quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Fruut e ‘Heróis da Fruta’ levam fruta desidratada a 80 escolas

Fruta Desidratada

por Ana Rita Costa- 16 Fevereiro, 2016

Uma parceria entre a Fruut e o projeto 'Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável', da APCOI – Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil, vai levar embalagens de fruta desidratada aos alunos de cerca de 80 escolas nacionais.

Numa nota enviada às redações, a marca de snacks de fruta desidratada conta que se associou ao projeto que promove a saúde alimentar entre as crianças e as suas famílias. Com esta parceria, o objetivo é que as escolas inscritas participem num desafio extra que lhes permitirá ganhar prémios como embalagens de fruta desidratada e uma visita de estudo ao pomar e à fábrica da Fruut para as duas escolas vencedoras.

"Assim, além de combater o desperdício alimentar com o reaproveitamento de frutas que iriam para o lixo, a marca portuguesa de fruta desidratada acredita que esta ligação ao projeto Heróis da Fruta vai reforçar o seu compromisso de melhorar os hábitos alimentares das crianças portuguesas, proporcionando-lhes uma forma divertida e cómoda de transportar a sua porção diária de fruta para o lanche escolar", conta a Fruut.

Filipe Simões, Diretor Executivo da Frueat, empresa responsável pela marca, sublinha que "a Fruut pretende com esta parceria posicionar-se na linha da frente no combate aos maus hábitos alimentares, procurando assim defender a saúde das crianças, sem demagogia ou slogans bonitos de marketing, mas com gestos. Os nossos snacks são 100% naturais e para nós faz todo o sentido juntarmo-nos a este projeto de sucesso que se concretiza diariamente nas escolas portuguesas. Sim, porque este é um combate diário, sem tréguas, que se desenrola em cada rua e em cada casa. E estamos juntos com a APCOI nessa caminhada".

Já Mário Silva, presidente da APCOI – Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil e mentor do projeto 'Heróis da Fruta' assinala que "esta é uma parceria especial para nós, porque os produtos da marca Fruut vão ao encontro de um objetivo comum defendido pelos Heróis da Fruta: estimular o consumo de opções saudáveis para o lanche das crianças, em alternativa aos habituais snacks salgados e açucarados. Estamos muito felizes por receber a Fruut como parceiro do projeto Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável".

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Instituto da Vinha e do Vinho entrega 7,5 M€ no âmbito do programa de apoio ao setor do vinho


por Ana Rita Costa- 15 Fevereiro, 2016

Há novos apoios para a promoção de vinhos

Foram aprovadas um total de 61 candidaturas às medidas de Promoção de Vinhos em Mercados de Países Terceiros no âmbito do Programa de Apoio Nacional 2014/2015, que envolve verbas na ordem dos 7,5 milhões de euros em investimento, 3,6 milhões de euros dos quais são apoios comunitários e aos quais correspondem 455 mil euros de uma contrapartida nacional.

Numa nota enviada às redações, o Ministério da Agricultura explica que "destas 61 candidaturas, 55 foram apresentadas por empresas e cinco por associações. Entre empresas e associações, o investimento dos empresários representa dois terços do total (cerca de 5 milhões de euros), a que correspondem 2,5 milhões de euros de investimento das associações empresariais".

Os mercados nos quais os empresários mais se concentraram foram os Estados Unidos da América, o Brasil e a Suíça, com muitas candidaturas a dividirem-se por estes territórios, mas a despesa vai repartir-se pelos Estados Unidos da América, Brasil e China, mercado no qual a aposta é menor em número de candidaturas, mas mais forte em termos de investimento.

Em processo de assinatura dos termos de aceitação estão apenas 59 candidaturas, uma vez que duas delas desistiram depois de terem sido aprovadas, integrando, por isso, a estatística inicial do programa elaborada pelo Instituto da Vinha e do Vinho, entidade responsável pela gestão deste regime de ajudas.

Ministro da Agricultura garante "respostas" para os problemas no Douro


15 DE FEVEREIRO DE 2016

Capoulas Santos diz que há instrumentos que permitem "suavizar e financiar" os impactos do mau tempo junto dos agricultores da região do Douro

Capoulas Santos garante apoio aos agricultores do Douro

O ministro da Agricultura, Capoulas Santos. garantiu esta segunda-feira que os agricultores prejudicados pelo temporal do último fim de semana na região do Douro serão apoiados

Em Bruxelas, o governante falou aos jornalistas para "tranquilizar os agricultores" garantindo que o governo dispõe "no quadro da politica nacional e dos instrumentos financeiros da Politica Agrícola Comum" de "soluções financeiras que permitem, sem encargos adicionais para o Estado português, suavizar e finaciar uma grande parte senão a grande parte dos prejuízos" sofridos.

O ministro anunciou que amanhã vai visitar a região e só então serão decididas as medidas a tomar. Mas assegurou que "respostas haverá seguramente e a curto prazo".

Viticultores do Douro queixam-se de elevados prejuízos

15-02-2016 
 

 
Viticultores do Douro queixaram-se de terem perdido «a principal fonte de rendimento» depois de uma intempérie ter arrastado hectares de vinha e destruído muros, prejuízos que estão a ser avaliados pelos técnicos do Ministério da Agricultura.

A chuva intensa que caiu nos últimos dias provocou diversos desabamentos de terras, quedas de pedras e de muros, aluimentos de estradas e de caminhos um pouco por todo o território dos municípios durienses de Santa Marta de Penaguião, Mesão Frio e Peso da Régua, no distrito de Vila Real.

Técnicos da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) já estão no terreno a fazer um levantamento dos estragos, que serão depois reportados ao Ministério da Agricultura.

Fonte deste organismo disse à agência Lusa que a maior parte das queixas foram reportadas na região do Baixo Corgo. Na freguesia de Fontes, Santa Marta de Penaguião, vários agricultores juntaram-se hoje para observarem os estragos da enxurrada que arrastou parte de um caminho rural, vinhas, oliveiras, campos de batatas.

«Era a nossa sobrevivência. É do que vivo. Agora não sei o que vamos fazer, não temos dinheiro para reparar o que o mau tempo estragou», afirmou Perpétua Cardoso. Esta agricultora de 65 anos explicou que a chuva intensa «arrasou os campos». «As vinhas nem se veem, nem cepas, nem pedras, nem arames, nem nada. Tinha uma vinha nova e também nem se veem os enxertos, ficou tudo arrasado», salientou.

Adelino Silva, 60 anos, fala também «num prejuízo grande» nas suas propriedades. «Perdi mais de metade da vinha, os campos de batatas, de tudo», salientou. O agricultor explicou que «a água acumulou junto a um caminho rural e depois acabou por provocar uma enxurrada que desceu toda a encosta».

Com 51 anos, José Manuel garantiu que nunca viu nada assim. «Era tanta água que começou a desabar tudo por aí abaixo e levou tudo o que apanhou pela frente. Foi um caos mesmo», contou.

Ilda Silva, 52 anos, disse que perdeu os acessos às vinhas, ficou sem os patamares que fez de novo há pouco tempo e que, agora, não tem dinheiro para recuperar os prejuízos. "Não tenho seguro, não tenho dinheiro para nada e vivo disto».

Os viticultores esperam agora que o ministro da Agricultura «dê uma ajuda». «Estamos em pleno Douro, numa região onde a principal fonte de rendimento é a agricultura. Estão a reconverter vinhas, a investir e veem o seu trabalho de anos ser agora destruído em espaço de segundos. Isto é preocupante porque mexe com a economia da freguesia e das pessoas que só possuem esta fonte de rendimento, que é a vinha», salientou o presidente da Junta de Fontes, Hugo Sequeira.

O autarca espera que o Ministério da Agricultura possa «dar uma resposta» às preocupações destas pessoas e conseguir «alguma ajuda para minimizar os estragos e os problemas».

Fonte: Lusa

Florestas: Governo quer recuperar 150 mil hectares de floresta em duas legislaturas



 10 Fevereiro 2016, quarta-feira 

Realizou-se esta quarta-feira, dia 10 de fevereiro, a primeira reunião do Conselho Florestal Nacional (CNF).
Criado através do DL nº 29/2015, de 10 de fevereiro, o CNF deverá reunir anualmente.
Trata-se de um órgão de consulta na área das florestas que reúne todas as entidades públicas e privadas que interagem no setor florestal.
Com o objetivo de cumprir a disposição legal que determina a reunião anual deste órgão, o Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Amândio Torres, decidiu reunir o CFN precisamente no primeiro aniversário do diploma legal que o instituiu, dando a este momento um caráter simbólico, adianta o gabinete do secretário de Estado, em comunicado.
Amândio Torres sublinha que «a prioridade que este Governo atribui à recuperação da Floresta», prioridade essa da qual se considera porta-voz, «levou ao estabelecimento do objetivo de recuperar 150 mil hectares de floresta nacional no espaço de duas legislaturas».
O CFN funciona junto do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e «poderá vir a revelar-se como um instrumento fundamental no envolvimento dos diferentes agentes, serviços e organismos da administração pública, das estruturas de produtores da indústria e de outros agentes do setor, nomeadamente em matéria de defesa da floresta, de prevenção de incêndios, bem como da caça e da pesca nas águas interiores. Deverá igualmente funcionar como auxiliar na definição das políticas e estratégias nacionais para a floresta e para os recursos associados da caça e da pesca nas águas interiores», esclarece a tutela.
O ICNF, enquanto autoridade florestal nacional, tem por missão acompanhar e assegurar a execução das políticas das florestas, visando a conservação, a utilização sustentável, a valorização, a fruição e o reconhecimento público do património natural, promovendo o desenvolvimento sustentável dos espaços florestais e dos recursos associados.
Além disso visa fomentar a competitividade das fileiras florestais e assegurar a prevenção estrutural no quadro do planeamento e da atuação concertados no domínio da defesa da floresta e dos recursos cinegéticos e aquícolas e outros diretamente associados às atividades silvícolas.

