Setúbal da Adega de Palmela) foram os grandes
vencedores da sexta edição do "Concurso de Vinhos FIJEV/VINIPAX", que
decorreu este sábado, na Pousada de S. Francisco, em Beja.
De um total de 60 vinhos – 30 brancos, 25 tintos e 5 fortificados –
foram ainda eleitos o "TOP 10" dos vinhos brancos, o "TOP 10" dos
vinhos tintos e o "TOP 3" dos vinhos fortificados.
"Como já vem acontecendo desde a primeira edição, o Alentejo assume
uma maior representatividade neste concurso de vinhos. Ainda assim,
desta vez, Tejo e Setúbal conseguiram alcançar o troféu. De realçar
também a qualidade de todas as referências em competição", salienta
Aníbal Coutinho, director técnico da "VINIPAX" e delegado nacional da
FIJEV – Federação Internacional de Jornalistas e Escritores de Vinho.
"Importa ainda destacar que este é um concurso particularmente
exigente, tendo em conta que dos 60 vinhos avaliados apenas três são
distinguidos, sendo os resultados projectados internacionalmente por
via da conceituada rede de jornalistas pertencentes à FIJEV. É deste
modo um excelente meio de promoção da realidade vínica portuguesa",
enfatiza Aníbal Coutinho.
Os vinhos em competição foram avaliados por uma comitiva de 15
jornalistas estrangeiros, tais como Jean Louis Courleux (França),
Marie Rogiinska (França/Polónia), Oscar Daudt (Brasil), Anne Meglioli
(Itália), Joszef Kozarka (Hungria), John Bindels (Holanda), Michael
Schefer (EUA), Freddie Grimwood (Canadá), Lisete Osorio (Espanha), Mar
Galvan (Espanha), Ana Maria Magalhães (Brasil), Nicolett Acerbi
(Espanha), Daralyn (Inglaterra), Beverley Blanning (Inglaterra) e
Eduardo Milan (Brasil).
O "Concurso de Vinhos FIJEV/VINIPAX 2013" integra o programa da sexta
edição de "EXPERIÊNCIAS A SUL", a decorrer este fim de semana no
Parque de Feiras e Exposições de Beja.
TROFÉU FIJEV/VINIPAX 2013 MELHOR VINHO BRANCO
Pato Frio Antão Vaz Grande Escolha 2012 | DOC Alentejo, Ribafreixo
Sociedade Agrícola
TROFÉU FIJEV/VINIPAX 2013 MELHOR VINHO TINTO
Maximo's Touriga Nacional Agricultura Biológica 2009 | DOC do Tejo, Alveirão
TROFÉU FIJEV/VINIPAX 2013 MELHOR VINHO FORTIFICADO
Adega de Palmela Moscatel de Setúbal Superior 2005 | DOC Setúbal,
Adega de Palmela
TOP 10 MELHORES VINHOS BRANCOS
Adega de Pegões Chardonnay & Arinto 2011, Vinho Regional Península de Setúbal
Comendador Leonel Cameirinha 2010, Vinho Regional Alentejano
Herdade dos Grous Reserva 2012, Vinho Regional Alentejano
Herdade Grande Reserva 2012, Vinho Regional Alentejano
Herdade Paço do Conde Antão Vaz & Verdelho Colheita Seleccionada 2012,
Vinho Regional Alentejano
Herdade Penedo Gordo 2012, DOC Alentejo
Pato Frio Antão Vaz Grande Escolha 2012, DOC Alentejo
Pousio 2012, Vinho Regional Alentejano
Quinta da Alorna Arinto & Chardonnay Reserva 2012, Vinho Regional Tejo
Riso 2012, Vinho Regional Alentejano
Vale dos Barris Moscatel 2012, Vinho Regional Península de Setúbal
TOP 10 MELHORES VINHOS TINTOS
Adega de Pegões Alicante Bouschet 2010, Vinho Regional Península de Setúbal
Fonte Mouro Reserva 2011, Vinho Regional Alentejano
Herdade Penedo Gordo 2011, DOC Alentejo
Herdade de São Miguel Reserva 2011, Vinho Regional Alentejano
Herdade dos Lagos Syrah Reserva 2011, Vinho Regional Alentejano
Herdade Paço do Conde Reserva 2009, Vinho Regional Alentejano
Maximo's Touriga Nacional 2009, DOC do Tejo
Monte Mayor Reserva 2011, Vinho Regional Alentejano
Quinta do Quetzal Reserva 2009, DOC Alentejo
TOP 3 MELHORES VINHOS FORTIFICADOS
Adega de Palmela Moscatel de Setúbal Superior, DOC Setúbal
Adega de Pegões Moscatel de Setúbal, ND, DOC Setúbal
Família Horácio Simões Moscatel Roxo 2008, DOC Setúbal
Fonte: EV | Comunicar Essência
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/07a.htm
Ribafreixo), Maximo's Touriga Nacional Agricultura Biológica tinto
2009 (DOC Tejo da Alveirão) e Adega de Palmela Moscatel de Setúbal
Superior 2005 (DOC Setúbal da Adega de Palmela) foram os grandes
vencedores da sexta edição do "Concurso de Vinhos FIJEV/VINIPAX", que
decorreu este sábado, na Pousada de S. Francisco, em Beja.
De um total de 60 vinhos – 30 brancos, 25 tintos e 5 fortificados –
foram ainda eleitos o "TOP 10" dos vinhos brancos, o "TOP 10" dos
vinhos tintos e o "TOP 3" dos vinhos fortificados.
"Como já vem acontecendo desde a primeira edição, o Alentejo assume
uma maior representatividade neste concurso de vinhos. Ainda assim,
desta vez, Tejo e Setúbal conseguiram alcançar o troféu. De realçar
também a qualidade de todas as referências em competição", salienta
Aníbal Coutinho, director técnico da "VINIPAX" e delegado nacional da
FIJEV – Federação Internacional de Jornalistas e Escritores de Vinho.
"Importa ainda destacar que este é um concurso particularmente
exigente, tendo em conta que dos 60 vinhos avaliados apenas três são
distinguidos, sendo os resultados projectados internacionalmente por
via da conceituada rede de jornalistas pertencentes à FIJEV. É deste
modo um excelente meio de promoção da realidade vínica portuguesa",
enfatiza Aníbal Coutinho.
Os vinhos em competição foram avaliados por uma comitiva de 15
jornalistas estrangeiros, tais como Jean Louis Courleux (França),
Marie Rogiinska (França/Polónia), Oscar Daudt (Brasil), Anne Meglioli
(Itália), Joszef Kozarka (Hungria), John Bindels (Holanda), Michael
Schefer (EUA), Freddie Grimwood (Canadá), Lisete Osorio (Espanha), Mar
Galvan (Espanha), Ana Maria Magalhães (Brasil), Nicolett Acerbi
(Espanha), Daralyn (Inglaterra), Beverley Blanning (Inglaterra) e
Eduardo Milan (Brasil).
O "Concurso de Vinhos FIJEV/VINIPAX 2013" integra o programa da sexta
edição de "EXPERIÊNCIAS A SUL", a decorrer este fim de semana no
Parque de Feiras e Exposições de Beja.
TROFÉU FIJEV/VINIPAX 2013 MELHOR VINHO BRANCO
Pato Frio Antão Vaz Grande Escolha 2012 | DOC Alentejo, Ribafreixo
Sociedade Agrícola
TROFÉU FIJEV/VINIPAX 2013 MELHOR VINHO TINTO
Maximo's Touriga Nacional Agricultura Biológica 2009 | DOC do Tejo, Alveirão
TROFÉU FIJEV/VINIPAX 2013 MELHOR VINHO FORTIFICADO
Adega de Palmela Moscatel de Setúbal Superior 2005 | DOC Setúbal,
Adega de Palmela
TOP 10 MELHORES VINHOS BRANCOS
Adega de Pegões Chardonnay & Arinto 2011, Vinho Regional Península de Setúbal
Comendador Leonel Cameirinha 2010, Vinho Regional Alentejano
Herdade dos Grous Reserva 2012, Vinho Regional Alentejano
Herdade Grande Reserva 2012, Vinho Regional Alentejano
Herdade Paço do Conde Antão Vaz & Verdelho Colheita Seleccionada 2012,
Vinho Regional Alentejano
Herdade Penedo Gordo 2012, DOC Alentejo
Pato Frio Antão Vaz Grande Escolha 2012, DOC Alentejo
Pousio 2012, Vinho Regional Alentejano
Quinta da Alorna Arinto & Chardonnay Reserva 2012, Vinho Regional Tejo
Riso 2012, Vinho Regional Alentejano
Vale dos Barris Moscatel 2012, Vinho Regional Península de Setúbal
TOP 10 MELHORES VINHOS TINTOS
Adega de Pegões Alicante Bouschet 2010, Vinho Regional Península de Setúbal
Fonte Mouro Reserva 2011, Vinho Regional Alentejano
Herdade Penedo Gordo 2011, DOC Alentejo
Herdade de São Miguel Reserva 2011, Vinho Regional Alentejano
Herdade dos Lagos Syrah Reserva 2011, Vinho Regional Alentejano
Herdade Paço do Conde Reserva 2009, Vinho Regional Alentejano
Maximo's Touriga Nacional 2009, DOC do Tejo
Monte Mayor Reserva 2011, Vinho Regional Alentejano
Quinta do Quetzal Reserva 2009, DOC Alentejo
TOP 3 MELHORES VINHOS FORTIFICADOS
Adega de Palmela Moscatel de Setúbal Superior, DOC Setúbal
Adega de Pegões Moscatel de Setúbal, ND, DOC Setúbal
Família Horácio Simões Moscatel Roxo 2008, DOC Setúbal
Fonte: EV | Comunicar Essência
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/07a.htm
Sete prémios pelo reconhecimento do trabalho em prol da cortiça
A Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor) promoveu a 4ª Gala Anual da
Cortiça. Este evento, que se repetiu pelo quarto ano consecutivo, teve
lugar no Convento de Espinheiro, em Évora, e pretendeu valorizar e
reconhecer a excelência de personalidades e/ou entidades que, nos
últimos anos, se destacaram e contribuíram para a promoção,
desenvolvimento e crescimento do sector e da fileira da cortiça.
A Apcor elegeu sete categorias de Prémios que distinguiram diferentes
áreas do saber. Os premiados foram:
Prémio Inovação – Ricardo Sousa, professor do Departamento de
Engenharia Mecânica da Universidade de Aveiro, pela aplicação da
cortiça, em substituição do esferovite, em capacetes anti-choque;
Prémio Conhecimento - Systecode - Sistema de Acreditação das Empresas
mediante o Código Internacional das Práticas Rolheiras -, pela
implementação na indústria de um sistema de qualidade na produção das
rolhas, prémio atribuído à C.E.Liège – Confederação Europeia da
Cortiça;
Prémio Informação – Maria Augusta Casaca, jornalista da TSF, pela sua
reportagem "O País da Cortiça";
Prémio Floresta – Fundação João Lopes Fernandes, pelos trabalhos de
investigação e de promoção que tem desenvolvido em prol do sobreiro;
Prémio Revelação – Alexandre Farto aka Vhils, pelos seus trabalhos em
cortiça – Diorama Cork Faktory;
Prémio Rolha de Cortiça – ViniPortugal, pelo seu trabalho de promoção
dos vinhos portugueses e do apoio à Apcor na promoção conjunto entre
vinho e cortiça;
Prémio Mérito – Henrique Ferreira Veiga de Macedo e Jorge Mendes Pinto
de Sá, pelo trabalho associativo que desenvolvem há mais de 35 anos em
benefício do sector da cortiça.
