terça-feira, 17 de abril de 2012

Associação de Produtores da Raça Churra Galega Mirandesa quer avançar com a certificação DOP

Escrito por Informação, Sim 17-04-2012 09:03
Pontuação dos Usuários Nenhuma avaliação
Visitas 48
Favoritismo 1
A Associação de Produtores da Raça Churra Galega Mirandesa não sabe o
que mais há-de fazer para começar a comercializar a sua carne de
Denominação de Origem Protegida (DOP). O aval já foi dado mas o
presidente da associação, Francisco Rodrigues, pede apoios que ajudem
a implantar a medida no terreno. "É preciso alterar a parte de apoio
na criação e, sobretudo, na comercialização. Temos uma denominação de
origem que já devia estar a ser comercializada mas as restrições
impostas pelo Governo Central não nos deixam sair do marasmo. Temos
uma cooperativa constituída, falta darem-nos um apoio e um aval para
podermos comercializar. Mas exigem-nos uma burocracia tal que nos
emperra. Há mais pessoas interessadas em boicotar do que estar ao
nosso lado", lamenta.Os produtores estão esperançados que a carne DOP
Churra Galega Mirandesa comece, rapidamente, a ser comercializada.

"Querem sempre os cordeiros baratíssimos… Nós é que somos os mártires
a criá-los, eles é que ganham o dinheiro. Um borrego 35 euros é uma
miséria", referiu um produtor. Já outro acrescentou: "Os cordeiros não
se vendem lá muito bem. Eu penso que a Denominação de Origem protegida
pode dar um bocadito de melhoria". É que, como explica Pamela Raposo,
a secretária técnica da raça, os produtores tinham a ganhar com a
entrada em vigor do selo DOP na carna da raça Churra Galega Mirandesa.
"Tem a ver com a valorização do produto e com o benefício que tem na
parte da comercialização. Um produto DOP tem outra valorização nos
mercados externos". No entanto, Francisco Rodrigues sublinha que ainda
há muito por fazer. "Faltam-nos condições financeiras. Se não tivermos
um apoio estatal, para comercializarmos directamente através da nossa
cooperativa, não dá. Precisamos de compra de carros, por exemplo, para
recolha dos animais e para levar as carnes do matadouro. Era preciso
um estudo para a viabilidade económica", conclui. Escrito por
Brigantia (CIR)
http://www.brigantia.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=6903&Itemid=43

Sem comentários:

Enviar um comentário