Publicado hoje às 17:37
Cerca de um milhão de adultos em Portugal sofrem de obesidade e 3,5
milhões são pré-obesos, segundo dados de um relatório da Direção-Geral
da Saúde (DGS) que será divulgado na quinta-feira.
«Os dados revelam a elevada prevalência de obesidade na sociedade
portuguesa, que continua a ser, provavelmente, um dos maiores
problemas de saúde pública em Portugal», refere uma nota de imprensa
da DGS sobre o documento do Programa Nacional para a Promoção da
Alimentação Saudável.
Tal como acontece noutros países, são os grupos socialmente mais
vulneráveis que parecem estar mais expostos a situações de risco
nutricional, o que leva os especialistas a acreditarem que são
necessários materiais de comunicação e educação para grupos com
menores níveis de literacia.
«O impacto crescente que as pessoas obesas começam a ter nos serviços
de saúde, mesmo sub-reportados, demonstra a necessidade de se atuar
cada vez mais cedo», indica a DGS.
Outra conclusão do relatório é a de que há uma maior necessidade de
apoio alimentar e nutricional por parte dos serviços de saúde à
população mais idosa.
Mas as preocupações começam logo na infância, com os especialistas a
detetarem «uma disponibilidade excessiva de doces e bebidas
açucaradas» durante os primeiros três anos de vida, que depois se
prolonga na adolescência.
«A excessiva ingestão de energia, em particular a proveniente de
gordura de origem animal, o consumo excessivo de sal e o crescimento
do consumo proteico e de gordura total são problemas nutricionais
centrais na população nacional», indica ainda a autoridade de saúde.
Para a DGS, os dados recolhidos mostram que é determinante que haja
uma «ampla articulação» entre outros setores, como agricultura,
indústria, ambiente, educação, transportes, segurança nacional e
planeamento urbano, para permitir uma disponibilidade de alimentos de
boa qualidade nutricional por parte de todos os cidadãos.
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3493254
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Chuva forte coloca seis distritos sob aviso laranja
Na informação divulgada esta tarde pelo IPMA estarão sob aviso laranja
Viseu, Guarda, Santarém, Leiria, Castelo Branco e Coimbra
Seis distritos vão estar sob aviso laranja, o segundo mais grave de
uma escala de quatro, entre as 06:00 e as 18:00 de quinta-feira devido
a chuva forte, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera
(IPMA).
Na informação divulgada esta tarde pelo IPMA estarão sob aviso laranja
Viseu, Guarda, Santarém, Leiria, Castelo Branco e Coimbra devido a
"precipitação por vezes forte, acompanhada de trovoada e rajadas de
vento fortes".
Sob aviso amarelo devido à chuva forte estão, a partir do final do dia
ou início da tarde Bragança, Évora, Porto, Vila Real, Setúbal, Viana
do Castelo, Lisboa, Beja, Aveiro, Portalegre e Braga.
Os avisos amarelos devido a vento forte vão estar ativos a partir da
manhã de quinta-feira em Bragança, Porto, Vila Real, Setúbal, Viana do
Castelo, Lisboa, Beja, Aveiro e Braga.
O aviso laranja diz respeito, segundo o IPMA, a uma situação
meteorológica de risco moderado a elevado, enquanto o amarelo
pressupõe uma situação de risco para determinadas atividades
dependentes da situação meteorológica.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/chuva-forte-coloca-seis-distritos-sob-aviso-laranja
Viseu, Guarda, Santarém, Leiria, Castelo Branco e Coimbra
Seis distritos vão estar sob aviso laranja, o segundo mais grave de
uma escala de quatro, entre as 06:00 e as 18:00 de quinta-feira devido
a chuva forte, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera
(IPMA).
Na informação divulgada esta tarde pelo IPMA estarão sob aviso laranja
Viseu, Guarda, Santarém, Leiria, Castelo Branco e Coimbra devido a
"precipitação por vezes forte, acompanhada de trovoada e rajadas de
vento fortes".
Sob aviso amarelo devido à chuva forte estão, a partir do final do dia
ou início da tarde Bragança, Évora, Porto, Vila Real, Setúbal, Viana
do Castelo, Lisboa, Beja, Aveiro, Portalegre e Braga.
Os avisos amarelos devido a vento forte vão estar ativos a partir da
manhã de quinta-feira em Bragança, Porto, Vila Real, Setúbal, Viana do
Castelo, Lisboa, Beja, Aveiro e Braga.
O aviso laranja diz respeito, segundo o IPMA, a uma situação
meteorológica de risco moderado a elevado, enquanto o amarelo
pressupõe uma situação de risco para determinadas atividades
dependentes da situação meteorológica.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/chuva-forte-coloca-seis-distritos-sob-aviso-laranja
Ministra deixa bebé com o marido
23.10.2013
Ministra deixa bebé com o marido
Pressionada por tarefas governativas tão importantes como a preparação
do novo Orçamento de Estado, Assunção Cristas, ministra da Agricultura
e do Mar, já regressou ao trabalho, menos de três meses depois de ter
sido mãe de uma menina, Maria da Luz.
Em declarações aos jornalistas no Algarve, onde visitou diversas
explorações de aquacultura, a ministra revelou que a bebé está
essencialmente entregue aos cuidados do marido, Tiago Machado da
Graça, que meteu "licença de paternidade".
"Custa a qualquer mãe deixar um bebé em casa, mas era importante
voltar nesta altura de preparação do Orçamento", disse Assunção
Cristas.
Além da pequena Maria da Luz, a titular da pasta da Agricultura, que
entrou na história como a primeira governante portuguesa a dar à luz
em exercício de funções, tem em casa mais três filhos: Maria da Luz,
de 12 anos, José Maria, de 10, e Vicente, de 8.
http://fama.sapo.pt/noticia/ministra-deixa-bebe-com-o-marido
Ministra deixa bebé com o marido
Pressionada por tarefas governativas tão importantes como a preparação
do novo Orçamento de Estado, Assunção Cristas, ministra da Agricultura
e do Mar, já regressou ao trabalho, menos de três meses depois de ter
sido mãe de uma menina, Maria da Luz.
Em declarações aos jornalistas no Algarve, onde visitou diversas
explorações de aquacultura, a ministra revelou que a bebé está
essencialmente entregue aos cuidados do marido, Tiago Machado da
Graça, que meteu "licença de paternidade".
"Custa a qualquer mãe deixar um bebé em casa, mas era importante
voltar nesta altura de preparação do Orçamento", disse Assunção
Cristas.
Além da pequena Maria da Luz, a titular da pasta da Agricultura, que
entrou na história como a primeira governante portuguesa a dar à luz
em exercício de funções, tem em casa mais três filhos: Maria da Luz,
de 12 anos, José Maria, de 10, e Vicente, de 8.
http://fama.sapo.pt/noticia/ministra-deixa-bebe-com-o-marido
3ª edição da FRUTITEC/HORTITEC
23-10-2013
Fonte: Exposalão
A Exposalão promove de 20 a 23 de Fevereio de 2014, a 3ª edição
daFRUTITEC/HORTITEC – Mostra Profissional de Máquinas, Equipamentos,
Produtos e Tecnologia para a Fruticultura e Horticultura. Este certame
decorrerá em simultâneo com a EXPOJARDIM.
Pretendemos reunir fabricantes, importadores e grossistas de produtos,
máquinas e acessórios para a fruticultura e a horticultura e promover
o encontro entre a oferta e a procura deste sector.
Numa altura em que o sector da hortofruticultura aspira por uma maior
visibilidade e promoção, a FRUTITEC / HORTITEC apresenta-se como uma
excelente oportunidade para as empresas do sector se apresentarem ao
mercado com as suas propostas e soluções para um público cada vez mais
exigente. A participação neste evento permite ainda o estabelecimento
de novos contactos, reforçar laços comerciais, avaliar a concorrência,
medir o mercado, aumentar a notoriedade da empresa, impulsionar as
vendas e concretizar negócios.
Este certame poderá vir a ser importante de futuro no sector da
FRUTICULTURA e HORTICULTURA a avaliar pela presença de alguns
organismos com elevada importância nestes sectores. Informamos, pois,
que já temos como nossos parceiros na organização deste evento e das
atividades paralelas a COTHN - Centro Operativo e Tecnológico
Hortofrutícula Português entre outras entidades.
Localização Geográfica:
Para além disto, a ExpoSalão assume uma posição estratégica, estando
localizada no centro do país, permitindo a confluência dos
profissionais deste sector, oriundos dos mais variados pontos do país.
As excelentes acessibilidades (A1, A8, A19, IC2,…) facilitam a
deslocação até ao nosso Centro de Exposições.
Outras Condições Favoráveis:
A FRUTITEC/HORTITEC oferece condições favoráveis à participação das
diversas empresas deste sector, nomeadamente através de preços muito
competitivos do aluguer do espaço, comparativamente a outros certames
existentes. Este facto permite aligeirar os encargos com a
participação, o que se reflete num baixo custo por contacto (valor da
participação comparado com o número de contactos efetuados durante o
certame).
Será criado um dia onde se concentrará grande parte dos maiores
agrupamentos de fruta/hortícolas responsáveis por um volume de compras
de Sementes; fertilizantes; vasos; embalagens; estufas; sistemas de
rega; máquinas e equipamentos para: plantar, colher, limpar, pesar,
calibrar, etiquetar, armazenar, transportar e conservar produtos
hortícolas e frutícolas; Formação; Consultoria.
Informações:
Tel. +351 244769480 • Fax +351 244767489
Fotos da Frutitec / Hortitec 2012 no facebook
https://www.facebook.com/frutitec.hortitec/media_set?set=a.1383102088578003.1073741829.100006346749498
http://www.abolsamia.pt/news.php?article_id=2867&article_type=noticia
Fonte: Exposalão
A Exposalão promove de 20 a 23 de Fevereio de 2014, a 3ª edição
daFRUTITEC/HORTITEC – Mostra Profissional de Máquinas, Equipamentos,
Produtos e Tecnologia para a Fruticultura e Horticultura. Este certame
decorrerá em simultâneo com a EXPOJARDIM.
Pretendemos reunir fabricantes, importadores e grossistas de produtos,
máquinas e acessórios para a fruticultura e a horticultura e promover
o encontro entre a oferta e a procura deste sector.
Numa altura em que o sector da hortofruticultura aspira por uma maior
visibilidade e promoção, a FRUTITEC / HORTITEC apresenta-se como uma
excelente oportunidade para as empresas do sector se apresentarem ao
mercado com as suas propostas e soluções para um público cada vez mais
exigente. A participação neste evento permite ainda o estabelecimento
de novos contactos, reforçar laços comerciais, avaliar a concorrência,
medir o mercado, aumentar a notoriedade da empresa, impulsionar as
vendas e concretizar negócios.
Este certame poderá vir a ser importante de futuro no sector da
FRUTICULTURA e HORTICULTURA a avaliar pela presença de alguns
organismos com elevada importância nestes sectores. Informamos, pois,
que já temos como nossos parceiros na organização deste evento e das
atividades paralelas a COTHN - Centro Operativo e Tecnológico
Hortofrutícula Português entre outras entidades.
Localização Geográfica:
Para além disto, a ExpoSalão assume uma posição estratégica, estando
localizada no centro do país, permitindo a confluência dos
profissionais deste sector, oriundos dos mais variados pontos do país.
As excelentes acessibilidades (A1, A8, A19, IC2,…) facilitam a
deslocação até ao nosso Centro de Exposições.
Outras Condições Favoráveis:
A FRUTITEC/HORTITEC oferece condições favoráveis à participação das
diversas empresas deste sector, nomeadamente através de preços muito
competitivos do aluguer do espaço, comparativamente a outros certames
existentes. Este facto permite aligeirar os encargos com a
participação, o que se reflete num baixo custo por contacto (valor da
participação comparado com o número de contactos efetuados durante o
certame).
Será criado um dia onde se concentrará grande parte dos maiores
agrupamentos de fruta/hortícolas responsáveis por um volume de compras
de Sementes; fertilizantes; vasos; embalagens; estufas; sistemas de
rega; máquinas e equipamentos para: plantar, colher, limpar, pesar,
calibrar, etiquetar, armazenar, transportar e conservar produtos
hortícolas e frutícolas; Formação; Consultoria.
Informações:
Tel. +351 244769480 • Fax +351 244767489
Fotos da Frutitec / Hortitec 2012 no facebook
https://www.facebook.com/frutitec.hortitec/media_set?set=a.1383102088578003.1073741829.100006346749498
http://www.abolsamia.pt/news.php?article_id=2867&article_type=noticia
ASPOC organiza 5ª edição das jornadas de cunicultura em Ponte de Lima
Publicado por Gerson Ingrês
Outubro 23, 2013
PONTE DE LIMA – A 24 e 25 de Outubro, a Associação Portuguesa de
Cunicultura (ASPOC), em parceria com a Escola Agrária de Refóios, em
Ponte de Lima, organiza a 5ª edição das Jornadas de Cunicultura com o
objectivo de debater as preocupações e novidades do sector, para além
de promover as primeiras jornadas gastronómicas com a realização de um
jantar que contará com a participação do Chef Hélio Loureiro a
apresentar diferentes formas de degustar carne de coelho.
A decorrer na escola centenária de Refóios, os dois dias de Jornadas
ASPOC serão dedicados à promoção do consumo da carne de coelho,
realçando os benefícios na dieta alimentar enquanto opção de
excelência a nível culinário. Com a presença de profissionais
nacionais e estrangeiros de diversas áreas, a iniciativa fomenta o
desenvolvimento de parcerias e a criação de estruturas produtivas e
comerciais benéficas à rentabilidade do sector.
Dando a conhecer às entidades oficiais a qualidade proteica da carne
de coelho e o sector, a Associação fileira organiza ainda um jantar, a
24 de Outubro, que serve de mote para apresentar provas gastronómicas,
contando com a participação do prestigiado Chef Hélio Loureiro.
Atendendo ao facto de Portugal ser um país deficitário na produção de
coelho – ainda em busca da auto-suficiência – mas de existirem muitas
possibilidades de aumento do consumo nos próximos anos, a cunicultura
é cada vez mais um sector relevante e a ASPOC tem um papel estratégico
na promoção de toda a fileira, junto dos produtores e consumidores.
http://local.pt/aspoc-organiza-5a-edicao-das-jornadas-de-cunicultura-em-ponte-de-lima/
Outubro 23, 2013
PONTE DE LIMA – A 24 e 25 de Outubro, a Associação Portuguesa de
Cunicultura (ASPOC), em parceria com a Escola Agrária de Refóios, em
Ponte de Lima, organiza a 5ª edição das Jornadas de Cunicultura com o
objectivo de debater as preocupações e novidades do sector, para além
de promover as primeiras jornadas gastronómicas com a realização de um
jantar que contará com a participação do Chef Hélio Loureiro a
apresentar diferentes formas de degustar carne de coelho.
A decorrer na escola centenária de Refóios, os dois dias de Jornadas
ASPOC serão dedicados à promoção do consumo da carne de coelho,
realçando os benefícios na dieta alimentar enquanto opção de
excelência a nível culinário. Com a presença de profissionais
nacionais e estrangeiros de diversas áreas, a iniciativa fomenta o
desenvolvimento de parcerias e a criação de estruturas produtivas e
comerciais benéficas à rentabilidade do sector.
Dando a conhecer às entidades oficiais a qualidade proteica da carne
de coelho e o sector, a Associação fileira organiza ainda um jantar, a
24 de Outubro, que serve de mote para apresentar provas gastronómicas,
contando com a participação do prestigiado Chef Hélio Loureiro.
Atendendo ao facto de Portugal ser um país deficitário na produção de
coelho – ainda em busca da auto-suficiência – mas de existirem muitas
possibilidades de aumento do consumo nos próximos anos, a cunicultura
é cada vez mais um sector relevante e a ASPOC tem um papel estratégico
na promoção de toda a fileira, junto dos produtores e consumidores.
http://local.pt/aspoc-organiza-5a-edicao-das-jornadas-de-cunicultura-em-ponte-de-lima/
Quando o Vinho é Saber, Paixão e Arte
Por Francisco Cruz
inShare
Porque, já dizem os entendidos, saber apreciar o vinho é uma arte, a
Presença lançou no mercado nacional, precisamente, "Saber apreciar o
vinho", de François Martins, enólogo e produtor francês. Um livro que
surge no mercado nacional na mesma altura em que João Paulo Martins
apresenta, mais uma vez com a chancela da Oficina do Livro, a edição
de 2014 de "Vinhos de Portugal", guia que, a comemorar este ano o seu
20.º aniversário, é já também por si só uma autêntica instituição. Até
porque, para saber apreciar, também é preciso conhecer.
A comemorar duas décadas de publicação ininterrupta, "Vinhos de
Portugal 2014", da autoria do conhecido jornalista de vinhos e jurado
de vários concursos internacionais João Paulo Martins está de regresso
no formato tão bem conhecido, mais uma vez como uma fonte de
informação e análise quase exaustiva sobre os vinhos, marcas e até
preços de grande parte dos vinhos que, actualmente, é possível
encontrar no mercado nacional.
Mantendo o mesmo tipo de abordagem de anos anteriores, a edição que
comemora os 20 anos não esquece sequer a manutenção de todas as
mais-valias que fazem deste guia um dos mais procurados de entre as
publicações do género disponibilizadas em Portugal, entre as quais, o
não menos conhecido e prático guia de bolso destacável com alguns dos
melhores vinhos passíveis de fazerem parte das escolhas do dia-dia.
Isto a par de um cada vez maior e importante capítulo sobre vinhos que
custam menos de 4 euros. Alguns deles, autênticas "bombas", como
designa o próprio autor, na relação qualidade/preço. E que, só por si,
merecem um olhar sobre este guia, verdadeira bíblia orientadora num
mercado cada vez mais complicado no momento de escolher.
Mas se o português João Paulo Martins ajuda a escolher o vinho a
beber, o francês François Martin, enólogo formado pela Faculdade de
Enologia de Bordéus e que, entre outras actividades, dá cursos de
prova de vinhos e escreve para publicações como o Guide Hachette des
Vinse e a Mundus Vini, procura ensinar-nos a apreciar o vinho. Ou,
como também refere no seu livro "Saber apreciar o vinho", descobrir "O
prazer da degustação".
Produtor nos arredores da importante região vinícola de Bordéus,
François Martin disponibiliza-nos aqui "o seu manual iniciático", nas
palavras de Aníbal Coutinho, responsável pela tradução para português,
no qual não falta sequer um glossário. Com o qual o leitor e
apaixonado por vinhos poderá aprender um vocabulário actual, adequado
e oportuno sobre o tema.
Porque conhecer e beber vinho é não só uma paixão, mas também uma arte.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=663566
inShare
Porque, já dizem os entendidos, saber apreciar o vinho é uma arte, a
Presença lançou no mercado nacional, precisamente, "Saber apreciar o
vinho", de François Martins, enólogo e produtor francês. Um livro que
surge no mercado nacional na mesma altura em que João Paulo Martins
apresenta, mais uma vez com a chancela da Oficina do Livro, a edição
de 2014 de "Vinhos de Portugal", guia que, a comemorar este ano o seu
20.º aniversário, é já também por si só uma autêntica instituição. Até
porque, para saber apreciar, também é preciso conhecer.