Para o Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural,
Francisco Gomes da Silva, que deu inicio à cerimónia de entrega dos
prémios, "esta Gala tornou-se já um marco incontornável do ano
corticeiro nacional". Depois de reconhecer a importância da fileira da
cortiça tanto em termos económicos como ambientais e sociais, o
Secretário de Estado referiu alguns dos grandes desafios que se
colocam ao sector nos próximos anos, e qual o contributo que o Estado
está empenhado em dar para que eles sejam ultrapassados com sucesso:
"A sanidade e declínio do montado, a inovação em matéria de gestão de
montados, o fortalecimento da organização da fileira
interprofissional, o aumento da produtividade dos montados e da
qualidade da matéria prima, aliados à preocupação com a valorização
dos serviços dos ecossistemas de montado são pontos que procuraremos
manter na ordem do dia".
Para o presidente da Apcor, João Rui Ferreira, "este foi mais um
momento de prestígio e de orgulho, uma vez que tivemos a oportunidade
de enaltecer personalidades e entidades de renome nacional e
internacional." "É pois mais uma iniciativa que eleva a cortiça aos
mais altos padrões da qualidade e que pretende ser também um incentivo
para que as entidades externas ao sector e nas mais diversas áreas
continuem a promover e a divulgar a cortiça, a investigar e a informar
sobre este produto inigualável." E terminou: "para o ano iremos
continuar a homenagear quem muito fez, quem muito faz e quem muito
fará por algo que é parte do nosso desígnio nacional".
O evento contou com uma forte adesão dos associados da Apcor e de
entidades externas ao sector, num total de mais de 200 pessoas.
O júri da Gala foi constituído pelo presidente da Apcor, João Rui
Ferreira, por Helena Pereira, ex-Reitora da Universidade Técnica de
Lisboa e professora do Instituto Superior de Agronomia (ISA), e
Armando Sevinate Pinto, actual assessor do Presidente da República e
ex-ministro da agricultura.
Fonte: apcor
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/07.htm
Cortiça. Este evento, que se repetiu pelo quarto ano consecutivo, teve
lugar no Convento de Espinheiro, em Évora, e pretendeu valorizar e
reconhecer a excelência de personalidades e/ou entidades que, nos
últimos anos, se destacaram e contribuíram para a promoção,
desenvolvimento e crescimento do sector e da fileira da cortiça.
A Apcor elegeu sete categorias de Prémios que distinguiram diferentes
áreas do saber. Os premiados foram:
Prémio Inovação – Ricardo Sousa, professor do Departamento de
Engenharia Mecânica da Universidade de Aveiro, pela aplicação da
cortiça, em substituição do esferovite, em capacetes anti-choque;
Prémio Conhecimento - Systecode - Sistema de Acreditação das Empresas
mediante o Código Internacional das Práticas Rolheiras -, pela
implementação na indústria de um sistema de qualidade na produção das
rolhas, prémio atribuído à C.E.Liège – Confederação Europeia da
Cortiça;
Prémio Informação – Maria Augusta Casaca, jornalista da TSF, pela sua
reportagem "O País da Cortiça";
Prémio Floresta – Fundação João Lopes Fernandes, pelos trabalhos de
investigação e de promoção que tem desenvolvido em prol do sobreiro;
Prémio Revelação – Alexandre Farto aka Vhils, pelos seus trabalhos em
cortiça – Diorama Cork Faktory;
Prémio Rolha de Cortiça – ViniPortugal, pelo seu trabalho de promoção
dos vinhos portugueses e do apoio à Apcor na promoção conjunto entre
vinho e cortiça;
Prémio Mérito – Henrique Ferreira Veiga de Macedo e Jorge Mendes Pinto
de Sá, pelo trabalho associativo que desenvolvem há mais de 35 anos em
benefício do sector da cortiça.
Para o Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural,
Francisco Gomes da Silva, que deu inicio à cerimónia de entrega dos
prémios, "esta Gala tornou-se já um marco incontornável do ano
corticeiro nacional". Depois de reconhecer a importância da fileira da
cortiça tanto em termos económicos como ambientais e sociais, o
Secretário de Estado referiu alguns dos grandes desafios que se
colocam ao sector nos próximos anos, e qual o contributo que o Estado
está empenhado em dar para que eles sejam ultrapassados com sucesso:
"A sanidade e declínio do montado, a inovação em matéria de gestão de
montados, o fortalecimento da organização da fileira
interprofissional, o aumento da produtividade dos montados e da
qualidade da matéria prima, aliados à preocupação com a valorização
dos serviços dos ecossistemas de montado são pontos que procuraremos
manter na ordem do dia".
Para o presidente da Apcor, João Rui Ferreira, "este foi mais um
momento de prestígio e de orgulho, uma vez que tivemos a oportunidade
de enaltecer personalidades e entidades de renome nacional e
internacional." "É pois mais uma iniciativa que eleva a cortiça aos
mais altos padrões da qualidade e que pretende ser também um incentivo
para que as entidades externas ao sector e nas mais diversas áreas
continuem a promover e a divulgar a cortiça, a investigar e a informar
sobre este produto inigualável." E terminou: "para o ano iremos
continuar a homenagear quem muito fez, quem muito faz e quem muito
fará por algo que é parte do nosso desígnio nacional".
O evento contou com uma forte adesão dos associados da Apcor e de
entidades externas ao sector, num total de mais de 200 pessoas.
O júri da Gala foi constituído pelo presidente da Apcor, João Rui
Ferreira, por Helena Pereira, ex-Reitora da Universidade Técnica de
Lisboa e professora do Instituto Superior de Agronomia (ISA), e
Armando Sevinate Pinto, actual assessor do Presidente da República e
ex-ministro da agricultura.
Fonte: apcor
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/07.htm
CO2. Roubar à atmosfera para fabricar tijolos
DAVID GRAY / REUTERS
Investigadores querem reduzir emissões de CO2 industrial
transformando-o em material sólido
O dióxido de carbono (CO2) é um gás incolor e o tijolo é um material
sólido. Mas, em breve, o primeiro poderá transformar-se no segundo
permitindo ao homem "devolver à natureza" o CO2 que produz
industrialmente. Os primeiros passos estão a ser dados na Austrália,
onde, nos próximos quatro anos, uma equipa de investigadores vai
tentar provar que é economicamente viável armazenar dióxido de carbono
em material rochoso e aproveitá-lo depois para a construção civil -
como blocos de cimento ou materiais de enchimento de minas.
O processo em causa denomina-se carbonização mineral e o seu
objectivo, diz Geoff Brent, um dos investigadores, é cortar (e
aproveitar) pelo menos 70% do dióxido de carbono emitido por centrais
eléctricas alimentadas a carvão. Para tal, a técnica depende da
instalação de um sistema de captura do CO2 e de uma subsequente
central de carbonização. Uma vez capturado, o dióxido de carbono é
submetido à tal carbonização mineral juntamente com "silicatos de
magnésio, como a serpentina". Todos os elementos são comprimidos e
aquecidos a altas temperaturas, sem a presença de oxigénio, de modo a
fazer o CO2 "passar de gás a material sólido", explicou ao i, sem
adiantar mais detalhes, o cientista da Orica, uma das três
instituições - além da Universidade de Newcastle, na Austrália - que
fundaram a MCi (Mineral Carbonation International), entidade
responsável pelo projecto.
Mas como se consegue transformar um gás num tijolo? O truque está no
serpentinito, um dos minerais da família da serpentina. De cor
verde-escura e sobretudo composto por magnésio e ferro, esta rocha é
"esmagada e aquecida" para libertar água, que depois é "comprimida com
o CO2 para acelerar o processo natural de carbonização". O resultado
acaba "por formar uma areia de magnésio", da qual se formam depois
outros materiais, explicou, em comunicado, a MCi. Cada tijolo, apontou
Geoff Brent, será composto por "10% a 20% de massa de CO2", e os
custos inerentes ainda estão por definir - embora "a meta inicial"
seja "inferior" a 51 euros por tonelada de dióxido de carbono
"evitada".
RESOLVER UM PROBLEMA E CRIAR OUTRO A técnica, portanto, assenta em
criar uma reacção entre os minerais e o dióxido de carbono capturado
para criar um material sólido. Mas também há possíveis contrapartidas.
Para que o processo seja exequível, é necessário obter os minerais
onde será inserido o dióxido de carbono. "Sim, será precisa mais
mineração [e] a indústria mineira poderá tornar-se uma grande parte da
solução", sublinhou a MCi.
Apesar de prever e reconhecer uma acrescida importância das minas, a
entidade, contudo, garantiu que "a escala de mineração necessária para
este processo será menor" que a utilizada actualmente na produção de
carvão. Os investigadores afirmaram que a mineração necessária para
"assegurar todo o CO2 produzido pelo carvão" será apenas metade da
quantidade total de rocha extraída para fabricar o carvão - e que
produziu o dióxido de carbono em questão. Em parte porque o material
rochoso que sobra do processo de carbonização será devolvido às minas.
http://www.ionline.pt/artigos/mundo/co2-roubar-atmosfera-fabricar-tijolos
Investigadores querem reduzir emissões de CO2 industrial
transformando-o em material sólido
O dióxido de carbono (CO2) é um gás incolor e o tijolo é um material
sólido. Mas, em breve, o primeiro poderá transformar-se no segundo
permitindo ao homem "devolver à natureza" o CO2 que produz
industrialmente. Os primeiros passos estão a ser dados na Austrália,
onde, nos próximos quatro anos, uma equipa de investigadores vai
tentar provar que é economicamente viável armazenar dióxido de carbono
em material rochoso e aproveitá-lo depois para a construção civil -
como blocos de cimento ou materiais de enchimento de minas.
O processo em causa denomina-se carbonização mineral e o seu
objectivo, diz Geoff Brent, um dos investigadores, é cortar (e
aproveitar) pelo menos 70% do dióxido de carbono emitido por centrais
eléctricas alimentadas a carvão. Para tal, a técnica depende da
instalação de um sistema de captura do CO2 e de uma subsequente
central de carbonização. Uma vez capturado, o dióxido de carbono é
submetido à tal carbonização mineral juntamente com "silicatos de
magnésio, como a serpentina". Todos os elementos são comprimidos e
aquecidos a altas temperaturas, sem a presença de oxigénio, de modo a
fazer o CO2 "passar de gás a material sólido", explicou ao i, sem
adiantar mais detalhes, o cientista da Orica, uma das três
instituições - além da Universidade de Newcastle, na Austrália - que
fundaram a MCi (Mineral Carbonation International), entidade
responsável pelo projecto.
Mas como se consegue transformar um gás num tijolo? O truque está no
serpentinito, um dos minerais da família da serpentina. De cor
verde-escura e sobretudo composto por magnésio e ferro, esta rocha é
"esmagada e aquecida" para libertar água, que depois é "comprimida com
o CO2 para acelerar o processo natural de carbonização". O resultado
acaba "por formar uma areia de magnésio", da qual se formam depois
outros materiais, explicou, em comunicado, a MCi. Cada tijolo, apontou
Geoff Brent, será composto por "10% a 20% de massa de CO2", e os
custos inerentes ainda estão por definir - embora "a meta inicial"
seja "inferior" a 51 euros por tonelada de dióxido de carbono
"evitada".
RESOLVER UM PROBLEMA E CRIAR OUTRO A técnica, portanto, assenta em
criar uma reacção entre os minerais e o dióxido de carbono capturado
para criar um material sólido. Mas também há possíveis contrapartidas.
