Política Agrícola Comum
Filipe Garcia
21/11/13 00:05
Países sob resgate terão aumento no co-financiamento de projectos
agrícolas até 2016.
Até 2016 Portugal terá direito a um bónus de 10% no co-financiamento
europeu dos projectos agrícolas, uma medida incluída na Política
Agrícola Comum (PAC), ontem aprovada no Parlamento Europeu. Tendo em
conta que cerca de 80% do território nacional tem o estatuto de zona
pouca desenvolvida ou periférica, em Portugal o financiamento europeu
aos projectos de desenvolvimento agrícola pode chegar aos 95%, pelo
menos nos próximos dois anos.
http://economico.sapo.pt/noticias/assistencia-financeira-vale-bonus-de-10-nos-apoios-a-agricultura_182071.html
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Argélia é país de oportunidades para sector agro-alimentar
28 de Novembro, 2013
A Argélia é um país de oportunidades para as empresas portuguesas do
setor agro-alimentar e florestal, garantiu hoje à Lusa a ministra da
Agricultura, que assinou, neste país, quatro protocolos para facilitar
as exportações.
"Entre ontem [quarta-feira] e hoje, foi possível ter avanços muito
significativos, quer do ponto de vista político quer do ponto de vista
empresarial, nas relações entre as empresas portuguesas e argelinas",
disse à Lusa Assunção Cristas a partir de Argel.
De acordo com a ministra, os dois governos assinaram hoje quatro
protocolos de cooperação -- um protocolo 'chapéu' e três específicos
(no domínio veterinário e de saúde animal, no da saúde vegetal e no do
domínio das florestas) - que constituem "uma base de trabalho para
facilitar a vida às empresas portuguesas, as que querem começar a
trabalhar na Argélia e as que já lá estão".
A ministra, que teve hoje uma reunião bilateral com o ministro
argelino do setor e abriu o Fórum Agro-alimentar, a decorrer em Argel,
adiantou que "a missão já se revelou um sucesso".
Da conversa com o seu homólogo, Assunção Cristas destacou a vontade
dos argelinos em aproveitar a cooperação com Portugal.
"Nas palavras do senhor ministro, a Argélia tem os meios financeiros,
tem dinheiro, quer desenvolver o sector agrícola, agro-alimentar e
florestal, e Portugal tem o conhecimento, tem o 'know-how', tem as
empresas com experiência e com sofisticação", afirmou, acrescentando
que o objectivo é desenvolver "um trabalho conjunto muito profícuo e
muito lucrativo para os dois países".
Por isso, adiantou, "foi feito um convite para o ministro argelino ir
a Portugal em momento oportuno e ele já aceitou".
A ministra da Agricultura iniciou a visita à Argélia na terça-feira,
tendo sido acompanhada de uma comitiva de 13 empresários portugueses à
procura de novos mercados para os produtos agrícolas e pecuários
nacionais.
O pretexto para a missão empresarial é a reunião dos 5+5, que junta os
países do Mediterrâneo europeus (França, Itália, Portugal, Espanha e
Malta), aos da margem sul (Argélia, Líbia, Mauritânia, Marrocos e
Tunísia), disse a ministra à Lusa.
"Do ponto de vista empresarial, também há boas notícias", sublinhou
Assunção Cristas.
"Já tivemos notícias de muito bons contactos e de contratos assinados
entre empresas portuguesas e argelinas de centenas de milhões de
euros", referiu, exemplificando com um acordo para "construção e
projecto chave na mão para quatro matadouros e uma rede de frio" e com
outro de adjudicação a uma empresa portuguesa de três plataformas
logísticas.
Referindo que, actualmente, as exportações portuguesas para a Argélia
no sector agro-alimentar e florestal valem 50 milhões de euros, a
ministra sublinhou que o objectivo é apostar mais no sector alimentar.
"Aquilo que senti aqui é que não só há grande interesse pelos nossos
produtos como também na prestação de serviços ao nível da consultoria
e da agricultura, ao nível da irrigação e, no fundo, em tudo aquilo
que é necessário para ter uma exploração agrícola e uma exploração
agro-industrial a funcionar bem", disse.
Por outro lado, Portugal também pode ser alvo de investimentos argelinos.
"Em 2012, [a Argélia] não exportou nada [para Portugal na área
agro-alimentar] e, portanto, pode haver interesse em conhecer melhor
as potencialidades do mercado português enquanto destino de
exportações", admitiu Assunção Cristas, adiantando que "há muitíssimas
oportunidades".
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=93559
A Argélia é um país de oportunidades para as empresas portuguesas do
setor agro-alimentar e florestal, garantiu hoje à Lusa a ministra da
Agricultura, que assinou, neste país, quatro protocolos para facilitar
as exportações.
"Entre ontem [quarta-feira] e hoje, foi possível ter avanços muito
significativos, quer do ponto de vista político quer do ponto de vista
empresarial, nas relações entre as empresas portuguesas e argelinas",
disse à Lusa Assunção Cristas a partir de Argel.
De acordo com a ministra, os dois governos assinaram hoje quatro
protocolos de cooperação -- um protocolo 'chapéu' e três específicos
(no domínio veterinário e de saúde animal, no da saúde vegetal e no do
domínio das florestas) - que constituem "uma base de trabalho para
facilitar a vida às empresas portuguesas, as que querem começar a
trabalhar na Argélia e as que já lá estão".
A ministra, que teve hoje uma reunião bilateral com o ministro
argelino do setor e abriu o Fórum Agro-alimentar, a decorrer em Argel,
adiantou que "a missão já se revelou um sucesso".
Da conversa com o seu homólogo, Assunção Cristas destacou a vontade
dos argelinos em aproveitar a cooperação com Portugal.
"Nas palavras do senhor ministro, a Argélia tem os meios financeiros,
tem dinheiro, quer desenvolver o sector agrícola, agro-alimentar e
florestal, e Portugal tem o conhecimento, tem o 'know-how', tem as
empresas com experiência e com sofisticação", afirmou, acrescentando
que o objectivo é desenvolver "um trabalho conjunto muito profícuo e
muito lucrativo para os dois países".
Por isso, adiantou, "foi feito um convite para o ministro argelino ir
a Portugal em momento oportuno e ele já aceitou".
A ministra da Agricultura iniciou a visita à Argélia na terça-feira,
tendo sido acompanhada de uma comitiva de 13 empresários portugueses à
procura de novos mercados para os produtos agrícolas e pecuários
nacionais.
O pretexto para a missão empresarial é a reunião dos 5+5, que junta os
países do Mediterrâneo europeus (França, Itália, Portugal, Espanha e
Malta), aos da margem sul (Argélia, Líbia, Mauritânia, Marrocos e
Tunísia), disse a ministra à Lusa.
"Do ponto de vista empresarial, também há boas notícias", sublinhou
Assunção Cristas.
"Já tivemos notícias de muito bons contactos e de contratos assinados
entre empresas portuguesas e argelinas de centenas de milhões de
euros", referiu, exemplificando com um acordo para "construção e
projecto chave na mão para quatro matadouros e uma rede de frio" e com
outro de adjudicação a uma empresa portuguesa de três plataformas
logísticas.
Referindo que, actualmente, as exportações portuguesas para a Argélia
no sector agro-alimentar e florestal valem 50 milhões de euros, a
ministra sublinhou que o objectivo é apostar mais no sector alimentar.
"Aquilo que senti aqui é que não só há grande interesse pelos nossos
produtos como também na prestação de serviços ao nível da consultoria
e da agricultura, ao nível da irrigação e, no fundo, em tudo aquilo
que é necessário para ter uma exploração agrícola e uma exploração
agro-industrial a funcionar bem", disse.
Por outro lado, Portugal também pode ser alvo de investimentos argelinos.
"Em 2012, [a Argélia] não exportou nada [para Portugal na área
agro-alimentar] e, portanto, pode haver interesse em conhecer melhor
as potencialidades do mercado português enquanto destino de
exportações", admitiu Assunção Cristas, adiantando que "há muitíssimas
oportunidades".
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=93559
As duas curvas que vão mudar o mundo
FILIPE DUARTE SANTOS
02/12/2013 - 13:06
Falta-nos ter maior consciência desta sociedade global e aprender a
saber defendê-la.
É impossível prever o futuro das sociedades humanas nas próximas
décadas devido à sua imensa complexidade e interactividade. Contudo,
gostaríamos muito de o conhecer e estamos a ser confrontados
permanentemente com cenários futuros na política, na geoestratégia, na
finança, na economia, na sociologia, na tecnologia e na ciência, com
horizontes temporais que vão desde semanas a décadas.
Esta actividade de construção e avaliação de cenários tem um nome: é a
prospectiva proposta inicialmente por Gaston Berger, nos anos de 1950,
e que sucede às variadíssimas práticas de divinação praticadas pelas
sociedades pré-industriais. Apesar de todas as incertezas, é possível
encontrar, nos sistemas humanos e na interacção com os sistemas
naturais de que dependem, variáveis-mestras que determinam aspectos
essenciais da sua evolução futura.
Nesse conjunto de variáveis, há duas que caracterizam uma parte
importante da condição humana actual e futura e cujas curvas de
evolução vão mudar profundamente o mundo. Uma delas é a população
global, que, de acordo com um relatório recente das Nações Unidas,
atingiu 7200 milhões em Julho de 2013. No século XX, triplicou, desde
2000 milhões em 1927 para 6000 milhões em 1999.
A chamada "transição demográfica", identificada inicialmente por
Warren Thompson, estabilizou a população dos países mais desenvolvidos
em cerca de 1300 milhões, mas a população dos restantes países
totaliza 5900 milhões e está a crescer, devido principalmente à
fertilidade elevada das populações dos países mais pobres.
O equilíbrio que a humanidade irá ou não conseguir estabelecer até ao
fim do século terá implicações profundas na economia, no ambiente, na
sustentabilidade e na qualidade de vida.
Como evoluirá a população global no futuro? Estamos perante um
conceito abstracto. O que geralmente interessa a uma pessoa é saber se
a população do seu país cresce e isso contribui para o crescimento da
respectiva economia ou se, pelo contrário, decresce e a percentagem
crescente de reformados que tal implica constitui um peso para a
economia.
Porém, o conceito de população global é incontornável, porque vivemos
todos no mesmo planeta que tem recursos finitos e deveria ter a
capacidade de processar os resíduos, a poluição e todas as outras
externalidades ambientais.
A China resolveu acelerar a transição demográfica através da odiosa
política do filho único, posta em prática através de uma burocracia e
fiscalização implacáveis, que contribuiu, juntamente com as reformas
económicas, para o quase milagre de elevar o PIB per capita de 200
dólares em 1980 para 6000 dólares em 2012. As famílias chinesas
acabaram por se habituar ao conforto do filho único, mas recentemente
o Governo iniciou o processo de revogação dessa política, porque o
consequente envelhecimento da população começou a dar sinais de que
vai desacelerar o crescimento económico.
À escala global, os problemas são semelhantes. Uma fertilidade elevada
conduz ao crescimento rápido da população, frequentemente
incompatível, nos nossos dias, com as expectativas de melhoria da
qualidade de vida das famílias, e uma fertilidade baixa conduz ao
declínio rápido da população e a tendências de arrefecimento da
economia.
Quanto mais tarde a humanidade se dispuser a reduzir fortemente as
emissões de GEE para a atmosfera, mais intensas serão as alterações
climáticas.
O equilíbrio que a humanidade irá ou não conseguir estabelecer até ao
fim do século terá implicações profundas na economia, no ambiente, na
sustentabilidade do desenvolvimento e na qualidade de vida das
populações.
Toda esta problemática está sintetizada na curva de evolução da
população global. Os últimos cenários das Nações Unidas até ao fim do
século, publicados este ano, são mais elevados do que os anteriores.
Provavelmente, isso resulta de que a humanidade vai continuar com uma
população muito elevada na situação de pobreza severa e extrema e que
tem dificuldades acrescidas em assegurar um crescimento económico
global robusto.
Os actuais cenários médios projectam um crescimento contínuo da
população até 9600 milhões em 2050 e até 10.900 milhões em 2100,
enquanto os anteriores subiam apenas até 9300 e 10.100,
respectivamente. São diferenças relativamente pequenas, mas revelam
muito sobre o futuro. Não atingir o máximo da população global antes
de 2100 representa uma enorme pressão sobre os recursos naturais que o
planeta tem para oferecer. Por outro lado, enquanto a população dos
actuais países mais desenvolvidos irá manter-se em cerca de 1300
milhões até 2050, a população dos restantes irá crescer para 8300
milhões, em grande parte porque os países mais pobres têm grande
dificuldade em promover a transição demográfica.
Vale a pena reflectir sobre este desequilíbrio avassalador e suas
consequências. Actualmente, o mundo vive sob a tirania de um sistema
financeiro e económico que aumenta as desigualdades e privilegia sem
limites a faixa dos 0,1% mais ricos. Em 2009, a FAO dizia que para
alimentar 9100 milhões de pessoas em 2050 seria necessário aumentar a
produção agrícola de 70%, relativamente a 2005-2007. Será possível?
Estarão completamente errados?
A outra variável relaciona-se directamente com a energia que constitui
a base da nossa civilização actual. O consumo anual de energia per
capita subiu desde 10 a 20 GJ (Giga Joules ou 1000 milhões Joules) nas
sociedades primitivas de caçadores-recolectores para cerca de 250 GJ,
actualmente. Este salto enorme deve-se principalmente ao consumo de
combustíveis fósseis – carvão, petróleo e gás natural – que constituem
cerca de 80% das fontes primárias de energia à escala global. A sua
combustão lança para a atmosfera CO2, um gás com efeito de estufa.
Parte deste CO2 mantém-se na atmosfera e intensifica o efeito de
estufa natural, provocando alterações climáticas. As outras emissões
antropogénicas de CO2 provêm das alterações no uso dos solos,
principalmente da desflorestação, e constituem cerca de 20% do total.
A segunda curva que vai mudar o mundo é a curva de evolução das
emissões globais de CO2, ou, para ser mais correcto do ponto de vista
técnico, das emissões globais de gases com efeito de estufa (GEE),
expressas em CO2 equivalente. Para controlar as alterações climáticas,
ou seja, para travar a intensificação do efeito de estufa na nossa
atmosfera, é necessário que a curva das emissões de GEE atinja um
máximo e decresça a partir desse máximo entre 50 a 80%.
Não basta estabilizar o valor das emissões globais anuais de GEE. É
mesmo preciso baixá-las de 50 a 80% para que a concentração de GEE na
atmosfera estabilize e, consequentemente, para que a temperatura média
global da atmosfera venha também a estabilizar. E ainda para que,
muito mais tarde, o nível médio do mar estabilize. Esta última
estabilização só terá lugar, em qualquer caso, daqui a muitas centenas
de anos, devido à inércia térmica do oceano.
Imagine-se como será possível reduzir as emissões de CO2 de 50 a 80%
face ao enraizado vício que adquirimos de consumir combustíveis
fósseis! Seremos capazes de diminuir drasticamente o uso dos
combustíveis fósseis e de travar a desflorestação, sobretudo nas
regiões tropicais?
Mas não há volta a dar ao problema. Quanto mais tarde a humanidade se
dispuser a reduzir fortemente as emissões de GEE para a atmosfera,
mais intensas serão as alterações climáticas. Se não se atingir um
máximo nos próximos 10 a 15 anos e não reduzirmos fortemente as
emissões de pelo menos 60% até 2050, não evitaremos um aumento da
temperatura média global superior a dois graus Celsius relativamente à
temperatura pré-industrial. Se só conseguirmos atingir um máximo por
volta de 2050 e baixar fortemente as emissões a partir daí, o aumento
da temperatura média global atingirá cerca de quatro graus Celsius, as
ondas de calor, as secas, as cheias, os ciclones tropicais com ventos
fortíssimos serão ainda mais intensos e o nível médio do mar subirá
mais. Será mais pronunciado o decréscimo da produção agrícola mundial
provocado pelos eventos extremos mais intensos. Repare-se como as duas
curvas que vão mudar o mundo se influenciam mutuamente.
Podemos negar que as emissões antropogénicas de CO2 e de outros GEE
provoquem alterações climáticas, mas isso equivale a negar leis
fundamentais da física como, por exemplo, a lei da radiação de Planck,
e o problema não fica resolvido. Mais importante é o facto de que, por
mais conveniente que isso pudesse ser, não conseguimos alterar as leis
da física.
Ambas as curvas que vão mudar o mundo são o somatório de muitos
milhões de decisões e acções individuais e colectivas. Não são apenas
o resultado do que se fará na Nigéria, na China, nos EUA, em Portugal,
ou em cada um dos restantes países, mas o resultado do que todos nós,
habitantes da Terra, formos fazer. Falta-nos pois ter maior
consciência desta sociedade global e aprender a saber defendê-la.
http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/as-duas-curvas-que-vao-mudar-o-mundo-1614716
02/12/2013 - 13:06
Falta-nos ter maior consciência desta sociedade global e aprender a
saber defendê-la.
É impossível prever o futuro das sociedades humanas nas próximas
décadas devido à sua imensa complexidade e interactividade. Contudo,
gostaríamos muito de o conhecer e estamos a ser confrontados
permanentemente com cenários futuros na política, na geoestratégia, na
finança, na economia, na sociologia, na tecnologia e na ciência, com
horizontes temporais que vão desde semanas a décadas.
Esta actividade de construção e avaliação de cenários tem um nome: é a
prospectiva proposta inicialmente por Gaston Berger, nos anos de 1950,
e que sucede às variadíssimas práticas de divinação praticadas pelas
sociedades pré-industriais. Apesar de todas as incertezas, é possível
encontrar, nos sistemas humanos e na interacção com os sistemas
naturais de que dependem, variáveis-mestras que determinam aspectos
essenciais da sua evolução futura.
Nesse conjunto de variáveis, há duas que caracterizam uma parte
importante da condição humana actual e futura e cujas curvas de
evolução vão mudar profundamente o mundo. Uma delas é a população
global, que, de acordo com um relatório recente das Nações Unidas,
atingiu 7200 milhões em Julho de 2013. No século XX, triplicou, desde
2000 milhões em 1927 para 6000 milhões em 1999.
A chamada "transição demográfica", identificada inicialmente por
Warren Thompson, estabilizou a população dos países mais desenvolvidos
em cerca de 1300 milhões, mas a população dos restantes países
totaliza 5900 milhões e está a crescer, devido principalmente à
fertilidade elevada das populações dos países mais pobres.
O equilíbrio que a humanidade irá ou não conseguir estabelecer até ao
fim do século terá implicações profundas na economia, no ambiente, na
sustentabilidade e na qualidade de vida.
Como evoluirá a população global no futuro? Estamos perante um
conceito abstracto. O que geralmente interessa a uma pessoa é saber se
a população do seu país cresce e isso contribui para o crescimento da
respectiva economia ou se, pelo contrário, decresce e a percentagem
crescente de reformados que tal implica constitui um peso para a
economia.
Porém, o conceito de população global é incontornável, porque vivemos
todos no mesmo planeta que tem recursos finitos e deveria ter a
capacidade de processar os resíduos, a poluição e todas as outras
externalidades ambientais.
A China resolveu acelerar a transição demográfica através da odiosa
política do filho único, posta em prática através de uma burocracia e
fiscalização implacáveis, que contribuiu, juntamente com as reformas
económicas, para o quase milagre de elevar o PIB per capita de 200
dólares em 1980 para 6000 dólares em 2012. As famílias chinesas
acabaram por se habituar ao conforto do filho único, mas recentemente
o Governo iniciou o processo de revogação dessa política, porque o
consequente envelhecimento da população começou a dar sinais de que
vai desacelerar o crescimento económico.
À escala global, os problemas são semelhantes. Uma fertilidade elevada
conduz ao crescimento rápido da população, frequentemente
incompatível, nos nossos dias, com as expectativas de melhoria da
qualidade de vida das famílias, e uma fertilidade baixa conduz ao
declínio rápido da população e a tendências de arrefecimento da
economia.
