terça-feira, 23 de abril de 2013

Milhares de agricultores desistem de apoios da PAC com medo de impostos

Por Agência Lusa, publicado em 23 Abr 2013 - 19:57 | Actualizado há 17
minutos 17 segundos
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A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) afirma que milhares de
pequenos e médios agricultores vão deixar de se candidatar ou desistir
das ajudas da PAC (Política Agrícola Comum), com "receio do
agravamento de tributação fiscal".

A obrigatoriedade de "todos os pequenos agricultores terem de ir
coletar-se às Finanças (até 31 de maio) e o receio do agravamento de
tributação fiscal ou de pagamentos acrescidos para a Segurança
Social", estão a fazer com que "nem sequer se candidatem às (pequenas)
ajudas da PAC a que têm direito", alerta a CNA numa nota hoje
divulgada.

Em 2012 submeteram a sua candidatura a fundos comunitários (através da
PAC) cerca de 182 mil agricultores, "mas este ano, até 21 de abril,
apenas 131 589 agricultores o fizeram", sublinhou, em declarações à
agência Lusa, José Gonçalves, referindo que essas candidaturas
terminam no final de abril.

"Faltam, assim, mais de 50 mil candidaturas para se atingir o número
de agricultores rececionados na campanha passada", salienta o
dirigente da CNA, referindo que seria necessário, para atingir a mesma
quantidade de candidaturas efetuadas em 2012, que os serviços do
Ministério da Agricultura "recebessem mais de 8 500 candidaturas por
dia, tarefa praticamente impossível".

A CNA reitera que "é necessário e urgente prorrogar o prazo para a
receção das candidaturas" a fundos da PAC, "pelo menos até 15 de
maio", afirma José Gonçalves, considerando que não é pelo facto de
aquele prazo ser ampliado duas semanas que "impede o Governo de
iniciar atempadamente o processo de controlo e pagamento das ajudas da
PAC" de 2013.

Mas o alargamento do prazo para a apresentação de candidaturas não
resolve "o problema de fundo", adverte José Gonçalves, sustentando que
"os pequenos e médios agricultores devem continuar isentos das novas
imposições fiscais" e que deve ser revogada a norma que obriga os
agricultores com rendimento anual inferior a dez mil euros a
coletarem-se nas Finanças".

Aquela obrigatoriedade e o "receio do agravamento da tributação
fiscal" já fizeram com que "milhares de agricultores que tinham
apresentado candidaturas" a apoios da PAC "tenham desistido delas",
assegura José Gonçalves.

Idêntica é a posição da Associação Distrital dos Agricultores de
Coimbra (ADACO), que, em comunicado hoje tornado público, sustenta
que, "com as novas medidas fiscais, o Governo quer acabar com a
agricultura familiar".

Ao obrigar "os pequenos agricultores a inscreverem-se nas Finanças", o
Governo faz com que "centenas de agricultores no distrito de Coimbra
desistam das ajudas" da PAC, pois essa inscrição implica "ter
contabilidade e, mesmo que simplificada, mais custos que não são
cobertos nem pela atividade nem pelas pequenas ajudas agrícolas".

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico

http://www.ionline.pt/dinheiro/milhares-agricultores-desistem-apoios-da-pac-medo-impostos

Adega de Favaios promove-se no Brasil

A Adega de Favaios vai estar presente no 17º Salão Internacional do
vinho, Expovinis, a decorrer entre os dias 24 e 26 de Abril na cidade
de São Paulo, Brasil.



Este país tem vindo a revelar-se como um mercado prioritário para os
produtores portugueses, assim como para a Adega de Favaios.



Favaios terá para apresentar aos compradores de toda a América Latina
e aos cerca de 19 mil visitantes esperados as novas garrafas das suas
marcas de vinhos Encostas de Favaios Branco e tinto e Foral da Vila
que passou agora a designar-se Adega de Favaios DOC Branco 2012 e DOC
Tinto 2011.

http://www.ambitur.pt/site/news.asp?news=30145

Tomate pode exportar mais, mas precisa de um seguro específico para o setor

AGRICULTURA



22 | 04 | 2013 11.01H

A fileira do tomate quer um seguro de colheita específico para o
setor, com prazo e cobertura alargados, defendendo que só assim será
possível aumentar a produção e exportar mais.

Indústria e organizações de produtores (OP) estão unidos nesta
objetivo e vão pedir à ministra da Agricultura, Assunção Cristas, que
medeie "uma reunião com uma ou duas companhias mais próximas desta
questão" para avançar com uma proposta, disse à Lusa, o
secretário-geral da Associação dos Industriais do Tomate (AIT), Miguel
Cambezes.

"Queremos um seguro específico para o setor do tomate, adaptado às
realidades necessárias para a boa prática agrícola e em que os
produtores se comprometem a que a maioria dos seus membros vai
contratar este seguro", acrescentou.

Destak/Lusa | destak@destak.pt

http://www.destak.pt/artigo/161209-tomate-pode-exportar-mais-mas-precisa-de-um-seguro-especifico-para-o-setor

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Ambientalistas alertam para riscos da nova PAC para recursos e sustentabilidade

ARTIGO | SEG, 22/04/2013 - 10:59

Organizações ambientalistas alertaram hoje para os riscos da nova
Política Agrícola Comum (PAC) para os recursos naturais e a
sustentabilidade da Europa e defenderam que devem ser produzidos bens
de qualidade, mas sem destruir o ambiente.

A Agrobio, a Liga de Proteção da Natureza(LPN), a Quercus e a
Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) assinalaram o Dia
da Terra, que hoje comemora, chamando a atenção para os riscos que PAC
2014-2020 "poderá ter ao nível dos recursos naturais e da
sustentabilidade do continente europeu".

Portugal "tem defendido propostas incompatíveis com uma agricultura
ambientalmente sustentada", criticam as organizações não
governamentais, defendendo que "a proposta defendida [no conselho de
ministros da Agricultura] pela ministra portuguesa, Assunção Cristas,
acaba com a vertente ambiental da PAC".

Entre as propostas referidas pelos ambientalistas está "a insistência
na introdução do regadio massivo no Alentejo, processo que acelerará a
desertificação com a destruição de solos e depleção dos recursos
hídricos".

Está também "a viragem do 2.º pilar (desenvolvimento rural) para
financiamento estrito de atividades produtivas, o que rejeita o
próprio intuito desse financiamento, e acelera o despovoamento,
travando o desenvolvimento de um meio rural vivo e viável".

As ONG, que pediram uma reunião à ministra da Agricultura, Mar,
Ambiente e Ordenamento do território (MAMAOT), realçam que a atividade
agrícola e o desenvolvimento das áreas rurais são "bastante relevantes
e devem merecer apoios comunitários".

No entanto, os apoios comunitários têm de observar as regras da União
Europeia, produzir bens de qualidade sem destruir o ambiente e dar
perspetivas a longo-prazo, "sob pena de se estar a financiar a
inviabilidade a médio e longo-prazo da agricultura e do rural na
Europa", alertam as organizações.

Por isso, "é necessário alterar o sentido das propostas maioritárias
em Bruxelas, que produzem exatamente o contrário do que deveria ser
produzido por incentivos comunitários".

Agora, após o chumbo do Parlamento Europeu ao Orçamento Europeu,
muitas das propostas da PAC terão que ser novamente discutidas.

Os ambientalistas defendem que se deve garantir que os agricultores
tenham de usar boas práticas agrícolas respeitando o ambiente, em
troca dos subsídios directos da PAC.

Devem igualmente ser rejeitados os duplos pagamentos ilegais propostos
pela Comissão de Agricultura, reintroduzida a obrigatoriedade dos
agricultores que recebem subsídios obedecerem às leis da comunidade
sobre ambiente, segurança alimentar, saúde animal e saúde pública, e
apoiados os sistemas de elevado valor natural e a Agricultura
Biológica.

http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/ambientalistas-alertam-para-riscos-da-nova-pac-para-recursos-e-sustentabilidade

Sociedade Civil da RTP 2 sobre "Que Destino para a Terra?"

22-04-2013




No programa Sociedade Civil da RTP 2, esta segunda-feira, dia 22
Abril, entre as 14:00 e as 15:30 horas, será emitido o programa "Que
destino para a Terra?".



Apesar de parecer um problema remoto, as alterações climáticas têm
impacto na vida de pessoas e animais. O degelo no árctico atingiu um
novo recorde em 2012, a primeira década do século foi a mais quente de
sempre e as fortes tempestades e inundações são cada vez mais comuns.



No Dia da Terra o Sociedade Civil quer saber o que tem feito Portugal
pelo planeta, como evoluímos em termos de consumo energético, que
projectos sustentáveis merecem destaque e que caminhos ainda
precisamos percorrer. E individualmente, que podemos fazer? Que
pequenas mudanças pessoais podem fazer a diferença?



A CONFAGRI contribuirá para este debate estando representada pela
Eng.ª Margarida Furtado da Cooperativa Agrícola de Barcelos.



O programa Sociedade Civil é apresentado pela jornalista Eduarda Maio.
Conta com convidados e reportagens jornalísticas sobre o tema. O
programa visa esclarecer e fornecer soluções úteis e inovadoras aos
cidadãos sobre temas que estejam na ordem do dia: agricultura,
cidadania, educação, saúde, alimentação, justiça, sociedade, entre
outros.

