Terça, 03 Setembro 2013 07:56
Três pessoas foram detidas, em flagrante delito, quando tentavam
furtar cortiça no interior de uma fábrica, em Lavre, no concelho de
Montemor-o-Novo.
As detenções foram efetuadas ontem, às 06:30, por militares da Posto
Territorial de Vendas Novas da GNR.
Os suspeitos, dois homens e uma mulher, com idades entre os 36 e os 56
anos, tinham já preparados 502 quilos de cortiça quando foram
surpreendidos pelos militares.
Foram presentes a tribunal, mas desconhecem-se as medidas de coação aplicadas
http://dianafm.com/index.php?option=com_content&view=article&id=29857:montemor-o-novo-detidos-por-tentativa-de-furto-de-cortica&catid=19:alentejo&Itemid=44
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Aprender a liderar tomando as rédeas
Este tipo de formação é novidade em Portugal, mas já foi testado em
vários países europeus. Grandes marcas já investiram nestes workshops
Cavalos são elemento chave da formação
João Santos
28/08/2013 | 17:54 | Dinheiro Vivo
Chegou a Portugal um novo conceito de formação. Com o nome "Poder da
Influência, Liderança 360º com Cavalos", esta formação de liderança
tem como elemento chave os cavalos.
Ainda que seja uma novidade em Portugal, este tipo de formação já foi
testado em vários países europeus. A IBM, a HP, a Mercedes, a
Volkswagen e o Deutsche Bank são exemplos de empresas que já
investiram nestes workshops.
"Esta formação é baseada num formato vivencial de desenvolvimento de
competências. A experiência com cavalos é forte e emocional, fica
crivada na memória, assegurando tomadas de consciência, discernimento
e clareza em termos de visão, objectivos e resultados", disse José de
Almeida, coordenador da iniciativa.
Assim, os elementos centrais de todo o workshop são os cavalos. E é de
acordo com o comportamento deles que cada participante conseguirá
identificar os pontos fortes que o caracterizam e as áreas em que
existe necessidade de melhorar. Consegue-se então perceber e melhorar
a capacidade de influência enquanto líder.
Como diz o comunicado enviado à imprensa, "sair da zona de conforto,
enfrentar o desconhecido e encontrar os recursos internos de liderança
são os principais objectivos desta formação".
A primeira sessão acontece no dia 27 de setembro em Sintra, na Praia
das Maçãs. Seguir-se-ão outras sessões no dia 18 de outubro e no dia
22 de novembro.
A formação irá decorrer de manhã, das 9.30 às 13.00, e depois do
almoço, das 14.00 às 18.00. Tem um preço de 290 euros, que inclui
manual de suporte ao workshop e um certificado de participação. Cada
formação é feita com grupos de 8 a 10 pessoas.
Dado haver um número limitado de vagas para entrar, a inscrição prévia
é obrigatória e, para isso, deve ser usado o
emailana.oliveira@ideiasedesafios.com
"Poder da Influência, Liderança 360º com Cavalos" é organizado pela
Ideias & Desafios, empresa especializada em formação comercial,
liderança, motivação e instrução para empresários e executivos. Os
programas de formação desta empresa têm por base a adaptação de
programas internacionais.
Para mais informações consulte o site da Ideias & Desafios.
http://www.dinheirovivo.pt/Emprego/Artigo/CIECO252282.html?page=0
vários países europeus. Grandes marcas já investiram nestes workshops
Cavalos são elemento chave da formação
João Santos
28/08/2013 | 17:54 | Dinheiro Vivo
Chegou a Portugal um novo conceito de formação. Com o nome "Poder da
Influência, Liderança 360º com Cavalos", esta formação de liderança
tem como elemento chave os cavalos.
Ainda que seja uma novidade em Portugal, este tipo de formação já foi
testado em vários países europeus. A IBM, a HP, a Mercedes, a
Volkswagen e o Deutsche Bank são exemplos de empresas que já
investiram nestes workshops.
"Esta formação é baseada num formato vivencial de desenvolvimento de
competências. A experiência com cavalos é forte e emocional, fica
crivada na memória, assegurando tomadas de consciência, discernimento
e clareza em termos de visão, objectivos e resultados", disse José de
Almeida, coordenador da iniciativa.
Assim, os elementos centrais de todo o workshop são os cavalos. E é de
acordo com o comportamento deles que cada participante conseguirá
identificar os pontos fortes que o caracterizam e as áreas em que
existe necessidade de melhorar. Consegue-se então perceber e melhorar
a capacidade de influência enquanto líder.
Como diz o comunicado enviado à imprensa, "sair da zona de conforto,
enfrentar o desconhecido e encontrar os recursos internos de liderança
são os principais objectivos desta formação".
A primeira sessão acontece no dia 27 de setembro em Sintra, na Praia
das Maçãs. Seguir-se-ão outras sessões no dia 18 de outubro e no dia
22 de novembro.
A formação irá decorrer de manhã, das 9.30 às 13.00, e depois do
almoço, das 14.00 às 18.00. Tem um preço de 290 euros, que inclui
manual de suporte ao workshop e um certificado de participação. Cada
formação é feita com grupos de 8 a 10 pessoas.
Dado haver um número limitado de vagas para entrar, a inscrição prévia
é obrigatória e, para isso, deve ser usado o
emailana.oliveira@ideiasedesafios.com
"Poder da Influência, Liderança 360º com Cavalos" é organizado pela
Ideias & Desafios, empresa especializada em formação comercial,
liderança, motivação e instrução para empresários e executivos. Os
programas de formação desta empresa têm por base a adaptação de
programas internacionais.
Para mais informações consulte o site da Ideias & Desafios.
http://www.dinheirovivo.pt/Emprego/Artigo/CIECO252282.html?page=0
Supermercados autorizados a vender comida fora de prazo na Grécia
Isabel Gaspar Dias03 Set, 2013, 08:51
A venda de alimentos não perecíveis fora do prazo passou a ser
autorizada na Grécia esta segunda-feira. Os supermercados e mercearias
são apenas obrigados a colocar os produtos em prateleiras diferentes e
a preços mais baixos. Os restaurantes e bares continuam proibidos de
vender comida nestas condições.
As regras não chocam com a regulamentação europeia e destinam-se a
ajudar os gregos mais afetados pela crise. Porém, a medida está a
gerar polémica e algumas das grandes cadeias de supermercados recusam
mesmo vender alimentos em saldo, receando perder prestígio.
(com Sandra Henriques)
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=677943&tm=7&layout=123&visual=61
A venda de alimentos não perecíveis fora do prazo passou a ser
autorizada na Grécia esta segunda-feira. Os supermercados e mercearias
são apenas obrigados a colocar os produtos em prateleiras diferentes e
a preços mais baixos. Os restaurantes e bares continuam proibidos de
vender comida nestas condições.
As regras não chocam com a regulamentação europeia e destinam-se a
ajudar os gregos mais afetados pela crise. Porém, a medida está a
gerar polémica e algumas das grandes cadeias de supermercados recusam
mesmo vender alimentos em saldo, receando perder prestígio.
(com Sandra Henriques)
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=677943&tm=7&layout=123&visual=61
Meteorologia: Quase 40 concelhos com risco máximo de incêndio
HOJE às 08:42
Quase 40 concelhos portugueses, a maioria do Norte e Centro,
apresentam hoje risco máximo de incêndio, segundo informação
disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA)
na internet.
De acordo com o IPMA, são 38 os concelhos que estão hoje com risco
máximo de incêndio.
Ponte da Barca (Viana do Castelo), Cabeceiras de Basto, Vieira do
Minho e Póvoa de Lanhoso (Braga), Ribeira de Pena e Vila Pouca de
Aguiar (Vila Real), Baião e Gondomar (Porto) são os concelhos do Norte
que estão hoje com risco máximo.
No centro, os concelhos visados são Castelo de Paiva e Arouca
(Aveiro), Cinfães, Resende, São Pedro do Sul, Castro Daire, Vila Nova
de Paiva, Moimenta da Beira, Sernancelhe e Mangualde (Viseu), Fornos
de Algodre, Aguiar da Beira, Trancoso, Celorico da Beira, Gouveia,
Guarda e Sabugal (Guarda), Miranda do Corvo, Arganil, Góis, Pampilhosa
da Serra (Coimbra), Oleiros, Sertã e Vila de Rei (Castelo Branco),
Castanheira de Pera, Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos (Leiria),
Sardoal e Mação (Santarém).
No sul, Monchique (Faro) também apresenta risco máximo de incêndio.
O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis,
variando entre reduzido e máximo.
O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 de cada dia
da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e
quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.
Na segunda-feira, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC)
registou 335 incêndios, que foram combatidos por 5.472 operacionais,
com o auxílio de 1.493 veículos.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=654143
Quase 40 concelhos portugueses, a maioria do Norte e Centro,
apresentam hoje risco máximo de incêndio, segundo informação
disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA)
na internet.
De acordo com o IPMA, são 38 os concelhos que estão hoje com risco
máximo de incêndio.
Ponte da Barca (Viana do Castelo), Cabeceiras de Basto, Vieira do
Minho e Póvoa de Lanhoso (Braga), Ribeira de Pena e Vila Pouca de
Aguiar (Vila Real), Baião e Gondomar (Porto) são os concelhos do Norte
que estão hoje com risco máximo.
No centro, os concelhos visados são Castelo de Paiva e Arouca
(Aveiro), Cinfães, Resende, São Pedro do Sul, Castro Daire, Vila Nova
de Paiva, Moimenta da Beira, Sernancelhe e Mangualde (Viseu), Fornos
de Algodre, Aguiar da Beira, Trancoso, Celorico da Beira, Gouveia,
Guarda e Sabugal (Guarda), Miranda do Corvo, Arganil, Góis, Pampilhosa
da Serra (Coimbra), Oleiros, Sertã e Vila de Rei (Castelo Branco),
Castanheira de Pera, Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos (Leiria),
Sardoal e Mação (Santarém).
No sul, Monchique (Faro) também apresenta risco máximo de incêndio.
O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis,
variando entre reduzido e máximo.
O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 de cada dia
da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e
quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.
Na segunda-feira, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC)
registou 335 incêndios, que foram combatidos por 5.472 operacionais,
com o auxílio de 1.493 veículos.
Diário Digital com Lusa
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=654143
Incêndios: Governo cria comissão para avaliar pedidos de ajuda dos municípios
Lusa
17:33 Segunda feira, 2 de setembro de 2013
Funchal, 02 set (Lusa) -- Uma comissão interministerial vai avaliar os
pedidos de ajuda dos municípios ao Governo na sequência dos incêndios,
revelou hoje o secretário de Estado Adjunto do ministro da
Administração Interna, adiantando que a entidade será aprovada em
Conselho de Ministros.
"Está a ser constituída uma comissão interministerial que será
aprovada no próximo Conselho de Ministros para analisar essas
questões", afirmou Fernando Alexandre, aos jornalistas, à margem da
cerimónia comemorativa do 135.º aniversário do Comando Regional da
Madeira da PSP, no Funchal.
O secretário de Estado respondia à questão do relatório que a Câmara
Municipal do Funchal, concelho onde arderam 800 hectares em agosto,
enviou a semana passada ao ministro da Administração Interna, no qual
deu conta dos prejuízos para as duas corporações do concelho do
Funchal e Cruz Vermelha Portuguesa. Fernando Alexandre adiantou que
"há muitos [pedidos de ajuda] no Continente, porque de facto as duas
últimas semanas foram muito duras e, mesmo, no final de julho houve
incêndios complicados e serão analisados, será a função dessa comissão
interministerial".
http://expresso.sapo.pt/incendios-governo-cria-comissao-para-avaliar-pedidos-de-ajuda-dos-municipios=f828647
17:33 Segunda feira, 2 de setembro de 2013
Funchal, 02 set (Lusa) -- Uma comissão interministerial vai avaliar os
pedidos de ajuda dos municípios ao Governo na sequência dos incêndios,
revelou hoje o secretário de Estado Adjunto do ministro da
Administração Interna, adiantando que a entidade será aprovada em
Conselho de Ministros.
"Está a ser constituída uma comissão interministerial que será
aprovada no próximo Conselho de Ministros para analisar essas
questões", afirmou Fernando Alexandre, aos jornalistas, à margem da
cerimónia comemorativa do 135.º aniversário do Comando Regional da
Madeira da PSP, no Funchal.
O secretário de Estado respondia à questão do relatório que a Câmara
Municipal do Funchal, concelho onde arderam 800 hectares em agosto,
enviou a semana passada ao ministro da Administração Interna, no qual
deu conta dos prejuízos para as duas corporações do concelho do
Funchal e Cruz Vermelha Portuguesa. Fernando Alexandre adiantou que
"há muitos [pedidos de ajuda] no Continente, porque de facto as duas
últimas semanas foram muito duras e, mesmo, no final de julho houve
incêndios complicados e serão analisados, será a função dessa comissão
interministerial".
http://expresso.sapo.pt/incendios-governo-cria-comissao-para-avaliar-pedidos-de-ajuda-dos-municipios=f828647
Mais de 1200 efectivos das Forças Armadas participaram no combate aos incêndios
LUSA
02/09/2013 - 19:50
FOTO: CARLOS GOMES CARVALHO
Mais de 1200 efectivos das Forças Armadas já participaram este ano no
combate aos incêndios, assinalou nesta segunda-feira o ministro da
Defesa Nacional, que destacou o seu "papel de grande relevo" ao
serviço das populações.
"Mais de 1200 efectivos já participaram este ano no combate a
incêndios. A força aérea também tem colaborado no âmbito do que tem
sido solicitado pela Protecção Civil", afirmou José Pedro
Aguiar-Branco, em visita às instalações do Hospital Militar do Porto
que vai funcionar como "pólo norte" da nova unidade única do hospital
das Forças Armadas.
Segundo aquele governante, "as forças armadas estão sempre disponíveis
e prontas para, assim que a Protecção Civil deseje e precise de
reforço, o fazer", realçando o seu "papel de grande relevo ao serviço
das populações".
Aguiar-Branco explicou que as Forças Armadas respondem "em
complementaridade e a pedido" da Protecção Civil, quer no âmbito da
prevenção aos incêndios, quer "no momento de reforço de capacidade de
intervenção no combate".
"Não fazemos por nossa iniciativa porque não é essa a nossa missão
primeira. Mas, sempre que é solicitado, nós, em coordenação e com
indicação do que é necessário, fazemos", explicou.
Além dos meios e operacionais disponibilizados pelo Exército, a Força
Aérea empenhou, sempre a pedido da Autoridade Nacional da Protecção
Civil, um helicóptero para apoiar as operações de combate aos
incêndios que deflagraram no distrito de Viseu, bem como as suas bases
militares do Montijo, Beja e Monte Real e o aeródromo de Ovar para o
reabastecimento e estacionamento dos meios aéreos durante o combate
aos fogos.
Já a Marinha, através dos Fuzileiros, faz o patrulhamento e vigilância
do Parque Natural da Serra da Arrábida, com vista à prevenção de
incêndios naquela área protegida.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/mais-de-1200-efectivos-das-forcas-armadas-participaram-no-combate-aos-incendios-1604690
02/09/2013 - 19:50
FOTO: CARLOS GOMES CARVALHO
Mais de 1200 efectivos das Forças Armadas já participaram este ano no
combate aos incêndios, assinalou nesta segunda-feira o ministro da
Defesa Nacional, que destacou o seu "papel de grande relevo" ao
serviço das populações.
"Mais de 1200 efectivos já participaram este ano no combate a
incêndios. A força aérea também tem colaborado no âmbito do que tem
sido solicitado pela Protecção Civil", afirmou José Pedro
Aguiar-Branco, em visita às instalações do Hospital Militar do Porto
que vai funcionar como "pólo norte" da nova unidade única do hospital
das Forças Armadas.
Segundo aquele governante, "as forças armadas estão sempre disponíveis
e prontas para, assim que a Protecção Civil deseje e precise de
reforço, o fazer", realçando o seu "papel de grande relevo ao serviço
das populações".
Aguiar-Branco explicou que as Forças Armadas respondem "em
complementaridade e a pedido" da Protecção Civil, quer no âmbito da
prevenção aos incêndios, quer "no momento de reforço de capacidade de
intervenção no combate".
"Não fazemos por nossa iniciativa porque não é essa a nossa missão
primeira. Mas, sempre que é solicitado, nós, em coordenação e com
indicação do que é necessário, fazemos", explicou.
Além dos meios e operacionais disponibilizados pelo Exército, a Força
Aérea empenhou, sempre a pedido da Autoridade Nacional da Protecção
Civil, um helicóptero para apoiar as operações de combate aos
incêndios que deflagraram no distrito de Viseu, bem como as suas bases
militares do Montijo, Beja e Monte Real e o aeródromo de Ovar para o
reabastecimento e estacionamento dos meios aéreos durante o combate
aos fogos.
Já a Marinha, através dos Fuzileiros, faz o patrulhamento e vigilância
do Parque Natural da Serra da Arrábida, com vista à prevenção de
incêndios naquela área protegida.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/mais-de-1200-efectivos-das-forcas-armadas-participaram-no-combate-aos-incendios-1604690
Associação considera que Fundo Florestal ainda não contribuiu para sustentabilidade do sector
inShare
2 de Setembro, 2013
A Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente
(ANEFA) defendeu hoje a necessidade de um maior investimento na
floresta, considerando que o fundo criado para investir no sector em
nada contribuiu até agora para a sua sustentabilidade.
Em comunicado, a ANEFA destacou que Portugal é "o único país europeu"
com um Fundo Florestal Permanente (FFP), "gerado através de um imposto
aplicado aos combustíveis e pago por todos os contribuintes", que
"gera anualmente entre 20 a 30 milhões de euros", que "visava relançar
o investimento no sector".
"No entanto, dez anos e cerca de 250 milhões de euros volvidos, o FFP
contribuiu zero por cento para a sustentabilidade da floresta
nacional", realçou a associação.
Segundo a ANEFA, 250 milhões de euros "dariam para arborizar mais de
70 mil hectares ou para limpar cerca de 350 mil, ajudariam na criação
de mais de 17 mil postos de trabalho permanentes e, ao nível de
receitas do Estado, representaria cerca de 62 milhões de euros de
contribuição para a Segurança Social".
"Acima de tudo, estes 250 milhões de euros, que são por direito da
nossa floresta, ao serem investidos em silvicultura preventiva,
evitariam grande parte dos incêndios e a perda de muitas vidas",
considerou.
Por seu turno, a Acréscimo, organização cívica para a promoção do
investimento sustentável e socialmente responsável nos espaços
florestais e silvestres, defendeu que Portugal precisa de outro modelo
de desenvolvimento rural, como forma de combater eficazmente os
incêndios florestais.
Esta associação considerou que, como por detrás "de um conjunto de
árvores está uma família", é preciso que sejam criadas condições para
que as "famílias possam permanecer ou voltar aos seus espaços" e
"cuidem condignamente das suas árvores".
"Se a família não se sustenta no seu espaço, as árvores têm forte
probabilidade de morrer pelo fogo", sublinhou a Acréscimo.
A floresta nacional representa 12% das exportações portuguesas, 3% do
PIB, e emprega 260 mil pessoas.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=83623
2 de Setembro, 2013
A Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente
(ANEFA) defendeu hoje a necessidade de um maior investimento na
floresta, considerando que o fundo criado para investir no sector em
nada contribuiu até agora para a sua sustentabilidade.
