quinta-feira, 10 de abril de 2014

Agricultura: Parlamento Europeu confirma "Reforma Capoulas"

                     

Delegação Portuguesa 
Grupo dos Socialistas & Democratas no Parlamento Europeu                                                         

 Comunicado de imprensa

                                                                              Agricultura:  Parlamento Europeu confirma "Reforma Capoulas"

O Parlamento Europeu (PE) encerrou ontem, finalmente, o processo de aprovação da nova PAC de que foi Relator o deputado português Capoulas Santos, ao aprovar por larga maioria a posição defendida pelos socialistas europeus, os chamados "actos delegados" da PAC, cuja rejeição era defendida por deputados de diversos grupos políticos da direita europeia.

Tal significa que a totalidade dos textos da nova Política Agrícola Comum viram hoje a sua aprovação definitiva, só possível pela alteração do sentido de voto de muitos deputados  no último minuto, depois de perceberem que arriscavam ser responsabilizados pelo atraso da implementação da nova política agrícola europeia, colocando em causa os últimos 3 anos de trabalho e pondo em risco os pagamentos de acordo com as novas regras que beneficiam Portugal e outros Estados-membros, pelo menos por um ano.

No final da votação, Capoulas Santos declarou-se "muito satisfeito com o resultado, que confirma a justeza e o sentido de responsabilidade dos socialistas europeus, que sempre se manifestaram intransigentes quanto à necessidade de um voto favorável da Comissão de Agricultura quanto a esta matéria".

Capoulas Santos acrescentou que "aqueles que queriam ganhar na secretaria o que já tinham perdido em campo tiveram a merecida lição" e registou o facto do Coordenador Agrícola alemão, do PPE, o maior grupo politico, ter sido desautorizado e obrigado a votar contra a sua  própria bancada.

A nova PAC, que integra muitas das proposta de Capoulas Santos que favorecem os países do sul e leste europeu, irá permitir que Portugal receba, até 2020, mais de 8000 milhões de euros, mais de metade dos quais financiados a 100% pela UE. Graças ao PE, e contra a vontade inicial da Comissão Europeia, também o investimento para novos regadios voltou a ser elegível para Portugal, até 2020, com taxas de comparticipação que, nalguns casos, também por proposta de Capoulas Santos, poderão atingir os 90% de comparticipação financeira comunitária.

 

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