quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Mau tempo: Centenas de horticultores da Póvoa de Varzim com produções destruídas

Lusa
19:57 Terça, 22 de Outubro de 2013


Póvoa de Varzim, 22 out (Lusa) -- O presidente da Associação dos
Horticultores da Póvoa de Varzim (Horpozim), Carlos Alberto Lino,
disse hoje à Lusa que há centenas de pequenos produtores que ficaram
com as culturas destruídas na sequência do mau tempo da noite passada.

"Ainda não contabilizámos [os estragos], mas estamos a falar de
centenas de produtores hortícolas que estão afetados, com tudo debaixo
de água, que está completamente destruído e que não vão conseguir
aproveitar a mais pequena coisa", disse Carlos Alberto Lino, que
lembrou que já este ano os horticultores da região haviam sido
atingidos por outras intempéries.

O dirigente da Horpozim disse que estes acontecimentos vão
repercutir-se nos mercados e apelou às autoridades para que sejam
tomadas medidas no sentido de limpar o rio Alto, que atravessa muitos
campos agrícolas e que está "cada vez mais sujo", havendo até "lugares
em que o leito do rio está ao nível dos campos".

http://expresso.sapo.pt/mau-tempo-centenas-de-horticultores-da-povoa-de-varzim-com-producoes-destruidas=f837074

Incêndios florestais consumiram 140.944 hectares este ano, mais 28% que em 2012

Os dados permitem concluir que só no mês de agosto arderam 89.834
hectares de florestas

A área ardida aumentou este ano 28 por cento em relação a 2012, tendo
os incêndios florestais consumido 140.944 hectares, segundo o
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Em contrapartida, as ocorrências de fogo diminuíram 10 por cento,
tendo-se registado 18.869 ignições, menos 2.135 do que no ano passado,
adianta o último relatório provisório de incêndios florestais do ICNF.

O documento, com dados entre 01 de janeiro e 15 de outubro, indica
também que as 18.869 ocorrências de fogo resultaram em 140.944
hectares de área ardida, a maior dos últimos oito anos.

Os dados permitem concluir que só no mês de agosto arderam 89.834
hectares de florestas e registaram-se 6.844 ocorrências de fogo.

O segundo mês com valores mais elevados foi setembro, tendo os 4.955
incêndios consumido uma área de 26.867 hectares.

"Agosto e setembro são, até à data, os únicos meses do corrente ano
que registam valores, em número de ocorrências e correspondente área
ardida, superiores às médias mensais do decénio anterior", lê-se no
relatório.

O documento refere igualmente que o maior número de ocorrências se
verificou no distrito do Porto (5.901), seguido de Braga (2.014) e
Viseu (1.899), sendo a maioria fogachos, ou seja, incêndios que não
ultrapassaram um hectare de área ardida.

Viseu é o distrito com mais área consumida pelas chamas este ano,
registando 35.093 hectares de espaços florestais ardidos, seguindo-se
Vila Real e Bragança, com 23.898 e 22.805 hectares ardidos,
respetivamente.

O maior incêndio do ano ocorreu no concelho de Alfândega da Fé
(Bragança) em julho e consumiu uma área de 14.136 hectares, dos quais
cerca de 13.706 são espaços florestais, indica o mesmo documento.

Além do incêndio no distrito de Bragança, registaram-se este ano mais
194 grandes incêndios, com área ardida em espaço florestal maior ou
igual a 100 hectares.

Estes 195 incêndios consumiram um total de 115.790 hectares de espaços
florestais, cerca de 82 por cento do total da área ardida, segundo o
último relatório do ICNF.

Da lista dos grandes incêndios fazem também parte os fogos que
deflagraram na serra do Caramulo, que na zona de Tondela consumiu
6.841 hectares, e no concelho de Tarouca, onde as chamas afetaram uma
área de 6.026 hectares.

Os incêndios florestais provocaram este ano nove mortes, oito dos
quais bombeiros.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/incendios-florestais-consumiram-140-944-hectares-este-ano-mais-28-2012

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Aumento de 20% no custo da matéria-prima da indústria láctea causa risco de aumento de desemprego!

21-10-2013

Aumento de 20% no custo da matéria-prima da Indústria Láctea causa
risco iminente de aumento de desemprego neste sector!

1. Os Produtores de leite nacionais têm sofrido nos últimos anos
aumentos generalizados dos seus custos de produção, nomeadamente das
matérias alimentares, como sejam os cereais (cujas cotações têm
sofrido aumentos sucessivos), mas também dos combustíveis e da energia
elétrica.

2. No sentido de atenuar esse impacto negativo, garantindo um patamar
sustentável para a atividade agrícola, a Indústria Láctea, de natureza
Cooperativa e Privada associada na FENALAC e na ANIL, efetuou no
último ano um esforço considerável de melhoria da remuneração do leite
recolhido junto dos respetivos produtores.

3. Estes desenvolvimentos equiparam-se aos ocorridos na generalidade
dos países da UE, onde aliás tem ocorrido uma quebra dos níveis de
produção de leite que importa contrariar, nomeadamente por via da
melhoria das condições de pagamento.

4. Com feito, a remuneração da matéria-prima pela Industria Láctea
nacional cresceu significativamente nos últimos meses, na medida em
que, desde outubro do ano passado, o preço do leite à produção em
Portugal registou uma variação superior a 20%.

5. Esta alteração representa um encargo substancial para os operadores
lácteos, os quais sofrem de igual forma com os aumentos generalizados
dos fatores de produção, onde se destaca a energia e, estão por isso
impossibilitados de internalizar os custos adicionais de aquisição de
matéria-prima.

6. Durante todo este período, a Distribuição tem manifestado uma
resistência incompreensível em aceitar que a Indústria Transformadora
possa refletir, no mínimo, este aumento do custo da matéria-prima nas
suas tabelas de preços.

7. Sendo assim, importa sensibilizar os operadores da Distribuição
para a necessidade premente da Indústria Láctea transmitir este
aumento de custos para jusante da cadeia de valor, caso contrário um
número significativo de operadores corre sérios riscos de
insustentabilidade económico-financeira.

Fonte: FENALAC

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7660&bl=1

Aloé vera é negócio?

por Isabel Martins22 de Outubro - 2013

Portugal tem boas aptidões para a cultura de aloé vera. Esta planta,
também conhecida por babosa, tem diversas aplicações no campo da
cosmética e da medicina e já há quem esteja a fazer testes culturais
na região de Santarém.

A experiência de cultivo de aloé vera tem um ano, mas o produtor Tiago
Vinagre Monteiro mostra-se satisfeito com os resultados obtidos nos
seus cerca de 150 metros quadrados de campo de ensaio, em Almeirim.

Este agricultor considera que as condições edafoclimáticas de Portugal
são favoráveis. As zonas de aptidão situam-se em Portugal continental,
sendo que o Alentejo e o Algarve, devido ao seu clima durante todo o
ano, são as que melhores resultados deverão obter.

Tiago Vinagre Monteiro pensa mesmo que o nosso país tem condições para
ser competitivo e que este poderá ser um bom momento para começar a
apostar no aloé vera. "Portugal poderá ser competitivo, devido à
crescente procura de aloé vera. Basta irmos aos supermercados para
constatar que cada vez à mais produtos que contém aloé vera. A
população mundial cada vez mais se preocupa com a sua saúde e beleza,
e esta planta é bastante procurada nessa via", declarou à VIDA RURAL.

Veja reportagem completa na edição de outubro da revista VIDA RURAL.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7667&bl=1

As florestas e a política de pacotilha: Decretos e concursos

COMUNICADO

por Acréscimo - Associação de Promoção ao Investimento Florestal22 de
Outubro - 2013

Perante as atuais dificuldades económicas do País, nas florestas, que
ocupam uma área de mais de 1/3 do território nacional, os responsáveis
políticos do Ministério da Agricultura respondem com uma aposta no
fomento de mais investimento, ao contrário de procurarem a
consolidação do investimento já realizado.

O investimento florestal é caracterizado pelos longos períodos de
retorno, no geral, superiores a mais de uma década. Neste contexto,
uma aposta no fomento florestal, em especial num período de
dificuldade económica, ou é a concretização de um jogo politiqueiro de
visibilidade mediática, ou pressupõe assegurar a sustentabilidade dos
recursos florestais.

No primeiro caso, de facto é "politiqueiramente" mais vendível, no
plano mediático, uma nova florestação (mesmo que numa área
ciclicamente vítima de incêndios florestais), do que uma estratégia de
consolidação de investimento iniciado por antecessores políticos no
cargo. Parte-se do princípio, quiçá socialmente "correta", de que a
Sociedade valoriza mais (no voto) quantos novos hectares se
rearborizaram, do que os povoamentos florestais que, mediante melhoria
da gestão (o que implica proteção), não foram vitimados por incêndios,
ou por pragas e doenças.