Bolsa de Terras é uma «iniciativa positiva com resultados modestos», diz ministro



 15 Fevereiro 2016, segunda-feira  Hortofruticultura & FloriculturaAgricultura

Apesar de entender que a Bolsa de Terras ficou longe de cumprir os objetivos, Capoulas Santos não vai abandonar a medida implementada pelo anterior Governo, mas a Bolsa vai deixar de incluir património do Estado.
bolsa de terras
Capoulas Santos diz que a Bolsa Nacional de Terras criada pelo anterior Governo é uma «iniciativa positiva» que tenciona manter.
Mesmo que, na opinião do Ministro da Agricultura, os resultados sejam «francamente modestos. Terão sido colocados na Bolsa de Terras cerca de 16 mil hectares, dos quais apenas 3 mil terão sido objeto de contrato. O que é uma área muito pequena para dois anos de atividade».
Para melhorar os resultados, o Ministro da Agricultura diz que vai retirar da Bolsa de Terras as propriedades do Estado. Na Bolsa passará a estar apenas património privado. Com o património fundiário público o governo vai criar um Banco de Terras.
Nesta altura o levantamento ainda não está concluído. Capoulas Santos acredita que a medida poderá ser aprovada em Conselho de Ministros dentro de 3 ou 4 meses. Para financiar a compra de novo património vai nascer um Fundo de Mobilização de Terras.
O titular da pasta da Agricultura explica que «com as receitas obtidas através da venda e do arrendamento poderá ser adquirido novo património que se volta a arrendar, a instalar novas pessoas. Este Fundo terá uma disponibilidade financeira permanente para esse efeito. Não está dependente de vicissitudes de Orçamentos de Estado».
A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) considera que a Bolsa de Terras não deve ser interrompida. O Presidente da Confederação, João Machado, admite que se poderia ter feito mais alguma coisa para que os resultados fossem melhores, mas lembra que iniciativas como esta precisam de tempo.
Para o responsável, o importante é que os terrenos públicos estejam disponíveis. Se ficam na Bolsa ou passam a integrar o Banco de Terras, como o Governo vai fazer para a CAP é igual.
Já a Confederação Nacional da Agricultura diz que, se há terras do Estado disponíveis, isso só demonstra incompetência dos sucessivos governos. 
Fonte: TSF

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

António Costa diz que legislação relativa a OGM será cumprida


Actualizado em 12 de Fevereiro, às 14:13
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António Costa, Legislação, OGM
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 O primeiro-ministro disse hoje que a legislação comunitária relativa a Organismos Geneticamente Modificados (OGM) será cumprida e lembrou que há um reforço de verbas para garantir a execução do programa comunitário PDR2020.

"Relativamente aos OGM cumprimos e faremos cumprir a legislação comunitária", afirmou o chefe do executivo socialista, António Costa, em resposta à intervenção do deputado André Silva do PAN - Pessoas, Animais, Natureza no debate quinzenal na Assembleia da República.

António Costa disse ainda que no Orçamento do Estado para 2016 foi feito um "esforço acrescido" de reforço de verbas do ministério da Agricultura em 25 milhões de euros para assegurar a execução do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020.

A este propósito, António Costa criticou a "forma habilidosa" como anterior Governo PSD/CDS-PP concentrou em 2015 "toda a execução que dispensava contrapartida nacional", o que aliviou a despesa do Orçamento desse ano, mas acabou por penalizar os Orçamentos dos anos seguintes, "passando a despesa para os outros".

Na sua intervenção, o deputado André Silva acusou o anterior Governo de ter criado um buraco financeiro de 200 milhões de euros no ministério da Agricultura e de ter "omitido" na portaria que regula o PDR2020 a proibição de apoios às OGM, particularmente o caso milho transgénico de regadio.

Apontando vários problemas associados a essa "deliberada omissão", o deputado do PAN considerou que desta forma se está a "financiar a empresa Monsanto", com os contribuintes "a suportar a poderosa e perniciosa indústria mundial dos transgénicos", ao mesmo tempo que se prejudica os pequenos agricultores e todos os que pretendem fazer agricultura biológica.

"Faltam verbas este ano para os apoios às candidaturas do PDR2020 pois foram comprometidas nos grandes projectos de milho transgénico de regadio", acusou, questionando António Costa sobre se será "reposta a justiça e a ética no regime de aplicação do programa, no sentido dos montantes dos apoios para áreas de produção cultivadas com organismos geneticamente modificados (OGM) voltarem a ser de valor nulo".

Agricultura. Menos dinheiro e prioridade para fundos comunitários


5/2/2016, 21:03
Orçamento da Agricultura desce 7,5% face a 2015. Maior diminuição está na requalificação das empresas do Estado. Ambiente vai ter mais dinheiro mas também mais obrigações.

Com a requalificação das empresas do Estado e fim de alguns projetos a elas associados, o Ministério da Agricultura perde dinheiro face a 2015, mas uma das prioridades continua a ser a utilização eficaz dos fundos comunitários. Mais emprego na agricultura, aumento das exportações e aumento da produção agrícola são outras prioridades para o próximo ano. No Ambiente, há a transferência de um montante até 4,5 milhões de euros do Fundo Português de Carbono para a redução de emissões de gases com efeito de estufa, na agricultura e florestas.

Um dos exemplos presentes no relatório que ilustra a diminuição de 111 milhões de euros na Agricultura, especificamente nas empresas do Estado neste setor que foram requalificadas, é a EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestrutura do Alqueva, cujo projeto vai sofrer diminuição de financiamento comunitário. O Ministério da Agricultura fica assim com um orçamento de 942,2 milhões de euros.

Outra proposta do Governo é travar "o declínio da floresta portuguesa" e a recuperação da área florestal a um ritmo de 20 mil hectares por ano nos próximos oito anos. Uma medida reforçada pela transferência de dinheiros do Fundo Florestal Permanente para o orçamento do Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, IP (IFAP, IP) até ao montante de 17 milhões de euros, com vista a apoio a projetos de investimento florestal. Os maiores objetivos deste ministério estão ligados à coesão dos territórios rurais e à implementação de estratégias de desenvolvimento local.

O Ambiente aumenta o seu orçamento em 26,8% ficando com 360,3 milhões de euros. Este ministério perdeu com António Costa a pasta da Energia, mas ganhou os transportes urbanos e a reabilitação urbana. O Governo prevê, para 2016, a transferência de um montante até 4,5 milhões de euros do Fundo Português de Carbono, para sequestro de carbono e redução de emissões de gases com efeito de estufa, na agricultura e florestas.

A proposta de Orçamento do Estado para 2016, hoje entregue pelo Governo à Assembleia da República, refere a "transferência de receitas próprias do Fundo Português de Carbono, até ao limite de 4.500.000 euros, para aplicação no PDR 2020 [Plano de Desenvolvimento Rural], em projetos agrícolas e florestais que contribuam para o sequestro de carbono e redução de emissões de gases com efeito de estufa".

A proposta do Executivo de António Costa refere que a transferência de receitas do Fundo Português de Carbono será efetuada "nos termos a definir por despacho dos membros do Governo, responsáveis pelas áreas das Finanças, Ambiente e Agricultura". Fica também autorizada a transferência de receitas do Fundo Português de Carbono, até 500 mil euros, para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), visando a aplicação em atividades de cooperação na área das alterações climáticas com aqueles Estados.

Quer ver para onde vão mais 103 milhões do Portugal 2020?


por Notícias de Coimbra Janeiro 27, 2016

Os 29 Grupos de Ação Local (GAL) da Região Centro, reconhecidos formalmente por uma comissão de avaliação, têm 103,5 milhões de euros de fundos europeus para concretizar as respetivas Estratégias de Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC).

ANA ABRUNHOSA

Segundo a CCDRC, dos 103,5 milhões de euros, 43 milhões de euros foram atribuídos pelo Programa Centro 2020, 51,6 milhões de euros foram atribuídos Programa de Desenvolvimento Rural (PDR 2020) e 8,9 milhões de euros pelo Programa Operacional Mar 2020.

Os Grupos de Ação Local rurais vão apoiar, por via dos fundos disponibilizados pelo PDR 2020, pequenos investimentos nas explorações agrícolas e na transformação e comercialização das suas produções, na diversificação de atividades na exploração, na criação de cadeias curtas e mercados locais, na promoção de produtos de qualidade locais e na renovação de aldeias em territórios rurais.

Os Grupos de Ação Local costeiros vão apoiar, através dos fundos do MAR 2020, o reforço da competitividade da pesca, o desenvolvimento do turismo em espaço aquático, a promoção de produtos locais de qualidade, a criação de circuitos curtos de bens alimentares e mercados locais e a preservação, conservação e valorização dos elementos patrimoniais, recursos naturais e paisagísticos.

Quer os GAL rurais quer os GAL costeiros, com os fundos disponibilizados pelo Centro 2020, irão apoiar a criação do próprio emprego ou empresa por desempregados ou inativos que pretendam voltar ao mercado de trabalho e o investimento para a expansão de pequenas e microempresas existentes de base local ou para a criação de novas empresas e pequenos negócios, designadamente na área da valorização e exploração de recursos endógenos, do artesanato e da economia verde, que sejam geradores de novos empregos, além da conservação, proteção, promoção e desenvolvimento do património natural e cultural.

