quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Maria Antónia Figueiredo reinvidica em Bruxelas uma PAC forte

06-02-2013



Os agricultores e as cooperativas agro-alimentares de toda a Europa
reuniram-se, esta quarta-feira, em Bruxelas, para aprovar uma
importante declaração na qual solicitam uma sólida política agrícola
comum (PAC), sustentada por um orçamento consistente da União Europeia
para o período de 2014/2020.

Segundo os mesmos, reduzir ainda mais a despesa agrícola representa
uma ameaça para a segurança alimentar, o crescimento e o emprego nas
zonas rurais da União Europeia (UE), uma declaração publicada antes do
que os chefes de Estado e de Governo da UE tomem qualquer decisão
sobre o futuro do orçamento comunitário, durante a cimeira que terá
lugar em Bruxelas, nos próximos dias sete e oito de Fevereiro, sendo
de vital importância colocar um fim nas incertezas que afectam os
agricultores na actualidade.

No decorrer da assinatura da declaração, acto ao qual assistiram mais
de 400 agricultores e representantes de cooperativas agrícolas de toda
a Europa, a vice-presidente da COGECA, Maria Antónia Figueiredo,
assinalou que «a subida do custo das matérias-primas, que apenas cobre
os preços de mercado, está a ter graves repercussões nas explorações
agrícolas e nas cooperativas agro-alimentares. A volatilidade do
mercado é também um dos principais desafios dos agricultores, assim
como práticas comerciais injustas, desequilibradas e abusivas ao longo
de toda a cadeia alimentar».


Antónia Figueiredo considera que para enfrentar este problema são
necessárias soluções diferentes, rentáveis e feitas à medida e essas
são, precisamente, as que nos proporcionam a PAC, tanto com o primeiro
pilar como com o segundo. «Necessitamos que a agricultura seja ainda
mais eficiente, rentável e moderna. Mais apoios ao investimento para
que os agricultores consigam uma maior eficiência que, por sua vez,
ajude o ambientem e a reduzir os custos. È preciso um bom acordo sobre
o orçamento para garantir uma PAC forte, terminar com as incertezas
que atingem os agricultores e, para isso, é necessário estabelecer um
acordo rapidamente», disse a responsável.

O presidente do Copa, Gerd Sonnleitner, insistiu que «a PAC actual
custa menos de um por cento da despesa pública total da UE e
proporciona importantes vantagens aos 500 milhões de cidadãos da UE.
Em particular, garante aos consumidores uma grande variedade e
fornecimento de produtos alimentares de qualidade e seguros a preços
suportáveis, para além de ser um fonte de emprego para 26 milhões de
pessoas que trabalham nas explorações e 10 milhões nas indústrias
conexas, sobretudo nas zonas rurais, para além de zelar pelo factor
atractivo do campo, já que tanto os agricultores como os silvicultores
representam três quartas partes do território da UE».

O Gerd Sonnleitner prossegue, sublinhando que os agricultores do mundo
inteiro têm importantes desafios pela frente. As alterações climáticas
provocam fenómenos naturais cada vez mais violentos, secas mais longas
e mudanças nos períodos vegetativos. Os agricultores e as cooperativas
agro-alimentares estão na primeira linha para ultrapassar estes riscos
cada vez maiores. Sem a PAC, os mais afectados seriam também os
consumidores. Por outro lado, a segurança alimentar já não pode ser
ignorada».

O responsável prossegue, declarando que «um sector estratégico como é
a agricultura, exige uma política estratégica, afirmando que este «não
é o momento para debilitar a PAC. Mais do que nunca, é urgente uma PAC
forte e com um orçamento consistente e, por esta razão, não se deve
avançar com cortes». Os agricultores de toda a Europa uniram-se para
pedir um bom orçamento para a PAC, As acções sucedem-se por toda a
Europa, terminou o presidente do Copa.

Em resumo, Sonnleitner e Antónia Figueiredo instam os chefes de Estado
e de Governo, os eurodeputados e a Comissão Europeia a manter o actual
orçamento da PAC para o período de 2014/2020, porque sem uma PAC
sólida aumenta o desemprego nas zonas rurais comunitárias e agrava a
crise económica. Os responsáveis insistiram ainda que é necessário
«enviar um claro sinal às instituições da UE para que assentem as
bases de uma política agrícola sustentável que ofereça um futuro de
esperança à família agricola».

Fonte: Copa-Cogeca

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45734.aspx

Investigadora elabora cartografia de colmeias com melhores locais para atividade

Lusa
7:00 Quinta feira, 7 de fevereiro de 2013

Lisboa, 07 fev (Lusa) - Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) vão
permitir elaborar uma cartografia com a localização dos conjuntos de
colmeias, dos melhores locais para produção de mel e dos pontos com
contaminação a serem evitados, disse hoje uma investigadora da
Universidade de Lisboa.

Raquel Alves explicou que o projeto piloto está a ser preparado para o
concelho de Leiria e "consiste na aplicação de uma solução de software
SIG, com a produção de uma infraestrutura de dados parciais onde se
vai fixar, por exemplo, a localização dos apiários e dos apicultores".

A geógrafa está a desenvolver o seu trabalho no âmbito de uma tese de
mestrado em Sistemas de Informação Geográfica e Modelação Territorial
Aplicados ao Ordenamento, do Instituto de Geografia e Ordenamento do
Território da Universidade de Lisboa, com a colaboração da Federação
Nacional dos Apicultores.

http://expresso.sapo.pt/investigadora-elabora-cartografia-de-colmeias-com-melhores-locais-para-atividade=f785380

Assunção Cristas nota “disparidades” nos valores entre as regiões afetadas

Fevereiro 6, 2013 0 Comentários 143 visitas
Na audição à ministra da Agricultura na Comissão de Agricultura, do
Mar, do Ambiente e Ordenamento do Território, que decorreu esta
terça-feira, Assunção Cristas revelou que foram encontradas algumas
disparidades nos valores levantados nos relatórios entre as regiões
afetadas, defendendo que a região norte foi das mais afetadas.

Afonso Oliveira, deputado do PSD na Assembleia da República questionou
a governante sobre o volume apurado pelos relatórios da Direção
Regional, sublinhando que a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim lhe
fez chegar também um relatório, apontando estragos no valor de 3.5
milhões de euros. "Gostava de saber em que medida o relatório tem
importância para o vosso estudo. É evidente que haverão diferenças nos
relatórios, mas gostava de saber em que medida este relatório pode
ajudar a resolver o problema rapidamente". O deputado poveiro realçou
ainda: "há pessoas que têm projetos em curso na Póvoa de Varzim,
projetos financiados, que agora se veem com dificuldades, já para
pagar esses projetos, quanto mais voltar a investir. Sei que o Proder
será uma forma rápida de resolver, mas a minha pergunta tem a ver com
os casos mais graves. Se há algum processo de agilização nos casos
mais urgentes, que é muito sensível".

Em resposta, a ministra, revelou que surgiram algumas dúvidas na
análise dos relatórios, defendendo: "posso dizer que nos levantaram
dúvidas em relação a uma ou outra região, porque aquilo que levantamos
no terreno é que a zona norte e centro foram efetivamente as mais
penalizadas, em particular na zona norte, e neste momento aparecem
valores que parecem apontar para outras penalizações noutras regiões e
pedimos para ser conferido nas direções regionais se efetivamente o
método e o trabalho feito por cada uma das direções regionais é
harmonizado e conforme, porque nos parece que há aqui algumas
disparidades que convém eliminar".

Perguntas colocadas à Ministra da Agricultura em 5 de Fevereiro de 2013 |

http://www.maissemanario.pt/?p=21220

Portugal espera "aumento modesto" para a agricultura

Conselho Europeu atrasa-se, Portugal espera "aumento modesto" das
verbas para o desenvolvimento rural para compensar corte de mil
milhões de euros.
Daniel do Rosário, correspondente em Bruxelas
17:57 Quinta feira, 7 de fevereiro de 2013

O início da reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas, em que os
líderes dos 27 vão negociar o orçamento da União Europeia (UE) para o
período entre 2014 e 2020, foi adiado pela terceira vez e deverá agora
acontecer às 20h30 locais (19h30 em Lisboa)
O encontro estava marcado para as 15h00 de Bruxelas, mas foi
sucessivamente adiado, primeiro para as 17h30, depois para as 18h30 e
agora para as 20h30, para permitir que os chefes de Estado e de
governo levem a cabo diferentes reuniões entre si, numa tentativa de
aproximar reunião antes do início formal das hostilidades. Até ao
momento ainda não é conhecida a nova proposta de compromisso que
Herman Van Rompuy, o presidente do Conselho Europeu, deverá colocar em
cima da mesa para abrir as discussões.



De acordo com uma fonte diplomática, Pedro Passos Coelho participou
apenas no encontro dos chamados "amigos da coesão", em que estiveram
presentes os líderes de outros 14 países com preocupações semelhantes
a Portugal (o único ausente foi o chefe do governo da Roménia),
nomeadamente no que diz respeito ao dinheiro disponível para a
política de coesão e para a agricultura.



Portugal parte para estas negociações sabendo à partida que vai perder
dinheiro em relação ao actual quadro financeiro. A questão é saber
quanto e em que áreas orçamentais.

Evitar mais cortes

Na política de coesão o corte previsto de 10% é considerado aceitável
pelo governo, depois de uma redução mais profunda ter sido atenuada
com um envelope financeiro de mil milhões de euros para Lisboa e para
a Madeira.

No que diz respeito ao desenvolvimento rural (rúbrica que garante
metade das verbas recebidas pelo país no âmbito da Política Agrícola
Comum, cerca de 4 mil milhões de euros), a anterior proposta de
compromisso previa um corte de 25%. Fonte diplomática portuguesa
presente na reunião de Bruxelas reiterou que tal cenário é
"inaceitável" e que esta é a "principal preocupação" da delegação
nacional nestas negociações.

De acordo com a mesma fonte, Portugal e os "amigos da coesão" esperam,
além de evitar mais cortes, obter "aumentos modestos" na política de
coesão e desenvolvimento rural, para acomodar as diferentes
reivindicações nacionais.

