segunda-feira, 16 de abril de 2012

Seca: Espanha pode prejudicar Portugal, diz especialista

Por Francisca Paiva e Luís Mendes - jpn@icicom.up.pt
Publicado: 16.04.2012 | 12:18 (GMT)
Marcadores: Agricultura , Ambiente , Chuva , Clima , País , Porto , Seca
A especialista em Geomorfologia Laura Soares adianta que Espanha pode
prejudicar Portugal quando começar a sofrer as consequências da seca.
Agricultores e consumidores são os mais afetados pela falta de chuva.

A seca extrema tem afetado Portugal nos últimos meses. Segundo dados
do Instituto de Metereologia de Portugal (IM), os episódios mais
longos de seca na cidade do Porto foram assinalados de março de 1943 a
fevereiro de 1946. Já no país, o fevereiro mais seco foi registado em
1931. Há já 80 anos que não existia um mês de tão pouca chuva em solos
lusos.

Relativamente aos dados de 2012, e de acordo com o Instituto de
Meteorologia, a quantidade média de precipitação até 31 de março deste
ano foi de 20,8 milímetros (um terço do valor habitual). No entanto,
enquanto que no norte e centro foi registado um agravamento da
situação, no sul a situação melhorou com as chuvas do final do mês.
Apesar desta melhoria, é no Alentejo que a seca extrema é mais sentida
e que mais afeta o setor agrícola e pecuário.

O provérbio popular diz que "a invernia de março e a seca de abril
põem o lavrador a pedir". No entanto, um dos problemas consequentes da
seca é que não afeta apenas os agricultores, mas também os
consumidores de produtos hortícolas. Também os produtores de gado se
deparam com obstáculos, sendo o principal a falta de pastagens para
alimentar o gado. Os produtores lucram menos, uma vez que têm que
comprar rações, que se tornam meios mais dispendiosos de
sustentabilidade.

Como explica Laura Soares, do departamento de Geografia da Faculdade
de Letras da Universidade do Porto (FLUP), "estarmos a viver um
período de seca muito prolongado vai ter implicações a vários níveis".
Neste momento, as "implicações em termos agrícolas" são as mais
visíveis, "e é, efetivamente, onde há problemas mais graves e onde
culturas já estão perdidas", afirma. Certo é que "o consumidor vai ser
afetado, consequentemente, porque o preço dos produtos vai aumentar",
diz.

Outras implicações estão diretamente relacionadas com os recursos
hídricos. "As barragens estão secas e temos que pensar que a maior
parte dos cursos de água tem a sua nascente em Espanha. E quando os
espanhóis sentirem este problema relacionado com a seca, vão fechar as
portas e nós ainda vamos sofrer mais", diz. "Pensando nós de uma
maneira sistémica, se temos falta de água, isso vai refletir-se na
agricultura", refere.

Alterações climáticas vs. ciclos da natureza
Mais uma das consequências que preocupa a especialista em
Geomorfologia são os incêndios florestais no verão. Com o atual défice
elevado de água e um verão como têm sido os anteriores, com
temperaturas altas, este "será um ano grave e negro", considera. Laura
Soares acredita, no entanto, que a seca não se justifica com as
alterações climáticas. "Há uma certa tendência para falarmos logo em
alterações climáticas mas estas sempre existiram, não se deve
justificar os períodos de seca com isso", remata.

Já Júlio Sá, o conselheiro nacional do Partido Ecologista, "Os
Verdes", pensa que as alterações climáticas estão no centro da
questão. "A seca já é uma consequência geral. Os nossos agricultores
até têm cultura de prevenção à seca, sobretudo no verão, mas isso
acontecer no inverno é algo de inédito. E estamos a assitir a uma
alteração climática, mais do que climatérica. O homem tem uma
intervenção que altera o meio", defende.

Continuando a frisar a importância da intervenção humana como causa
principal do período de seca, Júlio Sá garante que "a preocupação é
sempre grande e não pode ser vista a nível de um episódio, como um ato
isolado". "Tem que haver toda uma política de prevenção dos impactos
provocados pela seca", diz. O conselheiro alerta ainda que "os
episódios climatéricos são encarados casualmente". "Depois não temos
um plano que vingue", aponta.

"Os Verdes" têm defendido, ao longo dos anos, o uso eficiente da água
com várias recomendações e propostas no Parlamento e no programa
eleitoral do partido. Segundo Júlio Sá, "existe um plano para
preservar e salvaguardar a água, que foi aprovado em 2005 e até hoje
não aplicado na prática, o que leva a uma falta de medidas adequadas
para a poupança e eficiência". "Neste momento, há uma estimativa
oficial que aponta para uma perda de 50% de água no transporte e
armazenamento de água no nosso país", explica. Acrescenta também que
"uma das propostas recentes na Assembleia da República foi sobre a
gestão eficiente da água na manutenção dos campos de golfe, por
exemplo".

Júlio Sá adverte ainda que os portugueses "votam num partido, não no
São Pedro", alertando para as resistências dos políticos face a
medidas tomadas sobre o ambiente no Parlamento. Já Laura Soares
acredita que todos os cidadãos devem preocupar-se com a falta de água
e, assim, tomar medidas para a poupar e remediar as consequências da
seca.

http://jpn.icicom.up.pt/2012/04/16/seca_espanha_pode_prejudicar_portugal_diz_especialista.html

Incumprimento de diretiva da UE sobre produção de ovos pode levar ao abate de 3 milhões de galinhas



16.04.2012 13:31

A produção nacional de ovos pode estar em risco por causa de uma nova regra da União Europeia (UE). Se os produtores nacionais não se conseguirem adaptar vão ser obrigado a abater três milhões de galinhas. E o país será obrigado a importar grande parte dos ovos que consome a preços mais altos. Já esta manhã, em Viana do Alentejo, a ministra da Agricultura garantiu entretanto que está a acompanhar de "muito perto" o problema.




http://sicnoticias.sapo.pt/economia/article1491434.ece

Falta de água afeta calibragem da fruta na Cova da Beira

As próximas três semanas são consideradas pelos técnicos como
decisivas para a produção de cereja e outros produtos frutícolas,
pois, ou chove em quantidade suficiente, ou a fruta deste ano vai ser
mais pequena do que o habitual.

No caso das cerejas, o sabor e qualidade "estão garantidos" e a seca
até as pode deixar mais doces, explica Filipe Costa, diretor técnico
da Cerfundão, empresa de embalamento e comercialização de cerejas da
Cova da Beira.
No entanto, como "80 a 90 por cento da fruta é constituída por água",
se o cenário de seca não for atenuado nas próximas semanas, tudo o que
for colhido nos pomares terá tendência a ser mais pequeno do que o
costume.
Como o mercado paga melhor por frutos maiores, a situação pode
provocar um prejuízo junto dos produtores "da ordem dos 50 cêntimos
por quilo" por cada três a quatro milímetros de redução no calibre da
cereja, exemplifica Filipe Costa.

Governo acompanha "de muito perto" processo das empresas produtoras de ovos

ASSUNÇÃO CRISTAS
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, garantiu hoje que o
Governo está a "acompanhar de muito perto" o processo relacionado com
as empresas produtoras de ovos, que se "arrasta há 12 anos".
Assunção Cristas, Ministra da Agricultura, visita a empresa Zêzerovo
Imagem: Paulo Cunha
"O que posso dizer é que estamos a acompanhar de muito perto esse
processo", frisou a ministra da Agricultura, que falava aos
jornalistas numa herdade em Aguiar, no concelho alentejano de Viana do
Alentejo, onde foi questionada sobre a notícia avançada hoje pelo
jornal i, de que "três milhões de galinhas vão ser abatidas até
julho", pelo que o "preço dos ovos vai disparar em Portugal".

Agricultura. Ministra quer disponibilizar aos jovens "todos os hectares" sem uso

Por Agência Lusa, publicado em 16 Abr 2012 - 20:25 | Actualizado há 49
minutos 23 segundos

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, destacou hoje a
importância de aumentar a produção agrícola em Portugal, defendendo
que "todo o pequeno hectare" de terra que o Estado conseguir
disponibilizar é "bom", sobretudo para jovens agricultores.
"Todos os hectares que nós pudermos juntar é bom" e "todos são poucos
para aquilo que são as nossas necessidades de aumentar a produção
nacional", frisou a governante.
A ministra que tutela as pastas da Agricultura, do Mar, do Ambiente e
do Ordenamento do Território (MAMAOT) falava aos jornalistas na
Herdade do Zambujeiro, junto a Aguiar, no concelho alentejano de Viana
do Alentejo.