Em comunicado, a ANEFA destacou que Portugal é "o único país europeu"
com um Fundo Florestal Permanente (FFP), "gerado através de um imposto
aplicado aos combustíveis e pago por todos os contribuintes", que
"gera anualmente entre 20 a 30 milhões de euros", que "visava relançar
o investimento no sector".
"No entanto, dez anos e cerca de 250 milhões de euros volvidos, o FFP
contribuiu zero por cento para a sustentabilidade da floresta
nacional", realçou a associação.
Segundo a ANEFA, 250 milhões de euros "dariam para arborizar mais de
70 mil hectares ou para limpar cerca de 350 mil, ajudariam na criação
de mais de 17 mil postos de trabalho permanentes e, ao nível de
receitas do Estado, representaria cerca de 62 milhões de euros de
contribuição para a Segurança Social".
"Acima de tudo, estes 250 milhões de euros, que são por direito da
nossa floresta, ao serem investidos em silvicultura preventiva,
evitariam grande parte dos incêndios e a perda de muitas vidas",
considerou.
Por seu turno, a Acréscimo, organização cívica para a promoção do
investimento sustentável e socialmente responsável nos espaços
florestais e silvestres, defendeu que Portugal precisa de outro modelo
de desenvolvimento rural, como forma de combater eficazmente os
incêndios florestais.
Esta associação considerou que, como por detrás "de um conjunto de
árvores está uma família", é preciso que sejam criadas condições para
que as "famílias possam permanecer ou voltar aos seus espaços" e
"cuidem condignamente das suas árvores".
"Se a família não se sustenta no seu espaço, as árvores têm forte
probabilidade de morrer pelo fogo", sublinhou a Acréscimo.
A floresta nacional representa 12% das exportações portuguesas, 3% do
PIB, e emprega 260 mil pessoas.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=83623
Mulher detida por crime de incêndio florestal na zona de Portalegre
Publicado ontem
193 7 0
A Polícia Judiciária anunciou esta segunda-feira a detenção de uma
mulher, de 40 anos, por suspeita de autoria de um incêndio florestal,
na última sexta-feira, na Ribeira de Nisa, na zona de Portalegre.
Em comunicado, a PJ adianta que a detida, "com problemas decorrentes
do excesso de consumo de álcool e sem antecedentes criminais", vai ser
presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação de
eventuais medidas de coação.
O incêndio destruiu uma área de cerca de 50 metros quadrados, indica a
PJ, explicando que a área ardida foi diminuta "graças à rápida
intervenção dos bombeiros que foram chamados pelos vizinhos que
testemunharam o crime".
A mulher foi detida pela Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo da PJ, com
a colaboração da GNR de Portalegre.
A PJ já procedeu este ano à identificação e detenção de 54 pessoas
suspeitas da autoria do crime de incêndio florestal.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=3399463
193 7 0
A Polícia Judiciária anunciou esta segunda-feira a detenção de uma
mulher, de 40 anos, por suspeita de autoria de um incêndio florestal,
na última sexta-feira, na Ribeira de Nisa, na zona de Portalegre.
Em comunicado, a PJ adianta que a detida, "com problemas decorrentes
do excesso de consumo de álcool e sem antecedentes criminais", vai ser
presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação de
eventuais medidas de coação.
O incêndio destruiu uma área de cerca de 50 metros quadrados, indica a
PJ, explicando que a área ardida foi diminuta "graças à rápida
intervenção dos bombeiros que foram chamados pelos vizinhos que
testemunharam o crime".
A mulher foi detida pela Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo da PJ, com
a colaboração da GNR de Portalegre.
A PJ já procedeu este ano à identificação e detenção de 54 pessoas
suspeitas da autoria do crime de incêndio florestal.
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=3399463
Bombeiros queixam-se de agressões durante o combate a um incêndio
Publicado ontem às 23:26
Os bombeiros voluntários da Amadora queixam-se de agressões no combate
a um incêndio que, esta segunda-feira, matou uma pessoa e feriu outra
num apartamento de um prédio num bairro social no concelho.
Um homem morreu hoje e uma mulher ficou ferida num incêndio numa
habitação no bairro social Casal da Boba, na Amadora, informaram à TSF
os bombeiros, que se queixam de ter sido agredidos por populares, à
chegada ao local.
O fogo, cujo alerta foi dado às 14h45, deflagrou num rés-do-chão de um
edifício na Rua Jacinto Batista, tendo causado a morte a um idoso
paraplégico, entre 60 a 70 anos, e ferimentos ligeiros numa idosa de
70 anos, adiantou à TSF o comandante dos Bombeiros Voluntários da
Amadora, Mário Conde.
A mulher ferida foi transportada para o Hospital São Francisco Xavier,
em Lisboa, com queimaduras de segundo grau nas pernas.
À chegada ao local, os bombeiros foram agredidos a soco e a pontapé
por populares, que se queixaram da demora da assistência, relatou
Mário Conde. O comandante dos Bombeiros da Amadora adiantou que os
bombeiros chegaram ao local 4 minutos depois de terem recebido o
alarme do 112.
Nenhum dos bombeiros agredidos teve necessidade de receber tratamento,
ressalvou, sem precisar o número de vítimas.
Contactado pela TSF, o comando metropolitano de Lisboa diz entretanto
que não assistiu a qualquer agressão, uma versão desmentida pelos
bombeiros que dizem poder demonstrar que as agressões aconteceram.
No combate às chamas, cujas causas são ainda desconhecidas, estiveram
envolvidos 18 bombeiros das corporações da Amadora e da Pontinha,
apoiados por cinco viaturas.
O incêndio, cujas operações no terreno foram coordenadas pelos
Voluntários da Amadora, esteve confinado à habitação, tendo começado
numa sala e se propagado a uma cozinha.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=3400374&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook&page=-1
Os bombeiros voluntários da Amadora queixam-se de agressões no combate
a um incêndio que, esta segunda-feira, matou uma pessoa e feriu outra
num apartamento de um prédio num bairro social no concelho.
Um homem morreu hoje e uma mulher ficou ferida num incêndio numa
habitação no bairro social Casal da Boba, na Amadora, informaram à TSF
os bombeiros, que se queixam de ter sido agredidos por populares, à
chegada ao local.
O fogo, cujo alerta foi dado às 14h45, deflagrou num rés-do-chão de um
edifício na Rua Jacinto Batista, tendo causado a morte a um idoso
paraplégico, entre 60 a 70 anos, e ferimentos ligeiros numa idosa de
70 anos, adiantou à TSF o comandante dos Bombeiros Voluntários da
Amadora, Mário Conde.
A mulher ferida foi transportada para o Hospital São Francisco Xavier,
em Lisboa, com queimaduras de segundo grau nas pernas.
À chegada ao local, os bombeiros foram agredidos a soco e a pontapé
por populares, que se queixaram da demora da assistência, relatou
Mário Conde. O comandante dos Bombeiros da Amadora adiantou que os
bombeiros chegaram ao local 4 minutos depois de terem recebido o
alarme do 112.
Nenhum dos bombeiros agredidos teve necessidade de receber tratamento,
ressalvou, sem precisar o número de vítimas.
Contactado pela TSF, o comando metropolitano de Lisboa diz entretanto
que não assistiu a qualquer agressão, uma versão desmentida pelos
bombeiros que dizem poder demonstrar que as agressões aconteceram.
No combate às chamas, cujas causas são ainda desconhecidas, estiveram
envolvidos 18 bombeiros das corporações da Amadora e da Pontinha,
apoiados por cinco viaturas.
O incêndio, cujas operações no terreno foram coordenadas pelos
Voluntários da Amadora, esteve confinado à habitação, tendo começado
numa sala e se propagado a uma cozinha.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=3400374&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook&page=-1
Problema não se resolve com penas mais pesadas
MINISTRA SOBRE INCENDIÁRIOS
por Lusa, texto publicado por Sofia FonsecaOntem10 comentários
Fotografia © Sara Matos/Global Imagens
A ministra da Justiça considerou hoje que o problema dos incendiários,
que pegam fogo às florestas, não se resolve com o aumento das penas de
prisão, que já são "elevadas", mas através de medidas de segurança e
da prevenção.
"A minha linha vai muito mais no sentido da prevenção do que
propriamente no aumento das penas (de prisão), porque estas já foram
alteradas e são elevadas", disse Paula Teixeira da Cruz durante uma
visita às instalações do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos
da Justiça e Direção Geral da Administração da Justiça, em Lisboa,
para assinalar a entrada em vigor do novo Código de Processo Civil.
A ministra reconheceu que a "pulsão" que acompanha a época de
incêndios é no sentido de aumentar as penas de prisão para os
incendiários, mais insistiu que é preciso outro "tipo de solução",
designadamente medidas de segurança.
Referiu a propósito que "há mais meios alocados" à Polícia Judiciária
(PJ) e que, apesar de os recursos não serem ilimitados", os
portugueses devem "estar orgulhosos da PJ", lembrando estar para breve
a inauguração da nova sede da PJ, em Lisboa, com o "aumento dos
espaços laboratoriais", onde se realizam várias perícias.
Quanto ao mapa judiciário e aos tribunais que fecham, Paula Teixeira
da Cruz frisou que o Governo tem "dois meses para regulamentar" a lei
do sistema judiciário, refutando a ideia de que se trata de um dossier
complicado para o Executivo, ao impor o encerramento de tribunais no
interior do país.
Acerca da reforma judiciária, a ministra frisou que se trata de um
diploma que "rompe com o passado", em que os tribunais passam a "ter
objetivos", devendo o juiz presidente ou o coordenador do Ministério
Público intervir sempre que haja uma demora maior no andamento dos
processos.
Questionada sobre as implicações na atividade dos tribunais do diploma
do Governo que alarga de 35 para 40 horas semanais o horário na Função
Pública, Paula Teixeira da Cruz optou por responder que os
funcionários dos tribunais já trabalham atualmente mais de 40 horas
por semana.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3399737&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook&page=-1
por Lusa, texto publicado por Sofia FonsecaOntem10 comentários
Fotografia © Sara Matos/Global Imagens
A ministra da Justiça considerou hoje que o problema dos incendiários,
que pegam fogo às florestas, não se resolve com o aumento das penas de
prisão, que já são "elevadas", mas através de medidas de segurança e
da prevenção.
"A minha linha vai muito mais no sentido da prevenção do que
propriamente no aumento das penas (de prisão), porque estas já foram
alteradas e são elevadas", disse Paula Teixeira da Cruz durante uma
visita às instalações do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos
da Justiça e Direção Geral da Administração da Justiça, em Lisboa,
para assinalar a entrada em vigor do novo Código de Processo Civil.
A ministra reconheceu que a "pulsão" que acompanha a época de
incêndios é no sentido de aumentar as penas de prisão para os
incendiários, mais insistiu que é preciso outro "tipo de solução",
designadamente medidas de segurança.
Referiu a propósito que "há mais meios alocados" à Polícia Judiciária
(PJ) e que, apesar de os recursos não serem ilimitados", os
portugueses devem "estar orgulhosos da PJ", lembrando estar para breve
a inauguração da nova sede da PJ, em Lisboa, com o "aumento dos
espaços laboratoriais", onde se realizam várias perícias.
Quanto ao mapa judiciário e aos tribunais que fecham, Paula Teixeira
da Cruz frisou que o Governo tem "dois meses para regulamentar" a lei
do sistema judiciário, refutando a ideia de que se trata de um dossier
complicado para o Executivo, ao impor o encerramento de tribunais no
interior do país.
Acerca da reforma judiciária, a ministra frisou que se trata de um
diploma que "rompe com o passado", em que os tribunais passam a "ter
objetivos", devendo o juiz presidente ou o coordenador do Ministério
Público intervir sempre que haja uma demora maior no andamento dos
processos.
Questionada sobre as implicações na atividade dos tribunais do diploma
do Governo que alarga de 35 para 40 horas semanais o horário na Função
Pública, Paula Teixeira da Cruz optou por responder que os
funcionários dos tribunais já trabalham atualmente mais de 40 horas
por semana.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3399737&utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook&page=-1
Monte Velho: quando um vinho barato é bem feito nem o tempo se atreve a criar-lhe rugas
Não é comum um grande produtor convidar jornalistas para uma prova
vertical de uma sua entrada de gama. Pois foi isso que a Herdade do
Esporão fez recentemente, com o pretexto de apresentar as suas mais
recentes colheitas de Monte Velho, branco e tinto de 2012.
João Roquete e David Baverstock, respectivamente administrador e chefe
de enologia da empresa não tiveram medo de mostrar a sua marca de
combate (mais de cinco milhões de garrafas vendidas anualmente), das
quais cerca de metade no mercado estrangeiro, tendo como principais
mercados Angola, Brasil e Estados Unidos da América, onde acabam de
firmar um contrato com uma cadeia que tem mais de 400 lojas.
Quando David Baverstock chegou ao Esporão, em 1992, já havia em
depósitos o que haveria de ser a primeira produção de Monte Velho,
lançado no mercado no final desse ano. Foi um sucesso imediato e nos
anos que seguiram passou quase a ser sinónimo de vinho do Alentejo. A
procura foi tal que as uvas de produção própria não chegavam e a ida
ao mercado também não foi a solução ideal. A Finagra, proprietária do
Esporão, avançou com a compra da Herdade dos Perdigões. Hoje, também
essas uvas já são suficientes, existindo um contrato com cerca de duas
dezenas de produtores que praticam uma viticultura integrada, com
processos naturais e a proibição de utilização de alguns produtos
químicos.
"Foi o Monte Velho que nos deu o impulso para crescer, para encarar o
futuro com outros olhos, pensar noutros projectos e ter outras
ambições", disse João Roquete.
Mas pode um vinho que se quer de consumo rápido aguentar a passagem do
tempo com alguma tranquilidade? Para além das novidades de 2012
provámos os 2008, 2010 e 2011 brancos e 2004, 2007, 2008, 2009, 2010 e
2011 tintos. Os que mais surpreenderam foram o branco de 2008 e o
tinto de 2007, este último a mostrar uma graciosidade totalmente
inesperada num vinho deste patamar de preço e com quase sete anos de
garrafeira. Mas também o 2004 surpreendeu pela forma elegante como
evoluiu e como se apresenta quase uma década decorrida depois da
vindima.
As garrafas da colheita de 2012 apresentam novos rótulos com a
indicação das castas utilizadas e também são menos pesadas, factor a
ter em conta quando se procura ter uma atitude amiga do ambiente,
neste caso com a diminuição, em toda a linha, da pegada de carbono.
David Baverstock era um homem feliz no final do almoço. Afinal quem
sabe fazer deliciosos topos de gama também mostra a sua mestria em
vinhos ao alcance de todas as bolsas. Chama--se a isso talento.
MONTE VELHO BRANCO 2012 - 3,80€ Vinho bem feito, de perfil moderno,
com boa acidez, médio de corpo e de aromas (algum vegetal e notas
citrinas). Revela-se uma boa companhia para o dia-a-dia.
MONTE VELHO TINTO 2012 - 4,50€ Um vinho jovem, alegre com aroma de
fruta madura. Os taninos são firmes, por isso é um vinho que pede
comida a condizer, naturalmente pratos de panela (guisados e
estufados) e também assados com alguma gordura.
http://www.ionline.pt/artigos/mais-igastronomia/monte-velho-quando-vinho-barato-bem-feito-nem-tempo-se-atreve-criar-lhe
vertical de uma sua entrada de gama. Pois foi isso que a Herdade do
Esporão fez recentemente, com o pretexto de apresentar as suas mais
recentes colheitas de Monte Velho, branco e tinto de 2012.
João Roquete e David Baverstock, respectivamente administrador e chefe
de enologia da empresa não tiveram medo de mostrar a sua marca de
combate (mais de cinco milhões de garrafas vendidas anualmente), das
quais cerca de metade no mercado estrangeiro, tendo como principais
mercados Angola, Brasil e Estados Unidos da América, onde acabam de
firmar um contrato com uma cadeia que tem mais de 400 lojas.
Quando David Baverstock chegou ao Esporão, em 1992, já havia em
depósitos o que haveria de ser a primeira produção de Monte Velho,
lançado no mercado no final desse ano. Foi um sucesso imediato e nos
anos que seguiram passou quase a ser sinónimo de vinho do Alentejo. A
procura foi tal que as uvas de produção própria não chegavam e a ida
ao mercado também não foi a solução ideal. A Finagra, proprietária do
Esporão, avançou com a compra da Herdade dos Perdigões. Hoje, também
essas uvas já são suficientes, existindo um contrato com cerca de duas
dezenas de produtores que praticam uma viticultura integrada, com
processos naturais e a proibição de utilização de alguns produtos
químicos.
"Foi o Monte Velho que nos deu o impulso para crescer, para encarar o
futuro com outros olhos, pensar noutros projectos e ter outras
ambições", disse João Roquete.
Mas pode um vinho que se quer de consumo rápido aguentar a passagem do
tempo com alguma tranquilidade? Para além das novidades de 2012
provámos os 2008, 2010 e 2011 brancos e 2004, 2007, 2008, 2009, 2010 e
2011 tintos. Os que mais surpreenderam foram o branco de 2008 e o
tinto de 2007, este último a mostrar uma graciosidade totalmente
inesperada num vinho deste patamar de preço e com quase sete anos de
garrafeira. Mas também o 2004 surpreendeu pela forma elegante como
evoluiu e como se apresenta quase uma década decorrida depois da
vindima.
As garrafas da colheita de 2012 apresentam novos rótulos com a
indicação das castas utilizadas e também são menos pesadas, factor a
ter em conta quando se procura ter uma atitude amiga do ambiente,
neste caso com a diminuição, em toda a linha, da pegada de carbono.
David Baverstock era um homem feliz no final do almoço. Afinal quem
sabe fazer deliciosos topos de gama também mostra a sua mestria em
vinhos ao alcance de todas as bolsas. Chama--se a isso talento.
MONTE VELHO BRANCO 2012 - 3,80€ Vinho bem feito, de perfil moderno,
com boa acidez, médio de corpo e de aromas (algum vegetal e notas
citrinas). Revela-se uma boa companhia para o dia-a-dia.
MONTE VELHO TINTO 2012 - 4,50€ Um vinho jovem, alegre com aroma de
fruta madura. Os taninos são firmes, por isso é um vinho que pede
comida a condizer, naturalmente pratos de panela (guisados e
estufados) e também assados com alguma gordura.
http://www.ionline.pt/artigos/mais-igastronomia/monte-velho-quando-vinho-barato-bem-feito-nem-tempo-se-atreve-criar-lhe
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Vinhos do Alentejo promovidos em Lisboa em Outubro
inShare
2 de Setembro, 2013
Uma prova de 300 vinhos do Alentejo vai decorrer, nos dias 18 e 19 de
Outubro, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, com a presença de
produtores e especialistas do sector, divulgaram hoje os promotores.
Segundo a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), durante os
dois dias, vão estar em prova cerca de 300 vinhos alentejanos, com
destaque para os últimos lançamentos disponíveis no mercado e para as
"grandes referências" da região.
A presidente da CVRA, Dora Simões, disse hoje à agência Lusa que este
é o quinto ano consecutivo da prova de vinhos do Alentejo em Lisboa.
Trata-se, segundo a responsável, de um evento de promoção dos vinhos
da região, tendo este ano como palco "um dos mais nobres espaços
lisboetas", o Centro Cultural de Belém.