Quanto mais tarde a humanidade se dispuser a reduzir fortemente as
emissões de GEE para a atmosfera, mais intensas serão as alterações
climáticas.
O equilíbrio que a humanidade irá ou não conseguir estabelecer até ao
fim do século terá implicações profundas na economia, no ambiente, na
sustentabilidade do desenvolvimento e na qualidade de vida das
populações.
Toda esta problemática está sintetizada na curva de evolução da
população global. Os últimos cenários das Nações Unidas até ao fim do
século, publicados este ano, são mais elevados do que os anteriores.
Provavelmente, isso resulta de que a humanidade vai continuar com uma
população muito elevada na situação de pobreza severa e extrema e que
tem dificuldades acrescidas em assegurar um crescimento económico
global robusto.
Os actuais cenários médios projectam um crescimento contínuo da
população até 9600 milhões em 2050 e até 10.900 milhões em 2100,
enquanto os anteriores subiam apenas até 9300 e 10.100,
respectivamente. São diferenças relativamente pequenas, mas revelam
muito sobre o futuro. Não atingir o máximo da população global antes
de 2100 representa uma enorme pressão sobre os recursos naturais que o
planeta tem para oferecer. Por outro lado, enquanto a população dos
actuais países mais desenvolvidos irá manter-se em cerca de 1300
milhões até 2050, a população dos restantes irá crescer para 8300
milhões, em grande parte porque os países mais pobres têm grande
dificuldade em promover a transição demográfica.
Vale a pena reflectir sobre este desequilíbrio avassalador e suas
consequências. Actualmente, o mundo vive sob a tirania de um sistema
financeiro e económico que aumenta as desigualdades e privilegia sem
limites a faixa dos 0,1% mais ricos. Em 2009, a FAO dizia que para
alimentar 9100 milhões de pessoas em 2050 seria necessário aumentar a
produção agrícola de 70%, relativamente a 2005-2007. Será possível?
Estarão completamente errados?
A outra variável relaciona-se directamente com a energia que constitui
a base da nossa civilização actual. O consumo anual de energia per
capita subiu desde 10 a 20 GJ (Giga Joules ou 1000 milhões Joules) nas
sociedades primitivas de caçadores-recolectores para cerca de 250 GJ,
actualmente. Este salto enorme deve-se principalmente ao consumo de
combustíveis fósseis – carvão, petróleo e gás natural – que constituem
cerca de 80% das fontes primárias de energia à escala global. A sua
combustão lança para a atmosfera CO2, um gás com efeito de estufa.
Parte deste CO2 mantém-se na atmosfera e intensifica o efeito de
estufa natural, provocando alterações climáticas. As outras emissões
antropogénicas de CO2 provêm das alterações no uso dos solos,
principalmente da desflorestação, e constituem cerca de 20% do total.
A segunda curva que vai mudar o mundo é a curva de evolução das
emissões globais de CO2, ou, para ser mais correcto do ponto de vista
técnico, das emissões globais de gases com efeito de estufa (GEE),
expressas em CO2 equivalente. Para controlar as alterações climáticas,
ou seja, para travar a intensificação do efeito de estufa na nossa
atmosfera, é necessário que a curva das emissões de GEE atinja um
máximo e decresça a partir desse máximo entre 50 a 80%.
Não basta estabilizar o valor das emissões globais anuais de GEE. É
mesmo preciso baixá-las de 50 a 80% para que a concentração de GEE na
atmosfera estabilize e, consequentemente, para que a temperatura média
global da atmosfera venha também a estabilizar. E ainda para que,
muito mais tarde, o nível médio do mar estabilize. Esta última
estabilização só terá lugar, em qualquer caso, daqui a muitas centenas
de anos, devido à inércia térmica do oceano.
Imagine-se como será possível reduzir as emissões de CO2 de 50 a 80%
face ao enraizado vício que adquirimos de consumir combustíveis
fósseis! Seremos capazes de diminuir drasticamente o uso dos
combustíveis fósseis e de travar a desflorestação, sobretudo nas
regiões tropicais?
Mas não há volta a dar ao problema. Quanto mais tarde a humanidade se
dispuser a reduzir fortemente as emissões de GEE para a atmosfera,
mais intensas serão as alterações climáticas. Se não se atingir um
máximo nos próximos 10 a 15 anos e não reduzirmos fortemente as
emissões de pelo menos 60% até 2050, não evitaremos um aumento da
temperatura média global superior a dois graus Celsius relativamente à
temperatura pré-industrial. Se só conseguirmos atingir um máximo por
volta de 2050 e baixar fortemente as emissões a partir daí, o aumento
da temperatura média global atingirá cerca de quatro graus Celsius, as
ondas de calor, as secas, as cheias, os ciclones tropicais com ventos
fortíssimos serão ainda mais intensos e o nível médio do mar subirá
mais. Será mais pronunciado o decréscimo da produção agrícola mundial
provocado pelos eventos extremos mais intensos. Repare-se como as duas
curvas que vão mudar o mundo se influenciam mutuamente.
Podemos negar que as emissões antropogénicas de CO2 e de outros GEE
provoquem alterações climáticas, mas isso equivale a negar leis
fundamentais da física como, por exemplo, a lei da radiação de Planck,
e o problema não fica resolvido. Mais importante é o facto de que, por
mais conveniente que isso pudesse ser, não conseguimos alterar as leis
da física.
Ambas as curvas que vão mudar o mundo são o somatório de muitos
milhões de decisões e acções individuais e colectivas. Não são apenas
o resultado do que se fará na Nigéria, na China, nos EUA, em Portugal,
ou em cada um dos restantes países, mas o resultado do que todos nós,
habitantes da Terra, formos fazer. Falta-nos pois ter maior
consciência desta sociedade global e aprender a saber defendê-la.
http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/as-duas-curvas-que-vao-mudar-o-mundo-1614716
Investigadores protegem património vegetal agrícola de Santarém
02-12-2013 18:32
Jornalista: Lúcia Vinheiras Alves / Imagem e Edição: António Manuel
© TV Ciência
Tomate, pimento, pepino e melancia são algumas das espécies vegetais
que investigadores da Escola Superior Agrária de Santarém estão a
recolher e caracterizar para preservar e conservar as variedades
locais e tradicionais da região no Banco Nacional de Germoplasma
Vegetal.
O valor do património agrícola pode vir da riqueza da biodiversidade
existente, ou seja, da diversidade genética das plantas.
Uma diversidade que tem vindo a ser guardada e preservada. Este é um
dos trabalhos que envolve investigadores da Escola Superior Agrária,
do Instituto Politécnico de Santarém em colaboração com o Banco
Português de Germoplasma Vegetal.
Fátima Quedas, Professora-adjunta da Escola Superior Agrária envolvida
no projeto explica que «procuramos ir a locais onde a agricultura é
uma agricultura de subsistência ou de autoabastecimento e não para as
grandes regiões de agricultura comercial porque ai a tipologia de
variedades já é outra».
Fátima Quedas, Professora da Escola Superior Agrária do Instituto
Politécnico de Santarém
© TV Ciência
«Nos agricultores que têm as suas pequenas hortas às vezes é fácil
encontrar alguns que têm cuidado de manter variedades tradicionais e,
portanto, essa será a nossa fonte preferencial de material», explica a
professora e adianta que isso não significa que «às vezes também não
venha material que é comercial, mas esse é um dos despistes que
fazemos durante a fase de caracterização em campo dos materiais
colhidos».
Para além da recolha do material vegetal, os investigadores
desenvolvem outros trabalhos. «Há que acrescentar a este, outros
trabalhos, senão ficamos com um armazém de sementes perfeitamente
inútil», pelo que «o material tem de ser caracterizado, temos de
separar o trigo do joio, ou seja, avaliar desse material que chega ao
Banco qual efetivamente é biodiversidade local ou qual é
biodiversidade comercial ou qual é que é biodiversidade importada, que
também acontece», afirma a investigadora.
Para além de se fazer a separação, «é importante fazermos a
documentação do material, ou seja, caracterizá-lo morfologicamente,
isto significa no caso do tomate a forma das folhas, o tamanho dos
frutos, a forma dos frutos, a quantidade de frutos por cacho, etc»,
explica.
Para além da caracterização física e química, os investigadores
procedem a outros estudos.
«Há aspetos também para a utilização que são importantes como a
textura, outros que são importantes para o olho do consumidor como a
cor. Estas são características que recolhemos durante esta primeira
fase de caracterização e depois toda esta informação é remetida para o
Centro de Documentação do Banco Português de Germoplasma Vegetal»,
adianta.
© TV Ciência
Mas o estudo vai ainda mais longe. «Queremos ir mais além e queremos
que esta biodiversidade agrícola possa ter uma utilidade para os
agricultores locais e possa ser um produto a valorizar», afirma a
cientista.
Neste sentido, após a primeira fase de caracterização e da garantia
que o material de estudo «poderá ser material tradicional português,
vamos agora ver como é que ele se comporta do ponto de vista
agronómico, qual o tipo de características de produção que têm (se são
muito produtivas, se são pouco produtivas, se não mais ou menos
suscetíveis a doenças), no sentido de ver se há de facto materiais que
possam vir a ter êxito em termos de produção local e nesse caso os
materiais serão depois submetidos a inscrição como variedade de
conservação junto dos serviços competentes do Ministério da
Agricultura», explica Fátima Quedas.
Estas variedades são de produção localizada, pelo que poderão ser
interessantes para um mercado de proximidade, em que o produtor vende
diretamente ao consumidor ou tem apenas um ou dois passos no elo da
cadeia de abastecimento».
E são várias as espécies em estudo pelos investigadores da Escola
Superior Agrária de Santarém.
«O tomate é uma espécie importante, havia muitos acessos em coleção e
foram recolhidos muitos acessos já dentro do tempo de vigência do
PRODER e há material para caracterizar. O pepino concretamente nunca
foi trabalhado em termos de caracterização. A coleção do pepino do
Banco Português de Germoplasma Vegetal está toda por caracterizar e
por isso era importante», afirma.
© TV Ciência
O mesmo se passa com «o pimento, cuja caracterização que há até à data
é muito incipiente. Ou seja, envolveu meia dúzia de acessos e o
pimento é uma espécie muito rica, oscapsicum são géneros muito ricos
em biodiversidade. E depois a melancia porque o trabalho que tínhamos
feito no projeto anterior não ficou concluído, há mais material a
entrar e nós gostaríamos de continuar com ela também», afirma a
investigadora.
Estas são algumas das variedades agrícolas da região de Santarém que
caracterizam o património local em todas as vertentes, quer agrícola
quer gastronómica.
Uma riqueza que os investigadores estudam para melhor salvaguardar e
preservar para gerações futuras.
http://www.tvciencia.pt/tvcnot/pagnot/tvcnot03.asp?codpub=33&codnot=95
Jornalista: Lúcia Vinheiras Alves / Imagem e Edição: António Manuel
© TV Ciência
Tomate, pimento, pepino e melancia são algumas das espécies vegetais
que investigadores da Escola Superior Agrária de Santarém estão a
recolher e caracterizar para preservar e conservar as variedades
locais e tradicionais da região no Banco Nacional de Germoplasma
Vegetal.
O valor do património agrícola pode vir da riqueza da biodiversidade
existente, ou seja, da diversidade genética das plantas.
Uma diversidade que tem vindo a ser guardada e preservada. Este é um
dos trabalhos que envolve investigadores da Escola Superior Agrária,
do Instituto Politécnico de Santarém em colaboração com o Banco
Português de Germoplasma Vegetal.
Fátima Quedas, Professora-adjunta da Escola Superior Agrária envolvida
no projeto explica que «procuramos ir a locais onde a agricultura é
uma agricultura de subsistência ou de autoabastecimento e não para as
grandes regiões de agricultura comercial porque ai a tipologia de
variedades já é outra».
Fátima Quedas, Professora da Escola Superior Agrária do Instituto
Politécnico de Santarém
© TV Ciência
«Nos agricultores que têm as suas pequenas hortas às vezes é fácil
encontrar alguns que têm cuidado de manter variedades tradicionais e,
portanto, essa será a nossa fonte preferencial de material», explica a
professora e adianta que isso não significa que «às vezes também não
venha material que é comercial, mas esse é um dos despistes que
fazemos durante a fase de caracterização em campo dos materiais
colhidos».
Para além da recolha do material vegetal, os investigadores
desenvolvem outros trabalhos. «Há que acrescentar a este, outros
trabalhos, senão ficamos com um armazém de sementes perfeitamente
inútil», pelo que «o material tem de ser caracterizado, temos de
separar o trigo do joio, ou seja, avaliar desse material que chega ao
Banco qual efetivamente é biodiversidade local ou qual é
biodiversidade comercial ou qual é que é biodiversidade importada, que
também acontece», afirma a investigadora.
Para além de se fazer a separação, «é importante fazermos a
documentação do material, ou seja, caracterizá-lo morfologicamente,
isto significa no caso do tomate a forma das folhas, o tamanho dos
frutos, a forma dos frutos, a quantidade de frutos por cacho, etc»,
explica.
Para além da caracterização física e química, os investigadores
procedem a outros estudos.
«Há aspetos também para a utilização que são importantes como a
textura, outros que são importantes para o olho do consumidor como a
cor. Estas são características que recolhemos durante esta primeira
fase de caracterização e depois toda esta informação é remetida para o
Centro de Documentação do Banco Português de Germoplasma Vegetal»,
adianta.
© TV Ciência
Mas o estudo vai ainda mais longe. «Queremos ir mais além e queremos
que esta biodiversidade agrícola possa ter uma utilidade para os
agricultores locais e possa ser um produto a valorizar», afirma a
cientista.
Neste sentido, após a primeira fase de caracterização e da garantia
que o material de estudo «poderá ser material tradicional português,
vamos agora ver como é que ele se comporta do ponto de vista
agronómico, qual o tipo de características de produção que têm (se são
muito produtivas, se são pouco produtivas, se não mais ou menos
suscetíveis a doenças), no sentido de ver se há de facto materiais que
possam vir a ter êxito em termos de produção local e nesse caso os
materiais serão depois submetidos a inscrição como variedade de
conservação junto dos serviços competentes do Ministério da
Agricultura», explica Fátima Quedas.
Estas variedades são de produção localizada, pelo que poderão ser
interessantes para um mercado de proximidade, em que o produtor vende
diretamente ao consumidor ou tem apenas um ou dois passos no elo da
cadeia de abastecimento».
E são várias as espécies em estudo pelos investigadores da Escola
Superior Agrária de Santarém.
«O tomate é uma espécie importante, havia muitos acessos em coleção e
foram recolhidos muitos acessos já dentro do tempo de vigência do
PRODER e há material para caracterizar. O pepino concretamente nunca
foi trabalhado em termos de caracterização. A coleção do pepino do
Banco Português de Germoplasma Vegetal está toda por caracterizar e
por isso era importante», afirma.
© TV Ciência
O mesmo se passa com «o pimento, cuja caracterização que há até à data
é muito incipiente. Ou seja, envolveu meia dúzia de acessos e o
pimento é uma espécie muito rica, oscapsicum são géneros muito ricos
em biodiversidade. E depois a melancia porque o trabalho que tínhamos
feito no projeto anterior não ficou concluído, há mais material a
entrar e nós gostaríamos de continuar com ela também», afirma a
investigadora.
Estas são algumas das variedades agrícolas da região de Santarém que
caracterizam o património local em todas as vertentes, quer agrícola
quer gastronómica.
Uma riqueza que os investigadores estudam para melhor salvaguardar e
preservar para gerações futuras.
http://www.tvciencia.pt/tvcnot/pagnot/tvcnot03.asp?codpub=33&codnot=95
Ajudas da PAC / Campanha 2013: Aplicação da Disciplina Financeira
Em nota divulgada hoje, o IFAP informa que, de acordo com o princípio
da Disciplina Financeira, referido no artigo 11º do Regulamento (CE)
n.º 73/2009, alterado peloRegulamento (CE) n.º 1250/2009, os montantes
destinados a financiar as despesas relacionadas com o mercado e os
pagamentos directos da Política Agrícola Comum, devem respeitar os
limites máximos anuais fixados por Decisão dos representantes dos
Governos dos Estados-Membros. Com este objectivo, sempre que as
previsões do financiamento daquelas medidas indiquem que o limite
máximo anual será excedido deverá ser fixado um ajustamento dos
pagamentos directos.
Uma vez que as previsões relativas aos pagamentos directos e às
despesas relacionadas com o mercado, constantes do projecto de
orçamento da Comissão para 2014, indicaram a necessidade de disciplina
financeira, revelou-se necessário proceder à fixação de uma taxa de
ajustamento dos pagamentos directos.
Deste modo, o Regulamento (UE) n.º 1181/2013, vem determinar que os
montantes dos pagamentos directos, incluindo o POSEI, superiores a
2000 euros, a conceder aos agricultores por conta de pedidos de ajuda
apresentados relativamente ao ano de 2013, serão deduzidos em 2,453658
%, independentemente da data em que são efectuados.
Fonte: IFAP
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/30b.htm
da Disciplina Financeira, referido no artigo 11º do Regulamento (CE)
n.º 73/2009, alterado peloRegulamento (CE) n.º 1250/2009, os montantes
destinados a financiar as despesas relacionadas com o mercado e os
pagamentos directos da Política Agrícola Comum, devem respeitar os
limites máximos anuais fixados por Decisão dos representantes dos
Governos dos Estados-Membros. Com este objectivo, sempre que as
previsões do financiamento daquelas medidas indiquem que o limite
máximo anual será excedido deverá ser fixado um ajustamento dos
pagamentos directos.
Uma vez que as previsões relativas aos pagamentos directos e às
despesas relacionadas com o mercado, constantes do projecto de
orçamento da Comissão para 2014, indicaram a necessidade de disciplina
financeira, revelou-se necessário proceder à fixação de uma taxa de
ajustamento dos pagamentos directos.
Deste modo, o Regulamento (UE) n.º 1181/2013, vem determinar que os
montantes dos pagamentos directos, incluindo o POSEI, superiores a
2000 euros, a conceder aos agricultores por conta de pedidos de ajuda
apresentados relativamente ao ano de 2013, serão deduzidos em 2,453658
%, independentemente da data em que são efectuados.
Fonte: IFAP
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/30b.htm
Todos os meses são apresentadas 280 candidaturas para a instalação de jovens agricultores
O Governo vai continuar a financiar investimentos para a instalação de
novos agricultores em Portugal, um número que tem vindo a crescer e
que se situa em 280 novos empresários por mês, disse hoje a Ministra
da Agricultura.
Assunção Cristas, Ministra da Agricultura e do Mar, esteve hoje de
visita à Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes, em
Mouriscas, - uma escola pública profissional a funcionar desde 1989 e
que ministra 9 cursos ligados ao mundo rural para um universo de 319
alunos - onde assegurou que o Governo, quer através do Orçamento de
Estado, quer através dos fundos comunitários do próximo Quadro
Comunitário de Apoio, vai manter um "apoio importante de financiamento
na vertente rural e agrícola, nomeadamente ao investimento a efectuar
pelos jovens agricultores".
"Nos últimos anos tem-se registado a criação de emprego no mundo
agrícola, hoje são 280 os novos empresário agrícolas que se instalam
mensalmente em Portugal, e a criação de emprego deve ser cada vez mais
profissionalizante e sofisticada em termos de formação, exactamente
aquilo que estas escolas profissionais estão a fazer", sublinhou
Assunção Cristas.
Em declarações aos jornalistas, a governante fez notar que, ao longo
dos últimos quatro anos, a escola profissional de Mouriscas duplicou o
seu número de alunos, "sinal de que os nossos estudantes estão a olhar
para a agricultura, e para o mundo rural nas suas várias vertentes,
como uma oportunidade para desenvolverem as suas capacidades e os seus
conhecimentos, para depois trabalharem nesta área".
A Ministra da Agricultura e do Mar, acompanhada pelo Ministro da
Educação, Nuno Crato, destacou ainda a importância da vertente do
empreendedorismo desenvolvida na escola profissional de
desenvolvimento rural de Abrantes.