Pecuária: É preciso criar mecanismo para a comercialização da carne certificada de ovino mirandês - autarca

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
13:35 Segunda feira, 16 de Abr de 2012
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Miranda do Douro, 16 abr (Lusa) - A Câmara de Miranda do Douro
defendeu hoje ser necessário criar mecanismos para a comercialização
de carne de ovino mirandês, já que esta raça autóctone é detentora da
chancela DOP há cerca de dois anos.
"Depois de obtida a certificação DOP, a cooperativa de produtores já
deveria ter partido para a comercialização de uma carne que é de
qualidade superior", disse Anabela Torrão, vereadora com o pelouro da
Agricultura do município de Miranda do Douro e também antiga
secretaria técnica da Associação de Criadores de Ovinos de Raça Churra
Mirandesa (ACRCGM).

A beterraba sacarina: Terá sentido relançar a sua produção em Portugal?

Francisco Avillez
Desde há muitos anos que acompanho a evolução do sector do açúcar em
Portugal. Quando se tomou a decisão de avançar com a fábrica de
beterraba sacarina, penso que o trabalho que então desenvolvi teve uma
contribuição significativa para que os apoios públicos necessários
para a sua concretização devessem sido desbloqueados. Posteriormente,
tenho acompanhado toda a evolução da OCM do Açúcar na qualidade de
Presidente da Associação dos Refinadores de Açúcar de Portugal (ARAP)
e, nesse contexto, manifestei várias vezes, oralmente e por escrito, a
propósito da reforma da PAC de 2003, que, na minha opinião, a DAI
devia ser convertida numa unidade de produção de bioetanol a partir da
beterraba sacarina e não numa fábrica de refinação de açúcar de cana,
o que a posição assumida pela GALP, com o apoio do Governo Português
da altura, tornou inviável.

Produtores de ovos em risco. Portugal pode passar de exportador a importador

Por Isabel Tavares, publicado em 16 Abr 2012 - 03:10 | Actualizado há
13 horas 40 minutos
O preço no consumidor, que está num dos níveis mais altos de sempre,
poderá aumentar ainda mais 10% a 15%


As empresas produtoras de ovos vão ter de abater perto de 3 milhões de
galinhas em Julho porque não cumprem uma directiva comunitária que
obriga à existência de gaiolas melhoradas, um investimento estimado em
75 milhões de euros. Por causa disso, Portugal passará de exportador a
importador.

A directiva não é nova e está em vigor desde Janeiro deste ano, mas
como muitos países estavam longe de conseguir cumpri-la, o Parlamento
Europeu optou em Janeiro por um "acordo de cavalheiros", segundo o
qual os 13 países em incumprimento teriam mais seis meses para fazer a
transição.

Actualmente, Portugal produz 102% dos ovos de que necessita e é
exportador, sobretudo para a Alemanha, Inglaterra, França e também
Espanha, quer para consumo directo, quer para a indústria. A partir de
Agosto, poderá ter de passar a importar 50% das suas necessidades.

Alguns contratos de compra já estão celebrados com países terceiros
que não têm condições mínimas comparáveis às que existem em Portugal,
o que alguns produtores consideram estranho, tendo em conta as
condições exigidas aos produtores da União Europeia.

No final de Janeiro, a Comissão Europeia abriu um processo de
infracção contra 13 Estados-membros, incluindo Portugal, pelo atraso
na aplicação da legislação sobre as gaiolas das galinhas poedeiras,
que deveria estar em vigor desde dia 1.

A proibição de gaiolas "não melhoradas" foi adoptada em 1999 [ver
página ao lado], dando aos Estados-membros perto de 12 anos para
assegurar uma transição harmoniosa para o novo sistema e aplicar a
directiva. No entanto, e até agora, Bélgica, Bulgária, Grécia,
Espanha, França, Itália, Chipre, Letónia, Hungria, Países Baixos,
Polónia, Portugal e Roménia não alcançaram as metas definidas.

Os que cumpriram, sentem-se lesados e falam em concorrência desleal.
Afinal, foram 12 anos de transição e tiveram de fazer investimentos
avultados.

A directiva em causa estabelece que todas as galinhas poedeiras sejam
mantidas em "gaiolas melhoradas", com mais espaço para fazer ninho,
esgravatar e empoleirar-se. Nos termos da directiva, só podem ser
utilizadas gaiolas que prevejam, para cada galinha, pelo menos 750 cm²
de superfície da gaiola, um ninho, uma cama, poleiros e dispositivos
adequados para desgastar as garras, que permitam às galinhas
satisfazer as suas necessidades.

O secretário-geral da ANAPO – Associação Nacional dos Avicultores
Produtores de Ovos, Paulo Mota, disse ao jornal i que não será
possível cumprir a norma exigida pela União Europeia em tempo útil.

Dos actuais cerca de 110 produtores de ovos em gaiolas - existem ainda
os produtores em modo biológico, solo e ar livre, que não estão
abrangidos por esta norma -, apenas 40 terão conseguido fazer a
conversão de parte das suas explorações, representando perto de 2,8
milhões de galinhas, de um total estimado de 6,5 milhões. Até ao final
de Julho, a nova data limite acordada, "ainda se deverá conseguir
qualquer coisa mais, perto dos três milhões". Depois deste período, a
reconversão poderá continuar a ser feita e Paulo Mota prevê que no
final deste ano haja 4,5 milhões de galinhas poedeiras a viver de
acordo com as condições regulamentas.

Na última sexta-feira, durante uma reunião que manteve com a
associação de produtores, a DGAV - Direcção Geral de Alimentação e
Veterinária explicou aos produtores que todas as galinhas poedeiras
que estejam a produzir fora das condições estipuladas terão de ser
mortas.

Além de Portugal, também Espanha, França, Itália e Polónia não deverão
cumprir as metas estabelecidas.

O eurodeputado Luís Capoulas Santos explicou ao i que "os países
nórdicos têm estado pressionadíssimos pela questão dos direitos dos
animais, com a qual concordo", e lembra que os produtores tiveram um
período de 12 anos para fazer a transição. No entanto, o ex-ministro
da Agricultura do PS concorda que não se devem extremar posições e,
até devido às dificuldades financeiras que o país enfrenta, "podia ser
concedida uma moratória de alguns meses e o governo deveria considerar
prioritários os investimentos nesta área".

A produção nacional de ovos em gaiola representa um volume de
facturação anual de 160 milhões de euros, de acordo com dados da
ANAPO. Portugal tem sido exportador de ovos, e vende para fora do país
cerca de 10% daquilo que produz. Apenas no Natal importa uma pequena
quantidade de Espanha.

Aproximadamente 25% da produção nacional destina-se à indústria de ovo
produtos. Este ano, verificou-se escassez de ovos no mercado nacional,
o que levou os preços no consumidor a subir perto de 60%, atingindo
níveis "demasiado elevados, por contraste com o ano passado, em que o
preço era muito baixo", afirmou Paulo Mota, acrescentando que o preço
ainda poderá subir 10% a 15%".

http://www.ionline.pt/dinheiro/produtores-ovos-risco-portugal-pode-passar-exportador-importador

Jovens agricultores aplaudem iniciativa do Governo de arrendar 600 hectares de terrenos

Pedro Araújo Pina
16 Abr, 2012, 09:47 / atualizado em 16 Abr, 2012, 14:13

Os últimos terrenos que o Estado ainda detém da Reforma Agrária, que
se seguiu após o 25 de abril, vão ser colocados a concurso a partir de
hoje para serem arrendados por jovens agricultores.
A medida anunciada pelo Ministério da Agricultura vai colocar ao
dispôr cerca de 600 hectares no Alentejo e centro do país.

Armando Pacheco, presidente da Associação dos Jovens Agricultores de
Portugal aplaude a iniciativa, e garante que não vão faltar
interessados.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=545369&tm=8&layout=123&visual=61

“Agro-alimentar é chave para relançamento da economia”

2012.04.16 (00:00) Portugal
O IV Congresso da Federação das Indústrias Portuguesas
Agro-Alimentares (FIPA) irá decorrer amanhã sob o lema "Uma Indústria
Estratégica para Portugal". Pedro Queiroz, secretário geral da
Federação, explica a importância deste evento e como a fileira
agro-alimentar deve ser vista como parte do relançamento económico de
Portugal.