DLBC RURAIS

PARCERIA TOTAL
PINHAIS DO ZÊZERE – ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO 2.116.750,00
TAGUS – ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO RIBATEJO INTERIOR 3.360.805,83
PINHAL MAIOR – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DO PINHAL INTERIOR SUL 3.875.344,77
TERRAS DE SICÓ – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO 4.153.877,22
A. D. D. – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DO DÃO 3.644.896,87
ADRIMAG – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO RURAL INTEGRADO DAS SERRAS DE MONTEMURO, ARADA E GRALHEIRA 3.762.821,80
ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DÃO LAFÕES E ALTO PAIVA 4.346.131,18
LEADER OESTE – ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO RURAL (ALTO OESTE) 3.763.292,77
LEADER OESTE – ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO RURAL (BAIXO OESTE) 3.994.939,53
ADERES – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO RURAL ESTRELA SUL 2.853.822,99
ADAE – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DA ALTA ESTREMADURA 3.564.269,61
DUECEIRA – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DO CEIRA E DUEÇA 2.809.779,93
ADIBER – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DA BEIRRA SERRA 3.460.378,88
AD ELO – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL DA BAIRRADA E MONDEGO 4.282.941,07
ADRUSE – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO RURAL DA SERRA DA ESTRELA 3.715.728,48
RAIA HISTÓRICA – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE DA BEIRA 4.320.208,54
ADIRN-ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO RIBATEJO NORTE 4.181.248,67
ADRACES-ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA RAIA CENTRO-SUL 5.096.152,99
RUDE-ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO RURAL 3.703.355,29
PRÓ-RAIA – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DA RAIA CENTRO NORTE 3.751.299,78
COIMBRAMAISFUTURO – CMF – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL DE COIMBRA 3.129.652,45
ADICES – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL 4.177.157,70
ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL DO DISTRITO DE AVEIRO (AVEIRO SUL) 3.503.275,87
ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL DO DISTRITO DE AVEIRO (NORTE) 3.444.051,27
TOTAL 89.012.183,49
DLBC COSTEIROS

PARCERIA TOTAL
AD ELO – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO LOCAL DA BAIRRADA E MONDEGO 3.092.242,73
ADEPE – ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DE PENICHE 3.115.793,00
ECOMAR 1.967.884,00
COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DA REGIÃO DE AVEIRO 3.972.404,51
ADAE – ASSOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DA ALTA ESTREMADURA 2.399.471,04
TOTAL 14.547.795,28

Fundo de carbono pode destinar até 4,5 milhões para florestas

O Governo prevê, para 2016, a transferência de um montante até 4,5 milhões de euros do Fundo Português de Carbono, para sequestro de carbono e redução de emissões de gases com efeito de estufa, na agricultura e florestas.

20:36 - 05/02/16
POR LUSA
   
A proposta de Orçamento do Estado para 2016, hoje entregue pelo Governo à Assembleia da República, refere a "transferência de receitas próprias do Fundo Português de Carbono, até ao limite de 4.500.000 euros, para aplicação no PDR 2020 [Plano de Desenvolvimento Rural], em projetos agrícolas e florestais que contribuam para o sequestro de carbono e redução de emissões de gases com efeito de estufa".


A redução de emissões de gases com efeito de estufa foi o principal objetivo da conferência para o Clima da ONU, que decorreu no início de dezembro de 2015, em Paris, e conseguiu reunir o apoio de 196 países à volta da aposta, em políticas de baixo carbono, a aplicar em vários setores, como energia ou transportes.

Através da captação de carbono, as florestas desempenham um papel importante na redução dos gases com efeito de estufa na atmosfera, principais responsáveis pelas alterações climáticas, que tornam mais frequentes fenómenos extremos, como secas ou precipitação elevada, em curtos períodos de tempo, levando a inundações.

A proposta do executivo de António Costa refere que a transferência de receitas do Fundo Português de Carbono será efetuada "nos termos a definir por despacho dos membros do Governo, responsáveis pelas áreas das Finanças, Ambiente e Agricultura".

Fica também autorizada a transferência de receitas do Fundo Português de Carbono, até 500 mil euros, para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), visando a aplicação em atividades de cooperação na área das alterações climáticas com aqueles Estados, mediante um protocolo que será estabelecido entre a Agência Portuguesa do Ambiente e aquela entidade.

No âmbito das Nações Unidas, os países, como Portugal, neste caso integrado na União Europeia, também se comprometeram a ajudar as nações menos desenvolvidas, nos seus esforços de reduzir emissões e a concretizar medidas de adaptação às alterações climáticas.


Douro mobiliza máquinas e operacionais para limpar estragos do mau tempo


Ontem
Dezenas de bombeiros e funcionários municipais estão, este domingo, a proceder a operações de limpeza e desobstrução de vias em Mesão Frio, Peso da Régua e Santa Marta de Penaguião, onde o mau tempo provocou avultados prejuízos.
 

PAULO JORGE MAGALHÃES / GLOBAL IMAGENS

"É tanta coisa que eu nem sei fazer um balanço a isto, já que são tantas as derrocadas, tantos os muros caídos, tantas estradas. Neste momento ainda temos algumas zonas isoladas. Estamos a tentar voltar à normalidade, mas está complicado", afirmou à agência Lusa o presidente da Câmara de Mesão Frio, Alberto Pereira.

A zona sul do distrito de Vila Real foi atingida este fim de semana pela chuva intensa e vento fortes que estão a provocar estragos nestas regiões do Douro vinhateiro, de socalcos e de encostas acentuadas.

Alberto Pereira referiu que tem no terreno, "há mais de 72 horas", uma equipa permanente de oito homens, três máquinas e duas carrinhas, que estão a resolver os casos mais graves.

O autarca alertou para "uma situação muito preocupante" e disse que, entre domingo e segunda-feira, os técnicos irão fazer um "levantamento exaustivo" dos prejuízos. Adiantou, no entanto, que pondera "pedir ajuda ao Governo para enfrentar esta calamidade".

Salientou, ainda, que esta situação "vai complicar a já problemática situação financeira do município". "Não sei como vou dar resposta a isto tudo a partir de segunda-feira", desabafou.

Ao lado, no Peso da Régua, são cerca de três dezenas de pessoas, entre bombeiros e serviços municipais de proteção civil, que estão envolvidos nas operações de limpeza.

"Temos ainda muitas situações para resolver. Parou de chover mas continuam as inundações de garagens, derrocadas, deslizamentos de terras para as estradas, temos muita coisa bloqueada ainda", salientou o responsável pela proteção civil municipal, Manuel Saraiva.

Neste concelho, duas habitações foram afetadas por derrocadas, pelo que foi necessário proceder ao realojamento das famílias.

Uma das situações, que aconteceu na ribeira do Rodo, Godim, os peritos da autarquia vão proceder na segunda-feira à verificação das condições de habitabilidade desta casa onde vive um casal com duas filhas menores.

"O que sabemos é que está muita coisa estragada mas não temos condições ainda para fazer levantamentos dos prejuízos. Agora é só tentar resolver e minimizar os prejuízos e os desconfortos das pessoas. Levantamentos só a partir de segunda-feira", frisou Manuel Saraiva.

Em Santa Marta de Penaguião, o presidente da Câmara descreveu à agência Lusa um "cenário impressionante", em que a tromba de água arrastou vários patamares de vinha, principalmente nas localidades de Fontes e Sever, destruindo ainda campos agrícolas, muitos muros, caminhos rurais e estradas municipais.

"Estamos a fazer um levantamento dos estragos mas, entre danos a nível das infraestruturas públicas e dos privados, os prejuízos deverão atingir o meio milhão de euros", afirmou.

Luís Machado disse ainda que uma equipa de cerca de 20 pessoas, entre funcionários da autarquia, bombeiros e privados, estão no terreno a proceder às operações de limpeza e reparação dos danos mais prioritários.

Mais a norte do distrito é a neve que está a afetar concelhos como Vila Real, Montalegre ou Vila Pouca de Aguiar.

Segundo fonte da GNR, as principais estradas do distrito estão transitáveis, aconselhando-se, no entanto, muita precaução.

Os limpa-neves estão no terreno a proceder à limpeza das vias e a espalhar sal.

FAO organiza simpósio: “A função das biotecnologias agrícolas nos sistemas alimentares sustentáveis e a nutrição”

15-02-2016 
 

 
Mais de 400 cientistas, representantes governamentais, da sociedade civil, o sector privado, o mundo académico e das associações e cooperativas de agricultores participaram no simpósio internacional organizado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, "A função das biotecnologias agrícolas nos sistemas alimentares sustentáveis e a nutrição" de 15 a 17 de Fevereiro de 2016.

Esta conferência científica explora como as biotecnologias agrícolas podem beneficiar os agricultores familiares, em particular dos países em desenvolvimento, que necessitam de melhorar os sistemas alimentares e a nutrição enquanto enfrentam os desafios da pobreza, alterações climáticas e crescimento demográfico.

Em vésperas do encontro, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) fez um apelo a nível mundial. Proporcionou ainda o mesmo espaço a todos os actores não estatais, que responderam de acordo com os seus interesses.

«O simpósio é um fórum aberto e neutro onde todo o mundo pode expressar as suas opiniões e preocupações, enquanto exploramos como as realizações de conhecimento e a inovação pode beneficiar os agricultores familiares, os produtores e os consumidores, em especial nos países em desenvolvimento», explicou Marcela Villarreal, directora do departamento da FAO de Associações, Promoção e Desenvolvimento de capacidades.

O encontro centra-se na ampla gama de biotecnologias que pode resultar num aumento de rendimento, melhores qualidades nutricionais e maior produtividade das culturas, gado, peixe e árvores dos quais dependem os sistemas alimentares, a nutrição e os meios de vida dos agricultores familiares. A 16 de Fevereiro terá lugar um segmento ministerial de alto nível. O simpósio, apenar de não ser o seu principal objectivo, também aborda os organismos geneticamente modificados (OGM).