Conheça e participe através do blog
http://sociedade-civil.blogspot.com, ou enviando uma mensagem para
sociedade-civil@rtp.pt. O programa emitido estará disponível logo
depois da emissão em http://multimedia.rtp.pt.
http://www.rtp.pt/play/p1043/e114824/sociedade-civil-viii


Fonte: CONFAGRI

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia46209.aspx

Ingleses procuram novas aplicações para produtos de cortiça

22 de abril de 2013, 15:01

Em Foco



Prestigiado Royal College of Art integra modulo sobre a utilização de
material português no mestrado de design

Os alunos do mestrado em design do Royal College of Art, uma
conceituada instituição de ensino de Londres, no Reino Unido, podem a
partir de agora frequentar um módulo dedicado à cortiça.

O mestrado de design da instituição está organizado em unidades
temáticas denominadas platforms. A Platform 15, que aborda a temática
da cortiça e do montado, desafia os estudantes a explorar os materiais
através dos processos e a desenvolver conceitos com o objectivo claro
de produção.

A iniciativa, que resulta de uma parceria entre o Royal College of Art
e a Corticeira Amorim, é a mais recente de uma série de associações
com instituições de referência internacional e insere-se numa
estratégia concertada para tornar a cortiça um material de utilização
preferencial em projectos de design e de arquitectura. O objetivo é
desenvolver novas aplicações para produtos de cortiça e procurar novos
mercados.

«Esta colaboração é uma oportunidade de colocar uma comunidade de
estudantes tão competente e promissora em contacto com a cortiça,
descobrindo as suas propriedades e virtualidades técnicas», justifica
Carlos de Jesus, diretor de comunicação e marketing da Corticeira
Amorim. O trabalho desenvolvido no âmbito desta parceria centra-se na
essência subtil dos objetos e na compreensão de seu contexto, exigindo
um forte interesse na cultura visual e estética, de modo a criar
projectos de valor, relevância e beleza.

Sob o mote «I am 7 billion», os estudantes são desafiados a conceber
um produto ou aplicação com cortiça que seja útil, relevante, de
estética apurada, passível de se produzir em massa e de ser
comercializado em qualquer parte do mundo. E, como premissa, que
sublinhe a dialéctica entre o material (a cortiça) e a aplicação
projectada. Segundo Harry Richardson e Max Lamb, docentes do Royal
College of Art que coordenam a Platform 15, «a parceria com a
Corticeira Amorim possibilitou que embarcássemos num desafiante e
estimulante período de investigação, que culminou na utilização de um
material fantástico para o design de produto».

«Em muitos sentidos, a cortiça é o ponto de partida perfeito para
pensar os produtos do futuro. Caracteriza-a um tão vasto leque de
propriedades que, sendo desejáveis, permitem infindáveis soluções
criativas. A maioria das ideias e produtos resultantes desta
investigação não são apenas inovadores e integradores das propriedades
singulares da cortiça na sua funcionalidade. Testemunham também uma
visão de produção sustentável. E, isso, é realmente entusiasmante»,
sublinham. A inclusão de um módulo dedicado à cortiça representa a
primeira etapa do projecto desenvolvido com o Royal College of Art.

http://mulher.sapo.pt/atualidade/em-foco/artigo/ingleses-procuram-novas-aplicacoes-para-produtos-de-cortica

Milhares de árvores continuam caídas no Pinhal de Leiria após temporal de Janeiro

PÚBLICO e LUSA

22/04/2013 - 15:55

Autarca da Marinha Grande teme que local se transforme num "barril de
pólvora" na época de incêndios.

Temporal de Janeiro derrubou milhares de árvores e provocou estragos
por todo o país FERNANDO VELUDO/NFACTOS


Três meses após o temporal de Janeiro, "continuam tombadas mais de 100
mil árvores" na Mata Nacional de Leiria, disse nesta segunda-feira à
Lusa o presidente da Câmara da Marinha Grande (PS), citando dados da
Protecção Civil Municipal.

"Cerca de 2,5 quilómetros de estradas, arrifes e aceiros estão
obstruídos [só na zona de S. Pedro de Moel], o que constitui um barril
de pólvora para a época de incêndios", sublinhou Álvaro Pereira,
durante uma visita conjunta à mata com dois deputados da Assembleia da
República eleitos pelo PS.

Este pinhal, conhecido como Pinhal de Leiria ou Pinhal do Rei, ocupa
quase dois terços do território do município da Marinha Grande e
pertence ao domínio privado do Estado. Foi muito afectado pelo
temporal de 18 e 19 de Janeiro, que causou prejuízos de milhões de
euros um pouco por todo o país. A região de Lisboa e Vale do Tejo foi
a mais afectada mas o distrito de Leiria também registou grandes
prejuízos.

Os parlamentares João Paulo Pedrosa e Odete João exigiram ao Governo a
utilização do Fundo de Intervenção Ambiental para proceder à limpeza
da floresta e das vias, pagando a "desempregados ou beneficiários do
Rendimento Social de Inserção" para colaborarem nos trabalhos.

Tanto o presidente da Câmara da Marinha Grande como os dois deputados
lançaram críticas ao Ministério da Agricultura, salientando o facto de
o município ter disponibilizado máquinas e recursos humanos para
garantir uma intervenção de urgência ao longo da mata, o que o Governo
não terá feito.

Um madeireiro "já começou a realizar trabalhos de limpeza, mas não
temos sequer prazos de quando estarão concluídos, mas sabemos que pela
mata está espalhado combustível que pode resultar numa calamidade para
o concelho", alertou o autarca.

Na visita desta segunda-feira foi possível constatar a existência de
vias cortadas e a inexistência de sinalização que previna
automobilistas dos constrangimentos quer ao nível da circulação, quer
de segurança naquela área.

Já no passado dia 9 a Câmara da Marinha Grande acusara o Governo de
não assumir responsabilidades na "limpeza das estradas florestais" no
concelho, cuja circulação está em causa desde o temporal de Janeiro.

Em comunicado, a autarquia salientou que o secretário de Estado das
Florestas se mostrara, durante uma audiência solicitada pelo
município, "totalmente insensível para a resolução do problema,
afirmando inclusive que não constitui prioridade a retirada de árvores
e que não há garantia de que essa limpeza seja efectuada até ao final
do ano".

O presidente da autarquia defendeu que "a omissão de tal dever é uma
opção inaceitável e irresponsável (...) por impossibilitar a acção dos
bombeiros" e lembrou que "um pequeno foco de incêndio poderá assumir
(...) danos inimagináveis para a Mata Nacional", tendo solicitado uma
audiência à ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território, Assunção Cristas. A Lusa questionou o
ministério na ocasião, mas não recebeu qualquer resposta.

http://www.publico.pt/local/noticia/milhares-de-arvores-continuam-caidas-no-pinhal-de-leiria-apos-temporal-de-janeiro-1592140

Cabo-verdiana Helena Semedo promovida a diretora-geral adjunta da FAO

A cabo-verdiana Helena Semedo foi escolhida como diretora-geral
adjunta da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e
Alimentação (FAO), com a coordenação da área dos Recursos Naturais,
anunciou hoje a organização.

Segundo a FAO, que está reunida na 146.ª sessão do Conselho, na sede,
em Roma, Helena Semedo, que era desde 2009 assistente do diretor-geral
da organização e representante para África, foi promovida face ao
papel de liderança na renovação e reforço do apoio aos programas de
segurança alimentar nos países africanos.

De acordo com o diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano da
Silva, a promoção da especialista cabo-verdiana, licenciada em
Economia pelo Instituto Superior de Economia de Lisboa, deve-se também
à sua experiência ministerial ligada à pesca, mar, agricultura e
recursos naturais.

http://noticias.sapo.pt/internacional/artigo/cabo-verdiana-helena-semedo-promovida-a-diretora-geral-adjunta-da-fao_16039218.html

Portugal pode vir a perder mil milhões na agricultura

Política Agrícola Comum (PAC) para os anos 2014-2020 está a ser
negociada em Bruxelas. Capoulas Santos teme que o resultado final seja
negativo para os portugueses.
22-04-2013 14:48


Eurodeputado diz que Passos se enganou nas contas para a agricultura
Portugal bate-se pela agricultura nas negociações das contas europeias
Bruxelas vota reforma da Política Agrícola Comum

A reforma da Política Agrícola Comum está a motivar um braço de ferro
entre o Parlamento Europeu e os ministros da Agricultura dos 27, que
estão reunidos no Luxemburgo para finalizar as negociações da PAC para
o período 2014-2020.

Para já, os governos mantêm-se inflexíveis quanto à redefinição do
financiamento para o sector a partir do próximo ano o que, para
Portugal, se traduz num corte de mil milhões de euros nos próximos
sete anos.

Capoulas Santos, coordenador das negociações pelo Parlamento Europeu,
diz à Renascença que as conversações estão em aberto mas admite que a
solução final pode não ser vantajosa para os agricultores portugueses.