Distribuição Hoje (DH): O que pode esperar o profissional da
distribuição moderna do congresso da FIPA?
Pedro Queiroz (PQ): Os profissionais da distribuição podem assistir a
um fórum onde a industria alimentar vai estar em destaque, o que é
importante pois a indústria alimentar é o principal fornecedor da
distribuição moderna. Estamos numa fase em que há muitos problemas e
muitos desafios comuns este Congresso será um momento de debate,
partilha e reflexão. Os problemas e os desafios da fileira irão ficar
mais presentes na cabeça de todos e acredito que este momento irá
provocar um sentimento de maior união na defesa de uma fileira
agro-alimentar que é estratégico para Portugal. Só com uma forte união
da fileira é que este sector pode passar a ser uma das soluções para o
problema que o país atravessa actualmente.


DH: Essa união será uma das soluções para melhorar o relacionamento
entre a produção e a distribuição?
PQ: A FIPA tem defendido, independentemente das divergências que
existem em algumas matérias, que é fundamental existir um forte
entendimento na defesa da fileira agro-alimentar. Só com uma indústria
alimentar forte e sólida é possível catalisar a produção agrícola. E
também só com uma distribuição consistente e a funcionar bem é que
podemos ter uma fileira agro-alimentar com potencial para ajudar a
levantar a economia portuguesa. Mas é importante que a distribuição
olhe para os fornecedores como parceiros e promovam o seu
desenvolvimento. Sabemos que há matérias menos fáceis mas queremos,
neste congresso, abordar as temáticas pela positiva e com isso
levantar Portugal através da fileira agro-alimentar.

DH: E haverá espaço no Congresso para se debater a das marcas de
fabricantes versus marcas da distribuição?
PQ: O tema não está em agenda mas, obviamente, que vamos ter
variadíssimas intervenções de empresas e eventualmente e numa
perspetiva de competitividade a questão poderá ser lançada.

DH: O crescimento da indústria agro-alimentar além-fronteiras faz
parte das linhas principais deste IV Congresso. De acordo com a FIPA
como deve ser feito esse crescimento?
PQ: Este tema vem num momento muito oportuno porque a FIPA foi
desafiada pelo Ministério da Agricultura para ajudar a desenvolver
uma visão estratégica para o processo de internacionalização e de
promoção de exportações no sector agro-alimentar, em conjunto com
outras organizações. Como prioritário indicamos que tem de existir uma
concentração dos apoios às empresas nacionais. E falamos de mecanismos
de apoio, nomeadamente a diplomacia económica que deve ser posta ao
serviço das empresas do sector agro-alimentar. No documento que
enviamos ao Ministério, indicamos que para além das questões mais
transversais à economia, como a disponibilidade de crédito, é
essencial diagnosticar as necessidades de empresas com capacidade
exportadora, sobretudo de projectos realistas e tendo em conta quem
está capaz de o fazer. Acima de tudo gostaríamos de ver é o Governo
colocar os seus recursos aos serviços das empresas nestes processos de
internacionalização e exportação.

DH: Como avalia o papel do Governo na área da indústria agro-alimentar?
PQ: A nossa relação com o Ministério da Agricultura tem-se saldado
pela positiva, sobretudo pela constituição da Plataforma de
Acompanhamento das Relações na Cadeia Agro-alimentar (PARCA), que é o
palco privilegiado para a discussão de um conjunto de problemas que
estão em agenda das empresas das várias organizações da fileira
agro-alimentar. Diria que temos participado activamente nas várias
matérias que têm sido discutidas e temos emitido a nossa opinião e
estas têm sido tidas em conta.

DH: Faz então um balanço positivo do vosso relacionamento com o Governo?
PQ: Sim. Faço um balanço positivo, embora existam matérias que já
poderiam estar agendadas ou flexibilizadas, tais como uma maior
concentração naquilo que é o relacionamento entre a indústria e a
distribuição. E depois há um conjunto de temas mais específicos
ligados à regulamentação alimentar onde sentimos que Portugal podia
ter um posicionamento mais sólido, nomeadamente ao nível da União
Europeia. Talvez devessem existir mais recursos humanos na área de
gestão de risco nas competências da Direcção Geral de Alimentação e
Veterinária. Mas temos a noção que há caminhos mais fáceis de executar
que outros.

DH: Voltando ao Congresso, qual o principal objectivo do evento?
PQ: É o de marcar efectivamente um momento deste sector. Celebramos
também o 25º aniversário da FIPA, e ao longo destes anos a Federação
tem congregado em torno dela muitos empresários, gestores e técnicos e
hoje é parceiro do Governo na discussão de vários temas.
Desejamos que o sector aproveite o Congresso para falar entre si e
para criar uma dinâmica de união e solidariedade. Gostávamos, também,
que cada profissional saísse do Congresso com um novo alento e um novo
potencial para este sector, quer em torno da FIPA quer no espírito
empreendedor que todas as empresas devem ter nesta matéria. É um
Congresso que se apresenta pela positiva e acreditamos que o país se
vai levantar por via desta indústria. É fundamental que o poder
político perceba que o sector agro-alimentar é uma das chaves para o
relançamento da economia nacional".

FONTE: Distribuição Hoje

http://www.anilact.pt/informacao-74/5602-agro-alimentar-e-chave-para-relancamento-da-economia

Vinhos Verdes apresentam-se pela primeira vez no mercado sueco

Hamburgo recebe, dia 19 de abril, maior comitiva de sempre de produtores

Depois da participação recorde na maior feira mundial de vinhos, em
Dusseldorf, os produtores de Vinho Verde voltam, dia 19 de abril
(quinta-feira), à Alemanha, para uma ação de promoção na cidade de
Hamburgo. Com 28 viticultores, em representação de 117 marcas, é a
maior comitiva presente naquele que é o segundo maior mercado
importador, responsável pelo consumo, em 2011, de 2,5 milhões de
litros, o que representa 6,3 milhões de euros. Já no dia 18 de abril,
um grupo constituído por 14 produtores vai apresentar em Estocolmo um
rol de 66 marcas a importadores, distribuidores e enófilos, numa ação
que marca a primeira presença em termos promocionais do Vinho Verde no
mercado sueco. Décimo maior destino exportador, com 326 mil litros
comercializados em 2011, a Suécia é uma aposta estratégica para a
Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), por força
do potencial de crescimento em termos de volume de negócios. O esforço
de internacionalização do Vinho Verde, que se traduz num orçamento de
3,4 milhões de euros, o maior de sempre da região, vai também passar
hoje, dia 16 de abril, pela capital norueguesa Oslo.

Alemanha, Noruega e Suécia fazem parte do top 15 dos mercados de
exportação de Vinho Verde e são responsáveis por um investimento
acumulado em promoção de mais de meio milhão de euros. A maior fatia
está destinada ao mercado alemão, que vai absorver 300 mil euros em
ações dirigidas aos profissionais do setor, o que representa nove por
cento do orçamento da CVRVV para 2012.

Já o mercado norueguês, que cresceu 13 por centro entre 2001 e 2011,
justifica um investimento de 65 mil euros em ações como as que hoje
vão ter lugar em Oslo, traduzindo-se assim no nono maior esforço
orçamental previsto no plano de Marketing para este ano. Maior verba
vai ser investida, pela primeira vez, na Suécia, o que resulta do
facto de a CVRVV ter definido aquele país escandinavo como um mercado
prioritário, capaz de contribuir para a tendência recorde de aumento
das exportações que se verifica há uma década. Assim, a campanha de
promoção dos Vinhos Verdes em solo sueco envolverá 165 mil euros, ou
seja, cinco por cento do orçamento global.

O mercado alemão representa 16 por cento das exportações de Vinho
Verde, logo atrás do maior consumidor externo, os EUA. Em 2011, o
volume de negócios foi superior a seis milhões de euros. O mesmo é
dizer que 2,3 milhões de litros passaram as fronteiras nacionais em
direção à Alemanha, ou seja, 3,3 milhões garrafas de vinho
provenientes da região.
Os suecos, por sua vez, importaram 300 mil litros de Vinho Verde no
ano passado, ultrapassando os 600 mil euros em valor, contra os cerca
de 350 mil euros dos noruegueses, que compraram 133 mil litros, mais
cinco por cento do que em 2010.