«Convidámos todos os sectores agrícolas de todo o mundo para participar no encontro. Queremos ouvir todos os pontos de vista sobre este tema e acreditamos que têm uma base de participantes sólida e representativa sobre a qual será possível desenvolver a discussão. A FAO tem a obrigação de servir como um fórum neutro par ao debate de forma a ajudar a identificar os benefícios e riscos associados às biotecnologias agrícolas», afirmou Rodrigo Castañeda, chefe de Unidade de Associações da FAO.

Fonte: Agrodigital

DGADR: Plano Estratégico para as Migrações


Roteiro de Atividades Sazonais Agrícolas: http://www.dgadr.mamaot.pt/images/docs/RASA.pdf

Viticultura: nova tecnologia permite servir copos de vinho… sem abrir a garrafa



 15 Fevereiro 2016, segunda-feira  ViticulturaInvestigação

Já imaginou abrir uma garrafa, provar o vinho e voltar a guardá-la, sem comprometer a sua qualidade?

O jornal Dinheiro Vivo mostra que agora é possível, através do Coravin, um sistema que permite servir vinho da garrafa sem nunca retirar a rolha. Considerado pelo crítico de vinhos norte-americano, Robert Parker, "o produto mais transformador e excitante para apreciadores de vinho desenvolvido ou inventado em mais de 30 anos", Coravin estreia-se agora em Portugal com a Heritage Wines.
Pensado e desenvolvido nos EUA, o Coravin permite prolongar a durabilidade do vinho e multiplicar os momentos em que é servido, em particular em restaurantes e wine bars com serviço de vinho a copo. Além disso, o sistema permite também explorar garrafeiras e avaliar o estado de evolução dos vinhos de guarda, decidindo se é ou não o momento certo para os abrir e partilhar.
Mas como funciona o Coravin? O sistema funciona com uma agulha fina e oca que é introduzida na rolha (apenas funciona em cortiça) para chegar ao vinho, sem a danificar. De seguida, a garrafa é pressurizada com Árgon, um gás inerte usado no processo de produção de vinho, que permite que o vinho saia pela agulha substituindo o espaço que este ocupava sem deixar entrar oxigénio (evitando a oxidação). Assim que a agulha é removida, a rolha retoma a sua forma e o vinho restante continua a evoluir naturalmente durante meses ou mesmo anos.
O sistema completo de Coravin já está disponível para venda e tem um custo de 299 euros. A distribuição é exclusiva da Heritage Wines que disponibiliza ainda todos os acessórios complementares, desde recargas de Árgon (cada botija dará para cerca de 15 copos), agulhas, sacos de transporte, entre outros.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Regiões Sul de Portugal e Espanha unem-se em Projeto Europeu de Cooperação


 12 Fevereiro 2016, sexta-feira  Investigação

O Algarve, o Alentejo e a espanhola Huelva uniram-se para captar fundos europeus, numa quantia próxima dos 7.000.000€ (sete milhões de euros) para três projetos de atuação.
As três propostas de projetos de cooperação transfronteiriça Portugal-Espanha lançadas por estas Regiões consistem em três linhas de atuação:
- A economia circular no setor agroalimentar
- O desenvolvimento empresarial através da criação e fortalecimento de PME´s de ambos os territórios
- O desenvolvimento de um laboratório agroalimentar
O programa operacional de financiamento solicitado está vinculado aos Fundos FEDER da União Europeia e enquadra-se dentro da iniciativa "InterReg, Fundos de Cooperação Transfronteiriça Portugal-Espanha 2014-2020", na primeira convocatória de ajuda europeia, que esteve aberta até ao passado dia 22 de janeiro.
Este projeto é liderado pelo Centro Tecnológico espanhol ADESVA, que num comunicado informa que o objetivo deste programa operacional é "impulsionar o desenvolvimento sócio-económico do sudoeste ibérico é o objetivo que se persegue, promovendo as potenciais iniciativas empresariais que se possam impulsionar, baseadas na valorização dos recursos naturais e ambientais. Assim como o desenvolvimento de produtos, serviços e iniciativas empresariais que deem a conhecer e melhorem a comercialização do setor agroalimentar da zona transfronteiriça de atuação luso-espanhola".

Encontro Hollande/Merkel para discutir a crise na agricultura

Fevereiro 05
14:06
2016

O Presidente francês François Hollande e a chanceler alemã Angela Merkel vão encontrar-se, no próximo domingo, dia 7, em Estrasburgo e o tema fulcral da discussão vai ser a crise no sector agrícola.

Este encontro, sobe a forma de um jantar informal de trabalho, foi organizado pelo Presidente do Parlamento Europeu Martin Schulz e deve centrar-se exclusivamente no problema agrícola.

O Presidente Holande recebeu, ontem, o Presidente da FNSEA, Xavier Beulin, que mais uma vez apresentou a situação crítica de muitos sectores da agricultura, com especial destaque para a suinicultura, sendo que no caso francês se estima que a média dos prejuízos por produtor ascenda aos 6.000 euros por semana.

Alertou também para o facto de, a não haver sinais fortes de Bruxelas, será muito difícil de controlar a ira dos agricultores.

Neste jantar, o tema do embargo russo vai ter seguramente especial destaque, uma vez que pode vir a ser a melhor solução para amenizar a crise de vários sectores.

Entretanto, o Ministro francês da agricultura, Stéphane Le Foll, encontrou-se com o seu homólogo holandês, que preside agora ao Conselho de Ministros da Agricultura, para lhe dar conhecimento de uma série de medidas que quer vir a discutir no próximo Conselho de dia 15 de Fevereiro.

Imagem - qna.org.qa

GNR recuperou Vinho do Porto que terá sido roubado à Casa do Douro

LUSA 12/02/2016 - 16:43

A Guarda Nacional Republicana identificou dois homens, sobre os quais já existiam outros processos em curso, suspeitos de roubarem 150 garrafas e 250 litros de Vinho do Porto.

 
A GNR vai prosseguir a investigação para confirmar a origem do vinho. ADRIANO MIRANDA

A GNR anunciou esta sexta-feira a apreensão de 150 garrafas e 250 litros de Vinho do Porto a granel que se suspeita terem sido furtados da Casa do Douro, na Régua, e adiantou ter identificado dois suspeitos.

O tenente-coronel João Morgado, da GNR de Vila Real, disse à Lusa que as apreensões decorreram no âmbito de uma investigação que decorria há alguns meses, após o alerta dado pela Casa do Douro, sediada no Peso da Régua.

O responsável referiu que foram apreendidos 150 garrafas de Vinho do Porto datadas de 1963 e ainda 250 litros de Vinho do Porto a granel, que se encontravam na propriedade de um dos homens que acabou por ser identificado pela GNR.

Foram identificados dois indivíduos, um na casa dos 40 anos e outro com cerca de 50, sobre os quais já existem processos em curso, também relacionados com furtos de vinho.

Os dois homens já estavam sob medidas de coacção, com Termo de Identidade e Residência e apresentações periódicas às forças policiais.

A GNR vai prosseguir a investigação de forma a confirmar a origem do vinho apreendido.

Centro de Competências do Sobreiro - Agenda 3i9



Publicado em quinta, 11 fevereiro 2016 10:05
 

O Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça (CCSC) é um fórum de partilha e articulação de conhecimentos, capacidades e competências, que congrega os agentes económicos envolvidos na fileira da cortiça, produtores e industriais, com os agentes das áreas da investigação, da divulgação e da transferência de conhecimento, potenciando a cooperação e o reforço da qualidade da produção de matéria-prima e dos processos industriais.

De entre os objetivos do CCSC patentes no seu Protocolo de Constituição, destaca-se a elaboração da Agenda Portuguesa de Investigação e Inovação no Sobreiro e na Cortiça – Agenda 3i9 – com a finalidade de potenciar as condições de funcionamento da relação entre os diversos agentes envolvidos na investigação e inovação no sobreiro e na cortiça em Portugal, consensualizando prioridades, identificando meios e recursos disponíveis, estabelecendo metas e procurando resultados que permitam avançar na consolidação de uma fileira mais representativa, mais resiliente, mais equitativa e mais sustentável.

Vinhos Portugueses em destaque na Prowein


10 Fev 2016 < Início < Notícias

Mais de 150 produtores participam no mais relevante certame internacional, que decorre de 13 a 15 março, em Dusseldorf, na Alemanha
A Prowein volta a ser o palco de promoção dos vinhos de Portugal, de 13 a 15 de Março, em Dusseldorf, na Alemanha. 153 produtores marcam presença neste certame de referência internacional, reforçando o conhecimento dos vinhos portugueses junto de relevantes importadores e consumidores internacionais.  
 
No stand dos Vinhos de Portugal serão realizados mais de 20 seminários com oradores internacionais de prestígio, assim como promovida uma zona livre de provas onde ao longo dos três dias do evento serão colocados em degustação mais de 70 vinhos medalhados.
 
Dos três dias de programa de ações de promoção dos Vinhos de Portugal merecem destaque os dois seminários "Blends portugueses originais e dinâmicos" conduzidos por Julia Harding, Master of wine, jornalista e autora, especialista em vinhos portugueses e variedade de castas, nos dias 13 e 14 de Março. Assim como os seminários que abordam a sustentabilidade inovadora dos Vinhos de Portugal associada à diversidade da vinha, promovidos por António R. Graça da PORVID - Associação Portuguesa para a Diversidade da Videira, instituição com papel relevante na preservação das vinhas nacionais.
 
