quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Armazenamento de água desceu em todas as bacias hidrográficas em Setembro

10.10.2012
Helena Geraldes

Cerca de 60 albufeiras, de Norte a Sul do país, têm hoje menos água
armazenada do que há um mês, segundo um boletim de Setembro do
Instituto Nacional da Água (Inag).

No espaço de um mês, de 31 de Agosto a 30 de Setembro, todas as 12
bacias hidrográficas monitorizadas pelo Inag – que incluem um total de
57 albufeiras - registaram uma diminuição no volume de água
armazenado.

A 30 de Setembro, a bacia do Mira (74,2%) e a do Guadiana (71,7%) eram
aquelas com maior volume de água armazenado; a bacia do Arade (11,4%)
e a do Sado (38,6%) registavam os volumes mais baixos.

A albufeira de Salamonde, na bacia hidrográfica do Cávado/Ribeiras
Costeiras, era aquela que tinha mais água no último dia de Setembro,
com 84,2% do volume total. No outro extremo desta lista estava a
albufeira de Lucefecit, na bacia do Guadiana, com 4,4% do total.
Metade das albufeiras tinha disponibilidades de água superiores a 50%,
entre elas a de Alqueva (74,2%) e Castelo de Bode (74,6%).

De acordo com o Inag, o armazenamento de Setembro, por bacia
hidrográfica, é inferior à média de armazenamento do mesmo mês dos
anos 1990/91 a 2010/11. As excepções são as bacias do Lima, Ave,
Ribeiras do Oeste e Mira.

Segundo o Instituto de Meteorologia, a 31 de Agosto, verificava-se "a
continuação da situação de seca em todas as bacias hidrográficas do
Continente", estimada a partir do índice PDSI (Palmer Drought Severity
Index). Este baseia-se na quantidade de precipitação, temperatura do
ar e capacidade de água disponível no solo e permite detectar a
ocorrência de períodos de seca classificando-os em termos de
intensidade (fraca, moderada, severa e extrema).

No seu mais recente boletim, o Instituto de Meteorologia revela que, a
31 de Agosto, 73% do território estava em seca: 33% em seca extrema,
40% em seca severa, 13% em seca moderada, 13% em seca fraca e 1% na
situação normal. A 31 de Julho, a percentagem do território em seca
era maior, mais concretamente, 84%.

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1566709

Reorganização de terrenos agrícolas em «ponto morto», diz autarca de Monção

Publicado hoje às 08:37
O presidente da câmara de Monção diz que este projeto permitiria
«revolução fundiária numa zona» em que a «agricultura corre o risco de
desaparecer».


O presidente da câmara de Monção considerou que ficou em «ponto morto»
o projeto de reorganização de dois mil terrenos agrícolas na subregião
do Alvarinho, que começou há 15 anos.
Após este projeto ter sido elogiado pelo Governo, o Ministério da
Agricultura indicou que não há verbas para o concretizar, o que obriga
a que 600 agricultores tenham que esperar pelo menos mais dois anos
para concretizar este objetivo.
Em declarações à TSF, o autarca José Moreira indicou que com esta
reorganização o número de proprietários baixaria de 647 para 600 e que
o número de propriedades baixariam de 2200 para 890.
«Se não se faz nada agora, deitamos por terra 500 mil euros e
sobretudo perdemos uma oportunidade fantástica de fazermos uma
revolução fundiária numa zona em que se não se melhorar a estrutura a
agrícola corre o risco de desaparecer», explicou.
José Moreira, que lembrou a necessidade de se mecanizar o trabalho das
terras, porque «ninguém anda mais de enxada na mão», e de se atrair
jovens agricultores, lamentou que do muito dinheiro que vem para a
Agricultura nenhum venha «cá para cima».
O presidente da câmara de Monção entende que a espera até ao próximo
Quadro Comunitário de Apoio em 2014 é demasiado tempo para este
projeto que poderia dar aproveitamento a muitos terrenos que não o têm
no momento.
O autarca diz mesmo que se «desperdiçou uma oportunidade de ir mudando
a mentalidade dos agentes económicos daqui para a necessidade de se
juntar propriedades, dar-lhes maior dimensão, mecanizar a atividade
económica e agrícola e poder tirar partido da terra desta região».
Contactado pela TSF, o gabinete da ministra da Agrcultura indicou que
os projetos de emparcelamento deixaram de ser elegíveis para o PRODER
por decisão do ministro socialista Jaime Silva, o que obriga a que se
espere pelo próximo Quadro Comunitário de Apoio.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2819056&page=-1

Monção: Deputados chamam ministra da Agricultura para explicar atrasos

Publicado hoje às 15:18
A ministra da Agricultura vai ser ouvida na Assembleia da República
sobre o atraso no processo de emparcelamento agrícola do Vale do
Gadanha, em Monção, por concretizar há dez anos devido à falta de
verbas.
A decisão de chamar a ministra Assunção Cristas foi tomada, esta
quarta-feira, pelos deputados da Comissão Parlamentar de Economia e
Obras Públicas e justificada pela importância deste projeto para a
reestruturação e modernização, nomeadamente da produção de vinho
Alvarinho, atividade que hoje envolve 2.000 produtores, com 67
empresas e 112 marcas diferentes.
«O ministério da Agricultura deve refletir um pouco mais sobre o
projeto de emparcelamento para o vinho Alvarinho, que é uma das poucas
marcas de denominação de origem que Portugal tem e que deve ser
estimada, cuidada e devidamente apoiada», explicou citado pela Agência
Lusa o deputado Luís Campos Ferreira (PSD), que preside àquela
comissão.
Em julho último, de visita a Monção, a ministra da Agricultura
classificou como «prioritário» o emparcelamento agrícola do Vale do
Gadanha, mas assumiu que as verbas do Programa de Desenvolvimento
Rural (PRODER) que estavam destinadas aos emparcelamentos «foram
esgotadas logo no princípio», ainda durante o Governo anterior.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=2819959

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Quase 870 milhões de pessoas com fome no mundo

Publicado hoje às 10:24
A FAO explica que a tendência de queda no número de pessoas com fome
está a abrandar, algo que está relacionado, por exemplo, com a crise e
com a especulação sobre matérias primas.
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO)
calcula que haja quase 870 milhões de pessoas que passam fome, menos
55 milhões que em 2010, na sequência de uma tendência de quebra que
está a abrandar.
Num relatório sobre os anos de 2010 a 2012, a FAO refere que a crise,
a subida do preço dos alimentos, a especulação sobre matérias primas e
as alterações climáticas estão a provocar o abrandamento da queda do
número de pessoas com fome.
O sul e o leste da Ásia e a África subsariana são as regiões onde há
mais pessoas com fome, sendo que apenas 18 milhões de pessoas com fome
vivem em países desenvolvidos.
Apesar de considerar que os esforços dos últimos 20 anos no combate à
fome são positivos, a ONU entende que os números atuais ainda são
«inaceitáveis».
O relatório da FAO que foi apresentado esta terça-feira em Roma fala
em grandes desigualdades entre várias regiões e entre países ricos e
pobres.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=2817149

Catorze concelhos de Portugal continental com risco "elevado" de incêndio

Catorze concelhos de Portugal continental, nove deles no distrito de
Faro, apresentam hoje um risco "elevado" de incêndio, o terceiro mais
grave de uma escala de cinco, informa o Instituto de Meteorologia (IM)
na sua página na Internet.
O risco de incêndio, determinado pelo IM, engloba cinco níveis,
variando entre "reduzido" e "máximo".
O cálculo é feito com base nos valores, observados às 13:00, da
temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade
de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.
Na segunda-feira foram contabilizadas 41 ocorrências, combatidas por
592 operacionais, apoiados por 156 veículos.
Desde as 00:00 de hoje, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC)
contabilizou um incêndio
Diário Digital com Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=595714

Países do norte de áfrica preparam-se para exportar ovos

9 de Outubro - 2012
Três países do norte de África, Turquia, Argélia e Marrocos estão a
estudar mudanças na sua normativa de bem-estar das galinhas poedeiras
de forma a tornar possível a exportação de ovos para o mercado da
União Europeia.