A comemorar duas décadas de publicação ininterrupta, "Vinhos de
Portugal 2014", da autoria do conhecido jornalista de vinhos e jurado
de vários concursos internacionais João Paulo Martins está de regresso
no formato tão bem conhecido, mais uma vez como uma fonte de
informação e análise quase exaustiva sobre os vinhos, marcas e até
preços de grande parte dos vinhos que, actualmente, é possível
encontrar no mercado nacional.
Mantendo o mesmo tipo de abordagem de anos anteriores, a edição que
comemora os 20 anos não esquece sequer a manutenção de todas as
mais-valias que fazem deste guia um dos mais procurados de entre as
publicações do género disponibilizadas em Portugal, entre as quais, o
não menos conhecido e prático guia de bolso destacável com alguns dos
melhores vinhos passíveis de fazerem parte das escolhas do dia-dia.
Isto a par de um cada vez maior e importante capítulo sobre vinhos que
custam menos de 4 euros. Alguns deles, autênticas "bombas", como
designa o próprio autor, na relação qualidade/preço. E que, só por si,
merecem um olhar sobre este guia, verdadeira bíblia orientadora num
mercado cada vez mais complicado no momento de escolher.
Mas se o português João Paulo Martins ajuda a escolher o vinho a
beber, o francês François Martin, enólogo formado pela Faculdade de
Enologia de Bordéus e que, entre outras actividades, dá cursos de
prova de vinhos e escreve para publicações como o Guide Hachette des
Vinse e a Mundus Vini, procura ensinar-nos a apreciar o vinho. Ou,
como também refere no seu livro "Saber apreciar o vinho", descobrir "O
prazer da degustação".
Produtor nos arredores da importante região vinícola de Bordéus,
François Martin disponibiliza-nos aqui "o seu manual iniciático", nas
palavras de Aníbal Coutinho, responsável pela tradução para português,
no qual não falta sequer um glossário. Com o qual o leitor e
apaixonado por vinhos poderá aprender um vocabulário actual, adequado
e oportuno sobre o tema.
Porque conhecer e beber vinho é não só uma paixão, mas também uma arte.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=663566
“Pausa” no aquecimento está a deixar os climatólogos perplexos
AFP
24/09/2013 - 16:27
O abrandamento da subida de temperatura mundial que se vem verificando
há 10 a 15 anos não põe em causa as projecções de aquecimento global a
longo prazo mas é um quebra-cabeças para os peritos.
É preciso explicar por que a subida da temperatura global abrandou
REUTERS/DANIEL MUNOZ (ARQUIVO)
O Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas, o órgão
científico de referência em matéria de aquecimento, conhecido pela sua
sigla em inglês, IPCC, vai declarar oficialmente nesta sexta-feira em
Estocolmo que a temperatura do globo já aumentou mais de 0,8 graus
Celsius desde o início do século XX e que continuará a subir ao longo
do século XXI.
Mas esta constatação mais do que repetida apresenta uma anomalia há
dez a 15 anos: enquanto as concentrações de dióxido de carbono (CO2),
principal responsável pelo aquecimento, continuam a aumentar, a
temperatura da superfície dos oceanos e dos continentes tende a
estabilizar-se.
De facto, segundo uma versão do resumo do novo relatório do IPCC, o
ritmo do aquecimento desde 1998, que foi um ano particularmente
quente, terá diminuído para 0,05 graus Celsius por década, contra 0,12
graus Celsius em média desde 1951. O resumo vai ser debatido esta
semana entre cientistas e representantes dos 195 países-membros do
IPCC, que trabalha sob a égide das Nações Unidas,antes da sua
publicação formal na sexta-feira.
Os cépticos das alterações climáticas já se apoderaram obviamente
deste recente iato no aquecimento global para questionar os modelos do
clima e até contestar o contributo humano para o aquecimento. Quanto
aos climatólogos, lembram que a tendência ao longo de várias décadas
confirma as suas previsões. Para mais, a última década foi a mais
quente de que há registo e os outros sinais de aquecimento não estão a
marcar uma pausa: diminuição das áreas de gelo, subida do nível do
mar, eventos extremos…
Seja como for, as causas desta estabilização não foram ainda
completamente desvendadas. Será ela devida à influência das partículas
vulcânicas, que reflectem os raios do Sol? Ou a uma diminuição da
actividade solar? Os estudos mais recentes destacam o papel dos
oceanos, e a uma maior absorção do calor em profundidade, e à
influência fulcral do recente arrefecimento do Pacífico equatorial
Uma ou duas vezes por século
O Serviço Meteorológico britânico (Met Office) reconheceu este Verão
que esta "pausa" levanta "importantes questões sobre o nosso nível de
compreensão e de observação" do sistema climático e dos oceanos.
Contudo, conclui, "isso não invalida os modelos climatológicos".
"Actualmente, a duração do fenómeno não é incompatível com os
modelos", confirmou à AFP Laurent Terray, físico do clima do Centro
Europeu de Investigação e de Formação Avançada em Cálculo Científico
(Cerfacs). "Isso pode acontecer uma ou duas vezes por século. Se se
prolongar por duas décadas sucessivas, podíamos começar a perguntar se
os modelos não estarão a subestimar a variabilidade interna do clima"
– isto é, a sua variabilidade natural, acrescenta o investigador.
O problema, para o IPCC reside no facto que muitos estudos sobre o
tema são demasiado recentes para terem encontrado o seu lugar no longo
processo de síntese e de validação na base do novo relatório destinado
a esclarecer os decisores políticos e económicos.
Em Estocolmo, desde segunda-feira, as discussões têm incidido em parte
sobre a maneira de evocar esta "pausa". E a julgar pelos comentários
submetidos pelos governos antes da reunião, a que a AFP teve acesso,
as opiniões divergem. Para a Noruega, o relatório "devia abordar a
pausa actual de forma mais explícita, explicando como o calor foi
absorvido pelos oceanos nos últimos 10 a 15 anos". A China e os EUA
também advogam a favor de uma maior clareza na explicação da pausa.
Quanto à Bélgica, deplora a utilização de 1998 como início de um
qualquer período de avaliação estatística, dado aquele ano, marcado
pelo fenómeno El Niño, ter sido excepcionalmente quente.
Mas será que o IPCC pode manter o silêncio sobre esta questão? "Dada a
atenção de que este tema está a ser alvo, acho que o IPCC precisa de a
abordar e de apresentar claramente os factores para que os decisores
percebam", diz Aklen Meyer, um dos responsáveis pela estratégia da
Union of Concerned Citizens, um influente grupo de reflexão
norte-americano. O IPCC, sob pressão após a detecção de vários erros
no seu último relatório (de 2007), "tornar-se-ia extremamente
vulnerável a novas críticas, sinceras ou não" se não falasse do tema,
diz por seu lado Wendel Trio, director da ONG Climate Action Network
Europe.
Notícia corrigida a 26 de Setembro: a sigla pelo qual é conhecido
internacionalmente o Painel Intergovernamental sobre as Alterações
Climáticas é IPCC e não GIEC; essa é a designação em francês.
http://www.publico.pt/ciencia/noticia/pausa-no-aquecimento-esta-a-deixar-os-climatologos-perplexos-1606900
24/09/2013 - 16:27
O abrandamento da subida de temperatura mundial que se vem verificando
há 10 a 15 anos não põe em causa as projecções de aquecimento global a
longo prazo mas é um quebra-cabeças para os peritos.
É preciso explicar por que a subida da temperatura global abrandou
REUTERS/DANIEL MUNOZ (ARQUIVO)
O Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas, o órgão
científico de referência em matéria de aquecimento, conhecido pela sua
sigla em inglês, IPCC, vai declarar oficialmente nesta sexta-feira em
Estocolmo que a temperatura do globo já aumentou mais de 0,8 graus
Celsius desde o início do século XX e que continuará a subir ao longo
do século XXI.
Mas esta constatação mais do que repetida apresenta uma anomalia há
dez a 15 anos: enquanto as concentrações de dióxido de carbono (CO2),
principal responsável pelo aquecimento, continuam a aumentar, a
temperatura da superfície dos oceanos e dos continentes tende a
estabilizar-se.
De facto, segundo uma versão do resumo do novo relatório do IPCC, o
ritmo do aquecimento desde 1998, que foi um ano particularmente
quente, terá diminuído para 0,05 graus Celsius por década, contra 0,12
graus Celsius em média desde 1951. O resumo vai ser debatido esta
semana entre cientistas e representantes dos 195 países-membros do
IPCC, que trabalha sob a égide das Nações Unidas,antes da sua
publicação formal na sexta-feira.
Os cépticos das alterações climáticas já se apoderaram obviamente
deste recente iato no aquecimento global para questionar os modelos do
clima e até contestar o contributo humano para o aquecimento. Quanto
aos climatólogos, lembram que a tendência ao longo de várias décadas
confirma as suas previsões. Para mais, a última década foi a mais
quente de que há registo e os outros sinais de aquecimento não estão a
marcar uma pausa: diminuição das áreas de gelo, subida do nível do
mar, eventos extremos…
Seja como for, as causas desta estabilização não foram ainda
completamente desvendadas. Será ela devida à influência das partículas
vulcânicas, que reflectem os raios do Sol? Ou a uma diminuição da
actividade solar? Os estudos mais recentes destacam o papel dos
oceanos, e a uma maior absorção do calor em profundidade, e à
influência fulcral do recente arrefecimento do Pacífico equatorial
Uma ou duas vezes por século
O Serviço Meteorológico britânico (Met Office) reconheceu este Verão
que esta "pausa" levanta "importantes questões sobre o nosso nível de
compreensão e de observação" do sistema climático e dos oceanos.
Contudo, conclui, "isso não invalida os modelos climatológicos".
"Actualmente, a duração do fenómeno não é incompatível com os
modelos", confirmou à AFP Laurent Terray, físico do clima do Centro
Europeu de Investigação e de Formação Avançada em Cálculo Científico
(Cerfacs). "Isso pode acontecer uma ou duas vezes por século. Se se
prolongar por duas décadas sucessivas, podíamos começar a perguntar se
os modelos não estarão a subestimar a variabilidade interna do clima"
– isto é, a sua variabilidade natural, acrescenta o investigador.
O problema, para o IPCC reside no facto que muitos estudos sobre o
tema são demasiado recentes para terem encontrado o seu lugar no longo
processo de síntese e de validação na base do novo relatório destinado
a esclarecer os decisores políticos e económicos.
Em Estocolmo, desde segunda-feira, as discussões têm incidido em parte
sobre a maneira de evocar esta "pausa". E a julgar pelos comentários
submetidos pelos governos antes da reunião, a que a AFP teve acesso,
as opiniões divergem. Para a Noruega, o relatório "devia abordar a
pausa actual de forma mais explícita, explicando como o calor foi
absorvido pelos oceanos nos últimos 10 a 15 anos". A China e os EUA
também advogam a favor de uma maior clareza na explicação da pausa.
Quanto à Bélgica, deplora a utilização de 1998 como início de um
qualquer período de avaliação estatística, dado aquele ano, marcado
pelo fenómeno El Niño, ter sido excepcionalmente quente.
Mas será que o IPCC pode manter o silêncio sobre esta questão? "Dada a
atenção de que este tema está a ser alvo, acho que o IPCC precisa de a
abordar e de apresentar claramente os factores para que os decisores
percebam", diz Aklen Meyer, um dos responsáveis pela estratégia da
Union of Concerned Citizens, um influente grupo de reflexão
norte-americano. O IPCC, sob pressão após a detecção de vários erros
no seu último relatório (de 2007), "tornar-se-ia extremamente
vulnerável a novas críticas, sinceras ou não" se não falasse do tema,
diz por seu lado Wendel Trio, director da ONG Climate Action Network
Europe.
Notícia corrigida a 26 de Setembro: a sigla pelo qual é conhecido
internacionalmente o Painel Intergovernamental sobre as Alterações
Climáticas é IPCC e não GIEC; essa é a designação em francês.
http://www.publico.pt/ciencia/noticia/pausa-no-aquecimento-esta-a-deixar-os-climatologos-perplexos-1606900
Marcas da distribuição ganham quota no queijo
2013.10.23 (00:00) Portugal
As marcas da distribuição conquistaram quota de mercado na categoria
de queijos no retalho alimentar, segundo uma análise da Consultora AC
Nielsen (ano móvel terminado em Set. 2013).
As marcas próprias detém 32% de participação enquanto as marcas de
fabricante dominam este mercado com uma quota de 68%, menos 3% no
período em análise.
A Limiano é a marca número um da categoria. No ranking das marcas de
fabricante líderes em valor seguem-se, respectivamente, a Terra
Nostra, Castelões, Agros e "A Vaca que Ri".
A categoria de queijos no retalho alimentar em Portugal perdeu 1% das
vendas, quer em volume quer em valor. Foram comercializados 58 milhões
de quilos de queijo, um volume de negócios de 435 milhões de euros.
Um total de 96% dos lares compraram a categoria no último ano. Em
média, compraram duas vezes, cerca de 0,42 quilos por visita, e
despenderam 2,91 euros por cada acto de compra.
Os supermercados são o formato preferido dos portugueses para comprar
queijo (64%). O queijo flamengo domina as vendas da categoria (38%),
seguido do queijo de prato (29%), e queijo fresco e requeijão (13%).
FONTE: Hipersuper
http://anilact.pt/informacao-74/8394-marcas-da-distribuicao-ganham-quota-no-queijo
As marcas da distribuição conquistaram quota de mercado na categoria
de queijos no retalho alimentar, segundo uma análise da Consultora AC
Nielsen (ano móvel terminado em Set. 2013).
As marcas próprias detém 32% de participação enquanto as marcas de
fabricante dominam este mercado com uma quota de 68%, menos 3% no
período em análise.
A Limiano é a marca número um da categoria. No ranking das marcas de
fabricante líderes em valor seguem-se, respectivamente, a Terra
Nostra, Castelões, Agros e "A Vaca que Ri".
A categoria de queijos no retalho alimentar em Portugal perdeu 1% das
vendas, quer em volume quer em valor. Foram comercializados 58 milhões
de quilos de queijo, um volume de negócios de 435 milhões de euros.
Um total de 96% dos lares compraram a categoria no último ano. Em
média, compraram duas vezes, cerca de 0,42 quilos por visita, e
despenderam 2,91 euros por cada acto de compra.
Os supermercados são o formato preferido dos portugueses para comprar
queijo (64%). O queijo flamengo domina as vendas da categoria (38%),
seguido do queijo de prato (29%), e queijo fresco e requeijão (13%).
FONTE: Hipersuper
http://anilact.pt/informacao-74/8394-marcas-da-distribuicao-ganham-quota-no-queijo
Moçambique, o país pobre que tanto promete
ANA FERNANDES
22/10/2013 - 13:14
Gás natural e carvão vieram dar novas perspectivas de crescimento para
Moçambique.
Um dos mais pobres entre os pobres. Moçambique era – e ainda é – um
país muito dependente da ajuda internacional onde todos os indicadores
sobre desenvolvimento humano apresentam os seus valores mais baixos: A
esperança de vida ronda os 50 anos e 80% da população trabalhadora é
analfabeta, para dar alguns exemplos. Mas em 2011, uma nova luz
acendeu-se no mar, com a descoberta de imensas reservas de gás que
prometem colocar o país entre os dez principais produtores mundiais. A
exploração deste manancial, assim como das importantes reservas de
carvão em terra, prometem impulsionar a economia do país.
As promessas não se ficam pelo sector energético. Em plena crise
europeia, Moçambique surgiu como uma espécie de Eldorado, sobretudo
para os portugueses. Com perspectivas de crescimento acima dos 7% em
2013, o país é carente de infra-estruturas, especialização de
mão-de-obra, investimento e tem ainda muito que fazer em sectores como
o turismo, a agricultura, os transportes ou o sector financeiro, para
citar alguns.
No início da semana passada, a consultora Business Monitor
International (BMI) indicava que Moçambique deverá atingir um pico de
crescimento de 15% em 2020, quando as reservas de gás entrarem em
produção. De acordo com o relatório sobre o país, citado pela
Bloomberg, a economia moçambicana vai crescer 7,1% este ano,
desacelerando face aos 7,5% do ano passado, "devido ao impacto que as
inundações tiveram na produção agrícola no primeiro trimestre".
Segundo o FMI, as previsões apontam para um crescimento de 7% este ano
e de 8,5% em 2014
"A ocorrência de cheias no início de 2013 provocou o deslocamento de
população e a destruição de colheitas e de infra-estruturas, obrigando
as autoridades a proteger os mais vulneráveis e a reconstruir as
infra-estruturas danificadas. As previsões apontam para algum
abrandamento do crescimento económico em 2013, devendo atingir ainda
assim 7,0%, com base no impulso que deverá registar a actividade dos
grandes projectos. Contudo, o subsequente aumento das importações de
bens e serviços acarretará nova degradação da conta corrente externa",
explica, por sua vez, o Banco de Portugal, no seu mais recente
relatório sobre Moçambique.
Também o FMI adiantou, no início do mês, previsões que apontavam para
um crescimento de 7% este ano e de 8,5% em 2014. "A previsão de
crescimento é razoavelmente robusta, alicerçada no investimento em
infra-estruturas, energia e projectos de recursos naturais, bem como
num aumento da produção dos projectos que agora entram em
funcionamento", afirmou o FMI.
A este cenário acrescia um panorama político favorável, pois, para os
técnicos da BMI, "apesar de se manterem desafios significativos, há
razões para acreditar que o progresso que está a ser feito para
resolver o diferendo entre a Frelimo e a Renamo vai ser alcançado,
apesar dos líderes dos dois partidos e não por causa deles". Uma
previsão agora abalada.
Não obstante as altas expectativas em relação ao país, o certo é que a
pobreza continua a reinar: pelo menos 54% da população moçambicana
vive com menos de um dólar por dia. Em Abril, a relatora especial da
ONU sobre a pobreza e direitos humanos, Magdalena Sepúlveda, denunciou
a existência de indícios do agravamento da pobreza entre as camadas
mais desfavorecidas em Moçambique, apontando "a falta de vontade
política", as fraquezas legais e as insuficiência de quadros
qualificados como algumas das razões para o problema.
O ouro energético
O bom comportamento económico de Moçambique tem uma base relativamente
alargada, "tendo sido sobretudo dinamizado, em 2012, pela produção do
sector agrícola (responsável por mais de 23% do produto real), dos
transportes e comunicações (reforçando continuadamente o seu peso no
total), da indústria transformadora e do comércio, dos serviços
financeiros e da indústria de extracção mineira (como reflexo do
arranque de produção das minas de carvão na província de Tete)",
explica o Banco de Portugal.
Apesar desta base alargada e do enorme potencial que vários sectores
da economia moçambicana apresentam, como a agricultura e o turismo - o
parque natural da Gorongosa, onde estão a decorrer os conflitos, seria
uma das alavancas óbvias -, é na energia que estão a ser feitas boa
parte das apostas.
Moçambique tem reservas de carvão estimadas em cerca de 23 mil milhões
de toneladas, esperando-se que o potencial do país aumente no futuro,
dado que os processos de prospecção e pesquisa ainda estão em curso -
o que o coloca entre os dez maiores produtores de carvão mineral do
mundo.
À cabeça da exploração destes recursos estão dois gigantes: a
brasileira Vale e a anglo-australiana Rio Tinto. A exploração de
carvão não tem sido isenta de críticas. As empresas são acusadas de
ter deslocado milhares de habitantes e de não ajudarem a desenvolver
as economias locais, já que tudo é importado. A ferrovia de escoamento
do carvão de Tete para o porto na Beira já foi ocupada por protestos e
os conflitos são habituais.