Se prevalecer a posição do Conselho Portugal perde este montante. Por
outro lado, a proposta do Parlamento propõe uma redistribuição que
seria favorável para Portugal em mais 360 milhões de euros do que
aquilo que recebemos neste momento. Estamos a negociar, há um braço de
ferro entre o Conselho e o Parlamento, mas convém não esquecer que a
maioria dos deputados no Parlamento pertencem aos partidos dos
governos que subscreveram este acordo, portanto temo que nesse braço
de ferro a solução final venha a ficar mais próximo da posição do
Conselho que do Parlamento, o que seria mau porque significaria uma
redução dos montantes".

Subserviência à Europa?
Face a estes receios, João Machado, da Confederação dos Agricultores
Portugueses (CAP), acredita que os ministros da agricultura da União
Europeia ainda vão a tempo de apresentar um quadro comunitário menos
penalizador.

"Temos vindo a assistir que há propostas da Comissão Europeia que são
muito penalizadoras para Portugal, e eu tenho grande esperança que o
Conselho de Ministros possa encontrar um conjunto de regras que não
seja tão desfavorável para Portugal e, sobretudo, que nivele os
agricultores portugueses com a maioria dos europeus, porque de facto
os portugueses são os mais maltratados por esta Política Agrícola
Comum".

Já do lado da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), João Dinis
deixa duras críticas ao Governo português que acusa de subserviência
em relação aos interesses europeus. "Tal como estão as coisas neste
momento Portugal corre o risco de perder mil milhões de euros de
investimento público na agricultura e no mundo rural nos próximos sete
anos. O interesse nacional e a produção nacional estão seriamente
ameaçados uma vez mais. É lamentável que o Governo continue a apregoar
vitórias quando de facto Portugal pode perder mil milhões de euros",
afirma.

Portugal está representado nestas negociações pela ministra Assunção Cristas.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=104886

Massas e conservas sobem na lista dos produtos mais roubados em supermercados

Por Ana Tomás, publicado em 22 Abr 2013 - 17:54 | Actualizado há 13
minutos 40 segundos
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As massas e as conservas foram o tipo de artigos mais roubados nas
mercearias, hiper e supermercados, em 2012, revela a edição desta
segunda-feira do "Jornal de Notícias".



A subida destes produtos numa lista encabeçada pelos artigos de
higiene é justificada pela crise que tem levado a uma alteração da
hierarquia de bens furtados nas cadeias de distribuição e onde os
produtos alimentares e de primeira necessidade passaram do meio da
lista para o topo.



Em declarações àquele jornal, a Confederação do Comércio e Serviços de
Portugal (CCP) confirma a relação entre os problemas económicos do
país e o aumento de furtos de produtos alimentares. "A crise começa a
ter efeitos ao nível dos furtos em estabelecimentos (…) e assiste-se a
um aumento ao nível dos bens de primeira necessidade e de baixo custo,
como conservas, massas, entre outros", além disso "o valor das quebras
por furto começa a ser mais expressivo e a ter impacto em termos
económicos".



Apesar disso, as autoridades revelam uma ligeira diminuição no número
de furtos nos estabelecimentos de distribuição alimentar, de 369 em
2011 passou para 357 em 2012.

http://www.ionline.pt/portugal/massas-conservas-sobem-na-lista-dos-produtos-mais-roubados-supermercados

Fenadegas procura novos consumidores na maior feira vitivinícola da América Latina, a Expovinis

Mercado brasileiro representa dez por cento do negócio das Adegas e
Cooperativas portuguesas

Reforçar a presença das Adegas e Cooperativas portuguesas e aumentar o
valor das exportações para o mercado brasileiro, que já representa 9,6
por cento volume de negócios, é o objetivo da Fenadegas com a
participação na Expovinis Brasil, que se realiza de 24 a 26 de abril,
em São Paulo. Também nos dias 27 e 28 de abril, a Federação irá
participar na I Mostra de Vinhos e Sabores de Portugal em Campinas,
uma das regiões brasileiras mais importantes para o vinho português. A
comitiva de seis representantes da Fenadegas, VERCOOPE - União das
Adegas dos Vinhos Verdes, UDACA – União das Adegas Cooperativas do
Dão, Caves Vale do Rodo, Cooperativa Agrícola de Pegões e Adegas
Cooperativas da Vermelha e Favaios, espera concretizar, neste mercado,
negócios na ordem dos quatro milhões de euros.

Levando a cabo uma estratégia de internacionalização com vista ao
aumento das exportações dos vinhos das Adegas e Cooperativas
portuguesas, a Fenadegas ruma ao Brasil, onde as exportações de vinho
cooperativo têm vindo a crescer 0,5 por cento ao ano, para dar a
conhecer a qualidade dos produtos vitivinícolas nacionais. Numa das
mais importantes feiras de vinho da América Latina, a Expovinis
Brasil, que se realiza entre 24 e 26 de abril, a Fenadegas irá mostrar
o que de melhor se faz no setor cooperativo em Portugal não só aos
consumidores brasileiros, mas também a países como a Venezuela,
México, Colômbia ou Perú, mercados muito importantes para as Adegas e
Cooperativas portuguesas.

Nos dias 27 e 28 de abril, a Fenadegas marca também presença na I
edição da Mostra de Vinhos e Sabores em Campinas, onde o vinho e a
gastronomia têm um papel de grande relevo na vida dos habitantes
locais, além de ser a montra e uma das regiões impulsionadoras do
negócio do vinho português para o Brasil.

Apostando no mercado brasileiro, a Fenadegas quer incrementar o volume
de negócios além-fronteiras, permitindo colmatar a queda do consumo
nacional, que nos últimos 20 anos apresenta uma ligeira tendência de
descida.

A FENADEGAS foi criada a 22 de junho de 1981, por 24 adegas
cooperativas de todo o país, com o objetivo de ser uma força
representativa dos associados. Atualmente, conta com 56 Cooperativas
diretamente associadas e ainda com três Uniões - UNIDOURO, UDACA e
VERCOOPE.

fonte: mediana

Produtores de Vinho Verde sentam-se à mesa com importadores dos EUA e Canadá

Visita à região de profissionais do setor decorre de 23 a 25 de abril

O crescimento, há 12 anos consecutivos, das exportações para os EUA e
para o Canadá é proporcional ao número de profissionais do setor que
visitam a região dos Vinhos Verdes. O interesse em conhecer um vinho
leve e de baixo teor alcoólico traduz-se, este ano, na vinda ao
noroeste de Portugal da maior comitiva de sempre de importadores
norte-americanos e canadianos. Ao todo, 19 profissionais daqueles dois
mercados externos vão percorrer, durante três dias, uma boa parte do
21 mil hectares da região e estabelecer contactos diretos com os
produtores, interessados em mostrar o portefólio de marcas e, assim,
abrir mais portas à entrada de um vinho único no Mundo em dois países
que ocupam os primeiros lugares entre os que mais compram Vinho Verde.
Os EUA são a locomotiva das exportações de Vinho Verde à escala
mundial – quatro milhões de litros e nove milhões de euros em 2012, o
que representa um aumento de 14 por cento face ao ano anterior – e o
Canadá é já o quarto maior importador, com mais de um milhão de litros
comprados e 3,2 milhões de euros transacionados – em valor, o
crescimento foi da ordem dos 18%.

Em equipa que ganha não se mexe. A Comissão de Viticultura da Região
dos Vinhos Verdes (CVRVV) mantém a fórmula de sucesso que tem
permitido bater todos os anos, desde 2001, recordes de exportação e,
de 23 a 25 de abril, vai trazer à região um conjunto de importadores
de dois mercados prioritários para criar oportunidades de negócio com
os produtores de Vinho Verde.

A estratégia da CVRVV passa por ações promocionais naqueles que
considera ser os mercados de referência dos Vinhos Verdes, com provas
e seminários educativos dirigidos por conceituados sommeliers, e ainda
por visitas à região de profissionais que podem ajudar a comunicar nos
países de origem um vinho único, como jornalistas especializados, e
outros que estão na base do processo de comercialização do produto, os
importadores de vinho.

Antes da viagem de produtores de Vinho Verde aos EUA e ao Canadá,
marcada para 7 e 9 de maio, respetivamente, é a vez dos importadores
daqueles países provarem o que de melhor se produz na região e
sentarem-se à mesa com os agentes económicos interessados em reforçar
as exportações para os mercados norte-americano e canadiano.

Para o presidente da CVRVV, Manuel Pinheiro, "a vinda à região de
profissionais estrangeiros ligados ao setor dos vinhos é absolutamente
decisiva para o crescimento sustentado das exportações de Vinho
Verde", que, em 2012, voltaram a aumentar pelo 12.º ano consecutivo,
com uma subida de 10% em relação ao ano de 2011. "O esforço que temos
feito em trazer cá jornalistas, sommeliers, distribuidores e
importadores tem valido a pena e ajuda a explicar, em boa medida, a
tendência que se tem verificado no aumento das vendas para os mercados
externos, nomeadamente para os EUA e para o Canadá", sublinha ainda
Manuel Pinheiro, decidido em manter a aposta da promoção nos países
que já consomem Vinho Verde, em vez de ir à procura de novos mercados.

A prova está nos 600 mil euros que a CVRVV vai investir, este ano, em
ações promocionais nos EUA, aquele que é à distância o país de destino
do maior número de garrafas de Vinho Verde: 5,3 milhões em 2012. É a
maior fatia de um orçamento de 2,8 milhões de euros para 2013, ano em
que o Canadá tem destinados 295 mil euros em iniciativas de promoção.
No Brasil, o Vinho Verde vai apresentar-se com 500 mil euros e, na
Alemanha, com 300 mil.