Para que o processo seja exequível, é necessário obter os minerais
onde será inserido o dióxido de carbono. "Sim, será precisa mais
mineração [e] a indústria mineira poderá tornar-se uma grande parte da
solução", sublinhou a MCi.
Apesar de prever e reconhecer uma acrescida importância das minas, a
entidade, contudo, garantiu que "a escala de mineração necessária para
este processo será menor" que a utilizada actualmente na produção de
carvão. Os investigadores afirmaram que a mineração necessária para
"assegurar todo o CO2 produzido pelo carvão" será apenas metade da
quantidade total de rocha extraída para fabricar o carvão - e que
produziu o dióxido de carbono em questão. Em parte porque o material
rochoso que sobra do processo de carbonização será devolvido às minas.
http://www.ionline.pt/artigos/mundo/co2-roubar-atmosfera-fabricar-tijolos
Herdade do Esporão: 40 anos a fazer muito e bem
O projecto Esporão nasceu em 1973 em Reguengos de Monsaraz. Faz 40
anos, portanto, e, para assinalar a data, promoveu um jantar no final
de Setembro, na Herdade do Esporão, que reuniu algumas das
personalidades que marcaram e continuam a marcar o percurso da
empresa, como parceiros, artistas, imprensa, representantes do
governo, família e amigos.
A Herdade do Esporão, 460 hectares de terras, fica situada junto a
Reguengos de Monsaraz, distrito de Évora, a pouco mais de 180
quilómetros de Lisboa. É um sítio histórico, com património que
remonta ao século XIII, complementado por um sítio arqueológico dos
tempos do Neolítico (com uma idade compreendida entre 5000 e 3000
anos).
O Esporão foi comprado por José Roquette em 1973 e quando se iniciava
o arranque do projecto as terras foram ocupadas e, creio que
nacionalizadas, em finais de 1974 ou início 1975, sé sendo devolvidas
em 1984. E é nesse ano que se inicia verdadeiramente o que viria a ser
uma revolução no Alentejo vinhateiro, com a produção de vinhos de
qualidade, situação que viria ainda a tornar-se mais evidente despois
da entrada do australiano David Baverstock como enólogo chefe.
O Esporão tem o mérito de ter posto o Alentejo no mapa-múndi do vinho.
Hoje exporta mais de metade da sua produção de vários milhões de
litros para mais de 50 países e explora mais de mil hectares de vinha.
Entretanto, à frente do Esporão já está a segunda geração. João
Roquette, filho de José Roquette é o actual líder. "Daqui a 40 anos
não vou cá estar, mas sinto hoje uma enorme tranquilidade sobre o
futuro da Esporão", afirmou o patriarca José Roquette, visivelmente
orgulhoso da sua obra.
Antes do jantar teve lugar uma prova de vinhos destinada a críticos
portugueses e estrangeiros, conduzida pelo enólogo David Baverstock.
Em prova estiveram 13 vinhos, alguns de colheitas antigas como os
Esporão Reserva Branco 2004 e 1996 e de tintos Esporão Reserva Tinto
1996 e 2004 e o Esporão Private Selection Tinto 2001. E ainda outros
vinhos emblemáticos, como o topo de gama Torre 2007, ou o Quinta dos
Murças Reserva 2008 (a quita de 40 hectares do Douro comprada pelo
Esporão exactamente em 2008).
Publicamos alguns rótulos de colheitas mais antigas, algumas de vinhos
que provámos. Ainda se lembra deles? Por exemplo, do Doc Branco 1996,
um vinho já algo evoluído, mas que ainda se bebe com muito prazer, com
um volume de boca que já não é grande, mas com um belo final, ou o
Branco 2004, ainda cheio de vida, de fruta e de força.
Nos tintos os Reserva ou Private Sellection estão há muito entre o
grupo dos melhores tintos portugueses. Provámos o Reserva de 1996 que
ainda está em grande forma, com uma excelente evolução, com
profundidade e uma bela boca.
Dos mais recentes daremos nota em breve. Porque o Esporão merece uma
deferência especial. Colocou o Alentejo nas bocas do mundo, pelas
melhores razões. E além do mais, caprichou em saber também fazer bons
vinhos das gamas mais baratas. O Monte Velho é o melhor exemplo.
http://www.ionline.pt/artigos/mais-igastronomia/herdade-esporao-40-anos-fazer-muito-bem
anos, portanto, e, para assinalar a data, promoveu um jantar no final
de Setembro, na Herdade do Esporão, que reuniu algumas das
personalidades que marcaram e continuam a marcar o percurso da
empresa, como parceiros, artistas, imprensa, representantes do
governo, família e amigos.
A Herdade do Esporão, 460 hectares de terras, fica situada junto a
Reguengos de Monsaraz, distrito de Évora, a pouco mais de 180
quilómetros de Lisboa. É um sítio histórico, com património que
remonta ao século XIII, complementado por um sítio arqueológico dos
tempos do Neolítico (com uma idade compreendida entre 5000 e 3000
anos).
O Esporão foi comprado por José Roquette em 1973 e quando se iniciava
o arranque do projecto as terras foram ocupadas e, creio que
nacionalizadas, em finais de 1974 ou início 1975, sé sendo devolvidas
em 1984. E é nesse ano que se inicia verdadeiramente o que viria a ser
uma revolução no Alentejo vinhateiro, com a produção de vinhos de
qualidade, situação que viria ainda a tornar-se mais evidente despois
da entrada do australiano David Baverstock como enólogo chefe.
O Esporão tem o mérito de ter posto o Alentejo no mapa-múndi do vinho.
Hoje exporta mais de metade da sua produção de vários milhões de
litros para mais de 50 países e explora mais de mil hectares de vinha.
Entretanto, à frente do Esporão já está a segunda geração. João
Roquette, filho de José Roquette é o actual líder. "Daqui a 40 anos
não vou cá estar, mas sinto hoje uma enorme tranquilidade sobre o
futuro da Esporão", afirmou o patriarca José Roquette, visivelmente
orgulhoso da sua obra.
Antes do jantar teve lugar uma prova de vinhos destinada a críticos
portugueses e estrangeiros, conduzida pelo enólogo David Baverstock.
Em prova estiveram 13 vinhos, alguns de colheitas antigas como os
Esporão Reserva Branco 2004 e 1996 e de tintos Esporão Reserva Tinto
1996 e 2004 e o Esporão Private Selection Tinto 2001. E ainda outros
vinhos emblemáticos, como o topo de gama Torre 2007, ou o Quinta dos
Murças Reserva 2008 (a quita de 40 hectares do Douro comprada pelo
Esporão exactamente em 2008).
Publicamos alguns rótulos de colheitas mais antigas, algumas de vinhos
que provámos. Ainda se lembra deles? Por exemplo, do Doc Branco 1996,
um vinho já algo evoluído, mas que ainda se bebe com muito prazer, com
um volume de boca que já não é grande, mas com um belo final, ou o
Branco 2004, ainda cheio de vida, de fruta e de força.
Nos tintos os Reserva ou Private Sellection estão há muito entre o
grupo dos melhores tintos portugueses. Provámos o Reserva de 1996 que
ainda está em grande forma, com uma excelente evolução, com
profundidade e uma bela boca.
Dos mais recentes daremos nota em breve. Porque o Esporão merece uma
deferência especial. Colocou o Alentejo nas bocas do mundo, pelas
melhores razões. E além do mais, caprichou em saber também fazer bons
vinhos das gamas mais baratas. O Monte Velho é o melhor exemplo.
http://www.ionline.pt/artigos/mais-igastronomia/herdade-esporao-40-anos-fazer-muito-bem
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Espanha: Duas mil ovelhas atravessaram Madrid
inShare
6 de Outubro, 2013
Pastores espanhóis atravessaram este domingo Madrid com as suas
ovelhas. Foram cerca de dois mil animais a surpreender os turistas na
capital espanhola que se depararam com as ruas cortadas ao trânsito
para que se cumprisse uma tradição ancestral do país.
Esta parada de ovinos remonta a 1273, época em que os pastores tinham
o direito a rotas especiais para atravessar estas terras, que nessa
altura eram campos abertos sem qualquer construção e hoje são o centro
urbano de Madrid.
Todos os anos, os pastores defendem esse direito e atravessam Madrid
com os seus rebanhos. Como manda a tradição, os homens pagaram 25
maravedis à Câmara de Madrid – moedas cunhadas no século XI - para
poder fazer este caminho.
AP/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=87298
6 de Outubro, 2013
Pastores espanhóis atravessaram este domingo Madrid com as suas
ovelhas. Foram cerca de dois mil animais a surpreender os turistas na
capital espanhola que se depararam com as ruas cortadas ao trânsito
para que se cumprisse uma tradição ancestral do país.
Esta parada de ovinos remonta a 1273, época em que os pastores tinham
o direito a rotas especiais para atravessar estas terras, que nessa
altura eram campos abertos sem qualquer construção e hoje são o centro
urbano de Madrid.
Todos os anos, os pastores defendem esse direito e atravessam Madrid
com os seus rebanhos. Como manda a tradição, os homens pagaram 25
maravedis à Câmara de Madrid – moedas cunhadas no século XI - para
poder fazer este caminho.
AP/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=87298
Ordem: farmácias vendem antibióticos para animais sem receita do veterinário
inShare
A esmagadora maioria das farmácias de Lisboa e Porto vende
antibióticos para animais sem receita do médico-veterinário, concluiu
um levantamento realizado para a Ordem dos Médicos Veterinários (OMV)
que será divulgado hoje, Dia do Animal.
Segundo este órgão representativo dos veterinários, o levantamento foi
realizado por «uma empresa independente» depois de «um alargado
conjunto de denúncias» dos seus membros, no sentido de que estariam a
ser praticados certos atos por parte das farmácias, nomeadamente a
possível prescrição e venda de medicamentos de uso veterinário sem
receita médica, como antibióticos.
O estudo, que decorreu entre os meses de julho e setembro e incidiu
sobre as cidades de Lisboa e Porto e zonas limítrofes, indicam que, em
média, «cerca de 92% das farmácias» nestas regiões «vendem
antibióticos para animais sem solicitar receita médico-veterinária».
Diário Digital / Lusa
http://www.diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=660046
A esmagadora maioria das farmácias de Lisboa e Porto vende
antibióticos para animais sem receita do médico-veterinário, concluiu
um levantamento realizado para a Ordem dos Médicos Veterinários (OMV)
que será divulgado hoje, Dia do Animal.
Segundo este órgão representativo dos veterinários, o levantamento foi
realizado por «uma empresa independente» depois de «um alargado
conjunto de denúncias» dos seus membros, no sentido de que estariam a
ser praticados certos atos por parte das farmácias, nomeadamente a
possível prescrição e venda de medicamentos de uso veterinário sem
receita médica, como antibióticos.
O estudo, que decorreu entre os meses de julho e setembro e incidiu
sobre as cidades de Lisboa e Porto e zonas limítrofes, indicam que, em
média, «cerca de 92% das farmácias» nestas regiões «vendem
antibióticos para animais sem solicitar receita médico-veterinária».
Diário Digital / Lusa
http://www.diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=660046
Campanha de extração de cortiça deste ano chega às 85 000 toneladas
por Ana Rita Costa4 de Outubro - 2013
A campanha de extração de cortiça de 2013 já está concluída e atingiu
este ano um valor próximo das 85 000 toneladas.