Mas foi a descoberta do gás natural na bacia do Rovuma, no Norte de
Moçambique, que mais esperanças tem feito nascer. A sua exploração,
onde a Galp participa num consórcio liderado pela italiana ENI, poderá
gerar uma receita anual superior a 10 mil milhões de dólares (cerca de
7300 milhões de euros), anunciou, em Setembro, a ministra dos Recursos
Minerais, Esperança Bias.
"Foram até aqui avaliadas reservas de mais de 75 triliões de pés
cúbicos (tcf) para a Área 4 e mais 95 tcf para a Área 1, estando a
ser elaborado o plano optimizado da extracção deste recurso de forma a
permitir a construção, instalação e operação de quatro unidades de gás
natural liquefeito com uma capacidade total anual de 20 milhões de
toneladas, o que poderá representar um valor de receitas anual
superior a 10 mil milhões de dólares", explicou.
Moçambique quer exportar gás natural liquefeito a partir de 2018. Para
que este projecto avance será necessário investir no desenvolvimento
de infra-estruturas para extrair o gás natural, incluindo terminais de
gás natural liquefeito capazes de processar cerca de 20 milhões de
toneladas e uma rede de distribuição para abastecer o mercado interno
e os países vizinhos, a par da revitalização da estrutura portuária.
A importância para Portugal
Além da energia, onde a Galp marca presença, são muitos os sectores
onde estão empresas portuguesas. Ainda nesta terça-feira, a Portucel
assina um contrato de consultoria com o International Finance
Corporation, o organismo do Banco Mundial que lida com o sector
privado, para "reforçar a sustentabilidade das operações florestais da
Portucel em Moçambique, nomeadamente através de estudos de impacto
ambiental e social e de planeamento e desenvolvimento de projectos nas
comunidades locais, bem como na implementação de investimentos na
comunidade e no fomento do tecido empresarial".
São já mais de 25 mil portugueses a viver e trabalhar em Moçambique
O projecto em Moçambique, que integra a produção florestal, de pasta
de celulose e de energia, está avaliado em 2300 milhões de dólares e
prevê a criação de cerca de 7500 postos de trabalho, consistindo a
primeira fase em novas plantações de eucalipto numa área de até 60.000
hectares.
Mas há muitas mais empresas com negócios no país: a tecnológica
Novabase, a Visabeira Moçambique (através da marca Sogitel), a
Mota-Engil, a Soares da Costa, Visabeira ou a Sumol+Compal são alguns
dos exemplos. Na área financeira, regista-se também uma forte presença
de bancos portugueses, como o BPI, CGD, BCP e BES.
O certo é que são já mais de 25 mil portugueses, a viver e trabalhar
em Moçambique. A Câmara de Comércio Moçambicano diz que o número de
contactos de empresas ou profissionais portugueses com o país
triplicou nos últimos dois anos e os voos da TAP para Maputo têm vindo
a aumentar.
Em 2012, Portugal ocupou a segunda posição no top dos dez países
estrangeiros que mais investiram no país, tendo aplicado 176,5 milhões
de dólares em Moçambique, depois dos Emiratos Árabes Unidos, que
investiram 261,4 milhões de dólares.
O investimento directo estrangeiro teve origem em 43 países, sendo os
principais dez maiores investidores os Emiratos Árabes Unidos,
Portugal, África do Sul, Maurícias, China, Reino Unido, Brasil, Índia,
Itália e Lesoto.
No ano passado, as trocas comerciais entre os dois países mostram um
agravamento da balança comercial para o lado moçambicano. As
exportações de Moçambique para Portugal caíram para 16 milhões de
euros (42 milhões em 2011), e as importações de produtos portugueses
conheceram um crescimento de cerca de 20%, para os 288 milhões de
euros. Até Agosto deste ano, as empresas nacionais já venderam bens no
valor de 213,9 milhões a Moçambique.
http://www.publico.pt/economia/noticia/o-pais-pobre-com-promessas-de-1609940
22/10/2013 - 13:14
Gás natural e carvão vieram dar novas perspectivas de crescimento para
Moçambique.
Um dos mais pobres entre os pobres. Moçambique era – e ainda é – um
país muito dependente da ajuda internacional onde todos os indicadores
sobre desenvolvimento humano apresentam os seus valores mais baixos: A
esperança de vida ronda os 50 anos e 80% da população trabalhadora é
analfabeta, para dar alguns exemplos. Mas em 2011, uma nova luz
acendeu-se no mar, com a descoberta de imensas reservas de gás que
prometem colocar o país entre os dez principais produtores mundiais. A
exploração deste manancial, assim como das importantes reservas de
carvão em terra, prometem impulsionar a economia do país.
As promessas não se ficam pelo sector energético. Em plena crise
europeia, Moçambique surgiu como uma espécie de Eldorado, sobretudo
para os portugueses. Com perspectivas de crescimento acima dos 7% em
2013, o país é carente de infra-estruturas, especialização de
mão-de-obra, investimento e tem ainda muito que fazer em sectores como
o turismo, a agricultura, os transportes ou o sector financeiro, para
citar alguns.
No início da semana passada, a consultora Business Monitor
International (BMI) indicava que Moçambique deverá atingir um pico de
crescimento de 15% em 2020, quando as reservas de gás entrarem em
produção. De acordo com o relatório sobre o país, citado pela
Bloomberg, a economia moçambicana vai crescer 7,1% este ano,
desacelerando face aos 7,5% do ano passado, "devido ao impacto que as
inundações tiveram na produção agrícola no primeiro trimestre".
Segundo o FMI, as previsões apontam para um crescimento de 7% este ano
e de 8,5% em 2014
"A ocorrência de cheias no início de 2013 provocou o deslocamento de
população e a destruição de colheitas e de infra-estruturas, obrigando
as autoridades a proteger os mais vulneráveis e a reconstruir as
infra-estruturas danificadas. As previsões apontam para algum
abrandamento do crescimento económico em 2013, devendo atingir ainda
assim 7,0%, com base no impulso que deverá registar a actividade dos
grandes projectos. Contudo, o subsequente aumento das importações de
bens e serviços acarretará nova degradação da conta corrente externa",
explica, por sua vez, o Banco de Portugal, no seu mais recente
relatório sobre Moçambique.
Também o FMI adiantou, no início do mês, previsões que apontavam para
um crescimento de 7% este ano e de 8,5% em 2014. "A previsão de
crescimento é razoavelmente robusta, alicerçada no investimento em
infra-estruturas, energia e projectos de recursos naturais, bem como
num aumento da produção dos projectos que agora entram em
funcionamento", afirmou o FMI.
A este cenário acrescia um panorama político favorável, pois, para os
técnicos da BMI, "apesar de se manterem desafios significativos, há
razões para acreditar que o progresso que está a ser feito para
resolver o diferendo entre a Frelimo e a Renamo vai ser alcançado,
apesar dos líderes dos dois partidos e não por causa deles". Uma
previsão agora abalada.
Não obstante as altas expectativas em relação ao país, o certo é que a
pobreza continua a reinar: pelo menos 54% da população moçambicana
vive com menos de um dólar por dia. Em Abril, a relatora especial da
ONU sobre a pobreza e direitos humanos, Magdalena Sepúlveda, denunciou
a existência de indícios do agravamento da pobreza entre as camadas
mais desfavorecidas em Moçambique, apontando "a falta de vontade
política", as fraquezas legais e as insuficiência de quadros
qualificados como algumas das razões para o problema.
O ouro energético
O bom comportamento económico de Moçambique tem uma base relativamente
alargada, "tendo sido sobretudo dinamizado, em 2012, pela produção do
sector agrícola (responsável por mais de 23% do produto real), dos
transportes e comunicações (reforçando continuadamente o seu peso no
total), da indústria transformadora e do comércio, dos serviços
financeiros e da indústria de extracção mineira (como reflexo do
arranque de produção das minas de carvão na província de Tete)",
explica o Banco de Portugal.
Apesar desta base alargada e do enorme potencial que vários sectores
da economia moçambicana apresentam, como a agricultura e o turismo - o
parque natural da Gorongosa, onde estão a decorrer os conflitos, seria
uma das alavancas óbvias -, é na energia que estão a ser feitas boa
parte das apostas.
Moçambique tem reservas de carvão estimadas em cerca de 23 mil milhões
de toneladas, esperando-se que o potencial do país aumente no futuro,
dado que os processos de prospecção e pesquisa ainda estão em curso -
o que o coloca entre os dez maiores produtores de carvão mineral do
mundo.
À cabeça da exploração destes recursos estão dois gigantes: a
brasileira Vale e a anglo-australiana Rio Tinto. A exploração de
carvão não tem sido isenta de críticas. As empresas são acusadas de
ter deslocado milhares de habitantes e de não ajudarem a desenvolver
as economias locais, já que tudo é importado. A ferrovia de escoamento
do carvão de Tete para o porto na Beira já foi ocupada por protestos e
os conflitos são habituais.
Mas foi a descoberta do gás natural na bacia do Rovuma, no Norte de
Moçambique, que mais esperanças tem feito nascer. A sua exploração,
onde a Galp participa num consórcio liderado pela italiana ENI, poderá
gerar uma receita anual superior a 10 mil milhões de dólares (cerca de
7300 milhões de euros), anunciou, em Setembro, a ministra dos Recursos
Minerais, Esperança Bias.
"Foram até aqui avaliadas reservas de mais de 75 triliões de pés
cúbicos (tcf) para a Área 4 e mais 95 tcf para a Área 1, estando a
ser elaborado o plano optimizado da extracção deste recurso de forma a
permitir a construção, instalação e operação de quatro unidades de gás
natural liquefeito com uma capacidade total anual de 20 milhões de
toneladas, o que poderá representar um valor de receitas anual
superior a 10 mil milhões de dólares", explicou.
Moçambique quer exportar gás natural liquefeito a partir de 2018. Para
que este projecto avance será necessário investir no desenvolvimento
de infra-estruturas para extrair o gás natural, incluindo terminais de
gás natural liquefeito capazes de processar cerca de 20 milhões de
toneladas e uma rede de distribuição para abastecer o mercado interno
e os países vizinhos, a par da revitalização da estrutura portuária.
A importância para Portugal
Além da energia, onde a Galp marca presença, são muitos os sectores
onde estão empresas portuguesas. Ainda nesta terça-feira, a Portucel
assina um contrato de consultoria com o International Finance
Corporation, o organismo do Banco Mundial que lida com o sector
privado, para "reforçar a sustentabilidade das operações florestais da
Portucel em Moçambique, nomeadamente através de estudos de impacto
ambiental e social e de planeamento e desenvolvimento de projectos nas
comunidades locais, bem como na implementação de investimentos na
comunidade e no fomento do tecido empresarial".
São já mais de 25 mil portugueses a viver e trabalhar em Moçambique
O projecto em Moçambique, que integra a produção florestal, de pasta
de celulose e de energia, está avaliado em 2300 milhões de dólares e
prevê a criação de cerca de 7500 postos de trabalho, consistindo a
primeira fase em novas plantações de eucalipto numa área de até 60.000
hectares.
Mas há muitas mais empresas com negócios no país: a tecnológica
Novabase, a Visabeira Moçambique (através da marca Sogitel), a
Mota-Engil, a Soares da Costa, Visabeira ou a Sumol+Compal são alguns
dos exemplos. Na área financeira, regista-se também uma forte presença
de bancos portugueses, como o BPI, CGD, BCP e BES.
O certo é que são já mais de 25 mil portugueses, a viver e trabalhar
em Moçambique. A Câmara de Comércio Moçambicano diz que o número de
contactos de empresas ou profissionais portugueses com o país
triplicou nos últimos dois anos e os voos da TAP para Maputo têm vindo
a aumentar.
Em 2012, Portugal ocupou a segunda posição no top dos dez países
estrangeiros que mais investiram no país, tendo aplicado 176,5 milhões
de dólares em Moçambique, depois dos Emiratos Árabes Unidos, que
investiram 261,4 milhões de dólares.
O investimento directo estrangeiro teve origem em 43 países, sendo os
principais dez maiores investidores os Emiratos Árabes Unidos,
Portugal, África do Sul, Maurícias, China, Reino Unido, Brasil, Índia,
Itália e Lesoto.
No ano passado, as trocas comerciais entre os dois países mostram um
agravamento da balança comercial para o lado moçambicano. As
exportações de Moçambique para Portugal caíram para 16 milhões de
euros (42 milhões em 2011), e as importações de produtos portugueses
conheceram um crescimento de cerca de 20%, para os 288 milhões de
euros. Até Agosto deste ano, as empresas nacionais já venderam bens no
valor de 213,9 milhões a Moçambique.
http://www.publico.pt/economia/noticia/o-pais-pobre-com-promessas-de-1609940
Sector dos resíduos esteve abandonado nos últimos dois anos e meio, alerta associação
O presidente da EGSRA defende a reorganização espacial do setor e a
redução dos atuais "20 e tantos poderes" para apenas 5 ou 7 sistemas
Regras de separação não são uniformes
D. R.
20/10/2013 | 15:28 | Dinheiro Vivo
O setor dos resíduos esteve abandonado nos últimos dois anos e meio,
acusou o presidente da Associação das Empresas Gestoras de Resíduos
(EGSRA), defendendo a agregação de sistemas para aproveitar melhor a
capacidade instalada e obter tarifas mais justas.
Domingos Saraiva, que termina em novembro um mandato de quatro anos à
frente da EGSRA, um período que coincide praticamente com a criação
desta entidade, lamenta o desprezo a que os resíduos foram votados. "O
setor tem estado completamente abandonado, a gestão dos últimos dois
anos e meio foi... nem lhe chamaria uma desgraça... foi uma
inexistência. Nada se passou", criticou.
Depois do mega ministério de Assunção Cristas, que juntava as pastas
da Agricultura, Mar, Ordenamento do Território e Ambiente ter sido
desmembrado na sequência da crise na coligação do Governo, a
expectativa é grande. "Voltámos à rua do Século e ao edifício que é
emblemático deste setor: temos um ministro de Ambiente que é uma
pessoa do setor, que já foi secretário de Estado e é uma pessoa que
tem atividade feita neste setor", comentou, a propósito de Jorge
Moreira da Silva que herdou a tutela do Ambiente.
Leia também: Gestão de água e resíduos aberta a privados
A renovação "aos bocadinhos" da licença da Sociedade Ponto Verde e as
incertezas quanto à nova entidade gestora de resíduos de embalagens
exemplificam a inércia que paralisou as empresas do setor e as deixou
"sem expectativas". "Nós vivemos do valor de contrapartidas, vivemos
de uma estratégia, de uma ação continuada de promoção, de
sensibilização e nada disso se faz", criticou o responsável da EGSRA,
questionando a oportunidade de atribuir uma licença a uma segunda
entidade gestora sem dar a conhecer as regras do jogo.
Domingos Saraiva alerta ainda que "é preciso reorganizar o setor",
antes de privatizar a EGF e acabar com a divergência entre sistemas
intermunicipais (com gestão atribuída aos municípios ou associações de
municípios) e multimunicipais (com maioria de capital pertencente ao
Estado cabendo aos municípios o restante).
O presidente da EGSRA defende a reorganização espacial do setor e a
redução dos atuais "20 e tantos poderes" para apenas cinco ou sete
sistemas, o que permitiria beneficiar de infraestruturas construídas
que estão desaproveitadas sem fazer novos investimentos. Lembrando que
a maior parte dos estudos de viabilidade apontava para crescimentos da
ordem dos 3% ao ano no setor dos resíduos, uma previsão "sem sentido",
Domingos Saraiva salientou que "há instalações ainda disponíveis",
nomeadamente na área da triagem e embalagem.
"Há zonas que são deficitárias e há sistemas que não reforçam o seu
processo de recolha seletiva porque não têm local para tratar. É
preciso fazer um levantamento exaustivo das capacidades instaladas e
das capacidades utilizadas", apelou, considerando que é urgente
reforçar o apoio aos municípios para a melhoria dos processos de
recolha. "O país está dotado de processos de tratamento que melhorarão
a sua eficácia e reduzirão os seus custos se os processos de recolha
forem alterados", reforçou, chamando a atenção para o facto de má
qualidade de recolha dos resíduos afetar as soluções tecnologicamente
mais evoluídas.
Por outro lado, considerou necessário sensibilizar e ensinar as
pessoas a separar o lixo corretamente, mas "sem subverter as coisas".
"A comunicação devia ser única. Não podemos correr o risco de um
município dizer que o 'tetra pak' é para o contentor azul e outro ao
lado dizer que é para o amarelo porque isso leva ao descrédito".
Também a tarifa "demonstra erros cometidos" e "situações de
privilégio", como acontece no caso das incineradoras que beneficiam da
chamada "tarifa verde".
Domingos Saraiva argumenta que a agregação de sistemas permitiria "uma
tarifa muito mais equilibrada, mais racional, mais justa".
A EGSRA (Associação de Empresas Gestoras de Sistemas de Resíduos), que
representa 11 empresas intermunicipais (Ambilital, Ambisousa,
Ecobeirão, Lipor, Resitejo, Tratolixo, Gesamb, Resialentejo, Resíduos
do Nordeste, AMISM, Teramb) e uma multimunicipal (Braval) foi criada
em 2009 e abrange atualmente uma área de 38.102 quilómetros (41% do
total) e uma população de 3,7 milhões de habitantes (36% do total).
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO284186.html?page=0
redução dos atuais "20 e tantos poderes" para apenas 5 ou 7 sistemas
Regras de separação não são uniformes
D. R.
20/10/2013 | 15:28 | Dinheiro Vivo
O setor dos resíduos esteve abandonado nos últimos dois anos e meio,
acusou o presidente da Associação das Empresas Gestoras de Resíduos
(EGSRA), defendendo a agregação de sistemas para aproveitar melhor a
capacidade instalada e obter tarifas mais justas.
Domingos Saraiva, que termina em novembro um mandato de quatro anos à
frente da EGSRA, um período que coincide praticamente com a criação
desta entidade, lamenta o desprezo a que os resíduos foram votados. "O
setor tem estado completamente abandonado, a gestão dos últimos dois
anos e meio foi... nem lhe chamaria uma desgraça... foi uma
inexistência. Nada se passou", criticou.
Depois do mega ministério de Assunção Cristas, que juntava as pastas
da Agricultura, Mar, Ordenamento do Território e Ambiente ter sido
desmembrado na sequência da crise na coligação do Governo, a
expectativa é grande. "Voltámos à rua do Século e ao edifício que é
emblemático deste setor: temos um ministro de Ambiente que é uma
pessoa do setor, que já foi secretário de Estado e é uma pessoa que
tem atividade feita neste setor", comentou, a propósito de Jorge
Moreira da Silva que herdou a tutela do Ambiente.
Leia também: Gestão de água e resíduos aberta a privados
A renovação "aos bocadinhos" da licença da Sociedade Ponto Verde e as
incertezas quanto à nova entidade gestora de resíduos de embalagens
exemplificam a inércia que paralisou as empresas do setor e as deixou
"sem expectativas". "Nós vivemos do valor de contrapartidas, vivemos
de uma estratégia, de uma ação continuada de promoção, de
sensibilização e nada disso se faz", criticou o responsável da EGSRA,
questionando a oportunidade de atribuir uma licença a uma segunda
entidade gestora sem dar a conhecer as regras do jogo.