 
Programa
 
Domingo, dia 13 de Março
11h - "A experiência do Turismo do Vinho" por António Roquette, wine Tourism Manager do Esporão   
12h - "Soul Wine Portugal" seleção pessoal de Hendrik Thoma, Master Sommelier e jornalista, especialista em vinhos portugueses
13h - "Variedade da Casta Encruzado e Blend de Vinhos Brancos, com preponderância da casta Encruzado", por David Schwarzwâlder, jornalista e especialista em vinhos portugueses   
14h - "Os vinhos brancos leves de Lisboa", por David Schwarzwâlder
15h - "Espumantes da Bairrada" por Christina Fisher, Sommelier, jornalista e especialista em harmonizações   
16h - "Blends de Portugal originais e dinâmicos", por Julia Harding, Master of Wine, jornalista e autora, especialista em vinhos portuguesas e variedade de castas
17h00 - "Madeira, Diversidade e Individualidade" ministrada por Rubina Vieira, chefe do painel de provas dos Vinhos da Madeira  
18h - "Award Ceremony for Media Award" que será conduzida por Caro Maurer, Master of Wine do Reino Unido retirar da agenda
 
 
Segunda-feira, dia 14 de Março
 
11h - "Atlântico encontra a montanha", por Hendrik Thoma, Master Sommelier e jornalista, especialista em vinhos portugueses  
12h - "Blends portugueses originais e dinâmicos" por Julia Harding, Master of wine, jornalista e autora, especialista em vinhos portugueses e variedade de castas
13h - "Vinhos Brancos de Portugal em encontro com delícias gastronómicas" por Christina Fisher, Sommelier, jornalista, acompanhada pelo chef Patrick Jabs, especialista em harmonizações e crítico de gastronomia    
14h - "Sustentabilidade inovadora dos Vinhos de Portugal - Interrupção da erosão genética e promoção da criação de diversidade" por António R. Graça, enólogo, fundador e diretor da PORVID - Associação Portuguesa para a Diversidade da Videira.     
15h - "Tesouros portugueses escondidos", Sebastian Bordthâuser, Sommelier e crítico de vinhos   
16h - "Vinhos de Famílias - Famílias do Vinho" -  por David Schwarzwâlder, jornalista e especialista de vinhos portugueses
17h - "Moscatel de Setúbal: a joia da coroa da Península de Setúbal", por Joel B Payne, jornalista e membro fundador do Grande Júri Europeu, autor do guia de vinhos alemães.   
18h "Um mundo de diversidade - as nuances dos vinhos portugueses", por Sofia Salvador, Educadora da ViniPortugal.  
 
Terça-feira, dia 15 de Março
 
11h - "Sustentabilidade inovadora dos Vinhos de Portugal - Produção de vinho sustentável baseada na conservação ancestral da diversidade da vinha" por António R. Graça, enólogo, fundador e diretor da PORVID - Associação Portuguesa para a Diversidade da Videira.
12h - " Xisto versus granito - Vinhos portugueses tintos produzidos em magníficos terroirs" por David Schwarzwâlder, jornalista e especialista em vinhos portugueses
13h - "Os vinhos Tintos Elegantes de Lisboa", por David Schwarzwâlder
14h - "Programa de sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo - balanço do trabalho desenvolvido", por João L Barroso, Diretor de Sustentabilidade da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana
15h - "Harmonização de vinhos portugueses com Sushi", por YumiTanable - consultor em vinhos, Wine Educator e escritor     
 
Fonte: Viniportugal

Bruxelas debate financiamento para projetos na agricultura e áreas rurais



 14 Fevereiro 2016, domingo  Política AgrícolaAgricultura


O workshop "oportunidades de financiamento para projetos na agricultura e áreas rurais - o plano de investimento para a Europa" tem lugar a 23 de fevereiro de 2016, no Thon Hotel, em Bruxelas.
mundo rural
Estão previstas as participações do Comissário responsável pela Agricultura e Desenvolvimento Rural, Phil Hogan, representantes dos especialistas do Banco Europeu de Investimento e da Comissão Europeia, bancos nacionais de promoção e promotores de projetos entre outros.
A iniciativa é organizada pela Direção-Geral da Comissão Europeia responsável pela Agricultura e Desenvolvimento Rural (DG AGRI) e conta com o apoio da Rede Europeia de Desenvolvimento Rural Ponto de Contacto (ENRD CP).
O evento é destinado às Autoridades de Gestão do FEADER, Redes Rurais Nacionais, bancos e outras instituições de crédito, Parceria Europeia de Inovação (EIP AGRI), os stakeholders representantes de grupos da sociedade civil, bem como em empresas e organizações setoriais.


GNR incentiva proprietários a limpar terrenos para travar incêndios


12/2/2016, 15:211.251 PARTILHAS
A GNR está implementar em todo o país um plano de fiscalização preventiva para alertar as populações para a limpeza voluntária dos matos junto às habitações e ajudar a travar o flagelo dos incêndios florestais.

A GNR está implementar em todo o país um plano de fiscalização preventiva para alertar as populações para a limpeza voluntária dos matos junto às habitações e ajudar a travar o flagelo dos incêndios florestais.

Quinze militares e oito viaturas do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) e do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) percorreram esta manhã algumas aldeias do concelho de Murça, distrito de Vila Real.

Os militares concentraram-se em Fiolhoso, aquela que é considerada a aldeia mais luxemburguesa de Portugal, isto porque são muitos os que dali emigraram para o Luxemburgo e, depois de uma apresentação na junta de freguesia, espalharam-se pelo terreno.

O guarda Costa e o cabo Rodrigues entraram num dos cafés da aldeia e aproveitaram os clientes para passarem a mensagem de que é preciso limpar os matos à volta das habitações, numa área de 50 metros. "Podem ter árvores, mas estas e o mato rasteiro têm de estar limpos", salientou o cabo Rodrigues.

A chuva intensa que caiu hoje dificultou o contacto com as pessoas na rua, mas é nesta altura, no inverno, que é preciso prevenir para, segundo afirmou à agência Lusa o capitão do GIPS Bruno Antunes, "evitar os incêndios florestais".

"O objetivo é mesmo esse, mitigar ao máximo este flagelo", frisou.

É um trabalho que se repete desde 2013 e que, de acordo com o responsável, está a dar resultados.

"No ano passado, no distrito de Vila Real, nos concelhos onde promovemos estas ações houve uma redução de 40% nas ignições", sublinhou.

Para já identificam-se as situações de infração, sensibilizam-se os proprietários para a limpeza voluntária mas depois, a partir de maio, os militares voltam a passar e aí já são levantados autos de contraordenação.

A grande dificuldade com que os militares se confrontam é identificar os proprietários, uma dificuldade acrescida em localidades como Fiolhoso onde a maioria da população é emigrante e só regressa na altura do verão, o período mais crítico de ocorrência de incêndios.

Mais à frente, na aldeia de Fonte Fria, já na freguesia de Vilares, os guardas pedem ajuda a um casal para tentarem identificar o dono de um terreno, ali ao lado, que precisa de ser limpo. Maria Dulcínia e Américo Correia colaboram prontamente e dizem que estas iniciativas são bem-vindas, até para a segurança da sua própria casa.

O presidente da Junta de Fiolhoso, José Manuel Marcolino, tenta também ajudar os militares mostrando, num mapa, quais são as situações mais preocupantes.

"Aqui há bastantes terrenos muito próximos das habitações e há muitas zonas que não estão limpas e que é preciso limpar", frisou o autarca.

Para José Marcolino, a vinda da GNR à aldeia pode "incutir mais algum receio e medo de serem autuados" o que pode também servir como incentivo a que os populares cumpram a legislação.

Já Carlos Teixeira, ex emigrante, pede à GNR para "não se compadecer com ninguém", considerando que "primeiro ainda se pode dar uma advertência mas depois autuar verdadeiramente".

"Estas ações são boas porque há muitas habitações que estão em risco, portanto se elas estão em risco há que protege-las. Não só as casas como as pessoas. Pode estar uma pessoa a dormir e vir um incêndio de noite e destruir a casa", referiu.

Carlos Teixeira lembrou a floresta, de pinhal e antigos castanheiros, que havia à volta de Fiolhoso, e lamentou que os incêndios tenham destruído "essa fortuna".

Durante a manhã, os militares identificaram 30 situações de infração nas freguesias de Fiolhoso e Vilares.

"Este ano, a GNR em Vila Real propõe-se até ao dia 15 de maio conseguir identificar todas as condições de não conformidade", concluiu o capitão Bruno Antunes.

Em 2015, arderam 68.000 hectares em Portugal, tendo a GNR contabilizado 20.481 ocorrências e 5.864 crimes.