"A Grande Lisboa é um dos principais mercados internos para os vinhos
do Alentejo. A realização deste evento permite reforçar o
posicionamento dos nossos vinhos nesta região e, sobretudo, captar
novos públicos", salientou Dora Simões.
Para a presidente da CVRA, trata-se de uma "oportunidade privilegiada
para os agentes económicos alentejanos tomarem o pulso aos
consumidores, percebendo a evolução de gostos e tendências".
Provas temáticas orientadas por especialistas e música ao vivo
completam o programa do evento.
A acção de promoção, destinada aos consumidores, é organizada pela CVRA.
Com oito sub-regiões vitivinícolas (Portalegre, Borba, Redondo,
Reguengos de Monsaraz, Vidigueira, Moura, Évora e Granja/Amareleja), o
Alentejo, que possui 22 mil hectares de vinha, exporta os seus vinhos
para os quatro cantos do mundo, sendo Angola, Brasil, Estados Unidos e
Canadá alguns dos principais mercados.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=83615
2 de Setembro, 2013
Uma prova de 300 vinhos do Alentejo vai decorrer, nos dias 18 e 19 de
Outubro, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, com a presença de
produtores e especialistas do sector, divulgaram hoje os promotores.
Segundo a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), durante os
dois dias, vão estar em prova cerca de 300 vinhos alentejanos, com
destaque para os últimos lançamentos disponíveis no mercado e para as
"grandes referências" da região.
A presidente da CVRA, Dora Simões, disse hoje à agência Lusa que este
é o quinto ano consecutivo da prova de vinhos do Alentejo em Lisboa.
Trata-se, segundo a responsável, de um evento de promoção dos vinhos
da região, tendo este ano como palco "um dos mais nobres espaços
lisboetas", o Centro Cultural de Belém.
"A Grande Lisboa é um dos principais mercados internos para os vinhos
do Alentejo. A realização deste evento permite reforçar o
posicionamento dos nossos vinhos nesta região e, sobretudo, captar
novos públicos", salientou Dora Simões.
Para a presidente da CVRA, trata-se de uma "oportunidade privilegiada
para os agentes económicos alentejanos tomarem o pulso aos
consumidores, percebendo a evolução de gostos e tendências".
Provas temáticas orientadas por especialistas e música ao vivo
completam o programa do evento.
A acção de promoção, destinada aos consumidores, é organizada pela CVRA.
Com oito sub-regiões vitivinícolas (Portalegre, Borba, Redondo,
Reguengos de Monsaraz, Vidigueira, Moura, Évora e Granja/Amareleja), o
Alentejo, que possui 22 mil hectares de vinha, exporta os seus vinhos
para os quatro cantos do mundo, sendo Angola, Brasil, Estados Unidos e
Canadá alguns dos principais mercados.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=83615
Douro em missão nos Estados Unidos para atrair mais turistas
inShare
2 de Setembro, 2013
O Douro parte em missão na quarta-feira, para os Estados Unidos da
América (EUA), para dar a conhecer a sua paisagem, história e vinhos,
de forma a atrair mais turistas e criar oportunidades de negócio.
A iniciativa, que se prolonga até 10 de Setembro, junta o projecto
"Douro e Estrela -- In Tourism", a Estrutura de Missão do Douro (EMD)
e o Museu do Douro (MD).
"Juntos potenciamos esta região", afirmou hoje à agência Lusa o
director do MD, Fernando Seara.
O objectivo da missão "O Douro no mundo", que vai passar por Nova
Iorque, Newark e a capital Washington, é "influenciar" um dos
principais mercados emissores de turistas.
Neste momento, segundo Fernando Seara, "ao nível de estrangeiros que
visitam o museu, os EUA são o país em primeiro lugar e com grande
distância para o segundo".
A vinda dos norte-americanos para o território duriense está a ser
potenciada pelas parcerias estabelecidas pelos operadores turísticos
que cruzam o rio.
De acordo com dados do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP),
entre Janeiro e Maio, as vendas de vinho do Porto para os EUA
aumentaram 2,7% comparativamente com igual período do ano passado, o
que se traduz num volume de negócios de 8.8 milhões de euros.
Os promotores da missão querem atrair mais turistas, dando a conhecer
as potencialidades do território, e criar mais oportunidades de
negócio.
Segundo Alberto Tapada, da Associação dos Empresários Turísticos do
Douro e Trás-os-Montes (AETUR), nos encontros agendados com os
operadores norte-americanos vão ser apresentados pacotes turísticos já
devidamente estruturados.
"São conferências, mesas de negócios. É uma missão virada para duas
áreas fundamentais como a visibilidade, notoriedade, e informação
sobre a região", salientou.
Algumas das principais empresas do Douro associaram-se à iniciativa
para darem a provar os seus vinhos nos EUA, aos quais se juntam também
os vinhos da Beira Interior, bem como as compotas e os queijos.
O Douro vai ainda associar-se às festas da comunidade portuguesa em
Newark, também com o objectivo de transformar os emigrantes em
"embaixadores" do território nos EUA.
Nesta missão, o MD vai partilhar o seu conhecimento sobre o território
duriense, a paisagem, o património, a cultura e a história da mais
antiga região demarcada do mundo.
Esta unidade museológica leva ainda na bagagem a exposição itinerante
"Douro Património Mundial", que contempla duas dezenas de fotografias
que revelam a paisagem vinhateira.
Por sua vez, a EMD vai apresentar o projecto que fez em parceria com a
National Geographic Society e que criou o mapa geográfico da Região
Demarcada do Douro.
Impulsionado pela Associação Empresarial da Região da Guarda (NERGA) e
AETUR, o projecto 'Douro e Estrela - In Tourism' vai aplicar 400 mil
euros, até 2014, na promoção internacional dos dois territórios,
alicerçada na vertente turística.
Lusa/SOL
Tags: Douro, Sociedade
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=83619
2 de Setembro, 2013
O Douro parte em missão na quarta-feira, para os Estados Unidos da
América (EUA), para dar a conhecer a sua paisagem, história e vinhos,
de forma a atrair mais turistas e criar oportunidades de negócio.
A iniciativa, que se prolonga até 10 de Setembro, junta o projecto
"Douro e Estrela -- In Tourism", a Estrutura de Missão do Douro (EMD)
e o Museu do Douro (MD).
"Juntos potenciamos esta região", afirmou hoje à agência Lusa o
director do MD, Fernando Seara.
O objectivo da missão "O Douro no mundo", que vai passar por Nova
Iorque, Newark e a capital Washington, é "influenciar" um dos
principais mercados emissores de turistas.
Neste momento, segundo Fernando Seara, "ao nível de estrangeiros que
visitam o museu, os EUA são o país em primeiro lugar e com grande
distância para o segundo".
A vinda dos norte-americanos para o território duriense está a ser
potenciada pelas parcerias estabelecidas pelos operadores turísticos
que cruzam o rio.
De acordo com dados do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP),
entre Janeiro e Maio, as vendas de vinho do Porto para os EUA
aumentaram 2,7% comparativamente com igual período do ano passado, o
que se traduz num volume de negócios de 8.8 milhões de euros.
Os promotores da missão querem atrair mais turistas, dando a conhecer
as potencialidades do território, e criar mais oportunidades de
negócio.
Segundo Alberto Tapada, da Associação dos Empresários Turísticos do
Douro e Trás-os-Montes (AETUR), nos encontros agendados com os
operadores norte-americanos vão ser apresentados pacotes turísticos já
devidamente estruturados.
"São conferências, mesas de negócios. É uma missão virada para duas
áreas fundamentais como a visibilidade, notoriedade, e informação
sobre a região", salientou.
Algumas das principais empresas do Douro associaram-se à iniciativa
para darem a provar os seus vinhos nos EUA, aos quais se juntam também
os vinhos da Beira Interior, bem como as compotas e os queijos.
O Douro vai ainda associar-se às festas da comunidade portuguesa em
Newark, também com o objectivo de transformar os emigrantes em
"embaixadores" do território nos EUA.
Nesta missão, o MD vai partilhar o seu conhecimento sobre o território
duriense, a paisagem, o património, a cultura e a história da mais
antiga região demarcada do mundo.
Esta unidade museológica leva ainda na bagagem a exposição itinerante
"Douro Património Mundial", que contempla duas dezenas de fotografias
que revelam a paisagem vinhateira.
Por sua vez, a EMD vai apresentar o projecto que fez em parceria com a
National Geographic Society e que criou o mapa geográfico da Região
Demarcada do Douro.
Impulsionado pela Associação Empresarial da Região da Guarda (NERGA) e
AETUR, o projecto 'Douro e Estrela - In Tourism' vai aplicar 400 mil
euros, até 2014, na promoção internacional dos dois territórios,
alicerçada na vertente turística.
Lusa/SOL
Tags: Douro, Sociedade
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=83619
PJ identifica rapaz de 12 anos suspeito de ter ateado fogo em Espinho
inShare
2 de Setembro, 2013
A Polícia Judiciária anunciou hoje ter identificado um rapaz de 12
anos como presumível autor de um incêndio florestal ocorrido no
domingo em Espinho.
Em comunicado, a PJ refere que o incêndio deflagrou, cerca das 15:00,
numa zona de mato localizada nas imediações da Nave Desportiva de
Espinho.
Com a colaboração da PSP de Espinho, "foram identificados os
presumíveis suspeitos, tendo-se apurado, na sequência das diligências
encetadas de imediato, que o fogo teve origem numa fogueira ateada por
um menor de 12 anos de idade, com um isqueiro que lhe foi entregue por
um dos adultos que o acompanhava", esclarece a PJ.
O menor, a quem anteriormente foi aplicada medida tutelar, vai agora
responder em processo autónomo, tendo em vista a eventual aplicação de
medida tutelar educativa.
Na sexta-feira, a PJ anunciou também ter identificado cinco menores
suspeitos da autoria de incêndios florestais que deflagraram na semana
passada no norte do país.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=83618
2 de Setembro, 2013
A Polícia Judiciária anunciou hoje ter identificado um rapaz de 12
anos como presumível autor de um incêndio florestal ocorrido no
domingo em Espinho.
Em comunicado, a PJ refere que o incêndio deflagrou, cerca das 15:00,
numa zona de mato localizada nas imediações da Nave Desportiva de
Espinho.
Com a colaboração da PSP de Espinho, "foram identificados os
presumíveis suspeitos, tendo-se apurado, na sequência das diligências
encetadas de imediato, que o fogo teve origem numa fogueira ateada por
um menor de 12 anos de idade, com um isqueiro que lhe foi entregue por
um dos adultos que o acompanhava", esclarece a PJ.
O menor, a quem anteriormente foi aplicada medida tutelar, vai agora
responder em processo autónomo, tendo em vista a eventual aplicação de
medida tutelar educativa.
Na sexta-feira, a PJ anunciou também ter identificado cinco menores
suspeitos da autoria de incêndios florestais que deflagraram na semana
passada no norte do país.
Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=83618
Não há motivo para alterar limite das penas dos incendiários, diz ministra
02.09.2013 13:29
A ministra da Justiça considera que não há motivo para alterar o
limite das penas no caso dos incêndiários. Paula Teixeira da Cruz
acredita, no entanto, que deve ser incentivado outro tipo de punições.
"A minha linha vai muito mais no sentido da prevenção do que
propriamente no aumento das penas (de prisão), porque estas já foram
alteradas e são elevadas" , disse Paula Teixeira da Cruz durante uma
visita às instalações do Instituto de Gestão Financeira e
Equipamentos da Justiça e Direção Geral da Administração da Justiça,
em Lisboa, para assinalar a entrada em vigor do novo Código de
Processo Civil.
A ministra reconheceu que a "pulsão" que acompanha a época de
incêndios é no sentido de aumentar as penas de prisão para os
incendiários, mais insistiu que é preciso outro "tipo de solução",
designadamente medidas de segurança.
Referiu a propósito que "há mais meios alocados" à Polícia Judiciária
(PJ) e que, apesar de os recursos não serem ilimitados", os
portugueses devem "estar orgulhosos da PJ", lembrando estar para
breve a inauguração da nova sede da PJ, em Lisboa, com o "aumento dos
espaços laboratoriais", onde se realizam várias perícias.
Com Lusa
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/09/02/nao-ha-motivo-para-alterar-limite-das-penas-dos-incendiarios-diz-ministra
A ministra da Justiça considera que não há motivo para alterar o
limite das penas no caso dos incêndiários. Paula Teixeira da Cruz
acredita, no entanto, que deve ser incentivado outro tipo de punições.
"A minha linha vai muito mais no sentido da prevenção do que
propriamente no aumento das penas (de prisão), porque estas já foram
alteradas e são elevadas" , disse Paula Teixeira da Cruz durante uma
visita às instalações do Instituto de Gestão Financeira e
Equipamentos da Justiça e Direção Geral da Administração da Justiça,
em Lisboa, para assinalar a entrada em vigor do novo Código de
Processo Civil.
A ministra reconheceu que a "pulsão" que acompanha a época de
incêndios é no sentido de aumentar as penas de prisão para os
incendiários, mais insistiu que é preciso outro "tipo de solução",
designadamente medidas de segurança.
Referiu a propósito que "há mais meios alocados" à Polícia Judiciária
(PJ) e que, apesar de os recursos não serem ilimitados", os
portugueses devem "estar orgulhosos da PJ", lembrando estar para
breve a inauguração da nova sede da PJ, em Lisboa, com o "aumento dos
espaços laboratoriais", onde se realizam várias perícias.
Com Lusa
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/09/02/nao-ha-motivo-para-alterar-limite-das-penas-dos-incendiarios-diz-ministra
Um bombeiro ferido e pessoas retiradas de dezenas de casas em Gondomar
Lusa01 Set, 2013, 17:50
Um bombeiro ficou ferido, uma casa desabitada ardeu, várias pessoas
foram retiradas de "algumas dezenas de casas" em perigo e o concelho
está a ficar sem acessos, disse aos jornalistas o vereador da câmara
de Gondomar, Fernando Paulo.
"Há várias frentes de fogo. Temos três postos de comando e a serra das
flores voltou a arder. Está a ficar isolado o acesso ao concelho, uma
vez que a autoestrada e a estrada marginal estão cortadas", explicou o
vereador, adiantando que em causa estão as duas freguesias de Gondomar
- Foz do Sousa e Covelo -- com maior mancha florestal.
O vereador explicou ainda que um bombeiro ficou ferido no combate às
chamas, mas não se sabe a gravidade dos ferimentos, e ainda que
"várias pessoas foram retiradas de casas", mas "neste momento [cerca
das 17:00] não há ninguém em perigo".
"O que temos é pessoas em choque e técnicas de segurança social a
apoiá-las", disse.
O vereador não soube precisar o número de casas que tiveram de ser
evacuadas e o número de pessoas que tiveram de ser retiradas, dizendo
apenas que "algumas dezenas de casas tiveram em perigo".
"O vento é constante e está sempre a mudar de orientação e os focos de
incêndio pulverizam-se", acrescentou.
Um incêndio na freguesia do Covelo, Gondomar, aproximou-se ao início
da tarde do lugar de Leverinho, colocando em perigo casas, bombas de
gasolina e até botijas de gás que fornecem o aquecimento a um pavilhão
gimnodesportivo.
Às 17:15, estavam a combater o incêndio 173 operacionais apoiados por
sete aviões.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=677578&tm=8&layout=121&visual=49
Um bombeiro ficou ferido, uma casa desabitada ardeu, várias pessoas
foram retiradas de "algumas dezenas de casas" em perigo e o concelho
está a ficar sem acessos, disse aos jornalistas o vereador da câmara
de Gondomar, Fernando Paulo.
"Há várias frentes de fogo. Temos três postos de comando e a serra das
flores voltou a arder. Está a ficar isolado o acesso ao concelho, uma
vez que a autoestrada e a estrada marginal estão cortadas", explicou o
vereador, adiantando que em causa estão as duas freguesias de Gondomar
- Foz do Sousa e Covelo -- com maior mancha florestal.
O vereador explicou ainda que um bombeiro ficou ferido no combate às
chamas, mas não se sabe a gravidade dos ferimentos, e ainda que
"várias pessoas foram retiradas de casas", mas "neste momento [cerca
das 17:00] não há ninguém em perigo".
"O que temos é pessoas em choque e técnicas de segurança social a
apoiá-las", disse.
O vereador não soube precisar o número de casas que tiveram de ser
evacuadas e o número de pessoas que tiveram de ser retiradas, dizendo
apenas que "algumas dezenas de casas tiveram em perigo".
"O vento é constante e está sempre a mudar de orientação e os focos de
incêndio pulverizam-se", acrescentou.
Um incêndio na freguesia do Covelo, Gondomar, aproximou-se ao início
da tarde do lugar de Leverinho, colocando em perigo casas, bombas de
gasolina e até botijas de gás que fornecem o aquecimento a um pavilhão
gimnodesportivo.
Às 17:15, estavam a combater o incêndio 173 operacionais apoiados por
sete aviões.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=677578&tm=8&layout=121&visual=49
Incêndios: Gondomar, Famalicão e Sever do Vouga são os mais preocupantes
Lusa
17:02 Domingo, 1 de setembro de 2013
Lisboa, 01 set (Lusa) -- Os incêndios em Gondomar, Vila Nova de
Famalicão e Sever do Vouga são os que mais preocupam os bombeiros e
onde estão concentrados 316 operacionais, num dia que já registou mais
de 250 fogos.
Em declarações à agência Lusa, o adjunto nacional de operações
adiantou que desde as 00:00 de hoje já se registaram 259 incêndios,
havendo seis que preocupam mais o Comando Nacional de Operações de
Socorro (CNOS) da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
"São os incêndios que decorrem no distrito do Porto, nomeadamente o
incêndio que tem lugar em Gondomar e que está a empenhar neste momento
um significativo número de meios", apontou Miguel Cruz, acrescentando
que estão no terreno 157 operacionais e seis meios aéreos pesados,
entre três aviões anfíbios franceses e dois aviões anfíbios
portugueses juntamente com um helicóptero pesado.
http://expresso.sapo.pt/incendios-gondomar-famalicao-e-sever-do-vouga-sao-os-mais-preocupantes=f828487
17:02 Domingo, 1 de setembro de 2013
Lisboa, 01 set (Lusa) -- Os incêndios em Gondomar, Vila Nova de
Famalicão e Sever do Vouga são os que mais preocupam os bombeiros e
onde estão concentrados 316 operacionais, num dia que já registou mais
de 250 fogos.
Em declarações à agência Lusa, o adjunto nacional de operações
adiantou que desde as 00:00 de hoje já se registaram 259 incêndios,
havendo seis que preocupam mais o Comando Nacional de Operações de
Socorro (CNOS) da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
"São os incêndios que decorrem no distrito do Porto, nomeadamente o
incêndio que tem lugar em Gondomar e que está a empenhar neste momento
um significativo número de meios", apontou Miguel Cruz, acrescentando
que estão no terreno 157 operacionais e seis meios aéreos pesados,
entre três aviões anfíbios franceses e dois aviões anfíbios
portugueses juntamente com um helicóptero pesado.
http://expresso.sapo.pt/incendios-gondomar-famalicao-e-sever-do-vouga-sao-os-mais-preocupantes=f828487
Incêndios: petição reivindica a criação de bombeiros que façam prevenção
Por Agência Lusa
publicado em 1 Set 2013 - 15:54
//
Portugal
Até hoje assinaram a petição 609 pessoas
Um grupo de técnicos e investigadores lançou uma petição, que já foi
subscrita por cerca de 600, que alerta para a necessidade urgente de
criar um corpo de bombeiros florestais e de apostar na prevenção.