O ano de 2012 fechou com as exportações a subirem 10%, impulsionadas
pelo crescimento das vendas em países como Suíça – 22% –, Angola – 14%
–, Brasil – 21% –, Canadá – 18% – e EUA – 14%. No mercado
norte-americano, o volume de negócios atingiu os nove milhões de
euros, mais 1,1 milhões do que em 2011, o que equivale a quatro
milhões de litros vendidos, mais 250 mil do que no ano anterior. Já
para o Canadá, a fatura mostra que quase 1,1 milhões de litros de
Vinho Verde entraram em solo canadiano, o que representa 3,2 milhões
de euros, acima dos 2,7 milhões de 2011.

Como exportar com sucesso para os EUA e Canadá

"Como exportar com sucesso para os EUA e Canadá" foi o mote do
seminário que a CVRVV hoje, dia 22 de abril, promoveu, no Porto, para
os produtores de Vinho Verde, cuja iniciativa contou com a
participação de dois especialistas do setor provenientes dos mercados
norte-americano e canadiano.

Para além da sessão formativa aberta a todos os produtores de Vinho
Verde, Bruce Scheinder, diretor da RF Binder, empresa norte-americana
especializada em gestão de marcas, e Charles A. Jewett, consultor
canadiano, reuniram particularmente com um conjunto de agentes
económicos da região para lhes dar conta de como funcionam os dois
mercados e para os aconselhar sobre como podem atuar com vista a fazer
chegar o produto àqueles dois países.

fonte: mediana

Brasil: Azeite Andorinha bate recorde de vendas no primeiro trimestre

EMPRESAS



19/04/2013 - 10:15:01
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O azeite Andorinha fechou o primeiro trimestre com crescimento nas
vendas de 25% na comparação com igual período do ano passado. Entre os
estados que mais se destacaram estão Rio de Janeiro, principal mercado
de azeites no Brasil, que aumentou em 65% o consumo, Minas Gerais, com
aumento de 46% e o Rio Grande do Sul, que alcançou 45%. O Nordeste é
um capítulo a parte, em franco crescimento, a Bahia dobrou o número de
vendas. No Ceará o crescimento foi de 74% e a força do mercado na
região também foi apresentada na Paraíba, que registrou uma alta de
62%, mostrando a crescente da marca nesta região.

Os resultados obtidos, segundo a empresa portuguesa, comprovam o
sucesso da marca no país que incorpora o produto em seu cotidiano.
Além disso, já há expectativas de aumento de vendas para este ano em
função do perfil do consumidor, que vem mudando nos últimos anos,
quanto pelo investimento em marketing, que ultrapassou o valor
investido em Portugal.

- Estamos cada vez mais conhecidos pelos brasileiros, isso fica cada
vez mais claro quando conquistamos números como estes. A expectativa
de crescimento para este ano é ainda maior, pois nosso plano de mídia
está apenas no começo e temos muitas novidades para os pontos de venda
nos próximos meses - disse Nuno Miranda, gestor de mercado da Sovena
para a América Latina.

Atualmente posicionada como o segunda maior player de azeite em todo
mundo, a Sovena está presente em três continentes e comercializa sua
produção para mais de 70 países. Conta com cerca de 1.100
colaboradores e oito fábricas em todo o mundo, fatura mais de 1 bilhão
de euros, movimenta mais de 160 mil toneladas de azeite e mais de 500
mil toneladas de óleo.

Como resultado da sua ambiciosa estratégia, dois terços das vendas já
são feitas fora de Portugal. Em apenas 10 anos o Grupo tornou-se uma
das principais empresas em nível mundial com representações na
Espanha, EUA, Brasil, Angola, Tunísia e Marrocos. Chegou ao Brasil em
2004, quando adquiriu a marca de azeite Andorinha. A distribuição em
todo o território nacional é realizada pela Bunge Alimentos, parceira
da Sovena no Brasil.

http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=131751&Categoria=EMPRESAS

Presidente da OIV quer que a China se organize na produção de vinhos

22 de Abril de 2013, por Maria João de Almeida




Cláudia Quini, Presidente da Organização Internacional da Vinha e do
Vinho (OIV) deu recentemente uma entrevista à revista argentina, La
Bolsa, que é necessário que a «China se sente à mesa para discutir a
vitivinicultura mundial, para definir a sua produção interna e ter
competências em muitos mercados». Segundo Quini, a OIV está a
trabalhar para que a China «organize a sua vitivinicultura, que nos
últimos dez anos registou um boom. Actualmente produz, consome e
exporta, mas não se sabe o que estão a vender, nem eles têm uma noção
clara em termos de definições e variedades».

Sobre os países europeus, que erradicaram vinhas para equilibrar a
respectiva produção, afirmou: «A partir dessa política, os europeus
revalorizaram a sua produção e regularam os seus stocks. Ainda que
haja pedidos de produtores para erradicarem vinhas, 2013 será o último
ano dessa política europeia. Ante a crise económica europeia, os
principais produtores vão reforçar a sua competição nos mercados fora
da Europa. Por exemplo, o mercado não só atrai os argentinos, como
está a ser alvo da Espanha, França, Itália, Austrália, África do Sul,
entre outros».

Cláudia Quini fala também do seu país, a Argentina, como país
vitivinícola, pondo em evidência a zona Oeste (junto à Cordilheira dos
Andes), situada entre os 20 e os 40 graus de latitude, reportando-se á
famosa casta Malbec (oriunda de Bordéus), admirada por especialistas
de todo o mundo.

Quanto à política da OIV, relembrou que a organização elabora planos
estratégicos para 3 anos, e anunciou a revisão do Plano a partir de
Outubro último (2012) com os seguintes items: sustentabilidade,
produção integrada, tendências no consumo, novos produtos mais fáceis
de beber, e espaços ocupados por outras bebidas, como as cervejas e as
águas.

http://www.mariajoaodealmeida.com/catalogo_noticias.php?ID=3689

Vinho: Brasil prevê boas colheitas para 2013

22 de Abril de 2013, por Elisabete Mendes




Os produtores de vinho da Serra gaúcha confirmaram que a qualidade das
uvas desta colheita é excepcional, o que pressupõe que os vinhos de
2013 estarão entre os melhores da história da vinicultura gaúcha,
talvez superando as colheitas de 1991 e 2005, consideradas das
melhores.

Já em 2012 a qualidade das uvas havia sido considerada de grande
qualidade. 2013, contudo, parece ser o ano da expansão de vendas, uma
vez que a qualidade das uvas superou a do ano anterior de forma
considerável, sendo uma das melhores de sempre.

http://www.mariajoaodealmeida.com/catalogo_noticias.php?ID=3690

Ministros reúnem-se no Luxemburgo para negociações finais da PAC

LUSA

22/04/2013 - 08:13

A nova PAC prevê um maior equilíbrio na convergência interna dos
apoios aos agricultores.

Portugal estará representado na reunião pela ministra da Agricultura,
Assunção Cristas DANIEL ROCHA


Os ministros da Agricultura dos 27 reúnem-se nesta segunda-feira, no
Luxemburgo, com uma agenda dominada pelas negociações finais da
Política Agrícola Comum (PAC) para o período 2014-2020, que deverá
estar definida até final de Junho.

As reuniões tripartidas – Comissão Europeia, Parlamento Europeu (PE) e
Conselho da União Europeia – já começaram e delas dará conta o
ministro da Agricultura da Irlanda, país que assume a presidência
semestral da União Europeia (UE).

As primeiras reuniões do trílogo, no início de Abril, abordaram o
regime dos pagamentos directos aos agricultores e a organização comum
de mercado única.

No total, deverá haver cerca de 30 encontros do trílogo, que inclui,
na delegação do PE o eurodeputado Luís Capoulas Santos (PS).

No Conselho de Ministros desta segunda-feira, Portugal estará
representado pela ministra da Agricultura, Assunção Cristas.

A nova PAC prevê um maior equilíbrio na convergência interna dos
apoios aos agricultores, bem como o financiamento de práticas mais
amigas do ambiente.

A actual PAC caduca no final deste ano, devendo ser desenhado um novo
quadro legislativo para o período 2014-2020, com início a 1 de
Janeiro, havendo um esforço para que haja um acordo entre o Conselho e
o PE (que pela primeira vez tem co-decisão na matéria) ainda durante a
presidência irlandesa.

http://www.publico.pt/economia/noticia/ministros-reunemse-no-luxemburgo-para-negociacoes-finais-da-pac-1592095

Ovibeja começa quarta-feira e celebra 30 anos a mostrar "todo o Alentejo deste mundo"

Lusa
11:09 Domingo, 21 de abril de 2013


Beja, 21 abr (Lusa) - O apelo ao uso eficiente de água marca a edição
deste ano da maior feira agropecuária do sul do país, a Ovibeja, que
arranca na quarta-feira e celebra 30 anos a mostrar "todo o Alentejo
deste mundo".

A Ovibeja, que vai decorrer até ao dia 28 no Parque de Feiras e
Exposições de Beja, com "mais de mil expositores", está "esgotada",
adiantou à agência Lusa Castro e Brito, presidente da associação ACOS
- Agricultores do Sul, a organizadora da feira.