Ministro da Agricultura em Bruxelas para participar no conselho de ministros da agricultura


NOTA DE IMPRENSA

O Ministro da Agricultura participa, na próxima segunda, dia 15, em Bruxelas, na reunião do Conselho de Ministros da Agricultura. Entre outros assuntos, o Conselho vai analisar questões relativas ao Comércio Internacional de Produtos Agrícolas (Mercados de Países Terceiros), o estabelecimento de uma Estratégia Europeia de Investigação Agrícola e uma proposta de criação de uma Plataforma Europeia dedicada ao bem-estar animal. Os trabalhos terão início pelas 10:00H e serão interrompidos entre as 13:30H e as 15:45H, devendo terminar às 18:00H.
No intervalo da reunião, decorrerá um almoço de trabalho à porta fechada, no qual participarão o Comissário Europeu responsável pela Agricultura e os Ministros da Agricultura de todos os Estados-Membros, durante o qual será debatida a situação dos mercados agrícolas, mais concretamente a crise que atravessa os setores da produção de leite e da suinicultura.
O Ministro Capoulas Santos tenciona, mais uma vez, apresentar propostas e apelar à Comissão Europeia no sentido de encontrar soluções que ajudem a atenuar o impacto negativo da crise nos mercados do leite e da carne de porco, uma crise que está a afetar todos os produtores europeus e que, no caso da carne de porco, se deve não só ao embargo económico que vigora para o mercado russo, mas também à epidemia de peste suína africana que levou a Rússia a decretar um embargo sanitário envolvendo os países vizinhos.
À margem do Conselho, terá lugar uma reunião bilateral entre o Ministro da Agricultura português e o seu homólogo esloveno, a pedido deste.
12.02.2016
O GABINETE DE IMPRENSA

IFAP: PEDIDO ÚNICO 2016 - APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS




O período de apresentação das candidaturas ao Pedido Único (PU), para o ano de 2016, decorrerá entre 15 de fevereiro e 16 de maio.

A candidatura ao PU 2016 poderá ser efetuada diretamente pelo Beneficiário na Área Reservada do Portal do IFAP, em O Meu Processo, ou através das Entidades reconhecidas numa das Salas de Atendimento existentes para o efeito.

Para informação detalhada relativamente ao PU, nomeadamente prazos de entrega de outros formulários, consulte a página Pedido Único 2016.

Para esclarecimentos adicionais poderá contactar o IFAP, através do endereço de correio eletrónico ifap@ifap.pt ou ainda pelos restantes canais de atendimento que tem ao seu dispor: Atendimento Presencial, na Rua Fernando Curado Ribeiro, n.º 4G, em Lisboa, Atendimento Eletrónico ou pelo Call Center 217 513 999.

Aprovadas 61 candidaturas no âmbito do programa de apoio nacional ao setor vitivinícola de portugal 2014/2018


NOTA DE IMPRENSA


Foram aprovadas 61 candidaturas às medidas de Promoção de Vinhos em Mercados de Países Terceiros, no âmbito do Programa de Apoio Nacional 2014/2018, envolvendo verbas na ordem dos 7.5 Milhões de Euros em investimento, dos quais 3.6 Milhões de Euros são apoios comunitários, aos quais correspondem uma contrapartida nacional de cerca de 455 mil euros. Destas 61 candidaturas, 55 foram apresentadas por empresas e 5 por associações. Ficou de fora, por não ser elegível, uma candidatura proposta por uma empresa.
Entre empresas e associações, o investimento dos empresários representa dois terços do total (cerca de 5 Milhões de Euros), a que correspondem 2.5 Milhões de Euros de investimento das associações empresariais.
Os mercados nos quais os empresários mais se concentraram foram os Estados Unidos da América, o Brasil e a Suíça, com muitas candidaturas a dividirem-se por estes territórios, mas a despesa vai repartir-se pelos Estados Unidos, Brasil e China, mercado no qual a aposta é menor em número de candidaturas, mas mais forte em termos de investimento.
Em processo de assinatura dos termos de aceitação estão apenas 59 candidaturas, uma vez que 2 delas desistiram depois de terem sido aprovadas, integrando, por isso, a estatística inicial do Programa, elaborada pelo Instituto da Vinha e do Vinho, entidade responsável pela gestão deste regime de ajudas.

12.02.2016

O GABINETE DE IMPRENSA

Agricultores gregos bloqueiam Atenas contra mais impostos


Por Luís Guita12/02 23:30 CET   


Após várias semanas de bloqueio de estradas, a fúria dos agricultores gregos, contra os planos governamentais de aumentar as contribuições para a segurança social, chegou às ruas de Atenas.

Depois dos confrontos violentos durante o dia, com o cair da noite os ânimos acalmaram mas as viaturas e multidão bloquearam as ruas junto do Parlamento.

"Nós não saímos daqui, a menos que o governo retire os seus planos. Os agricultores são a espinha dorsal da economia, é tudo que tenho a dizer," afirmou um agricultor junto do Parlamento grego.

"Assim não conseguimos viver, não podemos sobreviver. Estamos aqui por uma causa nacional. O Estado grego colapsou e nós estamos aqui para tentar colar as peças," declarou um outro agricultor.

Além dos agricultores, vários grupos profissionais estão contra a intenção governamental de aumentar impostos e triplicar as contribuições para a reforma.

"Um ano atrás, os agricultores estavam na linha da frente dos apoiantes do Syriza e os seus votos foram uma ajuda considerável para Alexis Tsipras e o seu partido chegarem ao poder. Mas as marés mudaram e, agora, os agricultores estão entre os mais ferrenhos adversários do Syriza e dos planos governamentais de aumentar as contribuições para a segurança social," esclareceu o correspondente da Euronews.

Por Luís Guita

Desperdício alimentar: Jerónimo Martins premiada



 13 Fevereiro 2016, sábado  IndústriaIndústria alimentar

Aproveitar legumes feios, os chamados de «vegetais não-normalizados», para fazer produtos próprios, tem sido a missão do Pingo Doce.
pingo doce

Uma das ações que contou para o grupo Jerónimo Martins ter sido reconhecido com um prémio Ruban d'Honneur, na categoria de Award for Environmental and Corporate Sustainability, dos European Business Awards 2015/2016, que envolveram mais de 32 mil empresas de 33 países.
Integrada no projeto "Combate ao Desperdício Alimentar em Todas as Frentes", em Portugal, a ação do aproveitamento dos vegetais não-normalizados, antes abandonados nos campos, levou o grupo a desenvolver um processo de compra aos fornecedores para a sua introdução nas receitas da área de negócio de Meal Solutions do Pingo Doce.
Feitas as contas, foram incorporadas mais de 3.400 toneladas destes alimentos nos dois últimos anos. Só nas lojas cash-and-carry do Recheio, mas também na chamada 4.ª gama de vegetais previamente cortados e embalados para saladas e sopas da Marca Própria do Pingo Doce foram vendidas a preços mais baixos mais de 14.300 toneladas destes produtos.
Paralelamente, o grupo promove uma política de doação a instituições de solidariedade social em Portugal de produtos alimentares que, «encontrando-se perto do fim da validade ou que não possam ser comercializados, cumprem todos os critérios de segurança alimentar», refere em comunicado.
Mais, acrescenta a Jerónimo Martins, em 2014 e 2015 este apoio chegou a 600 instituições e representou cerca de 17.500 toneladas de géneros alimentares, o equivalente a mais de 29 milhões de euros. Agora, o grupo foi distinguido entre 678 empresas nacionais, por um painel de jurados constituído por líderes políticos, empresariais, académicos bem como por empreendedores, «num prémio que considera as operações de negócio num contexto social, cultural e económico», segundo sua definição.
Fonte: Dinheiro Vivo

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Governo autoriza abate de mais de 14 mil árvores no Tua para obras da barragem


Lusa 11 Fev, 2016, 17:57 | Economia

O Governo autorizou o abate de mais de 14 mil árvores na zona do Tua para a segunda fase da construção da barragem nesta zona de Trás-os-Montes, invocando a utilidade pública da obra e impondo condicionantes.

O despacho conjunto dos secretários de Estado da Energia e das Florestas e do Desenvolvimento Regional do publicado hoje em Diário da República e aprova, para a execução da segunda fase da obra do Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua o abate de 1.484 sobreiros adultos e 643 jovens e 9.922 azinheiras adultas e 2026 jovens.

O despacho declara a "utilidade pública, com caráter de urgência, da expropriação das percelas de terreno necessárias à implementação da obra" e contempla o abate em 111 hectares de povoamentos e pequenos núcleos daquelas espécies, sendo que a autorização é condicionada.

A empresa concessionária da barragem, a EDP, fica obrigada ao cumprimento de medidas compensatórias como a arborização com novos sobreiros e azinheiras de 146 hectares.

A elétrica nacional deverá, de acordo ainda com as condições, comprometer-se a "estabelecer, para o efeito, contrato de comodato ou de natureza jurídica equivalente" com os afetados "existindo a concordância

dos representantes dos compartes eleitos e em funções nas áreas dos perímetros florestais".

O Governo justifica a autorização do abate de árvores, que já aconteceu também me fases anteriores da obra com o facto da localização da barragem ter sido a escolhida em sede de Avaliação de Impacte Ambiental e ter merecido Declaração de Impacte Ambiental Favorável Condicionada.

A barragem de Foz Tua começou a ser executada há cinco anos, em 2011, encontra-se em fase de conclusão entre os concelhos de Carrazeda de Ansiães (Bragança) e Alijó (Vila Real) e faz parte do Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico.

A empresa perspetiva que a albufeira comece a encher durante este ano de 2016.

Continente apresenta nova linha de comunicação de Frescos



"A NATUREZA TEM A NOSSA MARCA"

Com trinta anos de experiência no setor do retalho alimentar e uma forte ligação à produção nacional, o Continente apresenta hoje uma nova linha de comunicação de Frescos, assente na origem, autenticidade, sabor e qualidade dos produtos.

Sob o mote "A natureza tem a nossa marca", a nova campanha de promoção de frescos reflete a preocupação já histórica do Continente em disponibilizar produtos portugueses, de qualidade, ao melhor preço. Este novo conceito fica bem patente no filme publicitário e nas criatividades gráficas, que têm como personagens principais as melhores frutas, legumes, a carne e o peixe genuinamente frescos. No campo, na terra e no mar, os produtores de hoje compreendem e reinventam tradições, aliando-as à inovação, para oferecer produtos mais autênticos ao consumidor que, por sua vez, está a revolucionar os seus hábitos e estilo de vida, e exige produtos cada vez mais frescos e saudáveis.