Quanto à forma de compensar a perda de mil milhões de euros no
desenvolvimento rural, a referida fonte fala no recurso a "vários
mecanismos", sem confirmar a notícia avançada pelo Público na edição
de hoje, segundo a qual Portugal vai pedir um envelope de 900 milhões
de euros para o desenvolvimento rural, sem necessidade de
co-financiamento nacional.



http://expresso.sapo.pt/portugal-espera-aumento-modesto-para-a-agricultura=f785576

VII Jornadas Internacionais de Suinicultura

A Associação Internacional de Estudantes de Agricultura da
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (IAAS - UTAD) assumiu o
desafio de realizar dias 15 e 16 de Março de 2013 as VII Jornadas
Internacionais de Suinicultura.
Ao longo dos dois dias, as jornadas serão organizadas em sessões que
irão abordar como por exemplo: Nutrição, Ambiente, Reprodução, Maneio,
Bem-Estar Animal, Instalações e Equipamentos e Sanidade Animal, para
além disso, no último dia teremos uma Mesa Redonda com o tema: A
relação entre a produção, indústria e grande distribuição no mercado
da carne de porco.
Com a realização destas jornadas pretendemos fomentar a troca de
ideias e conhecimentos entre a comunidade científica nacional e
internacional, estudantes universitários, empresários e produtores
nesta área. É nossa pretensão que estas Jornadas constituam um
importante fórum de debate e reflexão sobre os problemas e ânsias com
que se debate o sector.
Deste modo contamos consigo para fazer parte deste evento de modo a
repetir ou senão mesmo superar sucesso por todos reconhecido alcançado
pelas VI Jornadas Internacionais de Suinicultura, que contaram com a
presença de mais de 300 participantes.
Inscreva-se já em: http://jornadasdesuinos.blogspot.pt/
Esperamos vê-lo pelos dias 15 e 16 de Março na UTAD-Vila Real !

fonte: IAAS - UTAD

Os três desafios da nutrição animal nos próximos 20 anos

06-02-2013




O Centro Europeu de tecnologia de rações apresentou uma informação que
destaca os três principais desafios da nutrição animal nos próximos 20
anos.

A optimização da eficiência dos recursos, ou seja, como converter as
matérias-primas em rações da melhor forma; obter animais saudáveis
através de uma boa alimentação que favoreça a resistência a doenças e,
o último e terceiro desafio, conseguir rebanhos socialmente
responsáveis, de maneira que a nutrição ajude a minimizar o impacto
negativo da pecuária no meio ambiente.

A melhor forma de alcançar os desafios assinalados é transferir o
conhecimento em soluções práticas para aumentar a eficiência dos
produtores menos eficientes. A segunda é desenvolver soluções
tecnológicas inovadoras que permitam, por exemplo, melhorar o
conhecimento entre as interacções nutricionais com a genética, a
pegada ecológica e o bem-estar e saúde animal, entre outros.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45730.aspx

Mau tempo de Janeiro atingiu 67 hectares agrícolas com 363 explorações

06-02-2013




O Norte foi a zona do país mais afectada pelo mau tempo em Janeiro,
que atingiu na região 67 hectares agrícolas com 363 explorações, num
total de cerca de quatro milhões de euros em prejuízos.

De acordo com a Ministra da Agricultura, Assunção Cristas, «a situação
mais crítica foi, de facto, no Norte, onde há registo de terem sido
atingidos 67 hectares e 363 explorações envolvidas».

A governante falava na Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar, onde
foi ouvida. Aos deputados, a ministra frisou que estes dados foram
fornecidos pelos próprios agricultores, pelo que podem existir outros
afectados pelo mau tempo que não se manifestaram.

Segundo Assunção Cristas, responsável também pelas pastas do Mar, do
Ambiente e do Ordenamento do Território, a recuperação será
comparticipada pelo Governo até 75 por cento a fundo perdido.

Os agricultores podem recorrer aos fundos agrícolas europeus do
Programa de Desenvolvimento Rural (Proder), uma medida que tem um grau
de comparticipação de 75 por cento e que visa dar apoio à agricultura
para reposição da capacidade reprodutiva.

O mau tempo que atingiu grande parte do continente português há três
semanas, motivando o aviso vermelho do Instituto Português do Mar e da
Atmosfera, provocou a queda de milhares de árvores e a destruição de
centenas de explorações agrícolas.

Fonte: Lusa

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45725.aspx

Primor alia-se à Universidade de Aveiro para desenvolver produtos de charcutaria

por Ana Rita Costa
6 de Fevereiro - 2013
A Primor estabeleceu uma parceria com a Universidade de Aveiro que tem
como objetivo a criação de novos produtos de charcutaria mais
saudáveis e com prazo de validade alargado, recorrendo à tecnologia de
altas pressões.


Esta parceria agora firmada foi concretizada ao abrigo do QREN e
pretende que se aumente para o dobro, o prazo e validade destes
produtos de charcutaria. Para tal, será usada a tecnologia de alta
pressão que permite pasteurizar alimentos em condições atérmicas ou a
frio, por destruição microbiana.

Isto permitirá aumentar a venda destes produtos, nomeadamente para
exportação, em particular para mercados mais longínquos, e uma redução
de custos por retorno de produtos fora de prazo, bem como o aumento da
segurança microbiológica dos produtos.

O projeto designa-se por PRIMOR_AP e enquadra-se no âmbito da
tipologia de projetos I&DT em Co-Promoção, financiado pelo Fundo
Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do Programa
Operacional Fatores de Competitividade (POFC), do QREN Tecnológico,
ascendendo o investimento a 646 487 euros.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=6986&bl=1

Empresários algarvios de construção, vinho e agroalimentar apoiados para aumentar exportações

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
16:25 Terça feira, 5 de Fevereiro de 2013
Partilhe este artigo: 16 0
Faro, 05 fev (Lusa) -- As empresas dos setores agroalimentar,
vinícolas e da construção civil algarvias vão usufruir de apoios
comunitários para apostarem na sua capacidade exportadora, disse hoje
à Lusa o presidente da Associação de Comércio e Serviços do Algarve
(ACRAL).

O projeto, designado por "Algarve Exportador", foi impulsionado por
aquela associação e tem como objetivo promover e reforçar a
competitividade das empresas participantes assegurando uma maior
orientação dos produtos internos para a procura externa.

Uma das vantagens deste projeto é dar acesso a apoios à
internacionalização às empresas da região que até agora não eram
apoiadas por estarem sediadas numa região em 'phasing-out', ou seja,
que estão a deixar de ser apoiadas por fundos comunitários dirigidos
ao desenvolvimento regional.


http://visao.sapo.pt/empresarios-algarvios-de-construcao-vinho-e-agroalimentar-apoiados-para-aumentar-exportacoes=f711008

Minho: Jovens apostam na agricultura contra a crise

Quarta-feira, 06 de Fevereiro de 2013



16 jovens portugueses receberam, esta quarta-feira, em Vieira do
Minho, os seus diplomas de formação profissional depois de terem
frequentado cursos na área da agricultura promovidos pela Confederação
Nacional das Cooperativas Agrícolas de Portugal (Confagri). O sucesso
destes novos agricultores é um exemplo de que a aposta no sector
primário pode ser uma boa forma de fintar a crise.

Entre os "diplomados" há estudantes, licenciados e profissionais de
várias áreas, que vão desde a gestão, música, educação à engenharia e
até carpinteiros e eletricistas. Em comum têm a juventude: o mais
velho do grupo tem apenas 38 anos.

Carla Pacheco, de 36 anos, professora sem colocação, é uma das jovens
que decidiu não baixar os braços e apostar na criação de porco bísaro,
uma atividade que, agora, lhe garantiu um diploma de formação
profissional que lhe confere o título de jovem agricultora.

"Não gostei muito de ouvir os conselhos que deram aos professores não
colocados para emigrarem para os países lusófonos e decidi dedicar-me
aos animais, aproveitando até o facto de o meu marido ser um
agricultor de gema", contou em entrevista à agência Lusa.

De acordo com Carla Pacheco, o seu objetivo é ficar no país e criar
emprego para si e para outros, embora admita que continua a ambicionar
uma oportunidade no ensino, visto que, mesmo sendo licenciada em
Educação de Infância e mestre em Educação Especial não conseguiu, pelo
segundo ano consecutivo, ser colocada.

No futuro, caso consiga uma hipótese na área em que se formou, promete
que vai dividir-se entre o ensino e a criação de porcos. "Apaixonei-me
por isto, consigo encontrar nos animais a sinceridade que não
encontramos nas pessoas", salientou.

Rejuvenescimento da agricultura merece elogios

Outro jovem que hoje recebeu o seu diploma de agricultor foi Educardo
Carvalho, de 22 anos, licenciado em Música e professor da disciplina
que decidiu enveredar pela criação de bovinos de raça minhota,
aproveitando a ajuda e a experiência dos pais na atividade. "Digamos
que vejo nisto um segundo emprego, a pensar no futuro", explicou à
Lusa.

Atualmente, o docente tem ao seu cuidado 22 animais e está até
disposto a dar-lhes música para produzir uma melhor carne. "Dizem que
para o leite a música funciona, quem sabe se também poderá funcionar
para a qualidade da carne?", questionou, em tom de brincadeira.

Citado pela Lusa, Manuel dos Santos Gomes, presidente da Confagri,
enalteceu esta aposta no rejuvenescimento da agricultura portuguesa,
lembrando que, neste momento, Portugal é o país da União Europeia cujo
sector agrícola está mais envelhecido.