Em comunicado citado pelo portal Agrodigital.com, para que se possam
iniciar a exportação de ovos para o espaço europeu, estes países vão
começar a substituir as gaiolas convencionais por gaiolas
enriquecidas.

Hans Wilhelm Windhorst, delegado turco, falou sobre o impacto da
legislação de proteção dos animais durante a conferência da
International Egg Commission (IEC), realizada em Londres, e sublinhou
que em 2015 o seu país vai ter todas as galinhas poedeiras em gaiolas
modernizadas, que cumpram todas as normativas europeias.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6694&bl=1

Brasil, China e Índia unidos contra negociações na OMC sem agricultura

Representantes junto da Organização Mundial do Comércio (OMC) do
Brasil, China, Índia, Argentina, Nigéria e África do Sul
manifestaram-se discordar uma possível nova ronda de negociações que
excluísse a agricultura.

"Aceitar uma nova ronda sem agricultura ia condenar uma grande parte
da população mundial à pobreza. A agricultura não pode ser tratada
como uma mera inconveniência para o mundo rico", afirmam os países, em
carta enviada à publicação inglesa The Economist e divulgada pelo
Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

O texto lembra ainda que os produtos agrícolas representam mais de 60%
das exportações de alguns países em desenvolvimento e são, de acordo
com o Banco Mundial, a principal fonte de rendimento e emprego para
70% do mundo rural mais pobre.

A carta, assinada pelos representantes junto da OMC do Brasil,
Argentina, China, Índia, Nigéria e África do Sul, foi escrita em
resposta a um editorial da revista britânica ("Goodbye Doha, hello
Bali"), publicado a 08 de setembro, no qual se defendia que as
negociações para a liberalização do comércio mundial não podem ficar
reféns da agricultura, tema que interessa principalmente aos países
mais pobres e em desenvolvimento.

"Vocês [o editorial] sugerem que os países mais pobres devem abandonar
a agenda porque economias mais ricas não estão dispostas a fazer as
mesmas difíceis decisões políticas que eles pedem ao mundo em
desenvolvimento", critica o texto.

A Ronda de Doha, que pretendia negociar a abertura dos mercados
agrícolas e industriais, começou em novembro de 2001, com previsão de
ser concluída em 2006. Os subsídios agrícolas foram o grande impasse
que impossibilitou um acordo.

Na sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores brasileiro, António
Patriota, considerou que a pressão dos Estados Unidos para que as
negociações sejam retomadas apenas com bens industriais e serviços não
interessam ao Brasil e é um dos motivos que leva o país a reforçar o
interesse num possível acordo entre o Mercosul e a União Europeia.

O Mercado Comum do Sul (Mercosul) integra a Argentina, Brasil, Uruguai
e Venezuela. O Paraguai foi temporariamente suspenso, na sequência do
processo de destituição do presidente Fernando Lugo.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Brasil/Interior.aspx?content_id=2817935&page=-1

Conferência - Olivoturismo: um novo produto turístico para o Alentejo - 17 de Outubro 2012 - Portalegre

Alentejo das Gastronomias Mediterrânicas

17 a 21 de Outubro – Portalegre

Conferência Internacional

Olivoturismo: um novo produto turístico para o Alentejo

17 de Outubro 2012

Centro de Artes e Espectáculos de Portalegre

Inscrição no site: www.turismodoalentejo-gastronomiasmediterranicas.com

9:45 – Receção aos participantes

10:00 Horas – Sessão de Boas Vindas

- Adelaide Teixeira - Presidente da Câmara Municipal de Portalegre

- Armando Varela – Vogal do Conselho de Administração da ADRAL

- António Ceia da Silva - Presidente da Direção da Turismo do Alentejo ERT

- Cecília Meireles - Secretária de Estado do Turismo

10:30 - Os mercados do Azeite: Factores de Mudança e desafios à sua
valorização na Região do Alentejo – Prof. Carlos Marques – Expert
PacMan

11:00 horas - Painel 1 – Produtos com nomes de Regiões – DOP/IGP

Debate sobre a importância do binómio região/produto, vantagens e
riscos desta associação, casos de sucesso, legislação e regras. A
visão dos Municípios sobre as vantagens para os territórios.

Oradores:

- Representante da Entidade Gestora da DOP Azeite de Trás-os-Montes – AOTAD;

- Maria Vacas de Carvalho - Entidade Gestora da DOP Azeites do Norte
Alentejano – APAFNA;

- Santiago Macias Vereador do Município de Moura

- João Muacho – Adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Campo Maior

Moderador: Vaz Freire - CERTIS

11:45 horas – Coffe Break


12:00 horas - Painel 2 – Azeite na Gastronomia e Restauração

Debate sobre o papel do azeite na gastronomia. Enquadramento da
gastronomia na dinâmica e estratégia regional. Importância das
parcerias, relações comerciais.

Oradores:

- Mariana Matos - Casa do Azeite

- Davide Fonseca – Chanceler da Confraria Azeite Cova da Beira

- Chef José Julio Vintém – Restaurante Tombalobos

- José Esteves – Secretário-geral da AHRESP

Moderador: José Silva - jornalista

13:00 – Almoço Livre

15:00 horas - Painel 3 - Azeite como produto turístico de uma região

Debate sobre a integração do azeite como produto turístico na
estratégia promocional e económica de uma região. Museus, feiras,
eventos, iniciativas. Potencialidades e limitações. O papel dos
produtores.



Oradores:

- Fermin Rodriguez – Aceites Vizcantar

- Anibal Reis Costa – Presidente da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo

- João Filipe Passanha – Quinta de São Vicente

- Paulo Jorge Estorninho - COOPOR

Moderadora: Teresa Ferreira, Turismo de Portugal

16:00 horas – Coffe Break

16:30- Painel 4 – Olivoturismo

Perspetivas de desenvolvimento do Olivoturismo em Portugal e no
Alentejo. Que estratégias na associação produto-turismo? Desafios aos
operadores para a comercialização. Visão da oferta turística regional.

Oradores:

- Maria Helena Chéu - Instituto Piaget Macedo - Projeto de
Oleoturismo Trás-Os-Montes

- Representante Sovena.

- Filipa Vinha – Milestones

- Orador a confirmar.

Moderador: Gonçalo Tristão, CEPAAL – Centro de Estudos e de Promoção do Azeite

17:30 - Conclusões e Encerramento da Conferência

Direcção-geral da Agricultura e do Desenvolvimento Rural.

Para mais informações sobre o Festival das Gastronomias Mediterranicas
consultar o site:

www.turismodoalentejo-gastronomiasmediterranicas.com

“Floresta Multifuncional” é tema de seminário em Monchique

18/11/2011, 16:15

Cartaz
A floresta de Monchique vai ser promovida e debatida, ao longos dos
dias 25 e 26 de novembro, no seminário "Floresta Multifuncional –
Fonte de Riqueza e Sustentabilidade", que se realiza na Caixa Agrícola
de Monchique, iniciativa que resulta de uma parceria do Município de
Monchique com as Associações Almargem, ASPAFLOBAL e GAL-Adere.

Neste seminário, considerado o primeiro de um ciclo subordinado ao
tema "O futuro da Floresta de Monchique" e que surgiu no âmbito da
segunda mostra gastronómica "Sabores de Outono", vão ser debatidos,
segundo fonte do Município, "os recursos florestais que associados à
produção de madeira são capazes de gerar riqueza ambiental, social e
económica, tais como a caça, a apicultura, a produção de castanhas e
de cogumelos" e "ainda divulgados alguns projetos associados à
valorização dos recursos silvestres capazes de criar oportunidades de
negócio sustentáveis".

Para além disso, no segundo dia realiza-se uma Jornada Micológica, a
qual será dedicada "à observação, recolha, identificação e degustação
de cogumelos silvestres da Serra de Monchique", acrescenta.