O Continente integra esta revolução deste 1998, com o Clube de Produtores Continente. O objetivo é continuar a oferecer aos portugueses produtos frescos sustentáveis, saborosos, saudáveis, sem descurar o ambiente.

Por outro lado, esta nova linha de comunicação está alinhada com a promoção do combate ao desperdício alimentar, valorizando a autenticidade e qualidade dos produtos. Este esforço é reforçado através da doação contínua de excedentes alimentares a instituições em necessidade, próximas das lojas Continente e em todo o país.

De acordo com Paulo Veiga, Diretor de Marketing da Sonae MC, "O reforço na comunicação dos frescos, o coração das lojas Continente, demonstra o nosso compromisso em estimular e apoiar a nova geração de produtores, respondendo simultaneamente às necessidades de uma nova geração de clientes. É objetivo do Continente fortalecer o seu papel de elo de ligação entre o produtor e o consumidor final, dando a conhecer a origem, qualidade e autenticidade dos produtos, estimular estilos de vida saudáveis e promover a sustentabilidade ambiental e alimentar, junto dos portugueses."
 

Com assinatura da Fuel, a nova linha de comunicação vem reforçar o posicionamento do Continente, enquanto parceiro de confiança dos portugueses, reafirmando o seu compromisso no apoio à produção nacional e na oferta dos produtos mais frescos e saborosos, aos preços mais justos, quer para produtores, quer para consumidores.

Mercado de Agricultores da CAP regressa a Lisboa


 12 Fevereiro 2016, sexta-feira

O "CAP - Mercado de Agricultores", organizado pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), na sequência de um protocolo com a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, já tem datas e local para as edições de 2016.
mercado cap
A próxima edição do evento tem data marcada para os dias 19, 20 e 21 de fevereiro, na Praça da Figueira, adianta a CAP, em comunicado. 
O Mercado acontecerá uma vez por mês, na Praça da Figueira, «não só por ser um dos principais pontos turísticos de maior tráfego na Baixa de Lisboa, mas também por ter sido aqui que, em 1855, foi construído o principal mercado coberto da cidade, entretanto demolido na década de 50 do século passado», esclarece a CAP. 
Para Luis Mira, secretário-geral da CAP, «é importante que os Mercados se realizem em espaços emblemáticos da capital com uma grande concentração de residentes e turistas, que consigam contar aos visitantes um pouco da história que guardam e que convivam em harmonia com uma imagem moderna e apelativa, consentânea com uma agricultura moderna, inovadora e focada no futuro». 
A primeira edição do "CAP - Mercado de Agricultores", inaugurada pelo Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos, em dezembro de 2015, decorreu na Praça dos Restauradores, e contou com a participação de 30 empresas de todo o país. 
O objetivo da iniciativa passa por fazer chegar ao grande público «o melhor que a terra nos dá", contribuindo para a divulgação, estímulo e sustentabilidade de produções tradicionais que, muitas vezes, pela sua reduzida dimensão, têm dificuldade em penetrar no circuito comercial das grandes redes de distribuição».
O Mercado de Agricultores conta com o patrocínio do BPI e o apoio institucional da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior. 
Agenda 2016 - CAP Mercado de Agricultores - Praça da Figueira

19, 20 e 21 de fevereiro de 2016
11, 12 e 13 de março de 2016
8, 9 e 10 de abril de 2016
6, 7 e 8 de maio de 2016
10, 11 e 12 de junho de 2016
8, 9 e 10 de julho de 2016
12, 13 e 14 de agosto de 2016
9, 10 e 11 de setembro de 2016
7, 8 e 9 de outubro de 2016
11, 12 e 13 de novembro de 2016
8, 9, 10 e 11 de dezembro de 2016

OGM’s: Governo garante que legislação será cumprida

 12 Fevereiro 2016, sexta-feira

O primeiro-ministro, António Costa, garante que a legislação comunitária relativa a Organismos Geneticamente Modificados (OGM's) será cumprida e lembrou que há um reforço de verbas para garantir a execução do programa comunitário, Programa de Desenvolvimento Rural (PDR2020).
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Acrescentou ainda, que no Orçamento do Estado para 2016 foi feito um esforço acrescido de reforço de verbas do Ministério da Agricultura em 25 milhões de euros para assegurar a execução do PDR2020.
António Costa criticou ainda a «forma habilidosa» como anterior Governo PSD/CDS-PP concentrou em 2015 toda a execução que dispensava contrapartida nacional, o que aliviou a despesa do Orçamento desse ano, mas acabou por penalizar os Orçamentos dos anos seguintes, passando a despesa para outros.
O deputado do PAN, André Silva, na sua intervenção, acusou o anterior Governo de ter criado um buraco financeiro de 200 milhões de euros no Ministério da Agricultura e de ter omitido na portaria que regula o PDR2020 a proibição de apoios aos OGM's, particularmente o caso milho transgénico de regadio.
Considerou que desta forma se está a «financiar a empresa Monsanto», com os contribuintes a suportar a poderosa e perniciosa indústria mundial dos transgénicos, ao mesmo tempo que se prejudica os pequenos agricultores e todos os que pretendem fazer agricultura biológica.
Fonte: Lusa 

Revista de Vinhos distinguiu ‘Os Melhores do Ano 2015’ em cerimónia épica

Perante uma plateia de mais de 1000 pessoas
 


"Nos tempos mais recentes, qualquer balanço do ano no sector dos vinhos corre o risco de se tornar repetitivo. Em 2015, tal como em 2014, tivemos grandes vinhos e muito boa gente a cuidar deles. Foi mais um ano em que as exportações cresceram e novos actores surgiram na frente interna. Nunca é fácil chegar a um consenso sobre quem foi o melhor em cada uma das categorias, mas 2015 deu-nos ainda mais trabalho do que o habitual – há mesmo dois casos em que se determinou a atribuição do prémio "ex-aequo". Mas esta dificuldade na escolha é um bom problema. Porque resulta do nível muito elevado de competência e paixão existentes no nosso mundo do vinho. Para o ano há mais. E melhor, apostamos.", assim começam as páginas que a Revista de Vinhos dedicada aos seus prémios, 'Os Melhores do Ano 2015'.
 
Numa cerimónia épica, perante uma plateia de mais de mil pessoas, a Revista de Vinhos distinguiu ontem 'Os Melhores do Ano 2015', tendo escolhido Sangalhos, na região Centro, para receber o evento deste ano. O produtor bairradino Luís Pato foi agraciado com o prémio de carreira 'Senhor do Vinho', pela sua contribuição na divulgação e afirmação dos vinhos portugueses em todo o mundo e cuja influência no sector foi e continua a ser muito grande. Na 'Gastronomia', com o prémio que leva o nome do saudoso jornalista gastrónomo "David Lopes Ramos", foi distinguido Ljubomir Stanisic, um chefe que nasceu no Leste mas que, desdobrando-se em várias frentes, é um grande divulgador dos produtos e saberes portugueses, sempre com paixão e profundidade. Nota ainda para o facto de, nesta que foi a 19.ª edição, não terem sido dezanove mas 21 os 'Prémios Especiais', com duas das categorias a elegerem vencedores em ex-aequo: Casa Agrícola HMR (sigla de Herdade do Monte da Ribeira) e Quinta Vale D. Maria (da Lemos & Van Zeller) na categoria 'Produtor'; e Adega Mãe e Quinta do Gradil (da Parras Vinhos) como 'Empresa(s) do Ano'.
 
Os já conhecidos como "Óscares do Vinho" distinguiram a Caminhos Cruzados, do Dão, como 'Produtor Revelação'. Igualmente para esta região foram os prémios de melhor 'Organização Vitivinícola', com a Comissão Vitivinícola Regional do Dão a arrecadar este troféu, e melhor 'Campanha Publicitária', atribuída às "Histórias escritas com vinho", criadas pela agência A Transformadora para o produtor Casa da Passarella. Mais a Norte, no Douro, a Gran Cruz levou para casa (ou para a adega!) a estatueta de melhor 'Empresa (Vinhos Generosos)' e o prémio de 'Identidade e Carácter' foi atribuído à Niepoort Vinhos. No que toca à 'Adega Cooperativa', segundo a Revista de Vinhos a que mais se destacou em 2015 foi a da Vidigueira, Cuba e Alvito. Mas este não foi o único prémio por terras do "Cante Alentejano", isto porque é lá que está sediado o 'Melhor Enoturismo de 2015': a Adega Mayor, em Campo Maior, um destino imperdível para amantes de vinho aliado ao turismo. É caso para dizer que em Portugal se está a fazer um trabalho de excelência nos vinhos, de Norte a Sul do país.  
 
Tal como os 'Prémios de Excelência' atribuídos aos 30 melhores néctares nacionais, a revelação dos enólogos do ano é aguardada a cada edição com enorme expectativa e este ano não foi excepção. O facto de em 2015 ter confirmado ser um enólogo polivalente, extraindo qualidade com todos os tipos de uvas, valeu a Bernardo Cabral, enólogo na Companhia das Lezírias, e consultor em vários projectos como Pegos Claros e Bombeira do Guadiana, o título de melhor 'Enólogo'. Já as qualidades técnicas muito apuradas, uma boa memória olfativa e a experiencia no desenho de muitos vinhos excepcionais foram factores que levaram Álvaro van Zeller ao pódio para receber a estatueta prateada com o título 'Enólogo (Vinhos Generosos)'. Também para um grande senhor do mundo do vinho ou, sendo mais preciso, da viticultura, foi o prémio dessa mesma categoria. O eleito foi o "viticólogo" Nuno Magalhães, detentor de uma carreira única, na Universidade e no campo, que faz dele um verdadeiro "Senhor da Vinha".
 