Segundo dados revelados pelo responsável, quase 50% dos agricultores
portugueses têm mais de 65 anos e apenas 2,5% têm menos de 35.

http://boasnoticias.clix.pt/noticias_Minho-Jovens-apostam-na-agricultura-contra-a-crise_14504.html

Agricultores acreditam na rentabilidade de Alqueva, afirmou João Basto

A EDIA – Empresa Desenvolvimento e Infraestrutura de Alqueva, promoveu
ontem um debate sobre as oportunidades disponíveis de financiamento à
agricultura em Alqueva.
João Basto, presidente da EDIA, referiu que este debate tinha como
objectivo mostrar as "opções disponíveis para financiamentos dos
projectos agrícolas na região".
Mostrar que, apesar da crise, é possível adquirir financiamento e
investir no futuro foi o desafio colocado à banca pela EDIA. Segundo
João Basto foi dado a conhecer aos bancos "o potencial do
empreendimento de fins múltiplos e da região", mas também o "
potencial empreendedor dos agricultores". O presidente da EDIA afirmou
que na região, na campanha passada, "foram feitos investimentos, pelos
agricultores, com fundos próprios no regadio, na ordem dos 6 milhões
de euros". Este é um valor "considerável", referiu o mesmo
responsável. Para João Basto "quem investe desta forma, com fundos
próprios, é porque acredita na rentabilidade do empreendimento". O
mesmo responsável questionou a banca sobre o que seriam estes
investimentos "com um financiamento bancário bem estruturado e com um
custo competitivo".


Armando Sevinate Pinto, consultor do Presidente da República, referiu
que na agricultura, tal como em outros sectores "existe um problema
com o financiamento". Na opinião do antigo Ministro da Agricultura "o
investimento é essencial para a modernização da agricultura e para o
seu desenvolvimento (...) e tem havido muitas dificuldades". Para o
mesmo responsável, os bancos começam, neste momento, a "dar sinais de
querer participar neste esforço".

http://www.radiopax.com/noticias.php?d=noticias&id=17422&c=1

Muros de xisto reconstruídos no Douro custam 125 milhões

INVESTIMENTO

por Lusa, publicado por Graciosa SilvaHoje7 comentários

O Douro poderá atingir os 200 quilómetros de muros de xisto
reconstruídos, num investimento de cerca de 125 milhões de euros, com
o apoio de fundos comunitários, segundo dados da Direção Regional de
Agricultura hoje revelados.
Os muros em pedra posta de xisto são considerados os elementos mais
marcantes na paisagem duriense, Património Mundial da Humanidade,
classificado pela UNESCO em 2001.
José Pereira, assessor da Direção Regional de Agricultura e Pescas do
Norte (DRAPN), revelou que está a ser feita uma forte aposta na
recuperação dos tradicionais muros de xisto.
Para o efeito, foi criada uma medida específica no programa de
financiamento comunitário PRODER, denominada Intervenção Territorial
Integrada do Douro Vinhateiro, que apoia a manutenção e conservação
destas estruturas tradicionais.
Segundo a fonte, "estão a ser apoiados cerca de cinco mil
agricultores, que estão a receber anualmente cerca de cinco milhões de
euros de apoios".
No âmbito do PRODER, já foi apoiada a recuperação de 25 quilómetros de
muros, o que representa um investimento de 24 milhões de euros.
Em fase de análise estão candidaturas que ultrapassam os 50 milhões de
euros e que podem atingir cerca de mais 80 quilómetros de muros
intervencionados.
Além disso, acrescentou, "sempre que os muros caem, há uma ajuda à
recuperação até 100 por cento", sendo esta a "única medida do PRODER
paga a 100 por cento, recebendo cada beneficiário até ao máximo de 70
mil euros".
Uns chamam-lhes as "rugas" outros os "degraus" do Douro. Os muros de
xisto foram construídos nos últimos séculos pelos durienses e
serpenteiam a paisagem, ao longo de vários quilómetros.
Só que, quando ocorrem intempéries, são muitos os muros e socalcos
derrubados pela força das águas. Os grandes estragos neste território
verificaram-se no inverno de 2000/2001.
Na altura, foram entregues ao Programa Agro 2.479 candidaturas, que
resultaram na reconstrução de cerca de 80 quilómetros de muros, num
investimento total de 52 milhões de euros e 39 milhões de apoio
comunitário.
"Poderemos atingir os 200 quilómetros de muros reconstruídos em mais
de uma década", salientou José Pereira.
No âmbito da medida Regime de Apoio à Reconversão e Reestruturação de
Vinha, foram reestruturadas, segundo a DRAPN, quase 15 mil hectares de
vinha nos últimos 11 anos.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3039575&seccao=Norte&page=-1

Prejuízos do mau tempo chegam aos 45 milhões de euros

Associação Portuguesa de Seguradoras admite valores mais elevados

As indemnizações das seguradoras às vítimas do mau tempo que assolou o
país em janeiro já chegam aos 45 milhões de euros, mas a Associação
Portuguesa de Seguradores (APS) admite que pode atingir os 60 milhões.
06 Fevereiro 2013Nº de votos (1) Comentários (0)



"O número de sinistros aumentou bastante, passou para 23 mil sinistros
e o montante previsível de pagamentos que iremos efetuar com base
nesta informação será de cerca de 45 milhões, que é bastante mais do
que a primeira informação que era de 23 milhões", garantiu esta
quarta-feira o presidente da APS, Pedro Seixas Vale.
Em declarações à agência Lusa, o responsável frisou que até 30 dias
depois da intempérie podem ainda ser participados novos sinistros,
pelo que acredita que a estimativa final das indemnizações possa ficar
próxima dos 60 milhões de euros.
Os números agora apresentados respeitam às participações às
seguradoras até 1 de fevereiro.
Segundo Pedro Seixas Vale, a diferença entre o primeiro balanço feito
e o atual deve-se a "um conjunto significativo de alguns sinistros com
gravidade, que afetaram infraestruturas de valor significativo" e que
foram agora transmitidos.
"Daí a justificação para este aumento significativo do valor que
iremos pagar", acrescentou.
O presidente da APS indicou que a maioria dos danos registou-se,
sobretudo, em habitações, em instalações empresariais e em
infraestruturas ligadas à energia, nomeadamente redes de transporte de
eletricidade e de telecomunicações, que foram muito afetadas.
Segundo Pedro Seixas Vale, "mais do que o valor" em causa, "o número
de pessoas e instituições afetadas" demonstra que esta foi "uma
pequena tragédia para país".
"É também uma demonstração da nossa capacidade em rapidamente
ressarcir as pessoas que fizeram seguros e demonstra a importância que
o setor segurador tem nestas alturas em resolver as situações de uma
forma rápida", acrescentou.
O Norte e o Centro do país foram as regiões mais afetadas pelo mau
tempo que atingiu Portugal a 18 e 19 de janeiro, tendo o Centro
acumulado mais de metade dos sinistros e dos custos globais.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/prejuizos-do-mau-tempo-chegam-aos-45-milhoes-de-euros

Empresas nacionais fazem negócios em Berlim

Frutas marcam pontos
Vinte das maiores empresas portuguesas do setor hortofrutícola estão
desde ontem em Berlim, na Alemanha, a estabelecer contactos para
alargar os seus negócios, através da participação na Fruit Logistic,
considerada a maior plataforma de negócios para o comércio
internacional de frutas e legumes.
01h00Nº de votos (0) Comentários (0)
Por:I.J.




A representação portuguesa é feita através da Portugal Fresh -
Associação para a promoção de frutas, legumes e flores de Portugal. O
stand ocupa 308 m2, entre duas ilhas, no Pavilhão das Américas da
Messe de Berlim. O certame termina amanhã. O stand nacional recebeu
ontem a visita de Nuno Brito, secretário de Estado da Alimentação e
Investigação Agroalimentar. Em 2012, a Fruit Logistic recebeu 56 mil
visitas e teve 2500 expositores de 83 países.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/economia/frutas-marcam-pontos

Os dados do 6.º Inventário Florestal Nacional: Exótica domina o espaço florestal português

Está agendada para o início da próxima semana a apresentação pública
dos resultados do 6.º Inventário Florestal Nacional (IFN6).

De acordo com os resultados preliminares tornados públicos, o
eucalipto domina os espaços florestais nacionais, contudo, os dados
apontados, de 750 mil hectares de eucaliptal, merecem a maior reserva,
por serem considerados muito aquém da realidade. Entre povoamentos
puros e povoamentos onde se encontra misturado com outras espécies,
onde o eucalipto predomine ou seja minoritário, a expetativa aponta
para valores mais próximos de um milhão de hectares de eucaliptal em
Portugal, a quinta maior área no Mundo. A área de eucalipto em
Portugal duplicou nos últimos 30 anos, essencialmente pela reconversão
de áreas de pinhal bravo ou pela florestação de solos anteriormente
com uso agrícola. A produtividade média anual contudo mantém-se
inalterada.



Por princípio, a Acréscimo não se manifesta quanto a espécies
específicas, mesmo exóticas, desde que não invasoras e desde que sejam
assumidas medidas mitigadoras dos impactos que estas possam causar nos
ecossistemas nacionais, e pela dimensão da área que ocupem sejam
geradoras de mais-valias para a atividade silvícola e para a economia
florestal.

Todavia, são vários os indicadores que contrariam os benefícios desta
duplicação da área de eucaliptal.

No que respeita aos preços unitários pagos à produção (à porta da
fábrica), fator decisivo para a rentabilidade do negócio silvícola e
assim fundamental para a garantia de uma gestão florestal ativa,
regista-se, de acordo com os valores expressos na Estratégia Nacional
para as Florestas (ENF), uma redução superior a 40% entre 1990 e 2005.
As últimas Contas Económicas da Silvicultura, publicadas pelo INE em
junho de 2012, não contrariam esta tendência ao longo da última
década.

Apesar da duplicação da área de eucaliptal em Portugal, o peso do
Valor Acrescentado Bruto da silvicultura no VAB nacional e o peso do
setor florestal no PIB evidenciaram francas reduções, no primeiro caso
de 67% entre 1990 e 2010 e no segundo de 40% ao longo da década
2000-2010. Poder-se-à constatar que, quanto maior a degradação do
montado, menor a área de pinhal bravo e maior a área de eucalipto,
menor é o valor económico da floresta portuguesa e menor é o peso do
setor florestal no Produto Interno Bruto.

Contudo, o problema de fundo reside ao nível da gestão florestal. Os
dados do IFN6 apontam para a substituição, em número de hectares, de
uma espécie lenhosa, com elevada combustibilidade e com deficiente
gestão, por outra espécie lenhosa, exótica, de elevada
combustibilidade e com deficiente gestão. A ausência de uma adequada
gestão florestal tem como resultado a propagação dos incêndios e a
proliferação de pragas e de doenças. Consequências essas que têm sido
cada vez mais evidenciadas nos últimos anos em Portugal.