A participação no seminário é gratuita, mas encontra-se limitada e
sujeita a inscrição obrigatória, a qual se encontra disponível na
página de internet da Câmara Municipal de Monchique.

http://www.imprensaregional.com.pt/jornaldemonchique/index.php?info=YTo0OntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MjoiMTYiO3M6MTA6ImlkX25vdGljaWEiO3M6MzoiODg0IjtzOjk6ImlkX2VkaWNhbyI7czoxOiIyIjt9

Jerónimo de Sousa: “É preciso aproveitar integralmente Alqueva e criar um banco de terras”…

O secretário-geral do PCP esteve hoje de manhã, na abertura, das
jornadas parlamentares, que o seu partido está a realizar, nesta
segunda-feira e amanhã, numa unidade hoteleira de Beja. "Jornadas onde
estão a ser debatidas alternativas e a mostrar que há medidas para
sair desta crise, num distrito com potencialidades para economia" que
"têm de ser salientadas".

No seu discurso, Jerónimo de Sousa, falou de Alqueva, "da necessidade
dos fins múltiplos deste projecto serem integralmente aproveitados" e
da "criação de um banco de terras do Estado, que permita o acesso ao
regadio a jovens agricultores, a trabalhadores e a pequenos
agricultores com terra insuficiente". Neste contexto afirmou,
igualmente, que "o Governo deve assumir o investimento público no
desenvolvimento da agricultura e floresta", como "prioritário".

O secretário-geral do PCP voltou a frisar que "o seu partido defende
que os recursos mineiros devem ser aproveitados" e que neste caso o
Estado deve ter um "papel determinante". Para o Alentejo disse também
que "seria necessária a concretização de uma Reforma Agrária que
liquide a propriedade fundiária, ponha fim à cultura do subsídio sem
correspondência com a produção e entregue a terra a quem a trabalhe a
título de propriedade ou de posse, a pequenos agricultores e
rendeiros, a cooperativas de trabalhadores rurais ou de pequenos
agricultores".

No âmbito nacional, Jerónimo de Sousa criticou as políticas do
Governo, assim como a actuação do PS, mas deixou alternativas,
frisando que "o País precisa, urgentemente, de promover a mudança, a
ruptura com o caminho que se tem vindo a seguir nos últimos 36 anos,
apostando numa política capaz de responder aos problemas". "Políticas
que rompam com a submissão externa, e que se proponham a pôr Portugal
a produzir", acrescentou.

Foi o deputado Bernardino Soares que fez a apresentação das Jornadas
parlamentares, assim como dos objectivos das mesmas, explicando que
"esta foi a região escolhida, porque tem sido fortemente flagelada
pela política de direita". "Um distrito onde se avançasse a proposta
do PS de redução de deputados poderia deixar de ter representação
parlamentar", disse ainda Bernardino Soares.

O balanço dos trabalhos das Jornadas Parlamentares é apresentado
amanhã, às 12.30 horas, na unidade hoteleira de Beja que está a
receber esta iniciativa do PCP.

Ana Elias de Freitas

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/50861

Comissão Europeia lança campanha de sensibilização para os problemas climáticos

9 de Outubro - 2012
Connie Hedegaard, Comissária Europeia para a Ação Climática, lançou
uma campanha de comunicação europeia que contou com a colaboração de
70 organizações de toda a Europa. O tema desta campanha é 'O mundo que
queres, com o clima que queres' e tem por objetivo encontrar soluções
práticas para o debate sobre as mudanças climáticas, mostrando as
vantagens económicas para os cidadãos europeus.


Atualmente, existem exemplos de soluções inteligentes e inovadoras
para reduzir o CO2, ao mesmo tempo que melhoram a qualidade de vida
das pessoas. Como exemplo, a estação ferroviária de Estocolmo converte
a energia corporal dos viajantes em calor para um edifício de
escritórios nas proximidades, reduzindo assim a fatura energética dos
escritórios para 20-25%.

Segundo Connie Hedegaard "podemos agir: podemos atuar atendendo aos
nossos conhecimentos sobre a mudança climática ou podemos quietos e
ver como as coisas ficam cada vez piores", e acrescenta que "com esta
campanha, queremos centrar o tema nas soluções e perceber o que nos
está a impedir em aplicá-las".

Estas soluções são benéficas para todos. Em comunicado, estas soluções
ajudam a economizar o tempo, o dinheiro e emissões de gases de efeito
estufa.

Esta campanha vai estar disponível numa página web que vai ter 23
línguas oficiais da União Europeia. Também vai contar com a
participação de particulares, empresas e de grupos locais que podem
ajudar a promover e a debater soluções hipocarbónicas e ainda vai
decorrer um concurso para encontrar a melhor solução e a mais
original.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6696&bl=1

Linha de Crédito para Asininos e Setor Agrícola

9 de Outubro - 2012
Já esta disponível a linha de crédito, inserida nas medidas de apoio
contra a seca, para apoio ao setor agrícola e apoio à alimentação
animal (asininos).


O IFAP já está a divulgar as normas técnicas e de funcionamento a
aplicar nestas linhas de crédito.

Os beneficiários têm formalizar sua candidatura junto do IFAP, com
documentos necessários para: o Apoio Alimentação Animal (asininos) e
Apoio ao Setor Agrícola (atividades vegetais).

As candidaturas podem ser remetidas por email, presencialmente ou por
correio. O período de candidaturas decorre até 09 de novembro de 2012.

http://www.ifap.min-agricultura.pt/portal/page/portal/ifap_publico/GC_creditoseguros/GC_credalimentanimalagr

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6693&bl=1

Portuguesa Ervas Finas vai entrar no mercado alemão até ao final do ano

14:58 Segunda feira, 8 de outubro de 2012

Lisboa, 08 Out (Lusa) -- A empresa agrícola Ervas Finas, especializada
em ervas aromáticas e flores comestíveis locais, anunciou hoje que vai
entrar no mercado alemão até ao final deste ano.

Criada em janeiro de 2006, em Fonteita, numa aldeia próxima de Vila
Real, no norte de Portugal, a Ervas Finas, empresa que produz em modo
biológico para a hotelaria e restauração vai iniciar a sua
internacionalização pelo "mercado alemão até ao final deste ano",
disse à agência Lusa a sócia-gerente e fundadora, Graça Soares.

A Ervas Finas tem vindo a construir a sua atividade em Portugal
baseando-se num conceito inovador de "especificidade e qualidade" ao
trabalhar para clientes finais da hotelaria e restauração, explicou a
empresária, destacando ainda que "aposta em produtos [locais] com
grande valor acrescentado".


http://expresso.sapo.pt/portuguesa-ervas-finas-vai-entrar-no-mercado-alemao-ate-ao-final-do-ano=f758678

VIDEO: Seminário | Organização Comum do Mercado do Açucar

Comissão de Agricultura e Mar
DATA assunto

20121001 Seminário | Organização Comum do Mercado do Açucar

Parte 1
http://srvvideo2.parlamento.pt/videos-canal/XII/SL2/02_com/07_cam/20121001cam_sem_1.wmv

Parte 2
http://srvvideo2.parlamento.pt/videos-canal/XII/SL2/02_com/07_cam/20121001cam_sem_2.wmv

http://www.canal.parlamento.pt/

Cerca de 300 vinhos do Alentejo vão ser promovidos em Lisboa

Por Agência Lusa, publicado em 8 Out 2012 - 19:06 | Actualizado há 17
horas 32 minutos

Uma prova de 300 vinhos do Alentejo vai decorrer em Lisboa na
sexta-feira e sábado, no Centro Champalimaud, com a presença de
produtores e especialistas do setor, divulgou hoje a Comissão
Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA).

Durante dois dias, vão estar em prova cerca de 300 vinhos alentejanos,
com destaque para os últimos lançamentos disponíveis no mercado e para
as "grandes referências" da região.