Adega Cooperativa de Ponte de Lima, Agri-Ronção Vinícola, Armindo
Fernandes, Aveleda, CAPLA, Caves do Monte – Vinhos SA, Quinta da Lixa,
Quinta das Arcas, Quinta de Gomariz, SAVAM, Sogrape, e ViniVerde,
Vinusoalleiros constituem os 14 produtores que vão participar nas
ações de promoção nos dois países escandinavos, de 16 a 18 de abril.

A maior comitiva de viticultores está envolvida na apresentação de 117
marcas de Vinhos Verdes em Hamburgo, constituída por A&D Serviços e
Investimentos, Adega Cooperativa de Guimarães, Adega Cooperativa de
Ponte de Lima, Adega Cooperativa de Vale de Cambra, Agri-Ronção
Vinícola, Armindo Fernandes, Aveleda, CAPLA, Enoport United Wines,
Frutivinhos-Cooperativa Agrícola de Famalicão, Garantia das Quintas,
Mário Bernardo de Magalhães e Sousa, Mário Machado Marques, Provam,
Quinta da Lixa, Quinta da Raza, Quinta das Arcas, Quinta de Carapeços,
Quintas do Homem, Quinta de Gomariz, Quinta de Luou, Quinta de Paços,
SAVAM, Sociedade Agrícola Casa de Vila Nova, Sogrape, Vinhos Norte,
Viniverde e Vinusoalleiros.


fonte: mediana

Agricultura: Ministra inicia hoje processo de leilão de 600 hectares de terra que restam da reforma agrária

6:19 Segunda feira, 16 de abril de 2012

Porto, 16 abr (Lusa) -- A ministra da Agricultura, Assunção Cristas,
dá hoje início ao concurso de disponibilização de terras do Estado
para cultivo através de arrendamento, indo a leilão 600 hectares que
restam da reforma agrária "para que possam ser aproveitados por jovens
agricultores".

No sábado, em Albergaria-a-Velha, Assunção Cristas anunciou que 600
hectares de terra que restam da "reforma agrária" irão ser colocados
hoje em leilão "para que possam ser aproveitados por jovens
agricultores", sendo, na opinião da governante, um primeiro sinal do
sentido que o Governo quer dar de que "o Estado não quer açambarcar
mais terras, quer é pôr no mercado terra que não esteja a ser
eficazmente usada".

Segundo uma nota de agenda enviada pelo gabinete do Ministério da
Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território
(MAMAOT) às redações, a ministra estará hoje, às 10:00, em Évora, numa
das parcelas "que serão disponibilizadas a curto prazo e
regulamentadas através de concurso público".

http://expresso.sapo.pt/agricultura-ministra-inicia-hoje-processo-de-leilao-de-600-hectares-de-terra-que-restam-da-reforma-agraria=f719346

Troca de sementes pela diversidade

Dia Global da Luta Agrária

Uma troca de sementes foi ontem organizada, em Lisboa, pela 'Campanha
pelas Sementes Livres', para promover a diversidade das sementes
agrícolas. A iniciativa foi organizada no âmbito do Dia Global da Luta
Agrária, que se celebra amanhã.
1h00Nº de votos (0) Comentários (0)
Por:J.F.

"A troca serve para promover a diversidade das sementes, que nem
sempre é protegida pelos interesses da agricultura comercial. Em
Portugal, com a adopção da Política Agrícola Comum, o trigo deixou de
ser semeado porque é importado da França", explicou Lanka Horstink,
coordenadora desta campanha.
"Actualmente, a Rede de Hortas pela Diversidade tem 30 hortas
espalhadas pelo País. É nestes espaços que são preservadas as
sementes", acrescentou.
Na iniciativa, foram trocadas sementes tradicionais de cultivo:
abóbora, feijão, trigo, milho e tomate.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/troca-de-sementes-pela-diversidade

Caça luta por distinção

UNESCO: Fencaça pediu ao governo para dar início ao processo

A Federação Portuguesa de Caça (Fencaça), que representa 100 mil
caçadores, quer que a actividade cinegética venha a ser declarada pela
UNESCO como Património Imaterial da Humanidade, por ser "mais antiga
do que a agricultura" e "um desporto compatível com a biodiversidade."
1h00Nº de votos (0) Comentários (0)
Por:Isabel Jordão


"Portugal é, e sempre foi, um País de caçadores", justifica Jacinto
Amaro, presidente da Fençaca, adiantando que "só em taxas de concessão
de zonas de caça e de licenças os caçadores entregam ao Estado mais de
dez milhões de euros por ano".
Jacinto Amaro defende que a actividade cinegética deve ser "valorizada
e protegida", enquanto "desporto e negócio", o que passará pela sua
distinção. Nesse sentido, já pediu ao Governo que "dê início aos
trâmites necessários junto da UNESCO para que esta declare a caça como
Património Imaterial da Humanidade".
Além de ser uma actividade "mais antiga do que a agricultura", a caça
tornou-se "um complemento ao aproveitamento agrícola, pecuário e
florestal", defende o presidente da Fencaça, adiantando que uma zona
de caça, quando se instala, impede a desertificação do mundo rural,
cria postos de trabalho, fixa guardas de recursos florestais, recupera
montes e caminhos rurais e realiza sementeiras em terrenos há muito
improdutivos, além de gerar rendas para toda a fileira. A caça
"impulsiona a deslocação de milhares de caçadores de norte a sul do
País", fazendo nascer um "tipo de turismo, o cinegético, que contribui
para o desenvolvimento de zonas deprimidas" e regula a
"sustentabilidade das populações", adianta a carta já entregue ao
Governo, a que o CM teve acesso.
Segundo dados da Fencaça, há actualmente 240 mil caçadores, embora
apenas 135 mil tenham renovado as licenças, que exercem a actividade
em 4590 zonas de caça.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/caca-luta-por-distincao

Geada arrasa laranja algarvia

Agricultura: Dados de relatório sobre os efeitos da seca

A produção de citrinos no Algarve deverá sofrer uma quebra "entre 20 a
30%", segundo dados que constam no último relatório do Grupo de
Acompanhamento e Avaliação dos Impactos da Seca. A produção de
alfarroba e de forrageiras também sofrerá uma redução significativa.
0h00Nº de votos (0) Comentários (0)
Por:José Carlos Eusébio

De acordo com o relatório, publicado neste mês, os citrinos foram, de
uma forma geral, "muito afectados pelas geadas", que prejudicaram "o
seu estado vegetativo". Os pomares que sofreram maiores danos foram
"os da tangerina Encore e Clemenville e das laranjas Lanelate, D.
João, Valência Late e Rhodes".
O Algarve conta com mais de 11 mil hectares de pomares, representando
quase 70% do total nacional. Num ano normal, a região produz mais de
200 mil toneladas de citrinos.
As condições meteorológicas também estão a afectar as alfarrobeiras.
"Prevê-se uma diminuição de produção na ordem dos 25 a 30%, em parte
devido aos efeitos da seca", segundo consta do relatório.
Na última década, os agricultores algarvios apostaram forte na
produção de alfarroba, tendo sido plantadas cerca de 2,5 milhões de
árvores. A região é responsável por mais de 95% da produção de
alfarroba do País, o que corresponde, num ano normal, a cerca de 50
mil toneladas.
O Grupo de Acompanhamento e Avaliação dos Impactos da Seca revela, por
outro lado, que "as pastagens e os prados de sequeiro tiveram, de uma
forma geral, uma rápida deterioração", devido à "fraca precipitação".
"Há produtores que estão a comprar palha proveniente do Alentejo e de
Espanha, onde também começa a escassear", refere o relatório. E
acrescenta que "a subida acentuada dos preços dos materiais enfardados
está a aumentar os custos de produção e a descapitalizar as empresas
agrícolas".

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/geada-arrasa-laranja-algarvia

Produtores que exportam vinho para o Brasil ameaçados

Indústria

Sónia Santos Pereira
16/04/12 00:05


O governo brasileiro estuda mudança nas regras de importação. O preço
do vinho pode aumentar 30%.