Domingos Saraiva alerta ainda que "é preciso reorganizar o setor",
antes de privatizar a EGF e acabar com a divergência entre sistemas
intermunicipais (com gestão atribuída aos municípios ou associações de
municípios) e multimunicipais (com maioria de capital pertencente ao
Estado cabendo aos municípios o restante).
O presidente da EGSRA defende a reorganização espacial do setor e a
redução dos atuais "20 e tantos poderes" para apenas cinco ou sete
sistemas, o que permitiria beneficiar de infraestruturas construídas
que estão desaproveitadas sem fazer novos investimentos. Lembrando que
a maior parte dos estudos de viabilidade apontava para crescimentos da
ordem dos 3% ao ano no setor dos resíduos, uma previsão "sem sentido",
Domingos Saraiva salientou que "há instalações ainda disponíveis",
nomeadamente na área da triagem e embalagem.
"Há zonas que são deficitárias e há sistemas que não reforçam o seu
processo de recolha seletiva porque não têm local para tratar. É
preciso fazer um levantamento exaustivo das capacidades instaladas e
das capacidades utilizadas", apelou, considerando que é urgente
reforçar o apoio aos municípios para a melhoria dos processos de
recolha. "O país está dotado de processos de tratamento que melhorarão
a sua eficácia e reduzirão os seus custos se os processos de recolha
forem alterados", reforçou, chamando a atenção para o facto de má
qualidade de recolha dos resíduos afetar as soluções tecnologicamente
mais evoluídas.
Por outro lado, considerou necessário sensibilizar e ensinar as
pessoas a separar o lixo corretamente, mas "sem subverter as coisas".
"A comunicação devia ser única. Não podemos correr o risco de um
município dizer que o 'tetra pak' é para o contentor azul e outro ao
lado dizer que é para o amarelo porque isso leva ao descrédito".
Também a tarifa "demonstra erros cometidos" e "situações de
privilégio", como acontece no caso das incineradoras que beneficiam da
chamada "tarifa verde".
Domingos Saraiva argumenta que a agregação de sistemas permitiria "uma
tarifa muito mais equilibrada, mais racional, mais justa".
A EGSRA (Associação de Empresas Gestoras de Sistemas de Resíduos), que
representa 11 empresas intermunicipais (Ambilital, Ambisousa,
Ecobeirão, Lipor, Resitejo, Tratolixo, Gesamb, Resialentejo, Resíduos
do Nordeste, AMISM, Teramb) e uma multimunicipal (Braval) foi criada
em 2009 e abrange atualmente uma área de 38.102 quilómetros (41% do
total) e uma população de 3,7 milhões de habitantes (36% do total).
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO284186.html?page=0
Ponte de Lima: Há cada vez mais procura de formação na área agrícola
ENSINO
2013-10-22
Há cada vez mais jovens interessados no regresso à agricultura. Muitos
deles vêm de outras áreas de formação e procuram uma especialização na
agricultura. É isso mesmo que tem acontecido na Escola Superior
Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, sedeada em Ponte
de Lima, que nos últimos três anos desenvolveu oferta formativa capaz
de responder às solicitações dos alunos que queriam aprender um pouco
mais sobre agronomia e sobre como gerir o negócio e de onde já saíram
empresários de sucesso no país e no estrangeiro.
José Carlos Santos, subdirector da ESA, garante que estas são boas
notícias que podem mudar o estado da agricultura do país - que no seu
entender - "caminhou para uma situação de abandono nas últimas
décadas".
O certo é que o Proder - Programa de Desenvolvimento Regional - tem
atraído muitos jovens para a agricultura, apoian- do os seus projectos
de investimento na área, mas com a condição de terem formação na área
agrícola. "Como se tornou uma necessidade a nível formativo, a ESA
procurou responder com ofertas a esse nível e decidiu apresentar uma
candidatura também ao Proder para apoiar essa formação".
A candidatura foi aprovada e em 2011 a escola começava a ministrar
cursos de formação profissional em agricultura (48 horas), de gestão
de empresas agrícolas (45 horas) e de orientação específica para a
instalação de uma unidade de produção (60 horas). No total foram 15
cursos ministrados faseadamente, sendo finalizados no início de 2013.
Mais de 70 por cento dos 243 formandos que já frequentaram as
formações na área têm formação superior, muitos deles em áreas muito
diferentes das que estão associadas ao mundo agrícola.
José Carlos Santos explica que estes cursos formativos foram dados em
diversos locais do país para além da ESA, a partir do contacto e da
parceria com associações do sector, desde Barcelos, a Cabeceiras de
Basto, Vila Real, Vila Verde, Viseu, Valença, etc.
Muitas destas pessoas procuraram obter esta formação com vista a
investir na criação do seu próprio negócio em áreas como a
fruticultura, viticultura, floricultura, nos pequenos frutos,
explorações de pequenos e grandes ruminantes, apicultura, entre outros
- projectos que poderão ser igualmente apoiados pelo Proder.
"Não correspondendo este tipo de formação à nossa vocação primeira -
que é o ensino superior conferente de grau através de licenciaturas e
mestrados -, o certo é que identificámos a necessidade de mercado na
formação profissional para jovens agricultutores, à qual tentamos
responder com estes cursos", sublinhou o subdirector da Escola
Agrágria de Ponte de Lima.
"Com esta formação pretendemos contribuir para o desenvolvimento de
uma nova geração de empresários agrícolas, mais jovens e melhor
formados, de que a região e o país tanto precisam. Com ela visamos
contribuir também para o aparecimento de empresas agropecuárias ou
outras empresas de base rural, que sejam mais sólidas e sustentáveis,
e sobretudo que sejam capazes, no curto, médio e longo prazo, de
assimilar os técnicos superiores formados através dos nossos cursos de
licenciatura e de mestrado".
Entretanto subiu o número de interessados nestes cursos e a ESA voltou
a concorrer aos apoios do Proder para ministrar formação na área a
mais outros 500 jovens, que aguardam ansiosamente poder frequentá-la o
quanto antes, mas que estão impossibilitados até agora porque o
financiamento ainda não chegou. "Estamos desde Março à espera de uma
resposta", disse José Carlos Santos, afirmando que "a agricultura pode
e deve, de facto, ser um factor de atractividade alternativo", disse.
"Consideramo-nos agentes fundamentais no desenvolvimento das regiões
onde nos inserimos, por sermos instituições indispensáveis à
necessária formação avançada dos seus recursos humanos, formação essa
de que o país tanto carece, e cujos níveis são bem inferiores aos dos
demais países europeus nossos parceiros. Privilegiamos uma ligação
estreita com o tecido empresarial local e regional, que se
consubstancia através de inúmeras parcerias, protocolos e trocas de
conhecimentos".
http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=73453
2013-10-22
Há cada vez mais jovens interessados no regresso à agricultura. Muitos
deles vêm de outras áreas de formação e procuram uma especialização na
agricultura. É isso mesmo que tem acontecido na Escola Superior
Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, sedeada em Ponte
de Lima, que nos últimos três anos desenvolveu oferta formativa capaz
de responder às solicitações dos alunos que queriam aprender um pouco
mais sobre agronomia e sobre como gerir o negócio e de onde já saíram
empresários de sucesso no país e no estrangeiro.
José Carlos Santos, subdirector da ESA, garante que estas são boas
notícias que podem mudar o estado da agricultura do país - que no seu
entender - "caminhou para uma situação de abandono nas últimas
décadas".
O certo é que o Proder - Programa de Desenvolvimento Regional - tem
atraído muitos jovens para a agricultura, apoian- do os seus projectos
de investimento na área, mas com a condição de terem formação na área
agrícola. "Como se tornou uma necessidade a nível formativo, a ESA
procurou responder com ofertas a esse nível e decidiu apresentar uma
candidatura também ao Proder para apoiar essa formação".
A candidatura foi aprovada e em 2011 a escola começava a ministrar
cursos de formação profissional em agricultura (48 horas), de gestão
de empresas agrícolas (45 horas) e de orientação específica para a
instalação de uma unidade de produção (60 horas). No total foram 15
cursos ministrados faseadamente, sendo finalizados no início de 2013.
Mais de 70 por cento dos 243 formandos que já frequentaram as
formações na área têm formação superior, muitos deles em áreas muito
diferentes das que estão associadas ao mundo agrícola.
José Carlos Santos explica que estes cursos formativos foram dados em
diversos locais do país para além da ESA, a partir do contacto e da
parceria com associações do sector, desde Barcelos, a Cabeceiras de
Basto, Vila Real, Vila Verde, Viseu, Valença, etc.
Muitas destas pessoas procuraram obter esta formação com vista a
investir na criação do seu próprio negócio em áreas como a
fruticultura, viticultura, floricultura, nos pequenos frutos,
explorações de pequenos e grandes ruminantes, apicultura, entre outros
- projectos que poderão ser igualmente apoiados pelo Proder.
"Não correspondendo este tipo de formação à nossa vocação primeira -
que é o ensino superior conferente de grau através de licenciaturas e
mestrados -, o certo é que identificámos a necessidade de mercado na
formação profissional para jovens agricultutores, à qual tentamos
responder com estes cursos", sublinhou o subdirector da Escola
Agrágria de Ponte de Lima.
"Com esta formação pretendemos contribuir para o desenvolvimento de
uma nova geração de empresários agrícolas, mais jovens e melhor
formados, de que a região e o país tanto precisam. Com ela visamos
contribuir também para o aparecimento de empresas agropecuárias ou
outras empresas de base rural, que sejam mais sólidas e sustentáveis,
e sobretudo que sejam capazes, no curto, médio e longo prazo, de
assimilar os técnicos superiores formados através dos nossos cursos de
licenciatura e de mestrado".
Entretanto subiu o número de interessados nestes cursos e a ESA voltou
a concorrer aos apoios do Proder para ministrar formação na área a
mais outros 500 jovens, que aguardam ansiosamente poder frequentá-la o
quanto antes, mas que estão impossibilitados até agora porque o
financiamento ainda não chegou. "Estamos desde Março à espera de uma
resposta", disse José Carlos Santos, afirmando que "a agricultura pode
e deve, de facto, ser um factor de atractividade alternativo", disse.
"Consideramo-nos agentes fundamentais no desenvolvimento das regiões
onde nos inserimos, por sermos instituições indispensáveis à
necessária formação avançada dos seus recursos humanos, formação essa
de que o país tanto carece, e cujos níveis são bem inferiores aos dos
demais países europeus nossos parceiros. Privilegiamos uma ligação
estreita com o tecido empresarial local e regional, que se
consubstancia através de inúmeras parcerias, protocolos e trocas de
conhecimentos".
http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=73453
Mau tempo: Centenas de horticultores da Póvoa de Varzim com produções destruídas
Lusa
19:57 Terça, 22 de Outubro de 2013
Póvoa de Varzim, 22 out (Lusa) -- O presidente da Associação dos
Horticultores da Póvoa de Varzim (Horpozim), Carlos Alberto Lino,
disse hoje à Lusa que há centenas de pequenos produtores que ficaram
com as culturas destruídas na sequência do mau tempo da noite passada.
"Ainda não contabilizámos [os estragos], mas estamos a falar de
centenas de produtores hortícolas que estão afetados, com tudo debaixo
de água, que está completamente destruído e que não vão conseguir
aproveitar a mais pequena coisa", disse Carlos Alberto Lino, que
lembrou que já este ano os horticultores da região haviam sido
atingidos por outras intempéries.
O dirigente da Horpozim disse que estes acontecimentos vão
repercutir-se nos mercados e apelou às autoridades para que sejam
tomadas medidas no sentido de limpar o rio Alto, que atravessa muitos
campos agrícolas e que está "cada vez mais sujo", havendo até "lugares
em que o leito do rio está ao nível dos campos".
http://expresso.sapo.pt/mau-tempo-centenas-de-horticultores-da-povoa-de-varzim-com-producoes-destruidas=f837074
19:57 Terça, 22 de Outubro de 2013
Póvoa de Varzim, 22 out (Lusa) -- O presidente da Associação dos
Horticultores da Póvoa de Varzim (Horpozim), Carlos Alberto Lino,
disse hoje à Lusa que há centenas de pequenos produtores que ficaram
com as culturas destruídas na sequência do mau tempo da noite passada.
"Ainda não contabilizámos [os estragos], mas estamos a falar de
centenas de produtores hortícolas que estão afetados, com tudo debaixo
de água, que está completamente destruído e que não vão conseguir
aproveitar a mais pequena coisa", disse Carlos Alberto Lino, que
lembrou que já este ano os horticultores da região haviam sido
atingidos por outras intempéries.
O dirigente da Horpozim disse que estes acontecimentos vão
repercutir-se nos mercados e apelou às autoridades para que sejam
tomadas medidas no sentido de limpar o rio Alto, que atravessa muitos
campos agrícolas e que está "cada vez mais sujo", havendo até "lugares
em que o leito do rio está ao nível dos campos".
http://expresso.sapo.pt/mau-tempo-centenas-de-horticultores-da-povoa-de-varzim-com-producoes-destruidas=f837074
Incêndios florestais consumiram 140.944 hectares este ano, mais 28% que em 2012
Os dados permitem concluir que só no mês de agosto arderam 89.834
hectares de florestas
A área ardida aumentou este ano 28 por cento em relação a 2012, tendo
os incêndios florestais consumido 140.944 hectares, segundo o
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Em contrapartida, as ocorrências de fogo diminuíram 10 por cento,
tendo-se registado 18.869 ignições, menos 2.135 do que no ano passado,
adianta o último relatório provisório de incêndios florestais do ICNF.
O documento, com dados entre 01 de janeiro e 15 de outubro, indica
também que as 18.869 ocorrências de fogo resultaram em 140.944
hectares de área ardida, a maior dos últimos oito anos.
Os dados permitem concluir que só no mês de agosto arderam 89.834
hectares de florestas e registaram-se 6.844 ocorrências de fogo.
O segundo mês com valores mais elevados foi setembro, tendo os 4.955
incêndios consumido uma área de 26.867 hectares.
"Agosto e setembro são, até à data, os únicos meses do corrente ano
que registam valores, em número de ocorrências e correspondente área
ardida, superiores às médias mensais do decénio anterior", lê-se no
relatório.
O documento refere igualmente que o maior número de ocorrências se
verificou no distrito do Porto (5.901), seguido de Braga (2.014) e
Viseu (1.899), sendo a maioria fogachos, ou seja, incêndios que não
ultrapassaram um hectare de área ardida.
Viseu é o distrito com mais área consumida pelas chamas este ano,
registando 35.093 hectares de espaços florestais ardidos, seguindo-se
Vila Real e Bragança, com 23.898 e 22.805 hectares ardidos,
respetivamente.
O maior incêndio do ano ocorreu no concelho de Alfândega da Fé
(Bragança) em julho e consumiu uma área de 14.136 hectares, dos quais
cerca de 13.706 são espaços florestais, indica o mesmo documento.
Além do incêndio no distrito de Bragança, registaram-se este ano mais
194 grandes incêndios, com área ardida em espaço florestal maior ou
igual a 100 hectares.
Estes 195 incêndios consumiram um total de 115.790 hectares de espaços
florestais, cerca de 82 por cento do total da área ardida, segundo o
último relatório do ICNF.
Da lista dos grandes incêndios fazem também parte os fogos que
deflagraram na serra do Caramulo, que na zona de Tondela consumiu
6.841 hectares, e no concelho de Tarouca, onde as chamas afetaram uma
área de 6.026 hectares.
Os incêndios florestais provocaram este ano nove mortes, oito dos
quais bombeiros.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/incendios-florestais-consumiram-140-944-hectares-este-ano-mais-28-2012
hectares de florestas
A área ardida aumentou este ano 28 por cento em relação a 2012, tendo
os incêndios florestais consumido 140.944 hectares, segundo o
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Em contrapartida, as ocorrências de fogo diminuíram 10 por cento,
tendo-se registado 18.869 ignições, menos 2.135 do que no ano passado,
adianta o último relatório provisório de incêndios florestais do ICNF.
O documento, com dados entre 01 de janeiro e 15 de outubro, indica
também que as 18.869 ocorrências de fogo resultaram em 140.944
hectares de área ardida, a maior dos últimos oito anos.
Os dados permitem concluir que só no mês de agosto arderam 89.834
hectares de florestas e registaram-se 6.844 ocorrências de fogo.
O segundo mês com valores mais elevados foi setembro, tendo os 4.955
incêndios consumido uma área de 26.867 hectares.
"Agosto e setembro são, até à data, os únicos meses do corrente ano
que registam valores, em número de ocorrências e correspondente área
ardida, superiores às médias mensais do decénio anterior", lê-se no
relatório.
O documento refere igualmente que o maior número de ocorrências se
verificou no distrito do Porto (5.901), seguido de Braga (2.014) e
Viseu (1.899), sendo a maioria fogachos, ou seja, incêndios que não
ultrapassaram um hectare de área ardida.
Viseu é o distrito com mais área consumida pelas chamas este ano,
registando 35.093 hectares de espaços florestais ardidos, seguindo-se
Vila Real e Bragança, com 23.898 e 22.805 hectares ardidos,
respetivamente.
O maior incêndio do ano ocorreu no concelho de Alfândega da Fé
(Bragança) em julho e consumiu uma área de 14.136 hectares, dos quais
cerca de 13.706 são espaços florestais, indica o mesmo documento.
Além do incêndio no distrito de Bragança, registaram-se este ano mais
194 grandes incêndios, com área ardida em espaço florestal maior ou
igual a 100 hectares.
Estes 195 incêndios consumiram um total de 115.790 hectares de espaços
florestais, cerca de 82 por cento do total da área ardida, segundo o
último relatório do ICNF.
Da lista dos grandes incêndios fazem também parte os fogos que
deflagraram na serra do Caramulo, que na zona de Tondela consumiu
6.841 hectares, e no concelho de Tarouca, onde as chamas afetaram uma
área de 6.026 hectares.
Os incêndios florestais provocaram este ano nove mortes, oito dos
quais bombeiros.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/incendios-florestais-consumiram-140-944-hectares-este-ano-mais-28-2012
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Aumento de 20% no custo da matéria-prima da indústria láctea causa risco de aumento de desemprego!
21-10-2013
Aumento de 20% no custo da matéria-prima da Indústria Láctea causa
risco iminente de aumento de desemprego neste sector!
1. Os Produtores de leite nacionais têm sofrido nos últimos anos
aumentos generalizados dos seus custos de produção, nomeadamente das
matérias alimentares, como sejam os cereais (cujas cotações têm
sofrido aumentos sucessivos), mas também dos combustíveis e da energia
elétrica.
2. No sentido de atenuar esse impacto negativo, garantindo um patamar
sustentável para a atividade agrícola, a Indústria Láctea, de natureza
Cooperativa e Privada associada na FENALAC e na ANIL, efetuou no
último ano um esforço considerável de melhoria da remuneração do leite
recolhido junto dos respetivos produtores.
3. Estes desenvolvimentos equiparam-se aos ocorridos na generalidade
dos países da UE, onde aliás tem ocorrido uma quebra dos níveis de
produção de leite que importa contrariar, nomeadamente por via da
melhoria das condições de pagamento.