Os dados divulgados pela Filcork – Associação Interprofissional da
Fileira da Cortiça, revelam ainda que as condições climatéricas do ano
de 2013 foram favoráveis a uma boa campanha, apesar da irregularidade
no arranque devido à ocorrência de chuvas no início de Junho.
Foi ainda registada uma forte procura de cortiça no início da campanha
devido ao reduzido nível de aprovisionamento de cortiças na indústria.
Para além disso, no primeiro semestre de 2013, as rolhas de cortiça
continuaram a liderar as exportações portuguesas de cortiça com 70% do
total dos produtos de cortiça exportados, atingindo os 310 milhões de
euros, seguido da cortiça como material de construção com 119,6
milhões de euros e 27% das exportações.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7626&bl=1
A campanha de extração de cortiça de 2013 já está concluída e atingiu
este ano um valor próximo das 85 000 toneladas.
Os dados divulgados pela Filcork – Associação Interprofissional da
Fileira da Cortiça, revelam ainda que as condições climatéricas do ano
de 2013 foram favoráveis a uma boa campanha, apesar da irregularidade
no arranque devido à ocorrência de chuvas no início de Junho.
Foi ainda registada uma forte procura de cortiça no início da campanha
devido ao reduzido nível de aprovisionamento de cortiças na indústria.
Para além disso, no primeiro semestre de 2013, as rolhas de cortiça
continuaram a liderar as exportações portuguesas de cortiça com 70% do
total dos produtos de cortiça exportados, atingindo os 310 milhões de
euros, seguido da cortiça como material de construção com 119,6
milhões de euros e 27% das exportações.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7626&bl=1
Restaurante faz refeições com o que os supermercados deitam fora
Publicado ontem
foto RAFAEL AZEVEDO/GLOBAL IMAGENS
241 3 0
A elaboração de ementas apenas com os restos de alimentos que os
supermercados e os produtores deitam fora, para combater o
desperdício, é o propósito de um novo restaurante sem fins lucrativos,
que abriu em Copenhaga, na Dinamarca.
"Rub & Stub" abriu há apenas algumas semanas, mas já recebeu grande
atenção por parte dos meios de Comunicação Social, devido ao seu
conceito inovador, que se baseia numa simples equação: os excedentes
dos estabelecimentos convertem-se em comida e os lucros destinam-se a
apoiar iniciativas de cooperação em países do terceiro mundo.
Trata-se de produtos que as lojas não vendem por diferentes motivos: a
sua forma ou tamanho, excesso de mercadoria, falta de espaço nos
armazéns, ou proximidade do fim do prazo de validade, disse à EFE
Astrid Engholm, citada pela Lusa, um dos elementos do grupo por detrás
da iniciativa.
"É um projeto emocionante e que tem sentido, porque estes produtos
teriam ido para o lixo", afirmou Astrid Engholm, uma dos cerca de 70
voluntários que trabalham na cozinha, a servir á mesa ou a fazer a
recolha junto dos fornecedores e dos estabelecimentos.
A esta tarefa dedicam boa parte dos seus esforços, pois os acordos que
têm com alguns grandes supermercados não são suficientes para cobrir
todas as necessidades da cozinha - apenas 30%, atualmente -, pelo que
é necessário comprar ingredientes.
A dependência dos donativos condiciona a ementa, que muda muito frequentemente.
"É um desafio, mas torna o trabalho mais emocionante", assegurou Irina
Bothmann, a chefe de cozinha do restaurante, que juntamente com a
diretora do projeto são as duas únicas pessoas que recebem um salário.
O facto de as doações não cobrirem uma percentagem maior na cozinha
repercute-se no valor que o cliente paga: um prato principal custa
entre 115 e 130 coroas dinamarquesas (entre 15 e 17 euros), acima de
preços mais populares, a que aspiram os promotores da ideia.
A iniciativa surgiu há um ano pelo grupo RETRO, que gere vários cafés
em Copenhaga e usa os lucros para apoiar vários projetos educativos
para crianças e jovens da Serra Leoa.
Rub & Stub, localizado no popular centro cultural Huset, pode acomodar
até 50 pessoas e abre quatro dias por semana, embora o objetivo seja
alargar o horário, com mais voluntários.
"A nossa ideia não é abrir muitos restaurantes, mas servir de
exemplo", sustentou Astrid Engholm.
Seguindo esse espírito, o grupo participa ainda em outras iniciativas
similares e colabora com a campanha que as autoridades dinamarquesas
lançaram contra o desperdício de comida.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/MundoInsolito/Interior.aspx?content_id=3461477&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook&page=-1
foto RAFAEL AZEVEDO/GLOBAL IMAGENS
241 3 0
A elaboração de ementas apenas com os restos de alimentos que os
supermercados e os produtores deitam fora, para combater o
desperdício, é o propósito de um novo restaurante sem fins lucrativos,
que abriu em Copenhaga, na Dinamarca.
"Rub & Stub" abriu há apenas algumas semanas, mas já recebeu grande
atenção por parte dos meios de Comunicação Social, devido ao seu
conceito inovador, que se baseia numa simples equação: os excedentes
dos estabelecimentos convertem-se em comida e os lucros destinam-se a
apoiar iniciativas de cooperação em países do terceiro mundo.
Trata-se de produtos que as lojas não vendem por diferentes motivos: a
sua forma ou tamanho, excesso de mercadoria, falta de espaço nos
armazéns, ou proximidade do fim do prazo de validade, disse à EFE
Astrid Engholm, citada pela Lusa, um dos elementos do grupo por detrás
da iniciativa.
"É um projeto emocionante e que tem sentido, porque estes produtos
teriam ido para o lixo", afirmou Astrid Engholm, uma dos cerca de 70
voluntários que trabalham na cozinha, a servir á mesa ou a fazer a
recolha junto dos fornecedores e dos estabelecimentos.
A esta tarefa dedicam boa parte dos seus esforços, pois os acordos que
têm com alguns grandes supermercados não são suficientes para cobrir
todas as necessidades da cozinha - apenas 30%, atualmente -, pelo que
é necessário comprar ingredientes.
A dependência dos donativos condiciona a ementa, que muda muito frequentemente.
"É um desafio, mas torna o trabalho mais emocionante", assegurou Irina
Bothmann, a chefe de cozinha do restaurante, que juntamente com a
diretora do projeto são as duas únicas pessoas que recebem um salário.
O facto de as doações não cobrirem uma percentagem maior na cozinha
repercute-se no valor que o cliente paga: um prato principal custa
entre 115 e 130 coroas dinamarquesas (entre 15 e 17 euros), acima de
preços mais populares, a que aspiram os promotores da ideia.
A iniciativa surgiu há um ano pelo grupo RETRO, que gere vários cafés
em Copenhaga e usa os lucros para apoiar vários projetos educativos
para crianças e jovens da Serra Leoa.
Rub & Stub, localizado no popular centro cultural Huset, pode acomodar
até 50 pessoas e abre quatro dias por semana, embora o objetivo seja
alargar o horário, com mais voluntários.
"A nossa ideia não é abrir muitos restaurantes, mas servir de
exemplo", sustentou Astrid Engholm.
Seguindo esse espírito, o grupo participa ainda em outras iniciativas
similares e colabora com a campanha que as autoridades dinamarquesas
lançaram contra o desperdício de comida.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/MundoInsolito/Interior.aspx?content_id=3461477&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook&page=-1
domingo, 6 de outubro de 2013
Comissão Europeia lança Prémios de Comunicação da PAC
POR SUL INFORMAÇÃO ⋅ 29 DE SETEMBRO DE 2013 ⋅ 12:09 ⋅ COMENTAR
TEMAS AGRICULTURA, COMISSÃO EUROPEIA, EUROPA, MEDIA&COMUNICAÇÃO
A Comissão Europeia acaba de abrir concurso para os Prémios de
Comunicação da Política Agrícola Comum (PAC) destinado a agências de
comunicação, meios de comunicação generalistas ou especializados,
organizações não governamentais e organismos da administração pública.
Os projetos, que poderão já ter terminado ou estar a decorrer, devem
ser apresentados até ao dia 21 de Outubro numa das categorias
seguintes: comunicação com as partes interessadas (por exemplo
decisores políticos e/ou formadores de opinião, organizações
profissionais, agricultores) comunicação com o público (informações
claras e facilmente compreensíveis e importantes para a vida das
pessoas) e comunicação inovadora (capaz de chamar a atenção em virtude
das ferramentas, ações ou canais de comunicação utilizados).
Em cada uma destas três categorias, serão convidados três finalistas
que apresentarão os seus projetos a um público de especialistas de
comunicação durante a cerimónia de entrega dos prémios que se realiza
em Bruxelas a 9 de dezembro.
Na ocasião serão ainda entregues os prémios especiais do júri e do
grande público.
Todas as informações em
http://ec.europa.eu/agriculture/cap-communication-network/awards/index_pt.htm
http://www.sulinformacao.pt/2013/09/comissao-europeia-lanca-premios-de-comunicacao-da-pac/
TEMAS AGRICULTURA, COMISSÃO EUROPEIA, EUROPA, MEDIA&COMUNICAÇÃO
A Comissão Europeia acaba de abrir concurso para os Prémios de
Comunicação da Política Agrícola Comum (PAC) destinado a agências de
comunicação, meios de comunicação generalistas ou especializados,
organizações não governamentais e organismos da administração pública.
Os projetos, que poderão já ter terminado ou estar a decorrer, devem
ser apresentados até ao dia 21 de Outubro numa das categorias
seguintes: comunicação com as partes interessadas (por exemplo
decisores políticos e/ou formadores de opinião, organizações
profissionais, agricultores) comunicação com o público (informações
claras e facilmente compreensíveis e importantes para a vida das
pessoas) e comunicação inovadora (capaz de chamar a atenção em virtude
das ferramentas, ações ou canais de comunicação utilizados).
Em cada uma destas três categorias, serão convidados três finalistas
que apresentarão os seus projetos a um público de especialistas de
comunicação durante a cerimónia de entrega dos prémios que se realiza
em Bruxelas a 9 de dezembro.
Na ocasião serão ainda entregues os prémios especiais do júri e do
grande público.
Todas as informações em
http://ec.europa.eu/agriculture/cap-communication-network/awards/index_pt.htm
http://www.sulinformacao.pt/2013/09/comissao-europeia-lanca-premios-de-comunicacao-da-pac/
Morre esmagado a conduzir trator em Braga
Braga: Acidente ocorreu junto ao Parque Industrial de Sequeira
João Carvalho, de 38 anos, ajudava à vindima do sogro quando perdeu o
controlo do veículo.
29 de Setembro, 01h00
Nº de votos (0)
Comentários (2)
Por:Secundino Cunha
Um homem de 38 anos morreu, ontem de manhã, esmagado pelo trator que
conduzia, num caminho agrícola, junto ao Parque Industrial de
Sequeira, em Braga.
O acidente aconteceu pelas 10h20, quando João Braga Carvalho levava
alguns cestos de uvas para o lagar e não conseguiu evitar o despiste
do trator. "O sítio não é, aparentemente, muito perigoso, mas lá
aconteceu qualquer coisa que fez com que ele perdesse o controlo da
máquina", disse ao CM um vizinho e amigo da vítima.
As autoridades admitem que o peso das uvas, transportadas numa caixa
metálica colocada na traseira do trator, possa ter estado na origem da
perda de controlo da direção por parte do condutor.
Após o despiste, o trator acabou por tombar numa pequena encosta e
apanhar o corpo do motorista, provocando-lhe morte imediata .