No segundo caso, a aposta no fomento sem garantias mínimas de gestão
subsequente dos povoamentos constituídos, nem um acompanhamento dos
mercados (hoje em concorrência imperfeita), facilmente se prova e
comprova ser contraproducente, A aposta no fomento preconizado com o
DL 96/2013, que recentemente entrou em vigor, não difere da aposta no
fomento que se realizou nos últimos 30 anos, ou seja, na prática, uma
aposta no fomento de incêndios futuros. Os próprios dados anunciados
pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) o
comprovam.

Reconhece-se, todavia, que esta aposta de pacotilha no fomento de mais
floresta parece responder às exigências manifestadas pelo setor
industrial da pasta celulósica e papel. O mesmo que impõe
unilateralmente os preços à produção, com proteção política, e que
reduz áreas próprias de eucaliptal, na prática, transferindo o risco
do seu negócio para essa mesma produção.

Comprova ainda esta estratégia do Ministério, a incapacidade ou falta
de vontade política em contrariar uma maior aposta financeira no
combate aos incêndios, ao invés de uma aposta clara na sua prevenção,
ou seja, na consolidação dos investimentos iniciados à décadas e que,
no curto e médio prazo, são suscetíveis de dar resposta às atuais
necessidades financeiras do País.

Reforça a atual estratégia de pacotilha no Ministério da Agricultura,
quiçá também em resposta a interesses manifestados, o processo
concursal lançado recentemente pelo secretário de Estado para a
substituição da equipa dirigente do ICNF (que hoje encerra).

Com efeito, tendo sido nomeada a atual equipa em regime de
substituição, era mais do previsível a necessidade futura de proceder
à nomeação de uma equipa em definitivo. Previsível? A prática do
Ministério não o aparenta.

O procedimento concursal foi lançado com caráter de urgente, urgência
essa suportada (como consta nestas ocasiões) pelo superior interesse
público (?). Desta forma, ficam inviabilizados, logo à partida,
qualquer "efeito suspensivo do recurso administrativo interposto do
despacho de designação ou de qualquer outro ato praticado no decurso
do procedimento". A CRSAP e o Ministério estão assim "habilitados"
legalmente a decidir sem a transparência tão apregoada.

Face á manifesta previsibilidade do ato de substituição da equipa
dirigente do ICNF, nomeada ela própria em regime de substituição,
haverá justificação plausível para o caráter de urgência do
procedimento concursal? Nesta equipa ministerial nada se deve
estranhar.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7662&bl=1

Da pura mecânica aos ambientes virtuais e desenvolvimentos no ISOBUS

21-10-2013


Fonte: abolsamia


Num passado não muito longínquo, toda a informação relativa ao modo de
levar a cabo as tarefas agrícolas mecanizadas estava concentrada na
cabeça dos operadores. E a ligar os tratores às alfaias havia
essencialmente uma conexão mecânica, através dos três pontos do
hidráulico, e dependendo da alfaia, uma ligação de TDF, tubagens
hidráulicas e, em alguns casos, para garantir a iluminação, uma
conexão elétrica. Ter à mão um alicate, um martelo, e uma chave
inglesa, possibilitava fazer a afinação de uma alfaia e era quase
sempre a garantia suficiente para se conseguir resolver algum problema
inesperado.Hoje, no contexto de uma agricultura profissional, em que
fatores como a precisão, a eficiência e a produtividade fazem parte
das preocupações diárias de quem gere as explorações, os tratores e as
alfaias evoluíram e evoluiu também o modo como ambos comunicam entre
si. Para além das ligações tradicionais, surgiu há uns anos uma
ligação eletrónica: o ISOBUS.




As potencialidades das novas ferramentas eletrónicas têm-se revelado
muitíssimo vastas, a ponto de podermos dizer que as máquinas agrícolas
atravessam uma época extraordinária de transformação. O funcionamento
e os parâmetros de regulação de muitos implementos agrícolas são hoje
comandados a partir de um ambiente intangível, o Terminal Universal
(TU), através do qual o operador gere a comunicação que se estabelece
entre o trator e a alfaia que tem acoplada.
Neste contexto, é necessário que os operadores acompanhem a evolução e
se mantenham atualizados, porque quando se depararem com problemas
para resolver ao nível de um TU, a solução já não pode ser encontrada
recorrendo a um alicate, nem a uma chave inglesa e ainda menos à
martelada. Vamos ver em seguida quais têm sido as evoluções mais
recentes no domínio do ISOBUS e de que modo é que o processo de
certificação que está agora a ser implementado pode ajudar os
profissionais do campo nas funções que desempenham numa exploração
agrícola.

http://www.abolsamia.pt/news.php?article_id=2861

Barragens, conservação da natureza e o resto (1)

HENRIQUE PEREIRA DOS SANTOS

16/10/2013 - 15:39

O que me interessa, nesta série de artigos, é mesmo o resto.


A actividade humana e as opções associadas pressupõem a exploração de
recursos e a intervenção em sistemas naturais, moldando-os aos
interesses das pessoas.

A relação entre as barragens e a conservação da natureza é difícil.

Tal como a relação entre a agricultura, as florestas, as estradas, os
foguetões, os computadores, os animais de companhia e os direitos dos
animais.

Se algumas actividades fortemente impactantes nos recursos naturais,
como ter gatinhos em casa, não são vistas como destruidoras de
sistemas naturais - apesar da alimentação animal ser um dos principais
destinos da pesca intensiva, que está a depauperar a biodiversidade
dos oceanos e mares -, outras, como as barragens, são entendidas como
horrorosamente desprovidas de qualquer utilidade que não seja o lucro
"deles" à custa do "nosso" património natural.

Por isso ter animais em casa é uma actividade muito pouco
regulamentada, apesar do seu impacto devastador nos sistemas naturais,
e fazer barragens implica um grande esforço de planeamento e obtenção
de licença.

No licenciamento da actividade de construção e exploração de barragens
inclui-se, e bem, a necessidade de garantir a conservação dos valores
naturais.

Tudo isto é bastante mais difícil de fazer que de dizer, a natureza é
complexa, os impactos são difíceis de avaliar e muito mais difíceis de
compensar, sendo que os riscos de que as medidas compensatórias falhem
são elevadíssimos.

Por isso a solução de compensação é um último recurso, quando tudo o
resto foi devidamente avaliado e se esgotaram os mecanismos anteriores
para evitar os estragos: não autorizar o projecto, se tiver impactos
importantes sobre valores protegidos; fazê-lo mas com medidas de
minimização dos impactos para os evitar, avaliar e escolher
alternativas, se o projecto for mesmo necessário; ou, em último caso e
apesar dos impactos, autorizar o projecto com impactos negativos, se
ele for mesmo imprescindível e não existirem alternativas.

Só então se devem discutir medidas de compensação, quando se concluiu
que o projecto é imprescindível, que não existem alternativas
razoáveis e que o projecto tem impactos negativos em valores
protegidos.

Sensatamente, a legislação comunitária que regulamenta estas questões
preocupa-se em garantir que as medidas compensatórias se dirijam e
tenham efeito directo sobre os tais valores protegidos.

A compensação deve dirigir-se estritamente aos valores afectados e
deve ser desenhada de modo a que garanta impactos positivos duradouros
e sustentáveis nesses valores, de grandeza tal que compensem os
impactos negativos previstos.

Ora é sobre a caricatura que Portugal fez deste sistema, pondo no
centro da questão a captação ilegítima de riqueza pelos mesmos do
costume, que se vai debruçar a série de crónicas que escreverei,
começando pelo inenarrável "Parque Natural Regional do Tua".

http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/barragens-conservacao-da-natureza-e-o-resto-1-1609354

Universidade de Aveiro ajuda Tapada Nacional de Mafra a modernizar-se

A Universidade de Aveiro (UA) vai colaborar na implementação do plano
estratégico da Tapada Nacional de Mafra (TNM), um documento que define
a gestão futura do espaço e que pretende a valorização das valências
cultural, ambiental, florestal, cinegética e turística daquela área
florestal do município de Mafra. Com a ajuda da UA, a direcção da TNM
quer criar condições para a autossustentabilidade económica do espaço,
reduzindo assim a dependência da subsidiarização do Estado, que tem
vindo a diminuir nos últimos anos.

"A UA irá prestar serviços em diversas áreas do saber, desde a
biologia às ciências sociais, políticas e do território e ao turismo,
de modo a que a TNM possa desenvolver e implementar o seu plano
estratégico de uma forma sustentável e com base no conhecimento
científico", diz Carlos Fonseca. O investigador do Departamento de
Biologia da academia de Aveiro que, juntamente com Alda Mesquita,
presidente da direcção da TNM, assume a coordenação científica e
técnica da execução do protocolo assinado, aponta que, a partir de
agora, "a Tapada de Mafra pode recorrer a um parceiro privilegiado, a
UA, para sustentar trabalhos e actividades desenvolvidas neste espaço
natural único".

