domingo, 24 de junho de 2012

Europa investe mais em equipamentos para as grandes culturas

14-06-2012


Fonte: CEMA*


A procura de equipamentos orientados para as grandes culturas arvenses
continua elevada. Após um aumento de 35% nas vendas em 2011, os
fabricantes de equipamentos para o trabalho do solo e de sementeira,
fertilização e protecção das culturas registaram um incremento nas
suas encomendas.

Por altura da reunião anual dos Grupos do CEMA*, que decorreu no final
de Fevereiro último em Itália, as perspectivas de crescimento do
mercado para o ano 2012 confirmaram-se. Os fabricantes prevêem um
crescimento de dois algarismos para os mercados da Europa de Leste e
uma subida suplementar de 5% na Europa ocidental.


Os membros do Grupo "Equipamentos de protecção das culturas",
presidido por Dirk Hollinderbäumer (da Lemken) referiram um aumento da
procura orientada para os equipamentos com maiores larguras de
trabalho e mais rápidos. Segundo Hollinderbäumer, "outro tema de
importância crescente é a limpeza interna do depósito." O nível de
equipamento dos pulverizadores é cada vez mais sofisticado. A
tecnologia de condução por GPS estende-se igualmente aos mercados da
Europa de Leste.

O controlo electrónico será também uma das tendências fortes na
tecnologia futura dos equipamentos de sementeira e de fertilização.
Por via do aumento dos preços dos fertilizantes, os agricultores
europeus e os empresários optam cada vez mais por distribuidores de
adubo equipados com sistema de pesagem. E o mesmo acontece com os
semeadores. Assim, o ressurgimento da beterraba açucareira desencadeou
um forte aumento das vendas de semeadores de precisão em determinados
países como a Alemanha e a Rússia. A mobilização mínima também ganha
terreno na Europa. "Cada vez mais existe uma procura por equipamentos
combinados de sementeira" referiu Jochen Samulowitz, Presidente do
Grupo «Materiais de sementeira e fertilização».

A oferta de soluções para o trabalho do solo aumentou, permitindo uma
grande variedade de soluções. Por um lado, as explorações trabalham
sem charrua sempre que as condições climáticas e do solo o permitem;
por outro, as vendas de charruas progrediram sensivelmente nos últimos
anos (38%, em 2011, na Europa). Para além disto, os custos, os
rendimentos mínimos e a resistência das culturas às doenças são também
factores implicados na escolha do equipamento de trabalho do solo.

Este encontro do CEMA permitiu fazer o ponto da situação sobre o novo
método de preparação do solo localizada, que parece oferecer um
compromisso adequado. "Em qualquer caso, as diferentes trajectórias
tecnológicas difundem-se no mercado mundial de forma análoga às
diferentes necessidades regionais" confirmou Rolf Schneider (Kuhn),
Presidente do Grupo « Materiais de trabalho do solo».


(*Comité Europeu de associações de fabricantes de máquinas agrícolas.)

http://www.abolsamia.pt/news.php?article_id=2663

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