A presidente da CVRA, Dora Simões, adiantou à agência Lusa este é o
quarto ano consecutivo da maior prova de vinhos do Alentejo em Lisboa.

"A Grande Lisboa é um dos principais mercados internos para os vinhos
do Alentejo. A realização deste evento permite reforçar o
posicionamento dos nossos vinhos nesta região e, sobretudo, captar
novos públicos", salientou Dora Simões.

Para a presidente da CVRA, trata-se de uma "oportunidade privilegiada
para os agentes económicos alentejanos tomarem o pulso aos
consumidores, percebendo a evolução de gostos e tendências".

Um seminário sobre "o vinho e a saúde na dieta mediterrânica", provas
temáticas orientadas por especialistas e música ao vivo completam o
programa do evento.

A ação de promoção é destinada aos consumidores e organizada pela CVRA.

Com oito sub-regiões vitivinícolas (Portalegre, Borba, Redondo,
Reguengos de Monsaraz, Vidigueira, Moura, Évora e Granja/Amareleja), o
Alentejo exporta os seus vinhos para os quatro cantos do mundo, sendo
Angola, Brasil, Estados Unidos, China e Canadá alguns dos principais
mercados.

http://www.ionline.pt/igastronomia/cerca-300-vinhos-alentejo-vao-ser-promovidos-lisboa

Informação sobre vedante nos rótulos de vinhos está mais próxima

Associação

Apcor
09/10/12 00:05



A necessidade de informação adicional nos rótulos do vinho mobilizou a
petição "vinho com informação é opção".

No final de Setembro foi discutido em sessão plenária da Assembleia da
República o Projecto de Resolução (PR) nº 340/XII/1ª, do Partido
Socialista. Este projecto de resolução "recomenda ao Governo que
promova uma ampla discussão junto das instituições europeias com
objectivo de consagrar a introdução, na rotulagem dos produtos
vinícolas, da menção facultativa do tipo de vedante utilizado."

Esta iniciativa foi aprovada por unanimidade, pelo que irá originar
uma Resolução da Assembleia da República, indo, assim, ao encontro das
preocupações constantes da Petição n.º 65/XI/1.ª, "Vinho com
informação é opção" (acessível em www.ecologicalcork.com/tag/peticao.
Desde cedo, que esta iniciativa mereceu o apoio da Associação
Portuguesa da Cortiça (Apcor), no que se refere à necessidade de ser
prestada informação adicional ao consumidor na rotulagem dos produtos
vinícolas.

O deputado Jorge Fão, que apresentou esta resolução, refere que "este
é mais um passo na valorização do montado e da fileira da cortiça." Na
sua apresentação, o deputado destacou a referência à génese deste PR,
a petição "Vinho com Informação é Opção" e a justificação do presente
momento com a revisão da Política Agrícola Comum (PAC), nomeadamente à
Organização Comum dos Vinhos (OCM Vinhos).

http://economico.sapo.pt/noticias/informacao-sobre-vedante-nos-rotulos-de-vinhos-esta-mais-proxima_153404.html

L’And Vineyards eleito Melhor Empreendimento Turístico do Ano

15/05/2011, 04:55



O projecto L'And Vineyards, recentemente inaugurado em
Montemor-o-Novo, foi galardoado com o prémio de melhor empreendimento
turístico nos Prémios Nacionais do Imobiliário.
O prémio para o primeiro empreendimento da Sousa Cunhal Turismo foi
atribuído por um júri de especialistas do sector imobiliário, que
avaliaram aspectos como a originalidade de cada projecto, a sua
integração urbanística e outras qualidades arquitectónicas. Recorde-se
que para este projecto a Sousa Cunhal Turismo recorreu a uma série de
consagrados arquitectos e paisagistas nacionais e estrangeiros, de que
se destacam Carrilho da Graça, João Ferreira Nunes (PROAP), o suíço
Peter Märkli, ou ainda Márcio Kogan na decoração de interiores.
Na aceitação do prémio, José Cunhal Sendim, CEO da Sousa Cunhal
Turismo, afirmou que "este tipo de iniciativas permitem reconhecer e
incentivar os novos projectos de qualidade em Portugal e é com muito
orgulho que a Sousa Cunhal Turismo recebe mais este prémio. Sentimos
que o L'AND VINEYARDS começa, cada vez mais, a ser reconhecido tanto
nacionalmente como internacionalmente como um dos mais prestigiantes e
únicos projectos".
O L'AND VINEYARDS foi inaugurado no passado dia 30 de Abril. Como o
vinho como grande tema, o L'And Vineyards é um resort de 5 estrelas
que inclui um hotel com 22 suites, em extensão, e 145 unidades de
turismo residencial.

http://www.imprensaregional.com.pt/omontemorense/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMiI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czoyOiI5NyI7fQ==

Feira Nacional de Agricultura Biológica – Terra Sã 2012: “Vinhos Biológicos e a Alimentação Biológica”.

08 Out 2012 < Início < Destaques
Decorre de 30 de novembro a 2 de dezembro no Porto, a Feira Nacional
de Agricultura Biológica 2012, subordinada ao tema "Vinhos Biológicos
e Alimentação Biológica"
Num contexto nacional de emergência social gerada pela crise da divida
soberana, mas também de crise global à escala planetária, com
alterações climáticas, perda da biodiversidade, preço elevado e
crescente dos combustíveis fósseis, procura crescente por alimentos de
qualidade e especulação financeira no mercado de alimentos, urge
mudar.

Produzir nacional e local, de forma sustentável, alimentos saudáveis,
nutritivos e suficientes para satisfazer as necessidades da população
portuguesa, ao nível do consumo interno e das exportações, é possível
em Agricultura Biológica.

O desenvolvimento de uma nova agricultura em Portugal, a Agricultura
Biológica, envolvendo mais pessoas e acesso facilitado à terra em meio
urbano, periurbano e rural pode ser decisivo para diminuir o impacto
de uma crise alimentar potencial, contribuindo para a auto-suficiência
e segurança alimentar em Portugal.

Os transformados e, sobretudo, o vinho podem desempenhar um papel
importante no mercado nacional, permitindo uma diminuição nas
importações, mas também uma conquista do mercado externo, onde o vinho
tem ocupado um papel de destaque, conquistado prémios de grande
relevo.

Por isso, este é o tema e desafio que lançamos este ano na Feira
Nacional de Agricultura Biológica - Terra Sã 2012: "Vinhos Biológicos
e a Alimentação Biológica".

Um programa aliciante composto por um Seminário - "Reforma da Política
Agricola Comum e a Agricultura Biológica", Palestras sobre os temas -
"Vinho Biológico" e "Alimentação Biológica" -, Exposição/Venda de
produtos de Agricultura Biológica, Espaço Infantil e Concursos/Provas
(Vinhos, Azeite, Doces e Mel),...

programa: http://www.ivv.min-agricultura.pt/np4/?newsId=4974&fileName=programa_ts_porto2012.pdf
ficha inscrição:
http://www.ivv.min-agricultura.pt/np4/?newsId=4974&fileName=ficha_incricao_2012.pdf
regulamento: http://www.ivv.min-agricultura.pt/np4/?newsId=4974&fileName=ficha_incricao_2012.pdf

http://www.ivv.min-agricultura.pt/np4/4974.html

ENTREGA DAS DECLARAÇÕES DE COLHEITA E PRODUÇÃO – CAMPANHA 2012/2013

http://www.ivv.min-agricultura.pt/np4/154?newsId=4970&fileName=NI_08_2012_Declara__es_de_Colheita_e_Pro.pdf

Reflexão e debate no simpósio da região de Lisboa

8 de Outubro de 2012, por Elisabete Mendes


A CVR da Região de Lisboa organiza, nos próximos dias 26 e 27 de
Outubro, o Simpósio Vitivinícola da Região de Lisboa, em parceria com
a Sociedade de Ciências Agrárias. Este evento terá lugar em Oeiras (na
Quinta do Marquês) e em Arruda dos Vinhos (no Auditório Municipal) e
pretende contribuir para a renovação e promoção da vitivinicultura
regional, através da divulgação de novas tecnologias vitícolas e
enológicas. Pretende constituir um fórum de reflexão e debate sobre as
estratégias a seguir para vencer os desafios da competitividade e da
conquista de novos mercados e de novos consumidores.