A parceria que envolve a academia de Aveiro, particularmente os
departamentos de Biologia, de Ciências Sociais, Políticas e do
Território, e de Economia, Gestão e Engenharia Industrial, e a Tapada
de Mafra vai permitir a partilha de meios técnicos e infraestruturas
tecnológicas para a realização de trabalhos de investigação, de ensino
e de formação de recursos humanos e definição e execução de projectos
comuns de investigação e desenvolvimento.

A realização de trabalhos de prestação de serviços, de iniciativa
conjunta ou autónoma, a realizar por elementos de ambas as
instituições em áreas de interesse comum e a disponibilização de
informação científica, bibliográfica e de material didáctico são
outros dos pontos que UA e TNM assinaram.

"A UA terá a possibilidade de participar directamente na implementação
do plano estratégico da TNM, nas mais diversas áreas do saber da nossa
instituição, e de vir a utilizar a TNM como laboratório vivo para a
realização de estágios e de teses académicas", congratula-se Carlos
Fonseca.

Criada em 1747 no reinado de D. João V, na sequência da construção do
Palácio de Mafra, a Tapada tem hoje cerca de 1200 hectares recheados
por uma grande diversidade de espécies animais e vegetais. O turismo
rural, a caça, os percursos pedestres e os programas de observação da
Natureza e de educação ambiental são algumas das actividades daquela
área verde que a UA vai ajudar a incrementar e a rentabilizar.

Fonte: UA

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/22d.htm

Mais uma morte com um tractor

Actualizado em 19 de Outubro, às 19:38
Fonte: Lusa


Uma pessoa morreu hoje no seguimento de um acidente entre um veículo
ligeiro de mercadorias e um trator na povoação de Canha, no distrito
de Setúbal, informou a GNR.

A colisão ocorreu numa estrada municipal, às 16:40, entre um veículo
ligeiro de mercadorias e um trator agrícola.

http://www.dnoticias.pt/actualidade/pais/411971-mais-uma-morte-com-um-tractor

Indústria do leite alerta para insustentabilidade

A Federação Nacional das Cooperativas de Leite (FENALAC) e a
Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL) alertaram
hoje para riscos de desemprego no sector devido a um aumento do preço
na produção sem reflexo na distribuição.

«A remuneração da matéria-prima pela indústria láctea nacional cresceu
significativamente nos últimos meses, na medida em que, desde outubro
do ano passado, o preço do leite à produção em Portugal registou uma
variação superior a 20%», disseram as duas estruturas num comunicado
conjunto, lamentando uma «resistência incompreensível» por parte da
distribuição em que a indústria transformadora reflita este aumento.

O secretário-geral da FENALAC, Fernando Cardoso, explicou à Lusa que
«não tendo as empresas capacidade de refletir esse aumento de custos,
as suas operações vão sofrer um impacto negativo e esse impacto
poderá, em algumas situações, resultar na necessidade de reduzir
custos, o que muitas vezes passa por reduzir o quadro de pessoal».

O documento da FENALAC e da ANIL alerta ainda que «importa
sensibilizar os operadores da distribuição para a necessidade premente
da indústria láctea transmitir este aumento de custos para jusante da
cadeia de valor, caso contrário um número significativo de operadores
corre sérios riscos de insustentabilidade económico-financeira».

Assim, a intenção das duas entidades é «alertar a distribuição» para
que a situação se possa reverter antes que esse impacto possa vir a
sentir-se.

Em junho, o secretário de Estado da Agricultura, José Diogo
Albuquerque, afirmou o empenho do Governo em conseguir o aumento dos
preços do leite ao produtor através de contratos obrigatórios para o
setor.

Portugal não está ainda acompanhar a «recuperação do preço ao nível
europeu» sentindo-se uma dificuldade de transmissão do aumento de
custos de produção no preço [do leite]» devido, entre outros fatores,
«ao aumento dos custos de energia», reconheceu o secretário de Estado
da Agricultura.

Dinheiro Digital com Lusa

http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=205624

EUA reduzem emissões de CO2 relacionadas com energia para nível mais baixo desde 1994

As emissões de dióxido de carbono relacionadas com a produção e o
consumo de energia nos Estados Unidos diminuíram em 2012 para 5.290
milhões de toneladas métricas, o nível mais baixo desde 1994, indicam
dados oficiais.

Segundo dados publicados, esta segunda-feira, pela Administração de
Informação sobre Energia (EIA, na sigla em inglês) norte-americana
relativos a 2012, face ao ano anterior, as emissões recuaram 3,8%.

Esta quebra é a maior registada num ano sem recessão económica desde
que a agência começou a elaborar as estatísticas anuais, em 1990. Em
2009, verificou-se uma descida superior, mas a EIA atribui isso, em
parte, à diminuição do consumo de energia devido à crise.

Agência Lusa

http://noticias.sapo.pt/internacional/artigo/eua-reduzem-emissoes-de-co2-relacionadas-com-energia-para-nivel-mais-baixo-desde-1994_16820592.html

Ministro do Ambiente e Energia garante que renováveis não prejudicam competitividade

21 Outubro 2013, 19:59 por Miguel Prado | miguelprado@negocios.pt

Jorge Moreira da Silva lembra que compromissos do País ao nível da
incorporação de fontes renováveis pouparam a indústria a um trabalho
mais intenso de redução das emissões poluentes até 2020.

O ministro do Ambiente e Energia, Jorge Moreira da Silva, assegurou
esta segunda-feira, durante uma conferência da APREN – Associação de
Energias Renováveis, que as fontes limpas de geração de electricidade
não são a causa das limitações de competitividade da indústria
portuguesa.



"Criou-se a ideia em Portugal de que as renováveis são o maior
adversário da competitividade da nossa indústria. Ora é justamente o
contrário. Se não fossem as renováveis, a quota parte que Portugal
teria de fazer [para cumprir as metas ambientais] era muito maior",
afirmou Moreira da Silva.



O ministro lembrou que Portugal assumiu um compromisso de incorporação
de 31% de fontes renováveis na sua matriz energética até 2020, além da
meta comunitária de 20%, o que permitirá um aumento das emissões de 1%
noutros sectores fora da geração de electricidade.



Contudo, se Portugal tivesse seguido metas iguais às da União
Europeia, realçou Moreira da Silva, a incorporação de renováveis
poderia ser menor, mas o esforço que a indústria teria de fazer ao
nível da redução das emissões seria muito maior.



"Portugal tem um compromisso firme com as renováveis", garantiu o
ministro do Ambiente e Energia, no encerramento da conferência anual
da APREN.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/ministro_do_ambiente_e_energia_garante_que_renovaveis_nao_prejudicam_competitividade.html

Borba: Adega lança embalagem de Natal do Licoroso Premium

A Adega de Borba anunciou hoje que vai lançar no mercado, esta semana,
a nova embalagem de Natal do seu vinho Licoroso Premium, elaborado
exclusivamente a partir da casta Aragonez.

"Este vinho licoroso descansou durante seis anos em barricas de
carvalho francês, depois em tonéis de madeira exótica e um ano em cave
para harmonização de todas as suas qualidades", explicou Óscar Gato,
diretor de enologia da Adega de Borba.

Trata-se de um tinto licoroso que, segundo a empresa, deve ser servido
como aperitivo, no início da refeição, a acompanhar uma sobremesa ou
como digestivo, no final da refeição.

Fundada em 1955, a Adega de Borba reúne hoje cerca de 300 viticultores
associados que cultivam cerca de 2.100 hectares de vinha, produzindo
anualmente um milhão de caixas de nove litros.
.diariOnline RS com Lusa
17:09 segunda-feira, 21 outubro 2013

http://www.regiaosul.pt/noticia.php?refnoticia=140522

CAP organiza prémio para os melhores jovens agricultores 2014

QUINTA, 17 OUTUBRO 2013 15:00
A CAP os "Prémios para os Melhores Jovens Agricultores de Portugal",
em conjunto com a ASAJA (organização congénere espanhola) e em
colaboração com o eurodeputado Nuno Melo, com o objectivo de escolher
os melhores projetos agrícolas realizados no nosso país por parte de
jovens agricultores. O melhor projeto deste concurso irá representar
Portugal em Bruxelas e concorrer ao prémio de Jovem Agricultor da
Europa, no 2º Congresso Europeu de Jovens Agricultores, a decorrer no
Parlamento Europeu no próximo dia 29 de Janeiro.

http://www.cap.pt/noticias/agricultura/1836-cap-organiza-premio-para-os-melhores-jovens-agricultores-2014.html

Maior exportador de vinhos cresce em tempos de bagas magras

Em 2012, a Sogrape cresceu 5% no mercado internacional e 2% no mercado interno.
21-10-2013 11:52


A Sogrape é actualmente a maior exportadora de vinhos portugueses e
continua a crescer e a reforçar os seus quadros, não só em Portugal
como no estrangeiro.