A petição sobre a gestão do fogo foi lançada por um grupo de técnicos
e investigadores, entre os quais o especialista Paulo Fernandes do
Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas
(CITAB), da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), de
Vila Real.
Os autores e os subscritores deste abaixo-assinado defendem a criação
de um corpo profissional de bombeiros florestais e a aposta na
prevenção dos incêndios.
Desta forma, acreditam, seria possível reunir e desenvolver
competências dispersas, aumentar a eficácia dos programas antifogos e
diminuir a relação custo benefício do combate às chamas.
Os bombeiros florestais profissionais deveriam reunir e desenvolver
competências da Força Especial de Bombeiros, nos sapadores florestais,
no Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR, e Grupo
de Análise e Uso do Fogo (GAUF).
Este corpo seria progressivamente expandido, ao mesmo tempo que as
corporações de bombeiros voluntários progressivamente se dedicariam a
tarefas estritas de proteção civil, aumentando assim a eficácia e
diminuindo a relação custo-benefício do combate aos incêndios
florestais.
O documento da petição refere ainda que esta surge num momento em que
"é amplo o consenso sobre o desequilíbrio existente na repartição dos
recursos disponíveis em Portugal para o combate e para a prevenção de
incêndios".
Além disso, aponta que "as evidências acumuladas de várias décadas
mostram também que o atual modelo e filosofia de combate aos fogos
florestais se centra excessivamente na proteção civil descurando a
proteção florestal".
Para o investigador Paulo Fernandes, Espanha seria um modelo a seguir.
No país vizinho, bombeiros especializados são simultaneamente
responsáveis no terreno pelo combate e por medidas de prevenção, como
o fogo controlado.
Em Portugal, o especialista evidencia também a "falta de eficácia no
combate e na prevenção".
"Ao longo destes anos, a evolução dos resultados das políticas de
prevenção e combate a fogos foi muito reduzida. Mas não é forçoso que
assim seja porque em 2004 e 2005 a proposta que serviu de base ao
Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios sugeria estas e
outras medidas estruturais, que poderiam estar já a dar resultados,
caso tivessem sido seguidas", salientou.
Oito anos depois, o responsável revelou por exemplo que, na altura da
proposta, "o Estado despendia cerca de 35 milhões de euros no combate
aos incêndios, valor que, em 2013, mais do que duplicou, sem melhorias
visíveis nos resultados alcançados".
Entre as medidas defendidas pelos peticionários, constam ainda a
criação de um programa de gestão estratégica de combustíveis para
tratar cerca de 5 a 10% do espaço florestal, por ano, com o apoio do
corpo de bombeiros florestais profissionais, e a transferência parcial
e progressiva das verbas atualmente destinadas ao combate para o mesmo
programa de gestão estratégica de combustíveis.
Até hoje assinaram a petição, que será remetida à Assembleia da
República, 609 pessoas.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/incendios-peticao-reivindica-criacao-bombeiros-facam-prevencao
publicado em 1 Set 2013 - 15:54
//
Portugal
Até hoje assinaram a petição 609 pessoas
Um grupo de técnicos e investigadores lançou uma petição, que já foi
subscrita por cerca de 600, que alerta para a necessidade urgente de
criar um corpo de bombeiros florestais e de apostar na prevenção.
A petição sobre a gestão do fogo foi lançada por um grupo de técnicos
e investigadores, entre os quais o especialista Paulo Fernandes do
Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas
(CITAB), da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), de
Vila Real.
Os autores e os subscritores deste abaixo-assinado defendem a criação
de um corpo profissional de bombeiros florestais e a aposta na
prevenção dos incêndios.
Desta forma, acreditam, seria possível reunir e desenvolver
competências dispersas, aumentar a eficácia dos programas antifogos e
diminuir a relação custo benefício do combate às chamas.
Os bombeiros florestais profissionais deveriam reunir e desenvolver
competências da Força Especial de Bombeiros, nos sapadores florestais,
no Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR, e Grupo
de Análise e Uso do Fogo (GAUF).
Este corpo seria progressivamente expandido, ao mesmo tempo que as
corporações de bombeiros voluntários progressivamente se dedicariam a
tarefas estritas de proteção civil, aumentando assim a eficácia e
diminuindo a relação custo-benefício do combate aos incêndios
florestais.
O documento da petição refere ainda que esta surge num momento em que
"é amplo o consenso sobre o desequilíbrio existente na repartição dos
recursos disponíveis em Portugal para o combate e para a prevenção de
incêndios".
Além disso, aponta que "as evidências acumuladas de várias décadas
mostram também que o atual modelo e filosofia de combate aos fogos
florestais se centra excessivamente na proteção civil descurando a
proteção florestal".
Para o investigador Paulo Fernandes, Espanha seria um modelo a seguir.
No país vizinho, bombeiros especializados são simultaneamente
responsáveis no terreno pelo combate e por medidas de prevenção, como
o fogo controlado.
Em Portugal, o especialista evidencia também a "falta de eficácia no
combate e na prevenção".
"Ao longo destes anos, a evolução dos resultados das políticas de
prevenção e combate a fogos foi muito reduzida. Mas não é forçoso que
assim seja porque em 2004 e 2005 a proposta que serviu de base ao
Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios sugeria estas e
outras medidas estruturais, que poderiam estar já a dar resultados,
caso tivessem sido seguidas", salientou.
Oito anos depois, o responsável revelou por exemplo que, na altura da
proposta, "o Estado despendia cerca de 35 milhões de euros no combate
aos incêndios, valor que, em 2013, mais do que duplicou, sem melhorias
visíveis nos resultados alcançados".
Entre as medidas defendidas pelos peticionários, constam ainda a
criação de um programa de gestão estratégica de combustíveis para
tratar cerca de 5 a 10% do espaço florestal, por ano, com o apoio do
corpo de bombeiros florestais profissionais, e a transferência parcial
e progressiva das verbas atualmente destinadas ao combate para o mesmo
programa de gestão estratégica de combustíveis.
Até hoje assinaram a petição, que será remetida à Assembleia da
República, 609 pessoas.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/incendios-peticao-reivindica-criacao-bombeiros-facam-prevencao
No concelho de Vidigueira começam as vindimas
Hoje começam as vindimas na Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e
Alvito, uma campanha que se prevê de qualidade e quantidade semelhante
ao ano pasasdo.
Na Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito começam,hoje, as vindimas.
José Miguel Almeida, presidente da Adega Cooperativa de Vidigueira,
Cuba e Alvito, afirma que para já tudo faz prever, tendo em conta as
análises que têm vindo a ser efectuadas, que a colheita vai ser de
qualidade.
Ainda de acordo com José Miguel Almeida a qualidade está assegurada e,
ao que tudo indica, a quantidade também com valores semelhantes aos de
2012.
Nesta região a época das vindimas continua a ter um papel importante
do ponto de vista da criação de postos de trabalho sazonal, neste
caso, para além da Cooperativa também os seus associados precisam
naturalmente de mão- de-obra.
http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?go=noticias&id=927
Alvito, uma campanha que se prevê de qualidade e quantidade semelhante
ao ano pasasdo.
Na Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito começam,hoje, as vindimas.
José Miguel Almeida, presidente da Adega Cooperativa de Vidigueira,
Cuba e Alvito, afirma que para já tudo faz prever, tendo em conta as
análises que têm vindo a ser efectuadas, que a colheita vai ser de
qualidade.
Ainda de acordo com José Miguel Almeida a qualidade está assegurada e,
ao que tudo indica, a quantidade também com valores semelhantes aos de
2012.
Nesta região a época das vindimas continua a ter um papel importante
do ponto de vista da criação de postos de trabalho sazonal, neste
caso, para além da Cooperativa também os seus associados precisam
naturalmente de mão- de-obra.
http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?go=noticias&id=927
Alentejo espera bom ano de vindimas
2013-09-02 05:53:00
________________________________
________________________________
As previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística referem
que as vinhas apresentam um bom aspeto vegetativo e maior uniformidade
que no ano anterior. As condições climatéricas têm sido favoráveis ao
desenvolvimento da cultura, com a floração e o vingamento a decorrerem
sem incidentes, não havendo registos de problemas sanitários dignos de
destaque. Por estes motivos, refere o INE, a produtividade da uva para
vinho deverá registar aumentos de 10% face a 2012. Contactado pela
Rádio Planície, Manuel Bio, presidente da Cooperativa Agrícola de
Granja, avança que as expectativas para a campanha vitivinícola na
região abrangida pela Cooperativa, que inclui a freguesia de
Amareleja, são muito positivas, em termos de quantidade, prevendo-se
uma aumento, no mínimo de 10%, face a 2012. No que toca à qualidade,
apesar de ainda ser um pouco cedo, o responsável espera que também
aqui a produção se revele de boa qualidade.
http://www.radioplanicie.com/gestao/noticias/index_noticias.php?noticia=8509
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As previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística referem
que as vinhas apresentam um bom aspeto vegetativo e maior uniformidade
que no ano anterior. As condições climatéricas têm sido favoráveis ao
desenvolvimento da cultura, com a floração e o vingamento a decorrerem
sem incidentes, não havendo registos de problemas sanitários dignos de
destaque. Por estes motivos, refere o INE, a produtividade da uva para
vinho deverá registar aumentos de 10% face a 2012. Contactado pela
Rádio Planície, Manuel Bio, presidente da Cooperativa Agrícola de
Granja, avança que as expectativas para a campanha vitivinícola na
região abrangida pela Cooperativa, que inclui a freguesia de
Amareleja, são muito positivas, em termos de quantidade, prevendo-se
uma aumento, no mínimo de 10%, face a 2012. No que toca à qualidade,
apesar de ainda ser um pouco cedo, o responsável espera que também
aqui a produção se revele de boa qualidade.
http://www.radioplanicie.com/gestao/noticias/index_noticias.php?noticia=8509
Agricultores vigiam campos para travar ladrões de torneiras
Reportagem de Júlio Almeida
Mais de 180 torneiras do sistema de regadio foram roubadas nas últimas
semanas. Numa altura crítica de rega, as colheitas estão ameaçadas.
29-08-2013 12:04 por Júlio Almeida
Os agricultores do Baixo Mondego começaram a vigiar os campos à noite
para travarem os ladrões de metais, que nas últimas semanas já
roubaram mais de 180 torneiras.
A substituição das torneiras em ferro por outras de plástico é
esperança dos agricultores do Baixo Mondego para combater os furtos,
que causam rupturas no sistema de regadio dos campos.
"Enquanto o ferro fundido eles conseguem vendê-lo, uma torneira de
plástico não", explica Armindo Valente, presidente da Associação de
Beneficiários da Obra Hidroagrícola do Baixo Mondego.
Numa altura crítica de rega, desapareceram mais de 180 torneiras que
tem sido difícil substituir por ruptura de "stock".
Com a época das colheitas, "os agricultores vão ter de levar para os
campos máquinas agrícolas de colheita, que não é fácil deslocá-las e,
por isso, vão ter de as deixar durante a noite no campo", explica
Armindo Valente. Para evitar mais prejuízos, os "agricultores já estão
organizados para patrulhar o campo e não vão de mãos a abanar, vão
armados", avisa.
A GNR tem estado atenta, mas o extenso Vale do Mondego é um labirinto
de caminhos e acessos dificulta o patrulhamento e, até agora, não foi
ninguém apanhado a furtar.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=120119
Mais de 180 torneiras do sistema de regadio foram roubadas nas últimas
semanas. Numa altura crítica de rega, as colheitas estão ameaçadas.
29-08-2013 12:04 por Júlio Almeida
Os agricultores do Baixo Mondego começaram a vigiar os campos à noite
para travarem os ladrões de metais, que nas últimas semanas já
roubaram mais de 180 torneiras.
A substituição das torneiras em ferro por outras de plástico é
esperança dos agricultores do Baixo Mondego para combater os furtos,
que causam rupturas no sistema de regadio dos campos.
"Enquanto o ferro fundido eles conseguem vendê-lo, uma torneira de
plástico não", explica Armindo Valente, presidente da Associação de
Beneficiários da Obra Hidroagrícola do Baixo Mondego.
Numa altura crítica de rega, desapareceram mais de 180 torneiras que
tem sido difícil substituir por ruptura de "stock".
Com a época das colheitas, "os agricultores vão ter de levar para os
campos máquinas agrícolas de colheita, que não é fácil deslocá-las e,
por isso, vão ter de as deixar durante a noite no campo", explica
Armindo Valente. Para evitar mais prejuízos, os "agricultores já estão
organizados para patrulhar o campo e não vão de mãos a abanar, vão
armados", avisa.
A GNR tem estado atenta, mas o extenso Vale do Mondego é um labirinto
de caminhos e acessos dificulta o patrulhamento e, até agora, não foi
ninguém apanhado a furtar.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=120119
Combustíveis sobem para máximos de cinco meses
Preços
Marta Marques Silva
02/09/13 00:13
Preço do litro de gasolina e de gasóleo sobe entre dois a três
cêntimos a partir de hoje.
O preço dos combustíveis em Portugal vai voltar a subir esta semana,
entre dois a três cêntimo por litro, tanto na gasolina como no
gasóleo, apurou o Diário Económico junto de fonte do sector. Esta é a
terceira semana consecutiva de aumento do preço dos combustíveis, que
sobem assim para o valor mais alto em cinco meses.
No início da última semana o preço médio do gasóleo nos postos de
abastecimento em Portugal continental era de 1,387 euros por litro,
enquanto a gasolina estava avaliada em 1,597 euros, de acordo com os
dados da Direcção Geral de Energia e Geologia. Com as subidas
previstas para esta semana o preço do litro de gasóleo deverá passar
assim para os 1,407 a 1,417 euros nos principais postos de
abastecimento, o que será o valor mais alto registado desde o final de
Março. Já a o preço do litro de gasolina deverá passar para os 1,617 a
1,627 euros, em máximos de Abril.
http://economico.sapo.pt/noticias/combustiveis-sobem-para-maximos-de-cinco-meses_176266.html
Marta Marques Silva
02/09/13 00:13
Preço do litro de gasolina e de gasóleo sobe entre dois a três
cêntimos a partir de hoje.
O preço dos combustíveis em Portugal vai voltar a subir esta semana,
entre dois a três cêntimo por litro, tanto na gasolina como no
gasóleo, apurou o Diário Económico junto de fonte do sector. Esta é a
terceira semana consecutiva de aumento do preço dos combustíveis, que
sobem assim para o valor mais alto em cinco meses.
No início da última semana o preço médio do gasóleo nos postos de
abastecimento em Portugal continental era de 1,387 euros por litro,
enquanto a gasolina estava avaliada em 1,597 euros, de acordo com os
dados da Direcção Geral de Energia e Geologia. Com as subidas
previstas para esta semana o preço do litro de gasóleo deverá passar
assim para os 1,407 a 1,417 euros nos principais postos de
abastecimento, o que será o valor mais alto registado desde o final de
Março. Já a o preço do litro de gasolina deverá passar para os 1,617 a
1,627 euros, em máximos de Abril.
http://economico.sapo.pt/noticias/combustiveis-sobem-para-maximos-de-cinco-meses_176266.html
Deco refuta acusação de falta de rigor de estudo sobre azeite
Os azeites chumbados pelo teste da Deco - quatro, incluindo o da marca
"Grão Mestre", por deficiente informação ao consumidor
A Deco refutou hoje a acusação do produtor de azeite "Grão Mestre" de
falta de rigor de um teste que fez, e em que a marca é visada,
invocando que foram realizadas várias análises que confirmam o mesmo
resultado.
Num estudo feito a 25 marcas de azeite, e cujos resultados foram
divulgados na terça-feira, a Deco aponta o azeite "Grão Mestre" como
um de quatro que se apresentavam no rótulo como "azeite virgem extra",
quando, na verdade, um teste sensorial confirmou que eram "azeite
virgem".
Na quarta-feira, em comunicado, a Penazeites - Azeites Tradicionais
acusou a associação de defesa dos consumidores de prestar "um pobre
serviço aos que pretende defender, publicando um artigo que,
intencionalmente, ignora as informações prestadas pelos produtores,
que carece de rigor, fazendo generalizações abusivas entre lotes e
marcas, e que arrisca orientar a escolha dos consumidores por
critérios mal explicados".
A Penazeites lamentou que, "em claro desrespeito pelo seu dever de
informar os consumidores", a Deco tenha ignorado os resultados das
análises que a empresa mandou fazer a uma "entidade independente e
acreditada" e que enviou à associação de defesa dos consumidores,
atestando a genuidade do azeite como "virgem extra", tal como constava
na rotulagem.
Hoje, em declarações à agência Lusa, a coordenadora técnica de Saúde e
Alimentação da Deco, Sílvia Machado, referiu que, no caso em concreto,
a informação enviada pelo produtor "foi devidamente analisada".
Sílvia Machado adiantou que, não obstante a Deco ter repetido três
vezes as análises, voltou, depois de ter recebido os dados do
produtor, a pedir novas análises a dois outros laboratórios
acreditados, tendo os resultados confirmado que o azeite não possuía
as características de "virgem extra", mas antes defeitos como o cheiro
a mofo.
A coordenadora frisou que a Penazeites foi informada dos resultados
das novas análises antes de a empresa ter divulgado o comunicado.
Segundo Sílvia Machado, as características que atestam a genuidade e a
classificação de um azeite podem perder-se ao longo da cadeia do
produto: na produção, mas também no armazenamento, na distribuição ou
na comercialização.
Os azeites chumbados pelo teste da Deco - quatro, incluindo o da marca
"Grão Mestre", por deficiente informação ao consumidor, e um quinto,
por fraude, porque não era azeite - não punham em causa, de acordo com
a associação de defesa dos consumidores, a saúde e a segurança das
pessoas.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
aplicado pela agência Lusa
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/deco-refuta-acusacao-falta-rigor-estudo-sobre-azeite
"Grão Mestre", por deficiente informação ao consumidor
A Deco refutou hoje a acusação do produtor de azeite "Grão Mestre" de
falta de rigor de um teste que fez, e em que a marca é visada,
invocando que foram realizadas várias análises que confirmam o mesmo
resultado.
Num estudo feito a 25 marcas de azeite, e cujos resultados foram
divulgados na terça-feira, a Deco aponta o azeite "Grão Mestre" como
um de quatro que se apresentavam no rótulo como "azeite virgem extra",
quando, na verdade, um teste sensorial confirmou que eram "azeite
virgem".
Na quarta-feira, em comunicado, a Penazeites - Azeites Tradicionais
acusou a associação de defesa dos consumidores de prestar "um pobre
serviço aos que pretende defender, publicando um artigo que,
intencionalmente, ignora as informações prestadas pelos produtores,
que carece de rigor, fazendo generalizações abusivas entre lotes e
marcas, e que arrisca orientar a escolha dos consumidores por
critérios mal explicados".
A Penazeites lamentou que, "em claro desrespeito pelo seu dever de
informar os consumidores", a Deco tenha ignorado os resultados das
análises que a empresa mandou fazer a uma "entidade independente e
acreditada" e que enviou à associação de defesa dos consumidores,
atestando a genuidade do azeite como "virgem extra", tal como constava
na rotulagem.