"Vamos celebrar os 30 anos em grande", disse, referindo que o cartaz
de espetáculos deste ano, um dos principais atrativos da feira, é "de
luxo" e promete atrair "muitos visitantes", sobretudo jovens.


http://expresso.sapo.pt/ovibeja-comeca-quarta-feira-e-celebra-30-anos-a-mostrar-todo-o-alentejo-deste-mundo=f801857

Eurodeputado Nuno Melo organiza, no Parlamento Europeu, audição pública sobre o desperdício alimentar

Na UE, são anualmente desperdiçados cerca de 50% dos alimentos
produzidos, em condições comestíveis.

A produção anual de resíduos alimentares nos 27 Estados-Membros da UE
ascende a cerca de 89 milhões de toneladas, o que equivale a cerca de
179 kg por pessoa. E se não se tomarem medidas preventivas adicionais,
o volume global de desperdício alimentar atingirá, em 2020, 126
milhões de toneladas, ou seja, um aumento de 40%.

Os desperdícios ocorrem ao longo de todos os elos da cadeia
agro-alimentar - indústrias de transformação, empresas de distribuição
e casas dos consumidores.

Por seu lado, na UE vivem actualmente cerca de 79 milhões de pessoas
abaixo do limiar de pobreza, 16 milhões das quais recebem ajuda
alimentar através de instituições de beneficência.

Acresce a crise conjuntural que se adensa no nosso espaço comum,
colocando, a cada dia, mais pessoas e famílias em situação de
dificuldade e de carência económica.

Perante este quadro, tamanho desperdício alimentar não é aceitável,
sendo de sublinhar o papel importante que diversos Bancos Alimentares
vêm desempenhando.

Tendo isso em conta, o Eurodeputado Nuno Melo organizará, em Bruxelas,
uma Audição Pública, em parceria com a Federação Europeia dos Bancos
Alimentares, destinada a pensar e definir estratégias integradas no
melhor combate ao desperdício alimentar.

A iniciativa contará, entre outros, com a presença de Isabel Jonet,
Presidente do Banco Alimentar contra a Fome, bem como de uma
intervenção gravada do Presidente da Comissão Europeia, José Manuel
Barroso.

A iniciativa terá lugar no Parlamento Europeu, dia 25 de Abril, pelas 9h30.

Fonte: Gabinete Eurodeputado

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/04/20.htm

Anpromis marca presença na Ovibeja para apoiar novas áreas de regadio na região

Com vista a evidenciar o potencial das novas áreas de regadio que têm
vindo a surgir no Alentejo, a Anpromis – Associação Nacional de
Produtores de Milho e Sorgo, marca este ano presença na 30º edição da
Ovibeja que se realiza de 24 a 28 de Abril.



Segundo uma estimativa levada a cabo pela ANPROMIS, com base em
informação disponibilizada pela EDIA, a região de Alqueva possui
condições para que, num futuro próximo, se possam semear nesta zona
cerca de 30.000 hectares de milho, o que vai possibilitar ao nosso
país passar de uma atual taxa de autoaprovisionamento em milho de 32%
para cerca de 60%.



Segundo Luis Vasconcellos e Souza, presidente da Anpromis «o nosso
país produz atualmente cerca de 700 mil toneladas de milho grão, das
quais, em 2012, apenas 60 mil toneladas foram produzidas na zona de
Alqueva (cerca de 4.000 hectares semeados). Prevê-se que este ano o
aumento da área semeada com milho nesta região possa crescer de forma
significativa, podendo atingir-se os 7.000 hectares, o que a
confirmar-se, permitirá que se obtenha uma produção de cerca de 100
mil toneladas de milho nesta zona.»



É neste sentido que, para a Anpromis, a Ovibeja constitui um espaço
privilegiado para apoiar as novas áreas de regadio e dar a conhecer o
elevado grau de profissionalismo de alguns dos agricultores da região
que, suportados pelas novas tecnologias e por uma notória aposta na
formação e no aprofundando dos seus conhecimentos, têm atingido
elevados níveis de competitividade por hectare.



"A zona de Alqueva possui condições extremamente favoráveis para o
cultivo do milho, pois pode disponibilizar água e terras em extensão.
No entanto, para que a área de milho aumente nesta região de forma
significativa, é fundamental que alguns obstáculos sejam
ultrapassados, nomeadamente, facilitando-se o acesso ao crédito
bancário (a taxas suportáveis por esta actividade), agilizando-se o
acesso à terra, reduzindo-se o preço da água e privilegiando-se os
apoios aos investimentos relacionados com o regadio e com o uso
eficiente da água e da energia, previstos ao nível do programa de
desenvolvimento rural (actual e futuro)" refere Luis Vasconcellos e
Souza.



O milho tem sido, ao longo dos últimos anos, a cultura arvense mais
representativa da agricultura de regadio nacional ocupando uma área
que ronda os 140 mil hectares. Assumindo-se o regadio como um factor
estratégico para o desenvolvimento e sustentabilidade da agricultura
nacional, esta cultura tem um papel fundamental no desenvolvimento
socioeconómico do nosso país.

fonte: multicom

Aumentam roubos de comida nos supermercados

Bens alimentares passaram a ser os segundos da lista de roubos mais
frequentes em superfícies comerciais

Por: tvi24 | 2013-04-22 11:43

Há cada vez mais roubos de alimentos nos supermercados. De acordo com
o «Jornal de Noticias», os alimentos passaram a ser a ser a segunda
categoria de produtos mais furtados, em 2012.

É o exemplo de massas ou conservas e de outros bens de baixo custo.

A realidade é confirmada pela Confederação do Comércio e Serviços, que
indica que os roubos de alimentos começam a ter um impacto expressivo
a nível económico, principalmente nas empresas mais pequenas, porque
não têm condições para investir em novos equipamentos de segurança.

A Associação de Empresas de Distribuição, que representa as grandes
superfícies, refere que em 2012 foram gastos 75 milhões de euros em
segurança.

De acordo com os dados mais recentes da PSP, no topo da lista do
ranking criminal mantêm-se os produtos de higiene.

http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/roubos-subermercados-tvi24-fome/1442014-4071.html

Danone perde 5% na Europa

2013.04.22 (00:00) Associados
Os resultados trimestrais da Danone foram positivos, com um
crescimento de 4,3%, para os 5,3 mil milhões de euros. Estes
resultados contrastam, contudo, consoante as geografias. Nos países
emergentes, o crescimento no primeiro trimestre foi de 16,6%, mas na
Europa o volume de negócios caiu 5,1%.

"A Europa continua envolta num ambiente de consumo degradado, que
afeta particularmente os produtos lácteos. As nossas equipas estão a
trabalhar na renovação do nosso "portfólio" de produtos e na inovação.
O plano de poupança de recursos e de reestruturação apresentado em
fevereiro está a progredir e esperamos resultados no segundo
semestre", indica Franck Ribou, presidente da Danone.

O crescimento do grupo apoiou-se, sobretudo, na área de nutrição
infantil (+17,1%), graças ao forte aumento da procura de leite para
bebés no mercado chinês.

Para 2013, que será para a Danone um ano de transição, é esperado um
crescimento de, pelo menos, 5% do volume de negócios numa base
comparável. O comportamento verificado no primeiro trimestre repete
uma tendência verificada já nos últimos três meses de 2012 e que
levaram a anunciar despedimentos.

Segundo o Negócios, a Danone espera manter "um negócio forte" em
Portugal apesar da reestruturação que implica a eliminação de 39
funções. A fabricante de iogurtes reitera que a fábrica de Castelo
Branco vai continuar a laborar como até aqui. "Algumas funções serão
extintas, outras serão alargadas e outras modificadas", indica a
empresa, sublinhando que o número se refere a posições e não a
funcionários. Ao todo, a Danone Portugal contava, em fevereiro, com
235 colaboradores.

FONTE: Grande Consumo

http://www.anilact.pt/informacao-74/7436-danone-perde-5-na-europa

Sever do Vouga quer jovens agricultores em terrenos abandonados

Publicado ontem



foto PEDRO CORREIA/GLOBAL IMAGENS

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Entre as serras de Sever do Vouga, distrito de Aveiro, cultiva-se o
mirtilo, um arbusto de popularidade crescente que se espera que acabe
com "os terrenos sem gente e a gente sem terra."

A ideia partiu de várias associações de agricultores locais em
articulação com a autarquia severense, decidida a rejuvenescer o
concelho ao cativar jovens agricultores para a plantação do mirtilo,
através da criação de uma "bolsa de terras."

"Este conceito, no fundo, consiste em aproveitar terras que estão
abandonadas, dando-lhes um destino para quem tem interesse em explorar
a agricultura e torná-la um negócio", disse à Lusa José Martino,
engenheiro agrónomo responsável por este canal de entendimento entre
potenciais agricultores e proprietários de terrenos abandonados.

O microclima de Sever do Vouga é particularmente propício ao cultivo
daquelas bagas silvestres, algo que foi estudado e confirmado "há
cerca de 20 anos, quando uma fundação holandesa decidiu, na sequência
de um apoio que prestava à companhia leiteira local, fazer
experiências com a plantação de mirtilos e outros pequenos frutos",
explicou à Lusa o autarca Manuel Soares.