A Renascença falou com Salvador Guedes, presidente da empresa, que dá
conta deste aumento, em vários níveis: "Temos vindo a contratar mais
elementos reforçando as várias unidades da empresa, porque a empresa
não é só o que temos em Portugal, temos activos espalhados por cerca
de dez países e temos vindo a reforçar ao longo dos anos, em Portugal
mas mais no exterior".

No ano passado, a Sogrape cresceu 5% no mercado internacional e 2% no
mercado interno.

A inovação e a qualidade dos trabalhadores são factores que decisivos
para o sucesso, sublinha Salvador Guedes. "A empresa vale pelos seus
recursos humanos, pelas pessoas que cá tem e pelo seu talento", mas a
aposta passa também pela diversificação de produtos e mercados.

O mesmo responsável considera que a manutenção da taxa do IVA na
restauração nos 23% não é boa notícia para o consumo, mas afirma que é
compensada, no Orçamento dp Estado, pela taxa de 13% na produção.

"Não vimos o IVA aumentar na produção, mas vimos o IVA aumentar na
restauração, portanto o vinho consumido na restauração é impactado
pela nova taxa de 23%. Mas digamos que o Governo teve a ponderação de
não o fazer a nível de produção, onde pagamos uma taxa intermédia de
13%, o que nos parece uma solução equilibrada", afirma.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=126453

No maior supermercado britânico metade do pão vai para o lixo

ANA RUTE SILVA

21/10/2013 - 11:22

Cadeia Tesco analisou à lupa o desperdício e está a mudar a forma com
vende os produtos alimentares

Uma em cada dez bananas são desperdiçadas RUI SOARES

Nas lojas da Tesco, a segunda maior cadeia de supermercados do mundo,
metade do pão vai para o lixo. Cerca de 40% das maçãs têm o mesmo
destino. Tal como 68% dos pacotes de salada pronta a consumir. E um
quarto das uvas. Uma em cada dez bananas são deitadas fora.

O gigante britânico divulgou os números pela primeira vez e delineou
uma estratégia para tentar travar o desperdício alimentar, fenómeno
que nos países industrializados ultrapassa as 1300 milhões de
toneladas, o suficiente para alimentar 925 milhões de pessoas que
passam fome todos os dias, de acordo com dados da Organização das
Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).

Uma boa parte do desperdício (35%) acontece em casa dos consumidores
e, pelas contas da Tesco, as famílias do Reino Unido desperdiçam o
equivalente a 700 libras (828 euros) por ano em comida. No total, nos
primeiros seis meses de 2013, foram desperdiçadas 28 mil toneladas de
comida não só nas lojas, como também nos centros de distribuição da
cadeia. São produtos que nem sequer chegam à prateleira.

Uma das medidas para inverter a tendência passa por acabar com
promoções do género "pague um leve dois" nas saladas de pacote. No
caso do pão, a Tesco vai reduzir as dimensões das embalagens em 600
lojas para adequar o stock e informar os clientes sobre a melhor forma
de aproveitar as sobras. Prepara-se, ainda, para retirar a data de
validade nos produtos frescos.

"Temos todos a responsabilidade de travar o desperdício de comida e
não há uma única solução para o problema. Pequenas mudanças podem
fazer uma grande diferença, como armazenar fruta e vegetais da forma
correcta. As famílias estão a desperdiçar 700 libras por ano e
queremos ajudá-las a não gastar esse dinheiro", disse Matt Simister,
director comercial da Tesco, num comunicado divulgado na página
oficial da empresa.

O combate ao desperdício alimentar chegou a outras empresas de
distribuição, pelo menos, em alguns países europeus. A alemã Edeka
começou recentemente um projecto-piloto para vender produtos frescos
que não obedecem às normas em termos de tamanho e calibre. Também na
Suíça, a Coop lançou a "Ünique", uma gama de legumes disformes e, por
isso, geralmente rejeitado, mas 60% mais baratos.

Em Portugal, de acordo com o Projecto de Estudo e Reflexão sobre
Desperdício Alimentar, são desperdiçados um milhão de toneladas de
alimentos por ano (o equivalente a 17% da produção total).

http://www.publico.pt/economia/noticia/no-maior-supermercado-britanico-metade-do-pao-vai-para-o-lixo-1609819

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Unicer reclama o mesmo tratamento fiscal para a cerveja e o vinho

Novo CEO, João Abecasis, lamenta que o Governo tenha "dois pesos e
duas medidas" para tratar aqueles que são "dois produtos agrícolas"



João Abecasis é o CEO da Unicer
D.R.
17/10/2013 | 17:00 | Dinheiro Vivo

O novo CEO da Unicer lamenta que o Governo insista em trata com "dois
pesos e duas medidas" o setor do vinho e da cerveja em Portugal. Em
causa o imposto sobre o valor acrescentado (IVA) da cerveja que é
taxada pelo valor máximo, de 23%, e o do vinho que paga, apenas, 13%.

Questionado sobre a matéria, João Abecasis garante que não defende uma
penalização do vinho em sede fiscal, mas acredita que a cerveja "devia
ter o mesmo tratamento".

Para o novo CEO da Unicer, a questão que se coloca é a de filosofia.
"Parece que olhamos para o vinho como um produto agrícola e para a
cerveja como um produto industrial e artificial, quando, na verdade,
são setores parecidos", defende, lembrando o contributo que o setor
cervejeiro dá anualmente para a produção agrícola nacional,
designadamente, de cevada e para o seu peso ao nível da geração de
emprego. "Devia haver um só peso e uma só medida", frisa.

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO283782.html

Jovens atiram ovos a Durão Barroso durante debate

PÚBLICO

17/10/2013 - 23:07

Protesto foi motivado pelas políticas da UE em relação à agricultura.

A conferência prosseguiu depois de os jovens terem sido expulsos
GEORGES GOBET/AFP


Dois jovens atiraram ovos na direcção do presidente da Comissão
Europeia, José Manuel Durão Barroso. Os ovos acabaram por acertar no
cenário atrás de Barroso, que tinha ao lado o ministro dos Negócios
Estrangeiros da Bélgica, Didier Reynders, e que falava numa
conferência em Liège, na Bélgica.

A acção foi um protesto pelas consequências na agricultura das
políticas de mercado da União Europeia.

"Sabe que as quintas europeias perdem dinheiro com cada ovo que vendem
devido às suas políticas?", lançou um dos jovens, antes de atirar os
ovos, de acordo com o rlato da agência noticiosa Efe.

Os dois jovens foram expulsos do local e a conferência prosseguiu.
Ainda tiveram, porém, tempo para criticar a política da UE relativa à
imigração.

http://www.publico.pt/mundo/noticia/jovens-atiram-ovos-a-barroso-em-protesto-1609530

Regresso da indústria da resina cria empregos e valoriza floresta em Trás-os-Montes

(com VÍDEO)

Publicado em 17 de Outubro de 2013.

Em tempos não muito distantes – três décadas –, Portugal era o segundo
maior exportador de resina do mundo, com cerca de 140 mil toneladas.
No entanto, a concorrência chinesa e brasileira, que fez baixar o
preço, e o abandono, no nosso País, do sector primário, quase acabaram
com o sector.

Hoje, Portugal é o segundo maior importador de resina, uma situação
caricata mas que muitos querem agora mudar. A gritante falta de
emprego no interior português levou a que muitos encontrassem na
extracção de resina uma oportunidade. O Economia Verde que hoje aqui
lhe trazemos, que reflecte a realidade de Trás-os-Montes, é um desses
exemplos.

Paula Pinto, que sempre se dedicou à agricultura, explicou ao Economia
Verde que há anos procurava um trabalho fixo. Agora, como resineira,
conseguiu finalmente o seu objectivo. E para além de criar emprego
numa região com 17,2%, a resinagem valoriza a floresta.

"As pessoas começam a sentir a floresta como um bem de lazer e
qualidade do ar, mas também com um interesse económico, um sustento e
rendimento", explicou ao Economia Verde Duarte Marques, presidente da
Aguiar Floresta.

Um pinheiro médio pode produzir cerca de quatro quilos de resina por
ano, que depois é vendida a 90 cêntimos por quilo. Depois, ela servirá
para produzir colas, vernizes, pastilhas, gomas, elásticos, perfumes
ou cremes. A sua grande concorrência são os derivados de petróleo, uma
opção altamente insustentável.

http://greensavers.sapo.pt/2013/10/17/regresso-da-industria-da-resina-cria-empregos-e-valoriza-floresta-em-tras-os-montes-com-video/

Tecnologia nacional de Defesa pode ajudar economia

AGUIAR BRANCO

por Lusa, texto publicado por Isaltina Padrão14 outubro 20135 comentários

O ministro da Defesa defendeu hoje que há indústria tecnológica na
área da defesa e segurança capaz de desenvolver a economia, numa
visita à única empresa do país que exporta sistemas de vigilância e
deteção aéreas.