Durante o simpósio serão também divulgados os resultados do concurso
dos vinhos da região de Lisboa. Os trabalhos terão início às 8h de dia
26 Outubro, na Quinta do Marquês, em Oeiras, com a presença dos
presidentes do Instituto da Vinha e do Vinho, Frederico Falcão; do
Instituto Nacional de Investigação Agrária, José Coelho; da CVRLisboa,
Vasco d'Avillez; e da SCAP, Manuel Soares. No dia 27, em Arruda dos
Vinhos, os trabalhos terminam com uma prova de vinhos orientada pelos
enólogos Virgílio Loureiro e João Corrêa, seguida de um almoço típico
e de visitas técnicas a vinhas e adegas em Arruda, Bucelas e Colares.

Este simpósio é dirigido a todos os agentes do sector, técnicos,
vitivinicultores, docentes, investigadores e consumidores e pretende
assumir-se como uma plataforma periódica de divulgação e transferência
de novos conhecimentos técnico-científicos, numa perspectiva de
evolução.

http://www.mariajoaodealmeida.com/catalogo_noticias.php?ID=3335

A Insustentabilidade da Floresta Portuguesa (1)

As fileiras silvo-industriais portuguesas vivem, desde os anos 90, uma
situação de subaproveitamento e de sobre-exploração dos recursos
florestais, assistem à crescente concentração no setor industrial, com
claro prejuízo da actividade silvícola, e espelham fortes indícios de
insustentabilidade.

Se por um lado, na análise das Estatísticas Agrícolas de 2011,
disponibilizadas recentemente pelo INE, a balança comercial portuguesa
dos produtos florestais apresenta um "saldo fortemente positivo" no
período 2006/2011. Por outro, na análise das Contas Económicas da
Silvicultura 2010, também publicadas pelo INE, o período entre 2000 e
2010 ficou marcado por um "declive progressivo da atividade
silvícola". Ou seja, ao win industrial está associado um lose na
silvicultura.

No período 2006/2011 foram registados sucessivos excedentes comerciais
que evoluíram a um ritmo médio anual de 38%. A melhoria do saldo
comercial foi particularmente acentuada nos últimos dois anos deste
período, quase duplocando entre 2009 e 2010 (+89%), aproximando-se dos
2 mil milhões de euros em 2011 (+48%, face a 2010). A taxa de
cobertura das importações pelas exportações foi de 191% em 2011, tendo
aumentado 69% face ao ano de 2006. Ainda de acordo com o INE, em
relação a 2011, as exportações de produtos florestais mostraram-se
particularmente vigorosas, tendo aumentado 21% face a 2010. Para esta
expansão contribuíram praticamente todas as indústrias do setor,
destacando-se como as principais impulsionadoras a indústria de papel
e cartão e a indústria da cortiça, que representam em conjunto 59% do
valor total das exportações de base florestal.

Já no período 2000/2010, no que respeita ao Valor Acrescentado Bruto
(VAB), em 2000 atingiu o valor máximo da década, tendo terminado em
2010 com um valor real de -19,2%. Ao longo deste período o VAB
decresceu em termos médios anuais, -2,1% e -3,2%, em volume e em valor
respetivamente. No que respeita ao peso relativo do VAB da
silvicultura no VAB nacional, verificou-se uma perda de importância
desta atividade na economia portuguesa. Em 2000, o VAB da silvicultura
representava 0,8% do VAB nacional, tendo diminuído para metade em 2010
(-50%). Em 1990, o peso era de 1,2%. A produção florestal apresentou,
entre 2000 e 2010, uma taxa de variação média anual de -2,0% em volume
e de -2,3% em valor, o que refletiu o efeito da diminuição dos preços
no produtor. Por seu lado, o custo dos meios de produção teve um
impacto bastante negativo na atividade silvícola (+7,1%), dado que a
evolução dos preços da produção não acompanhou o aumento daqueles, em
particular o custo da energia. Refletindo o comportamento da produção
e do VAB, o Rendimento Empresarial Líquido registou no período um
decréscimo acentuado, superior a -250 milhões de euros.

O evidente desequilíbrio nas fileiras, entre indústria e produção,
aporta consequências negativas não só para a atividade silvícola, para
as centenas de milhar de detentores dos espaços florestais, mas também
têm forte impacto ao nível da Conservação da Natureza (nos solos, na
água, na fauna e flora), do Ambiente (p.e., com as emissões
decorrentes dos incêndios, avanço da desertificação), no
Desenvolvimento Rural (êxodo rural e despovoamento das zonas raianas)
e logo para o desenvolvimento sustentável da Sociedade Portuguesa.

Efetivamente, o "declive progressivo da atividade silvícola" é a
consequência da forte quebra de expectativas de negócio de grande
parte das centenas milhar de proprietários florestais privados,
esmagadoramente com explorações de minifúndio e descapitalizados,
sendo responsável pela adoção de formas de gestão tecnicamente
inadequadas, usualmente designada por absentismo, assumidas no sentido
de evitar maiores prejuízos financeiros familiares.

O comprometimento da rentabilidade silvícola inviabiliza uma gestão
ativa e sustentável nos espaços florestais, condiciona o ordenamento
florestal e aporta riscos bem conhecidos, como uma mais fácil
propagação dos incêndios florestais e a proliferação de pragas e
doenças.

O relacionamento egoísta da indústria para com a produção silvícola,
compromete fortemente o investimento florestal. Disso são exemplo os
ridículos resultados evidenciados pelo PRODER, nas medidas de apoio
financeiro às florestas (PAC 2007/2013), com uma taxa de execução
física abaixo dos 15%, apesar da possibilidade de atribuição de
subsídios não reembolsáveis a taxas de 50 e 60%.

Perante isto, o Estado subjuga-se e premeia a indústria:

Ao criar uma "Campanha do Eucalipto", todavia, ao contrário da
Campanha do Trigo, de 1938, sem garantias de apoio técnico à produção,
nem regulação dos preços). A iniciativa aparece ligada á pressão da
indústria para o fomento de mais 40 mil hectares de eucaliptal, com
previsíveis impactos ambientais nefastos. Isto, apesar de serem
evidentes os indícios de crescente abandono de gestão nos eucaliptais
(decréscimo de rentabilidade) e, por outro, da produtividade média por
hectare nos eucaliptais nacionais se situar a valores de 1928 (10
metros cúbicos/hectare/ano);

Com a isenção de dezenas de milhões de euros em impostos (p.e., em
2010 e 2011, segundo dados tornados públicos pela Autoridade
Tributária e Aduaneira, só a Portucel auferiu cerca de 50 milhões de
euros em Benefícios Fiscais); e,

Sobretudo por se esquivar à regulação dos mercados de produtos
florestais, apesar do inequívoco desequilíbrio entre as partes
envolvidas, das evidências de monopólio e de concorrência limitada,
bem como sem ter em conta que a quebra de expectativas na atividade
silvícola gera fortes impactos no Desenvolvimento Rural, no
Ordenamento do Território e no Ambiente.

Ao invés de apostar na regulação dos mercados internos, o Estado
parece conviver bem com a importação anual de 2 milhões de metros
cúbicos de material lenhoso de risco incerto, muito embora o País
disponha de 2 milhões de hectares abandonados ou semi-abandonados.

Lisboa, 8 de outubro de 2012

A Direção da Acréscimo

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/09.htm

Seminário "Desafios da Proteção Civil face às Alterações Climáticas"

08.10.2012

Vai realizar-se no dia 17 de Outubro o seminário de formação avançada
"Desafios da Proteção Civil face às Alterações Climáticas", no
Auditório Portuguesa do Ambiente (APA), em Alfragide, informa a
Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente (APEA).