João Carvalho residia na freguesia de Real e estava a ajudar na
vindima do sogro, nuns terrenos agrícolas do lugar de Marvila,
paredes-meias com o Parque Industrial de Sequeira.
No local, estiveram a Brigada de Trânsito, assim como os bombeiros
sapadores e a VMER do Hospital de Braga. Ainda realizaram manobras de
reanimação, mas sem sucesso.
http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentID=6815976A-3AFE-48D6-9445-8C6B86B6370F&channelID=00000010-0000-0000-0000-000000000010
João Carvalho, de 38 anos, ajudava à vindima do sogro quando perdeu o
controlo do veículo.
29 de Setembro, 01h00
Nº de votos (0)
Comentários (2)
Por:Secundino Cunha
Um homem de 38 anos morreu, ontem de manhã, esmagado pelo trator que
conduzia, num caminho agrícola, junto ao Parque Industrial de
Sequeira, em Braga.
O acidente aconteceu pelas 10h20, quando João Braga Carvalho levava
alguns cestos de uvas para o lagar e não conseguiu evitar o despiste
do trator. "O sítio não é, aparentemente, muito perigoso, mas lá
aconteceu qualquer coisa que fez com que ele perdesse o controlo da
máquina", disse ao CM um vizinho e amigo da vítima.
As autoridades admitem que o peso das uvas, transportadas numa caixa
metálica colocada na traseira do trator, possa ter estado na origem da
perda de controlo da direção por parte do condutor.
Após o despiste, o trator acabou por tombar numa pequena encosta e
apanhar o corpo do motorista, provocando-lhe morte imediata .
João Carvalho residia na freguesia de Real e estava a ajudar na
vindima do sogro, nuns terrenos agrícolas do lugar de Marvila,
paredes-meias com o Parque Industrial de Sequeira.
No local, estiveram a Brigada de Trânsito, assim como os bombeiros
sapadores e a VMER do Hospital de Braga. Ainda realizaram manobras de
reanimação, mas sem sucesso.
http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentID=6815976A-3AFE-48D6-9445-8C6B86B6370F&channelID=00000010-0000-0000-0000-000000000010
WiseNetworks, os portugueses que conquistaram o governo do Chile
Startup do Porto com aplicação tecnológica para a agricultura venceu
prémio de 40 mil dólares e vai para o Chile
Tiago Sá, CEO da WiseNetworks
D.R.
27/09/2013 | 14:17 | Dinheiro Vivo
Seis estudantes da Faculdade Engenharia do Porto ciraram um projeto
para desenvolver uma aplicação de domótica para uso residencial, mas
não estava a resultar. Depois, o fracasso transformou-se em sucesso:
reciclaram o projeto numa tecnologia para a agricultura e foram
distinguidos com um prémio de 40 mil dólares pelo governo do Chile.
Em breve dois dos seis fundadores da WiseNetworks seguirão para o
Chile durante sete meses para testar a tecnologia e iniciar a
internacionalização da startup criada há um ano e meio.
O projeto inicial nada tinha a ver com o desenvolvimeto de uma
tecnologia para a agricultura, mas foi a mudança de rumo que lhes
valeu a distinção. "A primeira aplicação que estávamos a desenvolver
estava direcionada para a domótica na área residencial, mas quando a
apresentávamos diziam-nos que talvez fosse melhor ideia aplicá-la à
agricultura. Acabámos por mudar e trazer a domótica para a
agricultura", conta o CEO da Startup, Tiago Sá.
Quando Tiago Sá e mais cinco colegas da Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto decidiram enviar uma candidatura ao programa do
governo chileno StarupChile, as expetativas de vencer eram poucas e
foram apanhados de surpresa pelo resultado.
"Fomos informados pelo Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade
do Porto sobre este concurso e decidimos fazer uma candidatura sem
grandes esperanças. Estávamos a concorrer com perto de 1400 empresas
de 28 países e perante estes números a nossa expetativa não era muito
grande", refere Tiago Sá.
Acabaram por fazer parte da lista de 85 empresas mundiais selecionadas
e são a única empresa portuguesa a participar nesta iniciativa do
governo chileno que financia o desenvolvimento de empresas
tecnológicas.
O prémio de 40 mil dólares é para esta empresa, que está incubada no
Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, a
oportunidade de testar o seu produto e iniciar a internacionalização.
"Dois elementos da empresa irão agora para o Chile e os restantes
ficam cá a trabalhar no desenvolvimento de novas aplicações", explica
Tiago Sá. Os 40 mil dólares são pagos mediante o trabalho que forem
desenvolvendo no Chile, mas para o CEO o mais importante será "o
desenvolvimento e o conhecimento dos mercados chileno e da América do
Sul".
O que a WiseNetworks criou neste ano e meio foi um protótipo que faz a
monitorização de plantações de agricultura e vitivinicultura. "A nossa
tecnologia faz a medição de informações importantes sobre o solo e o
crescimento das plantações. Analisa, por exemplo, as transformações
atmosféricas e o crescimento da planta através de vários pontos de
medição, permitindo evitar surtos de calor ou doenças que condicionem
a colheita, ou escolher a melhor forma de gerir o cultivo, ou o
tratamento das plantações", resume Tiago Sá.
Interessados em tentar a sorte no programa do governo chileno para
startups, ainda poderão candidatar-se, nesta fase, até ao próximo dia
1 de Outubro. Todas as informações podem ser consultadas aqui.
http://www.dinheirovivo.pt/Faz/Artigo/CIECO279826.html?page=0
prémio de 40 mil dólares e vai para o Chile
Tiago Sá, CEO da WiseNetworks
D.R.
27/09/2013 | 14:17 | Dinheiro Vivo
Seis estudantes da Faculdade Engenharia do Porto ciraram um projeto
para desenvolver uma aplicação de domótica para uso residencial, mas
não estava a resultar. Depois, o fracasso transformou-se em sucesso:
reciclaram o projeto numa tecnologia para a agricultura e foram
distinguidos com um prémio de 40 mil dólares pelo governo do Chile.
Em breve dois dos seis fundadores da WiseNetworks seguirão para o
Chile durante sete meses para testar a tecnologia e iniciar a
internacionalização da startup criada há um ano e meio.
O projeto inicial nada tinha a ver com o desenvolvimeto de uma
tecnologia para a agricultura, mas foi a mudança de rumo que lhes
valeu a distinção. "A primeira aplicação que estávamos a desenvolver
estava direcionada para a domótica na área residencial, mas quando a
apresentávamos diziam-nos que talvez fosse melhor ideia aplicá-la à
agricultura. Acabámos por mudar e trazer a domótica para a
agricultura", conta o CEO da Startup, Tiago Sá.
Quando Tiago Sá e mais cinco colegas da Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto decidiram enviar uma candidatura ao programa do
governo chileno StarupChile, as expetativas de vencer eram poucas e
foram apanhados de surpresa pelo resultado.
"Fomos informados pelo Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade
do Porto sobre este concurso e decidimos fazer uma candidatura sem
grandes esperanças. Estávamos a concorrer com perto de 1400 empresas
de 28 países e perante estes números a nossa expetativa não era muito
grande", refere Tiago Sá.
Acabaram por fazer parte da lista de 85 empresas mundiais selecionadas
e são a única empresa portuguesa a participar nesta iniciativa do
governo chileno que financia o desenvolvimento de empresas
tecnológicas.
O prémio de 40 mil dólares é para esta empresa, que está incubada no
Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, a
oportunidade de testar o seu produto e iniciar a internacionalização.
"Dois elementos da empresa irão agora para o Chile e os restantes
ficam cá a trabalhar no desenvolvimento de novas aplicações", explica
Tiago Sá. Os 40 mil dólares são pagos mediante o trabalho que forem
desenvolvendo no Chile, mas para o CEO o mais importante será "o
desenvolvimento e o conhecimento dos mercados chileno e da América do
Sul".
O que a WiseNetworks criou neste ano e meio foi um protótipo que faz a
monitorização de plantações de agricultura e vitivinicultura. "A nossa
tecnologia faz a medição de informações importantes sobre o solo e o
crescimento das plantações. Analisa, por exemplo, as transformações
atmosféricas e o crescimento da planta através de vários pontos de
medição, permitindo evitar surtos de calor ou doenças que condicionem
a colheita, ou escolher a melhor forma de gerir o cultivo, ou o
tratamento das plantações", resume Tiago Sá.
Interessados em tentar a sorte no programa do governo chileno para
startups, ainda poderão candidatar-se, nesta fase, até ao próximo dia
1 de Outubro. Todas as informações podem ser consultadas aqui.
http://www.dinheirovivo.pt/Faz/Artigo/CIECO279826.html?page=0
Roboredo Madeira. Reinventar o Douro, misturar e dar-nos o melhor
Depois de 12 anos a contrariar a vocação, Rui cedeu e fez dos vinhos
um negócio. Os anos em Engenharia e Economia ajudaram-no a criar
O seu nome virou uma marca de vinhos
D.R.
05/10/2013 | 00:10 | Dinheiro Vivo
Rui Roboredo Madeira é a prova de que quem erra sempre acerta. Quando
todos os amigos queriam ser engenheiros, seguiu-lhes os passos e,
quando o arrependimento chegou, mudou-se para um curso de economia.
Estava quase a terminar quando a vida lhe puxou o tapete. Um acidente
de carro e três dias em coma levaram-no para o Douro, onde ficou em
exílio forçado na quinta dos pais.
Leia mais: Portugal Wine Room: Levar o vinho português ao mundo
A reviravolta custou-lhe mais um curso, mas ajudou-o a descobrir a
vocação: os vinhos. "Em 1987, ano de recuperação, fiz a minha primeira
cultura precisamente onde agora nasceu o Beyra. Foi um bocado por
destino, apaixonei-me", conta.
Doze anos, algumas viagens e projetos depois, a vontade de produzir
vinho ganhou. "Voltei ao Douro para acompanhar a Casa Agrícola
Roboredo Madeira (CARM)" - e enquanto explorava as propriedades da
família para a produção de azeite e de vinho começou vários projetos
pessoais, com novas marcas e castas.
Hoje, tem uma produção anual de 1,2 mil milhões de garrafas e está
entre os dez maiores engarrafadores de vinho D.O.C do Douro. Além
disso, foi um dos primeiros portugueses a apostarem na altitude da
região para a produção de brancos de qualidade - com resultados
premiados. Mas o maior valor está nas várias marcas que fez nascer:
Castello d'Alba, Atalaya, Quinta da Pedra Escrita, Quinta da Cassa,
Quinta de Fafide, Quinta do Côa ou Foral de Melgaço - e mais
recentemente o Beyra. No ano passado resolveu misturar tudo. "Como
faço vinhos na Beira colada ao Douro superior, pensei juntar todas as
marcas num nome. É o meu vinho, Rui Roboredo Madeira. Há muito de mim
nos meus vinhos e agora também o meu nome."
De toda a produção da RRM, 75% servem o mercado nacional e o restante
é para exportação, mas os planos passam por chegar a 60% até 2016. Rui
acredita que os mercados "tradicionais" são os melhores para os
produtos portugueses. "Bélgica ou Suíça, países conhecedores do vinho
e dos aromas, sabem apreciar o produto português. E produzir no Douro
é um fator diferenciador."
E afinal, os anos de engenharia e de economia ainda servem para alguma
coisa: "Sou um enólogo empresário. Se todos arriscássemos, Portugal
era diferente."
http://www.dinheirovivo.pt/Faz/Artigo/CIECO281540.html?page=0
um negócio. Os anos em Engenharia e Economia ajudaram-no a criar
O seu nome virou uma marca de vinhos
D.R.