Em conclusão, os dados do IFN6, acrescidos da massificação do
eucaliptal em Portugal (por massificação entenda-se o aumento
indiscriminado de área, sem uma aposta na gestão e na melhoria da
produtividade) permitem perspetivar a manutenção do status quo, com a
diminuição do peso económico da floresta e a sua destruição pelo fogo,
pragas e doenças.

Lisboa, 6 de fevereiro de 2013

A Direção da Acréscimo

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/02/07b.htm

Ministra responde a suspeitas sobre Vieira e Brito

Governo

Económico com Lusa
07/02/13 09:06

125 Leitores Online 477 Pageviews Diários

O Ministério da Agricultura garante que o secretário de Estado "cessou
automaticamente" funções como director-geral de Alimentação e
Veterinária.

O Ministério da Agricultura esclareceu hoje que Vieira e Brito,
secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar,
"cessou automaticamente" as funções como director-geral de Alimentação
e Veterinária assim que tomou posse do novo cargo.

Este esclarecimento surge depois de a ministra da Agricultura, do Mar,
do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT), Assunção Cristas,
ter rejeitado as críticas do PCP de que o novo secretário de Estado da
Alimentação, Nuno Vieira e Brito, teria sido nomeado director-geral de
Veterinária na véspera da nomeação para a Secretaria de Estado para
garantir o lugar.

De acordo com o ministério, ao tomar posse como secretário de Estado,
"de acordo com a interpretação da lei", Nuno Vieira e Brito "cessou
automaticamente as funções como director-geral de Alimentação e
Veterinária".

E mesmo que a lei não estipulasse, "Vieira e Brito reforça que
cessaria sempre, em qualquer dos casos, por sua iniciativa, as funções
anteriormente exercidas", adianta o MAMAOT. Vieira e Brito foi nomeado
em Novembro de 2011 pela ministra da tutela como director-geral de
Veterinária, tendo em Abril de 2012 assumido as funções de
director-geral de Alimentação e Veterinária, "sempre em regime de
substituição", refere o comunicado.

"Com a criação da comissão de recrutamento e selecção para a
Administração Pública, o então director-geral de Alimentação e
Veterinária, tendo tomado a decisão de livremente se candidatar ao
concurso público de recrutamento para desempenhar as funções que
exercia em regime de substituição e ter realizado todas as fases de
selecção com mérito e distinção, foi um dos três seleccionados" por
aquela entidade, presidida por João Bilhim.

Segundo o ministério tutelado por Assunção Cristas, todo o processo
decorreu "de forma totalmente independente e de acordo com as regras
estabelecidas pela mesma comissão, em Setembro de 2012, tendo o mesmo
sido encerrado em Janeiro de 2013 com a nomeação" de Vieira e Brito
como director-geral de Alimentação e Veterinária.

O MAMAOT informa ainda que Nuno Vieira e Brito integra desde 1994 os
quadros do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, como professor
adjunto da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima.

O deputado comunista João Ramos disse hoje à imprensa, no Parlamento,
que Nuno Vieira e Brito "foi nomeado director-geral de Veterinária por
um período de cinco anos, o que significa que quando deixar de ser
governante tem o seu lugar de director-geral de Veterinária
garantido".

Em resposta a estas críticas, Assunção Cristas disse aos jornalistas:
"Eu só posso dizer que se trata de afirmações absolutamente falsas,
que não correspondem à verdade, e eu própria terei muito gosto em ir
amanhã [quinta-feira] à comissão, se a comissão tiver essa
disponibilidade, explicar porque é que isso, de todo, não corresponde
à verdade".

A nomeação de Nuno Vieira e Brito como director-geral de Veterinária
foi publicada hoje em Diário da República. Para o PCP, "é
politicamente inadmissível" que Nuno Vieira e Brito tenha sido
designado director-geral de Veterinária no dia 30 de Janeiro, cargo
que já exercia de forma interina, tenha tomado posse no dia 31 e no
dia 31 tenha sido nomeado secretário de Estado.

Questionado sobre o tema, o ministro-Adjunto e dos Assuntos
Parlamentares, Miguel Relvas, defendeu que quem é escolhido para ser
director-geral "não perde o exercício de cidadania de poder vir a ser
membro do Governo".

http://economico.sapo.pt/noticias/ministra-responde-a-suspeitas-sobre-vieira-e-brito_162137.html

Miguel Relvas dá empurrão à barragem da Covilhã

Por Isabel Tavares, publicado em 6 Fev 2013 - 11:19 | Actualizado há
20 horas 56 minutos
O ex-secretário de Estado do Ambiente travou a obra por recomendação
do seu departamento jurídico. Foi um "não" de pouca dura


Miguel Relvas acaba de dar um empurrão à construção da barragem de
Ribeira das Cortes, na Covilhã, contrariando a decisão tomada pelo
ex-secretário de Estado do Ambiente Pedro Afonso de Paulo, substituído
no final da semana passada por Paulo Lemos, um homem ligado ao PSD.

O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares invocou um "grave
prejuízo para o interesse público", ao abrigo da lei, para desbloquear
o processo pendente em tribunal por uma providência cautelar
interposta pelos proprietários de parte dos terrenos para onde a
barragem está projectada.

Isto vem permitir prosseguir com a execução do projecto e com o
processo de expropriação em marcha por parte da Icovi –
Infra-Estruturas e Construções da Covilhã, a empresa 100% municipal
encarregada da obra.

Miguel Relvas justifica o interesse público por a suspensão da
execução da obra pôr em causa o financiamento comunitário, essencial
para a construção da barragem, bem como uma séria de outras operações
e negociações, nomeadamente concursos públicos.

O braço-de-ferro entre o presidente da Câmara da Covilhã, Carlos
Pinto, e os proprietários de parte dos terrenos em causa, Luís Alçada
Baptista, mãe e irmãos, dura há anos e a questão parece ter passado
definitivamente para os gabinetes do poder.

Luís Alçada Baptista e família não se opõem à construção da barragem,
apenas defendem que esta pode ser construída na mesma propriedade mas
uns metros acima, minimizando os efeitos sobre o ambiente e
preservando um património único, que inclui duas casas do arquitecto
Alçada Baptista e um complexo sistema de levadas com interesse
histórico e cultural, atestado por diversas entidades, públicas e
privadas.

O processo parece ter nascido torto e motivou desde o início processos
em tribunal, cartas, pareceres e declarações de toda a espécie. Até
que tudo parecia resumir-se à revogação ou não de uma declaração de
impacte ambiental (DIA).

Para ser construída, a barragem que Carlos Pinto defende há 20 anos
precisa desta declaração, emitida pela primeira vez em 2006 e que foi
sendo alvo de sucessivas prorrogações. A última, válida até Setembro
de 2014, foi anulada no final do ano passado pelo secretário de Estado
do Ambiente Pedro Afonso de Paulo.

A revogação foi assinada a 28 de Novembro e teve por base as
recomendações de uma equipa multidisciplinar do processo de
contencioso da Secretaria-Geral do Ministério da Agricultura, Mar,
Ambiente e Ordenamento do Território, emitidas a 23 de Novembro.

Numa reunião com Luís Alçada Baptista, o ex-secretário de Estado
garantiu que faria aquilo que fosse recomendado pelo seu departamento
jurídico.

A equipa em causa concluiu que "existem dúvidas significativas
relativamente a determinados elementos e incidências, sobretudo em
momentos supervenientes à decisão final de prorrogação do prazo de
validade da DIA".

Em quatro alíneas, as dúvidas são sintetizadas em "fundamentação
insuficiente do requerimento apresentado pela Câmara Municipal da
Covilhã", "novos elementos respeitantes ao património cultural",
"possível incêndio no local identificado como alternativa B" e
"alegada redução das necessidades de água na região, acrescida à
informação da ERSAR [Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e
Resíduos] relativamente à qualidade da água, bem como à não existência
de fundamentos respeitantes à necessidade de construção desta
infra-estrutura para resolver problemas de qualidade da água".

A estrutura projectada, com um custo estimado de 28 milhões de euros,
permitirá armazenar 2,5 milhões de metros cúbicos de água, respondendo
às necessidades de abastecimento de 70 mil pessoas – embora a própria
câmara admita, no âmbito do Programa Rede Social, promovido por si e
financiado pela União Europeia e pelo governo português, que a
população residente está a diminuir: "O Concelho da Covilhã é habitado
por 51 770 mil pessoas [...] uma redução de 2735 indivíduos
relativamente ao censo de 2001."

A candidatura ao programa QREN-POVT, entretanto aprovada, baseou-se na
falta de água e na deficiente qualidade desta para consumo humano, mas
os números e a ERSAR parecem deitar estes argumentos por terra.

O i quis saber junto do novo secretário de Estado do Ambiente e do
Ordenamento do Território o que pode levar uma decisão técnica
fundamentada a ser posta em causa, mas do seu gabinete foi-nos dito
que Paulo Lemos "não estará disponível para falar".

Esta indisponibilidade não é só para o jornal i. A Quercus –
Associação Nacional de Conservação da Natureza também já questionou o
governo sobre este assunto, mas não recebeu "qualquer resposta da
SEAOT, Secretaria de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território",
pelo que voltou a insistir, estando neste momento a aguardar.

http://www.ionline.pt/portugal/miguel-relvas-da-empurrao-barragem-da-covilha

Jovens de Vieira do Minho fintam a crise com aposta na agricultura

inShare

6 de Fevereiro, 2013

Carla Pacheco, 36 anos, professora sem colocação, não baixou os braços
e decidiu fintar a crise apostando na criação de porco bísaro, tendo
hoje recebido um diploma de formação profissional que lhe confere o
título de jovem agricultora.
"Não gostei muito de ouvir os conselhos que deram aos professores não
colocados para emigrarem para os países lusófonos e decidi dedicar-me
aos animais, aproveitando até o facto de o meu marido ser um
agricultor de gema", referiu.

Como sublinhou, a sua aposta é ficar no seu país, criar emprego para
si e para outros, embora continue à espreita de uma oportunidade no
ensino.

É licenciada em Educação de Infância e fez um mestrado em Educação
Especial, mas pelo segundo ano consecutivo sem colocação.