"O mundo lida frequentemente com eventos extremos e desastres naturais
e tecnológicos que causam danos e perdas por vezes irreversíveis e
irreparáveis. Actualmente as alterações climáticas constituem uma das
grandes preocupações que a humanidade enfrenta e são uma das causas de
desastres e catástrofes que têm ocorrido nos mais variados locais do
planeta. As suas manifestações são evidentes, as suas consequências
obrigam a uma organização da proteção civil que permita responder à
sua missão de prevenir os riscos coletivos, atenuar os seus efeitos e
proteger e socorrer as pessoas e bens em perigo. A protecção civil,
para cumprir a sua missão de forma eficaz, necessita que ciência
transmita toda a informação dos riscos associados às alterações
climáticas. A interligação Alterações Climáticas/Proteção Civil
permite uma eficaz preparação, gestão e minimização de consequências
possibilitando a preparação de sociedades mais resilientes", escrevem
os organizadores.

Programa:

09h00 - Recepção aos participantes

09h15 - Sessão de abertura

09h30 - Os riscos associados às alterações climáticas. Rita Jacinto -
Research Fellow na CCIAM Centre for Climate Change Impacts Adaptation
& Modeling

11h00 - Coffee break

11h15 - O Papel da Protecção Civil

A organização da Proteção Civil e a resposta às alterações climáticas
- representante da ANPC

Alterações climáticas e Governação do Risco: contributos para uma
reflexão - Manuel João Ribeiro, Director de Departamento do Serviço
Municipal de Proteção Civil da Câmara Municipal de Cascais

13h00 - Almoço livre

14h30 - Incêndios Florestais

Rui Pereira, ex-ministro da Administração Interna e Presidente do
Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo
(OSCOT)

15h00 - Erosão Costeira - Estudo da Costa da Caparica

José Carlos Ferreira, Professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia
da Universidade Nova de Lisboa

15h30 - Ondas de Calor e Frio

Paulo Diegues, Chefe de Divisão de Saúde Ambiental e Ocupacional da
Direção-Geral da Saúde do Ministério da Saúde.

16h00 - Integração das medidas de adaptação às alterações climáticas e
de redução do risco de catástrofes nos Instrumentos de Gestão
Territorial a nível local.

Carla Ribeiro, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa

16h30 - Sessão de debate

17h30 - Encerramento

Valor das inscrições:

Sócios da APEA - gratuito

(Se tem pelo menos 1 ano de experiência profissional no sector do
ambiente agora já se pode tornar sócio extraordinário da APEA.
Carregue aqui para saber como se pode tornar sócio da APEA!)

Não sócios - 60 €

Não sócios estudantes - 20 €

Empresas associadas da APEMETA ou BCSD Portugal, Membros da Ordem dos
Engenheiros, APAI e ANPQ e Agências de Energia e Ambiente membros da
RNAE - 40 €

Contactos:

Telem: 91.806.83.69

Email: candida.rocha@apea.pt (Cândida Rocha)

http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1566346&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoEcosfera+%28Publico.pt+-+Ecosfera%29

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Financiamento para programas da FAO cresce 28 por cento

08-10-2012




A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação
anunciou que nos primeiros oito meses de 2012 os seus programas
receberam um apoio económico superior a 538 milhões de dólares
norte-americanos.

Este valor, que representa um aumento de 28 por cento frente ao
período homólogo do ano passado, inclui contribuições voluntárias de
um total de 498 milhões de dólares, para além dos 40 milhões do
Programa de Cooperação Técnica (PCT). Das contribuições voluntárias 70
milhões procedem da União Europeia (UE), 77 e projectos de Fundos
Unilaterais e mais 50 milhões dos Estados Unidos.

Ao longo do mesmo período, a Organização das Nações Unidas para a
Agricultura e Alimentação (FAO) ajudou os seus países membros a
programas cerca de 2,8 milhões de dólares em investimentos para a
agricultura e projectos de desenvolvimento rural, através dos seus
programas de cooperação com instituições financeiras internacionais.

A percentagem de Ajuda Oficial ao Desenvolvimento (AOD) destinado à
agricultura reduziu desde os 17 por cento de 1980 até cerca de 3,8 por
cento em 2006. Contudo, desde 2007 e como consequência da volatilidade
dos preços dos alimentos, o gasto na agricultura passou por um
crescimento constante até alcançar os 5,8 por cento em 2010.

«Com a recessão económica global a afectar não apenas os fornecedores
habituais da AOD mas também os países em desenvolvimento, existe o
risco de que essas tendências positivas comecem a declinar», afirmou
Laurent Thomas, o subdirector geral do Departamento de Cooperação
Técnica, acrescentando que é preciso «permanecer vigilantes, dar
seguimento às tendências e aumentar os esforços de promoção».

Enquanto alguns dos sócios tradicionalmente fornecedores bilaterais e
recursos tiveram que reduzir os seus orçamentos globais de ajuda e as
suas contribuições voluntárias à organização, outros, como a União
Europeia (UE), Estados Unidos, Alemanha, Noruega e o Reino Unido
continuam a aumentar os apoios voluntários à FAO.

Os 10 principais parceiros de fundos em 2012 foram, por ordem de
importância segundo a contribuição, a UE, Estados Unidos, Gabinete de
Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas, Noruega,
Japão, Austrália, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento,
os Países baixos, Canadá e a Espanha.

A melhoria nos acordos de colaboração com agências das nações Unidas
permitiram quadruplicar os fundos mobilizados pela organização sob
programas conjuntos das nações Unidas até alcançar os 70 milhões de
dólares nos últimos dois anos.

Mecanismos, como o Fundo para o Meio ambiente Mundial, com um
orçamento aproximadamente de 6,5 milhões de dólares em 2012, está a
aumentar também o seu nível de financiamento. «Dada a crescente
competitividade em torno dos recursos, a FAO tem vindo a trabalhar
para ampliar e diversificar a sua base de recursos e eficiência,
demonstrando a rentabilidade das contribuições canalizadas através da
organização, disse Laurent Thomas.

No biénio anterior, o total de contribuições voluntárias aprovadas
para a FAO através destes fundos alcançaram os 159 milhões de dólares.
Este ano foi possível constatar um aumento mais rápido do rácio de
aprovações com 77 milhões mobilizados já no final de Agosto. Países
tão distintos como o Bangladesh, Brasil, Honduras, Líbia, México,
Nigéria e Arábia Saudita comprometeram fundos desta forma,
demonstrando assim a sua confiança na experiência e profissionalismo
da FAO.

Também a procura e Cooperação Sul-Sul (CSS), Programa ibero-americano
da cooperação Sul-Sul, está em crescimento. Desde o seu lançamento em
1996, a FAO estabeleceu mais de 50 acordos tripartidos com 40 países
receptores e duas organizações regionais. A China é um dos principais
contribuintes deste Programa, dirigindo cerca de 30 milhões de dólares
e enviado mais de 900 especialistas e técnicos para 18 países.

Outros agentes do CSS são, por ordem de importância, o Vietname, Cuba
e Marrocos, assim como o Chile, Bangladesh e Filipinas. Também países,
como o Japão e o Brasil, contribuíram com o apoio a missões de curta
duração com especialistas e técnicos.

Por último, a FAO está ainda a desenvolver associações com fundações e
entidades do sector privado. Actualmente, a Fundação Bill e Melinda
Gates é o maior parceiro da FAO neste inovador sistema de acordos.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia44816.aspx

Capoulas Santos diz ser "indesmentível" que touradas façam parte da cultura portuguesa

Lusa
08 Out, 2012, 12:42

O eurodeputado socialista Capoulas Santos considerou hoje
"indesmentível" que a tauromaquia faça parte da cultura portuguesa,
defendendo que a festa deve ser "preservada" e que contribui para a
"biodiversidade" no mundo rural.
"A tauromaquia faz parte da nossa cultura. É um dado indesmentível.
Pode-se gostar ou não gostar de toiros, mas não se pode é negar que
faz parte da nossa cultura", disse o antigo ministro da Agricultura,
em declarações à agência Lusa.

