segunda-feira, 16 de abril de 2012

Caça luta por distinção

UNESCO: Fencaça pediu ao governo para dar início ao processo

A Federação Portuguesa de Caça (Fencaça), que representa 100 mil
caçadores, quer que a actividade cinegética venha a ser declarada pela
UNESCO como Património Imaterial da Humanidade, por ser "mais antiga
do que a agricultura" e "um desporto compatível com a biodiversidade."
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Por:Isabel Jordão


"Portugal é, e sempre foi, um País de caçadores", justifica Jacinto
Amaro, presidente da Fençaca, adiantando que "só em taxas de concessão
de zonas de caça e de licenças os caçadores entregam ao Estado mais de
dez milhões de euros por ano".
Jacinto Amaro defende que a actividade cinegética deve ser "valorizada
e protegida", enquanto "desporto e negócio", o que passará pela sua
distinção. Nesse sentido, já pediu ao Governo que "dê início aos
trâmites necessários junto da UNESCO para que esta declare a caça como
Património Imaterial da Humanidade".
Além de ser uma actividade "mais antiga do que a agricultura", a caça
tornou-se "um complemento ao aproveitamento agrícola, pecuário e
florestal", defende o presidente da Fencaça, adiantando que uma zona
de caça, quando se instala, impede a desertificação do mundo rural,
cria postos de trabalho, fixa guardas de recursos florestais, recupera
montes e caminhos rurais e realiza sementeiras em terrenos há muito
improdutivos, além de gerar rendas para toda a fileira. A caça
"impulsiona a deslocação de milhares de caçadores de norte a sul do
País", fazendo nascer um "tipo de turismo, o cinegético, que contribui
para o desenvolvimento de zonas deprimidas" e regula a
"sustentabilidade das populações", adianta a carta já entregue ao
Governo, a que o CM teve acesso.
Segundo dados da Fencaça, há actualmente 240 mil caçadores, embora
apenas 135 mil tenham renovado as licenças, que exercem a actividade
em 4590 zonas de caça.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/caca-luta-por-distincao

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