No futuro, quando for colocada, promete dividir a sua actividade "a
meias" pelo ensino e pela criação de porcos.

"Apaixonei-me por isto, consigo encontrar nos animais a sinceridade
que não encontramos nas pessoas", confessou.

Hoje, em Vieira do Minho, Carla e 15 outros jovens agricultores
receberam os diplomas de formação profissional, depois de terem
frequentado cursos, promovidos pela Confederação Nacional das
Cooperativas Agrícolas de Portugal (Confagri).

Outro jovem hoje "entronizado" agricultor foi Eduardo Carvalho, 22
anos, licenciado em Música e docente da disciplina, que também decidiu
dedicar-se à criação de bovinos de raça minhota, com a ajuda e o saber
de experiência feito dos pais.

"Digamos que vejo nisto um segundo emprego, a pensar no futuro", atirou.

Tem 22 animais e, se preciso for, está disposto para lhe dar música
para a carne ficar melhor.

"Dizem que para o leite a música funciona, quem sabe também poderá
funcionar para a qualidade da carne?", questionou.

No grupo hoje "diplomado", há ainda licenciados em Gestão, empregados
da construção civil, carpinteiros, electricistas ou estudantes de
engenharia, entre muitas outras profissões.

Em comum, todos têm a juventude, tendo o mais velho do grupo 38 anos.

O presidente da Confagri, Manuel dos Santos Gomes, enalteceu esta
aposta no rejuvenescimento da agricultura portuguesa, lembrando que
actualmente Portugal se destaca na União Europeia por ser o país onde
a agricultura está mais envelhecida.

Segundo disse, quase 50 por cento dos agricultores portugueses têm
mais de 65 anos e apenas 2,5% têm menos de 35 anos.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=67740

Encontrada mais carne de cavalo em hambúrgueres

Uma fábrica de produtos congelados na Irlanda é o quinto caso de
contaminação com ADN de cavalo.
Carolina Reis
13:24 Terça feira, 5 de fevereiro de 2013
A Freeza Meats é uma empresa de produtos congelados

Inspetores alimentares e investigadores de fraude encontraram carne
com ADN de cavalo numa loja de produtos congelados da marca 'Freeza
Meats' na Irlanda do Norte, de acordo com o "The Guardian".

Este é o quinto caso de carne de cavalo encontrada em hambúrgueres que
está a atingir o Reino Unido. A Burger King foi uma das cadeias
afetadas e reconheceu publicamente que houve contaminação nos seus
hambúrgueres.

A UK Food Standards Agency (agência que controla a qualidade alimentar
no Reino Unido) tenta agora descobrir qual é o fornecedor da Freeza
Meats responsável pela existência de carne de cavalo nos hambúrgueres.
Os investigadores estão a seguir a pista de uma possível ligação com a
fábrica Silvercrest, na Irlanda.

As autoridades irlandesas continuam a fazer investigações na Polónia,
de onde acreditam que é proveniente a carne de cavalo.

http://expresso.sapo.pt/encontrada-mais-carne-de-cavalo-em-hamburgueres=f784850

Ferreira do Alentejo recebe Feira Nacional da Água e do Regadio em junho

A Feira Nacional da Água e do Regadio está de regresso ao Parque de
Exposições e Feiras de Ferreira do Alentejo, informou hoje a
autarquia.

Em 2013 o certame está de volta com seminários, espetáculos musicais,
colóquios, exposições e muita animação nos dias 28, 29 e 30 de junho
em Ferreira do Alentejo.

Fonte: CM de Ferreira do Alentejo

http://www.mirobriga.pt/index.php?file=paginaprincipal/noticias/noticia.htm&id=7611

Alqueva: “É fundamental que seja garantida a continuação do seu financiamento”…

Regional | 07:00 | 05-02-2013

Notícia actualizada:

"A importância do financiamento para o investimento no sector
agro-alimentar" foi o tema em destaque na sessão dedicada às
oportunidades disponíveis de financiamento à Agricultura em Alqueva,
que se realizou ontenm, no auditório da EDIA, na cidade de Beja.


Nesta sessão onde GabrielaVentura marcou presença ouviu-se a gestora
do PRODER frisar que é fundamental que seja garantida a continuidade
do financiamento de Alqueva e que, na sua opinião, o mesmo deveria
permanecer a fundo perdido.

Gabriela Ventura disse, igualmente, que o Estado tem através da
concessão do financiamento público, um contributo essencial para o
desenvolvimento da agricultura e consequentemente uma responsabilidade
acrescida no acautelamento na atribuição de fundos, nesta fase de
transição para o próximo quadro comunitário de apoio, sendo Alqueva um
excelente exemplo disso mesmo. Acrescentou que sem investimento no
regadio não há agricultura competitiva e que o apoio a Alqueva deve
continuar a ser uma prioridade.

Consciente da importância do financiamento para o pleno aproveitamento
das oportunidades e potencialidades do sector agrícola na região, a
EDIA respondeu ao desafio colocado pela Banca e assinou protocolos com
quatro instituições, com o objectivo de estimular o financiamento de
projectos de investimentos competitivos e sustentáveis que se
pretendam estabelecer nos perímetros de rega do Empreendedorismo de
Fins Múltiplos de Alqueva.

Neste contexto, João Basto, presidente do Conselho de Administração da
EDIA, afirmou que o momento é muito positivo para a agricultura. Tendo
em atenção que o factor crítico no investimento é o dinheiro, João
Basto frisou ainda, que foi possível promover junto da banca o valor
do projecto Alqueva, devido às suas potencialidades para o regadio,
com garantia de existência de água, e ao carácter empreendedor dos
agricultores que têm apostado e investido neste sector.

Balanço da sessão realizada ontem, no auditório da EDIA, em Beja,
dedicada ao tema: "A importância do financiamento para o investimento
no sector agro-alimentar" e onde marcaram presença também Armando
Sevinate Pinto, Consultor do Presidente da República e José Epifânio
da Franca, presidente da Portugal Ventures, a entidade que neste
momento agrega os instrumentos de capital de risco do Governo e que
identificou o sector agro-alimentar, em geral, e a região de Alqueva,
em particular, como áreas estratégicas de promoção de desenvolvimento
económico.

Ana Elias de Freitas

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/52528

Município de Coruche celebra protocolo com o CINCORK para formação na área da Cortiça

Publicado por João BaptistaEconomia, em destaque, twitterTerça-feira,
Fevereiro 5th, 2013

Foi assinado esta segunda-feira, 4 de fevereiro, um protocolo entre a
Câmara Municipal de Coruche e o Cincork – Centro de Formação
Profissional da Indústria da Cortiça, no Observatório do Sobreiro e da
Cortiça, com o objetivo de desenvolver projectos formativos na região,
visando potenciar a fileira da cortiça como um todo, associando todos
os agentes do sector,na medida em que estão previstos módulos de
formação dirigidos tanto para a produção como para a indústria.

Este encontro, designado como "A Formação Profissional na Estratégia
da Fileira da Cortiça", promoveu essencialmente a formação
profissional, como contributo para o desenvolvimento sustentável da
fileira da cortiça e contou também com a participação da Associação
dos Produtores Florestais de Coruche, da Associação Portuguesa de
Cortiça e do Instituto do Emprego e Formação Profissional.
O Observatório do Sobreiro e da Cortiça,como elemento agregador dos
diversos actores da fileira da cortiça e na sequência de um trabalho
que tem vindo a ser realizado no desenvolvimento de trabalho em rede,
é o local privilegiado para este efeito, embora muitas destas
formações venham a ser feitas também em contexto de trabalho.
Esta oferta de Formação Modular Certificada(que se caracteriza por ser
de curta duração), está disponível para adultos ativos ou
desempregados com idade igual ou superior a 18 anos, onde só os
módulos de Planeamento da Exploração Florestal e Resinagem e
Descortiçamento, exigem a habilitação mínima do 9º ano de
escolaridade. Esta oferta formativa ficará disponível a partir do
momento em que existir procura de formandos. Para mais informações, os
interessados podem dirigir-se ao município de Coruche,ao Observatório
do Sobreiro e da Cortiça ou ainda consultar o site www.cm-coruche.pt

http://www.oribatejo.pt/2013/02/municipio-de-coruche-celebra-protocolo-com-o-cincork-para-formacao-na-area-da-cortica/

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Novo secretário de Estado foi diretor-geral por um dia

PCP acusa Nuno Vieira e Brito de «garantir» o lugar de diretor-geral
de Veterinária. Ministra rejeita polémica

Por: Redacção / CLC | 2013-02-06 17:45


Notícia atualizada às 22:44

O PCP condenou que o secretário de Estado da Alimentação tenha sido
nomeado diretor-geral de Veterinária um dia antes da nomeação para a
secretaria de Estado.

«Foi nomeado diretor-geral de Veterinária por um período de cinco
anos, o que significa que quando deixar de ser governante, tem o seu
lugar de diretor-geral de Veterinária garantido», afirmou o deputado
comunista João Ramos, aos jornalistas, no Parlamento.

No entanto, a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, recusou
qualquer polémica com esta nomeação, garantindo que tudo foi feito «ao
abrigo da lei». «O senhor diretor-geral foi nomeado como outros foram,
no seguimento de um processo concursal, num tempo próprio, e muito
antes sequer de se saber que haveria outra secretaria de Estado»,
afirmou aos jornalistas.

A nomeação de Nuno Vieira e Brito como diretor-geral de Veterinária
foi publicada hoje em Diário da República.

Para o PCP, «é politicamente inadmissível» que Nuno Vieira e Brito
tenha sido designado diretor-geral de veterinária no dia 30, cargo que
já exercia de forma interina, tomado posse no dia 31 e no mesmo dia
tenha sido nomeado secretário de Estado.

«A senhora ministra quando o nomeou como diretor-geral de Veterinária
no dia 30, já sabia que no dia 1 ele ia tomar posse como secretário de
Estado e, apesar disso, fez essa nomeação, ficando sem diretor-geral»,
afirmou João Ramos.

Mais tarde, o Ministério da Agricultura esclareceu que Vieira e Brito
«cessou automaticamente» as funções como diretor-geral de Alimentação
e Veterinária assim que tomou posse do novo cargo.