05/10/2013 | 00:10 | Dinheiro Vivo
Rui Roboredo Madeira é a prova de que quem erra sempre acerta. Quando
todos os amigos queriam ser engenheiros, seguiu-lhes os passos e,
quando o arrependimento chegou, mudou-se para um curso de economia.
Estava quase a terminar quando a vida lhe puxou o tapete. Um acidente
de carro e três dias em coma levaram-no para o Douro, onde ficou em
exílio forçado na quinta dos pais.
Leia mais: Portugal Wine Room: Levar o vinho português ao mundo
A reviravolta custou-lhe mais um curso, mas ajudou-o a descobrir a
vocação: os vinhos. "Em 1987, ano de recuperação, fiz a minha primeira
cultura precisamente onde agora nasceu o Beyra. Foi um bocado por
destino, apaixonei-me", conta.
Doze anos, algumas viagens e projetos depois, a vontade de produzir
vinho ganhou. "Voltei ao Douro para acompanhar a Casa Agrícola
Roboredo Madeira (CARM)" - e enquanto explorava as propriedades da
família para a produção de azeite e de vinho começou vários projetos
pessoais, com novas marcas e castas.
Hoje, tem uma produção anual de 1,2 mil milhões de garrafas e está
entre os dez maiores engarrafadores de vinho D.O.C do Douro. Além
disso, foi um dos primeiros portugueses a apostarem na altitude da
região para a produção de brancos de qualidade - com resultados
premiados. Mas o maior valor está nas várias marcas que fez nascer:
Castello d'Alba, Atalaya, Quinta da Pedra Escrita, Quinta da Cassa,
Quinta de Fafide, Quinta do Côa ou Foral de Melgaço - e mais
recentemente o Beyra. No ano passado resolveu misturar tudo. "Como
faço vinhos na Beira colada ao Douro superior, pensei juntar todas as
marcas num nome. É o meu vinho, Rui Roboredo Madeira. Há muito de mim
nos meus vinhos e agora também o meu nome."
De toda a produção da RRM, 75% servem o mercado nacional e o restante
é para exportação, mas os planos passam por chegar a 60% até 2016. Rui
acredita que os mercados "tradicionais" são os melhores para os
produtos portugueses. "Bélgica ou Suíça, países conhecedores do vinho
e dos aromas, sabem apreciar o produto português. E produzir no Douro
é um fator diferenciador."
E afinal, os anos de engenharia e de economia ainda servem para alguma
coisa: "Sou um enólogo empresário. Se todos arriscássemos, Portugal
era diferente."
http://www.dinheirovivo.pt/Faz/Artigo/CIECO281540.html?page=0
Marcha de homenagem aos bombeiros em Lisboa parca em apoio popular
ONTEM às 19:05 actualizada às 22:16
Cerca de uma centena de pessoas prestaram, em Lisboa, uma homenagem
aos bombeiros voluntários e aos que morreram a combater as chamas nos
incêndios florestais.
Organizada por um grupo de cidadãos civis, na marcha participara
bombeiros da Amora, Pontinha, Carnaxide, Carcavelos, Viana do Castelo,
Vidigueira e Fronteira.
A marcha, que contou também com a presença das fanfarras dos bombeiros
da Amora e da Pontinha, decorreu entre o Marquês de Pombal e a
Assembleia da República.
Vitor Neves, um dos organizadores da iniciativa, disse à agência Lusa
que foi decidido fazer uma homenagem aos bombeiros em agosto, quando o
país estava a ser devastado pelas chamas, e que provocou a morte a
oito bombeiros.
"É uma homenagem merecida. Nunca ninguém tinha feito uma iniciativa
idêntica", afirmou, adiantando que o trabalho dos bombeiros
voluntários "não é reconhecido pelo Governo".
A organização lamentou a fraca a adesão, considerando que os bombeiros
apenas são falados na altura dos incêndios.
Também presente na iniciativa, o presidente da Associação Nacional dos
Bombeiros Profissionais (ANBP), Fernando Curto, disse à agência Lusa
que esta é uma "homenagem mais do que merecida", mas lamentou que a
Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) não estivesse presente.
"Esta iniciativa devia ser apoiada pela LBP, que devia estar presente,
uma vez que é a organização que assume publicamente que defende os
interesses dos bombeiros", afirmou Fernando Curto.
A organização explicou que a LBP, que hoje tem o seu conselho nacional
reunido em Campo Maior, "apoia e saúda a iniciativa", mas "só está
presente em iniciativas que organiza", tendo sido essa a justificação
para não participar na iniciativa.
Diário Digital/Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=660313
Cerca de uma centena de pessoas prestaram, em Lisboa, uma homenagem
aos bombeiros voluntários e aos que morreram a combater as chamas nos
incêndios florestais.
Organizada por um grupo de cidadãos civis, na marcha participara
bombeiros da Amora, Pontinha, Carnaxide, Carcavelos, Viana do Castelo,
Vidigueira e Fronteira.
A marcha, que contou também com a presença das fanfarras dos bombeiros
da Amora e da Pontinha, decorreu entre o Marquês de Pombal e a
Assembleia da República.
Vitor Neves, um dos organizadores da iniciativa, disse à agência Lusa
que foi decidido fazer uma homenagem aos bombeiros em agosto, quando o
país estava a ser devastado pelas chamas, e que provocou a morte a
oito bombeiros.
"É uma homenagem merecida. Nunca ninguém tinha feito uma iniciativa
idêntica", afirmou, adiantando que o trabalho dos bombeiros
voluntários "não é reconhecido pelo Governo".
A organização lamentou a fraca a adesão, considerando que os bombeiros
apenas são falados na altura dos incêndios.
Também presente na iniciativa, o presidente da Associação Nacional dos
Bombeiros Profissionais (ANBP), Fernando Curto, disse à agência Lusa
que esta é uma "homenagem mais do que merecida", mas lamentou que a
Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) não estivesse presente.
"Esta iniciativa devia ser apoiada pela LBP, que devia estar presente,
uma vez que é a organização que assume publicamente que defende os
interesses dos bombeiros", afirmou Fernando Curto.
A organização explicou que a LBP, que hoje tem o seu conselho nacional
reunido em Campo Maior, "apoia e saúda a iniciativa", mas "só está
presente em iniciativas que organiza", tendo sido essa a justificação
para não participar na iniciativa.
Diário Digital/Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=660313
sábado, 5 de outubro de 2013
Nas vindimas do Douro para ganhar um dinheiro extra
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5 de Outubro, 2013
Desempregados, trabalhadores agrícolas e até domésticas cortam uvas
para ganhar mais algum dinheiro nas vindimas do Douro, que estão agora
a ser aceleradas por causa da chuva que caiu nos últimos dias.
As vindimas são o ponto alto da Região Demarcada do Douro. Culminam um
ano de trabalho na vinha e são uma importante atracção turística deste
território, que, por estes dias, se enche de gente a passear e a
trabalhar.
Ana Martins, 32 anos, está desempregada há um ano e, por isso, veio ao
Douro à vindima para ganhar mais algum dinheiro. Ainda não sabe quanto
vai ganhar, mas sempre vai ajudar a pagar as contas.
Na Quinta da Tapada, em Celeirós, Sabrosa, juntam-se outros
vindimadores, entre trabalhadores agrícolas e até domésticas.
Maria Rosa, de 63 anos e residente em Baião, há 15 anos que trabalha
para o mesmo empreiteiro agrícola mas só na altura das vindimas.
Durante o resto do ano concilia o serviço doméstico com o trabalho nos
seus terrenos agrícolas.
Rui Ferreira, do Peso da Régua, trabalha o ano inteiro para o mesmo
empreiteiro agrícola. "De Janeiro a Janeiro. Há sempre trabalho a
fazer na vinha", salientou.
Apesar disso, a vindima é dos seus serviços preferidos. "Isto é tudo,
é brincadeira e trabalho, é tudo um pouco", frisou.
Além do mais, acrescentou, "sempre se ganha mais um pouco". "Tudo o
que seja dinheiro é bem-vindo", frisou.
Vera Martins corta as uvas ao som da música que sai de um rádio que
traz consigo. "Ajuda o tempo a passar mais depressa", referiu.
Esta vindimadora afirma que gosta muito de trabalhar ao ar livre, no
entanto, confessa que às vezes é difícil. "Nos últimos dias
trabalhámos à chuva, mas também agora está muito calor", referiu.
E é, precisamente por causa da chuva que caiu esta semana, que alguns
produtores do Douro estão a acelerar agora o corte das uvas.
"As uvas já estão maduras e com este teor de humidade que existe no
ar, mais as altas temperaturas, corremos o risco de se desenvolver a
podridão das uvas", afirmou o enólogo Paulo Ruão.
Por isso mesmo, o responsável salientou que "é mesmo necessário tirar
agora as uvas rapidamente".
Para este ano, o enólogo perspectiva uma boa produção, quer em
quantidade quer em qualidade.
"Está-se a apanhar a fruta sã. Sem problemas de doenças o que é meio
caminho andado para se ter um bom vinho", salientou.
Em 2013, o corte das uvas na mais antiga região demarcada do mundo
iniciou-se um pouco mais tarde comparativamente com o ano passado,
devido às baixas temperaturas que se sentiram em Abril e Maio e
atrasaram o ciclo vegetativo da videira e ainda ao calor intenso no
verão que atrasou também a maturação.
De acordo com as previsões da Associação de Desenvolvimento da
Viticultura Duriense (ADVID), a produção de vinho no Douro deverá
rondar entre as 233 mil e as 253 mil pipas, valores superiores à
produção declarada no ano passado, de 218 mil pipas.
Nesta vindima aumenta também para 100.000 o número de pipas (550
litros cada) a beneficiar (quantidade de mosto que cada viticultor
pode destinar à produção de vinho do Porto). Em 2012, foram produzidas
96.500 pipas de vinho do Porto.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=87217
5 de Outubro, 2013
Desempregados, trabalhadores agrícolas e até domésticas cortam uvas
para ganhar mais algum dinheiro nas vindimas do Douro, que estão agora
a ser aceleradas por causa da chuva que caiu nos últimos dias.
As vindimas são o ponto alto da Região Demarcada do Douro. Culminam um
ano de trabalho na vinha e são uma importante atracção turística deste
território, que, por estes dias, se enche de gente a passear e a
trabalhar.
Ana Martins, 32 anos, está desempregada há um ano e, por isso, veio ao
Douro à vindima para ganhar mais algum dinheiro. Ainda não sabe quanto
vai ganhar, mas sempre vai ajudar a pagar as contas.
Na Quinta da Tapada, em Celeirós, Sabrosa, juntam-se outros
vindimadores, entre trabalhadores agrícolas e até domésticas.
Maria Rosa, de 63 anos e residente em Baião, há 15 anos que trabalha
para o mesmo empreiteiro agrícola mas só na altura das vindimas.
Durante o resto do ano concilia o serviço doméstico com o trabalho nos
seus terrenos agrícolas.
Rui Ferreira, do Peso da Régua, trabalha o ano inteiro para o mesmo
empreiteiro agrícola. "De Janeiro a Janeiro. Há sempre trabalho a
fazer na vinha", salientou.
Apesar disso, a vindima é dos seus serviços preferidos. "Isto é tudo,
é brincadeira e trabalho, é tudo um pouco", frisou.
Além do mais, acrescentou, "sempre se ganha mais um pouco". "Tudo o
que seja dinheiro é bem-vindo", frisou.