"Essa vertente é importante para que os jovens que aqui se formam
possam eles próprios sentir a vontade, a competência e o conforto para
lançarem a sua própria empresa", notou.
Fonte: Lusa
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/02c.htm
novos agricultores em Portugal, um número que tem vindo a crescer e
que se situa em 280 novos empresários por mês, disse hoje a Ministra
da Agricultura.
Assunção Cristas, Ministra da Agricultura e do Mar, esteve hoje de
visita à Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Abrantes, em
Mouriscas, - uma escola pública profissional a funcionar desde 1989 e
que ministra 9 cursos ligados ao mundo rural para um universo de 319
alunos - onde assegurou que o Governo, quer através do Orçamento de
Estado, quer através dos fundos comunitários do próximo Quadro
Comunitário de Apoio, vai manter um "apoio importante de financiamento
na vertente rural e agrícola, nomeadamente ao investimento a efectuar
pelos jovens agricultores".
"Nos últimos anos tem-se registado a criação de emprego no mundo
agrícola, hoje são 280 os novos empresário agrícolas que se instalam
mensalmente em Portugal, e a criação de emprego deve ser cada vez mais
profissionalizante e sofisticada em termos de formação, exactamente
aquilo que estas escolas profissionais estão a fazer", sublinhou
Assunção Cristas.
Em declarações aos jornalistas, a governante fez notar que, ao longo
dos últimos quatro anos, a escola profissional de Mouriscas duplicou o
seu número de alunos, "sinal de que os nossos estudantes estão a olhar
para a agricultura, e para o mundo rural nas suas várias vertentes,
como uma oportunidade para desenvolverem as suas capacidades e os seus
conhecimentos, para depois trabalharem nesta área".
A Ministra da Agricultura e do Mar, acompanhada pelo Ministro da
Educação, Nuno Crato, destacou ainda a importância da vertente do
empreendedorismo desenvolvida na escola profissional de
desenvolvimento rural de Abrantes.
"Essa vertente é importante para que os jovens que aqui se formam
possam eles próprios sentir a vontade, a competência e o conforto para
lançarem a sua própria empresa", notou.
Fonte: Lusa
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/02c.htm
TRIMBLE, um dos gigantes mundiais em soluções GPS, escolhe Portugal para lançar novas soluções técnicas para a Floresta
A importância do sector florestal em Portugal, não se resume apenas à
época de fogos e a prova disso é o facto do grupo TRIMBLE, ter
escolhido Portugal como um dos três países na Europa onde serão
apresentadas as novas soluções para a floresta, ao nível de hardware e
software, o TRIMBLE FORESTRY.
No próximo dia 10 de Dezembro, entre as 9 e as 16.30, o grupo TRIMBLE
fará na Incubadora de Empresas da Figueira da Foz (IEFF) uma
apresentação dessas soluções que permitirão aproximar a gestão
florestal do conceito de floresta de precisão, aumentando a
produtividade das operações florestais, reduzindo custos e aumentando
a segurança quer ao nível dos operadores quer ao nível dos
ecossistemas que têm de ser protegidos.
Desde o planeamento das operações até à escolha do produto final e
entrega na indústria, o sistema permite o seguimento em tempo real,
através da utilização da tecnologia GPS – Global Positioning System de
todos os produtos florestais, garantindo dessa forma o controlo
integral das operações.
Serão ainda apresentadas soluções de aplicação à Floresta Urbana,
disponibilizando dessa forma aos municípios a gestão do património
arborícola existente, numa perspectiva, cada vez mais integrada de
racionalização dos recursos.
Portugal, que foi pioneiro na utilização de tecnologia GPS na
elaboração de cartografia, associada à floresta e agricultura,
utilizando esse recurso desde 1990, devido à inexistência de cadastro,
acaba por ser hoje um país de referência, na implementação deste tipo
de tecnologia.
O grupo TRIMBLE vem assim convidar todos os que acreditam numa
floresta melhor a assistir gratuitamente a este evento inscrevendo-se
através do link https://trimbleforestryportugalseminar.eventbrite.com/
, onde poderá retirar o seu bilhete de acesso.
Venha ver o que de mais recente existe a nível mundial para ajudar a
gerir o nosso património florestal.
Fonte: Florestaseafins
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/02a.htm
época de fogos e a prova disso é o facto do grupo TRIMBLE, ter
escolhido Portugal como um dos três países na Europa onde serão
apresentadas as novas soluções para a floresta, ao nível de hardware e
software, o TRIMBLE FORESTRY.
No próximo dia 10 de Dezembro, entre as 9 e as 16.30, o grupo TRIMBLE
fará na Incubadora de Empresas da Figueira da Foz (IEFF) uma
apresentação dessas soluções que permitirão aproximar a gestão
florestal do conceito de floresta de precisão, aumentando a
produtividade das operações florestais, reduzindo custos e aumentando
a segurança quer ao nível dos operadores quer ao nível dos
ecossistemas que têm de ser protegidos.
Desde o planeamento das operações até à escolha do produto final e
entrega na indústria, o sistema permite o seguimento em tempo real,
através da utilização da tecnologia GPS – Global Positioning System de
todos os produtos florestais, garantindo dessa forma o controlo
integral das operações.
Serão ainda apresentadas soluções de aplicação à Floresta Urbana,
disponibilizando dessa forma aos municípios a gestão do património
arborícola existente, numa perspectiva, cada vez mais integrada de
racionalização dos recursos.
Portugal, que foi pioneiro na utilização de tecnologia GPS na
elaboração de cartografia, associada à floresta e agricultura,
utilizando esse recurso desde 1990, devido à inexistência de cadastro,
acaba por ser hoje um país de referência, na implementação deste tipo
de tecnologia.
O grupo TRIMBLE vem assim convidar todos os que acreditam numa
floresta melhor a assistir gratuitamente a este evento inscrevendo-se
através do link https://trimbleforestryportugalseminar.eventbrite.com/
, onde poderá retirar o seu bilhete de acesso.
Venha ver o que de mais recente existe a nível mundial para ajudar a
gerir o nosso património florestal.
Fonte: Florestaseafins
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/02a.htm
Câmara de Silves quer exportar laranja do concelho
02-12-2013
A Câmara de Silves quer lançar uma marca da laranja do concelho e
reactivar a feira dedicada ao citrino, que deixou de realizar-se há 12
anos, disse à agência Lusa a presidente da autarquia.
«Queremos ter uma marca da nossa laranja. A laranja de Silves é única
e isso é também uma forma de divulgar o concelho», referiu Rosa Palma,
observando que a maior parte da laranja produzida no concelho é
exportada.
Um dos objectivos da autarca é impulsionar o sector primário,
potenciando o desenvolvimento da pesca, citricultura e apicultura e de
produtos como o medronho e a cortiça.
«Creio que temos que dar condições a essas pessoas, que ainda têm
alguma coisa e que ainda querem investir», salientou, adiantando que
quer reunir-se com os produtores locais para perceber de que forma
pode a autarquia impulsionar o sector.
Rosa Palma disse ainda querer reactivar a feira da laranja, que se
realizou pela primeira vez em 1985 mas que foi suspensa em 2001. A
professora, vereadora no último mandato, foi eleita pela primeira vez
para o cargo nas autárquicas de Setembro.
Fonte: Lusa
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48133.aspx
A Câmara de Silves quer lançar uma marca da laranja do concelho e
reactivar a feira dedicada ao citrino, que deixou de realizar-se há 12
anos, disse à agência Lusa a presidente da autarquia.
«Queremos ter uma marca da nossa laranja. A laranja de Silves é única
e isso é também uma forma de divulgar o concelho», referiu Rosa Palma,
observando que a maior parte da laranja produzida no concelho é
exportada.
Um dos objectivos da autarca é impulsionar o sector primário,
potenciando o desenvolvimento da pesca, citricultura e apicultura e de
produtos como o medronho e a cortiça.
«Creio que temos que dar condições a essas pessoas, que ainda têm
alguma coisa e que ainda querem investir», salientou, adiantando que
quer reunir-se com os produtores locais para perceber de que forma
pode a autarquia impulsionar o sector.
Rosa Palma disse ainda querer reactivar a feira da laranja, que se
realizou pela primeira vez em 1985 mas que foi suspensa em 2001. A
professora, vereadora no último mandato, foi eleita pela primeira vez
para o cargo nas autárquicas de Setembro.
Fonte: Lusa
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48133.aspx
Britânicos procuram investidor para produzir vinho frutado de laranja em Silves
02-12-2013
Um casal britânico está à procura de investidores para começar a
produzir vinho frutado de laranja no Algarve, produto que acredita
poder ser vendido como "souvenir" aos turistas ou ser incluído nas
receitas de "chefs" de cozinha.
«Estamos à procura de alguém que esteja realmente interessado em
transformar fruta em vinho», disse à agência Lusa Nick Downs, de 80
anos, frisando que o casal, a residir em Portugal há 14 anos,
necessita não só de apoio financeiro, como técnico, para começar a
produzir a bebida para comercialização.
O britânico, que em Inglaterra produziu vinhos durante 40 anos,
nomeadamente a partir de maçãs, admitiu que está a ter problemas
técnicos na produção da bebida, cujos ensaios começaram a ser feitos
em 2009 na sua adega experimental, em Silves, e também dificuldades
devido às altas temperaturas do Algarve.
«As laranjas são uma matéria-prima magnífica. São mais interessantes
para mim do que as maçãs, mas são também um desafio maior», confessou,
sublinhando que são também usadas tangerinas no processo e que ainda
está à procura da fórmula ideal, pois há muitas espécies de laranjas.
A mulher Stella, de 70 anos, compara a bebida idealizada pelo casal a
um xerez, vinho branco produzido em Espanha, conhecido pelos ingleses
como "sherry", referindo tratar-se de uma bebida especialmente
apelativa para as mulheres.
«Não há muita escolha de bebidas para mulheres», resumiu, salientando
ainda que o produto, com um teor alcoólico de 16 por cento, pode ser
também usado na cozinha ou vendido como lembrança aos turistas.
Stella acredita que há mercado em Portugal para o vinho de laranja,
mas também noutros países, considerando ser um «óptimo produto para
exportar» e sugerindo que poderiam ser criadas pequenas garrafas para
os turistas levarem no avião.
Os problemas que Nick está a ter devido ao clima algarvio são comuns
ao que aconteceu na Austrália e na Califórnia, nos Estados Unidos, mas
aí foram resolvidos, frisou.
O britânico, que trabalhava no sector da construção imobiliária,
referiu também que países como a Índia e o Brasil já produzem vinho
feito a partir de laranjas. Embora pouco conhecido em Portugal, o
vinho frutado é muito comum em Inglaterra e a denominação vinho não se
aplica apenas ao que é produzido com uvas, mas sim aos líquidos
alcoólicos obtidos por fermentação, acrescentou.
As laranjas usadas para obter a bebida são compradas a produtores
locais, sendo que para produzir um litro de vinho é necessário um
quilo de fruta.
As laranjas, que são espremidas manualmente, só dão efectivamente
origem ao vinho após o líquido ter sido mantido durante um ano, ou
mais, em barris de carvalho.
Fonte: Lusa
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48135.aspx
Um casal britânico está à procura de investidores para começar a
produzir vinho frutado de laranja no Algarve, produto que acredita
poder ser vendido como "souvenir" aos turistas ou ser incluído nas
receitas de "chefs" de cozinha.
«Estamos à procura de alguém que esteja realmente interessado em
transformar fruta em vinho», disse à agência Lusa Nick Downs, de 80
anos, frisando que o casal, a residir em Portugal há 14 anos,
necessita não só de apoio financeiro, como técnico, para começar a
produzir a bebida para comercialização.
O britânico, que em Inglaterra produziu vinhos durante 40 anos,
nomeadamente a partir de maçãs, admitiu que está a ter problemas
técnicos na produção da bebida, cujos ensaios começaram a ser feitos
em 2009 na sua adega experimental, em Silves, e também dificuldades
devido às altas temperaturas do Algarve.
«As laranjas são uma matéria-prima magnífica. São mais interessantes
para mim do que as maçãs, mas são também um desafio maior», confessou,
sublinhando que são também usadas tangerinas no processo e que ainda
está à procura da fórmula ideal, pois há muitas espécies de laranjas.
A mulher Stella, de 70 anos, compara a bebida idealizada pelo casal a
um xerez, vinho branco produzido em Espanha, conhecido pelos ingleses
como "sherry", referindo tratar-se de uma bebida especialmente
apelativa para as mulheres.
«Não há muita escolha de bebidas para mulheres», resumiu, salientando
ainda que o produto, com um teor alcoólico de 16 por cento, pode ser
também usado na cozinha ou vendido como lembrança aos turistas.
Stella acredita que há mercado em Portugal para o vinho de laranja,
mas também noutros países, considerando ser um «óptimo produto para
exportar» e sugerindo que poderiam ser criadas pequenas garrafas para
os turistas levarem no avião.
Os problemas que Nick está a ter devido ao clima algarvio são comuns
ao que aconteceu na Austrália e na Califórnia, nos Estados Unidos, mas
aí foram resolvidos, frisou.
O britânico, que trabalhava no sector da construção imobiliária,
referiu também que países como a Índia e o Brasil já produzem vinho
feito a partir de laranjas. Embora pouco conhecido em Portugal, o
vinho frutado é muito comum em Inglaterra e a denominação vinho não se
aplica apenas ao que é produzido com uvas, mas sim aos líquidos
alcoólicos obtidos por fermentação, acrescentou.
As laranjas usadas para obter a bebida são compradas a produtores
locais, sendo que para produzir um litro de vinho é necessário um
quilo de fruta.
As laranjas, que são espremidas manualmente, só dão efectivamente
origem ao vinho após o líquido ter sido mantido durante um ano, ou
mais, em barris de carvalho.
Fonte: Lusa
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48135.aspx
Roménia reinicia exportações de carne de porco para UE em Janeiro de 2014
02-12-2013
Segundo o serviço romeno de segurança veterinária e alimentar, a
Roménia pode reiniciar as suas exportações de carne de porco para a
União Europeia, a partir do próximo dia 01 de Janeiro de 2014.
As exportações foram restringidas em 2003 devido ao aparecimento de
casos de Peste Suína Clássica. Em 2007, a Roménia exportou 478 mil
toneladas para o mercado comunitário.
Actualmente, o país conta com 218 explorações comerciais, cerca de 1,8
milhões de animais, dos quais 42 já estão acreditados para exportação,
de acordo com os serviços oficiais competentes.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48139.aspx
Segundo o serviço romeno de segurança veterinária e alimentar, a
Roménia pode reiniciar as suas exportações de carne de porco para a
União Europeia, a partir do próximo dia 01 de Janeiro de 2014.
As exportações foram restringidas em 2003 devido ao aparecimento de
casos de Peste Suína Clássica. Em 2007, a Roménia exportou 478 mil
toneladas para o mercado comunitário.
Actualmente, o país conta com 218 explorações comerciais, cerca de 1,8
milhões de animais, dos quais 42 já estão acreditados para exportação,
de acordo com os serviços oficiais competentes.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48139.aspx
Montalegre promove Feira do Fumeiro no Porto para atrair novos públicos
02-12-2013
Montalegre vai promover a Feira do Fumeiro, que se realiza em Janeiro,
no Porto a 21 e 22 de Dezembro para atrair novos públicos e criar
canais de comercialização, anunciou à Lusa o presidente da câmara.
Orlando Alves frisou que o objectivo, além de atrair gente ao certame,
é promover turisticamente o concelho de Montalegre, no distrito de
Vila Real.
Durante dois dias, produtores de enchidos, pão, mel e produtos
agrícolas vão fazer uma "mini Feira do Fumeiro" no Pátio das Cardosas,
no Porto, e uma prova de degustação na loja interactiva do Turismo
Porto e Norte de Portugal (TPNP), no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.
«O aeroporto é um espaço muito movimentado, por isso, pode ser que a
mensagem fique e as pessoas comecem a procurar mais Montalegre do
ponto de vista turístico», disse.
«Se os compradores não vêm até nós, vamos nós ao encontro deles»,
justificou o autarca a aposta na promoção e divulgação do evento. A
23.ª edição da Feira do Fumeiro e do Presunto do Barroso realiza-se de
23 a 26 de Janeiro, espera receber mais de 70 mil visitantes e um
volume de negócios superior a 1,5 milhões de euros.
Orlando Alves frisou que promover o "São João das Chouriças" no Porto
é uma forma de criar novos canais de comercialização, impulsionar a
actividade económica e divulgar a gastronomia, património, cultura e
natureza de Montalegre. E, acrescentou, «é uma forma de combater a
interioridade».
O presidente do município relembrou que o ano passado os produtores
ficaram satisfeitos com a iniciativa porque deu «bons resultados».
«Temos a consciência que vale a pena. Só falta mobilizar novos e menos
novos neste grande desígnio de reinventarmos a nossa terra e
procurarmos saídas para o povoamento do território», considerou.
O objectivo, na sua opinião, é procurar saídas para o retorno de
mais-valias direccionado àqueles que ainda acreditam que o Barroso tem
futuro.
Fonte: Lusa
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48137.aspx
Montalegre vai promover a Feira do Fumeiro, que se realiza em Janeiro,
no Porto a 21 e 22 de Dezembro para atrair novos públicos e criar
canais de comercialização, anunciou à Lusa o presidente da câmara.
Orlando Alves frisou que o objectivo, além de atrair gente ao certame,
é promover turisticamente o concelho de Montalegre, no distrito de
Vila Real.
Durante dois dias, produtores de enchidos, pão, mel e produtos
agrícolas vão fazer uma "mini Feira do Fumeiro" no Pátio das Cardosas,
no Porto, e uma prova de degustação na loja interactiva do Turismo
Porto e Norte de Portugal (TPNP), no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.
«O aeroporto é um espaço muito movimentado, por isso, pode ser que a
mensagem fique e as pessoas comecem a procurar mais Montalegre do
ponto de vista turístico», disse.
«Se os compradores não vêm até nós, vamos nós ao encontro deles»,
justificou o autarca a aposta na promoção e divulgação do evento. A
23.ª edição da Feira do Fumeiro e do Presunto do Barroso realiza-se de
23 a 26 de Janeiro, espera receber mais de 70 mil visitantes e um
volume de negócios superior a 1,5 milhões de euros.
Orlando Alves frisou que promover o "São João das Chouriças" no Porto
é uma forma de criar novos canais de comercialização, impulsionar a
actividade económica e divulgar a gastronomia, património, cultura e
natureza de Montalegre. E, acrescentou, «é uma forma de combater a
interioridade».
O presidente do município relembrou que o ano passado os produtores
ficaram satisfeitos com a iniciativa porque deu «bons resultados».
«Temos a consciência que vale a pena. Só falta mobilizar novos e menos
novos neste grande desígnio de reinventarmos a nossa terra e
procurarmos saídas para o povoamento do território», considerou.
O objectivo, na sua opinião, é procurar saídas para o retorno de
mais-valias direccionado àqueles que ainda acreditam que o Barroso tem
futuro.
Fonte: Lusa
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48137.aspx
Ucrânia pode exportar ovos para a UE antes do final do ano
02-12-2013
Os primeiros envios e carne de ave procedentes da Ucrânia entraram no
mercado comunitário em finais de Outubro e em Dezembro espera-se que
cheguem os primeiros envios de ovos.
Ao Governo ucraniano custou quase quatro anos de muito trabalho para
conseguir as autorizações de importação, prevendo-se que os grandes
produtores de ovos do país, nomeadamente, Avangarco e Ovostar Unión,
possam começar a exportar para a União Europeia (UE) em Dezembro.
Atá agora, apenas exportaram uma pequena quantidade de carne de frango
par aa Holanda. Com o actual sistema de taxas, 23,5 euros por cada 100
quilos para frangos refrigerados e 29,9 euros para carne congelada, o
mercado comunitário é pouco atractivo. No entanto, os analistas pensam
que a situação pode mudar com o acordo de livre comércio entre a
Ucrânia e a UE, o qual implica o estabelecimento de quotas sem tarifas
alfandegárias, havendo a hipótese de favorecer a exportação par ao
mercado da UE de 20 mil toneladas de carne de ave congelada e 20 mil
de ave.