De acordo com o ministério, ao tomar posse como secretário de Estado,
«de acordo com a interpretação da lei», Nuno Vieira e Brito «cessou
automaticamente as funções como diretor-geral de Alimentação e
Veterinária».

E mesmo que a lei não estipulasse, «Vieira e Brito reforça que
cessaria sempre, em qualquer dos casos, por sua iniciativa, as funções
anteriormente exercidas», adianta o MAMAOT.

Vieira e Brito foi nomeado em novembro de 2011 pela ministra da tutela
como diretor-geral de Veterinária, tendo em abril de 2012 assumido as
funções de diretor-geral de Alimentação e Veterinária, «sempre em
regime de substituição», refere o comunicado.

«Com a criação da comissão de recrutamento e seleção para a
Administração Pública, o então diretor-geral de Alimentação e
Veterinária, tendo tomado a decisão de livremente se candidatar ao
concurso público de recrutamento para desempenhar as funções que
exercia em regime de substituição e ter realizado todas as fases de
seleção com mérito e distinção, foi um dos três selecionados» por
aquela entidade, presidida por João Bilhim.

Segundo o ministério tutelado por Assunção Cristas, todo o processo
decorreu «de forma totalmente independente e de acordo com as regras
estabelecidas pela mesma comissão, em setembro de 2012, tendo o mesmo
sido encerrado em janeiro de 2013 com a nomeação» de Vieira e Brito
como diretor-geral de Alimentação e Veterinária.

http://www.tvi24.iol.pt/politica/nuno-vieira-e-brito-secretario-de-estado-tvi24-diretor-geral-de-veterinaria-pcp-ultimas/1417199-4072.html

Gigante do sector do papel promete não destruir mais florestas

PÚBLICO 05/02/2013 - 10:43
Grupo Asia Pulp & Paper diz que só utilizará fibra proveniente de
plantações. Ambientalistas saúdam, mas com cautela.


A empresa (E), o Governo (C) e a Greenpeace (D) juntos, na
apresentação do plano da APPADEK BERRY/AFP

Uma dos maiores fabricantes mundiais de papel – o grupo Asia Pulp &
Paper (APP) – comprometeu-se a não derrubar mais floresta tropical,
utilizando apenas fibra vinda de plantações exclusivas.

A promessa está no centro de uma nova política de conservação
florestal do grupo, que durante anos foi acusado de destruir vastas
áreas de floresta tropical na Indonésia, para alimentar as suas
fábricas. As novas normas, anunciadas esta terça-feira, já estão em
vigor e valem para todos os fornecedores da APP e para todas as suas
unidades industriais, inclusive na China.

Sob crescente pressão internacional, a APP reviu ao longo de 2012 a
sua estratégia para o futuro, culminando agora com a renúncia ao uso
de matéria-prima proveniente de florestas virgens. "Só florestas
plantadas", disse à agência Reuters Aida Greenbury, directora
executiva de sustentabilidade do grupo. "Estamos a fazer isto para a
sustentabilidade do nosso negócio e para o benefício da sociedade",
refere o presidente do grupo, Teguh Ganda Wijaya, citado pela Reuters.

O passo dado pela APP foi recebido por organizações ambientalistas com
um misto de entusiasmo e cautela. Para a Greenpeace – que esteve
envolvida nas negociações com a empresa e participou da apresentação
do seu plano – trata-se de "um enorme avanço" para a protecção das
florestas tropicais. "Se a APP colocar integralmente em prática a sua
política, assinalará uma alteração dramática de direcção, depois de
anos de desflorestação na Indonésia", diz Bustar Maitar, líder da
campanha florestal da Greenpeace naquele país, num comunicado da
organização.

A Greenpeace promete estar vigilante quanto ao cumprimento das
promessas da APP e já escreveu a outra grande empresa do sector na
Indonésia, a Asia Pacific Resources International, a pedir para seguir
o mesmo exemplo.

Mais cauteloso, o grupo Rainforest Action Network (RAN) saudou a
medida, mas recorda que a APP tem uma longa história de promessas
não-cumpridas. "A APP não será vista como uma empresa responsável no
mercado enquanto não colocar em prática os seus novos compromissos e
encerrar a crise de destruição das florestas e de direitos humanos que
causou na Indonésia", diz a RAN, num comunicado.

http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/gigante-do-sector-do-papel-promete-nao-destruir-mais-florestas-1583345#/0

PSD e CDS/PP querem que Governo "salve" pinheiro manso das restrições comerciais europeias

LUSA 06/02/2013 - 11:14
Apesar de não ser afectado pelo nemátodo, o pinheiro-manso é alvo das
mesmas restrições que afectam o pinheiro-bravo.


O nemátodo afecta o pinheiro-bravo, não o manso DANIEL ROCHA

Os deputados do PSD e do CDS-PP defendem na quinta-feira, na
Assembleia da República, um projecto de resolução que visa "salvar" a
madeira, casca e fruto do pinheiro-manso das restrições europeias ao
nível da exportação e circulação.

Aqueles parlamentares alegam que todos os estudos provam que, em
Portugal, só o pinheiro-bravo é susceptível ao nemátodo e recomendam
ao Governo que "disponibilize todos os meios técnicos que permitam
produzir a informação necessária" para argumentar o caso junto do
Comité Fitossanitário da Comissão Europeia.

Na origem das proibições determinadas pela União Europeia está uma
praga que atingiu sobretudo a região centro de Portugal, o Nemátodo da
Madeira do Pinheiro, um verme microscópico causador da doença de
murchidão desta espécie.

O nemátodo foi identificado pela primeira vez em Portugal em 1999 na
península de Setúbal, mas em 2008 foram detectados novos focos da
doença no centro do país, o que levou a declarar todo o território
nacional como zona afectada e zona de restrição.

Em Outubro de 2012, uma vigília de protesto junto ao Ministério da
Agricultura juntou empresários do sector da madeira [emprega cerca de
50 mil pessoas], que reclamavam um subsídio atribuído pela União
Europeia e pelo Estado português de forma a ajudar os empresários do
sector a darem o tratamento obrigatório à madeira devido ao nemátodo.

Um Novembro, Bruxelas anunciou que Portugal iria receber 7,6 milhões
de euros, em co-financiamento, para combater o nemátodo do pinheiro.

A verba aprovada pelo Comité Fitossanitário Permanente da Comissão
Europeia é dividida em duas parcelas, sendo que a primeira, no valor
de 3,9 milhões de euros, destina-se a combater os surtos do nemátodo
do pinheiro.

Os restantes 3,7 milhões têm como destino as medidas de contenção
dentro da zona demarcada, bem como a salvaguarda dos interesses de
outros Estados-membros e os interesses comerciais com os países
terceiros.

Já em Dezembro de 2012, o ex-secretário de Estado do Desenvolvimento
Rural e Florestas, Daniel Campelo, anunciou que o Governo está a
preparar um plano operacional que visa combater pragas e doenças que
afectam a floresta portuguesa, um sector de exploração que representa
3% do Produto Interno Bruto (PIB) e 12% das exportações.

À Lusa, o ex-governante disse então não existir ainda um horizonte
temporal para ele estar no terreno, estando na fase de preparação,
para poder juntar entidades públicas e privadas "que partilhem
informação e se articulem de uma forma organizada para resolver os
problemas da sanidade florestal que são cada vez maiores", frisou.

As restrições europeias, para além do Pinus (pinheiros), abrange as
coníferas do género Abies Mill (abetos), Cedrus Trew (cedros), Larix
Mill (larix), Picea A. Dietr. (píceas ou espruces), Pseudotsuga Carr.
(Falsas tsugas) e Tsuga Carr. (tsugas).

http://www.publico.pt/economia/noticia/psd-e-cdspp-querem-que-governo-salve-pinheiro-manso-das-restricoes-comerciais-europeias-1583489

Governo vai rever lei para estimular criação e manutenção de cooperativas, diz Pedro Mota Soares

Por Agência Lusa, publicado em 6 Fev 2013 - 15:08 | Actualizado há 5
horas 47 minutos


O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares,
anunciou hoje que o Código Cooperativo vai ser revisto, para combater
a burocracia que "não estimula" a criação de novas cooperativas "nem
ajuda" a manutenção das existentes.

"O atual Código Cooperativo não estimula a criação de novas
cooperativas nem ajuda à manutenção de muitas cooperativas, que hoje
são um setor da economia muito importante", referiu Mota Soares.

Falando em Vieira do Minho, durante a cerimónia de entrega de diplomas
de formação profissional a jovens agricultores, o governante
referiu-se, concretamente, à "excessiva carga burocrática" inerente à
constituição de uma cooperativa.

"É isso que queremos aligeirar, desburocratizar, para que as
cooperativas possam ser mais produtivas e mais atuantes", referiu.

Lembrou que em Portugal existem atualmente 2.260 cooperativas, que
empregam mais de 32 mil pessoas e que "contribuem fortemente" para a
balança comercial do país.

Acrescentou que, "em contraciclo com a crise", as cooperativas
conseguem crescer e criar emprego, tendo ainda a vantagem de não serem
deslocalizáveis.

Por isso, o governante sublinhou a necessidade de adaptar a legislação
aos novos desafios.

"O Código Cooperativo não é revisto há cerca de 20 anos, há muitas
novas necessidades, nomeadamente face à importância que o setor da
economia social tem hoje e poderá ter no futuro", afirmou.

Disse que a revisão daquele código avançará logo depois de aprovada a
Lei de Bases da Economia Social, que está a ser ultimada.

Mota Soares voltou a enfatizar a importância do setor da economia
social, que conta com 55 mil unidades em Portugal e que é responsável
por 3,8% de todo o emprego remunerado no país.

"Quase 3% do nosso PIB [Produto Interno Bruto] tem um valor
acrescentado bruto gerado pela economia social", disse.

Para Mota Soares, o setor da economia social "tem de ser a trave
mestra, o pilar" da aplicação dos fundos do próximo quadro comunitário
de apoio.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado
pela agência Lusa

http://www.ionline.pt/dinheiro/governo-vai-rever-lei-estimular-criacao-manutencao-cooperativas-diz-pedro-mota-soares

POSEI: 20 milhões de euros para os produtores de bananas das Canárias

04-02-2013




Os produtores de banana das ilhas das Canárias vão receber mais de 20
milhões de euros em ajudas como compensação pelas reduções das tarifas
aplicadas a determinadas importações, segundo o novo regulamento do
POSEI.