As exportações de vinho português para o Brasil estão sob ameaça. O
governo brasileiro está a estudar a introdução de uma medida que
poderá elevar de 27% para 55% o imposto de importação de vinho, e a
ponderar ainda a atribuição de quotas à entrada de vinhos
estrangeiros. Esta cláusula surge numa altura em que o Brasil ocupa o
quarto lugar no 'ranking' das exportações de vinho português, tendo
adquirido no ano passado mais de 23,6 milhões de euros. Caso a medida
entre em vigor no Verão, como é apontado, o preço do vinho português
no Brasil subirá 30%.

Sogrape, José Maria da Fonseca, Quinta do Crasto e Aveleda estão
contra esta cláusula que retira competitividade às exportações do
sector. "Esta medida põe em causa as vendas dos vinhos portugueses no
Brasil, é uma medida má para todos", realça António Soares Franco,
presidente da José Maria da Fonseca (JMF). O empresário defende que o
governo brasileiro está a proteger os produtores locais mas "80% do
mercado é dominado pelo vinho brasileiro". O Brasil é o terceiro
mercado de exportação da JMF, ao assegurar 10% dos 19 milhões de euros
de vendas em 2011. O Periquita, da JMF, que é o vinho europeu mais
vendido no Brasil, poderá ver o preço aumentar 25%, avança Soares
Franco.

A introdução da medida é polémica no Brasil. "Alguns restaurantes já
boicotaram a venda de vinhos brasileiros e há supermercados que
ameaçam fazer o mesmo", revela o mesmo gestor. As associações do
sector já levaram este tema a Bruxelas e houve contactos informais com
membros do Governos.

http://economico.sapo.pt/noticias/produtores-que-exportam-vinho-para-o-brasil-ameacados_142570.html

Não é marketing de Portugal, é (difícil) branding

16/04/12 00:01 | Nuno Cintra Torres

Mesmo no actual estado das coisas, persiste a ideia absurda de
desenvolvimento de uma "marca Portugal", aplicável a todos produtos,
serviços e experiências de consumo.

Toda a agente sabe que há apenas uma actividade a que a referência
"Portugal" se aplica com propriedade - o turismo. Quanto ao resto, há
noções vagas sobre a história do país e não há uma marca comercial
identificável com Portugal por largos milhões de consumidores
(exemplo: Nespresso). Portugal é apenas o nome de um sítio para onde
se vai apanhar sol e onde não se gosta de trabalhar, pensam eles. Tem
alguma história, cidades cativantes, vinho do Porto, sardinhas e a
carreira de eléctricos Nº28 em Lisboa. Não obstante as limitações
serem conhecidas, a putativa marca "Portugal" aplicada em sentido
amplo será o tema central de um próximo congresso de marketing. Isto
revela que persistem vários equívocos. A publicitação e promoção de
países não decorre da disciplina "marketing" mas sim da disciplina
"branding", a actividade relacionada com a criação de percepções,
dedicada a definir os processos multidimensionais para conquistar
território na mente dos consumidores. É o branding que define a
proposta de valor e o benefício emocional da marca. Quem define a
experiência de consumo, o design dos carros, é a "BMW Brand Academy".
O CEO da Cartier diz que o seu negócio não são relógios ou jóias. É o
desejo. Há pouco tempo, Al Ries, um dos gurus do marketing, reconheceu
a realidade em artigo intitulado "Let's Get Real: It's Not Marketing
We Do Today, It's Branding". O branding precede e comanda o marketing,
que por sua vez se encarrega de colocar os produtos nos mercados etc
através de RP e publicidade, pricing, packaging, etc de acordo com o
"brand book". A essência do branding reside ao nível das ideias e a
profundo conhecimento da mente dos consumidores. Em Portugal, o
branding continua a ser confundido com marketing e a ser reduzido a
componentes visíveis da marca - logotipo ou nome. Fazer o branding de
países é complexo e moroso e poderá ser eventualmente ineficaz ou até
contraproducente. A imagem de um país resulta de um conjunto de
percepções com origens muito variadas - história, empresas, marcas,
experiências, desporto, produção cultural e científica. Como diz David
Gertner da Pace University de Nova York, "os produtos podem ser
descontinuados, modificados, retirados do mercado, relançados,
reposicionados ou substituídos por melhores produtos. Os sítios não
têm a maioria dessas escolhas. Os seus problemas de imagem podem
residir em problemas estruturais que demoram anos a resolver."
____

Nuno Cintra Torres
nunocintratorres@gmail.com

http://economico.sapo.pt/noticias/nao-e-marketing-de-portugal-e-dificil-branding_142553.html

Crise obriga famílias a voltarem-se para a terra

Mercado de Paços de Ferreira enche-se, aos domingos, para escoar
excedentes da horta

Por: tvi24 / MM | 15- 4- 2012 22: 55

Em tempo de crise, há cada vez mais famílias a regressar à
agricultura. Em Paços de Ferreira, todos os domingos de manhã, o
mercado enche-se com produtos da terra.

Os pequenos produtores já não cultivam só para consumo próprio, mas
também para vender.

As razões desta mudança, numa reportagem de Mariana Barbosa, com
imagem de Rui Rocha.

http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---sociedade/mercado-pacos-pacos-de-ferreira-agricultura-crise-tvi24/1341046-5795.html

Confederação dos Caçadores contra projeto de Lei do Partido Socialista

Regional


d.r. Ver Fotos »
Caçadores
Os socialistas apresentaram na Assembleia da República um projeto lei
visando alterar o estatuto jurídico dos animais no Código Civil. A
Confederação dos Caçadores e outras organizações querem ser ouvidas e
já falaram com os deputados do PS e PSD para que inviabilizem o
projeto em discussão

«O Partido Socialista apresentou para debate na Assembleia da
República um Projeto de Lei n.º 173/XII/1.ª, visando o Código Civil no
que respeita ao chamado jurídico dos animais o que constitui um sério
e perigoso ataque à generalidade dos sectores e atividades que lidam
com animais, tais como a caça, pesca, agricultura, pecuária, indústria
agro-pecuária, tauromaquia, desporto equestre, canicultura,
columbofilia, etc.

Tal iniciativa vem apresentada de um modo à primeira leitura
perfeitamente inocente, sob o pretexto da necessidade de proibir maus
tratos aos animais, nomeadamente aos animais de companhia, o que é
pacificamente aceite.», afirmam, em comunciado, a Confederação
Nacional dos Caçadores Portugueses, Clube Português de Canicultura e
Clube de Monteiros do Norte.

Afirmam os mentores do projecto ser este um «primeiro passo decisivo»
para a institucionalizar o conceito de «não-humanos» no ordenamento
jurídico, o que conduz a que os animais passem a ter em muitos
aspectos um jurídico equiparado ao do homem.

Exemplificam, por exemplo, que em caso de divórcio a guarda dos
animais passa a ser decidida pelo Tribunal, ao mesmo nível que a
decisão sobre a guarda dos filhos, podendo até ser decidida a sua
guarda conjunta. «Ao dar realce a estes pormenores, que atraem a
atenção da generalidade das pessoas, pretendem assim encobrir o
obejtivo principal deste projeto que é o de conseguir a cobertura da
lei para a sua filosofia radical que condena todo o tipo de utilização
dos animais pelo homem, seja para lazer, alimentação, vestuário ou
fins económicos, e que é totalmente contrária ao sentimento e prática
dominantes na cultura tradicional no povo português», adiantam aquelas
organizações em comunciado.

Para as associações que assinam o comunciado, «do ponto de vista
técnico legal este projeto de Lei é um alçapão que iria permitir no
passo seguinte, e num futuro imediato, a mais completa arbitrariedade
e discricionariedade de criar uma falsa igualação ao tratar no mesmo
plano de artificial paridade os animais de companhia e os domésticos,
os que são pragas, os selvagens ou outros, impondo ao homem os mesmos
deveres para com todos eles por igual».