As Previsões de exportação de carne de ave e ovos não são apenas
positivas face à UE mas também para o resto do mundo. Segundo a União
de Avicultores da Ucrânia, em 2014, a produção de carne de ave pode
aumentar em 120-130 mil toneladas acima da produção de 2013, que
atingiu 1,2 milhões de toneladas. Paralelamente, também verifica-se um
crescimento das exportações. Estima-se que estas aumentem cerca de 30
por cento em 2014, até as 200 mil toneladas. De acordo com a União de
Avicultores, a Ucrânia pode converter-se a um dos 10 principais
exportadores do mundo.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48138.aspx
Os primeiros envios e carne de ave procedentes da Ucrânia entraram no
mercado comunitário em finais de Outubro e em Dezembro espera-se que
cheguem os primeiros envios de ovos.
Ao Governo ucraniano custou quase quatro anos de muito trabalho para
conseguir as autorizações de importação, prevendo-se que os grandes
produtores de ovos do país, nomeadamente, Avangarco e Ovostar Unión,
possam começar a exportar para a União Europeia (UE) em Dezembro.
Atá agora, apenas exportaram uma pequena quantidade de carne de frango
par aa Holanda. Com o actual sistema de taxas, 23,5 euros por cada 100
quilos para frangos refrigerados e 29,9 euros para carne congelada, o
mercado comunitário é pouco atractivo. No entanto, os analistas pensam
que a situação pode mudar com o acordo de livre comércio entre a
Ucrânia e a UE, o qual implica o estabelecimento de quotas sem tarifas
alfandegárias, havendo a hipótese de favorecer a exportação par ao
mercado da UE de 20 mil toneladas de carne de ave congelada e 20 mil
de ave.
As Previsões de exportação de carne de ave e ovos não são apenas
positivas face à UE mas também para o resto do mundo. Segundo a União
de Avicultores da Ucrânia, em 2014, a produção de carne de ave pode
aumentar em 120-130 mil toneladas acima da produção de 2013, que
atingiu 1,2 milhões de toneladas. Paralelamente, também verifica-se um
crescimento das exportações. Estima-se que estas aumentem cerca de 30
por cento em 2014, até as 200 mil toneladas. De acordo com a União de
Avicultores, a Ucrânia pode converter-se a um dos 10 principais
exportadores do mundo.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48138.aspx
Copa-Cogeca: CE não pode fazer mais concessões agrícolas nos futuros acordos comerciais
02-12-2013
Quando a Comissão Europeia se dispõe a iniciar negociações bilaterais
com países não membros da União Europeia, o presidente do Copa, Albert
Jan Maat, manifestou num encontro com o comissário europeu da
agricultura para a necessidade de melhorar o acesso ao mercado para os
produtos comunitários e o respeito pelas normas de produção.
«No recente acordo alcançado como Canadá, a União Europeia (UE)
aceitou já um maior acesso ao mercado para importantes volumes e carne
de bovino e de porco, procedentes do Canadá. Nas próximas negociações
comerciais com outros parceiros da UE, não devem fazer-se mais
cedências. A UE deve ser mais ambiciosa no sector lácteo e garantir
uma melhoria do acesso ao mercado para os produtos comunitários. Não
deveria utilizar-se a agricultura como ferramenta para conseguir esta
abertura. Por outro lado, também é crucial assegurar que os associados
comerciais respeitem as elevadas normas de produção e de qualidade da
UE, como as Indicações geográficas e evitar o uso de promotores de
crescimento para a produção de carne, tendo em conta que são proibidos
na UE».
Contudo, também recebeu favoravelmente a nova proposta da Comissão de
reforma da política de promoção, insistindo que esta desempenha um
papel importante para conseguir que os produtos agrícolas europeus
ganhem reconhecimento tanto na Europa como no resto do mundo. O qual é
particularmente importante num momento em que se está a negociar
tantos acordos comerciais bilaterais. Estas propostas simplificam
muitos procedimentos administrativos e reduzem a burocracia par ao
sector.
Tal como outros ministros da Agricultura e eurodeputados, também
expressou a sua preocupação ao constatar que na redação doa actos de
execução ou delegados, a Comissão desvaloriza o quadro da reforma da
política agrícola comum (PAC) estabelecida em determinados elementos
do acordo, como por exemplo, no caso da política "verde", instando o
comissário da Agricultura, Dacian Ciolos, a assegurar o respeito pelo
acordo alcançado.
Deve reduzir-se ao máximo a burocracia e o papel para os agricultores,
tendo em conta que estes ficam apenas com uma fracção do preço de
venda dos seus produtos, sublinhando ainda a necessidade de garantir
melhores receitas do mercado.
O trabalho com as cooperativas agro-alimentares deve ser incentivado,
referindo o responsável que estas podem ajudar os agricultores a obter
melhores preços para os seus produtos e intensificar-se os
investimentos no sector, assegurando assim que este seja modernizado e
capaz de fazer frente à crescente procura mundial de alimentos que,
segundo as previsões, deve aumentar cerca de 60 por cento até 2050.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48141.aspx
Quando a Comissão Europeia se dispõe a iniciar negociações bilaterais
com países não membros da União Europeia, o presidente do Copa, Albert
Jan Maat, manifestou num encontro com o comissário europeu da
agricultura para a necessidade de melhorar o acesso ao mercado para os
produtos comunitários e o respeito pelas normas de produção.
«No recente acordo alcançado como Canadá, a União Europeia (UE)
aceitou já um maior acesso ao mercado para importantes volumes e carne
de bovino e de porco, procedentes do Canadá. Nas próximas negociações
comerciais com outros parceiros da UE, não devem fazer-se mais
cedências. A UE deve ser mais ambiciosa no sector lácteo e garantir
uma melhoria do acesso ao mercado para os produtos comunitários. Não
deveria utilizar-se a agricultura como ferramenta para conseguir esta
abertura. Por outro lado, também é crucial assegurar que os associados
comerciais respeitem as elevadas normas de produção e de qualidade da
UE, como as Indicações geográficas e evitar o uso de promotores de
crescimento para a produção de carne, tendo em conta que são proibidos
na UE».
Contudo, também recebeu favoravelmente a nova proposta da Comissão de
reforma da política de promoção, insistindo que esta desempenha um
papel importante para conseguir que os produtos agrícolas europeus
ganhem reconhecimento tanto na Europa como no resto do mundo. O qual é
particularmente importante num momento em que se está a negociar
tantos acordos comerciais bilaterais. Estas propostas simplificam
muitos procedimentos administrativos e reduzem a burocracia par ao
sector.
Tal como outros ministros da Agricultura e eurodeputados, também
expressou a sua preocupação ao constatar que na redação doa actos de
execução ou delegados, a Comissão desvaloriza o quadro da reforma da
política agrícola comum (PAC) estabelecida em determinados elementos
do acordo, como por exemplo, no caso da política "verde", instando o
comissário da Agricultura, Dacian Ciolos, a assegurar o respeito pelo
acordo alcançado.
Deve reduzir-se ao máximo a burocracia e o papel para os agricultores,
tendo em conta que estes ficam apenas com uma fracção do preço de
venda dos seus produtos, sublinhando ainda a necessidade de garantir
melhores receitas do mercado.
O trabalho com as cooperativas agro-alimentares deve ser incentivado,
referindo o responsável que estas podem ajudar os agricultores a obter
melhores preços para os seus produtos e intensificar-se os
investimentos no sector, assegurando assim que este seja modernizado e
capaz de fazer frente à crescente procura mundial de alimentos que,
segundo as previsões, deve aumentar cerca de 60 por cento até 2050.
Fonte: Agrodigital
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48141.aspx
Banco Alimentar Contra a Fome recolheu 2.767 toneladas de alimentos
GALERIA DE IMAGENS
02.12.2013 07:05
A campanha do Banco Alimentar Contra a Fome, lançada este fim de
semana em supermercados de todo o país, resultou na recolha de um
total de 2.767 toneladas de géneros alimentares, informou hoje a
organização.
"Os resultados surpreendem pela solidariedade que os portugueses
voltam a demonstrar, continuando - e apesar das grandes dificuldades
económicas para muitas famílias portuguesas - a apoiar de forma tão
significativa uma iniciativa em que acreditam e que os mobiliza,
destinada a minorar as carências alimentares com que muitos dos seus
concidadãos se debatem", realça a Federação Portuguesa dos Bancos
Alimentares Contra a Fome, em comunicado.
Os resultados desta ação, realizada num universo de 1.895 superfícies
comerciais, ultrapassam os que foram alcançados por outra que teve
lugar em maio e são ligeiramente inferiores aos obtidos na campanha
levada a cabo no mesmo período do ano passado.
Estes números não incorporam ainda os resultados da Campanha Vale nem
da campanha 'online', os quais têm adquirido um peso cada vez maior
nas contribuições dos particulares, como realça a organização,
indicando que haverá possibilidade de contribuir através das mesmas
ao longo da próxima semana.
"Congratulamo-nos por continuar a mobilizar tantos portugueses e
suscitar estes elevados níveis de participação numa campanha de
solidariedade que se realiza já pela 44. vez consecutiva e por
merecer a confiança para poder ajudar aqueles que mais precisam
(...). Tudo somado, os resultados são extraordinários", sublinhou a
presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a
Fome, Isabel Jonet, no mesmo comunicado.
Os alimentos recolhidos vão ser distribuídos, a partir da próxima
semana, a um total de 2.280 Instituições de solidariedade social, que
as vão entregar a cerca de 418 mil pessoas com carências alimentares
comprovadas sob a forma de cabazes ou refeições confecionadas.
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/12/02/banco-alimentar-contra-a-fome-recolheu-2.767-toneladas-de-alimentos-1
02.12.2013 07:05
A campanha do Banco Alimentar Contra a Fome, lançada este fim de
semana em supermercados de todo o país, resultou na recolha de um
total de 2.767 toneladas de géneros alimentares, informou hoje a
organização.
"Os resultados surpreendem pela solidariedade que os portugueses
voltam a demonstrar, continuando - e apesar das grandes dificuldades
económicas para muitas famílias portuguesas - a apoiar de forma tão
significativa uma iniciativa em que acreditam e que os mobiliza,
destinada a minorar as carências alimentares com que muitos dos seus
concidadãos se debatem", realça a Federação Portuguesa dos Bancos
Alimentares Contra a Fome, em comunicado.
Os resultados desta ação, realizada num universo de 1.895 superfícies
comerciais, ultrapassam os que foram alcançados por outra que teve
lugar em maio e são ligeiramente inferiores aos obtidos na campanha
levada a cabo no mesmo período do ano passado.
Estes números não incorporam ainda os resultados da Campanha Vale nem
da campanha 'online', os quais têm adquirido um peso cada vez maior
nas contribuições dos particulares, como realça a organização,
indicando que haverá possibilidade de contribuir através das mesmas
ao longo da próxima semana.
"Congratulamo-nos por continuar a mobilizar tantos portugueses e
suscitar estes elevados níveis de participação numa campanha de
solidariedade que se realiza já pela 44. vez consecutiva e por
merecer a confiança para poder ajudar aqueles que mais precisam
(...). Tudo somado, os resultados são extraordinários", sublinhou a
presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a
Fome, Isabel Jonet, no mesmo comunicado.
Os alimentos recolhidos vão ser distribuídos, a partir da próxima
semana, a um total de 2.280 Instituições de solidariedade social, que
as vão entregar a cerca de 418 mil pessoas com carências alimentares
comprovadas sob a forma de cabazes ou refeições confecionadas.
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/12/02/banco-alimentar-contra-a-fome-recolheu-2.767-toneladas-de-alimentos-1
Declaração de Existências de Suínos
Durante o mês de Dezembro de 2013, os proprietários de todas as
explorações de suínos são obrigados a declarar os efectivos que
possuam, reportados ao dia 1 daquele mês, de acordo com o Aviso da
DGAV de 1 de Novembro de 2013, referente ao Plano de Controlo e
Erradicação da Doença de Aujeszky.
A declaração das existências de suínos é considerada medida sanitária
visando o combate à Doença de Aujeszky, sendo que o seu não
cumprimento acarreta a penalização prevista no art.° 52°e 53º do
Decreto-Lei n.º 85/2012 de 5 de Abril, alterado pelo Decreto-Lei
n.º222/2012, de 15 de Outubro.
Esta Declaração de Existências poderá ser efectuada directamente pelo
produtor na Área Reservada do Portal do IFAP. Para o efeito deverão
ser seguidas as instruções constantes do Manual do Utilizador –
Declaração de Existências – Suínos.
Fonte: FPAS e IFAP
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/01.htm
explorações de suínos são obrigados a declarar os efectivos que
possuam, reportados ao dia 1 daquele mês, de acordo com o Aviso da
DGAV de 1 de Novembro de 2013, referente ao Plano de Controlo e
Erradicação da Doença de Aujeszky.
A declaração das existências de suínos é considerada medida sanitária
visando o combate à Doença de Aujeszky, sendo que o seu não
cumprimento acarreta a penalização prevista no art.° 52°e 53º do
Decreto-Lei n.º 85/2012 de 5 de Abril, alterado pelo Decreto-Lei
n.º222/2012, de 15 de Outubro.
Esta Declaração de Existências poderá ser efectuada directamente pelo
produtor na Área Reservada do Portal do IFAP. Para o efeito deverão
ser seguidas as instruções constantes do Manual do Utilizador –
Declaração de Existências – Suínos.
Fonte: FPAS e IFAP
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/12/01.htm
Ajudas da PAC / Campanha 2013: Aplicação da Disciplina Financeira
Em nota divulgada hoje, o IFAP informa que, de acordo com o princípio
da Disciplina Financeira, referido no artigo 11º do Regulamento (CE)
n.º 73/2009, alterado peloRegulamento (CE) n.º 1250/2009, os montantes
destinados a financiar as despesas relacionadas com o mercado e os
pagamentos directos da Política Agrícola Comum, devem respeitar os
limites máximos anuais fixados por Decisão dos representantes dos
Governos dos Estados-Membros. Com este objectivo, sempre que as
previsões do financiamento daquelas medidas indiquem que o limite
máximo anual será excedido deverá ser fixado um ajustamento dos
pagamentos directos.
Uma vez que as previsões relativas aos pagamentos directos e às
despesas relacionadas com o mercado, constantes do projecto de
orçamento da Comissão para 2014, indicaram a necessidade de disciplina
financeira, revelou-se necessário proceder à fixação de uma taxa de
ajustamento dos pagamentos directos.
Deste modo, o Regulamento (UE) n.º 1181/2013, vem determinar que os
montantes dos pagamentos directos, incluindo o POSEI, superiores a
2000 euros, a conceder aos agricultores por conta de pedidos de ajuda
apresentados relativamente ao ano de 2013, serão deduzidos em 2,453658
%, independentemente da data em que são efectuados.
Fonte: IFAP
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/30b.htm
da Disciplina Financeira, referido no artigo 11º do Regulamento (CE)
n.º 73/2009, alterado peloRegulamento (CE) n.º 1250/2009, os montantes
destinados a financiar as despesas relacionadas com o mercado e os
pagamentos directos da Política Agrícola Comum, devem respeitar os
limites máximos anuais fixados por Decisão dos representantes dos
Governos dos Estados-Membros. Com este objectivo, sempre que as
previsões do financiamento daquelas medidas indiquem que o limite
máximo anual será excedido deverá ser fixado um ajustamento dos
pagamentos directos.
Uma vez que as previsões relativas aos pagamentos directos e às
despesas relacionadas com o mercado, constantes do projecto de
orçamento da Comissão para 2014, indicaram a necessidade de disciplina
financeira, revelou-se necessário proceder à fixação de uma taxa de
ajustamento dos pagamentos directos.
Deste modo, o Regulamento (UE) n.º 1181/2013, vem determinar que os
montantes dos pagamentos directos, incluindo o POSEI, superiores a
2000 euros, a conceder aos agricultores por conta de pedidos de ajuda
apresentados relativamente ao ano de 2013, serão deduzidos em 2,453658
%, independentemente da data em que são efectuados.
Fonte: IFAP
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/30b.htm
Acordo PSD/PS/CDS-PP para a floresta
Em entrevista ao Jornal de Negócios, no passado dia 21 de Novembro, o
secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural
manifestou vontade em almejar um acordo político de longo prazo para a
floresta.
Na entrevista, o secretário de Estado parece ainda corroborar da
postura do CEO da Portucel, ao alegar que a política partidária
prejudica o desenvolvimento do sector florestal.
Regista-se a propósito o acordo, obtido por unanimidade, com a
aprovação pelo Parlamento da Lei de Bases da Política Florestal, no
ano de 1996 (Lei n.º 33/96). Curiosamente, uma iniciativa lançada pelo
então ministro Fernando Gomes da Silva. Todavia, apesar deste acordo
parlamentar (onde não parece comprovada a disputa político-partidária
no caso das florestas), os vários executivos foram até hoje incapazes
de concluir a regulamentação da Lei. Já lá vão 17 anos, sendo que 2
deles ocorreram já no consolado da ministra Assunção Cristas. Medidas
e instrumentos de política florestal, então consideradas essenciais,
estão ainda por legislar (nenhum deles corresponde ao perfil do
Decreto-Lei n.º 96/2013, a grande iniciativa política deste Ministério
para o sector florestal).
Não será estranho contudo o desejo de acordo entre a actual equipa
ministerial e o Partido Socialista. Ao contrário do enunciado no
programa eleitoral do CDS-PP (ou mesmo do PSD), a ministra Assunção
Cristas e os seus secretários de Estado para o sector têm aplicado o
disposto no programa eleitoral do PS de 2011, na aposta em acentuar o
apoio do Estado à indústria papeleira. O Decreto-Lei n.º 96/2013 é
disso um exemplo esclarecedor, mas outros podem estar em preparação.
Não deixa de ser curiosa a afirmação de que o DL 96/2013 não é uma
medida de política florestal, mas de desburocratização do Estado. Não
fosse uma demonstração de hipocrisia política, seria irónico.
Não há assim surpresa quanto à intenção deste anúncio pelo secretário de Estado.
Esperamos contudo que exista bom senso num eventual acordo
PSD/PS/CDS-PP, sendo que na base está actualmente:
Uma Estratégia Nacional para as Florestas inconsistente;
Um proteccionismo de Estado à indústria de trituração, que vem
provocando o declínio progressivo da silvicultura; e,
Uma aposta avulsa da actual equipa ministerial nas arborizações e
rearborização, sem que esteja assegurada (técnica e financeiramente)
uma adequada gestão florestal, mas onde esta garantida a incapacidade
em assegurar a redução da meta de 100 mil hectares ardidos em cada
ano.
Infelizmente, há algo que, estamos em querer que involuntariamente,
parece consubstanciar um acordo político durável, a incapacidade para
conter os riscos ao investimento florestal.
Lisboa, 30 de Novembro de 2013
A Direcção da Acréscimo
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/30a.htm
secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural
manifestou vontade em almejar um acordo político de longo prazo para a
floresta.
Na entrevista, o secretário de Estado parece ainda corroborar da
postura do CEO da Portucel, ao alegar que a política partidária
prejudica o desenvolvimento do sector florestal.
Regista-se a propósito o acordo, obtido por unanimidade, com a
aprovação pelo Parlamento da Lei de Bases da Política Florestal, no
ano de 1996 (Lei n.º 33/96). Curiosamente, uma iniciativa lançada pelo
então ministro Fernando Gomes da Silva. Todavia, apesar deste acordo
parlamentar (onde não parece comprovada a disputa político-partidária
no caso das florestas), os vários executivos foram até hoje incapazes
de concluir a regulamentação da Lei. Já lá vão 17 anos, sendo que 2
deles ocorreram já no consolado da ministra Assunção Cristas. Medidas
e instrumentos de política florestal, então consideradas essenciais,
estão ainda por legislar (nenhum deles corresponde ao perfil do
Decreto-Lei n.º 96/2013, a grande iniciativa política deste Ministério
para o sector florestal).