O novo regulamento, acordado em Novembro pelo Parlamento e o Conselho,
mantém o actual guia do programa, que ascende os 653 milhões de euros
(ME), dos quais 268 serão dirigidos para as Canárias. Para além disso,
está prevista uma dotação adicional de 40 ME para os produtores de
banana das regiões ultraperiféricas como compensação da redução das
tarifas aplicadas às importações procedentes de países terceiros.

O acordo, que entra em vigor já em Março, também prevê que a Comissão
Europeia estude, projecte durante este ano o funcionamento do POSEI e
apresente uma informação a este respeito, que poderá seguir, caso seja
necessário, para propostas legislativas.

O Parlamento conseguiu que não se condicione essa revisão às
circunstâncias económicas, o que mantém o risco de qualquer redução do
orçamento da política agrícola comum (PAC) no quadro das negociações
sobre as próximas perspectivas financeiras possa repercutir sobre o
balanço financeiro do POSEI.

O novo regulamento inclui ainda uma cláusula que obriga a realizar
estudos de impacto dos acordos comerciais da União Europeia com países
terceiros, de forma a evitar que estes prejudiquem os agricultores em
questão. Assim mesmo, prevê a promoção nas Canárias da supressão dos
direitos de plantação de vinhas com o objectivo de melhorar a
capacidade de expansão destas culturas.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45711.aspx

Essência do Vinho - Porto 2013

@ Revista de Vinhos
AnteriorSeguinteMostrar Imagensesconder legenda
1 / 14AnteriorSeguinte


Por Rui Falcão
O grande momento do ano chegou: no Porto, de 7 a 10 de Fevereiro,
poderá assistir e participar na maior montra do vinho em Portugal. É a
Essência do Vinho, no excelso edifício do Palácio da Bolsa.

A Essência do Vinho é um dos momentos mais altos do ano para os
amantes do vinho, mas também um momento de prazer, confraternização,
aprendizagem e descoberta para quem só agora se começou a interessar
por este mundo apaixonante do vinho.
De quinta-feira, dia 7, até domingo, dia 10 de Fevereiro, no horário
que medeia entre as 15h e as 20h (21h nos dias 8 e 9), o Palácio da
Bolsa reúne 350 produtores nacionais e estrangeiros, oferecendo um
cúmulo de mais de 3000 vinhos de excelência prontos para serem
provados e discutidos na companhia de produtores, proprietários e
enólogos, colocando uma cara à frente dos rótulos que já conhecemos e
permitindo a descoberta de novos produtores, novas regiões, novos
projectos, novas castas, novas perspectivas.
Como sempre, este é o momento ideal para conversar, provar, recordar e
descobrir as novas colheitas dos vinhos que já conhece e se habituou a
admirar... mas também o momento certo para deambular pelas regiões
menos conhecidas e produtores menos conhecidos, alargando os seus
horizontes, ampliando conhecimentos, renovando interesse por outras
castas, outras aproximações, outras realidades de um país que se pode
orgulhar de uma enorme diversidade vínica. Apesar de serem sempre
curtos para os grandes amantes do vinho, os quatro dias permitem-lhe
viajar por todo o Portugal, dos vinhos brancos aos generosos, dos
vinhos tintos aos colheita tardias, dos vinhos rosados aos vinhos
espumantes.
Se esta proposta é só por si amplamente sedutora e mais do que
suficiente para justificar uma viagem expressa à Essência do Vinho, a
verdade é que são as provas especiais, as provas paralelas integradas
no programa de festas, que fazem salivar de antecipação enófilos de
todas as paragens. E se os programas da Essência do Vinho costumam
marcar a diferença pela riqueza impressionante das provas propostas,
este ano o banquete é redobrado e atinge patamares inesperados, em
grande parte graças à celebração da efeméride dos primeiros dez anos
da Essência do Vinho. O conjunto de provas é este ano tão estrepitante
que por vezes quase faz perder o fôlego.
Comecemos logo pelo primeiro dia, quinta-feira, dia 7 de Fevereiro às
16h no magnífico espaço do Salão Árabe, com uma prova denominada
"Vinhos do Porto de sonho" que junta seis dos grandes Vinhos do Porto
de sempre. Uma prova homérica que, e acrescento em voz de surdina,
reúne seis vinhos que, juntos, somam o valor impressionante de cerca
de 14.000€, numa prova que custará 250€ por pessoa e cuja receita
reverterá por inteiro para uma instituição de apoio social. A prova
junta os impressionantes Andresen Colheita 1910, Niepoort VV, Scion
(Taylor"s), Tributa (Quinta do Vallado), Wiese&Krohn Colheita 1863 e
Wine&Soul 5G - Five Generations, todos eles, com excepção do Andresen
1910, vinhos do século XIX, alguns deles com mais de 150 anos de vida.
Uma prova épica do melhor que se faz em Portugal e que dificilmente
poderá alguma vez ser repetida na vida!
Ainda no universo do Vinho do Porto convém alertar para uma data a não
perder sob qualquer pretexto, sábado, dia 9, data em que Paul
Symington se propõe apresentar uma colecção de vinhos da casa
assombrosa que inclui preciosidades como os Dow"s Vintage 2007 e 1994,
Graham"s Vintage 1970, 1963 e 1948, Warre"s Vintage 1960, Cockburn"s
Vintage 1935, Graham"s Colheita 1935 e 1952, terminando com o
inesquecível e incomparável Andrew James Symington Reserva Século XIX,
um Vinho do Porto que poucos têm oportunidade de provar e que roça os
150 anos de idade.
Para finalizar o tema dos vinhos generosos, destaque ainda para o dia
7, quinta-feira, dia em que Domingos Soares Franco apresenta uma
colecção de dez vinhos Moscatel da casa José Maria da Fonseca que,
apara além de algumas experiências e raridades, entre as quais se
incluem o Bastardinho de Azeitão na versão moderna e clássica, com 30
Anos, terminando com os incomparáveis Moscatel de 1934 e 1911 para
terminar uma prova que se antevê imponente.
Os 30 anos de existência dos magníficos Alvarinho Soalheiro serão
comemorados com uma prova vertical que decorre no dia 8, sexta-feira,
durante a qual serão provados os Soalheiro 2012, Primeiras Vinhas
2011, Reserva 2010, Primeiras Vinhas 2009, Soalheiro 2008 e Reserva
2007, sempre em garrafa Magnum, seguidos dos Soalheiro 2005, 2002 e
1995... para além da surpresa de um vinho ainda mais velho. Quem tem
dificuldade em acreditar que os Alvarinho envelhecem bem tem aqui uma
forma eloquente de perceber a magia dos bons vinhos da região do Vinho
Verde.
No domingo, dia 10, destaca-se uma vertical de Mouchão numa prova que
reúne os poderosos Mouchão de 1974, 1979, 1983/1984 (mistura de
colheitas), 1985, 1990, 1997, Tonel 3-4 2001, Colheitas Antigas 2003,
Tonel 3-4 2005 e Tonel 3-4 2007, uma colecção ímpar que servirá como
tira-teimas sobre o potencial de envelhecimento dos vinhos
alentejanos.
Uma lista de provas comentadas tão opípara e rica que quase não sobra
espaço para referenciar uma prova vertical do mítico Pêra Manca, uma
prova vertical do ratificado Vale Meão, uma prova vertical do célebre
Quinta do Carmo, uma prova conjunta de Luis Pato e José Bento dos
Santos onde, para além de uma minivertical dos vinhos emblemáticos
destes dois grandes produtores sobrará ainda espaço para o lançamento
do seu primeiro vinho conjunto, uma novidade absoluta que junta dos
dois grandes nomes de Portugal.
Que dizer ainda da prova "dez grandes vinhos do mundo" que inclui,
entre outros, nomes como Lynch Bages, Chanson, André Clouet ou
Carcavelos Quinta do Barão do início do século XX? Ou uma prova de
vinhos do Dão que percorre colheitas de 1963 a 2003, uma prova de
topos da Sogrape que inclui vinhos como o Barca Velha, Único e Ícone?
Ou uma prova de espumantes brasileiros que irá surpreender pela
qualidade ímpar de alguns dos espumantes apresentados, uma prova que
reúne os melhores vinhos da carreira de David Baverstock, uma prova de
Moscatel da Bacalhôa?

http://lazer.publico.pt/festasefeiras/316064_essencia-do-vinho-porto-2013

Cerca de 200 empresas portuguesas participam na Quinzena Empresarial Moçambique Portugal

LUSA 04/02/2013 - 18:03
A iniciativa englobará a Tektónica Moçambique, Intercasa Concept
Moçambique e o Fórum Agro-alimentar Moçambique


Cerca de 200 empresas portuguesas vão participar na Quinzena
Empresarial Moçambique Portugal, que decorre de 25 de Fevereiro a 7 de
Março em Maputo, Beira e Nampula, avançou nesta segunda-feira o
presidente da Fundação AIP, Jorge Rocha de Matos.

A iniciativa insere-se na missão de apoio à internacionalização da
economia portuguesa da AIP – Feiras Congressos e Eventos e englobará a
Tektónica Moçambique, Intercasa Concept Moçambique e o Fórum
Agro-Alimentar Moçambique, explicou à agência Lusa o responsável.

Segundo Rocha de Matos, a AIP – Feiras Congressos e Eventos, no quadro
da sua missão de apoio à internacionalização das empresas portuguesas,
vai proporcionar às empresas portuguesas "um programa completo" que
tem como objectivo "recolher e partilhar informação", além de
"identificar e concretizar oportunidades e parcerias de negócios e de
exportação".

"Moçambique é um mercado muito importante, com um grande potencial e
um forte ritmo de crescimento", disse à Lusa Rocha de Matos, que
destacou a possibilidade de os sectores económicos que integram a
quinzena empresarial poderem vir a aumentar as suas exportações para
este país.

