quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Governo deverá investir 20 milhões de euros em profissões estratégicas

Publicação: 13-01-2011 11:51   |  Última actualização: 13-01-2011 12:07

O Governo deverá investir cerca de 20 milhões de euros em cem profissões estratégicas, ao longo deste ano. A informação é avançada pelo secretário de Estado do Emprego, Valter Lemos, em entrevista ao Jornal de Notícias (JN). O objectivo é ajudar os sectores estratégicos para Portugal.

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A medida deverá abranger cerca de 20 mil desempregados que serão convertidos nas profissões estratégicas. Os empregos "verdes", relacionados com as energias renováveis, a logística, os transportes e ainda os sectores da construção civil e do têxtil são apenas algumas das áreas contempladas pela medida do Governo.



Em declarações ao JN, Valter Lemos disse que dará particular atenção às fusões e extinções no universo dos centros de formação participada (IEFP em parceria com associações empresariais).

O secretário de Estado do Emprego admite a extinção e/ou fusão de 6 ou 7 centros. No caso do têxtil e vestuário, há centros como o CITEX, o CIVEC e o CILAN que poderão ser fundidos ou algum deles extinto. O objectivo será melhorar a eficiência. O orçamento de 2010 dos centros de gestão participada foi de 106,9 milhões, encolhendo para 97 milhões em 2011, uma diminuição que resulta já desta racionalização. "Não há razão para que nos custe muito mais formar um canalizador numa região do que noutra. Dar dinheiros públicos para financiar cursos de Inglês ou Secretariado não faz sentido", explica Valter Lemos.

"Há sectores com grande peso no emprego em Portugal e são estratégicos para o país, mesmo que não estejam no quadro das novas tendências. Os empregos verdes relacionados com as energias renováveis e a agricultura biológica, bem como a logística e transportes, são sectores apontados", diz Valter Lemos ao JN.

Em relação ao sector da construção civil, o secretário de Estado do Emprego afirma que "os empregos "verdes" também aparecem com o desenvolvimento de habitações ecologicamente equilibradas, implicando novas qualificações. Nós queremos definir com os parceiros sociais as 100 profissões estratégicas. Temos de pegar nos desempregados desses sectores ou afins e reconvertê-los".

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