Não será estranho contudo o desejo de acordo entre a actual equipa
ministerial e o Partido Socialista. Ao contrário do enunciado no
programa eleitoral do CDS-PP (ou mesmo do PSD), a ministra Assunção
Cristas e os seus secretários de Estado para o sector têm aplicado o
disposto no programa eleitoral do PS de 2011, na aposta em acentuar o
apoio do Estado à indústria papeleira. O Decreto-Lei n.º 96/2013 é
disso um exemplo esclarecedor, mas outros podem estar em preparação.
Não deixa de ser curiosa a afirmação de que o DL 96/2013 não é uma
medida de política florestal, mas de desburocratização do Estado. Não
fosse uma demonstração de hipocrisia política, seria irónico.
Não há assim surpresa quanto à intenção deste anúncio pelo secretário de Estado.
Esperamos contudo que exista bom senso num eventual acordo
PSD/PS/CDS-PP, sendo que na base está actualmente:
Uma Estratégia Nacional para as Florestas inconsistente;
Um proteccionismo de Estado à indústria de trituração, que vem
provocando o declínio progressivo da silvicultura; e,
Uma aposta avulsa da actual equipa ministerial nas arborizações e
rearborização, sem que esteja assegurada (técnica e financeiramente)
uma adequada gestão florestal, mas onde esta garantida a incapacidade
em assegurar a redução da meta de 100 mil hectares ardidos em cada
ano.
Infelizmente, há algo que, estamos em querer que involuntariamente,
parece consubstanciar um acordo político durável, a incapacidade para
conter os riscos ao investimento florestal.
Lisboa, 30 de Novembro de 2013
A Direcção da Acréscimo
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/30a.htm
Nova tecnologia de detecção de fungos em videiras premiada no Concurso Nacional de Inovação BES
A 9ª edição do Concurso Nacional de Inovação BES distinguiu um
projecto que possibilita a detecção precoce de fungos infecciosos nas
plantas jovens das videiras, que utiliza a tecnologia Screen Wood.
Com esta tecnologia, ao detectar-se precocemente os fungos infecciosos
nas plantas jovens das videiras, permite a sua eliminação antes da
implantação de uma nova vinha. Esta análise é realizada através de uma
análise por raios X capazes de detectar as estrias características de
infecção fúngica no interior das plantas.
O projecto foi desenvolvido pela equipa de Ricardo Chagas, do
Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa no decorrer
do projecto QREN/Adl.
Para além do projecto Screen Wood distinguido no âmbito dos Recursos
Naturais, foram ainda premiados mais 3 projectos, um que pretende
desenvolver uma forma de vacinação eficaz contra a malária, e que foi
o grande vencedor, e os projectos bioM – Wearable Gesture Recognition
e C2C – Supercondensadores que foram os vencedores nos sectores das
Tecnologias de Informação e Serviços, e Processos Industriais,
respectivamente. Ao conjunto dos projectos distinguidos foi atribuído
um valor total de 265 mil euros em prémios.
A cerimónia de entrega dos prémios decorreu dia 29 Novembro, no espaço
do BES Arte & Finança, com a presença do Presidente da Comissão
Executiva do Banco Espírito Santo, Ricardo Salgado, do CEO da
Vision-Box, Bento Correia, além dos representantes de cada um dos
projectos a concurso e várias figuras de destaque nas áreas da
inovação, ensino e empreendedorismo.
Fonte: LPM
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/30.htm
projecto que possibilita a detecção precoce de fungos infecciosos nas
plantas jovens das videiras, que utiliza a tecnologia Screen Wood.
Com esta tecnologia, ao detectar-se precocemente os fungos infecciosos
nas plantas jovens das videiras, permite a sua eliminação antes da
implantação de uma nova vinha. Esta análise é realizada através de uma
análise por raios X capazes de detectar as estrias características de
infecção fúngica no interior das plantas.
O projecto foi desenvolvido pela equipa de Ricardo Chagas, do
Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa no decorrer
do projecto QREN/Adl.
Para além do projecto Screen Wood distinguido no âmbito dos Recursos
Naturais, foram ainda premiados mais 3 projectos, um que pretende
desenvolver uma forma de vacinação eficaz contra a malária, e que foi
o grande vencedor, e os projectos bioM – Wearable Gesture Recognition
e C2C – Supercondensadores que foram os vencedores nos sectores das
Tecnologias de Informação e Serviços, e Processos Industriais,
respectivamente. Ao conjunto dos projectos distinguidos foi atribuído
um valor total de 265 mil euros em prémios.
A cerimónia de entrega dos prémios decorreu dia 29 Novembro, no espaço
do BES Arte & Finança, com a presença do Presidente da Comissão
Executiva do Banco Espírito Santo, Ricardo Salgado, do CEO da
Vision-Box, Bento Correia, além dos representantes de cada um dos
projectos a concurso e várias figuras de destaque nas áreas da
inovação, ensino e empreendedorismo.
Fonte: LPM
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/30.htm
Frio mantém-se esta semana com temperaturas negativas no Norte e Centro
LEONOR PAIVA WATSON
foto DUARTE SILVA / GLOBAL IMAGENS
Temperaturas mínimas abaixo do que é normal para a época
2177 64 1
O frio e as temperaturas abaixo do normal, mesmo para esta altura do
ano, vão persistir esta semana. As zonas mais afetadas, até com
temperaturas negativas, serão o interior Norte e Centro.
As temperaturas mínimas "estarão abaixo do que é normal, mesmo para
esta época", avança a meteorologista Madalena Rodrigues, do Instituto
Português do Mar e da Atmosfera, acrescentando que na Guarda, por
exemplo, as mínimas podem ficar-se pelos zero graus e as máximas pelos
5 ou 7 graus. Também cidades do interior, como Braga ou Viseu, poderão
enfrentar temperaturas negativas.
Explica aquela meteorologista que "as temperaturas mesmo abaixo do que
é normal podem acontecer. O que realmente é fora do comum é este
cenário persistir tanto tempo, uma vez que assim já é há duas
semanas".
Litoral não escapa
Também o Litoral terá temperaturas abaixo do normal. Lisboa, por
exemplo, andará pelos 5 ou 6 graus de mínima e 13 ou 15 de máxima; e o
Porto pelos 3 ou 4 de mínima e os 13/14 de máxima. Já Faro pode ter
entre os 7 e os 9 de mínima e os 15 e 17 de máxima.
"No geral, são manhãs muito frias, e um anoitecer também, mas o resto
do dia não será tão desconfortável, porque também não será muito
ventoso".
Entretanto, os serviços de Proteção Civil avisam para o perigos
inerentes a este cenário. Alerta para os riscos de incêndio, por
curto-circuitos; e apela a uma especial atenção para com as crianças,
os idosos e também as pessoas com patologias crónicas.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3564118&page=-1
foto DUARTE SILVA / GLOBAL IMAGENS
Temperaturas mínimas abaixo do que é normal para a época
2177 64 1
O frio e as temperaturas abaixo do normal, mesmo para esta altura do
ano, vão persistir esta semana. As zonas mais afetadas, até com
temperaturas negativas, serão o interior Norte e Centro.
As temperaturas mínimas "estarão abaixo do que é normal, mesmo para
esta época", avança a meteorologista Madalena Rodrigues, do Instituto
Português do Mar e da Atmosfera, acrescentando que na Guarda, por
exemplo, as mínimas podem ficar-se pelos zero graus e as máximas pelos
5 ou 7 graus. Também cidades do interior, como Braga ou Viseu, poderão
enfrentar temperaturas negativas.
Explica aquela meteorologista que "as temperaturas mesmo abaixo do que
é normal podem acontecer. O que realmente é fora do comum é este
cenário persistir tanto tempo, uma vez que assim já é há duas
semanas".
Litoral não escapa
Também o Litoral terá temperaturas abaixo do normal. Lisboa, por
exemplo, andará pelos 5 ou 6 graus de mínima e 13 ou 15 de máxima; e o
Porto pelos 3 ou 4 de mínima e os 13/14 de máxima. Já Faro pode ter
entre os 7 e os 9 de mínima e os 15 e 17 de máxima.
"No geral, são manhãs muito frias, e um anoitecer também, mas o resto
do dia não será tão desconfortável, porque também não será muito
ventoso".
Entretanto, os serviços de Proteção Civil avisam para o perigos
inerentes a este cenário. Alerta para os riscos de incêndio, por
curto-circuitos; e apela a uma especial atenção para com as crianças,
os idosos e também as pessoas com patologias crónicas.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3564118&page=-1
Distrito de Beja tem 17 mil desempregados, mas são romenos, nepaleses e vietnamitas que apanham a azeitona
CARLOS DIAS
02/12/2013 - 10:48
Cidadãos do Leste europeu deambularam sem dinheiro e alojamento até
que se iniciassem os trabalhos nos olivais do Alentejo. Associação de
Solidariedade Imigrante diz que, nesta altura, há entre dez a 15 mil
trabalhadores imigrantes na região.
Autoridades reforçaram a fiscalização na altura da apanha da azeitona
no Alentejo ENRIC VIVES RUBIO
Tal como aconteceu em anos anteriores, milhares de romenos rumam nesta
altura do ano em autocarros, carrinhas e carros utilitários para
trabalhar na apanha de azeitona na região alentejana. Acontece que a
grande maioria veio antes de a campanha se iniciar (a maturação da
azeitona sofreu um atraso de semanas) e foram deixados em vários
concelhos do distrito de Beja sem condições para suprir as suas
necessidades básicas.
"Não tinham dinheiro, nem onde ficar e estavam a passar fome",
adiantou ao PÚBLICO Teresa Chaves, presidente da Cáritas Diocesana de
Beja, frisando que foi necessário recorrer à Cruz Vermelha e à
Segurança Social para acudir às situações mais críticas.
Este é o cenário que se repete nos campos do Alentejo desde há três
anos. Depois dos ucranianos e brasileiros, chegam agora naturais da
Roménia, Nepal e até do Vietname, contratados por indivíduos romenos,
espanhóis e israelitas que os sujeitam a situações laborais à margem
da lei e que as autoridades portuguesas têm vindo a sancionar desde o
início de Novembro.
Alberto Matos, responsável da delegação do Alentejo da Associação de
Solidariedade Imigrante, recorda que em 2011 as autoridades assumiam
que as denúncias sobre exploração de mão-de-obra romena "eram
histórias inventadas pelos jornais" ou admitiam que "não havia nada a
fazer" por se tratar de trabalhadores comunitários.
Agora, acrescenta, são várias as entidades que "se meteram ao
caminho": Polícia Judiciária, Serviços de Estrangeiros e Fronteiras,
Autoridade para as Condições de Trabalho e Guarda Nacional Republicana
estão a "competir entre si" no combate à exploração de mão-de-obra
imigrante. Alberto Matos admite que estarão na apanha de azeitona no
Alentejo "entre 10 a 15 mil trabalhadores imigrantes" na sua grande
maioria romenos.
"Estamos perante uma situação problemática que envolve tráfico e
exploração de pessoas", assinala, por seu turno, Teresa Chaves.
Acções de fiscalização
As acções de fiscalização que têm sido efectuadas revelam uma
repentina preocupação das autoridades portuguesas pela dimensão de um
fenómeno que era esperado desde que foi iniciada a plantação maciça de
olivais intensivos e superintensivos no território abrangido pelos
blocos de rega do Alqueva, em meados da década anterior. O novo modelo
agrícola baseado no regadio requer muita mão-de-obra e sempre foi
dito, por especialistas, que a região não tinha condições para
responder.
No entanto, o Baixo Alentejo apresenta uma das mais elevadas taxas de
desemprego do país, cerca de 17.000 desempregados em Outubro. Apesar
disso, e de acordo com várias fontes, os empresários agrícolas
preferem a mão-de-obra imigrante.
Henrique Coroa, um agricultor de Beja que contrata trabalhadores
imigrantes, tem uma explicação para este paradoxo. "A maioria dos
desempregados na nossa região não se dispõe a ir trabalhar para o
campo por achar que isso representa um desprestígio social", diz,
acrescentando que parte "são pessoas instruídas que não querem
desempenhar tarefas na agricultura".
Por outro lado, os imigrantes "são muito mais rápidos" na execução das
tarefas, explica Henrique Coroa. "São a nossa sorte, senão a produção
de azeite no Alentejo parava", observa.
Confrontado com as denúncias que têm sido feitas pelas autoridades
sobre o tráfico e exploração da mão-de-obra imigrante, Henrique Coroa
reconhece que esta situação não abona a imagem da região, afirmando
que no seu caso só contrata imigrantes "dentro da legalidade".
Exploração, diz PCP
O PÚBLICO deslocou-se ao Centro de Emprego de Beja e pediu dados sobre
as ofertas de emprego disponíveis. "Só temos para o estrangeiro", foi
a resposta obtida, referindo-se a cerca de 200 ofertas para os Estados
Unidos da América, quase sempre para pessoal qualificado e altamente
qualificado com formação superior.
O deputado do PCP João Ramos pediu recentemente à ministra da
Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, através de um requerimento
entregue na Assembleia da República, que explicasse as razões que
obrigam a que produção agrícola em Alqueva esteja "dependente de
trabalho clandestino" e da "desregulação das relações laborais".
A ministra respondeu que a "EDIA e os serviços do Ministério da
Agricultura e Mar têm mantido uma ligação estreita com as autoridades
com responsabilidade na fiscalização das condições de trabalho, sempre
pugnando por uma melhoria dessas condições". Sempre que se verifique
"o desrespeito pelas condições de trabalho" as "referidas entidades
serão alertadas", garante Assunção Cristas.
O deputado comunista não ficou satisfeito com a resposta e considerou
"inaceitável que numa das mais importantes áreas agrícolas do país,
precisamente aquela que tem maiores condições para se modernizar e
para se desenvolver, se possa recorrer a formas de exploração do
trabalho de há vários séculos atrás".
http://www.publico.pt/local/noticia/distrito-de-beja-tem-17-mil-desempregados-mas-sao-romenos-nepaleses-e-vietnamitas-que-apanham-a-azeitona-1614646
02/12/2013 - 10:48
Cidadãos do Leste europeu deambularam sem dinheiro e alojamento até
que se iniciassem os trabalhos nos olivais do Alentejo. Associação de
Solidariedade Imigrante diz que, nesta altura, há entre dez a 15 mil
trabalhadores imigrantes na região.
Autoridades reforçaram a fiscalização na altura da apanha da azeitona
no Alentejo ENRIC VIVES RUBIO
Tal como aconteceu em anos anteriores, milhares de romenos rumam nesta
altura do ano em autocarros, carrinhas e carros utilitários para
trabalhar na apanha de azeitona na região alentejana. Acontece que a
grande maioria veio antes de a campanha se iniciar (a maturação da
azeitona sofreu um atraso de semanas) e foram deixados em vários
concelhos do distrito de Beja sem condições para suprir as suas
necessidades básicas.
"Não tinham dinheiro, nem onde ficar e estavam a passar fome",
adiantou ao PÚBLICO Teresa Chaves, presidente da Cáritas Diocesana de
Beja, frisando que foi necessário recorrer à Cruz Vermelha e à
Segurança Social para acudir às situações mais críticas.
Este é o cenário que se repete nos campos do Alentejo desde há três
anos. Depois dos ucranianos e brasileiros, chegam agora naturais da
Roménia, Nepal e até do Vietname, contratados por indivíduos romenos,
espanhóis e israelitas que os sujeitam a situações laborais à margem
da lei e que as autoridades portuguesas têm vindo a sancionar desde o
início de Novembro.
Alberto Matos, responsável da delegação do Alentejo da Associação de
Solidariedade Imigrante, recorda que em 2011 as autoridades assumiam
que as denúncias sobre exploração de mão-de-obra romena "eram
histórias inventadas pelos jornais" ou admitiam que "não havia nada a
fazer" por se tratar de trabalhadores comunitários.
Agora, acrescenta, são várias as entidades que "se meteram ao
caminho": Polícia Judiciária, Serviços de Estrangeiros e Fronteiras,
Autoridade para as Condições de Trabalho e Guarda Nacional Republicana
estão a "competir entre si" no combate à exploração de mão-de-obra
imigrante. Alberto Matos admite que estarão na apanha de azeitona no
Alentejo "entre 10 a 15 mil trabalhadores imigrantes" na sua grande
maioria romenos.
"Estamos perante uma situação problemática que envolve tráfico e
exploração de pessoas", assinala, por seu turno, Teresa Chaves.
Acções de fiscalização
As acções de fiscalização que têm sido efectuadas revelam uma
repentina preocupação das autoridades portuguesas pela dimensão de um
fenómeno que era esperado desde que foi iniciada a plantação maciça de
olivais intensivos e superintensivos no território abrangido pelos
blocos de rega do Alqueva, em meados da década anterior. O novo modelo
agrícola baseado no regadio requer muita mão-de-obra e sempre foi
dito, por especialistas, que a região não tinha condições para
responder.
No entanto, o Baixo Alentejo apresenta uma das mais elevadas taxas de
desemprego do país, cerca de 17.000 desempregados em Outubro. Apesar
disso, e de acordo com várias fontes, os empresários agrícolas
preferem a mão-de-obra imigrante.
Henrique Coroa, um agricultor de Beja que contrata trabalhadores
imigrantes, tem uma explicação para este paradoxo. "A maioria dos
desempregados na nossa região não se dispõe a ir trabalhar para o
campo por achar que isso representa um desprestígio social", diz,
acrescentando que parte "são pessoas instruídas que não querem
desempenhar tarefas na agricultura".
Por outro lado, os imigrantes "são muito mais rápidos" na execução das
tarefas, explica Henrique Coroa. "São a nossa sorte, senão a produção
de azeite no Alentejo parava", observa.
Confrontado com as denúncias que têm sido feitas pelas autoridades
sobre o tráfico e exploração da mão-de-obra imigrante, Henrique Coroa
reconhece que esta situação não abona a imagem da região, afirmando
que no seu caso só contrata imigrantes "dentro da legalidade".
Exploração, diz PCP
O PÚBLICO deslocou-se ao Centro de Emprego de Beja e pediu dados sobre
as ofertas de emprego disponíveis. "Só temos para o estrangeiro", foi
a resposta obtida, referindo-se a cerca de 200 ofertas para os Estados
Unidos da América, quase sempre para pessoal qualificado e altamente
qualificado com formação superior.
O deputado do PCP João Ramos pediu recentemente à ministra da
Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, através de um requerimento
entregue na Assembleia da República, que explicasse as razões que
obrigam a que produção agrícola em Alqueva esteja "dependente de
trabalho clandestino" e da "desregulação das relações laborais".
A ministra respondeu que a "EDIA e os serviços do Ministério da
Agricultura e Mar têm mantido uma ligação estreita com as autoridades
com responsabilidade na fiscalização das condições de trabalho, sempre
pugnando por uma melhoria dessas condições". Sempre que se verifique
"o desrespeito pelas condições de trabalho" as "referidas entidades
serão alertadas", garante Assunção Cristas.
O deputado comunista não ficou satisfeito com a resposta e considerou
"inaceitável que numa das mais importantes áreas agrícolas do país,
precisamente aquela que tem maiores condições para se modernizar e
para se desenvolver, se possa recorrer a formas de exploração do
trabalho de há vários séculos atrás".
http://www.publico.pt/local/noticia/distrito-de-beja-tem-17-mil-desempregados-mas-sao-romenos-nepaleses-e-vietnamitas-que-apanham-a-azeitona-1614646
João Portugal Ramos. Marquês de Borba investe em Angola
A quebra do poder de compra e o excesso de marcas levaram o
enólogo/produtor a vender para fora cerca de 60% da produção. Agora
para Angola
Produtor e enólogo em Estremoz
Diana Quintela
30/11/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo
Um casal brinda com Marquês de Borba. Esta é uma das imagens da
campanha publicitária que João Portugal Ramos lança em Angola e que
sintetiza o desejo do enólogo e produtor neste mercado: amor eterno.