As organizações signatárias reuniram-se com os Grupos Parlamentares do
PSD e do PS, tentando positivamente sensibilizar os deputados para a
«gravidade das consequências que encerra, no sentido de inviabilizarem
este Projeto de Lei, manifestando-lhes ainda a sua total
disponibilidade para, em conjunto, contribuírem de forma construtiva
na alteração de legislação existente, atualizando-a e aperfeiçoando-a
numa perspetiva responsável que reflita a realidade portuguesa».
15 de Abril de 2012 | 21:20

http://www.barlavento.pt/index.php/noticia?id=52746

«Pouca prevenção» do Ministério da Agricultura dificulta eficácia, dizem bombeiros

Publicado ontem às 19:12
O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Portugueses (ANBP)
criticou hoje, em Santarém, as «poucas atividades» de prevenção
desenvolvidas ao longo do ano pelo Ministério da Agricultura,
essenciais para garantir a eficácia da primeira intervenção.
No encerramento do 11º Congresso Nacional dos Bombeiros Profissionais,
Fernando Curto elogiou o «grande investimento» no dispositivo para os
incêndios florestais e o «grande empenho e organização» do Ministério
da Administração Interna (MAI) e da Autoridade Nacional de Proteção
Civil.
No entanto, o presidente da ANBP criticou as «poucas atividades
verificadas ao longo do ano no que respeita à prevenção e ao trabalho
do Ministério da Agricultura, para que o trabalho dos bombeiros, que
se encontram no final desta cadeia, possa ser efetuado em pleno, o seu
trabalho com condições para uma primeira intervenção capaz».
O presidente da ANBP criticou ainda o facto de as câmaras municipais,
à exceção de Faro, não estarem a cumprir o decreto-lei que prevê a
passagem dos bombeiros municipais a sapadores, alteração que «não
acarreta quaisquer custos financeiros» e cuja aplicação «vem ordenar a
orgânica» do sector.
Fernando Curto apontou a «enorme falta de efetivos», sublinhando que
às aposentações não corresponde a reposição necessária com novas
entradas, e acusou algumas autarquias de não cumprirem os valores
mínimos nos seguros de acidentes pessoais dos bombeiros profissionais.
No seu entender, «deve ser revista a uniformidade e igualdade dos
seguros no que respeita às apólices e ao apoio que é necessário
existir numa profissão de risco» como a dos bombeiros, referindo em
particular o facto de existirem ainda apólices de seguros que «não
contemplam queimaduras, sendo estes acidentes, tratamentos, operações
plásticas ou outros da responsabilidade» dos próprios.
Fernando Curto sublinhou o facto de ter sido criado um grupo de
trabalho com o MAI, que tem vindo a discutir questões como o horário
de trabalho, o regime de carreiras, o cartão de identificação do
bombeiro profissional, a regulamentação das carreiras da Força
Especial de Bombeiros e a legislação para os bombeiros profissionais
das Associações Humanitárias, entre outras.
O secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo D'Ávila,
presente no encerramento do encontro, frisou a importância deste grupo
de trabalho, que tem permitido «conhecer os problemas e expetativas»
dos bombeiros profissionais, mesmo que algumas das propostas não sejam
da competência do MAI.
Lobo D'Ávila prometeu ainda todo o seu empenho na mobilização dos
parceiros e na eliminação dos bloqueios que ainda existam, sublinhando
o papel da ANBP na criação de uma «cultura de segurança» no país.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=2421515&page=-1

Sotaque inglês no Douro

Por Fernando Melo. Fotografia de Leonel de Castro/GI
Os SYMINGTON estão ligados ao Douro há quatro gerações. O bisavô de
Paul chegou ao Porto em 1882, e desde então a família inglesa não
parou de produzir vinhos. Hoje estão entre os principais produtores de
vinhos do porto e do Douro e são proprietários de cerca de trinta
quintas no grande vale vinhateiro, com marcas como Dow"s, Graham"s,
Warre"s e Quinta do Vesúvio. Paul Symington está à frente de um
império com cerca de mil hectares de videiras e muitos anos de
história. Paul Symington apresenta-se como uma mistura de escocês,
inglês e português. A génese da família é escocesa, a educação é
inglesa e a terra de eleição é a portuguesa.

domingo, 15 de abril de 2012

Assunção Cristas é a única ministra com nota positiva

Sondagem CM/Aximage

Assunção Cristas é a ministra mais popular do governo de Pedro Passos
Coelho. De facto, segundo a sondagem CM/Aximage, realizada entre 3 a 5
de Abril, a ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território, é a única, de entre os 11 ministros do
elenco governativo, a ter nota positiva dos portugueses.
17h30
Por:José Rodrigues

Quando questionados sobre como avaliam a actuação de cada ministro
nos últimos 30 dias, numa escala de 0 a 20 valores, os portugueses
apenas deram nota positiva a Assunção Cristas, ainda assim apenas
conseguiu 11,4 valores. Todos os outros dez ministros tiveram nota
abaixo dos 10 valores.
Paulo Portas, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros e líder
do CDS-PP, não chegou aos 10 valores, ficando-se pelos 9,9, em
igualdade com a ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz.
O ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, foi o que
teve pior nota no 'ranking' ministerial, com um valor francamente mau:
5,8.

Ficha Técnica:

Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com
telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.
Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade,
escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do
universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A
amostra teve 600 entrevistas efectivas: 285 a homens e 315 a mulheres;
139 no interior, 252 no litoral norte e 209 no litoral centro sul; 178
em aldeias, 209 em vilas e 221 em cidades. A proporcionalidade pelas
variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.

Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo
decorrido nos dias 3 a 5 de Abril de 2012, com uma taxa de resposta de
79,6%.
Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com
600 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou
seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 4,00%).
Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a
direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/assuncao-cristas-e-a-unica-ministra-com-nota-positiva

Festa do Alvarinho e do Fumeiro de Melgaço

ALTO MINHO
2012-04-14visitas (148)comentários (0)


Entre os dias 27 e 29 de Abril decorre mais uma edição da reconhecida
Festa do Alvarinho e do Fumeiro de Melgaço, um evento organizado pelo
Município desde 1995 com o intuito de promover a excelência dos
produtos locais - Vinho Alvarinho, presunto, chouriço, broa e mel.
Para esta décima sétima edição a programação da Festa mantém a
qualidade a que já nos habituamos… Distribuídos por um recinto coberto
com cerca de 5.000 m2 encontram-se 29 expositores de Vinho Alvarinho,
da Sub-região de Monção e Melgaço, 9 produtores locais de fumeiro, 5
de broa e doçaria, 14 de artesanato, institucionais e de associações,
e ainda 9 tasquinhas par

a saborear pratos típicos da região.
No interior e no exterior do recinto não falta animação, diurna e
nocturna, com destaque para os concursos de produtos locais, para os
momentos musicais e para a emissão em directo, a partir das 14h00 de
Domingo do programa "Iniciativa TVI".
Paralelamente à Festa decorrem, em catorze restaurantes aderentes, as
jornadas gastronómicas, através das quais os visitantes poderão
usufruir de menus especiais, e um sem número de actividades de
animação desportiva, mais ou menos radicais, como Rafting, canyoning,
rappel, caminhadas, um raid TT ou um passeio em Kart Cross pela Rota
do Alvarinho.

http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=60728

ExpoÉgua 2012 de 17 a 20 de maio

GOLEGÃ

Redação em Domingo, Abril 15, 2012 - 16:09

De 17 a 20 de maio a Golegã recebe a XIV ExpoÉgua 2012, o 6º Salão do
Vinho, do Vinagre e do Azeite, a XIV Mostra de Gastronomia Ribatejana
e a XI Romaria a São Martinho.


Maio volta a ser na Golegã tempo de ExpoÉgua, de romaria e "enaltecer
os produtos mais genuínos da nossa terra, o Vinho, o Vinagre e o
Azeite, que por aqui acompanham e condimentam sopas de cagarrinhas, de
saramagos, açordas de sável ou ainda migas de peixe, entre outros
ícones da gastronomia local", diz Veiga Maltez, Presidente da Câmara
da Golegã, na apresentação do certame.


Veja o Programa AQUI
http://www.cm-golega.pt/NR/rdonlyres/DB356504-7AB2-4485-A3AA-8AA0EB41D5F0/0/Desdob_programaexpoegua12.pdf

http://www.entroncamentoonline.pt/portal/artigo/expo%C3%A9gua-2012-de-17-20-de-maio

Assunção Cristas admite para breve cedência do Museu Nacional do Vinho à autarquia

Alcobaça

A cedência do Museu do Vinho à Câmara Municipal de Alcobaça poderá
estar para breve. A informação foi avançada por Assunção Cristas,
ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território à
margem do jantar-conferência em que participou no dia 12 de abril, na
Nerlei, em Leiria. Recorde-se que o Museu do Vinho já está encerrado
desde Julho de 2007, tendo vindo a degradar-se desde então.

