sábado, 4 de outubro de 2014

Secretário de estado das Florestas alega razão "pessoais" para deixar governo

A pasta de Gomes da Silva será assumida "internamente" no ministério da Agricultura.
Um ano e oito meses depois de ter tomado posse, o secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Francisco Gomes da Silva, foi ontem exonerado a seu pedido, de acordo com informação publicada na página da Presidência da República. Exoneração que foi pedida "por motivos de ordem estritamente pessoal", salientou a ministra da Agricultura do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, em nota oficial onde diz que "lamenta a decisão". 

O Governo enfrenta agora uma baixa quando se inicia a recta final da legislatura. As funções que até ontem foram asseguradas por Gomes da Silva "serão assumidas internamente" pela ministra Assunção Cristas, e restantes secretários de Estado, segundo a mesma nota oficial. 

Francisco Gomes da Silva tinha tomado posse a 1 de Fevereiro de 2013 tendo substituído Daniel Campelo no mesmo dia em que foram nomeados pelo Governo outros seis secretários de Estado. Antes de ter tomado posse era, desde 2011, assessor da ministra Assunção Cristas. Gomes da Silva foi também professor (a partir de 1987) no Instituto Superior de Agronomia (ISA), onde se doutorou em 1998, tendo a sua área de investigação incidido sobretudo na economia agrária.

Com a saída de Francisco Gomes da Silva, a equipa de Cristas fica reduzida a três secretários de Estado: José Diogo Albuquerque (Agricultura), Manuel Pinto de Abreu (Mar) e Nuno Vieira e Brito (Alimentação e Investigação Agroalimentar). Gomes da Silva é defensor da competitividade do sector agrícola e da aposta no regadio, tendo vários trabalhos publicados na área do desenvolvimento rural. "A área das florestas e do desenvolvimento rural são áreas fundamentais para o nosso país e continuarão certamente a estar na linha da frente do ministério por mim dirigido", garante Assunção Cristas.

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