"A construção, imobiliário, segurança, ambiente, mobiliário e
decoração (fileira Casa e o canal Horeca – hotelaria, restaurantes e
cafés), agricultura e pescas e agro-indústria com encontros
empresariais em Nampula/Nacala, Beira e Maputo/Matola são os sectores
presentes na grande quinzena empresarial", frisou.

O presidente da Fundação AIP disse ainda à Lusa que da parte dos
empresários portugueses há "um grande empenho na procura de novos
mercados", caso dos países lusófonos, pois só assim podem defender o
desenvolvimento económico das suas organizações empresariais e
contribuir para assegurar alguma sustentabilidade social.

Segundo as projecções do Governo moçambicano, a produção global deste
país africano deverá crescer 8,9% em 2013 e entre os sectores com
maiores oportunidades para as empresas portuguesas sobressaem a
agricultura, energia, obras públicas e construção civil,
metalomecânica, logística, formação profissional e educação,
consultoria e as novas tecnologias de informação e comunicação.

Num formato "inédito e único", a quinzena empresarial vai incluir em
simultâneo a primeira edição da Intercasa Concept Moçambique e a
segunda edição da Tektónica Moçambique, de 28 de Fevereiro a 3 de
Março, no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, em
Maputo.

O Fórum Agro-Alimentar Moçambique – Investimento e Oportunidades de
Negócio/Mostra de Produtos e Tecnologias, que decorrerá entre 5 e 6 de
Março, encerrará a Quinzena Empresarial Moçambique-Portugal, que
contará com a presença da ministra da Agricultura, Ambiente, Mar e do
Ordenamento do Território portuguesa, Assunção Cristas.

O programa consagra ainda dois dias de visitas e encontros de negócios
entre empresas portuguesas e moçambicanas da Beira e Maputo nos dias 6
a 7 de Março.

http://www.publico.pt/economia/noticia/cerca-de-200-empresas-portuguesas-participam-na-quinzena-empresarial-mocambique-portugal-1583277

Multas sobem e contratos com fornecedores têm novas regras

ANA RUTE SILVA 04/02/2013 - 16:16
Novo diploma tende para a protecção dos fornecedores contra práticas unilaterais


Descontos terão de ser previstos em contratos escritos FERNANDO VELUDO

A nova lei que regula as práticas restritivas do comércio vai
substituir um diploma com 20 anos, criado numa altura em que o
"comércio moderno" estava a anos-luz do actual paradigma.



"Quando foi tipificada em 1993, a lei baseava-se sobretudo na ideia da
concorrência entre a grande distribuição", diz João Cruz Ribeiro,
advogado que acompanha casos de venda com prejuízo. "Um operador, ao
começar a praticar preços abaixo do preço de compra, destrói a
concorrência."

O crescimento do sector – traduzido em cada vez mais espaços
comerciais, insígnias, trabalhadores e facturação – foi "abissal" nos
últimos 20 anos. E as preocupações com as vendas abaixo do preço de
custo alargaram-se aos fornecedores, hoje pressionados pelos aumentos
dos custos de produção e pela queda do consumo.

A tensão negocial entre distribuição e produtores é uma constante,
quase faz parte do negócio. Mas quando a crise reduz vendas, a pressão
para reduzir custos aumenta em todos os elos da cadeia. Depois das
promoções do início de 2012, a ministra da Agricultura, Assunção
Cristas, do CDS-PP, anunciou alterações na lei para regulamentar a
relação entre as partes.

Cristas criou a Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia
Agro-Alimentar (PARCA), que juntou à mesma mesa os representantes da
agricultura, indústria agro-alimentar, pequeno comércio e grande
distribuição. Após meses de reuniões, propôs novos regimes jurídicos,
em conjunto com o Ministério da Economia.

O primeiro a ser publicado em Diário da República diz respeito à
redução dos prazos de pagamento aos pequenos fornecedores,
organizações de produtores, cooperativas e empresas da fileira do
pescado, que passam de 60 para 30 dias.

O Governo elaborou, depois, uma proposta de lei sobre o novo regime
das práticas restritivas do comércio, que incluem não só as vendas com
prejuízo, mas também a recusa de venda de bens e serviços, aplicação
de preços ou condições de venda discriminatórias ou práticas negociais
abusivas.

A nível europeu, o assunto também está em cima da mesa. Na passada
semana, a Comissão Europeia lançou uma consulta pública sobre práticas
comerciais "desleais", que permitirá a Bruxelas recolher dados sobre
os efeitos destas infracções na economia.

Multas 83 vezes mais altas

A nova proposta do Governo altera os valores das multas cobradas por
vendas abaixo do preço de custo. Os montantes máximos são 83 vezes
superiores aos da actual regulamentação e passam, agora, para 2,5
milhões de euros nas contra-ordenações de grandes empresas. Quanto
mais pequena for a empresa que cometer a infracção, menos paga: os
micronegócios incorrem numa multa máxima de 50 mil euros.

Devido aos valores em causa, o Governo teve de pedir uma autorização
legislativa à Assembleia da República. Num esclarecimento enviado ao
PÚBLICO, fonte do Ministério da Agricultura diz que a proposta terá de
ser discutida na Comissão de Economia e Obras Públicas, passar pela
"audição das entidades que venham a ser consultadas" e pela aprovação
em plenário.

Além do aumento das multas, este diploma transfere para a Autoridade
de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) o controlo de todo o
processo de instrução das multas que, actualmente, é responsabilidade
da Autoridade da Concorrência.

Mas é na regulação das relações entre fornecedores e vendedores finais
que a nova lei se distingue. O advogado João Cruz Ribeiro sublinha que
neste novo diploma há uma nova tendência "para a protecção dos
fornecedores contra práticas unilaterais". Com a nova lei, qualquer
desconto ou promoção terá de passar a estar firmado em contrato.

http://www.publico.pt/economia/noticia/multas-sobem-e-contratos-com-fornecedores-tem-novas-regras-1583255

Douro dispõe de manual de boas práticas vitícolas

06-02-2013



O Douro dispõe de um manual de boas práticas para a produção de vinha,
para tornar a viticultura mais rentável e eficiente, aumentar a
qualidade dos vinhos e ajudar a prevenir desastres naturais.

Este manual, apresentado no Peso da Régua, insere-se no SUVIDUR –
Sustentabilidade da Viticultura de Encosta nas Regiões do Douro e
Duero. O projecto teve como chefe de fila o Instituto dos Vinhos do
Douro e Porto (IVDP).

O Manual de Boas Práticas Vitícolas da Região Demarcada do Douro
define, segundo o presidente do IVDP, Manuel Cabral, «metodologias que
vão melhorar a sustentabilidade deste território nas suas diferentes
vertentes, ambiental, económica e social».

No conjunto das regiões vitícolas históricas de montanha e de encosta
europeias, o Alto Douto Vinhateiro (ADV) destaca-se por constituir a
mancha mais significativa de vinha em encosta íngreme, com 36 mil
hectares de vinha nestas condições.

Precisamente por causa disso, os custos de produção neste território
são muito elevados, bem como são difíceis a mecanização e a
racionalização dos trabalhos. O coordenador técnico do manual, Nuno
Magalhães, explicou que o documento aborda «normas técnicas mais
adequadas e aconselhadas para evitar alguns erros que foram feitos».

No Douro, em função dos diferentes tipos e inclinações de terreno, são
permitidas diferentes tipos de armação da vinha, desde plantação em
socalco ou vinha ao alto.

Para melhorar a produção, o documento aconselha a proteger os terrenos
contra a erosão provocada pelas águas, respeitando as linhas de água,
instalando uma boa rede de escoamento, abrindo caminhos junto às
vinhas.

Se tratar-se de uma vinha pequena, é aconselhado que recorra a uma ou
duas castas, o que permitirá tratar todas as cepas da mesma forma e ao
mesmo tempo. A reconversão da vinha poderá servir para mecanizar a
vinha, mas também para renovar as castas.

De acordo com o manual, a produção integrada é um modo de garantir a
qualidade das uvas sem utilizar demasiados químicos, protegendo o
ambiente, permitindo ainda uma redução dos custos. «Estamos a falar de
plantar melhor, de armar melhor o terreno e prevenir os desastres
naturais», salientou Manuel Cabral.

O objectivo passa ainda por conciliar a tradição do Douro com a
evolução técnica que se tem verificado nas últimas décadas. Para
divulgar o manual pelos viticultores durienses vão ser realizadas,
ainda este mês, três acções de divulgação na Régua, Alijó e São João
da Pesqueira, no decorrer das quais vão ser distribuídos desdobráveis
informativos.

O SUVIDUR dispôs de um financiamento de 1,1 milhões de euros, aprovado
no âmbito do Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça
Espanha-Portugal (POCTEP).

São parceiros do IVDP neste projecto a Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional do Norte, a Direcção Regional de Agricultura
e Pescas do Norte, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
(UTAD) e o Instituto Tecnológico Agrário de Castela e Leão.

Fonte: Lusa

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45727.aspx

FAO: Base de dados sobre comportamento de culturas hortofrutícolas

06-02-2013




Hortivar é uma base de dados da Organização das Nações Unidas para a
Agricultura e Alimentação (FAO) sobre o comportamento das culturas
hortícolas em relação a diversas condições.

As condições agroecológicas, a presença de pragas e doenças e o
período de produção. Hortivar cobre seis categorias de culturas
hortofrutícolas: entre as quais, frutas, hortaliças, raízes e
tubérculos, cogumelos comestíveis, plantas aromáticas e condimentos.

Esta tem duas principais funções que são interdependentes, ou seja, a
obtenção e a entrada de dados, cujo acesso e utilização da mesma é
gratuito. Os dados são adquiridos depois de uma pesquisa que segue
diversos parâmetros, tais como o cultivo, espécies, país, referência
geográfica resistência a pragas, zona ecológica e sistemas de
produção.

A informação é especifica de cada zona e, por conseguinte, é
georreferenciada, permitindo identificar as cultuas e utilizar
praticas relacionadas com os seus requerimentos específicos e com o
ambiente, facilitando ainda dados relacionados com a gestão de
culturas hortícolas em diferentes ambientes agroclimáticos aos
produtores do sector público e privado, empresas de sementes e centros
de investigação hortícola.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45731.aspx