Capoulas Santos exerce também o cargo de presidente da Assembleia
Municipal de Évora que, em setembro, aprovou uma moção contra a
classificação da tauromaquia como Património Cultural Imaterial de
Interesse Municipal.

Na moção, apresentada pelo Bloco de Esquerda (BE), pode ler-se que
"considerar que a tourada é uma manifestação cultural que faz parte da
nossa identidade coletiva é de um determinismo atroz".

Na moção aprovada, a Assembleia Municipal de Évora recomendou à câmara
que rejeite reconhecer a tauromaquia como Património Cultural
Imaterial de Interesse Municipal, comunicando esta rejeição à
Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC).

Sem querer fazer comentários sobre esta situação, Capoulas Santos
considerou que a apresentação da proposta do BE na reunião da
Assembleia Municipal foi "prematura", indicando que se absteve na
votação.

"Além de cidadão, sou sociólogo e tenho alguma responsabilidade em
interpretar as sociedades, os seus valores, as suas raízes e sob esse
aspeto negar que a tauromaquia faz parte da nossa cultura é negar uma
evidência", declarou.

"Por essa razão não votei favoravelmente essa moção", sustentou.

De acordo com Capoulas Santos, a proposta contou com 17 votos
favoráveis (11 deputados municipais do PCP, cinco do PS e um do BE),
13 votos contra (sete do PS, cinco do PSD e um do PCP) e com nove
abstenções (seis do PS e três do PCP).

Para Capoulas Santos, a tauromaquia "contribui" para a biodiversidade
no mundo rural, porque, explicou, sem as diversas vertentes da festa
brava "extinguia-se" o toiro bravo.

"O toiro bravo não é economicamente rentável. Se a bovinicultora se
reduzir exclusivamente à produção de carne não será a raça do toiro
bravo que sobreviverá", disse.

No entanto, defendeu que o espetáculo deve "evoluir", uma vez que é
"evidente" que constitui um espetáculo que provoca "sofrimento" ao
toiro.

"Hoje em dia, temos a esgrima como desporto olímpico e não precisa de
trespassar o adversário para ganhar uma medalha, ou seja, num desporto
que vinha do passado e por vezes violento foi adaptado à nova
realidade através de uma sofisticação tecnológica. Eu não sei se não é
possível um dia fazer algo parecido nas touradas", disse.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=593381&tm=4&layout=121&visual=49

Capotamento de trator mata mulher de 62 anos

SOURE

por Lusa, publicado por Aldara RodriguesHoje

O capotamento de um trator agrícola no concelho de Soure provocou hoje
à tarde a morte a uma mulher de 62 anos e ferimentos ligeiros ao
condutor do veículo, revelaram fontes dos bombeiros à Lusa.
O acidente ocorreu cerca das 15:00 num caminho agrícola da localidade
de Casal dos Bacelos.
A vítima mortal é uma mulher com 62 anos e o ferido um homem com 66
anos que foi socorrido para o Hospital da Figueira da Foz, revelou uma
fonte dos Bombeiros Voluntários de Soure.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2815999&seccao=Centro

Agricultura biológica cresceu 20 vezes em 15 anos

Ontem


Em 1994, 234 produtores dedicavam-se à agricultura biológica. Hoje são
quase seis mil, a área cultiva cresceu 20 vezes e o volume de negócios
já ronda os 20 milhões.
A agricultura biológica ocupou, no ano passado, quase 220 mil hectares
de terra em Portugal, o valor mais alto desde 2007, diz o Público. De
acordo com os dados fornecidos pelo Ministério da Agricultura, em
termos globais a área já representa 5,5% da superfície agrícola,
"situando-se um pouco acima da média europeia".
As estimativas do setor, citadas pelo gabinete de Assunção Cristas,
apontam para um volume de negócios que rondará os 20 a 22 milhões de
euros, com taxas de crescimento de 20% ao ano.

http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=2813628&especial=Revistas%20de%20Imprensa&seccao=TV%20e%20MEDIA

Superfície agrícola não aproveitada nas ilhas aumentou 151% nos últimos dez anos, diz Berta Cabral

Por Agência Lusa, publicado em 7 Out 2012 - 16:01 | Actualizado há 22
horas 39 minutos
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Imagem

A candidata do PSD/Açores à presidência do Governo Regional, Berta
Cabral revelou, sábado, que a superfície agrícola não aproveitada no
arquipélago aumentou 151% nos últimos dez anos, uma realidade que
pretende alterar apostando na diversificação.

"Não nos podemos dar ao luxo de ter terras incultas. Temos de as por
ao serviço da rentabilidade, do crescimento e riqueza das nossas
populações", afirmou Berta Cabral no sábado à noite no jantar comício
na Casa do Povo da Beira, na ilha de S. Jorge.

Para a candidata social-democrata "é tempo de diversificar a
agricultura e criar riqueza", alegando que a região pode substituir as
importações de alguns produtos hortícolas se em cada uma das ilhas se
cultivar estes mesmos produtos.

"Nós importamos salsa, alfaces, tomate, feijão verde e rúcula,
produtos que qualquer ilha pode produzir", sustentou Berta Cabral,
durante um discurso várias vezes aplaudido pelas centenas de pessoas
presentes no comício.

"Sabem quem foi o secretário da Agricultura que nada fez pela
diversificação agrícola? É o mesmo que agora é candidato a presidente
do Governo", disse, acusando os principais adversários de terem um
"socialismo caduco e cansado, que nada trás de novo às ilhas".

Aos jorgenses Berta Cabral prometeu criar uma entidade reguladora dos
produtos pecuários e do leite para "ter a certeza que todos são
tratados por igual".

Segundo disse, as margens de lucro devem ser distribuídas por todos os
intervenientes e agentes económicos que integram a fileira de forma
igual.

Se for eleita presidente do Governo a 14 de outubro, tal como espera e
sente na rua "que embora a medo os açorianos querem mudar", Berta
Cabral assumiu que as visitas estatutárias passarão a ter a duração de
uma semana, nas seis ilhas onde não estão sedeadas secretarias
regionais.

"Vou passar uma semana para ouvir as pessoas, ter contacto com a
população para andar pelas estradas e visitar as escolas, para no
terreno fazer aquilo que se chama governo de proximidade e para as
pessoas", referiu.

http://www.ionline.pt/portugal/superficie-agricola-nao-aproveitada-nas-ilhas-aumentou-151-nos-ultimos-dez-anos-diz-berta-c

China: Procura de carne de porco influência cada vez mais os preços mundiais

O peso da China no sector porcino mundial é cada vez mais importante,
pelo que as flutuações da sua procura têm muita influência no
equilíbrio do mercado internacional e, portanto, nos preços, de acordo
com um recente estudo publicado pelo Rabobank.

O crescente consumo de carne de porco na China acompanha um galopante
crescimento dos censos de porcas e de industrialização do sector. O
Rabobank prevê que se podem considerar dois cenários: que China se
torne auto-suficiente em milho ou que aumente as suas importações.

A primeira opção poderia dar-se no caso da China aumentar os seus
rendimentos na produção de milho e tornar o seu rácio de conversão de
ração para carne de porco para níveis próximos dos EUA. No entanto,
além destas melhorias na produção, o sector porcino chinês também tem
que enfrentar outros problemas, como a sanidade animal, a segurança
alimentar, a logística, e a falta de uma cadeia de frio.

A outra opção é continuar a ser importador de milho e concentrar-se na
produção de carne de poro. Se continuar no actual ritmo, a China
necessitará de importar 20 milhões de toneladas de milho por ano a
partir de 2017.

Segundo o Rabobank, o mais provável é que a curto prazo, a China
continue a ser importador de milho e de carne de porco, já que o país
se encontra actualmente numa fase de transição das pequenas
explorações familiares ou de autoconsumo para explorações mais
industrializadas. Além disso, embora tanto explorações como industrias
cárnicas se estejam a modernizar, existe uma falta de coordenação
entre os dois sectores. A China tem vindo a importar 400.000 toneladas
de carne de porco por ano num mercado mundial em que o comércio é
inferior a 7 milhões de toneladas por ano.

