sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Estudo sugere que é viável, em termos ambientais, alimentar 9 mil milhões de pessoas em 2050

Filipa Alves (13-01-11)
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O trabalho levado a cabo por investigadores franceses analisou
diferentes cenários de aplicação de medidas de promoção da
sustentabilidade, tendo concluído que os 9 mil milhões de pessoas
estimados para 2050 podem ser alimentados sem o por em causa o
Ambiente.
Cientistas de duas agências estatais francesas (INRA e CIRAD) acabam
de publicar os resultados de um estudo que é optimista em relação ao
crescimento da população, à consequente necessidade de aumentar a
produção de alimento e aos seus impactos no que diz respeito ao
Ambiente.

Com efeito, o trabalho realizado ao longo de 5 anos com recurso à
modelação, concluiu que é possível alimentar os 9 biliões de pessoas
que se estima que a população mundial atingirá em 2050, sem colocar em
causa o mundo que nos rodeia e o seu funcionamento.
Na análise, os investigadores consideraram que um ser humano necessita
de 3000 calorias por dia e simularam a aplicação de diferentes medidas
de salvaguarda do Ambiente na produtividade agrícola, tendo concluído
que, mesmo preservando as florestas ou diminuindo a utilização de
combustíveis fósseis, será possível alimentar todo o mundo daqui a
cerca de 40 anos.
Para tal, há que fazer adaptações para cada região caso a caso, e os
profissionais da produção de alimento terão de se organizar como já
aconteceu com os cientistas que estudam o clima.
Os autores do estudo salientam também que o controlo da flutuação dos
preços dos alimentos a nível mundial será essencial, visto que alguns
países dependerão ainda mais da importação, apesar do aumento da
produção nacional, e o desperdício de alimento – nos países
desenvolvidos todos os dias se desaproveitam alimentos equivalentes a
800 calorias por dia por indivíduo – terá de ser eliminado.
Fonte: www.newscientist.com
http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=29124&bl=1

1 comentário:

Anónimo disse...

Não será que estes cientistas são pagos pelas multinacionais como a Monsanto para que se desacredite os da vertente ecológica? Acreditar em quem?

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