No âmbito vínico, mas do ponto de vista dos estabelecimentos, destaque para a 'Garrafeira' Garage Wines, meca dos vinhos em Matosinhos e propriedade da entusiasta Ivone Ribeiro; para o 'Wine Bar' Grapes & Bite Winehouse, em pleno Bairro Alto lisboeta; e para a Quinta do Saloio, uma 'Loja Gourmet' que já leva quase meio século no Estoril, mas se mantém muito actual. No âmbito gastronómico foram dois os restaurantes distinguidos: O Paparico no Porto e o Dom Joaquim em Évora. Este último numa vertente de 'Cozinha Tradicional Portuguesa'.
 
Antes da entrega dos 'Prémios Especiais' foi tempo de revelar os vinhos que se destacaram ao longo do ano findo. As 183 referências com o título de 'Melhores de Portugal' foram desfilando na tela ao longo do bem servido jantar, seguindo-se a aclamação aos 30 "excelentes" néctares de 2015. Os produtores não saíram da Gala sem levar para casa os diplomas de 'Boa(s) Compra(s)', que este ano foram atribuídos a 765 vinhos de Portugal Continental e ilhas. Os números falam por si e foram significativamente superiores aos de 2014: 169 e 624.

 

Os 'Prémios de Excelência', os melhores entre os melhores, foram distribuídos por um só espumante, o 'Murganheira Távora-Varosa Chardonnay branco 2008'; três brancos, sendo dois deles de Alvarinho e o outro um Dão da Quinta da Pellada; 20 tintos, em que oito são do Douro e igualmente oito são alentejanos; três vinhos do Porto; dois Madeira; e um Moscatel de Setúbal. Os nomes dos produtores – e dos vinhos – são, na sua maioria, sonantes e repetentes nestas andanças. De colheitas bem distintas, os afamados 'Barca Velha' (2004), do Douro, e 'Pêra-Manca' (2011), do Alentejo, estão entre os vencedores. Destaque para o generoso 'Vasques de Carvalho Porto Tawny 40 anos', do produtor com o nome homónimo e que chegou ao mercado precisamente em 2015, embora de uma família com anos de história na produção de néctares do Douro e Porto.

 

Analisando os 'Melhores de Portugal', em que se distinguem os melhores dentro de cada região vinícola, temos o Alentejo à frente com 31 referências, colado ao Douro com 30 néctares eleitos. A Bairrada é a terceira região mais premiada nesta categoria se aos vinhos de consumo juntarmos os espumantes, que elevam de 16 para 26 os galardoados (e mais um, que embora sem DOC ou IGP é produzido pelo bairradino Campolargo). O ano transacto foi de "bons e novos ventos" para o Dão, região que vir nascer a sua Rota dos Vinhos; no contexto do acontecimento da Revista de Vinhos 18 foram aqueles que arrecadaram diplomas nesta categoria. Seguiu-se a região dos Vinhos Verdes com 15 premiados.

 

Revista de Vinhos 'Os Melhores do Ano 2015' :: Prémio de Excelência – Lista dos 30 Vinhos

 

Nome do Vinho
Nome do Produtor
Murganheira Távora-Varosa Espumante Chardonnay branco 2008
Sociedade Agrícola e Comercial do Varosa
Anselmo Mendes Curtimenta Vinho Verde Alvarinho branco 2013
Anselmo Mendes Vinhos
Quinta de Soalheiro Vinho Verde Alvarinho Reserva branco 2014
Vinusoalleirus
Abandonado Douro tinto 2011
Alves de Sousa
Barca Velha Douro tinto 2004
Sogrape Vinhos
Chryseia Douro tinto 2013
Prats & Symington
Legado Douro tinto 2011
Sogrape Vinhos
Quinta do Crasto Vinha da Ponte Douro tinto 2012
Quinta do Crasto
Quinta do Noval Douro tinto 2012
Quinta do Noval
Quinta do Vale Meão Douro tinto 2013
F. Olazabal & Filhos
Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca Douro tinto 2013
Lemos & Van Zeller
Quinta da Alameda Dão Reserva Especial tinto 2012
Alameda de Santar
Quinta da Pellada Primus Dão branco 2013
Quinta da Pellada - Álvaro Castro
Luís Pato Vinha Pan Bairrada tinto 2011
Luís Pato
Quinta das Bágeiras Bairrada Garrafeira tinto 2010
Mário Sérgio Alves Nuno
Palácio da Bacalhôa Reg. Península de Setúbal tinto 2009
Bacalhôa Vinhos de Portugal
Cortes de Cima Reg. Alentejano Reserva tinto 2011
Cortes de Cima
Esporão Private Selection Alentejo Garrafeira tinto 2012
Esporão
J de José de Sousa Reg. Alentejano tinto 2011
José Maria da Fonseca Vinhos
Júlio B. Bastos Reg. Alentejano Alicante Bouschet tinto 2012
Júlio Bastos - Dona Maria
Marmelar Reg. Alentejano tinto 2012
Casa Agrícola HMR
Pêra-Manca Alentejo tinto 2011
Fundação Eugénio de Almeida
Scala Coeli Reg. Alentejano Petit Verdot Reserva tinto 2011
Fundação Eugénio de Almeida
Zambujeiro Reg. Alentejano tinto 2011
Quinta do Zambujeiro
Graham's Porto Colheita 1972
Symington Family Estates
Taylor's Very Old Porto Single Harvest 1966
Taylor Fladgate & Yeatman
Vasques de Carvalho Porto Tawny 40 anos
Vasques de Carvalho
Blandy's Madeira Frasqueira Verdelho 1973
Madeira Wine Company
Ribeiro Real Madeira Malvasia Lote 1 - 20 Anos
Vinhos Barbeito (Madeira)
Bacalhôa Setúbal Moscatel Roxo Superior 2002
Bacalhôa Vinhos de Portugal
 

 
Revista de Vinhos 'Os Melhores do Ano 2015' :: Prémios Especiais
 
Campanha Publicitária :: "Uma história escrita com vinho", criada pela agência A Transformadora para a Casa da Passarella
Restaurante (Cozinha Tradicional Portuguesa) :: Dom Joaquim (Évora)
Restaurante :: O Paparico (Porto)
Prémio de Gastronomia "David Lopes Ramos" :: Ljubomir Stanisic
Loja Gourmet :: Quinta do Saloio (Estoril)
Garrafeira :: Garage Wines (Matosinhos)
Wine Bar :: Grapes & Bites Winehouse (Lisboa)
Enoturismo :: Adega Mayor (Campo Maior)
Organização Vitivinícola :: Comissão Vitivinícola Regional do Dão
Viticultura :: Nuno Magalhães
Adega Cooperativa :: Adega Cooperativa da Vidigueira, Cuba e Alvito (Alentejo)
Produtor Revelação do Ano :: Caminhos Cruzados (Dão)
Produtor (2) :: Casa Agrícola HMR e Quinta Vale D. Maria (Lemos & Van Zeller)
Empresa (Vinhos Generosos) :: Gran Cruz
Empresa (2) :: Adega Mãe e Quinta do Gradil (Parras Vinhos)
Identidade e Carácter :: Niepoort Vinhos
Enólogo Vinhos Generosos :: Álvaro van Zeller
Enólogo :: Bernardo Cabral
Senhor do Vinho :: Luís Pato

Novo regime de organizações de produtores passa a ter valores mínimos de comercialização

12-02-2016 
 

 
O novo regime das organizações de produtores agrícolas, cujo principal objectivo é a concentração da oferta, vai estabelecer valores mínimos para a produção comercializada, segundo uma portaria publicada no Diário da República.

O objectivo é consagrar «valores mais ambiciosos de modo a que as organizações da produção sejam estruturas consequentes na sustentabilidade das unidades produtivas dos seus associados», justifica o diploma.

Transitoriamente, será possível criar por um período máximo de três anos, agrupamentos de produtores com valores inferiores para que possam «adoptar as medidas e instrumentos necessários a garantir a sua evolução no sentido de se converterem em organizações de produtores».

Serão aplicados valores inferiores a determinados tipos de produção como a biológica, integrada, denominação de origem protegida (DOP), indicação geográfica protegida (IGP), especialidade tradicional garantida (ETG), produtos provenientes de sistemas de gestão florestal sustentável e produção animal em regime extensivo.

Se o número de produtores for «significativamente superior ao mínimo exigido» será introduzido um novo factor para majorar o valor da produção comercializada.

A legislação define números mínimos de produtores e valores mínimos para 16 categorias de produções vegetais, 11 sectores da produção animal, dois produtos florestais, bem como os valores que terão de ser observados pelos agrupamentos de produtores transitórios.

Os produtores podem vender 10 por cento do volume da sua produção directamente ao consumidor e comercializar, fora da organização de produtores, «produtos que, pelas suas características não sejam normalmente abrangidos pelas actividades comerciais da organização de produtores a que pertencem.

Outra das novidades do diploma é que o novo regime de reconhecimento das organizações de produtores passa a incluir os produtos da floresta e reforça o papel atribuído ao plano de normalização, tornando-o obrigatório para todos os setores ou produtos abrangidos.

A organização da produção é benéfica para os produtores, optimizando recursos para escoar a produção e assegurando a regularidade e qualidade do abastecimento, reforça a portaria.

O diploma salienta que a falta de dimensão económica das empresas agrícolas e florestais dificulta a redução de custos «designadamente por efeitos das economias de escala» e retira-lhes poder negocial na cadeia de valor «o que se tem reflectido no diferencial verificado entre a evolução dos preços dos bens adquiridos e vendidos».

Fonte: Lusa