4. Com feito, a remuneração da matéria-prima pela Industria Láctea
nacional cresceu significativamente nos últimos meses, na medida em
que, desde outubro do ano passado, o preço do leite à produção em
Portugal registou uma variação superior a 20%.
5. Esta alteração representa um encargo substancial para os operadores
lácteos, os quais sofrem de igual forma com os aumentos generalizados
dos fatores de produção, onde se destaca a energia e, estão por isso
impossibilitados de internalizar os custos adicionais de aquisição de
matéria-prima.
6. Durante todo este período, a Distribuição tem manifestado uma
resistência incompreensível em aceitar que a Indústria Transformadora
possa refletir, no mínimo, este aumento do custo da matéria-prima nas
suas tabelas de preços.
7. Sendo assim, importa sensibilizar os operadores da Distribuição
para a necessidade premente da Indústria Láctea transmitir este
aumento de custos para jusante da cadeia de valor, caso contrário um
número significativo de operadores corre sérios riscos de
insustentabilidade económico-financeira.
Fonte: FENALAC
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7660&bl=1
Aumento de 20% no custo da matéria-prima da Indústria Láctea causa
risco iminente de aumento de desemprego neste sector!
1. Os Produtores de leite nacionais têm sofrido nos últimos anos
aumentos generalizados dos seus custos de produção, nomeadamente das
matérias alimentares, como sejam os cereais (cujas cotações têm
sofrido aumentos sucessivos), mas também dos combustíveis e da energia
elétrica.
2. No sentido de atenuar esse impacto negativo, garantindo um patamar
sustentável para a atividade agrícola, a Indústria Láctea, de natureza
Cooperativa e Privada associada na FENALAC e na ANIL, efetuou no
último ano um esforço considerável de melhoria da remuneração do leite
recolhido junto dos respetivos produtores.
3. Estes desenvolvimentos equiparam-se aos ocorridos na generalidade
dos países da UE, onde aliás tem ocorrido uma quebra dos níveis de
produção de leite que importa contrariar, nomeadamente por via da
melhoria das condições de pagamento.
4. Com feito, a remuneração da matéria-prima pela Industria Láctea
nacional cresceu significativamente nos últimos meses, na medida em
que, desde outubro do ano passado, o preço do leite à produção em
Portugal registou uma variação superior a 20%.
5. Esta alteração representa um encargo substancial para os operadores
lácteos, os quais sofrem de igual forma com os aumentos generalizados
dos fatores de produção, onde se destaca a energia e, estão por isso
impossibilitados de internalizar os custos adicionais de aquisição de
matéria-prima.
6. Durante todo este período, a Distribuição tem manifestado uma
resistência incompreensível em aceitar que a Indústria Transformadora
possa refletir, no mínimo, este aumento do custo da matéria-prima nas
suas tabelas de preços.
7. Sendo assim, importa sensibilizar os operadores da Distribuição
para a necessidade premente da Indústria Láctea transmitir este
aumento de custos para jusante da cadeia de valor, caso contrário um
número significativo de operadores corre sérios riscos de
insustentabilidade económico-financeira.
Fonte: FENALAC
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7660&bl=1
Aloé vera é negócio?
por Isabel Martins22 de Outubro - 2013
Portugal tem boas aptidões para a cultura de aloé vera. Esta planta,
também conhecida por babosa, tem diversas aplicações no campo da
cosmética e da medicina e já há quem esteja a fazer testes culturais
na região de Santarém.
A experiência de cultivo de aloé vera tem um ano, mas o produtor Tiago
Vinagre Monteiro mostra-se satisfeito com os resultados obtidos nos
seus cerca de 150 metros quadrados de campo de ensaio, em Almeirim.
Este agricultor considera que as condições edafoclimáticas de Portugal
são favoráveis. As zonas de aptidão situam-se em Portugal continental,
sendo que o Alentejo e o Algarve, devido ao seu clima durante todo o
ano, são as que melhores resultados deverão obter.
Tiago Vinagre Monteiro pensa mesmo que o nosso país tem condições para
ser competitivo e que este poderá ser um bom momento para começar a
apostar no aloé vera. "Portugal poderá ser competitivo, devido à
crescente procura de aloé vera. Basta irmos aos supermercados para
constatar que cada vez à mais produtos que contém aloé vera. A
população mundial cada vez mais se preocupa com a sua saúde e beleza,
e esta planta é bastante procurada nessa via", declarou à VIDA RURAL.
Veja reportagem completa na edição de outubro da revista VIDA RURAL.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7667&bl=1
Portugal tem boas aptidões para a cultura de aloé vera. Esta planta,
também conhecida por babosa, tem diversas aplicações no campo da
cosmética e da medicina e já há quem esteja a fazer testes culturais
na região de Santarém.
A experiência de cultivo de aloé vera tem um ano, mas o produtor Tiago
Vinagre Monteiro mostra-se satisfeito com os resultados obtidos nos
seus cerca de 150 metros quadrados de campo de ensaio, em Almeirim.
Este agricultor considera que as condições edafoclimáticas de Portugal
são favoráveis. As zonas de aptidão situam-se em Portugal continental,
sendo que o Alentejo e o Algarve, devido ao seu clima durante todo o
ano, são as que melhores resultados deverão obter.
Tiago Vinagre Monteiro pensa mesmo que o nosso país tem condições para
ser competitivo e que este poderá ser um bom momento para começar a
apostar no aloé vera. "Portugal poderá ser competitivo, devido à
crescente procura de aloé vera. Basta irmos aos supermercados para
constatar que cada vez à mais produtos que contém aloé vera. A
população mundial cada vez mais se preocupa com a sua saúde e beleza,
e esta planta é bastante procurada nessa via", declarou à VIDA RURAL.
Veja reportagem completa na edição de outubro da revista VIDA RURAL.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7667&bl=1
As florestas e a política de pacotilha: Decretos e concursos
COMUNICADO
por Acréscimo - Associação de Promoção ao Investimento Florestal22 de
Outubro - 2013
Perante as atuais dificuldades económicas do País, nas florestas, que
ocupam uma área de mais de 1/3 do território nacional, os responsáveis
políticos do Ministério da Agricultura respondem com uma aposta no
fomento de mais investimento, ao contrário de procurarem a
consolidação do investimento já realizado.
O investimento florestal é caracterizado pelos longos períodos de
retorno, no geral, superiores a mais de uma década. Neste contexto,
uma aposta no fomento florestal, em especial num período de
dificuldade económica, ou é a concretização de um jogo politiqueiro de
visibilidade mediática, ou pressupõe assegurar a sustentabilidade dos
recursos florestais.
No primeiro caso, de facto é "politiqueiramente" mais vendível, no
plano mediático, uma nova florestação (mesmo que numa área
ciclicamente vítima de incêndios florestais), do que uma estratégia de
consolidação de investimento iniciado por antecessores políticos no
cargo. Parte-se do princípio, quiçá socialmente "correta", de que a
Sociedade valoriza mais (no voto) quantos novos hectares se
rearborizaram, do que os povoamentos florestais que, mediante melhoria
da gestão (o que implica proteção), não foram vitimados por incêndios,
ou por pragas e doenças.
No segundo caso, a aposta no fomento sem garantias mínimas de gestão
subsequente dos povoamentos constituídos, nem um acompanhamento dos
mercados (hoje em concorrência imperfeita), facilmente se prova e
comprova ser contraproducente, A aposta no fomento preconizado com o
DL 96/2013, que recentemente entrou em vigor, não difere da aposta no
fomento que se realizou nos últimos 30 anos, ou seja, na prática, uma
aposta no fomento de incêndios futuros. Os próprios dados anunciados
pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) o
comprovam.
Reconhece-se, todavia, que esta aposta de pacotilha no fomento de mais
floresta parece responder às exigências manifestadas pelo setor
industrial da pasta celulósica e papel. O mesmo que impõe
unilateralmente os preços à produção, com proteção política, e que
reduz áreas próprias de eucaliptal, na prática, transferindo o risco
do seu negócio para essa mesma produção.
Comprova ainda esta estratégia do Ministério, a incapacidade ou falta
de vontade política em contrariar uma maior aposta financeira no
combate aos incêndios, ao invés de uma aposta clara na sua prevenção,
ou seja, na consolidação dos investimentos iniciados à décadas e que,
no curto e médio prazo, são suscetíveis de dar resposta às atuais
necessidades financeiras do País.
Reforça a atual estratégia de pacotilha no Ministério da Agricultura,
quiçá também em resposta a interesses manifestados, o processo
concursal lançado recentemente pelo secretário de Estado para a
substituição da equipa dirigente do ICNF (que hoje encerra).
Com efeito, tendo sido nomeada a atual equipa em regime de
substituição, era mais do previsível a necessidade futura de proceder
à nomeação de uma equipa em definitivo. Previsível? A prática do
Ministério não o aparenta.
O procedimento concursal foi lançado com caráter de urgente, urgência
essa suportada (como consta nestas ocasiões) pelo superior interesse
público (?). Desta forma, ficam inviabilizados, logo à partida,
qualquer "efeito suspensivo do recurso administrativo interposto do
despacho de designação ou de qualquer outro ato praticado no decurso
do procedimento". A CRSAP e o Ministério estão assim "habilitados"
legalmente a decidir sem a transparência tão apregoada.
Face á manifesta previsibilidade do ato de substituição da equipa
dirigente do ICNF, nomeada ela própria em regime de substituição,
haverá justificação plausível para o caráter de urgência do
procedimento concursal? Nesta equipa ministerial nada se deve
estranhar.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7662&bl=1
por Acréscimo - Associação de Promoção ao Investimento Florestal22 de
Outubro - 2013
Perante as atuais dificuldades económicas do País, nas florestas, que
ocupam uma área de mais de 1/3 do território nacional, os responsáveis
políticos do Ministério da Agricultura respondem com uma aposta no
fomento de mais investimento, ao contrário de procurarem a
consolidação do investimento já realizado.
O investimento florestal é caracterizado pelos longos períodos de
retorno, no geral, superiores a mais de uma década. Neste contexto,
uma aposta no fomento florestal, em especial num período de
dificuldade económica, ou é a concretização de um jogo politiqueiro de
visibilidade mediática, ou pressupõe assegurar a sustentabilidade dos
recursos florestais.
No primeiro caso, de facto é "politiqueiramente" mais vendível, no
plano mediático, uma nova florestação (mesmo que numa área
ciclicamente vítima de incêndios florestais), do que uma estratégia de
consolidação de investimento iniciado por antecessores políticos no
cargo. Parte-se do princípio, quiçá socialmente "correta", de que a
Sociedade valoriza mais (no voto) quantos novos hectares se
rearborizaram, do que os povoamentos florestais que, mediante melhoria
da gestão (o que implica proteção), não foram vitimados por incêndios,
ou por pragas e doenças.
No segundo caso, a aposta no fomento sem garantias mínimas de gestão
subsequente dos povoamentos constituídos, nem um acompanhamento dos
mercados (hoje em concorrência imperfeita), facilmente se prova e
comprova ser contraproducente, A aposta no fomento preconizado com o
DL 96/2013, que recentemente entrou em vigor, não difere da aposta no
fomento que se realizou nos últimos 30 anos, ou seja, na prática, uma
aposta no fomento de incêndios futuros. Os próprios dados anunciados
pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) o
comprovam.
Reconhece-se, todavia, que esta aposta de pacotilha no fomento de mais
floresta parece responder às exigências manifestadas pelo setor
industrial da pasta celulósica e papel. O mesmo que impõe
unilateralmente os preços à produção, com proteção política, e que
reduz áreas próprias de eucaliptal, na prática, transferindo o risco
do seu negócio para essa mesma produção.
Comprova ainda esta estratégia do Ministério, a incapacidade ou falta
de vontade política em contrariar uma maior aposta financeira no
combate aos incêndios, ao invés de uma aposta clara na sua prevenção,
ou seja, na consolidação dos investimentos iniciados à décadas e que,
no curto e médio prazo, são suscetíveis de dar resposta às atuais
necessidades financeiras do País.
Reforça a atual estratégia de pacotilha no Ministério da Agricultura,
quiçá também em resposta a interesses manifestados, o processo
concursal lançado recentemente pelo secretário de Estado para a
substituição da equipa dirigente do ICNF (que hoje encerra).
Com efeito, tendo sido nomeada a atual equipa em regime de
substituição, era mais do previsível a necessidade futura de proceder
à nomeação de uma equipa em definitivo. Previsível? A prática do
Ministério não o aparenta.
O procedimento concursal foi lançado com caráter de urgente, urgência
essa suportada (como consta nestas ocasiões) pelo superior interesse
público (?). Desta forma, ficam inviabilizados, logo à partida,
qualquer "efeito suspensivo do recurso administrativo interposto do
despacho de designação ou de qualquer outro ato praticado no decurso
do procedimento". A CRSAP e o Ministério estão assim "habilitados"
legalmente a decidir sem a transparência tão apregoada.
Face á manifesta previsibilidade do ato de substituição da equipa
dirigente do ICNF, nomeada ela própria em regime de substituição,
haverá justificação plausível para o caráter de urgência do
procedimento concursal? Nesta equipa ministerial nada se deve
estranhar.
http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7662&bl=1
Da pura mecânica aos ambientes virtuais e desenvolvimentos no ISOBUS
21-10-2013
Fonte: abolsamia
Num passado não muito longínquo, toda a informação relativa ao modo de
levar a cabo as tarefas agrícolas mecanizadas estava concentrada na
cabeça dos operadores. E a ligar os tratores às alfaias havia
essencialmente uma conexão mecânica, através dos três pontos do
hidráulico, e dependendo da alfaia, uma ligação de TDF, tubagens
hidráulicas e, em alguns casos, para garantir a iluminação, uma
conexão elétrica. Ter à mão um alicate, um martelo, e uma chave
inglesa, possibilitava fazer a afinação de uma alfaia e era quase
sempre a garantia suficiente para se conseguir resolver algum problema
inesperado.Hoje, no contexto de uma agricultura profissional, em que
fatores como a precisão, a eficiência e a produtividade fazem parte
das preocupações diárias de quem gere as explorações, os tratores e as
alfaias evoluíram e evoluiu também o modo como ambos comunicam entre
si. Para além das ligações tradicionais, surgiu há uns anos uma
ligação eletrónica: o ISOBUS.
As potencialidades das novas ferramentas eletrónicas têm-se revelado
muitíssimo vastas, a ponto de podermos dizer que as máquinas agrícolas
atravessam uma época extraordinária de transformação. O funcionamento
e os parâmetros de regulação de muitos implementos agrícolas são hoje
comandados a partir de um ambiente intangível, o Terminal Universal
(TU), através do qual o operador gere a comunicação que se estabelece
entre o trator e a alfaia que tem acoplada.
Neste contexto, é necessário que os operadores acompanhem a evolução e
se mantenham atualizados, porque quando se depararem com problemas
para resolver ao nível de um TU, a solução já não pode ser encontrada
recorrendo a um alicate, nem a uma chave inglesa e ainda menos à
martelada. Vamos ver em seguida quais têm sido as evoluções mais
recentes no domínio do ISOBUS e de que modo é que o processo de
certificação que está agora a ser implementado pode ajudar os
profissionais do campo nas funções que desempenham numa exploração
agrícola.
http://www.abolsamia.pt/news.php?article_id=2861
Fonte: abolsamia
Num passado não muito longínquo, toda a informação relativa ao modo de
levar a cabo as tarefas agrícolas mecanizadas estava concentrada na
cabeça dos operadores. E a ligar os tratores às alfaias havia
essencialmente uma conexão mecânica, através dos três pontos do
hidráulico, e dependendo da alfaia, uma ligação de TDF, tubagens
hidráulicas e, em alguns casos, para garantir a iluminação, uma
conexão elétrica. Ter à mão um alicate, um martelo, e uma chave
inglesa, possibilitava fazer a afinação de uma alfaia e era quase
sempre a garantia suficiente para se conseguir resolver algum problema
inesperado.Hoje, no contexto de uma agricultura profissional, em que
fatores como a precisão, a eficiência e a produtividade fazem parte
das preocupações diárias de quem gere as explorações, os tratores e as
alfaias evoluíram e evoluiu também o modo como ambos comunicam entre
si. Para além das ligações tradicionais, surgiu há uns anos uma
ligação eletrónica: o ISOBUS.
As potencialidades das novas ferramentas eletrónicas têm-se revelado
muitíssimo vastas, a ponto de podermos dizer que as máquinas agrícolas
atravessam uma época extraordinária de transformação. O funcionamento
e os parâmetros de regulação de muitos implementos agrícolas são hoje
comandados a partir de um ambiente intangível, o Terminal Universal
(TU), através do qual o operador gere a comunicação que se estabelece
entre o trator e a alfaia que tem acoplada.
Neste contexto, é necessário que os operadores acompanhem a evolução e
se mantenham atualizados, porque quando se depararem com problemas
para resolver ao nível de um TU, a solução já não pode ser encontrada
recorrendo a um alicate, nem a uma chave inglesa e ainda menos à
martelada. Vamos ver em seguida quais têm sido as evoluções mais
recentes no domínio do ISOBUS e de que modo é que o processo de
certificação que está agora a ser implementado pode ajudar os
profissionais do campo nas funções que desempenham numa exploração
agrícola.
http://www.abolsamia.pt/news.php?article_id=2861
Barragens, conservação da natureza e o resto (1)
HENRIQUE PEREIRA DOS SANTOS
16/10/2013 - 15:39
O que me interessa, nesta série de artigos, é mesmo o resto.
A actividade humana e as opções associadas pressupõem a exploração de
recursos e a intervenção em sistemas naturais, moldando-os aos
interesses das pessoas.
A relação entre as barragens e a conservação da natureza é difícil.
Tal como a relação entre a agricultura, as florestas, as estradas, os
foguetões, os computadores, os animais de companhia e os direitos dos
animais.
Se algumas actividades fortemente impactantes nos recursos naturais,
como ter gatinhos em casa, não são vistas como destruidoras de
sistemas naturais - apesar da alimentação animal ser um dos principais
destinos da pesca intensiva, que está a depauperar a biodiversidade
dos oceanos e mares -, outras, como as barragens, são entendidas como
horrorosamente desprovidas de qualquer utilidade que não seja o lucro
"deles" à custa do "nosso" património natural.
Por isso ter animais em casa é uma actividade muito pouco
regulamentada, apesar do seu impacto devastador nos sistemas naturais,
e fazer barragens implica um grande esforço de planeamento e obtenção
de licença.
No licenciamento da actividade de construção e exploração de barragens
inclui-se, e bem, a necessidade de garantir a conservação dos valores
naturais.
Tudo isto é bastante mais difícil de fazer que de dizer, a natureza é
complexa, os impactos são difíceis de avaliar e muito mais difíceis de
compensar, sendo que os riscos de que as medidas compensatórias falhem
são elevadíssimos.
Por isso a solução de compensação é um último recurso, quando tudo o
resto foi devidamente avaliado e se esgotaram os mecanismos anteriores
para evitar os estragos: não autorizar o projecto, se tiver impactos
importantes sobre valores protegidos; fazê-lo mas com medidas de
minimização dos impactos para os evitar, avaliar e escolher
alternativas, se o projecto for mesmo necessário; ou, em último caso e
apesar dos impactos, autorizar o projecto com impactos negativos, se
ele for mesmo imprescindível e não existirem alternativas.