Fonte: Agrodigital

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/10/08a.htm

domingo, 7 de outubro de 2012

Fornecedores querem impedir hipermercados de lhes apresentarem factura de promoções

Consumo

07.10.2012 - 09:46 Por Lusa
2 de 7 notícias em Economia« anteriorseguinte »

Agricultores e indústria apresentam várias sugestões
(Foto: Pedro Cunha)
Agricultores, industriais e distribuição vão juntar-se na terça-feira
para discutir propostas de alteração às leis que regulam as relações
entre os agentes económicos da cadeia alimentar. Uma das questões na
mesa é a proibição de aplicação retroactiva dos descontos dos
supermercados.

Industriais e agricultores querem proibir, por exemplo, a
discriminação entre fornecedores das suas marcas e/ou de marcas
independentes, excepto "quando existam razões objectivas,
designadamente por diferenças de escala, rotação dos produtos ou
quantidades adquiridas".

As associações que representam as diferentes fileiras não se têm
entendido. Enquanto os representantes dos agricultores e da indústria
– Centromarca, Confederação Empresarial de Portugal, Federação das
Indústrias Agro-Alimentares, Confederação Nacional da Agricultura
(CNA) e Confederação das Cooperativas Agrícolas (Confagri) – convergem
em muitas das propostas, a Associação Portuguesa de Empresas de
Distribuição (APED) tem outro posicionamento.

À proibição de venda ou revenda de bens por um preço inferior ao seu
preço de compra, já contemplada na legislação, a Confagri e a CNA
querem acrescentar que "a determinação do preço de venda deve
considerar quaisquer descontos ou bónus concedidos pelo revendedor no
momento da aquisição, bem como a concessão de quaisquer descontos ou
bónus, posteriormente ao momento de aquisição, relativamente à
aquisição de outros bens, num dos estabelecimentos comerciais do
revendedor".

A APED considera, no entanto, que "as restrições à liberdade de
fixação de preços interferem com a própria competitividade do país",
colidindo com a liberdade de iniciativa económica.

Agricultores e indústria apresentam também várias sugestões
relativamente às práticas negociais abusivas, incluindo a aplicação de
penalidades retroactivas ou a aplicação retroactiva dos descontos
acordados.

Coimas para infractores

O objectivo é considerar como "práticas unilaterais abusivas do
distribuidor": impor ao fornecedor um pagamento por não concretização
das expectativas do distribuidor, para introduzir ou reintroduzir
produtos, para assegurar um melhor posicionamento visual ou para
iniciar uma relação comercial com o fornecedor, ou exigir pagamento
por promoções não acordadas previamente e prolongar os prazos de
pagamento por mais de 30 dias.

As propostas destas associações incidem igualmente no aumento das
coimas a aplicar aos infractores, propondo valores entre 1% e 5% do
volume de negócios, consoante as infracções, e colocando os limites
máximos em três e 10 milhões de euros, respectivamente.

A grande distribuição considera que "já existem diplomas que regulam
estas situações", nomeadamente na Lei da Concorrência e nos diplomas
que regulam a propriedade industrial e a proibição da concorrência
desleal.

Para a APED, a actual legislação já protege os agentes económicos dos
prazos de pagamento excessivos e a sua aplicação mais generalizada
suscita "sérias reservas porque poderá criar sérias interferências
numa relação contratual que é complexa e que não se resume à definição
de preço".

Além disso, acrescenta, face à actual situação económica, estas
alterações podem "criar dificuldades acrescidas e levar à destruição
de valor no sector retalhista, com o encerramento de empresas, fecho
de lojas e redução de postos de venda".

A APED defende ainda que o diploma que regula as vendas com redução de
preços está desadequado e sugere o fim da impossibilidade de venda em
promoção em simultâneo com uma venda em saldos e da proibição de os
produtos vendidos em saldo serem objecto de redução de preços no
decurso do mês anterior ao início do período de saldos.

http://economia.publico.pt/Noticia/fornecedores-querem-impedir-hipermercados-de-lhes-apresentarem-factura-de-promocoes-1566170

Município de Ferreira do Alentejo registou a marca “Ferreira do Alentejo, Capital do Azeite”

Quinta-feira, 20 de Setembro de 2012




A Câmara de Ferreira do Alentejo registou a marca "Ferreira do
Alentejo, Capital do Azeite" para conferir maior importância ao
território, fruto da sua relevância no setor oleícola.

No últimos cinco anos, segundo o município, abriram em Ferreira do
Alentejo cinco novos lagares com grande capacidade de transformação de
azeitona e com a tecnologia mais sofisticada do Mundo.

A autarquia lembra que as marcas de azeite produzidos no concelho
obtiveram prémios nacionais e internacionais, reconhecendo-se assim a
grande qualidade do azeite produzido.

DianaFM - 18.9.2012


http://www.portaldoazeite.com/2012/09/municipio-de-ferreira-do-alentejo.html

FAO vai divulgar relatório sobre insegurança alimentar no mundo

Da Redação, com agência06/10/2012 15:00
O relatório de 2012 apresenta novas estimativas do número e da
proporção das pessoas vítimas da fome no mundo, refletindo dados
atualizados e várias melhorias significativas na metodologia utilizada
pela FAO para medir a fome.


Roma - O relatório de 2012 da Organização das Nações Unidas para a
Alimentação e Agricultura (FAO) sobre a insegurança alimentar no mundo
será apresentado terça-feira em Roma (Itália).

Esta apresentação será feita pelas três agências das Nações Unidas
ligadas à alimentação, e sediadas em Roma, designadamente a FAO, o
Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa
Alimentar Mundial (PAM).

O relatório de 2012 apresenta novas estimativas do número e da
proporção das pessoas vítimas da fome no mundo, refletindo dados
atualizados e várias melhorias significativas na metodologia utilizada
pela FAO para medir a fome.

http://www.portugaldigital.com.br/sociedade/ver/20072330-fao-vai-divulgar-relatorio-sobre-inseguranca-alimentar-no-mundo

Quase 70% trabalha no setor dos serviços (agricultura 5%)

EUATaxa de desemprego cai e bolsas sobem
Empresas

Eurostat faz retrato dos trabalhadores europeus por setor de atividade

PorRedacção2012-10-05 12:23
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O último estudo sobre a força laboral na União Europeia a 27 mostra
que 70% das pessoas empregadas trabalhavam no setor dos serviços em
2011, comparado com 62% em 2000.

Comércio, hotelaria, comunicação, atividades financeiras, imobiliário,
serviços administrativos, transportes e mercados de capitais contavam
com 39% das pessoas empregadas, enquanto ao serviço público, educação
e saúde estão adjudicadas 30%. A indústria e a construção concentram
cerca de 25% e a agricultura 5%.

Esta informação foi publicada pelo Eurostat, o gabinete de
estatísticas da União Europeia, baseada em dados de 2011, e revela que
quase 40% das pessoas empregadas na República Checa e na Eslováquia
trabalhavam, em 2011, na indústria.

A comparação entre países mostra uma disparidade no emprego por setor:
na agricultura, a percentagem varia desde os 2%, em Malta, Luxemburgo,
Reino Unido, Bélgica e Alemanha, para 9,9% em Portugal, 13% na
Polónia, 12% na Grécia e 29% na Roménia.

Na indústria, os valores também variam: 13% no Luxemburgo e 17% na
Holanda, 27% em Portugal, 38% na República Checa.

No setor terciário (somando o setor ligado ao mercado com o setor
público), Portugal chega aos 63%, o Luxemburgo aos 85%, Espanha com
74%, Irlanda com 77% e Alemanha com 70%.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/empresas/servicos-eurostat-agricultura-europa-trabalhadores-industria/1380815-1728.html