Ao ver pequenas aeronaves não tripuladas equipadas para
videovigilância e detenção de alvos a operar no ar, José Pedro
Aguiar-Branco afirmou que "há uma capacidade de afirmação da
engenharia, da tecnologia e da capacidade de inovação portuguesas, que
permite ter uma capacidade exportadora maior, uma capacidade de
produção maior e, por via disso, ajudar a economia".

Os sistemas de vigilância e deteção aéreos são já utilizados para
segurança de pessoas e bens, como por exemplo plataformas petrolíferas
e linhas elétricas de alta tensão, no controlo de trânsito e de
acidentes, na monitorização de incêndios ou catástrofes naturais, na
agricultura quando existem sistemas de gestão autónoma de regas ou
adubos, a partir da referenciação geográfica dos solos e do clima, e
na monitorização da qualidade da água e da ondulação, nas praias.

Mas, pode vir a ter "muitas competências" na busca e salvamento e nas
áreas da segurança e da defesa, comprovou o ministro da tutela, que
adiantou que as Forças Armadas vão colaborar com a Uavision com o
intuito de lhes fornecer conhecimento para aprofundar novas funções
técnicas dos equipamentos, a partir da experiência de terrenos em
missões.

A tecnologia opera com uma autonomia de 40 minutos e com um alcance de
cinco quilómetros, podendo ser controlada de modo remoto.

"A principal vantagem desta aeronave é aterrar e levantar de qualquer
sítio. É uma aeronave muito versátil, não necessita de uma pista",
explicou o sócio-gerente da empresa, Nuno Simões.

"A sua principal função é ter alguns olhos no ar que permitam às
Forças Armadas observar o território circundante e, em função disso,
no setor da Defesa ter operações de uma forma muito mais facilitada,
muito perto do que está a acontecer no terreno", acrescentou.

A deslocação de Aguiar-Branco insere-se num conjunto de visitas a
empresas e indústrias de base tecnológica e industrial para a Defesa,
com o objetivo de conhecer os projetos em curso e contribuir para a
divulgação do setor industrial existente em Portugal.

A empresa, única do país a produzir e comercializar aquela tecnologia,
exporta já 60% da sua produção para Angola, Alemanha, Qatar e Suécia e
fatura por ano um milhão de euros.

A Uavision foi criada em 2005 e emprega 14 trabalhadores.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3475727&page=-1

Abyss & Habidecor: As melhores toalhas do mundo são feitas no Dão

Foi com sotaque francês, mas sempre em português, que Pierre Lemos
apresentou a Quinta de Lemos, o cartão de visita do grupo de Viseu


Pierre Lemos, administrador
Sara Matos
19/10/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo

São 50 hectares - 25 de vinha e oito de olival - apertados entre a
Serra da Estrela e a Serra do Caramulo, em pleno Dão. É a terra de
Celso Lemos, o industrial do têxtil que aos 18 anos fugiu à tropa e a
uma carreira de futebolista (jogava no Sporting) para emigrar para a
Bélgica e aí começar a construir o grupo Abyss & Habidecor. O melhor
cartão de visita para vender e "partilhar Portugal", explica ao
Dinheiro Vivo o seu filho, Pierre Lemos.


Veja aqui o vídeo da reportagem

Na Quinta de Lemos, que nasceu em 1997, produz-se vinho, azeite, mel,
vegetais, existe um restaurante que funciona há seis meses, três
suites luxuosas, uma piscina interior e outra exterior, um corte de
ténis e um heliporto. A garrafeira, que contará com as principais
referências de todo o mundo, está a ser montada. Tudo pronto para
receber a família, os amigos e, claro, os clientes. Nas semanas
anteriores à entrevista ao Dinheiro Vivo, passou por lá uma delegação
dos Estados Unidos e outra do Harrod's, conhecidos armazéns londrinos
onde o grupo português vende os seus produtos: toalhas e tapetes de
casa de banho, robes, lençóis.

"O meu pai emigrou para a Bélgica - onde depois conheceu a minha mãe -
para estudar têxtil. Até aos 30 anos trabalhou em vários sítios
ligados ao sector e à indústria química, porque ele é engenheiro
químico. E aos 30 anos decidiu que queria trabalhar na sua terra e
fazer um produto português. Voltou para Portugal e começou a empresa
dele com duas pessoas - a D. Isabel e o Sr. Aníbal -, na cave da casa
dos seus pais, em Viseu", explicou o filho, Pierre Lemos. Hoje, a
Abyss & Habidecoremprega 200 pessoas nas duas fábricas (Tondela e
Viseu) e fatura cerca de 15 milhões de euros. E é lucrativa. "Sim, é,
mas esses dados nós não gostamos de partilhar. Mas, posso dizer-lhe
que é uma empresa totalmente autónoma, não existe nenhum banco por
trás", explica Pierre, de 37 anos, já nascido na Bélgica.

E a crise económica afetou o grupo português? "Nem por isso. Em alguns
países sim, noutros não, mas como se trata de um negócio de nicho, de
qualidade, nem por isso. Os últimos anos até foram muito bons para
nós", responde Pierre Lemos, que trabalha diretamente com o seu pai
nas empresas do grupo. Aliás, trabalham todos: as duas irmãs, tios,
primos - "somos uma grande família, um team, e temos um coach, como
costumamos dizer, que é o meu pai".

O sucesso do negócio resulta, entre outros aspetos, de uma aposta
forte na exportação - a Abyss & Habidecor só vende 15% da sua produção
em Portugal. Nas boutiques e lojas especializadas, como a Paris em
Lisboa, no Chiado, ou no El Corte Inglés já que a ideia nunca foi
vender nos hipermercados ou grandes armazéns. O resto é vendido em
todo o mundo. O mercado mais importante para o grupo português são os
Estados Unidos, onde conta com um escritório de representação e 22
agentes, mas a Abyss & Habidecor também vende na China, na Turquia, no
Brasil, no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos e um pouco por toda a
Europa. "Temos cerca de 50 lojas próprias espalhadas por todo o mundo
e agentes em todos os países onde estamos presentes", contou Pierre
Lemos durante a entrevista ao Dinheiro Vivo.

Além da aposta no mercado externo, também a escolha feita por Celso
Lemos, há 35 anos, pelo segmento de luxo, protege o grupo da recessão
económica. "O nosso compromisso é, desde o início, com o made in
Portugal e com a qualidade. Por isso, os nossos fios são caros, mas os
melhores. O nosso fornecedor de fios para os tapetes é o mesmo há 30
anos", explicou. O algodão para os tapetes é importado da Índia, o das
toalhas e lençóis, vem do Egito, já o linho é comprado em França e na
Suécia, a seda vem da Ásia e a caxemira da Mongólia. Acresce à
qualidade da matéria-prima, um controlo absoluto da cadeia de
produção. "A maior parte dos grupos manda fazer na China ou na Índia;
nós não. Até a caixa chegar ao nosso cliente, é tudo trabalho nosso e
isso permite uma grande flexibilidade, ao nível da personalização",
frisa o gestor.

A Abyss & Habidecor tem 1500 clientes - "Um trabalho de formiga!", diz
-, "todos preciosos". Entre os hotéis de luxo, estão na lista o sete
estrelas Burj al Arab, no Dubai, o The Plaza, em Nova Iorque, e o
Mandarim, em Hong Kong. Além do El Corte Inglés, em Espanha e
Portugal, e do Harrod's, em Londres, os produtos do grupo liderado por
Celso Lemos estão também à venda no Lufthansa Shopping Centre
(Pequim), no Lane Crawford (Hong Kong), no ABC (Nova Iorque), e no
Bloomingdales (nos Estados Unidos), entre outros lugares topo de gama.
Em Itália, por exemplo, a Abyss & Habidecor trabalha diretamente com a
Trussardi.

E de volta à Quinta de Lemos e ao vinho, que também já é negócio. Hugo
Chaves já consegue produzir 100 mil garrafas por ano, sobretudo,
tinto. "Começámos a comercializar a nossa marca há dois anos. Os
nossos vinhos só são vendidos cinco anos após o ano de colheita. Em
breve, começará a ser vendida a colheita de 2009", explicou o enólogo.
Mais uma vez, a ideia não é chegar às massas. Segundo Pierre Lemos, o
objetivo é ter vinte países e vender cinco mil garrafas por país.
"Neste momento, já vendemos na Suíça, na Áustria e na Alemanha. Nos
Estados Unidos estamos a começar, mas vendemos, essencialmente, na
Europa", sublinhou. O preço de venda ao público de cada garrafa varia
entre os 15 e os 35 euros e, em Portugal, pode ser encontrado em
algumas garrafeiras e, mais uma vez, no El Corte Inglés.