Só então se devem discutir medidas de compensação, quando se concluiu
que o projecto é imprescindível, que não existem alternativas
razoáveis e que o projecto tem impactos negativos em valores
protegidos.
Sensatamente, a legislação comunitária que regulamenta estas questões
preocupa-se em garantir que as medidas compensatórias se dirijam e
tenham efeito directo sobre os tais valores protegidos.
A compensação deve dirigir-se estritamente aos valores afectados e
deve ser desenhada de modo a que garanta impactos positivos duradouros
e sustentáveis nesses valores, de grandeza tal que compensem os
impactos negativos previstos.
Ora é sobre a caricatura que Portugal fez deste sistema, pondo no
centro da questão a captação ilegítima de riqueza pelos mesmos do
costume, que se vai debruçar a série de crónicas que escreverei,
começando pelo inenarrável "Parque Natural Regional do Tua".
http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/barragens-conservacao-da-natureza-e-o-resto-1-1609354
16/10/2013 - 15:39
O que me interessa, nesta série de artigos, é mesmo o resto.
A actividade humana e as opções associadas pressupõem a exploração de
recursos e a intervenção em sistemas naturais, moldando-os aos
interesses das pessoas.
A relação entre as barragens e a conservação da natureza é difícil.
Tal como a relação entre a agricultura, as florestas, as estradas, os
foguetões, os computadores, os animais de companhia e os direitos dos
animais.
Se algumas actividades fortemente impactantes nos recursos naturais,
como ter gatinhos em casa, não são vistas como destruidoras de
sistemas naturais - apesar da alimentação animal ser um dos principais
destinos da pesca intensiva, que está a depauperar a biodiversidade
dos oceanos e mares -, outras, como as barragens, são entendidas como
horrorosamente desprovidas de qualquer utilidade que não seja o lucro
"deles" à custa do "nosso" património natural.
Por isso ter animais em casa é uma actividade muito pouco
regulamentada, apesar do seu impacto devastador nos sistemas naturais,
e fazer barragens implica um grande esforço de planeamento e obtenção
de licença.
No licenciamento da actividade de construção e exploração de barragens
inclui-se, e bem, a necessidade de garantir a conservação dos valores
naturais.
Tudo isto é bastante mais difícil de fazer que de dizer, a natureza é
complexa, os impactos são difíceis de avaliar e muito mais difíceis de
compensar, sendo que os riscos de que as medidas compensatórias falhem
são elevadíssimos.
Por isso a solução de compensação é um último recurso, quando tudo o
resto foi devidamente avaliado e se esgotaram os mecanismos anteriores
para evitar os estragos: não autorizar o projecto, se tiver impactos
importantes sobre valores protegidos; fazê-lo mas com medidas de
minimização dos impactos para os evitar, avaliar e escolher
alternativas, se o projecto for mesmo necessário; ou, em último caso e
apesar dos impactos, autorizar o projecto com impactos negativos, se
ele for mesmo imprescindível e não existirem alternativas.
Só então se devem discutir medidas de compensação, quando se concluiu
que o projecto é imprescindível, que não existem alternativas
razoáveis e que o projecto tem impactos negativos em valores
protegidos.
Sensatamente, a legislação comunitária que regulamenta estas questões
preocupa-se em garantir que as medidas compensatórias se dirijam e
tenham efeito directo sobre os tais valores protegidos.
A compensação deve dirigir-se estritamente aos valores afectados e
deve ser desenhada de modo a que garanta impactos positivos duradouros
e sustentáveis nesses valores, de grandeza tal que compensem os
impactos negativos previstos.
Ora é sobre a caricatura que Portugal fez deste sistema, pondo no
centro da questão a captação ilegítima de riqueza pelos mesmos do
costume, que se vai debruçar a série de crónicas que escreverei,
começando pelo inenarrável "Parque Natural Regional do Tua".
http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/barragens-conservacao-da-natureza-e-o-resto-1-1609354
Universidade de Aveiro ajuda Tapada Nacional de Mafra a modernizar-se
A Universidade de Aveiro (UA) vai colaborar na implementação do plano
estratégico da Tapada Nacional de Mafra (TNM), um documento que define
a gestão futura do espaço e que pretende a valorização das valências
cultural, ambiental, florestal, cinegética e turística daquela área
florestal do município de Mafra. Com a ajuda da UA, a direcção da TNM
quer criar condições para a autossustentabilidade económica do espaço,
reduzindo assim a dependência da subsidiarização do Estado, que tem
vindo a diminuir nos últimos anos.
"A UA irá prestar serviços em diversas áreas do saber, desde a
biologia às ciências sociais, políticas e do território e ao turismo,
de modo a que a TNM possa desenvolver e implementar o seu plano
estratégico de uma forma sustentável e com base no conhecimento
científico", diz Carlos Fonseca. O investigador do Departamento de
Biologia da academia de Aveiro que, juntamente com Alda Mesquita,
presidente da direcção da TNM, assume a coordenação científica e
técnica da execução do protocolo assinado, aponta que, a partir de
agora, "a Tapada de Mafra pode recorrer a um parceiro privilegiado, a
UA, para sustentar trabalhos e actividades desenvolvidas neste espaço
natural único".
A parceria que envolve a academia de Aveiro, particularmente os
departamentos de Biologia, de Ciências Sociais, Políticas e do
Território, e de Economia, Gestão e Engenharia Industrial, e a Tapada
de Mafra vai permitir a partilha de meios técnicos e infraestruturas
tecnológicas para a realização de trabalhos de investigação, de ensino
e de formação de recursos humanos e definição e execução de projectos
comuns de investigação e desenvolvimento.
A realização de trabalhos de prestação de serviços, de iniciativa
conjunta ou autónoma, a realizar por elementos de ambas as
instituições em áreas de interesse comum e a disponibilização de
informação científica, bibliográfica e de material didáctico são
outros dos pontos que UA e TNM assinaram.
"A UA terá a possibilidade de participar directamente na implementação
do plano estratégico da TNM, nas mais diversas áreas do saber da nossa
instituição, e de vir a utilizar a TNM como laboratório vivo para a
realização de estágios e de teses académicas", congratula-se Carlos
Fonseca.
Criada em 1747 no reinado de D. João V, na sequência da construção do
Palácio de Mafra, a Tapada tem hoje cerca de 1200 hectares recheados
por uma grande diversidade de espécies animais e vegetais. O turismo
rural, a caça, os percursos pedestres e os programas de observação da
Natureza e de educação ambiental são algumas das actividades daquela
área verde que a UA vai ajudar a incrementar e a rentabilizar.
Fonte: UA
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/22d.htm
estratégico da Tapada Nacional de Mafra (TNM), um documento que define
a gestão futura do espaço e que pretende a valorização das valências
cultural, ambiental, florestal, cinegética e turística daquela área
florestal do município de Mafra. Com a ajuda da UA, a direcção da TNM
quer criar condições para a autossustentabilidade económica do espaço,
reduzindo assim a dependência da subsidiarização do Estado, que tem
vindo a diminuir nos últimos anos.
"A UA irá prestar serviços em diversas áreas do saber, desde a
biologia às ciências sociais, políticas e do território e ao turismo,
de modo a que a TNM possa desenvolver e implementar o seu plano
estratégico de uma forma sustentável e com base no conhecimento
científico", diz Carlos Fonseca. O investigador do Departamento de
Biologia da academia de Aveiro que, juntamente com Alda Mesquita,
presidente da direcção da TNM, assume a coordenação científica e
técnica da execução do protocolo assinado, aponta que, a partir de
agora, "a Tapada de Mafra pode recorrer a um parceiro privilegiado, a
UA, para sustentar trabalhos e actividades desenvolvidas neste espaço
natural único".
A parceria que envolve a academia de Aveiro, particularmente os
departamentos de Biologia, de Ciências Sociais, Políticas e do
Território, e de Economia, Gestão e Engenharia Industrial, e a Tapada
de Mafra vai permitir a partilha de meios técnicos e infraestruturas
tecnológicas para a realização de trabalhos de investigação, de ensino
e de formação de recursos humanos e definição e execução de projectos
comuns de investigação e desenvolvimento.
A realização de trabalhos de prestação de serviços, de iniciativa
conjunta ou autónoma, a realizar por elementos de ambas as
instituições em áreas de interesse comum e a disponibilização de
informação científica, bibliográfica e de material didáctico são
outros dos pontos que UA e TNM assinaram.
"A UA terá a possibilidade de participar directamente na implementação
do plano estratégico da TNM, nas mais diversas áreas do saber da nossa
instituição, e de vir a utilizar a TNM como laboratório vivo para a
realização de estágios e de teses académicas", congratula-se Carlos
Fonseca.
Criada em 1747 no reinado de D. João V, na sequência da construção do
Palácio de Mafra, a Tapada tem hoje cerca de 1200 hectares recheados
por uma grande diversidade de espécies animais e vegetais. O turismo
rural, a caça, os percursos pedestres e os programas de observação da
Natureza e de educação ambiental são algumas das actividades daquela
área verde que a UA vai ajudar a incrementar e a rentabilizar.
Fonte: UA
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/22d.htm
Mais uma morte com um tractor
Actualizado em 19 de Outubro, às 19:38
Fonte: Lusa
Uma pessoa morreu hoje no seguimento de um acidente entre um veículo
ligeiro de mercadorias e um trator na povoação de Canha, no distrito
de Setúbal, informou a GNR.
A colisão ocorreu numa estrada municipal, às 16:40, entre um veículo
ligeiro de mercadorias e um trator agrícola.
http://www.dnoticias.pt/actualidade/pais/411971-mais-uma-morte-com-um-tractor
Fonte: Lusa
Uma pessoa morreu hoje no seguimento de um acidente entre um veículo
ligeiro de mercadorias e um trator na povoação de Canha, no distrito
de Setúbal, informou a GNR.
A colisão ocorreu numa estrada municipal, às 16:40, entre um veículo
ligeiro de mercadorias e um trator agrícola.
http://www.dnoticias.pt/actualidade/pais/411971-mais-uma-morte-com-um-tractor
Indústria do leite alerta para insustentabilidade
A Federação Nacional das Cooperativas de Leite (FENALAC) e a
Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL) alertaram
hoje para riscos de desemprego no sector devido a um aumento do preço
na produção sem reflexo na distribuição.
«A remuneração da matéria-prima pela indústria láctea nacional cresceu
significativamente nos últimos meses, na medida em que, desde outubro
do ano passado, o preço do leite à produção em Portugal registou uma
variação superior a 20%», disseram as duas estruturas num comunicado
conjunto, lamentando uma «resistência incompreensível» por parte da
distribuição em que a indústria transformadora reflita este aumento.
O secretário-geral da FENALAC, Fernando Cardoso, explicou à Lusa que
«não tendo as empresas capacidade de refletir esse aumento de custos,
as suas operações vão sofrer um impacto negativo e esse impacto
poderá, em algumas situações, resultar na necessidade de reduzir
custos, o que muitas vezes passa por reduzir o quadro de pessoal».
O documento da FENALAC e da ANIL alerta ainda que «importa
sensibilizar os operadores da distribuição para a necessidade premente
da indústria láctea transmitir este aumento de custos para jusante da
cadeia de valor, caso contrário um número significativo de operadores
corre sérios riscos de insustentabilidade económico-financeira».
Assim, a intenção das duas entidades é «alertar a distribuição» para
que a situação se possa reverter antes que esse impacto possa vir a
sentir-se.
Em junho, o secretário de Estado da Agricultura, José Diogo
Albuquerque, afirmou o empenho do Governo em conseguir o aumento dos
preços do leite ao produtor através de contratos obrigatórios para o
setor.
Portugal não está ainda acompanhar a «recuperação do preço ao nível
europeu» sentindo-se uma dificuldade de transmissão do aumento de
custos de produção no preço [do leite]» devido, entre outros fatores,
«ao aumento dos custos de energia», reconheceu o secretário de Estado
da Agricultura.
Dinheiro Digital com Lusa
http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=205624
Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL) alertaram
hoje para riscos de desemprego no sector devido a um aumento do preço
na produção sem reflexo na distribuição.
«A remuneração da matéria-prima pela indústria láctea nacional cresceu
significativamente nos últimos meses, na medida em que, desde outubro
do ano passado, o preço do leite à produção em Portugal registou uma
variação superior a 20%», disseram as duas estruturas num comunicado
conjunto, lamentando uma «resistência incompreensível» por parte da
distribuição em que a indústria transformadora reflita este aumento.
O secretário-geral da FENALAC, Fernando Cardoso, explicou à Lusa que
«não tendo as empresas capacidade de refletir esse aumento de custos,
as suas operações vão sofrer um impacto negativo e esse impacto
poderá, em algumas situações, resultar na necessidade de reduzir
custos, o que muitas vezes passa por reduzir o quadro de pessoal».
O documento da FENALAC e da ANIL alerta ainda que «importa
sensibilizar os operadores da distribuição para a necessidade premente
da indústria láctea transmitir este aumento de custos para jusante da
cadeia de valor, caso contrário um número significativo de operadores
corre sérios riscos de insustentabilidade económico-financeira».
Assim, a intenção das duas entidades é «alertar a distribuição» para
que a situação se possa reverter antes que esse impacto possa vir a
sentir-se.
Em junho, o secretário de Estado da Agricultura, José Diogo
Albuquerque, afirmou o empenho do Governo em conseguir o aumento dos
preços do leite ao produtor através de contratos obrigatórios para o
setor.
Portugal não está ainda acompanhar a «recuperação do preço ao nível
europeu» sentindo-se uma dificuldade de transmissão do aumento de
custos de produção no preço [do leite]» devido, entre outros fatores,
«ao aumento dos custos de energia», reconheceu o secretário de Estado
da Agricultura.
Dinheiro Digital com Lusa
http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=205624
EUA reduzem emissões de CO2 relacionadas com energia para nível mais baixo desde 1994
As emissões de dióxido de carbono relacionadas com a produção e o
consumo de energia nos Estados Unidos diminuíram em 2012 para 5.290
milhões de toneladas métricas, o nível mais baixo desde 1994, indicam
dados oficiais.
Segundo dados publicados, esta segunda-feira, pela Administração de
Informação sobre Energia (EIA, na sigla em inglês) norte-americana
relativos a 2012, face ao ano anterior, as emissões recuaram 3,8%.
Esta quebra é a maior registada num ano sem recessão económica desde
que a agência começou a elaborar as estatísticas anuais, em 1990. Em
2009, verificou-se uma descida superior, mas a EIA atribui isso, em
parte, à diminuição do consumo de energia devido à crise.
Agência Lusa
http://noticias.sapo.pt/internacional/artigo/eua-reduzem-emissoes-de-co2-relacionadas-com-energia-para-nivel-mais-baixo-desde-1994_16820592.html
consumo de energia nos Estados Unidos diminuíram em 2012 para 5.290
milhões de toneladas métricas, o nível mais baixo desde 1994, indicam
dados oficiais.
Segundo dados publicados, esta segunda-feira, pela Administração de
Informação sobre Energia (EIA, na sigla em inglês) norte-americana
relativos a 2012, face ao ano anterior, as emissões recuaram 3,8%.
Esta quebra é a maior registada num ano sem recessão económica desde
que a agência começou a elaborar as estatísticas anuais, em 1990. Em
2009, verificou-se uma descida superior, mas a EIA atribui isso, em
parte, à diminuição do consumo de energia devido à crise.
Agência Lusa
http://noticias.sapo.pt/internacional/artigo/eua-reduzem-emissoes-de-co2-relacionadas-com-energia-para-nivel-mais-baixo-desde-1994_16820592.html
Ministro do Ambiente e Energia garante que renováveis não prejudicam competitividade
21 Outubro 2013, 19:59 por Miguel Prado | miguelprado@negocios.pt
Jorge Moreira da Silva lembra que compromissos do País ao nível da
incorporação de fontes renováveis pouparam a indústria a um trabalho
mais intenso de redução das emissões poluentes até 2020.
O ministro do Ambiente e Energia, Jorge Moreira da Silva, assegurou
esta segunda-feira, durante uma conferência da APREN – Associação de
Energias Renováveis, que as fontes limpas de geração de electricidade
não são a causa das limitações de competitividade da indústria
portuguesa.
"Criou-se a ideia em Portugal de que as renováveis são o maior
adversário da competitividade da nossa indústria. Ora é justamente o
contrário. Se não fossem as renováveis, a quota parte que Portugal
teria de fazer [para cumprir as metas ambientais] era muito maior",
afirmou Moreira da Silva.
O ministro lembrou que Portugal assumiu um compromisso de incorporação
de 31% de fontes renováveis na sua matriz energética até 2020, além da
meta comunitária de 20%, o que permitirá um aumento das emissões de 1%
noutros sectores fora da geração de electricidade.
Contudo, se Portugal tivesse seguido metas iguais às da União
Europeia, realçou Moreira da Silva, a incorporação de renováveis
poderia ser menor, mas o esforço que a indústria teria de fazer ao
nível da redução das emissões seria muito maior.
"Portugal tem um compromisso firme com as renováveis", garantiu o
ministro do Ambiente e Energia, no encerramento da conferência anual
da APREN.
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/ministro_do_ambiente_e_energia_garante_que_renovaveis_nao_prejudicam_competitividade.html
Jorge Moreira da Silva lembra que compromissos do País ao nível da
incorporação de fontes renováveis pouparam a indústria a um trabalho
mais intenso de redução das emissões poluentes até 2020.
O ministro do Ambiente e Energia, Jorge Moreira da Silva, assegurou
esta segunda-feira, durante uma conferência da APREN – Associação de
Energias Renováveis, que as fontes limpas de geração de electricidade
não são a causa das limitações de competitividade da indústria
portuguesa.
"Criou-se a ideia em Portugal de que as renováveis são o maior
adversário da competitividade da nossa indústria. Ora é justamente o
contrário. Se não fossem as renováveis, a quota parte que Portugal
teria de fazer [para cumprir as metas ambientais] era muito maior",
afirmou Moreira da Silva.
O ministro lembrou que Portugal assumiu um compromisso de incorporação
de 31% de fontes renováveis na sua matriz energética até 2020, além da
meta comunitária de 20%, o que permitirá um aumento das emissões de 1%
noutros sectores fora da geração de electricidade.
Contudo, se Portugal tivesse seguido metas iguais às da União
Europeia, realçou Moreira da Silva, a incorporação de renováveis
poderia ser menor, mas o esforço que a indústria teria de fazer ao
nível da redução das emissões seria muito maior.
"Portugal tem um compromisso firme com as renováveis", garantiu o
ministro do Ambiente e Energia, no encerramento da conferência anual
da APREN.
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/ministro_do_ambiente_e_energia_garante_que_renovaveis_nao_prejudicam_competitividade.html
Borba: Adega lança embalagem de Natal do Licoroso Premium
A Adega de Borba anunciou hoje que vai lançar no mercado, esta semana,
a nova embalagem de Natal do seu vinho Licoroso Premium, elaborado
exclusivamente a partir da casta Aragonez.
"Este vinho licoroso descansou durante seis anos em barricas de
carvalho francês, depois em tonéis de madeira exótica e um ano em cave
para harmonização de todas as suas qualidades", explicou Óscar Gato,
diretor de enologia da Adega de Borba.
Trata-se de um tinto licoroso que, segundo a empresa, deve ser servido
como aperitivo, no início da refeição, a acompanhar uma sobremesa ou
como digestivo, no final da refeição.