"A agricultura de subsistência, e sobretudo a cultura intensiva de
milho, não dava qualquer rendimento aos agricultores", recordou o
presidente da Câmara, referindo que "começou a verificar-se que o
mirtilo era uma boa fonte de rendimento para as famílias", apesar de
acontecer num concelho "sobretudo de minifúndio, ao socalco e em
terras de pequena dimensão."

"A verdade é que muita gente começou a viver da cultura do mirtilo",
constata Manuel Soares, pelo que participou da fundação da Associação
para a Gestão, Inovação e Modernização de Sever do Vouga (AGIM), com
técnicos que prestam apoio aos jovens agricultores e àqueles que
pretendam fazer a plantação do mirtilo, nas "condições técnicas
adequadas" e elegíveis para eventuais candidaturas aos fundos europeus
do PRODER.

"Isto começou a ter muito sucesso -- há muitos produtores em Sever do
Vouga e em toda a região -- e pensámos que para aqueles jovens
agricultores que hoje estão a regressar às terras mas não têm
terrenos, seria bom fazer um protocolo com a Fundação Bernardo Barbosa
de Quadros [proprietária dos cerca de 45 hectares de terreno
disponível] e a AGIM", explicou o presidente da Câmara.

Segundo o engenheiro agrónomo José Martino, "o trabalho da AGIM é
recolher os contactos de quem está interessado, mostrar as terras e
ajudar a definir os investimentos necessários", de modo a obter "uma
plantação de mirtilos bem instalada e que possa ter uma alta
produtividade e com alta qualidade, como é o timbre de Sever do
Vouga."

José Martino é também subscritor de "uma petição na internet por uma
bolsa de terras pública", pelo que considera a experiência de Sever do
Vouga "uma espécie de tubo de ensaio" sobre o que entende que deve ser
"uma bolsa de terras nacional", que já aguarda uma legislação
complementar sobre o seu funcionamento.

O engenheiro agrónomo sublinha que "esta bolsa de terras só funciona
enquanto houver terra", que é atribuída "por ordem de prioridade" da
chegada das candidaturas e que cessa até que apareçam novos terrenos.

Ainda que cultivado na autoproclamada Capital do Mirtilo, este fruto
silvestre azulado "não era conhecido em Portugal até aqueles
holandeses aparecerem", considerou o autarca Manuel Soares, pelo que
"inicialmente, e ainda até há poucos anos, praticamente todo o fruto
era exportado para França, Bélgica e a Holanda."

Só com a realização da Feira do Mirtilo é que o fruto "começou a ser
conhecido" em Portugal e de acordo com o edil severense "hoje há já
uma grande procura deste pequeno bago, sobretudo pela curiosidade
científica de muita gente ligada à medicina, por força de o fruto ser
considerado o rei dos antioxidantes", mas também pela "grande
variedade de pratos culinários que se fazem com o mirtilo."

O lançamento e a apresentação da bolsa de terras de Sever do Vouga
acontecem a 24 de abril na sede da AGIM, perto do centro do concelho,
onde será explicado o seu funcionamento e apresentado um programa de
negócios para a produção e rentabilidade do mirtilo.

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Sever%20do%20Vouga&Option=Interior&content_id=3178296&page=-1

Criança de quatro anos morreu em acidente com trator agrícola em Pinhel

ARTIGO | SÁB, 20/04/2013 - 21:33

Um menino de quatro anos morreu hoje na localidade de Alverca da
Beira, no concelho de Pinhel, num acidente agrícola que envolveu um
trator que era manobrado pelo pai, disse à agência Lusa fonte dos
bombeiros.
Segundo José Santos, comandante dos Bombeiros Voluntários de Pinhel,
distrito da Guarda, o acidente ocorreu numa propriedade agrícola,
quando o pai da criança procedia ao corte de erva com um triturador
acoplado a um trator.
"Quando chegámos ao local já nos deparámos com a criança no interior
do triturador de resíduos do trator agrícola. Já nada pudemos fazer
[para a salvar], já estava cadáver", contou o comandante.
José Santos desconhece as circunstâncias em que o acidente ocorreu,
pelas 11:50, contando que no local ouviu duas versões diferentes: "Uns
estavam a dizer que devia ter caído do trator e outros que estava
sentada com uma irmã, debaixo de umas oliveiras".
O corpo da criança foi removido para a morgue do Hospital Sousa
Martins, na Guarda, para ser autopsiado, indicou.
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda
adiantou que no local estiveram os Bombeiros Voluntários de Pinhel com
quatro viaturas e dez homens, uma Viatura Médica de Emergência e
Reanimação (VMER) e elementos da GNR.

RELACIONADO:
Nacional

http://online.jornaldamadeira.pt/artigos/crian%C3%A7-de-quatro-anos-morreu-em-acidente-com-trator-agr%C3%ADcola-em-pinhel

domingo, 21 de abril de 2013

Programa de Revitalização de Aldeias defende agricultura como atividade fundamental

Lusa
19:11 Quinta feira, 18 de abril de 2013


Faro, 18 abr (Lusa) - A necessidade de as populações voltarem a olhar
para a agricultura como uma atividade económica fundamental é
defendida no Programa Mínimo de Revitalização de Aldeias, elaborado
pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local (Animar) e
hoje apresentado em Faro.

"Esta recomendação é o reflexo da situação que se vive em Portugal e
resulta do levantamento de informação no sentido de aprender com as
medidas que estão no terreno", disse à agência Lusa o presidente do
conselho fiscal da Animar, António Pedro Dores.

Promovido pela associação em parceria com a Associação para o
Desenvolvimento do Concelho de Moura e o Instituto das Comunidades
Educativas, o Programa Mínimo de Revitalização de Aldeias é o culminar
do projeto Aldeias Sustentáveis e Ativas (Asas), iniciado em novembro
de 2011 e que termina este mês.



http://expresso.sapo.pt/programa-de-revitalizacao-de-aldeias-defende-agricultura-como-atividade-fundamental=f801319

Biomassa e biocombustíveis tomam a dianteira do PNAER

2013-04-16
Apesar de o Governo prever uma redução de 18 por cento na capacidade
instalada em tecnologias baseadas em fontes de energia renovável, em
2020, face ao Plano Nacional de Acção para as Energias Renováveis
anterior, a quota de electricidade de base renovável é superior em
cinco por cento, fixando-se agora em 60 por cento, assim como a meta
global a alcançar, que é agora de 35 por cento.

O facto de o documento considerar que existe um excesso de oferta ,
revê-se o preso relativo de cada uma das FER no mix e a sua
incorporação de acordo com o seu custo de produção.

Apenas a meta sectorial para os transportes é obrigatória, já
anteriormente fixada em dez por cento. As medidas passam pela promoção
de veículos eléctricos e pelo aumento de incorporação de
biocombustíveis de primeira geração ou de gerações superiores.
Destaque para o facto de se estimar que a contribuição dos veículos
eléctricos represente apenas 1,2 dos dez por cento.

No eixo da electricidade, há um potencial comprovado de 4 GW de
potência FER para além dos licenciamentos previstos, sendo que pelo
menos 1 GW adicional de potência eólica poderá ser promovido sem
perdas significativas de energia renovável, garantido pelos sistemas
de bombagem do programa nacional de barragens.

O documento estipula a redefinição dos mecanismos de apoio associados
às tecnologias emergentes, reavaliação dos objectivos associados ao
solar, rever metas da micro e mini-produção e estímulo ao
desenvolvimento da biomassa florestal, nomeadamente através da
dinamização do Centro de Biomassa para a Energia.

Em 2011, Portugal contava com 10.623 MW de potência FER instalada, que
permitiu gerar 48 por cento do total da produção bruta de
electricidade nacional. Em 2020, o País deverá registar uma potência
total de 15.824 MW. Em termos de energia eléctrica, o aumento previsto
é de 29 por cento até 2020, correspondente a 32.300 GW.

Relativamente à eólica, prevê-se que estejam instalados até 2020,
5.300 MW de potência, a grande maioria referente a onshore. A
exploração do offshore deverá, até 2020, ter pouca expressão.

Na hídrica, está previsto um total de potência instalada de 8.536 MW
até 2020, dos quais 4.004 diz respeito a capacidade reversível.

Na energia solar poderá ser estudado o alargamento da mini-produção a
potências superiores, mas a construção de centrais solares com
potências superior dependerá da evolução dos custos das respectivas
tecnologias.

Destaque ainda para a biomassa, cuja capacidade instalada total se
prevê que seja de 769 MW em 2020, com a expectativa de que as centrais
do último concurso estejam a funcionar até 2015.No biogás o documento
estima que esteja instalada uma capacidade de 60 MW no mesmo horizonte
temporal.

Com esse plano o Governo espera criar 70 mil novos postos de trabalho
directos e indirectos e irá permitir uma redução da dependência
energética em 74 por cento em 2020.

http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=13473

Copa-Cogeca elogia resposta eficiente da CE e presidência irlandesa perante fraude de carne de cavalo

18-04-2013





O Copa-Cogeca elogiou a resposta rápida da Comissão Europeia e da
presidência irlandesa perante os recentes casos de fraude com a
mistura de carne de cavalo nos produtos à base de carne de bovino.