Vera Martins corta as uvas ao som da música que sai de um rádio que
traz consigo. "Ajuda o tempo a passar mais depressa", referiu.
Esta vindimadora afirma que gosta muito de trabalhar ao ar livre, no
entanto, confessa que às vezes é difícil. "Nos últimos dias
trabalhámos à chuva, mas também agora está muito calor", referiu.
E é, precisamente por causa da chuva que caiu esta semana, que alguns
produtores do Douro estão a acelerar agora o corte das uvas.
"As uvas já estão maduras e com este teor de humidade que existe no
ar, mais as altas temperaturas, corremos o risco de se desenvolver a
podridão das uvas", afirmou o enólogo Paulo Ruão.
Por isso mesmo, o responsável salientou que "é mesmo necessário tirar
agora as uvas rapidamente".
Para este ano, o enólogo perspectiva uma boa produção, quer em
quantidade quer em qualidade.
"Está-se a apanhar a fruta sã. Sem problemas de doenças o que é meio
caminho andado para se ter um bom vinho", salientou.
Em 2013, o corte das uvas na mais antiga região demarcada do mundo
iniciou-se um pouco mais tarde comparativamente com o ano passado,
devido às baixas temperaturas que se sentiram em Abril e Maio e
atrasaram o ciclo vegetativo da videira e ainda ao calor intenso no
verão que atrasou também a maturação.
De acordo com as previsões da Associação de Desenvolvimento da
Viticultura Duriense (ADVID), a produção de vinho no Douro deverá
rondar entre as 233 mil e as 253 mil pipas, valores superiores à
produção declarada no ano passado, de 218 mil pipas.
Nesta vindima aumenta também para 100.000 o número de pipas (550
litros cada) a beneficiar (quantidade de mosto que cada viticultor
pode destinar à produção de vinho do Porto). Em 2012, foram produzidas
96.500 pipas de vinho do Porto.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=87217
Campanha de Cortiça 2013
COMUNICADO DE CAMPANHA
Concluída a campanha de extracção da cortiça de 2013 vem a FILCORK,
Associação Interprofissional da Fileira da Cortiça informar os
operadores económicos dos resultados obtidos e principais conclusões
com relevo para os mercados e agentes do sector.
As condições climáticas do ano de 2013 foram favoráveis a uma boa
campanha de extracção de cortiça. Apesar da ligeira irregularidade no
arranque devido a ocorrência de chuvas no inicio de Junho, a época de
extracção decorreu normalmente, tendo-se mesmo prolongado ate 15 de
Agosto.
Foi registada uma forte procura de cortiça no inicio da campanha. Tal
deveu-se a um mais reduzido nível de aprovisionamento de cortiças na
industria, traduzindo-se numa forte procura pelos principais
operadores industriais no inicio da campanha.
Apesar da ocorrência significativa de incêndios florestais em 2013
(16.924 ocorrências que resultaram em 121.168 hectares de área ardida,
segundo o Relatório Provisório de Incêndios Florestais - 01 de Janeiro
a 15 de Setembro), a incidência em áreas de montado não teve muita
expressão. As boas praticas de gestão implementadas nos montados
contribuem, uma vez mais, significativamente para a baixa incidência
de incêndios florestais nestas áreas.
A tendência de extracção de cortiça com 10 anos parece manter-se ou
estar mesmo a aumentar, havendo uma estimativa de que a mesma
represente cerca de 35-40% do total de extracção. Esta pratica,
teoricamente, resulta numa melhoria da qualidade media das cortiças.
A cortiça disponível para venda foi extraída quase na totalidade,
tendo atingido um valor próximo das 85.000 toneladas de cortiça.
O numero de operadores não se alterou face ao registado na campanha
anterior, permanecendo relativamente constante.
A venda de cortiça certificada FSC atingiu na campanha de 2013 um
valor próximo de 500.000@, tendo-se registado um aumento de área de
montado certificada.
Apesar do reconhecido esforço na área da certificação, e importante
que o mesmo seja devidamente reconhecido, do ponto de vista de toda a
cadeia de valor. Os bons resultados sou serão consolidados se houver
uma responsabilização de todos os atores, e uma consciencialização
sobretudo dos intervenientes ao nível do mercado.
Em 2013 foi realizado o primeiro curso profissional para tiradores de
cortiça (promovido pelo CINCORK em parceria com a APFC).
A Filcork iniciou em 2013 um projecto, apoiado pelo QREN no âmbito do
Programa INALENTEJO, com vista ao desenvolvimento de equipamento
mecânico para extracção de cortiça.
No 1o semestre de 2013, as rolhas de cortiça continuam a liderar as
exportações portuguesas de cortiça com 70 por cento do total dos
produtos exportados e assumindo 310 milhões de euros, seguido da
cortiça como material de construção com 119,6 milhões de euros e 27
por cento, estando os restantes 3 por cento, 14,1 milhões de euros
assumidos pelas novas aplicações de cortiça.
Na agenda de investigação e inovação, mantém-se as questões
relacionadas com as alterações climáticas, a vitalidade dos montados,
a fitossanidade e o TCA.
No âmbito do projecto "Programa de Valorização da Cortiça no Alentejo"
a Filcork adjudicou a ADISA o estudo "Revisão do Estado da Arte do
Conhecimento Actual" que visa o levantamento bibliográfico dos dados
de investigação relevante na literatura nacional e internacional
relativos ao sobreiro e a construção de uma base de dados de
referencia sobre este tema.
A extracção de cortiça na campanha de 2013 permitiu assegurar as
necessidades da indústria, face à procura de mercado e aos stocks
existentes.
Através de uma estratégia bem definida para lidar com as dificuldades
com que se vai deparando, a fileira continua a apostar no investimento
na gestão, na inovação e na promoção da qualidade, com reflexos no
produto final e na posição que detém nos mercados.
Coruche, 3 de Outubro de 2013
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/04e.htm
Concluída a campanha de extracção da cortiça de 2013 vem a FILCORK,
Associação Interprofissional da Fileira da Cortiça informar os
operadores económicos dos resultados obtidos e principais conclusões
com relevo para os mercados e agentes do sector.
As condições climáticas do ano de 2013 foram favoráveis a uma boa
campanha de extracção de cortiça. Apesar da ligeira irregularidade no
arranque devido a ocorrência de chuvas no inicio de Junho, a época de
extracção decorreu normalmente, tendo-se mesmo prolongado ate 15 de
Agosto.
Foi registada uma forte procura de cortiça no inicio da campanha. Tal
deveu-se a um mais reduzido nível de aprovisionamento de cortiças na
industria, traduzindo-se numa forte procura pelos principais
operadores industriais no inicio da campanha.
Apesar da ocorrência significativa de incêndios florestais em 2013
(16.924 ocorrências que resultaram em 121.168 hectares de área ardida,
segundo o Relatório Provisório de Incêndios Florestais - 01 de Janeiro
a 15 de Setembro), a incidência em áreas de montado não teve muita
expressão. As boas praticas de gestão implementadas nos montados
contribuem, uma vez mais, significativamente para a baixa incidência
de incêndios florestais nestas áreas.
A tendência de extracção de cortiça com 10 anos parece manter-se ou
estar mesmo a aumentar, havendo uma estimativa de que a mesma
represente cerca de 35-40% do total de extracção. Esta pratica,
teoricamente, resulta numa melhoria da qualidade media das cortiças.
A cortiça disponível para venda foi extraída quase na totalidade,
tendo atingido um valor próximo das 85.000 toneladas de cortiça.
O numero de operadores não se alterou face ao registado na campanha
anterior, permanecendo relativamente constante.
A venda de cortiça certificada FSC atingiu na campanha de 2013 um
valor próximo de 500.000@, tendo-se registado um aumento de área de
montado certificada.
Apesar do reconhecido esforço na área da certificação, e importante
que o mesmo seja devidamente reconhecido, do ponto de vista de toda a
cadeia de valor. Os bons resultados sou serão consolidados se houver
uma responsabilização de todos os atores, e uma consciencialização
sobretudo dos intervenientes ao nível do mercado.
Em 2013 foi realizado o primeiro curso profissional para tiradores de
cortiça (promovido pelo CINCORK em parceria com a APFC).
A Filcork iniciou em 2013 um projecto, apoiado pelo QREN no âmbito do
Programa INALENTEJO, com vista ao desenvolvimento de equipamento
mecânico para extracção de cortiça.
No 1o semestre de 2013, as rolhas de cortiça continuam a liderar as
exportações portuguesas de cortiça com 70 por cento do total dos
produtos exportados e assumindo 310 milhões de euros, seguido da
cortiça como material de construção com 119,6 milhões de euros e 27
por cento, estando os restantes 3 por cento, 14,1 milhões de euros
assumidos pelas novas aplicações de cortiça.
Na agenda de investigação e inovação, mantém-se as questões
relacionadas com as alterações climáticas, a vitalidade dos montados,
a fitossanidade e o TCA.
No âmbito do projecto "Programa de Valorização da Cortiça no Alentejo"
a Filcork adjudicou a ADISA o estudo "Revisão do Estado da Arte do
Conhecimento Actual" que visa o levantamento bibliográfico dos dados
de investigação relevante na literatura nacional e internacional
relativos ao sobreiro e a construção de uma base de dados de
referencia sobre este tema.
A extracção de cortiça na campanha de 2013 permitiu assegurar as
necessidades da indústria, face à procura de mercado e aos stocks
existentes.
Através de uma estratégia bem definida para lidar com as dificuldades
com que se vai deparando, a fileira continua a apostar no investimento
na gestão, na inovação e na promoção da qualidade, com reflexos no
produto final e na posição que detém nos mercados.
Coruche, 3 de Outubro de 2013
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/04e.htm
Agricultores do Oeste acusados de fraude
Associação apropriou-se de fundos comunitários
A Associação de Agricultores do Oeste e dois dirigentes estão acusados
pelo Ministério Público do Bombarral do crime de fraude por
apropriação indevida de fundos comunitários para cursos de formação.
03 de Outubro, 09h28
Por:J.F.S. (com lusa)
Em 2002, a organização candidatou-se ao Fundo Social Europeu para, ao
abrigo do Programa Operacional da Agricultura e Desenvolvimento Rural,
dar formação profissional na área agrícola, recebendo um financiamento
no valor de 143 500 euros.
Uma auditoria realizada em 2007 pelo Instituto de Gestão do Fundo
Social Europeu detetou irregularidades na despesa e remeteu o caso
para o MP, que concluiu que os arguidos forneceram informações e
apresentaram despesas ao Fundo Social Europeu que não correspondiam à
verdade.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/agricultores-do-oeste-acusados-de-fraude
A Associação de Agricultores do Oeste e dois dirigentes estão acusados
pelo Ministério Público do Bombarral do crime de fraude por
apropriação indevida de fundos comunitários para cursos de formação.
03 de Outubro, 09h28
Por:J.F.S. (com lusa)
Em 2002, a organização candidatou-se ao Fundo Social Europeu para, ao
abrigo do Programa Operacional da Agricultura e Desenvolvimento Rural,
dar formação profissional na área agrícola, recebendo um financiamento
no valor de 143 500 euros.