Hoje, em declarações à agência Lusa, a coordenadora técnica de Saúde e
Alimentação da Deco, Sílvia Machado, referiu que, no caso em concreto,
a informação enviada pelo produtor "foi devidamente analisada".
Sílvia Machado adiantou que, não obstante a Deco ter repetido três
vezes as análises, voltou, depois de ter recebido os dados do
produtor, a pedir novas análises a dois outros laboratórios
acreditados, tendo os resultados confirmado que o azeite não possuía
as características de "virgem extra", mas antes defeitos como o cheiro
a mofo.
A coordenadora frisou que a Penazeites foi informada dos resultados
das novas análises antes de a empresa ter divulgado o comunicado.
Segundo Sílvia Machado, as características que atestam a genuidade e a
classificação de um azeite podem perder-se ao longo da cadeia do
produto: na produção, mas também no armazenamento, na distribuição ou
na comercialização.
Os azeites chumbados pelo teste da Deco - quatro, incluindo o da marca
"Grão Mestre", por deficiente informação ao consumidor, e um quinto,
por fraude, porque não era azeite - não punham em causa, de acordo com
a associação de defesa dos consumidores, a saúde e a segurança das
pessoas.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
aplicado pela agência Lusa
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/deco-refuta-acusacao-falta-rigor-estudo-sobre-azeite
Portugal no topo dos países com mais área de floresta ardida
Cláudia Costa29 Ago, 2013, 17:26
É o alerta de Joaquim Santos Silva, especialista na área da defesa da
floresta contra incêndios. Ouvido pela Antena 1, o investigador
destaca que Portugal se encontra no topo da lista de países com maior
área ardida, apenas ultrapassado por países africanos.
O incêndio ativo na serra do Caramulo não impressiona Joaquim Santos
Silva, um fogo que "só pode espantar quem não conhece a realidade dos
incêndios e da floresta portuguesa".
A região é maioritariamente arborizada por eucalipto, uma espécie
vegetal que tem pouco impacto ambiental, mas que representa uma perda
importante em termos económicos.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=676869
É o alerta de Joaquim Santos Silva, especialista na área da defesa da
floresta contra incêndios. Ouvido pela Antena 1, o investigador
destaca que Portugal se encontra no topo da lista de países com maior
área ardida, apenas ultrapassado por países africanos.
O incêndio ativo na serra do Caramulo não impressiona Joaquim Santos
Silva, um fogo que "só pode espantar quem não conhece a realidade dos
incêndios e da floresta portuguesa".
A região é maioritariamente arborizada por eucalipto, uma espécie
vegetal que tem pouco impacto ambiental, mas que representa uma perda
importante em termos económicos.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=676869
domingo, 1 de setembro de 2013
Santana Lopes quer responsabilizar câmaras por combate aos incêndios
PAULO MOURA
29/08/2013 - 15:33
O provedor da Santa Casa esteve na Universidade de Verão do PSD, que
termina no domingo.
Santana Lopes aproveitou para avisar os alunos a começarem reformas
pessoais NUNO OLIVEIRA
Pedro Santana Lopes disse que a solução para o problema dos incêndios
está em atribuir mais poderes e competências às autarquias na
prevenção e combate aos fogos. São as câmaras municipais que conhecem
a região e podem actuar, não as estruturas do poder central, que não
têm capacidade de intervir localmente, disse Santana Lopes em Castelo
de Vide, na Universidade de Verão do PSD, a iniciativa que costuma
marcar a reentrée política do partido.
"Considero que a melhor via para ultrapassar este destino que todos os
Verões afecta Portugal é responsabilizar mais o poder local. Atribuir
mais poderes, para realizar a limpeza das matas" e outras medidas
preventivas, que têm de ser praticadas todo o ano, disse Santana, que
veio, na qualidade de Provedor da Santa Casa da Misericórdia de
Lisboa, dar uma aula sobre Intervenção Social em Tempos de Crise.
"Todos os anos vemos as matas a arder, e depois assistimos, na
televisão, à troca de acusações entre as várias entidades, Protecção
Civil, bombeiros, autarquias, etc. É simples", concluiu Santana. "O
presidente da câmara sabe qual é o seu território. E esse território
não pode arder. Tem de criar equipas de jovens, de vigilantes, para
limpeza das matas. Portugal não pode continuar a arder".
Devem ser atribuídas mais competências aos autarcas, para poderem
realizar estas tarefas, considera o provedor da Santa Casa. E depois
responsabilizá-los. Agir contra os que não cumpriram. Fazer, todos os
anos, uma lista dos autarcas mencionando a quantidade de hectares que
deixaram arder. Os que deixaram arder mais e os que conseguiram poupar
os seus concelhos. "Se cada presidente de câmara tiver receio das
consequências, será mais eficaz na sua acção".
Não vale a pena, disse ainda Santana Lopes, criar mais leis, planos.
"Já temos redes locais e planos que cheguem. O que falta é meios e uma
rede de comando que funcione". Deveriam ser comprados mais aviões, em
lugar de recorrer ao aluguer. "O investimento será amortizado com o
que se poupa em vidas humanas e prejuízos materiais".
Na Universidade de Verão do PSD, que decorre durante esta semana,
Santana Lopes aconselhou ainda os 100 alunos, com idades entre os 16 e
os 30 anos, a começarem a pensar em criar planos pessoais de poupança
reforma. "Não acredito que vocês ainda vão beneficiar do actual
sistema" de Segurança Social.
Respondendo a outras perguntas dos alunos, Santana foi dizendo que
estamos numa boa altura para se realizar a revisão da Constituição
(fazer propostas de revisão constitucional é um dos trabalhos que este
ano são exigidos aos alunos). "Uma Constituição neutra e independente
é uma ajuda para haver mais investimento, mais emprego".
As declarações sobre os incêndios também surgiram na sequência de uma
pergunta, sobre prevenção. Não de incêndios, mas da pobreza. A essa,
porém, Santana Lopes não conseguiu responder. Deu o exemplo de um
casal em que tivessem ficado ambos desempregados. "Não haveria nada
que se pudesse fazer para prevenir isso. São situações criadas pela
dinâmica do funcionamento da sociedade e da economia".
Lição para os alunos da Universidade de Verão do PSD: o modelo de
sociedade preconizado pelo partido não evita o surgimento da pobreza.
Mas aconselha a ajudar os mais necessitados. Já no caso dos incêndios
"é melhor prevenir do que remediar, como diz o povo".
A Universidade de Verão do PSD continua até domingo.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/santana-lopes-quer-responsabilizar-camaras-por-combate-aos-incendios-1604320
29/08/2013 - 15:33
O provedor da Santa Casa esteve na Universidade de Verão do PSD, que
termina no domingo.
Santana Lopes aproveitou para avisar os alunos a começarem reformas
pessoais NUNO OLIVEIRA
Pedro Santana Lopes disse que a solução para o problema dos incêndios
está em atribuir mais poderes e competências às autarquias na
prevenção e combate aos fogos. São as câmaras municipais que conhecem
a região e podem actuar, não as estruturas do poder central, que não
têm capacidade de intervir localmente, disse Santana Lopes em Castelo
de Vide, na Universidade de Verão do PSD, a iniciativa que costuma
marcar a reentrée política do partido.
"Considero que a melhor via para ultrapassar este destino que todos os
Verões afecta Portugal é responsabilizar mais o poder local. Atribuir
mais poderes, para realizar a limpeza das matas" e outras medidas
preventivas, que têm de ser praticadas todo o ano, disse Santana, que
veio, na qualidade de Provedor da Santa Casa da Misericórdia de
Lisboa, dar uma aula sobre Intervenção Social em Tempos de Crise.
"Todos os anos vemos as matas a arder, e depois assistimos, na
televisão, à troca de acusações entre as várias entidades, Protecção
Civil, bombeiros, autarquias, etc. É simples", concluiu Santana. "O
presidente da câmara sabe qual é o seu território. E esse território
não pode arder. Tem de criar equipas de jovens, de vigilantes, para
limpeza das matas. Portugal não pode continuar a arder".
Devem ser atribuídas mais competências aos autarcas, para poderem
realizar estas tarefas, considera o provedor da Santa Casa. E depois
responsabilizá-los. Agir contra os que não cumpriram. Fazer, todos os
anos, uma lista dos autarcas mencionando a quantidade de hectares que
deixaram arder. Os que deixaram arder mais e os que conseguiram poupar
os seus concelhos. "Se cada presidente de câmara tiver receio das
consequências, será mais eficaz na sua acção".
Não vale a pena, disse ainda Santana Lopes, criar mais leis, planos.
"Já temos redes locais e planos que cheguem. O que falta é meios e uma
rede de comando que funcione". Deveriam ser comprados mais aviões, em
lugar de recorrer ao aluguer. "O investimento será amortizado com o
que se poupa em vidas humanas e prejuízos materiais".
Na Universidade de Verão do PSD, que decorre durante esta semana,
Santana Lopes aconselhou ainda os 100 alunos, com idades entre os 16 e
os 30 anos, a começarem a pensar em criar planos pessoais de poupança
reforma. "Não acredito que vocês ainda vão beneficiar do actual
sistema" de Segurança Social.
Respondendo a outras perguntas dos alunos, Santana foi dizendo que
estamos numa boa altura para se realizar a revisão da Constituição
(fazer propostas de revisão constitucional é um dos trabalhos que este
ano são exigidos aos alunos). "Uma Constituição neutra e independente
é uma ajuda para haver mais investimento, mais emprego".
As declarações sobre os incêndios também surgiram na sequência de uma
pergunta, sobre prevenção. Não de incêndios, mas da pobreza. A essa,
porém, Santana Lopes não conseguiu responder. Deu o exemplo de um
casal em que tivessem ficado ambos desempregados. "Não haveria nada
que se pudesse fazer para prevenir isso. São situações criadas pela
dinâmica do funcionamento da sociedade e da economia".
Lição para os alunos da Universidade de Verão do PSD: o modelo de
sociedade preconizado pelo partido não evita o surgimento da pobreza.
Mas aconselha a ajudar os mais necessitados. Já no caso dos incêndios
"é melhor prevenir do que remediar, como diz o povo".
A Universidade de Verão do PSD continua até domingo.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/santana-lopes-quer-responsabilizar-camaras-por-combate-aos-incendios-1604320
Croácia envia dois aviões Canadair para ajudar o combate aos incêndios
LUSA
31/08/2013 - 13:16
Portugal vai receber dois aparelhos para o combate às chamas. Apoio
insere-se no acordo de ajuda na área de protecção civil da UE.
Aviões farão uma paragem em França para reabastecerem antes de
seguirem para Portugal DATO DARASELIA (ARQUIVO)
A Croácia vai enviar dois aviões Canadair para ajudar a combater os
incêndios em Portugal, anunciou neste sábado a Comissão Europeia,
explicando que a iniciativa se insere num acordo de ajuda na área de
protecção civil da União Europeia.
Em comunicado, a Comissão Europeia explica que, em resposta ao pedido
das autoridades portuguesas para obter meios suplementares de combate
à vaga de incêndios que tem assolado Portugal em Agosto, a Croácia vai
enviar dois aviões ao abrigo do Mecanismo de Protecção Civil da União
Europeia.
Estes dois aviões farão uma paragem em França para reabastecerem antes
de seguirem para Portugal.
Às 12h30 deste sábado estavam activos 14 incêndios em Portugal, dos
quais a Autoridade Nacional de Protecção Civil salienta quatro, um dos
quais com mais de cem operacionais no terreno.
Desde o início do mês já morreram cinco bombeiros no combate às chamas.
A comissária europeia para a Cooperação Internacional, Ajuda
Humanitária e Resposta de Emergência expressou, no mesmo comunicado,
as suas condolências às famílias dos bombeiros.
"Quero expressar as minhas condolências às famílias dos bombeiros que
perderam as suas vidas a apagar fogos este mês. Esta semana mais um
homem corajoso perdeu a vida e vários ficaram feridos", afirmou
Kristalina Georgieva.
"O Centro de Resposta de Emergência da Comissão [Europeia] está a
ajudar a coordenar a assistência europeia a Portugal nas horas e dias
cruciais que se avizinham. Estou muito agradecida aos nossos colegas
croatas por esta rápida demonstração de solidariedade", acrescentou.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/croacia-envia-dois-avioes-canadair-para-ajudar-o-combate-aos-incendios-1604523
31/08/2013 - 13:16
Portugal vai receber dois aparelhos para o combate às chamas. Apoio
insere-se no acordo de ajuda na área de protecção civil da UE.
Aviões farão uma paragem em França para reabastecerem antes de
seguirem para Portugal DATO DARASELIA (ARQUIVO)
A Croácia vai enviar dois aviões Canadair para ajudar a combater os
incêndios em Portugal, anunciou neste sábado a Comissão Europeia,
explicando que a iniciativa se insere num acordo de ajuda na área de
protecção civil da União Europeia.
Em comunicado, a Comissão Europeia explica que, em resposta ao pedido
das autoridades portuguesas para obter meios suplementares de combate
à vaga de incêndios que tem assolado Portugal em Agosto, a Croácia vai
enviar dois aviões ao abrigo do Mecanismo de Protecção Civil da União
Europeia.
Estes dois aviões farão uma paragem em França para reabastecerem antes
de seguirem para Portugal.
Às 12h30 deste sábado estavam activos 14 incêndios em Portugal, dos
quais a Autoridade Nacional de Protecção Civil salienta quatro, um dos
quais com mais de cem operacionais no terreno.
Desde o início do mês já morreram cinco bombeiros no combate às chamas.
A comissária europeia para a Cooperação Internacional, Ajuda
Humanitária e Resposta de Emergência expressou, no mesmo comunicado,
as suas condolências às famílias dos bombeiros.
"Quero expressar as minhas condolências às famílias dos bombeiros que
perderam as suas vidas a apagar fogos este mês. Esta semana mais um
homem corajoso perdeu a vida e vários ficaram feridos", afirmou
Kristalina Georgieva.
"O Centro de Resposta de Emergência da Comissão [Europeia] está a
ajudar a coordenar a assistência europeia a Portugal nas horas e dias
cruciais que se avizinham. Estou muito agradecida aos nossos colegas
croatas por esta rápida demonstração de solidariedade", acrescentou.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/croacia-envia-dois-avioes-canadair-para-ajudar-o-combate-aos-incendios-1604523
Menores provocam fogos florestais no norte do país
Publicado por Daniel Rijo
Agosto 31, 2013
VALONGO – A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte,
identificou várias ocorrências de fogos florestais provocadas por
menores no norte do País.
Num dos casos, a Polícia Judiciária, com a colaboração da PSP e dos
Bombeiros de Valongo, foram identificadas quatro pessoas, três menores
de 16 anos e um com défice cognitivo, pela presumível autoria de dois
incêndios florestais ocorridos ao final da tarde de ontem, no concelho
de S. João da Madeira.
Os fogos ocorreram num quadro de comportamento negligente, numa mata
situada em Valongo e, sendo confinante com área densamente povoada, só
não provocaram danos mais relevantes pela pronta intervenção dos
bombeiros.
Ainda no dia de ontem, na localidade de Canidelo – Gaia, a Polícia
Judiciária, com a colaboração da PSP, identificou também um menor de
13 anos, como autor de um incêndio florestal, com uma área de 400 m2
povoada com pinheiros e mato. O rapaz, que estava acompanhado de
outros menores, terá ateado o incêndio por brincadeira, perdendo o
controlo do mesmo, tendo a rápida intervenção dos bombeiros sido
determinante para evitar maiores prejuízos.
Finalmente, ainda no decurso desta semana, a Polícia Judiciária, em
colaboração com a GNR, identificou um menor de 15 anos de idade,
responsável pela ocorrência de um incêndio florestal no Lugar da
Póvoa, Touro, Vila Nova de Paiva, Castro Daire, tendo ardido 2
hectares de pinheiros e mato.
Estas situações vão ser comunicadas aos respetivos Serviços do
Ministério Público junto dos Tribunais de Menores.
http://local.pt/menores-provocam-fogos-florestais-no-norte-do-pais/
Agosto 31, 2013
VALONGO – A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte,
identificou várias ocorrências de fogos florestais provocadas por
menores no norte do País.
Num dos casos, a Polícia Judiciária, com a colaboração da PSP e dos
Bombeiros de Valongo, foram identificadas quatro pessoas, três menores
de 16 anos e um com défice cognitivo, pela presumível autoria de dois
incêndios florestais ocorridos ao final da tarde de ontem, no concelho
de S. João da Madeira.
Os fogos ocorreram num quadro de comportamento negligente, numa mata
situada em Valongo e, sendo confinante com área densamente povoada, só
não provocaram danos mais relevantes pela pronta intervenção dos
bombeiros.
Ainda no dia de ontem, na localidade de Canidelo – Gaia, a Polícia
Judiciária, com a colaboração da PSP, identificou também um menor de
13 anos, como autor de um incêndio florestal, com uma área de 400 m2
povoada com pinheiros e mato. O rapaz, que estava acompanhado de
outros menores, terá ateado o incêndio por brincadeira, perdendo o
controlo do mesmo, tendo a rápida intervenção dos bombeiros sido
determinante para evitar maiores prejuízos.
Finalmente, ainda no decurso desta semana, a Polícia Judiciária, em
colaboração com a GNR, identificou um menor de 15 anos de idade,
responsável pela ocorrência de um incêndio florestal no Lugar da
Póvoa, Touro, Vila Nova de Paiva, Castro Daire, tendo ardido 2
hectares de pinheiros e mato.
Estas situações vão ser comunicadas aos respetivos Serviços do
Ministério Público junto dos Tribunais de Menores.
http://local.pt/menores-provocam-fogos-florestais-no-norte-do-pais/
Instituto espera aumento de sete por cento na produção de vinho
Publicado dia 27/08/2013
O Instituto Português do Vinho e da Vinha explica que os receios dos
produtores não se confirmaram e que espera um aumento da produção em
quase todas as regiões.
O Instituto Português do Vinho e da Vinha espera um aumento de sete
por cento na produção de vinho, sendo que se espera que se verifique
um crescimento em todas as regiões produtoras.
Em declarações à TSF, o presidente do IPVV acredita que este
crescimento não deverá ocorrer nem na região do Tejo nem na Península
de Setúbal por causa do grande aumento que aconteceu no último ano.
Frederico Falcão notou ainda que existiu uma forte descida na produção
de vinho a nível europeu, com uma produção mais baixa desde 1982,
contudo, prevê-se que esta tendência deverá ser contrariada na
campanha deste ano.
O presidente do Instituto Português do Vinho e da Vinha adiantou ainda
que os receios dos produtores não se confirmaram e que a chuva que
caiu durante o inverno acabou por ser positiva, porque houve um
aumento da reserva de água nos solos.
http://m.tsf.pt/m/newsArticle?contentId=3390349&page=1
O Instituto Português do Vinho e da Vinha explica que os receios dos
produtores não se confirmaram e que espera um aumento da produção em
quase todas as regiões.
O Instituto Português do Vinho e da Vinha espera um aumento de sete
por cento na produção de vinho, sendo que se espera que se verifique
um crescimento em todas as regiões produtoras.
Em declarações à TSF, o presidente do IPVV acredita que este
crescimento não deverá ocorrer nem na região do Tejo nem na Península
de Setúbal por causa do grande aumento que aconteceu no último ano.