O resultado das análises realizadas confirma que não se trata de um
caso de segurança alimentar, mas de fraude na mesma e não a nível da
exploração agrícola. O secretário-geral da organização, Pekka Pesonen,
deu as boas-vindas à «resposta rápida por parte da Comissão para a
crise e o anúncio de reforço dos controlos ao longo da cadeia
alimentar e a aplicação de penalizações para impedir que a situação se
volte a repetir».

Pesonen afirmou que «os agricultores e as cooperativas da União
Europeia (UE) investiram muito num sistema eficaz de rastreabilidade
da carne de bovino e de outros tipos», pelo que solicita a UE a
«assegurar uma melhoria da utilização do mesmo ao longo de toda a
cadeia. Em particular, os produtores de carne, face aos desafios que
têm pela frente, como os elevados custos de produção, mau tempo e
extrema volatilidade do mercado, considerando crucial que os
rendimentos do sector da carne de bovino não piorem ainda mais»,
concluindo que com o aumento da procura alimentar, é importante manter
a viabilidade do sector.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia45191.aspx

Rui Nabeiro apela a maior consumo de produtos nacionais

inShare

18 de Abril, 2013
O fundador e presidente do grupo Delta, Rui Nabeiro, defendeu hoje, em
declarações à Lusa, o consumo de produtos nacionais, que considera têm
margem para crescer.

Rui Nabeiro participa hoje num encontro integrado nas iniciativas
'Redes de Fornecedores Nacionais', organizado pela Delta e pela AICEP
- Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, que
decorre em Campo Maior e reúne mais de 50 empresas.

"Este é um encontro de redes de fornecedores nacionais, que conta com
a parceria da AICEP e assenta fundamentalmente na oferta nacional de
bens e serviços", afirmou Rui Nabeiro.

Segundo o fundador do grupo Delta, "é preciso consumir mais produtos
internos, há margem [de mercado] para conquistar".

Rui Nabeiro considerou que para que aconteça esse aumento, é
necessário que as empresas "estejam preparadas" para essa resposta.

"É preciso comprar no mercado interno", defendeu.

Além do consumo de produtos nacionais, a internacionalização das
empresas é outra das apostas.

"Estamos no exterior e estamos também com os nossos fornecedores, se
eles puderem levar algo atrás de nós será extraordinário", disse.

"O encontro de hoje insere-se num conjunto de iniciativas que a AICEP
tem vindo a desenvolver com grandes empresas no sentido de qualificar
a oferta nacional ao nível das PME [Pequenas e Médias Empresas] em
dois grandes eixos: por um lado, promovendo actividade a substituição
das importações, procurando qualificar as PME para integrarem a cadeia
de valor destas grandes empresas", disse, por sua vez, o administrador
da AICEP, Pedro Gonçalves, à Lusa.

"Por outro, ao qualificarem-se como seus fornecedores, incentivar que
as PME possam também ser arrastadas nos seus processos de
internacionalização", acrescentou.

No encontro de hoje estiveram presentes empresas do sector
agro-alimentar, que têm "um grande potencial de exportação e de
internacionalização e as grandes empresas podem desempenhar um papel
activo junto das PME, promovendo-as nos mercados externos", adiantou
Pedro Gonçalves.

"A Delta, que se envolveu nesta iniciativa ao mais alto nível, com a
participação do comendador Rui Nabeiro, incentiva-nos a continuar a
desenvolver este tipo de iniciativas, importantes para o equilíbrio da
nossa balança comercial", concluiu o administrador da AICEP.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=73271

UTAD investiga incêndios florestais há 30 anos

16-04-2013 13:41 | País
Fonte: Agência Lusa





Vila Real, 16 abr (Lusa) -- O Grupo de Fogos Florestais da
Universidade de Vila Real desenvolveu mais de 30 projetos de
investigação desde que foi criado há 30 anos, relacionados com as
características dos incêndios ou os efeitos das queimas controladas.

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) dispõe de um
Grupo de Fogos Florestais que foi pioneiro a nível internacional na
investigação dos incêndios florestais.

Paulo Fernandes, professor do Departamento de Ciências Florestais,
disse hoje à agência Lusa que o "número de investigações desenvolvidas
ultrapassa os 30, entre projetos nacionais e internacionais".

O início da investigação nesta área remonta a 1983 na academia transmontana.

Neste momento, a UTAD está envolvida no FireGlobulus, projeto que visa
estudar a viabilidade do uso do fogo controlado em eucaliptal e criar
o suporte científico necessário ao seu desenvolvimento tecnológico.

Hoje mesmo está a decorrer trabalho de campo, com a realização de
algumas ações de fogo em Santo Tirso.

Este projeto, que conta com um investimento de cerca de 500 mil euros,
pretende definir as condições em que o uso do fogo é eficaz e não
acarreta consequências negativas para as árvores.

As plantações de eucalipto são vulneráveis aos incêndios e como tal a
sua proteção exige um esforço importante de gestão do combustível
vegetal acumulado, efetuada através de meios mecânicos.

É, por isso, necessário expandir as alternativas de tratamento do
combustível, a fim de melhorar a respetiva razão custo-benefício e
aumentar a área intervencionada.

Segundo Paulo Fernandes, a chuva intensa que tem caído este ano
atrasou o trabalho de campo.

No entanto, referiu que tem sido efetuada alguma investigação no
laboratório, nomeadamente na mesa de queima, onde são recriados fogos
e os fatores que condicionam a sua propagação no terreno, nomeadamente
os declives ou os ventos.

Nesta grande mesa, com uma dimensão de cinco por três metros, são
colocados combustíveis que são postos a arder. Enquanto isso, o
declive dos terrenos é simulado através de um sistema hidráulico ao
lado de uma outra máquina que simula as ignições de vento.

Os investigadores da UTAD estão também envolvidos num projeto que
incide sobre a otimização dos sistemas de gestão de incêndios, o qual
é coordenado pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.

A investigação da academia transmontana tem incidido na caracterização
da vegetação como um combustível, das características do fogo e os
efeitos do fogo controlado.

O grupo ajudou também à criação, formação e acompanhamento das equipas
de "fogos táticos", em que se utiliza o contra fogo como uma das
formas de combater um incêndio.

A UTAD liderou ainda o Fire Paradox (Paradoxo do Fogo), um projeto de
pesquisa dirigido por Portugal e que se debruçou não só sobre os
aspetos técnicos, mas também sobre questões sociais relacionadas com
os fogos.

PLI // JGJ

Lusa/Fim

http://www.portocanal.pt/ler_noticia/28062/

AGRICULTURA:Grande capital açambarca terras na Europa

18 abril 2013
Presseurop
The Guardian

Vastas extensões de terreno na Europa estão a ser 'açambarcadas'por
grandes empresas, especuladores, compradores estrangeiros ricos e
fundos de pensões, num processo semelhante ao que se verifica nos
países em desenvolvimento", escreve o jornal The Guardian, que destaca
as conclusões de um novo relatório sobre a propriedade de terrenos
agrícolas.

A investigação realizada por várias organizações, entre as quais
oTransnational Institute e a Via Campesina, indica que os agricultores
locais estão a ser afastados do trabalho da terra, por causa do
aumento, nos últimos 10 anos, do número de aquisições por parte de
"empresas chinesas, fundos soberanos e fundos com cobertura de risco
[hegde funds] do Médio Oriente e, também, por oligarcas russos e
gigantes do setor agroindustrial", que são atraídos pelos grandes
subsídios oferecidos aos proprietários de terras, através da Política
Agrícola Comum da UE. O mesmo diário continua –

Metade dos terrenos agrícolas da UE encontram-se concentrados nos 3%
de grandes explorações agrícolas que têm dimensões superiores a 100
hectares. Em alguns países da UE, a distribuição da propriedade
fundiária é tão desigual como no Brasil, na Colômbia e nas Filipinas.
[…] As empresas chinesas entraram na Bulgária em grande escala e
algumas empresas do Médio Oriente são agora os principais produtores
na Roménia. […] A concentração da propriedade fundiária está a
aumentar rapidamente. Na Alemanha, os 1,2 milhões de explorações
agrícolas existentes em 1966-1967 diminuíram para apenas 299 100
quintas, em 2010. […] Na Andaluzia, Espanha, o número de quintas caiu
para menos de um milhão, em 2007 – uma queda de mais de dois terços.
Em 2010, 2% de latifundiários eram donos de metade dos terrenos.

The Guardian adianta que o relatório indica que

tal como em muitos países em desenvolvimento, também na Europa se
verifica uma forte oposição ao 'açambarcamento'de terrenos. Têm
surgido notícias de comunidades que ocupam terras. Na Andaluzia,
camponeses sem terra ocuparam e cultivam terras coletivamente. Em
Viena, alguns jovens ocuparam terrenos urbanos férteis.

http://www.presseurop.eu/pt/content/news-brief/3692901-grande-capital-acambarca-terras-na-europa?xtor=RSS-9

Transmontanos reclamam regras na fronteira para negócio dos cogumelos

Publicado Quinta-feira, 18 de Abril de 2013 | Por: Notícias do Nordeste

Os municípios da Terra Fria Transmontana reclamaram hoje a
regulamentação urgente da apanha de cogumelos silvestres no lado
português da fronteira, que oferece um "mercado livre" aos espanhóis,
enquanto Espanha taxa e cobra licenças aos portugueses.