Uma auditoria realizada em 2007 pelo Instituto de Gestão do Fundo
Social Europeu detetou irregularidades na despesa e remeteu o caso
para o MP, que concluiu que os arguidos forneceram informações e
apresentaram despesas ao Fundo Social Europeu que não correspondiam à
verdade.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/agricultores-do-oeste-acusados-de-fraude
Ausência de documentos em processos de apreensão de azeitona motivam averiguações na GNR de Campo Maior
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FracoBom
SÁBADO, 05 OUTUBRO 2013 07:22
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No âmbito de uma conferência e verificação internas levadas a efeito a
um conjunto de processos e relatórios existentes no arquivo do Posto
Territorial da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Campo Maior foram
apuradas algumas discrepâncias na escrituração, bem como a ausência de
alguns documentos constituintes dos processos de apreensão da
azeitona, que habitualmente se realizam na época da sua colheita,
normalmente por suspeita de furto deste produto agrícola.
Quando se processa uma apreensão desta natureza, e por se tratar de um
produto perecível, a azeitona é entregue numa das empresas da região
que negoceiam neste ramo, sendo determinado o seu valor pecuniário
após a pesagem.
Nos casos em que não tem sido possível identificar o legítimo
proprietário da azeitona, a importância tem vindo a ser entregue,
contra recibo, em instituições particulares de solidariedade social,
ficando esse documento apenso ao processo de apreensão.
A inexistência destes recibos em alguns dos processos de apreensão
veio suscitar ao Comando suspeitas de irregularidades e, por isso e a
bem da transparência e da legalidade, foram as mesmas comunicadas pela
Guarda Nacional Republicana aos Serviços do Ministério Público da
cidade de Elvas, bem como motivaram a abertura do competente
procedimento de averiguações interno para apuramento de eventuais
responsabilidades, assegurou o Comando Territorial de Portalegre da
GNR.
http://www.elvas.com.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=4069%3Aausencia-de-documentos-em-processos-de-apreensao-de-azeitona-motivam-abertura-de-processo-de-averiguacoes&catid=3%3Adestaques&Itemid=78
FracoBom
SÁBADO, 05 OUTUBRO 2013 07:22
0 COMENTÁRIOS
No âmbito de uma conferência e verificação internas levadas a efeito a
um conjunto de processos e relatórios existentes no arquivo do Posto
Territorial da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Campo Maior foram
apuradas algumas discrepâncias na escrituração, bem como a ausência de
alguns documentos constituintes dos processos de apreensão da
azeitona, que habitualmente se realizam na época da sua colheita,
normalmente por suspeita de furto deste produto agrícola.
Quando se processa uma apreensão desta natureza, e por se tratar de um
produto perecível, a azeitona é entregue numa das empresas da região
que negoceiam neste ramo, sendo determinado o seu valor pecuniário
após a pesagem.
Nos casos em que não tem sido possível identificar o legítimo
proprietário da azeitona, a importância tem vindo a ser entregue,
contra recibo, em instituições particulares de solidariedade social,
ficando esse documento apenso ao processo de apreensão.
A inexistência destes recibos em alguns dos processos de apreensão
veio suscitar ao Comando suspeitas de irregularidades e, por isso e a
bem da transparência e da legalidade, foram as mesmas comunicadas pela
Guarda Nacional Republicana aos Serviços do Ministério Público da
cidade de Elvas, bem como motivaram a abertura do competente
procedimento de averiguações interno para apuramento de eventuais
responsabilidades, assegurou o Comando Territorial de Portalegre da
GNR.
http://www.elvas.com.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=4069%3Aausencia-de-documentos-em-processos-de-apreensao-de-azeitona-motivam-abertura-de-processo-de-averiguacoes&catid=3%3Adestaques&Itemid=78
Ajudas directas aos agricultores vão ser pagas em Outubro
O secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque,
anunciou ontem que as ajudas directas aos agricultores, no valor de
320 milhões de euros, vão ser pagas em Outubro.
"Os pagamentos directos aos agricultores decorrentes da PAC - Política
Agrícola Comum - vão ser pagos todos em Outubro. Nós conseguimos
antecipar o pagamento único aos agricultores", disse à agência Lusa
José Diogo Albuquerque, após uma visita a uma queijaria tradicional do
concelho de Gouveia.
Segundo o secretário de Estado da Agricultura, normalmente os valores
das ajudas do RPU - Regime de Pagamento Único, eram transferidos pela
Comissão Europeia em Dezembro, mas o Governo de Portugal conseguiu
"ter autorização para pagar em Outubro".
Essa possibilidade aconteceu na medida em que os controlos, que teriam
que ser feitos até 15 de Outubro, já foram realizados, explicou.
"O Estado já não se atrasa mais com os controlos. Aquilo que se
passava no passado acabou. Nós pagamos a tempo e a horas, que é a
nossa função", disse o governante.
José Diogo Albuquerque assumiu que o trabalho realizado pelas várias
entidades envolvidas no processo garante que "Portugal está hoje capaz
de antecipar os pagamentos aos agricultores".
Lembrou que a antecipação dos apoios comunitários é "importante"
porque "permite injectar liquidez financeira no sector" agrícola
nacional.
O governante também anunciou que Portugal assegurou que o programa de
reconversão das vinhas VITIS "vai ser executado a 100% e não há
devolução de verbas à Comissão Europeia".
"Estamos a falar de um envelope à volta de 63 milhões de euros de
apoios comunitários, que Portugal tem no apoio ao sector do vinho",
explicou o secretário de Estado da Agricultura.
Fonte: Lusa
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/05c.htm
anunciou ontem que as ajudas directas aos agricultores, no valor de
320 milhões de euros, vão ser pagas em Outubro.
"Os pagamentos directos aos agricultores decorrentes da PAC - Política
Agrícola Comum - vão ser pagos todos em Outubro. Nós conseguimos
antecipar o pagamento único aos agricultores", disse à agência Lusa
José Diogo Albuquerque, após uma visita a uma queijaria tradicional do
concelho de Gouveia.
Segundo o secretário de Estado da Agricultura, normalmente os valores
das ajudas do RPU - Regime de Pagamento Único, eram transferidos pela
Comissão Europeia em Dezembro, mas o Governo de Portugal conseguiu
"ter autorização para pagar em Outubro".
Essa possibilidade aconteceu na medida em que os controlos, que teriam
que ser feitos até 15 de Outubro, já foram realizados, explicou.
"O Estado já não se atrasa mais com os controlos. Aquilo que se
passava no passado acabou. Nós pagamos a tempo e a horas, que é a
nossa função", disse o governante.
José Diogo Albuquerque assumiu que o trabalho realizado pelas várias
entidades envolvidas no processo garante que "Portugal está hoje capaz
de antecipar os pagamentos aos agricultores".
Lembrou que a antecipação dos apoios comunitários é "importante"
porque "permite injectar liquidez financeira no sector" agrícola
nacional.
O governante também anunciou que Portugal assegurou que o programa de
reconversão das vinhas VITIS "vai ser executado a 100% e não há
devolução de verbas à Comissão Europeia".
"Estamos a falar de um envelope à volta de 63 milhões de euros de
apoios comunitários, que Portugal tem no apoio ao sector do vinho",
explicou o secretário de Estado da Agricultura.
Fonte: Lusa
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/05c.htm
Docente e investigadora da UA coordena dois livros internacionais sobre estudos rurais
Elisabete Figueiredo estuda novas dinâmicas do espaço rural
Socióloga e investigadora em novas dinâmicas e reformulações dos
espaços rurais europeus, Elisabete Figueiredo, professora do
Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da
Universidade de Aveiro, coordenou, em parceria, duas colectâneas de
estudos. "Shaping Rural Areas in Europe: Perceptions and Outcomes on
the Present and the Future" foi editado pela Springer e "Fertile
Links? Connections Between Tourism Activities, Socioeconomic contexts
and local development in European rural areas" foi lançado pela
Firenze University Press.
"Fertile Links? Connections Between Tourism Activities, Socioeconomic
contexts and local development in European rural areas", editado por
Elisabete Figueiredo e António Raschi, analisa as Relações entre
turismo rural e os contextos socioeconómicos locais, apresentando
várias perspetivas teóricas, metodológicas e diversos estudos de caso
na Europa. Mais concretamente, aborda as relações entre turismo rural
e as complexas interações, conflitos e dinâmicas de inovação que
surgem nos territórios rurais como consequência da instalação de
atividades turísticas.
Quanto à edição da Springer, "Shaping Rural Areas in Europe:
Perceptions and Outcomes on the Present and the Future", coordenado
por Elisabete Figueiredo e Luís Silva, propõe-se estudar os efeitos
das percepções urbanas sobre o rural e, consequentemente, a procura e
as necessidades de ruralidade daí decorrentes nas configurações
presentes e futuras dos territórios rurais europeus. O livro apresenta
um vasto conjunto de estudos de caso, abordagens teóricas e
metodológicas de diferentes áreas científicas, sobretudo,
Antropologia, Sociologia e Geografia.
Elisabete Figueiredo é presidente da Sociedade Portuguesa de Estudos
Rurais e coordenadora do projecto «RURAL MATTERS - Significados do
Rural em Portugal: Entre as representações sociais, os consumos e as
estratégias de desenvolvimento». Este projecto, financiado pela
Fundação para Ciência e Tecnologia e pelo FEDER, tem como principal
objectivo conhecer e compreender, a partir de perspectivas teóricas e
metodológicas multidisciplinares, as articulações entre os
significados do rural em Portugal e as procuras e consumos de que este
é actualmente alvo, na expectativa de contribuir para o desenho e
aplicação de estratégias de desenvolvimento mais eficazes.
Fonte: UA
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/05b.htm
Socióloga e investigadora em novas dinâmicas e reformulações dos
espaços rurais europeus, Elisabete Figueiredo, professora do
Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da
Universidade de Aveiro, coordenou, em parceria, duas colectâneas de
estudos. "Shaping Rural Areas in Europe: Perceptions and Outcomes on
the Present and the Future" foi editado pela Springer e "Fertile
Links? Connections Between Tourism Activities, Socioeconomic contexts
and local development in European rural areas" foi lançado pela
Firenze University Press.
"Fertile Links? Connections Between Tourism Activities, Socioeconomic
contexts and local development in European rural areas", editado por
Elisabete Figueiredo e António Raschi, analisa as Relações entre
turismo rural e os contextos socioeconómicos locais, apresentando
várias perspetivas teóricas, metodológicas e diversos estudos de caso
na Europa. Mais concretamente, aborda as relações entre turismo rural
e as complexas interações, conflitos e dinâmicas de inovação que
surgem nos territórios rurais como consequência da instalação de
atividades turísticas.
Quanto à edição da Springer, "Shaping Rural Areas in Europe:
Perceptions and Outcomes on the Present and the Future", coordenado
por Elisabete Figueiredo e Luís Silva, propõe-se estudar os efeitos
das percepções urbanas sobre o rural e, consequentemente, a procura e
as necessidades de ruralidade daí decorrentes nas configurações
presentes e futuras dos territórios rurais europeus. O livro apresenta
um vasto conjunto de estudos de caso, abordagens teóricas e
metodológicas de diferentes áreas científicas, sobretudo,
Antropologia, Sociologia e Geografia.
Elisabete Figueiredo é presidente da Sociedade Portuguesa de Estudos
Rurais e coordenadora do projecto «RURAL MATTERS - Significados do
Rural em Portugal: Entre as representações sociais, os consumos e as
estratégias de desenvolvimento». Este projecto, financiado pela
Fundação para Ciência e Tecnologia e pelo FEDER, tem como principal
objectivo conhecer e compreender, a partir de perspectivas teóricas e
metodológicas multidisciplinares, as articulações entre os
significados do rural em Portugal e as procuras e consumos de que este
é actualmente alvo, na expectativa de contribuir para o desenho e
aplicação de estratégias de desenvolvimento mais eficazes.
Fonte: UA
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/05b.htm
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