Questionada pelos jornalistas sobre o ponto da situação deste
processo, Assunção Cristas adiantou que "não sei em concreto qual o
ponto de situação do processo, mas posso dizer que da nossa parte à
toda a disponibilidade de resolver esse assunto, para o disponibilizar
para a Câmara de Alcobaça e para podermos ter o Museu aberto e a
funcionar tão breve quanto possível".

Sobre o fato deste ser um processo que se tem vindo a arrastar, a
ministra respondeu que "tipicamente esses processos, que não têm só a
ver connosco têm a ver também com a área de património do Estado, são
morosos", mas garantiu que "irei saber em que ponto está".

Confrontada com a possibilidade de se perder grande parte daquele
espólio que está ao abandono, Assunção Cristas garantiu que "não se
perderá com certeza, até porque há preocupação de todos os organismos
do Estado em olhar para os edifícios e para as terras e, desde logo,
para as disponibilizar. Para os edifícios também iremos encontrar
soluções, quer ocupando-os no caso em que faz sentido ocupar, juntando
serviços, e noutros casos disponibilizando-os a entidades públicas e
também a entidades privadas, arrendando ou vendendo", explicou.

Questionada sobre se estará para breve a conclusão de todo o
processo, Assunção Cristas respondeu afirmativamente.

A Câmara de Alcobaça e o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV),
chegaram a acordo quanto á cedência do espaço à autarquia em Abril de
2011. Na ocasião ficou acordado um protocolo de cedência do Museu
Nacional do Vinho por um período de 30 a 50 anos, o que irá permitir a
reabertura do espaço que se encontra encerrado desde 2007. Segundo
Paulo Inácio "o que está acordado é a possibilidade de uma cedência de
longo prazo, entre 30 a 50 anos, e o pagamento de uma renda de valores
sustentáveis, próxima dos 20 mil euros ano".

Em Outubro de 2011, a Direção-Geral do Tesouro confirmou o acordo
com o Município de Alcobaça relativo à cedência do Museu do Vinho.
Para que a transferência se concretiza-se, falta que a autorização da
Direção-Geral do Tesouro, organismo tutelado pelo Ministério das
Finanças, seja assinada em conjunto com o Ministério da Agricultura, o
proprietário do Museu.

Recorde-se também que o Museu Nacional do Vinho está encerrado
desde Julho de 2007. Conta com um espólio de mais de dez mil peças
distribuídas pela adega. Nas zonas circundantes existe uma abegoaria,
um armazém de alfaias agrícolas, uma oficina de tanoaria e uma
taberna. Infraestruturas que podem correr o risco de se perderem se
este processo se prolongar.

http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=f4a63e31-f693-45df-b68b-43df4bfa41f6

Centenas em protesto pelos animais

Manifestantes concentraram-se junto à Praça de Touros do Campo Pequeno

Por: tvi24 / MM | 14- 4- 2012 22: 5


Para melhorar o bem-estar animal, centenas de pessoas concentraram-se
esta tarde em Lisboa, junto à praça de touros do Campo Pequeno, e
deram início a um desfile até ao Parlamento, organizado pela
associação Animal.

«Fazemos esta marcha anual desde 1999, embora tenha sido interrompida
nos últimos dois anos, para chamar a atenção para a importância do
bem-estar animal. A partir de hoje queremos iniciar uma nova era em
Portugal», disse à Lusa a presidente da Animal, Rita Silva.

Os participantes no protesto, a maioria jovens, alguns dos quais com
cães pela trela, erguiam faixas e cartazes com frases como «Em
Portugal um cão e uma cadeira são iguais», «Mais esterilização, menos
eutanásia», «Parem de fazer testes com animais», «Touradas em Portugal
é vergonha animal», «o seu bife tem uma cara, seja vegetariano» ou
«boicote o circo com animais».

Presentes no protesto estiveram também representantes de várias
associações nacionais ligadas à proteção dos animais e à promoção da
alimentação vegetariana, entre as quais a União Zoófila e o Movimento
Universitário pelos Direitos dos Animais, e algumas de Espanha e
Itália.

«Hoje queremos iniciar uma nova era, uma segunda fase de luta por uma
nova lei da proteção dos animais», afirmou a presidente da Animal
adiantando que vários atores, escritores e outras figuras publicas
participaram de um vídeo e deram a cara pelos direitos dos animais.

Rita Silva defendeu que as leis de proteção dos animais em Portugal
constituem uma manta de retalhos por serem tão dispersas: «Precisamos
de uma lei justa e eficaz, que ajude os animais. Lidamos todos os dias
com casos de crueldade e abandono de animais. Este clima de impunidade
tem de acabar de uma vez por todas».

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/animal-animais-lisboa-campo-pequeno-tvi24/1340892-4071.html

Qualifica promove concursos que visam garantir genuidade dos produtos tradicionais

A Qualifica está a promover um conjunto de concursos que visam
assegurar a genuinidade dos mais variados produtos tradicionais
portugueses, premiando os produtores que asseguram essa autenticidade,
num esforço para garantir que os consumidores «não são enganados».

Ana Soeiro, secretária-geral da Qualifica, Associação Nacional de
Municípios para a Valorização e Qualificação dos Produtos Tradicionais
Portugueses, disse à agência Lusa que um dos objectivos dos concursos
é «ajudar a clarificar conceitos» e a definir níveis de exigência que
permitam diferenciar e «separar o trigo do joio».

Ao longo desta semana, o Centro Nacional de Exposições em Santarém,
acolhe os concursos nacionais de Conservas de Pescado, de Pães, Broas,
Folares e Bôlas, de Doçaria Conventual e de Doçaria Tradicional
Popular Portuguesa.

Para 02 de Maio está agendado o primeiro Concurso Nacional de Licores
Conventuais e Tradicionais Portugueses, seguindo-se, a 09 e 10 de
Maio, o de Queijos Tradicionais Portugueses com Nomes Qualificados e
de Enchidos, Ensacados e Presuntos Tradicionais Portugueses com Nomes
Qualificados.

No início de Junho será a vez dos Concursos Nacionais de Carnes
Tradicionais Portugueses com Nomes Qualificados, que se juntam aos de
Mel, de Azeite Virgem Extra e de Vinhos.

Os prémios serão anunciados e entregues no Salão "Prazer de Provar",
durante a Feira Nacional de Agricultura, que decorrerá em Junho, em
Santarém.

Ana Soeiro realçou a importância destes concursos na divulgação dos
produtos de qualidade, o que começa a ser reconhecido pelos
produtores. Como exemplo referiu o concurso nacional de queijos, que
este ano vai já com o dobro das inscrições em relação ao ano passado.

No caso do Concurso Nacional de Doçaria Conventual, Ana Soeiro afirmou
que apenas contou com a participação de nove doces a concurso,
provenientes de vários pontos do país, número que acredita que irá
aumentar depois de os promotores perceberem que «os prémios são uma
grande promoção».

Ana Soeiro disse que esta iniciativa da Qualifica tem por objectivo
principal «reforçar a exigência» e garantir que o consumidor «não é
enganado», pois muitas vezes é levado a comprar «gato por lebre».

Segundo disse, há no mercado muitos doces que apresentam o rótulo de
"conventual" sem o serem, apenas porque se vendem melhor, ou ainda
muitos licores que o não são e que estão cheios de produtos químicos.

A Associação Nacional de Municípios para a Valorização e Qualificação
dos Produtos Tradicionais Portugueses foi criada em 2008 e visa
incentivar a produção tradicional e as especificidades decorrentes da
sua origem geográfica, contrariando o decréscimo da natividade a que
se tem vindo a assistir em Portugal.

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/04/13c.htm

Évora: Ministra da Agricultura dá início ao concurso de disponibilização de terras do Estado

A Ministra da Agricultura vai dar início ao concurso de
disponibilização de terras do Estado para cultivo através de contratos
de arrendamento com o acto simbólico de estar amanhã numa dessas
parcelas que serão disponibilizadas a curto prazo.

Segundo uma nota de agenda do Gabinete de Comunicação e Imprensa do
Ministério, esta iniciativa constitui a primeira fase do processo de
entrega de terras, preferencialmente a jovens.