Fundada em 1955, a Adega de Borba reúne hoje cerca de 300 viticultores
associados que cultivam cerca de 2.100 hectares de vinha, produzindo
anualmente um milhão de caixas de nove litros.
.diariOnline RS com Lusa
17:09 segunda-feira, 21 outubro 2013
http://www.regiaosul.pt/noticia.php?refnoticia=140522
a nova embalagem de Natal do seu vinho Licoroso Premium, elaborado
exclusivamente a partir da casta Aragonez.
"Este vinho licoroso descansou durante seis anos em barricas de
carvalho francês, depois em tonéis de madeira exótica e um ano em cave
para harmonização de todas as suas qualidades", explicou Óscar Gato,
diretor de enologia da Adega de Borba.
Trata-se de um tinto licoroso que, segundo a empresa, deve ser servido
como aperitivo, no início da refeição, a acompanhar uma sobremesa ou
como digestivo, no final da refeição.
Fundada em 1955, a Adega de Borba reúne hoje cerca de 300 viticultores
associados que cultivam cerca de 2.100 hectares de vinha, produzindo
anualmente um milhão de caixas de nove litros.
.diariOnline RS com Lusa
17:09 segunda-feira, 21 outubro 2013
http://www.regiaosul.pt/noticia.php?refnoticia=140522
CAP organiza prémio para os melhores jovens agricultores 2014
QUINTA, 17 OUTUBRO 2013 15:00
A CAP os "Prémios para os Melhores Jovens Agricultores de Portugal",
em conjunto com a ASAJA (organização congénere espanhola) e em
colaboração com o eurodeputado Nuno Melo, com o objectivo de escolher
os melhores projetos agrícolas realizados no nosso país por parte de
jovens agricultores. O melhor projeto deste concurso irá representar
Portugal em Bruxelas e concorrer ao prémio de Jovem Agricultor da
Europa, no 2º Congresso Europeu de Jovens Agricultores, a decorrer no
Parlamento Europeu no próximo dia 29 de Janeiro.
http://www.cap.pt/noticias/agricultura/1836-cap-organiza-premio-para-os-melhores-jovens-agricultores-2014.html
A CAP os "Prémios para os Melhores Jovens Agricultores de Portugal",
em conjunto com a ASAJA (organização congénere espanhola) e em
colaboração com o eurodeputado Nuno Melo, com o objectivo de escolher
os melhores projetos agrícolas realizados no nosso país por parte de
jovens agricultores. O melhor projeto deste concurso irá representar
Portugal em Bruxelas e concorrer ao prémio de Jovem Agricultor da
Europa, no 2º Congresso Europeu de Jovens Agricultores, a decorrer no
Parlamento Europeu no próximo dia 29 de Janeiro.
http://www.cap.pt/noticias/agricultura/1836-cap-organiza-premio-para-os-melhores-jovens-agricultores-2014.html
Maior exportador de vinhos cresce em tempos de bagas magras
Em 2012, a Sogrape cresceu 5% no mercado internacional e 2% no mercado interno.
21-10-2013 11:52
A Sogrape é actualmente a maior exportadora de vinhos portugueses e
continua a crescer e a reforçar os seus quadros, não só em Portugal
como no estrangeiro.
A Renascença falou com Salvador Guedes, presidente da empresa, que dá
conta deste aumento, em vários níveis: "Temos vindo a contratar mais
elementos reforçando as várias unidades da empresa, porque a empresa
não é só o que temos em Portugal, temos activos espalhados por cerca
de dez países e temos vindo a reforçar ao longo dos anos, em Portugal
mas mais no exterior".
No ano passado, a Sogrape cresceu 5% no mercado internacional e 2% no
mercado interno.
A inovação e a qualidade dos trabalhadores são factores que decisivos
para o sucesso, sublinha Salvador Guedes. "A empresa vale pelos seus
recursos humanos, pelas pessoas que cá tem e pelo seu talento", mas a
aposta passa também pela diversificação de produtos e mercados.
O mesmo responsável considera que a manutenção da taxa do IVA na
restauração nos 23% não é boa notícia para o consumo, mas afirma que é
compensada, no Orçamento dp Estado, pela taxa de 13% na produção.
"Não vimos o IVA aumentar na produção, mas vimos o IVA aumentar na
restauração, portanto o vinho consumido na restauração é impactado
pela nova taxa de 23%. Mas digamos que o Governo teve a ponderação de
não o fazer a nível de produção, onde pagamos uma taxa intermédia de
13%, o que nos parece uma solução equilibrada", afirma.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=126453
21-10-2013 11:52
A Sogrape é actualmente a maior exportadora de vinhos portugueses e
continua a crescer e a reforçar os seus quadros, não só em Portugal
como no estrangeiro.
A Renascença falou com Salvador Guedes, presidente da empresa, que dá
conta deste aumento, em vários níveis: "Temos vindo a contratar mais
elementos reforçando as várias unidades da empresa, porque a empresa
não é só o que temos em Portugal, temos activos espalhados por cerca
de dez países e temos vindo a reforçar ao longo dos anos, em Portugal
mas mais no exterior".
No ano passado, a Sogrape cresceu 5% no mercado internacional e 2% no
mercado interno.
A inovação e a qualidade dos trabalhadores são factores que decisivos
para o sucesso, sublinha Salvador Guedes. "A empresa vale pelos seus
recursos humanos, pelas pessoas que cá tem e pelo seu talento", mas a
aposta passa também pela diversificação de produtos e mercados.
O mesmo responsável considera que a manutenção da taxa do IVA na
restauração nos 23% não é boa notícia para o consumo, mas afirma que é
compensada, no Orçamento dp Estado, pela taxa de 13% na produção.
"Não vimos o IVA aumentar na produção, mas vimos o IVA aumentar na
restauração, portanto o vinho consumido na restauração é impactado
pela nova taxa de 23%. Mas digamos que o Governo teve a ponderação de
não o fazer a nível de produção, onde pagamos uma taxa intermédia de
13%, o que nos parece uma solução equilibrada", afirma.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=126453
No maior supermercado britânico metade do pão vai para o lixo
ANA RUTE SILVA
21/10/2013 - 11:22
Cadeia Tesco analisou à lupa o desperdício e está a mudar a forma com
vende os produtos alimentares
Uma em cada dez bananas são desperdiçadas RUI SOARES
Nas lojas da Tesco, a segunda maior cadeia de supermercados do mundo,
metade do pão vai para o lixo. Cerca de 40% das maçãs têm o mesmo
destino. Tal como 68% dos pacotes de salada pronta a consumir. E um
quarto das uvas. Uma em cada dez bananas são deitadas fora.
O gigante britânico divulgou os números pela primeira vez e delineou
uma estratégia para tentar travar o desperdício alimentar, fenómeno
que nos países industrializados ultrapassa as 1300 milhões de
toneladas, o suficiente para alimentar 925 milhões de pessoas que
passam fome todos os dias, de acordo com dados da Organização das
Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
Uma boa parte do desperdício (35%) acontece em casa dos consumidores
e, pelas contas da Tesco, as famílias do Reino Unido desperdiçam o
equivalente a 700 libras (828 euros) por ano em comida. No total, nos
primeiros seis meses de 2013, foram desperdiçadas 28 mil toneladas de
comida não só nas lojas, como também nos centros de distribuição da
cadeia. São produtos que nem sequer chegam à prateleira.
Uma das medidas para inverter a tendência passa por acabar com
promoções do género "pague um leve dois" nas saladas de pacote. No
caso do pão, a Tesco vai reduzir as dimensões das embalagens em 600
lojas para adequar o stock e informar os clientes sobre a melhor forma
de aproveitar as sobras. Prepara-se, ainda, para retirar a data de
validade nos produtos frescos.
"Temos todos a responsabilidade de travar o desperdício de comida e
não há uma única solução para o problema. Pequenas mudanças podem
fazer uma grande diferença, como armazenar fruta e vegetais da forma
correcta. As famílias estão a desperdiçar 700 libras por ano e
queremos ajudá-las a não gastar esse dinheiro", disse Matt Simister,
director comercial da Tesco, num comunicado divulgado na página
oficial da empresa.
O combate ao desperdício alimentar chegou a outras empresas de
distribuição, pelo menos, em alguns países europeus. A alemã Edeka
começou recentemente um projecto-piloto para vender produtos frescos
que não obedecem às normas em termos de tamanho e calibre. Também na
Suíça, a Coop lançou a "Ünique", uma gama de legumes disformes e, por
isso, geralmente rejeitado, mas 60% mais baratos.
Em Portugal, de acordo com o Projecto de Estudo e Reflexão sobre
Desperdício Alimentar, são desperdiçados um milhão de toneladas de
alimentos por ano (o equivalente a 17% da produção total).
http://www.publico.pt/economia/noticia/no-maior-supermercado-britanico-metade-do-pao-vai-para-o-lixo-1609819
21/10/2013 - 11:22
Cadeia Tesco analisou à lupa o desperdício e está a mudar a forma com
vende os produtos alimentares
Uma em cada dez bananas são desperdiçadas RUI SOARES
Nas lojas da Tesco, a segunda maior cadeia de supermercados do mundo,
metade do pão vai para o lixo. Cerca de 40% das maçãs têm o mesmo
destino. Tal como 68% dos pacotes de salada pronta a consumir. E um
quarto das uvas. Uma em cada dez bananas são deitadas fora.
O gigante britânico divulgou os números pela primeira vez e delineou
uma estratégia para tentar travar o desperdício alimentar, fenómeno
que nos países industrializados ultrapassa as 1300 milhões de
toneladas, o suficiente para alimentar 925 milhões de pessoas que
passam fome todos os dias, de acordo com dados da Organização das
Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
Uma boa parte do desperdício (35%) acontece em casa dos consumidores
e, pelas contas da Tesco, as famílias do Reino Unido desperdiçam o
equivalente a 700 libras (828 euros) por ano em comida. No total, nos
primeiros seis meses de 2013, foram desperdiçadas 28 mil toneladas de
comida não só nas lojas, como também nos centros de distribuição da
cadeia. São produtos que nem sequer chegam à prateleira.
Uma das medidas para inverter a tendência passa por acabar com
promoções do género "pague um leve dois" nas saladas de pacote. No
caso do pão, a Tesco vai reduzir as dimensões das embalagens em 600
lojas para adequar o stock e informar os clientes sobre a melhor forma
de aproveitar as sobras. Prepara-se, ainda, para retirar a data de
validade nos produtos frescos.
"Temos todos a responsabilidade de travar o desperdício de comida e
não há uma única solução para o problema. Pequenas mudanças podem
fazer uma grande diferença, como armazenar fruta e vegetais da forma
correcta. As famílias estão a desperdiçar 700 libras por ano e
queremos ajudá-las a não gastar esse dinheiro", disse Matt Simister,
director comercial da Tesco, num comunicado divulgado na página
oficial da empresa.
O combate ao desperdício alimentar chegou a outras empresas de
distribuição, pelo menos, em alguns países europeus. A alemã Edeka
começou recentemente um projecto-piloto para vender produtos frescos
que não obedecem às normas em termos de tamanho e calibre. Também na
Suíça, a Coop lançou a "Ünique", uma gama de legumes disformes e, por
isso, geralmente rejeitado, mas 60% mais baratos.
Em Portugal, de acordo com o Projecto de Estudo e Reflexão sobre
Desperdício Alimentar, são desperdiçados um milhão de toneladas de
alimentos por ano (o equivalente a 17% da produção total).
http://www.publico.pt/economia/noticia/no-maior-supermercado-britanico-metade-do-pao-vai-para-o-lixo-1609819
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Unicer reclama o mesmo tratamento fiscal para a cerveja e o vinho
Novo CEO, João Abecasis, lamenta que o Governo tenha "dois pesos e
duas medidas" para tratar aqueles que são "dois produtos agrícolas"
João Abecasis é o CEO da Unicer
D.R.
17/10/2013 | 17:00 | Dinheiro Vivo
O novo CEO da Unicer lamenta que o Governo insista em trata com "dois
pesos e duas medidas" o setor do vinho e da cerveja em Portugal. Em
causa o imposto sobre o valor acrescentado (IVA) da cerveja que é
taxada pelo valor máximo, de 23%, e o do vinho que paga, apenas, 13%.
Questionado sobre a matéria, João Abecasis garante que não defende uma
penalização do vinho em sede fiscal, mas acredita que a cerveja "devia
ter o mesmo tratamento".
Para o novo CEO da Unicer, a questão que se coloca é a de filosofia.
"Parece que olhamos para o vinho como um produto agrícola e para a
cerveja como um produto industrial e artificial, quando, na verdade,
são setores parecidos", defende, lembrando o contributo que o setor
cervejeiro dá anualmente para a produção agrícola nacional,
designadamente, de cevada e para o seu peso ao nível da geração de
emprego. "Devia haver um só peso e uma só medida", frisa.
http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO283782.html
duas medidas" para tratar aqueles que são "dois produtos agrícolas"
João Abecasis é o CEO da Unicer
D.R.
17/10/2013 | 17:00 | Dinheiro Vivo
O novo CEO da Unicer lamenta que o Governo insista em trata com "dois
pesos e duas medidas" o setor do vinho e da cerveja em Portugal. Em
causa o imposto sobre o valor acrescentado (IVA) da cerveja que é
taxada pelo valor máximo, de 23%, e o do vinho que paga, apenas, 13%.
Questionado sobre a matéria, João Abecasis garante que não defende uma
penalização do vinho em sede fiscal, mas acredita que a cerveja "devia
ter o mesmo tratamento".
Para o novo CEO da Unicer, a questão que se coloca é a de filosofia.
"Parece que olhamos para o vinho como um produto agrícola e para a
cerveja como um produto industrial e artificial, quando, na verdade,
são setores parecidos", defende, lembrando o contributo que o setor
cervejeiro dá anualmente para a produção agrícola nacional,
designadamente, de cevada e para o seu peso ao nível da geração de
emprego. "Devia haver um só peso e uma só medida", frisa.
http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO283782.html
Jovens atiram ovos a Durão Barroso durante debate
PÚBLICO
17/10/2013 - 23:07
Protesto foi motivado pelas políticas da UE em relação à agricultura.
A conferência prosseguiu depois de os jovens terem sido expulsos
GEORGES GOBET/AFP
Dois jovens atiraram ovos na direcção do presidente da Comissão
Europeia, José Manuel Durão Barroso. Os ovos acabaram por acertar no
cenário atrás de Barroso, que tinha ao lado o ministro dos Negócios
Estrangeiros da Bélgica, Didier Reynders, e que falava numa
conferência em Liège, na Bélgica.
A acção foi um protesto pelas consequências na agricultura das
políticas de mercado da União Europeia.
"Sabe que as quintas europeias perdem dinheiro com cada ovo que vendem
devido às suas políticas?", lançou um dos jovens, antes de atirar os
ovos, de acordo com o rlato da agência noticiosa Efe.
Os dois jovens foram expulsos do local e a conferência prosseguiu.
Ainda tiveram, porém, tempo para criticar a política da UE relativa à
imigração.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/jovens-atiram-ovos-a-barroso-em-protesto-1609530
17/10/2013 - 23:07
Protesto foi motivado pelas políticas da UE em relação à agricultura.
A conferência prosseguiu depois de os jovens terem sido expulsos
GEORGES GOBET/AFP
Dois jovens atiraram ovos na direcção do presidente da Comissão
Europeia, José Manuel Durão Barroso. Os ovos acabaram por acertar no
cenário atrás de Barroso, que tinha ao lado o ministro dos Negócios
Estrangeiros da Bélgica, Didier Reynders, e que falava numa
conferência em Liège, na Bélgica.
A acção foi um protesto pelas consequências na agricultura das
políticas de mercado da União Europeia.
"Sabe que as quintas europeias perdem dinheiro com cada ovo que vendem
devido às suas políticas?", lançou um dos jovens, antes de atirar os
ovos, de acordo com o rlato da agência noticiosa Efe.
Os dois jovens foram expulsos do local e a conferência prosseguiu.
Ainda tiveram, porém, tempo para criticar a política da UE relativa à
imigração.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/jovens-atiram-ovos-a-barroso-em-protesto-1609530
Regresso da indústria da resina cria empregos e valoriza floresta em Trás-os-Montes
(com VÍDEO)
Publicado em 17 de Outubro de 2013.
Em tempos não muito distantes – três décadas –, Portugal era o segundo
maior exportador de resina do mundo, com cerca de 140 mil toneladas.
No entanto, a concorrência chinesa e brasileira, que fez baixar o
preço, e o abandono, no nosso País, do sector primário, quase acabaram
com o sector.
Hoje, Portugal é o segundo maior importador de resina, uma situação
caricata mas que muitos querem agora mudar. A gritante falta de
emprego no interior português levou a que muitos encontrassem na
extracção de resina uma oportunidade. O Economia Verde que hoje aqui
lhe trazemos, que reflecte a realidade de Trás-os-Montes, é um desses
exemplos.
Paula Pinto, que sempre se dedicou à agricultura, explicou ao Economia
Verde que há anos procurava um trabalho fixo. Agora, como resineira,
conseguiu finalmente o seu objectivo. E para além de criar emprego
numa região com 17,2%, a resinagem valoriza a floresta.
"As pessoas começam a sentir a floresta como um bem de lazer e
qualidade do ar, mas também com um interesse económico, um sustento e
rendimento", explicou ao Economia Verde Duarte Marques, presidente da
Aguiar Floresta.
Um pinheiro médio pode produzir cerca de quatro quilos de resina por
ano, que depois é vendida a 90 cêntimos por quilo. Depois, ela servirá
para produzir colas, vernizes, pastilhas, gomas, elásticos, perfumes
ou cremes. A sua grande concorrência são os derivados de petróleo, uma
opção altamente insustentável.
http://greensavers.sapo.pt/2013/10/17/regresso-da-industria-da-resina-cria-empregos-e-valoriza-floresta-em-tras-os-montes-com-video/
Publicado em 17 de Outubro de 2013.
Em tempos não muito distantes – três décadas –, Portugal era o segundo
maior exportador de resina do mundo, com cerca de 140 mil toneladas.
No entanto, a concorrência chinesa e brasileira, que fez baixar o
preço, e o abandono, no nosso País, do sector primário, quase acabaram
com o sector.
Hoje, Portugal é o segundo maior importador de resina, uma situação
caricata mas que muitos querem agora mudar. A gritante falta de
emprego no interior português levou a que muitos encontrassem na
extracção de resina uma oportunidade. O Economia Verde que hoje aqui
lhe trazemos, que reflecte a realidade de Trás-os-Montes, é um desses
exemplos.
Paula Pinto, que sempre se dedicou à agricultura, explicou ao Economia
Verde que há anos procurava um trabalho fixo. Agora, como resineira,
conseguiu finalmente o seu objectivo. E para além de criar emprego
numa região com 17,2%, a resinagem valoriza a floresta.
"As pessoas começam a sentir a floresta como um bem de lazer e
qualidade do ar, mas também com um interesse económico, um sustento e
rendimento", explicou ao Economia Verde Duarte Marques, presidente da
Aguiar Floresta.