Assente no claim "Marquês de Borba. Atrai quem sabe escolher", a
comunicação e a campanha da parceria luso-angolana WG/SanjayLise
remetem para a "associação do lifestyle, convívio e glamour à escolha
de um grande vinho alentejano". Durante um mês e meio, o Marquês de
Borba tinto vai estar em outdoors nas renovadas ruas de Luanda, na
televisão e na imprensa.
Com o mercado nacional em crise, João Portugal Ramos quer reforçar as
exportações, que pesam 60% no negócio. "Sinto que o crescimento pode
vir de fora", diz o produtor, ao Dinheiro Vivo.
Depois de se ter lançado no vinho verde Alvarinho, no verão, com foco
nos EUA e Reino Unido, agora aposta em Angola com o seu best-seller.
"Temos expectativas muito altas para este mercado", admite, revelando
que Angola já vale 10% das exportações.
Leia mais: João Portugal Ramos investe um milhão nos vinhos verdes
A par da campanha, a mudança de distribuidor, aliada à "grande
afinidade do consumidor angolano com o vinho português", nomeadamente
"o vinho alentejano", só pode dar bons frutos. E isso confirma-se nos
10% que a empresa familiar espera crescer este ano, chegando aos 17 a
18 milhões de euros.
Veja o vídeo: João Portugal Ramos. Do Alentejo para o mundo
Este resultado é contrário ao desempenho do mercado português (-5%).
Uma situação que João Portugal Ramos já esperava. "As pessoas procuram
o preço baixo, apesar de quererem beber melhor." Também na
restauração, que antes do agravamento do IVA "já vinha em grande
queda", se nota uma perda. Além disso há a proliferação de marcas.
"Outro bem de grande consumo tem 10% das marcas. As pessoas não sabem
para que lado se hão de virar."
Embora este produtor esteja noutras regiões, o Alentejo foi aquela que
fez grande a marca cá dentro e lá fora. "A primeira garrafa Alentejo
que vendi com o meu nome foi para a Suécia e a primeira de Douro
também." Foi este mercado que o empurrou para crescer.
"Somos um país pequeno, mas estamos entre os dez mais importantes
produtores mundiais de vinho. Temos peso na produção mas não
conseguimos passá-lo para o consumo geral", diz. A publicidade é um
caminho, mas antes é preciso resolver as elevadas taxas de países como
Brasil, Venezuela ou Angola.
"Não basta dar jantares em casa de embaixadores com 12 pessoas - media
ou compradores -, falta passar a imagem de qualidade para o grande
público." Fazer como França? "Os franceses têm uma história muito bem
contada", diz Portugal Ramos. São conhecidos por terem vinhos caros,
apesar de hoje já serem mais baratos que os portugueses, o que só não
é um problema maior porque "as marcas reconhecidas há centenas de anos
vendem ao preço que querem".
Mas os portugueses também conseguem. Veja-se a nomeação de João
Portugal Ramos para o prémio de Adega Europeia do Ano, pela
prestigiada revista Wine Enthusiast. "Termos sido escolhidos é
espantoso e mostra que lá fora estão atentos ao trabalho que
desenvolvemos no Alentejo." E é também um sinal de otimismo para
Portugal.
"Pôr medalhas nos rótulos nunca me entusiasmou, mas a verdade é que
elas vendem. Houve uma altura em que um grande guru de marketing me
disse: 'O seu nome tem de sair dos vinhos' - do Marquês de Borba, Vila
Santa... Foi um erro total, que me atrasou uma série de anos. O meu
nome é que vende."
Na corrida estão concorrentes ferozes como a Axa Millésimes e Vins, de
Michael Gassier (França), Marqués de Riscal (Espanha) e Produttori del
Barbaresco (Itália). O vencedor é revelado dia 31 de dezembro.
Alentejo Entre xisto, acácias e carvalho
Fomos à principal unidade de João Portugal Ramos: Estremoz. São 150
hectares geridos por uma empresa familiar e de onde sai o vinho Vila
Santa, entre outros
"A manhã [11 de julho] esteve nublada e fresca, J'aquim, mesmo boa
para a vinha, hã?!" Sorridente, João Portugal Ramos cumprimenta o
capataz, Joaquim Faria, no início da visita guiada. O homem moreno, de
chapéu e óculos escuros, acena que "sim" e avisa: "a tarde vai estar
quente". O alerta apressa a saída do grupo, seduzido pelos cheiros de
mármore e cal do lagar, e de mosto e carvalho francês da adega, onde
repousa Vila Santa 2012, a 15 graus de temperatura e 70 de humidade.
Mas ali também há Marquês de Borba, Quinta da Viçosa e Loios.
Com o pátio das acácias para trás, a vista passa a ser de paralelas
verdes: 150 hectares no Alentejo. "Olhe a beleza desta vinha", diz
Portugal Ramos, apontando com o walkie talkie a Pintainho com 8 anos.
O solo é de xisto, algum "em adiantado estado de metamorfização", para
ajudar à drenagem e permitir que raízes vão bem fundo.
Como a da vinha Extremos, cuja cor vai do esbranquiçado ao encarnado.
"'Tá linda, pai", diz João Maria, filho mais novo do produtor. A dias
de ir para a Califórnia, o jovem de 22 anos, formado na Universidade
de Montpellier, França, conhece o seu futuro.
Chegamos ao cimo do Castelo, a 450 metros de altitude. "Quero muito
ter dimensão, mas manter os postos de trabalho [125 pessoas] é o mais
importante", diz o enólogo, que se tornou produtor em 1997 e rejeita
ser chamado de empresário. "Só tive a sorte de estar no local certo na
altura certa."
http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/Artigo/CIECO298014.html?page=0
enólogo/produtor a vender para fora cerca de 60% da produção. Agora
para Angola
Produtor e enólogo em Estremoz
Diana Quintela
30/11/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo
Um casal brinda com Marquês de Borba. Esta é uma das imagens da
campanha publicitária que João Portugal Ramos lança em Angola e que
sintetiza o desejo do enólogo e produtor neste mercado: amor eterno.
Assente no claim "Marquês de Borba. Atrai quem sabe escolher", a
comunicação e a campanha da parceria luso-angolana WG/SanjayLise
remetem para a "associação do lifestyle, convívio e glamour à escolha
de um grande vinho alentejano". Durante um mês e meio, o Marquês de
Borba tinto vai estar em outdoors nas renovadas ruas de Luanda, na
televisão e na imprensa.
Com o mercado nacional em crise, João Portugal Ramos quer reforçar as
exportações, que pesam 60% no negócio. "Sinto que o crescimento pode
vir de fora", diz o produtor, ao Dinheiro Vivo.
Depois de se ter lançado no vinho verde Alvarinho, no verão, com foco
nos EUA e Reino Unido, agora aposta em Angola com o seu best-seller.
"Temos expectativas muito altas para este mercado", admite, revelando
que Angola já vale 10% das exportações.
Leia mais: João Portugal Ramos investe um milhão nos vinhos verdes
A par da campanha, a mudança de distribuidor, aliada à "grande
afinidade do consumidor angolano com o vinho português", nomeadamente
"o vinho alentejano", só pode dar bons frutos. E isso confirma-se nos
10% que a empresa familiar espera crescer este ano, chegando aos 17 a
18 milhões de euros.
Veja o vídeo: João Portugal Ramos. Do Alentejo para o mundo
Este resultado é contrário ao desempenho do mercado português (-5%).
Uma situação que João Portugal Ramos já esperava. "As pessoas procuram
o preço baixo, apesar de quererem beber melhor." Também na
restauração, que antes do agravamento do IVA "já vinha em grande
queda", se nota uma perda. Além disso há a proliferação de marcas.
"Outro bem de grande consumo tem 10% das marcas. As pessoas não sabem
para que lado se hão de virar."
Embora este produtor esteja noutras regiões, o Alentejo foi aquela que
fez grande a marca cá dentro e lá fora. "A primeira garrafa Alentejo
que vendi com o meu nome foi para a Suécia e a primeira de Douro
também." Foi este mercado que o empurrou para crescer.
"Somos um país pequeno, mas estamos entre os dez mais importantes
produtores mundiais de vinho. Temos peso na produção mas não
conseguimos passá-lo para o consumo geral", diz. A publicidade é um
caminho, mas antes é preciso resolver as elevadas taxas de países como
Brasil, Venezuela ou Angola.
"Não basta dar jantares em casa de embaixadores com 12 pessoas - media
ou compradores -, falta passar a imagem de qualidade para o grande
público." Fazer como França? "Os franceses têm uma história muito bem
contada", diz Portugal Ramos. São conhecidos por terem vinhos caros,
apesar de hoje já serem mais baratos que os portugueses, o que só não
é um problema maior porque "as marcas reconhecidas há centenas de anos
vendem ao preço que querem".
Mas os portugueses também conseguem. Veja-se a nomeação de João
Portugal Ramos para o prémio de Adega Europeia do Ano, pela
prestigiada revista Wine Enthusiast. "Termos sido escolhidos é
espantoso e mostra que lá fora estão atentos ao trabalho que
desenvolvemos no Alentejo." E é também um sinal de otimismo para
Portugal.
"Pôr medalhas nos rótulos nunca me entusiasmou, mas a verdade é que
elas vendem. Houve uma altura em que um grande guru de marketing me
disse: 'O seu nome tem de sair dos vinhos' - do Marquês de Borba, Vila
Santa... Foi um erro total, que me atrasou uma série de anos. O meu
nome é que vende."
Na corrida estão concorrentes ferozes como a Axa Millésimes e Vins, de
Michael Gassier (França), Marqués de Riscal (Espanha) e Produttori del
Barbaresco (Itália). O vencedor é revelado dia 31 de dezembro.
Alentejo Entre xisto, acácias e carvalho
Fomos à principal unidade de João Portugal Ramos: Estremoz. São 150
hectares geridos por uma empresa familiar e de onde sai o vinho Vila
Santa, entre outros
"A manhã [11 de julho] esteve nublada e fresca, J'aquim, mesmo boa
para a vinha, hã?!" Sorridente, João Portugal Ramos cumprimenta o
capataz, Joaquim Faria, no início da visita guiada. O homem moreno, de
chapéu e óculos escuros, acena que "sim" e avisa: "a tarde vai estar
quente". O alerta apressa a saída do grupo, seduzido pelos cheiros de
mármore e cal do lagar, e de mosto e carvalho francês da adega, onde
repousa Vila Santa 2012, a 15 graus de temperatura e 70 de humidade.
Mas ali também há Marquês de Borba, Quinta da Viçosa e Loios.
Com o pátio das acácias para trás, a vista passa a ser de paralelas
verdes: 150 hectares no Alentejo. "Olhe a beleza desta vinha", diz
Portugal Ramos, apontando com o walkie talkie a Pintainho com 8 anos.
O solo é de xisto, algum "em adiantado estado de metamorfização", para
ajudar à drenagem e permitir que raízes vão bem fundo.
Como a da vinha Extremos, cuja cor vai do esbranquiçado ao encarnado.
"'Tá linda, pai", diz João Maria, filho mais novo do produtor. A dias
de ir para a Califórnia, o jovem de 22 anos, formado na Universidade
de Montpellier, França, conhece o seu futuro.
Chegamos ao cimo do Castelo, a 450 metros de altitude. "Quero muito
ter dimensão, mas manter os postos de trabalho [125 pessoas] é o mais
importante", diz o enólogo, que se tornou produtor em 1997 e rejeita
ser chamado de empresário. "Só tive a sorte de estar no local certo na
altura certa."
http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/Artigo/CIECO298014.html?page=0
Parques de Sintra eleita "melhor empresa do mundo em conservação"
Miguel Castro Neto adiantou que o Governo está empenhado numa
estratégia de "crescimento verde"
A empresa pública Parques de Sintra Monte da Lua (PSML) venceu hoje o
World Travel Award de "Melhor empresa do mundo em conservação", prémio
entregue numa cerimónia em Doha, no Qatar.
A votação do prémio internacional é realizada pelo público em geral e
por mais de 200 mil profissionais de agências de viagens e turismo
oriundos de 160 países. A cerimónia contou com a presença do
presidente da empresa, António Lamas, e do secretário de Estado do
Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, Miguel Castro
Neto.
Contactado pela agência Lusa, o presidente do conselho de
administração da empresa que gere património como o Palácio da Pena ou
o Castelo dos Mouros (Sintra), António Lamas, disse que o prémio
significa o "reconhecimento do enorme trabalho" feito pela PSML na
área da conservação.
"É o 'Nobel do Turismo' e vamos, certamente, ter efeitos positivos na
atração de turistas. Se não houvesse qualidade nos serviços que
desenvolvemos, nada disto aconteceria, é um prémio que coloca a
empresa num patamar de nível mundial", referiu.
Também em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado do
Ordenamento do Território e Conservação da Natureza afirmou que a PSML
destronou a empresa sul-africana que há quinze anos consecutivos tem
vencido esta categoria dos World Travel Awards.
"Este prémio é extraordinariamente relevante, é um prémio de nível
mundial, que reconhece não só a excelência da Parques de Sintra Monte
da Lua no campo da conservação, mas também algo que nós perspetivamos
como um centro estratégico para o nosso pais, um sinal de que temos
potencial para tornar Portugal um destino para o turismo de
conservação da natureza e da biodiversidade", sublinhou.
Miguel Castro Neto adiantou que o Governo está empenhado numa
estratégia de "crescimento verde", que passa por criar oportunidades
de investimento em zonas protegidas ou classificadas para dinamizar
estas áreas.
"Estamos empenhados em desenhar, no âmbito do acordo de parceria que
vai enquadrar o próximo Quadro Comunitário de Apoio, todo um conjunto
de instrumentos financeiros que vão alavancar investimentos públicos e
privados visando dinamizar esta valorização dos recursos naturais",
afirmou.
O governante indicou que "esse plano está a ser construído e será
apresentado no início do próximo ano", permitindo disponibilizar esses
mecanismos de incentivo.
O prémio hoje atribuído no Qatar vem juntar-se a vários já recebidos
pela Parques de Sintra, que distinguiram o trabalho desenvolvido ao
nível do acolhimento a visitantes e também da recuperação e do
restauro dos parques e monumentos sob a sua gestão.
A PSML é uma empresa de capitais públicos cujo financiamento advém das
receitas de visitação do património que gere: Parque e Palácio da
Pena, Chalet da Condessa d'Edla, Castelo dos Mouros, Palácio e Jardins
de Monserrate, Convento dos Capuchos e Palácios Nacionais de Sintra e
de Queluz.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/parques-sintra-eleita-melhor-empresa-mundo-conservacao/pag/-1
estratégia de "crescimento verde"
A empresa pública Parques de Sintra Monte da Lua (PSML) venceu hoje o
World Travel Award de "Melhor empresa do mundo em conservação", prémio
entregue numa cerimónia em Doha, no Qatar.
A votação do prémio internacional é realizada pelo público em geral e
por mais de 200 mil profissionais de agências de viagens e turismo
oriundos de 160 países. A cerimónia contou com a presença do
presidente da empresa, António Lamas, e do secretário de Estado do
Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, Miguel Castro
Neto.
Contactado pela agência Lusa, o presidente do conselho de
administração da empresa que gere património como o Palácio da Pena ou
o Castelo dos Mouros (Sintra), António Lamas, disse que o prémio
significa o "reconhecimento do enorme trabalho" feito pela PSML na
área da conservação.
"É o 'Nobel do Turismo' e vamos, certamente, ter efeitos positivos na
atração de turistas. Se não houvesse qualidade nos serviços que
desenvolvemos, nada disto aconteceria, é um prémio que coloca a
empresa num patamar de nível mundial", referiu.
Também em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado do
Ordenamento do Território e Conservação da Natureza afirmou que a PSML
destronou a empresa sul-africana que há quinze anos consecutivos tem
vencido esta categoria dos World Travel Awards.
"Este prémio é extraordinariamente relevante, é um prémio de nível
mundial, que reconhece não só a excelência da Parques de Sintra Monte
da Lua no campo da conservação, mas também algo que nós perspetivamos
como um centro estratégico para o nosso pais, um sinal de que temos
potencial para tornar Portugal um destino para o turismo de
conservação da natureza e da biodiversidade", sublinhou.
Miguel Castro Neto adiantou que o Governo está empenhado numa
estratégia de "crescimento verde", que passa por criar oportunidades
de investimento em zonas protegidas ou classificadas para dinamizar
estas áreas.
"Estamos empenhados em desenhar, no âmbito do acordo de parceria que
vai enquadrar o próximo Quadro Comunitário de Apoio, todo um conjunto
de instrumentos financeiros que vão alavancar investimentos públicos e
privados visando dinamizar esta valorização dos recursos naturais",
afirmou.
O governante indicou que "esse plano está a ser construído e será
apresentado no início do próximo ano", permitindo disponibilizar esses
mecanismos de incentivo.
O prémio hoje atribuído no Qatar vem juntar-se a vários já recebidos
pela Parques de Sintra, que distinguiram o trabalho desenvolvido ao
nível do acolhimento a visitantes e também da recuperação e do
restauro dos parques e monumentos sob a sua gestão.
A PSML é uma empresa de capitais públicos cujo financiamento advém das
receitas de visitação do património que gere: Parque e Palácio da
Pena, Chalet da Condessa d'Edla, Castelo dos Mouros, Palácio e Jardins
de Monserrate, Convento dos Capuchos e Palácios Nacionais de Sintra e
de Queluz.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/parques-sintra-eleita-melhor-empresa-mundo-conservacao/pag/-1
Vinho do Porto: Gran Cruz investe oito milhões no Douro
Novo centro logístico está a ser construído em Alijó com a mais
moderna tecnologia. No verão concluiu uma adega, em que aplicou seis
milhões
Jorge Dias é diretor geral da Gran Cruz
Duarte Silva
30/11/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo
O grupo Gran Cruz, que vende, anualmente, 25 milhões de garrafas de
vinho do Porto, Madeira e Douro em mais de 50 países, está a investir
14 milhões de euros no Douro. Seis milhões foram aplicados num novo
centro de vinificação em Alijó, que, embora não tenha ainda sido
formalmente inaugurado, esteve já operacional na recente vindima. Em
construção está ainda um centro logístico de armazenamento, também em
Alijó, que estará pronto em junho do próximo ano e que corresponde a
um investimento acrescido de oito milhões de euros.
A nova adega tem uma capacidade de vinificação de cerca de nove mil
pipas,das quais seis mil de vinho do Porto. O que corresponde a apenas
20% das necessidades anuais do grupo. Sem vinhas próprias - o grupo
Martiniquaise, proprietário da Gran Cruz, vendeu há anos a única que
tinha no Douro - as compras médias das empresas da Gran Cruz situam-se
entre 30 a 32 mil pipas. "Produzimos nas adegas próprias e alugadas
cerca de 50% disto - compram uvas a 3.600 viticultores - e os
restantes 50% é vinho que adquirimos a adegas e outros produtores da
região", explicou ao Dinheiro Vivo o diretor geral da Gran Cruz, Jorge
Dias.
O grupo é composto por sete empresas - a Gran Cruz, a que mais exporta
vinho do Porto para todo o mundo com 10 milhões de garrafas anuais, a
Companhia União de Vinho Porto e Madeira, a C da Silva e a Gran Cruz
Turismo, em vila nova de Gaia; a Vale de S. Martinho, no Douro, e a
Justinos e a Henriques e Henriques na Madeira - e tem uma faturação
anual consolidada de 70 milhões de euros. O vinho Madeira corresponde
a 28 milhões de garrafas vendidas por ano.
A nova adega estará apetrechada com a ultima tecnologia disponível no
sector. "Vamos fazer a analise bago a bago por infravermelhos. No
fundo, é escolher o 'creme de lá creme'. Será a primeira vez que, em
grande escala, se põe aquilo que de melhor se faz em pequenas
boutiques", explica Jorge Dias.