Segundo a mesma nota, a disponibilização das terras pertencentes às
DRAP, que não estejam a ser utilizadas, para o desenvolvimento de
projectos do sector agrícola constitui um objectivo estratégico do
MAMAOT, para o ano de 2012, com vista a facilitar o acesso à terra.

Esta medida integra-se no projecto de âmbito mais vasto da criação da
Bolsa Nacional de Terras com o objectivo de promover o aumento da
produção nacional no sector agrícola e combater o abandono de terras.

Fonte: MAMAOT

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/04/14b.htm

Agricultura: PCP critica Governo

Partido alerta para "gravíssima" situação do sector no Alentejo

A Direcção Regional do Alentejo (DRA) do PCP alertou esta sexta-feira
para a "gravíssima" situação da agricultura na região, criticando o
Governo por, das "poucas medidas" que tomou, as destinar no essencial
aos grandes proprietários.

13 Abril 2012


"Face a esta grave situação, as poucas medidas que o Governo tomou,
aparecem, no essencial, destinadas aos maiores proprietários e a
grandes empresas ligadas à pecuária", argumenta a estrutura comunista.
Segundo a DRA do PCP, "60 por cento dos projectos abaixo de 100 mil
euros de apoio recebem 10 por cento de toda a verba contratada,
enquanto 10 por cento dos projectos recebem quase 60 por cento de toda
a verba contratada".
A seca que assola o país, e em especial a região alentejana, é outro
dos assuntos focados no comunicado do PCP, que garante que as culturas
de outono/inverno "estão já comprometidas" e, no sector da pecuária,
os produtores "estão já utilizar as reservas alimentares que deveriam
ser utilizadas no verão".
A DRA considera "bastante insuficiente" a antecipação, "na melhor das
hipóteses para Outubro, ou seja, a dois meses apenas do pagamento
normal", de metade das ajudas da Política Agrícola Comum (PAC), no
âmbito do Regime de Pagamento Único.
"Importa referir que o Governo ainda não pagou aos agricultores e à
lavoura cerca de 150 milhões de euros correspondentes a várias ajudas
do ano passado e até de 2010", denunciam, reclamando do executivo tais
pagamentos.
O empreendimento do Alqueva também merece críticas do PCP ao Governo
do PSD/CDS-PP.
A DRA exige do executivo "algumas garantias relativamente à conclusão"
do projecto, "nomeadamente aos agricultores que fizeram investimentos
em função de um calendário que, agora, o governo nega cumprir".

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/agricultura-pcp-critica-governo

Últimas terras da "reforma agrária" a leilão segunda-feira

AGRICULTURA

por LusaOntem


Assunção Cristas Fotografia © Jorge Amaral / Global Imagens
A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, anunciou hoje que 600 hectares de terra que restam da "reforma agrária" vão ser colocados segunda-feira em leilão, "para que possam ser aproveitados por jovens agricultores.

Segundo a ministra, a colocação dessas terras em leilão é um primeiro sinal do sentido que o Governo quer dar de que "o Estado não quer açambarcar mais terras, quer é pôr no mercado terra que não esteja a ser eficazmente usada".
Em declarações aos jornalistas em Albergaria-a-Velha, onde participou no aniversário da Unimadeiras, empresa que foi criada pelo associativismo florestal, Assunção Cristas revelou que a seguir vão ser disponibilizadas terras do próprio Ministério da Agricultura e, posteriormente, terras que "não têm dono".
Assunção Cristas disse contar com o esforço de outros ministérios na identificação de terras para que possam integrar a bolsa e conseguir identificar terras sem dono, que devem ser colocadas no mercado e rapidamente aproveitadas.
"O nosso objetivo é, aos poucos, dar sinais muito claros e não é por acaso que na segunda-feira estamos já a disponibilizar terras que o Estado ainda tinha da reforma agrária e vamos colocá-las num leilão para que possam vir a ser aproveitadas por jovens agricultores", afirmou.
A ministra revelou também estar a ser preparada, além da lei da Bolsa de Terras, a alteração à Lei dos Baldios, porque "em Portugal a propriedade do Estado é bastante pequena (sete por cento com baldios incluídos), mas "há a consciência de que há territórios que não são conhecidos na totalidade", nomeadamente baldios, porque alguns não estão no sistema de gestão florestal.
"Estamos a preparar a alteração da Lei dos Baldios, para não só conhecermos melhor o que existe como também mobilizarmos o que está sem uso, seja do Estado, seja de particulares. Precisamos de conhecer melhor as realidades, de ter os números rigorosos de tudo o que existe e de introduzir transparência na própria gestão. São processos que serão debatidos no Parlamento e que também ganharão com a contribuição dos grupos parlamentares", declarou.
Em comentário a constrangimentos sentidos pelo setor florestal, ao nível da legislação, referidos pelo presidente da Unimadeiras, António Loureiro, a ministra garantiu que está a ser feito o levantamento dos procedimentos para os simplificar e encurtar prazos.
António Loureiro havia dado o exemplo de um produtor associado que esteve mais de seis meses à espera de licença para semear um pinhal, passando a época em que o podia fazer.
"Estamos a proceder à reestruturação do Ministério para podermos ter processos mais simples e mais rápidos. Não é por acaso que juntámos a Conservação da Natureza com as Florestas, porque assim teremos mais massa crítica e mais gente junto do terreno. Estamos a fazer o levantamento desses procedimentos para os simplificar e encurtar prazos, fazendo assentar mais em princípios de responsabilização e de clarificação de requisitos", respondeu.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2420309&page=-1

Estratégia para Instalação de Jovens Agricultores

OPINIÃO

José Martino

Perguntam-me muitas vezes: qual a estratégia que devo fazer para me instalar como jovem empresário agrícola?

A minha resposta é a seguinte:
1 - Fazer o levantamento na internet das atividades agrícolas que podem ser mais interessantes.
2 - Organizar um plano de visitas a explorações e organizações de comercialização, nacionais e estrangeiras, com o objetivo de recolher o máximo de informações (elaborar um guião de perguntas e pontos a validar. elaborar um relatório de cada visita) para decisão sobre as atividades a eleger (entre uma a duas).
3 - Rever e atualizar o plano de trabalhos de quinze em quinze dias até chegar ao objetivo final: Tomar a decisão sobre as atividades a investir tendo em conta o perfil do empresário, a sua maior ou menor intensidade em capital, acompanhamento no campo, mão de obra, etc. Recomendo que escolham atividades que tenham em conta a vocação do empresário, aquelas que lhe geram paixão, que teem a ver com o seu perfil pessoal (para uma melhor escolha trabalhar nas explorações agrícolas para saberem "os ossos de ofício" especificos).
4 - Elaborar o plano de negócio. Definir com rigor os capitais próprios ou alheios necessários ao investimento e exploração até se tornar positiva a conta de tesouraria
5 - Apresentar a candidatura ao ProDeR para captar os incentivos de primeira instalação de jovens agricultores
6 - Estagiar
7 - Com as ajudas do ProDeR contratadas avançar para o investimento

http://josemartino.blogspot.pt/2012/04/estrategia-para-instalacao-de-jovens.html

Arouca: 40 agricultores aprendem a conservar sementes para recuperar "diversidade genética" e "paladar antigo"

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
10:24 Sábado, 14 de Abr de 2012
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Arouca, 14 jul (Lusa) - Agricultores de Arouca participam segunda e quarta-feira numa oficina sobre recolha, conservação e armazenamento de sementes, procurando assim recuperar a "variedade genética" e o "paladar antigo" de espécies que têm vindo a desparecer nas últimas décadas.

A iniciativa decorre no Viveiro Municipal e resulta de uma parceria entre a Câmara de Arouca e a Associação Semente de Futuro, cujo responsável vai orientar a formação e explicou à Lusa: "Os nossos agricultores afastaram-se desse ciclo importante, que era o da produção semente a semente, e o que plantam agora são espécies alteradas geneticamente, o que tem consequências muito graves, como a perda da nossa diversidade agrícola".

José Miguel Fonseca aponta como caso mais flagrante o dos cereais, considerando que "agora o país está reduzido a duas ou três espécies quando antes tinha muitas mais", e logo depois refere a batata, já que "este ano só se encontraram no mercado três ou quatro espécies nacionais".


http://visao.sapo.pt/arouca-40-agricultores-aprendem-a-conservar-sementes-para-recuperar-diversidade-genetica-e-paladar-antigo=f658793#ixzz1s55mTOnP