A "desigualdade" de legislação tem permitido aos espanhóis explorarem
livremente o negócio deste recurso natural, nomeadamente na Terra Fria
Transmontana, o território com mais abundância de cogumelos silvestres
em Portugal, segundo Artur Nunes, presidente da Câmara de Miranda do
Douro.

O autarca é também presidente de uma das associações que está a
trabalhar esta temática, a Corane - Associação de Desenvolvimento dos
Municípios da Raia Nordestina, de que fazem parte os quatro concelhos
da Terra Fria: Bragança, Vinhais, Miranda do Douro e Vimioso.

Artur Nunes defendeu, em declarações à Lusa, que "não é justo"
existir, no lado português da fronteira, "um mercado livre de apanha e
os espanhóis regularem através de taxas para a apanha e nos sítios que
eles autorizam para o efeito".

"Tem que haver no âmbito da fronteira algum respeito de um lado e de
outro", considerou, explicando que a associação que representa já teve
uma reunião com o diretor regional de Agricultura e Pescas do Norte em
que manifestou a necessidade de Portugal proceder à regulamentação
desta atividade.

Ninguém consegue apontar números concretos, mas há vários anos que
diferentes entidades locais denunciam a saída anual de toneladas de
cogumelos das florestas transmontanas para Espanha, sem qualquer
controlo.

Os intermediários espanhóis contratam recoletores portugueses que
recebem valores como "sete ou 15 euros" por quilo de algumas espécies
que atingem preços de "100 ou 300" euros no mercado espanhol, segundo
Francisco Torrão, da associação micológica a Xixorra, que está a
trabalhar com a Corane no processo.

"Neste momento o comércio é 100% espanhol", assegurou, apontando o
"caricato" de Portugal estar a comprar cogumelos a Espanha apanhados
nas florestas portuguesas.

Contactado pela Lusa, o diretor regional de Agricultura e Pescas do
Norte, Manuel Cardoso, adiantou, por escrito, que aquele organismo já
"elaborou um documento-síntese" para proposta de regulamento da apanha
de cogumelos silvestre, "que teve encaminhamento superior", mas ainda
não adianta datas para a conclusão do processo.

Apontou, porém algumas orientações que defende como os cogumelos serem
"entendidos como sendo propriedade do dono da terra, a sua colheita
para comercialização obrigar a uma licença de coletor (e a um
benefício para o dono da terra), haver locais interditos à colheita e
mecanismos de controlo na colheita e na comercialização".

Manuel Cardoso entende que os portugueses "estão a ganhar dinheiro"
com a situação atual e que "enquanto não houver alternativas mais
vantajosas no escoamento interno, o que se verifica para Espanha é
muito bom".

Uma exploração mais vantajosa deste recurso natural depende, na
opinião do diretor regional, do que os portugueses conseguirem fazer
no "campo e das iniciativas empresariais que surgirem".
HFI // JGJ Lusa/fim
Fonte: Agência Lusa

http://noticiasdonordesteultimas.blogspot.pt/2013/04/transmontanos-reclamam-regras-na.html#.UXMfN7WW-C0

Apoios públicos a biocombustíveis são «fardo» para países da UE

Peso no orçamento vai ter peso cada vez mais significativo

Por: tvi24 | 2013-04-17 15:56

Os apoios públicos à indústria dos biocombustíveis vão ter «um peso
significativo» nos orçamentos dos países comunitários, se a atual
política para este setor ficar inalterada, concluiu um estudo
divulgado esta quarta-feira por organizações não-governamentais,
citado pela Quercus.

Em comunicado, a Quercus refere que o estudo realizado pelo Instituto
Internacional para o Desenvolvimento Sustentável (IISD na sigla em
inglês) mostra que, «a manter-se a atual política europeia para os
biocombustíveis até 2020, os apoios públicos à indústria terão um peso
significativo nos orçamentos dos países da União Europeia, alguns já
endividados pela crise financeira».

O estudo destaca que os apoios públicos para os biocombustíveis «são
da mesma ordem de grandeza que o custo de investimento necessário para
a indústria automóvel reduzir as emissões de dióxido de carbono [CO2]
dos novos veículos ligeiros de passageiros, um investimento que
poderia evitar a emissão de 40 milhões de toneladas de CO2, e ser
compensado através da redução das importações de petróleo».

Chamado «Biocombustíveis ¿ A que custo? Uma revisão dos custos e
benefícios da política de biocombustíveis da União Europeia», este
relatório analisa os vários apoios públicos atribuídos pelos governos
à indústria para a produção, incorporação e consumo de biocombustíveis
no mercado europeu.

A manterem-se os atuais objetivos e política europeia, diz a Quercus,
«a incorporação de biocombustíveis poderá atingir 8,6% em 2020,
sobretudo, biodiesel», e vai exigir apoios públicos adicionais que
«poderão chegar a um total de 33,1 mil milhões de euros entre 2014 e
2020».

Os ambientalistas salientam que, se uma proposta apresentada pela
Comissão Europeia for aprovada, «os apoios públicos anuais para os
biocombustíveis poderão ir dos 9,3 [mil milhões] aos 10,7 mil milhões
de euros», incluindo isenções fiscais pagas pelos Estados (5,8 mil
milhões), aumento de preço pago pelos consumidores (318 milhões a 736
milhões para bioetanol e três a quatro mil milhões para biodiesel) e
fundos para investigação e desenvolvimento (52 milhões).

O estudo mostra ainda que «os apoios públicos são inferiores ao volume
de negócios da indústria europeia de biocombustíveis (estimado entre
13 e 16 mil milhões de euros) e que os apoios públicos anuais
ultrapassam o investimento feito pela indústria em novas instalações
para produzir biocombustíveis», desde 2004 (6,5 mil milhões de euros).

As organizações Quercus, LPN, SPEA e Oikos defendem que, «num contexto
de atual crise económica que a Europa atravessa, os biocombustíveis
não representam apenas uma ameaça para a política climática e
energética da UE e uma ameaça para a segurança alimentar das
populações mais desfavorecidas dos países em desenvolvimento, mas
também são um fardo para a economia europeia».

http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/biocombustiveis-ue-quercus-combustiveis-custos-fardo/1440457-6377.html

Agricultores em protesto em Lisboa pedem demissão do governo

17-04-2013 às 20:00 actualizada às 21:24


Os cerca de três mil agricultores que hoje desfilaram do Príncipe Real
até à Assembleia da República, em Lisboa, em protesto pela falta de
apoios na agricultura querem a demissão do Governo por estar a
"destruir" o setor.

Vindos de todo o país, milhares de agricultores concentraram-se às
15:00 no Príncipe Real para desfilarem até à Assembleia da República,
onde chegaram por volta das 16:00.

Pelo caminho, foram entoando cânticos e palavras de ordem contra o
Governo e envergando bandeiras, cartazes e faixas com insultos à
ministra da Agricultura, Assunção Cristas, ao ministro de Estado e dos
Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, e ao primeiro-ministro, Pedro
Passos Coelho.

"Passos Coelho vem à janela, vem ver o povo que está na miséria", "Ó
Portas, andas fugido, vai mas é enfiar o barrete a outro", "Coelho e
Cristas arruínam a agricultura" e "Governo para a rua, a luta
continua", foram as mensagens que se destacaram.

Já habituados ao sol e calor, os agricultores trouxeram enxadas,
ancinhos e chocalhos para o desfile, encabeçado por uma pipa de vinho
que ia matando a sede de alguns protestantes.

Vindo da região do Douro, com uma cesta à cabeça, Luís Almeida,
mostrava-se "revoltado com a austeridade" praticada pelo Governo
contra os agricultores.

"Se vivessem como nós agricultores, comiam era couves, favas e
ervilhas que é o que cultivamos. É o que dá e não dá para mais nada",
disse à Lusa.

Também Ana Rosa acusou o Governo de "estar a dar cabo dos pequenos
agricultores e com tudo".

Os dois agricultores, bem como todos os outros, contestaram a
obrigatoriedade de todos os trabalhadores do setor terem de declarar
início da atividade nas Finanças.

"Ela [a ministra Assunção Cristas] obriga-me a coletar-me. Eu vendo
uma alface, um quilo de batatas ou uma cebola a 20 cêntimos e quero
saber o preço da fatura que vou pagar", contestou Luís Almeida.

Outra agricultora assegurou ainda que, na sua aldeia, "ninguém se quer
coletar" e não consente o pagamento de faturas por uma alface.

João Dinis, da direção nacional da Confederação Nacional de
Agricultura (CNA), reforçou a contestação à medida.

"Já estamos sobrecarregados de impostos e agora ainda querem obrigar
todo o pequeno agricultor que pense em vender um ramo de salsa, meia
dúzia de ovos e um molho de brócolos, que se vá coletar às finanças.
Para quê? Para ser fichado nas Finanças?", questionou.

O responsável alertou ainda para a "dívida de 12 milhões de euros" do
Governo aos produtores pecuários.

"Este Governo, que se diz amigo dos agricultores não paga o que deve", acusou.

Por todas as políticas de "desastre nacional" na agricultura, os
trabalhadores do setor exigem que o Governo se demita.

"Precisamos de outro Governo, sem nenhuma hesitação. Este Governo está
a levar-nos ao desastre", concluiu João Dinis, apelando ainda ao
Presidente da República para que "não seja cúmplice desta situação".

Diário Digital com Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=627859