Diminuir o peso dos mercados francófonos é uma das grandes apostas do
grupo. Neste reforço do seu processo de internacionalização, a Gran
Cruz tem vindo a apostar crescentemente em mercados como Espanha,
Rússia (em que se assume como líder de mercado), Alemanha, Estados
Unidos e Canadá. A China tem sido, também, uma prioridade.
Hoje as categorias especiais de vinho do Porto valem 40% em valor mas
não vão além dos 20% em volume no total do grupo. A cinco anos, Jorge
Dias estima que as suas empresas estejam a vender menos vinho do Porto
e mais vinho do Douro - "todas as empresas vão decair no vinho do
Porto", assegura - mas sublinha que espera reforçar o peso das
categorias especiais no seu portfólio.
E não esconde que a vontade de adquirir uma propriedade no Douro faz
parte dos seus planos. A questão é quando. "Sim, claro que não faltam
propriedades no Douro, falta é encontrar a propriedade certa", frisa.
Aos durienses que temem pelo futuro, garante: "Os comerciantes nunca
serão auto-suficientes. Pelo menos, não as grandes empresas, que fazem
80% do volume total de vinho do Porto".
http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO298004.html?page=0
moderna tecnologia. No verão concluiu uma adega, em que aplicou seis
milhões
Jorge Dias é diretor geral da Gran Cruz
Duarte Silva
30/11/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo
O grupo Gran Cruz, que vende, anualmente, 25 milhões de garrafas de
vinho do Porto, Madeira e Douro em mais de 50 países, está a investir
14 milhões de euros no Douro. Seis milhões foram aplicados num novo
centro de vinificação em Alijó, que, embora não tenha ainda sido
formalmente inaugurado, esteve já operacional na recente vindima. Em
construção está ainda um centro logístico de armazenamento, também em
Alijó, que estará pronto em junho do próximo ano e que corresponde a
um investimento acrescido de oito milhões de euros.
A nova adega tem uma capacidade de vinificação de cerca de nove mil
pipas,das quais seis mil de vinho do Porto. O que corresponde a apenas
20% das necessidades anuais do grupo. Sem vinhas próprias - o grupo
Martiniquaise, proprietário da Gran Cruz, vendeu há anos a única que
tinha no Douro - as compras médias das empresas da Gran Cruz situam-se
entre 30 a 32 mil pipas. "Produzimos nas adegas próprias e alugadas
cerca de 50% disto - compram uvas a 3.600 viticultores - e os
restantes 50% é vinho que adquirimos a adegas e outros produtores da
região", explicou ao Dinheiro Vivo o diretor geral da Gran Cruz, Jorge
Dias.
O grupo é composto por sete empresas - a Gran Cruz, a que mais exporta
vinho do Porto para todo o mundo com 10 milhões de garrafas anuais, a
Companhia União de Vinho Porto e Madeira, a C da Silva e a Gran Cruz
Turismo, em vila nova de Gaia; a Vale de S. Martinho, no Douro, e a
Justinos e a Henriques e Henriques na Madeira - e tem uma faturação
anual consolidada de 70 milhões de euros. O vinho Madeira corresponde
a 28 milhões de garrafas vendidas por ano.
A nova adega estará apetrechada com a ultima tecnologia disponível no
sector. "Vamos fazer a analise bago a bago por infravermelhos. No
fundo, é escolher o 'creme de lá creme'. Será a primeira vez que, em
grande escala, se põe aquilo que de melhor se faz em pequenas
boutiques", explica Jorge Dias.
Diminuir o peso dos mercados francófonos é uma das grandes apostas do
grupo. Neste reforço do seu processo de internacionalização, a Gran
Cruz tem vindo a apostar crescentemente em mercados como Espanha,
Rússia (em que se assume como líder de mercado), Alemanha, Estados
Unidos e Canadá. A China tem sido, também, uma prioridade.
Hoje as categorias especiais de vinho do Porto valem 40% em valor mas
não vão além dos 20% em volume no total do grupo. A cinco anos, Jorge
Dias estima que as suas empresas estejam a vender menos vinho do Porto
e mais vinho do Douro - "todas as empresas vão decair no vinho do
Porto", assegura - mas sublinha que espera reforçar o peso das
categorias especiais no seu portfólio.
E não esconde que a vontade de adquirir uma propriedade no Douro faz
parte dos seus planos. A questão é quando. "Sim, claro que não faltam
propriedades no Douro, falta é encontrar a propriedade certa", frisa.
Aos durienses que temem pelo futuro, garante: "Os comerciantes nunca
serão auto-suficientes. Pelo menos, não as grandes empresas, que fazem
80% do volume total de vinho do Porto".
http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO298004.html?page=0
Alto Douro Vinhateiro - Região assinala 12 anos de Património da Humanidade
O dia 14 de Dezembro vai este ano ser instituído como o Dia do Alto
Douro Vinhateiro (ADV), 12 anos após a classificação deste território
como Património Mundial da Humanidade da UNESCO, anunciou a comissão
de coordenação regional. Colóquios, exposições e prémios são algumas
das iniciativas previstas no programa de comemorações da data.
Café Portugal/Lusa | sexta-feira, 29 de Novembro de 2013
Em comunicado, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do
Norte (CCDR-N) referiu que as comemorações da classificação do Douro
ficam em 2013 marcadas pela instituição do Dia do ADV Património
Mundial.
A 14 de Dezembro decorre no Museu do Douro, em Peso da Régua, um
colóquio sobre «Práticas de Cooperação em Territórios Património
Mundial» o qual será, segundo fonte da CCDR-N, uma oportunidade para
firmar parcerias entre instituições que têm zelado pelo território
duriense.
Terá ainda como objectivo debater ideias inovadoras e sustentáveis de
promoção deste Património Mundial.
Será também anunciada a quarta edição do Prémio de Arquitectura do
Douro, que foi criado em 2006 para distinguir e promover boas práticas
de arquitectura neste território.
A iniciativa lançada pela CCDR-N, através da Estrutura de Missão do
Douro (EMD), dirige-se a intervenções de construção, conservação ou
reabilitação de edifícios ou conjuntos arquitectónicos construídos
depois de 14 de Dezembro de 2001, altura da classificação do Douro
Vinhateiro.
O prazo de candidaturas decorre até 20 de Janeiro, sendo o vencedor
conhecido a 18 de Abril de 2014, Dia Internacional dos Monumentos e
Sítios.
A última edição deste prémio, atribuído em 2011, foi ganha pelo
arquitecto Siza Vieira com o armazém de envelhecimento de vinho
desenhado para a Quinta do Portal e instalado entre as vinhas da
paisagem classificada pela UNESCO.
No Museu do Douro ficará patente, durante um mês, uma exposição dos
premiados nas edições anteriores.
Este ano, o ADV respirou de alívio depois do Comité do Património
Mundial ter aprovado, em Junho, uma deliberação que compatibiliza o
Património Mundial com a barragem, exigindo, no entanto, medidas de
salvaguarda do bem classificado.
O início da construção do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
levou a UNESCO, numa primeira fase, a incluir o ADV na lista do
património em risco.
Para salvaguardar o bem, a organização pediu ao Governo para concluir
o plano de gestão do bem classificado, bem como informações sobre o
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da Linha de Alta Tensão, cuja
documentação foi enviada para a UNESCO em Setembro.
A UNESCO pediu ainda que sejam suspensas as escavações no canal de
navegação do rio Douro, até que sejam concluídos os estudos
hidráulicos, e que seja garantida a estabilidade operacional da
entidade responsável pela manutenção do ADV, que é EMD.
À EMD compete «coordenar a execução de programas e projectos públicos
na região e acompanhar e zelar pelo cumprimento das exigências
decorrentes do Plano Intermunicipal de Ordenamento do Território do
ADV e da classificação pela UNESCO», com objectivos de «salvaguarda
dos valores paisagísticos, ambientais e culturais em presença».
Porém, de acordo com a resolução do conselho de ministros que criou a
estrutura em 2006, esta deverá ser extinta a 31 de Dezembro de 2013.
Questionada sobre o futuro da EMD, fonte da CCDR-N referiu que «ainda
está em análise por parte do Governo».
O Alto Douro Vinhateiro foi classificado pela UNESCO como paisagem
cultural evolutiva e viva a 14 de Dezembro de 2001.
http://www.cafeportugal.pt/pages/noticias_artigo.aspx?id=6981
Douro Vinhateiro (ADV), 12 anos após a classificação deste território
como Património Mundial da Humanidade da UNESCO, anunciou a comissão
de coordenação regional. Colóquios, exposições e prémios são algumas
das iniciativas previstas no programa de comemorações da data.
Café Portugal/Lusa | sexta-feira, 29 de Novembro de 2013
Em comunicado, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do
Norte (CCDR-N) referiu que as comemorações da classificação do Douro
ficam em 2013 marcadas pela instituição do Dia do ADV Património
Mundial.
A 14 de Dezembro decorre no Museu do Douro, em Peso da Régua, um
colóquio sobre «Práticas de Cooperação em Territórios Património
Mundial» o qual será, segundo fonte da CCDR-N, uma oportunidade para
firmar parcerias entre instituições que têm zelado pelo território
duriense.
Terá ainda como objectivo debater ideias inovadoras e sustentáveis de
promoção deste Património Mundial.
Será também anunciada a quarta edição do Prémio de Arquitectura do
Douro, que foi criado em 2006 para distinguir e promover boas práticas
de arquitectura neste território.
A iniciativa lançada pela CCDR-N, através da Estrutura de Missão do
Douro (EMD), dirige-se a intervenções de construção, conservação ou
reabilitação de edifícios ou conjuntos arquitectónicos construídos
depois de 14 de Dezembro de 2001, altura da classificação do Douro
Vinhateiro.
O prazo de candidaturas decorre até 20 de Janeiro, sendo o vencedor
conhecido a 18 de Abril de 2014, Dia Internacional dos Monumentos e
Sítios.
A última edição deste prémio, atribuído em 2011, foi ganha pelo
arquitecto Siza Vieira com o armazém de envelhecimento de vinho
desenhado para a Quinta do Portal e instalado entre as vinhas da
paisagem classificada pela UNESCO.
No Museu do Douro ficará patente, durante um mês, uma exposição dos
premiados nas edições anteriores.
Este ano, o ADV respirou de alívio depois do Comité do Património
Mundial ter aprovado, em Junho, uma deliberação que compatibiliza o
Património Mundial com a barragem, exigindo, no entanto, medidas de
salvaguarda do bem classificado.
O início da construção do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua
levou a UNESCO, numa primeira fase, a incluir o ADV na lista do
património em risco.
Para salvaguardar o bem, a organização pediu ao Governo para concluir
o plano de gestão do bem classificado, bem como informações sobre o
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da Linha de Alta Tensão, cuja
documentação foi enviada para a UNESCO em Setembro.
A UNESCO pediu ainda que sejam suspensas as escavações no canal de
navegação do rio Douro, até que sejam concluídos os estudos
hidráulicos, e que seja garantida a estabilidade operacional da
entidade responsável pela manutenção do ADV, que é EMD.
À EMD compete «coordenar a execução de programas e projectos públicos
na região e acompanhar e zelar pelo cumprimento das exigências
decorrentes do Plano Intermunicipal de Ordenamento do Território do
ADV e da classificação pela UNESCO», com objectivos de «salvaguarda
dos valores paisagísticos, ambientais e culturais em presença».
Porém, de acordo com a resolução do conselho de ministros que criou a
estrutura em 2006, esta deverá ser extinta a 31 de Dezembro de 2013.
Questionada sobre o futuro da EMD, fonte da CCDR-N referiu que «ainda
está em análise por parte do Governo».
O Alto Douro Vinhateiro foi classificado pela UNESCO como paisagem
cultural evolutiva e viva a 14 de Dezembro de 2001.
http://www.cafeportugal.pt/pages/noticias_artigo.aspx?id=6981
domingo, 1 de dezembro de 2013
Adegga Wine Market. Para provar e escolher, dia 7 de dezembro
Adegga Wine Market, promovido pelo Adegga.com, decorre no Hotel
Flórida, em Lisboa, e recebe dia 7 de dezembro
Dia 7 de dezembro no Hotel Flórida
D.R.
27/11/2013 | 10:48 | Dinheiro Vivo
O Hotel Flórida, em Lisboa, recebe dia 7 de dezembro a 7.ª edição do
Adegga Wine Market, um ponto de encontro entre consumidores e 40
produtores.
Pelo segundo ano consecutivo, a organização do Adegga Wine Market abre
a Sala Premium, onde os inscritos terão oportunidade provar vinhos do
Porto antigos, da colheita de 2011 e ainda uma selecção de vinhos
Premium e Topo de Gama de vários produtores.
Este é um evento que privilegia o contato directo com os produtores
presentes no certame e a relação das marcas de vinho com os seus
consumidores.
Caso goste de determinado vinho, o visitante terá apenas de solicitar
um autocolante com a referência do mesmo, permitindo que a memória se
avive no final do dia, na hora da compra.
Este é um sistema único em que esta lista de compras poderá ser usada
durante e depois do evento, para comprar o vinho em restaurantes,
garrafeiras e outros locais de venda dos produtos.
O Adegga Wine Market é promovido pelo Adegga.com, uma rede social onde
cada pessoa se pode inscrever e deixar a sua opinião sobre determinado
vinho. É uma plataforma que permite dar a descobrir novos vinhos a
consumidores oriundos de diferentes países.
"O que as pessoas querem é descobrir novos vinhos e torná-los num mote
para a conversa, partilha e troca de opiniões", diz André Ribeirinho,
mentor do Adegga.com, e membro da organização do Adegga Wine Market.
O Adegga Wine Market, para profissionais, decorre das 14h às 15h. Para
o público em geral, das 15h às 22h.
Os bilhetes custam 10€ (reserva online) e 12€ (no próprio dia).
http://www.dinheirovivo.pt/Faz/Artigo/CIECO296984.html?page=0
Flórida, em Lisboa, e recebe dia 7 de dezembro
Dia 7 de dezembro no Hotel Flórida
D.R.
27/11/2013 | 10:48 | Dinheiro Vivo
O Hotel Flórida, em Lisboa, recebe dia 7 de dezembro a 7.ª edição do
Adegga Wine Market, um ponto de encontro entre consumidores e 40
produtores.
Pelo segundo ano consecutivo, a organização do Adegga Wine Market abre
a Sala Premium, onde os inscritos terão oportunidade provar vinhos do
Porto antigos, da colheita de 2011 e ainda uma selecção de vinhos
Premium e Topo de Gama de vários produtores.
Este é um evento que privilegia o contato directo com os produtores
presentes no certame e a relação das marcas de vinho com os seus
consumidores.
Caso goste de determinado vinho, o visitante terá apenas de solicitar
um autocolante com a referência do mesmo, permitindo que a memória se
avive no final do dia, na hora da compra.
Este é um sistema único em que esta lista de compras poderá ser usada
durante e depois do evento, para comprar o vinho em restaurantes,
garrafeiras e outros locais de venda dos produtos.
O Adegga Wine Market é promovido pelo Adegga.com, uma rede social onde
cada pessoa se pode inscrever e deixar a sua opinião sobre determinado
vinho. É uma plataforma que permite dar a descobrir novos vinhos a
consumidores oriundos de diferentes países.
"O que as pessoas querem é descobrir novos vinhos e torná-los num mote
para a conversa, partilha e troca de opiniões", diz André Ribeirinho,
mentor do Adegga.com, e membro da organização do Adegga Wine Market.
O Adegga Wine Market, para profissionais, decorre das 14h às 15h. Para
o público em geral, das 15h às 22h.
Os bilhetes custam 10€ (reserva online) e 12€ (no próprio dia).
http://www.dinheirovivo.pt/Faz/Artigo/CIECO296984.html?page=0
40% das compras de vinhos já são realizadas por mulheres
Brancos frutados e tintos leves são os preferidos. Na lista dos menos
consumidos, estão os vinhos doces, o vinho do Porto e os espumantes
Brancos frutados entre os preferidos
D.R.
27/11/2013 | 12:32 | Dinheiro Vivo
As mulheres – principais responsáveis pela compra de produtos
alimentares para casa – consomem vinho de forma menos assídua do que
os homens, mas estão a assumir um papel cada vez mais relevante no
mercado do vinho: 40% das compras de vinhos já é realizada por
mulheres.
A conclusão é do estudo "O comportamento de consumo das mulheres no
mercado dos vinhos", realizado pelo IPAM – The Marketing School, que
revela que os vinhos brancos com um perfil leve e frutado e os tintos
leves são os favoritos das mulheres que consomem esta bebida com uma
frequência semanal.
Leia também: Adegga Wine Market. Para provar e escolher, dia 7 de dezembro
A investigação do IPAM avaliou a relação das mulheres com o vinho, em
Lisboa e no Porto, traçando, assim o perfil da mulher urbana
consumidora de vinho. A vontade de perceber mais sobre vinho e a
possibilidade de o consumir socialmente são fatores apontados como
potenciadores do aumento das vendas junto deste target, revela o
estudo.
Quanto à frequência de compra, mais de metade (56%) adquire vinho pelo
menos uma vez por mês, sendo os super e hipermercados os locais
preferenciais das mulheres para a aquisição de vinhos (80% dos casos).
No momento de escolha, o universo feminino procura fatores de
confiança. A seleção das lojas e, sobretudo, a procura de marcas
consagradas ou recomendadas por terceiros são fatores que mais
influenciam as compradoras de vinho. Também o aroma, o design e
roupagem das garrafas são atributos que influenciam a preferência das
consumidoras, a par da região de origem.
Em Portugal, a mulher não valoriza a casta, a cor do vinho e o grau de
álcool e, na lista dos menos consumidos no feminino, estão os vinhos
doces, o vinho do Porto e os espumantes.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO296994.html?page=0
consumidos, estão os vinhos doces, o vinho do Porto e os espumantes
Brancos frutados entre os preferidos
D.R.
27/11/2013 | 12:32 | Dinheiro Vivo
As mulheres – principais responsáveis pela compra de produtos
alimentares para casa – consomem vinho de forma menos assídua do que
os homens, mas estão a assumir um papel cada vez mais relevante no
mercado do vinho: 40% das compras de vinhos já é realizada por
mulheres.
A conclusão é do estudo "O comportamento de consumo das mulheres no
mercado dos vinhos", realizado pelo IPAM – The Marketing School, que
revela que os vinhos brancos com um perfil leve e frutado e os tintos
leves são os favoritos das mulheres que consomem esta bebida com uma
frequência semanal.
Leia também: Adegga Wine Market. Para provar e escolher, dia 7 de dezembro
A investigação do IPAM avaliou a relação das mulheres com o vinho, em
Lisboa e no Porto, traçando, assim o perfil da mulher urbana
consumidora de vinho. A vontade de perceber mais sobre vinho e a
possibilidade de o consumir socialmente são fatores apontados como
potenciadores do aumento das vendas junto deste target, revela o
estudo.
Quanto à frequência de compra, mais de metade (56%) adquire vinho pelo
menos uma vez por mês, sendo os super e hipermercados os locais
preferenciais das mulheres para a aquisição de vinhos (80% dos casos).
No momento de escolha, o universo feminino procura fatores de
confiança. A seleção das lojas e, sobretudo, a procura de marcas
consagradas ou recomendadas por terceiros são fatores que mais
influenciam as compradoras de vinho. Também o aroma, o design e
roupagem das garrafas são atributos que influenciam a preferência das
consumidoras, a par da região de origem.
Em Portugal, a mulher não valoriza a casta, a cor do vinho e o grau de
álcool e, na lista dos menos consumidos no feminino, estão os vinhos
doces, o vinho do Porto e os espumantes.
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO296994.html?page=0
O novo negócio de Nabeiro é espumante
A Adega Mayor deverá aumentar as vendas em 35% este ano. O mercado de
exportação tem ajudado, sobretudo Angola
Rita Nabeiro, diretora geral Adega Mayor
Nuno Pinto Fernandes
30/11/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo
O grupo Nabeiro junta esta semana mais uma gama de vinho à Adega
Mayor: oito mil garrafas de espumante Monte Mayor.