Quanto ao restaurante, que ainda não foi batizado e está em
funcionamento há seis meses, está a cargo do chef Diogo Rocha. A
inspiração é também na comida, em Portugal e na qualidade. A decoração
do restaurante, que deverá abrir ao público mediante reserva e aos
fins de semana a partir de fevereiro, foi feita por Nini Andrade
Silva, contando ainda com obras do escultor Paulo Neves, que também é
responsável pelas camas das três suites. "As pessoas saem daqui
encantadas. Dormem aqui, provam a nossa comida e o vinho da quinta, e
ao mesmo tempo testam os nossos têxteis", admite Pierre Lemos. E
fazem-se mais negócios? "Não sei... Não consigo responder a essa
questão."

http://www.dinheirovivo.pt/Faz/Artigo/CIECO284059.html?page=0

Desperdício: 68% da salada vendida em sacos na Tesco é deitada fora

Famílias deitam para o lixo o equivalente a 700 libras (826 euros) por
ano, revela um estudo dos supermercados britânicos Tesco



Quatro em cada 10 maçãs vai para o lixo
D.R.
21/10/2013 | 10:46 | Dinheiro Vivo

Quatro em cada 10 maçãs vão para o lixo; um quarto das uvas são
desperdiçadas entre a vinha e a fruteira e uma em cada 10 bananas
acaba também por não ser consumida. E pouco menos de metade dos
artigos da padaria são deitados fora. Mas os números mais alarmantes
encontram-se nas saladas: 68% daquela que é vendida em sacos acaba por
ir para o lixo. Estes dados, que apontam para um alarmante desperdício
de alimentos, foram revelados pela primeira vez pela britânica Tesco,
a terceira maior cadeia de distribuição do mundo, e referem-se ao
consumo naquele país.

Como resultado, os supermercados vão alterar algumas das suas
promoções e até a composição de alguns artigos: os descontos sobre os
grandes sacos de salada vão acabar, estando a desenvolver promoções
para sacos mais pequenos, numa tentativa de reduzir o desperdício,
noticia o jornal "The Guardian". A Tesco vai também reorganizar 600
padarias dentro dos supermercados para reduzir a quantidade de pão em
exposição, com o objetivo de controlar melhor os stocks e desperdiçar
menos.

Para realizar esta pesquisa, a empresa seguiu 25 produtos dos mais
vendidos nos supermercados, e combinou esta informação com os dados de
um programa de redução do desperdício, o Waste and Resources Action
Programme (Wrap), de forma a conseguir uma pegada de cada artigo. As
conclusões mostram que nos primeiros seis meses deste ano foram
geradas 28,5 mil toneladas de desperdício alimentar nas lojas e
centros de distribuição da Tesco. Os últimos números publicados pelo
Wrap em 2011 estimavam que 15 milhões de toneladas iam diretamente
para o lixo todos os anos no Reino Unido. Em Portugal, não existem
dados sobre o desperdício dos supermercados, mas apenas dos
restaurantes – segundo o Movimento Zero Desperdício, 50 mil refeições
acabam diariamente no lixo.

"As famílias estão a desperdiçar cerca de 700 libras por ano [826
euros] e nós queremos ajudá-las a manterem o dinheiro nos seus bolsos,
em vez de o deitarem no lixo", afirmou Matt Simister, diretor
comercial do departamento alimentar da Tesco. "Nós estamos a cumprir a
nossa parte e a fazer mudanças nos nossos processos e na loja. Acabar
com as promoções de multi-compra nos sacos grandes de salada é uma
forma de ajuda, mas é apenas o início, vamos rever o que mais podemos
fazer. Estamos a trabalhar com os nossos fornecedores para tentar
cortar o desperdício em todas as etapas da viagem entre a quinta e a
mesa", salienta o responsável.

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO284211.html?page=0

SEMINÁRIO - APRESENTAÇÃO DO ESTUDO - "CRIAÇÃO DE VALOR NA PRODUÇÃO NACIONAL DE CEREAIS, OLEAGINOSAS E PROTEAGINOSAS" 31 de Outubro em Elvas

Seminário a realizar no próximo dia 31 de Outubro em Elvas, na Estação
de Melhoramento de Plantas, para Apresentação do Estudo " CRIAÇÃO DE
VALOR NA PRODUÇÃO NACIONAL DE CEREAIS , OLEAGINOSAS E PROTEAGINOSAS",
(programa em anexo).

Informamos que a entrada é livre, mas para uma melhor organização de toda a
logística, solicitamos inscrição até ao próximo dia 25, para o email
abaixo.
ANPOC - Associação Nacional de Produtores

de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais
Av. Heróis do Ultramar, nº 56
7005 - 161 Évora
Email: <mailto:assnpoc@gmail.com> assnpoc@gmail.com

Telef: 266700321 / 266708435
Fax: 266701867

PROGRAMA
10h 30 Recepção dos participantes

11h 00 Sessão de abertura

Dr. Bernardo Albino - Presidente da Direcção ANPOC

Engº Benvindo Maçãs – INIAV



11h 30 Apresentação do Estudo

"CRIAÇÃO DE VALOR NA PRODUÇÃO NACIONAL DE CEREAIS, OLEAGINOSAS E

PROTEAGINOSAS"

Engº Pedro Santos – CONSULAI

Engª Sofia Herédia – ROI

12h 30 Debate

13h 00 Encerramento

Encontro com o Vinho e Sabores

T. 213601400

Lisboa, Centro de Congressos de Lisboa - Praça das Indústrias

08-11 a 11-11. Segunda das 11h00 às 18h00 (apenas para profissionais
do sector); Sexta das 18h00 às 22h00 ;Sábado e domingo das 14h00 às
20h00 .

Organizada pela "Revista de Vinhos", esta é a 14.ª edição daquela que
é considerada a maior prova de vinhos e sabores dirigida ao público.


O evento reúne produtores de vinhos, mas também de queijos, presuntos,
enchidos e azeites, num programa que inclui provas, harmonizações
vínicas, concursos – "A Escolha da Imprensa" e "Melhor Carta de
Vinhos" – e expositores de acessórios.

Tal como nas edições anteriores, os melhores vinhos e algumas
especialidades de países estrangeiros são também objecto de livre
degustação. O valor da entrada é de 10€, sendo que os leitores da
"Revista de Vinhos" têm 50% de desconto, mediante a apresentação do
cupão publicado na edição de Outubro. Na segunda-feira, dia 11, o
evento destina-se apenas para profissionais do sector.

http://lazer.publico.pt/festasefeiras/326151_encontro-com-o-vinho-e-sabores

Alqueva é caso de estudo da ONU no combate às alterações climáticas

Joana Gomes - 21/10/2013 - 07:00 - Imprimir

________________________________

O projecto de Alqueva foi selecionado para caso de estudo da ONU como
exemplo de um instrumento de combate à desertificação e às alterações
climáticas. Conferência realizada hoje na EDIA aprofunda esta
temática.

Presidente da EDIA salienta importância ambiental de Alqueva
João Basto informa que Alqueva é caso de estudo da ONU

O impacto das alterações climáticas no desenvolvimento da agricultura
é o mote da conferência a realizar hoje, a partir das 14h30, nas
instalações da EDIA.

Um dos desafios que se coloca à exploração de Alqueva é o impacto das
alterações climáticas na sua área de influência. De que forma é
possível quantificar esse impacto com o desenvolvimento de uma
agricultura sustentável de regadio é a equação a que é preciso dar
resposta. Sobre esta temática, João Basto, presidente do Conselho de
Administração da EDIA, referiu à Voz da Planície que o projecto de
Alqueva representa um grande valor ambiental.

Tendo em conta as preocupações ambientais da EDIA e os efeitos de
Alqueva para a criação de uma barreira verde, o projecto foi
selecionado para caso de estudo da ONU como exemplo de um instrumento
de combate à desertificação e às alterações climáticas. As declarações
são de João Basto, prestadas numa entrevista à nossa estação sobre
Alqueva para um programa que lançaremos brevemente na Voz da Planície.

Na conferência, promovida pela EDIA, vão participar João Basto com uma
abordagem das questões da sustentabilidade em Alqueva e os
compromissos da EDIA neste domínio. Sobre os desafios e os riscos
presentes e futuros das alterações climáticas vai falar Filipe Santos,
professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. E a
agricultura e as alterações climáticas vão ser abordadas por José Lima
Santos, professor do Instituto Superior de Agronomia.

Recordamos que, dos 120 mil hectares previstos, numa primeira fase,
para o empreendimento de Alqueva, neste momento estão já em exploração
cerca de 68 mil.

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?go=noticias&id=1337

Fundos comunitários: Sete mil milhões por gastar

17 de Outubro, 2013por Helena Pereira
A taxa de execução dos fundos comunitários do Quadro de Referência
Estratégico Nacional (QREN) a três meses de terminar o fim do prazo é
de 69,2%. Ou seja, falta ainda gastar cerca de sete mil milhões de
euros.

A Comissão Europeia, no entanto, concede um período de cerca de dois
anos para aplicar essa verba, que já está comprometida. A taxa de
compromisso, aliás, ultrapassa os 100% porque o Governo aprovou
projectos em fila de espera para que, se alguma entidade desistir, o
dinheiro possa ser aproveitado em vez de devolvido a Bruxelas.