Frederico Falcão notou ainda que existiu uma forte descida na produção
de vinho a nível europeu, com uma produção mais baixa desde 1982,
contudo, prevê-se que esta tendência deverá ser contrariada na
campanha deste ano.
O presidente do Instituto Português do Vinho e da Vinha adiantou ainda
que os receios dos produtores não se confirmaram e que a chuva que
caiu durante o inverno acabou por ser positiva, porque houve um
aumento da reserva de água nos solos.
http://m.tsf.pt/m/newsArticle?contentId=3390349&page=1
ASAE já apreendeu mais de 33,4 mil litros de azeite este ano
2
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou hoje a
apreensão, já este ano, de 33.470 litros de azeite, no valor de cerca
de 90 mil euros, e de 227.850 rótulos e etiquetas.
As apreensões resultaram de ações de fiscalização feitas, desde o
início de 2013, a produtores, embaladores, armazenistas e grandes
distribuidores, refere ASAE em comunicado divulgado hoje no seu
portal.
Em nenhuma circunstância, ressalva a ASAE, o azeite punha em causa a
saúde e a segurança dos consumidores, tendo sido apreendido por fraude
económica e deficiente informação ao consumidor.
A ASAE divulga os dados no seu portal, no dia em que a associação de
defesa dos consumidores Deco revela um estudo que fez a 25 marcas de
azeite, e que concluiu que cinco estavam fora da lei: uma não era
azeite e quatro eram "azeite virgem" e não "azeite virgem extra", como
estava descrito no rótulo, numa violação da lei.
Na sua página na Internet, a Autoridade de Segurança Alimentar e
Económica assinala que, na sequência das ações de fiscalização
efetuadas, instaurou cinco processos-crime por géneros alimentícios
falsificados e seis processos de contraordenação por falta, inexatidão
ou deficiência na rotulagem.
A ASAE refere que, desde o início do ano, colheu aleatoriamente 46
amostras de azeites de diferentes marcas e categorias, em mercados,
feiras e no comércio a retalho.
Os inspetores detetaram oito casos que configuravam falsificação ou
fraudes sobre mercadoria, sendo a taxa de não conformidade de 17 por
cento. A ASAE verificou, ainda, situações de deficiência de rotulagem
e na informação ao consumidor, com a taxa de não conformidade a rondar
os 29 por cento.
Face aos casos de falsificação de azeite, por adição de óleo alimentar
ou azeite refinado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica
encetou a investigação da origem do azeite, a sua retirada do mercado,
a fiscalização do embalador e do lagar onde foi produzido, bem como a
recolha de novas amostras para monitorização das irregularidades
detetadas.
Na sequência das amostras não conformes de azeite, por
desclassificação de categoria e falsificação, foram fiscalizados 27
alvos.
A ASAE acrescenta que, além das 46 amostras de azeite recolhidas, num
primeiro momento, colheu mais 31, "encontrando-se os respetivos
processos ainda em curso".
No portal, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica realça que
as amostras "foram analisadas química e sensorialmente, no caso dos
azeites 'virgem extra' e azeite 'virgem', na câmara de provadores do
laboratório da ASAE, único laboratório em Portugal com método
acreditado desde final de 2012".
De acordo com o estudo da Deco, a marca "Alfandagh", descrita no
rótulo como "azeite virgem extra", de origem biológica, nem sequer é
azeite, "tendo as análises comprovado a presença de outros óleos
vegetais refinados que não o originário da azeitona".
O seu produtor já refutou os resultados, assegurando hoje que os seus
produtos são certificados por uma empresa externa, "desde a apanha da
azeitona até ao ponto de venda". Ainda assim, anunciou que pediu à
empresa certificadora para que faça uma contra-análise do produto.
Já as marcas "Auchan" (DOP Moura), "É" (Continente), "Grão Mestre" e
"Naturfoods", que apresentam-se no rótulo como "azeite virgem extra",
deveriam, segundo a associação de defesa dos consumidores, "ser
classificadas como 'azeite virgem' apenas".
Confrontada pela agência Lusa com as ilegalidades descritas pela Deco,
a ASAE referiu que, na situação em concreto, "procedeu a novas
colheitas de amostras de mercado" e, das análises, concluiu que seis
amostras de azeite não estavam conformes, sendo que três "configuram
situações relacionadas com fraude sobre mercadoria, por ter sido
detetada a existência de azeite refinado".
Sem mencionar marcas, a ASAE acrescentou, numa breve nota, que "todos
os processos estão a seguir a sua tramitação normal, tendentes à
retirada destes azeites do mercado", devido a fraude económica ou a
deficiente informação ao consumidor.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica ressalvou que nenhum
dos casos "é suscetível de pôr em risco a segurança e a saúde dos
consumidores".
Dinheiro Digital com Lusa
http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=203318
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) anunciou hoje a
apreensão, já este ano, de 33.470 litros de azeite, no valor de cerca
de 90 mil euros, e de 227.850 rótulos e etiquetas.
As apreensões resultaram de ações de fiscalização feitas, desde o
início de 2013, a produtores, embaladores, armazenistas e grandes
distribuidores, refere ASAE em comunicado divulgado hoje no seu
portal.
Em nenhuma circunstância, ressalva a ASAE, o azeite punha em causa a
saúde e a segurança dos consumidores, tendo sido apreendido por fraude
económica e deficiente informação ao consumidor.
A ASAE divulga os dados no seu portal, no dia em que a associação de
defesa dos consumidores Deco revela um estudo que fez a 25 marcas de
azeite, e que concluiu que cinco estavam fora da lei: uma não era
azeite e quatro eram "azeite virgem" e não "azeite virgem extra", como
estava descrito no rótulo, numa violação da lei.
Na sua página na Internet, a Autoridade de Segurança Alimentar e
Económica assinala que, na sequência das ações de fiscalização
efetuadas, instaurou cinco processos-crime por géneros alimentícios
falsificados e seis processos de contraordenação por falta, inexatidão
ou deficiência na rotulagem.
A ASAE refere que, desde o início do ano, colheu aleatoriamente 46
amostras de azeites de diferentes marcas e categorias, em mercados,
feiras e no comércio a retalho.
Os inspetores detetaram oito casos que configuravam falsificação ou
fraudes sobre mercadoria, sendo a taxa de não conformidade de 17 por
cento. A ASAE verificou, ainda, situações de deficiência de rotulagem
e na informação ao consumidor, com a taxa de não conformidade a rondar
os 29 por cento.
Face aos casos de falsificação de azeite, por adição de óleo alimentar
ou azeite refinado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica
encetou a investigação da origem do azeite, a sua retirada do mercado,
a fiscalização do embalador e do lagar onde foi produzido, bem como a
recolha de novas amostras para monitorização das irregularidades
detetadas.
Na sequência das amostras não conformes de azeite, por
desclassificação de categoria e falsificação, foram fiscalizados 27
alvos.
A ASAE acrescenta que, além das 46 amostras de azeite recolhidas, num
primeiro momento, colheu mais 31, "encontrando-se os respetivos
processos ainda em curso".
No portal, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica realça que
as amostras "foram analisadas química e sensorialmente, no caso dos
azeites 'virgem extra' e azeite 'virgem', na câmara de provadores do
laboratório da ASAE, único laboratório em Portugal com método
acreditado desde final de 2012".
De acordo com o estudo da Deco, a marca "Alfandagh", descrita no
rótulo como "azeite virgem extra", de origem biológica, nem sequer é
azeite, "tendo as análises comprovado a presença de outros óleos
vegetais refinados que não o originário da azeitona".
O seu produtor já refutou os resultados, assegurando hoje que os seus
produtos são certificados por uma empresa externa, "desde a apanha da
azeitona até ao ponto de venda". Ainda assim, anunciou que pediu à
empresa certificadora para que faça uma contra-análise do produto.
Já as marcas "Auchan" (DOP Moura), "É" (Continente), "Grão Mestre" e
"Naturfoods", que apresentam-se no rótulo como "azeite virgem extra",
deveriam, segundo a associação de defesa dos consumidores, "ser
classificadas como 'azeite virgem' apenas".
Confrontada pela agência Lusa com as ilegalidades descritas pela Deco,
a ASAE referiu que, na situação em concreto, "procedeu a novas
colheitas de amostras de mercado" e, das análises, concluiu que seis
amostras de azeite não estavam conformes, sendo que três "configuram
situações relacionadas com fraude sobre mercadoria, por ter sido
detetada a existência de azeite refinado".
Sem mencionar marcas, a ASAE acrescentou, numa breve nota, que "todos
os processos estão a seguir a sua tramitação normal, tendentes à
retirada destes azeites do mercado", devido a fraude económica ou a
deficiente informação ao consumidor.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica ressalvou que nenhum
dos casos "é suscetível de pôr em risco a segurança e a saúde dos
consumidores".
Dinheiro Digital com Lusa
http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=203318
Portugal aluga mais dois aviões de combate a incêndios
30-08-2013 22:47
Autoridades portuguesas reforçam meios para fazer face a vaga de
incêndios que dura há várias semanas.
Portugal vai alugar mais dois aviões para ajudarem nas operações de
combate aos incêndios, apurou a Renascençajunto de fonte oficial.
Os dois aparelhos anfíbios Fireboss Aitractor vão estar disponíveis a
partir de domingo, 1 de Setembro.
Com este reforço o dispositivo português de combate a incêndios passa
a contar com um total de 47 meios aéreos, sendo que dois helicópteros
pesados Kamov estão, momentaneamente, inoperacionais.
Um desses Kamov esteve parado para uma manutenção programada e deverá
regressar ao trabalho já este sábado. O outro sofreu um problema
técnico e deverá voltar ao activo em breve.
Além dos 47 meios aéreos alugados e próprios, estão a actuar em
Portugal ao abrigo de acordos internacionais três aviões franceses,
que vão ficar até segunda-feira, 3 de Setembro. Esta sexta-feira três
aviões espanhóis ajudaram nas operações de combate às chamas.
Portugal accionou esta sexta-feira o mecanismo europeu de Protecção
civil, solicintando mais dois aviões canadair. Até ao momento, ainda
não obteve resposta.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=29&did=120379
Autoridades portuguesas reforçam meios para fazer face a vaga de
incêndios que dura há várias semanas.
Portugal vai alugar mais dois aviões para ajudarem nas operações de
combate aos incêndios, apurou a Renascençajunto de fonte oficial.
Os dois aparelhos anfíbios Fireboss Aitractor vão estar disponíveis a
partir de domingo, 1 de Setembro.
Com este reforço o dispositivo português de combate a incêndios passa
a contar com um total de 47 meios aéreos, sendo que dois helicópteros
pesados Kamov estão, momentaneamente, inoperacionais.
Um desses Kamov esteve parado para uma manutenção programada e deverá
regressar ao trabalho já este sábado. O outro sofreu um problema
técnico e deverá voltar ao activo em breve.
Além dos 47 meios aéreos alugados e próprios, estão a actuar em
Portugal ao abrigo de acordos internacionais três aviões franceses,
que vão ficar até segunda-feira, 3 de Setembro. Esta sexta-feira três
aviões espanhóis ajudaram nas operações de combate às chamas.
Portugal accionou esta sexta-feira o mecanismo europeu de Protecção
civil, solicintando mais dois aviões canadair. Até ao momento, ainda
não obteve resposta.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=29&did=120379
Secretário de Estado das Florestas: “As áreas geridas pelo Estado não estão mais mal cuidadas que o resto da floresta”
MARIANA OLIVEIRA
31/08/2013 - 08:29
Secretário de Estado das Florestas quebra o silêncio para, diz ele,
refutar "algumas afirmações semi-incendiárias". Afirma que 98% da
floresta portuguesa não pertence ao Estado.
Francisco Gomes da Silva é secretário de Estado das Florestas e do
Desenvolvimento Rural desde Fevereiro NUNO FERREIRA SANTOS
Francisco Gomes da Silva é secretário de Estado das Florestas e do
Desenvolvimento Rural desde Fevereiro, tendo substituído Daniel
Campelo. Decidiu romper o silêncio sobre os incêndios florestais
porque diz que tem visto o trabalho de muita gente menosprezado e faz
questão de fazer uma nota prévia a lamentar a morte de bombeiros.
Tem havido algum silêncio do secretário de Estado das Florestas sobre
o problema dos incêndios florestais. Já o ministro da Administração
Interna tem falado muito no abandono da floresta e na falta de gestão
florestal. Porquê?
Esse silêncio não tem sido acidental. De uma forma geral, em Portugal
fala-se de incêndios florestais desde que eles começam até que acabam.
E nesse período temos oportunidade de ouvir de diversas fontes a
enorme preocupação sobre essa matéria. A floresta e - é pela política
florestal e pela gestão de um espaço florestal muito diminuto que sou
responsável – gere-se o ano todo, a política faz-se o ano todo. E
curiosamente o período do ano em que a actividade florestal é reduzido
ao mínimo é exactamente o período que estamos a atravessar. Por
diversas razões, um das quais o clima em que nos encontramos ser
propício aos incêndios, o incêndio faz parte do ciclo da floresta em
Portugal. É evidente que nos cumpre a todos zelar para minimizar as
consequências desses incêndios. Não é esta a hora da minha
intervenção.
Nos últimos tempos tem-se falado pouco sobre o problema florestal.
Após os incêndios trágicos de 2003 e 2005 houve uma grande reflexão
sobre o abandono florestal. Mas a premência do assunto caiu e hoje não
parece uma prioridade.
A floresta portuguesa é 2% propriedade do Estado, as chamadas matas
nacionais, o que significa que 98% da floresta portuguesa não pertence
ao Estado. Sobre essa floresta existe um regime de propriedade que o
Estado tem que respeitar. A actuação no terreno sobre áreas florestais
que compete ao Estado é sobre 60 mil hectares.
E ainda os perímetros florestais.
Ao todo soma 530 mil hectares. Ao contrário do que muitos têm dito
durante esta época de incêndios as áreas geridas pelo Estado e em
concreto as áreas que são propriedade do Estado não estão mais mal
cuidadas que o resto da floresta. Não são mais mal geridas que o resto
da floresta. Não ardem mais do que o resto da floresta, antes pelo
contrário.
Qual é a área ardida neste conjunto este ano?
Não lhe sei dizer em concreto. Mas os dados de um ano pouco
significam, porque a evolução dos incêndios e as ignições aparecem de
forma aleatória. E se uma ignição aparece no espaço público é esse
espaço que arde. Posso dizer em todo caso e não são dados muitos
certos mas uma ordem de grandeza, que as matas do Estado quando
comparadas com a incidência de incêndios na floresta nacional é
substancialmente inferior. Sem nenhum grau de precisão avançaria
números da ordem de menos de metade.
Muitos técnicos florestais garantem que essas áreas são mal geridas.
Não conheço esses dados. Quando alguém diz que o Estado gere mal a
floresta estou à espera que me diga: qual, onde e quando. Os dados que
tenho não são esses. A principal mancha florestal propriedade do
Estado que fica na região Centro, que costumamos chamar erradamente
Pinhal de Leiria - já que é um conjunto de matas - representa 50% das
matas nacionais. Essas matas são visitadas anualmente por inúmeros
gestores florestais do mundo e é dada como um exemplo de gestão
florestal. O Estado faz mais do que a sua obrigação? Não. E é uma das
razões porque não vale a pena falar muito nesta altura, porque quem
afirma isso não está a ser correcto. E se o afirma que diga quais são
essas áreas, porque se calhar não são área públicas. As pessoas
confundem muito. Existem áreas classificadas, que são zonas
protegidas, parques naturais, reservas, locais da rede natura que não
são área públicas. São áreas completamente privadas. Dou um exemplo, o
Parque Natural da Arrábida: o Estado não é proprietário. O Estado
impõe um conjunto de restrições de uso dado aqueles valores e, por
isso, é uma área classificada. Não são áreas públicas.
Em termos de prevenção de incêndios, o que de relevante se tem feito?
A última alteração ao sistema de defesa de floresta contra incêndios
data de 2009. Os grandes incêndios de 2003 e 2005 espoletaram todo um
processo de reflexão que levaram à concepção de um edifício de
prevenção que é tido como bom e equilibrado por toda a gente. O que
foi feito de então para cá foi todo o planeamento do sistema de
floresta contra incêndios. Não chega fazer a lei. Teve que se definir
onde ficam as infra-estruturas de prevenção, faixas de gestão de
combustível da rede primária e da rede secundária, rede de pontos de
água, rede de caminhos, rede de parqueamento para os bombeiros nas
fase de intervenção estarem mais próximos dos locais de maior risco,
rede de parqueamento dos meios aéreos. Isto é feito sobre a
superintendência dos serviços florestais, do ICNF [Instituto de
Conservação da Natureza e das Florestas], que o fez dinamizando como
lhe competia a criação das comissões municipais de defesa da floresta
contra incêndios, que é presidida pela câmara municipal. Que tem a
competência para fazer planeamento à escala municipal destas
infra-estruturas. Ou seja, por onde deve passar as faixas de
combustível.
Os técnicos dizem é que os planos estão feitos, mas no terreno as
infra-estruturas não existem.
O ICNF não tem por competência executar no terreno as infra-estruturas
de defesa da floresta contra incêndios. Uma coisa é dizer não está
tudo feito, outra coisa é dizer a culpa é dos serviços florestais,
como já ouvi dizer. Vamos distinguir as coisas. O planeamento, isto é,
dizer em Portugal a faixa passa aqui, a identificação de pontos de
água e a sua localização precisa, tudo isso é feito ao nível das
comissões distritais coordenadas pelos ICNF. Os planos distritais
resultam do somatórios dos planos municipais e o plano nacional
resulta de tudo isto. Todo este trabalho foi coordenado pelos serviços
florestais à luz da actual lei. Esse trabalho só ficou completamente
concluído no início de 2013. Nada disso é feito porque o ICNF quer e
faz. As comissões têm que aprovar e quando uma comissão distrital, por
exemplo, demora a aprovar, por quaisquer que sejam as razões, o ICNF
não pode fechar o planeamento. A quem compete implementar os vários
elementos da prevenção estrutural? Compete ao ICNF a elaboração da
rede de ponto de água, que são zonas em que tanto os meios aéreos como
os meios terrestres podem reabastecer, rede que tem que ser aprovada
na comissão municipal e distrital, onde tem assento a protecção civil,
as forças policiais, associações de produtores florestais…O que está
feito disso? Está implementada a rede a mais de 95% por acção do ICNF.
Temos uma memória muito curta. Quando os aviões e os helicópteros
precisavam de abastecer em 2003 e 2005 não tinham onde e esse foi um
dos problemas.
E a quem cabe fazer as redes de caminhos?
Depende do tipo de caminho. Em muitas circunstâncias compete ao
proprietário e é sua obrigação manter aquela rede de caminhos que está
identificada nos planos de defesa. Seja o Estado, uma autarquia ou
particulares. Aquilo que a legislação diz é muito claro. Compete
sempre ao proprietário reter para o terreno os elementos de defesa
estrutural que estão concebidos, planeados e aprovados e transferidos
para os planos directores municipais. Quem tem que implementar um
determinado troço de faixa, o proprietário ou os proprietários dos
terrenos em cima dos quais a faixa foi traçada. Procurou-se que o
traçado da rede primária, que são faixas com 125 metros de larguras
para interromper a propagação de grandes incêndios, caíssem o mais
possível em estruturas já existentes, por exemplo, aproveitando o
traçado de auto-estradas. Houve a preocupação de minimizar os
sacrifícios que isto pode impor aos cidadãos.