Um pinheiro médio pode produzir cerca de quatro quilos de resina por
ano, que depois é vendida a 90 cêntimos por quilo. Depois, ela servirá
para produzir colas, vernizes, pastilhas, gomas, elásticos, perfumes
ou cremes. A sua grande concorrência são os derivados de petróleo, uma
opção altamente insustentável.
http://greensavers.sapo.pt/2013/10/17/regresso-da-industria-da-resina-cria-empregos-e-valoriza-floresta-em-tras-os-montes-com-video/
Tecnologia nacional de Defesa pode ajudar economia
AGUIAR BRANCO
por Lusa, texto publicado por Isaltina Padrão14 outubro 20135 comentários
O ministro da Defesa defendeu hoje que há indústria tecnológica na
área da defesa e segurança capaz de desenvolver a economia, numa
visita à única empresa do país que exporta sistemas de vigilância e
deteção aéreas.
Ao ver pequenas aeronaves não tripuladas equipadas para
videovigilância e detenção de alvos a operar no ar, José Pedro
Aguiar-Branco afirmou que "há uma capacidade de afirmação da
engenharia, da tecnologia e da capacidade de inovação portuguesas, que
permite ter uma capacidade exportadora maior, uma capacidade de
produção maior e, por via disso, ajudar a economia".
Os sistemas de vigilância e deteção aéreos são já utilizados para
segurança de pessoas e bens, como por exemplo plataformas petrolíferas
e linhas elétricas de alta tensão, no controlo de trânsito e de
acidentes, na monitorização de incêndios ou catástrofes naturais, na
agricultura quando existem sistemas de gestão autónoma de regas ou
adubos, a partir da referenciação geográfica dos solos e do clima, e
na monitorização da qualidade da água e da ondulação, nas praias.
Mas, pode vir a ter "muitas competências" na busca e salvamento e nas
áreas da segurança e da defesa, comprovou o ministro da tutela, que
adiantou que as Forças Armadas vão colaborar com a Uavision com o
intuito de lhes fornecer conhecimento para aprofundar novas funções
técnicas dos equipamentos, a partir da experiência de terrenos em
missões.
A tecnologia opera com uma autonomia de 40 minutos e com um alcance de
cinco quilómetros, podendo ser controlada de modo remoto.
"A principal vantagem desta aeronave é aterrar e levantar de qualquer
sítio. É uma aeronave muito versátil, não necessita de uma pista",
explicou o sócio-gerente da empresa, Nuno Simões.
"A sua principal função é ter alguns olhos no ar que permitam às
Forças Armadas observar o território circundante e, em função disso,
no setor da Defesa ter operações de uma forma muito mais facilitada,
muito perto do que está a acontecer no terreno", acrescentou.
A deslocação de Aguiar-Branco insere-se num conjunto de visitas a
empresas e indústrias de base tecnológica e industrial para a Defesa,
com o objetivo de conhecer os projetos em curso e contribuir para a
divulgação do setor industrial existente em Portugal.
A empresa, única do país a produzir e comercializar aquela tecnologia,
exporta já 60% da sua produção para Angola, Alemanha, Qatar e Suécia e
fatura por ano um milhão de euros.
A Uavision foi criada em 2005 e emprega 14 trabalhadores.
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3475727&page=-1
por Lusa, texto publicado por Isaltina Padrão14 outubro 20135 comentários
O ministro da Defesa defendeu hoje que há indústria tecnológica na
área da defesa e segurança capaz de desenvolver a economia, numa
visita à única empresa do país que exporta sistemas de vigilância e
deteção aéreas.
Ao ver pequenas aeronaves não tripuladas equipadas para
videovigilância e detenção de alvos a operar no ar, José Pedro
Aguiar-Branco afirmou que "há uma capacidade de afirmação da
engenharia, da tecnologia e da capacidade de inovação portuguesas, que
permite ter uma capacidade exportadora maior, uma capacidade de
produção maior e, por via disso, ajudar a economia".
Os sistemas de vigilância e deteção aéreos são já utilizados para
segurança de pessoas e bens, como por exemplo plataformas petrolíferas
e linhas elétricas de alta tensão, no controlo de trânsito e de
acidentes, na monitorização de incêndios ou catástrofes naturais, na
agricultura quando existem sistemas de gestão autónoma de regas ou
adubos, a partir da referenciação geográfica dos solos e do clima, e
na monitorização da qualidade da água e da ondulação, nas praias.
Mas, pode vir a ter "muitas competências" na busca e salvamento e nas
áreas da segurança e da defesa, comprovou o ministro da tutela, que
adiantou que as Forças Armadas vão colaborar com a Uavision com o
intuito de lhes fornecer conhecimento para aprofundar novas funções
técnicas dos equipamentos, a partir da experiência de terrenos em
missões.
A tecnologia opera com uma autonomia de 40 minutos e com um alcance de
cinco quilómetros, podendo ser controlada de modo remoto.
"A principal vantagem desta aeronave é aterrar e levantar de qualquer
sítio. É uma aeronave muito versátil, não necessita de uma pista",
explicou o sócio-gerente da empresa, Nuno Simões.
"A sua principal função é ter alguns olhos no ar que permitam às
Forças Armadas observar o território circundante e, em função disso,
no setor da Defesa ter operações de uma forma muito mais facilitada,
muito perto do que está a acontecer no terreno", acrescentou.
A deslocação de Aguiar-Branco insere-se num conjunto de visitas a
empresas e indústrias de base tecnológica e industrial para a Defesa,
com o objetivo de conhecer os projetos em curso e contribuir para a
divulgação do setor industrial existente em Portugal.
A empresa, única do país a produzir e comercializar aquela tecnologia,
exporta já 60% da sua produção para Angola, Alemanha, Qatar e Suécia e
fatura por ano um milhão de euros.
A Uavision foi criada em 2005 e emprega 14 trabalhadores.
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3475727&page=-1
Abyss & Habidecor: As melhores toalhas do mundo são feitas no Dão
Foi com sotaque francês, mas sempre em português, que Pierre Lemos
apresentou a Quinta de Lemos, o cartão de visita do grupo de Viseu
Pierre Lemos, administrador
Sara Matos
19/10/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo
São 50 hectares - 25 de vinha e oito de olival - apertados entre a
Serra da Estrela e a Serra do Caramulo, em pleno Dão. É a terra de
Celso Lemos, o industrial do têxtil que aos 18 anos fugiu à tropa e a
uma carreira de futebolista (jogava no Sporting) para emigrar para a
Bélgica e aí começar a construir o grupo Abyss & Habidecor. O melhor
cartão de visita para vender e "partilhar Portugal", explica ao
Dinheiro Vivo o seu filho, Pierre Lemos.
Veja aqui o vídeo da reportagem
Na Quinta de Lemos, que nasceu em 1997, produz-se vinho, azeite, mel,
vegetais, existe um restaurante que funciona há seis meses, três
suites luxuosas, uma piscina interior e outra exterior, um corte de
ténis e um heliporto. A garrafeira, que contará com as principais
referências de todo o mundo, está a ser montada. Tudo pronto para
receber a família, os amigos e, claro, os clientes. Nas semanas
anteriores à entrevista ao Dinheiro Vivo, passou por lá uma delegação
dos Estados Unidos e outra do Harrod's, conhecidos armazéns londrinos
onde o grupo português vende os seus produtos: toalhas e tapetes de
casa de banho, robes, lençóis.
"O meu pai emigrou para a Bélgica - onde depois conheceu a minha mãe -
para estudar têxtil. Até aos 30 anos trabalhou em vários sítios
ligados ao sector e à indústria química, porque ele é engenheiro
químico. E aos 30 anos decidiu que queria trabalhar na sua terra e
fazer um produto português. Voltou para Portugal e começou a empresa
dele com duas pessoas - a D. Isabel e o Sr. Aníbal -, na cave da casa
dos seus pais, em Viseu", explicou o filho, Pierre Lemos. Hoje, a
Abyss & Habidecoremprega 200 pessoas nas duas fábricas (Tondela e
Viseu) e fatura cerca de 15 milhões de euros. E é lucrativa. "Sim, é,
mas esses dados nós não gostamos de partilhar. Mas, posso dizer-lhe
que é uma empresa totalmente autónoma, não existe nenhum banco por
trás", explica Pierre, de 37 anos, já nascido na Bélgica.
E a crise económica afetou o grupo português? "Nem por isso. Em alguns
países sim, noutros não, mas como se trata de um negócio de nicho, de
qualidade, nem por isso. Os últimos anos até foram muito bons para
nós", responde Pierre Lemos, que trabalha diretamente com o seu pai
nas empresas do grupo. Aliás, trabalham todos: as duas irmãs, tios,
primos - "somos uma grande família, um team, e temos um coach, como
costumamos dizer, que é o meu pai".
O sucesso do negócio resulta, entre outros aspetos, de uma aposta
forte na exportação - a Abyss & Habidecor só vende 15% da sua produção
em Portugal. Nas boutiques e lojas especializadas, como a Paris em
Lisboa, no Chiado, ou no El Corte Inglés já que a ideia nunca foi
vender nos hipermercados ou grandes armazéns. O resto é vendido em
todo o mundo. O mercado mais importante para o grupo português são os
Estados Unidos, onde conta com um escritório de representação e 22
agentes, mas a Abyss & Habidecor também vende na China, na Turquia, no
Brasil, no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos e um pouco por toda a
Europa. "Temos cerca de 50 lojas próprias espalhadas por todo o mundo
e agentes em todos os países onde estamos presentes", contou Pierre
Lemos durante a entrevista ao Dinheiro Vivo.
Além da aposta no mercado externo, também a escolha feita por Celso
Lemos, há 35 anos, pelo segmento de luxo, protege o grupo da recessão
económica. "O nosso compromisso é, desde o início, com o made in
Portugal e com a qualidade. Por isso, os nossos fios são caros, mas os
melhores. O nosso fornecedor de fios para os tapetes é o mesmo há 30
anos", explicou. O algodão para os tapetes é importado da Índia, o das
toalhas e lençóis, vem do Egito, já o linho é comprado em França e na
Suécia, a seda vem da Ásia e a caxemira da Mongólia. Acresce à
qualidade da matéria-prima, um controlo absoluto da cadeia de
produção. "A maior parte dos grupos manda fazer na China ou na Índia;
nós não. Até a caixa chegar ao nosso cliente, é tudo trabalho nosso e
isso permite uma grande flexibilidade, ao nível da personalização",
frisa o gestor.
A Abyss & Habidecor tem 1500 clientes - "Um trabalho de formiga!", diz
-, "todos preciosos". Entre os hotéis de luxo, estão na lista o sete
estrelas Burj al Arab, no Dubai, o The Plaza, em Nova Iorque, e o
Mandarim, em Hong Kong. Além do El Corte Inglés, em Espanha e
Portugal, e do Harrod's, em Londres, os produtos do grupo liderado por
Celso Lemos estão também à venda no Lufthansa Shopping Centre
(Pequim), no Lane Crawford (Hong Kong), no ABC (Nova Iorque), e no
Bloomingdales (nos Estados Unidos), entre outros lugares topo de gama.
Em Itália, por exemplo, a Abyss & Habidecor trabalha diretamente com a
Trussardi.
E de volta à Quinta de Lemos e ao vinho, que também já é negócio. Hugo
Chaves já consegue produzir 100 mil garrafas por ano, sobretudo,
tinto. "Começámos a comercializar a nossa marca há dois anos. Os
nossos vinhos só são vendidos cinco anos após o ano de colheita. Em
breve, começará a ser vendida a colheita de 2009", explicou o enólogo.
Mais uma vez, a ideia não é chegar às massas. Segundo Pierre Lemos, o
objetivo é ter vinte países e vender cinco mil garrafas por país.
"Neste momento, já vendemos na Suíça, na Áustria e na Alemanha. Nos
Estados Unidos estamos a começar, mas vendemos, essencialmente, na
Europa", sublinhou. O preço de venda ao público de cada garrafa varia
entre os 15 e os 35 euros e, em Portugal, pode ser encontrado em
algumas garrafeiras e, mais uma vez, no El Corte Inglés.
Quanto ao restaurante, que ainda não foi batizado e está em
funcionamento há seis meses, está a cargo do chef Diogo Rocha. A
inspiração é também na comida, em Portugal e na qualidade. A decoração
do restaurante, que deverá abrir ao público mediante reserva e aos
fins de semana a partir de fevereiro, foi feita por Nini Andrade
Silva, contando ainda com obras do escultor Paulo Neves, que também é
responsável pelas camas das três suites. "As pessoas saem daqui
encantadas. Dormem aqui, provam a nossa comida e o vinho da quinta, e
ao mesmo tempo testam os nossos têxteis", admite Pierre Lemos. E
fazem-se mais negócios? "Não sei... Não consigo responder a essa
questão."
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apresentou a Quinta de Lemos, o cartão de visita do grupo de Viseu
Pierre Lemos, administrador
Sara Matos
19/10/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo
São 50 hectares - 25 de vinha e oito de olival - apertados entre a
Serra da Estrela e a Serra do Caramulo, em pleno Dão. É a terra de
Celso Lemos, o industrial do têxtil que aos 18 anos fugiu à tropa e a
uma carreira de futebolista (jogava no Sporting) para emigrar para a
Bélgica e aí começar a construir o grupo Abyss & Habidecor. O melhor
cartão de visita para vender e "partilhar Portugal", explica ao
Dinheiro Vivo o seu filho, Pierre Lemos.
Veja aqui o vídeo da reportagem
Na Quinta de Lemos, que nasceu em 1997, produz-se vinho, azeite, mel,
vegetais, existe um restaurante que funciona há seis meses, três
suites luxuosas, uma piscina interior e outra exterior, um corte de
ténis e um heliporto. A garrafeira, que contará com as principais
referências de todo o mundo, está a ser montada. Tudo pronto para
receber a família, os amigos e, claro, os clientes. Nas semanas
anteriores à entrevista ao Dinheiro Vivo, passou por lá uma delegação
dos Estados Unidos e outra do Harrod's, conhecidos armazéns londrinos
onde o grupo português vende os seus produtos: toalhas e tapetes de
casa de banho, robes, lençóis.
"O meu pai emigrou para a Bélgica - onde depois conheceu a minha mãe -
para estudar têxtil. Até aos 30 anos trabalhou em vários sítios
ligados ao sector e à indústria química, porque ele é engenheiro
químico. E aos 30 anos decidiu que queria trabalhar na sua terra e
fazer um produto português. Voltou para Portugal e começou a empresa
dele com duas pessoas - a D. Isabel e o Sr. Aníbal -, na cave da casa
dos seus pais, em Viseu", explicou o filho, Pierre Lemos. Hoje, a
Abyss & Habidecoremprega 200 pessoas nas duas fábricas (Tondela e
Viseu) e fatura cerca de 15 milhões de euros. E é lucrativa. "Sim, é,
mas esses dados nós não gostamos de partilhar. Mas, posso dizer-lhe
que é uma empresa totalmente autónoma, não existe nenhum banco por
trás", explica Pierre, de 37 anos, já nascido na Bélgica.
E a crise económica afetou o grupo português? "Nem por isso. Em alguns
países sim, noutros não, mas como se trata de um negócio de nicho, de
qualidade, nem por isso. Os últimos anos até foram muito bons para
nós", responde Pierre Lemos, que trabalha diretamente com o seu pai
nas empresas do grupo. Aliás, trabalham todos: as duas irmãs, tios,
primos - "somos uma grande família, um team, e temos um coach, como
costumamos dizer, que é o meu pai".
O sucesso do negócio resulta, entre outros aspetos, de uma aposta
forte na exportação - a Abyss & Habidecor só vende 15% da sua produção
em Portugal. Nas boutiques e lojas especializadas, como a Paris em
Lisboa, no Chiado, ou no El Corte Inglés já que a ideia nunca foi
vender nos hipermercados ou grandes armazéns. O resto é vendido em
todo o mundo. O mercado mais importante para o grupo português são os
Estados Unidos, onde conta com um escritório de representação e 22
agentes, mas a Abyss & Habidecor também vende na China, na Turquia, no
Brasil, no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos e um pouco por toda a
Europa. "Temos cerca de 50 lojas próprias espalhadas por todo o mundo
e agentes em todos os países onde estamos presentes", contou Pierre
Lemos durante a entrevista ao Dinheiro Vivo.
Além da aposta no mercado externo, também a escolha feita por Celso
Lemos, há 35 anos, pelo segmento de luxo, protege o grupo da recessão
económica. "O nosso compromisso é, desde o início, com o made in
Portugal e com a qualidade. Por isso, os nossos fios são caros, mas os
melhores. O nosso fornecedor de fios para os tapetes é o mesmo há 30
anos", explicou. O algodão para os tapetes é importado da Índia, o das
toalhas e lençóis, vem do Egito, já o linho é comprado em França e na
Suécia, a seda vem da Ásia e a caxemira da Mongólia. Acresce à
qualidade da matéria-prima, um controlo absoluto da cadeia de
produção. "A maior parte dos grupos manda fazer na China ou na Índia;
nós não. Até a caixa chegar ao nosso cliente, é tudo trabalho nosso e
isso permite uma grande flexibilidade, ao nível da personalização",
frisa o gestor.
A Abyss & Habidecor tem 1500 clientes - "Um trabalho de formiga!", diz
-, "todos preciosos". Entre os hotéis de luxo, estão na lista o sete
estrelas Burj al Arab, no Dubai, o The Plaza, em Nova Iorque, e o
Mandarim, em Hong Kong. Além do El Corte Inglés, em Espanha e
Portugal, e do Harrod's, em Londres, os produtos do grupo liderado por
Celso Lemos estão também à venda no Lufthansa Shopping Centre
(Pequim), no Lane Crawford (Hong Kong), no ABC (Nova Iorque), e no
Bloomingdales (nos Estados Unidos), entre outros lugares topo de gama.
Em Itália, por exemplo, a Abyss & Habidecor trabalha diretamente com a
Trussardi.
E de volta à Quinta de Lemos e ao vinho, que também já é negócio. Hugo
Chaves já consegue produzir 100 mil garrafas por ano, sobretudo,
tinto. "Começámos a comercializar a nossa marca há dois anos. Os
nossos vinhos só são vendidos cinco anos após o ano de colheita. Em
breve, começará a ser vendida a colheita de 2009", explicou o enólogo.
Mais uma vez, a ideia não é chegar às massas. Segundo Pierre Lemos, o
objetivo é ter vinte países e vender cinco mil garrafas por país.
"Neste momento, já vendemos na Suíça, na Áustria e na Alemanha. Nos
Estados Unidos estamos a começar, mas vendemos, essencialmente, na
Europa", sublinhou. O preço de venda ao público de cada garrafa varia
entre os 15 e os 35 euros e, em Portugal, pode ser encontrado em
algumas garrafeiras e, mais uma vez, no El Corte Inglés.
Quanto ao restaurante, que ainda não foi batizado e está em
funcionamento há seis meses, está a cargo do chef Diogo Rocha. A
inspiração é também na comida, em Portugal e na qualidade. A decoração
do restaurante, que deverá abrir ao público mediante reserva e aos
fins de semana a partir de fevereiro, foi feita por Nini Andrade
Silva, contando ainda com obras do escultor Paulo Neves, que também é
responsável pelas camas das três suites. "As pessoas saem daqui
encantadas. Dormem aqui, provam a nossa comida e o vinho da quinta, e
ao mesmo tempo testam os nossos têxteis", admite Pierre Lemos. E
fazem-se mais negócios? "Não sei... Não consigo responder a essa
questão."
http://www.dinheirovivo.pt/Faz/Artigo/CIECO284059.html?page=0
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