sexta-feira, 13 de julho de 2018

Governo aprova estratégia nacional para promoção da produção cerealífera


12.07.2018 às 20h52

 
Na extensa área das propriedades do Grupo Ilídio Matos no Baixo Alentejo há olivais, vinhas, cereais, prados e pastagens

D.R.

O governo aprovou esta quinta-feira uma nova estratégia para a produção de cereais que quer "contribuir para um setor mais forte e mais eficiente, com maior capacidade de resistência à volatilidade dos mercados, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros
Lusa
LUSA
O Governo aprovou esta quinta-feira a Estratégia Nacional para a Promoção da Produção Cerealífera, com o objetivo de tornar o setor "mais forte e eficiente", segundo um comunicado do Conselho de Ministros.

A estratégia em causa, tem como objetivo atingir, em cinco anos, um grau de autoaprovisionamento em cereais de 38%, correspondendo 80% ao arroz, 50% ao milho e 20% aos cereais praganosos (como a aveia e o trigo, por exemplo).

"O Governo pretende, deste modo, contribuir para um setor mais forte e mais eficiente, com maior capacidade de resistência à volatilidade dos mercados, com maior capacidade de oferta de um produto de elevada qualidade e mais adaptado às alterações climáticas", lê-se no comunicado. 
A estratégia em causa foi elaborada pelo Grupo de Trabalho dos Cereais, que é coordenado pelo Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.

De acordo com os dados do grupo de trabalho, em 2016 a superfície ocupada com cereais correspondia a 257 mil hectares, uma diminuição face aos 900 mil hectares que ocupava nos anos 80.

"Este decréscimo decorreu, essencialmente, da discrepância de preços praticados ao longo deste período em Portugal e na União Europeia. Os níveis de auto aprovisionamento apresentam atualmente um valor na ordem os 23%", explicou, em comunicado, o Ministério da Agricultura.

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