O Estado tem já completo o que lhe compete enquanto proprietário?
O Estado tem implementado através do ICNF algumas faixas primárias de
gestão de combustíveis. Como a propriedade pública em termos
florestais é muito reduzida compete pouco ao Estado.
O que é que já está concretizado a nível da rede primária?
Em termos nacionais a rede primária implementada é de 12%. A rede
secundária é uma rede destinada a proteger estruturas: estradas,
caminhos-de-ferro, linhas de alta tensão, casas isoladas, povoações.
Em torno de todas estas estruturas tem que existir faixas de contensão
de fogo. A quem compete implementá-las? Se for uma casa ao
proprietário da casa. Não posso construir uma casa no meio de um
espaço florestal se não garantir à minha volta 50 metros de faixa de
contensão de combustíveis. Vemos nas imagens excessivas dos incêndios
que isto não acontece.
Muitas vezes a GNR levanta os autos e depois as câmaras não aplicam as
contra-ordenações. Não era tempo de mudar a forma de fiscalização?
As responsabilidades na lei estão perfeitamente identificadas. Quando
se diz que a culpa é dos serviços florestais eles nem sequer têm
competências na maior parte dessas matérias. Refuto completamente
algumas das afirmações semi-incendiárias que nesta altura são feitas.
Mas não se devia repensar este modelo?
Estou convicto que é bom que a reflexão se faça sem precipitações para
não estarmos a alterar coisas que não funcionaram por alguma razão e
que não é agora que por irmos mudar tudo que as coisas vão funcionar.
Depois temos a crítica: não dão estabilidade às políticas. Tudo isto é
suficientemente recente – e não me entenda mal, não estou a dizer que
de 2006 ou de 2009 até 2013 tenha passado pouco tempo e que não era
possível e desejável ter feito mais. É evidente que sim. Aquilo que
estou a dizer é que todos sabemos as condições financeiras em que o
país vive e não vive só em 2013. Viveu em 2012, viveu em 2011. Há aqui
algumas coisas que poderão realizar-se bem no momento em que existam
mais meios financeiros disponíveis. Mas seriamos completamente
irresponsáveis se disséssemos: 'Nas actuais circunstâncias isso não
interessa nada. Dêem-nos mas é os meios'. Temos todos a plena
consciência no Governo que os tempos que vivemos são muito complicados
e temos todos de conseguir fazer o melhor possível dentro destas
restrições.
Afinal é ou não necessário mudar a lei?
Neste momento não é a prioridade. Queria chamar a atenção para um
aspecto muito mais importante. Digo sem querer minimizar
responsabilidades minhas enquanto secretário de Estado, ou sacudir a
água do capote. Diversos estudos feitos em Portugal sobre quais os
principais factores que permitem interpretar a área ardida estabelecem
uma correlação muito clara entre o número de ignições e a área ardida.
Ou por outra, estabelecem uma ligação directa entre o número de
ignições e número de incêndios com área superior a 100 hectares. Isto
significa que quanto mais ignições houver maior é a área ardida. Isto
é uma questão que ao nível do Plano Nacional de Defesa da Floresta
contra Incêndios deverá ser alterada. Temos objectivos de área, o
número mítico dos 100 mil hectares. O objectivo da área está mal
colocado. Porque do ponto de vista da prevenção não controlamos a área
ardida. É uma questão de combate mais ou menos eficaz. O grande
esforço tem que ser em diminuir o número de ignições. Se as
diminuirmos teremos sucesso na redução da área ardida.
Mas isso é uma das metas do plano nacional que não foi atingida…
Olhando para este últimos dez dias, diria: antes pelo contrário.
Quando olhamos para a origem das ignições, número redondos cerca de
80% são negligência humana. Nos restantes temos acidentes, muito
poucas causas naturais e depois actos criminosos. Mas 80% de
negligência é muito. Esses 80% somos todos nós. É o comportamento que
cada um de nós tem enquanto cidadão. Enquanto cidadão tenho um
conjunto enorme de responsabilidades e contribuo para isto. Ontem tive
oportunidade de ver na televisão uma coisa chocante identificada por
um comandante de bombeiros. Enquanto os operacionais combatiam um fogo
preocupante numa determinada região, estalavam foguetes no ar de uma
festa. Que é uma prática que está completamente proibida. A pessoa que
mandou os foguetes fê-lo por mal? Não.
Mas é uma prática proibida que se vê em todas as festas durante o Verão.
Enquanto secretário de Estado das Florestas, não posso nada nessa
matéria. Posso fazer aquilo que o comandante dos bombeiros, enquanto
cidadão fez: notificou a GNR. Isso é uma obrigação de todos os
cidadãos. Há muitos comportamentos de risco de que muitas vezes não
nos apercebemos. E aí há muito trabalho a fazer. Quantos cidadãos
sabem que é proibido fumar e fazer fogo na floresta durante a época de
incêndios e fora dela sempre que os níveis de risco de incêndio sejam
elevados. Operar equipamentos como motosserras e roçadoras também é
proibido. Com 35 graus, 2% de humidade ao nível do solo, um bocadinho
de vento encosta uma motosserra quente no chão e está a arder. Sem
prejuízo de tudo o que há a fazer no espaço florestal, qual é a forma
de prevenção estrutural mais eficaz na redução das áreas ardidas é o
comportamento. Não tenho dúvida absolutamente nenhuma.
E o que se tem feito a esse nível?
Está a dizer isso, porque como isso não é uma responsabilidade só
minha parece que estou a arranjar uma boa escapatória. Não o quero
fazer. Isto é um trabalho de quase uma geração, porque isto tem a ver
com a nossa formação. Ninguém faz isto por mal, por isso, é que é
negligência. Tem que se começar na escola provavelmente. Assim como
noutras matérias a nossa sociedade já evoluiu para incluir nos manuais
escolares questões como a prevenção da saúde, a alimentação saudável,
os malefícios do tabaco. Se os incêndios são um problema para o país,
para as fileiras florestais, para as pessoas que tudo perdem, para os
bombeiros que acabam por morrer nestas circunstâncias, temos que
chegar ao ponto de perceber. Mas não é na época de incêndios e daí o
facto de gostar pouco de falar na época de incêndios. É fora dela.
Mesmo assim sabemos que se gasta muito dinheiro nos fogos. O Estado
gasta quatro vezes mais no combate que na prevenção. A proporção não
está invertida?
Está completamente enganada. O combate aos incêndios é um exclusivo do
Estado, com excepção de algumas empresas da fileira florestal que
também têm meios de combate que intervém no combate. Em todo o caso
isso é uma migalha. Todo o dispositivo de combate em Portugal é
financiado pelo Estado. A prevenção não. Por isso quando se fala este
ano em mais de 70 milhões gastos no combate contra 20 na prevenção,
estamos a falar em despesa pública. Se contabilizarmos essa despesas,
que se traduz no pagamento de sapadores florestais, os Gabinetes
Técnicos Florestais das câmaras, um conjunto de acções de manutenção
dos pontos de água. Quando se fala em milhões e os milhões são de
euros não me parece que seja o caminho certo para perceber o que falta
na prevenção e no combate. Na prevenção só o Estado prevê gastar cerca
de 20 milhões de euros, some-se a isso todas a despesa das associações
de proprietários florestais e de algumas autarquias - temos autarquias
exemplares nessa matéria – nada disso está aqui contabilizado. Não
está contabilizado a intervenção que uma empresa como as Águas de
Portugal em torno das suas condutas, o que a REN faz junto dos cabos
de alta tensão. E essas empresas fazem porque é a única maneira de
defender uma coisa que se for atingida por um fogo é um prejuízo muito
grande. Isso é defesa privada e não tenho números. O orçamento da
prevenção não é na legislação portuguesa nem exclusivamente, nem
essencialmente suportado por dinheiros públicos. Dir-me-á, mas
enquanto secretário de Estado das Florestas não gostaria de ter mais
meios? Com certeza.
Os serviços florestais têm sido progressivamente esvaziados.
Quando falamos de serviços desmantelados, não concordo. Os serviços
evoluíram. Os tempos são diferentes. Podia dizer que gostaria de ter
uns serviços florestais como existiam há umas décadas, um corpo de
técnicos muito grande, com muitos operacionais, que os próprios
serviços fazem tudo pela própria mão. Tinham os técnicos, tinham os
operadores, tinham o equipamento. Mas não foi essa a evolução. Não é
verdade que os serviços não têm operacionais. Tem Corpos de Acção
Florestal, uma espécie de sapadores florestais. São funcionários do
ICNF que estão organizados em tipos de acção florestal. Fazem o mesmo
tipo de trabalho. Além destes, temos outros assistentes que são
técnicos que operam na floresta e que, nesta altura, são um conjunto
de funcionários públicos que durante esta época chegam a passar 24
sobre 24 horas no terreno à disposição do dispositivo de combate sem
que para isso hoje tenham qualquer tipo de benefício financeiro
adicional. Fazem-no exclusivamente por dever de missão.
As ZIF foram criadas depois dos grandes fogos de 2003 e 2005 e
pretendiam agregar proprietários florestais para permitir uma gestão
florestal mais eficiente. Estão constituídas, mas não se vê muito
trabalho no terreno.
As ZIF são um conceito recente. Cinco anos nisto é pouco. É um modelo
completamente novo. Nasceu em boa hora, já sofreu um primeiro
ajustamento. Viu algumas políticas públicas desenhadas de forma
incompatível com as próprias ZIF. Falo das medidas florestais do Plano
de Desenvolvimento Rural (Proder). As ZIF constituíram-se o que é um
passo importantíssimo. Resta alterar o que deve ser alterado para que
estejam a funcionar. Mas estou de acordo que passados estes cinco a
seis anos as ZIF não deram ainda o contributo que podem dar em termos
da solução de alguns problemas das nossas florestas, nomeadamente nas
zonas de propriedades mais fraccionadas. Porque é que isso não
aconteceu? Por duas ordens de razão: a primeira tem a ver com algumas
alterações necessárias à legislação das ZIF. Curiosamente, no contacto
feito com as entidades gestoras e com as organizações de produtores
florestais foi feita a pergunta: O que está mal nas ZIF? Ao contrário
do que antes se dizia é muito pouco. Estamos a falar de coisas muito
pequenas e que tem a ver com a simplificação de algumas burocracias.
Com toda a razão. Para certas coisas era preciso a assinatura de todos
os proprietários. Se é um sarilho encontra-los uma vez para
autorizarem - já é uma sorte - a segunda vez já mais ninguém os
encontra. Muitas das sugestões feitas serão incorporadas na legislação
até ao final deste ano. A outra questão que é decisiva para que as ZIF
arranquem plenamente é que as políticas públicas desenhadas para o
apoio ao investimento e à exploração florestal se adeqúem às ZIF. Dar
preferência às ZIF ou a qualquer outro modelo de gestão agrupada ou de
escala. O objectivo aqui é aumentar a escala da gestão para que ela
seja mais interessante do ponto de vista económico, e dê garantias que
as operações se podem fazer no terreno e que as florestas estejam bem
geridas e bem ordenadas. Por tudo isso, haja menos material
combustível, mais vigilância, menos fogos. Isso não é por se chamar
ZIF que acontece. Mas as ZIF é claramente um veículo que tem que ser
aproveitado no desenho das políticas públicas de apoio, estou a falar
claramente no futuro Proder. O actual está esgotado.
O Fundo Florestal Permanente (FFP) está a cumprir o seu papel?
Quando este Governo tomou posse, há dois anos e pouco, o fundo tinha
um grau de compromisso que ia muito além do que era a sua dotação. Foi
opção do actual Governo não aceitar não aceitar nenhuma candidatura
nova ao FFP enquanto aquelas candidaturas em que o Estado português
tinha assumido responsabilidades fossem cumpridas. Quando a manta tem
um determinado tamanho não podemos achar que ela nos vai cobrir tudo.
O fundo – financiado através de uma taxa sobre os combustíveis, cujo
consumo tem baixado - tem uma dotação anual que actualmente anda à
volta dos 16 milhões de euros, já foi 20. Desses 16 milhões, 10 estão
comprometidos todos os anos para as equipas de sapadores que existem
[278]. Como sabe toda a gente diz e bem que os sapadores foi uma
belíssima medida e que devíamos chegar às 500. Há que encontrar em
conjunto com as associações maneira das equipas de sapadores serem
úteis e valorizadas pela sociedade, para que o fundo possa ter
dinheiro para outras coisas. Os gabinetes técnicos florestais custam
três milhões e qualquer coisa. E este Governo baixou o nível de apoio
ao GTF. O que um gabinete recebe é metade do que era antes. Isso foi
feito com o objectivo de ir libertando espaço no FFP para outro tipo
de intervenções. O fundo é muito limitado. Tanto nos sapadores como
nos GTF aquilo que temos que procurar em conjunto é que soluções para
que estas estruturas vão ganhando autonomia financeira. O pior que
lhes pode acontecer é estarem dependentes do Estado central.
Foi apresentada como uma novidade do dispositivo o recurso a reclusos
a limpar as florestas. Mas isto não foi para a frente.
Não foi uma situação nova. A proposta de protocolo é feita aos
serviços florestais e a outros serviços e não foram só os serviços
florestais que não o subscreveram.
Porquê?
O que se designa por limpar a floresta é uma actividade que exige
equipamento mecânico, de risco, o que exige formação da pessoa que o
opera. Exige um seguro, porque não posso sujeitar ninguém a um risco
sem ter um seguro feito. A análise dos serviços é que o custo
necessário para que os serviços florestais pegassem num grupo não
qualificado de pessoas para que elas pudessem ser úteis era um custo
incomportável para o serviço. Há questões operacionais: quem se
responsabiliza pelo preso? Nunca poderiam ser os serviços florestais.
Apesar de poder dizer-se que não estavam em causa ordenados, não é
essa a questão. Há uma questão que está na origem disto tudo. A
agricultura já teve o mesmo problema. Hoje toda a gente olha para a
agricultura e reconhece que tecnologicamente é um sector mais evoluído
do que era há 50 anos atrás. Que exige qualificação. Não é quem quer
que tem sucesso na agricultura. A floresta é o mesmo. Não podemos
encarrar a floresta desvalorizando-a a esse ponto. Que é dizer nós
resolvemos o problema da floresta com qualquer mão-de-obra não
qualificada. Não resolvemos.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/as-areas-geridas-pelo-estado-nao-estao-mais-mal-cuidadas-que-o-resto-da-floresta-1604509
31/08/2013 - 08:29
Secretário de Estado das Florestas quebra o silêncio para, diz ele,
refutar "algumas afirmações semi-incendiárias". Afirma que 98% da
floresta portuguesa não pertence ao Estado.
Francisco Gomes da Silva é secretário de Estado das Florestas e do
Desenvolvimento Rural desde Fevereiro NUNO FERREIRA SANTOS
Francisco Gomes da Silva é secretário de Estado das Florestas e do
Desenvolvimento Rural desde Fevereiro, tendo substituído Daniel
Campelo. Decidiu romper o silêncio sobre os incêndios florestais
porque diz que tem visto o trabalho de muita gente menosprezado e faz
questão de fazer uma nota prévia a lamentar a morte de bombeiros.
Tem havido algum silêncio do secretário de Estado das Florestas sobre
o problema dos incêndios florestais. Já o ministro da Administração
Interna tem falado muito no abandono da floresta e na falta de gestão
florestal. Porquê?
Esse silêncio não tem sido acidental. De uma forma geral, em Portugal
fala-se de incêndios florestais desde que eles começam até que acabam.
E nesse período temos oportunidade de ouvir de diversas fontes a
enorme preocupação sobre essa matéria. A floresta e - é pela política
florestal e pela gestão de um espaço florestal muito diminuto que sou
responsável – gere-se o ano todo, a política faz-se o ano todo. E
curiosamente o período do ano em que a actividade florestal é reduzido
ao mínimo é exactamente o período que estamos a atravessar. Por
diversas razões, um das quais o clima em que nos encontramos ser
propício aos incêndios, o incêndio faz parte do ciclo da floresta em
Portugal. É evidente que nos cumpre a todos zelar para minimizar as
consequências desses incêndios. Não é esta a hora da minha
intervenção.
Nos últimos tempos tem-se falado pouco sobre o problema florestal.
Após os incêndios trágicos de 2003 e 2005 houve uma grande reflexão
sobre o abandono florestal. Mas a premência do assunto caiu e hoje não
parece uma prioridade.
A floresta portuguesa é 2% propriedade do Estado, as chamadas matas
nacionais, o que significa que 98% da floresta portuguesa não pertence
ao Estado. Sobre essa floresta existe um regime de propriedade que o
Estado tem que respeitar. A actuação no terreno sobre áreas florestais
que compete ao Estado é sobre 60 mil hectares.
E ainda os perímetros florestais.
Ao todo soma 530 mil hectares. Ao contrário do que muitos têm dito
durante esta época de incêndios as áreas geridas pelo Estado e em
concreto as áreas que são propriedade do Estado não estão mais mal
cuidadas que o resto da floresta. Não são mais mal geridas que o resto
da floresta. Não ardem mais do que o resto da floresta, antes pelo
contrário.
Qual é a área ardida neste conjunto este ano?
Não lhe sei dizer em concreto. Mas os dados de um ano pouco
significam, porque a evolução dos incêndios e as ignições aparecem de
forma aleatória. E se uma ignição aparece no espaço público é esse
espaço que arde. Posso dizer em todo caso e não são dados muitos
certos mas uma ordem de grandeza, que as matas do Estado quando
comparadas com a incidência de incêndios na floresta nacional é
substancialmente inferior. Sem nenhum grau de precisão avançaria
números da ordem de menos de metade.
Muitos técnicos florestais garantem que essas áreas são mal geridas.
Não conheço esses dados. Quando alguém diz que o Estado gere mal a
floresta estou à espera que me diga: qual, onde e quando. Os dados que
tenho não são esses. A principal mancha florestal propriedade do
Estado que fica na região Centro, que costumamos chamar erradamente
Pinhal de Leiria - já que é um conjunto de matas - representa 50% das
matas nacionais. Essas matas são visitadas anualmente por inúmeros
gestores florestais do mundo e é dada como um exemplo de gestão
florestal. O Estado faz mais do que a sua obrigação? Não. E é uma das
razões porque não vale a pena falar muito nesta altura, porque quem
afirma isso não está a ser correcto. E se o afirma que diga quais são
essas áreas, porque se calhar não são área públicas. As pessoas
confundem muito. Existem áreas classificadas, que são zonas
protegidas, parques naturais, reservas, locais da rede natura que não
são área públicas. São áreas completamente privadas. Dou um exemplo, o
Parque Natural da Arrábida: o Estado não é proprietário. O Estado
impõe um conjunto de restrições de uso dado aqueles valores e, por
isso, é uma área classificada. Não são áreas públicas.
Em termos de prevenção de incêndios, o que de relevante se tem feito?