Estes dados foram revelados ao SOL pelo secretário de Estado do
Desenvolvimento Regional, que promete que não existirá um hiato na
aplicação dos fundos comunitários. Castro Almeida salienta ainda que o
Governo vai "acelerar o circuito" de aprovação de projectos e
pagamento das despesas realizadas para que as primeiras verbas do novo
pacote de fundos 2014-2020 possam chegar no início do segundo semestre
do próximo ano. Isto porque, no anterior pacote de fundos, iniciado em
2007, o dinheiro só começou a ser distribuído dois anos depois.

Passos Coelho garantiu esta semana, em entrevista na RTP, que "metade"
das verbas do pacote Portugal 2020 "é dirigido às empresas e não para
obras públicas ou estradas". E lembrou que grande parte dos fundos
atribuídos serão "reembolsáveis", ou seja, as empresas terão de os
empregar em "projectos rentáveis" que garantam retorno financeiro, de
forma a que esse dinheiro seja distribuído por outras empresas.

Para poupar custos (com a concentração de recursos) e tentar tornar
mais eficiente o sistema, o Governo aprovou, em Agosto, a fusão de
três organismos que estão hoje na alçada da Presidência do Conselho de
Ministros e que estavam dispersos: o Observatório do QREN (Finanças),
o Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu (Segurança Social) e o
Instituto Financeiro de Desenvolvimento Regional (Economia).

[título corrigido dia 18/10 às 10h37, altera-se o valor de '7 milhões'
para '7 mil milhões']

helena.pereira@sol.pt

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=88262

“Investigação agro-alimentar deve estar ao serviço da indústria e do consumidor”

18 de Outubro de 2013 por Hipersuper

O Fórum "Inovação Alimentar ao serviço do Consumidor" reuniu, no Dia
Mundial da Alimentação, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa,
intervenientes da produção, transformação e distribuição alimentar em
Portugal e ainda investigadores do sector agro-alimentar.

O evento, promovido pela Secretaria de Estado da Alimentação e da
Investigação Agro-alimentar, a Associação Portuguesa de Empresas de
Distribuição, a Federação das Indústrias Portuguesas Agro-alimentares
e a INOVISA, permitiu debater diversas abordagens sobre a importância
da inovação alimentar na resposta às exigências do consumidor.

O Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agro-alimentar,
Nuno Vieira e Brito, destacou a "necessidade de colocar a investigação
ao serviço daquilo que a indústria e o consumidor necessitam", assim
como a "premência de incorporar valor à capacidade de investigação e
inovação".

Rui de Carvalho, vice-presidente da APED – Associação Portuguesa de
Empresas e Distribuição, sublinhou, por sua vez, que na área de
Investigação & Desenvolvimento tem particular destaque as marcas da
distribuição, "as marcas são veículos, princípios, valores, que
oferecem garantias, e estabelecem um compromisso com o consumidor. As
marcas da distribuição são isto tudo. Funcionam como todas as outras
marcas. Colocam-se à disposição do consumidor. E o consumidor
escolhe", disse.

Realçou os investimentos das empresas da distribuição na garantia da
segurança dos seus produtos que, além das exigências legais, passam
pelos diversos esquemas de certificação de natureza voluntária, que se
estendem da produção ao momento da venda ao consumidor, por formação
específica e certificada e por milhares de análises laboratoriais.
Reforçou ser da maior conveniência de todos convergir para a
uniformização de critérios e padrões de qualidade que vigorem não só
em Portugal, mas em todo o espaço europeu.

Por seu lado, Jorge Henriques, presidente da FIPA – Federação das
Indústrias Portuguesas Agro-alimentares, disse ser prioritário
consolidar o triângulo operacional que envolve a dinâmica entre o
sistema de ensino, a investigação e as empresas. Centrou a sua
intervenção na evidência do papel da indústria transformadora como
agente central dos processos de inovação e da procura das melhores
respostas às expectativas do consumidor, abordando a importância de
se criarem dinâmicas de fileira e de se estabelecerem boas pontes
entre os agentes de I&D e os agentes económicos, numa perspectiva do
reforço da investigação aplicada. Ideia sublinhada por Luís Mira da
Silva, presidente da INOVISA, que recordou os objectivos do programa
"Horizonte 2020", em que a inovação e o sector agro-alimentar aparecem
como apostas reforçadas da Europa para os próximos anos.

http://www.hipersuper.pt/2013/10/18/investigacao-agro-alimentar-deve-estar-ao-servico-da-industria-e-do-consumidor/

Jovens agricultores quadruplicam no Algarve nos últimos anos

19 de Outubro, 2013
Os jovens do Algarve instalados no sector da agricultura
quadruplicaram em sete anos, são licenciados em diversas engenharias
como biomédicas, mecânica ou electrotécnica e apostam nas fileiras do
mel, abacate e frutos vermelhos, revelam dados da tutela.

O director da Direcção Regional de Agricultura e Pescas (DRAPAlg)
chamou de "revolução" e "viragem" no sector agrícola da região
algarvia a chegada de tantos jovens à terra -- cerca de 500 -- nos
últimos sete anos.

Segundo o mesmo responsável, até 2007 o número rondava os "100 jovens
agricultores".

Os novos agricultores são oriundos das mais diversas áreas, seja da
agronomia, engenharia biomédica, farmacêutica, engenharia mecânica ou
electrotécnica, e regressam às terras por "via familiar", para
combater o desemprego e a crise, mas também, porque há um certo
"encantamento pela natureza e uma maior sensibilidade ambiental" nesta
nova geração, explicou à Lusa o director DRAPAlg, Fernando Severino.

Aquele responsável acrescentou que o 'boom' de jovens a apresentar
projectos de investimento no âmbito do Programa de Desenvolvimento
Rural (PRODER) para uma primeira instalação no sector agrícola ocorreu
em 2010 e de todos os concelhos algarvios onde se registou um evidente
regresso à agricultura, destaca-se o de "Tavira", seguido de Loulé e
Silves.

A nova geração de jovens agricultores com estudos traz dinamismo ao
sector, pois sabem aceder facilmente aos apoios comunitários e
conseguem controlar as suas candidaturas ou a rega das plantações à
distância de um clique na Internet, sustentou Fernando Severino.

Os tradicionais citrinos continuam a ser uma das apostas agrícolas
destes novos agricultores, mas a plantação de "floricultura", de
medronheiros, frutos vermelhos (framboesa e morango), frutos
subtropicais (abacate), diospireiros ou a apicultura (mel) são outras
das fileiras em que investem, acrescentou.

A produção de mel, abacate e de frutos vermelhos é quase toda para
exportação para a Europa e para fora da Europa, como Nova Zelândia, e
"continua a haver procura destes produtos no mercado", sustentou,
referindo que os jovens agricultores algarvios criaram cerca de "mil
postos de trabalho" com os seus projectos no âmbito do PRODER.

No Algarve foram aprovados até agora, no âmbito do Quadro de
Referência Estratégico Nacional 2007-2014, 1.500 projectos, num
montante de 232 milhões de euros, e desses 432 são de projectos de
jovens agricultores".

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=88420

Empresas do setor agroalimentar apostam em parcerias em Macau para chegarem à China

As várias empresas portuguesas do setor agroalimentar que participam
na Feira Internacional de Macau, à semelhança de anos anteriores,
procuram encontrar parceiros locais que distribuam os seus produtos no
território, tendo em perspetiva a entrada no mercado chinês.

A SonaeMC marca presença, pela primeira vez, no Pavilhão de Portugal
do certame, com o "objetivo de encontrar importadores e distribuidores
alimentares que estejam interessados nos [seus] produtos",
nomeadamente "cadeias de supermercados em Macau e Hong Kong", disse à
agência Lusa o diretor de exportação, Rui Rodrigues.

A empresa não tem a intenção de vir a abrir lojas na China e está
focada em Macau, território para o qual olha como "porta de acesso"
para a China continental, apenas numa perspetiva de exportação, área
em que começou a apostar no início do ano, estando já presente em
Timor-Leste e em Cabo Verde, acrescentou.

A mesma estratégia é seguida pela Probar, que se estreia também na
Feira Internacional de Macau com vista a entrar no mercado asiático,
depois da Europa, Brasil, Angola e África do Sul, para onde já
exporta.

"Estamos a tentar conseguir meter os nossos produtos tanto em Macau
como em Hong Kong, pois na China, que é o nosso grande objetivo,
temos, para já, algumas restrições ao nível sanitário, que o Governo
português está a tentar resolver", disse à Lusa o presidente do
conselho de administração da empresa, Carlos Ruivo.

Este responsável lamenta que os produtos portugueses tenham "pouca
penetração em Macau, apesar do território ter sido administrado pelos
portugueses".

"É um bocado pena que não tenhamos feito esse trabalho quando
estávamos mais presentes", disse.

