domingo, 1 de novembro de 2015

Porque não se deve entrar em pânico com as carnes vermelhas

Outubro 29
15:35
2015

Esta semana, a Organização Mundial de Saúde emitiu um comunicado, considerando o bacon e os enchidos como alimentos potencialmente cancerígenos de categoria 1, equiparados aos cigarros.

Esta declaração, apesar de ser, como é lógico, completamente ridícula, vem colocar em causa o sector mundial de produção animal.

Os consumidores podem ficar confusos, mas este relatório não traz nada de novo, nem tem qualquer base científica que prove as afirmações proferidas.

De realçar, também, que afirmações similares já tinham sido proferidas em 2007 e, por não terem qualquer base científica, caíram por terra.

É, de facto, uma realidade que a ingestão em quantidades anormais de um alimento pode provocar obesidade e ser mau para a saúde. Portanto, o bacon e enchidos ingeridos em quantidades exageradas podem ser prejudiciais para a saúde. O importante é que, ingeridos em quantidades normais, não têm qualquer problema e são, ainda, benéficos.

Estas notícias saem de tempos a tempos, pois alguns cientistas, que não sabem o que fazer para justificar os salários, lançam notícias bombásticas, sabendo que saem sempre impunes.

Estas declarações fazem-nos lembrar o que aconteceu em 2000, quando, com a doença das vacas loucas, vários cientistas vaticinaram que, oito a nove anos depois, dezenas de milhares de pessoas morreriam com a doença de Creutzfeldt-Jakob. Na prática, passados quinze anos, tal não aconteceu e ninguém foi responsabilizado pelos prejuízos brutais causados aos produtores de bovinos nessa altura.

A publicação deste relatório parece não ser inocente, pois acontece um mês antes da conferência mundial sobre o clima, em que várias ONG's querem uma redução da produção animal, para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.

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