A última alteração ao sistema de defesa de floresta contra incêndios
data de 2009. Os grandes incêndios de 2003 e 2005 espoletaram todo um
processo de reflexão que levaram à concepção de um edifício de
prevenção que é tido como bom e equilibrado por toda a gente. O que
foi feito de então para cá foi todo o planeamento do sistema de
floresta contra incêndios. Não chega fazer a lei. Teve que se definir
onde ficam as infra-estruturas de prevenção, faixas de gestão de
combustível da rede primária e da rede secundária, rede de pontos de
água, rede de caminhos, rede de parqueamento para os bombeiros nas
fase de intervenção estarem mais próximos dos locais de maior risco,
rede de parqueamento dos meios aéreos. Isto é feito sobre a
superintendência dos serviços florestais, do ICNF [Instituto de
Conservação da Natureza e das Florestas], que o fez dinamizando como
lhe competia a criação das comissões municipais de defesa da floresta
contra incêndios, que é presidida pela câmara municipal. Que tem a
competência para fazer planeamento à escala municipal destas
infra-estruturas. Ou seja, por onde deve passar as faixas de
combustível.
Os técnicos dizem é que os planos estão feitos, mas no terreno as
infra-estruturas não existem.
O ICNF não tem por competência executar no terreno as infra-estruturas
de defesa da floresta contra incêndios. Uma coisa é dizer não está
tudo feito, outra coisa é dizer a culpa é dos serviços florestais,
como já ouvi dizer. Vamos distinguir as coisas. O planeamento, isto é,
dizer em Portugal a faixa passa aqui, a identificação de pontos de
água e a sua localização precisa, tudo isso é feito ao nível das
comissões distritais coordenadas pelos ICNF. Os planos distritais
resultam do somatórios dos planos municipais e o plano nacional
resulta de tudo isto. Todo este trabalho foi coordenado pelos serviços
florestais à luz da actual lei. Esse trabalho só ficou completamente
concluído no início de 2013. Nada disso é feito porque o ICNF quer e
faz. As comissões têm que aprovar e quando uma comissão distrital, por
exemplo, demora a aprovar, por quaisquer que sejam as razões, o ICNF
não pode fechar o planeamento. A quem compete implementar os vários
elementos da prevenção estrutural? Compete ao ICNF a elaboração da
rede de ponto de água, que são zonas em que tanto os meios aéreos como
os meios terrestres podem reabastecer, rede que tem que ser aprovada
na comissão municipal e distrital, onde tem assento a protecção civil,
as forças policiais, associações de produtores florestais…O que está
feito disso? Está implementada a rede a mais de 95% por acção do ICNF.
Temos uma memória muito curta. Quando os aviões e os helicópteros
precisavam de abastecer em 2003 e 2005 não tinham onde e esse foi um
dos problemas.
E a quem cabe fazer as redes de caminhos?
Depende do tipo de caminho. Em muitas circunstâncias compete ao
proprietário e é sua obrigação manter aquela rede de caminhos que está
identificada nos planos de defesa. Seja o Estado, uma autarquia ou
particulares. Aquilo que a legislação diz é muito claro. Compete
sempre ao proprietário reter para o terreno os elementos de defesa
estrutural que estão concebidos, planeados e aprovados e transferidos
para os planos directores municipais. Quem tem que implementar um
determinado troço de faixa, o proprietário ou os proprietários dos
terrenos em cima dos quais a faixa foi traçada. Procurou-se que o
traçado da rede primária, que são faixas com 125 metros de larguras
para interromper a propagação de grandes incêndios, caíssem o mais
possível em estruturas já existentes, por exemplo, aproveitando o
traçado de auto-estradas. Houve a preocupação de minimizar os
sacrifícios que isto pode impor aos cidadãos.
O Estado tem já completo o que lhe compete enquanto proprietário?
O Estado tem implementado através do ICNF algumas faixas primárias de
gestão de combustíveis. Como a propriedade pública em termos
florestais é muito reduzida compete pouco ao Estado.
O que é que já está concretizado a nível da rede primária?
Em termos nacionais a rede primária implementada é de 12%. A rede
secundária é uma rede destinada a proteger estruturas: estradas,
caminhos-de-ferro, linhas de alta tensão, casas isoladas, povoações.
Em torno de todas estas estruturas tem que existir faixas de contensão
de fogo. A quem compete implementá-las? Se for uma casa ao
proprietário da casa. Não posso construir uma casa no meio de um
espaço florestal se não garantir à minha volta 50 metros de faixa de
contensão de combustíveis. Vemos nas imagens excessivas dos incêndios
que isto não acontece.
Muitas vezes a GNR levanta os autos e depois as câmaras não aplicam as
contra-ordenações. Não era tempo de mudar a forma de fiscalização?
As responsabilidades na lei estão perfeitamente identificadas. Quando
se diz que a culpa é dos serviços florestais eles nem sequer têm
competências na maior parte dessas matérias. Refuto completamente
algumas das afirmações semi-incendiárias que nesta altura são feitas.
Mas não se devia repensar este modelo?
Estou convicto que é bom que a reflexão se faça sem precipitações para
não estarmos a alterar coisas que não funcionaram por alguma razão e
que não é agora que por irmos mudar tudo que as coisas vão funcionar.
Depois temos a crítica: não dão estabilidade às políticas. Tudo isto é
suficientemente recente – e não me entenda mal, não estou a dizer que
de 2006 ou de 2009 até 2013 tenha passado pouco tempo e que não era
possível e desejável ter feito mais. É evidente que sim. Aquilo que
estou a dizer é que todos sabemos as condições financeiras em que o
país vive e não vive só em 2013. Viveu em 2012, viveu em 2011. Há aqui
algumas coisas que poderão realizar-se bem no momento em que existam
mais meios financeiros disponíveis. Mas seriamos completamente
irresponsáveis se disséssemos: 'Nas actuais circunstâncias isso não
interessa nada. Dêem-nos mas é os meios'. Temos todos a plena
consciência no Governo que os tempos que vivemos são muito complicados
e temos todos de conseguir fazer o melhor possível dentro destas
restrições.
Afinal é ou não necessário mudar a lei?
Neste momento não é a prioridade. Queria chamar a atenção para um
aspecto muito mais importante. Digo sem querer minimizar
responsabilidades minhas enquanto secretário de Estado, ou sacudir a
água do capote. Diversos estudos feitos em Portugal sobre quais os
principais factores que permitem interpretar a área ardida estabelecem
uma correlação muito clara entre o número de ignições e a área ardida.
Ou por outra, estabelecem uma ligação directa entre o número de
ignições e número de incêndios com área superior a 100 hectares. Isto
significa que quanto mais ignições houver maior é a área ardida. Isto
é uma questão que ao nível do Plano Nacional de Defesa da Floresta
contra Incêndios deverá ser alterada. Temos objectivos de área, o
número mítico dos 100 mil hectares. O objectivo da área está mal
colocado. Porque do ponto de vista da prevenção não controlamos a área
ardida. É uma questão de combate mais ou menos eficaz. O grande
esforço tem que ser em diminuir o número de ignições. Se as
diminuirmos teremos sucesso na redução da área ardida.
Mas isso é uma das metas do plano nacional que não foi atingida…
Olhando para este últimos dez dias, diria: antes pelo contrário.
Quando olhamos para a origem das ignições, número redondos cerca de
80% são negligência humana. Nos restantes temos acidentes, muito
poucas causas naturais e depois actos criminosos. Mas 80% de
negligência é muito. Esses 80% somos todos nós. É o comportamento que
cada um de nós tem enquanto cidadão. Enquanto cidadão tenho um
conjunto enorme de responsabilidades e contribuo para isto. Ontem tive
oportunidade de ver na televisão uma coisa chocante identificada por
um comandante de bombeiros. Enquanto os operacionais combatiam um fogo
preocupante numa determinada região, estalavam foguetes no ar de uma
festa. Que é uma prática que está completamente proibida. A pessoa que
mandou os foguetes fê-lo por mal? Não.
Mas é uma prática proibida que se vê em todas as festas durante o Verão.
Enquanto secretário de Estado das Florestas, não posso nada nessa
matéria. Posso fazer aquilo que o comandante dos bombeiros, enquanto
cidadão fez: notificou a GNR. Isso é uma obrigação de todos os
cidadãos. Há muitos comportamentos de risco de que muitas vezes não
nos apercebemos. E aí há muito trabalho a fazer. Quantos cidadãos
sabem que é proibido fumar e fazer fogo na floresta durante a época de
incêndios e fora dela sempre que os níveis de risco de incêndio sejam
elevados. Operar equipamentos como motosserras e roçadoras também é
proibido. Com 35 graus, 2% de humidade ao nível do solo, um bocadinho
de vento encosta uma motosserra quente no chão e está a arder. Sem
prejuízo de tudo o que há a fazer no espaço florestal, qual é a forma
de prevenção estrutural mais eficaz na redução das áreas ardidas é o
comportamento. Não tenho dúvida absolutamente nenhuma.
E o que se tem feito a esse nível?
Está a dizer isso, porque como isso não é uma responsabilidade só
minha parece que estou a arranjar uma boa escapatória. Não o quero
fazer. Isto é um trabalho de quase uma geração, porque isto tem a ver
com a nossa formação. Ninguém faz isto por mal, por isso, é que é
negligência. Tem que se começar na escola provavelmente. Assim como
noutras matérias a nossa sociedade já evoluiu para incluir nos manuais
escolares questões como a prevenção da saúde, a alimentação saudável,
os malefícios do tabaco. Se os incêndios são um problema para o país,
para as fileiras florestais, para as pessoas que tudo perdem, para os
bombeiros que acabam por morrer nestas circunstâncias, temos que
chegar ao ponto de perceber. Mas não é na época de incêndios e daí o
facto de gostar pouco de falar na época de incêndios. É fora dela.
Mesmo assim sabemos que se gasta muito dinheiro nos fogos. O Estado
gasta quatro vezes mais no combate que na prevenção. A proporção não
está invertida?
Está completamente enganada. O combate aos incêndios é um exclusivo do
Estado, com excepção de algumas empresas da fileira florestal que
também têm meios de combate que intervém no combate. Em todo o caso
isso é uma migalha. Todo o dispositivo de combate em Portugal é
financiado pelo Estado. A prevenção não. Por isso quando se fala este
ano em mais de 70 milhões gastos no combate contra 20 na prevenção,
estamos a falar em despesa pública. Se contabilizarmos essa despesas,
que se traduz no pagamento de sapadores florestais, os Gabinetes
Técnicos Florestais das câmaras, um conjunto de acções de manutenção
dos pontos de água. Quando se fala em milhões e os milhões são de
euros não me parece que seja o caminho certo para perceber o que falta
na prevenção e no combate. Na prevenção só o Estado prevê gastar cerca
de 20 milhões de euros, some-se a isso todas a despesa das associações
de proprietários florestais e de algumas autarquias - temos autarquias
exemplares nessa matéria – nada disso está aqui contabilizado. Não
está contabilizado a intervenção que uma empresa como as Águas de
Portugal em torno das suas condutas, o que a REN faz junto dos cabos
de alta tensão. E essas empresas fazem porque é a única maneira de
defender uma coisa que se for atingida por um fogo é um prejuízo muito
grande. Isso é defesa privada e não tenho números. O orçamento da
prevenção não é na legislação portuguesa nem exclusivamente, nem
essencialmente suportado por dinheiros públicos. Dir-me-á, mas
enquanto secretário de Estado das Florestas não gostaria de ter mais
meios? Com certeza.
Os serviços florestais têm sido progressivamente esvaziados.
Quando falamos de serviços desmantelados, não concordo. Os serviços
evoluíram. Os tempos são diferentes. Podia dizer que gostaria de ter
uns serviços florestais como existiam há umas décadas, um corpo de
técnicos muito grande, com muitos operacionais, que os próprios
serviços fazem tudo pela própria mão. Tinham os técnicos, tinham os
operadores, tinham o equipamento. Mas não foi essa a evolução. Não é
verdade que os serviços não têm operacionais. Tem Corpos de Acção
Florestal, uma espécie de sapadores florestais. São funcionários do
ICNF que estão organizados em tipos de acção florestal. Fazem o mesmo
tipo de trabalho. Além destes, temos outros assistentes que são
técnicos que operam na floresta e que, nesta altura, são um conjunto
de funcionários públicos que durante esta época chegam a passar 24
sobre 24 horas no terreno à disposição do dispositivo de combate sem
que para isso hoje tenham qualquer tipo de benefício financeiro
adicional. Fazem-no exclusivamente por dever de missão.
As ZIF foram criadas depois dos grandes fogos de 2003 e 2005 e
pretendiam agregar proprietários florestais para permitir uma gestão
florestal mais eficiente. Estão constituídas, mas não se vê muito
trabalho no terreno.
As ZIF são um conceito recente. Cinco anos nisto é pouco. É um modelo
completamente novo. Nasceu em boa hora, já sofreu um primeiro
ajustamento. Viu algumas políticas públicas desenhadas de forma
incompatível com as próprias ZIF. Falo das medidas florestais do Plano
de Desenvolvimento Rural (Proder). As ZIF constituíram-se o que é um
passo importantíssimo. Resta alterar o que deve ser alterado para que
estejam a funcionar. Mas estou de acordo que passados estes cinco a
seis anos as ZIF não deram ainda o contributo que podem dar em termos
da solução de alguns problemas das nossas florestas, nomeadamente nas
zonas de propriedades mais fraccionadas. Porque é que isso não
aconteceu? Por duas ordens de razão: a primeira tem a ver com algumas
alterações necessárias à legislação das ZIF. Curiosamente, no contacto
feito com as entidades gestoras e com as organizações de produtores
florestais foi feita a pergunta: O que está mal nas ZIF? Ao contrário
do que antes se dizia é muito pouco. Estamos a falar de coisas muito
pequenas e que tem a ver com a simplificação de algumas burocracias.
Com toda a razão. Para certas coisas era preciso a assinatura de todos
os proprietários. Se é um sarilho encontra-los uma vez para
autorizarem - já é uma sorte - a segunda vez já mais ninguém os
encontra. Muitas das sugestões feitas serão incorporadas na legislação
até ao final deste ano. A outra questão que é decisiva para que as ZIF
arranquem plenamente é que as políticas públicas desenhadas para o
apoio ao investimento e à exploração florestal se adeqúem às ZIF. Dar
preferência às ZIF ou a qualquer outro modelo de gestão agrupada ou de
escala. O objectivo aqui é aumentar a escala da gestão para que ela
seja mais interessante do ponto de vista económico, e dê garantias que
as operações se podem fazer no terreno e que as florestas estejam bem
geridas e bem ordenadas. Por tudo isso, haja menos material
combustível, mais vigilância, menos fogos. Isso não é por se chamar
ZIF que acontece. Mas as ZIF é claramente um veículo que tem que ser
aproveitado no desenho das políticas públicas de apoio, estou a falar
claramente no futuro Proder. O actual está esgotado.
O Fundo Florestal Permanente (FFP) está a cumprir o seu papel?
Quando este Governo tomou posse, há dois anos e pouco, o fundo tinha
um grau de compromisso que ia muito além do que era a sua dotação. Foi
opção do actual Governo não aceitar não aceitar nenhuma candidatura
nova ao FFP enquanto aquelas candidaturas em que o Estado português
tinha assumido responsabilidades fossem cumpridas. Quando a manta tem
um determinado tamanho não podemos achar que ela nos vai cobrir tudo.
O fundo – financiado através de uma taxa sobre os combustíveis, cujo
consumo tem baixado - tem uma dotação anual que actualmente anda à
volta dos 16 milhões de euros, já foi 20. Desses 16 milhões, 10 estão
comprometidos todos os anos para as equipas de sapadores que existem
[278]. Como sabe toda a gente diz e bem que os sapadores foi uma
belíssima medida e que devíamos chegar às 500. Há que encontrar em
conjunto com as associações maneira das equipas de sapadores serem
úteis e valorizadas pela sociedade, para que o fundo possa ter
dinheiro para outras coisas. Os gabinetes técnicos florestais custam
três milhões e qualquer coisa. E este Governo baixou o nível de apoio
ao GTF. O que um gabinete recebe é metade do que era antes. Isso foi
feito com o objectivo de ir libertando espaço no FFP para outro tipo
de intervenções. O fundo é muito limitado. Tanto nos sapadores como
nos GTF aquilo que temos que procurar em conjunto é que soluções para
que estas estruturas vão ganhando autonomia financeira. O pior que
lhes pode acontecer é estarem dependentes do Estado central.
Foi apresentada como uma novidade do dispositivo o recurso a reclusos
a limpar as florestas. Mas isto não foi para a frente.
Não foi uma situação nova. A proposta de protocolo é feita aos
serviços florestais e a outros serviços e não foram só os serviços
florestais que não o subscreveram.
Porquê?
O que se designa por limpar a floresta é uma actividade que exige
equipamento mecânico, de risco, o que exige formação da pessoa que o
opera. Exige um seguro, porque não posso sujeitar ninguém a um risco
sem ter um seguro feito. A análise dos serviços é que o custo
necessário para que os serviços florestais pegassem num grupo não
qualificado de pessoas para que elas pudessem ser úteis era um custo
incomportável para o serviço. Há questões operacionais: quem se
responsabiliza pelo preso? Nunca poderiam ser os serviços florestais.
Apesar de poder dizer-se que não estavam em causa ordenados, não é
essa a questão. Há uma questão que está na origem disto tudo. A
agricultura já teve o mesmo problema. Hoje toda a gente olha para a
agricultura e reconhece que tecnologicamente é um sector mais evoluído
do que era há 50 anos atrás. Que exige qualificação. Não é quem quer
que tem sucesso na agricultura. A floresta é o mesmo. Não podemos
encarrar a floresta desvalorizando-a a esse ponto. Que é dizer nós
resolvemos o problema da floresta com qualquer mão-de-obra não
qualificada. Não resolvemos.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/as-areas-geridas-pelo-estado-nao-estao-mais-mal-cuidadas-que-o-resto-da-floresta-1604509
Oito em cada dez bombeiros são voluntários
Portugal
Económico com Lusa
01/09/13 10:14
Do número total de serviços que os bombeiros fazem por ano, apenas
cerca 5 % são incêndios florestais.
Dos 29 mil bombeiros "que efectivamente combatem incêndios ou estão
disponíveis para o tipo de missões a que os bombeiros têm que
responder", apenas seis mil são profissionais, disse à agência Lusa o
director nacional de bombeiros, da Protecção Civil.
Ou seja, de acordo com estes dados da Autoridade Nacional de Protecção
Civil, oito em cada dez bombeiros no terreno -- para ocorrências em
áreas urbanas e incêndios florestais -- são voluntários.
Do número total de serviços que os bombeiros fazem por ano, apenas
cerca 5 % são incêndios florestais
http://economico.sapo.pt/noticias/oito-em-cada-dez-bombeiros-sao-voluntarios_176248.html
Económico com Lusa
01/09/13 10:14
Do número total de serviços que os bombeiros fazem por ano, apenas
cerca 5 % são incêndios florestais.
Dos 29 mil bombeiros "que efectivamente combatem incêndios ou estão
disponíveis para o tipo de missões a que os bombeiros têm que
responder", apenas seis mil são profissionais, disse à agência Lusa o
director nacional de bombeiros, da Protecção Civil.
Ou seja, de acordo com estes dados da Autoridade Nacional de Protecção
Civil, oito em cada dez bombeiros no terreno -- para ocorrências em
áreas urbanas e incêndios florestais -- são voluntários.
Do número total de serviços que os bombeiros fazem por ano, apenas
cerca 5 % são incêndios florestais
http://economico.sapo.pt/noticias/oito-em-cada-dez-bombeiros-sao-voluntarios_176248.html
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