sexta-feira, 22 de junho de 2012

Especialista do IVDP eleito responsável pelos métodos de análise de vinhos de todo o mundo

Qualidade dos vinhos mundiais confiada, pela primeira vez, a
especialista português

A definição dos métodos de análise de vinhos da OIV - Organização
Internacional da Vinha e do Vinho foi confiada a Paulo Barros,
especialista em análise química enológica do Instituto dos Vinhos do
Douro e do Porto (IVDP), eleito por unanimidade no decorrer da décima
assembleia geral da OIV, que decorreu hoje, em Izmir, na Turquia.
Estes métodos de controlo, a cargo, pela primeira vez, de um
português, são fundamentais à normalização do comércio internacional e
à proteção do interesse dos consumidores e são adotados,
automaticamente, em toda a União Europeia. Portugal passa a deter, com
esta eleição a liderança da mais importante instância regulamentar
vinícola do mundo.



Paulo Barros, agora eleito presidente da órgão da OIV incumbido de
definir os métodos de análise de vinhos de todo o mundo, tem como
objetivo primordial promover o desenvolvimento de novos métodos de
análise de vinho.
O especialista em análise química enológica pretende, por exemplo,
avaliar a importância das novas tecnologias na produção de vinhos e
assegurar que estas vão, em termos qualitativos, ao encontro da
expectativa dos consumidores.

Para Portugal, esta eleição representa um importante posicionamento
estratégico face às grandes instituições vitivinícolas de todo o
mundo. Isto porque os métodos de análise aprovados e publicados pela
OIV são automaticamente adotados pela União Europeia, constituindo
elementos fulcrais em matéria de avaliação da qualidade dos vinhos e
de outros produtos vitivinícolas comunitários e, em consequência, das
políticas fixadas para a sua produção e comercialização.
É a primeira vez que Portugal assume esta responsabilidade na OIV,
instituída pelo Acordo Mundial de 3 de abril de 2001, e que sucede ao
"Office International du vin", criado em Paris em 1924, por acordo
firmado entre Portugal, Espanha, Tunísia, França, Hungria, Luxemburgo,
Grécia e Itália.

fonte: mediana

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