A mesma opinião é partilhada pelo diretor de exportação de várias
marcas de vinho, Paulo Gaspar, que há cerca de 17 anos promove os
néctares portugueses na Ásia, constatando que existe um "problema de
imagem de Portugal".

"Estamos a vender na China vinhos de gama alta, alguns na ordem dos 40
euros por garrafa, o trabalho para a sua implantação custa muito de
princípio porque Portugal não tem um nome como tem França, a Austrália
ou o Chile", observou.

Paulo Gaspar está este fim de semana a promover no 'stand' de Portugal
no Pavilhão dos Países de Língua Portuguesa vinho verde, do Dão,
Porto, Douro, Alentejo e Estremadura que já é exportado "regularmente
para a China há cerca de quatro anos, mas que ainda não é vendido em
Macau", onde procura agora distribuidores.

"As pessoas na China começam a reconhecer alguns vinhos portugueses,
mas não são muitos", concluiu.

Para Paulo Gaspar, a marca Portugal não tem, além-fronteiras, tanto
sucesso quando comparada com outras, devido a uma "falta de união".

"A Austrália e o Chile começaram há 15 anos e neste momento são
conhecidos e reconhecidos em todo o mundo. Nós, que andamos nisto há
2.500 anos, ninguém nos conhece, porque fazemos sempre tudo sozinhos,
com muita mesquinhez, com medo que o parceiro do lado saiba a quem é
que vendemos ou compramos, isto não nos tem ajudado. Temos de começar
pela base e a base é a união", defendeu.

Eduardo Pinto e Paulo Tolda, que partilham o 'stand' com Paulo Gaspar,
representam a Câmara Municipal de S. João da Pesqueira, a única com
presença na Feira Internacional de Macau, pela segunda vez, para
ajudar a vender os produtos da região, nomeadamente o vinho de 14
produtores e o azeite de outros dois.

"Somos o concelho que é o maior produtor de vinho do Porto do país,
temos cada vez mais pequenos produtores e tentamos ajudá-los, porque
não têm capacidade para virem a estas feiras", explicou Paulo Tolda,
secundado por Eduardo Pinto, que salientou o facto de a autarquia
apostar em "Macau como a porta de entrada para a China".

A 18.ª Feira Internacional de Macau, que decorre até domingo no resort
The Venetian, dedicada ao tema "Cooperação - Chave para oportunidades
de negócio", conta com a participação de mais de 80 empresas
portuguesas dos setores do agroalimentar, imobiliário, construção,
energia, recursos naturais, indústrias criativas, banca, entre outros.

PNE/DM // ATR

Lusa/Fim

http://noticias.sapo.pt/internacional/artigo/empresas-do-setor-agroalimentar-apostam-em-parcerias-em-macau-para-chegarem-a-china_16807788.html

Governo francês debate ajuda para favorecer cessão das explorações

18-10-2013


A mudança geracional na agricultura da União Europeia é um dos graves
problemas para manter o tecido produtivo rural. De forma a favorecer
que um proprietário transmita a sua exploração quando tem descendentes
directos, ou seja, os futuros responsáveis pela mesma, o Governo
francês tem em estudo algumas medidas.

Entre as diversas medidas em análise por parte do Governo de Francois
Hollande, a concessão de ajudas está incluída no projecto de Lei para
o futuro da Agricultura e já está em discussão no país.

Ao ser aprovado, para receber esta ajuda será preciso que o gestor da
exploração tenha, pelo menos, 57 anos e contrate um jovem a quem
pretenda passar a sua exploração. Este jovem não pode ser familiar,
pelo menos até o terceiro grau, e ser contratado a tempo parcial ou a
tempo inteiro.

A duração e a quantia da ajuda dependerão da permanência do trabalho
do jovem contratado. Caso o responsável pela exploração não seja o
proprietário, este teria que dar o seu acordo para poder receber a
ajuda em questão.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia47594.aspx

Governo procura nova direcção para o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas

MARISA SOARES

18/10/2013 - 12:52

Actual presidente foi nomeada por Assunção Cristas em Fevereiro de
2012, em regime de substituição, após a demissão em bloco da
presidência do ICNB.

Concurso foi pedido pelo secretário de Estado das Florestas, Francisco
Gomes da Silva MIGUEL MANSO/ARQUIVO

O secretário de Estado das Florestas, Francisco Gomes da Silva,
ordenou a abertura de um concurso para preencher o cargo de presidente
do conselho directivo do Instituto de Conservação da Natureza e
Florestas (ICNF), actualmente ocupado por Paula Sarmento, bem como
toda a equipa da direcção.

Paula Sarmento tinha sido nomeada pela ministra da Agricultura,
Assunção Cristas, em Fevereiro de 2012 para presidir ao novo organismo
que resultou da fusão do Instituto de Conservação da Natureza e
Biodiversidade (ICNB) com a Autoridade Florestal Nacional. A lei
orgânica do ICNF só foi publicada em Junho do ano passado mas a
nomeação da direcção teve de ocorrer antes, na sequência do pedido de
demissão em bloco apresentado pelos três membros da presidência do
ICNB, alegadamente por motivos de ordem "estritamente pessoal".

"A equipa directiva foi nomeada em regime de substituição" e a lei
determina que "os titulares dos cargos de direcção superior sejam
recrutados por procedimento concursal", justifica fonte do gabinete de
Francisco Gomes da Silva, questionado pelo PÚBLICO sobre este novo
concurso. "É um procedimento normal e deverá ocorrer para toda a
equipa directiva", acrescentou, sem responder se Paula Sarmento
continuará no instituto.

Governo procura alguém com formação na área
O procedimento, lançado pela Comissão de Recrutamento e Selecção para
a Administração Pública, está aberto desde 9 de Outubro e as
candidaturas podem ser submetidas até à próxima terça-feira. Por ser
"urgente" e "de interesse nacional", o procedimento não prevê a
audição de potenciais interessados.

O Governo procura alguém com formação, por ordem de preferência, em
engenharia agrícola, agronómica, silvícola ou florestal, biologia,
engenharia do ambiente, arquitectura paisagística, e por fim gestão.
Será determinante a experiência profissional em áreas como floresta e
conservação da natureza e biodiversidade, planeamento florestal,
gestão e coordenação de fundos, prevenção de incêndios, fitossanidade
florestal, caça e pesca de águas interiores, planeamento e ordenamento
do território.

O contrato terá duração de cinco anos, renovável, e a remuneração é de
3734 euros, aos quais acrescem 778 euros para cobrir despesas de
representação.

O novo presidente do ICNF terá nas mãos tarefas como a revisão da
Estratégia Nacional de Conservação da Natureza – que já deveria estar
pronta desde 2011 – bem como dos planos de ordenamento de áreas
protegidas e da Estratégia Nacional para as Florestas. Outra missão é
assegurar que todas as áreas florestais do Estado dispõem de Plano de
Gestão Florestal e promover a avaliação externa do Plano Nacional de
Defesa da Floresta Contra Incêndios.

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/governo-procura-nova-direccao-para-o-instituto-de-conservacao-da-natureza-e-florestas-1609568

Jornalistas estrangeiros promovem o Douro junto de opinion leaders mundiais

Visita à região precede a participação no Digital Wine Communications
Conference, em Espanha






Um grupo de 13 jornalistas e bloggers internacionais dos EUA, Itália,
Suécia, Espanha e Escócia, especializados em vinhos, gastronomia e
viagens, vai visitar o Douro entre 21 e 23 de outubro, numa iniciativa
da Alltodouro, com o apoio da Catavino e do Instituto dos Vinhos do
Douro e do Porto (IVDP). O objetivo é promover a Região Demarcada no
âmbito do Digital Wine Communications Conference, um encontro
internacional de comunicadores na área dos vinhos, que tem lugar em
Logrõno, Espanha, a partir do dia 25, junto de mais de 300 opinion
leaders de todo o mundo esperados no encontro. Esta viagem tem início
no IVDP, já na próxima segunda-feira, dia 21, onde o grupo vai poder
acompanhar todo o processo de prova e certificação dos vinhos do Porto
e Douro.



O grupo de 13 jornalistas convidados a participar na Digital Wine
Communications Conference (EWBC) vão primeiro tomar contacto com a
riqueza histórica, vínica e cultural da Região Demarcada do Douro
antes da participação na EWBC. O objetivo: potenciar as experiências
vividas na viagem ao Douro junto dos participantes no evento em
Logrõno, Espanha, onde são esperadas mais de três centenas de líderes
de opinião.



Este encontro internacional de líderes de opinião no setor do vinho
teve início em 2008 e a última edição decorreu na Turquia (EWBC2012).
O seu principal objetivo é a criação de uma rede internacional de wine
communicators, com o intuito de difundir a cultura do vinho e
partilhar as novidades do mundo vínico. O EWBC é também um espaço
onde, anualmente, os players da indústria vínica se reúnem e, em 2013,
é organizado pelo Catavino, um site especializado em vinho e
gastronomia da Península Ibérica.

fonte: mediana