"A correr bem, é algo em que vamos investir. Já estamos a produzir a
colheita para o ano seguinte e deveremos crescer um pouco a produção",
diz Rita Nabeiro, diretora-geral da Adega Mayor. "É um complemento à
nossa gama e algo que o mercado nos pedia há algum tempo" e que,
acredita, pelas provas cegas feitas, terá boa aceitação no mercado
português.
Leia também: 40% das compras de vinhos já são realizadas por mulheres
Rita Nabeiro não revela valores de faturação, mas garante que "num
mercado nacional em contração" a Adega Mayor viu este ano as vendas
crescer 20%. Juntando-se a exportação, este valor deverá fixar-se em
35% até ao final do ano. Crescimentos impulsionados pela gama Caiado,
que já representa 40% do volume total de vendas. Em seis anos de
existência, a exportação tem vindo a ganhar terreno e já é um terço
das vendas. Angola é o mercado mais relevante (35% das exportações),
mas, apoiando-se na distribuição em hotéis, restaurantes e cafés, a
Adega Mayor já coloca o produto em 11 países, entre os quais a China,
onde entrou através de um distribuidor de Macau e para onde seguem,
sobretudo, vinhos premium.
Mas para 2014 a empresa quer "focar-se nos mercados próximos onde
ainda há potencial para melhorar". Na mira? Alemanha, Reino Unido e
Brasil. "Estamos neste momento em boas condições para entrar" no
Brasil, que é um mercado com potencial, pois "o brasileiro reconhece a
qualidade dos vinhos portugueses e compra". A expectativa para 2014 é
positiva. Em cima da mesa está um investimento de cerca de 150 mil
euros para aumentar a produção. A Adega tem capacidade para um milhão
de garrafas, quase o dobro do que já produz.
http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO298006.html
exportação tem ajudado, sobretudo Angola
Rita Nabeiro, diretora geral Adega Mayor
Nuno Pinto Fernandes
30/11/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo
O grupo Nabeiro junta esta semana mais uma gama de vinho à Adega
Mayor: oito mil garrafas de espumante Monte Mayor.
"A correr bem, é algo em que vamos investir. Já estamos a produzir a
colheita para o ano seguinte e deveremos crescer um pouco a produção",
diz Rita Nabeiro, diretora-geral da Adega Mayor. "É um complemento à
nossa gama e algo que o mercado nos pedia há algum tempo" e que,
acredita, pelas provas cegas feitas, terá boa aceitação no mercado
português.
Leia também: 40% das compras de vinhos já são realizadas por mulheres
Rita Nabeiro não revela valores de faturação, mas garante que "num
mercado nacional em contração" a Adega Mayor viu este ano as vendas
crescer 20%. Juntando-se a exportação, este valor deverá fixar-se em
35% até ao final do ano. Crescimentos impulsionados pela gama Caiado,
que já representa 40% do volume total de vendas. Em seis anos de
existência, a exportação tem vindo a ganhar terreno e já é um terço
das vendas. Angola é o mercado mais relevante (35% das exportações),
mas, apoiando-se na distribuição em hotéis, restaurantes e cafés, a
Adega Mayor já coloca o produto em 11 países, entre os quais a China,
onde entrou através de um distribuidor de Macau e para onde seguem,
sobretudo, vinhos premium.
Mas para 2014 a empresa quer "focar-se nos mercados próximos onde
ainda há potencial para melhorar". Na mira? Alemanha, Reino Unido e
Brasil. "Estamos neste momento em boas condições para entrar" no
Brasil, que é um mercado com potencial, pois "o brasileiro reconhece a
qualidade dos vinhos portugueses e compra". A expectativa para 2014 é
positiva. Em cima da mesa está um investimento de cerca de 150 mil
euros para aumentar a produção. A Adega tem capacidade para um milhão
de garrafas, quase o dobro do que já produz.
http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO298006.html
Catarina Portas: «Grande distribuição devia ser investigada e sancionada»
Publicado ontem às 00:11
A empresária Catarina Portas, dona da marca "A Vida Portuguesa",
acredita que a grande distribuição alimentar está a asfixiar os
fornecedores.
Catarina Portas acredita que a grande distribuição, sobretudo no setor
alimentar, deveria ser muito mais investigada pela autoridade da
concorrência.
A empresária, que em 2004 e depois de quase duas décadas de
jornalismo, se aventurou no mundo dos negócios, é dona de uma das
marcas de maior sucesso e reconhecimento no universo das PME: as lojas
"A Vida Portuguesa", que comercializam - e revitalizaram - marcas
portuguesas vintage, casos das peças clássicas das louças Bordallo
Pinheiro, dos produtos de Perfumaria AC Brito, das sombrinhas de
chocolate Regina, entre muitos outros.
E a empresária acredita, pelo contacto que tem com as centenas de
fornecedores com os quais trabalha, que a atenção que se deu ao tema
depois da polémica em torno da promoção do Pingo Doce no 1º de Maio do
ano passado não resolveu o problema de asfixia dos fornecedores da
Sonae e da Jerónimo Martins. Afirma que «a grande distribuição está a
açambarcar posições e devia ser muito mais investigada e sancionada
pela autoridade da concorrência. Temos neste momento uma grande
distribuição alimentar que é dominada em 70% por duas empresas. Isso
significa um poder de vida ou de morte sobre os seus fornecedores». E
ilustra a ideia com um exemplo: «quando entro num Pingo Doce e olho
para a prateleira dos fiambres, e onde antes havia várias marcas, há
hoje oito embalagens de marca própria, e depois tenho duas embalagens
de Nobre com os preços super-inflacionados que só lá estão para fazer
vender a marca própria», afirma.
Catarina Portas confessa que já discutiu o tema com o irmão, o
vice-primeiro-ministro Paulo Portas, diz que as diferenças ideológicas
são «a coisa mais natural que existe» e afirma, entre risos, que Paulo
Portas «não precisa de conselhos»
Cada compra é um voto
A empresária, que também se lançou no negócio de recuperação dos
quiosques tradicionais de Lisboa - recuperando ao mesmo tempo as
receitas das bebidas de época que lá se vendem - considera que a
população começa a ganhar consciência da importância das escolhas que
fazemos quando vamos às compras. Afirma que «De 4 em 4 anos votamos e
elegemos o Governo. Mas todos os dias, quando vamos às compras, há uma
espécie de voto. Estamos a votar em empresas». E questiona: «queremos
dar o nosso dinheiro a uma empresa que paga salários em Portugal
seguindo as regras que temos, ou queremos dá-lo a uma empresa que está
a cilindrar toda a gente que está no mercado e cujo único fator é o
preço?»
E, quando questionada sobre se está a pensar nalgum caso em
particular, volta à carga: «estou a pensar na grande distribuição. Já
ouvi histórias terríveis. De empresas que só não acabaram porque têm
pessoas muito valentes à frente».
Nesta sexta-feira Catarina Portas fez a festa de inauguração da maior
loja que abriu até agora: a "A Vida Portuguesa" chegou ao renovado
Intendente, com uma loja de 500 metros quadrados.
É o último capítulo de uma história que começou em 2004, com um
investimento de mil euros e sem crédito bancário. Uma história que tem
corrido bem. Nos últimos anos, o negócio tem crescido a quase 10% por
ano, apesar da crise.
No último ano faturou 1 milhão e 300 mil euros, com uma importância
crescente do turismo: quase 50% da faturação vem dos turistas que
visitam Lisboa e Porto.
Perfil
Catarina Portas tem a mesma gargalhada sonora do irmão, o
vice-primeiro-ministro Paulo Portas. E, como o irmão, também foi
jornalista. Mas as semelhanças - pelo menos as públicas, as mais
evidentes - terminam aí. As preferências políticas, por exemplo, são
opostas.
Ao fim de quase 20 anos como jornalista, e depois de passar por
rádios, jornais e televisões, Catarina Portas lançou-se no mundo dos
negócios.
Criou uma das marcas mais reconhecidas do contexto das PME: A Vida
Portuguesa, que se dedica a vender produtos clássicos nacionais, que
surgiram entre os anos 20 e os anos 60, com o design original. Com
essa ideia, não só fez negócio como ajudou a recuperar muitas destas
empresas, que de repente viram as vendas multiplicar-se. As andorinhas
de Bordallo Pinheiro são um bom exemplo: «Era uma peça esquecida. A
Bordallo fazia 10 por ano. Agora vendem-se 10 mil».
Virou-se depois para os quiosques tradicionais de Lisboa. Recuperou
alguns. Recuperou os quiosques e as receitas das bebidas de época que
lá se vendem.
As revistas Wallpaper e Monocle repararam em Catarina Portas: a
primeira falou dela como uma empreendedora de destaque, a segunda
incluiu-a numa lista de 20 figuras a nível mundial que merecem ser
acompanhadas.
No mês passado, a Vida Portuguesa pagou 26 salários. Os pedidos de
franchising têm sido muitos, mas com pouca sorte: foram todos
rejeitados. Esta empresária, que «gosta de controlar», talvez se
aventure a ir lá para fora no próximo ano ou em 2015.
Hugo Neutel
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3561631
A empresária Catarina Portas, dona da marca "A Vida Portuguesa",
acredita que a grande distribuição alimentar está a asfixiar os
fornecedores.
Catarina Portas acredita que a grande distribuição, sobretudo no setor
alimentar, deveria ser muito mais investigada pela autoridade da
concorrência.
A empresária, que em 2004 e depois de quase duas décadas de
jornalismo, se aventurou no mundo dos negócios, é dona de uma das
marcas de maior sucesso e reconhecimento no universo das PME: as lojas
"A Vida Portuguesa", que comercializam - e revitalizaram - marcas
portuguesas vintage, casos das peças clássicas das louças Bordallo
Pinheiro, dos produtos de Perfumaria AC Brito, das sombrinhas de
chocolate Regina, entre muitos outros.
E a empresária acredita, pelo contacto que tem com as centenas de
fornecedores com os quais trabalha, que a atenção que se deu ao tema
depois da polémica em torno da promoção do Pingo Doce no 1º de Maio do
ano passado não resolveu o problema de asfixia dos fornecedores da
Sonae e da Jerónimo Martins. Afirma que «a grande distribuição está a
açambarcar posições e devia ser muito mais investigada e sancionada
pela autoridade da concorrência. Temos neste momento uma grande
distribuição alimentar que é dominada em 70% por duas empresas. Isso
significa um poder de vida ou de morte sobre os seus fornecedores». E
ilustra a ideia com um exemplo: «quando entro num Pingo Doce e olho
para a prateleira dos fiambres, e onde antes havia várias marcas, há
hoje oito embalagens de marca própria, e depois tenho duas embalagens
de Nobre com os preços super-inflacionados que só lá estão para fazer
vender a marca própria», afirma.
Catarina Portas confessa que já discutiu o tema com o irmão, o
vice-primeiro-ministro Paulo Portas, diz que as diferenças ideológicas
são «a coisa mais natural que existe» e afirma, entre risos, que Paulo
Portas «não precisa de conselhos»
Cada compra é um voto
A empresária, que também se lançou no negócio de recuperação dos
quiosques tradicionais de Lisboa - recuperando ao mesmo tempo as
receitas das bebidas de época que lá se vendem - considera que a
população começa a ganhar consciência da importância das escolhas que
fazemos quando vamos às compras. Afirma que «De 4 em 4 anos votamos e
elegemos o Governo. Mas todos os dias, quando vamos às compras, há uma
espécie de voto. Estamos a votar em empresas». E questiona: «queremos
dar o nosso dinheiro a uma empresa que paga salários em Portugal
seguindo as regras que temos, ou queremos dá-lo a uma empresa que está
a cilindrar toda a gente que está no mercado e cujo único fator é o
preço?»
E, quando questionada sobre se está a pensar nalgum caso em
particular, volta à carga: «estou a pensar na grande distribuição. Já
ouvi histórias terríveis. De empresas que só não acabaram porque têm
pessoas muito valentes à frente».
Nesta sexta-feira Catarina Portas fez a festa de inauguração da maior
loja que abriu até agora: a "A Vida Portuguesa" chegou ao renovado
Intendente, com uma loja de 500 metros quadrados.
É o último capítulo de uma história que começou em 2004, com um
investimento de mil euros e sem crédito bancário. Uma história que tem
corrido bem. Nos últimos anos, o negócio tem crescido a quase 10% por
ano, apesar da crise.
No último ano faturou 1 milhão e 300 mil euros, com uma importância
crescente do turismo: quase 50% da faturação vem dos turistas que
visitam Lisboa e Porto.
Perfil
Catarina Portas tem a mesma gargalhada sonora do irmão, o
vice-primeiro-ministro Paulo Portas. E, como o irmão, também foi
jornalista. Mas as semelhanças - pelo menos as públicas, as mais
evidentes - terminam aí. As preferências políticas, por exemplo, são
opostas.
Ao fim de quase 20 anos como jornalista, e depois de passar por
rádios, jornais e televisões, Catarina Portas lançou-se no mundo dos
negócios.
Criou uma das marcas mais reconhecidas do contexto das PME: A Vida
Portuguesa, que se dedica a vender produtos clássicos nacionais, que
surgiram entre os anos 20 e os anos 60, com o design original. Com
essa ideia, não só fez negócio como ajudou a recuperar muitas destas
empresas, que de repente viram as vendas multiplicar-se. As andorinhas
de Bordallo Pinheiro são um bom exemplo: «Era uma peça esquecida. A
Bordallo fazia 10 por ano. Agora vendem-se 10 mil».
Virou-se depois para os quiosques tradicionais de Lisboa. Recuperou
alguns. Recuperou os quiosques e as receitas das bebidas de época que
lá se vendem.
As revistas Wallpaper e Monocle repararam em Catarina Portas: a
primeira falou dela como uma empreendedora de destaque, a segunda
incluiu-a numa lista de 20 figuras a nível mundial que merecem ser
acompanhadas.
No mês passado, a Vida Portuguesa pagou 26 salários. Os pedidos de
franchising têm sido muitos, mas com pouca sorte: foram todos
rejeitados. Esta empresária, que «gosta de controlar», talvez se
aventure a ir lá para fora no próximo ano ou em 2015.
Hugo Neutel
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3561631
sábado, 30 de novembro de 2013
Previsões Copa-Cogeca
29-11-2013
A Copa-Cogeca publicou esta semana o seu relatório sobre as
perspectivas de mercado. Relativamente ao sector dos cereais, o
documento mostra que a produção global de trigo para a campanha de
2013/2014 está estimada em 696 milhões de toneladas, o que equivale a
um aumento de 6,2 por cento em relação ao ano anterior.
Na Europa, a produção de trigo mole deverá registar um aumento
significativo de 135 milhões de toneladas, com um crescimento
particularmente notável na Roménia, Alemanha, França e Polónia. A
produção de cevada deverá ultrapassar 60 milhões de toneladas,
equivalendo a um aumento de mais de 10 por cento, enquanto a produção
de trigo duro contínua inalterada em oito milhões de toneladas.
Previsões quanto à produção de milho antecipam um aumento de16 por
cento da produção europeia, atingindo 65,3 milhões de toneladas,
apesar da colheita tardia. A produção de oleaginosas na Europeia deve
este ano ver um aumento substancial de 14 por cento, 30,7 milhões de
toneladas, com renovado interesse no girassol, mais 35 por cento
graças aos muito bons rendimentos.
Para o sector vitivinícola, as estimativas Copa Cogeca apontam para
uma boa vindima este ano, até 15,2 por cento superior à do ano
passado, mas com um atraso de duas semanas, em média, como resultado
das condições climáticas extremas. Com uma qualidade superior ao ano
passado o mercado apresenta preços estáveis e esta aparenta vir a ser
uma boa temporada.
A produção europeia de arroz aumentou ligeiramente, passando de três
milhões de toneladas na campanha de 2011/2012 para 3,1 milhões de
toneladas para 2012/2013, nomeadamente graças aos elevados rendimentos
em Itália. Pelo contrário a produção europeia de lúpulo caiu cerca de
13 por cento, passando de 53.642 toneladas em 2011 para 46.400
toneladas em 2012.
A produção de ovos para consumo na União Europeia (UE) tem vindo a
aumentar, cerca de 2,8 por cento e os especialistas prevêem que esta
tendência continue em 2014 (0,3 por cento).
As previsões apontam para uma diminuição de 1,1 pontos percentuais do
número total de suínos abatidos em 2013 em comparação com 2012. No
entanto, os especialistas prevêem que esta tendência de queda será
revertida em 2014, com ligeiros aumentos de 0,2 e 0,5 pontos no
primeiro e segundo trimestres, respectivamente. Previsão oposta à do
sector de ovinos, no qual tudo aponta para uma diminuição da produção
e consumo constante a longo prazo.
A produção de carne bovina em toneladas caiu cerca de quatro por
cento, impulsionada por uma forte queda nas vacas (-6,7 por cento),
novilhas (-5,1 por cento) e vitelos (-8,2 por cento) nos principais
países produtores, como França, Itália e Holanda.
No sector leiteiro, a procura mundial e europeia é estável e espera-se
uma boa campanha na UE, tendo alguns países já ultrapassado a suas
quotas.
Fonte: CONFAGRI
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48122.aspx
A Copa-Cogeca publicou esta semana o seu relatório sobre as
perspectivas de mercado. Relativamente ao sector dos cereais, o
documento mostra que a produção global de trigo para a campanha de
2013/2014 está estimada em 696 milhões de toneladas, o que equivale a
um aumento de 6,2 por cento em relação ao ano anterior.
Na Europa, a produção de trigo mole deverá registar um aumento
significativo de 135 milhões de toneladas, com um crescimento
particularmente notável na Roménia, Alemanha, França e Polónia. A
produção de cevada deverá ultrapassar 60 milhões de toneladas,
equivalendo a um aumento de mais de 10 por cento, enquanto a produção
de trigo duro contínua inalterada em oito milhões de toneladas.
Previsões quanto à produção de milho antecipam um aumento de16 por
cento da produção europeia, atingindo 65,3 milhões de toneladas,
apesar da colheita tardia. A produção de oleaginosas na Europeia deve
este ano ver um aumento substancial de 14 por cento, 30,7 milhões de
toneladas, com renovado interesse no girassol, mais 35 por cento
graças aos muito bons rendimentos.
Para o sector vitivinícola, as estimativas Copa Cogeca apontam para
uma boa vindima este ano, até 15,2 por cento superior à do ano
passado, mas com um atraso de duas semanas, em média, como resultado
das condições climáticas extremas. Com uma qualidade superior ao ano
passado o mercado apresenta preços estáveis e esta aparenta vir a ser
uma boa temporada.
A produção europeia de arroz aumentou ligeiramente, passando de três
milhões de toneladas na campanha de 2011/2012 para 3,1 milhões de
toneladas para 2012/2013, nomeadamente graças aos elevados rendimentos
em Itália. Pelo contrário a produção europeia de lúpulo caiu cerca de
13 por cento, passando de 53.642 toneladas em 2011 para 46.400
toneladas em 2012.
A produção de ovos para consumo na União Europeia (UE) tem vindo a
aumentar, cerca de 2,8 por cento e os especialistas prevêem que esta
tendência continue em 2014 (0,3 por cento).
As previsões apontam para uma diminuição de 1,1 pontos percentuais do
número total de suínos abatidos em 2013 em comparação com 2012. No
entanto, os especialistas prevêem que esta tendência de queda será
revertida em 2014, com ligeiros aumentos de 0,2 e 0,5 pontos no
primeiro e segundo trimestres, respectivamente. Previsão oposta à do
sector de ovinos, no qual tudo aponta para uma diminuição da produção
e consumo constante a longo prazo.
A produção de carne bovina em toneladas caiu cerca de quatro por
cento, impulsionada por uma forte queda nas vacas (-6,7 por cento),
novilhas (-5,1 por cento) e vitelos (-8,2 por cento) nos principais
países produtores, como França, Itália e Holanda.
No sector leiteiro, a procura mundial e europeia é estável e espera-se
uma boa campanha na UE, tendo alguns países já ultrapassado a suas
quotas.
Fonte: CONFAGRI
http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48122.aspx
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